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13 de Março de 2024

SIDERURGIA

CNN Brasil - SP   13/03/2024

O diretor da multinacional brasileira produtora de aço Gerdau, Pedro Torres, afirmou, em entrevista durante o CNN Talks, que o Brasil precisa dobrar seu investimento em infraestrutura para termos avanços no setor.

“Nós somos um país de dimensões continentais e uma das grandes alavancas para o nosso crescimento, para o nosso desenvolvimento é a infraestrutura. Hoje a gente investe praticamente 2% do PIB brasileiro em infraestrutura. Para que a gente avance ainda mais a gente precisaria dobrar essa capacidade”, disse.

Além de Torres, outras autoridades e empresários se reuniram para debater o futuro da infraestrutura no Brasil no CNN Talks, evento promovido pela CNN na segunda-feira (11), em São Paulo.

“Eu acho que cabe a nós, do setor empresarial, do setor público, a gente tem que se unir na busca de soluções, em conjunto. A infraestrutura é chave para o desenvolvimento do país”, avaliou o empresário sobre a importância das discussões.

O diretor falou ainda sobre a necessidade de se buscar um modelo funcional para o longo prazo, focado no “cuidado ambiental”.

“Nós somos uma empresa de 123 anos, ou seja, uma das mais longevas do nosso país. Então olhar para o futuro e olhar para o longo prazo é a nossa história. E o aço brasileiro de forma geral, não só o da Gerdau, é um dos menores emissores de CO² do mundo.”

“A gente tem aqui todos os elementos na mão para construir um futuro não só de mais infraestrutura mesmo, como a gente tinha dito, mas com bastante cautela e com bastante cuidado ambiental”, acrescentou.

O CNN Talks contou com a presença de empresários do setor de infraestrutura e autoridades como Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, Silvio Costa Filho, ministro dos Portos e Aeroportos, e o vice-governador de Minas Gerais, professor Mateus Simões.

Investing - SP   13/03/2024

Com resultados do setor de siderurgia nada animadores, os lucros podem ter alcançado um patamar mínimo no último trimestre do ano passado e podem melhorar à frente. É isso que espera o banco BTG (BVMF:BPAC11), que destacou essa perspectiva em relatório divulgado aos clientes e ao mercado ontem chamado “anatomia de um fundo”.

“Temos grande convicção de que tanto os resultados da Usiminas (BVMF:USIM5) quanto da Gerdau (BVMF:GGBR4) acelerarão, por diferentes motivos. Usiminas devido à reforma dos altos-fornos e Gerdau pela resiliência dos EUA, mix e normalização da Argentina”, afirmam os analistas do banco.

“No entanto, ainda rondam dúvidas sobre a extensão da melhoria no ambiente operacional da indústria no Brasil, especialmente porque o poder de precificação permanece muito baixo e os players estão procurando racionalizar as bases de custos, o que ainda poderá levar algum tempo”, completam.

Portal Fator Brasil - RJ   13/03/2024

Companhia está entre as maiores empresas brasileiras negociadas na Nyse.

A Gerdau, maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo, celebra, neste mês, os 25 anos de listagem de suas ações na Bolsa de Valores de Nova Iorque (Nyse), nos Estados Unidos.

A entrada da Companhia na mais prestigiada bolsa de valores do mundo em 10 de março de 1999 foi realizada em um momento em que a organização fortalecia seu processo de internacionalização e ampliava sua capacidade produtiva no mercado norte-americano. —A presença da Gerdau na Nyse reflete a construção de uma reputação corporativa internacional baseada em solidez, credibilidade operacional e transparência da Empresa ao longo desses 25 anos — afirma Rafael Japur, CFO da Gerdau.

Atualmente, as ADRs (American Depositary Receipts, ou ações negociadas na Bolsa de Nova Iorque) da produtora de aço representam mais de 30% do free float das ações preferenciais da Companhia. “A Gerdau segue comprometida com a geração de cada vez mais valor para nossos investidores, e a listagem na NYSE nos proporciona um acesso direto ao mercado de capitais dos Estados Unidos, onde possuímos importantes operações de produção de aços longos e aços especiais”, completa Japur.

Gerdau — Com 123 anos de história, a Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. No Brasil, também produz aços planos, além de minério de ferro para consumo próprio. Além disso, possui uma divisão de novos negócios, a Gerdau Next, com o objetivo de empreender em segmentos adjacentes ao aço. Com o propósito de empoderar pessoas que constroem o futuro, a companhia está presente em vários países e conta com mais de 30 mil colaboradores diretos em todas as suas operações. Maior recicladora da América Latina, a Gerdau tem na sucata uma importante matéria-prima: 71% do aço que produz é feito a partir desse material. Todo ano, 11 milhões de toneladas de sucata são transformadas em diversos produtos de aço. A companhia também é a maior produtora de carvão vegetal do mundo, com mais de 250 mil hectares de base florestal no estado de Minas Gerais. Como resultado de sua matriz produtiva sustentável, a Gerdau possui, atualmente, uma das menores médias de emissão de gases de efeito estufa (CO2), de 0,86 t de CO2 e por tonelada de aço, o que representa aproximadamente a metade da média global do setor, de 1,91 t de CO2 e por tonelada de aço (worldsteel). Para 2031, a meta da Gerdau é diminuir as emissões de carbono para 0,82 t de CO2 por tonelada de aço. As ações da Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo (B3) e Nova Iorque (Nyse).

ECONOMIA

Infomoney - SP   13/03/2024

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador de inflação oficial do País, acelerou para 0,83% em fevereiro, após subir 0,42% em janeiro, informou nesta terça-feira (12) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano, o IPCA acumula alta de 1,25% e, nos últimos 12 meses, de 4,50%. Em fevereiro de 2023, a variação havia sido de 0,84%.

Os dados ficaram acima do esperado, pois o consenso LSEG de analistas estimava inflação de 0,78% na comparação mensal e de 4,44% em 12 meses.

Dos nove grupos pesquisados pelo IBGE, sete tiveram alta em fevereiro. Mas a inflação foi influenciada especialmente pelo aumento de 4,98% do grupo Educação. Com esse resultado, esses preços também exerceram o maior impacto sobre o índice do mês (0,29 ponto percentual).
Segundo André Almeida, gerente da pesquisa, a maior contribuição nesse grupo veio dos cursos regulares (6,13%). “Esse resultado se deve aos reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo”, explica em nota.

As maiores altas nos preços vieram do ensino médio (8,51%), do ensino fundamental (8,24%), da pré-escola (8,05%) e da creche (6,03%). Também houve aumento na inflação do curso técnico (6,14%), ensino superior (3,81%) e pós-graduação (2,76%).
Alimentos

No mês, os preços do grupo Alimentação e bebidas aumentaram 0,95%, impactando em 0,20 p.p. o IPCA de fevereiro.

Na alimentação no domicílio, a alta foi de 1,12%, com influência dos aumentos de preços da cebola (7,37%), da batata-inglesa (6,79%), das frutas (3,74%), do arroz (3,69%) e do leite longa vida (3,49%). “Neste caso, houve influência do clima, por conta de temperaturas mais elevadas e um maior volume de chuvas”, justifica André.

Já a alimentação fora do domicílio teve alta de 0,49%, acelerando em relação ao mês de janeiro, quando registrou inflação de 0,25%. O subitem refeição foi outro cujos preços aceleraram: 0,67% em fevereiro contra 0,17% em janeiro. Já o lanche fechou em 0,25%, desacelerando em relação ao mês anterior (0,32%).
Transportes

A inflação de fevereiro também foi pressionada pelo grupo Transportes, com alta de 0,72% e impacto de 0,15 p.p. no total do IPCA. As passagens áreas tiveram o maior impacto negativo (-0,09 p.p.) de todo o índice, com queda de 10,71%. Mas  todos os combustíveis pesquisados tiveram alta: etanol (4,52%), gás veicular (0,22%), óleo diesel (0,14%) e, principalmente, gasolina (2,93%).

