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30 de Abril de 2024

SIDERURGIA

Valor - SP   30/04/2024

Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior estabeleceu cota para as importações de nove tipos de produtos de aço e alíquota de 25% sobre os volumes que excederem o autorizado

A decisão do Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) de estabelecer cota para as importações de nove tipos de produtos de aço e alíquota de 25% sobre os volumes que excederem o autorizado foi bem recebida pela indústria siderúrgica brasileira e por setores consumidores de aço. Em linhas gerais, e dos dois lados da balança, a leitura inicial é que as novas regras, anunciadas na semana passada, são equilibradas.

Para o Instituto Aço Brasil, a decisão demonstra o olhar atento do governo para a indústria siderúrgica brasileira, segundo o presidente executivo Marco Polo de Mello Lopes. “É uma decisão histórica e importante, porque sinaliza aos exportadores que o mercado brasileiro não é terra de ninguém, que há um governo atento ao que está acontecendo, com um olho no sentido de proteger sua indústria”, disse.

Em seu pedido de elevação do imposto de importação, de 10,8% a 12,6% para 25%, o Aço Brasil levou ao Mdic uma lista com 18 NCMs com a ocorrência de importações crescentes a preços predatórios. O modelo de cota-tarifa, lembrou Marco Polo, já é usado em outras regiões, como a União Europeia, e sua efetividade vai depender, agora, de como será operacionalizado.

“O detalhe da sistemática ainda não é conhecido e há nuances que precisamos entender melhor”, afirmou. “Mas o governo tem consciência dos prejuízos e agora é uma questão de operacionalizar”.

Para o presidente da ArcelorMittal Brasil e presidente do conselho do Instituto Aço Brasil, Jefferson De Paula, a decisão representa um avanço importante e indica que o governo brasileiro entendeu que o aço importado em condições desleais está provocando danos no mercado doméstico.

A expectativa é que as medidas, válidas por um ano, entrem em vigor em um mês. Ficou acertado, entre governo e usinas instaladas no país, que haverá monitoramento contínuo da medida, para confirmar se a iniciativa teve eficácia. Se não houver resultados, ela poderá ser revista.

Conforme De Paula, um dos principais riscos é que os exportadores tentem driblar a lista de NCMs sob a novas regras, embarcando para o mercado brasileiro produtos similares que estão registrados em outra NCM — sigla para Nomenclatura Comum do Mercosul, usada para identificar a mercadoria que está sendo comercializada —, que não está sujeita à cota.

“Levamos ao governo 26 NCMs que podem ser usadas como NCMs de fuga”, contou. Um possível desvio, exemplificou, seria o exportador de fio-máquina (que deve atender à novas regras) passar a embarcar para o Brasil vergalhões, que não foram contemplados na medida. “Isso vai ser monitorado pelo governo e pelo Aço Brasil”, acrescentou.

Conforme De Paula, a medida busca proteger o mercado doméstico da inundação de aço importado subsidiado, um reflexo da sobrecapacidade global de 500 milhões de toneladas neste momento, acompanhando o que outros países, entre os quais Estados Unidos, México e Chile, além da União Europeia, já fizeram. “Não é uma medida contra a China. É contra todo aço que chega em condições desleais de concorrência”, disse.

Maior produtora global de aço, a China responde por cerca de 60% a 70% dos produtos siderúrgicos que entram no país. Mas há importações também de outros países, como Rússia, Egito e Peru. Operando com taxa de ociosidade de 40%, a indústria siderúrgica instalada no país negociou durante meses a adoção de alguma medida de proteção. Em 2023, as importações de aço saltaram 50%, com manutenção da trajetória de crescimento neste ano. No primeiro trimestre, a expansão foi de 25%.

Um dos setores mais vocais no debate ao longo dos últimos meses, e contrário a elevação da alíquota de importação de produtos siderúrgicos para 25%, a indústria de máquinas e equipamentos avalia que o governo buscou equilíbrio na análise da “complexa” situação do setor siderúrgico.

“Reconhecemos a complexidade que envolvia a decisão da Camex/Gecex, em um cenário que envolvia uma pluralidade de setores e situações. O Gecex buscou o equilíbrio e a tecnicidade indispensáveis para que essa decisão fosse a melhor possível para o país e para a competitividade da indústria”, informou a Abimaq, em nota.

A associação disse ainda que entende o momento das siderúrgicas, mas vai monitorar os desdobramentos da aplicação do sistema de cotas e tarifa de 25%. “Foi afirmado durante o debate que não haveria aumentos de preços. Acompanharemos de perto a aplicação das regras e sua repercussão no mercado e nos preços”, apontou.

Para a Associação Brasileira de Embalagens de Aço (Abeaço), a decisão do governo de não elevar as alíquotas de importação de folhas metálicas de aço, usadas em embalagens de alimentos e produtos para a construção civil, é positiva. Segundo a entidade, que representa o setor de latas de aço, a majoração das importações desse tipo de produto teria impactos sobre os preços de alimentos, incluindo itens da cesta básica, como leite em pó.

Conforme a Abeaço, folhas metálicas correspondem a menos de 1% de todo o aço produzido no Brasil e podem, em alguns casos, representar até 25% dos custos de alimentos, citando análise da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia).

Em nota, a presidente da entidade, Thais Fagury, disse que a Abeaço levou ao Mdic seus argumentos, além dos dados que mostram que a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) seria “a única beneficiada com a elevação da tarifa de importação sobre as folhas metálicas de aço”. “O pleito para os NCMs das folhas de aço para embalagens era exclusivamente da CSN”, aponta a Abeaço.

“A separação do aço destinado para embalagens do conjunto de importações preserva preços e impede impactos na cesta básica de alimentos e em programas como Minha Casa Minha Vida”, afirmou a executiva.

O setor da construção não vê impactos diretos nas cotas para importação de aço, já que os vergalhões, a forma mais usada nas obras, não entraram na medida. Renato Correia, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), afirma que podem haver impactos indiretos, sobre preço de equipamentos, por exemplo, e que qualquer possibilidade de aumento nos custos traz preocupação.

No entanto, ele classifica a medida como “salomônica” (equilibrada), porque a tarifa maior às importações não vai ser posta em prática automaticamente. “Se a média da importação não ultrapassar 30%, as alíquotas são as de hoje, vale a pena testar”, diz.

Eduardo Zaidan, vice-presidente de economia do Sinduscon-SP, sindicato dos construtores paulistas, não vê chance dos vergalhões serem incluídos posteriormente nas novas regras. Os dois representantes das entidades reforçam, ainda, que a construção não é um setor que costuma utilizar muito aço importado, e que, quando isso ocorre, a origem mais comum é a Turquia, e não a China, país que motivou a aplicação das cotas. “O aço produzido na China não é compatível com as normas brasileiras”, explica Correia.

Diário do Comércio - MG   30/04/2024

A ArcelorMittal Brasil apurou, em 2023, lucro líquido de R$ 4,1 bilhões, o que representa queda de 54,5%, ante 2022. A empresa disse que o resultado foi acima das expectativas para um ano marcado por adversidades e por um mercado interno impactado pela alta das importações de aço. Por outro lado, companhia registrou crescimento tanto na produção quanto nas vendas no período.

Um segundo semestre mais fraco, com menores vendas de aço no Brasil e no mundo, deprimindo globalmente os preços das commodities metálicas, contribuiu para o recuo, segundo a companhia.

Além disso, a receita líquida da siderúrgica atingiu R$ 69,8 bilhões, uma leve retração de 2,6%. Já o Ebitda (resultado operacional consolidado) chegou a R$ 9,2 bilhões, indicando baixa de 38%, mas que, de acordo com o grupo, foi suficiente para registrar uma margem Ebitda de 13%.

Por outro lado, apesar da pressão imposta pela importação de aço e do baixo crescimento do consumo interno, a ArcelorMittal reportou aumento na produção no ano passado. Dessa forma, a empresa se firmou como a maior produtora de aço do Brasil e da América Latina.

Conforme o balanço divulgado na segunda-feira (29), 14,8 milhões de toneladas de aço foram produzidas pela empresa em 2023, avanço de 16,5% em relação ao ano anterior. O volume engloba tanto as operações da companhia no País quanto na Argentina e Costa Rica.

O bom desempenho no âmbito produtivo foi atribuído a compra da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), no Ceará, em março do ano passado. E a performance operacional das outras unidades do grupo, com foco em produtos exclusivos e de alto valor agregado, estabelecimento de sinergias e redução de custos também foram importantes para elevar os números de fabricação.

Adicionalmente, o volume de vendas da ArcelorMittal subiu 15,9% no último exercício. Foram, no total, 14,4 milhões de toneladas comercializadas pela siderúrgica entre janeiro e dezembro.

“A administração da ArcelorMittal Brasil considera os resultados do ano de 2023 sólidos e excelentes”, destacou o vice-presidente corporativo de Finanças e Tecnologia da Informação da ArcelorMittal Brasil, Alexandre Barcelos, em entrevista ao DIÁRIO DO COMÉRCIO.

Ele explica que os números seriam inferiores sem os nove meses de resultados da nova operação – ArcelorMittal Pecém, responsável por produzir em torno de 2,4 milhões de toneladas. E ressalta que é preciso levar em consideração a alta base de comparação, visto que no primeiro semestre de 2022, ainda em ressaca positiva da pandemia, a siderurgia registrou números extraordinários.
Investimentos

O maior programa de investimentos em expansão no setor siderúrgico brasileiro também foi mantido pela ArcelorMittal. Até 2026, o grupo pretende aportar cerca de R$ 25 bilhões no País.

