FORGOT YOUR DETAILS?

Seja bem-vindo ao INDA!

Olá, seja bem-vindo
ao INDA!

22 de Dezembro de 2023

SIDERURGIA

Portal Fator Brasil - RJ   22/12/2023

Conquista do campeonato steelChallenge -18 habilita a produtora de aço a disputar o título mundial, em abril de 2024.

A ArcelorMittal foi a grande vencedora das Américas na etapa regional do steelChallenge-18 (Desafio Internacional do Aço), com Caio Andrade, empregado da unidade Pecém e mais dez colegas, do Ceará, e também o funcionário Ewerton Augusto Freitas, da unidade Tubarão, no Espírito Santo. A produtora de aço conquistou dez posições no Top 12 do concurso na categoria regional das Américas de profissionais da indústria, além de ter oferecido treinamento para quatro vencedores na categoria estudantil. A conquista qualifica a ArcelorMittal para a etapa mundial, em abril de 2024, que ocorrerá em Londres (Inglaterra) durante encontro das lideranças globais do mundo siderúrgico.

Organizado pela World Steel Association (WSA), o campeonato promove aprendizagem e coloca as habilidades dos inscritos à prova. O steelChallenge-18 foi realizado em duas rodadas, sendo que a primeira foi uma etapa regional. Durante 24 horas, os competidores usaram simuladores de Forno Elétrico a Arco e de Fabricação de Aço Secundário para fabricação do produto da maneira mais econômica possível.

Os finalistas de cada região e categoria vão avançar para a etapa mundial, programada para abril de 2024, para competir pelo título de Campeão. Essa segunda rodada ocorrerá durante a reunião do Conselho de Membros da World Steel Association e os vencedores serão conhecidos em uma cerimônia de premiação com as principais empresas siderúrgicas do mundo.

—É um motivo de muito orgulho para a ArcelorMittal ter participado desse concurso pela primeira vez. Ter esse destaque é algo que torna o nosso time referência de excelência. Isso está totalmente alinhado aos nossos valores de qualidade e liderança. Ver empregados e parceiros usando seu conhecimento para fazer a diferença no mundo e levar o nome da ArcelorMittal e do Brasil para o mundo é motivo de muito orgulho para todos nós —reconhece o diretor técnico da unidade Pecém da ArcelorMittal, Welington Guidoni.

Além de contar com nove empregados participantes, a unidade Pecém da ArcelorMittal estimulou a participação dos alunos do curso de graduação em Engenharia Metalúrgica da Universidade Federal do Ceará (UFC), por meio da doação de 21 vouchers de inscrições e treinamento específico.

—Foram dois meses de treinamento muito árduo. O nível de dedicação foi altíssimo, com estudos inclusive no fim de semana e nas madrugadas. Sem falar no tempo de prova, 24 horas de desafio, algo que exige muito mentalmente e fisicamente da pessoa. Após superar tudo isso, ser recompensado com o pódio do Steel Challenge das Américas é gratificante— celebra Caio Andrade, vencedor da etapa regional da categoria industrial e empregado ArcelorMittal na unidade Pecém.

Os participantes que concluíram com êxito a simulação receberão um certificado da SteelUniversity. Além disso, ganharam acesso a uma ampla gama de recursos de aprendizagem, incluindo cursos de e-learning, modelos 3D interativos e simulações práticas projetadas para aprimorar seus conhecimentos sobre a indústria siderúrgica.

Para João Pedro Tabosa, estudante que tirou o primeiro lugar, a competição foi um passo importante na profissão. —Esse reconhecimento vai gerar um impacto muito grande na minha carreira. Depois desse desafio, decidi pela parte de siderurgia graças ao contato que eu tive com o simulador —afirma.

Brasil Mineral - SP   22/12/2023

A worldsteel divulgou que a produção mundial de aço bruto alcançou 145,5 milhões de toneladas em novembro de 2023, um acréscimo de 3,3% em relação ao mesmo mês de 2022. A Ásia e a Oceania produziram 104,8 milhões de toneladas em novembro, um aumento de 2,2% sobre novembro de 2022. Apenas a China produziu 76,1 milhões de toneladas, uma ligeira alta de 0,4% sobre novembro de 2022, enquanto a Índia produziu 11,7 milhões de toneladas no mês, um incremento de 11,4% sobre o mesmo mês de 2022. Japão e Coreia do Sul produziram 7,1 milhões de toneladas e 5,4 milhões de toneladas de aço bruto em novembro, respectivamente, com retrocesso de 0,9% e aumento 11,9% na comparação com o mesmo mês de 2022.

Os países do Bloco Europeu produziram 10,6 milhões de toneladas de aço em novembro de 2023, ou 3,2% superior ao mesmo mês de 2022. A Alemanha produziu 2,7 milhões de toneladas, o que representou uma queda de 2,4%. Países europeus, como Bósnia-Herzegovina, Macedônia, Noruega, Sérvia, Turquia e Reino Unido, produziram 3,7 milhões de toneladas, com o volume crescente de 22,2% sobre novembro de 2022. A Turquia produziu 3 milhões de toneladas e viu a produção subir 25,4% na comparação com novembro do último ano.

A África – Egito, Líbia e África do Sul – produziu 1,8 milhão de toneladas de aço bruto em novembro, 3,1% a mais na comparação com novembro de 2022, enquanto os países da CIS produziram 7,4 milhões de toneladas, um incremento de 14,8% sobre o mesmo mês do ano passado, com destaque para a Rússia, que teve um volume de produção estimado em 6,4 milhões de toneladas, o que representa aumento de 12,5% sobre novembro de 2022. Os países do Oriente Médio - Irã, Catar, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos – registraram produção de 4,8 milhões de toneladas de aço bruto em novembro de 2023, ou 4% superior na comparação com o mesmo mês do ano anterior. O Irã produziu 3 milhões de toneladas no mês, um aumento de 7,6%.

A produção na América do Norte cresceu 3,1% em novembro de 2023, somando 8,9 milhões de toneladas. Apenas os Estados Unidos produziram 6,6 milhões de toneladas, 6,1% a mais que em novembro de 2022, enquanto a produção na América do Sul alcançou 3,5 milhões de toneladas, um pequeno recuo de 0,6% em relação a novembro de 2022. O Brasil produziu 2,7 milhões de toneladas e registrou um incremento de 3,8% sobre novembro do ano passado. No acumulado até novembro de 2023, a produção mundial de aço bruto somou 1,715 bilhão de toneladas, o que representa um acréscimo de 0,5% em relação ao mesmo período de 2022.

Portal Fator Brasil - RJ   22/12/2023

Produtora de aço segue parceira da base ao profissional e estampará marca na manga da camisa de jogo das categorias.

Parceria de Aço — O Galo e a Gerdau estão fortalecendo a parceria no futebol, vigente desde 2021. Para a próxima temporada 2024, a maior empresa brasileira produtora de aço terá sua marca nas mangas da camisa de jogo do Galo, desde as categorias de base até o profissional.

O anúncio oficial do acordo aconteceu na tarde do dia 19 de dezembro (segunda-feira), com a presença de executivos da Gerdau, da MRV e da diretoria do Galo.

