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17 de Maio de 2024

SIDERURGIA

Valor - SP   17/05/2024

Cerimônia ocorreu em um dia icônico para a bolsa. Durante o pregão, o índice Dow Jones bateu os 40 mil pontos pela primeira vez em sua história

Guilherme Gerdau Johannpeter, presidente do conselho da Gerdau, e Gustavo Werneck, CEO da Gerdau na Nyse — Foto: Divulgação

A brasileira Gerdau tocou o sino na cerimônia de encerramento do pregão da Bolsa de Nova York (Nyse) nesta quinta-feira. O convite foi por causa dos 25 anos da listagem das ações da companhia nos EUA e acabou acontecendo em um dia icônico para a bolsa. Durante o pregão, o índice Dow Jones, o principal da Nyse, bateu os 40 mil pontos pela primeira vez em sua história - mas fechou um pouco abaixo dessa marca.

A cerimônia teve a participação de Guilherme C. Gerdau Johannpeter (Presidente do Conselho de Administração), Gustavo Werneck (CEO), Rafael Japur (CFO), Chia Yuan Wang (CEO da Gerdau América do Norte) e Pedro Torres (Diretor de Comunicação e Relações Institucionais). O acionista Guilherme Gerdau esteve na mesma cerimônia 25 atrás, quando a companhia começou a ser listada.

"A Gerdau foi uma das primeiras companhias brasileiras a ser listada na Nyse. Ao completarmos 25 anos desde esse marco, refletimos também sobre a nossa origem no Rio Grande do Sul há 123 anos. Se hoje chegamos até aqui, como uma empresa internacionalmente reconhecida, foi também pela força de gaúchos e gaúchas. Por isso, ao mesmo tempo que celebramos essa conquista de uma jornada de mais de duas décadas na bolsa americana, nosso pensamento está com a população gaúcha. A Gerdau estará ao lado deles nessa reconstrução de um Rio Grande Sul ainda mais forte”, afirmou o CEO da Gerdau, Gustavo Werneck.

Segundo informações da Nyse, a cerimônia conhecida como “closing bell” atinge 140 milhões de visualizações por dia, entre redes sociais, vídeos e outras origens na internet.

Guilherme Gerdau Johannpeter, presidente do conselho da Gerdau, e Gustavo Werneck, CEO da Gerdau na Nyse — Foto: Divulgaçao

Valor - SP   17/05/2024

A investigação é uma das várias medidas de defesa comercial que a Comissão Europeia recentemente empregou contra importações chinesas

A União Europeia (UE) lançou uma nova investigação sobre dumping de importações de aço, do tipo folha de flandres, da China, informou nesta quinta-feira um porta-voz da Comissão Europeia para o comércio.

Segundo o anúncio, foram encontradas “evidências” de dumping “e, portanto, os perseguimos seguindo nossos procedimentos habituais em conformidade com a legislação da Organização Mundial do Comércio".

Em comunicado, a Eurofer, a associação comercial da UE de produtores de aço, elogiou a nova medida, afirmando que é um passo importante para restaurar condições de concorrência equitativas para os produtores do bloco.

"Ao longo dos últimos quatro anos, as usinas chinesas têm inundado o mercado da UE com suas capacidades excedentes de folha de flandres a preços de dumping, colocando uma pressão imensa sobre os produtores da UE, que foram forçados a reduzir seus preços independentemente da evolução dos custos", disse Axel Eggert, diretor-geral da Eurofer.

"Como o aço está no cerne de muitas cadeias de valor, o impacto de produtos de aço despejados por países terceiros não é apenas um problema para nosso setor, mas é sistêmico para a economia e o emprego mais amplo da UE", alertou no comunicado.

A investigação é uma das várias medidas de defesa comercial que a Comissão Europeia recentemente empregou contra importações chinesas, seguindo uma postura mais rígida em relação às práticas comerciais de Pequim.

Diário do Comércio - MG   17/05/2024

Já se foi o tempo em que preservação do meio ambiente e desenvolvimento socioeconômico não andavam lado a lado. Se, no passado, as duas frentes pareciam antagônicas, hoje, cada vez mais, elas se mostram complementares e imprescindíveis para a sobrevivência do planeta. O Acordo de Paris, assinado em 2015, prevê um esforço conjunto de 195 países para reduzir as emissões de gases do efeito estufa na atmosfera e limitar o aumento da temperatura até o final do século 21.

Em uma ampla esteira de ações, cada nação tem suas metas e agentes envolvidos no processo, que, na verdade, diz respeito a todos nós. O Brasil, por exemplo, se comprometeu em reduzir as emissões em 48% até 2025 e em 53% até 2030, contribuindo para um mundo neutro até 2050. E, para isso de fato acontecer, todos os setores deverão dar suas contribuições, incluindo a indústria.

Com uso de tecnologias mais eficientes e crescente participação de fontes renováveis na geração de energia, hoje os processos industriais são responsáveis por cerca de 6% das emissões do País. Mas, assim como as indústrias do mundo todo, internamente o setor também tem estabelecido planos em vistas de zerar a emissão de carbono.

E, nesse processo que já começou, o Grupo ArcelorMittal foi pioneiro ao lançar a meta de ser carbono neutro até 2050 e, como passo intermediário, reduzir em 25% suas emissões específicas até 2030. Por isso, a companhia tem buscado tecnologias disruptivas que serão a chave para entregar ao mercado produtos e soluções que tenham, no seu desenvolvimento e na sua aplicação, respostas para questões ambientais, sociais e econômicas que envolvem a cadeia do aço.

O Grupo já investiu cerca de € 300 milhões no desenvolvimento de tecnologias para redução das emissões por meio de seus Centros de Pesquisa e Desenvolvimento. Estima-se que, até 2030, serão necessários aproximadamente US$ 10 bilhões de investimento nessa jornada, que sempre foi acompanhada de perto desde o início do desenvolvimento das primeiras tecnologias de redução de gases de efeito estufa.

Segundo a gerente de descarbonização e ESG da ArcelorMittal Aços Longos, Luciana Magalhães, as primeiras metodologias começaram a ser traçadas pela companhia no início dos anos 2000, decorrentes do estabelecimento do Tratado de Kyoto, que entrou em vigor em 2005. E o que começou com o desenvolvimento de projetos para geração de créditos de carbono nas diferentes áreas da companhia, tornou-se um dos pilares para o lançamento do compromisso global em 2021, de reduzir as emissões e atingir a neutralidade em 2050.

“Muitas ações estão sendo feitas nesse sentido. No Brasil, eu destaco o Centro CIT/Senai de Descarbonização Industrial, localizado na capital mineira”, cita.
Centro de Descarbonização é fruto de parceria entre ArcelorMittal e Fiemg

Parceria firmada em outubro de 2023, o Centro de Descarbonização foca em Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) e vai promover a capacitação de profissionais para trabalhar com essa temática. A estrutura básica do laboratório contará com equipamentos complementares à infraestrutura dos Institutos do CIT/Senai e no local serão desenvolvidas ações e projetos relacionados a biocombustíveis sustentáveis, uso de hidrogênio verde, captura e transformação de CO2, minerais críticos e estratégicos, além de novas tecnologias de produção de aço.

No Centro de Descarbonização, a Fiemg/Senai MG fez um aporte inicial de R$ 34 milhões para a estruturação básica de laboratórios e para alavancagem de projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), voltados para o desenvolvimento de tecnologias e projetos de descarbonização. Com foco em PD&I, o espaço promete desenvolver, em conjunto com outros setores, tecnologias que irão garantir a sustentabilidade das operações, incluindo a capacitação de profissionais para trabalhar com a temática.

O gerente de inovação e tecnologia do CIT/Senai, José Luciano de Assis, explica que o Centro de Descarbonização conta com toda a infraestrutura do próprio CIT/Senai, onde são trabalhados os projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação que permitem apoiar a indústria em suas metas rumo à neutralidade de emissões. “Em geral, as empresas já têm suas estratégias e procuram quem pode apoiá-las. Como temos acesso às linhas de fomento e políticas industriais com abordagens para descarbonização, fazemos essa conexão”, afirma.

Luciana Magalhães conta que a proposta é que o Centro funcione como um hub de pesquisa e aplicação das principais apostas no que tange à descarbonização. Para isso, juntos, iniciativa privada, setor público e academia empenharão esforços em uma mesma direção rumo a posicionar o Brasil e Minas Gerais na vanguarda da neutralidade.

Sobre o interesse da ArcelorMittal em apoiar esse movimento desde sua concepção, a gerente lembra da extensão da cadeia produtiva da indústria siderúrgica. “Temos um trabalho longo de difusão de nossas expectativas e ações para descarbonização, que vai dos fornecedores ao cliente final. Isso inclui políticas de informação, capacitação, desafios e investimentos. Ainda não definimos metas para os fornecedores, porque acreditamos que primeiro precisamos prepará-los para esse novo momento. Em um primeiro momento será necessário atuar com ele, mostrar os caminhos e investimentos necessários para, só depois, cobrar os resultados”, explica.
Primeira iniciativa e pilares

Rodrigo Carazolli, gerente-geral de Inovação e Açolab na ArcelorMittal, explica que o primeiro projeto a ser desenvolvido no hub já está em discussão e a ideia é que envolva a cadeia automotiva, incluindo fornecedores e clientes e, possivelmente, contará com uma linha de fomento. Outros detalhes deverão ser anunciados ainda este ano. “É um projeto estruturante, que pode dar origem a outros”, revela.