Os R$ 11,2 bilhões investidos na aquisição da unidade de Pecém estão incluso no plano. Além da incorporação, a empresa está aportando R$ 9,3 bilhões em expansões das unidades de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina e R$ 4,2 bilhões na construção de um parque eólico na Bahia, a partir de uma joint venture formalizada com a Casa dos Ventos.

A planta de geração de energia eólica terá capacidade de produção de 553,5 megawatts (MW) e abastecerá 40% do consumo elétrico da ArcelorMittal no Brasil. O investimento faz parte dos esforços da companhia para reduzir as emissões em 25% até 2030 e ser carbono neutra até 2050.

Em solo catarinense, na unidade de Vega, R$ 1,9 bilhão está sendo destinado a uma nova linha combinada de produção de aços laminados a frio e revestidos. A capacidade produtiva da operação passará de 1,6 milhão de toneladas por ano para 2,2 milhões de toneladas.

Já em território fluminense, na usina de Barra Mansa, os aportes somam R$ 1,3 bilhão. O projeto visa aumentar a produção anual do empreendimento em 500 mil toneladas com ampliação do portfólio de produtos e soluções voltadas aos mercados automotivo, de energia e construção civil.
Companhia investe R$ 6,1 bi em Minas

Dentro do robusto programa de investimentos da ArcelorMittal no Brasil, iniciado em 2022, aproximadamente R$ 6,1 bilhões serão destinados para as operações da empresa em Minas Gerais.
Em João Monlevade, a siderúrgica está investindo em torno de R$ 4 bilhões para quase duplicar a capacidade de produção da usina. O projeto, que compreende expansão da sinterização, alto-forno e aciaria, está previsto para ser concluído no segundo semestre de 2026, segundo a empresa.

Anteriormente, a estimativa de recursos para o empreendimento era de cerca de R$ 2,5 bilhões. Contudo, o grupo revisou o valor em razão de mudanças relacionadas a mais automação, atualização de equipamentos e obras civis mais complexas (50%) e efeito da inflação (50%).

“A usina de João Monlevade faz aço e produz fio-máquina de alto valor agregado, bastante utilizado na indústria nacional, mas também produzido para exportação. O investimento visa aumentar a produção de 1,2 milhões de toneladas por ano para 2,2 milhões”, disse o vice-presidente corporativo de Finanças e Tecnologia da Informação da ArcelorMittal Brasil, Alexandre Barcelos.

Na Mina do Andrade, fornecedora de minério de ferro para a planta, a produção crescerá de 1,5 milhão para 3,5 milhões de toneladas anuais. O empreendimento já tem capacidade suficiente para atender a demanda futura da usina e receberá recursos apenas para aquisição de equipamentos móveis já considerados no montante a ser destinado em João Monlevade.

Já na Mina de Serra Azul, em Itatiaiuçu, uma nova planta de pellet feed será instalada com aporte de R$ 2 bilhões. Com o projeto, a capacidade produtiva da operação passará de 1,6 milhão de toneladas de minério de ferro ao ano para 4,5 milhões. A conclusão está prevista para 2024.

Enquanto na unidade de Sabará, a ArcelorMittal está investindo R$ 144 milhões para aumentar a capacidade em 35% de trefilados e oferecer soluções de alto valor agregado, especialmente para o setor automotivo. Este projeto também está estimado para ser concluído neste ano.
Grupo está otimista, porém com o “pé no chão”

Na última semana, o governo federal decidiu estabelecer cotas de importação de aço mais imposto de 25% sobre o excedente de 11 produtos siderúrgicos. A medida, que entrará em vigor no dia 1º de junho e terá validade de 12 meses, atende a antigo pleito da siderurgia nacional que desde o ano passado vinha frisando problemas relacionados ao excesso de aço importado.

O vice-presidente corporativo de Finanças e TI da ArcelorMittal Brasil, Alexandre Barcelos, disse que o anúncio foi um marco positivo e uma sinalização de que o País não é “terra de ninguém”, ou seja, tem regras e protege a indústria brasileira contra práticas predatórias. A expectativa da empresa, segundo ele, é de que, no segundo semestre, as importações fiquem mais comportadas e o volume não cresça.

“Tanto as cotas dos importados quanto a reforma tributária são sinais importantes que vemos para o futuro. Não é imediato para o segundo semestre, talvez para 2025 ou até mais pra frente, mas são sinalizações que o Brasil mostra um futuro mais atrativo e isso corrobora com a nossa política de investimentos pensando no crescimento dos mercados no longo prazo”, ponderou o executivo.

Analisando o curtíssimo prazo, Barcelos diz que há uma preocupação da ArcelorMittal com a tendência de queda dos juros. Isso porque boa parte do mercado consumidor da empresa depende de financiamentos e, por outro lado, quando as taxas caem, projetos costumam ser destravados.
“Continuamos otimistas com o futuro, mas com o pé no chão”, resumiu o executivo.

Brasil Mineral - SP   30/04/2024

O programa de investimentos em expansão é o maior em andamento no setor siderúrgico brasileiro

A ArcelorMittal Brasil registrou receita líquida de R$ 69,8 bilhões em 2023, uma leve queda de 2,6% na comparação com o ano anterior. Já o Ebitda (resultado operacional consolidado) atingiu R$ 9,2 bilhões e caiu 38% no ano, enquanto a margem Ebitda despencou 36,5% na comparação anual, passando de 21%, em 2022, para 13%, no ano passado. A ArcelorMittal comenta que os resultados financeiros e operacionais ficaram acima das expectativas em 2023, apesar da pressão imposta pela importação de produtos de aço e do baixo crescimento do consumo interno. Entre os fatores que contribuíram para o bom desempenho da empresa está a consolidação da Unidade do Pecém (antiga Companhia Siderúrgica do Pecém), que passou a reportar seus resultados junto à ArcelorMittal Brasil desde março do ano passado.

Com a aquisição da Unidade do Pecém, a ArcelorMittal chegou a produzir 14,8 milhões de toneladas de aço em 2023 (somando as operações no Brasil, Argentina e Costa Rica), um aumento de 16,5% em relação ao exercício anterior. Além da incorporação de Pecém, os resultados da empresa foram sustentados pela excelente performance operacional de suas unidades, foco em produtos exclusivos e de alto valor agregado, estabelecimento de sinergias e redução de custos. O volume de vendas somou 14,4 milhões de toneladas em 2023, um acréscimo de 15,9% na comparação com o ano anterior.

O lucro líquido atingiu R$ 4,1 bilhões, queda de 54,5% em relação a 2022, mas acima das expectativas para um ano marcado por adversidades e por um mercado interno impactado pelo aumento das importações de aço. Tais resultados também se justificam por um segundo semestre mais fraco, com menores vendas de aço no Brasil e no mundo, o que deprimiu globalmente os preços das commodities metálicas. As duas operações de mineração no Brasil (Mina de Serra Azul e Mina do Andrade, ambas em Minas Gerais) performaram bem ao longo do ano, com aumento de 3,3% nos volumes produzidos (para 3,4 milhões de toneladas no ano). “Os resultados mostram a resiliência e a capacidade de reação da ArcelorMittal Brasil em momentos desafiadores. São, também, reflexo do esforço contínuo de todo o nosso time focado na excelência das operações industriais, na inovação e na agregação de produtos e serviços de alta qualidade para os clientes. Nossas plantas são, hoje, referência mundial em performance e sustentabilidade”, disse Jefferson De Paula, presidente da ArcelorMittal Brasil e CEO da ArcelorMittal Aços Longos e Mineração LATAM.

Em 2023, a ArcelorMittal manteve seu programa de investimentos em expansão, o maior em andamento no setor siderúrgico brasileiro, que somará R$ 25 bilhões. Em março de 2023, a empresa concluiu a incorporação da Unidade do Pecém com a aquisição da totalidade das ações por R$ 11,2 bilhões. A usina tem a capacidade de três milhões de toneladas/ano e está estrategicamente localizada no Complexo do Pecém, com acesso, via correias transportadoras, ao Porto do Pecém. Essa estrutura possibilita a integração da unidade à rede global de produção de aço da ArcelorMittal. “O resultado desse primeiro ano de operação integrada mostrou o acerto dessa aquisição estratégica. A Unidade do Pecém bateu seu recorde histórico de produção, de cerca de três milhões de toneladas de placas, abastecendo unidades de laminação da ArcelorMittal nos Estados Unidos e em outros países, além do mercado interno”, disse Jorge Oliveira, vice-presidente da ArcelorMittal Brasil e CEO da ArcelorMittal Aços Planos LATAM.

Além da aquisição da Unidade do Pecém, A ArcelorMIttal formou joint venture com a Casa dos Ventos e iniciou a construção de um dos maiores parques eólicos do país, instalado na Bahia, com capacidade de produção de 553,5 MW, que prevê investimento de R$ 4,2 bilhões. Este investimento faz parte do esforço de descarbonização da ArcelorMittal, que foi pioneira ao lançar a meta de ser carbono neutra até 2050, com um passo intermediário de reduzir as emissões em 25% até 2030. Além disso, a ArcelorMittal está implementando um robusto programa de investimentos para aumentar a capacidade instalada, modernizar a base industrial e capacitar suas unidades para fabricação de aços tecnológicos e exclusivos.

A empresa está investindo R$ 2,5 bilhões na unidade Monlevade para quase duplicar a capacidade de produção, de 1,2 milhão para 2,2 milhões de toneladas/ano de aço bruto. Na Mina do Andrade, fornecedora de minério de ferro para a planta, a produção passará de 1,5 milhão para 3,5 milhões de toneladas/ano. Já na Mina de Serra Azul estão sendo investidos R$ 2 bilhões para a instalação de uma nova planta de produção de pellet feed, que aumentará a produção de 1,6 milhão de toneladas para 4,5 milhões de toneladas/ano.