Ainda em Transportes, também foi observado alta no subitem táxi (0,64%) e ônibus urbano (1,91%).
Habitação

No grupo Habitação (0,27%), destacam-se a alta da taxa de água e esgoto (0,11%) e a queda em gás encanado (-1,40%). Já em Comunicação, com inflação de 1,56%, o resultado foi pressionado pelas altas de tv por assinatura (4,02%) e do combo de telefonia, internet e tv por assinatura (3,29%).
INPC

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) ficou em 0,81% em fevereiro, também acima do registrado no mês anterior (0,57%). No ano, o INPC acumula alta de 1,38% e, nos últimos 12 meses, de 3,86%, acima do observado nos 12 meses imediatamente anteriores (3,82%). Em fevereiro de 2023, a taxa foi de 0,77%.

Nessa leitura, os produtos alimentícios tiveram variação de 0,95% enquanto os não alimentícios registraram 0,77%. Todas as áreas registraram alta, com a maior variação em Aracaju (1,01%), influenciada pela alta da gasolina (10,45%), e a menor variação em Goiânia (0,51%), puxada pelas quedas da passagem aérea (-23,75%) e das carnes (-1,40%).

IstoÉ Online - SP   13/03/2024

A inflação acelerou em fevereiro nos Estados Unidos e o dado esfria as expectativas de um rápido corte das taxas de juros por parte do Federal Reserve (Fed, Banco Central americano).

O índice de fevereiro foi revelado em plena campanha eleitoral, com o poder aquisitivo sendo um dos temas centrais da disputa pela Casa Branca.

A alta dos preços ao consumidor foi de 3,2% no acumulado de 12 meses, frente aos 3,1% em janeiro, segundo o IPC publicado pelo Departamento do Trabalho nesta terça-feira (12).

A alta no índice é explicada por aumentos nos custos de moradia, gasolina e passagens de avião.

Na medição mês a mês, a inflação passou de 0,3% em janeiro para 0,4% em fevereiro. O número está dentro do esperado pelos analistas, segundo o consenso reunido pelo Market Watch.

Mas o dado positivo do relatório é que a inflação subjacente, que exclui os preços mais voláteis, como alimentação e energia, se moderou na medição mensal (a 0,4%) e, em 12 meses, marcou 3,8% em fevereiro frente aos 3,9% em janeiro. O dado anual é o mais baixo desde maio de 2021.

O Fed subiu suas taxas a um patamar de 5,25-5,50% para combater a inflação. Subir as taxas desestimula o acesso ao crédito e com isso o consumo e o investimento, diminuindo a pressão sobre os preços.

O mercado espera um rápido corte das taxas que diminua o preço do dinheiro e estimule a economia. Mas o Fed, que prefere outra medição de inflação distinta do IPC, o PCE, tem como meta uma inflação de 2% ao ano.

O Banco Central americano fará sua próxima reunião de política monetária nos dias 19 e 20 de março.

– “Prudência” –

Estes dados “reforçarão a prudência dos gestores do Fed”, prevê Kathy Bostjancic, economista-chefe da Nationwide, que apontou para um primeiro corte nas taxas em maio, mas agora estima que “é cada vez mais provável que (o Fed) espere pelo menos até junho”.

O mercado aponta corte em junho, segundo dados coletados pelo CME Group.

O Fed sinalizou que está aguardando sinais de um declínio duradouro na inflação para iniciar os cortes.

Esta recuperação não os encorajará a “pensar que a inflação está em uma trajetória sustentada em direção ao seu objetivo de 2%”, resumiu Ryan Sweet, economista-chefe da Oxford Economics.

– Equilíbrio –

O Fed “pode e vai” começar a cortar suas taxas de juros este ano se a tendência econômica se mantiver, afirmou na semana passada o presidente do Banco Central americano, Jerome Powell, ante legisladores em Washington.

“O que estamos vendo é um crescimento forte e contínuo (da economia), um mercado de trabalho forte e progressos constantes para uma queda da inflação”, expressou Poweell no Comitê Bancário do Senado durante suas audiências periódicas no Capitólio.

O Fed faz um delicado equilíbrio, já que “cortar muito cedo ou muito” as taxas pode voltar a pressionar a inflação e levar rapidamente a novos aumentos de taxas, explicou Powell. Porém reduzi-las “muito tarde ou pouco pode enfraquecer desnecessariamente a atividade econômica e o emprego”.

A disparada dos preços destruiu o poder aquisitivo das famílias americanas e é um tema central da campanha eleitoral a menos de oito meses das eleições presidenciais que, salvo surpresas, colocaram Joe Biden e Donald Trump frente a frente de novo.

“Os preços dos principais produtos como gasolina, leite, ovos e eletrodomésticos estão mais baixos que há um ano”, disse Biden em um comunicado após a divulgação dos dados de fevereiro. E reiterou que ainda há “muito a fazer” para reduzir os custos da cesta básica.

A inflação alcançou um máximo de 9,1% em junho de 2022.

O Fed espera alcançar seu objetivo de 2% para o índice PCE em 2026.

IstoÉ Dinheiro - SP   13/03/2024

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) se manteve estável na primeira semana de março, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Na passagem de fevereiro para março, o índice passou de 52,7 pontos para 52,8 pontos, ficando, assim, acima da linha divisória de 50 pontos, que separa a percepção dos empresários em confiantes e pouco confiantes.

A variação mensal de apenas 0,1 ponto porcentual aponta, segundo a entidade, para uma perspectiva de estabilidade e confiança da indústria. Para obter o resultado, a sondagem entrevistou, entre 1º e 7 de março deste ano, 1.286 empresas, sendo 506 de pequeno porte, 488 de médio porte e 292 de grande porte.

Segundo o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, olhando em retrospecto aos últimos seis meses, houve uma variação pequena e positiva nas avaliações dos empresários a respeito da economia brasileira. Por outro lado, houve uma pequena variação negativa de avaliações relacionadas às próprias condições das empresas.

No mesmo período, outro índice que mensura a percepção sobre as “Condições Atuais” variou -0,2 ponto porcentual e ficou abaixo da chamada linha divisória com 47,5 pontos. Ao permanecer abaixo desta linha, o indicador aponta para uma percepção de piora das condições atuais em relação aos últimos seis meses. Ainda em março, uma parcela deste indicador, responsável por avaliar a economia brasileira, teve alta de 43,3 pontos em fevereiro para 44,1 pontos em março.

O Índice de Expectativas, que olha para os próximos seis meses, apresentou variação positiva de 0,2 ponto porcentual, com 55,4 pontos porcentuais. O patamar acima da linha divisória dos 50 pontos indica expectativas de melhora no curto prazo. Em março, a percepção dos industriais para os próximos seis meses de suas empresas caiu de 58,4 pontos para 58,2 pontos. Em relação ao futuro da economia brasileira nos próximos seis meses, o índice passou de 48,8 pontos para 49,7 pontos.

IstoÉ Dinheiro - SP   13/03/2024

O Relatório de Mercado Focus revisou a projeção de rombo fiscal de 2024. Para o déficit primário em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, a mediana passou de 0,78% para 0,79%, de 0,80% há um mês.

A Lei Orçamentária Anual de 2024 prevê superávit de R$ 2,8 bilhões neste ano (0% do PIB). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já avisou que o governo “dificilmente chegará à meta zero”, até porque o chefe do Executivo “não quer fazer cortes em investimentos e obras”. Na última semana, ele reforçou a intenção de pedir ao Congresso liberação para gastar mais com políticas públicas, o que repercutiu mal.

Já a estimativa do Focus para o déficit nominal em 2024 seguiu em 6,90% do PIB, ante 6,80% de um mês atrás. O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após o gasto com juros e outras despesas financeiras.