José Luciano de Assis, do Senai, cita também alguns dos pilares que o Centro deseja atuar:
Transporte, armazenamento e aplicação do hidrogênio verde – analisando todas as vertentes e potenciais desse combustível para a indústria; Captura e reúso do carbono gerado nos processos de produção (monóxido e dióxido de carbono) – como captar ao invés de jogar na atmosfera; Produção de biocombustíveis – com a utilização de biomassa e diferentes tipos de resíduos, principalmente vegetal; Utilização de minerais estratégicos na redução de emissões – a exemplo do lítio utilizado na fabricação de baterias.

Outro investimento da empresa nessa área é junto à Boston Metal, que está desenvolvendo uma plataforma patenteada de eletrólise para descarbonizar a produção de aço primário. A recém-inaugurada unidade piloto da Boston Metal está localizada em Coronel Xavier Chaves, no Campo das Vertentes, e é a primeira do mundo com tecnologia que permite a produção de aço a partir de uma variedade de matérias-primas e teores de minério de ferro. A produtora de aço investiu US$ 36 milhões na nova tecnologia, ainda em fase de desenvolvimento – a Eletrólise de Óxido Fundido (MOE), que utiliza eletricidade para produzir aço fundido por meio de um processo direto de uma única etapa, e capaz de produzir aço líquido relativamente livre de impurezas e sem emissões de CO2 associadas.
As emissões da indústria do aço

A indústria do aço responde hoje por cerca de 7% a 9% das emissões de CO2 no mundo. No Brasil, devido à matriz de energia elétrica limpa e participação nas emissões de CO2 de outros setores, a média é de 4%. Os números, por si só, já justificam o interesse da ArcelorMittal em colocar a descarbonização como um dos cinco temas centrais (pessoas, segurança, confiabilidade, crescimento estratégico e mudança do clima) dentro de sua estratégia, o que significa um esforço grande no desenvolvimento e aplicação de tecnologias.

Nesse sentido, Rodrigo Carazolli, gerente-geral de Inovação e Açolab na ArcelorMittal, destaca que essas iniciativas contemplam dois horizontes: o de 2030, cuja meta é a redução de 25% das emissões; e o de 2050, que visa à neutralidade de emissões de CO2 líquidas.

“Quando falamos de 2030, nosso roadmap já está traçado e em execução. Já sabemos por onde ir para alcançar essa meta. E tem relação com nossas matérias-primas, bem como ajustes e processos em nossa produção. Já o curso para 2050 envolve mais inovação e vamos precisar trazer outras alternativas para a cadeia produtiva, por meio do desenvolvimento de novas tecnologias, inclusive”, afirma.

Nesse caminho, a produtora de aço estabeleceu estratégias em seus Planos Diretores de CO2 para fazer acontecer a descarbonização. Considerando o horizonte de 2030 seriam eles:
Aumento do uso de sucata; Uso de gás natural nos altos-fornos; Maximização do uso de biomassa; Eficiência energética dos processos.

E para o horizonte de 2050, o uso de H2 Verde, bioenergia, Captura e Estocagem ou Uso de Carbono (CCU/S) além do uso de “offsets”.

E, como maior produtora de aço no Brasil e líder mundial, a ArcelorMittal não mede esforços para projetar o futuro. Futuro esse que passa pela transformação de processos e produtos. Para isso, a empresa conta com 14 unidades do Centro de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) espalhados pelo mundo, com mais de 1.700 pesquisadores que ajudam a fomentar parcerias inovadoras com a iniciativa privada e os poderes públicos locais.

Um deles está localizado na unidade de Tubarão, no Espírito Santo. O Centro de P&D do Brasil atende às demandas do negócio em três temas: desenvolvimento de produtos, desenvolvimento de processos e atendimento a clientes. São mais de 200 projetos em andamento no País e 67 instituições acadêmicas parceiras, com mais de 100 estudantes envolvidos.

Carazolli também cita os ambientes criativos que se relacionam ao ecossistema. Por meio deles, a empresa estimula e apoia o desenvolvimento de ideias inovadoras voltadas para a melhoria dos processos internos de produtos e serviços e também direcionadas a contribuir nos esforços mundiais de enfrentamento dos desafios globais da humanidade.
Açolab contribui para metas de descarbonização da ArcelorMittal

Iniciativa pioneira na indústria do aço nacional e dentro do Grupo ArcelorMittal, o Açolab foi inaugurado em julho de 2018 e hoje funciona na sede administrativa da empresa em Belo Horizonte. Ele tem o propósito de acelerar o desenvolvimento de soluções inovadoras e impulsionar a modelagem cultural, por meio de uma abordagem de cocriação, da utilização de metodologias ágeis e do estímulo ao DNA inovador das pessoas. O Açolab já se conectou a mais de 25 mil agentes do ecossistema de inovação aberta do País – entre eles mais de 7 mil startups.

Local de referência do ecossistema de inovação, reúne empregados, clientes, startups, pesquisadores e estudantes, em uma estratégia composta por quatro pilares:
Fortalecimento da cultura de inovação; Desenvolvimento de projetos de alto valor agregado; Novos negócios; Investimento em startups; Captação de linhas de fomento; Relacionamento estratégico.

Segundo o gerente de inovação, os projetos acelerados com o apoio do Açolab abrangem toda a cadeia do negócio, desde a produção até a venda do aço, passando também pelos processos de suporte. A metodologia ágil aplicada coloca o cliente ao centro, valorizando as pessoas, o ecossistema de inovação e buscando soluções que agreguem valor para todos os envolvidos.

“E dentro desse contexto que também está a parceria com o Senai, que culminou no Centro de Descarbonização. A partir da atenção da Fiemg em relação às necessidades do setor industrial, e com o compromisso da ArcelorMittal de liderar as transformações rumo à neutralidade, surgiu o projeto que, embora conte com o protagonismo da companhia, não vai atendê-la com exclusividade. É um hub para todo o setor produtivo”, ressalta.

O Açolab conta com um fundo de Corporate Venture Capital (CVC) desde 2021, o Açolab Ventures, para investimentos em startups e pequenas e médias empresas inovadoras (PMEs). Já foram destinados recursos em seis empresas (Agilean, Sirros, Modularis, Beenx, Vertown e Housi). Ao todo, serão desembolsados, até 2025, mais de R$ 100 milhões e a meta da companhia é chegar em 10 a 15 startups e empresas investidas.

ECONOMIA

IstoÉ Dinheiro - SP   17/05/2024

Os juros futuros de curto prazo encerraram a quinta-feira, 16, perto da estabilidade e os longos subiram. O rumo das taxas foi determinado basicamente pelo ambiente externo. Os rendimentos dos Treasuries mostraram avanço moderado em meio a discursos do Federal Reserve. Internamente, o IGP-10 de maio, mesmo no teto das estimativas, e o leilão de prefixados do Tesouro não tiveram força para definir a dinâmica das taxas.

No fechamento, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 estava em 10,36%, de 10,34% ontem, e o DI para janeiro de 2026 passava de 10,56% para 10,61%. O DI para janeiro e 2027 tinha taxa de 10,93% (de 10,87% ontem) e o DI para janeiro de 2029, taxa de 11,41% (de 11,34%).

Dados de atividade e do mercado de trabalho nos EUA que saíram pela manhã foram para segundo plano depois das declarações de tom mais conservador sobre o comportamento da inflação dadas por membros do Federal Reserve, com destaque para a fala de Loretta Mester. A presidente da distrital de Cleveland disse que será necessário mais tempo para que o Fed tenha ganhe confiança de que a inflação está desacelerando de volta à meta de 2%, após dados “decepcionantes” do primeiro trimestre indicarem uma pausa no processo desinflacionário.

Os retornos dos Treasuries tiveram aumento moderado e os DIs aqui acompanharam, até pela ausência de vetores mais firmes. A economista-chefe da B.Side Investimentos, Helena Veronese, afirma que a avaliação dos dirigentes do BC americano endossa a ideia de que o cenário da inflação ainda não é confortável. “O CPI que saiu ontem desacelerou, mas a abertura foi ruim. O quadro está longe de ser bom”, afirma.

Entre os fatores locais, a economista ainda vê influência, especialmente na ponta curta, dos efeitos do tom duro da ata do Copom, amplificado pelas declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e do diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, que ontem reforçaram a determinação do Copom em cumprir a meta de inflação de 3%.

Em entrevista à correspondente em Nova York, Aline Bronzati, o economista-chefe do Itaú Unibanco, Mario Mesquita, diz que o seu maior incômodo vem da trajetória das expectativas, que estão desancoradas. “Todos os banqueiros centrais olham e falam que a expectativa é importante, porque ela entra na formação de preços”, afirma.

Outro potencial limitador para um maior alívio na política monetária é o cenário fiscal, ainda que o BC destaque não haver relação mecânica. Mais do que a novela da desoneração da folha de pagamentos, cujos projetos devem ser votados no Senado só na próxima semana, a preocupação do investidor é mais ampla. “A sensação é de que com a queda de popularidade em ano eleitoral o governo deve meter o pé no acelerador dos gastos”, afirma Veronese, da B.Side.

