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06 de Março de 2024

SIDERURGIA

Valor - SP   06/03/2024

Nippon Steel está buscando reduzir sua capacidade de produção no Japão, ao mesmo tempo que trabalha para aumentar a lucratividade, aumentando a escala de operações no exterior

A Nippon Steel pretende obter o apoio do sindicato United Steelworkers (USW) até o fim de abril para destravar a compra da U.S. Steel, disse o vice-presidente executivo da Nippon Steel, Takahiro Mori, responsável pelos negócios no exterior.

A empresa japonesa corre para concluir o acordo antes da eleição presidencial dos Estados Unidos, no fim deste ano.

O plano de aquisição da siderúrgica japonesa assumiu conotações políticas desde que o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu bloquear o acordo caso retorne à Casa Branca. A Nippon Steel pretende concluir a compra o mais cedo possível, iniciando negociações com o USW para obter seu entendimento, disse Mori.

Ele deve ser nomeado em 1º de abril como líder do projeto da Nippon Steel de aquisição da U.S. Steel. Ele disse que a conclusão da compra “deve ser bem antes de novembro”, quando ocorrerem as eleições presidenciais dos Estados Unidos, com o objetivo de “concluí-la o mais rápido possível”.

Especificamente, a Nippon Steel pretende concluir o processo de compra em um período de seis meses a partir de abril, após obter aprovação na assembleia geral de acionistas da U.S. Steel e receber luz verde do Comitê de Investimento Estrangeiro nos Estados Unidos (CFIUS), um órgão governamental que examina aquisições de empresas estrangeiras nos Estados Unidos.

A Nippon Steel não prevê obstáculos para obter aprovação na assembleia de acionistas, que será realizada no fim de março. Ela ofereceu um prêmio de cerca de 40% sobre o preço das ações da U.S. Steel em meados de dezembro de 2023, o que considera um nível “que nenhum acionista se oporia”, segundo Mori.

Mas o plano da Nippon Steel enfrenta riscos políticos crescentes antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, com o USW e alguns membros do Congresso expressando oposição imediatamente após o negócio ter sido anunciado, em dezembro de 2023. Em janeiro, Trump juntou a sua voz à oposição, dizendo que "iria bloqueá-lo instantaneamente."

Mori disse que a questão política terminaria se o USW retirasse a sua oposição, ajudando a prosseguir a compra independentemente do resultado da eleição presidencial dos Estados Unidos. Para acelerar as negociações, a Nippon Steel assinou recentemente um acordo de confidencialidade com o USW, disse ele.

O executivo também revelou planos de visitar os Estados Unidos para iniciar um diálogo com o USW. Ele disse que sua empresa tem trocado memorandos com o USW e comunicou sua intenção de cumprir o acordo coletivo de trabalho existente.

“Não há questão contratual”, disse ele. "Se tivermos diálogo com eles, as negociações avançarão para uma resolução sem demorar muito."

Na Pensilvânia, onde a U.S. Steel está sediada, as eleições primárias presidenciais republicanas e democratas estão marcadas para 23 de abril. Em vista disso, “precisamos resolver as negociações com o USW o mais cedo possível”, disse Mori.

A resposta potencial do CFIUS também pode representar um problema. Espera-se que o comitê de supervisão proceda com cautela na condução da sua análise, examinando o impacto potencial da aquisição na segurança econômica dos Estados Unidos e a possibilidade de fugas de informação para um terceiro país.

A Nippon Steel afirma que a compra por uma empresa do Japão, aliada dos Estados Unidos, poderia ajudar a reforçar a segurança econômica de ambos os países. A empresa japonesa também disse que contribuiria para o desenvolvimento da indústria norte-americana, trazendo a sua tecnologia de produção descarbonizada para controlar as emissões de dióxido de carbono, considerado um dos seus pontos fortes.

Em agosto de 2023, a U.S. Steel disse que consideraria estratégias de gestão que incluíssem um plano para vender seus negócios.

Assim que surgiu a possibilidade de a U.S. Steel vender seus negócios, “pensei que deveríamos fazê-lo”, disse Mori, indicando que a empresa começou a se preparar para a compra da U.S. Steel em um estágio inicial.

A Nippon Steel está buscando reduzir sua capacidade de produção no Japão, ao mesmo tempo que trabalha para aumentar a lucratividade, aumentando a escala de operações no exterior. A empresa acredita que os Estados Unidos, o maior consumidor mundial de produtos siderúrgicos de alta qualidade, são relativamente imunes às flutuações do mercado internacional e os consideram uma fonte de lucros estáveis.

A siderúrgica japonesa também acredita que pode expandir as vendas de chapas de aço para a produção de veículos elétricos nos Estados Unidos, onde a recepção aos “carros verdes” tem sido positiva.

A Nippon Steel espera que uma compra bem-sucedida da U.S. Steel, na qual planeja gastar cerca de 2 trilhões de ienes (US$ 13,3 bilhões), garantiria o sucesso da sua estratégia de gestão para mudar a sua estrutura de lucros e tornar-se o maior produtor de aço do mundo em termos de capacidades abrangentes.

Diário do Aço - MG   06/03/2024

A Usiminas acaba de implantar uma tecnologia para a detecção automática das emissões atmosféricas (fumaça com coloração escura) na usina de Ipatinga. A nova ferramenta da Central de Monitoramento Ambiental utiliza inteligência artificial, por meio de um sistema que analisa imagens de câmeras já existentes, para identificar as emissões e interpretar, em tempo real, a duração, opacidade, intensidade e gerar alertas. A informação foi divulgada nesta terça-feira (5).

Lucas Mesquita, diretor de Meio Ambiente e Segurança, destacou a importância de fortalecer a estratégia de monitoramento de emissões. “Nosso trabalho diário é evitar impactos ambientais. É fundamental usar a tecnologia para registrar as emissões e identificar pontos de melhoria na operação”, explicou.

A tecnologia conta com um padrão, fundamentado em dados para gestão deste tipo de ocorrência ambiental, retirando critérios subjetivos da observação pessoal e evitando uma operação manual. Além disso, evita-se o risco de falha no registro de uma emissão. Quanto mais informações o sistema receber, mais profundas e precisas serão as análises. Diferentemente de outra solução identificada no mercado, que opera apenas considerando imagens sob luz natural, o sistema da Usiminas é mais eficaz e funciona 24 horas por dia.

O diretor destacou que os dados de imagens registrados pelo Centro de Monitoramento Ambiental foram estratégicos para tomar a decisão de parar a operação da Coqueria 3 por ter um desempenho ambiental abaixo da expectativa. “Nossa prioridade absoluta é o cumprimento rigoroso dos parâmetros exigidos pelas normas e legislação ambientais, temos um cuidado com o meio ambiente e a comunidade vizinha”, afirmou.

Investing - SP   06/03/2024

A Companhia Siderúrgica Nacional (BVMF:CSNA3) (CSN) divulga balanço referente ao quarto trimestre do ano passado nesta quarta-feira, 06, após o fechamento do pregão, com dados possivelmente pressionados por preços baixos e excesso de oferta no mercado, segundo analistas.

A expectativa é de um lucro por ação (LPA) de R$0,67 e uma receita de R$11,712 bilhões, de acordo com a plataforma InvestingPro. Enquanto isso, o BTG (BVMF:BPAC11) espera uma receita de R$11,635 bilhões, Ebitda de R$3,393 bilhões e um lucro de R$1,440 bilhão. Já o BofA enxerga um Ebitda de R$3,3 bilhões, impulsionado por resultados de mineração.