—A Gerdau é nossa parceira desde o ano mais vitorioso da história do Galo. É uma grande empresa nacional, e mineira de coração— afirma o presidente Sérgio Coelho. —Aproveito para agradecer a gentileza e todo o apoio da MRV, que gentilmente cedeu esse espaço nobre em nosso uniforme a outra empresa de extrema relevância—.

Diante do fortalecimento da presença da Gerdau dentro do Clube e como forma de oportunizar ao Atlético maior arrecadação com patrocínio em seu uniforme, a MRV, mais antiga patrocinadora do Clube, cedeu o espaço que ocupava no manto alvinegro, passando a se dedicar a outras frentes de marca do Clube, como o patrocínio da Arena MRV.

Para o CEO da Gerdau, Gustavo Werneck, a parceria com o Galo reforça a confiança da empresa na capacidade que o esporte tem de transformar vidas. De acordo com ele, a continuidade dessa história que a Gerdau vem construindo com o Clube é motivo de muito orgulho.

—Acreditamos no papel do esporte como importante instrumento de transformação social. Por isso, por meio dessa parceria, temos a oportunidade de trabalhar a inclusão social com crianças das comunidades e aprimorar o cuidado com jovens das categorias de base. Além de estarmos juntos com o time profissional, reforçamos o nosso compromisso com a formação de cidadãos, que está sempre em primeiro lugar, pois assim atuamos como verdadeiros agentes de transformação em busca de uma sociedade cada vez melhor —destaca Werneck.

Parceria na base — Desde 2021, a parceria do Galo com a Gerdau oferece suporte para dezenas de jovens atletas que residem na Cidade do Galo e possuem acesso à infraestrutura com academia completa, restaurante, sala de pedagogia, biblioteca, salão de jogos, sala de informática, departamentos médico, fisioterápico e odontológico, entre outros espaços.

A Gerdau apoia também o projeto “Galo Social”, que atende 240 meninos e meninas, com idades entre 6 e 18 anos, moradores vizinhos à Cidade do Galo. Os jovens têm apoio educacional de equipe multidisciplinar, dentro do próprio centro de treinamento, e acesso à prática esportiva com a metodologia do Clube. As crianças contam, ainda, com transporte da escola para a Cidade do Galo, realizado com apoio da prefeitura de Vespasiano, lanches servidos no local das atividades.

Gerdau — Com 123 anos de história, a Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço, e uma das principais fornecedoras de aços longos das Américas e de aços especiais do mundo. No Brasil, também produz aços planos e minério de ferro para consumo próprio. Além disso, possui uma divisão de novos negócios, a Gerdau Next, para empreender em segmentos adjacentes ao aço. Com o propósito de empoderar pessoas que constroem o futuro, a companhia está presente em nove países e conta com mais de 36 mil colaboradores diretos e indiretos, em todas as suas operações. Maior recicladora da América Latina, a Gerdau tem, na sucata, importante matéria-prima: 71% do aço que produz é feito a partir desse material. Todo ano, 11 milhões de toneladas de sucata são transformadas em diversos produtos de aço.

A companhia também é a maior produtora de carvão vegetal do mundo, com mais de 250 mil hectares de base florestal em Minas Gerais. Como resultado de sua matriz produtiva sustentável, possui uma das menores médias de emissão de gases de efeito estufa por tonelada de aço. Para 2031, a meta é diminuir ainda mais as emissões de carbono. As ações da Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo (B3), Nova Iorque (NYSE) e Madri (Latibex).

ECONOMIA

Globo Online - RJ   22/12/2023

O Banco Central alterou sua estimativa para inflação neste ano, de acordo com informações do relatório de inflação do terceiro trimestre, divulgado nesta quinta-feira. A previsão de alta do IPCA foi reduzida de 5% para 4,6%. Se confirmada a projeção, a meta de inflação voltará a ser atingida em 2023 após dois anos de estouro.

Para 2024, a projeção do BC para o IPCA foi mantida em 3,5%. A meta de inflação do próximo ano é de 3%, podendo oscilar entre 1,5% e 4,5%. Definida pelo governo, a meta de inflação para esse ano é de 3,25% e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%.

Nos último dois anos, o resultado ficou acima do teto da banda. "Em termos de probabilidades estimadas de a inflação ultrapassar os limites do intervalo de tolerância, destaca-se, no cenário de referência, a redução significativa da probabilidade de a inflação ficar acima do limite superior da meta para 2023 (4,75%) que passou de cerca de 67% no Relatório anterior para 17% neste Relatório", informou o BC no relatório.

O Banco Central ainda elevou de 2,9% para 3% sua estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. A melhora na projeção vem depois do PIB ter fechado o terceiro trimestre com alta de 0,1%, resultado acima das projeções do mercado financeiro. A projeção do BC para a economia está acima das estimativas do mercado, que espera alta de 2,92% em 2023.

No ano passado, o PIB cresceu 3%. Para o ano de 2024, o Banco Central reduziu a estimativa de expansão da economia de 1,8% para 1,7%. Mesmo assim, segue acima do projetado pelo mercado financeiro, que estima uma alta de 1,51% para o próximo ano.

Infomoney - SP   22/12/2023

Independentemente do resultado de dezembro, que ainda será anunciado, o superávit da balança comercial brasileira até novembro atingiu US$ 89,5 bilhões, o maior já registrado na série histórica anual, destaca o relatório do Indicador de Comércio Exterior (Icomex) divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Apenas em novembro, o saldo entre exportações e importações foi positivo em US$ 8,8 bilhões.

Segundo a FGV, o resultado é explicado pelo aumento no volume exportado da agropecuária no ano (de 25% na comparação com 2022), seguido pela alta do volume das exportações da indústria extrativa (18,8%), isso mesmo num quadro de queda de preços.

“Além disso, contrariando expectativas desfavoráveis em relação ao comércio com os principais parceiros, o Brasil elevou o superávit com a China e a Argentina e reduziu o déficit comercial com os Estados Unidos”, diz o relatório.
A FGV destaca que as más notícias ficaram com a indústria de transformação, que manteve a tendência de queda da participação das suas exportações nas exportações totais, passando de 55,6% para 53,1% nos primeiros 11 meses de 2023 na comparação com o mesmo período de 2022.

Entre os pontos que marcaram a agenda do comércio exterior do Brasil em dezembro foi citada a realização da 63ª Cúpula dos Chefes de Estado do Mercosul, quando aconteceu a assinatura do acordo Mercosul-Singapura.

O relatório lembra que o país é o oitavo no ranking do destino das exportações brasileiras, com participação de 2,3% e o 41º nas importações. Até novembro de 2023, 65% das exportações brasileiras eram de óleos combustíveis e 15% de óleo bruto.

A FGV comenta que é pouco provável, pelo menos num horizonte de curto a médio prazo, que essa pauta se diversifique. “O acordo pode ser um facilitador para as empresas brasileiras que utilizam as vantagens tributárias oferecidas pelo país e um sinal do interesse do Mercosul na Ásia”, comenta.

“Acordos com as grandes economias da região, como a China, Coreia do Sul e Japão, por exemplo, suscitam reações de proteção por parte do setor industrial no Mercosul, em especial Brasil e Argentina, ou têm se mostrado difíceis na conciliação dos interesses defensivos, caso da Índia.”