A estimativa para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2024 passou de 63,74% para 63,64%, ante 63,60% de um mês atrás.

Para 2025, o déficit primário esperado pelo mercado seguiu em 0,60% do PIB, onde já estava há sete semanas. O novo arcabouço fiscal aprovado no ano passado prevê uma meta de superávit primário de 0,5% do PIB no próximo ano.

O déficit nominal projetado para 2025 seguiu em 6,30% do PIB, ante 6,29% de um mês atrás. Já a estimativa para a dívida líquida seguiu em 66,50% do PIB, ante 66,25% de quatro semanas antes.

Globo Online - RJ   13/03/2024

O comércio mundial mostra-se resiliente, apesar das turbulências globais e do protecionismo. A guerra comercial entre Estados Unidos e China levou ao aumento da participação de outros países que preencheram as lacunas deixadas — foi o caso do maior embarque da soja brasileira para a China, substituindo o produto norte-americano.

Além disso, a China segue aumentando seu peso nas trocas mundiais. Suas importações e exportações exibem melhor desempenho do que o total no mundo, o que reflete o crescimento do consumo das famílias (7,2% em 2023) em ritmo superior ao do PIB (5,2%), que desacelera.

Em meio aos riscos externos, esse quadro ajuda a blindar o Brasil. O benefício vem também do lado da inflação. Se, de um lado, há sustentação aos preços de commodities, preservando a rentabilidade das exportações, de outro, afastam-se pressões inflacionárias globais.

O fluxo de mercadorias no mundo, com destaque para as commodities, faz com que os ciclos da inflação ao produtor (ou no atacado) sejam similares entre os países. Em outras palavras, o comportamento da inflação mundial influencia particularmente a inflação no atacado nos países.

Adicionalmente, nota-se grande influência da China, por ser um importante formador de preços no mundo. A deflação no nível do produtor na China liderou o mesmo movimento observado nos países em geral, incluindo o Brasil.

Soma-se a isso a alta sincronizada dos juros pelos principais bancos centrais, com vistas a combater a inflação, cujo pico no nível do produtor ocorreu, grosso modo, entre 2021 e 2022.

Assim, reduziu-se o esforço individual de cada banco central para controlar a inflação. Isso vale também para o Brasil. Mas nem sempre foi assim. Nem sempre a inflação baixa lá fora nos beneficiou.

Tomando o período do regime de metas de inflação (desde 1999), a conexão (correlação) entre a inflação ao produtor no Brasil e no mundo (nos Estados Unidos e na China, para comparar com os países mais relevantes) foi fraca. Pior, muitas vezes houve grande descolamento, justamente nos períodos de alta forte do dólar puxando a inflação aqui.

Isso ocorreu de forma intensa na transição do governo FHC para o governo Lula, pelo temor dos mercados com sua eleição em 2002; no final do governo Dilma, marcado por erros de política econômica que ameaçaram a estabilidade inflacionária; e entre 2020 e 2021, com os equívocos do governo Bolsonaro na pandemia, ao cuidar pouco da saúde e inflar os gastos públicos muito além do padrão observado nos emergentes.

O quadro agora é de maior convergência entre a inflação dentro e fora do país, fruto do zelo do Banco Central e de outros fatores que contribuem para a maior estabilidade cambial. Mas o fôlego dessa normalidade dependerá da expectativa de que o ministro Haddad será capaz de segurar a deterioração das contas públicas.

Diante de tantas pressões para aumentar os gastos, nos três poderes, e dos limites políticos para elevar a carga tributária, essa crença passa por testes frequentes.

A intenção do diretor do BC Gabriel Galípolo de tornar a política monetária mais previsível, sem gerar volatilidade (ele afirmou “Let’s make Central Bank of Brazil boring for the first time”) dependerá da sustentação da expectativa de maior disciplina fiscal adiante. Não só para permitir uma taxa de câmbio bem-comportada, mas para garantir expectativas inflacionárias ancoradas.

Se o governo Lula passar no teste, será mais um passo para os juros baixos e para redução da volatilidade da economia — muitos choques são causados pela própria gestão da política econômica, principalmente pelos excessos fiscais e creditícios do governo, que pesam na inflação e nos juros.

Assim, Lula poderia avançar com seu compromisso de baratear o custo de vida, isso em um contexto de empobrecimento das classes médias desde a recessão de 2015-16. O sonho da nova classe média, que surgiu no governo Lula anterior, foi frustrado.

É necessário, porém, evitar os atalhos que mais atrapalham do que ajudam. A tentação de utilizar subsídios, geralmente ineficientes, ou a canetada, como se teme por conta da interferência na Petrobras, está dobrando a esquina.

Que se avance paulatinamente em agendas estruturantes para formar melhor a mão de obra, tornar a economia mais eficiente e reduzir a carga tributária adiante.

MINERAÇÃO

Infomoney - SP   13/03/2024

Os contratos futuros do minério de ferro da bolsa de Dalian ampliaram as quedas e atingiram o menor valor em cinco meses na terça-feira, pressionados por um sentimento fraco em meio à demanda contida no principal consumidor, a China.

O contrato mais negociado encerrou as negociações do dia em baixa de 3,35%, a 822 iuanes (114,54 dólares) a tonelada métrica, seu valor mais baixo desde 11 de outubro.

A causa dessa queda de preços das matérias-primas é a lenta recuperação da demanda, disse Chu Xinli, analista da China Futures, com sede em Xangai.
A última reunião do Congresso Nacional do Povo da China não facilitou as perspectivas do mercado imobiliário, e o fraco início da temporada de construção é um mau presságio para a demanda de aço, observaram os analistas do banco ANZ.

A Moody’s disse na segunda-feira que retirou a classificação ‘Baa3’ da Vanke, a segunda maior incorporadora da China em vendas, acrescentando que todas as classificações da Vanke estariam em “revisão para rebaixamento”.

“A deterioração dos fundamentos contribuiu para a fraqueza dos preços, uma vez que muitas siderúrgicas têm sido cautelosas quanto ao reabastecimento de minério quando o ritmo de retomada de sua produção tem sido arrastado pela fraca demanda do mercado externo; e esperamos que o preço se consolide entre 800 e 820 yuans por tonelada no curto prazo”, acrescentou Chu.

O Estado de S.Paulo - SP   13/03/2024

SÃO PAULO e RIO - José Luciano Duarte Penido, conselheiro independente da Vale que renunciou nesta segunda-feira, 11, escreveu, em sua carta de saída, que o processo sucessório do comando da mineradora “vem sendo conduzido de forma manipulada, não atende ao melhor interesse da empresa, e sofre evidente e nefasta influência política”. Procurada, a Vale não comentou.

Segundo ele, “no Conselho se formou uma maioria cimentada por interesses específicos de alguns acionistas lá representados, por alguns com agendas bastante pessoais e por outros com evidentes conflitos de interesse”. O processo, continua ele, tem sido operado por frequentes, detalhados e tendenciosos vazamentos à imprensa, em claro descompromisso com a confidencialidade.

Penido escreve ainda não acreditar mais “na honestidade de propósitos de acionistas relevantes da empresa no objetivo de elevar a governança corporativa da Vale ao padrão internacional de uma corporation (companhia sem controle definido)”.

Assim, ele renunciou ao cargo ao qual foi eleito, com mandato de maio de 2023 a abril de 2025. “Minha atuação como Conselheiro Independente se torna totalmente ineficaz, desagradável e frustrante”, termina.

A carta foi enviada a Daniel Stieler, presidente do conselho, a Gustavo Pimenta, diretor Financeiro e de Relações com Investidores, e a Luiz Gustavo Gouvea, diretor de Governança Corporativa.

