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26 de Março de 2024

SIDERURGIA

Brasil Mineral - SP   26/03/2024

A China teve produção estimada de 81,2 milhões de toneladas, um crescimento de 3,5%

A produção mundial de aço bruto para os 71 países que reportam a World Steel Association (worldsteel) foi de 148,8 milhões de toneladas em fevereiro de 2024, um aumento de 3,7% em relação a fevereiro de 2023. A China teve produção estimada de 81,2 milhões de toneladas, um crescimento de 3,5% em relação a fevereiro do ano passado. Índia e Japão produziram 11,8 e 7 milhões de toneladas, com acréscimos de 11,4% e 1,1%, respectivamente, enquanto a Coreia do Sul produziu 5,1 milhões de toneladas e caiu 1,5%. Ásia e Oceania responderam por 109,7 milhões de toneladas do total, um incremento de 3,9% sobre o mesmo mês de 2023.

A América do Norte e América do Sul produziram 8,7 milhões de toneladas e 3,5 milhões de toneladas de aço bruto em fevereiro de 2024, o que significa recuo de 1,3% e crescimento de 10,5%, respectivamente, em relação ao mesmo mês do último ano. A produção dos Estados Unidos chegou a 6,5 milhões de toneladas, 1,2% a menos que em fevereiro de 2023, enquanto a produção brasileira somou 2,8 milhões de toneladas no segundo mês de 2024, 13,1% a mais que o mesmo mês do último ano.

Estima-se que a Rússia produziu 5,7 milhões de toneladas em fevereiro, queda de 4,4% e o Irã tenha produzido 2,2 milhões de toneladas, um aumento de 14,3% no mês. Já a Turquia produziu 3,1 milhões de toneladas e disparou 46,6% sobre fevereiro de 2023.

Os países do CIS produziram em fevereiro 6,7 milhões de toneladas, 2,5% a menos que em fevereiro de 2023, enquanto os países da União Europeia somaram 10,6 milhões de toneladas, um recuo de 3,3% sobre fevereiro do último ano. No primeiro bimestre de 2024 houve uma produção de 306,9 milhões de toneladas de aço, um avanço de 3% quando comparado ao mesmo período do último ano.

ECONOMIA

Infomoney - SP   26/03/2024

As diferentes visões sobre o desenvolvimento do processo de desinflação e, consequentemente, do início e o tamanho dos cortes de juros nos Estados Unidos, têm ficado cada vez mais claras nas falas dos integrantes do dentro do Comitê de Mercado Aberto (Fomc). Nesta segunda-feira (25), o presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, disse em entrevista que a projeção de três cortes de juros em 2024 está “em linha” com seu pensamento.

Ao Yahoo Finance Live, Goolsbee disse não ter mudado de opinião sobre a história fundamental da queda da inflação no país, apesar das leituras mais quentes do que o esperado nos indicadores de janeiro e fevereiro. “Parece difícil para mim ver que os sete meses anteriores ao início deste ano foram apenas aleatórios”, comentou.

A mediana do sumário de projeções econômicas do Fed de março manteve a estimativa de três cortes de 25 pontos-base até o final do ano, embora a previsão para o PIB tenha crescido e as de inflação também tenham avançado.
Embora essa posição mais moderada similar à externada pelo presidente do Fed, Jerome Powell, na coletiva de imprensa que se seguiu à decisão do Comitê de manter novamente as taxas de juros, ela destoa bastante da apresentada pelo colega do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, na semana passada.

Na sexta-feira (22) Bostic disse esperar apenas um corte de juros este ano e essa redução corte acontecerá mais tarde no ano do que o esperado anteriormente. Para ele, o Fed pode se dar ao luxo de ser paciente enquanto a economia se mantiver no atual estágio.

Outra diretora do banco central americano, Lisa Cook, também declarou em um discurso hoje na Universidade de Harvard que o Fed não está com pressa para reduzir os juros. Para ela, é preciso “restaurar totalmente a estabilidade de preços” e “adotar uma abordagem cautelosa para aliviar a política monetária ao longo do tempo”.

“A trajetória de desinflação, como esperado, tem sido acidentada e desigual, mas uma abordagem cuidadosa para novos ajustes de política pode garantir que a inflação retorne de forma sustentável a 2%, enquanto se esforça para manter o mercado de trabalho forte”, afirmou.

Mas Goolsbee pediu na entrevista hoje que as autoridades do Fed encontrem o equilíbrio no duplo mandato do banco central: preços estáveis e emprego. “Acho que, com esse nível de restrição, terá que começar a prestar atenção ao outro lado do mandato também. Você viu o presidente Powell discutir o lado do mandato do emprego na coletiva de imprensa também”, disse ele.

IstoÉ Dinheiro - SP   26/03/2024

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da Fundação Getulio Vargas (FGV) arrefeceu a 0,22% na terceira quadrissemana de março, após alta de 0,38% na segunda leitura. Com o resultado, o índice acumula alta de 3,05% em 12 meses, ante 3,21% na leitura anterior.

Nesta apuração, sete dos oito grupos que compõem o IPC-S registraram desaceleração: Transportes (0,77% para 0,50%); Educação, Leitura e Recreação (-1,68% para -2,00%); Alimentação (0,82% para 0,67%); Despesas Diversas (0,87% para 0,41%); Vestuário (0,22% para 0,07%); Habitação (0,49% para 0,47%) e Comunicação (0,09% para -0,08%).

O movimento desses grupos foi puxado, respectivamente, pelos itens gasolina (2,00% para 1,23%); passagem aérea (-9,40% para -10,90%); hortaliças e legumes (1,17% para -0,45%); serviços bancários (1,45% para 0,74%); calçados infantis (0,60% para -0,29%); aluguel residencial (3,52% para 3,14%) e mensalidade para internet (-0,61% para -1,05%).

