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04 de Abril de 2024

SIDERURGIA

Valor - SP   04/04/2024

Ribeiro respondia a um processo sancionador por suposta divulgação de fato relevante de “forma intempestiva” sobre aquisição societária realizada pela CSN

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aceitou proposta de acordo do diretor de relações com investidores da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Marcelo Cunha Ribeiro, para encerrar um processo sancionador e três administrativos. Após negociações com o regulador, o executivo irá pagar, no total, R$ 3,2 milhões.

Ribeiro respondia a um processo sancionador por suposta divulgação de fato relevante de “forma intempestiva” sobre aquisição societária realizada pela CSN, que havia sido divulgada na imprensa antes do anúncio oficial pela companhia. A notícia foi publicada em 9 de maio de 2021 e a aquisição, de uma produtora paraibana de cimentos, foi confirmada pela empresa somente em 30 de junho.

Os outros três processos administrativos também se referem a questões informacionais. Ainda não havia acusação instaurada pelo regulador. Um dos casos analisava suposta não divulgação de fato relevante sobre alterações de projeções financeiras antes ou em conjunto com a divulgação em teleconferência de apresentação de resultados realizada em 16 de agosto de 2022.

Os outros dois casos referiam-se às mesmas questões, relacionadas a outros dois momentos diferentes, uma após um evento realizado com o mercado, em dezembro de 2022, e outra em teleconferência de apresentação de resultados realizada em março de 2023. Em dois dos três casos, a CVM também analisou a não atualização das projeções no formulário de referência da companhia.

Com a aceitação da proposta, os processos são extintos e não há assunção de culpa.

Diário do Aço - MG   04/04/2024

Duas notícias importantes relacionadas à Usiminas alegraram o Vale esta semana. A primeira delas foi informação da empresa sobre seu plano de descarbonização, que prevê a redução de 15% nas emissões dos gases de efeito estufa por tonelada de aço, até o ano de 2030. A redução será relativa aos chamados Escopos 1 e 2 - emissões diretas de gases efeito estufa e aquelas relacionadas à emissão de energia. Fica de fora o Escopo 3 - externas à produção da empresa.
A segunda boa notícia são os investimentos de 900 milhões de reais na reforma da coqueria 2, garantindo maior eficiência e aumentando em 12% a produção de coque.

A reforma do alto-forno 3, já terminada, e agora os investimentos na coqueria enchem de otimismo e confiança nossa região, na certeza que o aço continuará a gerar riqueza, apesar de todas as dificuldades enfrentadas pela indústria brasileira.

E será produção de aço na busca pela sua descarbonização. Pelo que vemos, mesmo havendo aumento da produção de coque, que é usado como combustível nos altos fornos e o maior responsável pela emissão de CO2 no processo de produção de aço, as medidas do Plano de Descarbonização permitirão a redução em 15% na emissão de CO2.
Trata-se de um esforço muito importante, sobretudo pelas características da siderurgia, cujo processo exige a redução do minério de ferro, o que acontece nos altos fornos, à custa da queima de combustível fóssil.
"“A redução de 15% até o ano de 2030 vai significar a retirada do nosso ar, anualmente, cerca de 750 mil toneladas de CO2, gás nocivo à saúde”

Pelos dados fornecidos pela Usiminas, as emissões de carbono para o ano de 2020, considerando-se os escopos 1 e 2 foram de 2,22 toneladas para cada tonelada de aço bruto produzida pela empresa. Como no ano de 2023 a produção de aço bruto da Usina foi de 2,1 milhões, temos então que, naquele ano, 4,62 milhões de toneladas de carbono foram emitidas. Caso se somasse o escopo 3, este número possivelmente chegaria a 5 milhões de toneladas.
Assim, a redução de 15% até o ano de 2030 vai significar a retirada do nosso ar, anualmente, cerca de 750 mil toneladas de CO2, gás nocivo à nossa saúde e ao planeta.

É um grande esforço, sobretudo em se tratando de siderurgia, onde a redução do minério e sua transformação em gusa exigem altas temperaturas e reações químicas complexas.

Os investimentos em transição energética são elevados e devem ser feitos no momento adequado, substituindo equipamentos de produção já considerados exauridos e ultrapassados.
Pelos dados do Plano Estadual de Ação Climática, Minas Gerais emite mais de 126 milhões de toneladas de gases efeito estufa. A maioria das emissões vem da agricultura e florestas, (51%), seguido do setor energético (26%) e indústria (18%).

Toda a sociedade tem que se conscientizar da importância da transição energética para a defesa da vida em nosso Planeta. Muitos municípios já estão tomando consciência desta realidade e realizando seu Inventário de Emissões de Gases efeito Estufa, que permite quantificar as emissões por fonte emissora. O plano permite também que seja traçada uma estratégia de ação para redução das emissões, contando com elementos como descarbonização da frota de transporte público; aumento da arborização urbana até mesmo em terrenos particulares; incentivo à energia solar; proteção das nascentes e cursos d'água, enfim, tornando mais agradável e saudável a vida urbana.
A Justiça Climática também é considerada: quem menos contribuiu para as emissões de CO2 - os setores menos favorecidos da população - são os que mais sofrem com as tragédias socioambientais.

Mais que isso: há fontes de financiamento baratas e abundantes para as cidades que trilharam este caminho.
Na nossa região, a disposição da Usiminas em abraçar a causa da transição energética é um privilégio. É um bom momento para que este impulso inicial se transforme em política pública com dados claros; metas; transparência e participação da sociedade.

ECONOMIA

Agência Brasil - DF   04/04/2024

A produção da indústria brasileira caiu 0,3% em fevereiro. É o segundo mês seguido de baixa. Em janeiro, o desempenho tinha sido de -1,5%. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta quarta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro.

