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07 de Maio de 2024

SIDERURGIA

Valor - SP   07/05/2024

Companhias destacaram que a prioridade é garantir a segurança dos colaboradores e de suas famílias

A Rumo disse nesta segunda-feira (6) que a circulação de trens na Operação Sul está parcialmente interrompida por conta dos eventos climáticos extremos que atingiram o Rio Grande do Sul. A empresa do setor de logística não espera desvios materiais dos resultados estimados para o ano, reiterando as metas e projeções divulgadas ao mercado no início de fevereiro.

“A prioridade da companhia é garantir a segurança dos colaboradores e de suas famílias, assim como das operações na região”, afirma a Rumo, em comunicado. Os danos aos ativos ainda estão sendo devidamente mensurados.

A Gerdau também informou hoje que estendeu a paralisação de suas operações no Estado por conta das chuvas. A siderúrgica opera, no Rio Grande do Sul, a unidade de aços longos Riograndense, em Sapucaia do Sul, e uma unidade de aços especiais em Charqueadas.

Na sexta-feira (3), a empresa já havia indicado suspensão das atividades, inicialmente até ontem. Agora, a Gerdau não indica data de retorno, informando apenas que a paralisação será "até que possamos retomar com segurança".

“Neste momento delicado, temos mobilizado esforços para priorizar a proteção e segurança das pessoas”, afirma a companhia, em comunicado. “Também estamos oferecendo apoio a todos os colaboradores e colaboradoras que necessitem.”

A empresa tem realizado doações de itens para as comunidades próximas, como cestas básicas, kits de higiene e outros artigos. Além disso, mobiliza helicópteros para apoiar na logística.

A Braskem, maior petroquímica brasileira, ampliou a suspensão das operações no Polo de Triunfo (RS) e anunciou uma parada geral, atingindo todas as suas unidades no complexo petroquímico.

Conforme a companhia, a ação está sendo tomada de forma preventiva, diante da possível interrupção na captação de água. De acordo com a companhia, não há previsão de retomada das operações.

O grupo Panvel, dono das farmácias Panvel e da distribuidora Dimed, interrompeu na última sexta-feira (3) as operações em seu centro de distribuição, localizado em Eldorado do Sul (RS). “Estamos enfrentando desafios e fazendo o melhor para o trabalho aconteça, mas os impactos têm sido fortes, limitando a capacidade de produção e distribuição”, afirma a empresa em comunicado no site.

A companhia continua recebendo pedidos, porém com a possibilidade de atraso nas entregas. A maior parte dos funcionários reside na cidade, uma das mais afetadas pelas chuvas.

De acordo com a M. Dias Branco, a planta de Bento Gonçalves (fábrica e moinho de trigo) e o centro de distribuição não foram danificados pelas fortes chuvas, mas o acesso às instalações é difícil. “Estamos focados em garantir a segurança dos colaboradores e em apoiar as famílias atingidas”, afirma Maria Nolasco, coordenadora de responsabilidade social da M. Dias Branco.

A companhia está mapeando os funcionários que tiveram suas moradias afetadas e oferecerá, também emergencialmente, apoio financeiro, cesta de alimentos e atendimento psicológico.

A Isabela, marca de massas e biscoitos da M. Dias Branco, disponibilizou entrega emergencial de 21 toneladas de alimentos para os desabrigados pelas enchentes do Rio Grande do Sul. Os produtos começarão a ser entregues assim que houver condições de retirada no Centro de Distribuição da marca instalado em Nova Santa Rita, na região metropolitana de Porto Alegre, cujo acesso rodoviário, neste momento, está comprometido.

A incorporadora Melnick, que é de Porto Alegre, paralisou as obras em seus 16 canteiros e adotou o regime de trabalho remoto. Afirmou, em nota, que parou as construções por causa do racionamento de água na capital gaúcha e “para oferecer mais segurança aos colaboradores”. Em conjunto com outras empresas do setor, incluindo a Cyrela, e com a instituição de ensino IPA Metodista, montou um abrigo para 160 pessoas no ginásio do centro universitário. “A construtora também disponibilizou geradores para escolas e abrigos e tem instalado banheiros químicos em locais solicitados”, afirma a Melnick.

A Lojas Quero-Quero disse nesta segunda-feira (6) que 12 de suas 552 lojas foram diretamente impactadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul e 29 apresentam operações parciais.

“Enquanto continuamos a operar na medida do possível, nosso foco está em oferecer apoio e assistência às áreas mais afetadas”, afirma a companhia. Os três centros de distribuição continuam funcionando. As lojas também estão servindo como postos de coleta de doações.

A Coca-Cola Femsa, principal engarrafadora da Coca-Cola no país, informou que sua fábrica de Porto Alegre foi afetada pelas chuvas e enchentes. A unidade produz e distribui bebidas do portfólio da companhia.

De acordo com a Femsa, o complexo foi atingido pela cheia histórica do Rio Guaíba, que alagou vários bairros da capital gaúcha. Além disso, a distribuição dos produtos no estado está afetada em razão do bloqueio de estradas.

A Lojas Renner afirmou que em torno de 4% do seu total de unidades estão temporariamente fechadas, em razão das fortes chuvas no Rio Grande do Sul.

Além disso, a empresa informou que não possui centros de distribuição na região afetada no estado e que o impacto de fornecimento de produtos vindos de parceiros é imaterial.

A Heineken paralisou as operações na cidade de Igrejinha, no Rio Grande do Sul. Além da cervejaria, a companhia também possui equipes de vendas e distribuição no Estado.

De acordo com a companhia, as atividades da fábrica e dos centros de distribuição no estado foram suspensas temporariamente para proteger os funcionários e garantir a qualidade dos produtos.

“Assim que for seguro para todas as pessoas, retomaremos as atividades normais”, afirmou por meio de nota enviada ao Valor o vice-presidente de Sustentabilidade & Assuntos Corporativos, Mauro Homem.

A Heineken afirmou ainda que está direcionando doações, em recursos financeiros e em itens emergenciais, em parceria com a ONG Visão Mundial e por meio do Instituto Heineken.

A Multiplan informou que as suas propriedades no Rio Grande do Sul não foram afetadas pelas chuvas que atingem a região e que os shoppings permanecem abertos, funcionando como apoio à população e como pontos de coleta de doações.

No estado, a empresa detém os empreendimentos BarraShoppingSul, ParkShopping Canoas e Golden Lake. Segundo a companhia, a expectativa é de uma redução momentânea de fluxo de visitantes, e suspensão temporária das obras de construção do Golden Lake.

As instalações da Recrusul em Sapucaia do Sul (RS), não foram afetadas pelas fortes chuvas que atingem o Estado, informou a companhia. Porém, algumas atividades operacionais podem ser prejudicadas ou não apresentar regularidade nos próximos dias.

“A dificuldade em escoar matérias-primas nas rodovias do Estado do Rio Grande do Sul, bem como o acesso dos funcionários e clientes às instalações da Recrusul, em Sapucaia do Sul, dependem da redução do acúmulo de água nas vias de acesso à unidade industrial”, explicou a companhia em comunicado divulgado ao mercado.

