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IstoÉ Online - SP   25/04/2024

A Câmara de Comércio Exterior (Camex), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), aprovou ontem proposta de criação de cotas de importação para alguns tipos de aço (itens da siderurgia). Conforme antecipou o Estadão/Broadcast, se a importação desses produtos ficar dentro da cota, as alíquotas atuais são mantidas, mas sobem para 25% caso os volumes superem os limites fixados. A decisão vai afetar 11 tipos de aço – NCMs (Nomenclatura Comum do Mercosul) -, número bem menor do que os 30 itens para os quais a indústria siderúrgica pedia sobretaxa.

As regras definidas pela Camex vão levar em conta as médias de importação de cada item entre os anos de 2020 e 2022. Na prática, o governo vai aplicar a sobretaxa sobre produtos cujas importações no ano passado superaram em 30% a média das compras nos três anos anteriores. Ou seja, o Imposto de Importação maior incidirá sobre produtos que entraram maciçamente no Brasil a partir do ano passado.

A criação de cotas deve aliviar a pressão sobre as usinas nacionais, que vêm sendo forçadas a manter os preços em patamar abaixo do que seria o adequado, disse ao Estadão/Broadcast o presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço, Carlos Jorge Loureiro. “Um possível aumento de preços vai depender de como estará o mercado, e agora ele está fraco. Devemos fechar o primeiro quadrimestre sem crescimento, então acompanhamos um interesse mais fraco por consumo de aço.”

Ele reconheceu, porém, que há chances de haver uma corrida por importação de produtos siderúrgicos. “Em um momento inicial haverá a entrada maior de importados. Mais para frente, provavelmente o volume de importações que estava crescendo passará por uma normalização”, ponderou.

Broadcast - SP   25/04/2024

A decisão tomada pelo governo nesta terça-feira, 23, que estabelece cotas de importação para 11 tipos diferentes de produtos siderúrgicos, é considerada uma vitória para as usinas nacionais e deve trazer fôlego ao setor, em meio a um mercado que tem sido pressionado pela entrada do aço chinês a preços mais baixos do que o praticado pela indústria local.

De acordo com a agência de preços de commodities Fastmarkets, a bobina a quente (um dos principais produtos siderúrgicos) vendida no Brasil em abril era negociada a US$ 760 a tonelada (R$ 3.900/t). O mesmo material vindo da China para a América do Sul, incluindo o custo do frete, era comercializado a US$ 630 (R$ 3.230/t, na cotação atual).

O presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço, Carlos Jorge Loureiro, que representa as empresas distribuidoras de produtos siderúrgicos, que cumprem o papel de intermediárias entre as grandes usinas e o consumidor final, avaliou que a medida pode ajudar as produtoras de aço a recuperar um mercado antes perdido por conta da entrada de produtos chineses.

Na visão dele, a maior probabilidade é que ocorra nos próximos meses um aumento no nível de produção das usinas. Questionado sobre o risco de aumento de preços, tido como uma das principais preocupações dos consumidores de produtos siderúrgicos, o executivo mencionou que não vê uma elevação dos valores acontecendo no curto prazo.

Conforme Loureiro apontou, antes desta decisão existiam riscos das usinas nacionais precisarem praticar preços menores para evitar perder a disputa contra o aço chinês. Agora, a perspectiva é de mudança do quadro.

"Não vejo nenhuma possibilidade das usinas de reduzir preços com a tomada dessa decisão. Por outro lado, um possível aumento de preços vai depender de como vai estar o mercado, e agora ele está fraco. Devemos fechar o primeiro quadrimestre sem crescimento, então acompanhamos um interesse mais fraco por consumo de aço", afirmou Loureiro.

Terra - SP   26/04/2024

Os distribuidores de aços planos do Brasil adotaram uma posição de "esperar para ver" antes de tomarem novas decisões sobre seus estoques após o governo anunciar nesta semana aumento para 25% do imposto de importação que incide sobre alguns produtos siderúrgicos.

"O importante nesta história é que o mercado está fraco", afirmou o presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro, a jornalistas nesta quinta-feira ao comentar os efeitos da medida anunciada na terça-feira.

"Hoje poucos distribuidores pensam em especular com estoque...Não acredito em nenhuma corrida para compra de aço pelos distribuidores. O pessoal vai esperar", afirmou o executivo, citando que existe ainda uma série de dúvidas sobre como as medidas de proteção comercial vão funcionar.

Segundo ele, não há clareza se as cotas de importação sem o imposto maior serão por país de origem ou por importador, por exemplo.