Penido é bacharel em Engenharia de Minas e tem longa carreira em grandes projetos de mineração. Foi presidente do Conselho de Administração da Vale antes de Sieler e diretor-executivo da Samarco de 1992 a 2003, além de ter comandado o conselho da Fibria Celulose por dez anos.
Processo turbulento

Na sexta-feira, 8, o Conselho de Administração da empresa decidiu em reunião extraordinária renovar o contrato do CEO, Eduardo Bartolomeo, até 31 de dezembro de 2024. O mandato se encerraria em maio. Até o fim do ano, uma empresa de recursos humanos será contratada para elaborar uma lista tríplice com indicações de sucessores, e Bartolomeo ajudará na escolha.

Ele também fará a transição da posição até março do próximo ano e permanecerá como advisor (consultor) até 31 de dezembro de 2025. O placar teve 11 votos pela troca do presidente e dois pela permanência de Bartolomeo no posto.

Representantes de acionistas estrangeiros, como a japonesa Mitsui e fundos de investimentos, como BlackRock e Capital, que antes haviam votado pela permanência do executivo, votaram, desta vez, pela sua substituição, com a extensão do seu mandato até o fim do ano. Dos 13 conselheiros, apenas os independentes Paulo Hartung e José Luciano Penido se mantiveram contrários à saída de Bartolomeo do comando da companhia. Eles são os mais refratários à influência de Brasília na companhia.

O processo de sucessão no comando da Vale tem sofrido forte interferência política nos últimos meses e dividiu o Conselho. O Governo Lula tentou emplacar, por exemplo, o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega ao comando da empresa e no Conselho, mas acabou recuando.

O Estado de S.Paulo - SP   13/03/2024

A Vale afirmou na noite desta terça-feira, 12, em comunicado, que a atuação de seu conselho no processo de definição do presidente da companhia “está rigorosamente em conformidade com o estatuto social” e com o “regimento interno e políticas corporativas”.

O posicionamento da companhia faz referência à carta de renúncia do membro do conselho de administração José Luciano Duarte Penido. Segundo o documento, ao qual o Estadão/Broadcast teve acesso, o conselheiro diz que o processo sucessório do comando da Vale “vem sendo conduzido de forma manipulada, não atende ao melhor interesse da empresa, e sofre evidente e nefasta influência política”.

A empresa diz ainda que seu conselho de administração seguirá “desempenhando as ações previstas nos processos de governança” e “executando sua missão de forma diligente”.

O conselho da Vale decidiu na semana passada estender o mandato do atual CEO, Eduardo Bartolomeo, que vencia em maio, até dezembro deste ano. Até lá uma lista tríplice será formada para a escolha de um novo presidente para a mineradora, e Bartolomeo ajudará na transição. Sua saída era desejada pelo governo federal, que tentou inicialmente emplacar o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega para o cargo, mas recuou após as repercussões negativas.

Ao renunciar, Penido afirmou que, “no conselho se formou uma maioria cimentada por interesses específicos de alguns acionistas lá representados, por alguns com agendas bastante pessoais e por outros com evidentes conflitos de interesse”. O processo, continuou, tem sido operado por frequentes, detalhados e tendenciosos vazamentos à imprensa, em claro descompromisso com a confidencialidade.

Ele afirmou ainda não acreditar mais “na honestidade de propósitos de acionistas relevantes da empresa no objetivo de elevar a governança corporativa da Vale ao padrão internacional de uma corporation (companhia sem controle definido)”.

Seu mandato ia de maio de 2023 a abril de 2025. “Minha atuação como conselheiro independente se torna totalmente ineficaz, desagradável e frustrante”, termina.

A carta foi enviada a Daniel Stieler, presidente do conselho, a Gustavo Pimenta, diretor Financeiro e de Relações com Investidores, e a Luiz Gustavo Gouvea, diretor de Governança Corporativa.

Penido é bacharel em Engenharia de Minas e tem longa carreira em grandes projetos de mineração. Foi presidente do conselho de administração da Vale antes de Sieler e diretor-executivo da Samarco de 1992 a 2003, além de ter comandado o conselho da Fibria Celulose por dez anos.

Brasil Mineral - SP   13/03/2024

12/03/2024

O acordo tem vigência de cinco anos e a Nucor é uma das primeiras siderúrgicas da América do Norte a estabelecer a meta zero de emissões

A Samarco assinou um novo acordo comercial de longo prazo com a siderúrgica norte-americana Nucor para o fornecimento de pelotas de redução direta de minério de ferro. O acordo tem vigência de cinco anos e a Nucor é uma das primeiras siderúrgicas da América do Norte a estabelecer a meta zero de emissões de gases de efeito estufa até 2050, incluindo os Escopos 1, 2 e 3, além de ser uma importante recicladora e uma das fabricantes mais sustentáveis da América do Norte.

A Nucor tem uma produção diversificada de aço e produtos siderúrgicos, barras e vergalhões, barras projetadas, aço estrutural, chapas de aço carbono, produtos e tecnologias voltadas a fabricação de chapas de aço na América do Norte. Segundo o presidente da Samarco, Rodrigo Vilela, a demanda por pelotas, especialmente de redução direta, está em trajetória ascendente impulsionada pela descarbonização, na medida que as indústrias buscam cada vez mais alternativas mais limpas e que emitem menos gases de efeito estufa durante a produção. “As iniciativas e ações tomadas para reduzir as emissões de CO2 são uma realidade global e a Samarco tem todos os atributos para se tornar um fornecedor estratégico em termos de descarbonização e fará isso por meio de desenvolvimentos conjuntos com clientes estratégicos como a Nucor. A Samarco também está trabalhando para cumprir todas as metas estabelecidas até 2050”, afirmou.

O executivo da Samarco disse ainda que Vilela disse ainda que o novo acordo de longo prazo com a Nucor está em linha com o retorno da terceira planta de pelotização da Samarco, atualmente prevista para janeiro de 2025, quando a mineradora ampliará sua produção dos atuais nove milhões de toneladas de pelotas por ano para 16,5 milhões de toneladas de pelotas anuais.

Brasil Mineral - SP   13/03/2024

A Centaurus Metals informa que, em resposta a crescente interesse de potenciais parceiros e clientes, iniciou um novo estudo sobre o potencial de seu Projeto de Minério de Ferro Jambreiro, localizado próximo a Belo Horizonte, para produção de pellet feed para redução direta. O empreendimento faz parte do portfólio de projetos minerais estratégicos da Centaurus no Brasil e compreende um recurso mineral substancial para o qual a empresa continua a avaliar o potencial desenvolvimento e caminhos para monetização. Segundo a Centaurus, a forte pressão dos produtores de aço para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa fez com que os produtores de minério de ferro sejam incentivados a maximizar o teor e minimizar as impurezas.

Com isto em mente, a Centaurus está agora estudando a possibilidade de produzir um produto pellet feed de qualidade para redução direta a partir do minério de Jambreiro, visando um produto com +68% Fe com teores combinados de Sílica (SiO2) e Alumina (Al2O3) abaixo de 2%.

O produto pellet feed é usado para produzir pellets de Redução Direta, que por sua vez são usados como alimentação para fornos de arco elétrico. O pellet feed para Redução direta tem uma pegada geral de carbono menor em comparação com o minério que só pode ser alimentado no alto-forno das siderúrgicas. Com os produtores de aço cada vez mais concentrados em estratégias para reduzir a sua pegada de carbono, a produção de minério de ferro com qualidade DR ajuda muito a atingir esse objetivo.

Testes de observação realizados por um potencial comprador mostraram que o minério da jazida Jambreiro é capaz de produzir um pellet feed para redução direta com as especificações requeridas, usando separação magnética e processos de beneficiamento por flotação.

O minério de Jambreiro testado é um compósito proveniente de um afloramento friável de itabirito, localizado na porção central da área do projeto. O compósito tinha um teor de 38-39% de Fe.