A Taurus também reportou que suspendeu, momentaneamente, as operações presenciais da unidade fabril localizada na cidade de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, devido às chuvas na região.

A suspensão temporária teve início nesta segunda, com retorno previsto para a próxima segunda-feira (13), quando o comitê de crise da empresa efetuará uma nova avaliação da situação. Os setores administrativos e de apoio seguem trabalhando presencialmente e remoto.

“A companhia informa que não foi afetada pelas enchentes que atingem o Rio Grande do Sul e que a interrupção não afetará nossas vendas, pois, no mercado americano, operamos com um estoque estratégico de segurança de 60 dias na nossa unidade de Bainbridge Georgia”, diz a Taurus em comunicado divulgado ao mercado.

As enchentes também forçaram a paralisação de atividades da Central de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa/RS), na zona norte da capital gaúcha. O local já havia sido evacuado na sexta-feira (3), devido à possibilidade de alagamento.

“É lamentável comunicar que o nível da água que atingiu as instalações do complexo é tão elevado que inviabiliza qualquer funcionamento seguro. Em vista disso, por questões de segurança e preservação da vida, todas as atividades no complexo estão suspensas até que as águas baixem e a situação se normalize”, informa a Ceasa/RS, em nota.

A Ceasa/RS é responsável pelo abastecimento de 54% dos hortifrutigranjeiros comercializados no Rio Grande do Sul. Apesar da situação, a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) informa que não há nenhum risco de completo desabastecimento de alimentos nas lojas.

Algumas lojas estão com dificuldades de abastecimento em produtos como água mineral, ovos e hortifruti, mas, de acordo com a Agas, são situações logísticas. “O abastecimento irá se normalizar a partir da liberação das estradas”, afirma a entidade.

(Com Helena Benfica e Marcelo Beledeli, para o Valor)

— Foto: Ricardo Stuckert / PR

Money Times - SP   07/05/2024

O Itaú BBA, em relatório assinado por Daniel Sasson e equipe, elevaram a recomendação da Gerdau (GGBR4) para “outperform” (desempenho esperado acima da média do mercado). Entre os motivos, estão um valuation atrativo, e a melhora do momento operacional, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos (EUA), onde a rentabilidade é resiliente.

“Acreditamos que uma reorganização de pessoal no Brasil poderia render até R$ 1 bilhão em economia de custos, o que poderá começar a ser visto até o final de 2024”, afirma o relatório.

Essa expectativa é baseada no aumento de 3.500 funcionários no quadro da empresa no ano passado, em comparação com o nível pré-Covid, o que faria com que houvesse um retorno às configurações anteriores e poderia levar a uma redução de R$ 700 milhões por ano no custo dos bens vendidos (COGS) em uma base normalizada.

“Isso, unido a uma possível redução em custos fixos e otimização da presença, poderia resultar em economias de R$ 1 bilhão por ano”, complementa.

Os analistas afirmam que a gerência da empresa está otimista com relação à melhoria das margens em 2024, influenciada principalmente por um melhor cenário competitivo e maior eficiência, otimizando custos.

Como fatos que baseiam essas expectativas, estão:

Estados Unidos no radar da Gerdau (GGBR4)

No cenário externo, o Itaú BBA afirma que a Gerdau notou que a demanda por aço nos Estados Unidos (EUA) permanece resiliente, com um backlog próximo de 55 dias, acima dos níveis pré-pandemia, e apoiado por iniciativas como a Lei de Redução da Inflação e projetos relacionados à relocalização.

A Lei citada foi aprovada em agosto de 2022, estabelecendo US$ 430 bilhões para a execução de medidas ambientais, aumento de impostos corporativos e redução da inflação nos Estados Unidos (EUA).

“No entanto, a empresa destacou que a demanda pela Lei de Infraestrutura está demorando mais para se materializar em uma demanda de aço maior do que o esperado anteriormente”, complementa o Itaú.

ECONOMIA

O Estado de S.Paulo - SP   07/05/2024

Às vésperas da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o mercado elevou a mediana das estimativas para a taxa Selic no fim de 2024 de 9,5% na última semana para 9,63% ao ano. Há um mês, o patamar era de 9,00%. Para 2026, a projeção passou de 8,63% para 8,75%, ante 8,50% há um mês. Para 2027, a estimativa seguiu em 8,50%, onde se mantém por 39 semanas.

O Copom cortou a Selic pela sexta vez consecutiva em 0,50 ponto porcentual, para 10,75% ao ano, em março. O colegiado mudou a sinalização e indicou que o ritmo de corte de 0,50 ponto continua sendo o mais apropriado para a reunião que ocorre nesta semana - no singular, e não no plural.

O Copom repetiu que a magnitude total do ciclo de flexibilização ao longo do tempo dependerá da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular daquelas de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos.

De acordo com o Boletim Focus, o mercado revisou a inflação deste ano de 3,73% para 3,72% neste ano. Um mês antes, a mediana era de 3,76%. Para 2025, no entanto, que é o foco principal da política monetária, a projeção passou de 3,60% para 3,64%, ante 3,53% de um mês atrás.

Para 2025, a projeção passou de 3,64% para 3,65%, considerando 113 atualizações no período. Para 2026, a projeção continuou em 3,50% pela 44ª semana consecutiva - seguindo a reancoragem apenas parcial destacada pelo BC após a manutenção da meta de inflação em 3% para este e os próximos anos. No horizonte mais longo, de 2027, a estimativa seguiu em 3,50%, como também está há 44 semanas.

As estimativas do Relatório de Mercado Focus continuam acima do centro da meta para a inflação, de 3%. O IPCA de 2023 ficou em 4,62%, abaixo do teto da meta (4,75%, para um centro de 3,25% no ano passado), evitando o estouro do objetivo a ser perseguido pelo BC pelo terceiro ano consecutivo, depois de 2021 e 2022.

O Comitê de Política Monetária (Copom) divulgou em março projeção de 3,5% para o IPCA de 2024, igual à das reuniões anteriores, de dezembro e janeiro. Para 2025, também seguiu em 3,2%.

12 meses suavizado

Os economistas do mercado financeiro também revisaram a expectativa para a inflação suavizada para os próximos 12 meses no Relatório de Mercado Focus desta semana de 3,56% para 3,60%, de 3,50% há um mês. Essa medida ganha importância no contexto da meta de inflação contínua a ser perseguida pelo Banco Central, em substituição a de ano calendário. O centro da meta é 3%.

Em junho do ano passado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou ao Conselho Monetário Nacional (CMN) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva iria editar decreto estabelecendo uma meta contínua de inflação a partir de 2025, em substituição à meta-calendário vigente hoje.

No dia 20 de outubro, Haddad confirmou que não havia previsão para publicar o decreto.

PIB

O mercado elevou a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2024. A mediana para a alta da atividade deste ano passou de 2,02% para 2,05%, ante 1,90% de um mês atrás. Para 2025, o relatório trouxe manutenção na estimativa de crescimento do PIB em 2,00%, como já está há 21 semanas.

Em relação a 2026, a mediana continuou em 2,00% pela 39ª semana consecutiva. O boletim ainda trouxe a estimativa de crescimento para 2027, que se mantém em 2,00% por 41 semanas.