“O EBITDA do aço da CSN deve aumentar em torno de 55 %, para R$ 2,82 bilhões (margem de 5,3%), dados os maiores volumes e o menor custo caixa trimestralmente, mais do que compensando os preços mais baixos na base trimestral”, espera o BofA.

No terceiro trimestre do ano passado, a CSN apresentou uma receita de R$11,125 bilhões, um Ebitda de R$2,815 bilhões e um prejuízo líquido atribuído aos controladores de R$154,5 milhões, revertendo lucro de R$133,4 milhões registrados no mesmo período do ano anterior. O lucro líquido totalizou R$ 90,8 milhões no período, uma diminuição de cerca de 62% sobre o resultado obtido um ano antes.

Fonte: InvestingPro

Perspectivas para siderúrgicas não são favoráveis

Aço e alumínio devem ter apresentado tendências fracas no último trimestre do ano passado diante do excesso de oferta chinesa, que vem prejudicando os setores, sendo que as siderúrgicas brasileiras seguem enfrentando importações elevadas e margens pressionadas, de acordo com o BTG. A CSN deve entregar outro trimestre pressionado, embora um pouco superior, na avaliação do banco.

A expectativa do Bank of America (NYSE:BAC) (BofA) é de que as siderúrgicas da América Latina tenham passado por dificuldades no trimestre com preços mais baixos do aço e volumes sazonalmente mais fracos pressionando as margens.

Segundo o BofA, é difícil de operar nos mercados de aço, mas a CSN, além da Usiminas (BVMF:USIM5), deve se beneficiar dos preços mais fortes no minério de ferro, o que tende a compensar o fraco desempenho da divisão siderúrgica.

“Esperamos ver um conjunto geral fraco de lucros das siderúrgicas devido a uma combinação de demanda sazonalmente fraca, preços mais baixos, forte concorrência com importações e pior mix de vendas (aumento da participação nas exportações)”, conclui.

ECONOMIA

Agência Brasil - DF   06/03/2024

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – teve redução de 3,8% para 3,76% este ano. A estimativa está no Boletim Focus desta terça-feira (15), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2025, a projeção da inflação permaneceu em 3,51%. Para 2026 e 2027, as previsões são de 3,5% para os dois anos.

A estimativa para 2024 está dentro do intervalo da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%. Para 2025 e 2026, as metas de inflação estão fixadas em 3%, com a mesma tolerância.

Em janeiro, pressionada pela alta dos alimentos, a inflação do país foi 0,42%, abaixo do apurado em dezembro, de 0,56%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 12 meses, o IPCA soma 4,51%.

Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros - a Selic - definida em 11,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). O comportamento dos preços já fez o BC cortar os juros pela quinta vez consecutiva, em um ciclo que deve seguir com cortes de 0,5 ponto percentual nas próximas reuniões. A segunda reunião do ano do Copom está marcada para 19 e 20 de março.

Em comunicado, o Copom indicou que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista “necessária para o processo desinflacionário”. O órgão informou que a interrupção dos cortes dependerá do cenário econômico “de maior prazo”.

De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano, por sete vezes seguidas.

Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.

Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2024 em 9% ao ano. Para o fim de 2025, a estimativa é que a taxa básica caia para 8,5% ao ano e se mantenha nesse patamar em 2026 e 2027.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

Já a projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano subiu de 1,75% para 1,77%. Para 2025, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 2%. Para 2026 e 2027, o mercado financeiro projeta expansão do PIB também em 2%, para os dois anos.

No ano passado, a economia brasileira cresceu 2,9%, de acordo com o IBGE. Em 2022, o PIB havia sido 3%. A alta em 2023 foi puxada pelo crescimento recorde de 15,1% do setor agropecuário, o maior avanço desde o início da série histórica da pesquisa, em 1995. Também apresentaram aumentos os setores da indústria (1,6%) e de serviços (2,4%).

No caso do dólar, a previsão de cotação está em R$ 4,93 para o fim deste ano. No fim de 2025, a previsão é que a moeda americana fique em R$ 5.

CNN Brasil - SP   06/03/2024

Os preços ao produtor recuaram 0,31% em janeiro, no terceiro mês seguido de deflação, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (5).

O resultado levou o índice acumulado em 12 meses a uma retração de 5,56%. No mês anterior, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) havia caído 0,2%.

Entre as 24 atividades analisadas, o IBGE apontou que somente oito tiveram queda de preços na comparação mensal.

“Esta sequência de resultados negativos do IPP vem após uma série de três meses seguidos de altas, entre agosto e outubro do ano passado. Apesar do índice de -0,31% em janeiro, não há uma queda disseminada por toda a indústria, pois 15 setores tiveram aumento de preços”, destacou Murilo Alvim, analista do índice.

As maiores influências no resultado de janeiro partiram de refino de petróleo e biocombustíveis (-0,51 ponto percentual), indústrias extrativas (0,23 p.p.), alimentos (-0,18 p.p.) e metalurgia (0,07 p.p.).

O setor de refino de petróleo e biocombustíveis apresentou queda no mês de 4,77%, marcando a segunda variação negativa seguida.

“Esse desempenho de refino acontece depois de quatro altas consecutivas. Os preços do óleo diesel, produto com maior peso na atividade, foram os principais responsáveis, já que estão em trajetória de queda nas refinarias desde dezembro de 2023. O álcool também não está com grande demanda, além de contar com uma boa safra da cana-de-açúcar, influenciando no resultado”, disse Alvim.

Já o setor de alimentos apresentou queda de 0,74% dos preços em janeiro, após quatro resultados positivos consecutivos. De acordo com o analista do IBGE, isso se deve a preços menores do açúcar e dos derivados de soja.

Considerando as grandes categorias econômicas, bens de capital tiveram alta de 0,55% em janeiro, bens intermediários recuaram 0,88% e bens de consumo subiram 0,37%.

O IPP mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, isto é, sem impostos e frete, de 24 atividades das indústrias extrativas e da transformação.

IstoÉ Dinheiro - SP   06/03/2024

O diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, voltou a ressaltar sua preocupação com a inflação de serviços nesta terça-feira, 5, durante palestra do evento ‘Cenário 2024: Mudanças Estruturais e Queda dos Juros’, promovido pela APCE (André Perfeito Consultoria), em São Paulo. Segundo ele, a inflação do setor tem vários “quebra-cabeças”, e não foi um problema particular do Brasil.

Galípolo disse que a inflação de serviços tem vários mistérios a serem desvendados no Brasil e que é preciso tempo para dizer que vem dos salários. “Não é possível ainda ver link entre mercado de trabalho e pressão nos serviços”, afirmou. “Não consigo ver uma correlação elevada com a inflação de serviços com salários. ”

Segundo ele, poderia a inflação de serviços se dever à idiossincrasia do Brasil, mas foi global. Como autoridade monetária, o diretor disse que a instituição é obrigada a sinalizar aquilo que está preocupando. “Cada um de nós busca explicações idiossincráticas para uma inflação que é global.”

Infomoney - SP   06/03/2024

O índice de gerentes de compras  (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços no Brasil cresceu dos 53,1 registrados em janeiro para 54,6 em fevereiro, na taxa de expansão mais acelerada em 19 meses. De acordo com a pesquisa divulgada nesta terça-feira (5) pela S&P Global, o crescimento foi impulsionado por tendências positivas de demanda, marketing agressivo e um aumento no volume de novos pedidos.

Segundo o estudo, níveis mais altos de atividade foram registrados em todas as categorias principais, exceto em Imóveis e Serviços Comerciais.