A agenda de indicadores trouxe hoje o IGP-10, que subiu 1,08% em maio, após queda de 0,33% em abril, no teto do intervalo das estimativas, mas sem grande impacto sobre as taxas.

No leilão de prefixados, o Tesouro vendeu integralmente os lotes de 9 milhões de Letras do Tesouro Nacional (LTN) e de 1,5 milhão de Notas do Tesouro Nacional – Série F (NTN-F).

IstoÉ Dinheiro - SP   17/05/2024

O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, afirmou nesta quinta-feira que a pasta projeta um número menor de cortes na taxa Selic e espera uma taxa mais elevada ao fim do ciclo de afrouxamento do que alguns meses atrás, por causa da mudança no cenário internacional.

Em coletiva de imprensa para divulgação do mais recente boletim macrofiscal, Mello destacou mudanças na previsão de cortes dos juros nos Estados Unidos como principal fator que impactou a expectativa de reduções da Selic.

Após o tom mais duro da da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), o mercado passou a precificar que a Selic pode parar de cair já na próxima reunião de política monetária em junho, com a taxa básica permanecendo em 10,50% ao ano. Mas a maioria dos analistas ainda trabalham com o cenário de novo corte de 0,25 ponto percentual em junho. Índice Equus de Precificação da Selic (IEPS) aponta que 54,5% dos investidores da B3 “apostam” em corte de 0,25 p.p. na próxima reunião do Copom.

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda melhorou de 2,2% para 2,5% sua projeção para o crescimento econômico do Brasil em 2024, ao mesmo tempo em que passou a enxergar uma pressão de preços maior neste ano, mostrou boletim divulgado nesta quinta-feira.

Em relação à inflação, a SPE passou a ver alta de 3,70% do IPCA este ano, acima da previsão de 3,50% do último boletim. Para o ano que vem, a previsão para a alta dos preços foi calculada em 3,20%, ante 3,10% previstos em março.

O Estado de S.Paulo - SP   17/05/2024

A Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado melhorou as projeções de déficit primário do governo federal em 2024 e 2025. Os números constam do Relatório de Acompanhamento Fiscal (RAF) de maio, antecipado com exclusividade pelo Estadão.

Apesar de o cenário para as contas públicas permanecer ‘volátil’, na visão da entidade, e de a equipe econômica ter revisado para pior as metas fiscais, o déficit primário deste ano deve ficar em 0,8% do PIB, ante 0,9% da estimativa anterior, feita em fevereiro. Já para o ano que vem, houve redução de 0,8% para 0,5%.

“A IFI atualizou a sua projeção de déficit primário para 0,8% do PIB em 2024 e 0,4% em 2025, em função de um moderado crescimento da arrecadação no RGPS (Regime Geral de Previdência Social) e das receitas não administradas”, diz o relatório.

A IFI aponta diversas incertezas no campo fiscal. Pelo lado das receitas, há dúvidas sobre a eficácia das medidas aprovadas pelo governo no ano passado, como a tributação dos fundos exclusivos, offshore (no exterior) e apostas esportivas.

“O resultado efetivo da arrecadação da tributação sobre fundos offshore, apostas de cota fixa e subvenções econômicas e as resultantes dos processos no âmbito do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) são ainda uma relativa incógnita”, diz o relatório.

Já pelas despesas, há incerteza sobre o impacto com a PEC dos quinquênios e da desoneração de setores intensivos em mão de obra e dos municípios. “Estão por ter uma configuração definitiva decisões com impacto fiscal relevante, tais como, a desoneração da folha de salários de setores econômicos intensivos em mão de obra e de pequenas prefeituras, a PEC que reestabelece quinquênios para algumas categorias do serviço público e o nível de compensação de créditos tributários. Os desdobramentos relativos a esses vetores podem trazer alterações importantes nas projeções fiscais.”

Os gastos que serão necessários para o socorro e a reconstrução do Rio Grande do Sul ainda não entraram na conta.

Revisão no PIB

Revisões de cenário aconteceram também para o PIB. Para 2024, o número subiu de 1,6% para 2%, mas para o ano que vem houve uma pequena redução, de 2% para 1,9%.

“Estamos ajustando nossa projeção do PIB para 2% este ano, isso tem uma série de impactos, se deve muito à injeção de renda via gasto público, à resiliência do mercado de trabalho, que para a estrutura da economia brasileira nós temos um mercado de trabalho aquecido, com nível de desemprego, para a nossa realidade, baixo”, afirmou Marcus Pestana, diretor-executivo da IFI.

Com a sinalização mais dura do Banco Central, a IFI agora está prevendo uma Selic mais alta no final deste ano e no ano que vem. A projeção saltou de 9,5% para 10% em 2024, e de 8,5% para 9% em 2025.

“O BC sinalizou claramente, a partir do cenário internacional, que ainda é preocupante, que não vai acelerar a queda dos juros. E isso tem impacto nos fluxos de capital. O Brasil sofre esse impacto. No quadro doméstico, há uma preocupação com o gasto público, indicada pelo Copom. Então reprojetamos (a Selic) para os próximos dois anos”, disse Pestana.

O relatório na íntegra será divulgado nesta quinta-feira.

O Estado de S.Paulo - SP   17/05/2024

No pós-grande crise financeira de 2008, os olhos se voltaram para os economistas e sua incapacidade para fazer projeções que parassem em pé. Políticos, principalmente nos Estados Unidos e na Europa, aproveitaram nossa visível incapacidade para prever o futuro para falar sobre regulações necessárias ou desnecessárias sobre os bancos. Lembro de um pedido que chegou de Washington ao time de economistas em que eu trabalhava na época: projetar o PIB de diversos países latinos para os próximos 20 ou 30 anos. Discutimos que o pedido não fazia sentido. “O futuro a Deus pertence”, comentou um colega.

Em uma ocasião recorrente no mercado, um economista foi entrevistado para falar de sua projeção para a taxa de desemprego daquele mês. Ele havia sido o único a “acertar”. O repórter questionou como ele tinha feito isso, qual era a estratégia. A resposta foi algo na linha de: “Eu também me surpreendi por ter acertado, não estava esperando por essa”.

Andy Haldane, ex-economista-chefe do Banco da Inglaterra, escreveu no Financial Times no último 16 de abril sobre como modelos econômicos são “nove partes arte e uma parte, ciência”. Na coluna, Haldane foca nos custos e benefícios da divulgação das projeções dos bancos centrais. Úteis, pois revelam parte do que os diretores usam como informação na sua tomada de decisão, ajudam o mercado a consolidar uma expectativa coerente com isso – o que amplifica o poder da política monetária em tempos normais.

Mas a divulgação dessas projeções também pode causar rigidez excessiva. Quanto mais anormal o período vivido, mais erradas estariam aquelas projeções e mais essa rigidez pode pesar sobre a credibilidade dos bancos centrais. Isso porque choques podem exigir grandes viradas de condução da política monetária por conta das verdades encobertas do nosso mundo.

Neste mês, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central optou por reduzir a taxa Selic em 0,25 ponto porcentual, para 10,5% ao ano. A decisão revela uma política monetária mais cautelosa, dado que cortes anteriores foram de 0,50 ponto porcentual.

A decisão do Copom não foi unânime: quatro diretores votaram por uma taxa de redução maior, a que estava sendo usada antes, de 0,50 ponto. A incerteza inerente ao futuro torna as duas possibilidades indistinguíveis do ponto de vista técnico. Em outras palavras, é difícil dizer que uma é certa e a outra, errada.

Agência Brasil - DF   17/05/2024

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda aumentou, de 2,2% para 2,5%, a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas) em 2024. As previsões estão no Boletim Macrofiscal, divulgado nesta quinta-feira (16).

Em relação à inflação, o documento elevou, de 3,5% para 3,7%, a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano. O resultado está dentro da meta de inflação para o ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior é 4,5%. Para 2025, a estimativa avançou de 3,1% para 3,2%.

Segundo a SPE, contribuíram para o crescimento das estimativas para o PIB o avanço robusto das vendas no varejo e dos serviços prestados às famílias, o aumento na criação líquida de postos de trabalho e a expansão das concessões de crédito. De acordo com o órgão, os sinais de recuperação do investimento, baseados na expansão da construção civil e no crescimento das importações de bens de capitais (bens usados na produção), também ajudaram a elevar a projeção.

Outro fator que contribuiu para a elevação das estimativas do PIB são as exportações. Segundo a SPE, a recente alta do dólar contribui para melhorar as vendas externas em 2024.
Setores

Em relação aos setores da economia, a SPE considera que a expansão projetada para serviços no ano mais que compensou as revisões para baixo nas estimativas de crescimento da agropecuária e da indústria. Para a agropecuária, a estimativa passou de queda de 1,3% para queda de 1,4%, refletindo principalmente a redução nos prognósticos para a safra de soja e de milho em 2024.

