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13 de Junho de 2024

SIDERURGIA

InfraRoi - SP   13/06/2024

A Gerdau, maior empresa brasileira produtora de aço, concluiu a implementação da tecnologia 5G, por meio de uma rede privativa dedicada, na unidade de Ouro Branco (MG), a maior usina da companhia no mundo. A iniciativa cria as bases para a companhia implementar conceitos de indústria 4.0, como a automação, veículos autônomos, gêmeo digital e Internet das Coisas.

O projeto desenvolvido pela Embratel criou uma infraestrutura que incluiu a instalação de diversas torres para cobrir mais de 8,3 milhões de m² da planta da Gerdau. Com a iniciativa, um backbone de TI foi desenvolvido para a evolução da digitalização das operações e a ampliação das possibilidades de automação no local. O adensamento da rede privativa LTE 4G e 5G na planta já atinge uma capacidade combinada de 4,8 Gbps.

Segundo Gustavo França, diretor global de Tecnologia da Informação e Digital da Gerdau, a rede 5G contribuirá para a evolução da digitalização da companhia e impulsionará as operações. São vários exemplos positivos que ilustram como esta tecnologia já está sendo explorada pela operação. “Por exemplo, o monitoramento de ativos, que possibilita a coleta de dados em tempo real, o aumento da conectividade do almoxarifado e dos pátios de expedição de produtos, nos permitindo melhorar significativamente a eficiência logística, agilizando processos de armazenamento e distribuição, além do uso de câmeras de vídeo analytics, apoiando no acompanhamento da produção”, conta.

Ele comenta que cerca de 500 chips já foram disponibilizados para permitir que a unidade esteja ainda mais segura, produtiva e eficiente, além de ressaltar que a unidade possui um Centro de Monitoramento de última geração, onde são monitorados os principais ativos e equipamentos estratégicos para a operação das usinas no Brasil, utilizando modelos de Inteligência Artificial de forma preditiva, antecipando possíveis problemas que venham a ocorrer.

“Neste cenário, a rede instalada é fundamental para apoiar as ações desenvolvidas e ampliar novas iniciativas, fornecendo mais disponibilidade e abrangência para o monitoramento. Durante o ano de 2024, ampliaremos a escala do uso dessas iniciativas em Ouro Branco e também nas demais unidades da Gerdau no Brasil”, afirma.
Projeto privilegia a segurança

O projeto realizado pela Embratel segue rigorosos padrões de segurança. Cada máquina conectada recebe um SIMCard exclusivo para acessar a rede, permitindo a autenticação automática do equipamento sem a necessidade do uso de senhas. Essa abordagem é essencial para proteger os dispositivos de ameaças de cibersegurança, especialmente os equipamentos mais críticos que poderiam gerar riscos a colaboradores em caso de perda de controle.

“A Embratel construiu uma infraestrutura inovadora e única que permite evolução contínua da Gerdau para que novas tecnologias sejam incorporadas”, afirma Gustavo Silbert, Diretor-Executivo da Embratel. Além dos dispositivos que já estão conectados à rede privativa, novos equipamentos estão em fase de homologação para entrarem em operação. “Este projeto é um marco para a indústria por ser a maior rede privativa de uma empresa na América Latina” diz.

 

ECONOMIA

O Estado de S.Paulo - SP   13/06/2024

O Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, decidiu nesta quarta-feira, 12, em decisão unânime, manter inalterada a taxa básica de juros americana, no intervalo de 5,25% a 5,50% ao ano. É a sétima decisão consecutiva do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) pela manutenção. Os juros no país permanecem no maior patamar desde 2001. A decisão já era esperada por analistas.

O presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que a inflação nos Estados Unidos arrefeceu de maneira substancial no último ano, mas permanece muito elevada. Em entrevista à imprensa após a decisão, ele reforçou que a instituição segue focada em atuar para retornar a inflação de volta à meta de 2%. Segundo Powell, a inflação veio mais alta que o esperado no começo do ano, mas os dados de meses mais recentes apontam para uma desaceleração.

O órgão avaliou que não seria apropriado reduzir os juros até que se tenha confiança em relação à convergência da inflação à meta. No comunicado, o Fed afirmou que, para avaliar a postura adequada da política monetária, seguirá monitorando os indicadores.

“O comitê estaria preparado para ajustar a postura da política monetária, conforme apropriado, se surgirem riscos que possam impedir o alcance dos objetivos do comitê. As avaliações considerarão uma ampla gama de informações, incluindo leituras sobre as condições do mercado de trabalho, pressões inflacionárias e expectativas de inflação, e desenvolvimentos financeiros e internacionais”, diz.

O documento também destacou que busca alcançar o pleno emprego e uma inflação à taxa de 2% no longo prazo. “O comitê julga que os riscos para alcançar seus objetivos de emprego e inflação têm se movido para um melhor equilíbrio ao longo do último ano. O panorama econômico é incerto e o comitê permanece altamente atento aos riscos inflacionários”, afirma.

A autoridade monetária ressalta que os indicadores recentes sugerem que a atividade econômica continuou a se expandir a um ritmo sólido, com ganhos de emprego fortes e a taxa de desemprego se mantendo baixa.

O comunicado traz mudanças bastante modestas em relação ao anterior, de 1° de maio. Na comparação entre os dois documentos, destaca-se apenas a alteração no primeiro parágrafo do que era uma menção à “falta” de mais progressos rumo à meta de inflação de 2% para um “modesto” progresso nessa frente. Além disso, o comunicado teve cortado um parágrafo pelo qual o Fed anunciava que começaria em junho a desacelerar o ritmo do recuo de seu balanço, entre outros detalhes sobre esse ajuste nas suas operações anunciados no início de maio.

Previsão de cortes

Dentre os 19 dirigentes presentes na reunião desta semana, 15 esperam que os juros básicos cheguem ao fim de 2024 em um nível menor que o atual. Do total, oito autoridades esperam que a taxa básica seja reduzida em 50 pontos-base (0,50 ponto porcentual) até o fim do ano, e outras sete projetam redução de 25 pontos-base (0,25 pp.). Além deles, quatro preveem que os juros vão permanecer no patamar atual.

A leitura desta quarta representa um recrudescimento da visão dos dirigentes, visto que na reunião de 20 de março apenas dois dirigentes previam juros estáveis no fim deste ano, e a visão majoritária dos votantes era de que as taxas seriam cortadas pelo menos em 75 pontos-base (0,75 pp.).

Para o fim de 2025, nove dirigentes preveem que os juros terminarão o ano entre 4,0% e 4,25%; outros quatro esperam que as taxas fiquem entre 4,25% e 4,5%. Quatro dirigentes esperam que o patamar de juros fique abaixo dos 4%; e um dirigente prevê que os juros ficarão no mesmo nível de hoje, entre 5,25% e 5,50%.

Já ao fim de 2026, a visão hegemônica, de sete dirigentes, é a de que as taxas ficarão entre 3,0% e 3,25%. Outros três dirigentes esperam juros entre 3,25% e 3,50%, e três esperam entre 3,50% e 3,75%. Quatro banqueiros centrais visualizam as taxas abaixo de 3%; e apenas dois esperam os juros acima de 4% em 2026.
Índice de preços estável

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos ficou estável em maio ante abril, segundo dados com ajustes sazonais publicados nesta quarta-feira, 12, pelo Departamento do Trabalho. O resultado veio abaixo da mediana de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, de alta de 0,1%.

Apenas o núcleo do CPI, que exclui os voláteis preços de alimentos e energia, subiu 0,2% na comparação mensal de maio, igualmente abaixo do consenso do mercado, de acréscimo de 0,3%.

Na comparação anual, o CPI dos EUA subiu 3,3% em maio, desacelerando levemente frente ao aumento de 3,4% de abril. Já o núcleo do CPI teve incremento anual de 3,4% no mês passado, perdendo força ante o acréscimo de 3,6% de abril.

As leituras anuais do CPI em maio ficaram abaixo das expectativas, de +3,4% para o índice cheio e de +3,5% para o núcleo.

IstoÉ Dinheiro - SP   13/06/2024

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira que o aumento da arrecadação do governo federal e a queda na taxa de juros permitirão uma redução do déficit nas contas governamentais sem impactar os investimentos públicos.