Na Unidade de Vega, em São Francisco do Sul (SC), R$ 1,9 bilhão está sendo destinado ao projeto Cold Mill Complex (CMC), uma nova linha combinada de produção de aços laminados a frio e revestidos exclusivos, sob a marca Magnelis®. O volume de produção da unidade passará de 1,6 milhão de toneladas para 2,2 milhões de toneladas de aço anuais. Na Unidade de Barra Mansa, no Rio de Janeiro, os investimentos somam R$ 1,3 bilhão para aumentar a produção em 500 mil toneladas ao ano com ampliação do portfólio de produtos e soluções voltados aos mercados automotivo, de energia e construção civil. Na Unidade de Sabará, estão sendo investidos R$ 144 milhões para aumentar a capacidade em 35% de trefilados e capacitar a planta para fabricação de produtos de alto valor agregado para a indústria automotiva.

ECONOMIA

IstoÉ Dinheiro - SP   30/04/2024

Secretário extraordinário da Reforma Tributária no Ministério da Fazenda, Bernard Appy disse nesta segunda-feira que as mudanças que estão sendo promovidas nos tributos sobre o consumo eliminam o equivalente a 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em benefícios fiscais. Consequentemente, contribuirão a uma alíquota média menor do que a cobrada hoje dos contribuintes.

“Para quem paga imposto, a alíquota vai ficar muito menor do que é hoje”, disse Appy durante debate na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), onde ouviu reclamações pelas exceções da reforma, que elevaram a alíquota base do IVA.

Mais uma vez, o secretário da reforma tributária frisou que, na média, a alíquota paga pelos setores será também menor pela diminuição na sonegação e inadimplência fiscal previstas com a reforma. Com isso, será possível uma redução na alíquota, ao mesmo tempo em que se mantém a carga tributária, dado o objetivo de neutralidade da reforma.

Na Fiesp, Appy observou ainda que a tributação indireta torna o sistema mais progressivo, de modo que os pobres deixarão de pagar proporcionalmente mais impostos do que os mais ricos. Segundo o secretário, 73 milhões de famílias serão beneficiadas pelo cashback, como é conhecida a devolução de impostos pagos por consumidores de baixa renda.

“Além da dimensão econômica, a proposta da reforma tem uma dimensão social … Os preços de alimentos caem”, assinalou Appy.

IstoÉ Dinheiro - SP   30/04/2024

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), também conhecido como “inflação do aluguel”, registrou uma variação de 0,31% em abril, após deflação de 0,47% em março.

Com o resultado, o índice acumula queda de -0,60% no ano e de -3,04% nos últimos 12 meses. Em abril de 2023, o índice tinha registrado taxa de -0,95% no mês e acumulava queda de -2,17% em 12 meses anteriores.

O índice é usado como referência para reajuste de contratos, como os de aluguel.

Segundo a pesquisa, vários produtos essenciais tiveram alta significativa na passagem de março para abril, com destaque para o cacau, que saltou de 19,92% para 63,63%, e do café, que foi de 0,62% para 9,57%, além da soja, que passou de -0,47% para 5,66%. Já o minério de ferro apresentou uma redução menos acentuada, de -13,27% para -4,78%.

“No índice ao consumidor, os alimentos in natura continuam sendo um dos maiores contribuintes, com destaque para o tomate, que variou de -0,36% para 16,19%, e o mamão, que aumentou de 3,17% para 25,55%. Na construção civil, o destaque fica para o grupo mão de obra, cuja taxa de variação subiu de 0,23% para 0,74%”. Essas observações foram detalhadas por André Braz, Coordenador dos Índices de Preços;

O Estado de S.Paulo - SP   30/04/2024

Com a previsão de alíquota média de 26,5% no projeto de regulamentação enviado na quarta-feira, 24, ao Congresso, o IVA (Imposto sobre Valor Agregado, que vai substituir IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS) ficou acima do máximo reivindicado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). A entidade da indústria paulista vinha defendendo um teto de 25% na alíquota de referência do imposto criado pela reforma tributária.

Segundo Igor Rocha, economista-chefe da Fiesp, ainda que a reforma represente um grande avanço em relação ao modelo atual, a avaliação é de que a indústria segue financiando a “meia entrada” dos outros setores - isto é, os impostos mais baixos pagos por produtos agrícolas e serviços.

“Esperávamos que a indústria pudesse pagar menos a conta dos outros. O que vemos é que quem está pagando essas exceções, novamente, é a indústria”, disse Rocha em entrevista ao Estadão/Broadcast.

Na conversa, ele fala da preocupação no setor industrial de o IVA subir ainda mais, caso a lista da cesta básica, que conta com alíquotas mais baixas, seja ampliada. Leia abaixo os principais trechos da entrevista:
Quais são as primeiras avaliações do projeto de regulamentação da reforma tributária?

Existe uma preocupação sobre coisas que podem ficar muito abertas, que podem ainda impactar a alíquota final (do IVA). A cesta básica é o ponto que pode impactar mais a alíquota final. Se alguém não paga, outro está pagando, esse é um conceito muito claro no modelo do IVA. Então, para se ter uma alíquota como a estimada pelo governo, de 26,5%, o que já é uma alíquota bem alta, é muito importante que (a cesta básica) esteja circunscrita de maneira bastante clara e direta. Há a questão dos profissionais liberais, incluídos de última hora, o que eu acho injusto. Por que um profissional liberal tem de pagar menos imposto (30% a menos, segundo a proposta) do que um trabalhador CLT? Estimamos impacto de mais ou menos 0,3 ponto porcentual (na alíquota base). Não é muito, mas o ponto é que a isonomia, mais uma vez, foi deixada de lado nessa regra dos 30%.
O que pesa mais?

O que tem maior impacto, sem dúvida, é a cesta básica. É preciso ter uma atenção. Como o próprio nome já diz, são alimentos básicos. Não é para ampliar de uma forma que acabe passando a conta do tributo a outros elementos da economia.
Ainda assim, a alíquota de 26,5% veio em linha com o que a Fiesp esperava?

Batemos muito aqui para ter um teto de 25%. Um teto de 25% já estaria contemplando diversas exceções. O problema é que, infelizmente, ali na discussão, entraram mais exceções do que deveria, e isso acabou prejudicando a eficiência do modelo. Não quer dizer que o modelo não seja melhor do que o que temos hoje. Com certeza, é melhor do que o modelo vigente, seja pela simplificação, seja pelo alinhamento com as melhores práticas internacionais, seja pelo alinhamento com o que 90% do mundo faz. Mas esperávamos que a indústria pudesse pagar menos a conta dos outros. O que vemos é que quem está pagando essas exceções, novamente, é a indústria.

Qual será a redução de carga tributária da indústria com essa alíquota de 26,5% e o fim da cumulatividade?

Na média, tende a ter uma redução, sim, da carga tributária do setor industrial, mas (a redução) poderia ser muito maior. A indústria continuará pagando mais do que os outros setores, só que um pouco menos do que paga (atualmente). A indústria é o setor mais tributado porque tem de pagar, vamos colocar assim, a “meia entrada” dos demais setores. E isso não mudou muito. O justo seria todo mundo pagar mais ou menos igual para todos pagarem menos. Não vemos isso acontecendo novamente, porque há setores que infelizmente passaram a conta para outros sem pensar na isonomia.

Existe uma preocupação de a alíquota subir muito mais?

Se começarem a incluir na cesta básica produtos que não são para o consumo básico, o impacto na alíquota será muito grande.
A Fiesp vai defender mudanças ou aperfeiçoamentos no projeto?

Ainda estamos mapeando (o texto). Estamos com representantes diversos destrinchando as páginas, e refletindo sobre o real impacto. É um projeto que tem a sua complexidade. Entidades muito específicas podem ter já um posicionamento fechado, porque obviamente é um sistema muito menor. Na Fiesp, a ótica é muito mais macro, porque muitas vezes uma coisa conflita em outra cadeia. Temos de ter um pouco de calma aqui nas análises. Por ora, não tem nada que suscite uma preocupação absurda.
Como a reforma tributária pode contribuir para a indústria voltar a ganhar peso na economia?

É muito positiva para a atração de capital. Falamos com diversos países aqui que olham o modelo do IVA como muito positivo para a atração de capital. Isso porque propõe um alinhamento da forma como as empresas operam em outros países. Facilita muito o entendimento delas. Só isso já deve gerar um ambiente mais positivo para a atração de capital. Chegamos a fazer estimativas que apontaram para um acréscimo de R$ 1 trilhão na economia como um todo em dez anos. Estamos refazendo essas contas porque tem coisa ali que é muito subjetiva. Todos os setores, nas nossas simulações, ganhavam, nenhum perdia.
Quais eram as premissas dessas simulações?

O modelo considerava uma alíquota média de 21%, se todo mundo pagasse. Infelizmente, foi para 26,5% devido às exceções. Mesmo mantendo a Zona Franca de Manaus, poderia ter um IVA de 21% nas nossas simulações.

Infomoney - SP   30/04/2024

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou na noite desta segunda-feira (29) que o processo de desinflação na China não é um fator relevante para a decisão de política monetária no Brasil.

Em evento promovido pelo Insper Júnior em São Paulo, Campos Neto pontuou que o processo de desinflação na China – que na prática pode levar à exportação de bens mais baratos a outros países – não era relevante para o controle da inflação nos Estados Unidos, acrescentando que também não é relevante para a inflação no Brasil.

