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03 de Maio de 2024

SIDERURGIA

Infomoney - SP   03/05/2024

A Gerdau (GGBR4) reportou lucro líquido ajustado de R$ 1,25 bilhão no primeiro trimestre de 2023 (1T24), montante 47,9% inferior ao reportado no mesmo intervalo de 2023, informou a companhia siderúrgica nesta quinta-feira (2).

A empresa explica que o resultado foi “impactado por menores margens e volumes de vendas”.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 2,813 bilhões no 1T24, um recuo de 34,9% em relação ao 1T23.

A margem Ebitda ajustada atingiu 17,4% entre janeiro e março deste ano, baixa de 5,5 p.p. frente a margem registrada em 1T23.

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Gerdau: resultados

A receita líquida somou R$ 16,210 bilhões no primeiro trimestre deste ano, queda de 14,1% na comparação com igual etapa de 2023.

O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 2,4 bilhões no primeiro trimestre de 2024, um recuo de 33,3% na comparação com igual etapa de 2023. A margem bruta foi de 14,9% no 1T24, queda de 4,3 p.p. frente a margem do 1T23.

As despesas gerais e administrativas somaram R$ 501 milhões no 1T24, uma diminuição de 6,9% em relação ao mesmo período de 2023.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 476 milhões no primeiro trimestre de 2024, uma elevação de 852% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2023.

Em 31 de março de 2024, a dívida líquida da companhia era de R$ 11,040 bilhões, uma redução de 10,0% na comparação com a mesma etapa de 2023.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 0,40 vez em março/23, alta de 0,09 p.p. em relação ao mesmo período de 2023.
Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) aprovam dividendos

O Conselho de Administração da Gerdau (GGBR4) e da holding Metalúrgica Gerdau (GOAU4) aprovaram a distribuição de dividendos no valor de aproximadamente R$ 785,2 milhões. Do total, R$ 589 milhões são para os acionistas da Gerdau e R$ 196,2 milhões para os detentores de ações da holding.

O montante por ação da Gerdau é de R$ 0,28 e de R$ 0,19 para Met. Gerdau.

O pagamento aos acionistas da Gerdau será realizado a partir de 27 de março de 2024 e no dia 28 de maio para os acionistas da Met. Gerdau, com base na posição acionária do dia 15 de maio deste ano.

Assim, a partir de 16 de maio de 2024, inclusive, as negociações dessas ações em Bolsa serão realizadas ex-direito (ou seja, os posicionados a partir desta data não terão direito ao provento).

Money Times - SP   03/05/2024

A Gerdau (GGBR4) foi autorizada por seu conselho de administração a levantar até R$ 1,5 bilhão por meio da emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações. Esta será a 17ª emissão realizada pela companhia. No comunicado desta quinta-feira (2), a empresa afirma que a oferta pública seguirá o rito de registro automático, de acordo com a Resolução CVM Nº 160.

A Gerdau acrescenta que os papéis terão prazo de cinco anos, vencendo em 29 de maio de 2029. Os títulos serão remunerados pela Taxa DI, mais um spread a ser definido por meio de bookbuilding, mas limitado ao percentual máximo de 0,6% ao ano, base 252 dias úteis.

“Os recursos líquidos obtidos pela companhia com a emissão serão utilizados para reperfilamento de seu passivo financeiro e gestão ordinária de seus negócios”, explicou a empresa.

A Gerdau encerrou o primeiro trimestre (1T24) com dívida líquida de R$ 5,099 bilhões. A cifra representa uma queda de 8,1% sobre dezembro, e de 20,8% sobre o primeiro trimestre de 2023, quando era de R$ 6,436 bilhões. A redução não se refletiu na relação dívida líquida/ebitda ajustado, que permaneceu em 0,4 vez, mesmo patamar de dezembro, e acima do 0,31 vez registrado há um ano.

Ainda que a companhia tenha elevado sua posição de caixa, equivalentes e aplicações financeiras em 11,2%, passando de R$ 5,3 bilhões para R$ 5,9 bilhões entre dezembro e março, o aumento da dívida bruta reduziu esse impacto positivo.

Lucro da Gerdau (GGBR4) tomba 48% no 1T24

A Gerdau fechou o primeiro trimestre de 2024 com lucro líquido ajustado de R$ 1,2 bilhão, queda de 48,2% ante o mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (2).

Apesar da queda, o número ficou em linha com o esperado pelo consenso da Bloomberg, que aguardava lucro de R$ 1,1 bi. A receita líquida somou R$ 16 bilhões, queda de 14%, enquanto o Ebtida ajustado, que mede o resultado operacional, ficou em R$ 2,8 bilhões, tombo de 35%.

Segundo a empresa, o primeiro trimestre de 2024 reflete o excesso de oferta de aço no mercado global, resultando em um ambiente de preços internacionais desafiador.
Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) anunciam dividendos

A Gerdau e sua controladora, a Metalúrgica Gerdau (GOAU4), pagarão um total de R$ 785,2 milhões em dividendos, sendo R$ 589 milhões distribuídos pela primeira, e R$ 196,2 milhões, pela segunda. No caso da Gerdau, o montante representa R$ 0,28 por ação ordinária ou preferencial. Para a Metalúrgica, a cifra equivale a R$ 0,19 por ordinária ou preferencial.
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A boa notícia é que você ainda tem alguns dias para garantir parte da bolada. Isto, porque as empresas calcularão quanto cada acionista receberá, com base na posição de 15 de maio (data com).

IstoÉ Dinheiro - SP   03/05/2024

A produção total de aço bruto da Gerdau somou 3,090 milhões de toneladas no primeiro trimestre de 2024, valor 3,4% superior na comparação anual e 14,9% maior ante os três meses imediatamente anteriores, segundo o balanço divulgado na quinta-feira, 02.

As vendas de aço, por sua vez, atingiram 2,724 milhões de toneladas no primeiro trimestre de 2024, queda de 8,6% na comparação anual e 2,6% maior sequencialmente.

Segundo a Gerdau, o primeiro trimestre de 2024 ainda reflete o excesso de oferta de aço no mercado global, resultando em um ambiente de preços internacionais desafiador. “A alta penetração de produtos importados segue comprometendo os volumes de vendas de aço, principalmente no mercado brasileiro”, acrescentou a siderúrgica no balanço.

De acordo com a companhia, o nível de utilização da capacidade de produção de aço bruto foi de 74%, 10 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior.

O custo das vendas alcançou R$ 13,791 bilhões no período, redução de 9,5% na comparação anual e 5,4% a mais frente ao trimestre anterior. Segundo a Gerdau, o resultado foi influenciado pelo incremento das vendas de aço e o encarecimento de insumos importantes como sucata e carvão.

Brasil

No Brasil, a produção de aço bruto nos três primeiros meses de 2024 somou 1,367 milhão de toneladas, valor 8,7% maior na relação anual e 11,7% superior na comparação sequencial.

As vendas de aço no Brasil foram de 1,3 milhão de toneladas, valor 1,8% maior ante um ano e 2,4% superior ao trimestre anterior. Deste total, 1,044 milhão foi comercializado no mercado interno, 4% menor na comparação anual, mas 8,3% superior sequencialmente. Já as exportações somaram 255 mil toneladas, 34,2% superior ante um ano e 16,4% inferior na relação trimestral.

Por segmentação de produto, as vendas nacionais de aços longos somaram 852 mil toneladas, 2% superior na comparação anual e 5,8% maior na relação trimestral. Em aços planos, o volume é de 447 mil toneladas no período, avanço de 1,1% ante um ano e recuo sequencial de 3,7%.

De acordo com a Gerdau, apesar do aumento no nível de comercialização nas operações nacionais, a entrada expressiva de aço importado permanece como um desafio para o setor, principalmente para o segmento de aços planos.

A empresa informou que tem mantido o foco no mercado doméstico, por meio de produtos de maior valor agregado.

Com relação aos aços longos, a Gerdau informou que o aumento nas vendas foi impulsionado, principalmente, por vendas de concreto armado e indústria. “Em planos, destaque para o maior volume de chapas grossas”, acrescentou a companhia.

IstoÉ Online - SP   03/05/2024

A dívida líquida da Gerdau somou R$ 5,099 bilhões ao fim de março, valor 8,1% inferior na comparação com o final do quarto trimestre de 2023, segundo release de resultados divulgado pela Gerdau nesta quinta-feira, 02.

A alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda, ficou em 0,40 vez no primeiro trimestre de 2024, valor estável ante o registrado nos três meses imediatamente anteriores, mantendo um patamar bastante confortável para o indicador, segundo a Gerdau.

No relatório de resultados, a siderúrgica explicou que encerrou o primeiro trimestre de 2024 com uma dívida bruta de R$ 11 bilhões, alta sequencial de 1,3%, mas na comparação anual houve recuo de 10%.

O prazo médio de pagamento da dívida é de 7,2 anos. Segundo a Gerdau, o cronograma da dívida é bem distribuído ao longo dos próximos anos.

Referente à posição de caixa, a companhia encerrou o trimestre com R$ 5,941 bilhões disponíveis.

Investimentos

A Gerdau investiu no primeiro trimestre de 2024 um total de R$ 858 milhões, queda de 10,1% na comparação anual e 57,4% a menos na relação trimestral. Do total investido, 49% foram destinados à competitividade. Para o ano, a projeção da empresa é investir R$ 6 bilhões.

No primeiro trimestre de 2024, 63% dos investimentos foram destinados para a operação de negócios no Brasil, 21% para a América do Norte, 11% para aços especiais e 5% para a América do Sul.

A Gerdau anunciou a conclusão do investimento na unidade de Jackson, Tennessee (EUA), que envolve atualizações nos processos de laminação e armazenagem, alinhado à estratégia da unidade de constituir um centro de soluções completo (one stop shop), no valor de US$ 67 milhões.

“Com as melhorias implementadas, será possível ampliar a gama de produtos de barras comerciais oferecida aos clientes, visando maior competitividade, flexibilidade operacional e eficiência da Gerdau na distribuição da região”, informou a Gerdau no balanço.

Valor - SP   03/05/2024

Companhia manteve suas expectativas de crescimento da demanda por aço para este ano

A ArcelorMittal reportou lucro líquido de US$ 928 milhões no primeiro trimestre, queda de 14% na comparação com o mesmo período do ano anterior, enquanto a receita caiu 12%, para US$ 16,28 bilhões. A empresa manteve suas expectativas de crescimento da demanda por aço para este ano.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou US$ 1,95 bilhão, uma queda de 8,6% no ano. Os analistas esperavam um lucro líquido de US$ 733 milhões e um Ebitda de US$ 1,81 bilhão, de acordo com um consenso fornecido pela empresa.

Os embarques de aço somaram 13,5 milhões de toneladas no trimestre, queda de 6,9% em base anual, e a empresa produziu 14,4 milhões de toneladas de aço bruto, ante 14,5 milhões de toneladas no mesmo período do ano anterior.

Segundo a empresa, a recuperação de volumes e maiores preços de aço, que cresceram 4,8%, apoiaram melhores resultados em base trimestral, com alta de 1,5% nos embarques de aço, reversão do prejuízo líquido de US$ 2,96 bilhões do quarto trimestre de 2023 e avanço de 34% no Ebitda, impulsionado pela melhoria na América do Norte, Brasil, Europa e Índia.

“Embora o sentimento econômico geral permaneça moderado, esperamos que a procura aparente de aço excluindo China cresça entre 3% e 4% este ano e estamos bem posicionados para beneficiar desta melhoria”, diz o diretor-presidente da companhia, Aditya Mittal.

A empresa afirma que o sentimento parece ter atingido o patamar mais baixo e dado o ambiente de baixos estoques, particularmente na Europa, assim que a procura real começar a melhorar gradualmente, a demanda também deve se recuperar.

A ArcelorMittal reiterou sua expectativa de que o consumo aparente de aço cresça de 1,5% a 3,5% nos Estados Unidos; de 2% a 4% na Europa, de 0,5% a 2,5% no Brasil e de 6,5% a 8,5% na Índia. A empresa também manteve sua previsão de investimentos na faixa de US$ 4,5 bilhões a US$ 5 bilhões para o ano.

ECONOMIA

O Estado de S.Paulo - SP   03/05/2024

O resultado das transações correntes ficou negativo em US$ 4,579 bilhões em março, segundo dados divulgados nesta quinta-feira, 2, pelo Banco Central. Este é o pior desempenho para o mês desde 2021, quando o saldo foi negativo em US$ 8,555 bilhões. Em fevereiro, o resultado havia sido deficitário em US$ 4,373 bilhões.

As transações correntes levam em conta as negociações entre o Brasil e outros países. Incluem a balança comercial, a balança de serviços e as chamadas transferências unilaterais (como os investimentos diretos de empresas).

O déficit em março foi maior que a mediana do levantamento realizado pelo Projeções Broadcast, que apontava para saldo negativo de US$ 3,10 bilhões.

No acumulado do primeiro trimestre, a conta corrente teve rombo de US$ 14,398 bilhões. Em 12 meses, o saldo das transações correntes está negativo em US$ 32,606 bilhões, o que representa 1,46% do Produto Interno Bruto (PIB).

A estimativa do Banco Central para o ano é de déficit de US$ 48 bilhões (2,1% do PIB), conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de março.
Viagens ao exterior

A conta de viagens internacionais registrou déficit de US$ 455 milhões em março, segundo os dados do BC. O valor reflete a diferença entre o que os brasileiros gastaram lá fora e o que os estrangeiros desembolsaram no Brasil no período. Em março de 2023, o déficit nessa conta foi de US$ 546 milhões.

O desempenho da conta de viagens internacionais no terceiro mês deste ano foi determinado por despesas de brasileiros no exterior, que somaram US$ 1,046 bilhão. Já o gasto dos estrangeiros em viagem ao Brasil ficou em US$ 592 milhões em março.

A conta de viagens internacionais registrou déficit de US$ 1,313 milhões no acumulado do ano. No mesmo período de 2023, o déficit nessa conta foi de US$ 1,526 milhões.

IstoÉ Dinheiro - SP   03/05/2024

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) melhorou a sua projeção para o crescimento da economia brasileira neste ano, mas ainda vê desaceleração frente a 2023. O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve ter alta de 1,9% em 2024, acima da estimativa anterior de aumento de 1,8%, conforme relatório do organismo internacional, divulgado hoje. No ano passado, o País cresceu 2,9%.

“Impulsionados pelo crescimento robusto do emprego, os aumentos do salário mínimo e a diminuição da inflação, espera-se que os gastos das famílias sejam o principal motor do crescimento, especialmente em 2024”, diz a OCDE, em relatório publicado hoje.

A organização também melhorou sua expectativa à frente, quando vê a economia brasileira acelerando o passo. A OCDE estima que o PIB do Brasil cresça 2,1% em 2025, ante projeção anterior de 2,0%.

Mas há riscos de baixa para as projeções econômicas do Brasil, alerta. Segundo a OCDE, maiores tensões geopolíticas e o crescimento mais lento na China, um importante parceiro comercial do País, poderiam atenuar a demanda externa, enquanto desequilíbrios fiscais representam ameaças de pressões inflacionárias.

Nesse sentido, o organismo internacional com sede em Paris, na França, reforça o coro quanto à importância de uma consolidação fiscal no Brasil. “A chave para restaurar a confiança nas finanças públicas está no cumprimento da meta do resultado primário e na implementação do novo arcabouço fiscal”, afirma, no documento.

“Uma reforma mais ampla da política fiscal ajudaria a criar espaço fiscal e a melhorar a sustentabilidade da dívida”, acrescenta, mencionando benefícios com ajustes do lado das despesas e não apenas na maior captação.

De acordo com a OCDE, as incertezas quanto a recentes medidas fiscais e ainda pressões nas despesas de saúde e educação podem lançar dúvidas quanto à capacidade de o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva entregar a meta de déficit primário zero prometida para este ano. Ela prevê ainda que o endividamento do Brasil deverá aumentar ligeiramente, porque, no ritmo atual, o orçamento primário não é capaz de estabilizar o nível da dívida nos atuais 75% do PIB.
Inflação e juros

A OCDE espera que a inflação no Brasil continue convergindo para a meta neste e no próximo ano. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve recuar para 4,0% e 3,3%, respectivamente. Em 2023, foi de 4,6%. “A tendência geral indica uma provável descida adicional da inflação ao longo do ano”, diz a OCDE.

Neste cenário de queda da inflação, a organização espera que a flexibilização da política monetária no Brasil continue ao longo de 2024. Por sua vez, as incertezas no cenário internacional manterão o investimento privado moderado ao longo do ano atual.