Apesar das duas quedas seguidas, no acumulado de 12 meses a indústria nacional apresenta evolução de 1%. Em janeiro de 2024, esse acumulado anual era de 0,4%.

O nível atual da produção industrial brasileira encontra-se 1,1% abaixo do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020, e 17,7% inferior ao ponto máximo da série, alcançado em maio de 2011.
Atividades

Comparando fevereiro com janeiro deste ano, dez dos 25 ramos industriais pesquisados mostraram redução na produção. As influências negativas mais importantes foram nos itens produtos químicos (-3,5%), indústrias extrativas (-0,9%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-6,0%).

Já entre as atividades que apontaram avanço, veículos automotores, reboques e carrocerias (6,5%) e celulose, papel e produtos de papel (5,8%) exerceram os principais impactos positivos.

No recorte das grandes categorias econômicas, o setor de bens intermediários recuou 1,2%, tendo sido a única taxa negativa dos quatro grupos pesquisados.

Entre os crescimentos, há destaque para o segmento de bens de consumo duráveis, que avançou 3,6% e apontou o crescimento mais acentuado nesse mês, após também avançar em janeiro (1,5%) e dezembro de 2023 (6,6%). Bens de capital (1,8%) e bens de consumo semi e não duráveis (0,4%) também registraram resultados positivos.

Na comparação de fevereiro de 2024 com fevereiro de 2023, houve uma alta de 5%. Nesse tipo de confrontação - mês com o mesmo período do ano anterior - essa foi a sétima alta seguida e a mais expressiva desde junho de 2021 (quando o resultado foi de 12,1%, em um soluço de recuperação parcial dos efeitos da pandemia de covid-19).

“O resultado de fevereiro teve perfil disseminado de taxas positivas e foi o mais elevado desde junho de 2021 (12,1%), sendo influenciado não só pela baixa base de comparação, mas também pelo efeito calendário, já que fevereiro de 2024 teve 19 dias úteis, um a mais que fevereiro de 2023”, explica o gerente da pesquisa, André Macedo.

IstoÉ Dinheiro - SP   04/04/2024

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta quarta-feira, 3, que é difícil imaginar um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) abaixo de 2,0% este ano após as revisões para cima nas estimativas para a atividade econômica no primeiro trimestre. “As pessoas estão migrando para 2,0% e alguns já acima”, pontuou.

Campos Neto frisou que o mercado tem sido surpreendido por revisões para cima do PIB já há algum tempo e que é importante entender o motivo disso. “Há todo um tema sobre qual é o produto potencial.”

O presidente do Banco Central voltou a afirmar que o crescimento do PIB tem surpreendido também em grande parte do mundo e não só nos Estados Unidos. Na Europa, ele avalia que o desempenho do PIB tem sido mais fraco.

Mas ele voltou a citar que a inflação de serviços continua resiliente em quase todo o mundo, também não só nos EUA. No Brasil, esta parte da inflação também permanece resistente.

Campos Neto destacou que a economia norte-americana está bastante líquida, embora os juros já estejam altos no país há algum tempo. “Temos a taxa de juros alta nos Estados Unidos, mas vemos a economia pujante, o emprego forte, a produção industrial que caiu recuperou e os serviços subindo”, disse. “Quando olhamos para as condições de liquidez da economia americana, mesmo com juros altos, a liquidez está lá.”

O presidente do BC participou na manhã desta quarta-feira do 10º Brazil Investment Forum, organizado pelo Bradesco BBI, em São Paulo.

IstoÉ Dinheiro - SP   04/04/2024

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta quarta-feira, 3, que a inflação e os núcleos estão caindo em boa parte dos países emergentes, mas ponderou que em alguns já há elevação da inflação de serviços. “Alguns bancos centrais estão tentando entender se há relação entre mão de obra apertada e os preços de serviços”, acrescentou.

Campos Neto pontuou que um estudo realizado nos Estados Unidos indica não haver relação entre as variáveis no país momento atual, mas disse que a realidade no mercado emergente pode ser diferente.

O presidente do BC ponderou que ao analisar a inflação global, há uma figura mais complicada dos núcleos de inflação na ponta. Os núcleos em alguns países ainda caem, mas em uma velocidade menor. Em outros, porém, estacionaram, e em alguns voltaram a subir um pouco.

Ele reiterou que o processo de desinflação foi puxado pelos preços de alimentos e energia. Destacou o fato de este processo ter se dado em um cenário de pleno emprego.

No entanto, de acordo com o banqueiro central, “o cenário de inflação global ficou mais difícil no último mês e meio”.

Campos Neto participa do 10º Brazil Investment Forum, organizado pelo Bradesco BBI, em São Paulo.

Infomoney - SP   04/04/2024

O Banco do Povo da China (PBoC) informou que implementará de forma precisa e eficaz uma política monetária prudente, dará mais atenção aos ajustes anticíclicos e fará esforços para expandir a demanda doméstica e aumentar a confiança, afirmou a autoridade monetária nesta quarta-feira (3).

O BC China dará suporte aos bancos para reporem o capital e orientará as instituições financeiras a aumentarem os empréstimos de médio e longo prazo para a indústria manufatureira, disse em um comunicado emitido após reunião trimestral de seu comitê de política monetária.

Dados econômicos sobre o período de janeiro a fevereiro e uma pesquisa com proprietários de fábricas em março sugeriram um início de ano melhor para a segunda maior economia do mundo e ofereceram alívio às autoridades chinesas que buscam reacender a economia, depois que ela não conseguiu registrar uma recuperação sustentável após a reabertura dos lockdowns adotados na pandemia.