Houve, por outro lado, avanço do grupo Saúde e Cuidados Pessoais (0,42% para 0,44%), puxado por artigos de higiene e cuidado pessoal (0,50% para 0,81%).

Influências

As maiores influências negativas desta leitura do IPC-S partiram de passagem aérea (-9,40% para -10,90%); batata inglesa (-8,27% para -14,25%); tarifa de eletricidade residencial (-0,85% para -0,37%); protetores para a pele (-4,50% para -2,62%) e cenoura (-2,78% para -4,43%).

Na outra ponta, puxaram o índice para cima aluguel residencial (3,52% para 3,14%); gasolina (2,00% para 1,23%); cebola (17,66% para 18,56%); banana-prata (10,12% para 9,42%) e plano e seguro de saúde (0,65% para 0,65%).

IstoÉ Dinheiro - SP   26/03/2024

O índice de atividade nacional dos Estados Unidos, elaborado pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Chicago, subiu de -0,54 em janeiro para 0,05 em fevereiro, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira, 25, pela instituição. O resultado surpreendeu analistas consultados pela FactSet, que previam o indicador em -0,35. O dado de janeiro foi revisado para baixo, de -0,30 originalmente.

A leitura de fevereiro superior a zero significa que a economia americana está se expandindo em ritmo acima da média histórica.

A média móvel trimestral do índice, por outro lado, diminuiu de -0,11 em janeiro para -0,18 em fevereiro.

IstoÉ Dinheiro - SP   26/03/2024

A balança comercial brasileira teve superávit de US$ 2,075 bilhões na quarta semana de março (dias 18 a 24). De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgados perto do fim da tarde desta segunda-feira, 25, o valor foi alcançado com exportações de US$ 6,960 bilhões e importações de US$ 4,886 bilhões.

No mês, o superávit acumulado é de US$ 5,548 bilhões e, no ano, de US$ 17,490 bilhões.

Até a quarta semana do mês, a média diária das exportações caiu 4% na comparação com a média diária do período em 2023, com queda de 9,9% em agropecuária, recuo de 17,5% em indústria extrativa, e alta de 6,8% em produtos da indústria de transformação.

Já as importações cresceram 6,6% no período, também na comparação pela média diária, com avanço de 25,2% em agropecuária; alta de 27,2% em indústria extrativa e crescimento de 4,8% em produtos da indústria de transformação.

IstoÉ Dinheiro - SP   26/03/2024

O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Chicago, Austan Goolsbee, deixou claro nesta segunda-feira, 25, que não deseja restringir suas opções na política monetária, diante das incertezas sobre a inflação. Em entrevista ao Yahoo Finance, ele disse que concorda com a mediana das projeções mais recentes, que apontam para três cortes de juros neste ano, mas se recusou a especular sobre quando pode ser a primeira redução, ao ser questionado se ela poderia acontecer em junho.

Sem direito a voto nas decisões de política monetária neste ano, Goolsbee disse que compartilha a visão do presidente do Fed, Jerome Powell, de que o quadro na inflação não mudou muito, apesar de números um pouco superiores ao previsto vistos em janeiro.

O presidente do Fed de Chicago recordou que a inflação de janeiro se seguiu a vários meses de quadro mais positivo. Ainda assim, o quadro é “obscuro” na trajetória inflacionária, por isso ele rechaçou atar as mãos do Fed na política monetária em relação a quando pode ocorrer o corte nos juros.

Goolsbee recordou que a política monetária fica cada vez mais apertada, conforme ela é mantida e a inflação perde fôlego, o que colabora para o argumento de reduções nos juros mais adiante.

Perguntando especificamente sobre um eventual corte em junho, ele disse que haverá ainda muitos indicadores para avaliar até lá. É preciso garantir que a inflação está na “tendência certa” para agir, acrescentou. E descartou seguir algum padrão anterior, como a regra de Taylor, para determinar o momento certo de cortar juros.

O dirigente também disse concordar com Powell sobre a perspectiva de que em breve o Fed ajuste o ritmo da redução do seu balanço.

Goolsbee também afirmou que reduzir o ritmo dessa redução não significa se comprometer a manter um tamanho mais elevado do balanço. Disse ainda que considera questões totalmente distintas o nível do balanço e a política para os juros.

Globo Online - RJ   26/03/2024

Fabiana D’Atri começou a acompanhar a economia chinesa quase sem querer. Economista do Bradesco, trabalhava com mercados emergentes na crise global de 2008 quando logo percebeu que o alvo principal deveria ser a China. Com o tempo, o ofício passou a rimar com vício. Não é algo incomum entre os que mergulham na árdua e estimulante missão de entender o que faz da China essa China que volta a ser superpotência.

Tornou-se uma das referências no Brasil sobre o assunto, sempre atenta às mudanças muitas vezes silenciosas em um país cujos rumos afetam cada vez mais todos os outros. O começo não foi fácil. Em sua viagem inicial à China, em 2010, D’Atri teve vontade de pegar o próximo avião de volta já no primeiro dia, ao ser expulsa de um táxi. Cinco meses depois, porém, estava de volta. Habituou-se a fazer o longo trajeto duas vezes por ano, e só parou em 2020, quando a China se fechou.

Na última sexta, D’Atri concluiu mais uma visita ao país, a segunda após o hiato forçado do período da pandemia. O objetivo, como sempre, foi sentir de perto o pulso da segunda maior economia do mundo. A conclusão, após dias intensos de observação e conversas no circuito Pequim-Xangai, foi de que houve uma mudança de foco em relação a seu mais recente desembarque na capital chinesa, em novembro.

Naquele momento, o principal assunto era a falta de confiança que predominava na economia. Nesse aspecto, sentiu um avanço, ainda que sutil: só de não ter piorado, já foi uma melhora, considera D’Atri. Mas ficou claro para ela que a conversa migrou para outra questão: o excesso de capacidade do país. Como a consequência doméstica disso é o risco de deflação, o movimento quase automático foi recorrer às exportações, como válvula de escape.