A expectativa do Ministério da Fazenda para o crescimento do PIB de 2024 é de 2,2%. Já no Banco Central, a projeção atual é de avanço de 1,9% neste ano, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de março.

O Estado de S.Paulo - SP   07/05/2024

A dívida pública brasileira subiu em março. Dados divulgados nesta segunda-feira, 6, pelo Banco Central mostram que a Dívida Bruta do Governo Geral ficou em R$ 8,347 trilhões no terceiro mês de 2024, o que representa 75,7% do Produto Interno Bruto (PIB). Em fevereiro, esse porcentual era de 75,5% e, em dezembro do ano passado, 74,4%.

O pico da série da dívida bruta foi alcançado em dezembro de 2020 (87,6%), em virtude das medidas fiscais adotadas no início da pandemia de covid-19. No melhor momento, em dezembro de 2013, a dívida bruta chegou a 51,5% do PIB.

A Dívida Bruta do Governo Geral - que abrange o governo federal, os governos estaduais e municipais, excluindo o Banco Central e as empresas estatais - é uma das referências para avaliação, por parte das agências globais de classificação de risco, da capacidade de solvência do País. Na prática, quanto maior a dívida, maior o risco de calote por parte do Brasil.

De acordo com o BC, a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP), por sua vez, subiu no terceiro mês de 2024 para 61,1 % do PIB, ante 60,9% em fevereiro. A DLSP atingiu R$ 6,741 trilhões. A dívida líquida apresenta valores menores que os da dívida bruta porque leva em consideração as reservas internacionais do Brasil.
Despesas com juros

O setor público consolidado (Governo Central, Estados, municípios e estatais, com exceção de Petrobras e Eletrobras) teve um resultado negativo de R$ 64,158 bilhões com juros em março, após esta rubrica ter encerrado fevereiro com um gasto de R$ 65,166 bilhões, informou o BC.

Conforme o BC, o governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) teve no terceiro mês de 2024 despesas na conta de juros de R$ 55,230 bilhões. Os governos regionais registraram gastos de R$ 8,473 bilhões e as empresas estatais, despesas de R$ 455 milhões.

No ano até março, a despesa acumulada do setor público com juros foi de R$ 209,239 bilhões, ou 7,60% do PIB. Em 12 meses, o resultado negativo é de R$ 745,743 bilhões, o que representa 6,76% do PIB no período.

Superávit

O setor público consolidado registrou superávit primário de R$ 1,177 bilhão em março, após resultado negativo de R$ 48,692 bilhões de fevereiro. O resultado de março foi o melhor desempenho das contas consolidadas do País para o mês desde 2022, na série histórica do BC, que foi iniciada em 2001.

Em março de 2023, houve déficit primário de R$ 14,182 bilhões. O resultado primário reflete a diferença entre receitas e despesas do setor público, antes do pagamento dos juros da dívida pública. O resultado primário consolidado de março veio acima da mediana deficitária de R$ 1,70 bilhão apurada pela pesquisa do Projeções Broadcast. O intervalo das projeções de analistas do mercado financeiro, que iam de déficit de R$ 11,30 bilhões a superávit de R$ 3,90 bilhões.

No terceiro mês do ano, o resultado fiscal foi composto por um déficit de R$ 1,898 bilhão do Governo Central. Já os governos regionais (Estados e municípios) influenciaram o resultado positivamente com R$ 3,418 bilhões. Enquanto os Estados registraram um superávit de R$ 5,354 bilhões, os municípios tiveram resultado negativo de R$ 1,936 bilhão. As empresas estatais registraram déficit de R$ 343 milhões no mês.

IstoÉ Dinheiro - SP   07/05/2024

O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Richmond, Tom Barkin, afirmou nesta segunda-feira, 6, que o mercado de trabalho dos Estados Unidos está “forte”, o que segundo ele dá ao Fed tempo para “ganhar confiança” de que a inflação de fato se move de modo sustentável para a meta de 2%. Em discurso no Rotary Club de Columbia, o dirigente disse ter “preocupações” sobre a demanda e a inflação, mas se diz “otimista” de que o nível atual dos juros possa conter a demanda e levar a inflação de volta ao objetivo do BC dos EUA.

Com direito a voto nas decisões de política monetária neste ano, Barkin disse que, após dados de meses recentes, é natural ponderar se estamos passando por uma mudança real na perspectiva econômica ou apenas por sobressaltos esperados pela frente.

Ele admitiu que dados de inflação do início do ano atual foram “desapontadores”, em quadro ainda de inflação elevada e que com isso “a missão não está cumprida”.

A demanda segue robusta e o mercado de trabalho, “notavelmente resiliente”, acrescentou.

A “força histórica” do mercado de trabalho deixa claro que os EUA não estão em recessão neste momento, avaliou, mas ele diz acreditar que o aperto monetário já adotado e mantido irá fazer a economia desacelerar mais.

O impacto completo dos juros mais altos “ainda estão por vir”, acredita, mas acrescentando que, na sua visão, a economia deve estar menos vulnerável a esse quadro.

Barkin comentou também que, na sua avaliação, não há superaquecimento da economia. Caso isso aconteça, o Fed sabe como agir, acrescentou. Se a economia desacelerar demais, o BC tem poder de fogo suficiente para apoiá-la, acrescentou.

O Estado de S.Paulo - SP   07/05/2024

A tragédia climática no Rio Grande do Sul deve pressionar o preço das principais culturas do Estado e elevar o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2024 em pelo menos 0,10 ponto porcentual, calculam economistas consultados pelo Estadão/Broadcast.

Itens como soja, leite, frutas e, principalmente, arroz devem ser os mais afetados, segundo os analistas. Além da perda de parte da safra, eles destacam que as chuvas causaram impacto na logística do Estado, o que deve dificultar o escoamento da produção. Logo, com a oferta de produtos limitada nas prateleiras, os preços pagos pelos consumidores estarão pressionados.

A estrategista de inflação da Warren Investimentos, Andréa Angelo, elevou de 3,8% para 3,9% sua projeção para o IPCA do ano, mas reconhece que há um risco de alta adicional, à medida que informações mais precisas sobre o impacto das chuvas chegarem.

“Eliminei a queda que previa no preço do arroz no meio do ano”, explica a analista. “Após uma alta de 24,5% no ano passado, o arroz já vinha em desaceleração e entraria em deflação, onde ficaria até setembro”, contextualiza.

Em relatório, a Datagro considerou que o maior impacto no setor de grãos deve acontecer no arroz, onde o potencial de perdas é estimado pela consultoria agrícola entre 600 mil e 700 mil toneladas, ou cerca de metade do total ainda a ser colhido. Na soja, principal grão produzido no Rio Grande do Sul, as perdas potenciais são de 750 mil a 1,25 milhão de toneladas, ou 15% a 25% da área ainda não colhida.

Angelo, da Warren, lembra que, em 2008, em razão de um ciclone subtropical no Rio Grande do Sul que prejudicou a produção de arroz, o preço no atacado subiu 57% e demorou cinco meses para voltar. “O ciclone é apenas uma medida de sensibilidade. Como achamos que agora foi pior, o preço, já em patamar elevado, pode subir ainda mais”, observa a economista, que também prevê pressão na inflação de curto prazo de itens como gasolina, proteínas e parte dos alimentos in natura.