“À medida que a inflação diminui ainda mais, são esperados cortes adicionais nas taxas de juros, reduzindo a Selic para 8,75% até ao fim de 2024 e 8,25% até o segundo semestre de 2025”, projeta a OCDE.

O organismo internacional pondera, contudo, que o ritmo dos cortes na taxa de juro brasileira pode ser afetado por maiores incertezas internas como questões fiscais, que poderiam afetar a dinâmica do câmbio e da inflação.

Infomoney - SP   03/05/2024

A indústria de transformação global se manteve no campo da expansão em abril, embora índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) tenha recuado de 50,6 em março para 50,3 no mês passado, conforme dados do indicador composto produzido pelo JP Morgan em parcerias com a S&P Global Market Intelligence. O PMI ficou acima da marca neutra de 50,0 para o terceiro mês consecutivo.

Segundo a pesquisa, o aumento da entrada de novos trabalhos e uma ligeira expansão dos volumes do comércio internacional apoiaram um ligeiro crescimento da produção no mês.

Mas houve também sinais de aumento das pressões sobre os preços, à medida que os custos dos fatores de produção e dos preços de vendas aceleraram.

Dois dos componentes do PMI, a produção e as novas encomendas, sinalizaram expansões, enquanto as tendências nos estoques de compras e dos prazos de entrega dos fornecedores mostraram contração. O emprego permaneceu inalterado ao longo do mês.

A produção aumentou tanto nas indústrias de bens de consumo como nas de bens intermediários. Em contraste, a produção de bens de capital contrai pela primeira vez em três meses.

A produção industrial aumentou em 16 dos 32 países para os quais estavam disponíveis dados de abril. China, EUA, Índia e Brasil estiveram entre as maiores nações industrializadas que registaram uma expansão da produção.

A Europa continuou a ser uma das regiões com desempenho mais fraco, com oito dos países registrando contrações (Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Polônia, República Tcheca, Áustria e Irlanda).

Segundo o estudo, Japão, México e Canadá também viram os volumes de produção diminuírem no mês.

Infomoney - SP   03/05/2024

O déficit comercial dos Estados Unidos caiu 0,1% em março ante o mês anterior, para US$ 69,37 bilhões, segundo dados publicados nesta quinta-feira (2) pelo Departamento do Comércio americano. o consenso LSEG de analistas previa saldo negativo menor, de US$ 69,1 bilhões.

O déficit da balança de fevereiro foi revisado para cima, de US$ 68,9 bilhões para US$ 69,46 bilhões.

As exportações dos EUA caíram 2% na comparação mensal de março, para US$ 257,62 bilhões, enquanto as importações recuaram 1,6% no período, a US$ 326,99 bilhões.

IstoÉ Dinheiro - SP   03/05/2024

O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, destacou nesta quinta-feira, 2, que o déficit do setor externo de março de 2024 veio acima do esperado pelos analistas de mercado financeiro e do resultado do mesmo mês de 2023 e reflete balança, serviços e renda. “Os três principais componentes das transações correntes tiveram participação para esse resultado”, disse em coletiva de imprensa.

Ele destacou que quase 80% do resultado de março pode ser atribuído à balança comercial, que refletiu a redução das exportações.

“A piora do resultado foi influenciada pela redução do superávit da balança comercial de bens como principal fator”, explicou Rocha. Isso foi influenciado pela redução do preço de commodities, especialmente minério e petróleo.

Rocha também destacou o aumento no déficit de serviços e na conta primária.

Sobre a conta de serviços, o chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central salientou que o resultado de março de 2024, que foi de déficit de US$ 3,742 bilhões, foi o maior desde 2015.

Ele explicou que esse resultado reflete um crescimento de receitas e despesas. Rocha acrescentou que serviços de telecomunicações, tecnologia de informação e propriedade intelectual representam peso na conta de serviços.

“Telecomunicações e propriedade intelectual representaram mais de três quartos do crescimento do déficit da conta de serviços em março. Essas duas contas representam 60,5% do aumento do déficit no trimestre. Não são as maiores rubricas deficitárias, mas o ritmo de crescimento em período recente apresenta mudança importante para acompanhar”, disse ele.

Em março, as despesas líquidas de serviços de telecomunicação, computação e informação somaram US$ 773 milhões contra US$ 488 milhões em março de 2023. As despesas líquidas com serviços de propriedade intelectual acumularam US$ 650 milhões em março de 2024, ante US$ 423 milhões no mesmo mês do ano passado.

Infomoney - SP   03/05/2024

As encomendas à indústria nos Estados Unidos cresceram 1,6% em março ante fevereiro, para US$ 584,5 bilhões, segundo dados publicados nesta quinta-feira (2) pelo Departamento do Comércio do país. O resultado veio dentro da estimativa captada pelo consenso LSEG de analistas, que previa exatamente uma alta de 1,6% no período.

Segundo a Reuters, a encomendas foram impulsionadas pela demanda por aeronaves comerciais e veículos motorizados no mês.

Excluindo-se o setor de transportes, as encomendas tiveram acréscimo de 0,4% na comparação mensal de março. Sem a categoria de defesa, as encomendas aumentaram 0,3% no mesmo intervalo.

O dado geral de encomendas à indústria de fevereiro ante janeiro foi levemente revisado para baixo, de avanço de 1,4% para alta de 1,2%.

Infomoney - SP   03/05/2024

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) subiu 0,6 ponto em abril ante março, para 95,8 pontos, maior valor desde outubro de 2022, informou nesta quinta-feira (2) a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o ICE teve ligeira alta de 0,1 ponto.

Segundo Aloisio Campelo Junior, superintendente de estatísticas públicas do FGV/Ibre, o aumento da confiança empresarial em abril ocorreu de maneira heterogênea, com elevações no Comércio e Indústria e quedas em Serviços e Construção.

Ele destacou o aumento significativo de 5,1 pontos na confiança do Comércio, impulsionado por uma melhora expressiva nas percepções sobre a situação atual, tanto em segmentos mais relacionados a bens essenciais quanto em segmentos de compra eletiva, como o de móveis e eletrodomésticos.

“Com esse aumento, o nível de confiança do setor se aproximou dos demais, resultando na menor dispersão entre os índices de confiança dos quatro setores desde maio de 2015. O panorama neste início do segundo trimestre, assim como no primeiro, segue sendo de crescimento moderado do nível de atividade”, avaliou em nota.

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O Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) avançou 0,5 ponto em abril ante março, para 95,9 pontos, patamar mais elevado desde outubro de 2022. O Índice de Expectativas (IE-E) cresceu 0,6 ponto, para 95,7 pontos.

Entre as expectativas, a melhora foi puxada pela percepção sobre a demanda prevista nos três meses seguintes, em especial no Comércio e na Indústria, com alta de 1,0 ponto, para 95,6 pontos. O componente que mede o otimismo com o ambiente de negócios seis meses à frente aumentou 0,3 ponto, para 95,9 pontos.

Quanto ao momento presente, houve avanço de 0,6 ponto na percepção sobre a Demanda Atual e alta de 0,3 ponto na avaliação sobre a Situação Atual dos Negócios.

Na passagem de março para abril, a confiança dos serviços encolheu 1,0 ponto, para 94,8 pontos; a do comércio aumentou 5,1 pontos, para 95,5 pontos; a da indústria cresceu 0,3 ponto, em 96,8 pontos; e a da construção encolheu 1,4 ponto, para 95,2 pontos.

“O setor de Serviços volta a ocupar o posto de menor nível de confiança entre os quatro setores, um cenário que não ocorria desde março de 2021”, apontou a FGV.

Em abril, a confiança avançou em 47% dos 49 segmentos integrantes do ICE. “Houve um aumento da difusão de alta no setor de Construção e queda no de Serviços e do Comércio”, acrescentou a FGV.

MINERAÇÃO

Investing - SP   03/05/2024

O faturamento do setor mineral alcançou 68 bilhões de reais no primeiro trimestre deste ano, um avanço de 25% ante igual período do ano anterior, mostraram nesta quinta-feira dados do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), que representa as mineradoras no Brasil.

As exportações do segmento somaram 87,5 milhões de toneladas entre janeiro e março, alta de 11,3% em relação ao mesmo intervalo de 2023. Já a receita com os embarques somaram 10,9 bilhões de dólares, alta de 18,3%, disse o Ibram.

As vendas externas de minério de ferro, por sua vez, alcançaram 84,1 milhões de toneladas, avanço de 11,9% na mesma comparação.