— Toda conversa começava com excesso de capacidade — conta D’Atri. — É o jeito chinês: eles são competitivos, então todos seguem na mesma direção. Os fortes sobrevivem, os fracos desaparecem e o mercado se consolida. Faz parte do processo produtivo e de sobrevivência. Não era assim seis meses atrás, muito menos antes da pandemia. Parece que agora virou uma verdade absoluta.

É uma verdade que gera tensão internacional, diante da apreensão de outros países em ter sua indústria devastada por uma enxurrada de importações chinesas baratas. Wally Adeyemo, subsecretário do Tesouro dos EUA, reiterou em fevereiro que a inquietação sobre a China não é mais a possível reação em cadeia de uma desaceleração acentuada, mas o impacto de seu excesso de capacidade na economia global.

Tais ruídos não se limitam à retórica de rivais. Os excessos chineses também inserem farpas na relação amistosa do governo Lula com Pequim. Nos últimos meses, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) abriu meia dúzia de investigações sobre importações chinesas, sob suspeita de dumping — vender a preços inferiores aos do mercado local. Em junho o vice-presidente Geraldo Alckmin, que também chefia o Mdic, terá a oportunidade de abordar o tema cara a cara com os chineses durante sua visita a Pequim.

Faz parte do jogo. Mas ele tende a ficar mais complexo, prevê D’Atri, num momento em que “a corda está esticada” pelo excesso de capacidade chinês, para o qual inexiste "solução única". Para o governo brasileiro, o desafio é encontrar um ponto de equilíbrio entre o interesse de fomentar a parceria com Pequim e a promessa de defender a indústria nacional.

Monitor Digital - RJ   26/03/2024

Nas recém-encerradas “Duas Sessões” da China (2ª sessão da 14ª Assembleia Popular Nacional e 2ª sessão do 14º Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês), o primeiro-ministro Li Qiang analisou, no Relatório de Trabalho do Governo, as conquistas alcançadas do desenvolvimento econômico e social de 2023 e propôs os objetivos de desenvolvimento para 2024.

Ao contrário do apresentado cenário de instabilidade, incerteza e imprevisibilidade do desenvolvimento econômico mundial, o crescimento estável, as amplas perspectivas e a consistência das políticas chinesas injetam confiança e ímpeto na economia global, que está passando por uma lenta recuperação.

Sem medo das dificuldades e dos desafios, a melhora constante da economia chinesa não mudará. No ano passado, a economia chinesa apresentou um boletim satisfatório: o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 5,2% em comparação ao ano anterior, classificando-se entre as principais economias mundiais e contribuindo um terço do crescimento econômico global.

A renda disponível per capita dos residentes aumentou 6,1% em relação ao ano anterior, na qual houve um aumento de 8,4% nas áreas de erradicação da pobreza e as áreas rurais, demonstrando que a melhoria na qualidade de vida e o desenvolvimento econômico equilibrado se complementam.

Os dados apresentados comprovam que os fundamentos positivos a longo prazo da economia da China não mudaram e não mudarão, uma vez que é altamente resiliente, tem potencial suficiente e também tem uma ampla margem para evolução. A economia chinesa continua sendo um motor crucial para o crescimento econômico global.

Com um progresso contínuo, o ritmo da transição chinesa para um desenvolvimento de alta qualidade não parará. Em 2023, as exportações dos “Três Novos Itens” (veículos elétricos, baterias íon-lítio e painéis fotovoltaicos) ultrapassaram 1 trilhão de yuans, apresentando um aumento de quase 30% em relação ao ano anterior.
Foto tirada em 20 nov, 2021 mostra a exposição da Conferência da Internet Industrial 5G+ da China em Wuhan, Província de Hubei, região central da China. (Foto por Wu Zhizun/Xinhua)

A China foi responsável por mais de 60% da produção e vendas globais de veículos elétricos. A taxa de incorporação do 5G ultrapassou de 50%, e o tamanho do setor principal de Inteligência Artificial atingiu 500 bilhões de yuans, com mais de 4,300 empresas.

O Relatório de Trabalho do Governo lista “Esforçar-se para modernizar o sistema industrial e desenvolver novas forças produtivas de qualidade em um ritmo mais rápido” como a tarefa prioritária do governo, liderando a inovação industrial com a inovação científica e tecnológica, promovendo o desenvolvimento de alta qualidade.

Ao abraçar o mundo, a tendência da China de expandir a passos seguros a sua abertura ao mundo exterior é irreversível. Continuando sendo uma terra fértil para investimento estrangeiro, a China tomará novas medidas para otimizar e melhorar o ambiente de negócios. Apenas em janeiro deste ano, o número de empresas criadas por investidores estrangeiros aumentou 74,4% em relação ao ano anterior.

Nos últimos dez anos, desde que a iniciativa do Cinturão e Rota foi proposta, a China assinou mais de 230 documentos de cooperação com mais de 150 países e mais de 30 organizações internacionais, contribuindo com a sabedoria e a força chinesas à promoção da construção de uma economia mundial aberta e à construção de uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade.

O acordo da Parceria Econômica Global Regional entrou em pleno vigor, e a maior zona de comércio livre do mundo está constantemente liberando dividendos e injetando nova vitalidade na cooperação econômica e no desenvolvimento regional. Olhando para o futuro, a China proporcionará mais oportunidades para o desenvolvimento de todos os países com uma mente mais flexível e inclusiva.

A China está disposta a compartilhar as suas conquistas de desenvolvimento com o mundo, mas nunca alcançou a sua glória através da hegemonia e à custa dos interesses dos outros. Atualmente, a estrutura mundial está passando por mudanças profundas, e a sociedade humana está enfrentando múltiplos desafios.