“Quando pegamos o que pode causar de pressão deflacionária, não é muito grande, não é muito relevante”, afirmou, em referência ao Brasil.

No início de abril a China informou que os preços ao consumidor em março subiram apenas 0,1%, ante expectativa de 0,4% e alta de 0,7% em fevereiro. O núcleo da inflação na base anual, excluindo preços voláteis de alimentos e energia, subiu 0,6% em março, de 1,2% em fevereiro.

Investing - SP   30/04/2024

A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 1,078 bilhão na quarta semana de abril (dias 22 a 28). De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgados nesta segunda-feira, 29, o valor foi alcançado com exportações de US$ 5,983 bilhões e importações de US$ 4,905 bilhões.

No mês, o superávit acumulado é de US$ 8,626 bilhões e no ano, de US$ 27,705 bilhões.

Até a quarta semana do mês, a média diária das exportações registrou queda de 6,2% na comparação com a média diária do período em 2023, com recuo de US$ 132,08 milhões (-26,8%) em Agropecuária; crescimento de US$ 68,16 milhões (24,1%) em Indústria Extrativa; e redução de US$ 23,59 milhões (-3,3%) em produtos da Indústria de Transformação.

Já as importações também tiveram queda, de 7,8% no período, igualmente na comparação pela média diária, com crescimento de US$ 5,79 milhões (30,1%) em Agropecuária; queda de US$ 33,42 milhões (-36,9%) em Indústria Extrativa e recuo de US$ 53,66 milhões (-5,7%) em produtos da Indústria de Transformação.

O Estado de S.Paulo - SP   30/04/2024

As contas do Governo Central registraram em março um déficit primário (diferença entre receitas e despesas, sem contar o pagamento dos juros da dívida) de R$ 1,527 bilhão. O resultado negativo veio depois do déficit de R$ 58,444 bilhões em fevereiro. Em março de 2023, o resultado havia sido negativo em R$ 7,085 bilhões, em valores nominais.

O resultado do mês passado - que reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central - contrariou a mediana das expectativas do mercado financeiro, de um superávit de R$ 1,4 bilhão, segundo levantamento do Projeções Broadcast.

No acumulado do ano até março, o Governo Central registrou superávit de R$ 19,431 bilhões, o pior resultado desde 2020. Em igual período do ano passado, esse mesmo resultado era positivo em R$ 31,209 bilhões, em termos nominais.

Em 12 meses até março, o Governo Central apresenta um déficit de R$ 247,4 bilhões, equivalente a 2,2% do PIB. Desde janeiro de 2024, o Tesouro passou a informar a relação entre o volume de despesas sobre o PIB, uma vez que o arcabouço fiscal busca a estabilização dos gastos públicos. No acumulado dos últimos 12 meses até março, as despesas obrigatórias somaram 18,3% em relação ao PIB, enquanto as discricionárias (que podem ser remanejadas) do Executivo alcançaram 1,7% em relação ao PIB no mesmo período.

Para 2024, o governo persegue duas metas. Uma é a de resultado primário, que deve ser neutro (0% do PIB), permitindo uma variação de 0,25 ponto porcentual para mais ou menos, conforme estabelecido no arcabouço. O limite seria um déficit de até R$ 28,8 bilhões. A outra é de limite de despesas, que é fixo em R$ 2,089 trilhões neste ano.

No último Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, publicado em março, o Ministério do Planejamento e Orçamento estimou um resultado deficitário de R$ 9,3 bilhões nas contas deste ano, equivalentes a 0,1% do PIB.
Meta ‘factível’

Em entrevista para comentar o resultado das contas públicas, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, disse considerar “viável e factível” o atingimento da meta fiscal estabelecida para este e para os próximos anos. O governo definiu que, para 2024 e 2025, quer zerar o déficit do resultado primário. Segundo ele, para este ano, há “chance razoável de estarmos no horizonte da banda” permitida pelo arcabouço fiscal, com base no resultado do primeiro trimestre. “”Não estamos longe de um patamar para ficar dentro das metas estabelecidas, mas não podemos perder o foco”, disse.

Ceron avaliou também que as receitas têm bom desempenho, embora não haja espaço para “relaxamento” por parte do governo no acompanhamento desse número. “Vamos acompanhar o que acontecerá em abril e maio”, afirmou o secretário, lembrando que outras medidas podem ser anunciadas pela Fazenda para compensar eventuais frustrações pelo lado das receitas. “Boa notícia é que receita está performando bem, mas não há nenhum espaço para relaxamento”, respondeu Ceron ao ser questionado sobre a expectativa do governo sobre a dinâmica da arrecadação nos próximos meses.

O secretário ainda apontou que a discrepância entre o resultado obtido pelo Tesouro no mês de março, de déficit de R$ 1,527 bilhão, e a mediana esperada pelo mercado, de superávit de R$ 1,4 bilhão, está “dentro da margem”.

MINERAÇÃO

Infomoney - SP   30/04/2024

As bolsas europeias operam sem direção única na manhã desta segunda-feira, depois de acumularem ganhos na semana passada, enquanto investidores seguem acompanhando balanços e notícias corporativas, além de dados econômicos da região.

Por volta das 7h (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 0,25%, a 509,24 pontos.

No noticiário corporativo, o setor minerador continua sendo destaque. Segundo a Reuters, a BHP poderá melhorar sua oferta pela Anglo American, após ter a proposta inicial de US$ 39 bilhões rejeitada na semana passada. Em Londres, a ação da Anglo American subia 2% no horário acima, enquanto a da BHP caía 0,9%.
Entre balanços, a Vivendi ampliou sua receita em mais de 5% no primeiro trimestre, mas a ação do grupo de mídia francês caía em torno de 0,50% em Paris.

No meio da manhã, investidores vão acompanhar dados preliminares de inflação ao consumidor (CPI) da Alemanha, em meio a expectativas de que o Banco Central Europeu (BCE) anuncie um primeiro corte de juros, na reunião de política monetária de junho. Mais cedo, o índice de sentimento econômico da zona do euro decepcionou ao cair em abril, a 95,6 pontos.

Ao longo da semana, as atenções vão se voltar para os EUA, que irão anunciar decisão de juros, na quarta-feira (01), e divulgar relatório de emprego conhecido como payroll, na sexta (03).

Às 7h16 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,55% e a de Paris avançava 0,11%, enquanto a de Frankfurt caía 0,05%. Já as de Milão e Lisboa tinham altas de 0,05% e 1,03%, respectivamente, mas a de Madri recuava 0,60%.

Investing - SP   30/04/2024

Os preços futuros do minério de ferro caíram nesta segunda-feira, após dados industriais fracos na China, principal consumidor, e a conclusão da reconstrução de estoques antes do feriado pelas siderúrgicas.

O contrato mais negociado do minério de ferro na bolsa de Dalian, da China,, encerrou as negociações diurnas com queda de 0,51%, a 874,50 iuanes (120,69 dólares) a tonelada métrica, tendo subido mais de 14% este mês.

Diário do Comércio - MG   30/04/2024

O Governo de Minas realizou, na última semana, a 7ª edição da Operação Especial Preventiva Integrada de Fiscalização de Barragens. A ação conjunta promoveu vistorias preventivas em 21 barragens e suas zonas de autossalvamento. Dessas estruturas, 19 são de rejeitos da mineração/indústria e outras duas de acumulação de água.

A cada ano, duas fiscalizações preventivas são realizadas, uma no primeiro semestre, ao fim do período chuvoso, e outra no segundo semestre, antes do início do período chuvoso.

O objetivo desta operação é detectar possíveis anomalias em decorrência do período chuvoso, além de vistoriar as estruturas a montante que estão em nível de emergência. A edição anterior da operação especial foi realizada em outubro de 2023.

Este é mais um instrumento da política de segurança de barragens do Governo de Minas na prevenção de novos desastres.

As ações são coordenadas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e integram também esforços da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Polícia Militar de Meio Ambiente (PMMAmb), Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e Coordenadorias Municipais de Proteção e Defesa Civil (Compdec).

Foram fiscalizados dois tipos de barragens: as destinadas à acumulação ou à disposição final ou temporária de rejeitos e resíduos industriais ou de mineração, e as barragens de água, que se enquadram na Política Nacional de Segurança de Barragens.
Resultados parciais

Os resultados parciais apontaram problemas de conservação e manutenção em quatro estruturas, como surgências e trincas de canaleta. São elas:
Barragem de Rejeitos da Serra da Fortaleza Mineração e Metalurgia; Barragem sete da Mina de Ferrous Viga, da Vale; Barragem Sul Superior, da Mina de Águas Claras, da Vale; Barragem Solo Mole, da Usina de Ouro Branco, da Gerdau Açominas

De acordo com o diretor de Gestão de Barragens e Recuperação de Áreas de Mineração e Indústria da Feam, Roberto Gomes, a operação tem caráter preventivo e as constatações de campo motivarão uma série de notificações aos empreendedores para que procedam a devida manutenção da estrutura e garantam o pleno funcionamento dos dispositivos hidráulicos.

Até o momento, a Serra da Fortaleza Mineração e Metalurgia será autuada por não apresentar o Relatório de Inspeção Semestral, requisitado pela Portaria Feam 699/2023; e por apresentar a auditoria de segurança fora dos padrões estabelecidos pelo Decreto 48.140/2020.

A Semad e o Igam também fiscalizaram duas barragens de água em Monte Azul, região Norte do Estado, que são utilizadas para o abastecimento público do município e não possuem documentação de segurança.

Após apuração da documentação e esclarecimento das informações, serão lavrados autos de fiscalização e tomadas as providências administrativas cabíveis.