O economista João Fernandes, da Quantitas, também elevou sua projeção para o IPCA do ano em 0,10 ponto porcentual, de 3,9% para 4%. Ele calcula, porém, que, com as informações de momento e em um cenário menos conservador, o efeito das chuvas no Rio Grande do Sul poderia significar uma alta adicional de 0,20 ponto no IPCA do ano. “Em um cenário de pouco mais de estresse, a perda da safra de arroz pode ser de até 20%. É algo relevante para a produção nacional”, avalia.

A economista do Banco ABC Brasil Amanda Noyama calcula impacto entre 0,10 e 0,15 ponto porcentual para o IPCA do ano, mas, por ora, não alterou sua estimativa para a inflação de 2024, que segue em 3,9%. “Vamos ver como ficará, até por questão metodológica, de como ficará a coleta de preços por lá”, observa a analista, que prevê que o maior impacto altista deve ocorrer nas leituras de junho e julho do IPCA.

Fora a quebra da produção, Noyama concorda que os preços podem subir pelas dificuldades logísticas causadas na região. “Pode levar a um aumento regional de preços”, afirma a economista, que cita o arroz, carnes suínas e algumas frutas e itens de horticultura como possíveis pontos de pressão para a inflação.

O economista Fabio Romão, da LCA Consultores, também calcula que a pressão adicional sobre o IPCA de 2024 deve ficar em torno de 0,10 ponto porcentual, puxada pelos efeitos negativos da chuva sobre a produção de arroz, leite, soja e itens de pecuária.

Com isso, a LCA elevou a projeção para a inflação dos alimentos no domicílio de 2024, de 3,9% para 4,5%, mas manteve a expectativa para o índice geral do ano em 3,7%. “Tem o impacto dos alimentos, mas, por outro lado, acabei moderando a estimativa para combustíveis e energia elétrica, que têm vindo comportados”, explica Romão.

O departamento de pesquisas e estudos econômicos do Bradesco ponderou que desastres regionais, como os do Rio Grande do Sul, tendem a normalmente produzir efeitos transitórios sobre a inflação e o Produto Interno Bruto (PIB), ainda que, localmente, possam ter estragos significativos e duradouros. Em relatório, o banco informou que, antes de revisar seu cenário, vai observar com atenção os impactos.

Na mesma linha, o economista-chefe do Rabobank Brasil, Maurício Une, avalia que ainda é cedo para fazer qualquer estimativa dos impactos do que está acontecendo no Rio Grande do Sul sobre a inflação do restante do País. Ele reconhece, porém, que a produção de arroz no Estado é o principal ponto de atenção.

“Quando falamos do Rio Grande do Sul, sabemos que em época de El Niño há uma pressão maior de preços na região porque ela fica mais chuvosa. Mas isso de alguma forma já estava acontecendo”, diz Une. Ele reitera que ainda faltam detalhes de como as cadeias de produção locais foram afetadas. “Ainda estamos tentando tomar pé de como anda a situação e de qual será o impacto de forma total”, contemporiza.

MINERAÇÃO

Infomoney - SP   07/05/2024

Os preços futuros do minério de ferro subiram nesta segunda-feira, com o sentimento dos investidores impulsionado pelos esforços da China para reanimar seu mercado imobiliário em dificuldades e por uma esperada onda de reabastecimento das siderúrgicas após o feriado do Dia do Trabalho.

O contrato de setembro do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China encerrou as negociações do dia com alta de 2,63%, a 896 iuanes (124,21 dólares) a tonelada, o maior valor desde 7 de março.

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O minério de ferro de referência para junho na Bolsa de Cingapura avançava 2,05%, a 119,45 dólares a tonelada, o maior valor desde 25 de abril.

Pequim disse em uma reunião do politburo em 30 de abril que coordenaria e melhoraria as políticas para reduzir o estoque de habitações, enquanto dados privados mostraram que as vendas de imóveis em abril para as principais incorporadoras caíram em um ritmo ligeiramente mais lento.

Os mercados de derivativos chineses, que ficaram fechados de 1 a 3 de maio para o feriado do Dia do Trabalho, ainda não reagiram aos sinais.

“Há alguma mudança positiva no conteúdo dessa reunião em comparação com a realizada no final de dezembro passado; as vendas do estoque de moradias fornecerão ajuda substancial às incorporadoras que enfrentam dificuldades de capital”, disseram analistas da China Galaxy Securities em uma nota.

A perspectiva de melhoria dos fundamentos, graças ao aumento contínuo da produção de metais quentes e à queda nas chegadas de minério, também elevou o sentimento.

“Dada a queda óbvia nas chegadas de minério, espera-se que surja um ponto de inflexão em termos de estoques portuários se a retomada da produção entre as usinas acelerar em meados ou no final de maio”, disseram analistas da Yongan Futures em uma nota.

Diário do Comércio - MG   07/05/2024

A qualidade da água em Itabira, na Região Central foi tema de audiência pública da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta segunda-feira (06/5). Relatório do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) atestou níveis elevados de coliformes fecais e de metais nocivos à saúde nos seis pontos de monitoramento no município.

O documento traz um recorte do período de 2014 a 2023. De acordo com o diretor-geral do Igam, Marcelo Fonseca, foram identificados teores acima do padrão de manganês em todas as amostras, de ferro dissolvido em 66% delas, de alumínio dissolvido em 25% e de sulfetos em 45%.

A presença desses metais está associada às características da própria região, chamada de quadrilátero ferrífero, onde estão as maiores jazidas de minério de ferro do Estado. Outros dois elementos presentes na água, a bactéria E. Coli, em 97% das amostras, e o fósforo total, em 100% delas, estão associados à falta de saneamento básico, explicou o gestor.

Respondendo a questionamento da deputada Bella Gonçalves (Psol), que solicitou a audiência, Marcelo Fonseca não cravou, contudo, a responsabilidade da atividade minerária pela contaminação da água, uma vez que esses materiais já estão presentes no solo.

No entanto, para os parlamentares e ambientalistas presentes, não há dúvida da contribuição da mineradora Vale. “Essa situação não pode ser minimizada nem naturalizada”, afirmou Bella Gonçalves.

Segundo ela, a própria empresa admite sua culpa ao assinar um termo de ajustamento de conduta (TAC) com o Ministério Público relativo à disponibilidade hídrica em Itabira. O acordo prevê uma nova captação de água no Rio Tanque. Bella Gonçalves teme o próprio cumprimento desse TAC, tendo em vista que a empresa descumpre prazos e acordos de forma recorrente, denunciou.

“A mineração retirou praticamente tudo da cidade de Itabira e hoje deixa um passivo ambiental e social muito grande.”

Deputada Estadual, Bella Gonçalves.

Presidente da comissão, o deputado Tito Torres (PSD) também responsabilizou a mineradora. Ao comentar a repercussão para o sistema de saúde público das doenças causadas pela má qualidade da água, ele sugeriu uma mobilização de todos os entes envolvidos em busca de uma solução.
Contaminação do lençol freático

Representantes de movimentos sociais e vereadores de Itabira relataram as dificuldades enfrentadas pela população local. Leonardo Reis, do Comitê Popular dos Atingidos pela Mineração de Itabira e Região, acusou a Vale de comprometer a qualidade e a disponibilidade de água em todas as cidades mineradas.