O setor de Serviços ao Consumidor liderou o ranking, com a melhoria no desempenho do setor sendo sustentada pelo crescimento contínuo de novos negócios.
As vendas também subiram acentuadamente e ao ritmo mais acelerado desde outubro de 2022. Os participantes da pesquisa citaram o fortalecimento da demanda por serviços, publicidade eficaz e eventos de vendas bem-sucedidos.

Com o desemprenho robusto dos serviços, o PMI consolidado também teve sua expansão mais acentuada em 19 meses. O indicador avançou de 53,2 em janeiro para 55,1 em fevereiro.

Para Pollyanna De Lima, diretora associada da S&P Global Market Intelligence, é encorajador ver o setor de serviços, dominante do Brasil, apresentando bons resultados, e talvez ainda mais observar uma recuperação na produção industrial.

“A aceleração do crescimento em ambas as categorias mostra que a demanda interna mais alta impulsionou o ritmo da expansão econômica em todo o setor privado, o que é um bom sinal para o PIB do primeiro trimestre”, analisou em nota.

Ela disse que, ao que parece, a incerteza política diminuiu um pouco, com efetiva recuperação da confiança nos negócios devido a incentivos governamentais e à liberação de investimentos industriais.

Globo Online - RJ   06/03/2024

Novo presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o ex-secretário executivo do Ministério da Justiça Ricardo Cappelli afirma que a agência irá atuar na avaliação de resultados da política industrial lançada pelo governo no fim de janeiro.

Batizado de Nova Indústria Brasil, o pacote reedita políticas de antigas gestões petistas ao prever R$ 300 bilhões em financiamentos e subsídios ao setor, até 2026, além de uma política de obras e compras públicas com incentivo ao conteúdo nacional nesses produtos.

— Vamos monitorar os resultados. E vamos atuar na avaliação de resultados, do adensamento das cadeias produtivas e dos R$ 300 bilhões em crédito, que estão previstos para os próximos três anos — afirmou ele, ao GLOBO.

Cappelli deixou o Ministério da Justiça depois que Flávio Dino assumiu o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Braço-direito de Dino na pasta, Cappelli foi interventor na segurança pública no Distrito Federal após os ataques golpistas do 8 de Janeiro de 2023 em Brasília.

Com a saída da Justiça, foi para a ABDI, agência vinculada ao Ministério da Indústria e Comércio, de Geraldo Alckmin.

Definiçao de metas

Cappelli afirma que a agência está atuando no processo de definição das metas da nova política industrial e isso será apresentado até o dia 22 deste mês.

— A gente precisa colocar dinheiro, mas precisa mostrar para a população brasileira o impacto disso na economia, até para enfrentar os críticos que dizem que essa é a nova velha política — disse ele, defendendo a política e industrial e citando empresas como a Embrapa e a Embraer.

O presidente da ABDI disse ainda que a agência buscará dar mais segurança para inovação.

— Também prestamos consultoria para Petrobras em encomendas tecnológicas e vamos atuar, junto com a CGU (Controladoria-Geral da União) e o TCU (Tribunal de Contas da União]) para dar garantia e segurança ao gestor público que queira investir em inovação. Temos um canhão para estimular a inovação no Brasil, que são as compras públicas — afirmou.

Cappelli defende usar as compras governamentais para estimular a produção nacional:

— Empresas que apresentarem soluções nacionais poderão ter preferência. Ao reduzir a dependência de importados, é possível criar empregos e desenvolver a indústria no Brasil.

Capelli ainda afirma que o conteúdo nacional é desejável, mas é preciso ter equilíbrio entre soluções imediatas e de longo prazo.

MINERAÇÃO

Infomoney - SP   06/03/2024

O Citi foi mais um banco a reforçar a recomendação de compra para os ativos da Vale (VALE3), com o preço-alvo do ADR (American Depositary Receipt), ou papel negociado na Bolsa americana, em US$ 18,50, um potencial de valorização de 38% em relação ao fechamento de segunda-feira (4).

Esse preço alvo considera o preço do minério de ferro em US$ 120 a tonelada e o desempenho reportado pela mineradora referente ao quarto trimestre de 2023.

“Nós vemos alguns investimentos positivos. O guidance (projeção) parece realista e o preço do níquel parece perto de um piso”, segundo nota divulgada pela área de análise do banco.
Para 2024, a produção de minério de ferro estimada pela Vale é de 310 milhões de toneladas métricas a 320 milhões de toneladas métricas.

Segundo o banco, a grande dúvida é em relação ao momento da empresa em meio às notícias sobre o CEO, concessões ferroviárias e as negociações sobre a Samarco, apontando que os comentários recentes do presidente Lula sobre a Vale “não parecem encorajadores.”

Na semana passada, o presidente Lula afirmou que a Vale, e todas as empresas brasileiras, deveriam seguir um pensamento alinhado com o governo para o desenvolvimento do país.

As estimativas do Citi consideram que as vendas totalizem US$ 42,65 bilhões em 2024, acima do valor ajustdao de US$ 41,78 bilhões do ano passado. Já a expectativa de Ebitda ajustado é de US$ 19,246 bilhões, 1% superior ao ano passado. Nesse caso, a margem Ebitda passaria por uma redução, indo de 45,6% para 45,1%.

Investing - SP   06/03/2024

Os preços futuros do minério de ferro tiveram comportamento misto nesta terça-feira, com os investidores digerindo uma série de metas econômicas importantes estabelecidas pelos formuladores de políticas na reunião anual do Congresso Nacional do Povo da China, o maior mercado consumidor do minério.

O contrato de maio do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China encerrou as negociações do dia com alta de 0,69%, a 879,5 iuanes (122,17 dólares) a tonelada.

Entretanto, o minério de ferro de referência para abril na Bolsa de Cingapura caiu 1,23%, para 114,2 dólares a tonelada.

Conforme amplamente esperado, o governo chinês tem como meta um crescimento econômico de cerca de 5% este ano, semelhante ao do ano passado, e anunciou planos para executar um déficit orçamentário de 3% da produção econômica, em comparação com 3,8% no ano passado, segundo relatórios oficiais.

A China também planeja emitir 1 trilhão de iuanes em títulos especiais do Tesouro de ultralongo prazo, que não estão incluídos no orçamento.

Os agentes do mercado vinham monitorando de perto se haveria mais estímulos revelados no Congresso Nacional do Povo para restaurar a confiança do mercado e sustentar a economia, o que também poderá gerar mais consumo de metais.

Embora não haja nenhuma meta muito específica para o setor de metais ferrosos nesses relatórios, os investidores têm avaliado se poderiam encontrar alguns sinais de mudança na demanda por aço e ingredientes de fabricação de aço este ano a partir de promessas para setores como o imobiliário e o de infraestrutura.

Máquinas e Equipamentos

Ipesi - SP   06/03/2024

A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) divulgou uma Nota Técnica para apoiar a apresentação pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional do Projeto de Lei nº. 5.719, de 2023, que autoriza o BNDES a constituir subsidiárias integrais ou controladas, além de dispor sobre a concessão de financiamento à exportação brasileira de bens e serviços.

“Dada importância do tema para o setor produtivo, espera-se por parte da indústria o engajamento do Legislativo na discussão correta e sensata desse Projeto de Lei. O acesso a recursos competitivos para fomentar às exportações brasileiras de bens e serviços é fundamental para alavancar a competitividade da indústria brasileira no mercado internacional. Por essa razão, a iniciativa é muito mais que bem-vinda em um cenário em que observamos uma menor participação das exportações de bens manufaturados na balança comercial brasileira, atualmente em torno de 30%”, diz a nota.