A China está preparada para se concentrar na promoção da construção de uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade, continuar defendendo uma cooperação ganha-ganha com uma responsabilidade histórica mais proativa, propor ativamente mais soluções chinesas para resolver pontos de destaque regionais e questões globais, contribuir com mais sabedoria chinesa e fornecer produtos chineses mais benéficos para a paz e o desenvolvimento mundial, trabalhando em conjunto com outros países para enfrentar novos desafios e criar novas oportunidades.
Baristas apresentam café do Brasil aos consumidores chinese no evento de exibição do Dia Nacional do Café do Brasil em Shanghai, leste da China, em 3 de dezembro de 2021. (Fang Zhe/Xinhua)

Este ano marca o 50º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre a China e o Brasil. Sendo os maiores países em desenvolvimento respetivamente nos hemisférios oriental e ocidental e importantes economias emergentes, a China e o Brasil têm obviamente vantagens complementares nos domínios econômico e comercial, com cooperação produtiva e promissora.

A China tem sido o maior parceiro comercial do Brasil por 15 anos consecutivos, enquanto o Brasil é o maior parceiro comercial da China e o destino de investimento direto na América Latina, com o volume de comércio bilateral ultrapassando US$ 100 bilhões por seis anos consecutivos.

Neste importante ano de levar adiante o passado e abrir o futuro, sob a orientação estratégica dos dois chefes de Estado, a China está disposta a aprofundar a cooperação pragmática com o Brasil em vários campos, reforçar o alinhamento das estratégias de desenvolvimento, iniciando conjuntamente os próximos “50 anos dourados” nas relações bilaterais e dando contribuições para a economia, a paz e a estabilidade mundiais.

MINERAÇÃO

Valor - SP   26/03/2024

A expectativa de aquecimento da demanda, com mais siderúrgicas chinesas indicando que devem elevar as taxas de operação, reduziu o pessimismo no mercado da commodity

Os preços do minério de ferro encerraram a segunda-feira (25) em queda no mercado transoceânico, depois de os contratos futuros marcarem o maior ganho semanal desde setembro, em meio à melhora do sentimento entre os investidores.

A expectativa de aquecimento da demanda, com mais siderúrgicas chinesas indicando que devem elevar as taxas de operação, reduziu o pessimismo no mercado da commodity.

“Depois de se recuperarem fortemente na semana passada, os preços do minério de ferro importado podem subir mais na China, segundo fontes de mercado”, informou a consultoria Mysteel.

No norte do país asiático, segundo índice Platts, da S&P Global Commodity Insights, o minério com teor de 62% de ferro encerrou o dia com baixa de 0,3%, a US$ 108,80 a tonelada.

Com esse desempenho, a principal matéria-prima do aço acumulou queda de 7,1% em março no mercado à vista. No ano, as perdas superam 22%.

Na Bolsa de Commodity de Dalian (DCE), os contratos mais negociados, com entrega em maio, avançaram 0,3%, para 842 yuan (cerca de US$ 116,90) por tonelada.

Infomoney - SP   26/03/2024

Os contratos futuros do minério de ferro subiram nesta segunda-feira, sustentados pela esperança de uma maior recuperação da demanda na China, principal mercado consumidor do minério, e pela promessa de Pequim de apoiar seu mercado imobiliário em dificuldades.

Os ganhos, no entanto, foram limitados, já que persistiam dúvidas sobre se a recuperação da demanda por aço atenderia às expectativas, e os estoques portuários ainda permaneciam altos.

O contrato de maio do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China encerrou as negociações do dia com alta de 0,3%, a 842 iuanes (116,91 dólares) a tonelada.
O minério de ferro de referência de abril na Bolsa de Cingapura ficou estável em 108,1 dólares a tonelada.

A China otimizará ainda mais sua política imobiliária e motivará efetivamente demandas em potencial, disse a imprensa estatal citando o primeiro-ministro Li Qiang em uma imprensa do gabinete na sexta-feira, no mais recente apelo oficial para apoiar o setor imobiliário em dificuldades.

“Há expectativa de aumento da demanda de minério em meio à melhoria das margens do aço. É fundamental monitorar de perto como a demanda de aço downstream realmente se recupera nas próximas semanas, bem como a movimentação dos preços do aço”, disseram os analistas da Sinosteel Futures em uma nota.

A expectativa é de que a demanda por aço e minério de ferro encontre algum apoio de “setores não imobiliários”, disseram os analistas da ANZ em uma nota.

“O investimento em infraestrutura deve se beneficiar dos esforços do governo para desenvolver o setor de energia renovável do país”, acrescentaram.

Outros ingredientes de fabricação de aço na bolsa de Dalian registraram perdas, com o carvão metalúrgico e o coque caindo 0,51% e 1,24%, respectivamente.

“Os estoques de vergalhões provavelmente terão ainda mais acúmulo quando mais usinas siderúrgicas retomarem a produção e a taxa de operação entre os canteiros de obras ainda não tiver se recuperado para o nível do ano anterior”, disseram analistas da Citic Futures em uma nota.

O Estado de S.Paulo - SP   26/03/2024

A Vale USA (subsidiária da Vale) foi selecionada pelo Departamento de Energia do governo dos Estados Unidos para iniciar negociações de concessão de financiamento para o desenvolvimento de uma unidade industrial de briquetes de minério de ferro no país. O produto foi desenvolvido pela Vale ao longo das últimas décadas para diversificar o portfólio e atender uma demanda global crescente por soluções para a transição energética. O produto pode reduzir em até 10% as emissões de CO² na siderurgia.

O financiamento ocorreria no âmbito da Bipartisan Infrastructure Law (Lei Bipartidária de Infraestrutura) e da Inflation Reduction Act (Lei de Redução da Inflação), como parte do Industrial Demonstrations Program (Programa de Demonstrações Industriais).

A Vale negociará um financiamento de até US$ 282,9 milhões para o projeto nos EUA e busca desenvolver unidades adicionais e customizadas no Brasil e no mundo, para atingir cerca de 100 milhões de toneladas por ano (Mtpa) de produção de aglomerados a partir de 2030, incluindo briquetes e pelotas de minério de ferro.