Globo Online - RJ   22/12/2023

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, avaliou que o ritmo de queda na taxa de juros, de 0,5 ponto porcentual a cada reunião do Conselho de Política Monetária (Copom), deve ser mantido nos dois primeiros encontros do ano que vem. A terceira reunião ocorre em maio, quando a previsão já ficaria mais nebulosa. A taxa básica de juros hoje, a Selic, está em 11,75%, depois de quatro quedas consecutivas. Em novembro, o valor era de 12,25%. Se a queda permanecer, o índice pode chegar a 10,75% em março.

Campos Neto destacou que a previsão se baseia nas variáveis atuais do cenário econômico: queda de preços, diminuição na taxa de juros de longo prazo no exterior, principalmente nos Estados Unidos e avanço nas medidas de equilíbrio fiscal do governo brasileiro.

Comitê de Política Monetária (Copom) é formado pelo presidente do BC e mais oito diretores

— Hoje, com as variáveis que temos, o mais apropriado é o ritmo de corte de 50 pontos (base, ou 0,5 ponto percentual) nas próximas duas reuniões. Em relação ao cenário fiscal, reconhecemos o esforço (do governo) e ele precisa melhorar. Tem um “gap” entre o que o mercado entende que precisa o governo. Mas não existe uma relação mecânica entre fiscal e a queda de juros — afirmou Campos Neto.

O Banco Central detalhou nesta quinta-feira os principais motivos que levaram a previsão de queda no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 4,5% em 2023. O índice está dentro da meta de inflação estabelecida para o ano, que tem um intervalo 1,75% e 4,75%.

O ritmo de queda inflacionária se baseia em um cenário externo mais estável, principalmente na economia americana, e um recuo no preço das commodities, destacando a diminuição dos custos com energia.

— É importante o governo perseverar no alcance da meta fiscal. Reconhecemos que tem um grande esforço do Haddad (Fernando Haddad, ministro da Fazenda). Sabemos que é difícil a aprovação de projetos no Congresso, mas tivemos uma semana de vitórias. Parabenizei Haddad, tem que se reconhecer o esforço. Avançamos com reformas importantes, como a Reforma Tributária — disse o presidente do Banco Central.

Ontem, o Senado aprovou a medida provisória que pode render até R$ 35 bilhões para o governo. A proposta retoma a tributação de impostos federais (IRPJ, CSLL e PIS/Cofins) para empresas que têm benefícios de ICMS para custeio.

O Estado de S.Paulo - SP   22/12/2023

As perspectivas econômicas da China parecem incertas para 2024, considerando que mesmo um ano após o fim do isolamento social devido à covid-19, a tão sonhada recuperação econômica para alavancar o desenvolvimento da segunda maior economia do mundo não chegou.

As guerras em Gaza e na Ucrânia estão estressando os laços da China com o Ocidente. Uma cúpula de líderes entre EUA e China ajudou a colocar as relações de volta nos trilhos, mas também definiu claramente a divisão acentuada entre as duas potências globais.

Para contrapor uma ordem mundial liderada pelos EUA, a China está promovendo visões alternativas para a segurança global e o desenvolvimento, cujas perspectivas dependem, em parte, de restaurar sua própria vitalidade econômica.

As restrições relacionadas à pandemia terminaram, mas a China ainda enfrenta desafios fundamentais de longo prazo: uma taxa de natalidade em queda e uma população envelhecida - a Índia a superou como o país mais populoso do mundo em abril - e sua rivalidade com os Estados Unidos em relação à tecnologia, Taiwan e o controle dos mares abertos.

Outro desafio é equilibrar o controle cada vez mais rígido do Partido Comunista sobre inúmeros aspectos da vida com a flexibilidade necessária para manter a economia dinâmica e em crescimento.

“Este ano começou muito otimista”, afirma Wang Xiangwei, especialista em China e ex-editor-chefe do jornal South China Morning Post. “E agora que estamos terminando 2023, acho que as pessoas estão ficando mais preocupadas com o que... estará reservado para o próximo ano”.

Um inverno de esperança

Mesmo que o crescimento econômico do país tenha enfrentado diversos desafios, o ano começou esperançoso para a população chinesa como um todo. Multidões lotaram templos e parques em janeiro passado para o Ano Novo Lunar e a vida parecia estar voltando à normalidade pela primeira vez em três anos.

“A vida está voltando ao normal”, disse Zhang Yiwen na época, enquanto visitava um bairro histórico de Pequim repleto de turistas. “Estou ansioso para ver como a economia crescerá no novo ano e o que o país poderá realizar no mercado internacional.”

Essas esperanças, no entanto, foram rapidamente frustradas com a derrubada de um balão chinês fora de curso que sobrevoou os Estados Unidos em fevereiro deste ano, colocando em dúvida as supostas intenções do país em estreitar laços com a economia mais importante do mundo.

Na ocasião, o secretário de Estado, Antony Blinken, cancelou uma viagem a Pequim. Um mês depois, durante a sessão anual da legislatura, em grande parte cerimonial, o líder chinês Xi Jinping acusou os EUA de tentarem isolar e “conter” a China na agenda internacional.

Em contrapartida, os laços com o Oriente Médio e outras regiões em desenvolvimento se estreitaram após a reabertura da China. O país elevou seu prestígio internacional quando a Arábia Saudita e o Irã chegaram a um acordo em Pequim para restabelecer relações diplomáticas, conseguindo um papel de destaque nessas negociações internacionais.

Essa aproximação, no entanto, foi feita em uma outra época das duas potências, quando os dois lados encontraram um terreno comum, apesar das suas divergências. Para Shi, o futuro testará a sabedoria dos líderes dos dois países para selar uma possível aproximação.

“O futuro para todos nós não reside em fazer uma grande fortuna, mas na segurança, no esforço para evitar conflitos globais”, disse ele.

Em meio a todos estes fatores de política externa, Li Yu afirma só quer um emprego. Ele acabou trabalhando em um mercado de trabalho diário em Pequim, em setembro, depois que o restaurante de sua família no nordeste da China faliu.

Crescimento e oportunidades de emprego

Li Yu apenas quer um emprego. Ele teve de ir trabalhar em um mercado em Pequim em setembro, depois que o restaurante de sua família no nordeste da China faliu. Ele começou ganhando cerca de 300 yuan (R$ 206) por um dia de 12 horas como entregador de pacotes. Em dezembro, o valor havia caído quase pela metade.

Para os analistas, o principal desafio no próximo ano é como o governo atingirá a sua meta de crescimento de 5% enquanto já se prevê uma desaceleração em 2024. Isso importa não apenas para os trabalhadores da China, mas para o mundo inteiro. A economia dos EUA é a base do status do país como a potência global dominante. Mesmo após seus fabricantes de automóveis e siderúrgicas terem enfrentado dificuldades, o Vale do Silício liderou o caminho para o século 21.

Na sua segunda década no poder, Xi pretende restaurar a estatura global da China. Isso dependerá em grande parte da capacidade do Partido Comunista de superar os seus muitos desafios em 2024 e mais além./ AP

O Estado de S.Paulo - SP   22/12/2023

O País deve terminar o ano com expansão de 3% no PIB, inflação sob controle e saldo na balança comercial caminhando para US$ 100 bilhões. Em condições normais, tudo isso deveria apontar para perspectivas promissoras em 2024.

