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03 de Abril de 2024

INDA

Valor - SP   03/04/2024

As medidas adotadas pelo governo da China para estimular o setor imobiliário não geraram uma retomada da construção civil até o momento

Os preços internacionais do aço seguem trajetória de queda com excesso de oferta e fraca recuperação do mercado imobiliário chinês.

Na China, a produção de aço bruto nas principais usinas caiu 9% em comparação com março do ano passado, para 2,05 milhões de toneladas, de acordo com a Associação de Ferro e Aço da China (Cisa, na sigla em inglês).

Mesmo assim, os estoques de aço nas indústrias aumentaram 3% em março, para 19,5 milhões de toneladas.

As medidas adotadas pelo governo da China para estimular o setor imobiliário não geraram uma retomada da construção civil até o momento. Parte das siderúrgicas na China aproveitou o momento para fazer a parada de altos fornos para manutenção.

No mundo, o cenário ainda é de excesso de oferta e demanda retraída. O banco ANZ Group Holdings estima que queda de 5% na demanda global por aço, para 910 milhões de toneladas.

A produção mundial de aço bruto aumentou 3,7% em fevereiro, comparado ao mesmo mês de 2023, totalizando 148,8 milhões de toneladas, de acordo com os dados mais recentes da Associação Mundial do Aço (World Steel Association).

Houve recuperação da produção na Ásia (3,9%), na Europa (32,5%) e na América do Sul (10,5%), o que ajuda a manter a pressão baixista sobre os preços. No Brasil, a produção aumentou 13,1%, para 2,8 milhões de toneladas.

As importações de aço no mercado brasileiro, por sua vez, aumentaram 25% em fevereiro, para 192,7 mil toneladas, segundo dados do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda) . A entidade estima que as vendas de março tenham crescido 6%, ficando abaixo do esperado para o período.

No momento, segundo o Inda, há uma queda de braço entre as siderúrgicas, distribuidores e clientes em relação aos preços. Distribuidores e clientes não acreditam que as siderúrgicas vão conseguir manter os reajustes de 5% a 6% nos preços feitos no início do ano, por causa da queda nos preços internacionais.

Os analistas do BTG Pactual, Leonardo Correa e Caio Greiner, observaram recentemente em relatório que o ambiente de preços no mercado brasileiro dependeria de um aumento nos preços globais, algo improvável devido ao excesso de capacidade crônica. Também dependeria de uma recuperação da demanda no mercado doméstico e de uma redução das importações.

A falta de poder das indústrias locais para fixar preços é um fator que afasta investidores das ações das siderúrgicas no Brasil, acrescentaram os analistas.

ECONOMIA

Investing - SP   03/04/2024

O forte resultado das trocas comerciais do Brasil tem colaborado para manter o câmbio em patamar razoavelmente estável perto de 5 reais, uma estabilidade rara para padrões brasileiros, disse nesta terça-feira o secretário do Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello.

Em evento promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV-Ibre), Mello também afirmou que o governo deve encaminhar ainda neste ano ao Congresso propostas de tributação sobre a renda, com expectativa de aprovação em 2025.

O Estado de S.Paulo - SP   03/04/2024

As conversas sobre a sucessão no Banco Central já correm a passos largos e envolvem o presidente Roberto Campos Neto, que vem sugerindo nos bastidores mais tempo para se concretizar a troca de comando na instituição – ou seja, que o anúncio do novo nome seja feito mais cedo. O mandato dele se encerra em 31 de dezembro, na primeira substituição sob o sistema de mandatos fixos no BC, iniciado em 2021. A indicação cabe ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em conversas reservadas, Campos Neto vem defendendo que o sucessor escolhido deve sair a tempo de as sabatinas, feitas pelo Senado, ocorrerem ainda em 2024, o que fixa como data limite os meses de outubro ou novembro. Seus interlocutores, porém, afirmam que o presidente do BC já trabalha com um prazo mais alongado e pretende dedicar todo o segundo semestre para uma transição “suave e colaborativa”.

Na Faria Lima, a troca de comando no BC já é assunto desde o ano passado, quando Lula abriu fogo contra Campos Neto pela elevada taxa de juros em vigor (13,75% ao ano, à época). O início do ciclo de cortes, em agosto, arrefeceu as críticas, que voltaram mais recentemente em falas da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e do ministro do Trabalho, Luiz Marinho.

O temor dos analistas não se dá tanto pelos efeitos que isso poderia trazer ao atual presidente do BC, mas sobre capacidade do próximo ocupante do cargo de resistir às pressões do Palácio do Planalto e do PT. Campos Neto já demonstrou independência; restará ao sucessor provar a sua ao mercado.

O favorito à sucessão ainda é Gabriel Galípolo, economista que dirigiu o Banco Fator e que chegou à campanha eleitoral de Lula, em 2022, pelas mãos do PT – ele acompanhou Gleisi Hoffmann em eventos com investidores e analistas, como uma espécie de porta-voz econômico da petista.

Na montagem do governo, Galípolo acabou assumindo a posição de número 2 do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não sem antes ter sido cogitado para cargos em voo solo, como a presidência do BNDES.

O contato direto que estabeleceu com Lula, tanto na campanha quanto no governo, gabaritaram o economista para a indicação ao cargo de diretor de Política Monetária do BC, em maio do ano passado, ainda que sua trajetória profissional não tenha proximidade com o tema.

Naquele momento, sedimentou-se em Brasília a análise de que o indicado foi colocado no posto por Lula com vistas à sucessão de Campos Neto. Mas não só isso: como um fiscal da conduta do atual presidente do BC – visto, pelos aliados de Lula, como um bolsonarista infiltrado.

Os acontecimentos que se sucederam – a concordância de Galípolo com as decisões de Campos Neto e da diretoria do BC – não passaram despercebidos aos olhos de setores do PT. Eles se perguntam como “um dos nossos homens” não se opôs ao projeto de autonomia financeira da instituição, que ganhou vida no Senado; nem registrou divergências sobre posições consideradas conservadoras na condução dos juros.

Em entrevista à Folha no início de março, Campos Neto revelou que o apoio à proposta de autonomia financeira do BC é unânime na diretoria. Boa parte do PT já demonstrou ser contra a ideia, que também enfrenta resistência no Tesouro Nacional e no Ministério da Gestão, de Esther Dweck – que veem obstáculos em questões técnicas, como o impacto na dívida pública e em como dar autonomia à uma autarquia com tantas atribuições de Estado.

Um relatório deverá ser apresentado pelo senador Plínio Valério (PSDB-AM). Campos Neto se envolveu diretamente na discussão do texto, mas vem sendo aconselhado a se distanciar, uma vez que o debate não deve ser concluído no seu mandato. E os eventuais benefícios – ou seja, a capacidade de contratar e reter técnicos de boa qualidade – também ficarão para o próximo presidente.