“Estamos arrumando a casa e colocando as contas públicas em ordem para assegurar o equilíbrio fiscal. O aumento da arrecadação e a queda da taxa de juros permitirão a redução do déficit sem comprometer a capacidade de investimento público”, disse Lula durante discurso no Fórum de Investimentos Prioridade 2024, no Rio de Janeiro.

Em abril, a arrecadação do governo federal do governo federal teve alta real de 8,26% sobre o mesmo mês do ano anterior, a 228,873 bilhões de reais, segundo a Receita Federal, marcando o quinto recorde para o mês consecutivo. Os dados da arrecadação de maio ainda serão divulgados mais tarde neste mês.

Por outro lado, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, sem sua última reunião no começo de maio desacelerar o ritmo de cortes da taxa básica de juros, a Selic, de 0,50 ponto percentual para 0,25 ponto percentual.

Na semana que vem o colegiado voltará a se reunir para definir a taxa básica e a expectativa de economistas é de novo corte de 0,25 ponto percentual, ainda que o mercado de juros já precifique a manutenção da Selic no patamar atual de 10,50%.

A equipe econômica liderada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem buscado levar ao Congresso Nacional medidas de aumento da arrecadação em um esforço de reequilíbrio das contas públicas e de cumprir a meta de zerar o déficit neste ano.

O Estado de S.Paulo - SP   13/06/2024

Acaba de ocorrer a derrubada de duas medidas na área federal, a anulação do leilão de importação maciça de arroz que se seguiu à crise gaúcha, inclusive por suspeição de fraudes, em que, para vários, o objetivo real parecia ser apenas aumentar sua popularidade. E, depois, a medida provisória que proibiu o uso de créditos tributários e de contribuição da seguridade social, por parte de setores econômicos, para pagamentos de tributos que não os relacionados com o PIS e a Cofins. Ou seja, com a aprovação dessa medida, o governo tenderia a incrementar bem mais a arrecadação.

No segundo caso, o que tivemos, claramente, foi mais uma demonstração da enorme resistência do governo em adotar um maior elenco de medidas do lado do gasto, no ajuste fiscal que se impõe para um maior controle da evolução da dívida pública. Ou seja, o que muitos dizem é que, dado este objetivo, ele sempre prefere a adoção de medidas do lado da arrecadação, de menor impacto negativo junto à sua base de sustentação política, do que dos gastos.

Sinceramente, os que pensam como o governo estão claramente fora de rumo. Basicamente, porque, graças a isso, acabamos enfiados em uma séria armadilha de baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e do emprego.

Primeiro, porque o item de maior peso no total dos gastos não financeiros (52% em 2021, na União, ante 19% em 1987), a previdência, vem disparando há bastante tempo, especialmente nos municípios. Neste último caso, a taxa média de crescimento real foi de 12,5% ao ano em 2011-2018. Nos Estados, 5,9% ao ano em 2006-2018. No RGPS (ou INSS), 5,1% em 2006-2020. Finalmente, no regime próprio federal, 3,1% em 2006-2021. Com tanto gasto corrente, os investimentos em infraestrutura no conjunto dos entes públicos acabaram evoluindo à taxa de -5,4% em 2010-2022. Daí à desabada do crescimento do PIB de 7% ao ano nos anos 70 para 1,2% ao ano em 2010-2022 foi só um passo. Vejam aonde chegamos… Cabe agora definir um programa de equacionamento do nosso gigantesco déficit atuarial, algo que já aprendemos a fazer, e depois colher os frutos.

O escândalo da disparada dos gastos previdenciários municipais deixou outro subproduto superindesejável: uma enorme pressão interna para o conjunto dos entes darem calote em pelo menos três coisas: contribuições ao Regime Geral, precatórios e gastos ligados ao Regime Próprio, totalizando até agora R$ 500 bilhões de atrasados acumulados em todos os municípios. Daí a ânsia municipal para reduzir a alíquota patronal junto ao Regime Geral, mas sem apoio da União.

Veja - SP   13/06/2024

Na semana passada, uma hora depois da divulgação do PIB do 1º trimestre, o Ministério da Fazenda anunciou uma medida provisória que limitava créditos tributários. Essa medida tinha com potencial de arrecadar 29 bilhões de reais e compensar a renúncia fiscal da desoneração da folha de pagamentos aprovada pelo Congresso e que não estava no orçamento do ano. Fernando Haddad, em viagem a Roma, deixou a cargo de sua equipe o anúncio e detalhamento da medida. O que não estava nas contas da Fazenda é o revés, tanto do ponto de vista político quando do ponto de vista fiscal, que essa medida causaria.

Após uma semana de enxurrada de críticas do setor produtivo e do Congresso Nacional, a MP foi devolvida — algo que só aconteceu seis vezes nos últimos 30 anos. Enquanto a ala política do Executivo costurou o acordo para apagar o incêndio criado pelo texto — com o líder do governo no Senado, Jacques Wagner (PT-BA), aplaudindo a decisão de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) — o ministro assumiu a derrota e disse que não há um ‘plano B’ para esta medida. A sensação de risco fiscal do mercado, que já era enorme, ficou ainda maior.

A percepção do mercado é que há uma fritura do ministro, que não consegue emplacar sua agenda fiscal no Legislativo. No fim do ano passado, Haddad viu o risco de devolução da MP sobre a reoneração da folha de pagamento. A devolutiva não foi feita por parte do Parlamento; o governo, entretanto, revogou o trecho, e todas as tentativas de tentar rever a desoneração não andaram.

Enquanto Haddad sofre para tentar equacionar a questão fiscal, a sinalização vinda do Executivo é de ignorar o problema. Nesta quarta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em um evento a investidores que o Brasil está ‘arrumando a casa e colocando as contas públicas em ordem para assegurar equilíbrio fiscal’. O presidente voltou a defender mais investimentos públicos para impulsionar a economia — ou seja, reforçou o viés gastador do governo.

A questão fiscal preocupa o mercado, tanto que a bolsa brasileira não consegue aproveitar as notícias positivas vindas do exterior, como a desaceleração da inflação nos Estados Unidos. Por aqui, a bolsa cai mais de 1% e o dólar acelera para 5,40 reais.
MP derrubada

A MP do PIS/Cofins, apelidada de MP do ‘fim do mundo’, foi alvo de ataque de exportadores, bancada ruralista, setor de mineração, indústria e comércio. Ao todo, 70 entidades empresariais se posicionaram contra a proposta da Fazenda. A MP restringia o uso de crédito desses impostos pagos na cadeia produtiva apenas para o abatimento do próprio PIS/Cofins. A regra atual permite que se abata o valor de qualquer tributo, inclusive o previdenciário.

MINERAÇÃO

IstoÉ Dinheiro - SP   13/06/2024

A Vale informou nesta quarta-feira, 12, que, juntamente com Samarco Mineração e BHP Billiton Brasil, apresentou uma nova proposta de acordo relacionada ao rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana, Minas Gerais. O valor financeiro da nova proposta, considerando obrigações passadas e futuras, totaliza R$ 140 bilhões.

O valor inclui R$ 37 bilhões em valores já investidos em reparação e compensação, um pagamento em dinheiro de R$ 82 bilhões pagável em 20 anos ao Governo Federal, aos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo e aos municípios, e R$ 21 bilhões em obrigações a fazer.

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa afirma que o valores da nova proposta são para 100%, o que inclui uma contribuição de 50% da BHP Brasil e da Vale como devedores secundários, caso a Samarco não possa financiar como devedor primário.

A Vale, BHP e Samarco, estão em uma mediação conduzida pelo Tribunal Regional Federal da 6ª Região, com os Governos Estadual e Federal e outras entidades públicas. As partes buscam a liquidação definitiva das obrigações previstas no Termo de Compromisso (TTAC), na demanda judicial do Ministério Público Federal e em outras ações judiciais de entidades governamentais relacionadas ao rompimento da barragem da Samarco.