Há, contudo, uma área de sombra. Em que medida o presidente e seu partido serão capazes de mostrar a convicção requerida para manter nos trilhos a condução da política macroeconômica que se faz necessária?

A chamada área política do governo não tem escondido suas insatisfações. Há poucos dias, foram dados a público os clamores da principal corrente do PT – à qual pertencem a presidente do partido e o presidente Lula da Silva – contra a política de “austericídio fiscal” e a “ditadura do Banco Central (BC) independente”.

Dia 9, em Brasília, Gleisi Hoffmann denunciou a meta de resultado primário zero e defendeu um déficit de até 2% do PIB. Três dias depois, foi respaldada pelo próprio presidente Lula. “Se for necessário este país fazer endividamento para crescer, qual é o problema?”

Como sempre, não faltará quem se apresse a retrucar que esse discurso não reflete o que Lula de fato pensa. Seria só para agradar à militância. Mesmo que tal racionalização tivesse fundamento – quando não tem –, seria lamentável que um partido da importância do PT, que se crê sério e moderno, ainda tivesse que cevar sua militância, a cada tanto, com um discurso econômico tão populista e primitivo, no qual o líder inconteste do partido supostamente não acredita.

Com a expressão “austericídio fiscal”, o PT pretende denunciar a imposição de um alegado arrocho de gastos tão despropositado que, para o partido, significaria suicídio político. O problema é que tal denúncia não tem aderência aos fatos. Caso a gestão das contas públicas seja pautada pelo novo arcabouço, as simulações disponíveis apontam para um salto de espantosos 10 a 12 pontos porcentuais (talvez mais) na dívida bruta do governo como proporção do PIB, ao longo do atual mandato presidencial. “Austericídio fiscal”?!

É inacreditável também que boa parte do PT continue sonhando com um BC aparelhado com um grupo de paus-mandados, sob estrito comando do Planalto, prontos a atrelar a condução da política monetária às urgências eleitorais do governo.

O segredo da manutenção da popularidade de Lula é bem outro: reduzir a incerteza sobre a coerência da política macroeconômica, assegurar ambiente propício à expansão de investimentos e manter a economia em rota de crescimento sustentável. Simples assim.

Infomoney - SP   22/12/2023

O Ministério do Comércio da China confirmou nesta quinta-feira (21) que o investimento direto estrangeiro em uso real na parte continental do país caiu 10% nos primeiros 11 meses de 2023, para um total de 1,04 trilhão de yuans (cerca de US$ 146,45 bilhões).

Mas uma outra medida, feita pela Bloomberg utilizando os dados oficiais do governo, mostra um quadro ainda mais preocupante. Por essas contas, o capital novo estrangeiro efetivamente utilizado recebido pelo país chegou a 53,3 bilhões de yuans (ou US$ 7,5 bilhões) em novembro,  uma queda de 19,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Esse é o pior número desde fevereiro de 2020, quando a economia começou a sofrer os efeitos pandemia de covid-19, que estava em seu início. Segundo a Bloomberg, tensões geopolíticas e uma economia em desaceleração combinaram os efeitos para convencer as empresas estrangeiras a abrandar a sua expansão no país.

O investimento estrangeiro no terceiro trimestre se tornou negativo pela primeira vez desde 1998, provavelmente refletindo uma menor vontade das empresas de reinvestir os lucros na China, em parte devido ao maior retorno no estrangeiro devido à disparidade de rendimento com os EUA.

Os dados oficiais mostraram que, entre janeiro e novembro, 48.078 novas empresas foram criadas na China com investimento estrangeiro, um aumento anual de 36,2%, segundo a agência de notícias Xinhua.

No segmento da indústria de alta tecnologia, os aportes cresceram 1,8% em termos anuais, enquanto os sectores de equipamento médico e de produção de equipamentos de comunicação cresceram 27,6% e 5,5%, respectivamente.

Durante o período, o IDE proveniente do Reino Unido avançou 93,9%, os aportes da França avançaram 93,2% e os da Holanda subiram 34,1%.

MINERAÇÃO

Money Times - SP   22/12/2023

A CSN Mineração (CMIN3) acaba de ganhar cobertura pelo Banco Safra, com recomendação “neutro” e um preço-alvo em 12 meses de R$ 7,70.

Embora analistas da instituição vejam a empresa em uma posição privilegiada para expandir a capacidade e melhorar a qualidade do mix de seus produtos, o valuation não está uma barganha.

“Achamos que o valuation das ações da CSN Mineração não estão baratas após o rali de 82% desde o fim de agosto”, afirma o time, em relatório publicado nesta semana.

Porém, o Safra avalia que a empresa pode subir mais na Bolsa se os preços do minério de ferro melhorarem no primeiro trimestre de 2024, como esperado.

O Safra estima uma média de US$ 126/tonelada para os preços do minério de ferro em 2024 e 2025, já implícitos no valor de empresa da companhia.

De acordo com o banco, a CSN Mineração atualmente negocia a 5,5 vezes e 8,1 vezes EV/Ebitda (Valor da Empresa/Ebitda) para 2024 e 2025, respectivamente, ante média de 3,6 vezes desde o IPO, em fevereiro de 2021.

“As ações CMIN3 negociam a um prêmio de 1% para a média de Vale e das gigantes australianas para 2024 e a um prêmio de 34% para 2025”, afirmam os analistas.

Um potencial alerta para CSN Mineração

Os resultados da CSN Mineração têm a maior alavancagem operacional para os preços do minério de ferro dentro da cobertura de empresas brasileiras de metais, segundo o Safra. Isso porque, além de a receita ser altamente exposta ao minério de ferro, a empresa tem uma estrutura de custos maior em comparação à Vale.

Na opinião da casa, investidores podem potencialmente escolher as ações da CSN Mineração para aproveitar os preços da matéria-prima da siderurgia no início de 2024. Porém, analistas ressaltam que esse efeito positivo no curto prazo pode virar um desafio para o balanço assim que os preços do minério de ferro começarem a cair, “o que antecipamos que deve começar no segundo trimestre de 2024”.

Na avaliação do Safra, a melhora na qualidade do portfólio pode potencialmente levar a um prêmio do minério de ferro da CSN Mineração em relação aos padrões benchmark, revertendo o desconto de cerca de US$ 12/tonelada realizado entre o primeiro trimestre de 2022 e o terceiro deste ano.

O Safra também destaca a “sólida” distribuição de dividendos para os próximos anos, com um dividend yield esperado de aproximadamente 7,5% para 2024 e uma média de ~7% entre 2025 e 2030.
Novo preço-alvo para VALE3

A Vale (VALE3) também ganhou um novo preço-alvo pelo olhar do Safra. O valor estipulado para a ação negociada na B3 foi levemente reduzida a R$ 90,50, enquanto o ADR (American Depositary Receipt, ou recibo de depósito de ações negociado nos Estados Unidos) subiu de US$ 17 para US$ 18,10.

A recomendação de “outperform” (desempenho esperado acima da média do mercado, equivalente a “compra”) foi mantida.

Além de esperar preços de minério de ferro resilientes, o Safra ainda enxerga um valuation atrativo, com a ação negociada a múltiplos abaixo do nível visto como justo para 2024.