A atividade econômica da China continua com uma tendência de alta, “mas ainda enfrenta desafios de inadequação da demanda efetiva e expectativas sociais fracas”, disse o comunicado, citando a reunião.

O banco central “intensificará a força de implementação da política monetária adotada” e manterá a liquidez razoavelmente ampla.

O banco central vai manter os preços em um nível razoável, de acordo com o comunicado, já que a economia enfrenta pressão deflacionária.

O banco também disse que orientará os principais bancos para que desempenhem o papel de força principal no fornecimento de serviços financeiros para a economia real.

Jornal de Brasília - DF   04/04/2024

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,26% em março, desacelerando ante o ganho de 0,46% de fevereiro e também em relação ao acréscimo de 0,38% observado na terceira quadrissemana do mês passado, segundo dados publicados nesta quarta-feira, 3, pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

O resultado de março veio abaixo da mediana das estimativas de instituições de mercado consultadas pelo Projeções Broadcast, de alta de 0,35%, e ficou no piso das expectativas, que variavam de 0,26% a 0,37%.

No primeiro trimestre, o IPC-Fipe acumulou inflação de 1,18%. No período de 12 meses até março, o índice avançou 2,87%, também menos do que o esperado.

Globo Online - RJ   04/04/2024

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse em evento do Bradesco BBI, em São Paulo, que a intervenção cambial feita pela autoridade monetária nesta semana não teve nada a ver com o patamar do câmbio, que é flutuante, e portanto, aborve os choques. Nesta quarta-feira, a moeda americana abriu em alta.

Campos Neto afirmou que a intervenção, a primeira no governo do presidente Lula, foi motivada pelo vencimento de títulos atrelados à moeda americana.

Esta semana, a moeda americana fechou a R$ 5,059, maior cotação desde outubro passado. O Banco Central anunciou uma intervenção no mercado de câmbio, na terça-feira, em leilão de até 20 mil contratos de swap cambial, quando ofereceu o equivalente US$ 1 bilhão ao mercado. Esses contratos equivalem à venda de dólares no mercado futuro.

Segundo ele, a razão da intervenção foi explicada na comunicação feita pelo BC, mas parte do mercado não compreendeu.

Campos Neto disse que a autoridade monetária faz intervenções no câmbio apenas quando detecta disfuncionalidades no mercado, o que não seria o caso neste momento.

Perguntado se o diferencial de juros com os EUA poderia estar afetando o real, Campos Neto lembrou que às vezes as pessoas ficam presas às análises de curto prazo. Ele observou que, além das reservas cambiais, o Brasil tem um saldo comercial de US$ 100 bilhões.

— O real tá relativamente Ok comparado com as moedas do mundo emergente. E até com os países que se aventuraram em cortes de juros mais rápidos.O Chile, por exemplo tem uma situação de crescimento muito diferente da nossa, e a moeda respondeu mais fortemente. Eu acho que a gente tem uma parte externa mais sólida, e tem agora o dinheiro da safra começando a entrar — analisou.

Inflação: cenário de incertezas

Roberto Campos afirmou que a inflação continua caindo no Brasil, mas os dados mais recentes de atividade mostram dinamismo maior que o esperado, especialmente em serviços e comércio.

Ele reafirmou que a inflação de serviços está acima do nível pré-pandemia e se mostra mais resiliente nos itens mais ligados ao mercado de trabalho.

— O processo de queda continua, mas com mais incertezas agora. O Banco Central acompanha tudo, mas vamos observar essa dinâmica da inflação de serviços com mercado de trabalho — afirmou.

Campos Neto afirmou que, em março, a expectativa é de queda no preço dos alimentos

O presidente do BC lembrou que participou de evento em fevereiro onde havia mais otimismo em relação à desinflação global, mas observou que o cenário se mostra mais difícil até este momento.

O mercado espera mais uma redução de 0,5 ponto percentual na Selic (atualmente em 10,75%) na próxima reunião do Banco Central. Há dúvidas sobre o ritmo que o BC deverá reduzir a taxa de juros em seguida. Analistas afirmam que existe a possibilidade de a taxa terminal de juros chegar a 9% ou 9,5%.

Sucessão no BC

Campos Neto, que tem mandato até 31 de dezembro deste ano, disse que não sabe quem vai sucedê-lo na presidência do BC, mas garantiu que a transição será a mais suave possível.

— Mudança de governo em que um fala mal do outro é ruim. As pessoas podem ter pensamentos diferentes, mas todo mundo está pensando no Brasil— afirmou Campos Neto, dizendo que seria melhor que a sabatina de seu sucessor já fosse feita este ano.

Ele afirmou que o "prêmio de risco" com a mudança no BC já diminuiu e que é importante para quem sentar na cadeira "ter a firmeza de dizer não quando for preciso".

— Os ciclos de política monetária são diferentes. Os desejos e os entendimentos são diferentes e o presidente do BC precisa explicar isso. O mais importante é saber que inflação corrói o poder de compra de quem está embaixo, como vemos na Argentina e na Turquia. O melhor plano econômico é ter inflação baixa — concluiu.

Globo Online - RJ   04/04/2024

O ano de 2023 trouxe mudanças importantes no cenário político nacional, com o governo federal empenhado em vencer resistências para aprovar suas pautas diante de um Congresso de perfil mais conservador do que o Executivo. Nesse ambiente de águas turvas, a nova gestão encontrou uma política monetária restritiva e uma proposta orçamentária inexequível, com resultado fiscal descasado da realidade econômica e social do país. No front externo, a situação não era mais fácil, com inflação e juros subindo mundo afora, a China desacelerando seu crescimento, e uma nova guerra eclodindo no Oriente Médio.