Os testes foram com base na moagem de 100% do pellet feed. Segundo a empresa, os resultados dos testes são muito encorajadores e, diante disso, a empresa iniciou um estudo de alto nível para avaliar a natureza das mudanças necessárias no fluxograma anterior do processo de alimentação de sinter feed de Jambreiro, a fim de obter um pellet feed para redução direta, entender as recuperações de metal e massa para a produção desse tipo de pellet feed, determinar a natureza de quaisquer requisitos de capital adicionais necessários na planta de processo para poder atingir a especificação de produto desejada e avaliar a receita adicional que pode ser gerada a partir da produção de um pellet feed de redução direta premium em comparação com uma especificação de concentrado de alto-forno de sinterização que foi historicamente considerado para Jambreiro.

De acordo com a Centaurus Metals, o estudo não terá qualquer impacto nos fluxos de trabalho em andamento do principal projeto da empresa, o Jaguar Nickel, na região de Carajás.

Desde que adquiriu o projeto Jambreiro, em 2010, a Centaurus concluiu uma série de estudos. Em 2013, a companhia licenciou o projeto, tanto na perspectiva ambiental quanto de Arrendamento Mineiro e concluiu uma engenharia significativa antes do colapso do mercado de minério de ferro em 2014, o que fez com que o projeto fosse colocado em compasso de espera. Em 2019, foi concluído um novo Estudo de Pré-Viabilidade (PFS), baseado na produção de um produto sinter feed para alto forno, com os principais resultados financeiros e técnicos anunciados ao mercado em 5 de julho de 2019. O PFS delineou um projeto inicial robusto de 1 Mtpa capaz de gerar receitas de vida útil da mina de A$ 1,05 bilhão e EBITDA de A$ 533 milhões ao longo de sua vida inicial de 18 anos. A economia do PFS de julho de 2019 foi baseada em uma porta de mina preço doméstico do minério de ferro de US$ 41/tonelada que foi referenciado a um preço CFR China de 62% Fe de apenas US$ 75/tonelada comum retorno líquido para custos de logística doméstica e frete marítimo.

O PFS foi baseado na estimativa de reservas de minério comprovadas e prováveis (JORC 2012) de 43,3Mt com classificação 29,1% Fe, que também foi lançado ao mercado em 5 de julho de 2019. A Reserva de Minério entregou 17,9Mt de minério de alta qualidade (65% Fe), produto de sinterização de baixa impureza (4,3% SiO2, 0,8% Al2O3 e 0,01% P) para suportar uma vida útil inicial de 18 anos da mina uma vez em operação.

As otimizações conservadoras de cava usadas para apoiar a estimativa da Reserva de Minério foram baseadas no minério de ferro da porta da mina preços de apenas R$ 66/tonelada (US$ 18/tonelada na época do PFS de 2019).

Sustentando os resultados do PFS em 2019 estavam os baixos custos operacionais de caixa do minério, posto na mina, previstos em A$ 25,1, que, quando combinado com os royalties do governo e dos proprietários de terras, totalizou um custo total, para o minério posto na mina, de A$ 29,0/tonelada. O PFS estimou custos de capital de pré-produção de A$ 59,8 milhões para A$ 114,9 milhões após impostos

AUTOMOTIVO

Monitor Digital - RJ   13/03/2024

As vendas de automóveis na China registraram quase 4,03 milhões de unidades nos primeiros dois meses deste ano, um aumento anual de 11,1%, mostraram nesta segunda-feira os dados da Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis.

A produção de automóveis do país entre janeiro e fevereiro aumentou 8,1% em termos anuais, para 3,92 milhões de unidades, segundo a associação.

A produção e as vendas de automóveis de passageiros ficaram em 3,36 milhões de unidades e 3,45 milhões de unidades, uma alta anual de 7,9% e 10,6%, respectivamente, mostraram os dados.

A produção de veículos comerciais cresceu 9% em termos anuais, para 560 mil unidades, enquanto as vendas de veículos comerciais aumentaram 14,1% em termos anuais, para 575 mil unidades.

O setor de veículos de nova energia (VNEs) manteve um ritmo de crescimento rápido durante os primeiros dois meses. A produção de VNEs do país atingiu 1,25 milhão de unidades, um aumento de 28,2% em comparação com o ano passado. As vendas de VNEs cresceram 29,4% anualmente, para 1,21 milhão de unidades.

As exportações totais de automóveis somaram 822 mil unidades durante o período, um aumento anual de 30,5%, revelaram os dados.

As vendas de automóveis atingiram cerca de 1,58 milhão de unidades somente em fevereiro, uma queda de 19,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Fim

Valor - SP   13/03/2024

O Mover é um programa de incentivo e modernização do setor automobilístico lançado no fim do ano passado por meio de medida provisória (MP), que ainda não foi aprovada

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou que o governo federal enviará, nos próximos dias, para o Congresso um projeto de lei em regime de urgência para tratar do Mover. O Mover é um programa de incentivo e modernização do setor automobilístico lançado no fim do ano passado por meio de medida provisória (MP), que ainda não foi aprovada.

Alckmin disse que já há acordo entre o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), a respeito do tema.

“Combinei com ele (Lira) que a medida provisória continua vigorando, vai até o começo de junho”, afirmou, nesta terça-feira (12), em entrevista à Rádio Itatiaia. “Mas nos próximos dias o presidente Lula vai encaminhar o projeto de lei em regime de urgência.”

Petrobras

Na entrevista, Alckmin defendeu que o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, continue no cargo.

“Esse é um cargo de confiança do governo federal, do presidente da República. A minha opinião é que deve continuar. Ele é uma pessoa que conhece a área”, afirmou.

As turbulências recentes da Petrobras tiveram início na última quinta-feira (7), quando o Conselho de Administração optou por não distribuir dividendos extraordinários. A decisão levantou no mercado temores de interferência do governo federal na empresa.

Ontem, após reunião com Prates no Palácio do Planalto, o presidente Lula postou uma foto do encontro, afirmando que foi uma “boa reunião” para tratar de “investimentos em fertilizantes, transição energética, enfim, no futuro do nosso país”.

“Nos próximos dias, o presidente Lula vai encaminhar o projeto de lei [do Mover] em regime de urgência”, disse o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin — Foto: Cadu Gomes/VPR

Valor - SP   13/03/2024

Bruno Lasansky explicou que essa percepção reflete, em parte, a matriz energética do país e o uso de biocombustíveis, que tende a favorecer sobretudo o híbrido flex

Apesar de todo o marketing e forte curiosidade do consumidor com o carro elétrico, o presidente da Localiza, Bruno Lasansky, disse que o mercado brasileiro deve se movimentar no curto e médio prazo por meio do híbrido. Isso, explicou, reflete, em parte, a matriz energética do país e o uso de biocombustíveis, que tende a favorecer sobretudo o híbrido flex.

No lado do elétrico, a questão tributária tende a ser um fator importante. “Vemos movimento de produto elétrico importado (com taxa de 35% até 2026). A concorrência vai se dar, predominantemente, no mercado local”, disse Lasansky. No longo prazo, ponderou, o elétrico deve crescer, mas com um horizonte mais gradual.

“A gente acredita que os anúncios recentes, com forte investimento (pelas montadoras), são extremamente positivos para o país e também para nós. Temos uma relação positiva com as montadoras existentes e vamos buscar as novas”, disse.

“Somos grandes compradores. Mais investimento é mais oferta no setor, mais competitividade”, acrescentou Rodrigo Tavares, diretor financeiro da Localiza.