Em contrapartida, a projeção de crescimento para a indústria em 2024 passou de 2,5% para 2,4%. A revisão para baixo decorre de dados mais fracos observados no primeiro trimestre para indústria extrativa e para a produção de bens de capital. Em contrapartida, a projeção de crescimento dos serviços em 2024 subiu de 2,4% para 2,7%.
Rio Grande do Sul

A SPE ressaltou que as estimativas para o PIB não consideram os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul na atividade econômica. Segundo o órgão, a magnitude do impacto depende da ocorrência de novos eventos climáticos, de transbordamentos desses impactos para estados próximos e do efeito de programas de auxílio fiscal e de crédito nas cidades atingidas pelas chuvas.

Com peso de cerca de 6,5% do PIB brasileiro, o Rio Grande do Sul deverá registrar perdas principalmente no segundo trimestre, parcialmente compensadas nos trimestres seguintes. Atividades ligadas à agropecuária e à indústria de transformação deverão ser as mais afetadas a nível nacional, por serem mais representativas no PIB do estado que no PIB brasileiro.
Alimentos

Em relação à inflação, a SPE destacou que a alta na estimativa para o IPCA decorre tanto da alta do dólar sobre os preços livres como dos impactos das fortes chuvas no Rio Grande do Sul na oferta de alimentos in natura, arroz, carnes e aves. Segundo o boletim, o preço desses alimentos deve subir mais intensamente nos próximos dois meses, mas parte relevante desse aumento deve ser devolvida nos meses seguintes, com a normalização da oferta.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), utilizado para estabelecer o valor do salário mínimo e corrigir aposentadorias, deverá encerrar este ano com variação de 3,5%, um pouco mais alto que os 3,25% divulgados no boletim anterior, em março. A projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que inclui o setor atacadista, o custo da construção civil e o consumidor final, foi mantida em 3,5% este ano.

Os números do Boletim Macrofiscal são usados no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, que será divulgado no próximo dia 22. Publicado a cada dois meses, o relatório traz previsões para a execução do Orçamento com base no desempenho das receitas e da previsão de gastos do governo, com o PIB e a inflação entrando em alguns cálculos. Com base no cumprimento da meta de déficit primário e do limite de gastos do novo arcabouço fiscal, o governo bloqueia alguns gastos não obrigatórios.

Globo Online - RJ   17/05/2024

O governo aumentou sua projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano, de 2,2% para 2,5%, graças ao desempenho das vendas no varejo e dos serviços, à expansão de postos de trabalho e à expansão das concessões de crédito. No entanto, subiu a previsão de inflação medida pelo IPCA de 3,50% para 3,70% para 2024, por causa das inundações que assolam o Rio Grande do Sul.

As estimativas foram divulgadas, nesta quinta-feira, pelo Ministério da Fazenda, no Boletim Macrofiscal, tornado público a cada dois meses. O documento também aumenta a previsão de inflação para 2025, de 3,10% para 3,20%.

"O aumento nas estimativas para a inflação captura tanto os efeitos da depreciação cambial recente nos preços livres como os impactos das fortes chuvas no Rio Grande do Sul na oferta e nos preços de produtos in natura, arroz, carnes e aves", diz um trecho do boletim.

De acordo com a área econômica do governo, os preços desses alimentos devem subir de maneira "mais pronunciada" nos próximos dois meses. No entanto, parcela relevante desse aumento deve ser devolvida nos meses seguintes, com a normalização da oferta.

Já nas estimativas de crescimento do PIB não estão considerados os efeitos da calamidade no Rio Grande do Sul na atividade econômica. Para 2025, o governo federal manteve a expectativa de expansão de 2,,8% na economia brasileira.

O documento destaca que "a magnitude do impacto depende da ocorrência de novos eventos climáticos, de transbordamentos desses impactos para estados próximos e do efeito de programas de auxílio fiscal e de crédito nas cidades atingidas pelas chuvas".

O PIB do Rio Grande do Sul, com peso aproximado de 6,5% no PIB brasileiro, deverá registrar perdas principalmente no segundo trimestre, parcialmente compensadas ao longo dos trimestres posteriores, projeta o Ministério da Fazenda. As atividades mais afetadas são aquelas ligadas à agropecuária e à indústria de transformação.

O cenário externo é outra fonte de preocupação da Fazenda, por ter se tornado mais adverso nos últimos meses. "A materialização de alguns riscos como a aceleração da inflação americana e o acirramento das tensões geopolíticas no Oriente Médio levou o mercado a postergar o início do corte de juros pelo Fed, elevando a aversão ao risco, o rendimento das treasuries e a cotação do dólar", destaca o boletim.

MINERAÇÃO

Revista Mineração - SP   17/05/2024

A Vale conseguiu aumentar o engajamento de seus fornecedores no reporte e mensuração de suas emissões de gases do efeito estufa (GEE) por meio da parceria com o CDP Latin America.

Desde 2020, quando a parceria teve início, o número de fornecedores engajados com o tema aumentou de 55% para 98%. Essas empresas divulgaram seus dados climáticos sobre suas emissões de forma satisfatória e dentro do prazo requisitado pela organização.

Ao longo dos últimos quatro anos, 566 fornecedores da Vale aderiram de forma voluntária à iniciativa. Eles foram selecionados por executarem atividades críticas, considerando o volume de emissões e o impacto para o negócio da empresa.

Não estão incluídos neste grupo clientes siderúrgicos e fornecedores da área de navegação. Os fornecedores selecionados em 2023 representam 30% do dispêndio global da empresa.

Somados, esses fornecedores reportaram uma redução de emissões de 350 milhões de toneladas de CO2eq por ano desde 2020 ou o equivalente à emissão de 83 milhões de carros compactos.

“Queremos ter um papel-chave na redução das emissões de carbono do planeta e uma das maneiras de atingir esse objetivo é por meio de parcerias”, explica o diretor de suprimentos da Vale, Marco Braga.

“Trabalhamos para atingir nossas metas de redução de emissões e também para trazer nossos fornecedores conosco nessa jornada de descarbonização”, completa.

A Vale estabeleceu uma meta de reduzir em 15% suas emissões de escopo 3, relativas à cadeia de valor, até 2035, o que inclui os fornecedores.

Referência na elaboração de reportes como esse, tendo avaliado mais de 23 mil empresas e 1.100 governos regionais, o CDP é uma organização internacional que administra o maior sistema mundial de divulgação de dados ambientais para empresas, cidades, estados e regiões, por meio do Programa Supply Chain.

A organização foi uma das responsáveis pelo desenvolvimento do Science Based Targets Initiative (SBTi), que elaborou metodologias para metas baseadas em ciência que visam o atingimento das ambições definidas pelo Acordo de Paris: limitar o aquecimento global a um patamar bem abaixo de 2º C acima dos níveis pré-industriais e perseguir a limitação do aquecimento em 1,5ºC.

“O grau de maturidade mede o quanto o fornecedor aderiu de fato às melhores práticas em relato e medição de emissões. No início da parceria, tínhamos 14% classificados como grau A ou B e no ano passado já chegamos a 26%. É um caminho que vamos seguir percorrendo para ampliar o envolvimento dos fornecedores com o tema das mudanças climáticas”, explica a líder do Programa Carbono na Cadeia de Valor, da Vale, Fabiana Paixão Silva.

Além de orientar no reporte e mensuração dos dados climáticos, o CDP disponibiliza acesso a cursos de capacitação gratuitos. Desde 2020 foram realizados oito webinars para fornecedores pelo CDP e três fóruns pela Vale.

Em 2023, foi encerrado o primeiro ciclo da parceria e teve início o segundo ciclo, que terá duração até 2025. Após elevar o nível de engajamento, o objetivo da parceria para essa nova fase é aumentar o grau de maturidade dos fornecedores em relação ao reporte e medição das emissões, uma métrica estabelecida pelo CDP. Para dar maior foco, o número de empresas envolvidas foi reduzido de 500 no primeiro ciclo para cerca de 200.

Brasil Mineral - SP   17/05/2024

O presidente-executivo da BHP, Mike Henry, defendeu a proposta de aquisição da Anglo American pela BHP na conferência anual Bank of America Securities 2024 Global Metals, Mining and Steel, em Miami, nos Estados Unidos. “Tudo irá depender dos acionistas - se estão em melhor posição com a reestruturação proposta pela Anglo ou com o acordo de US$ 64 bilhões da BHP”, disse Henry. “Eles têm que analisar os planos, decidir qual dos dois eles acreditam que irá criar o maior valor mais rapidamente, e têm que determinar a probabilidade de execução desses planos, incluindo qual equipe eles acreditam ser mais capaz e tem mais capacidade e melhor histórico de execução”.

O presidente da BHP disse ainda que a companhia não depende de fusões e aquisições, graças à força de seu portfólio e da experiência da BHP como outra alavanca importante. “Acreditamos que ambos os grupos de acionistas teriam a ganhar com a proposta e o plano muito claro que apresentamos à Anglo”, disse ele. “Todos os acionistas poderiam participar de uma história bastante emocionante”. Segundo Henry, a base de recursos existente da BHP e a abordagem multifacetada da empresa sobre como construir valor futuro para os acionistas significa que a BHP nunca dependerá de aquisições. “Temos uma reputação de disciplina conquistada com muito esforço quando se trata de alocação de capital e não encaramos isso levianamente.”