Mesmo com tais dificuldades, houve avanços, com a aprovação do novo arcabouço fiscal e da reforma tributária sobre o consumo. E, ainda, com a adoção de uma estratégia de desenvolvimento alicerçada na transição energética, na neoindustrialização e na inclusão social, com protagonismo compartilhado entre governos federal, estadual, municipal e o setor privado.

Destaca-se que o BNDES vem elevando suas fontes de recursos e voltou a atuar como banco de fomento. Além disso, o mercado de capitais será turbinado pelas novas debêntures de infraestrutura. Também têm sido adotadas medidas de proteção de risco cambial, que estimularão a captação de recursos externos.

Em que pese o fraco desempenho dos investimentos em 2023, claramente impactados pelas altas taxas de juros, a infraestrutura teve comportamento positivo. As perspectivas econômicas a partir de 2024 são promissoras, e há mais de 500 novos projetos nas áreas de logística e transportes, energia, saneamento básico e infraestrutura social em estruturação no país, que, juntos, somam cerca de R$ 1 trilhão em investimentos, cuja maior parte deverá ser realizada no curto e médio prazos.

No entanto ainda é fundamental melhorar o ambiente de negócios, considerando principalmente a segurança jurídica e institucional. Também é necessário avançar na agenda legislativa da infraestrutura, com a Nova Lei de Concessões e a regulação do setor elétrico.

Como representantes do setor produtivo, é preciso estarmos atentos aos riscos e incertezas que precisam ser mitigados. É preciso avançar com a transição energética, principalmente nos mercados de carbono e hidrogênio verde. Esse é um dos pilares mais importantes da nova estratégia de desenvolvimento, que poderá colocar o Brasil em posição de destaque no cenário internacional.

É necessária maior clareza sobre a estratégia do país em relação à escolha entre o uso de combustíveis fósseis e de energias renováveis, além de avaliar os riscos decorrentes dos subsídios cruzados às fontes alternativas de energia. Eles recaem sobre o setor elétrico e contribuem para que o Brasil tenha uma das tarifas de energia elétrica mais elevadas do mundo — paga de forma injusta pela população de renda mais baixa. Essa situação tende a ser mantida em vários projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional.

Há também riscos que aumentam a insegurança jurídica sempre que ativismos de diversas origens tentam reduzir a autonomia técnica das agências reguladoras, alterar normas já discutidas e consolidadas e até romper unilateralmente atos jurídicos perfeitos. Sem mencionar, ainda, ações do Legislativo na tentativa de assumir o papel de Poder concedente na renovação de contratos de concessão. Retrocessos regulatórios inibem os investimentos em infraestrutura e precisam ser evitados a todo custo.

Os desafios são enormes, mas o cenário é promissor.

*Venilton Tadini é presidente executivo da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), ex-diretor do BNDES e ex-presidente do Banco Fator; Roberto Guimarães é diretor de Planejamento e Economia da Abdib e ex-secretário do Tesouro Nacional

MINERAÇÃO

Infomoney - SP   04/04/2024

Os contratos futuros de minério de ferro na China recuaram nesta quarta-feira (3), mas foram negociados em alta na base de comparação semanal, à medida que os agentes do mercado equilibraram a fraca demanda e as esperanças de melhora do consumo futuro.

O minério de ferro mais negociado para maio na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China fechou em queda de 2,5%, a 749 iuanes (103,52 dólares) por tonelada. Entretanto, o contrato subiu 2,5% em uma base semanal.

Os mercados chineses estarão fechados na quinta e na sexta-feira em razão de um feriado.
A crise imobiliária da China reduziu a demanda por produtos de aço, que são muito usados na construção civil.

O país poderia emitir uma quantidade maior de títulos no segundo trimestre em comparação com os três primeiros meses deste ano, o que poderia ajudar a demanda, disse a Jinrui Futures em uma nota.

“A recente queda nos preços das matérias-primas foi maior do que a dos produtos acabados, de modo que os lucros por tonelada de aço se recuperaram. Existe a possibilidade de as siderúrgicas retomarem a produção, e as expectativas de reposição de matéria-prima aumentaram”, disse.

Nessa semana de feriado, as compras foram concentradas nos três primeiros dias, aumentando a demanda por metais ferrosos e matérias-primas, disse um trader.

O minério de ferro de maio de referência na Bolsa de Cingapura caiu 1,9%, para 99,65 dólares a tonelada.

Outros ingredientes siderúrgicos na bolsa de Dalian tiveram desempenho misto, com o carvão metalúrgico avançando 0,8%, para 1.471,50 iuanes por tonelada, e o coque caindo 0,6%, para 1.960,50 iuanes.

Infomoney - SP   04/04/2024

A ação ordinária da mineradora Vale (VALE3) fechou com queda de 1,44%, a R$ 61,05, acompanhando o declínio dos futuros de minério de ferro na China, onde o contrato mais negociado em Dalian caiu 2,5%.
Os mercados chineses estarão fechados amanhã e na sexta-feira em razão de um feriado.
VALE3: Desinvestimento em unidade de níquel na Indonésia

O ministro de mineração da Indonésia também disse que o desinvestimento das ações da Vale Canada e da Sumitomo Metal Mining na unidade de mineração de níquel Vale Indonesia deve ser concluído em julho.

A transação é exigida pelo governo da Indonésia para estender a licença de operação da Vale Indonesia para além de 2025.

O porta-voz da Vale Indonesia disse na segunda-feira que a mineradora esperava que as novas licenças pudessem ser emitidas em breve, pois isso seria crucial para que ela avançasse com seus planos de investimento. A mineradora e seus parceiros estão investindo mais de US$ 9 bilhões na região.