Valor - SP   13/03/2024

Ola Källenius acredita que o aumento da concorrência ajudará a indústria automobilística europeia a produzir veículos melhores

Källenius: 'Essa é a economia de mercado, deixar a concorrência acontecer” — Foto: Getty Images

O executivo-chefe da Mercedes-Benz, Ola Källenius, fez um apelo a Bruxelas para que reduza as tarifas sobre os veículos elétricos importados da China, exatamente no momento em que a Comissão Europeia analisa a possibilidade de aumentar impostos de importação, em meio a uma investigação sobre subsídios de Pequim para sua indústria automobilística.

Na avaliação de Källenius, o aumento da concorrência por conta da China ajudaria os fabricantes europeus de automóveis a produzirem carros melhores no longo prazo. Ele afirmou que o protecionismo “vai na direção errada”.

“Não aumente as tarifas. Eu sou do contra, acredito que devemos fazer o inverso: pegar as tarifas que temos e reduzi-las”, disse ele ao Financial Times.

“Empresas chinesas interessadas em exportar para a Europa são uma progressão natural da concorrência, algo que precisa ser enfrentado com produtos melhores, melhor tecnologia e mais agilidade”, acrescentou. “Essa é a economia de mercado. Deixar a concorrência acontecer.”

A Comissão Europeia investiga se os fabricantes chineses de automóveis recebem subsídios de Pequim que lhes permitem baixar os preços dos veículos exportados para a Europa, o que prejudica os preços dos fabricantes da região.

Montadoras francesas como a Stellantis e a Renault, que não têm grandes negócios na China, reclamam abertamente sobre a ameaça dos veículos elétricos chineses. Mas a investigação provocou uma forte reação negativa dos fabricantes de automóveis alemães que dependem da China para uma parte significativa de suas vendas e lucros.

Executivos alemães temem a possibilidade de retaliações por parte de Pequim e dos consumidores da China, no momento em que marcas chinesas, como a BYD, já têm roubado participação de mercado de empresas ocidentais líderes no maior mercado de veículos elétricos do mundo.

Mais de um em cada três carros da Mercedes-Benz são vendidos na China, enquanto o país foi responsável por 40% das vendas de automóveis da Volkswagen no ano passado.

As montadoras chinesas Geely e SAIC, que é estatal, possuem um quinto das ações da Mercedes-Benz.

“Nós não pedimos essa [investigação]”, disse Källenius. “Nós, como empresas, não pedimos proteção e acredito que as melhores empresas chinesas também não pedem proteção. Elas querem concorrer no mundo como todas as demais.”

Ele fez uma defesa veemente dos mercados abertos. “Foi a abertura dos mercados que levou ao crescimento da riqueza, em especial no prodígio econômico da China, que tirou centenas de milhões de pessoas da pobreza”, disse.

“Se acreditamos que o protecionismo é o que nos garante o sucesso no longo prazo, eu acredito que a história nos mostra que não é esse o caso.”

Hoje os veículos elétricos chineses estão sujeitos a uma tarifa de 10% quando importados para a Europa. Os fabricantes europeus de automóveis pagam 15% quando exportam para a China, o que é uma das razões para que a maioria dos modelos alemães vendidos na China seja fabricada lá.

Para Källenius, é necessário que existam “condições de concorrência equitativas” e os dois lados precisam estar “atentos para a construção de situações econômicas que sejam vantajosas para todos” os envolvidos.

“Vivemos em um mundo pragmático e temos consciência de que existem algumas expectativas em relação à regra geral da economia de mercado... mas se buscarmos nosso sucesso com base no aumento do protecionismo, estaremos caminhando na direção errada.”

A Stellantis e a Renault viveram uma situação mais difícil na China do que seus rivais alemães, e o governo francês é muito ativo na busca de medidas contra as empresas chinesas.

No ano passado, o executivo-chefe da Stellantis, Carlos Tavares, advertiu que a indústria automobilística da União Europeia, que emprega cerca de 13 milhões de europeus, corria o risco de ser aniquilada pela concorrência chinesa, da mesma forma que aconteceu com o antes vibrante setor de painéis solares do continente.

A Porsche, da Volkswagen, que importa todos os seus carros vendidos na China, prometeu no ano passado combater a possível aplicação pela UE de novas tarifas para os fabricantes de automóveis chineses. Sua estratégia não é muito comum, já que a maioria dos fabricantes de automóveis estrangeiros, inclusive a Volkswagen, em grande medida passaram a usar a produção local para o mercado chinês.

CONSTRUÇÃO CIVIL

Globo Online - RJ   13/03/2024

Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação, Chicão Bulhões informou, nesta segunda-feira, que foram emitidas 36 licenças para construções com incentivos fiscais na área do Reviver Centro 2 — plano de recuperação urbanística, cultural, social e econômica da região. O anúncio foi feito no evento “Novas Oportunidades para o Centro do Rio”, promovido pela Aliança Centro-Rio, na BQ Escritórios e Coworking, que discutiu a revitalização da região central da cidade, onde se concentram cerca de 300 mil profissionais e 60 mil empresas.

— É um projeto residencial com uso misto, mas o foco será nos tipos de apartamentos residenciais — afirmou o secretário.

Cerca de 150 empresários, comerciantes, síndicos e proprietários de prédios da região central do Rio — onde se fatura aproximadamente R$ 560 bilhões ao ano, correspondente a 32% do faturamento da cidade, de acordo com dados da Rio-Negócios — debateram temas como “a retomada da Uruguaiana pelo prefeitura do Rio, junto com o governo do estado, visando o reordenamento urbano"; "a segurança pública integrada a inteligência da Guarda Municipal, em parceria com as polícias"; "o Reviver Cultural em horários estendidos e no fim de semana"; e "o programa Seguir em Frente, em parceria com a Secretaria de Saúde, para um encaminhamento da população em situação de rua”.

Segundo Cláudio Hermolin, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio de Janeiro (Sinduscon-Rio), diante dos primeiros resultados dos programas Reviver Centro 1 e 2, a expectativa é que, até 2027, “a região central tenha 12 mil novos moradores, redobrando o número de residentes”.

— O Centro oferece uma ótima estrutura de transporte público, que vai atrair cada vez mais comércio, entretenimento e serviços para a região — disse.

CEO da Aliança Centro-Rio, que reúne donos de 60 prédios na região, Marcelo Haddad destacou as Áreas de Revitalização Econômica (AREs), como o projeto que prevê que a Rua São José, entre a Avenida Presidente Antônio Carlos e a Rua da Quitanda, “seja transformada em boulevard, com melhorias na infraestrutura, limpeza e segurança”. Até o fim do ano, segundo ele, estão previstas mais duas AREs: uma próxima à Biblioteca Parque Estadual e outra na Candelária.

A associação da Aliança Centro-Rio, que atua há 24 anos, representa atualmente mais de 60 prédios na região, que totalizam 750 mil metros quadrados construídos e mais de R$ 7 bilhões em investimentos.

Valor - SP   13/03/2024

Custo nacional da construção por metro quadrado no mês passado foi de R$ 1.728,11, sendo R$ 1.004,92 relativos aos materiais e R$ 723,19 à mão de obra

A inflação medida pelo Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) subiu 0,15% em fevereiro, após alta de 0,19% em janeiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o resultado, o indicador alcançou 2,50% no resultado acumulado em 12 meses, ante 2,43% até janeiro. O índice de fevereiro de 2023 foi de 0,08%.

O custo nacional da construção por metro quadrado em fevereiro foi de R$ 1.728,11, sendo R$ 1.004,92 relativos aos materiais e R$ 723,19 à mão de obra. Em janeiro, esse custo totalizava R$ 1.725,52, sendo R$ 1.003,26 relativos aos materiais e R$ 722,26 à mão de obra.

A parcela dos materiais apresentou variação de 0,17%, registrando alta tanto em relação a janeiro (0,14%), quanto a fevereiro de 2023 (0,10%).

Já a mão de obra, com taxa de 0,13%, registrou queda em relação ao mês anterior (0,27%), mas alta frente a fevereiro de 2023 (0,04%).