“Como um dos acionistas da Samarco, a Vale reafirma seu compromisso com ações de reparação e compensação relacionadas ao rompimento da barragem de Fundão da Samarco, e a nova proposta é um esforço para chegar a uma resolução mutuamente benéfica para todas as partes, especialmente para as pessoas, comunidades e meio ambiente impactados, ao mesmo tempo que cria definição e segurança jurídica para as companhias”, diz.

Revista Mineração - SP   13/06/2024

Na quinta edição do e-MINERAÇÃO, o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) promoveu a conexão entre mineradoras e fornecedores para debater os rumos do setor minerário na busca de uma mineração mais sustentável, segura, responsável e rentável.

Durante a abertura do evento, o vice-presidente do Ibram, Fernando Azevedo, ressaltou o compromisso do fórum.

“Temos que celebrar os avanços que mineradoras e fornecedores conquistaram para se tornarem mais próximas, mais comprometidas em discutir os rumos que nosso setor deve tomar para ser cada vez mais seguro, sustentável, responsável e, igualmente, mais rentável”, afirmou.

Azevedo destacou ainda que o e-MINERAÇÃO foi criado pelo Ibram em 2020, durante a fase mais aguda da pandemia, como uma resposta às circunstâncias globais. “Desde então, o fórum tem sido um espaço vital para debater as principais tendências do setor em um formato 100% online e gratuito”, avaliou.

O vice-presidente do Conselho Diretor do Ibram e CEO da Lundin Mining, Ediney Maia Drummond, ressaltou que uma das missões do Instituto é promover a troca de conhecimento e a inovação no setor.

“A mineração é um pilar que sustenta diversas indústrias, impactando diretamente o progresso tecnológico e a qualidade de vida das pessoas. Este evento é um espaço privilegiado para discutirmos os desafios, oportunidades e melhorias práticas que moldarão o futuro da nossa indústria,” avaliou.

Para o diretor de assuntos associativos e mudança do clima do Ibram, Alexandre Mello, enquanto edições anteriores do e-MINERAÇÃO contavam com a participação de mineradoras e empresas da cadeia produtiva, este ano o debate foi dedicado exclusivamente aos fornecedores, prestadores de serviços, consultorias e escritórios de advocacia do setor.

“Nesta edição de 2024 apenas a moderação dos painéis será feita pelas mineradoras, mas o foco está no conhecimento e na expertise dos nossos associados da cadeia de mineração,” ressaltou.

Mello também aproveitou a ocasião para lembrar que, neste ano, o Instituto comemora os 5 anos da Agenda ESG da Mineração do Brasil. Iniciada com uma carta de compromissos perante a sociedade, o projeto se transformou em uma iniciativa pioneira no Brasil em termos setoriais, contando com a participação de diversas empresas do setor.

Figuram como apoio editorial do e-MINERAÇÃO: Revista Brasil Mineral, Revista In The Mine, Revista Areia e Brita, Revista PIM Amazônia, Revista Amazônia, Revista Eae Máquinas, Revista Mineração & Sustentabilidade, Revista Minérios e Minerales, Site Notícias de Mineração Brasil, Site Conexão Mineral, Site Climatempo, Site Notícia Sustentável, Site Cidades e Minerais e podcast da Mineração.

O e-MINERAÇÃO conta também com o apoio institucional da Associação Brasileira de Águas Subterrâneas (ABAS), Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Associação Comercial e Empresarial de Minas (Acminas), Associação de Mineradoras de Ferro do Brasil (AMF), Associação Nacional das Entidades de Produtores de Agregados para Construção (Anepac), Centro de Tecnologia Mineral (Cetem), Federação Brasileira de Geólogos (Febrageo) e Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB).

Investing - SP   13/06/2024

Os preços dos contratos futuros do minério de ferro tiveram negociações sem direção única nesta quarta-feira, com o apoio da melhora dos dados econômicos da China, principal mercado consumidor do minério, compensando parcialmente a pressão persistente da fraca demanda de curto prazo, dos altos estoques no porto e do dólar norte-americano mais forte.

O contrato de setembro do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China encerrou as negociações do dia com queda de 0,92%, a 810,5 iuanes (111,74 dólares) a tonelada. O contrato caiu mais de 4% na terça-feira.

O minério de ferro de referência de julho, na Bolsa de Cingapura, foi negociado em alta de 0,43%, a 104,65 dólares a tonelada.

A inflação ao consumidor da China manteve-se estável em maio, enquanto o declínio dos preços ao produtor diminuiu, de acordo com dados oficiais divulgados nesta quarta-feira.

Os preços ao produtor, que estavam em deflação desde setembro de 2022, caíram em um ritmo mais lento de 1,4% em maio, após uma contração de 2,5% em abril, frente à previsão de queda de 1,5%.

Os analistas da Soochow Futures preveem que os preços manterão a tendência de baixa nesta semana, citando a demanda moderada, os embarques relativamente estáveis e um novo aumento nos estoques portuários.

"O mercado chegou a um certo consenso de que a produção de metais quentes atingiu seu pico, já que o enfraquecimento da demanda por aço reduziu o interesse das usinas em aumentar a produção", disseram os analistas da Shengda Futures em uma nota, prevendo que os embarques em junho atingirão o nível mais alto deste ano, em meio ao esforço das mineradoras para atingir as metas trimestrais.

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Foi principalmente a queda da demanda doméstica e a alta do dólar norte-americano que recentemente pesaram sobre os preços das commodities a granel, disseram os analistas da Galaxy Futures em nota.

AUTOMOTIVO

IstoÉ Online - SP   13/06/2024

A UE ameaçou, nesta quarta-feira (12), aumentar as tarifas sobre as importações de carros elétricos da China a partir de julho se o diálogo com as autoridades chinesas sobre os subsídios ao setor não prosperar, anunciou a Comissão Europeia.

A Comissão Europeia, que abriu uma investigação no ano passado sobre o impacto dos subsídios estatais, concluiu que a cadeia de produção de carros elétricos na China se beneficia de subsídios “injustos”.

Segundo a Comissão, estes subsídios ao setor dos veículos elétricos na China representam uma “ameaça de danos econômicos aos produtores” de veículos elétricos na UE.

Diante da situação, a Comissão definiu tarifas pesadas para os fabricantes chineses de veículos elétricos, que para o gigante produtor SAIC poderiam atingir os 38,1%.

Para o fabricante chinês BYD, a Comissão Europeia determinou uma tarifa provisória de 17,4%, enquanto para o fabricante Geely esta tarifa chegaria a 20%.

Outros fabricantes na China “que cooperaram na investigação, mas não foram incluídos na amostra, estariam sujeitos a uma tarifa média de 21%”, disse a Comissão.

“A Comissão entrou em contato com as autoridades chinesas para discutir estas conclusões e explorar possíveis formas de resolver os problemas identificados, de forma compatível com a Organização Mundial do Comércio (OMC)”, diz o comunicado.

“Caso as negociações com as autoridades chinesas não levem a uma solução eficaz, esses direitos compensatórios provisórios serão introduzidos a partir de 4 de julho”, anunciou a Comissão.

– Garantir a “concorrência justa” –

O vice-presidente executivo da Comissão, Valdis Dombrovskis, afirmou na rede X que “o nosso objetivo não é fechar o mercado da UE aos carros elétricos chineses, mas garantir que a concorrência seja justa”.

Estas tarifas seriam aplicadas provisoriamente até novembro, a menos que uma maioria qualificada na UE – o voto de 15 países que representam pelo menos 65% do bloco – decida contra a medida.

Pouco antes deste anúncio, o governo chinês alertou que um eventual aumento das tarifas ou a adoção de medidas adicionais “prejudicaria os interesses da UE” e condenou o “protecionismo” do bloco.

“Instamos a UE a cumprir o seu compromisso de apoiar o livre comércio e opor-se ao protecionismo e trabalhar com a China para defender os interesses gerais da cooperação econômica e comercial entre China e UE”, disse o porta-voz do governo chinês, Lin Jian.

A China, advertiu o porta-voz, “tomará todas as medidas necessárias para preservar firmemente os seus direitos e interesses legítimos”.

O ministro alemão de Transportes, Volker Wissing, alertou na rede X que as altas tarifas europeias aos carros elétricos chineses poderiam abrir a porta para uma “guerra comercial”.