E prosssegue:

“Essa menor relevância da participação dos bens manufaturados na pauta exportadora brasileira se dá, entre outros motivos, por uma fragilização do Sistema Oficial de Financiamento e Garantias às Exportações Brasileiras, ocasionado pela falta de previsibilidade, governança, transparência e recursos orçamentários. Entendemos que a ausência de um ator relevante como o BNDES no apoio às exportações de serviços, com consequente impacto no setor de bens manufaturados, só fez com que os exportadores brasileiros ficassem em mais desvantagem em relação aos seus concorrentes internacionais, em um ambiente altamente competitivo.

Cumpre-nos destacar que o crédito à exportação é uma atividade de Estado inerente a todas as economias industrializadas, como China, Estados Unidos, Coreia do Sul, Alemanha, entre outras, orientando principalmente para atender operações de maior risco e de longo prazo, onde há maior ausência de atuação por parte do setor privado. Os sistemas desses países ofertam apoio oficial, por meio de políticas estruturadas de financiamento e garantias, visando assegurar à exportação de seus produtos e serviços maior competitividade, gerando assim mais renda, impostos, empregos e divisas às suas economias. Sendo assim, é de se questionar e lamentar a ausência de um banco de desenvolvimento da relevância do BNDES do rol de instrumentos do Estado brasileiro de fomento às exportações de serviços.

Segundo informações do BNDES, os desembolsos do banco apresentaram forte retração, saindo de volume US$ 11,3 bilhões em 2010 para US$ 627 milhões em 2022. Nos últimos 5 anos, a participação média dos desembolsos do Banco na pauta brasileira de exportação foi de apenas 0,4%, ante 3,5% no final da década passada.

A exportação de serviços de engenharia para obras no exterior representou 10% do total das linhas de comércio exterior do BNDES e 1,3% do total de desembolsos do Banco, com exportações para 15 países, beneficiando não somente as empresas de engenharia, mas também subfornecedores de bens, a exemplo, máquinas e equipamentos, confecção, calçados, entre outros. De acordo com o BNDES, dos US$ 10,5 bilhões financiados, US$ 3,4 bilhões consistiram diretamente na exportação de bens brasileiros e US$ 449 milhões em serviços fornecidos pelas prestadoras de serviços de engenharia.

É sempre bom salientar que a competitividade exportadora é fundamental para a inserção de qualquer país no comércio internacional, o que está relacionado, entre outros fatores, na disponibilidade de financiamento e garantias adequados e alinhados às melhores práticas internacionais.

O Projeto de Lei traz em boa medida, respostas às preocupações externalizadas pelo Congresso Nacional sobre a concessão de financiamentos por parte do BNDES, como a proibição na concessão de novas operações de crédito a países que estejam inadimplentes com o Brasil.

O texto também consigna em lei que o BNDES deve manter atualizado, em seu site, informações financeiras sobre a lista de financiamentos à exportação de serviços concedidos aos países, assim como deve apresentar a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal, relatório com a indicação do objeto, das condições financeiras, dos resultados para a economia brasileira e dos principais aspectos socioambientais, observando dessa forma os princípios de transparência e publicidade à sociedade brasileira.

A Abimaq acredita que os Poderes Executivo e Legislativo devem estar fortemente engajados – e, essencialmente focados –, não apenas na garantia de disponibilidade de recursos orçamentários para o Sistema de Apoio Oficial às Exportações e de Garantias, mas, sobretudo na melhoria do ambiente de negócios e na promoção da eficiência no acesso ao crédito. Sem esses elementos fundamentais, o setor produtivo não terá a estabilidade conjuntural e previsibilidade necessárias para estabelecer suas estratégias de comércio e atuação internacional.”

AUTOMOTIVO

Infomoney - SP   06/03/2024

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin (PSB), afirmou, nesta terça-feira (5), que o governo federal conta com a aprovação e regulamentação da Medida Provisória (MPV) 1.205/2023, que institui o Programa Mover (Mobilidade Verde e Inovação).

O programa concede créditos usados no abatimento de tributos para empresas que investirem em pesquisa e tecnologia na produção de veículos “sustentáveis”.

A proposta é uma das MPVs que estão pendentes de análise pelo Congresso Nacional. Ela perderá a validade no dia 1º de abril, caso não seja aprovada a tempo pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal.
Após participar de um evento promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na capital paulista, nesta manhã, Alckmin foi questionado sobre as perspectivas de que o texto seja aprovado pelo Legislativo e regulamentado.

“Nas próximas semanas. A gente espera, até o fim deste mês, estar com toda a regulamentação publicada”, respondeu o vice-presidente.
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Alckmin: “Política industrial, por melhor que seja, não vai resolver tudo” Reforma tributária e investimentos

Em entrevista coletiva após o evento na Fiesp, Alckmin disse que o país vive “um bom momento” e colherá os frutos da reforma tributária, aprovada no fim do ano passado e que deve ser regulamentada neste ano.

“A reforma tributária vai fazer a diferença. Essa é uma reforma que traz eficiência econômica. Ela pode, em 15 anos, aumentar 12% o PIB. Ela simplifica, reduz custo, desonera a indústria de manufatura, que está supertributada, e acaba com a cumulatividade. Ela demonstra investimento e desonera exportação”, afirmou.

O vice-presidente chamou atenção para a necessidade de o país atrair investimentos, para consolidar um crescimento econômico sustentável nos próximos anos.

Apesar do bom resultado da economia em 2023, com alta de 2,9% no Produto Interno Bruto (PIB), a chamada Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que mede o aumento de bens de capital das empresas, permanece em patamares baixos.

“Estados em um bom momento: inflação sob controle; PIB crescendo; risco Brasil caindo; juros em queda, embora tardiamente; democracia consolidada. Há muita liquidez no mundo, e o Brasil pode trazer muito investimento. Nós precisamos desses investimentos”, observou o vice-presidente.

“O Brasil é um país que não tem litígio com ninguém. Ele atrai investimento. O país é o sexto maior do mundo em população, o quinto maior do mundo em extensão territorial, a nona maior economia mundial, tem agricultura das mais competitivas do mundo e indústria diversificada”, enumerou Alckmin.

Regulamentação da reforma tributária deve ser enviada ao Congresso até março, diz Alckmin Indústria fará “a diferença”

O ministrlo do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços destacou o crescimento das exportações brasileiras e disse estar otimista em relação ao desempenho do setor industrial, estagnado há alguns anos.

“É evidente que, se o mundo cresce mais, isso ajuda. Você exporta mais, importa mais e fortalece o comércio exterior. Independentemente disso, o Brasil tem crescido suas exportações”, observou.

“No ano passado, a média do mundo, em termos de volume, teve crescimento de 0,8%. O Brasil teve praticamente 9%, dez vezes mais do que a média mundial”, prosseguiu Alckmin.

Segundo o vice-presidente, a expectativa do governo é a de que a indústria retome uma rota de crescimento neste ano. “Estamos otimistas em relação ao desempenho industrial, para que a indústria, assim como serviços, possa fazer a diferença.”

Valor - SP   06/03/2024

A fabricação inicial de carros será com peças importadas, mas a partir de 2025 a linha de montagem contará com fornecedores nacionais

Li, presidente da BYD no Brasil, diz que a ideia é atrair fornecedores da China para se instalarem no entorno da fábrica — Foto: Divulgação

A direção da BYD pagou R$ 300 milhões ao governo da Bahia pelo terreno e fábrica de veículos em Camaçari, que até o ano passado pertencia à Ford. O contrato foi assinado ontem durante cerimônia que marcou o início das obras que criarão um complexo industrial que terá o dobro do tamanho atual. A produção de carros, incluindo peças fabricadas no Brasil, vai começar em 2025.