Máquinas e Equipamentos

Construção Latino-americana - SP   04/04/2024

A Hitachi Construction Machinery Americas anunciou o lançamento de sua escavadeira ZX130-5G para a América Latina. O equipamento está em conformidade com os regulamentos de emissões EPA Tier 2.

A máquina tem um peso operacional de 12.200 kg a 12.800 kg e oferece um alcance máximo de escavação (no solo) de 8,17 metros a 8,65 metros, com comprimentos de braço de 2,52 metros e 3,01 metros e uma força de desagregação de 104 quilonewtons (10.600 Kgf).

“A ZX130-5G apresenta diversas melhorias e atualizações que melhoram o desempenho e a eficiência de combustível”, disse Guilherme “Gui” Borghi, gerente sênior de produtos para a América Latina para máquinas de construção e inteligência de negócios na Hitachi Construction Machinery Americas.

O sistema hidráulico HIOS III e o sistema de controle do motor proporcionam alta produtividade enquanto reduzem emissões e consumo de combustível em comparação com a série anterior. A eficiência do controle operacional foi melhorada pela rápida velocidade e retração da lança durante o abaixamento da lança. Um aumento de potência proporciona ao operador até 5% mais força de escavação com o apertar de um botão na alavanca de controle. Um modo de potência automático aumenta a força de elevação em até 6% quando é necessário levantar tubos de concreto enterrados ou outros objetos pesados.

Os modos de trabalho Potência/Economia ajustam o desempenho da escavadeira para corresponder à sua aplicação. O modo Economy mantém a alta produtividade, ao mesmo tempo que reduz o consumo de combustível em até 14% em comparação ao modo Power

Otimize o tempo de atividade

A manutenção simplificada tem um impacto direto no tempo de atividade. Os pontos de serviço e inspeção na ZX130-5G estão convenientemente agrupados nos decks esquerdo e direito, acessíveis a partir do nível do solo. O radiador de óleo, o radiador e o intercooler são colocados em paralelo para facilitar a remoção de detritos. Uma malha à prova de poeira localizada na cobertura em frente ao radiador pode ser facilmente removida e limpa com ar comprimido.

Longos intervalos de manutenção aumentam ainda mais o tempo de atividade. O braço dianteiro e as juntas da lança necessitam de lubrificação a cada 500 horas. Outros intervalos de manutenção importantes incluem 500 horas para óleo do motor e filtro de óleo, 5.000 horas para óleo hidráulico, 1.000 horas para filtro de óleo hidráulico e 500 horas para filtro de combustível.

O sistema de monitoramento remoto de frota ConSite oferece suporte ao ZX130-5G. Além de resumir as informações de produtividade disponíveis no Global e-Service, o ConSite monitora a integridade da máquina para minimizar o tempo de inatividade não programado.

AUTOMOTIVO

Valor - SP   04/04/2024

Um dos motivos para o recuo em março na comparação com um ano atrás foi a greve dos servidores do Ibama, que interrompeu a liberação de veículos importados nos portos

A venda de veículos no mercado brasileiro caiu 5,61% em março na comparação com o mesmo mês do ano passado, num total de 187,7 mil unidades. O resultado não pode, no entanto, ser considerado uma tendência de queda, já que no acumulado do trimestre o volume aumentou 9,11%, com 514,5 mil carros, comerciais leves, caminhões e ônibus.

Além disso, na comparação com fevereiro houve aumento de 13,64%. Os dados, apurados com base no número de emplacamentos registrados pelos órgãos de trânsito, foram divulgados na manhã desta quarta-feira (3) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos (Fenabrave), que representa os concessionários do país.

Um dos motivos para o recuo em março na comparação com um ano atrás foi a greve dos servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), que interrompeu a liberação de veículos importados nos portos. Além disso, a quantidade de dias úteis foi menor no mês passado.

O problema interrompeu a sequência de seis meses de crescimento. Em janeiro, a Fenabrave estimou uma expansão de 12% do mercado de veículos novos em 2024. Segundo o presidente da entidade, José Maurício Andreta Júnior, a previsão de crescimento está mantida. Ele diz que tradicionalmente no segundo semestre os volumes de vendas de carros são entre 30% e 33% maiores do que na primeira metade do ano.

Para os revendedores, os números de vendas também são reflexo dos indicativos econômicos favoráveis. Para o dirigente, a continuidade da queda nos juros tem criado um ambiente favorável à oferta de crédito, com maior disponibilidade de recursos para financiamento de veículos.

Segundo dados da B3, há um ano 53% das vendas de carros eram financiadas. Este ano, em fevereiro, o índice subiu para 56,7%. Para Andreta Júnior, a tendência é de que mais vendas a prazo sejam registradas daqui para a frente.

No trimestre, o segmento que mais se destacou no mercado de modelos novos foi o de comerciais leves, com avanço de vendas de 17,25% na comparação com os primeiros três meses de 2023. O segmento de automóveis registrou alta de 8,93% no acumulado do ano.

Já no segmento de caminhões houve queda de 5,61% e no de ônibus, um recuo de 27,93%. A Fenabrave registra, porém, a recuperação das vendas de caminhões no mês passado, quando o volume ficou 3,36% acima do total de março de 2023.

A avaliação da entidade é que o efeito do aumento de preços provocado pela nova lei de emissões, chamada de Euro 6, já passou e o mercado de veículos comerciais começa a experimentar uma recuperação.

Andreta diz que o setor considera positivos os anúncios de investimentos das montadoras. Mas, diz ele, os concessionários defendem também a produção de modelos mais simples, para que mais camadas da população tenham acesso ao carro novo.