O banco afirma que a ação da Vale implica em um uma média de preços do minério de ferro a US$ 116/tonelada para 2024, abaixo da sua estimativa de US$ 119/tonelada.

Ainda, a ação da Vale está atrás da performance de outros pares, como Rio Tinto e BHP, o que parece excessivo, na opinião dos analistas.

“As ações da Vale negociam atualmente a um desconto de 27% para os gigantes australianos (Rio Tinto e BHP) em uma base EV/Ebitda a um ano à frente, aumentando desde que chegou a 10-15% em janeiro de 2023. Tamanho desconto se comparada com os 9% de desconto em cinco anos antes de Brumadinho e uma média de 27% após Brumadinho”, destaca o Safra.

IstoÉ Dinheiro - SP   22/12/2023

Depois de ter sucumbido a um movimento de realização de lucros nesta quarta, 20, o Ibovespa retomou a tendência de ganhos e encerrou a sessão desta quinta, 21, em alta de 1,05%, aos 132.182,01 pontos, renovando mais uma vez o recorde no fechamento. A aprovação da medida provisória da subvenção de ICMS pelo Senado na noite de ontem, o aumento dos preços de minério de ferro na China e o sinal positivo de Nova York após dados econômicos mais fracos nos Estados Unidos puxaram os ganhos.

O índice manteve-se em terreno positivo durante toda a sessão, desde a mínima de 130.822,35 pontos (+0,01%). Na máxima, chegou a subir aos 132.276,93 pontos (+1,09%), menos de 100 pontos aquém do maior nível intradia, de 132.340,75, registrado na véspera. Mesmo com a tendência de redução da liquidez no fim do ano, o giro financeiro alcançou hoje os R$ 19,7 bilhões.

A recuperação hoje foi disseminada, com ganhos 58 dos 86 papéis do Ibovespa e em todos os índices setoriais da B3. Mas o destaque foi o segmento de materiais básicos, que, no agregado, avançou 2,62%, puxado por Vale ON (+3,33%). Sozinha, a empresa respondeu por 0,49 ponto porcentual da alta do Ibovespa, beneficiada pelo aumento de 3,53% dos preços do minério de ferro em Dalian, devido ao baixo estoque da commodity na China.

No fim do dia, mesmo os papéis da Petrobras recuperaram o fôlego e ficaram próximos da estabilidade, depois de terem passado toda a sessão em queda, acompanhando a baixa em torno de 0,4% dos preços do petróleo. Petrobras PN subiu 0,03% e Petrobras ON teve variação zero.

“Ontem, a Bolsa passou por um natural, aguardado e saudável respiro, com uma realização de lucros em meio à fadiga dos mercados internacionais. Hoje, voltamos a ver o mesmo processo de alta de antes, até porque temos visto uma melhora dos prêmios nessa reta final de aprovação de medidas do governo pelo Legislativo”, afirma o analista da Empiricus Research Matheus Spiess.

O sinal positivo dos mercados de ações em Nova York também contribuiu com o desempenho do Ibovespa, em um dia de altas para Dow Jones (+0,87%), S&P 500 (+1,03%) e Nasdaq (+1,26%), após ajustes na véspera. A divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) americano do terceiro trimestre, menor do que o esperado, e a revisão de dados de inflação do país para baixo deram ao mercado o sinal para aumentar o apetite por risco e precificar ainda mais cortes nos juros do país.

“Isso ajuda a amparar a virada dovish recente da comunicação do Fed e, se sustentado, abre a porta para cortes de juros mais cedo do que nós esperamos, em setembro”, disse em relatório o economista principal da consultoria Oxford Economics para os EUA, Michael Pearce. No fim da tarde, a curva de juros americana precificava 150 pontos-base de cortes nos juros e início do ciclo já em março, com 71,6% de probabilidade.

As maiores altas do índice ficaram com Braskem PNA (+7,07%), Soma ON (+5,41%), Gol PN (+5,35%) e Usiminas PNA (+3,75%). Na ponta oposta, as maiores perdas foram de Casas Bahia ON (-5,12%), Alpargatas PN (-2,25%), IRB Brasil Re ON (-2,02%) e MRV ON (-1,84%).

Monitor Digital - RJ   22/12/2023

De acordo com o estudo “A extensão da cadeia produtiva da economia mineral no PIB brasileiro” lançado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Ministério de Minas e Energia (MME), nesta quinta-feira, a cadeia produtiva da economia mineral nas últimas décadas variou entre 2,5% e 4% do Produto Interno Bruto do país. Em valores, essa variação representou um valor estimado de R$ 150 bilhões e R$ 340 bilhões, em reais de 2021.

De acordo com o levantamento, a mineração de ferro e a siderurgia são os grandes destaques da economia mineral brasileira, tanto pela ótica do PIB quanto pela força de arrasto produtivo. Nos últimos anos, a importância da mineração de ferro aumentou, enquanto a importância da siderurgia caiu. A demanda final incidente sobre a manufatura, a construção civil e a própria extração mineral são os maiores vetores de ativação da produção econômica da cadeia produtiva da economia mineral.

O estudo apresenta uma metodologia de mensuração da cadeia produtiva que abrange desde a extração de minerais até o processamento, distribuição e utilização de produtos finais. Além disso, destaca os desafios à mensuração da cadeia produtiva, devido à complexa interconexão entre setores. No contexto da mineração brasileira, a existência de números e metodologias divergentes geram debates frequentes entre entidades de classe, órgãos governamentais e sociedade civil. Essas discrepâncias de dados, por exemplo, motivam uma preocupação nas discussões públicas sobre políticas de crescimento econômico e proteção ambiental.

A adoção de uma metodologia de cálculo mais criteriosa possibilitou avaliar o impacto do setor da mineração na economia brasileira, desde a atividade de mineração até a transformação mineral. O levantamento baseou-se em avanços recentes da técnica de Matriz Insumo-Produto (MIP) para calcular o PIB da economia mineral, consolidando não apenas uma visão abrangente sobre sua cadeia produtiva, mas também uma metodologia aplicável a outras cadeias produtivas do Brasil.

Para o especialista em políticas públicas e gestão governamental, Rafael Leão, e um dos autores da pesquisa, “o papel de um setor produtivo na economia de um país é tradicionalmente avaliado pela sua contribuição para o PIB. Contudo, quando se trata da análise de cadeias produtivas, a abordagem convencional do cálculo do PIB precisa ser ajustada para capturar a complexa interconexão entre diferentes setores, e o conceito de ‘arrasto produtivo’ permite capturar a parcela do PIB de todo o restante da economia que foi gerada pelas atividades econômicas de extração e transformação mineral eliminando o problema de dupla contagem”.

O secretário Nacional de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do MME, Vitor Saback comentou sobre a importância do estudo.

“A partir de agora, temos um método para fazer o levantamento centralizado dos dados para o setor mineral. Isso é fundamental para nossa base de dados e, para interpretar os números que temos no Brasil e, com eles, encontrar e solucionar os gargalos, visando sempre uma mineração social, sustentável e segura”, disse.

A pesquisa está no âmbito das ações decorrentes do termo de execução descentralizada firmado entre o ministério e o Ipea, que tem por objetivo mapear e diagnosticar o setor de mineração brasileiro.