Quando questionado por um membro da audiência se uma oferta revisada faria com que a BHP recuasse em sua exigência de desmembrar a Anglo American Platinum e a Kumba Iron Ore, Henry permaneceu firme no plano da empresa. “A platina não é uma commodity para a BHP”, disse Henry. “Quando se trata de minério de ferro, tenho sido claro que o minério de ferro não é a commodity que buscamos para um grande crescimento. Buscaremos crescimento incremental, baixo investimento de capital e assim por diante nos mercados existentes (minério de ferro). Não é um negócio que consideramos um dos principais pilares de crescimento para seguirmos em frente. O caminho para a expansão dos negócios é relativamente claro e há um longo histórico de conseguirmos fazer isso com sucesso”.

Investing - SP   17/05/2024

Os preços futuros do minério de ferro se recuperaram nesta quinta-feira, com as notícias de que as autoridades da China, principal mercado consumidor de minério, estão considerando a compra pelo governo de imóveis não vendidos, o que melhorou o sentimento dos investidores e as perspectivas de demanda pelo principal ingrediente da fabricação de aço.

O contrato de setembro do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China encerrou as negociações do dia com alta de 2,56%, a 881 iuanes (122,09 dólares) a tonelada.

O minério de ferro de referência de junho na Bolsa de Cingapura subiu 2,46%, a 116,5 dólares a tonelada.

A China está considerando um plano para que os governos locais de todo o país comprem milhões de imóveis não vendidos, informou a Bloomberg News na quarta-feira, citando fontes.

O distrito de Linan, na cidade de Hangzhou, no leste do país, emitiu um aviso na terça-feira informando que o governo local comprará novos apartamentos de incorporadoras privadas para aluguel público.

"Acreditamos que o pico de demanda deste ano durará da segunda metade de abril até o final de maio, sustentando os preços do minério", disse Pei Hao, analista da corretora internacional Freight Investor Services (FIS), com sede em Xangai.

"O dólar norte-americano mais fraco também está dando suporte. Mas as margens reduzidas do aço podem impedir que os preços aumentem significativamente."

A desestocagem mais rápida do que o esperado de produtos de aço nesta semana também reforçou o sentimento, disseram os analistas.

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Os estoques totais dos cinco principais produtos siderúrgicos caíram quase 4% em relação à semana passada, atingindo o nível mais baixo em quatro meses, de 18,13 milhões de toneladas, em 16 de maio, segundo dados da consultoria Mysteel.

Diário do Comércio - MG   17/05/2024

Depois de ter as atividades suspensas na quarta-feira (15), mediante fiscalização da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), a Mineração Pau Branco (Empabra), que tem a Mina Corumi, na Serra do Curral, afirmou nesta quinta-feira (16), em nota, que não realiza nenhuma atividade que exija licenciamento ambiental ou autorização municipal no local.

O documento emitido pela mineradora diz que as operações estão paralisadas desde 2018 e “assim permanecerão até que todas as autorizações para o fechamento definitivo da mina, seu único objetivo, sejam obtidas”.

Ainda de acordo com a Empabra, o Plano de Fechamento de Mina foi protocolado na Agência Nacional de Mineração (ANM) em 23 de abril de 2024 e será cumprido conforme definido pelas autoridades competentes. A Empresa reiterou ainda que não houve mudança nas atividades e busca concluir a retirada determinada pela ANM e pretende encerrá-las até o próximo mês.

Segundo a empresa, a atuação na Serra do Curral não provoca emissão de poluentes, pois se trata apenas da conclusão de retirada de material que, se deixado exposto às chuvas e ventos, “certamente causaria a degradação que a PBH quer evitar”.

“A Empabra recebeu uma notificação da Prefeitura de Belo Horizonte para interromper as atividades de retirada de pilhas de minério, determinada pela Agência Nacional de Mineração para eliminar riscos de instabilidade geotécnica e carreamento de minério pelas águas das chuvas, impactando o meio ambiente e a segurança das comunidades locais”, reforça o comunicado à imprensa.

Conforme publicado, a interdição da mineradora na Serra do Curral veio após operação de fiscalização PBH, uma vez que a área vinha sendo monitorada pelo município. Na semana passada, foi realizada vistoria que constatou a movimentação ilegal. Diante da operação irregular, o prefeito Fuad Noman determinou a imediata interdição das atividades da Empabra até que a situação esteja regularizada.

Para garantir o cumprimento da interdição, a PBH mantém a área sob monitoramento. Um dos motivos da ação foi a denúncia de moradores da região sobre movimentação de caminhões na área. Verificou-se, por exemplo, que a empresa estava escoando minério, para possível venda, sem o devido licenciamento ambiental (tanto estadual, quanto municipal).

A mineração está situada no bairro Cidade Jardim Taquaril, região Leste da cidade, e está em uma área de tombamento municipal da Serra do Curral (subárea 4 – Taquaril). Trata-se de um patrimônio histórico e paisagístico de Belo Horizonte, e que, até o início da década de 1990, foi utilizado para extração de minério de ferro e solo laterítico/canga, para uso em pavimentação de vias.

Máquinas e Equipamentos

Bloomberg Línea - SP   17/05/2024

A Armac, empresa líder do mercado de locação de máquinas pesadas no país, está em negociações avançadas para a aquisição da Terram Engenharia, uma das maiores do segmento de terraplanagem, segundo fontes com acesso ao assunto que falaram à Bloomberg Línea.

A companhia fundada por José Augusto C. Aragão há 30 anos deve anunciar o acordo de compra nos próximos dias, dado que o deal já foi aprovado pelo conselho de administração, segundo as mesmas fontes, que pediram para não serem identificadas por se tratar de assuntos privados.

O negócio tem sido conduzido pelo CEO da Armac, Fernando Aragão, filho do fundador e que trabalhou anteriormente na área de financial advisory na Rothschild & Co.

A Terram, por suas vez, é comandada pelo sócio diretor e cofundador José Roberto Briguenti. A empresa foi fundada há quarenta anos e atua também com geotecnia, contenções, drenagem e pavimentação. No portfólio estão obras para empresas como CSN, Itaú, Vale, Votorantim, Toyota e Coca-Cola.

O controle da Armac também é familiar, e outros acionistas relevantes são a Gavea Investimentos, por meio do fundo Speed, e o Opportunity, segundo informações no site da companhia. No acordo previsto entre as duas partes, a família Briguenti passaria a ser acionista minoritária da Armac.

O acordo permitiria à Armac (ARML3) atuar em prestação de serviços e direcionar máquinas pesadas utilizadas em projetos de mineração, por exemplo, que em geral só podem ser utilizadas por certos períodos, em obras de terraplanagem, com ganho de margem e eficiência na operação, segundo as fontes. Seria, portanto, de certa forma, um negócio transformacional para a companhia.

Players do segmento de terraplanagem, por sua vez, em geral não possuem máquinas próprias. A entrada de uma empresa capitalizada como a Armac abriria a oportunidade de início de consolidação do setor, que hoje em geral ainda é pulverizado.

A Armac, que teve receitas brutas de quase R$ 1,5 bilhão e Ebitda de R$ 641 milhões em 2023, em ambos os casos com crescimento anual na casa de 40%, tem a mineração como um dos principais setores para locação, além de infraestrutura e agronegócio.

Conta com mais de 10.200 máquinas, principalmente da chamada “linha amarela”, como pás carregadeiras, escavadeiras hidráulicas, retroescavadeiras, tratores de esteira, motoniveladoras, rolos compactadores, tratores agrícolas, empilhadeiras e geradores.

A Armac é listada na B3, a bolsa brasileira, desde julho de 2021, em um dos IPOs mais concorridos antes do encerramento da janela para ofertas iniciais. Na ocasião, a ação foi precificada no topo da faixa indicativa - a R$ 16,63 - e a oferta movimentou R$ 1,5 bilhão.

As ações foram negociadas a R$ 11,02 no fechamento de quarta-feira (16), com queda da ordem de 30% no acumulado do ano. Mas avançaram 13% desde a divulgação do resultado do primeiro trimestre há uma semana.

AUTOMOTIVO

O Estado de S.Paulo - SP   17/05/2024

As novas tarifas adotadas pelo governo Biden sobre os veículos elétricos chineses não terão um grande impacto sobre os consumidores americanos ou sobre o mercado de automóveis imediatamente, pois poucos desses carros são vendidos nos Estados Unidos.

Mas a decisão reflete o profundo temor do setor automotivo americano, que tem se preocupado cada vez mais com a capacidade da China de produzir veículos elétricos baratos. As montadoras americanas saudaram a decisão do governo Biden na terça-feira de impor uma tarifa de 100% sobre os veículos elétricos da China, dizendo que esses automóveis prejudicariam bilhões de dólares de investimento em fábricas de veículos elétricos e baterias nos Estados Unidos.

“O anúncio (das tarifas) é uma resposta necessária para combater as práticas comerciais injustas do governo chinês que colocam em risco o futuro de nossa indústria automobilística”, disse o senador Gary Peters, D-Michel, em um comunicado. “Isso ajudará a nivelar o campo de atuação, manterá nossa indústria automobilística competitiva e apoiará empregos bem remunerados e sindicalizados aqui em casa.”