“Os automóveis devem ser barateados por meio de uma maior concorrência, de mercados abertos e de condições comerciais significativamente melhores na UE, e não por meio de uma guerra comercial e do isolamento do mercado”, disse o ministro.

A China é um parceiro comercial fundamental da UE e o terceiro principal destino das exportações agrícolas do bloco europeu, depois do Reino Unido e dos Estados Unidos.

As importações de carros elétricos chineses para a UE passaram de cerca de 57 mil unidades em 2020 para nada menos que 437 mil unidades em 2023.

Os gigantes europeus do setor de automóveis fizeram enormes investimentos para produzir modelos elétricos, mas enfrentam uma concorrência feroz dos modelos chineses, que são mais baratos e produzidos em maior escala.

Automotive Business - SP   13/06/2024

O desempenho nos licenciamentos de veículos neste ano já se assemelha ao de 2019. Pela primeira vez em cinco anos, as vendas alcançaram 1 milhão de veículos na primeira quinzena de junho.

Segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), no ano passado, essa marca foi alcançada apenas em 2 de julho.

Em 2019, as vendas de veículos chegaram a 1 milhão de veículos em 23 de maio. No entanto, nos anos seguintes, os emplacamentos alcançaram este patamar só no segundo semestre. Em 2020, em 5 de agosto, em 2021 no dia 21 de junho e em 2022, em 15 de julho.

Para 2024, a Anfavea projeta vendas de 2,45 milhões de veículos, o que representaria alta de 7% sobre 2023. Na divisão por grandes segmentos, espera-se aumento de 6,6% para automóveis e comerciais leves, e de 14,1% para caminhões e ônibus.
Revisão das estimativas em julho

Esta estimativa, no entanto, deve ser revisada ao fim, do primeiro semestre. O presidente da entidade, Marcio de Lima Leite, informou que na próxima divulgação dos dados de vendas, produção e exportação, a Anfavea deverá apresentar uma nova expectativa para o mercado este ano.

“Com os números de junho já teremos mais clareza quanto ao desempenho do mercado”, disse Leite durante a última apresentação dos dados da Anfavea.

Revista Manutenção e Tecnologia - SP   13/06/2024

Lançado em dezembro de 2023, o Programa Mover (Mobilidade Verde e Inovação) acaba de ser aprovado pelo Congresso Nacional e passa a ter valor de lei, com vigência de cinco anos.

A conclusão da votação era muito aguardada pelo setor automotivo, já que várias empresas vinham anunciando investimentos no Brasil atrelados às regras apresentadas originalmente na Medida Provisória 1.205, proposta pelo Governo Federal.

Não por acaso, o país vive o maior ciclo de investimentos ativos por parte dos fabricantes de autoveículos, somando R$ 130 bilhões até o momento.

Dentre os objetivos do Mover está a indução aos investimentos em P&D, o estímulo às tecnologias com foco ambiental e a valorização da matriz energética brasileira de baixo carbono.

Desde que foi anunciado, o programa – que está inserido no âmbito da “Nova Indústria Brasil” – já vinha orientando os passos das empresas ligadas à cadeia industrial automotiva.

“A Anfavea celebra a aprovação do Mover pelo Congresso Nacional, uma política industrial que entrega previsibilidade e segurança jurídica para o setor automotivo continuar renovando seus ciclos de investimentos com foco na descarbonização, na segurança veicular, na reindustrialização e na neoindustrialização”, afirma o presidente da entidade, Márcio de Lima Leite.

Além desses aspectos, o programa inova ao trazer conceitos ambientais como o “poço à roda” no cálculo de emissões, e não o convencional “tanque à roda”.

Ou seja, não basta medir as emissões apenas pelo escapamento, mas sim levando-se em conta a pegada de carbono gerada na produção e disponibilização do combustível/energia que antecede a produção do veículo.

“Os mecanismos de promoção de investimentos em P&D estão mais claros, dinâmicos e atrativos”, comenta a entidade.

CONSTRUÇÃO CIVIL

O Petróleo - SP   13/06/2024

O programa Minha Casa Minha Vida, renomado por facilitar o acesso à moradia, traz atualizações significativas em 2024 para atender ainda melhor às necessidades da população brasileira. Com novidades que incluem a expansão para bairros nobres e um aumento no valor do subsídio, o programa busca tornar o sonho da casa própria mais acessível para famílias de diferentes faixas de renda.

Uma das principais mudanças é a introdução do programa em áreas consideradas mais valorizadas das grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro. Essa expansão para bairros nobres visa proporcionar não apenas moradia, mas também uma melhor qualidade de vida para os beneficiários, com acesso a infraestrutura e serviços de qualidade.

Além disso, o valor do subsídio governamental foi aumentado, passando de R$ 47.500 para R$ 55.000. Este incremento visa auxiliar especialmente as famílias de baixa renda na aquisição de sua primeira moradia, reduzindo o impacto das parcelas do financiamento no orçamento familiar. O programa oferece ainda taxas de juros significativamente reduzidas, que começam em apenas 4%, tornando o financiamento mais acessível em comparação com outras modalidades de crédito imobiliário disponíveis no mercado.

Outra inovação no programa é a permissão para o uso do “FGTS futuro”, uma modalidade que permite aos participantes utilizarem os recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) que ainda serão acumulados, como parte do pagamento ou para reduzir o valor da entrada do imóvel. Essa facilidade está disponível apenas para a faixa de renda mais baixa (até R$ 2.640), proporcionando maior flexibilidade e ajudando a diminuir as barreiras à entrada no programa.

As opções de imóveis disponíveis também estão se tornando mais atraentes. Os apartamentos financiados através do Minha Casa Minha Vida estão cada vez mais equipados com amenities como piscinas, academias e espaços de coworking, refletindo uma melhoria significativa na qualidade das habitações oferecidas.

Essas mudanças refletem o compromisso do governo em adaptar o programa às necessidades contemporâneas dos cidadãos e em promover a inclusão social por meio do acesso à moradia digna. Com estas atualizações, o Minha Casa Minha Vida se estabelece como uma ferramenta ainda mais eficaz na luta contra o déficit habitacional no Brasil, facilitando o caminho para que mais brasileiros possam realizar o sonho da casa própria.

CNN Brasil - SP   13/06/2024

O Supremo Tribunal Federal (STF) volta a julgar a mudança na correção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) nesta quarta-feira (12). O tema é o segundo item na pauta dos ministros e tem potencial de encarecer o crédito imobiliário, podendo excluir o acesso de famílias de baixa renda da compra da casa própria.

A análise da ação já leva mais de um ano na Corte. Começou em abril de 2023, com o voto do relator, ministro Luís Roberto Barroso, atual presidente do STF, e paralisou novamente em novembro por um pedido de vista (mais tempo para análise) do ministro Cristiano Zanin.

O pedido na ação é para que o dinheiro depositado nas contas vinculadas ao fundo tenha um rendimento maior. A forma atual não repõe a inflação.

Hoje, o FGTS rende a Taxa Referencial (TR) acrescida de 3% ao ano. O que está sendo analisado no STF é que a correção seja a mesma aplicada na poupança, que é a TR somada a 6% ao ano.

A questão é que o FGTS é a principal fonte de recursos para o crédito imobiliário para famílias de baixa renda, como o Minha Casa, Minha Vida, com taxas de juros mais baixas, o que deixa os valores das parcelas menores, permitindo que famílias mais pobres possam ter acesso ao programa.

Sem ele, mais de 13 milhões de famílias mais pobres poderão perder o acesso à casa própria, segundo levantamento da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc).

Esta é a faixa de renda que mais depende dos recursos do fundo para obter crédito imobiliário no sistema financeiro.“O julgamento mexe com a estrutura que propicia que uma grande parte dos cotista do FGTS possam receber recursos ou subsídio para adquirir a casa própria. 86% dos cotistas do FGTS ganham menos do que quatro salários mínimos. E é aí que está o déficit habitacional brasileiro”, afirma o presidente da Abrainc, Luiz Antônio França.