A arrecadação de royalties da mineração, a chamada Cfem, somou 1,93 bilhão de reais no primeiro trimestre do ano, alta de 29,8% versus um ano antes, segundo o Ibram, que representa empresas como Vale (BVMF:VALE3), Gerdau (BVMF:GGBR4), ArcelorMittal e Mosaic.

Valor - SP   03/05/2024

China respondeu por 64% das vendas externas de minério de ferro do Brasil no primeiro trimestre do ano

O Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) informou que espera uma estabilidade no mercado de minério de ferro em 2024, em relação ao ano passado, com os preços variando entre US$ 100 e US$ 120 por tonelada.

“A gente não espera uma queda significativa na exportação de minério de ferro. A China sinaliza que vai continuar demandando. Com os sinais que a China dá sobre a economia o preço deve ficar entre US$ 100 e US$ 200”, afirmou o diretor de sustentabilidade e assuntos regulatórios do Ibram, Julio Nery, em coletiva de imprensa.

A China respondeu por 64% das vendas externas de minério de ferro do Brasil no primeiro trimestre do ano.

O executivo disse ainda que espera uma recuperação nos preços do cobre e do níquel ao longo do ano, principalmente com a recuperação da demanda por veículos elétricos, que no primeiro trimestre ficou abaixo do esperado.

No primeiro trimestre do ano, os preços do minério de ferro recuaram 1,9% em comparação com o mesmo período de 2023, para um valor médio de US$ 122,92 por tonelada. Já os preços do cobre e do níquel tiveram quedas de 5,7% e 37,8%, respectivamente, na mesma base de comparação.

As exportações brasileiras totais de minerais cresceram 18,3% em valor no primeiro trimestre, para US$ 10,9 bilhões, frente a igual período de 2023. Em volume, houve aumento de 11,3 milhões de toneladas para 87,5 milhões de toneladas.

Os embarques de minério de ferro avançaram 30,6% no período, para US$ 8,1 bilhões. Em volume, a alta foi de 11,9%, para US$ 8,1 bilhões.

As exportações de ouro, segundo produto mineral mais embarcado, tiveram queda de 15%, para US$ 800 milhões, em termos anuais. Em volume, a queda foi de 26,5%, para 14,4 mil toneladas.

Os embarques de cobre cresceram 4%, para US$ 753,5 milhões, e 9% em volume, para 304,6 mil toneladas.

As exportações de nióbio, por sua vez, recuaram 16,2%, para US$ 511,1 milhões, com queda de 15,6% em volume, para 20,2 mil toneladas.

Nery disse que além da melhora nos preços do minério de ferro, também contribuíram para a melhora nos resultados do primeiro trimestre as chuvas menos intensas no Sudeste no período.

Normalmente as chuvas têm um impacto forte no desempenho das empresas no primeiro trimestre. “Este ano as chuvas não tiveram o impacto negativo que observamos no passado. Isso influenciou a produção”, acrescentou Nery.

Diário do Comércio - MG   03/05/2024

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e o governo do Estado celebraram um Termo de Acordo Judicial para que o Executivo assume a responsabilidade por licenciar e fiscalizar Estruturas de Contenção à Jusante (ECJs) localizadas cidades mineiras. Essas estruturas são barragens acessórias, secundárias, também conhecidas como barragem de reserva.

Os reservatórios servem para segurar o despejo da lama em caso de rompimento de uma barragem de rejeitos de mineração, reduzindo possíveis danos. De acordo com o MPMG, o termo visa que essas estruturas se equiparem às políticas nacional e estadual de segurança de barragens, o que não vinha acontecendo obrigatoriamente.

Na prática, isso significa que as precauções e obrigações atribuídas às barragens principais também deverão ser seguidas pelas secundárias. Neste sentido, a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) assume o compromisso de cobrar das mineradoras a adequação das barragens secundárias ao que as leis exigem, aos moldes da Mar de Lama Nunca Mais.

Com isso, o Estado deverá monitorar para que as estruturas atendam também às exigências da Defesa Civil. Isso inclui planos de ação de emergência para reduzir o impacto em comunidades nas chamadas “zonas de autossalvamento”, ou seja, regiões a jusante e muito próximas das barragens.

O documento assinado estabelece o prazo de 60 dias para que o Estado apresente relatório público detalhando o cumprimento do acordo. A desobediência sem justificativa pode resultar em multa diária de R$ 1 mil por obrigação.

De acordo com o coordenador estadual de Meio Ambiente e Mineração do MPMG, Lucas Marques Trindade, a assinatura do termo traz segurança jurídica e encerra um processo que vinha sendo marcado pela negociação constante. “As partes, mesmo com o caso judicializado, não deixaram de dialogar na busca por soluções”, comentou.
Outros acordos celebrados em Minas Gerais

O Ministério Público assinou ainda outros dois acordos judiciais.

Com a mineradora SAFM, foi celebrado um termo que prevê a adequação do plano de ação de emergência de duas barragens de rejeitos em Itabirito, na região Central do Estado. As barragens Central e Arêdes integram a área de mineração conhecida como “Fazenda Novo Retiro”.

As estruturas se encontram em processo de descaracterização e a mineradora terá 90 dias para apresentar o Plano de Ação de Emergência adequado às determinações da ANM e da Defesa Civil de Itabirito. Além disso, deverá apresentar relatórios de análise da estabilidade e segurança hidráulica dos reservatórios.

A empresa deverá também pagar R$ 500 mil para projeto da Associação Mineira de Catadores de Materiais Recicláveis (Reciclar), de Itabirito, visando compensar danos ambientais. Pelo acordo, a empresa deve comprovar que registrou o imóvel explorado no Cadastro Ambiental Rural. Com isso, deverão constar as Áreas de Preservação Permanente (APP) e a Reserva Legal, com vegetação nativa ocupando 20% do terreno. O registro deve ser comprovado em até 120 dias após a assinatura do termo de compromisso.

Outra barragem mantida pela mineradora, Grota, teve sua descaracterização finalizada. Pelo acordo, a empresa se compromete a não poluir o ar, os rios ou o solo da área. Ela deve, também, garantir que nenhuma pessoa ou empresa descarregue qualquer poluente na área. A desobediência ao acordo pode resultar em multa diária de R$ 1 mil.
Carvão vegetal

Por fim, o terceiro acordo diz respeito à aquisição de carvão vegetal de origem desconhecida por duas siderúrgicas de Belo Horizonte. As empresas Minas Gerais Siderurgia e Usina Siderúrgica Itaminas (Itasider) eram alvo de dez Ações Civis Públicas, encerradas a partir da assinatura do termo de compromisso. Segundo o MPMG, as empresas deverão depositar R$ 5,5 milhões em uma conta específica, cujos recursos serão destinados a ações de compensação ambiental.

Os valores depositados serão destinados a projetos socioambientais, de fiscalização, de promoção e de reparação do meio ambiente; a entidades de proteção ambiental; a fundos estatais ligados à questão ambiental ou a projetos sociais e assistenciais das regiões impactadas pela atuação irregular. Os pagamentos serão divididos em 12 parcelas.

Máquinas e Equipamentos

IstoÉ Dinheiro - SP   03/05/2024

A fabricante de máquinas CNH Industrial, dona de marcas como Case IH e New Holland, registrou lucro líquido de US$ 401 milhões, ou US$ 0,31 por ação, no primeiro trimestre deste ano, informou a empresa nesta quinta-feira. O resultado representa baixa de 16,8% ante o reportado no primeiro trimestre de 2023, lucro líquido de US$ 482 milhões (US$ 0,35 por ação).

O lucro líquido ajustado foi de US$ 421 milhões no período (US$ 0,33 por ação), ante US$ 475 milhões (US$ 0,35 por ação) do primeiro trimestre do ano passado. O Ebit (lucro antes de juros e impostos) ajustado foi de US$ 405 milhões, perda de 27%.

A receita líquida caiu 10% em relação ao primeiro trimestre do ano anterior, para US$ 4,818 bilhões. Em comunicado, o CEO Scott Wine destacou que a empresa “navegou em um ambiente de mercado em declínio no primeiro trimestre, à medida que a demanda da indústria diminuiu, especialmente na América do Sul e na Europa”. “Antecipando esses ventos contrários, continuamos melhorando o que podemos controlar – eficiência de produção, execução comercial disciplinada, reduções judiciosas de despesas gerais e administrativas, e investimentos ponderados em produtos e tecnologia”, acrescentou.