No contexto da operação, o Corpo de Bombeiros Militar mapeou possíveis ameaças e riscos associados às barragens e coletou informações para o desenvolvimento de um plano de ação emergencial.

O plano visa identificar previamente rotas de fuga, tempos de deslocamento e sistemas de alerta e alarme, além de priorizar o resgate de eventuais vítimas em áreas prioritárias.

As ações reafirmam o papel da corporação em aumentar a resiliência aos desastres, desenvolvendo a gestão do risco nas comunidades

Globo Online - RJ   30/04/2024

As gigantes da mineração Vale e BHP propuseram pagar um acordo de quase US$ 25 bilhões (cerca de R$ 127 bilhões) pelo rompimento da barragem na cidade mineira de Mariana em 2015, que matou 19 pessoas e inundou dezenas de cidades, disse a Vale nesta segunda-feira. As empresas propuseram o pagamento como uma “reparação definitiva” dos danos em um dos piores desastres ambientais do país, afirmou a empresa em um comunicado.

O montante inclui mais de 7 bilhões de dólares já gastos em reparações e indenizações para cerca de 430 mil pessoas afetadas, acrescentou. A tragédia na cidade de Mariana desencadeou uma torrente de quase 40 milhões de metros cúbicos de lamas residuais de mineração altamente tóxicas, matando 19 pessoas, inundando 39 cidades e deixando mais de 600 pessoas desabrigadas.

A barragem de rejeitos que rompeu em uma mina de minério de ferro pertencia à Samarco, uma joint venture entre a brasileira Vale e a mineradora anglo-australiana BHP. O distrito de Bento Rodrigues e a cidade de Paracatu foram varridas do mapa quando o rejeito de minério de ferro cor de cobre desceu a encosta da montanha.

Aves foram registradas durante expedição ao longo do rio Paraopeba

As áreas afetadas continuam a ser cidades fantasmas, com milhares de pessoas à espera de algum tipo de compensação. A Vale e a BHP também enfrentam uma ação coletiva no Reino Unido sobre o incidente, envolvendo até 700 mil vítimas.

Outro colapso

De acordo com uma avaliação das Nações Unidas, logo após o desastre, os resíduos da barragem de rejeitos de Fundão viajaram centenas de quilômetros através do Rio Doce e seus afluentes até o Oceano Atlântico. A enchente matou milhares de animais e devastou áreas protegidas de floresta tropical.

Em janeiro, um tribunal brasileiro ordenou que a Vale, a BHP e a Samarco pagassem quase 10 bilhões de dólares pelos danos causados, com juros adicionais a partir de 2015, quando ocorreu a tragédia. A Vale disse que sua proposta de acordo deve ser aprovada por todas as partes, caso contrário as negociações serão reiniciadas.

A quantia sugerida inclui uma compensação de cerca de US$ 14 bilhões ao governo federal, aos dois estados e municípios afetados. A Vale disse que 85% das comunidades impactadas foram reassentadas.

Em 2019, outra barragem de propriedade da Vale rompeu no mesmo estado de Minas Gerais, desencadeando uma inundação de lamas tóxicas e matando 270 pessoas no acidente industrial mais mortal do Brasil. A Vale concordou em pagar US$ 7 bilhões em danos nesse caso, inclusive para limpeza ambiental, além de um adicional de 3,5 bilhões de reais às famílias das vítimas e outras pessoas afetadas.

AUTOMOTIVO

Valor - SP   30/04/2024

As importações de VEs provenientes da China, incluindo as de fabricantes não chinesas com fábricas no país, aumentaram de US$ 1,6 bilhão em 2020 para US$ 11,5 bilhões em 2023

A União Europeia precisaria impor tarifas enormes em torno de 50% para estancar o fluxo de veículos elétricos baratos chineses entrando no bloco econômico, segundo um novo relatório.

A investigação contra subsídios em curso em Bruxelas sobre os veículos elétricos (VEs) chineses deverá ser concluída dentro de algumas semanas, mas pesquisadores da empresa de análises Rhodium Group dizem que qualquer ação punitiva provavelmente será muito tímida para conter as montadoras chinesas.

"Prevemos que a Comissão Europeia imporá tarifas na faixa de 15% a 30%. Mas, mesmo se os impostos ficarem na ponta superior dessa faixa, alguns produtores com sede na China ainda poderão gerar margens de lucro confortáveis nos carros que exportam para a Europa graças às grandes vantagens de custo que possuem", destaca o relatório.

"Provavelmente, seriam necessárias tarifas na faixa de 40% a 50% — possivelmente ainda mais elevadas para fabricantes de integração vertical como a BYD — para que o mercado europeu deixe de ser atraente para os exportadores chineses de VEs."

Por exemplo, o Seal U, da BYD, é vendido a 20,5 mil euros na China e a 42 mil euros na UE. O lucro estimado é de 1,3 mil euros e 14,3 mil euros em cada respectivo mercado, o que representa um alto incentivo para a exportação, segundo a Rhodium.

As importações já pagam tarifas da UE de 10%, cerca de 2,1 mil euros por veículo. "De acordo com nossos cálculos, uma tarifa de 30% ainda deixaria a empresa com um prêmio de 15% (4,7 mil euros) em relação a seus lucros na China, o que significa que as exportações para a Europa permaneceriam altamente atrativas", segundo o relatório da Rhodium.

A BYD seria capaz de até reduzir seus preços para atingir a meta de capturar 5% do mercado da UE até 2025 e 10% até 2030, de acordo com o relatório. "Muitos outros modelos de VEs chineses ainda teriam um forte prêmio de lucro na UE."

A Rhodium calcula que, em todos os setores nos quais a UE já detectou a existência de subsídios, a média das tarifas punitivas é de 19%, quando as empresas afetadas cooperam, como têm feito as fabricantes de carros chineses BYD, SAIC e Geely.

Bruxelas anunciou a investigação em outubro, após o aumento nas importações ter afetado os produtores locais, que estão migrando a produção dos veículos a combustão para os elétricos.

As importações de VEs provenientes da China, incluindo as de fabricantes não chinesas com fábricas no país, aumentaram de US$ 1,6 bilhão em 2020 para US$ 11,5 bilhões em 2023. A participação de mercado das marcas chinesas mais do que quadruplicou nesse período, chegando 8% em 2023.

A proporção ruma para 11% em 2024 e para 20% em 2027, segundo estimativas da organização não governamental Transport & Environment.

As montadoras de carros alemãs e americanas, que fabricam na China e vendem na UE, também estariam sujeitas ao aumento das tarifas. A Rhodium estima que tarifas de 15% acabariam com o lucro da Tesla em suas exportações da China para a UE.

Pequim tem denunciado a investigação como protecionista e sustentado que suas empresas são simplesmente mais competitivas.

Autoridades da UE disseram ao “Financial Times” que tarifas preliminares poderiam ser aplicadas em maio, embora a data-limite seja julho. Tarifas permanentes precisariam ganhar o apoio da maioria dos países-membros da UE e seriam aplicadas em novembro.

A Rhodium informou que o investimento maciço feito nas fábricas chinesas faz com as montadoras se vejam obrigadas a exportar para obter um retorno satisfatório.

Em 2026, a capacidade de produção anual da BYD na China terá chegado a 6,6 milhões de VEs, em comparação aos 2,9 milhões no fim de 2023. Para absorver essa capacidade em seu mercado interno, a BYD precisaria mais do que dobrar suas vendas em um mercado em desaceleração.

A Rhodium prevê que as autoridades da UE em Bruxelas poderiam valer-se de outros meios para proteger a indústria local. Poderiam restringir as importações chinesas por motivos de segurança, dada a quantidade de dados que os veículos coletam, ou concentrar-se em dar subsídios ao consumidor para VEs fabricados na UE.

A Comissão Europeia divulgou que concluirá as visitas de inspeção até o fim de abril e que está "avaliando os dados e informações verificados".

Valor - SP   30/04/2024

O Grupo Volkswagen registrou receitas de vendas e margens de lucro mais baixas no primeiro trimestre devido a menos vendas de veículos e custos mais elevados, mas manteve sua perspectiva para o ano inteiro.

A montadora alemã disse que a receita terminou o período em 75,46 bilhões de euros (US$ 80,90 bilhões), menos 1% em comparação com 76,2 bilhões de euros no primeiro trimestre do ano passado, com as vendas de veículos caindo 2%. Os analistas esperavam receitas de 75,66 bilhões de euros, de acordo com o consenso Visible Alpha.

O lucro operacional do grupo caiu 20%, para 4,59 bilhões de euros, resultando em um retorno operacional sobre a margem de vendas de 6,1%, disse a Volkswagen. A empresa registrou margem de 7,5% no primeiro trimestre do ano passado. Os lucros após impostos caíram cerca de 22%, para 3,71 bilhões de euros.

A Volkswagen atribuiu os resultados aos volumes de vendas mais baixos, aos custos fixos mais elevados e a uma combinação regional e de modelos desfavorável.

“Como esperado, nossos resultados do primeiro trimestre mostram um início de ano lento”, disse o diretor financeiro, Arno Antlitz.

O Grupo Volkswagen reportou uma saída líquida de caixa de 3,03 bilhões de euros, em comparação com um saldo positivo de 2,24 bilhões de euros um ano antes.

A empresa manteve sua perspectiva para o ano inteiro.

CONSTRUÇÃO CIVIL

Valor - SP   30/04/2024

Para Renato Correia, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, defende uma alteração na primeira versão da lei complementar da reforma, entregue ao Congresso

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) defendeu, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (29), uma alteração na primeira versão da lei complementar da reforma tributária, entregue ao Congresso na semana passada.