Na terça-feira, o presidente Joe Biden anunciou uma série de novas e maiores tarifas sobre determinados produtos fabricados na China, incluindo uma taxa de 25% sobre o aço e o alumínio e 50% sobre semicondutores e painéis solares. A tarifa sobre veículos elétricos fabricados na China foi quadruplicada - de 25% para 100%. As baterias chinesas de íons de lítio para carros elétricos agora terão uma tarifa de 25%, em vez de 7,5%.

Os Estados Unidos importam apenas algumas poucas marcas - elétricas ou a gasolina - da China. Uma delas é o Polestar 2, um veículo elétrico fabricado na China por uma montadora sueca na qual a empresa chinesa Zhejiang Geely tem o controle acionário. Em um comunicado, a Polestar disse que estava avaliando o impacto do anúncio de Biden.

“Acreditamos que o livre comércio é essencial para acelerar a transição para uma mobilidade mais sustentável por meio de maior adoção de veículos elétricos”, disse a empresa.

No primeiro trimestre deste ano, a Polestar vendeu apenas 2.200 veículos nos Estados Unidos. No final deste ano, no entanto, está programado para começar a produzir um novo modelo, o Polestar 3, em uma fábrica na Carolina do Sul operada pela Volvo Cars, da qual a Geely é proprietária.

A Volvo vende um sedã híbrido plug-in de fabricação chinesa, o S90 Recharge, nos Estados Unidos, e planeja começar a importar da China para os Estados Unidos um novo veículo utilitário esportivo pequeno, o EX30. O carro deve custar a partir de US$ 35 mil (R$ 179 mil), o que o torna um dos modelos movidos a bateria mais acessíveis disponíveis no país. O modelo se tornou rapidamente o veículo mais vendido da Volvo na Europa.

A Volvo disse na terça-feira, 14, que estava avaliando o impacto potencial das novas tarifas de Biden em seus planos.

Os modelos de combustão interna fabricados na China e vendidos nos Estados Unidos incluem o Buick Envision SUV, fabricado pela General Motors, e o Lincoln Nautilus, da Ford Motors. Eles não são afetados pelas tarifas.

A Tesla, a GM, a Ford, a Volkswagen, a Hyundai e várias outras montadoras investiram dezenas de bilhões de dólares em fábricas de baterias e veículos elétricos nos Estados Unidos. Mas, com exceção da Tesla, as montadoras dos Estados Unidos, Europa e Japão estão atrás das empresas chinesas em termos de escala, produção de matérias-primas e tecnologias essenciais.

Alguns representantes da indústria automobilística dos EUA disseram que o apoio do governo chinês a suas montadoras deixou as fábricas com capacidade para produzir muito mais carros do que podem ser vendidos no país.

“Eles têm um grande problema de excesso de capacidade de veículos elétricos”, disse John Bozzella, presidente da Alliance for Automotive Innovation, o principal braço de lobby das montadoras americanas.

“Eles estão fabricando muitos veículos elétricos - altamente subsidiados - para o mercado doméstico e não têm outra opção a não ser procurar o exterior para descarregar esses veículos a preços acessíveis”, acrescentou Bozzella. “A competitividade do setor automotivo nos EUA será prejudicada se os veículos elétricos chineses altamente subsidiados puderem ser vendidos a preços abaixo do mercado para os consumidores americanos.”

As autoridades chinesas negaram que o país esteja produzindo em excesso veículos elétricos, painéis solares e outros produtos visados pelo governo Biden. “Esperamos que os EUA possam ter uma visão positiva do desenvolvimento da China e parem de usar o excesso de capacidade como desculpa para o protecionismo comercial”, disse um porta-voz da embaixada da China em Washington, Liu Pengyu.

Os fabricantes de automóveis já tiveram uma amostra de como a concorrência de preços pode atrapalhar seus planos de veículos elétricos. No último ano, a Tesla cortou os preços de seus modelos várias vezes, reduzindo os custos de alguns modelos em mais de 20% no total. Esses cortes, combinados com uma desaceleração no crescimento das vendas de carros elétricos, tornaram extremamente difícil para a GM e a Ford ganhar dinheiro com modelos movidos a bateria.

Nos primeiros três meses do ano, a divisão de veículos elétricos da Ford perdeu US$ 1,3 bilhão antes de levar em conta algumas despesas. Tanto a Ford quanto a GM reduziram a produção de veículos elétricos e atrasaram o lançamento de novos modelos. Embora a GM esteja perdendo dinheiro com os carros elétricos, a empresa disse que espera que esses veículos comecem a gerar lucros ainda este ano.

O governo Biden procurou apoiar e incentivar a produção de baterias e veículos elétricos nos Estados Unidos para lidar com as mudanças climáticas e incentivar mais fabricação nacional.

A China não é o único obstáculo. O entusiasmo dos americanos por carros elétricos diminuiu no último ano, principalmente porque esses veículos são vendidos por preços relativamente altos. Alguns também relutam em comprar porque não têm certeza de que haverá lugares suficientes para carregar esses carros com facilidade e rapidez.

No primeiro trimestre deste ano, 269 mil veículos elétricos foram vendidos no mercado dos EUA, de acordo com a Kelley Blue Book. Isso representa um aumento de apenas 2,6% em relação ao ano anterior. As vendas totais de carros e caminhões leves cresceram mais de 5%, chegando a 3,8 milhões de veículos.

“De muitas maneiras, comprar um VE exige uma mudança de estilo de vida”, disse Jessica Caldwell, diretora executiva de insights da Edmunds, uma pesquisadora de mercado. “Muitas pessoas simplesmente dizem: ‘Não quero o incômodo de um VE (veículo elétrico).”

Valor - SP   17/05/2024

Representante da marca no país, HPE investirá R$ 4 bilhões para modernizar fábrica e produzir híbridos a etanol em Catalão (GO)

Correia, da HPE: “Não fossem os incentivos produzir em Goiás seria mais caro do que importar da Argentina” — Foto: Gabriel Reis/Valor

Representada por um grupo brasileiro, o HPE, a Mitsubishi manteve sempre uma postura mais discreta em comparação com outras marcas de veículos no país. A fábrica inaugurada há 25 anos em Catalão, no interior de Goiás, seguiu, durante todo esse tempo, uma rotina pacata. A Mitsubishi só fazia barulho nas provas de rally e outras competições, que ajudaram a traçar no Brasil uma peculiaridade que a marca japonesa não tem em nenhum outro lugar.

Mas, agora, com o plano de investimento de R$ 4 bilhões, anunciado recentemente, a operação tende a ganhar mais evidência. Primeiro, porque parte dos recursos será usada no desenvolvimento e produção de veículos híbridos a etanol, uma decisão já tomada por concorrentes mais agressivos.

Além disso, a operação ganha relevância com a estreia no mercado externo. Ainda este ano, a fábrica de Catalão começará a enviar veículos para vizinhos da América do Sul, mercados hoje atendidos pela Mitsubishi do Japão.

Na presidência da HPE há pouco mais de um ano, o engenheiro brasileiro Mauro Correia destaca a importância da exportação. Ao contrário da maioria dos concorrentes, a HPE não é uma subsidiária. “Somos representantes da marca Mitsubishi no Brasil”, diz. “O Brasil tem potencial para exportar, mas precisa de portos mais eficientes”, completa.

Correia esteve recentemente no Japão para negociar o acordo que resultou no investimento, que começa este ano e se estende até 2032. A totalidade dos recursos é do grupo brasileiro e a HPE se comprometeu a investir mediante garantia de contar com maiores volumes de carros da Mitsubishi no Brasil, seja por meio da importação, seja pelo acordo que permite produzir em Goiás.

Já os japoneses transferiram para o grupo brasileiro a responsabilidade da exportação para mercados sul-americanos com a perspectiva de que a operação em Catalão será competitiva.

Pesou nessas decisões a recente prorrogação, até 2032, dos incentivos fiscais federais para empresas do setor automotivo localizadas nas regiões Nordeste e Centro-Oeste.

“Não fossem os incentivos [produzir em Goiás] seria mais caro do que importar da Argentina”, afirma Correia, em referência, sem citar nomes, a dois competidores de peso com fábricas de picapes na Argentina: Ford e Toyota. “Os incentivos nos permitem planejar e, com produto adequado, chegou o momento de exportar”, completa.

Segundo o executivo, até 2032, a empresa se esforçará para reduzir custos logísticos decorrentes da distância que separa Catalão do Sudeste e Sul, onde se concentram os fabricantes de peças e a maior parte dos consumidores.

Em Catalão são produzidos dois modelos - a picape L 200 e o utilitário esportivo Eclipse. O novo plano de investimentos inclui a produção de mais um modelo até o fim do ano e outro no fim do primeiro semestre de 2025. Correia não revela detalhes. Mas informa que um deles será um híbrido que poderá ser abastecido com etanol.

Como o uso do etanol está atrelado ao conhecimento brasileiro, a HPE reforçou a equipe de engenharia e intensificou o intercâmbio de profissionais com o Japão.

Não está, no entanto, prevista, por enquanto, a abertura de novos empregos na área de manufatura. Hoje a fábrica goiana tem 2 mil funcionários diretos e, segundo Correia, há 12 mil indiretos, que vivem em Catalão, cidade com 120 mil habitantes, e arredores.