"Depois da regulamentação poderemos ter uma ideia melhor" sobre como o mercado nacional vai se movimentar, disse. Loureiro afirmou que a elevação da tarifa paralisou "todas as negociações" para novas importações, diante da incerteza e do prazo de quatro a cinco meses para recebimento das encomendas.

Agência CMA - SP   26/04/2024

As vendas de aços planos recuaram 16,3% em março em relação ao mesmo mês de 2023, ficando em e 309,8 mil toneladas, segundo dados do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). Na comparação mensal, houve alta de 0,8%, superando as 307,3 mil toneladas vendidas em fevereiro deste ano.

Em março, as compras de aços planos recuaram 15,5%, em base de comparação anual, para 304,9 mil toneladas. Com relação a fevereiro, em que foram compradas 321 mil toneladas, as aquisições recuaram 5%.

Em número absoluto, o estoque de março obteve queda de 0,5% em relação ao mês anterior, atingindo o montante de 903 mil toneladas contra 907,9 mil. O giro de estoque fechou em 2,9 meses.

SIDERURGIA

Portal Fator Brasil - RJ   01/04/2024 

O Estado do Rio de Janeiro produziu 800 mil toneladas de aço em fevereiro, o que significa um crescimento de 12,2% em relação a fevereiro do ano passado, e a 28,8% da produção total do país. Os dados são do Instituto Aço Brasil (IABr), entidade representativa das empresas brasileiras produtoras de aço. Nos dois primeiros meses do ano, a produção de aço bruto no Rio de Janeiro acumula 1,5 milhões de toneladas, um aumento de 16,5% na comparação com o mesmo período do ano passado. 

De acordo com o Instituto Aço Brasil, em fevereiro de 2024 a produção brasileira de aço bruto foi de 2,7 milhões de toneladas, um aumento de 13,1% frente ao apurado no mesmo mês de 2023. No acumulado do ano, a produção brasileira de aço bruto foi de 5,5 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 6,4% frente ao mesmo período do ano anterior. 

Portos e Navios - SP   01/04/2024 

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) divulgou o ranking dos portos que mais movimentam produtos siderúrgicos no Brasil. O Porto de São Francisco do Sul ficou na terceira posição, com 3,6 milhões de toneladas movimentadas em 2023, atrás do Terminal Marítimo de Tubarão (ES), com 6,7 milhões, e do Terminal Thyssenkrupp (RJ), com 3,8 milhões de toneladas. 

Em 2023, o Porto de São Francisco teve um aumento de 11% no desembarque destes produtos siderúrgicos, com relação a 2022, quando foram movimentadas 3,3 milhões de toneladas. No ano passado, a movimentação total de mercadorias no porto cresceu 33%, com 16,8 milhões de toneladas, o que representou o recorde histórico. 

Valor - SP   03/04/2024 

As medidas adotadas pelo governo da China para estimular o setor imobiliário não geraram uma retomada da construção civil até o momento 

Os preços internacionais do aço seguem trajetória de queda com excesso de oferta e fraca recuperação do mercado imobiliário chinês. 

Na China, a produção de aço bruto nas principais usinas caiu 9% em comparação com março do ano passado, para 2,05 milhões de toneladas, de acordo com a Associação de Ferro e Aço da China (Cisa, na sigla em inglês). 

Mesmo assim, os estoques de aço nas indústrias aumentaram 3% em março, para 19,5 milhões de toneladas. 

No mundo, o cenário ainda é de excesso de oferta e demanda retraída. O banco ANZ Group Holdings estima que queda de 5% na demanda global por aço, para 910 milhões de toneladas. 

A produção mundial de aço bruto aumentou 3,7% em fevereiro, comparado ao mesmo mês de 2023, totalizando 148,8 milhões de toneladas, de acordo com os dados mais recentes da Associação Mundial do Aço (World Steel Association). 

Houve recuperação da produção na Ásia (3,9%), na Europa (32,5%) e na América do Sul (10,5%), o que ajuda a manter a pressão baixista sobre os preços. No Brasil, a produção aumentou 13,1%, para 2,8 milhões de toneladas. 

As importações de aço no mercado brasileiro, por sua vez, aumentaram 25% em fevereiro, para 192,7 mil toneladas, segundo dados do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda) . A entidade estima que as vendas de março tenham crescido 6%, ficando abaixo do esperado para o período. 