Monitor Digital - RJ   13/03/2024

O mercado imobiliário brasileiro inicia o ano de 2024 com sinais de desaceleração nos preços dos novos contratos de aluguel em diversas capitais do país, conforme revela o mais recente levantamento do Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb.

A análise, que abrange São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba e Brasília, aponta uma redução do ritmo de crescimento em quatro delas, contrastando com o cenário de aceleração dos preços observado em 2023.

De acordo com o estudo, a desaceleração é mais evidente em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. Em todas essas capitais, a taxa acumulada nos últimos 12 meses registrou uma queda consistente nos últimos meses.

Em Belo Horizonte, que encerrou o ano de 2023 com um aumento de 22,88% nos aluguéis, a alta acumulada nos 12 meses até fevereiro caiu sete pontos percentuais, atingindo 15,89% – o menor índice desde abril de 2022.

Em Porto Alegre, a taxa de 11,45% nos 12 meses até fevereiro representa o menor registro para a capital gaúcha desde janeiro de 2023. No Rio de Janeiro, a alta de 16,16% é a menor em um ano. Já em São Paulo, a taxa de 9,75% mantém-se estável nos últimos meses na capital paulista, consolidando a desaceleração prolongada do mercado imobiliário regional.

“Essa tendência indica uma possível mudança de ciclo no mercado de locação residencial, após um período prolongado de altas substanciais. O mercado não está retraindo, mas crescendo de modo mais lento neste início de ano. Trata-se de um possível ajuste após períodos de alta intensidade”, destaca Thiago Reis, gerente de Dados do Grupo QuintoAndar.

Enquanto muitas capitais do país registram uma desaceleração nos preços dos aluguéis, Brasília e Curitiba destacam-se como exceções a essa tendência. Ambas as cidades estão na contramão do cenário nacional, mantendo uma trajetória de crescimento nos valores dos aluguéis. Na capital federal, o preço médio do metro quadrado atingiu o valor de R$ 45,45 em fevereiro, alta de 1,94% frente a janeiro. No acumulado em 12 meses, a alta dos preços atingiu 13,39% – maior patamar da série histórica.

Em Curitiba, a tendência de valorização dos aluguéis também é evidente. No último mês, o preço médio do metro quadrado alcançou R$ 38,20, com uma variação de 2,56% em relação ao mês anterior. No acumulado em 12 meses, a cidade registrou uma alta significativa nos preços, alcançando 22,53%, demonstrando uma demanda contínua e um mercado imobiliário robusto.

Na sexta-feira, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou os números do Índice Nacional de Custo da Construção para fevereiro de 2024, revelando um cenário atualizado sobre os custos na construção brasileira. O INCC registrou um aumento de 0,13% em fevereiro de 2024, acumulando um aumento de 0,40% nos dois primeiros meses do ano.

No segundo mês do ano, os custos com materiais e equipamentos aumentaram 0,20%, enquanto os custos com mão de obra subiram 0,05% e os serviços permaneceram relativamente estáveis, com um aumento de 0,04%.

Algumas cidades, como Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo, registraram aumentos nos custos com materiais, equipamentos e serviços, enquanto Brasília e Salvador viram uma queda nesses custos.

O INCC parece estar se alinhando mais com a inflação oficial do país, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA/IBGE). Após aumentos significativos em anos anteriores, os resultados de 2023 e início de 2024 indicam uma tendência mais estável.

Apesar da estabilidade aparente, os construtores ainda enfrentam desafios devido aos custos elevados, especialmente com materiais e equipamentos, que aumentaram 57,10% nos últimos quatro anos.

Para a economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos, a pesquisa revela uma preocupação para a construção sobre a elevação de custos. “Os construtores ainda sofrem com o seu elevado patamar de custo. Isso significa que os insumos, como materiais e equipamentos, estabilizaram-se em um patamar muito elevado. Esta é uma preocupação para a construção, pois não é mais possível construir hoje com o mesmo patamar de custos do período pré-pandemia”, concluiu.

FERROVIÁRIO

IstoÉ Online - SP   13/03/2024

O secretário-executivo do Ministério dos Transportes, George Santoro, publicou texto em uma rede social em que comenta as repercussões sobre o novo adiamento da finalização de diálogos para o destravamento da Ferrogrão. O projeto é cercado de polêmica por potencialmente afetar áreas indígenas sob proteção, tendo sido alvo de manifestação na semana passada. “Conseguimos avançar no estabelecimento da abrangência da oitiva das comunidades originárias. Ao contrário do que anda sendo veiculado nas redes, esse último fato foi um grande avanço”, disse Santoro.

Estimada em R$ 28 bilhões, a Ferrogrão é um projeto de ferrovia de 933 quilômetros para ligar o Porto de Miritituba (PA) ao município de Sinop (MT), o que serviria como corredor de escoamento da produção agrícola. Por causa de contestações de ambientalistas, estava paralisado desde 2021 por uma ação em curso no Supremo Tribunal Federal (STF). Em setembro do ano passado, o tribunal decidiu suspender a ação por seis meses para que o governo federal atualizasse os projetos.

Para isso, o Executivo Federal instituiu um grupo de trabalho para avaliar as adaptações necessárias, incluindo representantes dos povos indígenas. No entanto, próximo do final do prazo para a retomada do processo no STF, ONGs indígenas intensificaram as manifestações contra o projeto. Após manifestação realizada na semana passada, o governo prometeu novas rodadas de debates, o que foi visto como um novo adiamento.

Apesar de indicar que o governo mantém a ideia de tocar o projeto, Santoro destacou na publicação após as manifestações que, para além dos impasses com comunidade originárias, o projeto carrega outros problemas. “A última atualização do projeto de avaliação econômica foi de 2019 e, ela não incorporou as repercussões da pandemia nos custos e nem o aumento da demanda. Herdamos um projeto absolutamente parado havia pelo menos dois ano”, disse.

Além disso, o número dois do ministro Renan Filho disse que o traçado ainda está sendo definido e que a versão final deve incorporar as preocupações dos representantes indígenas. “Não temos ainda o traçado definitivo, apenas o referencial, e nem projeto executivo. Não temos licença prévia ambiental”, afirmou.

“Quando entramos no governo procuramos destravar no STF a autorização para fazer a atualização dos estudos. Criamos um grupo de trabalho que está construindo o entendimento do que precisa ser feito para termos uma licença prévia e também como resolver o imbróglio relativo à utilização da reserva indígena que foi feito por Medida Provisória no governo passado”, escreveu Santoro.

Por fim, o secretário-executivo prevê que a atualização dos estudos seja tornada pública em breve. “A Ferrogrão é um projeto bem complexo e que exige amplo diálogo com a sociedade e com os órgãos de fiscalização. E que se tudo der certo levará no mínimo 12 anos para ser construída. Sem discursos ufanistas vamos trabalhando dia após dia de forma construtiva e responsável”, disse.

NAVAL

Portal Fator Brasil - RJ   13/03/2024

A PortosRio, responsável pela administração dos Portos do Rio de Janeiro, Niterói, Itaguaí e Angra dos Reis, recebeu cerca de três mil visitantes ao longo dos três dias da 28ª edição da Intermodal South America, realizada de 05 a 07 de março (terça a quinta-feira), em São Paulo. Durante o evento, a Autoridade Portuária aproveitou a oportunidade para apresentar seu plano de investimentos e de novos arrendamentos, além de estabelecer parcerias estratégicas no setor portuário.

O estande da PortosRio se tornou um ponto de encontro movimentado para profissionais e autoridades de destaque do setor, incluindo a presença do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e do secretário Nacional de Portos e Transportes Aquaviários, Alex Sandro de Avila.