Renato Correia, presidente da entidade, afirma que, como está, a reforma vai ampliar a carga do setor. “Vai aumentar preço, tirar gente de dentro de casa, estamos muito preocupados em trazer isso ao patamar adequado”.

— Foto: Diego Bresani / Divulgação

Segundo ele, o estimado até o momento é uma tarifa de 26,5%, com desconto atribuído ao setor de 20%. Correia afirmou ser difícil precisar exatamente a carga tributária atual da construção, mas que cálculos preliminares da entidade demonstram que o desconto precisaria ser “muito maior do que isso”.

Há incerteza, ainda, sobre se a construção civil entra ou não no regime específico.

Outra questão que tem alarmado o segmento da construção é a disponibilidade de recursos do FGTS para o financiamento de imóveis novos por meio do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), que está com contratações aceleradas desde o final de 2023.

Ieda Vasconcelos, economista da Cbic, destacou que a parcela de unidades usadas financiadas com recursos do FGTS subiu de 9,5% do total, no primeiro trimestre de 2022, para 33,8% neste primeiro trimestre.

Para a entidade, os imóveis usados estão capturando recurso que pode faltar aos imóveis novos. “Entendemos que o FGTS deve priorizar imóveis novos, visto que isso gera empregos e novos aportes no fundo”, afirma Correia.

Ele defende que a participação de usados fique em no máximo 15% dos recursos do FGTS, menos da metade do patamar atual.

Correia afirmou que a Cbic está em contato com o Ministério das Cidades, sobre esse tema, e que aguarda um posicionamento para a primeira quinzena de maio.

Já o financiamento da aquisição de unidades pelo SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo), com recursos da poupança, caiu 22% em número de unidades no primeiro trimestre, na comparação com o mesmo período do ano passado. O montante de unidades que receberam financiamento para a construção também caiu, em 32%. Vasconcelos atribui essa retração à perda de recursos da caderneta de poupança, que soma R$ 207,4 bilhões em retiradas do início de 2021 até o primeiro trimestre deste ano. “Precisamos de buscar novos instrumentos”, diz Correia.

Uma das propostas apoiadas pela Cbic é a redução de 5 pontos percentuais dos depósitos compulsórios dos bancos sobre a poupança, para ajudar a recompor o volume destinado ao financiamento imobiliário.

A Abecip, associação de crédito imobiliário e poupança, já sinalizou que essa mudança liberaria R$ 37 bilhões em funding.

Alta projetada para o PIB da construção

A Cbic revisou para cima sua estimativa de crescimento do PIB da construção em 2024, passando de 1,3% para 2,3%. Em 2023, houve queda de 0,5% no indicador.

Segundo Vasconcelos, a melhora no programa MCMV e o aumento de contratações no setor motivou o crescimento.

Em fevereiro, o número de trabalhadores da construção civil foi 6,7% maior do que no mesmo mês de 2023. São 2,8 milhões de pessoas contratadas.

Diário do Comércio - MG   30/04/2024

O setor da construção civil deve crescer este ano mais do que o previsto anteriormente, após uma queda de 0,5% no ano passado, afirmou nesta segunda-feira a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic).

A entidade revisou para cima sua projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil em 2024 de expansão de 1,3% para avanço de 2,3%.

Entre as razões, disse a Cbic, estão a alta contínua das contratações, a expectativa positiva das empresas para compras e lançamentos e a projeção positiva para o crescimento da economia brasileira no ano, além dos efeitos das adequações previstas para o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV).

No entanto, a entidade chamou atenção para a perda de recursos da caderneta de poupança desde 2020, que tem resultado em um menor volume disponível para o financiamento imobiliário.

Além disso, preocupa a Cbic o aumento do financiamento de imóveis usados, via Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), em detrimento de imóveis novos, o que “pode desacelerar a produção e impactar a geração de novos postos de trabalho”.

Segundo a entidade, o financiamento de imóveis usados com uso de recursos do FGTS cresceu mais que o de imóveis novos na comparação entre o primeiro trimestre deste ano e mesmo período do ano passado.

A Cbic também destacou um aumento dos custos da construção, desde materiais até mão de obra, que seguem em níveis elevados, mas afirmou que empresários do setor estão com expectativas positivas para o nível de atividades da construção.

“Isso gera uma expectativa positiva também para a compra de insumos e matérias primas”, disse a entidade em comunicado.

O total de profissionais registrados na construção avançou 6,71% em fevereiro deste ano versus fevereiro de 2023.

NAVAL

Valor - SP   30/04/2024

Presidente do BNDES disse que apenas a carteira de projetos ligados ao setor de óleo e gás conta com R$ 1,6 bilhões

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, defendeu que o Brasil volte a investir na indústria naval.

Em evento sobre transição energética nos oceanos, nesta segunda-feira (29), Mercadante reconheceu que o país cometeu erros no passado, mas que é necessário fazer um diagnóstico sobre a atual capacidade do setor.

“Nós temos que fazer um diagnóstico rigoroso sobre a nossa capacidade de construção, qual é a nossa expertise, para não repetir erros que já tivemos e não foram pequenos. Mas nós temos curva de aprendizado e nos recusamos à ideia de que o Brasil não pode entrar nesse segmento”, afirmou Mercadante, em discurso na sede da instituição, no Rio de Janeiro.

Mercadante anunciou que a instituição vai lançar um edital para ouvir todos os segmentos envolvidos na cadeia produtiva e identificar quais são os nichos em que o país tem capacidade de avançar, especialmente na descarbonização da navegação.

“Vamos fazer um estudo rigoroso para dar passos sólidos naquilo que podemos fazer”, completou.

Mercadante afirmou ainda que os investimentos do banco em projetos relacionados à indústria naval devem saltar para R$ 5 bilhões em 2024, por meio de recursos do Fundo da Marinha Mercante, que é 75% gerido pelo BNDES.

De acordo com ele, as cifras foram de R$ 491 milhões em 2022 e R$ 790 milhões em 2023. “Transporte fluvial, rebocadores e balsas graneleiras e mineraleiras têm demanda muito forte na construção naval. Isso gera musculatura para podermos avançar para projetos mais complexo”, defendeu.

Apenas a carteira de projetos ligados ao setor de óleo e gás conta com R$ 1,6 bilhões, disse o presidente do banco de fomento. "A Petrobras tem papel muito importante e pode fortalecer esse segmento", concluiu.

O seminário “Transição energética no mar: desafios e oportunidades para o Brasil” acontece nestas segunda e terça-feira. Além da presença do presidente do BNDES, a abertura do evento conta com a presença do secretário-geral da Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês), Arsenio Dominguez Velasco, do presidente da FGV, Carlos Leal, e do comandante da Marinha do Brasil, Marcos Olsen.

Também participam a diretora de infraestrutura do BNDES, Luciana Costa, e a conselheira Izabella Teixeira.

Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES, Aloizio Mercadante — Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

PETROLÍFERO

Petro Notícias - SP   30/04/2024

O estado de Sergipe está se destacando por sua produção de energia, cada vez mais tecnológica. Apenas no mês de fevereiro deste ano, a produção regional de petróleo e gás cresceu 74,7%, no comparativo com o mesmo período de 2023. Somente no acumulado de 2024, a produção de petróleo cresceu 101,4% em comparação ao ano anterior, segundo dados do Núcleo de Informações Econômicas da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES), baseados em informações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Os bons resultados são reflexo de investimentos recentes feitos em infraestrutura, como a inauguração da Usina Termoelétrica Porto de Sergipe I em 2020, a maior da América Latina, e os investimentos acima de R$ 137,2 bi em 2023, com destaque para o Gasoduto do Projeto ‘Sergipe Águas Profundas’ em parceria com a Petrobrás, ainda em desenvolvimento. De acordo com informações divulgadas pela Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia de Sergipe (SEDETEC-SE), a obra do gasoduto de interligação possui um investimento total de R$ 340 milhões e deve gerar mais de 500 empregos, sendo 70% de mão de obra local.

Para Guilherme Carrullo, presidente da MXM Sistemas, a tendência é que a região se torne cada vez mais tecnológica, o que é de total importância para o dia a dia de quem trabalha no segmento de energia. “O setor de energia é o epicentro da inovação tecnológica. Diariamente, enfrentamos um tsunami de dados e uma complexidade operacional crescente. Para navegar neste cenário, é imprescindível que nossos profissionais e gestores estejam equipados com soluções operacionais de última geração – sistemas que não apenas potencializam robustez e flexibilidade, mas que também garantem uma interface intuitiva e integração impecável entre os diversos agentes do setor. Isso é fundamental para descomplicar a complexidade inerente às nossas atividades diárias.”

Atualmente, Sergipe é um dos menores produtores de energia eólica do Brasil (35 MW), com apenas um parque eólico, que contém 23 aerogeradores. “Sergipe apresenta grandes oportunidades, cujo potencial é amplificado por sua posição geográfica privilegiada. A constância e intensidade dos ventos na região Nordeste, que sopraram o desenvolvimento durante todo o ano, colocam Sergipe em uma posição estratégica para a expansão da energia eólica. Os avanços recentes no setor de petróleo e gás são apenas a ponta do iceberg. Há um otimismo tangível que Sergipe possa replicar esse sucesso na produção de energia eólica, transformando potencial em realidade palpável“, explica Carullo.

Segundo o IBGE, mais de 76% dos domicílios em Sergipe possuem acesso à internet, mas o mundo corporativo também vem conquistando seu espaço com eventos de tecnologia, como o ‘CIO Sergipe’, por exemplo, que fomentam a discussão e o desenvolvimento tecnológico no estado. “Os Softwares de Gestão de Processos (ERP) para o setor público já são uma realidade no estado de Sergipe, o que é excelente para criar uma gestão pública cada vez mais otimizada para servidores e população. No final de 2023, estivemos presentes no CIO Sergipe, porque queremos acompanhar e contribuir para este momento de transformação tecnológica na região e queremos, inclusive, expandir nossa presença como fornecedores de sistema ERP 100% SaaS no estado“, finaliza Guilherme Carrullo.