As vendas de equipamentos agrícolas da CNH recuaram 15% no trimestre, de US$ 3,927 bilhões para US$ 3,373 bilhões. O Ebit (lucro antes de juros e impostos) ajustado do segmento ficou em US$ 421 milhões, contra os US$ 570 milhões obtidos em igual intervalo do ano anterior. A companhia atribuiu o declínio nas vendas ao menor volume da indústria em todas as regiões e à gestão de estoque dos revendedores, que foram parcialmente compensados pela realização favorável de preços.

Segundo dados da CNH, na América do Norte, a demanda por tratores de baixa potência cedeu 15% na comparação anual, enquanto para os de alta potência o recuo foi de 2%. Na Europa, Oriente Médio e África (EMEA), a procura por tratores caiu 15% e por colheitadeiras recuou 24%. Já na América do Sul, a demanda por tratores caiu 18%, enquanto por colheitadeiras a baixa foi de 40%, “continuando a tendência negativa do segundo semestre de 2023”, disse a empresa. A demanda por tratores na Ásia-Pacífico diminuiu 12% e por colheitadeiras teve aumento 16%, apesar do recuo de 22% na Austrália e na Nova Zelândia.

Para todo o ano de 2024, a CNH informou que espera que as vendas na indústria global sejam mais baixas nos mercados de equipamentos agrícolas e de construção. “No agregado para os principais mercados onde a empresa compete, a CNH anteriormente estimava que as vendas no varejo da indústria agrícola diminuiriam entre 10% e 15%, mas agora projeta volumes em queda de aproximadamente 15%, no limite inferior da faixa anterior”, afirmou.

A companhia destacou que o recuo nas vendas líquidas do segmento agrícola devem recuar de 11% a 15%. Já para o fluxo de caixa livre, a projeção é de geração de caixa entre US$ 1,1 bilhão e US$ 1,3 bilhão no ano.

Transpodata - SP   03/05/2024

A M&T Expo 2024 – part of bauma NETWORK gerou expectativa de negócios da ordem de R$ 9 bilhões, o que representa aproximadamente 25% das vendas estimadas para o ano no mercado de equipamentos para construção e mineração. A edição anterior da feira, em 2022, estimou negócios de R$ 2,8 bilhões.

O evento ocorreu de 23 a 26 de abril, no São Paulo Expo, reunindo mais de 500 marcas expositoras de países que apresentaram centenas de lançamentos de equipamentos da linha amarela, de movimentação de cargas e de concreto e asfalto, além de fornecedores de peças, componentes e serviços nacionais e internacionais. Mais de 67 mil visitantes de 80 países percorreram os 84 mil m² de área de exposição

Rolf Picker, CEO da Messe Muenchen do Brasil, organizador da feira, destacou que a feira evidenciou a importância do mercado de máquinas para o desenvolvimento socioeconômico da América Latina. “Essa expectativa mostra o otimismo do setor e a confiança de que serão concretizados os investimentos programados para infraestrutura para os próximos anos”, reforçou.

Na avaliação de Afonso Mamede, presidente da Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema), parceira institucional, a M&T Expo é o ponto de encontro do setor e mostrou o apetite do mercado para aquisição de lançamentos e inovações em equipamentos. “Neste ano, o cenário é positivo para o setor, uma vez que estão projetadas novas concessões de infraestrutura e obras das prefeituras, estados e União”, afirmou.

Para Thaisa Miyasaki, gerente da M&T Expo 2024 , o sucesso da feira ratifica seu papel para a aplicação de novas tecnologias no setor, fomentando a produtividade, sustentabilidade, eficiência e competitividade para os mercados de construção e mineração. “O evento ainda tem uma contribuição fundamental no que diz respeito às tendências e à disseminação de conhecimento, por meio dos seminários, painéis, fóruns e congressos, promovidos ao longo dos quatro dias”, acrescentou. Nesse sentido, foram 72 horas de conteúdo, com a participação de mais de 100 especialistas do setor.
Depoimentos de alguns expositores

“As expectativas foram superadas. Conseguimos fechar três negócios com empresas do exterior e outras vendas com clientes do Brasil”

Jean Kelvin Silva, gerente comercial da Bomag

“Como muitos negócios se concretizam após a feira, estamos com as perspectivas de computar vendas 20% superiores a 2018, mantendo a média da taxa de conversão de 40%”

Maurício Moraes, gerente de marketing da Case

“Expectativas superadas em relação aos expositores e visitantes, que vieram de todos os estados e da América Latina. Em comparação a 2022, os negócios foram melhores e parte (20%) foi paga à vista, mas o maior volume acontece no pós-feira. Foi também a oportunidade de a empresa se apresentar com sua nova marca, Develon, antes Doosan”

Leandro Yokoti – gerente de vendas da Develon

“A expectativa de fechar negócios foi superada. Estamos saindo da feira com negócios fechados, novos leads e novas oportunidades. Tivemos muitas surpresas, alguns negócios passamos para a sede para dar agilidade ao processo de venda”

Júlia Carvalho, da área comercial Fiori do Brasil

“Foram mais de 100 contratos assinados em diferentes linhas de negócios. Todas as oportunidades de relacionamento com o cliente são muito importantes”

Fernando Cassiano, gerente de marketing da GHT

“As empresas chegaram com interesse para compra, mesmo com a economia não tão boa. Porém, o cenário comparado a países europeus e os Estados Unidos é mais efervescente e isso traz confiança em fazer negócios na construção civil. A M&T Expo 2024 superou as expectativas e esperamos vender mais na próxima edição”

Michele Vitulano, gerente global comercial e de marketing da Indeco

“Esta edição foi muito produtiva em aspectos comerciais, inclusive porque o mercado está muito bom em pavimentação, construção civil e obras de infraestrutura. Nossa expectativa está superada em cerca de 15% em pedidos e, após a feira, ainda pode aumentar muito”

Felipe Vier, diretor comercial da Müller

“Esta edição surpreendeu, com cerca de 100 pessoas como potenciais clientes e fornecedores. Mais de 20 contratos foram fechados e espera-se o fechamento de prospecções nos próximos 30 dias. Estamos com uma sensação de dever cumprido. Esperávamos impacto de marca, presença, mas não tantos fechamentos”

Diego Dalla Corte, coordenador de marketing LATAM Palfinger

“Foram cerca de 25 contratos fechados, todos com compradores brasileiros, com destaque para São Paulo com maior participação”

Marco Waikamp, diretor de produtos da TKA

“Somente no primeiro dia, fechamos contratos que chegam a R$ 20 milhões, com vendas para empresas de São Paulo e Santa Catarina”

Rodrigo Kazuma – gerente da unidade de negócios de concreto da Zoomlion

AUTOMOTIVO

O Estado de S.Paulo - SP   03/05/2024

A GAC Motor, montadora chinesa e uma das maiores fabricantes globais de automóveis e peças, acaba de dar o passo definitivo para sua entrada no mercado brasileiro, para o qual vinha se preparando há vários meses. A empresa, assessorada pelo Demarest Advogados, obteve registro na junta comercial de São Paulo e agora conversa com distribuidores locais e concessionárias.

A GAC vem disputar o mercado consumidor brasileiro com outras duas montadoras chinesas, a BYD e a GWM, que começam a decolar em vendas no País e avançam em projetos de produção local.

Inicialmente, a intenção da montadora é exportar automóveis da China para o Brasil. As discussões tributárias que ocorrem por aqui estão na mesa da montadora, que não quer perder, entretanto, a oportunidade de entrar no País.
Empresa avalia produção local

Não é descartada a produção local. Representantes da GAC participaram de uma reunião do governador do Amapá, Clésio Luis, com empresários de montadoras chinesas para discutir a instalação de uma fábrica de automóveis no Estado.

Na ocasião, o executivo Alex Zhou, da GAC, mencionou o interesse no Brasil por ser um mercado grande e diversificado.

A escolha pelo Amapá, na Amazônia Legal, teria ainda um apelo ambiental, alinhado à agenda global de transição climática. No entanto, não está claro se a companhia chinesa entrará na disputa do mercado de carros eletrificados como primeiro foco, uma vez que seu estoque de automóveis a combustão ainda é relevante.
Indústria avança pelo mundo

De qualquer forma, a GAC tem investido grandes esforços na China para a produção de automóveis elétricos, a uma velocidade superior a de seus concorrentes.