Segundo Tyler Li, presidente da BYD no Brasil, a ideia é, ainda neste ano, iniciar a montagem de carros com peças importadas. A partir de 2025, os veículos que saírem da fábrica baiana terão uma parte de componentes nacionais, inicialmente calculado por ele em 25% do custo do carro.

Segundo Li, a BYD pretende, ainda, atrair fornecedores da China para se instalarem no entorno da fábrica.

Aos atuais 334 mil metros quadrados da área que foi construída pela Ford serão construídos mais 400 mil metros, segundo Alexandre Baldy, conselheiro da empresa no Brasil.

Da linha de produção existente pouca coisa será aproveitada pelos chineses. Eventualmente, o espaço poderá ser usado para produzir componentes, afirma Li.

“As linhas existentes não comportam a produção de carros híbridos e elétricos”, destaca o executivo. A BYD vai produzir no Brasil apenas modelos híbridos “plug-in” (recarregáveis também em tomada) e 100% elétricos.

Logo após a breve cerimônia que marcou o início das obras da futura fábrica da marca chinesa, Li assinou o contrato de compra do imóvel, que tem uma área total de 4,3 milhões de metros quadrados. O imóvel estava até agora nas mãos do governo baiano, que havia assinado um termo de concessão com a BYD.

Com a assinatura do contrato, o governo da Bahia também pôs fim à polêmica que surgiu há alguns dias quando uma empresa brasileira, a Lecar, quis entrar na disputa pela fábrica. A capixaba Lecar tem produzidos protótipos de carros elétricos.

“Eu até tentei enviar uma mensagem para esse empresário dizendo que se ele tiver interesse em investir na Bahia nós podemos conversar”, disse o governador Jerônimo Rodrigues (PT). Mas, destacou, a negociação com a BYD já estava em andamento e correu “de forma transparente”.

A negociação com a BYD ocorreu de forma transparente”

— Jerônimo Rodrigues

Exatamente no espaço do terreno onde a BYD pretende erguer novas instalações industriais, foi montado o palco da cerimônia. Ao lado, foram posicionados quatro caminhões e quatro máquinas de construção para ilustrar o cenário.

Nos discursos, políticos locais, representantes da BYD e o próprio Li esbanjaram elogios aos esforços dos representantes dos governos estadual e federal.

“Todos acompanharam o estica e puxa para que o Nordeste recebesse essa fábrica”, destacou Rodrigues, referindo-se a todo o esforço feito não apenas pelo governo baiano mas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que em abril de 2023, durante viagem à China, empenhou-se pessoalmente para atrair o investimento, ao lado do ministro da Casa Civil, Rui Costa.

Pelo contrato assinado com o governo estadual, a BYD se comprometeu a terminar a reforma em cerca de um ano e meio. Na fábrica baiana serão, inicialmente, produzidos carros híbridos e elétricos de diversos modelos. Posteriormente, a empresa planeja produzir baterias para veículos.

Segundo o governador Rodrigues, o pedido da empresa para uma área exclusiva no Porto de Aratu está em análise. A ideia dos chineses é obter o mesmo benefício que a Ford tinha naquela área portuária para facilitar a importação e exportação.

O investimento inicial será de R$ 3 bilhões e capacidade de produzir 150 mil veículos por ano. No início de janeiro, a direção da empresa anunciou a decisão de dobrar de 5 mil para 10 mil a previsão inicial de número de empregos.

A repórter viajou a convite da BYD

Valor - SP   06/03/2024

A transferência das operações começa em 2025 e deve ser concluída no ano seguinte. A direção da montadora disse que todos os 1,5 mil funcionários de Indaiatuba terão a oportunidade de trabalhar em Sorocaba

O investimento de R$ 11 bilhões confirmado na tarde desta terça-feira (5) pela Toyota para o Brasil até 2030 inclui uma reestruturação operacional que prevê a ampliação e concentração da produção na fábrica de Sorocaba (SP) e o fechamento da unidade de Indaiatuba (SP). A transferência das operações começa em 2025 e deve ser concluída no ano seguinte. A direção da montadora disse que todos os 1,5 mil funcionários de Indaiatuba terão a oportunidade de trabalhar em Sorocaba.

Evandro Maggio, presidente da Toyota do Brasil, disse que o pacote de investimento prevê dois novos modelos e a ampliação da capacidade de produção em Sorocaba. “Temos de aumentar a capacidade em Sorocaba e também transferir Indaiatuba para Sorocaba”, afirmou. “O investimento será tanto em carroceria como em motores, no desenvolvimento das baterias para esses veículos e na transferência das operações. Indaiatuba tem limitação de área e exige investimentos significativos para atualização de equipamentos.”

O executivo não deu muitos detalhes sobre os novos veículos. A Toyota já tinha anunciado que está preparando o lançamento de um novo compacto híbrido que deve chegar ao mercado em 2025. Já sobre o segundo modelo, Maggio foi ainda mais discreto.

“Gostaríamos muito de falar sobre ele (novo carro), mas ainda é muito confidencial”, afirmou. Perguntado se o anúncio ainda poderia ocorrer neste ano, o executivo repetiu que não poderia dar mais detalhes.

A montadora estima que os novos investimentos vão gerar até 2.000 novos empregos, sendo 500 até 2026. Os demais 1,5 mil novos funcionários seriam contratados até 2030, pelas previsões da Toyota.

O presidente da montadora disse que vários fatores influenciaram a decisão de investir R$ 11 bilhões no Brasil nos próximos anos. O principal deles foi o país ter se tornado base de exportação desde que lançou o primeiro veículo híbrido flex feito no país em 2019. Hoje a montadora japonesa é a maior exportadora do seu setor, com negócios em 22 países. Cerca de 40% da produção atual é exportada.

Mas não foi só isso. “Para que a gente conseguisse viabilizar todo esse investimento as ações do governo estadual (paulista), com a liberação de créditos que já tínhamos, foi importante”. A Toyota tinha cerca de R$ 1 bilhão em créditos advindos de exportações que não conseguia liberar. “Também acreditamos que exista uma política do governo (federal), com o Mover (programa voltado à descarbonização do setor automotivo), dando previsibilidade melhor e condição de competitividade que ajuda na demanda. Tudo isso levou à tomada de decisão do investimento.”

Valor - SP   06/03/2024

Montadora japonesa oficializou na terça-feira (5) o aporte de R$ 11 bilhões até 2030 no Brasil, o maior já feito por ela no país

Maggio, presidente: “Não podemos atribuir a um fator isolado (o investimento)” — Foto: Divulgação

Os fatores que levaram a Toyota a definir um pacote de investimentos de R$ 11 bilhões para o Brasil até 2030, o maior da sua história de 66 anos no país, passam por questões de mercado e políticas. Em entrevista ao Valor na tarde de terça-feira (5), após a cerimônia na fábrica de Sorocaba (SP) na qual oficializou o investimento, o presidente da montadora japonesa no Brasil, Evandro Maggio, citou três condições que ajudaram a convencer a matriz.

A primeira delas foi de mercado. A Toyota lançou o primeiro carro híbrido flex fabricado no país em 2019 e acertou na decisão. O modelo foi bem aceito no Brasil e além das fronteiras, e tornou a montadora a maior exportadora do seu setor. Hoje o carro é enviado para 22 países.

Parte dos novos investimentos será destinada a aumentar a capacidade de produção em Sorocaba e ao desenvolvimento de dois novos veículos híbridos flex. O primeiro já foi anunciado como um compacto que começa a ser montado em 2025. Quanto ao segundo, a Toyota faz suspense.