NAVAL

Porto Gente - SP   22/12/2023

Quase sempre sabemos onde, mas nunca sabemos quando as catástrofes vão acontecer. ( Arsênio O. Sevá Filho)

É preciso falar sobre Porto Verde ao abordar o novo terminal de uso privado da Alemoa. Pois são devidas atenção e ação efetivas, dos órgãos responsáveis pelo controle e licenciamento de atividades geradoras de poluição. Dar legitimidade a um projeto, que incorpora a impossibilidade de falhas, como as verificadas no maior incêndio da história do Porto de Santos, do tanque da Ultracargo. Ao mesmo tempo, que incorpore novas visões e práticas universais de sustentabilidade ESG (Ambiental, Social e Governança, na sigla em inglês).

Por razões logísticas, esse projeto da Alemoa próximo à cidade, por ter melhor acesso às vias de transporte terrestre, atrai os operadores do terminal da Ilha Barnabé, na outra margem do estuário, onde são armazenados líquidos inflamáveis. Entretanto, não se percebe um Porto Seguro, por falta de um planejamento com análise de avaliação de consequências e vulnerabilidade, um debate amplo com a comunidade ameaçada.

Ao tratar do Porto Verde, implica uma aliança sustentável Porto-Cidade conectada à economia global, como Portogente abordou em webinar temático, refletindo também uma cidade portuária verde. Outrossim, promover segurança jurídica para atrair investidores exigentes de práticas coerentes com mercados interligados por sistemas globais de comércio. Constituindo um ecossistema portuário com vida urbana figurando entre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da ONU.

Não se pode transformar a cabeceira do estuário de Santos em uma bomba ameaçadora, ao se tolerar o navio tanque de gás, do grupo Cosan, que o professor pesquisador da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), campus Baixada Santista, Jeffer Castelo Branco, comparou ao poder de explosão equivalente a 55 bombas de Hiroshima. Práticas incompatíveis com a ciência para uma vida sustentável e uma perspectiva da trágica explosão que se assistiu, recentemente, no porto de Beirute, no Líbano.

Na expressão de especialistas, o condomínio da Alemoa é um perigo para o porto e para a cidade: falta planejamento e falta controle. É preciso discutir a responsabilidade de ações e discutir com as universidades locais; promover comunicação sobre esse quadro incompatível com a atividade portuária moderna e garantir segurança. Uma realidade portuária muito além do que alcança o braço da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), para assegurar o a boa relação do Porto e a Cidade de Santos.

Portogente vai ouvir as universidades locais sobre a movimentação de mercadorias perigosas no Porto de Santos a partir do caso do terminal de Alemoa, É fundamental refletir as rotas de fugas, para evitar o caos que a cidade enfrentou no incêndio do tanque da Ultracargo. Um debate com referência de soluções nos principais portos do mundo, que participarão e serão ouvidos. Assim, construir uma relação Porto Verde-Cidade de Santos com práticas globais.

Monitor Digital - RJ   22/12/2023

O Porto de Imbituba tem contribuído para auxiliar no equilíbrio das operações em comércio exterior em Santa Catarina, principalmente pelas chuvas nos últimos meses que refletiram no fechamento de acesso ao porto de Navegantes.

Em Imbituba, aumentou em oito vezes a movimentação de contêineres em outubro, passando de uma média semanal de 1.250 para 7.000 unidades. Em novembro, registrou movimentação de 699.745 toneladas, um crescimento de 20% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 23% em relação ao mês passado.

Somente a Tek Trade, empresa brasileira especializada em comércio exterior, movimentou pelo porto do Sul do estado cerca de R$ 1 milhão em peças que serão enviadas para São Paulo (SP) para indústria automotiva.

“O Porto de Imbituba é especializado em cargas soltas, principalmente granéis sólidos como sal, farelo de milho e soja, porém, com o fechamento da Barra do Rio Itajaí-Açú, devido ao excesso de chuvas, o que impactou no Porto de Navegantes em operação, foi responsável por auxiliar na operação de contêineres. Como o porto de Imbituba está em uma área abrigada, com localização estratégica em águas profundas e perto da BR-101, apesar das dificuldades operacionais, contribuiu para a realização e certa normalização dos serviços de comércio exterior no estado”, diz o diretor da Tek Trade, Sandro Marin.

Nos meses de outubro e novembro de 2023, o Porto de Navegantes ficou 21 dias sem operar e 50 navios não conseguiram acessar o complexo portuário. Já o porto de Imbituba estima que até o final do ano 7,3 milhões de toneladas sejam movimentadas pelo complexo, um crescimento de 2,5% em relação ao ano anterior.

Nos cinco portos de Santa Catarina, Itajaí, Itapoá, Navegantes, São Francisco do Sul e Imbituba, a movimentação de cargas cresceu 7,94% nos primeiros oito meses deste ano, em relação ao mesmo período de 2022.

O resultado catarinense é superior à média nacional que foi de 5,72%, segundo dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) divulgados pelo Governo do Estado. Na movimentação específica de contêineres, Santa Catarina tem o melhor desempenho entre os estados do Sul e tem dois, Portonave e Porto Itapoá, entre os quatro maiores portos do país.

Valor - SP   22/12/2023

A Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta sexta-feira em votação simbólica a prorrogação por cinco anos do Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária (Reporto). O texto vai à sanção presidencial.

A medida tem custo fiscal de cerca de R$ 300 milhões por ano para aquisição de máquinas e equipamentos adquiridos pelo setor portuário e por concessionária de transporte ferroviário e empresas de dragagem. As empresas têm desoneração de IPI, PIS, Cofins, Imposto de Importação e ICMS.

Líder do Republicanos e relator do projeto, o deputado Hugo Motta (PB) disse que o custo fiscal do benefício “é pouco relevante” comparado com os benefícios para o setor. “A não renovação do Reporto poderá ensejar em um movimento de reequilíbrio dos contratos de concessões, o que pode aumentar as tarifas e reduzir os investimentos”, afirmou.

O deputado Chico Alencar (Psol-RJ) destacou que a federação Psol/Rede é contra estender o programa por mais tempo. “É a terceira ou quarta prorrogação do Reporto, mas não vimos todos os resultados da concessão desses benefícios”, disse.

PETROLÍFERO

Diário do Comércio - MG   22/12/2023

O licenciamento ambiental da linha tronco do projeto do gasoduto Centro-Oeste da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig) foi aprovado pelo Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) nesta semana. Com investimentos na casa dos R$ 780 milhões, as obras devem ser iniciadas no primeiro semestre de 2024, preferencialmente, em janeiro.

O gasoduto vai ligar Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), até Divinópolis, no Centro-Oeste do Estado. É o maior projeto de expansão da companhia desde 2010, quando foram finalizadas as obras dos gasodutos Vale do Aço e Sul de Minas.

A implantação do projeto irá acontecer em etapas e a duração estimada é de até dois anos. Além de Betim e Divinópolis, o projeto vai atender à demanda por gás natural de mais seis municípios: Sarzedo, São Joaquim de Bicas, Igarapé, Juatuba, Mateus Leme e Itaúna.