A planta será a primeira no mundo a aplicar o processo patenteado de aglomeração a frio de briquetes para a rota de redução direta.

Segundo comunicado da mineradora, o projeto foi selecionado por meio de um mecanismo focado no estímulo a tecnologias inovadoras que possam entregar soluções em escala comercial para proporcionar reduções significativas de emissões nos setores de difícil abatimento.

O briquete é produzido a partir da aglomeração em baixa temperatura de minério de ferro de alta qualidade, utilizando uma solução tecnológica de aglomerantes que conferem ao produto final alta resistência mecânica. A primeira planta do mundo foi inaugurada pela Vale em 2023, em Vitória (ES).

Máquinas e Equipamentos

Empresas e Negócios - SP   26/03/2024

Na última semana do mês de fevereiro, O IBGE divulgou os dados de desempenho da economia brasileira do 4º trimestre de 2023.

Na comparação do trimestre contra o trimestre anterior, houve variação neutra de 0,0%, resultado dentro das expectativas do mercado, mas na comparação com igual período de 2022, o crescimento do PIB foi de 2,2%, registrando um crescimento de 2,9% no acumulado nos quatro trimestres, terminados em dezembro de 2023, frente aos quatro trimestres imediatamente anteriores.

O PIB totalizou R$ 10,9 trilhões em 2023. O PIB per capita alcançou R$50.193,72 em 2023, um avanço real de 2,2% ante o ano anterior. No entanto, a taxa de investimento em 2023 foi de 16,5% do PIB, enquanto em 2022 registrou 17,8% e a média dos países em desenvolvimento deve ficar em torno de 25%, para que haja um crescimento sustentável, sem pressão inflacionária, ou seja, a taxa de investimento no Brasil está muito aquém do que o país precisa para crescer.

Essa taxa de investimento, também conhecida como Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), é um indicador econômico que representa os gastos realizados pelas empresas e pelo governo na aquisição de bens de capital, como máquinas, equipamentos, construção civil e pesquisa e desenvolvimento. Segundo os economistas, esses investimentos são essenciais para o crescimento e a modernização da economia.

A taxa de investimento de 16,5% do PIB em 2023 foi a mais baixa para um fechamento de ano desde 2019, quando foi de 15,5%, o que mostra que o Brasil enfrenta dificuldades com a Formação Bruta de Capital Fixo. Dentro dessa realidade que vivemos, durante todo o tempo, nos manifestamos que o grande problema de 2023 era a baixa nos investimentos, uma vez que eles representam o PIB futuro, ou pelo menos o PIB potencial.

Assim, consideramos importante que o BC tenha iniciado o ciclo de queda dos juros, que deve ser intensificado. O Copom reduziu a SELIC no começo deste ano para 11,25% e novos cortes estão previstos, com a maioria dos agentes de mercado esperando algo em torno de 9,0%.

A redução dos juros é uma medida de extrema importância para o setor industrial, uma vez que influencia diretamente os investimentos, a produção e a capacidade de expansão das empresas, que necessitam de recursos financeiros para estarem atualizadas com as últimas tendências e avanços tecnológicos de modo a se manterem competitivas em um mercado globalizado.

No entanto será necessário mais. Entre as ações necessárias estão a aprovação do PL da Depreciação Acelerada e do PL que cria a LCD (Letra de Crédito do Desenvolvimento) para captação de recursos pelo BNDES. Para 2024 a maioria dos analistas trabalham com um crescimento na faixa de 1,5% a 2%, mas existe um viés de alta nos números, neste início de ano.

Há ainda outros fatores que podem influenciar positivamente o desempenho econômico, como as políticas públicas de ampliação dos investimentos em inovação por meio de taxas de juros inferiores às de mercado.

Se tudo ocorrer como o previsto, a tendência é de maior crescimento do PIB, com ajuda importante dos investimentos, construção civil e da indústria de transformação, principalmente no segundo semestre, onde os efeitos da queda dos juros estarão mais presentes na economia.

(*) – É engenheiro mecânico, empresário e presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ.

Revista Cobertura - SP   26/03/2024

O recém-anunciado Novo PAC Seleções, com um investimento robusto de R$ 23 bilhões em áreas vitais como saúde, educação, esporte e cultura, não apenas promete transformar a infraestrutura social e inclusiva do Brasil, mas também abre um vasto oceano de oportunidades para o mercado de seguros, especialmente no nicho de máquinas da linha amarela. Este artigo explora como o mercado de seguros pode surfar na onda do Novo PAC Seleções, capitalizando sobre os investimentos em infraestrutura e, consequentemente, contribuindo para o sucesso e a sustentabilidade desses projetos.

A linha amarela, composta por máquinas pesadas utilizadas principalmente na construção civil, desempenhará um papel crucial na materialização dos 6.778 projetos de obras e equipamentos anunciados. A demanda por essas máquinas será inevitavelmente alta, considerando a escala e a diversidade dos projetos a serem implementados nos 26 estados e no Distrito Federal. Este cenário cria um terreno fértil para o mercado de seguros de máquinas da linha amarela, pois cada peça de equipamento precisará de proteção contra uma gama de riscos – de danos físicos a responsabilidades legais.

Primeiramente, o aumento na utilização de máquinas pesadas eleva o risco de acidentes no local de trabalho. Seguros bem estruturados podem mitigar as perdas financeiras associadas a esses acidentes, garantindo que os projetos permaneçam nos trilhos e dentro do orçamento. Além disso, a segurança dos trabalhadores é de extrema importância; portanto, políticas que incluem cobertura para acidentes pessoais podem ser um diferencial para as empresas que buscam participar do Novo PAC Seleções.