“Gostaríamos muito de falar sobre ele (novo carro), mas ainda é muito confidencial”, afirmou Maggio. Perguntado se o anúncio ainda poderia ocorrer neste ano, o executivo repetiu que não poderia dar mais detalhes.

O segundo fator decisivo foi a liberação de créditos de ICMS de cerca de R$ 1 bilhão advindos de exportações que a montadora tinha retidos pelo governo de São Paulo. “Para que a gente conseguisse viabilizar todo esse investimento as ações do governo estadual, com a liberação de créditos que já tínhamos, foram importantes”, afirmou o executivo. Presente à cerimônia, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) destacou a liberação do crédito. “Liberamos R$ 1 bilhão em créditos do ICMS para facilitar esse investimento.”

O terceiro ponto citado pelo presidente da Toyota no Brasil foi o Mover, programa do governo federal voltado à descarbonização do setor automotivo. “Acreditamos que exista uma política do governo (federal), com o Mover, dando previsibilidade melhor e condição de competitividade que ajuda na demanda”, afirmou. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, também participou do evento.

A Toyota sempre preza pela competitividade em pé de igualdade”

— Evandro Maggio

“As condições vão se compondo. Primeiro vem a demanda através do nosso híbrido flex. E as condições que ficam no entorno vão contribuindo para que o investimento aconteça. Não podemos atribuir a um fator isolado”, disse Maggio. Atualmente, 40% da produção é exportada e pode crescer com os novos planos.

Perguntado se a prorrogação dos incentivos fiscais aos veículos produzidos no Nordeste e Centro-Oeste, aprovada durante a votação da reforma tributária em dezembro, colocou em risco o investimento de R$ 11 bilhões, Maggi não deu uma resposta direta. A Toyota assinou uma carta pública, junto com Volkswagen e GM, contra a prorrogação.

“A Toyota sempre preza pela competitividade em pé de igualdade. Sempre apoiamos e estimulamos a competitividade, mas tem de estar em igualdade. Acreditamos que daqui para a frente as condições serão ajustadas, gradualmente”, afirmou.

Os investimentos incluem uma reestruturação operacional com ampliação e concentração da produção em Sorocaba e fechamento da unidade de Indaiatuba (SP). A transferência das operações começa em 2025 e deve ser concluída no ano seguinte. A montadora disse que os 1,5 mil funcionários de Indaiatuba terão oportunidade de trabalhar em Sorocaba. “O investimento será tanto em carroceria como em motores, no desenvolvimento das baterias para esses veículos e na transferência das operações” (Colaborou Lucas Ferraz)

CONSTRUÇÃO CIVIL

O Estado de S.Paulo - SP   06/03/2024

Quanto custa alugar uma sala comercial em São Paulo e no Rio? E quando vale a pena ter um local físico para atendimento da demanda de clientes?

O indice FipeZAP mais recente, com dados de janeiro, traz um levantamento dos valores de imóveis comerciais. Esse ranking considera apenas dez bairros de São Paulo e do Rio. Segundo os organizadores do FipeZap, foram pesquisados somente os locais com mais representatividade no índice.

Entre as áreas pesquisadas, a região mais cara em São Paulo para alugar uma sala ou conjunto comercial é o Itaim Bibi. O valor médio do metro quadrado ficou em R$ 76,67 - um acréscimo de 6% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

O ponto mais barato é a República, com preço de R$ 26,09 /m² - uma alta de 3%.

De acordo com o coordenador do índice FipeZAP, Alison Oliveira, esses aumentos nos valores representam uma tentativa de retomada do mercado no pós-pandemia, ainda que um pouco tímida.

“Ainda temos muitas empresas que não retomaram serviços presenciais completamente. E, mesmo as que retomaram, não foram necessariamente em todas as áreas. Então, essa movimentação de retomada ainda está em passos um pouco lentos”, explica Oliveira.

Veja o levantamento dos 10 locais de SP:

Média da locação no RJ é quase o triplo

Os valores no Leblon, no Rio, podem ser quase o triplo do bairro mais caro em São Paulo, dentro do levantamento do FipeZap. Regiões litorâneas têm uma composição de preços que levam em conta o potencial turístico. E, de acordo com Oliveira, coordenador do índice, existe um outro fator nestes dois locais: oferta versus demanda.
Networking: a rede de contatos, explica Jeronimo, vai ser construída com mais facilidade se o trabalho for feito pessoalmente. Isso porque outros profissionais, com outras cartelas de clientes, vão atuar no mesmo prédio que você. Portanto, há mais chance de networking tanto para novos clientes quanto para parcerias profissionais;Estrutura do negócio: é essencial entender qual é o momento do empreendimento, especialmente em termos de custos. A cartela de clientes consegue suprir este aumento de custos, com aluguel, luz, internet, telefone, eventuais funcionários, entre outros? Se não, quantos clientes vai precisar angariar - e em quanto tempo - para que essa nova despesa faça sentido? E, claro, não repasse o aumento de custo de uma vez para os clientes, já que isso pode espantá-los.
Quais vantagens e desvantagens de uma sala comercial?

De acordo com Jeronimo, a principal desvantagem ao ter uma sala comercial é o custo.

Esse valor, porém, pode ser justificado, se houver resultados. Isso depende de um bom planejamento.

Já em relação aos pontos positivos, o consultor destaca:

estrutura do prédio: itens bem equipados como café, vestiários e estacionamento facilitam a vida do cliente.acesso: é bem provável que a sala comercial fique em uma região mais central do que a residência do empresário, o que faz o acesso à região ser um pouco melhor, especialmente se for perto de transporte público, como trem e metrô;segurança e conforto: os locais comerciais costumam ter uma infraestrutura com seguranças, recepcionistas, manobristas, entre outros. Isso faz com que a sensação de segurança - e também de conforto - aumente para o cliente;

Diário do Comércio - MG   06/03/2024

A valorização de imóveis residenciais em Belo Horizonte apresentou alta de 0,93% em fevereiro. Com mais um resultado positivo, a capital mineira já acumula aumento de 9,64% nos últimos 12 meses e está cada vez mais perto de registrar um crescimento histórico. A Capital não supera o patamar dos 10% de valorização anual desde o terceiro bimestre de 2014.

O levantamento foi realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), com base nos anúncios dos portais ZAP (VivaReal e Zap Imóveis) e revela que o preço médio de imóveis residenciais em Belo Horizonte está em R$ 8.463 por metro quadrado. A valorização nos bairros chegou a 26% em apenas um ano.

Segundo o economista do DataZAP, Lucas Gerez, em âmbito nacional, os aumentos são resultado de uma maior demanda por imóveis, quando comparado com o início de 2023.

“Entre os responsáveis por esse crescimento está o aumento do acesso ao crédito imobiliário. A taxa de financiamento imobiliário livre, que engloba as não reguladas pelo governo, indica trajetória de queda desde julho de 2023, saindo do patamar de 13,02% a.a. para 11,45% a.a. em dezembro daquele ano (último dado disponível)”, afirma.

Ele acrescenta que com isso, um número maior de pessoas passam a ser elegíveis para adquirir um financiamento, aumentando assim, a demanda por imóveis residenciais.
10 bairros com maior preço médio de venda de imóveis em BH
Savassi – R$ 14.340/m² Santo Agostinho – R$ 13.687/m² Lourdes – R$ 13.107/m² Funcionários – R$ 12.492/m² Sion – R$ 9.963/m² Serra – R$ 9.216/m² Gutierrez – R$ 8.830/m² Santa Lucia – R$ 8.378/m² Santo Agostinho – R$ 8.055/m² Buritis – R$ 8.026/m² Balanço parcial nacional de 2024

Ao final do primeiro bimestre, o Índice, em recorte nacional, indicou alta de 0,85%, resultado acima da
variação acumulada pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), que recuou 0,45%. Entretanto, o resultado é inferior à inflação ao consumidor de 1,2%, considerando o resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de janeiro e o IPCA-15 de fevereiro.