Por outro lado, o caso levanta preocupação no governo federal pelos impactos que uma mudança na remuneração traria aos cofres públicos e ao financiamento habitacional – que conta com recursos do FGTS.Há três votos, até o momento, para alterar o índice de correção, visando aumentar o rendimento dos valores.

Grandes Construções - SP   13/06/2024

A indústria da construção está passando por uma revolução impulsionada pela tecnologia, e uma das áreas mais impactadas por essa transformação é o monitoramento e acompanhamento de obras através dos Centros de Controle.

Um Centro de Controle bem planejado traz muitos ganhos às construtoras que desejam realizar uma gestão completa de seus ativos, com alto nível de eficiência e precisão.

A utilização de telemetria e IoT neste contexto, proporciona um melhor monitoramento de suas máquinas móveis, de modo a coordenar e otimizar suas operações, gerando tomadas de decisões muito mais assertivas.

As principais vantagens da utilização do centro de controle por construtoras incluem:

Monitoramento em tempo real de todas as operações em andamento – Por meio de sensores e dispositivos IoT instalados em equipamentos, máquinas e estruturas, as construtoras podem monitorar o progresso da obra, o desempenho dos equipamentos, o consumo de recursos e até mesmo as condições ambientais, como temperatura e umidade. Isso permite mais agilidade nas tomadas de decisão e a minimização de falhas no processo;

Otimização do uso de recursos – Ao analisar dados sobre o desempenho dos equipamentos e o consumo de materiais, por exemplo, é possível identificar oportunidades de economia, com a redução de desperdício e aumento da eficiência. Além disso, a detecção precoce de problemas ou falhas em equipamentos permite a manutenção preventiva, reduzindo custos com reparos emergenciais e tempo de inatividade;

Aumento da segurança e gestão de riscos – As ferramentas permitem monitorar o cumprimento de normas de segurança, identificar potenciais situações de risco e tomar medidas preventivas para garantir a segurança dos trabalhadores e do ambiente de trabalho. Isso não apenas protege vidas, mas também evita perdas financeiras e atrasos na obra;

Visualização da disponibilidade das frotas em cada contrato – Optando por um monitoramento centralizado das frotas, é possível enxergar com mais transparência a utilização dos ativos nas operações e obras, facilitando a análise dos dados e permitindo uma gestão mais assertiva, com maior aproveitamento das máquinas.

É fato que a telemetria e IoT estão revolucionando a gestão de ativos nas construtoras, entregando redução de custos e eficiência operacional.

Ao adotar essas tecnologias, elas elevam os padrões de segurança, transparência e sustentabilidade em seus projetos, contribuindo para o avanço e inovação na indústria da construção.

FERROVIÁRIO

Exame - SP   13/06/2024

O ministro de Transportes, Renan Filho, afirmou nesta quarta-feira que o governo quer realizar entre dois a três leilões em 2025 voltados para grandes ferrovias. Uma delas é a ferrovia Leste-Oeste, segundo o ministro, a fim de facilitar a integração da produção e exportação brasileira.

A outra é a do Anel Ferroviário, que está em vias de conclusão, e que prevê integrar as malhas ferroviárias da região Sudeste.

— Esse ano, devemos ter 12 leilões de rodovias na Bolsa de Valores de São Paulo que devem levantar algo em torno de R$ 180 bilhões. E, no próximo ano, vamos levar dois ou três leilões para grandes ferrovias no Brasil — disse Renan Filho.

Em evento que reúne líderes e investidores árabes no Rio, o ministro de Transportes enfatizou que o Brasil tem um “pipeline” de projetos arrojados, com uma economia complementar às dos países do Oriente Médio. E conclamou que os investidores que aqui alocarem recursos terão retorno garantido:

— Aqueles que vierem ao Brasil terão retorno do seu capital. E, além do retorno, garantirão a segurança alimentar do planeta — afirmou. — Se o Brasil exporta alimentos mais baratos, sobretudo insumo para produção de proteína animal, isso signifca também colaboração para conter a inflação internacional. Tudo isso com sustentabilidade ambiental. Por isso, oferecemos grandes oportunidades.

Renan Filho participou de um painel sobre cadeias de fornecimento globais e gargalos logísticos em meio às tensões geopolíticas no Fórum de Investimentos Prioridade 2024. O encontro reúne líderes, investidores e CEOs globais no Copacabana Palace, no Rio.

Globo Online - RJ   13/06/2024

O ministro dos Transportes, Renan Filho, disse nesta quarta-feira que a negociação do governo com a Vale para renovação antecipada das concessões ferroviárias está “madura”, embora a mineradora ainda possa fazer uma contraproposta e não haja um prazo estabelecido para conclusão deste pacto.

Trata-se da revisão do contrato referente às ferrovias Estrada de Ferro Vitória-Minas, entre Espírito Santo e Minas Gerais, e Estrada de Ferro Carajás, entre Maranhão e Pará. O governo quer que a mineradora pague nova outorga à União.

A Vale apresentou em abril uma proposta para pagar R$ 16 bilhões ao governo federal por outorgas não quitadas na renovação, mas o governo pede R$ 25,7 bilhões. A jornalistas, Renan Filho disse que ainda não é possível falar em valores porque a negociação ainda está ocorrendo, mas a expectativa do governo é de que o valor seja fechado acima do pedido pela mineradora:

— A negociação está muito boa. A proposta está sobre a mesa, aguardando o posicionamento do “board” do governo, como o mercado gosta de falar. Não é conveniente falar em valor porque o governo nem aceitou ainda e (a empresa) pode fazer contraproposta sobre o que está sendo discutido.

Segundo o ministro, o “martelo final” no que compete ao governo nesta negociação será batido pelo presidente Lula:

— Ele pode decidir ou designar quem vai decidir, e ele ainda não fez isso. Quem vai levar o acordo ao TCU (Tribunal de Contas da União) sou eu, como ministro dos Transportes, mas uma decisão dessa natureza precisa ser uma decisão de estado e precisa do respaldo político do presidente — disse, em evento com líderes e CEOs globais no Rio.

Questionado sobre prazo para fechamento do acordo, Renan Filho disse que não há uma data final, mas reforçou que a solução para o caso precisa acontecer para “virarmos a página”. Segundo Filho, as valorizações dos ativos públicos federais é que darão impulso ao investimento em ferrovias no país, afirmou.

Plano de ferrovias de R$ 20 bi poderá estimular aportes de R$ 200 bi

A ideia do governo é que os recursos das negociações auxiliem na criação de um novo plano nacional de ferrovias. A expectativa é que o governo arrecade entre R$ 25 e R$ 30 bilhões em negociações e o programa alavanque aportes que totalizem R$ 200 bilhões de recursos em ferrovias.

— Foram feitas quatro renovações antecipadas, duas nós já fizemos acordos com as empresas - como a Rumo e a MRS. E esses dois contratos revistos vão gerar algo em torno de R$ 4,2 bilhões em ativos para o governo federal, que podem virar investimentos em ferrovias. É o que presidente Lula deseja fazer — explicou o ministro.

No caso da Vale, segundo Renan Filho, o governo tem potencial para obter o maior volume de recursos da História para criação do plano. Ele disse ainda que não se opõe caso a empresa pague parte do valor em obras, algo proposto pela própria mineradora.

Sauditas planejam injetar R$ 50 bi em projetos de infraestrutura

O ministro dos Transportes destacou ainda que os investidores sauditas querem alocar mais dezenas de bilhões de reais no país, sobretudo no setor de infraestrutura. No ano passado, o fundo de investimento público saudita alocou R$ 6 bilhões em lotes rodoviários no Paraná, lembrou Filho:

— Eles tem todo interesse e já estão botando dinheiro. (...) Na versão deles, eles desejam colocar pelo menos R$ 50 bilhões de investimentos em infraestrutura. Além de investir, eles compram participações em empresas brasileiras porque essas empresas são geradoras de caixa. É o caso da Vale, onde detêm 10% — disse Renan Filho.

O ministro participou de um painel sobre cadeias de fornecimento globais e gargalos logísticos em meio às tensões geopolíticas no Fórum de Investimentos Prioridade 2024. O encontro reúne líderes, investidores e CEOs globais no Copacabana Palace, no Rio.