O tempo fechou e Galípolo aparentemente entendeu o recado. Nas últimas semanas, apareceu em dois eventos seguidos do PT na capital: o aniversário do ex-ministro José Dirceu e o de Paulo Pimenta, secretário de Comunicação do Planalto.

Nas conversas com políticos do partido, segundo apurou o Estadão, não faltaram perguntas sobre inflação e sua relação com a taxa de juros. Nem os petistas nem o presidente estão satisfeitos com o atual patamar da Selic (10,75% ao ano).

Galípolo não se manifestou publicamente sobre a autonomia financeira do BC. Mas em conversas reservadas, segundo relatos, tem dito que a discussão foi precipitada, que precisaria envolver os servidores do banco, o governo e o Legislativo, e que há impacto na contabilidade pública que deve ser considerado.

O presidente do conselho de administração da Jive Investments, Luiz Fernando Figueiredo, que foi diretor do BC entre 1999 e 2003, avalia que a narrativa do PT não tem se confirmado na prática. Ele cita como exemplo a decisão de Lula, no ano passado, de ter mantido a meta de inflação em 3% – Galípolo atuou diretamente para convencer o presidente na ocasião.

“Temos dúvida, claro que temos dúvida, a gente não sabe quem será a pessoa (que substituirá Campos Neto). Mas o que temos de indícios, até agora, não são ruins”, disse Figueiredo. “Tem prevalecido o bom senso em atitudes concretas: a meta de inflação, as contratações para a diretoria do BC, a própria relação do Roberto Campos com o Haddad. Os indícios são positivos. Há dúvida, sim. E ela existe principalmente porque há uma narrativa do presidente que tem gerado desconforto.”

O economista atribui esse desconforto às falas intervencionistas de Lula, que provocaram a desvalorização de ações de empresas estatais, como a Petrobras, e de privatizadas, como a Vale e a Eletrobras. Segundo ele, investidores estrangeiros já tiraram R$ 22 bilhões do País neste ano, em grande medida, como resposta ao avanço de Brasília sobre as empresas.

Em entrevista recente ao Estadão, o economista José Júlio Senna, ex-diretor do BC (1985) e hoje chefe do Centro de Estudos Monetários do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas, disse que as incertezas sobre a troca no BC se somam às dúvidas sobre a política fiscal. E que isso interfere na percepção de investidores sobre os indicadores da economia.

“Ainda não temos confiança plena de que as contas públicas estarão bem equilibradas lá na frente. Outro ponto é a incerteza relacionada com a troca de comando do Banco Central no final do ano. Não estou entrando no mérito sobre as qualificações dos indivíduos. Mas os analistas de mercado não têm segurança sobre a continuidade da política monetária”, disse Senna.

“Essas incertezas fazem com que as expectativas (de inflação) fiquem em 3,5%. Esse é um grande obstáculo à redução dos juros. Se as expectativas não convergem, o BC tem que praticar uma política monetária mais apertada.”

A equipe econômica ainda não vê interferência da sucessão no BC no preço dos ativos, como por exemplo uma demanda maior por títulos vinculados à inflação. Ainda que o assunto tenha varrido o mercado financeiro, a avaliação é que, apesar dos discursos, o investidor não vê um futuro de leniência com os índices de preço.

A turbulência tende a aumentar nos próximos meses, com a proximidade do fim do mandato de Campos Neto e a constatação de que, além dele, outros dois diretores serão substituídos – no fim do ano vencem os mandatos de Carolina Barros, diretora de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta, e de Otávio Damaso, diretor de Regulação.

Dessa forma, um terço da diretoria – que é formada por oito membros mais o presidente – será mudado. Os indicados de Lula – ou “os nossos”, na definição petista – passarão então a ser maioria no conselho.

Embora favorito e próximo de Haddad, Galípolo passou a concorrer com outros nomes que circulam nas conversas de bastidor. O experiente economista Marcelo Kayath, que foi diretor do Credit Suisse e é amigo do ministro, é um deles.

A pesquisa Genial/Quest com analistas do mercado financeiro divulgada no último dia 20 apontou que, pelo menos para os eleitores da Faria Lima, o diretor de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos, Paulo Picchetti, é o preferido para a vaga.

Ele apareceu à frente de Galípolo e Kayath na pergunta sobre quem deveria ser o indicado para o lugar de Campos Neto. O único eleitor dessa sucessão, porém, é o presidente Lula, que tem a atribuição legal de indicar o novo presidente do BC.

Procurados, Campos Neto, Haddad e Galípolo não se manifestaram. Kayath afirmou que não vai comentar.

Globo Online - RJ   03/04/2024

O Banco Central do Brasil (BC) anunciou na noite desta segunda-feira a sua primeira intervenção no câmbio desde o início deste terceiro mandato do presidente Lula. A primeira coisa a se dizer é que isso é normal, e que é até surpreendente que essa seja a primeira intervenção no atual governo, que passou por muitas dificuldades, momentos de dúvidas sobre política econômica e críticas ao Banco Central. O Brasil passou por muitas crises cambiais quando ainda não tinha um volume robusto de dólar nas reservas cambiais e, naquela época, quando a moeda americana começava a subir e o Banco Central ia ao mercado, isso era um drama porque queimava a reserva e não resolvia o problema. Então, parecia uma medida artificial. A gente tem isso em mente, mas não é essa a realidade atual.

O Banco Central tem essa ferramenta e pode e deve usar quando for necessário. O BC quer ditar a taxa de câmbio? Não. O câmbio é flutuante no Brasil e isso está consolidado. O que a autoridade monetária procura é evitar um movimento mais exagerado. Mas isso não é exatamente uma intervenção, a palavra até é forte. O que o BC faz é oferecer dólar, fazer uma venda no mercado futuro, estabilizando o preço da moeda. Essa é uma administração da política monetária normal.

E é importante esclarecer que o dólar está subindo basicamente pela situação externa. O mundo inteiro está olhando para a movimentação do Fed, o banco central americano, para saber o que ele vai fazer. Eles estão com juros muito altos para o padrão americano, mais de 5%, e isso se reflete nos fluxos cambiais, "enxuga" um pouco o dólar no mundo, tornando a moeda americana mais forte.

Os Treasury Bonds, os títulos do Tesouro americano, são os que mais rendem, considerados os papéis mais seguros e com o juros no patamar atual ficam ainda mais atrativos levando a saída de dinheiro de outras partes do mundo, inclusive do Brasil, onde os riscos são mais altos.