Presente em 39 países, a empresa tem uma estratégia definida de internacionalização e já está no mercado latino-americano, especificamente no chileno e no mexicano. De acordo com o site da empresa, atingiu um recorde de produção e vendas no ano passado, alcançando 2,5 milhões de unidades.

A invasão de marcas chinesas no Brasil acontece em paralelo à queda da demanda na Europa, onde uma investigação dos subsídios de Pequim à produção de carros elétricos pode resultar na imposição de tarifas contra os automóveis chineses. A China tem buscado novos mercados para direcionar o seu excesso de produção, distribuída ao resto do mundo a preços extremamente competitivos.
Brasil voltou a cobrar imposto de elétricos

Em resposta, o governo brasileiro, no início do ano, voltou a cobrar Imposto de Importação sobre os carros elétricos e híbridos, o que explica o interesse das montadoras em ter fábricas no País. Nos projetos mais avançados, a GWM e a BYD correm para iniciar até o fim do ano a montagem de veículos em fábricas onde antes eram produzidos carros, respectivamente, da Mercedes-Benz e da Ford.

Ainda que os híbridos e elétricos não representem 5% das vendas totais, conforme dados fechados do ano passado, as novas tecnologias devem ser se tornar mais frequentes com os lançamentos previstos pelas montadoras para os próximos anos. Na indústria brasileira, a expectativa é que a eletrificação esteja presente em um terço de todos os carros produzidos até o fim desta década.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 02/05/24, às 12h37

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CONSTRUÇÃO CIVIL

Valor Investe - SP   03/05/2024

Se realmente houver um reajuste do crédito destinado à casa própria, ele só deverá aparecer depois que o ciclo de queda da taxa Selic esteja consolidado

A taxa de referência de juros no Brasil (Selic) já caiu seis vezes nos últimos sete meses, saindo do pico de 13,75% para os atuais 10,75% ao ano. Com o início dos cortes de juros, a expectativa é de que ocorra um efeito dominó no mercado de crédito como um todo. E sim, há taxas que caíram nesse interim. Mas até agora não houve nenhuma mudança no custo do financiamento imobiliário.

Em todas as edições do Raio X do Investidor, da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), o sonho da casa própria aparece no topo da lista dos motivos para o brasileiro investir. O Censo de Moradia do QuintoAndar aponta que esse objetivo é mais significativo entre as classes sociais com menor renda. Por isso, pode fazer sentido entrar num financiamento mesmo quando as taxas não são as mais favoráveis. Contudo, enquanto elas estiverem altas, muitos permanecerão excluídos do mercado de crédito.

"De acordo com o Censo do QuintoAndar, existe um comprometimento da renda de 31% com o aluguel e de 27% da renda com a parcela do financiamento. Logo, isso significa que nos casos em que for possível dar a entrada no imóvel com o saldo do FGTS, o valor da parcela do financiamento é, em média, menor do que o valor do aluguel", argumenta a assessora financeira Luciana Ikedo.

Quando a Selic cai, caem também as taxas praticadas por bancos. E o crédito voltado para a compra da casa própria não é exceção à regra. No entanto, a Selic costuma ter um impacto limitado sobre as linhas de financiamento imobiliário, porque elas são de longo prazo. Por isso, as instituições financeiras são cautelosas e avaliam como os juros devem se comportar no futuro, sem se apegar somente às taxas do presente.

De acordo com Evandro Alves, economista do grupo imobiliário QuintoAndar, pesquisadores e agentes de mercado trabalham com a chamada "defasagem da política monetária", que faz com que as diretrizes estabelecidas pelo Banco Central demorem em torno de seis meses até serem transmitidas para as transações reais. Este tempo de defasagem, contudo, depende de vários fatores.

"A quantidade de meses pode variar bastante conforme o grau de incerteza dos agentes sobre qual o patamar que estabiliza os juros e que estará sendo praticado com segurança no mercado de crédito a médio e longo prazo. Oscilações podem levar as instituições financeiras a aguardar um tempo maior até se expor ao risco de alterar as taxas praticadas na economia real", afirma. Para o especialista, as taxas irão cair, só é difícil de precisar quando e para qual patamar.

Segundo Rafael Sasso, especialista em mercado imobiliário do RisKnow, as quedas nas taxas dos financiamentos imobiliários devem começar ainda este ano. No entanto, ele diz que antes do início da redução de taxas haverá um outro movimento no mercado de crédito imobiliário: os bancos começam a se tornar menos restritivos na concessão dos empréstimos. Se antes um banco aceitava financiar 50% do imóvel, aos poucos ele eleva essa fatia e passa a anunciar que empresta, por exemplo, 70% do valor do imóvel. A estratégia já ajuda a atrair clientes, que poderão realizar o financiamento com uma entrada mais modesta.

"Quanto às taxas, a redução vai acontecer naturalmente conforme a Selic cair, muito empurrado pela concorrência entre os próprios bancos. Quando algum banco sai na frente (geralmente um público como a Caixa), os outros costumam seguir. Além do mais, o crédito imobiliário é uma maneira de ampliar a base de clientes. Mas a Selic tem que continuar caindo para que essas quedas sejam repassadas", afirma.

O problema é que, a bem da verdade, o mercado já começa a temer que os cortes da Selic sejam menores ou durem menos tempo do que se esperava no início deste ano. Desde que o governo anunciou alteração da meta fiscal, o clima para queda de juros azedou um pouco. Somado a isso, há ainda a influência dos juros altos nos Estados Unidos, que acabam tendo um efeito cascata nas taxas de países emergentes como o Brasil.

Por que as taxas não estão caindo?

Sandro Gamba, presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) explica que a formação da taxa do crédito imobiliário é uma equação entre poupança, encarecimento da captação de recursos e comportamento da curva longa de juros acima de dez anos.

"Com as informações atuais que temos, a taxa do financiamento não vai cair no curto prazo. Para este ano, não identifico razões nem tendência para ver possibilidade de redução na taxa", afirma Gamba.

Segundo ele, nas últimas semanas, as taxas de financiamentos com vencimento acima de dez anos têm se mantido acima dos 10% ao ano, patamar que torna inviável, aos olhos dos bancos, emprestar por juros menores no longo prazo. Outro problema que atrapalha a queda das taxas tem sido o encolhimento dos recursos vindos da poupança, que são direcionados ao crédito imobiliário.

A caderneta é a maneira mais barata de captar dinheiro para emprestar ao comprador da casa própria. Como ela rende pouco, tem um custo menor para o banco, o que permite que ele repasse uma taxa mais baixa aos clientes.

"A poupança ainda é uma fonte de recursos muito relevante para o crédito imobiliário. Na medida em que o estoque [da poupança] cai, é preciso buscar alternativas de captação e elas normalmente são mais caras e tendem a seguir mais de perto o movimento da Selic", afirma. Nos últimos dois anos, os recursos de poupança minguaram, após o registros de consecutivos saques recordes.

Embora o volume de saques da caderneta tenha diminuído e recentemente os aportes tenham até superado os resgates, o estoque de poupança ainda segue abaixo do que estava em 2020 e 2021, quando ultrapassou R$ 1 trilhão.

Para manter a oferta de crédito em crescimento, os bancos recorreram a outros instrumentos de captação, como as letras financeiras (LCI) e, em menor escala, os certificados de recebíveis de imóveis (CRI). Esses papéis são ofertados aos investidores prometendo uma remuneração que normalmente segue o CDI ou a inflação.

Por oferecerem isenção de imposto de renda para quem investe, os bancos conseguem realizar uma captação mais barata. Ainda assim, essa combinação de recursos na qual a poupança perde cada vez mais espaço, faz com que o custo dos credores (aqueles que emprestam, ou seja, os bancos) suba e, claro, eles repassam a conta para o cliente final. Isso se torna mais um empecilho para derrubar as taxas do financiamento da casa própria.

Diante desse contexto complicado, o diretor imobiliário e de consignado do banco Inter, Flávio Queijo, é categórico ao dizer que não vê uma queda significativa de juros pelos próximos dois anos. Segundo ele, vai demorar para que o Brasil volte a ver taxas do financiamento imobiliário como aquelas praticadas em 2019 e 2020, quando estavam na casa dos 7% ao ano.

É hora de financiar?

Quando um empréstimo é volumoso e com prazo longo, como o financiamento da casa própria, qualquer mínima redução na taxa pode representar uma economia enorme. Portanto, esperar para tomar um crédito mais baixo é o melhor caminho, certo? Depende.