Assim como Ana Gabriela Ferreira, membro do mesmo comitê, ele ressaltou que a mineração altera a morfologia do solo, o expondo à contaminação. Sobre a nova captação no Rio Tanque, ele acredita que a obra será financiada pela Vale por ser de seu interesse o consumo da maior parte dos recursos hídricos. “A vazão será de 600 litros por segundo, sendo que Itabira utiliza menos de 200 litros por segundo”, argumentou.

Rosilene Félix e Sidney Guimarães, vereadores de Itabira, salientaram sua preocupação não apenas com a água bruta captada, mas também com a água tratada que sai das torneiras nas residências.

Em novembro do ano passado, lembrou Rosilene, moradores de diversos bairros receberam uma água escura e com mau cheiro, devido à contaminação com 400 litros de óleo no sistema de abastecimento. O vereador Sidney comentou a falta de água nos bairros mais altos da cidade, que chega a durar até 15 dias.
Nova captação

Presidente do comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Piracicaba e funcionário do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Itabira, Jorge Borges explicou que a captação do Rio Tanque, segundo ele, um sistema robusto e confiável, ficará a 25 km do centro urbano.

O empreendimento se encontra em fase de licenciamento ambiental. Com o aval dos órgãos de controle, as obras devem se iniciar no segundo semestre. Orçado em R$ 1 bilhão, o sistema de captação deve ser concluído em 2026, informou Jorge Borges. Até lá, ele recomenda o monitoramento mais frequente da qualidade da água como medida paliativa.

A reportagem procurou a Vale e aguarda resposta sobre a denúncia.

Máquinas e Equipamentos

Revista Manutenção e Tecnologia - SP   07/05/2024

A M&T Expo – part of bauma NETWORK, principal feira de máquinas e equipamentos para construção e mineração da América Latina mostrou a força do setor na região.

Entre os dias 23 e 26 de abril, reuniu, no São Paulo Expo, compradores do Brasil e do exterior para conhecer centenas de lançamentos dos mais importantes fabricantes de equipamentos da Linha Amarela, de movimentação de cargas, de concreto e asfalto e os fornecedores de peças, componentes e serviços nacionais e internacionais.

A expectativa de negócios da M&T Expo 2024 é da ordem de R$ 9 bilhões, o que representa aproximadamente 25% das vendas previstas para o ano no mercado de equipamentos. A edição anterior da feira, em 2002, estimou negócios iniciados ao longo do evento de R$ 2,8 bilhões.

“A feira evidenciou a importância do mercado de máquinas para o desenvolvimento socioeconômico da América Latina. Essa expectativa mostra o otimismo do setor e a confiança de que os investimentos previstos em infraestrutura para os próximos anos serão concretizados. Foi uma verdadeira celebração para todo o ecossistema que envolve os equipamentos para construção e mineração”, destacou Rolf Picker, CEO da Messe Muenchen do Brasil, organizador da feira.

Com os corredores muito movimentados, a feira contou com cerca de 500 expositores do Brasil, Alemanha, Canada, China, Colômbia, Estados Unidos, França, Índia, Israel, Itália, Reino Unido, República Tcheca, Singapura, Suécia, Turquia e Uruguai, e recebeu 67.465 mil visitas qualificadas, com profissionais oriundos de aproximadamente 80 países. Construtoras, empreiteiras, mineradores e locadores de equipamentos, representantes de órgãos e autarquias públicas e prefeituras estiveram presentes na feira para conhecer os lançamentos, estreitar relacionamento com as marcas e dealers e realizar negócios.

Na avaliação de Afonso Mamede, presidente da Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração – Sobratema, parceiro institucional da feira, a M&T Expo é o ponto de encontro do setor e mostrou o apetite do mercado para aquisição de lançamentos e inovações em equipamentos.

“Neste ano, o cenário é positivo para nosso setor, uma vez que estão previstas novas concessões de infraestrutura, as obras das prefeituras, estados e federais, como o PAC”.

Para Thaisa Miyasaki, gerente da M&T Expo 2024, o sucesso da feira ratifica seu papel para a aplicação de novas tecnologias no setor, fomentando produtividade, sustentabilidade, eficiência e competitividade para os mercados de construção e mineração. “O evento ainda tem uma contribuição fundamental no que diz respeito às tendências e à disseminação de conhecimento, por meio dos seminários, painéis, fóruns e congressos, promovidos ao longo dos quatro dias”, acrescentou.

Nesse sentido, foram 72 horas de conteúdo, com a participação de mais de 100 especialistas do setor.

Automotive Business - SP   07/05/2024

A Volvo Construction Equipment (Volvo CE) vai comercializar no Brasil máquinas compactas elétricas. Segundo o presidente da companhia para a América Latina, Luiz Marcelo Daniel, os equipamentos foram apresentados no final do ano passado e a companhia iniciou um trabalho junto aos revendedores de preparação da rede.

“Não vendemos somente o equipamento, oferecemos também a solução de carregamento, o cliente demanda por isso”, disse o executivo. “Os compactos já estão disponíveis e as máquinas de maior porte virão no início do ano que vem.”

A companhia traz para o mercado a carregadeira compacta Volvo L25 Electric e a escavadeira compacta Volvo ECR25 Electric que podem ser usadas em obras urbanas, construção civil, mineração subterrânea, na agricultura e também na pecuária. “Como não tem ruído essas máquinas podem ser utilizadas no agronegócio. Na América do Norte, por exemplo, esses equipamentos são usados na apicultura, as abelhas não ficam irritadas com a fumaça e o ruído.”

Segundo a Volvo CE, a carregadeira de rodas compacta Volvo L25 Electric, nova carregadeira de rodas compacta, possui peso operacional de 5 toneladas e uma capacidade de carga de 1,7 toneladas. Já a escavadeira compacta elétrica Volvo ECR25 Electric tem peso operacional de 2,7 toneladas.
Meta é que 35% das vendas sejam de elétricas em 2030

A carregaderia é equipada com sistema de tração totalmente elétrico, e se torna o equipamento apto para operação em áreas sensíveis ao ruído, permitindo trabalhos em horários não convencionais ou em ambientes internos, reduzindo as preocupações com a poluição sonora, informou a companhia.

As baterias de Lítio-íon de 48V e 40kWh de capacidade oferecem até oito horas de operação, dependendo da intensidade do uso. Com opções flexíveis de carregamento é possível recarregar a bateria em 100% em até duas horas, otimizando a operação e minimizando as paradas. Além disso, as baterias são protegidas contra vandalismo e projetadas para suportar até 2.500 ciclos completos de carga, garantindo uma vida útil longa, sem necessidade de manutenção. e as mesmas especificações da

“Dentro dessa jornada de descarbonização, a meta é que 35% de nossas vendas globais sejam de máquinas elétricas até o fim dessa década, como parte da iniciativa Science Based Target (dados baseados em ciência)”, disse o Daniel.