No momento, segundo o Inda, há uma queda de braço entre as siderúrgicas, distribuidores e clientes em relação aos preços. Distribuidores e clientes não acreditam que as siderúrgicas vão conseguir manter os reajustes de 5% a 6% nos preços feitos no início do ano, por causa da queda nos preços internacionais. 

Os analistas do BTG Pactual, Leonardo Correa e Caio Greiner, observaram recentemente em relatório que o ambiente de preços no mercado brasileiro dependeria de um aumento nos preços globais, algo improvável devido ao excesso de capacidade crônica. Também dependeria de uma recuperação da demanda no mercado doméstico e de uma redução das importações. 

Diário do Comércio - MG   08/04/2024 

O excesso da demanda global e o enfraquecido mercado imobiliário chinês – em crise desde meados de 2021 – têm impactado os preços internacionais do aço, que enfrentam uma tendência de queda nos últimos tempos. Esse cenário coloca as siderúrgicas do Brasil em uma situação difícil, pois a pressão externa pode resultar em uma redução dos preços no mercado doméstico. 

Recentemente, o presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro, disse que as usinas brasileiras reajustaram, em fevereiro, os preços do aço em cerca de 5% a 5,5%. Se antecipando a mudança, os distribuidores compraram mais em janeiro e as aquisições cresceram 25,9% frente a dezembro, percentual acima dos 20% que eram esperados. 

Os players nacionais, contudo, podem não conseguir sustentar esse reajuste caso o governo não crie uma barreira para diminuir o volume de importação de aço, sobretudo da China, que segue “assombrando” a siderurgia no Brasil. Conforme o próprio Inda, as importações no País subiram para 192,7 mil toneladas no segundo mês de 2024, uma alta de 25% na comparação anual. 

Oliveira avalia que, por enquanto, a queda do aço no contexto internacional é puxada pelo mercado imobiliário chinês e a expectativa de que o governo da China fosse mais ativo no auxílio ao setor da construção não aconteceu como era esperado. Ele reitera que as expectativas definem os preços do aço e a tendência no mercado global é seguir o caminho atual. 

Brasil Mineral - SP   15/04/2024 

São previstos 1,793 bilhão de toneladas, um crescimento de 1,7%, enquanto a demanda por aço deverá crescer 1,2% em 2025 

A worldsteel divulgou a previsão de demanda de aço Short Range Outlook (SRO) para 2024 e 2025. Neste ano, são previstos 1,793 bilhão de toneladas, um crescimento de 1,7%, enquanto a demanda por aço deverá crescer 1,2% em 2025, para atingir 1,815 bilhão de toneladas. “Após dois anos de crescimento negativo e grave volatilidade do mercado desde a crise da COVID em 2020, vemos os primeiros sinais de que a demanda global de aço está se estabelecendo em uma trajetória de crescimento em 2024 e 2025”, disse Martin Theuringer, presidente do Comitê de Economia do worldsteel. 

A associação considera que os riscos estão moderados e equilibrados desde a última atualização em outubro de 2023. Pelo lado positivo, há uma desinflação mais rápida do que o esperado, acompanhada por uma maior flexibilização da política monetária, que poderia proporcionar um impulso significativo aos setores que usam aço, especialmente a construção habitacional. “Acreditamos também que uma aceleração nos esforços globais de descarbonização para fortalecer as infraestruturas públicas contra os riscos crescentes das alterações climáticas são riscos positivos que podem apoiar a procura global de aço no futuro. Do lado descendente, observamos que uma nova escalada das tensões geopolíticas, as pressões inflacionárias que se revelam mais persistentes do que o esperado e os níveis elevados e crescentes da dívida pública que desencadeiam a consolidação orçamental nas principais economias são riscos significativos que certamente têm o potencial de abrandar a recuperação econômica em curso ou mesmo descarrilar”. 

O Estado de S.Paulo - SP   16/04/2024 

A importação de aço em março somou 486 mil toneladas, uma alta de 46% ante igual período do ano passado, segundo o Instituto Aço Brasil. Em valores, as importações do terceiro mês do ano totalizaram US$ 452 milhões, número 5,5% menor ante igual período de 2023. Desde o começo do ano Instituto Aço Brasil tenta convencer o governo a implementar uma sobretaxa aos importados. A entidade prevê que o aço estrangeiro somará um quarto do total consumido no País em 2024, valor superior ao registrado em 2023, que foi de cerca de 20%.  

Enquanto isso, as exportações brasileiras estão na direção oposta. No período, as vendas externas somaram 942 mil toneladas, o que representa uma queda de 23,2% ante o mesmo mês de 2023. Considerando igual intervalo, os ganhos com as vendas para o mercado externo totalizaram US$ 774 milhões, valor 25,6% menor para o setor. 