A expectativa de todo o mercado é para início do ciclo de corte de juros pelo banco central americano. A primeira sinalização é que esse movimento se iniciaria em março, não aconteceu. Agora se espera essa redução na reunião de junho. No entanto, os dados têm mostrado que a economia americana continua a crescer. Nesta segunda-feira, foi divulgado o PMI, que é o índice das intenções de compras dos gerentes das empresas, um indicador importante para eles, e veio acima de 50, o que significa que a economia está aquecida. Então, o crescimento está resistente, apesar da política monetária austera.

O presidente do Fed, Jerome Powell, disse que o crescimento econômico resiliente permite ser paciente antes de cortar os juros. Então não vai cortar os juros agora, não vai ser em junho, quando é que vai ser? O banco central americano já sinalizou que em algum momento vai cortar 0,75 pontos percentuais, três cortes de 0,25 talvez, quando é a resposta que todos querem.

É esse movimento que afeta os mercados internacionais como um todo e que está dando o tom do câmbio por aqui. No entanto, isso não significa que o Brasil não esteja errando em algumas coisas. Ontem, de novo, o ministro Alexandre Silveira deu sinais muito ruins do intervencionismo do governo. E a intervenção do governo em empresas de capital aberto põe uma pulga atrás da orelha dos investidores. O ministro disse que a Petrobras não deveria buscar o lucro. Ora isso lembra um período bem ruim da Petrobras em que ela acabou tendo prejuízo, o que foi ruim para todo mundo, para os investidores, para o Tesouro, para o país.

Nesse momento em que há incerteza externa, o melhor seria o governo evitar qualquer ruído com o mercado. Isso ajudaria o Banco Central, no papel dele, de ter um câmbio menos volátil.

IstoÉ Dinheiro - SP   03/04/2024

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) subiu 0,6 ponto em março ante fevereiro, para 94,7 pontos, informou nesta terça-feira, 2, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado retoma a trajetória de alta interrompida no mês anterior, após a queda de fevereiro ter sucedido uma sequência de oito meses de avanços. Em médias móveis trimestrais, o ICE permaneceu estável em março.

“A confiança empresarial encerra o primeiro trimestre de 2024 em alta. O resultado positivo do mês foi totalmente influenciado pela melhora das expectativas, e apenas compensaram parte da queda observada no mês passado. O destaque setorial dos primeiros três meses do ano, apesar da queda em março, continua sendo a indústria, enquanto o setor de serviços dá sinais de desaceleração. A evolução dos indicadores de expectativas e a continuidade do cenário macroeconômico mais favorável permitem imaginar uma aproximação da confiança empresarial ao nível neutro de 100 pontos nos próximos meses”, avaliou Rodolpho Tobler, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

O Índice de Confiança Empresarial reúne os dados das sondagens da Indústria, Serviços, Comércio e Construção. O cálculo leva em conta os pesos proporcionais à participação na economia dos setores investigados, com base em informações extraídas das pesquisas estruturais anuais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a FGV, o objetivo é que o ICE permita uma avaliação mais consistente sobre o ritmo da atividade econômica.

O Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) diminuiu 0,2 ponto em março ante fevereiro, para 95,3 pontos. O Índice de Expectativas (IE-E) cresceu 1,4 ponto, para 94,1 pontos.

Entre as expectativas, a melhora foi puxada pela percepção sobre a demanda prevista nos três meses seguintes, em especial na Indústria e nos Serviços, com alta de 2,6 pontos, para 94,2 pontos. O componente que mede o otimismo com o ambiente de negócios seis meses à frente aumentou 0,1 ponto, para 94,0 pontos. Na direção oposta, o item que mede o ímpeto de contratações caiu 1,9 ponto, mas permanece em nível acima dos demais, em 95,5 pontos.

Quanto ao momento presente, houve leve queda tanto no componente de Demanda atual quanto no de Situação atual dos negócios.

Na passagem de fevereiro para março, a confiança dos serviços subiu 1,6 ponto, para 95,8 pontos; a do comércio aumentou 0,9 ponto, para 90,4 pontos; a da indústria recuou 0,9 ponto, em 96,5 pontos; e a da construção encolheu 1,0 ponto, para 96,6 pontos.

Em março, a confiança avançou em 51% dos 49 segmentos integrantes do ICE. “Houve um notável aumento da difusão de alta no setor de Serviços e uma queda no de Construção”, acrescentou a FGV.

A coleta do Índice de Confiança Empresarial reuniu informações de 3.790 empresas dos quatro setores entre os dias 1º e 25 de março.

Agência Brasil - DF   03/04/2024

A previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira neste ano subiu de 1,85% para 1,89%. A estimativa está no boletim Focus desta terça-feira (2), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a projeção para os principais indicadores econômicos.

Para 2025, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB - a soma dos bens e serviços produzidos no país) é de crescimento de 2%. Para 2026 e 2027, o mercado financeiro também projeta expansão do PIB em 2%, para os dois anos.

Superando as projeções, em 2023 a economia brasileira cresceu 2,9%, com um valor total de R$ 10,9 trilhões, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2022, a taxa de crescimento havia sido 3%.

A previsão de cotação do dólar está em R$ 4,95 para o fim deste ano. No fim de 2025, a previsão é que a moeda americana fique em R$ 5.

Inflação

Nesta edição do Focus, a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerada a inflação oficial do país – em 2024 permaneceu em 3,75%. Para 2025, a projeção da inflação ficou em 3,51%. Para 2026 e 2027, as previsões são de 3,5% para os dois anos.

A estimativa para 2024 está dentro do intervalo da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%. Para 2025 e 2026, as metas de inflação estão fixadas em 3%, com a mesma tolerância.

Em fevereiro, pressionada pelos reajustes de mensalidades escolares, a inflação do país foi 0,83%, quase o dobro do mês anterior, janeiro (0,42%), de acordo com o IBGE. Em 12 meses, o IPCA soma 4,5%.

Taxa de juros

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 10,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

O comportamento dos preços fez o BC cortar os juros pela sexta vez consecutiva. Em comunicado, o Copom informou que deverá fazer apenas mais uma redução de 0,5 ponto na próxima reunião, em maio, o que aumenta a chance de a autoridade pausar ou reduzir o ritmo de cortes a partir de junho.

De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, em um ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano, por sete vezes seguidas.

Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.

Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2024 em 9% ao ano. Para o fim de 2025, a estimativa é de que a taxa básica caia para 8,5% ao ano e se mantenha nesse patamar em 2026 e 2027.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

IstoÉ Dinheiro - SP   03/04/2024

A presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Cleveland, Loretta Mester, afirmou nesta terça-feira, 2, que é preciso ter mais informações sobre a trajetória da inflação, antes de decidir por corte de juros nos Estados Unidos. E acrescentou que não espera ter o nível de informação necessário para essa decisão até a próxima decisão do Fed, marcada para 1º de maio.

Durante evento em Cleveland, ela disse que tem havido “progresso substancial” rumo à meta de inflação de 2% do Fed, mas ponderou que esta segue acima dessa meta.