Em segundo lugar, o seguro de máquinas da linha amarela pode incentivar a adoção de práticas sustentáveis. Políticas que oferecem condições melhores para equipamentos com eficiência energética ou menor impacto ambiental podem não apenas reduzir os custos operacionais a longo prazo para os projetos, mas também alinhar-se com os objetivos de sustentabilidade do programa. Isso, por sua vez, pode estimular a inovação e a adoção de novas tecnologias no setor de construção.

Terceiro, no aspecto financeiro, o seguro oferece uma rede de segurança que pode facilitar o acesso ao financiamento. Muitas instituições financeiras requerem prova de seguro adequado antes de liberar fundos para projetos de grande escala. Portanto, uma oferta robusta de seguros pode acelerar a implementação dos projetos do Novo PAC Seleções, assegurando aos financiadores que seus investimentos estão protegidos contra imprevistos.

Além disso, o mercado de seguros pode desempenhar um papel educativo, promovendo a conscientização sobre a importância do gerenciamento de riscos e da manutenção preventiva das máquinas. Workshops, seminários e material informativo podem ajudar a elevar os padrões de segurança e eficiência na utilização de equipamentos pesados, beneficiando toda a cadeia de valor da construção civil.

Por fim, a colaboração entre as seguradoras e os governos estaduais e municipais pode resultar em programas de seguros customizados que atendam especificamente às necessidades dos projetos do Novo PAC Seleções. Essa abordagem personalizada não só garante que os riscos sejam adequadamente cobertos, mas também fortalece a parceria público-privada, essencial para o sucesso de iniciativas de grande escala.

Em conclusão, o Novo PAC Seleções não é apenas um motor de desenvolvimento socioeconômico; é também um catalisador para o crescimento e a inovação no mercado de seguros de máquinas da linha amarela. Ao aproveitar essa oportunidade, as seguradoras podem não apenas expandir seus negócios, mas também contribuir significativamente para a construção de uma infraestrutura mais resiliente e inclusiva no Brasil. A hora de agir é agora; as máquinas estão prontas, e o futuro aguarda.

AUTOMOTIVO

Valor - SP   26/03/2024

Empresa diz ainda que planeja renovar maioria dos modelos com motor de combustão interna e que aproveitará parcerias estratégicas para se manter competitiva e explorar novas frentes no Japão e nos EUA

A Nissan Motor planeja começar a vender mais de uma dúzia de novos modelos de veículos elétricos, com o objetivo de aumentar as vendas totais de automóveis em 1 milhão de unidades dentro de três anos.

A montadora japonesa disse que pretende começar a vender 30 novos modelos, incluindo 16 modelos eletrificados, e tem como meta vendas adicionais de 1 milhão de veículos até o ano fiscal que começa em abril de 2026. A Nissan também disse que planeja renovar a maioria dos modelos com motor de combustão interna até então.

Em fevereiro, a empresa reduziu sua previsão de vendas globais para 3,55 milhões de unidades para o ano fiscal que termina em março, abaixo da sua projeção anterior de 3,70 milhões de unidades, citando perturbações na logística e intensificação da concorrência.

A empresa disse que pretende alcançar a paridade de custos com carros de combustão interna até o ano que começa em abril de 2030. A Nissan disse que aproveitará parcerias estratégicas para se manter competitiva e explorar novas parcerias no Japão e nos Estados Unidos.

A Nissan vem tentando remodelar a sua estratégia global após a reestruturação da sua aliança com a Renault e a Mitsubishi Motors anunciada em fevereiro do ano passado.

No início deste mês, a Nissan e a Honda disseram que iriam estudar formas de colaborar em veículos elétricos, nas suas peças principais e software. As primeiras discussões envolvem a aquisição conjunta e o desenvolvimento de componentes como baterias, disseram fontes nas empresas.

CONSTRUÇÃO CIVIL

IstoÉ Dinheiro - SP   26/03/2024

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) acelerou a 0,24% em março, ante alta de 0,20% em fevereiro, informou nesta segunda-feira, 25, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o indicador acumula valorização de 3,29% em 12 meses.

Houve avanço de Materiais, Equipamentos e Serviços (0,23% para 0,25%) e de Mão de Obra (0,16% para 0,23%).

As aberturas mostraram elevação nos preços de Materiais e Equipamentos (0,20% para 0,26%), com destaque para o subgrupo de materiais para acabamento (0,22% para 0,40%). Por outro lado, houve desaceleração nos Serviços (0,49% para 0,14%), sob influência do item projetos (0,69% para 0,34%.)

Influências

As principais pressões para cima sobre o INCC-M de março partiram de pedreiro (0,02% para 0,47%), massa de concreto (-0,34% para 0,83%) e condutores elétricos (2,31% para 1,68%), junto com placas cerâmicas para revestimento (-0,18% para 1,28%) e eletricista (0,27% para 0,44%).

Em contrapartida, puxaram o resultado para baixo os itens vergalhões e arames de aço ao carbono (-0,62% para -0,11%), massa corrida para parede – PVA (0,11% para -0,53%) e aluguel de máquinas e equipamentos (0,40% para -0,16%), seguidos por formas de madeira (-0,01% para -0,38%) e conta de energia (-0,83% para -0,40%).

Capitais

Duas das sete capitais pesquisadas avançaram em março: Salvador (0,11% para 0,41%) e Belo Horizonte (0,11% para 0,57%). Outras três desaceleraram no período: Brasília (0,16% para 0,07%), Recife (0,25% para 0,09%) e São Paulo (0,24% para 0,12%).

Porto Alegre e Rio de Janeiro repetiram as variações registradas em fevereiro, de 0,09% e 0,34%, respectivamente.

Infomoney - SP   26/03/2024

O Índice de Confiança da Construção (ICST) caiu 1,0 ponto em março, para 96,6 pontos, informou nesta segunda-feira (25) a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o ICST variou +0,2 ponto.

segundo Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do FGV/Ibre, a confiança setorial caiu com a avaliação mais negativa em relação ao ambiente de negócios, mas o setor se manteve otimista em relação à demanda dos próximos meses. “As dificuldades de acesso ao crédito e à mão de obra qualificada continuam a afetar parcela expressiva das empresas”, avaliou em nota.