Valor - SP   04/04/2024

Montadora entregou cerca de 509 mil automóveis, alta de 7% frente ao mesmo período do ano anterior; a Ford espera obter cerca de US$ 11 bi em lucro operacional em 2024, acima dos US$ 10,4 bi em 2023

As ações da Ford Motor operam em alta depois que a empresa divulgou números de entregas que mostram fortes vendas nos Estados Unidos, no primeiro trimestre. A Ford entregou cerca de 509 mil veículos, alta de 7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

As vendas de veículos totalmente elétricos ficaram pouco acima de 20 mil unidades, um aumento de 86%. As vendas de híbridos foram de pouco mais de 38 mil unidades, um aumento de 42%.

Os veículos totalmente elétricos representaram cerca de 4% das vendas da Ford, acima dos 2% do ano anterior. As vendas totais de veículos eletrificados, incluindo híbridos, atingiram quase 12% das vendas, acima dos 8%.

Os resultados da Ford sinalizam a fluidez do setor de veículos elétricos. A Tesla relatou na terça-feira (2) seu primeiro declínio em base anual nas entregas trimestrais desde 2020. Outras grandes montadoras também divulgaram as vendas do primeiro trimestre.

As vendas de veículos elétricos da Hyundai Motor dobraram, enquanto a General Motors viu vendas de elétricos cair cerca de 20%. Os desafios no setor dos veículos elétricos incluem um crescimento mais lento e um entusiasmo mais fraco dos consumidores.

As ações da Ford subiam 1,4% no início do pregão desta quarta-feira (3), enquanto o S&P 500 e o Dow Jones Industrial Average permaneciam estáveis. Entrando nas negociações de quarta-feira, as ações da Ford subiram cerca de 8% neste ano.

As ações subiram cerca de 35% em relação aos mínimos alcançados em novembro, perto do momento em que a Ford e o sindicato United Auto Workers ratificaram um novo acordo trabalhista de mais de quatro anos.

Na ocasião, os investidores estavam preocupados com a possibilidade de o aumento dos custos laborais prejudicar os seus lucros, mas as coisas correram melhor do que o temido. A Ford espera obter cerca de US$ 11 bilhões em lucro operacional em 2024, acima dos US$ 10,4 bilhões em 2023.

CONSTRUÇÃO CIVIL

CNN Brasil - SP   04/04/2024

Entre transporte, saneamento, energia e comunicações, o Brasil precisaria investir R$ 197 bilhões por ano para sanar seu déficit em infraestrutura. Este cálculo foi apresentado nesta quarta-feira (3) pela indústria de construção, que defende os aporte massivo e seu potencial para aquecer a economia.

Segundo a estimativa, entre recursos públicos e privados, o país investe cerca de 1,96% de seu Produto Interno Bruto (PIB) em infraestrutura e — de acordo com diretrizes do Banco Mundial — deveria estar na casa dos 3,7% do PIB. Confira os hiatos por setor:
Transporte: Brasil investe 0,38% e precisaria alcançar 1,96%Água e Saneamento: Brasil investe 0,25% e precisaria alcançar 1,44%Energia: Brasil investe 0,86% e precisaria alcançar 0,89%Comunicação: Brasil investe 0,47% e precisaria alcançar 0,41%

Em entrevista á CNN após a apresentação do estudo, Renato Correia, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), admitiu que é desafiadora a tarefa de atingir estes níveis de investimento, mas destacou que o momento atual da economia é propício ao avanço dessa agenda.

“Há o Novo PAC, uma reforma tributária estrutural, que nos abre caminho para um formato de tributação mais moderno, o Nova Indústria Brasil. Com tudo isso, somado a uma empregabilidade alta, vamos passar a ser uma Indústria de construção 4.0, e isso vai ajudar o país a chegar onde ele precisa”, disse.

Economista da Cbic, Ieda Vasconcelos afirmou que a estimativa do Banco Mundial é conservadora. Foi apresentada também a diretriz da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústria de Base (Abdib), que pede investimento equivalente a 4,31% do PIB.
Investimento aquece economia

No cenário em que a diretriz do Banco Mundial é atendida, segundo a projeção, haveria salto de 2,1% no PIB do país. A geração de empregos chegaria a 2,5 milhões de postos de trabalho por ano.

Caso alcançada a diretriz da Abdib, o efeito total sobre o PIB seria de 2,7%. A geração de empregos iria a 3,4 milhões.

“Além de resolver um sério problema social, muito colabora para fortalecer a economia nacional”
Ieda Vasconcelos, economista da Cbic

A Cbic indicou ainda durante a apresentação que no período de 2010 a 2018 a taxa de investimentos da economia mundial manteve-se praticamente estável, enquanto, no Brasil, ela se deteriorou fortemente. O país perdeu 5,4 pontos percentuais neste índice.

O Estado de S.Paulo - SP   04/04/2024

O investimento necessário para acabar com o déficit habitacional no País nos próximos dez anos é de R$ 1,975 trilhão, de acordo com estudo divulgado hoje pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

Com esse volume de recursos, seria possível fornecer moradia para as 6,3 milhões de pessoas que, atualmente, vivem em locais inadequados e, também, atender a demanda por residências que vai surgir na próxima década, estimada em 6,6 milhões.

O programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) - principal veículo de investimento em habitação no País - tem um orçamento aprovado de R$ 394 bilhões até 2026, o que está aquém do necessário para combater a falta de moradias, indicou o estudo.

Isso ajuda a explicar, em parte, porque o déficit vem aumentando apesar dos aportes realizados no setor. O déficit habitacional atual de 6,3 milhões de residências ficou 5% acima da pesquisa anterior, de 2019, segundo dados da Fundação João Pinheiro utilizados pela CBIC.