Especialistas do mercado financeiro ouvidos pelo Valor Investe afirmam que esperar tem um lado negativo, que é um aumento de preços dos imóveis.

Para Pedro Tenório, economista do DataZAP, as pessoas devem ficar atentas à valorização do ímovel e ao próprio contexto de suas finanças pessoais antes de tomar uma decisão. Ele lembra que, mesmo com as taxas altas, a portabilidade de financiamento permite que até aqueles que compram agora se beneficiem numa eventual queda de juros.

"A tendência é, sim, de aumento de preços dos imóveis durante 2024, mas ela não está estritamente associada à queda das taxas de juros. No ano passado, por exemplo, os preços aumentaram acima da inflação mesmo com a Selic bastante alta. No entanto, a queda das taxas de financiamento e o consequente aquecimento do mercado tendem a acelerar o ritmo de aumento de preços", afirma.

O mais importante, portanto, é fazer um negócio que caiba no bolso e não desestabilize o orçamento familiar. No caso de uma oportunidade, por exemplo, um imóvel abaixo do preço de mercado para aquele determinado bairro, pode ser interessante embarcar no financiamento mesmo com os atuais juros altos.

Por outro lado, esperar traz mais uma vantagem (além de uma possível queda de taxas): o comprador pode juntar dinheiro para dar uma entrada maior. Dessa forma, ele tanto facilita a aprovação do crédito como pagará menos juros no final da operação. Isso porque os juros só operam no valor do empréstimo. Tudo que é pago de entrada está livre dessas taxas.

A assessora financeira Luciana Ikedo afirma que, para as famílias que não possuem investimentos financeiros e que gastam tudo o que ganham, comprar um imóvel financiado pode ser uma estratégia para a construção de patrimônio.

"O saldo do FGTS é remunerado pela TR (1,36% últimos 12 meses) + 3% ao ano. Fazendo as contas, é possível que o imóvel tenha uma valorização superior à remuneração do FGTS, o que aponta que empregá-lo no imóvel pode ser mais eficiente que mantê-lo parado", diz.

Ela lembra que, apesar de ser um bom negócio para muitas famílias, é preciso se certificar de que as parcelas não irão ultrapassar o limite de 30% da renda, considerada saudável para manter uma dívida de longo prazo em dia.

Cuidado com o CET, que não é o do trânsito

É importante destacar que as taxas variam de acordo com a linha de financiamento, que depende do indexador escolhido para o contrato. Indexadores mais voláteis (com sobe e desce maior), como IPCA e Poupança costumam ter taxas mais baixas, mas oferecem mais risco de mudança nas parcelas e total pago. Já as linhas tradicionais atreladas à TR ou prefixadas têm taxas maiores, mas oferecem uma condição mais previsível.

Quanto menor as taxas, maior o risco. E não é só isso. Você deve ficar de olho no Custo Efetivo Total (CET) do empréstimo, valor que além das taxas inclui os seguros obrigatórios e tarifas. O CET é o que você realmente deve pagar pelo dinheiro que pegou emprestado com o banco. Este deverá ser o verdadeiro guia na hora de buscar o financiamento mais barato.

FERROVIÁRIO

A Tribuna - SP   03/05/2024

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o Governo Federal está reavaliando o traçado original da ferrovia Transnordestina até o Complexo Industrial Portuário de Suape, em Pernambuco. Segundo o ministro, “intervenções urbanas não permitem o traçado original” do trecho.

A declaração ocorreu em audiência pública na comissão de infraestrutura do Senado, ontem. Ele havia sido questionado pela senadora Teresa Leitão (PT-PE) sobre os planos do governo de retomar o traçado original da Transnordestina em forma de “T”, e não de “L invertido”. Costa prometeu que o T vai se materializar, mas considerou que terá que ser feito outro traçado.

Além disso, o ministro afirmou que, num passado recente, o trecho de Pernambuco havia sido excluído da concessão, restando apenas o “L invertido”. No entanto, o contrato foi revisto.

“Estamos retomando a obra de Pernambuco como obra pública, inicialmente, enquanto a gente formata um novo edital de concessão”, disse Costa. “Já iniciaremos a licitação desse ramal”. Segundo o ministro, o governo está “buscando fazer correções necessárias para obras terem celeridade”.

Projeto
O Governo Federal, por meio da Infra S.A., vinculada ao Ministério dos Transportes, lançou o edital de contratação da empresa que irá elaborar o projeto executivo de engenharia para a implantação da Ferrovia Transnordestina, no trecho entre Salgueiro e o Porto de Suape.

A abertura das propostas deve ocorrer no próximo mês. O segmento, que havia sido excluído do contrato de concessão na gestão anterior, receberá cerca de R$ 450 milhões em investimento nos próximos anos, através de recursos do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC ).

A Transnordestina
De Eliseu Martins, no Piauí, até o Porto de Pecém, no Ceará, a Transnordestina terá uma extensão de mais de 1,2 mil quilômetros, passando por 53 municípios dos estados do Piauí, Ceará e Pernambuco.

PETROLÍFERO

Valor - SP   03/05/2024

Grupo reportou prejuízo de US$ 6,84 bilhões em 2023; receita dos negócios de gás caiu 40%, enquanto o faturamento da área de petróleo aumentou 6,7%

O gigante do gás controlado pela Rússia registrou o seu primeiro prejuízo líquido anual em 24 anos devido à queda nas remessas para a Europa e aos preços mais baixos do combustível.

O Grupo Gazprom, que também inclui empresas de petróleo e energia, registou um prejuízo de 629 mil milhões de rublos (US$ 6,84 bilhões) no ano passado, em comparação com um lucro líquido de 1,23 biliões de rublos em 2022, de acordo com um relatório publicado nesta quinta-feira (02).

O maior acionista da Gazprom é o governo russo, cujo orçamento está sob pressão devido ao aumento dos gastos militares e às sanções ocidentais.

A perda reflete os fluxos restritos de gás para a Europa – historicamente o maior mercado da Gazprom – no meio da retaliação do Kremlin ao apoio ocidental à Ucrânia após a invasão da Rússia em 2022.

A receita do gás caiu 40%, para 4,88 trilhões de rublos, segundo o relatório. Embora a Gazprom continue a enviar gás por gasoduto para vários países europeus, no ano passado os seus fluxos para a Europa caíram para o nível mais baixo desde o início da década de 1970, de acordo com estimativas da Agência Internacional de Energia.

Este ano, a Rússia espera que os seus envios de gás através de gasodutos para mercados estrangeiros aumentem 18% este ano, para 108 mil milhões de metros cúbicos, em comparação com 2023, à medida que a ligação do Poder da Sibéria à China atinge gradualmente a sua capacidade nominal.

A receita do negócio petrolífero do grupo aumentou 6,7%, para 3,88 biliões de rublos no ano passado. As vendas do seu negócio de serviços públicos de energia aumentaram 8,8%, para 617 mil milhões de rublos.

O grupo pretende investir 2,57 trilhões de rublos este ano, segundo o relatório. Isso representa uma queda de quase 16% em relação aos planos para 2023.

TN Petróleo - RJ   03/05/2024

A ANP divulgou hoje (2/5) o Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural de março de 2024, que traz os dados consolidados da produção nacional. A produção total (petróleo + gás natural) foi de 4,262 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d).

Com relação ao petróleo, foram extraídos 3,356 milhões de barris por dia (bbl/d), uma redução de 2,7% na comparação com o mês anterior e aumento de 7,7% em relação ao mesmo mês de 2023.

A produção de gás natural em março foi de 143,98 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d). Houve queda de 3,1% frente a fevereiro de 2024 e elevação de 3,9% na comparação com março de 2023.

Pré-sal
A produção total (petróleo + gás natural) no pré-sal, em março, foi de 3,349 milhões de boe/d e correspondeu a 78,6% da produção brasileira.
Esse número representa um aumento de 0,4% em relação ao mês anterior e de 11,4% na comparação com o mesmo mês de 2023. Foram produzidos 2,622 milhões de bbl/d de petróleo e 115,67 milhões de m³/d de gás natural por meio de 150 poços.

Aproveitamento do gás natural
Em fevereiro, o aproveitamento de gás natural foi de 96,1%. Foram disponibilizados ao mercado 39,29 milhões de m³/d e a queima foi de 5,62 milhões de m³/d. Houve aumento de 6,3%, na queima, em relação ao mês anterior, e de 56,1% na comparação com março de 2023. O incremento na queima se deu devido à continuidade do comissionamento da FPSO Sepetiba, no Campo de Mero, sendo inerente ao processo de comissionamento de unidades.