Em 2023, a Mitsubishi vendeu 21 mil veículos no Brasil, incluindo importados

Se os planos de expansão de vendas derem certo, é provável que a linha de produção, que hoje funciona em um único turno, seja expandida. Em 2023, a Mitsubishi vendeu 21 mil veículos no Brasil, incluindo importados. Segundo o executivo, a ideia é chegar a 23 mil este ano, 30 mil em dois anos e a mais de 40 mil mais adiante.

Correia, um executivo com quatro décadas de experiência na indústria, já trabalhou em empresas como Ford e Volkswagen e havia deixado o comando do grupo brasileiro CAOA quando foi convidado a assumir a presidência da HPE.

Apaixonado por competições de veículos desde jovem, ao aceitar o convite, ele uniu o útil ao agradável. A organização de provas esportivas e passeios com proprietários de veículos Mitsubishi e seus familiares é constante, funciona como instrumento de marketing e ajuda a garantir a fidelidade dos clientes à marca.

A organização de provas de rally, que chegam a reunir 800 pessoas numa única competição, existe desde que a marca se instalou no Brasil, há 30 anos. Logo passou a ser uma peculiaridade local, admirada, inclusive, pelos japoneses.

A iniciativa partiu de Eduardo Souza Ramos, sócio majoritário da HPE, um empresário discreto e assíduo frequentador de competições tanto em terra como no mar.

Anualmente, a HPE realiza dois rallies abertos a qualquer cliente da marca com veículo 4 X 4, uma competição profissional e passeios que incluem encontros de CEOs de diversas empresas. Em 2025, a marca também voltará a participar da competição Stock Car.

Mas a HPE não está de olho só nos amantes da aventura proporcionada pelas provas automobilísticas. Há pouco tempo, a empresa iniciou um trabalho de aproximação do agronegócio, um mercado potencial para suas picapes.

Correia tem viajado com frequência e calcula que esse trabalho de aproximação já envolveu 70 fazendeiros e pecuaristas. “Mudamos até as modalidades dos serviços financeiros, que agora permitem pagamento no momento da primeira colheita”, destaca.

A HPE também representa a Suzuki e produziu veículos da marca em Catalão até 2020. Desde então, passou a vender só importados do Japão. Mas agora voltaram as conversas com a matriz da montadora. Segundo Correia, ainda é cedo para falar a respeito. “Não há nada certo ainda”.

CONSTRUÇÃO CIVIL

InfraRoi - SP   17/05/2024

O steel frame é um sistema construtivo que utiliza estruturas de perfis de aço galvanizado, ao invés de cimento, areia e tijolos, para construir casas. Na prática, o método torna a construção mais rápida, organizada e racionalizada em relação à alvenaria tradicional. Com isso, ferramentas como enxadas, pás, betoneiras, carrinhos de mão e todo o entulho que acompanha construções comuns são deixados de lado.

Além disso, ao eliminar em 90% a necessidade de água comparado a alvenaria, o método é capaz ainda de fornecer uma obra muito mais sustentável, assim como proporciona maior agilidade e previsibilidade em todas as etapas de construção. Segundo a Espaço Smart, que oferece os materiais para levantar uma casa por e-commerce, o prazo médio para a conclusão da fundação, parte estrutural, vedações e cobertura é de 150 dias em uma casa de 250m². O trabalho maior é de montagem.

De acordo com a Associação Brasileira da Construção Metálica (ABCEM), o uso do steel frame na construção civil aumentou em cerca de 60% nos últimos anos. Isso se deve, principalmente, ao fato de que o sistema resolve as principais dores do mercado, como experiência de compra, fidelidade orçamentária, agilidade, sustentabilidade, custo benefício e qualidade de vida.
Obra de Light Steel Frame em etapa estrutural (divulgação: Espaço Smart).

Segundo pesquisas com clientes da Espaço Smart, a fidelidade orçamentária é ponto crucial na decisão dos clientes que optam pelo sistema. Isso porque em obras convencionais alguns imprevistos surgem ao longo do caminho. No entanto, essa é uma preocupação a menos quando se trata de uma construção no steel frame, afirma a empresa, que se garante com a metodologia BIM.

Ao longo de seus 10 anos de trajetória, a empresa já comercializou mais de 3.500 casas por meio do modelo de negócio. Somente no ano passado, a companhia vendeu 560 residências prontas a um ticket médio de R$ 400 mil. Em 2024, a meta é entregar 750 unidades novas.

FERROVIÁRIO

Diário do Aço - MG   17/05/2024

O projeto de construção de uma nova ferrovia entre Minas e Espírito Santo recebeu aprovação do Governo Federal para captar recursos no mercado e para desoneração fiscal. A proposta da empresa Petrocity Ferrovias Ltda. busca construir uma nova estrada de ferro que ligará o município de Barra de São Francisco (ES) a Ipatinga, com 242 km de extensão.

A direção da Petrocity anunciou o plano no cenário brasileiro em 2021 e, durante reuniões realizadas no Vale do Aço, declarou que se o investimento for confirmado as obras podem começar em 2026, com 90 anos de exploração e um custo em torno de R$ 5 bilhões. A empresa também avalia se o Vale do Aço receberá uma ou duas plataformas da futura estrada de ferro.

Ao todo, nove projetos de infraestrutura de transportes foram classificados pelo Ministério dos Transportes como prioritários para captar recursos no mercado privado por meio de debêntures (títulos) e obter desoneração fiscal. Entre eles, sete propostas de ferrovias e duas de rodovias.

Projetos da Petrocity
A empresa Petrocity Ferrovias conseguiu aprovação em Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi) para três projetos: a Estrada de Ferro Minas Espírito Santo, que ligará Barra de São Francisco a Ipatinga; a Estrada de Ferro Planalto Centro, que ligará Unaí (MG) a Campos Verdes (GO), com 530 km de extensão; e a Estrada de Ferro Juscelino Kubitschek, que ligará São Mateus (ES) a Santa Maria (DF), com 1.310 km de extensão que atravessam os estados de Espírito Santo, Minas Gerais e Distrito Federal.

Vitória/Minas
A Vale também poderá usar os incentivos fiscais para executar intervenções obrigatórias, dentre elas as obras de duplicação de segmento ferroviário, demolição de Obra de Arte Especial e minimização de conflitos urbanos, na concessão da Estrada de Ferro Vitória a Minas, cuja malha ferroviária atravessa os estados de Espírito Santo e Minas Gerais, e ainda na concessão da Estrada de Ferro Carajás, que passa pelos estados do Maranhão e do Pará.

O que são Debêntures
Conforme divulgado pelo Ministério dos Transportes, as debêntures incentivadas são títulos de dívida emitidos por empresas que exercem atividades no ramo da infraestrutura. São isentas de imposto de renda para incentivar mais pessoas a comprarem esse tipo de título, ampliando o dinheiro arrecadado pelas empresas para a execução de obras ou serviços de infraestrutura no país.

Rodoviário

Diário do Aço - MG   17/05/2024

Em decisão desta quinta-feira (16), a diretoria colegiada da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou a publicação do edital de concessão de 303,4 km da BR-381 entre Belo Horizonte e Governador Valadares. Com mais de R$ 9 bilhões de investimentos, o projeto será leiloado em 29 de agosto. O documento será publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (17), informou a ANTT.

Serão 30 anos de concessão. As melhorias planejadas incluem a conclusão de 27,83 km de duplicação de obras remanescentes e mais 106,44 km de duplicação de novos trechos, visando a ampliação da capacidade. Além disso, está prevista a implantação de quase 83 km de faixas adicionais, 9,7 km de vias marginais, 20 passarelas, 15 passagens de fauna, uma rampa de escape, entre outras.

"O ponto de partida é a busca por maior segurança e fluidez viária. Serão promovidas melhorias na qualidade do serviço e capacidade, incluindo correções de traçado, pavimentação, entre outros. É importante esclarecer que, assim que a concessão iniciar, o processo de trabalhos iniciais começará, e em poucos meses já serão perceptíveis melhorias no asfalto e na sinalização, o que permitirá uma redução nos acidentes", destacou o diretor-relator do projeto, Guilherme Theo Sampaio.

A concessão da BR-381/MG ainda tem o potencial de gerar aproximadamente 73 mil empregos diretos, indiretos e efeito-renda, contribuindo para o crescimento econômico e a geração de oportunidades de trabalho na região de Minas Gerais.

O que mudou

A nova proposta de concessão da BR-381/MG passou por uma revisão abrangente, incorporando mudanças resultantes de estudos técnicos aprofundados e políticas públicas atualizadas do Ministério dos Transportes. Entre as alterações está a ampliação de capacidade e melhorias entre os kms 427 e 458,4 (Lotes 8A e 8B), que foram excluídas da nova versão do projeto de concessão e serão executadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). O edital dessas obras já foi lançado pelo Ministério dos Transportes no último dia 8.

"Esse era um grande desafio: desapropriar as famílias lindeiras às rodovias e realocá-las com condições que possibilitem uma moradia segura e estável. Com a mudança, o poder público irá executar, removendo um grande ônus de valores que não eram financiáveis, conforme apontado pelo mercado. É importante ressaltar que, apesar das obras dos Lotes 8 serem executadas pelo Dnit, a concessionária estará presente para a execução de serviços operacionais, de guincho e médicos", explicou Guilherme Sampaio.