Vale notar também que 75% do déficit está concentrado nas famílias com renda de até R$ 2,6 mil, enquadradas na faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida. A produção de moradias neste segmento é o que exige mais subsídios para garantir que as famílias de baixa renda tenham acesso. Em muitas ocasiões nos últimos anos, a produção na faixa 1 do MCMV ficou estagnada por falta de recursos.

Outros 20% do déficit estão nas famílias que ganham entre R$ 2,6 mil e R$ 4,4 mil, correspondente à faixa 2 do MCMV; e apenas 5% nas famílias com renda de R$ 4,4 mil a R$ 8,0 mil, que se referente à faixa 3 do programa. As faixas 2 e 3 têm menos subsídios, já que as famílias têm maior poder de compra.

O presidente da CBIC, Renato Correia, ressaltou que a efetivação dos investimentos em moradia teria um potencial de movimentar a economia brasileira de forma expressiva. Segundo ele, o incremento potencial seria de 10% sobre o Produto Interno Bruto (PIB) em uma década.

“Quando se investe em construção há o retorno econômico, com aumento de arrecadação, do PIB, geração de empregos. Mas há também o retorno social, com a dignidade e cidadania das famílias”, declarou.

O estudo a CBIC mostrou que a arrecadação de tributos no setor da construção aumentaria em R$ 584 bilhões em uma década, e que o investimento no período seria capaz de gerar 9,2 milhões de postos de trabalho no setor.

FERROVIÁRIO

Valor - SP   04/04/2024

Investidores ficaram otimistas com as perspectivas de progresso do projeto, e ações subiram 10%

Um projeto de trem de passageiros de levitação magnética (Maglev, na sigla em inglês) paralisado que liga Tóquio e Nagoia pode ganhar impulso depois que o governador de Shizuoka, Heita Kawakatsu, um de seus maiores oponentes, anunciou planos de renunciar.

A Central Japan Railway, ou JR Central, iniciou a construção da linha Maglev em 2014, com planos de iniciar o serviço em 2027. Mas as obras para o trecho que passa pela província de Shizuoka nunca começaram devido a divergências entre Kawakatsu e os proponentes do projeto.

As perspectivas estão mudando, após Kawakatsu dizer em uma reunião da assembleia municipal, na terça-feira, que renunciará em junho. O governador enfrentou uma forte reação depois de dizer aos novos funcionários do governo da província na segunda-feira (1) que eles “são todos pessoas cerebrais e inteligentes, ao contrário daqueles que vendem vegetais, cuidam de vacas ou fazem coisas”.

A partida planejada de Kawakatsu pegou de surpresa as partes interessadas do projeto do trem.

“Fiquei surpreso com os relatos e não consigo pensar no que vai acontecer agora”, disse um executivo da JR Central.

Um funcionário público de um dos municípios ao longo da ligação planejada manifestou esperança de que o projeto avance agora. “Se as atitudes cautelosas em relação ao projeto mudarem sob um novo governador, poderemos ver grandes avanços em direção ao lançamento da linha Maglev”, disse a fonte.

As ações da JR Central subiram temporariamente 10% em relação ao fechamento de terça-feira (2) nas negociações privadas naquela noite, à medida que os investidores de varejo ficaram otimistas com as perspectivas de progresso do projeto na província de Shizuoka.

Kawakatsu manifestou pela primeira vez oposição à construção da linha em outubro de 2017, citando preocupações de que isso afetaria o fluxo do Rio Oi. Desde então, ele sinalizou outras questões, incluindo o impacto ambiental do projeto nas montanhas dos Alpes Minami e o descarte de solo escavado.

A JR Central, o governo de Shizuoka e o Ministério de Terras, Infraestrutura, Transporte e Turismo do Japão delinearam um plano para avançar o projeto no final de 2023. Mesmo assim, nenhum trabalho na província de Shizuoka foi aprovado.

Na sexta-feira (29), a JR Central disse que desistiu de seu objetivo de lançar o serviço Maglev em 2027.

As incertezas permanecem, incluindo como será a eleição para substituir Kawakatsu. Ele ainda tem mais de um ano de mandato e nenhum partido fez muito planejamento eleitoral.

Alguns moradores de Shizuoka também estão cautelosos com o projeto Maglev. Kawakatsu venceu a última votação para governador em 2021 contra um ex-legislador do Partido Liberal Democrata em uma plataforma que se opõe à sua construção.

“O progresso do projeto Maglev dependerá de quem será o próximo governador”, disse um ex-funcionário do Ministério dos Transportes.

Kawakatsu também se opôs ao reinício da usina nuclear Hamaoka, da Chubu Electric Power. Um representante da Chubu Electric expressou surpresa com o anúncio de Kawakatsu, mas recusou-se a comentar assuntos do governo local.

Infomoney - SP   04/04/2024

A Vale (VALE3) anunciou nesta quarta-feira (3) que está em discussões avançadas com o Ministério dos Transportes sobre as condições para a otimização dos planos de investimentos dos Contratos de Concessão da Estrada de Ferro Carajás (EFC) e da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), que hoje são regularmente executados pela mineradora.

A mineradora disse que informará o mercado caso qualquer compromisso material seja estabelecido no âmbito das negociações.

PETROLÍFERO

IstoÉ Dinheiro - SP   04/04/2024

Os contratos futuros de petróleo fecharam com ganho, ainda negociados nas máximas desde outubro. Além do foco em indicadores dos Estados Unidos e da China, a commodity avançou nesta quarta-feira, 3, pela fraqueza do dólar e também com a postura da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), que manteve os planos no controle da oferta para apoiar os preços.

O WTI para maio fechou em alta de 0,33% (US$ 0,28), a US$ 85,43 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para junho avançou 0,48% (US$ 0,43), a US$ 89,35 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

O petróleo já operava com sinal positivo pela manhã, mas estendeu ganhos após a Opep+ manter sua política atual, o que já era esperado.