Petro Notícias - SP   30/04/2024

A Petrobrás lançou, na sexta-feira (26), um processo de licitação para contratação de quatro sondas de grande porte, que vão perfurar poços de produção de petróleo e gás onshore (em terra) nos campos de Araçás, Fazenda Azevedo, Massapê, Taquipe, Fazenda Boa Esperança, entre outros, na Bahia, e de Rio do Urucu, Sudoeste do Urucu e Leste Urucu e Arara Azul, no Amazonas. As sondas a serem contratadas podem perfurar poços de até 4.000m de profundidade. As unidades devem iniciar as operações no segundo semestre de 2025. Com isso, a Petrobrás retoma o desenvolvimento da produção de campos terrestres nos estados da Bahia e Amazonas, sendo o primeiro, com extração majoritária de óleo e o segundo, de gás.

O diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Carlos Travassos, afirma que “É importante a Petrobrás voltar a investir em projetos rentáveis de exploração de petróleo e gás onshore. Assim, conseguimos ampliar nosso portfólio, aumentando a produção em um cenário de menor custo de investimentos que offshore, mas com importante retorno para a Petrobrás e para o Brasil.” As contratações estão em consonância com o Planejamento Estratégico 2024-2028+ da companhia, que prevê investimento de até US$ 1,7 bilhão em projetos de desenvolvimento da produção e infraestrutura de campos terrestres de óleo e gás ao longo dos próximos anos.

O Estado de S.Paulo - SP   30/04/2024

A proposta do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Geraldo Alckmin, de passar um pente-fino sobre o preço do gás natural é, em primeiro lugar, a constatação de que permanece incompleta a regulamentação do setor, mesmo decorridos três anos da instituição do marco legal do gás. Mas vai além, ao focar a falta de transparência na formação de preço do insumo, largamente utilizado pela indústria, mas também relevante para o comércio e o consumo residencial.

A Petrobras domina o mercado, com 70% da produção, outras cinco empresas respondem por 22%, e os restantes 8% cabem a pequenos produtores. A alta concentração é o principal entrave para que a nova Lei do Gás garanta a abertura efetiva do mercado, como mostrou estudo encomendado pela Confederação Nacional da Indústria à Fundação Getulio Vargas (FGV). A principal conclusão apresentada foi de que a regulamentação da lei precisa ser acelerada para que a entrada de novos agentes contribua para reduzir o preço.

As críticas de Alckmin, embasadas pelos dados apresentados no estudo da FGV e Movimento Brasil Competitivo, aumentam a pressão sobre a Petrobras. Há meses o preço e a necessidade de aumento de oferta do gás natural são um dos principais temas do embate entre o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. Silveira desaprova a reinjeção de gás nos campos do pré-sal; Prates alega ser uma técnica necessária à produção de petróleo. O executivo acerta no argumento, mas erra na proporção.

Mais de 80% do gás produzido no pré-sal brasileiro vem associado ao petróleo. Em casos assim, é comum reinjetar cerca de 30% do gás no poço para facilitar a extração de mais petróleo. Um levantamento feito por técnicos do Ministério de Minas e Energia concluiu que, no ano passado, mais da metade dos 149,8 milhões de metros cúbicos de gás produzidos por dia foram reinjetados.

Disputas internas do governo à parte, está aí uma boa oportunidade para avançar na efetiva abertura do mercado de gás, começando por uma política tarifária em que fique transparente o peso de cada custo – produção, transporte e distribuição – e uniformizando regras que facilitem a entrada de novos agentes no mercado. A competição favorece o consumo, desde que sejam observados os cuidados que impeçam a formação de monopólios regionais.

Conforme mostrou reportagem recente do Estadão, uma nova frente de batalha se avizinha, com a fixação, pelo Ministério de Minas e Energia, de um valor máximo para o uso dos sistemas de escoamento e processamento de gás. Esses equipamentos fazem parte dos campos de produção operados pela Petrobras.

Melhor seria, para o governo, a Petrobras e o País, uma regulamentação completa, incluindo a harmonização das leis estaduais, para que o marco legal do gás cumprisse de fato seu objetivo de aumentar a concorrência, atraindo mais investidores e criando mais competitividade. Isso feito, o resultado inevitável seria a redução de custos e do preço final ao consumidor.

Investing - SP   30/04/2024

Os preços do petróleo caíram mais de 1 dólar por barril nesta segunda-feira, à medida que negociações de cessar-fogo de Israel no Cairo amenizaram os temores de um conflito mais amplo no Oriente Médio, enquanto dados de inflação nos Estados Unidos diminuíram a perspectiva de cortes iminentes nas taxas de juros.

Os futuros do petróleo Brent para junho fecharam a 88,40 dólares o barril, queda de 1,10 dólar, ou 1,2%. O contrato julho mais ativo encerrou a 87,20 dólares, perdendo 1,01 dólar por barril. Os futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) dos EUA fecharam em 82,63 dólares o barril, recuando 1,22 dólar, ou 1,5%.

Os ataques aéreos de Israel mataram pelo menos 25 palestinos e feriram muitos outros nesta segunda-feira, enquanto líderes do Hamas chegavam ao Cairo para uma nova rodada de negociações com mediadores egípcios e do Catar.

O Egito está esperançoso, mas aguarda uma resposta de Israel e do Hamas sobre o plano, afirmou o ministro das Relações Exteriores do Egito, Sameh Shoukry.

"Estamos vendo o prêmio de risco geopolítico vazar novamente hoje por causa da falta de novas escaladas na situação entre Israel e Hamas", disse John Kilduff, sócio da Again Capital LLC. "Um cessar-fogo ou a libertação de reféns reduziria ainda mais o prêmio de risco."

Os mercados também estavam no aguardo pela decisão de política monetária do Federal Reserve em 1º de maio, que pode indicar a direção da trajetória da taxa de juros do banco central norte-americano.

"A linguagem e as previsões futuras serão examinadas minuciosamente por todos os participantes do mercado", disse John Evans, analista da corretora de petróleo PVM.

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Os investidores estão precificando cautelosamente uma probabilidade maior de que o Fed possa elevar as taxas de juros em 0,25 ponto percentual este ano e no próximo, já que a inflação e o mercado de trabalho permanecem resilientes.

IstoÉ Dinheiro - SP   30/04/2024

Desde o início da guerra na Ucrânia, bloco reduziu drasticamente o volume de gás russo que compra – mas no ano passado ele ainda representou 15% das importações.Mais de dois anos após a Rússia ter lançado a invasão em grande escala da Ucrânia, a União Europeia (UE) conseguiu reduzir bastante a quantidade de gás russo que importa, mas o hidrocarboneto ainda abastece algumas residências e empresas europeias e rende lucros para o Kremlin.

Quando a guerra começou, os líderes europeus foram forçados a enfrentar sua dependência de longa data do gás e do petróleo russos. O gás era um problema em particular: em 2021, 34% do gás da UE veio da Rússia.

Os países da Europa Central e do Leste Europeu eram especialmente dependentes. Quando a UE cogitou uma proibição, o chanceler federal alemão, Olaf Scholz, foi rápido em expressar sua oposição. “A Europa deliberadamente isentou o fornecimento de energia da Rússia das sanções. No momento, o suprimento de energia da Europa para aquecimento, mobilidade, eletricidade e indústria não pode ser garantido de nenhuma outra forma”, disse.

Vladimir Putin explorou essa dependência. Ao longo de 2022, a Rússia reduziu as exportações de gás para a Europa, deixando os líderes europeus preocupados com uma escassez de energia no inverno. Esses temores nunca se concretizaram, mas fizeram com que a UE nunca sancionasse de fato o gás russo.

“Nunca foi uma sanção”, diz Benjamin Hilgenstock, da Escola de Economia de Kiev. “Foi uma decisão voluntária dos países, e uma decisão inteligente, para diversificar o fornecimento e não ser mais chantageado pela Rússia”, disse ele à DW.

Como as importações de GNL da Rússia substituíram os gasodutos

De acordo com dados da UE, a parcela de gás importado via gasoduto russo pelos Estados-membros caiu de 40% do total em 2021 para cerca de 8% em 2023. No entanto, quando o gás natural liquefeito (GNL) é incluído – gás natural resfriado até a forma líquida para que possa ser transportado por navio – a participação total do gás russo no total da UE no ano passado foi de 15%.

Uma das principais maneiras de a UE reduzir sua dependência do gás russo foi aumentar as importações de GNL de países como os Estados Unidos e o Catar. No entanto, isso levou, inadvertidamente, a um significativo volume de GNL russo que entrou no bloco com grandes descontos.

De acordo com o provedor de dados Kpler, a Rússia é agora o segundo maior fornecedor de GNL da UE. As importações de GNL da Rússia representaram 16% do fornecimento total de GNL da UE em 2023, um aumento de 40% em comparação com a quantidade que a Rússia vendeu para a UE em 2021.

Os volumes de importação em 2023 foram ligeiramente inferiores aos de 2022, mas os dados do primeiro trimestre de 2024 mostram que as exportações russas de GNL para a Europa aumentaram novamente em 5% em relação ao ano anterior. A França, a Espanha e a Bélgica têm sido importadores particularmente grandes. Esses três países foram responsáveis por 87% do GNL que entrou na UE em 2023.