Critério de leilão

O critério do leilão será o maior desconto tarifário. Para isso, a ANTT estabeleceu a necessidade de aportes de recursos vinculados para descontos tarifários superiores a 18% da tarifa. O depósito precisa ser feito pela concessionária para assegurar a sustentabilidade econômico-financeira do projeto ao longo dos 30 anos de concessão. Essa abordagem busca reinvestir os recursos no projeto por meio de diversos mecanismos contratuais.

Duplicação BH x Caeté

Conforme já publicado pelo Diário do Aço, na semana passada, mais precisamente no dia 8, o Governo Federal, por meio do Ministério dos Transportes, publicou o edital para contratação de projeto de engenharia e início da execução das obras de duplicação, restauração e melhoramentos na rodovia BR-381/MG, lote 8B, no trecho entre a capital mineira e Caeté.

A entrega das propostas foi iniciada na data da publicação e a abertura dos envelopes será no dia 2 de agosto de 2024.

Nas mídias sociais, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) vai investir quase R$ 400 milhões no trecho de 18 quilômetros.

NAVAL

InfraRoi - SP   17/05/2024

A navegação por cabotagem, que consiste no transporte de mercadorias entre portos de um mesmo país, é uma solução que vem ganhando espaço no Brasil e que já está disponível na TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, no Paraná. Com a atracação inaugural de dois serviços semanais de cabotagem no primeiro bimestre de 2024, o terminal vem aumentando gradativamente sua operação neste segmento.

A cabotagem traz uma alternativa crucial para desafogar o modal rodoviário, que hoje representa 63% da matriz de transporte do Brasil, de acordo com pesquisa realizada pelo instituto Ilos, em 2023. Se em uma semana o Terminal movimenta 1.000 TEUs via cabotagem e, considerando que cada caminhão transporta, em média, 2 TEUs por viagem, isso resultaria em 500 veículos a menos cruzando as rodovias brasileiras se transportados em um porta-contêiner.

Além de reduzir a emissão de gases de efeito estufa e o estresse sobre o fluxo de veículos nas rodovias, a cabotagem garante uma maior segurança no transporte, diminuindo a chance de avarias e sinistros nos contêineres.
TCP atinge nova movimentação recorde de contêineres pela ferrovia

No primeiro trimestre de 2024, o Terminal de Contêineres de Paranaguá registrou um aumento de 9% em relação ao mesmo período do ano anterior na movimentação de contêineres cheios e vazios pelo modal ferroviário. Foram 50.472 TEUs, o que representa 17% de todo o volume operado entre janeiro e março.

Atualmente, o Terminal de Contêineres de Paranaguá é o único no sul do país com acesso direto da malha ferroviária à área alfandegada.

Portos e Navios - SP   17/05/2024

O Porto de Imbituba movimentou 684 mil toneladas de cargas em abril. No primeiro quadrimestre do ano, foram movimentadas em média 722,8 mil toneladas, aumento de 15,8% em relação a média do primeiro quadrimestre de 2023 (624,1 mil toneladas).

28 embarcações atracaram o porto em abril, um aumento de 7,7% em relação ao mês de março e melhor resultado até aqui em 2024. Foi movimentada uma média de 24,4 mil toneladas por embarcação, tendência de aumento nos volumes por operação.

Os maiores volumes operados são coque de petróleo, contêineres, farelos de milho e de soja, sal, soja e cevada. Em destaque o aumento considerável na movimentação de contêineres, com 140,5 mil toneladas, melhor mês do ano e um crescimento de 19,3% em relação ao mês anterior.

As exportações representam 55% do total movimentado, uma alta de 23,5% na tonelagem enviada ao exterior, em comparação ao mesmo período do último ano. As importações, fatia de 36% das operações, tiveram aumento de 14% em relação ao quadrimestre de 2023.

A cabotagem foi responsável por 9,5% da movimentação do porto em abril, uma queda de 29,3% na tonelagem da carga em relação ao mês de março.

Portos e Navios - SP   17/05/2024

A movimentação de cargas da PortosRio, que administra os portos do Rio de Janeiro, Itaguaí, Niterói e Angra dos Reis, totalizou 16,1 milhões de toneladas no primeiro trimestre de 2024. Este volume representa um aumento de 3,1 milhões de toneladas, ou 24,4%, em comparação com o mesmo período de 2023.

O crescimento foi impulsionado principalmente pela movimentação de minério de ferro no Porto de Itaguaí, que superou 11,6 milhões de toneladas. Em relação ao mesmo período do ano passado, o número corresponde a um acréscimo de 2,4 milhões de toneladas, ou 26,9%, na exportação dessa commodity.

O Porto do Rio de Janeiro também contribuiu significativamente para o desempenho da companhia, movimentando cerca de dois milhões de toneladas de carga conteinerizada no período, uma alta de 36,1% em relação ao volume registrado de janeiro a março de 2023.

Portos e Navios - SP   17/05/2024

O Complexo Industrial Portuário de Suape concluiu a terceira e penúltima etapa das obras de recuperação do molhe de pedras, que serve de barreira de proteção para os berços de atracação do porto. A intervenção englobou a restauração e o reforço do paredão, com extensão total de cerca de 2,5 quilômetros. A obra faz parte de um pacote para ampliar a segurança e a infraestrutura portuária, com investimento da ordem de R$ 611.083.786,23, incluindo serviços de dragagem, modernização da iluminação, troca de defensas, entre outros.

A última fase dos trabalhos no molhe, que tem custo de R$ 123 milhões, já teve o processo licitatório concluído e os serviços começarão em julho, com prazo de conclusão previsto para 2028. A obra é uma importante intervenção na barreira de proteção do porto contra a força das marés altas, permitindo que as operações sejam realizadas com menor interferência de correntes marítimas e ondas. A terceira etapa, que teve custo de R$ 68,1 milhões, contemplou trecho de 1,6 quilômetro, com a colocação de blocos de pedras que variaram de 300 quilos a 12 toneladas, totalizando o volume de 78.120,00 metros cúbicos.

O diretor-presidente de Suape, Marcio Guiot, salienta que a restauração do molhe é uma obra fundamental para garantir a segurança das operações. “São intervenções fundamentais para o bom funcionamento das atividades portuárias, além de deixar Suape ainda mais preparado para os desafios impostos pelas mudanças climáticas”, salienta.

De acordo com a diretora de Infraestrutura de Suape, Renata Loyo, o molhe passa pela primeira grande restauração desde a inauguração do porto, no dia 7 de novembro de 1978. “Por causa da complexidade e abrangência da intervenção, o projeto foi dividido em três fases, englobando quatro áreas. “Os serviços vêm sendo executados em conformidade com o cronograma estabelecido desde 2018 e agora caminhamos para a última etapa da obra, dotando o porto de um molhe robusto e mais seguro”, enfatiza.

PETROLÍFERO

TN Petróleo - RJ   17/05/2024

A diretoria da ANP aprovou hoje (16/05) a nova Resolução de Procedimentos Licitatórios para a outorga do exercício das atividades de exploração, reabilitação e produção de petróleo e gás natural sob os regimes de concessão e de partilha de produção.

O novo regulamento unifica os procedimentos licitatórios para os regimes de concessão e de partilha de produção, anteriormente regulamentados pelas Resoluções ANP nº 18/2015 e nº 24/2013, respectivamente. O sistema de Oferta Permanente passa a ser objeto de resolução da Agência, ficando instituída a atualização anual dos documentos de inscrição para as empresas inscritas nesta modalidade.

A publicação da nova Resolução de Procedimentos Licitatórios foi objeto de Análise de Impacto Regulatório e da Consulta e Audiência Públicas nº 04/2023.

Infomoney - SP   17/05/2024

Os futuros do petróleo subiram nesta quinta-feira devido à estabilização do mercado de trabalho dos EUA e aos dados de inflação mais lentos do que o esperado, o que aumentou as expectativas de que o Federal Reserve comece a cortar as taxas de juros em outono.

Os futuros do petróleo Brent fecharam a US$ 83,27 o barril, alta de US$ 0,52, ou 0,6%. O petróleo bruto West Texas Intermediate (WTI) fechou a US$ 79,23, um aumento de US$ 0,60, ou 0,8%.

O número de norte-americanos que apresentaram novos pedidos de subsídio de desemprego caiu na semana passada em 10.000, para 222.000 com ajuste sazonal, informou o Departamento do Trabalho dos EUA, apontando tanto para uma força subjacente como para uma estabilização do mercado de trabalho.

“Mesmo que os pedidos de seguro-desemprego tenham sido baixos, o relatório foi fraco o suficiente para permitir que o Fed intervenha e corte”, disse John Kilduff, da Again Capital LLC. “As fortes tendências de emprego pressagiam uma forte procura de gasolina, embora tenha sido fraca.”

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Entretanto, os preços ao consumidor nos EUA subiram menos do que o esperado em abril, impulsionando as expectativas do mercado financeiro de um corte nas taxas de juros por parte do Federal Reserve em setembro, o que poderá moderar a força do dólar e tornar o petróleo mais acessível aos detentores de outras moedas.

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