Na agenda de indicadores, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) informou que os estoques de petróleo cresceram 3,21 milhões de barris na semana encerrada em 29 de março, quando analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam queda de 1,2 milhão de barris. Os estoques de gasolina caíram 4,256 milhões de barris, e os de destilados recuaram 1,268 milhão de barris, enquanto a produção média diária se manteve.

Ainda na agenda norte-americana, leitura da ADP mostrou 184 mil vagas criadas em março nos EUA, acima da previsão de 150 mil dos analistas ouvidos pela FactSet. Já o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços do país recuou de 52,3 em fevereiro a 51,7 em março, segundo a S&P Global, quando analistas previam 52,1.

Já na China, o PMI de serviços avançou, de 52,5 em fevereiro a 52,7 em março, em linha com o esperado. Para a Capital Economics, porém, ainda assim a economia chinesa deve desacelerar até o fim do ano.

Entre analistas, a consultoria Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) projeta um preço médio para o barril de petróleo do tipo Brent, de US$ 85,15 em 2024. A informação está em relatório anual da entidade, com perspectivas para o setor.

Já o Bank of America (BofA) reviu para cima projeções para o Brent e o WTI em 2024, prevendo agora que eles encerrem 2024 em US$ 86 e US$ 81 o barril, respectivamente.

Diário do Comércio - MG   04/04/2024

Investidores estão decididos a aportar cerca de US$ 1 bilhão (R$ 5 bilhões) para construção do gasoduto de Uberaba, no Triângulo Mineiro. O valor é a estimativa do investimento, todo oriundo do setor privado. A previsão é que, após iniciadas, as obras durem de três a quatro anos. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação de Uberaba, Rui Ramos, a única barreira existente para proporcionar o empreendimento é a definição de um preço competitivo para o gás que será comercializado.

Ele aponta que há a possibilidade de a Petrobras negociar um preço competitivo para proporcionar o investimento. Outro caminho é a obtenção do gás natural argentino, hipótese dependente também do governo boliviano, já que o gás da Argentina entraria no Brasil pela Bolívia. “É um negócio complexo. Depende do envolvimento da Petrobras, vários ministérios, governo da Argentina, Bolívia. Nós estamos animados, acho que até o final do ano teremos uma solução. A gente consegue chegar num preço bom”, afirma Ramos.

O projeto do gasoduto de Uberaba foi apresentado ao governo federal em reunião nesta semana no Ministério de Minas e Energia (MME), em Brasília. O secretário esteve presente junto a um grupo de executivos da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Be8 Energy, empresa do ramo de energia renovável, Compa

A Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil S.A. (TBG) e duas empresas da Argentina estão interessadas na operação do empreendimento. Inclusive, o diretor comercial da TBG, Jorge Hijjar, mais o gerente de novos negócios e o gerente regulatório da empresa, respectivamente Rafael Perrone e Robson Coelho, também participaram da reunião no MME. “Está tudo fechado, tem investidor para tudo, tanto para fazer as empresas quanto para fazer o gasoduto”, revela o secretário uberabense.

A comitiva foi recebida pelo secretário-executivo do ministério, Arthur Cerqueira Valério, e pelo secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Pietro Mendes. Ex-ministro do primeiro governo Lula e ex-prefeito de Uberaba, Anderson Adauto, também esteve presente. Ele é interlocutor entre a Prefeitura e o governo federal sobre o projeto.
Empenho do governo no gasoduto de Uberaba

O projeto está dentro do programa Gás Para Empregar. Ele foi criado pelo MME no ano passado, para estudos que visam aumentar a competitividade do setor de gás natural do País. Segundo projeções da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a iniciativa pode atrair investimentos de até R$ 94,6 bilhões para o Brasil até 2032.

Ramos destacou que o governo federal está muito empenhado em viabilizar a construção do gasoduto de Uberaba, há anos aguardado por empresários da região e população local. “Esse projeto do gás é uma determinação, uma vontade do governo do presidente Lula (PT). Ele está muito empenhado nesse projeto. Logicamente tem os obstáculos, precisa envolver a Petrobras, que a gente espera resolver”, declarou o secretário.

Valor - SP   04/04/2024

A empresa de infraestrutura e petróleo Azevedo & Travassos informou ao mercado na noite de quarta-feira (3) que adquiriu a totalidade da participação detida pela Phoenix Óleo e Gás Natural em sete campos e blocos no Polo Periquito: Bloco POT-T-565, Bloco POT-T-610; Campo de Periquito, Campo de Periquito Norte, Campo de Periquito Nordeste; Campo de Concriz; e Campo de Rio do Carmo.

A aquisição do Polo Periquito faz parte do plano da companhia de retomada da exploração de óleo e gás, como motor de crescimento. “A Administração entende que tal aquisição é estratégica e representa uma oportunidade única no setor, uma vez que os ativos são considerados não maduros e parcialmente desenvolvidos”, informou a empresa em fato relevante arquivado na CVM, no qual não há menção a valores da transação.

A Azevedo & Travassos cita ainda que os ativos estão localizados no centro da bacia do Potiguar, uma zona produtora com geologia conhecida e altamente promissora.

A aquisição também prevê a cessão onerosa de bens e equipamentos relacionados às concessões, e está sujeita à aprovação prévia da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A companhia informa ainda que tem os recursos financeiros necessários para concluir a aquisição e financiar a retomada e crescimento operacional dos ativos adquiridos e, caso entenda necessário, buscará financiamento complementar por meio de linhas de crédito lastreadas em seus ativos, não havendo previsão de novas propostas de aumento de capital.

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