As cidades beneficiadas representam 10% do Produto Interno Bruto (PIB) industrial de Minas Gerais e 7% do PIB total do Estado. “O gás natural é uma solução mais competitiva e favorece a transição energética”, frisa o presidente da Gasmig, Gilberto Valle.

A construção de aproximadamente 300 quilômetros de redes representa um acréscimo de mais de 20% da malha atual da companhia. Dessa forma, a população dos municípios diretamente impactados é de aproximadamente um milhão de habitantes, que correspondem a cerca de 5% da população de Minas Gerais.

A estimativa é que sejam gerados 1,3 mil postos de trabalho durante o pico das obras do gasoduto Centro-Oeste da Gasmig. O projeto tem potencial de geração de mais de 15 mil novos empregos, conforme metodologia do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O início de fornecimento de gás natural para os primeiros municípios a serem atendidos no âmbito do projeto está previsto para o primeiro semestre de 2025. A Gasmig pretende atender prioritariamente o segmento industrial, provendo infraestrutura para o atendimento aos segmentos comercial, veicular e residencial.

O gasoduto foi dimensionado visando, ainda, permitir uma expansão futura do Sistema de Distribuição de Gás (SDGN) para o Triângulo Mineiro.
Retomada

De acordo com o executivo, com a concessão do licenciamento, a Gasmig retoma os grandes investimentos. A média de investimento da companhia nos últimos anos estava no patamar de R$ 50 milhões por ano e aumentou em 2023, chegando a R$ 300 milhões.

A previsão para o próximo ano é de totalizar R$ 500 milhões em investimentos, sendo R$ 260 milhões voltados para o gasoduto. Até 2027, a companhia pretende investir R$ 2,3 bilhões e mais R$ 2,9 bilhões até 2032, totalizando R$ 5,2 bilhões.

TN Petróleo - RJ   22/12/2023

A Diretoria da ANP aprovou hoje (21/12) a realização de consulta pública sobre a proposta tarifária apresentada pela Nova Transportadora do Sudeste S.A - NTS, para contratação de capacidade de transporte disponível, na modalidade firme, para os anos de 2024 a 2028, em sua rede de gasodutos.

A proposta tarifária será utilizada no Processo de Oferta e Contratação de Capacidade existente em gasodutos de transporte operados pela empresa, na modalidade firme (ou seja, com garantia de movimentação até o volume contratado), por meio de contratos anuais, no período 2024 a 2028.

A proposta tarifária objeto da consulta pública segue as diretrizes da ANP, entre elas, a transparência da conta regulatória, buscando a modicidade tarifária, e a aplicação de 90% de desconto nas tarifas das interconexões entre transportadoras, com o objetivo de facilitar a movimentação do gás natural em todo o sistema interligado de transporte.

A conta regulatória registra a diferença entre a Receita Máxima Permitida (RMP) de uma transportadora (definida pela ANP) e a receita efetivamente recebida por ela em determinado período. Seu saldo implica em um ajuste na RMP dos períodos seguintes ou pode ser destinado ao custeio de investimentos no sistema de transporte, decisão que fica à critério da ANP.

Essas medidas têm o potencial de incentivar a entrada de novos agentes, reduzindo a concentração e aprofundando o processo de introdução da concorrência no mercado de gás natural, iniciado após a publicação da Nova Lei do Gás (Lei nº 14.134/2021).

A consulta pública sobre a proposta tarifária atende ao disposto no Art. 9º da Lei nº 14.134/2021 (Nova Lei do Gás) e as diretrizes da ANP estão alinhadas com a Resolução CNPE nº 3/2022.

Valor - SP   22/12/2023

Angola aderiu à Opep em 2007, mas entrou em conflito com a Arábia Saudita em reuniões recentes do grupo

O presidente de Angola, João Lourenço — Foto: AP

Angola, o segundo maior produtor de petróleo de África, disse que vai abandonar a Opep após divergências sobre os seus objetivos de produção. A decisão surge depois de o grupo ter reduzido a meta de produção de petróleo de Angola no mês passado, como parte de uma série de cortes liderados pela Arábia Saudita para ajudar a sustentar os preços, relata o "Financial Times".

O Brent, referência internacional do petróleo bruto, caiu 1,8%, para US$ 78,26 o barril, nesta quinta-feira, enquanto a referência dos Estados Unidos, West 

Texas Intermediate, caiu 2,1%, para US$ 72,69 o barril.

Angola aderiu à Opep em 2007, mas entrou em conflito com a Arábia Saudita em reuniões recentes sobre tentativas de reduzir a sua base de produção – o nível a partir do qual é calculada a cota de produção de cada membro – para refletir o declínio na capacidade de produção do país.

O país abandonou uma reunião da Opep em junho, mas acabou concordando – juntamente com a Nigéria e a República do Congo – que a sua base de produção fosse revista por um terceiro independente. Após essa revisão, as bases de referência dos três países para 2024 foram reduzidas na última reunião da Opep em novembro.

Angola tem lutado para reverter o declínio da produção há quase uma década. A decisão, anunciada pelo ministro do Petróleo, Diamantino de Azevedo, foi tomada em reunião de gabinete e aprovada pelo presidente João Lourenço, informou nesta quinta-feira a agência estatal de comunicação social.

A saída é um golpe para a Opep, mas não terá um impacto significativo na capacidade do grupo de influenciar o mercado. A produção de 1,2 milhão de barris por dia de Angola representa cerca de 2% da produção total da aliança Opep+, que inclui a Rússia.

Valor - SP   22/12/2023

Presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin — Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Indústria, Geraldo Alckmin, afirmou hoje que o Brasil terá um aumento da oferta interna de gás natural em 14 milhões de m³/dia, com a conclusão da unidade de processamento relacionada ao gasoduto Rota 3, da Petrobras. O empreendimento recebe o gás do pré-sal, da Bacia de Santos, volume que chega ao complexo petroquímico em Itaboraí (RJ).

Alckmin recebeu hoje os ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, além do presidente da Petrobras, Jean Paul, para discutir o aumento da oferta de gás natural e reativação de plantas de fabricação de fertilizantes nitrogenados.

O vice-presidente estima que, com a conclusão da unidade de processamento de gás natural (UPGN), do gasoduto Rota 3, a oferta interna aumentará na proporção de um terço. Segundo ele, o Brasil consome 60 milhões de m3/dia, mas produz apenas 45 milhões m3/dia.

Em relação à retomada da produção de fertilizantes, Alckmin disse que pretende acelerar a reativação das fábricas de fertilizantes. Ele citou as plantas de Araucária (PR) e Três Lagoas (MS). “O Brasil é um dos maiores celeiros agrícolas do mundo e estamos importando quase 90% dos nitrogenados”, afirmou Alckmin a jornalistas, após a reunião.

O ministro de Minas e Energia afirmou que o governo ainda trabalha nos detalhes para cumprir medidas do programa Gás para Empregar, anunciado no início do ano. Com a iniciativa, o governo pretende usar a PPSA, estatal com controle 100% da União, para trazer o gás produzido nas plataformas do pré-sal para a costa.

Para Silveira, a política do gás no país havia sido “completamente abandonada”. "Temos pouca oferta e preços que nos tornam muito pouco competitivos”, afirmou o ministro, ao lado de Alckmin e Fávaro. O ministro de Minas e Energia ressaltou que o gás natural é um insumo estratégico para as indústrias químicas e de fertilizantes, que hoje estão “ociosas”.