O levantamento divulgado destaca ainda que a alta nominal nos preços residenciais no início de 2024 foi observada em 48 das 50 cidades monitoradas.

Rodoviário

CNN Brasil - SP   06/03/2024

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou nesta terça-feira (5) que a primeira audiência pública do túnel Santos-Guarujá deve acontecer no próximo dia 13.

“Dia 13 de março, vamos anunciar a primeira audiência pública do túnel Santos-Guarujá, dialogando com o estado de São Paulo para fazer a maior obra do PAC ao lado do governador Tarcísio. Estamos juntos”, disse o ministro junto ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

A notícia foi dada durante o evento de tecnologia Intermodal South América 2024, em São Paulo.

“Essa é a notícia que o Brasil tanto esperava, notícia importante especialmente para a população da Baixada Santista. O túnel Santos-Guarujá vai reduzir os custos da produção nacional para o mercado interno e elevar a competitividade do Brasil no exterior. Uma das obras mais importantes para a infraestrutura do país está saindo do papel”, comemorou o presidente da Frente Parlamentar de Portos e Aeroportos (FPPA), deputado Paulo Alexandre Barbosa.

Quando pronto, o túnel vai atender a veículos rodoviários, veículo leve sobre trilhos (VLT), ciclistas e pedestres.

O túnel, com aproximadamente 860 metros, deve oferecer uma travessia rápida entre Santos e Guarujá, e reduzir significativamente o tempo de deslocamento, que hoje é feito por balsa.

A conexão unirá as margens direita e esquerda do terminal portuário, por onde passam 30% da balança comercial brasileira.

Segundo dados da Companhia Ambiental do Estado (Cetesb), responsável por conduzir o licenciamento ambiental da ligação seca Santos-Guarujá, o túnel deve reduzir os deslocamentos e as emissões veiculares de dióxido de carbono em até 53%.

O túnel deve atender aproximadamente 28 mil usuários do sistema de barcos e de balsas diariamente. A expectativa é de uma diminuição de até 70% da necessidade nas travessias entre a Ponta da Praia, em Santos, e Santa Rosa, no Guarujá.

Ainda no primeiro semestre deste ano, em parceria com os governos do estado e federal, a Frente Parlamentar da Ligação Seca fará uma visita técnica ao maior túnel submerso em construção no mundo, que ligará a Dinamarca à Alemanha, com 18 km de extensão.
Obra bilionária

A construção do túnel, que hoje tem valor estimado entre R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões, era idealizada por Tarcísio como uma contrapartida à privatização do porto de Santos.

O atual governador tocou diretamente esse processo quando era ministro da Infraestrutura do governo de Jair Bolsonaro. Seria uma obra de responsabilidade do futuro dono do porto.

A privatização foi imaginada para ocorrer em 2022, mas atrasou. Com a chegada de Lula ao governo federal, o plano de desestatização foi cancelado.

A partir daí, abriu-se uma disputa pela “paternidade” do megaprojeto. Tarcísio aventou a possibilidade de entrar com recursos estaduais, mas o túnel acabou sendo incluído no Novo PAC, e agora a União resolveu dispensar o dinheiro de São Paulo na equação financeira.

NAVAL

IstoÉ Dinheiro - SP   06/03/2024

A Infra S.A., estatal ligada ao Ministério dos Transportes, vai conduzir uma série de estudos de viabilidade para a expansão do Porto de Suape, em Pernambuco. A autoridade portuária pernambucana contratou a estatal para desenvolver os documentos necessários para o arrendamento de nove terminais localizados no complexo, que está entre os dez maiores portos públicos do Brasil.

Além disso, serão feitos estudos de pré-viabilidade para outros cinco terminais. Nesse trabalho, será definida qual modalidade de investimento é a mais adequada para cada empreendimento.

O contrato entre a Infra S.A. e a Autoridade Portuária do Porto de Suape terá duração de quatro anos e foi assinado nesta terça-feira, 5, durante a 28ª edição da Feira Intermodal, em São Paulo.

O diretor-presidente da Infra S.A., Jorge Bastos, diz que a empresa tem a expertise necessária para atrair os investimentos que vão modernizar o Porto. “Esse é um movimento importante para que o Porto de Suape se torne cada vez mais competitivo. A qualidade dos estudos da Infra S.A. é reconhecida pelo mercado e resultará em terminais mais modernos e sustentáveis no complexo pernambucano.”

Vinculada ao Ministério dos Transportes, a Infra S.A. também atua em parceria com o Ministério de Portos e Aeroportos na estruturação de projetos para o arrendamento de terminais portuários. A empresa realizou estudos que já viabilizaram mais de 40 leilões de terminais portuários.

A Tribuna - SP   06/03/2024

A inovação tecnológica, aliada à inteligência artificial, como ferramenta de fomento à multimodalidade, logística, eficiência operacional e sustentabilidade nos portos brasileiros nortearão as discussões na 28ª edição da Intermodal South America 2024, que começa nesta terça-feira (5), na Capital paulista. A programação vai até quinta-feira, das 13 às 21 horas, no São Paulo Expo. O Grupo Tribuna fará a cobertura jornalística nos três dias.

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A Intermodal junta várias atrações no mesmo local: uma feira de negócios, o 2º Interlog Summit e as arenas TI Innovations e Intermodal.

Considerado o maior evento do setor nas Américas e realizado pela Informa Markets Brasil, a Intermodal contará com mais de 100 palestrantes, totalizando 30 horas de conteúdo.

O Interlog Summit contará com dois eventos simultâneos — o Congresso Intermodal, voltado às questões de infraestrutura e conjunturais, e a 27ª Conferência Nacional de Logística, com curadoria da Associação Brasileira de Logística (Abralog).

Entre os principais temas que serão abordados estão, por exemplo, a estratégia de logística da Fórmula 1, a inovação nos portos brasileiros, ESG na logística, inteligência artificial, e-commerce, tecnologia na operação ferroviária de carga e passageiros, multimodalidade e omnicanalidade (integração dos canais de comunicação da empresa com os clientes), além da participação de empresas que apresentarão cases sobre sustentabilidade, eficiência operacional, automação, entre outros. Para o Interlog serão reservados quatro auditórios.

Haverá ainda a Arena TI Innovations, um espaço destinado a empresas que apresentarão soluções inovadoras, e o Arena Intermodal, com espaço dedicado à grade de palestras gratuitas aos visitantes.

Expositores
Segundo a organização, a feira de negócios contará com mais de 500 marcas expositoras, de 15 países, que ocuparão quatro pavilhões em uma área equivalente a mais de 40 mil metros quadrados.

A estimativa é de que 43 mil profissionais visitem a Intermodal nos três dias de evento, um público 7,5% maior em comparação ao ano passado, que registrou 40 mil pessoas.

Para A Tribuna, o gerente de negócios da Informa Markets Brasil, Fernando D’Ascola, destaca que mais de 30% das empresas presentes no evento participam pela primeira vez, indicando que o mercado vem crescendo e se atualizando.

“Além disso, 10% são empresas que retornaram ao evento, depois de algum período ausentes. Temos mais de 20 portos, além de forte presença de empresas de TI e automação e de equipamentos para intralogística”, diz ele.

D’Ascola afirma que, este ano, a Intermodal bateu todos os recordes da sua história: em número de expositores, em área ocupada e em patrocinadores.