Com direito a voto nas decisões de política monetária neste ano, Loretta Mester afirmou que os números de inflação de janeiro e fevereiro são um lembrete de que o caminho rumo à meta não será “tranquilo”, com potenciais sobressaltos nessa trajetória. Ela disse que continua a avaliar que o cenário mais provável é que a inflação continue a caminhar para os 2%, mas acrescentou que precisa ter mais dados para ter certeza sobre essa rota.

Ela disse que reviu para cima sua projeção para o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA neste ano, a “pouco mais de 2%”. O mercado de trabalho, por sua vez, deve continuar a se equilibrar melhor neste ano. Caso o cenário previsto se confirme, os cortes de juros começam em 2024, afirmou.

Esses cortes devem ser vistos como passos rumo à normalização da política monetária, mas a dirigente insistiu que essa trajetória dependerá dos dados. Ela mencionou riscos às projeções, como tensões geopolíticas, o crescimento “lento” da China, potencial deterioração nos mercados imobiliários comerciais ou novos estresses financeiros. Do lado positivo, poderia haver crescimento mais forte que o esperado na produtividade, apontou.

A presidente do Fed de Cleveland afirmou que reviu para cima sua projeção para as taxas dos Fed funds no mais longo prazo, de 2,5% a 3%. Para ela, o risco maior, no quadro atual, seria cortar os juros cedo demais.

Com o quadro econômico positivo atual, o Fed não precisa ter pressa e correr esse risco, ponderou. Caso a inflação pareça ficar estagnada em nível acima da meta, os dirigentes poderiam manter a postura restritiva por mais tempo que o previsto. Mas ela também disse que, caso o mercado de trabalho se deteriore, os juros podem ser cortados mais cedo ou mais rápido que o antes previsto.

Infomoney - SP   03/04/2024

As encomendas à indústria nos Estados Unidos subiram 1,4% em fevereiro ante janeiro, para US$ 576,8 bilhões, segundo dados publicados nesta terça-feira (2) pelo Departamento do Comércio do país. O resultado superou a expectativa do consenso LSEG de analistas, que previa alta de 1% no período.

Excluindo-se o setor de transportes, as encomendas tiveram acréscimo de 1,1% na comparação mensal de fevereiro. Sem a categoria de defesa, as encomendas aumentaram 1,8% no mesmo intervalo.

O dado geral de encomendas à indústria de janeiro ante dezembro foi levemente revisado para baixo, de recuo de 3,6% para queda de 3,8%.

O Estado de S.Paulo - SP   03/04/2024

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira, 2, que o País tem condições para crescer novamente este ano mais para 3,0% ou 2,5% do que para 2,0% ou 1,5%. Durante o 10º Brazil Investment Forum, organizado pelo Bradesco BBI, ele destacou que o País tem vantagens competitivas, geopolíticas e ambientais que, às vezes, são vistas de forma mais clara por quem está fora daqui.

A projeção de alta do Produto Interno Bruto (PIB) para 2024 do Ministério da Fazenda é de 2,2%. Para 2025, a revisão também se manteve em 2,8%. No Relatório Trimestral de Inflação (RTI), do Banco Central (BC), divulgado semana passada, no entanto, a previsão para a expansão do PIB de 2024 é de 1,9%.

No evento do Bradesco, Haddad também voltou a criticar o crescimento do gasto tributário, que triplicou nos últimos 10 anos. “Isso é disfuncional. O caminho é o limite de gastos, revisão de gastos tributários e uma reforma tributária neutra”, disse.

Crédito imobiliário

O ministro da Fazenda adiantou que a medida para o mercado secundário de títulos imobiliários está madura para ser lançada. Mais cedo, o ministro havia dito que ela deve sair ainda na semana que vem.

“Estamos criando um mecanismo de equalização”, pontuou Haddad. O ministro defendeu que, com um ambiente econômico mais positivo, taxas de juros mais civilizadas e continuidade na desinflação, será possível, em um processo gradual, continuar a alavancar o crédito imobiliário no Brasil.

Haddad reiterou que o crédito imobiliário no Brasil é baixo e argumentou que é muito difícil um país sair da renda média para a alta sem passar por um processo forte na área da construção civil.

O ministro afirmou que a medida já foi discutida com Banco Central, Caixa Econômica e Banco do Brasil.

MINERAÇÃO

Infomoney - SP   03/04/2024

Os contratos futuros do minério de ferro na bolsa de Dalian subiram nesta terça-feira, após caírem por cinco sessões, com os compradores chineses aumentando as compras antes dos feriados no final da semana.

O minério de ferro mais negociado para setembro na Bolsa de Mercadorias de Dalian da China fechou em alta de 3,1%, a 768 iuanes (106,15 dólares) por tonelada. O contrato chegou a subir até 4,1% no início da sessão.

Os mercados chineses estarão fechados na quinta e na sexta-feira para o Dia da Limpeza de Túmulos, de modo que todas as compras serão concentradas nos três primeiros dias da semana, disse um trader.
As esperanças de possíveis restrições de fornecimento pelas usinas siderúrgicas chinesas em meio a um mercado com excesso de oferta também estão impulsionando os preços do complexo ferroso, disse o trader.

Isso deu suporte aos preços do minério de ferro chinês, que caíram 20% no primeiro trimestre — a maior queda desde o terceiro trimestre de 2021 — devido à demanda fraca, já que as atividades de construção estão lentas na China.

“O mercado fica feliz em se agarrar a qualquer história de viés altista Março tem sido realmente volátil É praticamente uma montanha-russa e um lucro muito bom para os fundos que estão indo em qualquer direção”, disse o trader.

O minério de ferro de referência de maio na Bolsa de Cingapura subia 0,4%, a 101,70 dólares a tonelada.

Valor Investe - SP   03/04/2024

Banco vê potencial de alta de 52,9% nas ADRs em relação ao fechamento de ontem

A Vale deve se beneficiar de um cenário de produção e embarques de minério de ferro mais robusto no primeiro trimestre, assim como uma melhor dinâmica de custos, o que deve ajudar seus resultados, diz o Citi.

Os analistas Alexander Hacking e Stefan Weskott escrevem que um ponto negativo deve ser o preço realizado do minério, que deve ficar abaixo de US$ 100 a tonelada, pressionado pelas menores cotações no início do ano.

Em metais básicos, a Vale deve ter resultados praticamente estáveis na comparação anual, com efeitos de manutenções impactando a produção, mas parcialmente mitigados por melhores preços e custos.

O banco reduziu estimativas de Ebitda da Vale para US$ 3,4 bilhões no primeiro trimestre, ante consenso do mercado em US$ 4,5 bilhões. Para 2024, veem o indicador em US$ 19,1 bilhões, 1% menor que projeção anterior, e em US$ 17,5 bilhões em 2025.