Nas aberturas do indicador principal, o Índice de Situação atual (ISA-CST) caiu 1,4 ponto em março, para 94,1 pontos, sob influência da situação atual dos negócios, que cedeu 3,2 pontos, para 93,5 pontos. O volume da carteira de contratos, por outro lado, subiu 0,3 ponto, para 94,6 pontos.
O Índice de Expectativas (IE-CST) também recuou no período, 0,3 ponto, para 99,4 pontos. O indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses caiu 1,6 ponto, para 98,2 pontos, mas o indicador de demanda prevista para os próximos três meses subiu 1,0 ponto, para 100,5 pontos.

O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da Construção caiu 0,2 ponto porcentual em março, para 78,3%. O NUCI de Mão de Obra permaneceu estável, em 79,7%, e o NUCI de Máquinas e Equipamentos cedeu 0,8 ponto, para 73,5%.

NAVAL

Porto Gente - SP   26/03/2024

O fato do senador Alexandre Luiz Giordano(MDB) ter participado, no dia 13 p.p. em Brasília, da consulta pública para a obra do túnel imerso do Porto de Santos, de custo previsto de R$ 5,8 bilhões, acompanhado do ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, indaga a intenção da denúncia que ele encaminhou ao Senado: “revelam uma verdadeira estrutura paralela dentro da Autoridade Portuária, voltada para práticas criminosas por meio de atos de corrupção envolvendo altos valores em dinheiro coordenados pelo presidente da Autoridade Portuária, Anderson Pomini, juntamente com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho”. E pode transparecer negociar com o que sabe.

Entretanto, esse arranjo que expõe o senador prestigiado no governo e no Senado, não passa borracha na grave denúncia que ele formalizou no Senado e fez circular abundante e intensivamente pela Internet e jornais bem lidos. Tampouco é um caso de muita complexidade para a Polícia Federal esclarecer. É muito estranha a mudança de atitude, num piscar de olho e esquisita, sem um piu sequer sobre o que denunciou: “práticas criminosas”, pelo presidente do Porto de Santos e o ministro de Portos, ambos na mesma solenidade.

Decerto o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, vai prestar os esclarecimentos necessários para que não paire dúvida da seriedade de um empreendimento que, incluindo outras obras programadas e consideradas como práticas criminosas pelo senador Giordano, totalizam R$ 21,3 bilhões, dos quais R$ 8.7 ´privado, que não se exclui seu potencial criminoso. Também o ministro da Casa Civil convém explicar essa cena que expõe um caso de repercussão nacional e que poderá resultar na perda do mandato de Senador, por descumprimento do artigo 55 §1º da Constituição Brasileira.

Os comentários do caso na Internet expressam uma forte indignação da sociedade. Uma imagem que não convém ao governo Lula e municia a oposição para fortalecer seus ataques diários. Uma fumaça estranha, de mau odor saindo do principal porto do Hemisfério Sul, do qual saiu recentemente toda uma diretoria algemada pela Polícia Federal. Um cenário incompatível com o nível de administração que deve ter o Porto de Santos.

Sem sombra de dúvida, o advogado Anderson Pomini não tem perfil para ser o gestor desse programa de inovação do principal porto do Brasil. Sequer goza da simpatia do quadro técnico formado de competentes concursados. Do ministro de Portos e Aeroportos, o deputado federal Sílvio Costa (Republicanos), até agora, não se ouviu nenhum esclarecimento sobre esse caso escandaloso, envolvendo o principal ativo do seu ministério. Mau sinal, pois a denúncia do senador Giordano e a sua presença na festa de lançamento do projeto que ataca, passa a impressão de que tem força de negociação.

Monitor Digital - RJ   26/03/2024

A revisão das regras de licitação das plataformas P-84 e P85, a fim de que as unidades possam ser parcialmente construídas no Brasil, é uma das propostas do manifesto lançado nesta segunda-feira, em Niterói (RJ), pelo Fórum em Defesa da Indústria Naval e Offshore do Rio de Janeiro, pela Frente Parlamentar Nacional em Defesa da Indústria Naval e pela Frente Parlamentar Estadual de Acompanhamento do Pólo Gaslub.

Encaminhado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o documento dá ênfase à defesa dos empregos nas indústrias de petróleo, gás e naval.

O manifesto, com 17 principais sugestões, reivindica que a P-84 e a P-85, destinadas ao pré-sal da Bacia de Santos, sejam licitadas por módulos (divididos em contratos de cinco módulos separados, além do casco da embarcação), de forma a viabilizar a participação de estaleiros nacionais.

Como está colocada hoje, a licitação por unidade inteira, única e completa, elimina a competição, permitindo, na prática, somente o ingresso de grandes estaleiros estrangeiros, que construirão os equipamentos no exterior, dado o alto valor da encomenda. As duas plataformas são consideradas as mais caras; cada uma custando cerca de US$ 4 bilhões.

O texto defende também a mudança do modelo de contratação das FPSO (sigla em inglês que identifica plataformas flutuantes com capacidade de produzir, armazenar e descarregar petróleo) para o Projeto de Revitalização dos campos de Campos, especialmente para Albacora e para as que serão lançadas – Barracuda e Caratinga.

Na contratação de plataformas e FPSO, a recomendação feita no documento é abandonar a modalidade de afretamento da unidade, adotando a contratação de unidade própria modalidade EPC (sigla em inglês para Engenharia, Suprimentos e Construção) em múltiplos contratos, com definição de conteúdo local mínimo entre 30% e 60%, por tipo de unidade, buscando potencializar as possibilidades de aproveitamento da indústria local.
Deyvid Bacelar (foto FUP) Encerrar o desmonte da indústria naval

“É necessária uma mudança urgente na rota inaugurada em anos recentes de desmonte da indústria naval brasileira. As contratações neste setor demandam tempo em planejamento e projetos, e é necessária uma guinada imediata para que os frutos possam ser colhidos nos próximos anos”, diz o documento.