Grandes Construções - SP   13/06/2024

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Ministério dos – Transportes (MT), Tribunal de Contas da União (TCU) e Concessionária Rumo Malha Paulista (RMP), em iniciativa inovadora e inédita no âmbito da regulação federal, firmaram solução consensual, na semana passada, para atualização do caderno de obrigações da concessão.

Foi assinado um termo aditivo para atualizar o documento em que estão relacionados os investimentos destinados a melhorar a eficiência e a capacidade da ferrovia, bem como para aumentar a segurança da operação ferroviária, por meio da minimização de conflitos em áreas urbanas dos municípios.

Neste contexto, buscou-se realizar ajustes que propiciassem ganhos mútuos para todos os atores envolvidos com as melhorias propostas para o portfólio de investimentos da concessão da RMP, viabilizando inversões adicionais no transporte ferroviário, o adequado cumprimento do instrumento contratual e a manutenção da vantajosidade que justificou a renovação antecipada.

Na cerimônia de assinatura, estavam presentes: o ministro dos Transportes, Renan Filho; o diretor-geral da ANTT substituto, Guilherme Theo Sampaio; o ministro presidente do TCU, Bruno Dantas; o ministro da Controladoria Geral da União (CGU), Vinícius Marques de Carvalho; o vice-presidente Financeiro e de Relações com Investidores da RMP, Rafael Bergman; e outras autoridades.

Segundo Renan Filho, Governo e iniciativa privada trabalhando juntos conseguem destravar investimentos e gerar benefícios para todos. Já Guilherme Theo ressaltou a celebração do primeiro consenso da infraestrutura de transportes terrestres.
“Isso é resultado da maturidade, estabilidade, previsibilidade e segurança jurídica dos nossos contratos, com foco na perspectiva social, jurídica e de eficiência”, destacou o diretor.

Malha Paulista – Com 1.989 quilômetros de extensão de ferrovias que cruzam o estado de São Paulo, a Malha Paulista ganhou um termo aditivo que otimiza o contrato de concessão, que hoje está com a Rumo S/A, e traz maior segurança e eficiência das operações ferroviárias.

O novo aditivo ainda traz medidas contratuais que ampliam o investimento na própria malha e em outras malhas de interesse da administração pública a serem incluídas no Plano Nacional de Ferrovias. A previsão é de que sejam investidos R$ 600 milhões na própria Malha Paulista e R$ 670 milhões no Plano Nacional de Ferrovias.

A Malha Paulista tem uma importância estratégica para o estado de São Paulo por ser uma ferrovia de passagem, que conecta o porto de Santos aos principais polos produtores e exportadores do país, com uma movimentação de mercadorias que gira em torno de 65 milhões de toneladas por ano, entre produtos agrícolas, como milho, soja e açúcar, e carga geral em contêineres.

A ferrovia também tem uma área de influência que abrange os estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais e Paraná, com atendimento de quatro ferrovias diferentes: Malha Central, Malha Norte, VLI e MRS.

Caderno de investimentos – Foram realizados ajustes no caderno de investimentos, com a racionalização da modernização da linha tronco e ramais, a implementação de obras pontuais de aumento de capacidade, sobretudo com o aumento da extensão de pátios, adequação no cronograma de recuperação de ramais, ajustes nos investimentos em sinalização ferroviária e implementação de solução integrada para a solução de conflitos urbanos nos municípios São José do Rio Preto, Mirassol, Cedral e Catanduva, todos localizados no estado de São Paulo.

Entre os novos investimentos a serem feitos pela concessionária, cabe destaque para a implantação da solução integrada nas áreas urbanas dos municípios paulistas que possui relevante papel social para a população, por eliminar completamente as travessias em nível nas áreas urbanas dessas cidades, com investimento em viadutos rodoviários e passarelas de pedestres, o que aumentará significativamente a mobilidade urbana, a segurança da população lindeira à ferrovia e a eficiência da operação ferroviária.

Como resultado da significativa otimização decorrente da solução consensual, obteve-se recursos para investimentos ferroviários de quase R$ 940 milhões, que serão inteiramente destinados à melhoria da operação ferroviária, bem como para garantir a segurança dos municípios que têm seu tecido urbano permeado pela ferrovia, além de R$ 670 milhões que deverão ser destinados pela RMP para a ANTT.

Rodoviário

Valor - SP   13/06/2024

No ano passado, o fundo já investiu R$ 6 bilhões em dois leilões de rodovias no Paraná.

O ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou que o Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita (PIF, na sigla em inglês), o fundo soberano daquele país, sinalizou interesse de investir R$ 50 bilhões na área de transportes no Brasil.

No ano passado, o fundo já investiu R$ 6 bilhões em dois leilões de rodovias no Paraná, segundo ele, e nas conversas com o governo brasileiro indicou que tem “total interesse” no país. “O fundo soberano saudita está promovendo esse evento e deseja colocar muito mais. Na versão deles, pelo menos R$ 50 bilhões, ou US$ 10 bilhões nos investimentos em infraestrutura. Além de investir em infraestrutura, eles compram participações em empresas brasileiras. [...] [Os investidores da Arábia Saudita] demonstraram total interesse, não é à toa que eles escolheram o Brasil para fazer esse evento”, disse o ministro, em conversa com jornalistas durante o FII Priority Summit, evento de líderes e investidores no Rio.

O evento é organizado pelo Future Investment Initiative Institute (FII Institute), entidade sem fins lucrativos que conta com recursos do fundo soberano da Arábia Saudita, com carteira de US$ 925 bilhões em investimentos.

“[Os investidores da Arábia Saudita] Eles só vieram para cá porque o nosso país é uma potência, temos os melhores projetos de infraestrutura do mundo. Tem produção, exporta boa parte do que produz, tem diferencial em minério, em óleo e gás, no agro, em proteína animal, se reinventando a cada momento. Eles têm todo o interesse e já estão colocando dinheiro”, apontou.


Fonte: O ministro dos Transportes, Renan Filho — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

NAVAL

InfraRoi - SP   13/06/2024

O Porto Itapoá, em Santa Catarina, movimentou mais de 500 mil TEUs nos primeiros cinco meses deste ano, um marco histórico. Em maio, o terminal registrou 102.270 TEUs em maio, a terceira maior movimentação mensal já registrada, sendo que no mês anterior havia batido o recorde histórico de 107.475 TEUs mensais. Ainda em maio, o porto registrou seu maior volume mensal de importação dry (cargas secas, não refrigeradas), com 37.562 TEUs.

A operação de crossdocking também foi recorde, com 918 TEUs movimentados. Nesta operação, as cargas são transferidas diretamente do contêiner para o caminhão do cliente, ou vice-versa, agilizando o processo logístico.

Outro destaque de maio foi a movimentação no gate, com 47.073 entradas de caminhões, superando o recorde anterior de abril, que registrou 45.827 movimentos. Esse crescimento reflete a capacidade do porto em lidar com grandes volumes de carga de forma eficiente.

No ano passado, o Porto Itapoá superou pela primeira vez a marca de 1 milhão de TEUs movimentados em um ano. Foi o terminal privado de contêineres que mais cresceu no Brasil em 2023, com um aumento de 20% em relação a 2022.
Aumento nos proventos

O fundo BRZ Infra Portos, que possui uma participação de 22,9% no Porto, anunciou recentemente um aumento de 40% na distribuição mensal de proventos, destacando a sólida posição financeira do fundo. Segundo a gestão, o aumento reflete a robustez dos investimentos e o sucesso operacional, tendo em vista o déficit de infraestrutura do País e a carência de bons ativos.

Sobre o Fundo BRZ Infra Portos (BRZP11): O BRZP11 é um fundo de investimento em participações em infraestrutura com gestão ativa, focado em ativos diferenciados do setor portuário. O BRZP11 está disponível para negociação via home broker para investidores qualificados – categoria na qual se enquadram os FIPs-IE.

PETROLÍFERO

Valor - SP   13/06/2024

Segundo a presidente da estatal petroleira, há abundância de recursos naturais no país e eles serão usados na transição energética: "Temos que pensar em usá-los bem”.