O Citi tem recomendação de compra para Vale, com preço-alvo em US$ 18,50 para os recibos de ação (ADRs) negociados na Bolsa de Nova York (Nyse), potencial de alta de 52,9% sobre o fechamento de ontem.

Infomoney - SP   03/04/2024

As ações da Vale (VALE3) fecharam com ganhos de 1,18%, indo aos R$ 61,94, ajudando positivamente o Ibovespa a encerrar com ganhos, entre as mais negociadas. Na máxima, o papel foi aos R$ 62,47 e, na mínima, aos R$ 61,30.

A mineradora foi impulsionada pelo desempenho do preço do minério de ferro na China, diante das esperanças de possíveis restrições de fornecimento pelas usinas siderúrgicas chinesas, em meio a um mercado com excesso de oferta, o que pode puxar os preços do complexo ferroso.

Além disso, os mercados chineses estarão fechados na quinta e na sexta-feira por conta do Dia da Limpeza de Túmulos, de modo que todas as compras serão concentradas nos três primeiros dias da semana, disse um trader.
Assim, os contratos do minério negociados na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China terminaram com alta de 3,1%, a US$ 106,15 dólares.

Além disso, as ações da Vale estiveram entre as mais recomendadas para no mês abril para investidores focados em dividendos.

Globo Online - RJ   03/04/2024

A acomodação do preço do minério de ferro em cerca de US$ 100 a tonelada é sinal de uma reconfiguração mais ampla do mercado de matérias-primas na China, que agora favorece a nova economia em detrimento da antiga.

O minério chegou a despencar para US$ 95,40 a tonelada na segunda-feira, a cotação mais baixa em dez meses, em meio a uma crise imobiliária que já dura anos e parece longe de terminar.

Mesmo tendo se recuperado para mais de US$ 101 nesta terça, os futuros em Cingapura ainda acumulam um tombo de quase 30% em relação ao pico de US$ 143,50 do início de janeiro.

A fraqueza do minério de ferro contrasta com sinais de que a economia chinesa, em geral, está começando a se recuperar. A atividade das fábricas interrompeu cinco meses de contração em março, superando as estimativas.

Essa divergência entre uma recuperação liderada pela indústria e um mercado imobiliário que se arrasta deve se aprofundar à medida que o governo em Pequim procura novos motores de crescimento em setores como energias renováveis e tecnologia avançada.

Em seu auge em 2018, o setor imobiliário representava quase um quarto da economia da China, de acordo com a Bloomberg Economics. Agora é menos de um quinto.

Mas para o setor siderúrgico, a construção de imóveis continua sendo o principal pilar da demanda, além das obras de infraestrutura, que também desaceleraram. O governo evita aumentar gastos com grandes projetos, como fez no passado para impulsionar a economia, e o endividamento dos governos locais também virou um obstáculo. Normalmente, a atividade de construção chinesa ganhava força em março, com o fim do inverno no hemisfério norte, mas isso não parece ter acontecido este ano, o que gera incerteza sobre a demanda.

Siderúrgicas chinesas como Angang Steel e Maanshan Iron & Steel divulgaram prejuízos piores do que o esperado em 2023, e a Maanshan alertou que as condições “permanecerão sombrias devido ao descompasso entre a oferta e a demanda em 2024”.

O cerco do presidente Xi Jinping ao setor imobiliário e seu foco em “novas forças produtivas” pode muito bem ser o prenúncio de uma era em que o minério de ferro e o aço irão desempenhar um papel menor em relação aos metais usados na transição energética, como o cobre.

— É compreensível se a fraqueza durar uma semana ou duas — disse Cao Ying, analista-chefe de metais ferrosos da SDIC Essence Futures Co. — Mas se durar mais do que isso, o mercado começará a ajustar suas expectativas, pois parecerá mais uma mudança estrutural.

O minério de ferro não pode ficar abaixo de US$ 100 por tonelada por muito tempo sem que os produtores com os custos mais elevados fechem as portas. Isso reduziria a oferta e estabeleceria um piso para os preços no curto prazo. Mas é a demanda de longo prazo que preocupa mais. O governo da Austrália, o maior fornecedor da China, espera preços no embarque de US$ 95 a tonelada este ano, US$ 84 no ano que vem, com estabilização na casa dos US$ 70 até 2029.

— Parece não haver fim para essa crise imobiliária, os governos locais não conseguem sustentar os atuais níveis de investimento e os consumidores ainda estão muito cautelosos — disse Tomas Gutierrez, analista da Kallanish Commodities. Segundo ele, deve haver uma recuperação sazonal da demanda no segundo trimestre, mas não é provável que seja forte o suficiente para realmente virar o mercado.

O colapso do mercado do minério de ferro contrasta fortemente com outro indicador importante de commodities, o cobre, que está se aproximando de uma alta anual. Problemas de oferta são o principal motor, mas o papel central do metal na transição energética está gerando previsões de ganhos acima da média nos próximos anos.

AUTOMOTIVO

Globo Online - RJ   03/04/2024

As ações da Tesla chegaram a cair até 6,7% nesta terça em Nova York após a fabricante de carros elétricos de Elon Musk divulgar os resultados financeiros do primeiro trimestre de 2024.

Desde o começo do ano, analistas vinham revisando para baixo suas projeções de vendas de veículos Tesla, mas o mercado se surpreendeu negativamente quando a companhia informou que entregou apenas 386.810 unidades no período, abaixo das estimativas dos investidores.

Agora, as ações despencam, ampliando um dos piores desempenhos do ano entre as ações do índice S&P 500, com queda de quase 30% até ontem.

Vários sinais negativos surgiram ao longo do trimestre. Primeiro, a Tesla alertou que sua taxa de crescimento seria “notavelmente menor” este ano, culpando os aumentos de juros que mantiveram seus carros fora do alcance de muitos consumidores, mesmo com a redução dos preços.

A empresa também teve múltiplas interrupções em sua fábrica nos arredores de Berlim, e o mercado de elétricos da China ficou ainda mais competitivo.

Apesar de todos esses ventos contrários evidentes, a maioria ainda esperava que a Tesla vendesse mais veículos do que há um ano. Em vez disso, as entregas acabaram caindo 8,5%.

— De qualquer ângulo que você olhe, foi feio — disse Gene Munster, sócio-gerente da Deepwater Asset Management à Bloomberg. — A demanda está fraca. As taxas de juros ainda são altas. Será que a marca Elon está prejudicando as vendas da Tesla nos EUA? A tendência é negativa.