O espaço foi compartilhado com as arrendatárias Triunfo Logística e Terminal Portuário de Angra dos Reis (TPAR); a operadora Gávea Logística; as agências marítimas Manobrasso e Tranship/Náutica; MRM Agenciamento de Cargas; JS Assessoria Aduaneira; Transbirday Logística e Transporte; e RioComex. Juntos, a PortosRio e seus parceiros destacaram a importância dos portos do Rio de Janeiro no panorama do comércio exterior e da logística nacional.

Francisco Martins, presidente da PortosRio, revelou que os investimentos nos portos públicos do Rio de Janeiro em 2024 ultrapassarão R$ 470 milhões. —Esses investimentos englobam diversos projetos, desde arrendamentos até obras de dragagem e modernização da infraestrutura portuária. São medidas de suma importância para diversificar e expandir as operações portuárias, gerando emprego, renda e fortalecendo a economia local — enfatizou Martins.

A presença da PortosRio na Intermodal 2024 reforça o compromisso da Autoridade Portuária com a inovação, o desenvolvimento sustentável, a segurança portuária e a eficiência operacional, consolidando sua posição como um dos principais players do setor portuário no Brasil.

Portos e Navios - SP   13/03/2024

O Porto de Imbituba movimentou 762 mil toneladas de cargas em fevereiro, crescimento de 51%, se comparado ao mesmo mês do ano passado.

No mês, 22 navios atracaram no porto, resultando em uma média de 34,6 mil toneladas por embarcação. As exportações representam o principal fluxo dos produtos que passaram pelo porto, movimentando mais de 488,2 mil toneladas — aumento de 54% em relação a janeiro (315,3 mil toneladas).

Dentre todos os embarques e desembarques, os maiores volumes operados foram o trigo, sal, coque de petróleo, soja, farelos de milho e de soja e contêineres. Com crescimento total de mais de 15% em relação a janeiro, os destaques vão para a movimentação de cargas de trigo, sal e coque de petróleo.

A cabotagem representou aproximadamente 5,5% da movimentação do porto em fevereiro, apresentando uma redução de 41% na tonelagem em relação ao mesmo mês do ano passado.

As principais cargas transportadas, no mês de fevereiro, foram do segmento de granéis sólidos (93% do total) e no ranking geral de movimentação aparecem no topo: coque de petróleo, trigo, sal, soja, farelos de milho e soja e contêineres. Concluem a relação ainda: sorgo e barrilha, dentre outros.

Ainda em destaque, a extensão do embarque de 287 toneladas de componentes do projeto de geração de energia eólica, em desenvolvimento no Ceará.

Portos e Navios - SP   13/03/2024

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) assinou um acordo de cooperação com a Holanda para o desenvolvimento de portos verdes, com foco em energia renovável, energia eólica offshore e projetos de construção naval.

A parceria público-privada (PPP) de três anos entre os países visa apoiar empresas holandesas com exportações e investimentos para o Brasil, e vice-versa.

O acordo incentivará a troca de conhecimentos para promover iniciativas públicas e privadas relativas ao desenvolvimento portuário, à logística portuária e à produção de hidrogénio verde.

Eduardo Nery, diretor-geral da Antaq, afirmou: “Para que essa infraestrutura continue moderna, eficiente e atenda a esse movimento crescente, são necessários mais investimentos. Este ano, temos um portfólio desafiador de projetos de leilões de terminais portuários.

PETROLÍFERO

TN Petróleo - RJ   13/03/2024

Ao longo de 2024, a Cigás prevê investimento da ordem de R$ 87 milhões na ampliação do sistema de distribuição de gás natural. O anúncio foi feito na conferência “Amazonas Óleo, Gás e Energia – 2024”, promovida pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Energia, Mineração e gás (SEMIG), com o apoio do Sebrae.

O montante consta no plano de negócios quinquenal (2024 a 2028) da concessionária, aprovado pelo seu Conselho de Administração em dezembro do ano passado. Esse investimento propiciará a construção de mais 35 quilômetros (Km) de gasodutos na capital amazonense, além da aquisição de material para obras que serão realizadas nos próximos dois anos. A rede de distribuição já existente possui 284 quilômetros de extensão.

O vice-governador do estado, Tadeu de Souza, ressaltou, na ocasião, que o Amazonas contribui com uma estratégia de segurança energética nacional e parabenizou a Cigás pelos investimentos e o plano de expansão visando espraiar a cadeia de consumidores.

De acordo com o diretor-presidente da Cigás, Heraldo Câmara, o investimento para este ano propiciará o início das obras do gasoduto Aparecida-Mauá (Anel Norte-Leste), que permitirá a interligação do sistema de distribuição de gás natural Aparecida, no bairro de mesmo nome, seguindo para as rodovias BR 174 e AM 010, ao sistema de distribuição de Mauá, no bairro Mauazinho, com aumento no aumento da capacidade do sistema e na maior flexibilidade operacional da rede de distribuição de gás natural (RDGN). Ele salientou ainda que a Companhia tem 13 anos de operação e já investiu cerca de R$ 940 milhões no sistema de distribuição de gás natural.

Importância da Amazonas Óleo, Gás e Energia

A conferência “Amazônia Óleo, Gás e Energia” abriu a agenda anual de atividades do segmento no estado, tendo como objetivo incentivar e atrair investidores interessados em explorar oportunidades de negócios no setor de Petróleo e Gás, destacando incentivos fiscais e as políticas governamentais para o desenvolvimento do setor.

O secretário de Estado de Energia, Mineração e Gás, Ronney Peixoto, destacou a parceria da Cigás no evento, o seu importante papel de oportunizar maior segurança energética ao estado por meio da distribuição do gás natural, bem como a capacidade de ampliar o seu serviço para empresas, residências, como também oportunizá-lo para um número maior de veículos. “Nesse sentido, o Amazonas dá um passo importante no papel da transição energética”, afirmou.

No evento, a Cigás participou dos painéis “Transporte & Distribuição de Gás Natural no Amazonas”, “Tecnologia & Inovação nos Segmentos Óleo, Gás e Energia”, bem como da mesa-redonda “Liderança Feminina nos Segmentos de Óleo, Gás e Energia” e do painel “Como fazer negócios no estado do Amazonas”.

A Companhia também teve um estande na área de exposição institucional, prestando informações sobre os serviços de distribuição e comercialização de gás natural e os avanços do mercado de gás natural no Amazonas.

IstoÉ Dinheiro - SP   13/03/2024

Os preços do petróleo caíram nesta terça-feira, 12, em meio à alta do dólar e depois da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) manter sua previsão de demanda para 2024.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para abril fechou em baixa de 0,47% (US$ 0,37), a US$ 77,56 o barril, enquanto o Brent para maio recuou 0,35% (US$ 0,29), a US$ 81,92 o barril.

Mais cedo, os contratos futuros subiam, na expectativa também pela inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA em fevereiro. O dado, que indicou resiliência, ameaça a possibilidade do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) cortar juros em junho, segundo a Capital Economics, que espera juros elevados por mais tempo. A visão tende a ser negativa para o petróleo, visto que pode manter o dólar fortalecido por mais tempo.

A Capital pontua que os preços do petróleo devem cair na segunda metade de 2024, conforme a Opep e seus aliados continuem a redução nos cortes voluntários de produção.

Nesta terça, a Opep divulgou seu relatório mensal, em que manteve a expectativa de crescimento da demanda global em 2,2 milhões de barris por dia (bpd), e cortou a previsão de alta na oferta da commodity por países de fora do grupo, enquanto oferta em 2024 deve ser 100 mil bpd menor do que a esperada anteriormente.

Também nesta terça, o Departamento de Energia (DoE) dos Estados Unidos, atualizou sua projeção para o preço do barril do Brent no segundo trimestre e no fim 2024. Para o segundo trimestre, a projeção avançou de US$ 84 o barril para US$ 88. Enquanto isso, no fim deste ano, o DoE espera o Brent a US$ 87, contra US$ 82 anteriormente.

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