Acumulado de 2024. 

O Brasil produziu 8,3 milhões de toneladas de aço nos três primeiros meses de 2024, aumento de 6,2% em relação ao mesmo período de 2023. Já a produção de laminados somou 5,7 milhões de toneladas, avanço de 5,1% em igual período de comparação. O total de semiacabados foi de 2,3 milhões de toneladas, aumento anual de 2,3%. 

As vendas internas no primeiro trimestre de 2024 somaram 4,9 milhões de toneladas, o que representa um avanço de 0,3% quando comparadas com igual intervalo do ano anterior. O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos foi de 6 milhões de toneladas, avanço de 3,3%. 

As exportações nos três primeiros meses de 2024 atingiram 2,6 milhões de toneladas, redução de 17,9% na comparação com igual período de 2023. Os ganhos com as vendas para o mercado externo totalizaram US$ 2 bilhões, queda de 22,8% no período. 

Grandes Construções - SP   18/04/2024 

Para reduzir ruídos do tráfego nas grandes cidades e criar mais uma possibilidade de destino correto para os resíduos gerados pela construção civil, a Belgo Arames apoiou um estudo cuja solução pode diminuir em até 24% a poluição sonora causada pelo trânsito. 

Sustentabilidade – A pesquisa foi desenvolvida durante três anos e cumpriu com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) voltados para as cidades e comunidades sustentáveis, consumo e produção responsáveis e indústria, inovação e infraestrutura. 

Durante os testes, Souza coletou ruídos em um corredor de alto tráfego veicular na avenida Paulista, uma das mais movimentadas de São Paulo. 

O arame de aço é um material 100% reciclável e altamente durável, características que agregam maior custo-benefício ao projeto. Já o rachão de classe A da construção civil pode custar 70% menos se comparado a um material novo. Além do preço altamente competitivo, retira resíduos da natureza. 

O estudo pioneiro tem a pretensão de servir como fonte para projetos de intervenção urbana em locais públicos que considerem a viabilidade da transformação das cidades brasileiras em locais inteligentes, sustentáveis e mais saudáveis nos próximos anos. 

Monitor Digital - RJ   19/04/2024 

Após meses seguidos de alta, as exportações de sucatas ferrosas, insumo usado na fabricação de aço pelas siderúrgicas, caíram com força em março deste ano. As exportações alcançaram 36.658 toneladas no mês passado, um recuo de 48,7% em relação a março de 2023, com 71.399 toneladas. Se comparadas a fevereiro deste ano, com 74.099 toneladas, a redução foi ainda maior, de 50,5%. 

No primeiro trimestre do ano, as exportações em 2024 somaram 188.262 toneladas, volume ainda superior em 11,6% ante os três primeiros meses de 2023, com 168.629 toneladas, conforme dados divulgados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. 

Uma das maiores preocupações do setor é a questão tributária. A reforma, de acordo com Alvarenga, penalizou a reciclagem no Brasil. 

De acordo com o relatório Global Waste Management Outlook 2024, publicado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em março deste ano, mais de 2 bilhões de toneladas de lixo são geradas mundialmente a cada ano. A entidade relata que a falta de medidas eficazes pode fazer com que a produção global de resíduos chegue a 3,78 bilhões de toneladas até 2050, o que representa uma alta de 56% quando comparado ao ano de 2020. A gestão incorreta destes resíduos coloca em risco a existência de paisagens únicas e icônicas ao redor do mundo, que sofrem com o acúmulo de sujeira. 

Petro Notícias - SP   23/04/2024 

As reivindicações das siderúrgicas que produzem aço no Brasil podem ser ouvidos pelo governo. Desde o ano passado, elas vêm denunciando a explosão das importações de todo tipo de aço vindos da China com preços que elas não podem concorrer. Por isso, há uma reivindicação feita ao governo de um aumento de 25% nas taxas de importação da China e de outros países, como Vietnã, Malásia e Turquia, que fazem uma espécie de triangulação, comprando da China e vendendo à outros países, como o Brasil e os Estados Unidos. Aliás, os Estados Unidos também perceberam um certo tipo de inundação de acho provenientes da China, que em função de uma crise na construção, faz com que as siderúrgicas não consigam colocar a produção no mercado chinês e, via subsídios, conseguem colocar o excedente em vários países, principalmente nos Estados Unidos, Brasil, Vietnã, Turquia e México. 