Fonte: Presidente da Petrobras, Magda Chambriard — Foto: Guito Moreto - Agência O Globo

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou, nesta quarta-feira (12), que a Petrobras irá usar todos os recursos para investir no Brasil. Em participação no FII Priority Summit, encontro internacional de líderes e executivos, ela também destacou que o país tem vantagens na matriz energética renovável.

“Vamos usar todos os recursos para investir no Brasil com respeito à sociedade. Temos grandes recursos naturais no país, temos que pensar em usá-los bem”, afirmou a executiva.

Ao destacar a abundância de recursos naturais no país, Chambriard afirmou que eles serão utilizados na transição energética. “Temos vantagem na matriz energética renovável, vamos usar isso na transição energética”, disse ela, no painel sobre "investimentos em dignidade".

Aumento da infraestrutura energética

Ainda segundo Magda Chambriard, a Petrobras vai ajudar o país a aumentar investimento em infraestrutura energética. Ela lembrou que a diversificação de fontes de energia está no plano da empresa.

“Há espaço para aumentar investimento em infraestrutura energética no Brasil. A ideia é fazer a Petrobras apoiar o Brasil nesse sentido”, disse a executiva durante o FII Priority Summit.

“A intenção da empresa e de Lula é avançar para apoiar o desenvolvimento do país”, acrescentou. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou na abertura do evento.

Também participam da mesa Mike Pompeo, ex-secretário de Estado dos Unidos, a embaixadora da Arábia Saudita nos Estados Unidos, Reema Bandar Al-Saud, e empresários.

O FII Priority Summit é um encontro internacional de líderes e executivos que vai debater oportunidades de investimento capazes de propiciar aos países crescimento sustentável. O evento é organizado pelo Future Investment Initiative Institute, entidade sem fins lucrativos que conta com recursos do Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita (PIF, na sigla em inglês), cuja carteira soma US$ 925 bilhões em investimentos.

Infomoney - SP   13/06/2024

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quarta-feira (12), que o governo federal deve explorar o petróleo na chamada Margem Equatorial, mas respeitará o meio ambiente. A região está localizada entre os estados do Amapá e Rio Grande do Norte e é vista pelo setor energético com potencial para ser a mais nova fronteira exploratória brasileira em águas profundas e ultraprofundas.

Lula fez um discurso na abertura do Fórum de Investimentos Prioridade 2024, promovido pelo Instituto da Iniciativa de Investimentos Futuros (FII Institute), no Rio de Janeiro (RJ). O presidente da República garantiu aos empresários que o país é seguro e oferece “estabilidade” aos investidores.

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Segundo o petista, a exploração do petróleo na Margem Equatorial, que está travada no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), será “um salto de qualidade extraordinário” para o país.

“É importante ter em conta que, na hora em que começarmos a explorar a chamada margem equatorial, a gente vai dar um salto de qualidade extraordinário. Queremos fazer tudo legal, respeitando o meio ambiente, mas não vamos jogar fora nenhuma oportunidade de fazer este país crescer”, garantiu Lula.

Cabe ao Ibama avaliar os pedidos de licenciamento ambiental para a exploração de petróleo. No ano passado, o órgão negou o pedido do governo federal para continuar com a exploração na Margem Equatorial, mas o assunto não está encerrado. O atual presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, afirmou que a entidade deve voltar a tratar do tema ainda em 2024. O Ibama está em greve desde janeiro deste ano.

No último fim de semana, ao participar de um evento com empresários no Guarujá (SP), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), defendeu o direito do Brasil de conhecer suas potencialidades energéticas − inclusive da Margem Equatorial. “Não há nenhuma incongruência entre nós termos o direito de, primeiro, conhecer nossas potencialidades. De nós não pode ser segregado o direito de conhecermos as fontes energéticas”, disse o ministro, na ocasião.

“O que não vejo como razoável é um país que contribui tanto com a sustentabilidade não poder pensar estrategicamente. Lembrando que o carbono não tem fronteira. O carbono que a Alemanha produz não fica no limite da Alemanha. Então, é preciso uma valoração global”, afirmou Silveira.

Infomoney - SP   13/06/2024

O petróleo fechou em alta nesta quarta-feira, 12, após tensões no Oriente Médio apoiarem os preços, mas as notícias de que os cortes nas taxas de juros poderiam começar até dezembro limitaram os ganhos, após declaração do Federal Reserve ao concluir sua reunião de dois dias.

Os futuros do petróleo Brent subiram US$ 0,68, ou 0,83%, a US$ 82,60 por barril, enquanto os futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) dos Estados Unidos subiram US$ 0,60, ou 0,77%, a US$ 78,50.

Os preços caíram mais de 2% na semana passada, depois que a Opep e seus aliados anunciaram que iriam eliminar gradualmente os cortes na produção a partir de outubro.

O grupo militante palestino Hamas propôs inúmeras mudanças, algumas impraticáveis, a uma proposta apoiada pelos EUA para um cessar-fogo com Israel em Gaza, disse o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, nesta quarta-feira, acrescentando que os mediadores estavam determinados a fechar as lacunas.

Numa conferência de imprensa com o primeiro-ministro do Catar em Doha, Blinken disse que algumas das contrapropostas do Hamas, que governa Gaza desde 2007, procuravam alterar os termos que tinha aceite em conversações anteriores.

A guerra ainda não afetou materialmente o fornecimento global de petróleo, mas os investidores avaliaram o risco, impulsionando os preços futuros do petróleo.

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Valor - SP   13/06/2024

Companhia, contudo, tem incentivado produção de hidrogênio renovável e captura de carbono, diz cientista chefe de meio ambiente da petroleira americana.

Cientista chefe de meio ambiente da ExxonMobil, Matt Kolesar disse, nessa quarta-feira (12), que a companhia tem incentivado a produção de hidrogênio renovável e a captura de carbono. Ao participar do FII Priority Summit, encontro de líderes e executivos no Rio, o executivo afirmou que a petroleira americana tem buscado formas de produzir o hidrogênio verde a um custo competitivo.

“Nós já sabemos como produzir, agora precisamos encontrar um custo satisfatório”, disse Kolesar. Segundo o cientista, contudo, a demanda por petroquímicos ainda pode dobrar ao longo dos anos, e os fósseis ainda serão importantes.

No mesmo debate, Raad Al-Saady, diretor-executivo da companhia de energia da Arábia Saudita Acwa Power, defendeu que as empresas devem gerar oferta de hidrogênio verde mesmo que não haja demanda. “Temos defendido essa tese na Acwa. A demanda irá aparecer se houver oferta suficiente”.

Já Christian Deseglise, diretor-executivo de infraestrutura e inovação sustentável do HSBC, disse que é necessário ter o envolvimento de diferentes atores para que haja avanço nessas inovações renováveis:

“Precisamos de formas de trazer diferentes atores, como governos e empresas de óleo e gás, para desenvolver formas de fontes de energia limpa que sejam possíveis e gerem emprego. Precisamos continuar planejando, junto com bancos de desenvolvimento. O Brasil está engajado, por exemplo, em trazer detalhes sobre a plataforma energética do país na COP”.

Investing - SP   13/06/2024

Os contratos futuros de petróleo fecharam com alta, com o barril do tipo Brent mantendo o patamar dos US$ 80 em semana de decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), dados da inflação dos Estados Unidos e relatórios mensais da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e da Agência Internacional de Energia (AIE), além da pesquisa semanal do Departamento de Energia (DoE) sobre estoques dos EUA.

O WTI para julho fechou com alta de 0,77% (US$ 0,60), a US$ 78,50 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para agosto subiu 0,83% (US$ 0,68), a US$ 82,60 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Ao longo do dia, as negociações ganharam tração após divulgação de relatório da Agência Internacional de Energia (AIE), que apontou forte aumento da oferta de petróleo até 2030, com demanda crescendo em ritmo menos acelerado, resultando no volume inédito de excedente de 8 milhões de bpd. A AIE também cortou as projeções de avanço da demanda global por petróleo em 2024 e 2025.

Mas a divulgação dos dados do DoE dos Estados Unidos - que mostraram avanço do estoque de 3,7 milhões de barris na semana passada, enquanto o mercado esperava uma queda no indicador - reduziu o ritmo de elevação, enquanto o mercado digeria os dados.