O Estado de S.Paulo - SP   03/04/2024

À frente da Stellantis na América do Sul desde novembro, quando assumiu a presidência da montadora na região, o italiano Emanuele Cappellano terá a missão de eletrificar os carros produzidos pelas fábricas do grupo no Brasil. Serão, ao todo, 40 lançamentos até 2030, motivo pelo qual a Stellantis fez no mês passado o maior anúncio de investimento na história da indústria automotiva: R$ 30 bilhões.

A montadora lançará seus primeiros bio-hybrids, como chama a tecnologia híbrida que agrega um propulsor elétrico ao motor flex, movido tanto a etanol quanto a gasolina, ao mesmo tempo em que almeja ter nos carros puramente elétricos 20% das vendas no Brasil. Agora, se todos esses lançamentos terão alguma eletrificação, vai depender da capacidade do mercado em adotar tecnologias que terão, sim, um preço mais alto, diz Cappellano.

“Não adianta pensar em lançar quantidades de carros elétricos com um custo extremamente alto quando não se tem infraestrutura e salários para comprar carros elétricos”, diz o executivo que lidera na região o grupo que produz carros das marcas Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën, além da picape Ram.

Confira os principais trechos da entrevista:
Por que o novo ciclo de investimento da Stellantis é o maior da história? O valor inédito se deve à mudança tecnológica?

São vários motivos. O primeiro tem a ver com o peso e a relevância da América do Sul para o grupo Stellantis. A liderança que temos na região, com várias marcas e atividades, requer uma atualização da linha. Além disso, é uma fase de transformação tecnológica do País, com a transição do motor tradicional para um motor de baixo nível de emissões, o que também demanda investimentos. Não estamos importando tecnologias ou carros. Desenvolvemos internamente os nossos produtos. Então, de fato, precisa de investimentos.
Em quanto tempo a Stellantis pretende eletrificar toda a sua linha no Brasil?

Em relação ao peso dos carros elétricos puros - não híbridos, mas puramente elétricos -, existe uma ambição de, até 2030, ter na Europa 100% (das vendas); nos Estados Unidos, 50%; e no Brasil, 20%. Essas são as nossas metas como grupo. Claramente isso vai depender das tendências de mercado. Então, na América do Sul, o foco do nosso investimento é o bio-hybrid, que atende às exigências de redução de CO2, mas também o bolso dos brasileiros. Não adianta pensar em lançar quantidades de carros elétricos com um custo extremamente alto quando não se tem infraestrutura e salários para comprar carros elétricos. Olhamos com muito cuidado a sustentabilidade dos nossos produtos nos mercados.

Todos os 40 lançamentos previstos até 2030 terão alguma eletrificação?

Vamos avaliar o que o mercado vai querer. As novas plataformas, que fazem parte desse ciclo de investimento, serão flexíveis na aplicação de diferentes tecnologias de motores, que vão de um mild hybrid (híbrido leve) ao elétrico puro. A mesma plataforma pode ser também 100% tradicional. Então, vamos calibrar (os lançamentos) com base no que o mercado vai demandar.

A adoção dessas tecnologias vai ter impacto nos preços dos carros ou a paridade do custo de produção, frente aos carros convencionais, deve acontecer rápido?

As novas tecnologias tendem a gerar uma diferença de custo. Por exemplo, um elétrico puro hoje custa aproximadamente US$ 10 mil a mais do que um carro com motor a combustível convencional. Ou seja, são cerca de R$ 50 mil a mais. Quantos consumidores podem gastar R$ 50 mil a mais por um carro elétrico? As tecnologias que escolhemos tem um custo, mas essa diferença é menor. São tecnologias mais acessíveis. A indústria vai evoluir, e é razoável pensar que em alguns anos o custo em geral de produção das novas tecnologias, como, por exemplo, as baterias, vai cair.
Essa transição deve acontecer até o fim da década ou deve levar mais tempo em mercados como o Brasil?

É difícil fazer previsões, mas, claramente, existe uma tendência de (o custo) reduzir a cada ano. É uma questão de tempo.
Essa evolução tecnológica significa também, dado o custo de adoção, volumes mais baixos para uma indústria que já chegou a produzir mais de 3,7 milhões de veículos em um ano?

Posso dizer que, na Stellantis, estamos tendo muito cuidado nas escolhas tecnológicas para garantir a sustentabilidade dos nossos produtos. Buscamos o objetivo audacioso de redução de CO2, não somente nas emissões dos carros, mas também de todo o processo da cadeia produtiva, com tecnologias que sejam de baixo custo. Nesse sentido, ter engenharia local é um fator de competitividade importante.

O volume atual da indústria, ao redor de 2,5 milhões de veículos por ano, já representa um grande excesso de capacidade, já que as montadoras têm potencial de produzir até 4,5 milhões de veículos. No caso da Stellantis, considerando as previsões para os próximos anos, ainda faz sentido manter três operações industriais no Brasil?

Neste momento, temos uma liderança importante e faz todo o sentido ter as nossas plantas no Brasil. As três plantas estão trabalhando regularmente e atendendo a demanda do mercado. Para a Stellantis, faz todo o sentido (mantê-las).
Como os investimentos de R$ 30 bilhões vão ser divididos entre as três unidades? Alguma delas vai requerer mais investimentos?

Vamos comunicar aos poucos os investimentos (em cada unidade e marca). Posso dizer que todas as plantas vão receber investimentos, pelos produtos novos e pela transição tecnológica em curso. Eu falei muito sobre descarbonização, mas existem outras tendências tecnológicas, como assistência avançada ao condutor e conectividade. É muito mais sustentável ter a tecnologia desenvolvida localmente.
Há viabilidade para a produção de baterias no Brasil?

A escala é extremamente importante porque o investimento em uma fábrica de baterias é muito elevado, supera os €3 bilhões, e o volume de produção também é alto. Hoje, uma fábrica de baterias seria excessiva mesmo se somada a demanda de todas as montadoras do País. Mesmo se fosse formado um consórcio de todas as montadoras, sobraria capacidade. Vai demorar alguns anos para poder ser sustentável.

Qual é a sua avaliação sobre o Mover? O programa atende bem às demandas da indústria automotiva na transição tecnológica?

Eu tenho uma visão positiva sobre o Mover. Desde 2012, quando foi lançado o Inovar-Auto, o Brasil está trabalhando de forma consistente, e o Mover é um passo mais à frente, porque, de fato, esse programa é o mais abrangente que existe no mundo. Estados Unidos e Europa não têm hoje um programa que olhe para a sustentabilidade e a mobilidade de forma tão abrangente. As regulamentações lá são muito picadas: nos Estados Unidos e na Europa, cada Estado tem uma diferente da outra. O Brasil tem essa capacidade de juntar e dar uma visão para o futuro, estabelecendo algumas metas, estabelecendo regras claras. Para investir, as empresas automotivas precisam dessa previsibilidade porque são investimentos de longo prazo.

Quando a Stellantis vai se habilitar ao programa?