“Os contratos de afretamento de navios e plataformas no exterior pela Petrobras implicam elevadas despesas com pagamento de juros e não geram encomendas no país. A Petrobras está com várias unidades de afretamento lá fora, inclusive de barcos de apoio, que podem ser construídas no Brasil, gerando emprego e renda no país”, afirma Deyvid Bacelar, coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), uma das entidades que participam do movimento.

O manifesto prevê a criação de grupo de trabalho para discutir uma nova fase do Programa de Renovação da Frota de Apoio Marítimo à Exploração e Produção, que contemple contratos de longo prazo para a construção de barcos de apoio no Brasil, dentro das regras previstas nos financiamentos do BNDES. “Hoje, a Petrobras contrata por períodos muito curtos, favorecendo a vinda de embarcações estrangeiras”, acrescenta Bacelar.
Critérios subjetivos tiram obras do Brasil

Entre as medidas propostas, está ainda a revisão dos critérios de avaliação de risco de integridade do sistema Petrobras para as empresas de construção offshore e estaleiros, priorizando o conteúdo local previsto nos contratos de concessão originais em vez de exportar empregos e obras no exterior.

Este item se refere, segundo a FUP, ao fato de a Petrobras se utilizar de argumentos subjetivos, referentes a riscos de corrupção, para restringir a participação de empresas brasileiras em licitações e, caso participem, não possam assinar contratos. Com a justificativa de que não tem estaleiros com garantia de integridade, só é permitido à Transpetro contratar reparos em Portugal ou na China.

Também está no pleito a reabertura do Estaleiro Inhaúma (RJ), com a reativação de seus dois diques para reparo e descomissionamento de plataformas. Embora arrendado pela Petrobras, com o pagamento de aluguel mensal, o estaleiro continua fechado desde 2016.

Além disso, há uma cobrança pela finalização dos dois navios, atualmente no Estaleiro Eisa (Irmã Dulce e Zélia Gattai), que tiveram suas obras paralisadas com mais de 85% de avanço físico.

PETROLÍFERO

IstoÉ Online - SP   26/03/2024

Os preços do petróleo subiram nesta segunda-feira (25), impulsionados pela perspectiva de cortes na produção russa de petróleo após os ataques ucranianos a refinarias.

O preço do barril de petróleo Brent do Mar do Norte para entrega em maio subiu 1,54%, para 86,75 dólares.

Seu equivalente americano, o barril de West Texas Intermediate (WTI), para entrega no mesmo mês, subiu 1,63%, para 81,95 dólares.

Os preços já haviam subido no início da sessão devido a outro ataque ucraniano com drones a uma importante refinaria durante o fim de semana.

Mas os preços realmente decolaram depois que a imprensa informou na segunda-feira que Moscou havia pedido aos operadores que reduzissem a produção em 471.000 barris por dia para cumprir as metas de redução da Opep+.

Segundo a Reuters, que cita fontes anônimas, o governo russo ordenou às empresas que reduzam a produção de petróleo no segundo trimestre para garantir que cumpram a meta de produção de 9 milhões de barris por dia (bpd) até o final de junho.

Os ataques com drones “causaram uma queda considerável nos níveis de utilização [nas refinarias russas], o que inevitavelmente afetou as exportações de produtos do país e deu um impulso adicional aos preços do petróleo”, lembrou Tamas Varga, analista da PVM Energy.

No sábado, houve um incêndio em uma refinaria de petróleo na província russa de Samara, que tinha sido atacada por um drone, informou o governador regional.

A refinaria, operada pelo gigante petrolífero russo Rosneft, é uma das maiores da região de Samara, com capacidade de produção de 7 milhões de toneladas de petróleo por ano, de acordo com as informações disponíveis em seu site oficial.

AGRÍCOLA

Jornal do Comércio - RS   26/03/2024

Paralisação visa readequar produção à demanda de mercado sem demitir, justifica a AGCO

A AGCO deu início nesta segunda-feira (25) a um período de suspensão temporária de parte das operações na unidade de Santa Rosa, no Noroeste do Rio Grade do Sul, responsável pela produção de colheitadeiras. A medida, conforme nota divulgada pela empresa, foi ajustada em acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Santa Rosa no dia 11 de março e pode durar até três meses.

De acordo com a empresa, a decisão foi tomada após “criteriosa análise dos cenários de mercado”. A interrupção das atividades atinge 350 colaboradores e visa “readequar a produção à demanda atual de mercado, mantendo o nível de emprego”, diz nota enviada ao Jornal do Comércio pela assessoria da multinacional americana.

A empresa argumenta que o movimento é necessário frente aos “desafios enfrentados” para que a AGCO siga atuando de maneira sólida, cumprindo os compromissos de “levar aos seus clientes as mais modernas soluções agrícolas”. A nota assegura que todos os esforços e atuação estão de acordo com as melhores práticas de gestão e reconhece a importância dos colaboradores para a empresa e o desenvolvimento agrícola e econômico do País.

O lay-off na AGCO repete movimento feito pela John Deere, cuja paralisação na unidade da vizinha Horizontina também se iniciou nesta segunda-feira, mas em caráter total. Na John Deere, conforme adiantou o JC, a suspensão das atividades será de 60 dias, mas pode se estender por até cinco meses, conforme acordo com os trabalhadores.

A situação retrata o cenário de mercado travado no setor, com queda nas vendas e estoques nas concessionárias gaúchas. A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas (Abimaq) vem verificando, desde o ano passado, retração nas vendas que ronda a casa dos 13%. Nesta quarta-feira, a entidade divulga nova análise e projeção para o segmento.

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