Diário do Comércio - MG   07/05/2024

Apesar do crescimento de 6,2% em março frente a fevereiro na receita líquida das vendas, a indústria de máquinas e equipamentos teve queda de 27,1% na comparação com o mesmo mês do ano passado, para R$ 20,6 bilhões, mostraram dados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Em Minas Gerais, o setor tem sido impulsionado pela mineração e a construção civil.

No primeiro trimestre, o faturamento caiu 21,3% sobre um ano antes, para R$ 56,6 bilhões. O diretor da Abimaq no Estado, Marcelo Veneroso, afirma que 2024 começou pouco movimentado para o setor, apesar de uma pequena reação em março. O ano de 2023 já não foi positivo em vendas para o setor mineiro.

“Provavelmente os números de Minas Gerais vão se ajustar bem próximo ao cenário nacional da indústria de máquinas e equipamentos, onde teve um pequeno reflexo positivo em relação a fevereiro, mas ainda está aquém do que vinha performando”, disse.

O consumo aparente de máquinas e equipamentos caiu 20,6% em março, para R$ 28,1 bilhões, na comparação ano a ano. A queda no trimestre foi de 14,5%. Houve crescimento apenas na comparação com o mês anterior, de 6,5%.

Já as importações subiram 13,9% em março em relação a fevereiro, para US$ 2,4 bilhões, e cresceram apenas 0,1% em comparação ao mesmo período do ano passado. Nos três primeiros meses do ano, a alta registrada é de 6,1%.

Também de março para fevereiro, as exportações da indústria de máquinas e equipamentos aumentaram 24,6%, para pouco mais de US$ 1 bilhão. Em relação ao mesmo mês de 2023, houve recuo de 17,6%, enquanto no trimestre a retração foi menor: 12,7%.

Veneroso aponta a mineração e a construção civil como os setores que impulsionam a indústria de máquinas e equipamentos em Minas Gerais. Mas a desconfiança na economia, a insegurança jurídica e mudanças constantes na legislação, como o vaivém da desoneração da folha de pagamentos, deixaram o empresariado mineiro receoso na hora de investir. “Máquinas e equipamentos é investimento. O empresário pensa duas vezes para investir. Então isso afeta muito os nossos negócios”, conclui.

A indústria de máquinas e equipamentos terminou o trimestre com um nível de ocupação de capacidade instalada de 74,5% ante 77,48% no fim de março do ano passado. A carteira de pedidos ficou estabilizada em 9,6 semanas para atendimento. Apesar do receio dos investidores afetar o desempenho das vendas, a Abimaq acredita que o setor terá um ano levemente positivo em Minas Gerais.

Rodoviário

Infomoney - SP   07/05/2024

O ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), informou, nesta segunda-feira (6,) que a reconstrução dos trechos das rodovias federais destruídos pelas chuvas dos últimos dias no Rio Grande do Sul deverá custar mais de R$ 1 bilhão.

“O trabalho do ministério de restabelecer o funcionamento das BRs e de suas respectivas construções vai, provavelmente, ultrapassar a casa de R$ 1 bilhão”, afirmou o ministro, durante reunião entre deputados federais e estaduais gaúchos com membros da equipe do governo federal, na manhã desta segunda-feira (6), na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.

De acordo com Renan Filho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai editar uma Medida Provisória (MP) concedendo crédito orçamentário extraordinário para destinar recursos financeiros federais ao custeio das despesas resultantes da catástrofe climática.

Segundo Renan Filho, esta será a primeira vez que o Ministério dos Transportes necessitará de recursos emergenciais da União arcar com despesas não previstas no orçamento da pasta.

“Como o ministério tem um orçamento robusto, quando havia um problema [emergencial] nas rodovias [federais], nós mesmos fazíamos frente as necessidades”, disse o ministro.

Renan Filho informou ainda que, para este ano, a previsão era a de investir no Rio Grande do Sul R$ 1,7 bilhão de orçamento próprio. Tais recursos estão sendo aplicados em “necessidades de curto prazo”, que, segundo o ministro, serão recompostas com a MP.

“Precisaremos da ajuda decisiva da bancada do estado, dos deputados e senadores”, completou o ministro, referindo-se tanto à importância de emendas parlamentares que destinem recursos para as obras de restauração da infraestrutura rodoviária federal no Rio Grande do Sul, quanto à aprovação de medidas legais que acelerem a transferência do dinheiro para o estado e flexibilizem as normas que tratam dos gastos públicos.

“Mesmo tendo um volume de investimentos considerável para o estado, não seríamos capazes de tocar todas as obras já em andamento e restabelecer o funcionamento das rodovias federais”, afirmou o ministro, garantindo que alguns trechos bloqueados de rodovias como a BR-386 e a BR-290 deverão começar a ser liberados a partir dos dias 10 ou 12, facilitando o resgate de pessoas e o abastecimento de cidades.

“Esse tipo de intervenção é assistencial, para garantir o abastecimento das cidades e o resgate de pessoas. É o que estamos chamando de caminhos assistenciais”, explicou o ministro dos Transportes.

NAVAL

CNN Brasil - SP   07/05/2024

As interrupções no transporte de contêineres no Mar Vermelho estão aumentando, disse a Maersk nesta segunda-feira (6), prevendo que isso reduzirá a capacidade do setor entre a Ásia e a Europa em até 20% no segundo trimestre.

A Maersk e outras empresas de transporte marítimo estão desviando embarcações em torno do Cabo da Boa Esperança, na África, desde dezembro, para evitar ataques do grupo Houthi no Mar Vermelho; e os tempos de viagem mais longos têm elevado os fretes.

“A zona de risco se expandiu, e os ataques estão chegando mais longe da costa”, disse a Maersk.

“Isso forçou nossos navios a prolongar ainda mais a viagem, resultando em tempo e custos adicionais para levar sua carga ao destino por enquanto”, acrescentou a companhia em aviso atualizado aos clientes.

Os custos de combustível da Maersk nas rotas afetadas entre a Ásia e a Europa estão agora 40% mais altos por viagem, disse um porta-voz.

A Hapag-Lloyd, da Alemanha, que disse acreditar que a crise pode ser superada antes do final de 2024, também está redirecionando as embarcações.

“Os ataques no Mar Vermelho e no Golfo de Aden estão se deslocando cada vez mais para o mar. É por isso que estamos evitando totalmente essa área”, disse a Hapag-Lloyd.

Ao desviar o tráfego do Canal de Suez, a Maersk estimou que a capacidade do setor de contêineres entre a Ásia e o norte da Europa e o Mediterrâneo seria reduzida entre 15% e 20% no segundo trimestre.
Problema profundo

As interrupções causam efeitos em cascata em várias outras rotas de frete de contêineres, particularmente da Ásia para as costas leste e oeste da América do Sul, disse o porta-voz da Maersk, acrescentando que a situação do Mar Vermelho é complexa e continua a evoluir.

A Maersk, vista como um barômetro do comércio mundial, previu na semana passada que as interrupções durariam pelo menos até o final de 2024.

Enquanto isso, a francesa CMA CGM ainda está enviando alguns navios pelo Mar Vermelho escoltados por fragatas da marinha francesa ou de outras marinhas europeias, mas a maioria de seus navios está sendo redirecionada para a África, disse o presidente-executivo, Rodolphe Saade, ao jornal Le Monde.