A nossa engenharia vai trabalhar para atender aos requisitos do Mover o mais cedo possível. A Stellantis está estruturada. Temos a tecnologia, temos os engenheiros, temos a capacidade de desenvolvimento para atender aos requerimentos do Mover.
No início do ano, o grupo anunciou a compra da rede de lojas de autopeças DPaschoal. O que a montadora pretende com essa diversificação de negócios?

É algo que nos permite atender às exigências do consumidor de forma mais completa. Existe todo um mercado de aftermarket (peças de reposição) que, depois dos primeiros anos de vida do carro, não era mais atendido pelas montadoras. O consumidor tende a ir à rede autorizada nos primeiros dois anos de vida do carro, depois vai ao aftermarket independente (como oficinas não autorizadas) e fica longe do nosso dia a dia.
No anúncio dos investimentos de R$ 30 bilhões, o CEO global da Stellantis, Carlos Tavares, disse que a América Latina se tornou uma região estável para o grupo. O que mudou?

Após a pandemia, o Brasil viveu um momento de tranquilidade e estabilidade (macroeconômica). Hoje, o câmbio pode ser alto, mas é estável. No setor automotivo, existe uma previsibilidade, com o Inovar-Auto, o Rota 2030 e agora o Mover. Eu consigo investir num país se as regras do jogo não mudam em cada eleição, a cada momento de volatilidade macroeconômica. Paradoxalmente, hoje isso está acontecendo no Brasil: estabilidade apesar de qualquer momento histórico e político. Não está acontecendo em outras regiões do mundo.
O Brasil pode se beneficiar da reorganização que está acontecendo nas cadeias de produção e se tornar uma plataforma de exportação de automóveis a novas regiões, para além da América Latina?

Ainda existe um gap (lacuna) de competitividade, além de muitas barreiras de importação nos mercados. Para a América do Sul, o Brasil consegue funcionar como um hub. Mas quando a gente começa a falar de exportar para outros países do mundo, existem várias limitações. O custo ainda pode ser um limitador. No curto prazo, provavelmente as exportações serão mais focadas na América Latina. Já quando se trata de exportar competência na engenharia, é outra questão. Estamos ganhando vários projetos globais no Brasil. Estamos virando, talvez, um centro de excelência, ou um centro de exportação (de serviços de engenharia) para fora da América Latina. Isso já é uma realidade, e vai continuar a crescer à medida que continuarmos sendo competitivos em engenharia.

CONSTRUÇÃO CIVIL

Valor - SP   03/04/2024

Imóveis residenciais custaram R$ 8.845 por metro quadrado, na média nacional

O índice FipeZAP para venda de imóveis residenciais registrou aumento de 0,64% em março, uma aceleração ante os três meses anteriores, que tiveram altas de 0,29%, 0,36% e 0,49%.

O índice utiliza dados de 50 cidades brasileiras, incluindo 16 capitais. A capital com maior elevação de preço em março foi Curitiba (PR), com alta de 1,99%. Em São Paulo, o aumento foi de 0,51%.

No acumulado do primeiro trimestre, o índice registra alta de 1,5% no preço dos imóveis residenciais para venda.

Curitiba é novamente a capital com maior alta no período, de 4,27%. Na capital paulista, a variação nos preços ficou positiva em 1,12%.

No acumulado dos últimos 12 meses, o aumento registrado pelo índice FipeZAP é de 5,54%, na média nacional. O valor está acima do IGP-M, que teve variação negativa de 4,26%, e da prévia da inflação, o IPCA-15, que obteve alta de 4,13% até março. Os dois índices são usados para correção de contratos de locação residencial.

Em São Paulo, o aumento acumulado no último ano, de acordo com o FipeZAP, é de 4,77%, bem longe da maior alta registrada por uma capital no período, os 14,78% de Maceió (AL).

Os imóveis residenciais custaram R$ 8.845 por metro quadrado, na média nacional, em março.

Entre as 50 cidades analisadas, os dois maiores preços estão no Estado de Santa Catarina: Balneário Camboriú, com média de R$ 12.903 por metro quadrado, e Itapema, com R$ 12.766.

A terceira cidade mais cara é a capital com maior valor em março, Vitória (ES). O preço médio do metro quadrado para venda na capital capixaba foi de R$ 11.173.

Em São Paulo, o preço médio ficou em R$ 10.794.

NAVAL

Valor - SP   03/04/2024

Presidente defende investimento em educação como forma de desenvolver o país

Lula: “Não conheci negacionismo, ódio e fake news como se vive hoje” — Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta terça-feira (2) as privatizações do governo Jair Bolsonaro e o que chamou de tentativas de “desmonte” da Petrobras. “Eles [membros do governo anterior] não tiveram coragem de privatizar a Petrobras porque teriam que passar pelo Congresso, então começaram a vender ativos, como venderam o gasoduto, a BR [Distribuidora] e uma empresa de gás que a gente tinha, porque o objetivo era desmontar o sistema produtivo da Petrobras”, afirmou.

As declarações foram feitas na cerimônia de anúncio do início das obras de dragagem do canal de São Lourenço, em Niterói (RJ). No discurso, Lula disse que o governo federal tenta agora recuperar a companhia e a indústria brasileira, incluindo a naval. Também reafirmou o compromisso de gerar empregos domésticos por meio da recuperação da indústria naval. “Se alugarmos navio lá fora, não vamos gerar empregos aqui.”

Nos dois primeiros mandatos, a partir de 2003, Lula e o PT desenvolveram uma política de investimentos na indústria naval, tendo a Petrobras como única demandante, que ficou marcada por investigações de corrupção e atrasos em obras de navios e plataformas, que não ficaram prontos no prazo e no custo acertados originalmente.

Ontem no Rio Lula também voltou a defender o investimento em educação como uma forma de desenvolver o país e espantar mazelas que citou como negacionismo, ódio, fake news e o crime organizado. Ele falou no assunto na inauguração do Impa Tech, primeiro curso de graduação do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) antes de visitar Niterói.

“Se não investirmos, vamos entregar nossos jovens de graça para o negacionismo e o crime organizado. Vivemos um momento delicado na história do Brasil. Tenho 78 anos e não conheci nenhum momento de negacionismo, ódio e fake news como o que a gente vive hoje”, disse.

O evento foi realizado na sede da faculdade, na zona portuária do Rio. O projeto é uma parceria do Impa com o governo federal e a prefeitura da cidade. A graduação é gratuita, e o galpão tem 10 mil metros quadrados e deve contar com espaço para startups e empresas de tecnologia. “O meu sonho é fazer com que vocês vivam num país muito melhor do que aquele que recebi dos meus pais”, disse Lula.