“Para se ter uma ideia, no ano passado a feira de 2024 já estava completamente vendida, com lista de espera de empresas interessadas em participar”.

O gerente de negócios comenta ainda sobre a relevância da Intermodal para o mercado. Para ele, o evento é a tradução literal do potencial de crescimento do setor da logística no Brasil e no mundo. D’Ascola cita o levantamento realizado pela Transparency Market Research, cujo resultado mostrou que o mercado da logística global cresce de forma constante e intensa, o que representa R$ 15,5 trilhões (dados de 2023) com a movimentação de mais de 92 bilhões de toneladas de materiais, com forte ênfase no impacto do e-commerce global nos volumes transacionados.

No País, explica ele, a expansão da atividade logística é acompanhada por uma onda de investimentos do setor privado. Segundo a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), o ciclo de investimentos de 2022 a 2026 pode chegar a R$ 124,3 bilhões em transporte e logística.

“Estamos certos de que a Intermodal 2024 superará as expectativas de todos, em volume de negócios e novas parceiras”, conclui.

Ministro e governador participam
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) participarão da cerimônia de abertura da 28ª Intermodal South America, 2024, hoje, às 11 horas, na São Paulo Expo, na Capital.

Outras autoridades que também confirmaram presença são a secretária-executiva do Ministério de Portos e Aeroportos, Mariana Pescatori; o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Eduardo Nery; o diretor-geral substituto da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Guilherme Sampaio; e o presidente da Autoridade Portuária de Santos (APS), Anderson Pomini.

Em nota, o ministro Silvio Costa Filho informou que debaterá sobre o planejamento e execução de investimentos relevantes para o setor aeroviário, aquaviário e hidroviário.

Já da área empresarial, estão confirmados o presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP), Jesualdo Conceição Silva, o presidente da Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados (Abtra), Angelino Caputo e Oliveira, e o diretor-presidente da MSC no Brasil, Elber Alves Justo.

Portos e Navios - SP   06/03/2024

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) assinou, nesta terça-feira (5), um acordo de cooperação entre o Brasil e os Países Baixos focado no desenvolvimento de portos verdes.

Além da Agência, assinam o documento a Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos da Casa Civil, os Ministérios de Portos e Aeroportos e dos Transportes, a Infra S/A, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT)

O projeto é uma parceria público-privada, com prazo de três anos, entre os países e tem como objetivo apoiar empresas neerlandesas a exportar e investir no Brasil, além de apoiar empresas brasileiras com investimentos e exportações para os países baixos.

O acordo vai ampliar conjuntamente a cooperação bilateral e auxiliar na troca de conhecimento para promover iniciativas públicas e privadas no âmbito do desenvolvimento portuário da logística portuária, da produção de hidrogênio verde, entre outros.

A assinatura aconteceu durante a edição deste ano da Intermodal. O evento conta com a presença de empresas do transporte marítimo, aéreo, ferroviário e rodoviário. A edição deste ano reúne mais de 500 participantes de 15 países diferentes.

No evento, o diretor-geral da Antaq, Eduardo Nery, destacou o trabalho da agência e os investimentos feitos que permitem que a infraestrutura portuária e aquaviária estejam adequadas às necessidades do setor.

“Para que essa infraestrutura se mantenha moderna, eficiente e atendendo essa crescente de movimentação é preciso mais investimentos. Neste ano, temos uma carteira desafiadora de projetos de leilões de terminais portuários”, destacou o diretor-geral.

Ele pontuou ainda que será implementada uma parceria entre a Antaq e a ANTT para encontrar soluções viáveis para destravar os gargalos terrestres existentes nos acessos portuários

“Vamos lançar uma equipe conjunta para identificar primeiro os gargalos existentes e a partir daí propor medidas de obras de infraestrutura ou de obras regulatórias para atacar cada um desses gargalos”, afirmou.

PETROLÍFERO

Valor - SP   06/03/2024

O petróleo WTI com entrega prevista para junho recuou 1,02%, a US$ 76,82 por barril, e o Brent com entrega para maio cedeu 0,92%, a US$ 82,04 por barril

O petróleo recuou cerca de 1% nesta terça-feira (5) após o governo da China anunciar as suas diretrizes econômicas para 2024. Embora a meta de crescimento tenha se mantido em “cerca de 5%”, o mercado se decepcionou com sinalizações de que Pequim não deve aumentar significativamente o suporte fiscal para impulsionar a atividade este ano.

O petróleo WTI, a referência americana, com entrega prevista para junho anotou queda de 1,02%, a US$ 76,82 por barril. Já o Brent, a referência global, com entrega prevista para maio cedeu 0,92%, a US$ 82,04 por barril.

Após a reunião anual do Congresso Nacional do Povo, a China estabeleceu sua nova meta de crescimento e sinalizou por estímulos ponderados, em linha com a política econômica adotada em 2023. “Apesar do anúncio da ambiciosa meta de crescimento do PIB de ‘cerca de 5%’, estamos céticos quanto ao fato de as autoridades estarem planejando estímulos fiscais e monetários suficientes para acelerar tanto o crescimento (embora estejam planejando alguns)”, diz Thomas Matthews, economista-sênior de mercados da Capital Economics.

Um perfil fiscal e monetário mais conservador na China repercutiu mal nos mercados globais hoje, diante da leitura de que a economia do gigante asiático continuará em lenta recuperação neste ano após a fraqueza do período pós-pandemia. Por ser o maior importador de petróleo global, o cenário chinês tende a impactar mais o petróleo, além de outras commodities ligadas à atividade econômica.

De acordo com os analistas Warren Patterson e Ewa Manthey, do ING, o mercado também parece apreensivo quanto à capacidade da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) cumprir com a redução das cotas de produção, recém-estendidas até o fim do segundo trimestre.

Segundo Jorge Leon, vice-presidente sênior da Rystad Energy, a Opep+ pode ter, em breve, a sua menor parcela do mercado de petróleo desde 2016, com 34% de toda a produção global. No ano passado, o grupo concentrava 38% da oferta mundial da commodity.

“Apesar dessa tendência, a Opep+ não parece estar muito preocupada, ao menos não por enquanto”, afirmou Leon em nota. Cortes recentes de produção do cartel não surtiram tanto efeito sobre os preços do petróleo.

Infomoney - SP   06/03/2024

A PetroReconcavo (RECV3) registrou baixa de 54% no lucro líquido no quarto trimestre de 2023 em relação a igual período de 2022, saindo de R$ 408,6 milhões para R$ 186,7 milhões.

O resultado líquido foi impactado negativamente pela queda do Ebitda no período.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 312,6 milhões, queda anual de 36%. Isso levou a uma queda da margem Ebitda ajustada de 14,6 p.p. (pontos percentuais), para 41,4%.
A receita líquida somou R$ 689 milhões no quarto trimestre do ano passado, recuo de 11% na comparação com igual etapa de 2022, em função da redução de 12% da produção de petróleo na mesma base de comparação.

O custo médio de produção (lifting cost) do quarto trimestre de 2023 foi de US$ 14,28, um aumento de 17% versus o mesmo trimestre do ano anterior.

O resultado financeiro líquido foi positivo em R$ 35,7 milhões no quarto trimestre de 2023, uma queda de 32% sobre os ganhos financeiros da mesma etapa de 2022.

O Capex descontada a linha de Abandono de Poços, somou no ano R$ 1,1 bilhão e R$ 201 milhões no trimestre.

Em 31 de dezembro de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 881,1 milhões, ante caixa líquido de R$ 37,3 milhões da mesma etapa de 2022.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 0,69 vez em dezembro/23, alta de 0,71 p.p. em relação ao mesmo período de 2022.

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