“O problema é que é preciso fazer escala em portos que não são o destino final e fazer o transbordo em navios menores”, disse Saade ao jornal em entrevista publicada nesta segunda-feira.

“Tânger está saturada e é preciso encontrar alternativas – como Algeciras ou Valência [da Espanha]”, acrescentou.

Os efeitos indiretos das viagens ao redor da África incluem gargalos e aglomeração de navios, quando vários cargueiros chegam ao porto ao mesmo tempo, bem como falta de equipamentos e capacidade.

“Estamos fazendo o que podemos para aumentar a confiabilidade, inclusive navegando mais rápido e aumentando a capacidade”, disse a Maersk, acrescentando que até agora já alugou mais de 125.000 contêineres adicionais.

PETROLÍFERO

TN Petróleo - RJ   07/05/2024

De 2022 para 2023 o número de novos poços destinados ao processo de produção de petróleo e gás no país subiu 33%, passando de 54 novos poços no ano anterior para 72 em 2023. Já a produção média passou de 3,02 MM bpd (milhões de barris dia) em 2022 para 3,40 MM bpd no ano passado, crescimento de 13%. Os dados integram o levantamento “Números do Petróleo 2024 – Visão Rio”, consolidado do Anuário do Petróleo 2023 - publicação da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) -, que serão apresentados a partir desta segunda-feira (6/4) na OTC Houston 2024, nos Estados Unidos, maior Conferência de Tecnologia Offshore do planeta.

O documento confirma o potencial do estado do Rio de Janeiro na produção de petróleo e gás no país. A revitalização dos campos maduros da Bacia de Campos, com a expansão da atividade e diversidade de produtores, começa a mostrar mais resultados. Em 2023, houve aumento de 17% nos volumes produzidos, alcançando média anual próxima dos 800 mil barris/dia. Destes volumes, 80% da produção foi em águas fluminenses, que contou com a entrada em operação de duas novas plataformas no campo de Marlim: FPSO Ana Nery e FPSO Anita Garibaldi.

Acesse os Dados Dinâmicos do Anuário do Petróleo no Rio 2023 no link https://www.firjan.com.br/firjan/empresas/competitividade-empresarial/petroleoegas/dados-petroleo.htm

Baixe aqui o relatório Números do Petróleo 2024 – Visão Rio no link https://firjan.com.br/publicacoes/publicacoes-de-economia/numeros-do-petroleo-visao-rio-3.htm#pubAlign

Também a Bacia de Santos, principal região petrolífera do país, aumentou em 12% a produção de óleo no passado, alcançando a média de 2,5 milhões de barris/dia. Nesta região, o estado fluminense responde por 90% do que é extraído. Com isso, em 2023, o Rio de Janeiro aumentou sua representatividade na produção nacional, alcançando 86% do volume total, com 2,9 milhões de barris/dia, dos quais 2,3 milhões barris/dia foram oriundos de campos no pré-sal.

“O Rio de Janeiro é o principal destino das oportunidades de óleo e gás do país. Além dos diversos benefícios economicamente e sociais que o petróleo atrai, precisamos cultivar os novos mercados relacionados à transição e integração energética a partir das expertises que já desenvolvemos, viabilizando, por exemplo, projetos de eólica offshore e hidrogênio no Norte Fluminense. Isso sem deixar de lado a renovação de nossas reservas de petróleo com campanhas exploratórias nas águas fluminenses, mas também nas novas fronteiras”, afirma o vice-presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano (foto), que está à frente da comitiva fluminense em Houston.

O levantamento também destaca a necessidade de maior atenção quanto à reposição de reservas, dado que a atividade de perfuração de poços exploratórios segue em queda. Mesmo com o Rio reforçando seu potencial ao representar 75% dos poços de exploração perfurados em 2023, frente à 63% em 2022, os poços de exploração perfurados no país caíram de 11 para apenas oito.

O levantamento “Números do Petróleo 2024 – Visão Rio” ressalta ainda a arrecadação governamental em 2023, a partir da produção de petróleo no país. Em função do câmbio e dos preços do barril no ano passado, houve queda na arrecadação. Mas, mesmo assim, os números atingiram valores significativos, impulsionados pelo aumento da produção.

Os valores totais no país em royalties e participações especiais alcançaram a 2ª maior cifra da série histórica, com mais de R$ 93 bilhões. Dada a sua representatividade na produção e os impactos decorrentes da atividade petrolífera, o estado do Rio e os municípios fluminenses, entre participações especiais e royalties, receberam cerca de R$ 42 bilhões do montante total.

Conferência de Tecnologia Offshore - OTC

A atual edição contará novamente com a participação da Firjan SENAI SESI, em estande próprio no Pavilhão Brasil da OTC Houston. Parceria com a ApexBrasil, cuja atuação é divulgar o potencial do Brasil para o mundo, a federação fluminense apresentará às empresas internacionais os serviços oferecidos pelos Institutos de Tecnologia (ISTs) e de Inovação (ISIs) do SENAI e do SESI, os cursos de qualificação profissional, assim como as parcerias internacionais vigentes.

Além de Caetano, integram o grupo fluminense o vice-presidente da federação Raul Sanson e empresários do mercado de óleo e gás. A edição da OTC 2024 também tem o retorno da Petrobras, com estande próprio. Assim, a delegação brasileira reforça a sua representatividade, investindo para continuar como a maior participação de representantes estrangeiros na principal feira de energias offshore do mundo. Conforme a ApexBrasil, 53 empresas expositoras estão na conferência prospectando novos negócios para o Brasil.

Petro Notícias - SP   07/05/2024

A Pré-Sal Petróleo (PPSA) e o Ministério de Minas e Energia estão definindo um calendário de leilões para a venda do petróleo da União nos contratos de regime de partilha. A empresa anunciou hoje (6), em Houston, na OTC, que os primeiros dois certames desse planejamento já estão definidos. Segundo a Diretora Técnica e Presidente Interina da PPSA, Tabita Loureiro, o primeiro leilão, em julho deste ano, comercializará as cargas de Mero e Búzios de 2025, cujos contratos de compra e venda de petróleo vencem em dezembro. O edital com todas as informações do leilão será lançado em maio. Em Mero, serão dois lotes de 20 cargas (10 milhões de barris) e um lote de 21 cargas (10,5 milhões de barris); enquanto em Búzios serão cinco cargas (2,5 milhões de barris).

Haverá ainda um segundo leilão, com data de realização prevista para abril de 2025. Essa concorrência vai negociar as parcelas da União nos campos de Mero, Búzios e Bacalhau, referentes à produção de 2026. Os demais certames de petróleo estão programados a partir do quarto trimestre de 2025, enquanto um leilão exclusivo de gás está sendo avaliado, sem previsão de data. A PPSA contratou a B3 – Brasil, Bolsa e Balcão –, em São Paulo, para a realização dos certames ao longo dos próximos três anos.

“Quanto ao cronograma de leilões, estamos definindo os volumes de óleo que iremos disponibilizar em cada um dos certames. Sabemos que a curva da União é crescente e por isso decidimos estabelecer um calendário para oferecer previsibilidade aos compradores. Entendemos que essa estratégia poderá resultar em maior competitividade e melhores resultados para a União”, explicou Tabita, que está em Houston para participar da OTC.