Silveira disse que existe expectativa de aumentar a oferta de gás com outras iniciativas, citando a adição de volume de 16 milhões m3/dia em 2026 com projeto da Equinor, aumento da importação do gás boliviano e contratação de gás da região de região de Vaca Muerta, na Argentina, produzido por meio de processo não convencional de fraturamento de rocha ("fracking" ou “shale gas”).

Fávaro disse que o aumento da produção nacional de fertilizantes terá impacto sobre o preço dos alimentos e efeito benéfico para economia do país.

Valor - SP   22/12/2023

Novo diretor substituto, Luiz Henrique Bispo é servidor de carreira da ANP e ocupará o cargo até o fim de janeiro de 2024

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) anunciou Luiz Henrique Bispo como diretor substituto da agência. Ele ocupará a diretoria hoje ocupada por Cláudio Jorge de Souza, cujo mandato termina nesta quinta-feira (21).

O diretor ocupará o cargo até o fim de janeiro de 2024, podendo sair antes, em caso de indicação, aprovação em sabatina e posse do novo titular da diretoria.

Bispo é servidor de carreira da ANP, atualmente no cargo de superintendente de segurança operacional da agência.

Ele integra lista tríplice de servidores designados pela Presidência da República para atuarem como substitutos em diretorias vagas, informou a ANP. Por lei, devem ser selecionados três nomes entre os servidores das agências reguladoras, ocupantes dos cargos de superintendente, gerente-geral ou equivalente hierárquico, para atuarem como substitutos em caso de vacância na diretoria do órgão.

À diretoria em questão estão vinculadas as superintendências de Infraestrutura e Movimentação (SIM), de Defesa da Concorrência (SDC), de Exploração (SEP) e de Avaliação Geológica e Econômica (SAG), ainda de acordo com a ANP.

Redução nas emissões

Também na tarde desta quinta-feira (21), a ANP abriu uma consulta pública, com realização de audiência posterior, para debater a proposta de revisão de resolução que trata de metas individuais, anuais e obrigatórias de redução de emissões de gases de efeito estufa na comercialização de combustíveis.

As metas compulsórias são definidas no âmbito da Política Nacional de Bicombustíveis (Renovabio). Segundo a ANP, o objetivo é incluir nas regras a possibilidade de redução de metas individuais do distribuidor de combustíveis a partir de contratos de longo prazo, firmados entre essas empresas e comercializadoras de etanol.

A redução da meta a partir de contratos de longo prazo firmados entre distribuidores e produtores de biocombustíveis está prevista na regulamentação da ANP, mas não incluiu contratos com comercializadores de etanol, medida que passou a ser permitida a partir da lei 14.592, editada em maio deste ano.

Infomoney - SP   22/12/2023

Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta quinta-feira (21), após altas consecutivas impulsionadas pelos temores de disrupções na oferta global por conta de questões geopolíticas.

A alteração de rotas no Mar Vermelho é o destaque para o avanço nos preços, no entanto, analistas ponderam que os conflitos em curso na região podem não ter impactos muito significativos nos mercados globais.

Ainda hoje, Angola anunciou sua saída da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), o que expõe as divergências no grupo, e amplia as dificuldades para coordenar cortes e controlar os preços globais por parte do cartel.
Na New York Mercantile Exchange, o WTI para fevereiro fechou em baixa de 0,44% (US$ 0,33), a US$ 73,89 o barril. Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para o mesmo mês caiu 0,39% (US$ 0,31), a US$ 79,39 por barril.

Para a Capital Economics, o reencaminhamento de navios comerciais para longe do Mar Vermelho ocorreu num momento de perturbação do transporte marítimo noutras partes do mundo, mas é pouco provável que altere o padrão geral de queda da em 2024. “Esperamos que o recente aumento dos preços do petróleo se prove temporário”, avalia.

Edward Mair, analista da Marex, aponta também que os conflitos no Mar Vermelho parecem ter se reduzido no radar de , com a fiscalização dos Estados Unidos na região surtindo o efeito desejado. Quanto à Opep, o ministro de Recursos Minerais, Petróleo e Gás de Angola, Diamantino Azevedo, afirmou que as ideias e contribuições angolanas já não mais “surtiam os efeito desejados” dentro do cartel.

No final de novembro, o país reclamou da sua cota de produção atribuída pela Opep, de 1,11 milhão de barris por dia (bpd), considerada insuficiente.

Nos últimos meses, Arábia Saudita vinha pressionando por cortes mais intensos na produção, apesar da resistência da delegação africana, desacordo que também era manifestado pela Nigéria. No fim, a Opep e aliados (Opep+) firmaram cortes de 2,2 milhões de bpd até o primeiro trimestre de 2024.

Money Times - SP   22/12/2023

A Petrobras (PETR4) informou nesta quinta-feira (21) que assinou com a Enauta (ENAT3), por até US$ 35 milhões, contratos que vendem a totalidade de sua participação nos campos de Uruguá e Tambaú, em águas profundas no pós-sal, localizados na Bacia de Santos.

Do valor total:

A Petrobras destacou que os campos de Uruguá e Tambaú respondem por menos de 1% da produção operada pela Petrobras na Bacia de Santos. Para uma empresa focada no processo de gestão ativa do portfólio, a companhia diz que os ativos apresentam baixa aderência estratégica e têm previsão de encerramento do contrato de afretamento em janeiro de 2024 – e, consequentemente, descomissionamento da unidade.

“Diante do andamento da transação, este contrato será prorrogado e o novo operador avaliará as alternativas cabíveis”, informou.

Ao mesmo tempo, o desinvestimento possibilita à Petrobras direcionar seus investimentos no segmento de óleo e gás em ativos mais aderentes à estratégia da companhia, “que envolve dentre outros a descarbonização crescente das operações”.

A Petrobras informou que os empregados próprios da Petrobras envolvidos na operação de Uruguá e Tambaú serão realocados em outras operações da companhia na própria unidade de negócios da Bacia de Santos.

Os campos de Uruguá e Tambaú pertencem à concessão BS-500, que foi adquirida por meio da Rodada Zero da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Eles estão situados na porção norte da Bacia de Santos, entre 140 e 160km da costa do estado do Rio de Janeiro, em lâmina d’água que varia de 1.000 a 1.500m.

A produção média dos campos, até setembro de 2023, foi de aproximadamente 5,4 mil barris de óleo por dia e 353 mil m3 por dia de gás.

Associe-se!

Junte-se a nós e faça parte dos executivos que ajudam a traçar os rumos da distribuição de aço no Brasil.

INDA

O INDA, Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço, é uma Instituição Não Governamental, legalmente constituída, sem fins lucrativos e fundada em julho de 1970. Seu principal objetivo é promover o uso consciente do Aço, tanto no mercado interno quanto externo, aumentando com isso a competitividade do setor de distribuição e do sistema Siderúrgico Brasileiro como um todo.

Rua Silvia Bueno, 1660, 1º Andar, Cj 107, Ipiranga - São Paulo/SP

+55 11 2272-2121

contato@inda.org.br

© 2019 INDA | Todos os direitos reservados. desenvolvido por agência the bag.

TOP