Origem da produção
No mês, os campos marítimos produziram 97,6% do petróleo e 87% do gás natural. Os campos operados pela Petrobras, sozinha ou em consórcio com outras empresas, foram responsáveis por 89% do total produzido. A produção teve origem em 6.518 poços, sendo 527 marítimos e 5.991 terrestres.

Campos e instalações
No mês de março, o campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás, registrando 787,70 mil bbl/d de petróleo e 39,16 milhões de m³/d de gás natural. A instalação com maior produção de petróleo e gás natural foi a FPSO Guanabara, na jazida compartilhada de Mero, com 170.275 bbl/d de petróleo e 11,73 milhões de m³/d de gás.

Sobre o Boletim da Produção de Petróleo e Gás
Além da publicação tradicional em .pdf, é possível consultar os dados do boletim de forma interativa utilizando a tecnologia de Business Intelligence (BI). A ferramenta permite que o usuário altere o mês de referência para o qual deseja a informação, além de diferentes seleções de períodos para consulta e filtros específicos para campos, estados e bacias.

A partir da divulgação do mês de janeiro de 2024, foram incluídas consultas por regime contratual, indicativo de campos marginais e campos maduros e o filtro de operador da época do período escolhido na consulta.

Variações na produção são esperadas e podem ocorrer devido a fatores como paradas programadas de unidades de produção em função de manutenção, entrada em operação de poços, parada de poços para manutenção ou limpeza, início de comissionamento de novas unidades de produção, dentre outros. Tais ações são típicas da produção de petróleo e gás natural e buscam a operação estável e contínua, bem como o aumento da produção ao longo do tempo.

AGRÍCOLA

Jornal Dia a Dia - MS   03/05/2024

Fabricante também expõe outras máquinas voltadas a atividades do agro, como limpeza e preparo de terrenos para o plantio e preparo de solo e levantamento de curvas de nível

São Paulo, 2 de maio de 2024 – A Komatsu, empresa japonesa, que fabrica e fornece equipamentos, tecnologias e serviços para os mercados de mineração, construção, industrial e florestal, lança na Agrishow 2024, em Ribeirão Preto (SP), a pá-carregadeira de rodas WA320-6 Sugar Cane Spec, desenvolvida para movimentação de bagaço de cana-de-açúcar.

Apresentado em sua nova versão pela primeira vez em evento, o equipamento foi desenvolvido com foco no segmento de biomassa, especialmente movimentação de bagaço, e atende a uma demanda crescente dentro dessa classe de pá-carregadeira.

A WA320-6 Sugar Cane Spec traz maior capacidade de carregamento de material na caçamba, que conta com volume de 5m³. O modelo também traz melhoria de visibilidade frontal e penetração no bagaço, em comparação com modelos anteriores, o que permite um maior fator de enchimento da caçamba em todos os ciclos. Além disso, a nova WA320-6 Sugar Cane Spec conta com novo sistema de refrigeração especialmente desenhado para o modelo, o que possibilita uma performance superior comparada com versões anteriores.

“Estamos entusiasmados em trazer nosso lançamento, além de toda a tecnologia das demais máquinas para o produtor, que têm utilizado a Linha Amarela cada vez mais no dia a dia do campo. O segmento do agro tem grande relevância para a Komatsu”, destaca Paulo Torres, diretor de Marketing e Vendas da Divisão de Equipamentos de Construção. “A escolha dos equipamentos para a feira busca atender às demandas do agronegócio brasileiro, com máquinas desenvolvidas para diferentes operações de infraestrutura na fazenda, mais eficientes e econômicas para o agricultor, explica Torres.

A Komatsu também levará a escavadeira hidráulica da classe de 14 tonelada PC130LC-10M0, que foi projetada com algumas características que visam atender às necessidades dos clientes do segmento agro. A esteira de carro longo proporciona uma maior estabilidade na operação para o produtor rural que utiliza a máquina na limpeza e preparo de terrenos para o plantio. A combinação da caçamba de 0,75m³ com a nova geração de sistema hidráulico da Komatsu, que aumenta a capacidade de vazão e reduz as perdas hidráulicas, entrega um perfeito equilíbrio entre produtividade e consumo de combustível.

Outra máquina que estará em exposição será o renomado trator de esteiras D51EX-22, excelente para aplicações no agro. Com seu projeto único do conjunto de radiadores posicionado na traseira da máquina e capô frontal do tipo “slant nose”, que proporciona uma visibilidade da lâmina incomparável. Somado ao sistema hidrostático do trem de força e da lâmina angulável do tipo “PAT”, o D51EX-22 é o trator de esteiras ideal para o produtor rural que necessita de versatilidade no campo.

Para atender à demanda do produtor rural no preparo de solo e levantamento de curvas de nível, a GD655-5 é a motoniveladora que reúne as características necessárias para este tipo de demanda. A transmissão “powershit” de modo duplo com conversor de torque possibilita que o operador execute serviços pesados no modo automático, como uma curva de nível e serviços leves no modo manual, como nivelamento e espalhamento de material. A cabine ROPS/FOPS hexagonal, além de garantir a segurança do operador, também proporciona uma excelente visibilidade de toda a lâmina, facilitando o serviço do operador.

Sobre a Komatsu no Brasil

A Komatsu é uma empresa japonesa que atua na fabricação e no fornecimento de equipamentos, tecnologias e serviços para os mercados de mineração, construção, industrial e florestal. Há mais de um século, os equipamentos e serviços da Komatsu têm sido usados por empresas em todo o mundo para desenvolver uma infraestrutura moderna, extrair minerais fundamentais, manter florestas e criar tecnologia e produtos de consumo. Por meio de tecnologia e dados relevantes, a Komatsu e sua rede de distribuidores entregam aos clientes mais segurança e aumento de produtividade, ao mesmo tempo que otimizam a performance das operações.

IstoÉ Dinheiro - SP   03/05/2024

A AGCO, fabricante norte-americana de máquinas agrícolas de marcas como Valtra e Massey Ferguson, obteve lucro líquido de US$ 168 milhões, ou US$ 2,25 por ação, no primeiro trimestre deste ano. O resultado representa queda de 27,8% ante igual período do ano passado, quando a companhia lucrou US$ 232,6 milhões, ou US$ 3,10 por ação.

Em termos ajustados, o lucro passou de US$ 3,51 para US$ 2,32 por ação. As vendas líquidas da companhia somaram US$ 2,9 bilhões no período, queda de 12,1% ante o reportado em igual intervalo de 2023.

“Nossos resultados refletem a queda na demanda global pela indústria de equipamentos agrícolas, e como esperado, cortes significativos na produção que ainda resultaram em resultados sólidos. As reduções foram direcionadas para ajudar a reduzir os inventários dos revendedores. Enquanto a gestão de custos e de capital de trabalho permanece uma prioridade para mitigar as pressões de mercado, continuamos a recompensar os acionistas por meio de dividendos e investindo em nossas três iniciativas de margem elevada: expandir nosso negócio de agricultura de precisão, globalizar uma linha completa de nossos produtos da marca Fendt e expandir nosso negócio de peças e serviços”, disse em comunicado o CEO da companhia, Eric Hansotia.

Na América do Norte, as vendas caíram 21% no primeiro trimestre na comparação com um ano antes, para US$ 729,6 milhões. Vendas mais fracas na indústria e demanda final reduzida foram parcialmente compensadas por preços elevados. As maiores quedas nas vendas ocorreram nas categorias de equipamentos para feno, tratores de médio porte e colheitadeiras.

As vendas na América do Sul caíram 39,8% na mesma base de comparação, para US$ 303,4 milhões. “Vendas mais fracas na indústria e subprodução da demanda de varejo foram responsáveis pela maior parte da queda. Menores vendas de tratores e colheitadeiras representaram boa parte da redução. As significativas quedas nas vendas no Brasil foram ligeiramente compensadas por vendas um pouco mais altas na Argentina”, afirmou a AGCO.

Na Europa/Oriente Médio, as vendas somaram US$ 1,729 bilhão, aumento de 1,5% ante o primeiro trimestre do ano passado. “O crescimento na Alemanha e na França foi compensado por menores vendas em quase todos os outros mercados europeus. Preços positivos e aumento nas vendas de tratores de alta potência foram compensados por declínios nos outros produtos”, disse.

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