Países querem interromper “transbordo” de GNL

No entanto, grande parte desse GNL não é necessária para o mercado europeu e está sendo manuseada em portos europeus antes de ser reexportada para países terceiros em todo o mundo, enquanto alguns países e empresas da UE lucram com isso.

“Grande parte do GNL russo que vai para a Europa está apenas sendo 'transbordado'”, disse Hilgenstock. “Portanto, isso não tem nada a ver com o suprimento de gás natural da Europa. São apenas empresas europeias que ganham dinheiro facilitando as exportações russas de GNL.”

De acordo com um relatório recente do Centro de Pesquisa sobre Energia e Ar Limpo (CREA), pouco menos de um quarto das importações europeias de GNL da Rússia (22%) foram transbordadas para os mercados globais em 2023. Petras Katinas, analista de energia do CREA, disse à DW que a maior parte desse GNL foi vendida para países da Ásia.

Como resultado, vários membros da UE, como a Suécia, a Finlândia e os países bálticos, estão pressionando o bloco a decretar a proibição total do GNL russo, uma medida que exigiria a concordância de todos os Estados-membros.

As discussões da UE estão atualmente concentradas na proibição da reexportação do GNL russo dos portos europeus. De acordo com a agência de notícias Bloomberg, uma sanção aos principais projetos de GNL da Rússia, como o Arctic LNG 2, o terminal de GNL UST Luga e a fábrica de Murmansk, também está sendo considerada.

“Na verdade, deveríamos basicamente banir o GNL russo”, disse Hilgenstock. “Não achamos que ele desempenhe um papel significativo no fornecimento de gás europeu, e ele pode ser substituído com relativa facilidade por GNL de outras fontes.” Um estudo de 2023 do think tank Bruegel corrobora essa análise.

No entanto, a Acer, a agência reguladora de energia da UE, alertou recentemente que qualquer redução das importações de GNL russo deve ocorrer “em etapas graduais” para evitar um choque energético.

Alguns países da UE ainda recebem gás russo por gasoduto

O gás canalizado da Rússia também continua chegando à UE. Embora os gasodutos Nord Stream não estejam operacionais e o gasoduto Yamal não traga mais gás russo para a Europa, o gás russo ainda flui para o centro de gás de Baumgarten, na Áustria, por meio de gasodutos que atravessam a Ucrânia. A empresa estatal austríaca de energia OMV tem um contrato com a empresa de gás russa Gazprom até 2040.

Em fevereiro, a Áustria confirmou que 98% de suas importações de gás em dezembro de 2023 eram provenientes da Rússia. O governo diz que quer romper o contrato com a Gazprom o mais cedo possível, mas são necessárias sanções da UE sobre o gás russo para que isso aconteça legalmente.

Assim como a Áustria, a Hungria continuou a importar gás russo por gasoduto em grandes quantidades. A Hungria também fechou recentemente um acordo de gás com a Turquia, mas especialistas dizem que esse gás também vem da Rússia, pelo gasoduto Turkstream.

Hilgenstock diz que alguns países continuaram a comprar gás russo porque estão se beneficiando de contratos baratos e vantajosos. “Portanto, a menos e até que haja um embargo ao gás natural russo, a decisão de comprar cabe realmente a esses países.”

Para Estados como a Áustria e a Hungria, o possível fim de suas importações por gasoduto da Rússia pode, em última análise, ser moldado pela Ucrânia. Kiev insiste que não renovará os acordos existentes com a Gazprom para permitir o fluxo de gás através de seu território. Esse acordo expira no final de 2024.

Hora de um embargo?

Embora o gás russo ainda seja importado para a Europa, sua participação geral nas importações de gás caiu drasticamente desde 2021. A UE diz que quer que o bloco esteja completamente livre do gás russo até 2027, uma meta que Hilgenstock diz ser cada vez mais realista.

“Se todo esse caso sórdido nos mostrou algo é que podemos, de fato, diversificar com relativa rapidez nosso fornecimento de gás e outras fontes de energia para longe da Rússia”, disse.

Entretanto, ele acredita que as condições políticas “não são particularmente propícias” para um embargo total de gás no momento, especialmente um embargo de gasodutos. Ele aponta a presidência da Hungria na UE na segunda metade de 2024 como uma barreira em potencial. Budapeste tem laços mais estreitos com Moscou do que a maioria dos Estados-membros da UE.

Em relação ao GNL, ele é mais otimista e diz que, além da ação da UE, cabe aos importadores de GNL de grande volume, como a Espanha e a Bélgica, tomarem medidas. “Essa importação pela porta dos fundos de gás russo é um grande problema, especialmente do ponto de vista da mensagem que envia”, disse. “E estamos ajudando a Rússia com suas cadeias de suprimento de GNL, o que não deveríamos fazer.”

AGRÍCOLA

Cultivar - RS   30/04/2024

A Valtra lançou hoje, durante a Agrishow 2024, maior feira agrícola da América Latina e que segue até 3 de maio em Ribeirão Preto, em São Paulo (SP) , a sua série de tratores Q5 para o mercado brasileiro. Os modelos já são consagrados na Europa, e chegam para complementar o portfólio da marca no Brasil, trazendo máquinas com potência variando de 265 a 305 cv.

A Série Q5 também reflete o compromisso da Valtra em estar constantemente apoiando os produtores rurais e oferecendo máquinas robustas, econômicas e eficientes, desde a agricultura familiar até a produção em larga escala. Os modelos conquistaram, em 2023, o prêmio Red Dot Award pelo seu design inovador, e o prêmio Farm Machine pela tecnologia de ponta.

Para o diretor comercial da Valtra no Brasil, Cláudio Esteves, o lançamento da série Q5 na Agrishow é uma oportunidade excepcional para apresentar ao setor agrícola brasileiro o que há de mais inovador e avançado em termos de tecnologia. “A expectativa para esta edição é enorme, e estamos confiantes de que a série Q5 não só atenderá, mas também superará as expectativas dos produtores brasileiros, contribuindo significativamente para o avanço e o sucesso do agronegócio no país”, diz ele.
Tratores Valtra Q265, Q285 e Q305

Os modelos Q265 (265 cv), Q285 (285 cv) e Q305 (305 cv), disponíveis no mercado brasileiro, oferecem não apenas potência em campo, mas também se destacam pela inteligência e facilidade de uso. Equipados com o motor AGCO Power de 7,4 litros e a transmissão CVT da Valtra, esses tratores permitem que os operadores realizem uma variedade de tarefas de forma eficiente.

A transmissão CVT, pioneira no Brasil, opera em baixas rotações do motor, proporcionando velocidades precisas sem a necessidade de escalonamento. Além disso, seleciona automaticamente a velocidade mais econômica, otimizando o consumo de combustível e distribuindo a potência conforme necessário para o sistema hidráulico, a tomada de força ou a transmissão.

“É um trator pronto para desempenhar múltiplas tarefas, principalmente na produção de grãos, cana-de-açúcar e atividades florestais, onde a Valtra é referência. Com alto desempenho operacional nas lavouras, ele proporciona maior economia de combustível e redução de custos com manutenção. As máquinas oferecem o máximo conforto na cabine e atividades automatizadas com o auxílio da agricultura de precisão”, afirma Fábio Dotto, diretor de marketing de produto da Valtra e Fendt.
Potência com inteligência, manobrabilidade e alto nível de visibilidade

A tecnologia integrada na série, perfeitamente incorporada à cabine do condutor, foi ergonomicamente projetada para oferecer maior conforto e facilidade de uso, com comandos fáceis de serem manipulados.

A tecnologia SmartTurn permite que o equipamento execute automaticamente as manobras de cabeceira, sem intervenção humana. Tudo na Série Q5 foi concebido de maneira inteligente para maximizar a visibilidade e o conforto durante todo o dia.

A cabine proporciona excelente visibilidade, suspensão de alta qualidade e a premiada interface de usuário SmartTouch. Com o Sistema Valtra SmartTouch é possível ajustar todos os comandos do trator e do piloto automático de forma simples e rápida. O painel possui um design e interface inteligentes, com uma tela touchscreen intuitiva e amigável. A navegação é lógica e as configurações são salvas automaticamente.

Suas soluções integradas de agricultura de precisão simplificam a gestão da frota, com integração ao sistema de gestão de frota (FMIS). Os dados compartilhados com a rede de concessionárias especializadas da Valtra possibilitam diagnósticos remotos para antecipar as necessidades de manutenção, assegurando um tempo de atividade máximo.

O motor de 7,4 litros da AGCO Power, com seis cilindros, garante máxima confiabilidade e eficiência de combustível. A potência máxima está disponível a 1.850 rotações por minuto, e o torque máximo permanece constante na faixa de 1.000 a 1.500 rotações por minuto. A função EcoPower é instalada como padrão para reduzir o consumo de combustível. O gerenciamento do motor permite atingir rapidamente a potência e o torque disponíveis. O recurso do Permatorque faz com que o motor trabalhe praticamente com o torquemáximo constantemente, o que permite iniciar a operação já com o implemento no solo.

Em conjunto com as Plantadeiras Momentum, os tratores da Série Q5 trarão ao usuário a melhor experiência de plantio, maximizando os ganhos nas lavouras. “Esses equipamentos combinam inteligência, eficiência, capacidade operacional e robustez, sem negligenciar o bem-estar do operador da máquina. A automação é parte desse processo, pois, além de facilitar as operações, permite que o operador se concentre em aumentar a produtividade da lavoura”, comenta Dotto.

Além do destaque durante a Agrishow, a Série Q5 da Valtra é a protagonista do novo Test Drive exclusivo da Revista Cultivar e da edição 245 da Cultivar Máquinas.

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