Já o Diretor de Administração, Finanças e Comercialização, Samir Awad, destacou também que a definição das datas ajudará os compradores a planejar a logística para o offloading. “Considerando o aumento expressivo da produção da União esperado para os próximos anos, as empresas potencialmente interessadas em comprar o petróleo da União precisam se planejar para, no curto e médio prazo, disporem de navios aliviadores de posicionamento dinâmico para os alívios da PPSA. Estamos falando de uma produção diária da União com potencial de atingir mais de 500 mil barris por dia em 2029”, acrescentou.

A curva de produção de petróleo e gás natural da União dará um salto nos próximos anos. Segundo as estimativas, a produção de petróleo passará dos atuais 50 mil barris por dia (bpd) para 103 mil bpd em 2025, 234 mil bpd em 2026, 327 mil bpd em 2027 , 417 mil bpd em 2028 e chegando ao pico de 564 mil bpd em 2029. A curva do gás natural também é ascendente a partir de 2027, quando chega a 1,7 milhão de m³. Em 2028, chega a 2,9 milhões de m³ e, em 2029, alcança 3,5 milhões de m³.

TN Petróleo - RJ   07/05/2024

A Pré-Sal Petróleo (PPSA) contratou a B3 – Brasil, Bolsa e Balcão –, em São Paulo, para a realização de leilões, ao longo dos próximos três anos, para comercializar as parcelas de petróleo e gás natural da União nos contratos de partilha de produção e na Jazida Unitizada de Tupi.

A empresa está definindo junto com o Ministério de Minas e Energia (MME) um calendário de leilões de petróleo para dar melhor previsibilidade para o mercado. Os dois primeiros leilões para a venda do óleo da União estão previstos para julho de 2024 e abril de 2025. Os demais leilões de petróleo estão programados a partir do quarto trimestre de 2025, enquanto um leilão exclusivo de gás está sendo avaliado, sem previsão de data.

Para o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, os recursos do óleo e gás da União são fundamentais para assegurar investimentos em saúde, educação e na transição energética por meio do Fundo Social.

Segundo Tabita Loureiro, Diretora Técnica e Presidente Interina da PPSA, o leilão de julho comercializará as cargas de Mero e Búzios de 2025, cujos contratos de compra e venda de petróleo vencem em dezembro deste ano.O edital com todas as informações do leilão será lançado em maio.

“Quanto ao cronograma de leilões, estamos definindo os volumes de óleo que iremos disponibilizar em cada um dos certames. Sabemos que a curva da União é crescente e por isso decidimos estabelecer um calendário para oferecer previsibilidade aos compradores. Entendemos que essa estratégia poderá resultar em maior competitividade e melhores resultados para a União”, disse ela, que está em Houston, na Offshore Tecnology Conference, onde falará na quarta-feira sobre as perspectivas do setor offshore no Brasil.

Samir Awad, Diretor de Administração, Finanças e Comercialização, ressaltou também que a definição das datas ajudará os compradores a planejar a logística para o offloading. “Considerando o aumento expressivo da produção da União esperado para os próximos anos, as empresas potencialmente interessadas em comprar o petróleo da União precisam se planejar para, no curto e médio prazo, disporem de navios aliviadores de posicionamento dinâmico para os alívios da PPSA. Estamos falando de uma produção diária da União com potencial de atingir mais de 500 mil barris por dia em 2029.”

A curva de produção de petróleo e gás natural da União dará um salto nos próximos anos. Segundo as estimativas, a produção de petróleo passará dos atuais 50 mil barris por dia (bpd) para 103 mil bpd em 2025, 234 mil bpd em 2026, 327 mil bpd em 2027 , 417 mil bpd em 2028 e chegando ao pico de 564 mil bpd em 2029. A curva do gás natural também é ascendente a partir de 2027, quando chega a 1,7 milhão de m³. Em 2028, chega a 2,9 milhões de m³ e, em 2029, alcança 3,5 milhões de m³.

A PPSA já realizou, anteriormente, três leiloes de petróleo na B3. No último, em novembro de 2021, foram comercializadas as produções da União de longo prazo de Mero, Búzios, Sapinhoá e Tupi, sendo que Mero e Búzios foram vendidos com contratos de três anos e os demais, de cinco anos. Desde então, a União passou a contar também com produção de petróleo em Sépia e Atapu, que estão sendo comercializadas por meio de consulta direta ao mercado.

Petro Notícias - SP   07/05/2024

Quem também está presente nesta edição da OTC Houston 2024 é a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), que está na feira para destacar o potencial do Brasil no setor de óleo e gás. A entidade vai apresentar em seu estande no evento os dados do levantamento “Números do Petróleo 2024 – Visão Rio”, destacando que a produção média nacional passou de 3,02 milhões de barris por dia em 2022 para 3,40 milhões de barris por dia no ano passado, aumento de 13%. Além disso, o número de novos poços destinados ao processo de produção de petróleo e gás no país subiu 33%, passando de 54 novos poços em 2022 para 72 em 2023.

Segundo a Firjan, a pesquisa confirma o potencial do estado do Rio de Janeiro na produção de petróleo e gás no país. Com o projeto de revitalização dos campos maduros da Bacia de Campos, os números começam a refletir os investimentos realizados. No ano de 2023, registrou-se um incremento de 17% nos volumes extraídos, atingindo uma média anual próxima dos 800 mil barris por dia. Dessa produção, 80% ocorreu em águas fluminenses, onde foram inauguradas duas novas plataformas no campo de Marlim: FPSO Ana Nery e FPSO Anita Garibaldi.

Já a Bacia de Santos, principal região petrolífera do país, teve um crescimento de 12% na produção de óleo no passado, alcançando a média de 2,5 milhões de barris/dia. Nesta região, o estado fluminense responde por 90% do que é extraído. Com isso, em 2023, o Rio de Janeiro aumentou sua representatividade na produção nacional, alcançando 86% do volume total, com 2,9 milhões de barris/dia, dos quais 2,3 milhões barris/dia foram oriundos de campos no pré-sal.

“O Rio de Janeiro é o principal destino das oportunidades de óleo e gás do país. Além dos diversos benefícios economicamente e sociais que o petróleo atrai, precisamos cultivar os novos mercados relacionados à transição e integração energética a partir das expertises que já desenvolvemos, viabilizando, por exemplo, projetos de eólica offshore e hidrogênio no Norte Fluminense. Isso sem deixar de lado a renovação de nossas reservas de petróleo com campanhas exploratórias nas águas fluminenses, mas também nas novas fronteiras”, afirmou o vice-presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano, que está à frente da comitiva fluminense em Houston.

No entanto, a Firjan vai apresentar na feira a necessidade de maior atenção quanto à reposição de reservas, dado que a atividade de perfuração de poços exploratórios segue em queda. Mesmo com o Rio reforçando seu potencial ao representar 75% dos poços de exploração perfurados em 2023, frente à 63% em 2022, os poços de exploração perfurados no país caíram de 11 para apenas oito. O relatório Números do Petróleo 2024 – Visão Rio está disponível neste link.

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