Ao longo da tarde, os preços do petróleo chegaram a, inclusive, ameaçar zerar ganhos, mas a divulgação da decisão de juros do Fed, que manteve as taxas inalteradas, devolveu parte da tração aos preços, que reaceleraram na reta final do pregão.

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Em relatório, a Capital Economics apontava que em meio ao processo de transição energética, a demanda global por petróleo poderia atingir o pico em meados de 2030, mesmo ano em que a AIE projeta recorde de volume excedente. Para a consultoria, a falta de alternativas ao petróleo em setores-chave e a demanda resiliente no mundo emergente tornam improvável que o pico da demanda pela commodity chegue até o final desta década.

A consultoria pontua que economias emergentes, em especial a Índia, ainda têm potencial para aumentar o consumo de petróleo e que os produtos petroquímicos também pressionarão o consumo, principalmente impulsionados por uma expansão setorial na China.

Já a Oxford Economics, a tendência é de que o preço do petróleo Brent permaneça no patamar de US$ 80 por barril ao longo do segundo semestre. A consultoria pondera que essas commodities, apesar de profundas recessões nos últimos anos, se beneficiaram do aumento nos preços do petróleo nos últimos 12 meses, mesmo que o impulso para seu crescimento de lucro por ação (EPS) diminua.

A avaliação é de que a queda nos estoques de petróleo bruto também está em consonância com um crescimento mais forte do EPS no setor de energia ao longo dos próximos meses.

AGRÍCOLA

Monitor Digital - RJ   13/06/2024

Valdicimar de Assis Mattusoch, empresário brasileiro, pegou seu celular e exibiu vídeos sobre drones agrícolas chineses voando e trabalhando sobre os campos no Brasil durante uma reunião com parceiros e jornalistas chineses em 6 de junho na sede da DJI, gigante de drones de renome mundial em Shenzhen, Província de Guangdong, ao sul da China.

Durante a visita oficial do vice-presidente brasileiro Geraldo Alckmin à China de 4 a 8 de junho, Valdicimar voou para China como representante da delegação de empresários brasileiros.

Valdicimar nasceu em 1986 em Boa Esperança, Espírito Santo, onde sua família possuía 80 hectares de fazenda de café. Ele se formou em ciência e tecnologia agrícolas e trabalhou na indústria de máquinas agrícolas. Atualmente, Valdicimar é dono de uma empresa de drones agrícolas no Brasil.

Como um entusiasta de máquinas agrícolas, ele entrou em contato pela primeira vez com os drones corporativos da DJI em 2016. Ele foi profundamente atraído por sua eficiência e características ecológicas e decidiu trazer esses produtos tecnológicos da China para o Brasil para capacitar a agricultura local.

Os brasileiros costumavam usar tratores e aviões na indústria agrícola, então promover aeronaves elétricas de controle remoto para semear e pulverizar pesticidas parece uma ideia não realista. O impulso tecnológico da Valdicimar no Brasil não começou bem.

Inicialmente, diante das dúvidas dos agricultores locais e dos desafios de aceitação da tecnologia, ele e sua equipe viajaram com os grandes drones de fazenda em fazenda, percorrendo cerca de 20 estados, demonstrando e explicando continuamente as vantagens da nova tecnologia.

Com esforços constantes, as pessoas percebam gradualmente a conveniência e eficiência desta nova máquina agrícola. A operação dos drones é mais eficiente com menor custo. Os drones não têm as desvantagens das máquinas terrestres como a prensagem de mudas, e se adaptam a operações multi-terreno e multi-cena.

Essas vantagens de menor custo, redução da carga sobre os trabalhadores e proteção da saúde deles, fizeram com que cada vez mais agricultores aceitassem e adotassem essa tecnologia chinesa.

Um fazendeiro que queria recusar a demonstração comprou quatro drones logo após a demonstração, lembrou Valdicimar.

Segundo ele, ao longo dos anos, já vendeu mais de 3 mil drones agrícolas da DJI no Brasil. No passado, a agricultura era difícil e perigosa, e era uma escolha de carreira sem futuro. Agora, com a tecnologia automática, muitos jovens tomaram a iniciativa de voltar das grandes cidades para o campo e se dedicar à produção agrícola. A tecnologia chinesa mudou a vida dele, assim como a estrutura agrícola e até a estrutura social no Brasil. O empresário disse ficar muito feliz em ver essas mudanças.

Dados da DJI mostram que, até o final de 2023, os múltiplos agentes da empresa no Brasil estabeleceram um total de 286 pontos de venda e 5 centros de treinamento. Em 2023, o volume de vendas foi de 5,6 mil unidades, e o número de operações com drones foi de 3,13 milhões de hectares, quase triplicando os 1,1 milhão de hectares em 2022.

A China é o principal destino das exportações de produtos agrícolas do Brasil, que é um dos maiores produtores agrícolas do mundo. Valdicimar espera que mais trabalhadores agrícolas brasileiros usem a tecnologia chinesa e, ao mesmo tempo, que as empresas agrícolas chinesas vejam o enorme potencial do mercado latino-americano.

Tecnologia e comércio são como duas pontes, através das quais podemos aprofundar a amizade entre Brasil e China e alcançar resultados vantajosos para ambos os lados, disse Valdicimar.

Revista Manutenção e Tecnologia - SP   13/06/2024

A New Holland e a PME Máquinas e Equipamentos levam à 18ª edição da Bahia Farm Show, que acontece de 11 a 15 de junho em Luís Eduardo Magalhães (BA), uma linha completa de soluções e produtos voltados a todos os perfis de agricultores, independentemente do tamanho da operação.

Entre as atrações que serão mostradas durante a feira está o novo aplicativo para gestão agrícola, o FieldOps, que auxilia o agricultor a ter uma melhor tomada de decisão com base nas informações da frota e na análise dos dados agronômicos e pode ser utilizado em todos os tipos e tamanhos de propriedades.

Durante o evento será realizado o pré-lançamento do FieldOps, um novo aplicativo para gestão agrícola disponível para dispositivos móveis e web, que poderá ser conferido de perto pelo público na Bahia Farm Show.

Versátil e fácil de utilizar, ele reúne em um único lugar, monitoramento em tempo real, visualização remota, interface intuitiva e melhor performance, benefícios pensados para uma melhor jornada do cliente no gerenciamento dos dados da operação.

“A agricultura está se tornando cada vez mais digital, com um crescimento exponencial de máquinas conectadas. O FieldOps é um aplicativo completo e fácil de utilizar, que unifica as principais necessidades de gestão operacional num único local, evitando que o cliente utilize soluções digitais fragmentadas e múltiplos aplicativos ou plataformas”, explica Eduardo Kerbauy, vice-presidente da New Holland para a América Latina.

O FieldOps, da New Holland, foi criado para simplificar todo o fluxo de trabalho dos clientes, desde o momento em que se conectam às suas máquinas até a análise após a safra. A sua interface totalmente nova otimiza os fluxos de trabalho, simplifica a gestão agrícola e disponibiliza os dados a partir de qualquer lugar.

Outros destaques são o novo pulverizador Guardian SP310F, de alto desempenho e o único do país com barra frontal de pulverização – o vencedor do prêmio Machine Of The Year Brasil 2024/2025 na categoria Máquinas de Pulverização – e os tratores de alta potência T8 e T9 PLM Intelligence, 100% conectados, além da linha de plantadeiras PL7000.

“Como marca full-liner e próxima dos agricultores, a New Holland busca entregar a solução indicada para a necessidade do cliente, independentemente do perfil. Investimos constantemente em novas tecnologias para que o produtor possa extrair a maior produtividade no menor tempo possível e reduzindo os seus custos, além de praticar uma agricultura mais sustentável”, afirma Kerbauy.

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O INDA, Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço, é uma Instituição Não Governamental, legalmente constituída, sem fins lucrativos e fundada em julho de 1970. Seu principal objetivo é promover o uso consciente do Aço, tanto no mercado interno quanto externo, aumentando com isso a competitividade do setor de distribuição e do sistema Siderúrgico Brasileiro como um todo.

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