Participaram o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), a primeira-dama, Janja da Silva, e os ministros Camilo Santana (Educação), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), Anielle Franco (Igualdade Racial), Silvio Costa Filho (Porto e Aeroportos) e Márcio Macedo (Secretaria-Geral da Presidência). Lula repetiu que os custos com educação não são gastos, mas investimentos.

PETROLÍFERO

Valor - SP   03/04/2024

Para a maior fornecedora mundial de serviços no segmento, a aquisição da ChampionX vai expandir a sua presença na produção e recuperação de petróleo e gás

A SLB vai comprar a rival e fornecedora de serviços em campos petrolíferos ChampionX por US$ 7,8 bilhões em um acordo com todas as ações. A operação aumentará o portfólio da SLB, já que os campos de xisto envelhecidos exigem tecnologia mais avançada dos perfuradores nos EUA para manter a produção de petróleo e gás.

Os investidores da ChampionX receberão 0,735 ações SLB para cada papel da ChampionX, de acordo com um comunicado divulgado nesta terça-feira (02).

Quando o negócio for concluído, os acionistas da ChampionX deterão aproximadamente 9% das ações ordinárias em circulação da SLB.

A SLB, maior fornecedora mundial de serviços em campos petrolíferos, informou que o acordo vai expandir a sua presença na produção e recuperação de petróleo e gás, serviços menos cíclicos do que a fase inicial de perfuração.

Há também uma demanda crescente para ampliar tecnologias emergentes, como inteligência artificial (IA), no campo petrolífero, disse a empresa.

“Nossos clientes buscam maximizar seus ativos e, ao mesmo tempo, melhorar a eficiência na fase de produção e recuperação de reservatórios de suas operações”, disse o CEO da SLB, Olivier Le Peuch, no comunicado. “Isso representa uma oportunidade significativa para os prestadores de serviços que podem fazer parceria com os clientes durante todo o ciclo de vida da produção.”

O SLB também anunciou que devolverá US$ 7 bilhões aos acionistas, nos próximos dois anos, com uma meta de US$ 3 bilhões para este ano e US$ 4 bilhões para 2025.

Valor - SP   03/04/2024

O mercado também reagiu a novos ataques da Ucrânia à infraestrutura de energia da Rússia

O petróleo alcançou o seu maior nível de fechamento dos últimos cinco meses nesta terça-feira (2), impulsionado por preocupações quanto à oferta global em meio às renovadas tensões no Oriente Médio, que, agora, envolvem diretamente Israel e Irã. O mercado também reagiu a novos ataques da Ucrânia à infraestrutura de energia da Rússia.

O petróleo WTI, a referência americana, com entrega prevista para junho subiu 1,69%, a US$ 84,22 por barril (maior fechamento desde 2 de novembro). Já o Brent, a referência global, avançou 1,72%, a US$ 88,92 por barril (maior fechamento desde 27 de outubro).

Após um ataque de Israel contra o consulado do Irã na Síria matar um comandante iraniano, Teerã prometeu retaliação contra as forças do governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Já no Leste Europeu, a Ucrânia atacou a terceira maior refinaria de petróleo russa, de acordo com informações da agência Reuters.

“Essa tensão renovada ocorre em um momento em que os fundamentos do petróleo continuam a se firmar graças à continuação dos cortes voluntários adicionais de oferta da Opep+”, dizem os estrategistas de commodities Warren Patterson e Ewa Manthey, do ING.

Eles ainda destacam a notícia de que o México vai reduzir as suas exportações de petróleo para melhorar o fornecimento a refinarias locais. “Se isso for observado, o mercado ficará ainda mais restrito, principalmente para os tipos mais pesados de petróleo”, complementam os estrategistas.

TN Petróleo - RJ   03/04/2024

A ANP divulgou hoje (2/4) o Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural de fevereiro de 2024, que traz os dados consolidados da produção nacional. A produção total (petróleo + gás natural) foi de 4,383 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d).

Com relação ao petróleo, foram extraídos 3,448 milhões de barris por dia (bbl/d), uma redução de 2,0% na comparação com o mês anterior e aumento de 5,7% em relação ao mesmo mês de 2023.

A produção de gás natural em fevereiro foi de 148,63 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d). Houve queda de 3,4% frente a janeiro de 2024 e elevação de 1,4% na comparação com fevereiro de 2023.

Pré-sal
A produção total (petróleo + gás natural) no pré-sal, em fevereiro, foi de 3,336 milhões de boe/d e correspondeu a 76,1% da produção brasileira.

Esse número representa uma redução de 1,5% em relação ao mês anterior e um aumento de 2,1% na comparação com o mesmo mês de 2023. Foram produzidos 2,623 milhões de bbl/d de petróleo e 113,46 milhões de m³/d de gás natural por meio de 148 poços.

Aproveitamento do gás natural
Em fevereiro, o aproveitamento de gás natural foi de 96,5%. Foram disponibilizados ao mercado 52 milhões de m³/d e a queima foi de 5,28 milhões de m³/d. Houve aumento de 16,3%, na queima, em relação ao mês anterior, e de 38,7% na comparação com fevereiro de 2023. O incremento na queima se deu devido à continuidade do comissionamento da FPSO Sepetiba, no Campo de Mero, sendo comum nesses casos de novas plataformas.

Origem da produção
No mês, os campos marítimos produziram 97,5% do petróleo e 86,4% do gás natural. Os campos operados pela Petrobras, sozinha ou em consórcio com outras empresas, foram responsáveis por 88,69% do total produzido. A produção teve origem em 6.505 poços, sendo 533 marítimos e 5.972 terrestres.

Campos e instalações
No mês de fevereiro, o campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás, registrando 744,68 mil bbl/d de petróleo e 37,30 milhões de m³/d de gás natural. A instalação com maior produção de petróleo e gás natural foi a FPSO Guanabara, na jazida compartilhada de Mero, com 179.593 bbl/d de petróleo e 11,56 milhões de m³/d de gás.

Sobre o Boletim da Produção de Petróleo e Gás - Além da publicação tradicional em .pdf, é possível consultar os dados do boletim de forma interativa utilizando a tecnologia de Business Intelligence (BI). A ferramenta permite que o usuário altere o mês de referência para o qual deseja a informação, além de diferentes seleções de períodos para consulta e filtros específicos para campos, estados e bacias.

A partir da divulgação do mês de janeiro de 2024, foram incluídas consultas por regime contratual, indicativo de campos marginais e campos maduros e o filtro de operador da época do período escolhido na consulta.

Variações na produção são esperadas e podem ocorrer devido a fatores como paradas programadas de unidades de produção em função de manutenção, entrada em operação de poços, parada de poços para manutenção ou limpeza, início de comissionamento de novas unidades de produção, dentre outros. Tais ações são típicas da produção de petróleo e gás natural e buscam a operação estável e contínua, bem como o aumento da produção ao longo do tempo.

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