Agora, as reclamações das siderúrgicas brasileiras, parecem ter sido ouvidas pelo Vice-Presidente Geraldo Alckmin, que também usa o chapéu de Ministro da Indústria e Comércio. Ele já apontou para vários produtos que tiveram importações exageradas com preços subsidiados e bem baratos. E apontou o seu dedo direto para as compras de tubos de aço, mas as medidas que deve anunciar em breve vai apontar outros dedos para mais produtos de aço. O Brasil vende o ferro pra China e compra o aço beneficiado. O pedido das siderúrgicas do Brasil é que se aplique um percentual de mais 25% ao que já existe. 

Jornal de Brasília - DF   24/04/2024 

O anúncio de que o governo irá colocar cotas para a importação de aço e aumentar para 25% o Imposto de Importação sobre o volume excedente foi comemorado por representantes da siderurgia e visto por analistas de comércio exterior como uma medida que coloca o Brasil em linha com outros países. 

A decisão atende a uma demanda das siderúrgicas brasileiras, que consideram haver uma invasão do aço chinês no país. Os produtos que foram alvo da medida têm tarifas hoje que variam de 9% a 12,6%. 

A produção de aço bruto subiu 6,2% no primeiro trimestre deste ano frente ao mesmo período em 2023, para 8,3 milhões de toneladas, enquanto as importações cresceram 25,4% ano a ano, para 1,3 milhão de toneladas, segundo dados do Instituto Aço Brasil. 

IstoÉ Dinheiro - SP   25/04/2024 

O presidente do Instituto Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, disse em entrevista ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que a decisão tomada pelo governo nesta terça-feira, 23, de estabelecer cotas de importação para 11 tipos diferentes de produtos siderúrgicos, mostra uma extrema sensibilidade das lideranças do poder público com relação ao momento vivido pela indústria de siderurgia. 

Segundo o presidente do Instituto Aço Brasil, a preocupação principal do setor é interromper as importações realizadas de forma incorreta, com margem negativa e perfil predatório. Para Marco Polo, a decisão tomada pelo governo deixa claro que o Brasil “não é terra de ninguém”. 

Questionado sobre quais são as expectativas do setor para a redução das importações de caráter predatório, Marco Polo confirmou não existir dúvidas de que haverá uma diminuição do volume de produtos com essa característica que chegam ao Brasil, mas a decisão precisa ser avaliada de forma criteriosa para que se entenda de forma detalhada o impacto que ela pode trazer ao segmento siderúrgico. 

ECONOMIA

Investing - SP   03/04/2024 

O forte resultado das trocas comerciais do Brasil tem colaborado para manter o câmbio em patamar razoavelmente estável perto de 5 reais, uma estabilidade rara para padrões brasileiros, disse nesta terça-feira o secretário do Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello. 

Em evento promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV-Ibre), Mello também afirmou que o governo deve encaminhar ainda neste ano ao Congresso propostas de tributação sobre a renda, com expectativa de aprovação em 2025. 

Agência Brasil - DF   03/04/2024 

A previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira neste ano subiu de 1,85% para 1,89%. A estimativa está no boletim Focus desta terça-feira (2), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a projeção para os principais indicadores econômicos. 

Para 2025, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB - a soma dos bens e serviços produzidos no país) é de crescimento de 2%. Para 2026 e 2027, o mercado financeiro também projeta expansão do PIB em 2%, para os dois anos. 

Superando as projeções, em 2023 a economia brasileira cresceu 2,9%, com um valor total de R$ 10,9 trilhões, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2022, a taxa de crescimento havia sido 3%. 

A previsão de cotação do dólar está em R$ 4,95 para o fim deste ano. No fim de 2025, a previsão é que a moeda americana fique em R$ 5. 

O Estado de S.Paulo - SP   03/04/2024 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira, 2, que o País tem condições para crescer novamente este ano mais para 3,0% ou 2,5% do que para 2,0% ou 1,5%. Durante o 10º Brazil Investment Forum, organizado pelo Bradesco BBI, ele destacou que o País tem vantagens competitivas, geopolíticas e ambientais que, às vezes, são vistas de forma mais clara por quem está fora daqui. 

A projeção de alta do Produto Interno Bruto (PIB) para 2024 do Ministério da Fazenda é de 2,2%. Para 2025, a revisão também se manteve em 2,8%. No Relatório Trimestral de Inflação (RTI), do Banco Central (BC), divulgado semana passada, no entanto, a previsão para a expansão do PIB de 2024 é de 1,9%. 

O ministro da Fazenda adiantou que a medida para o mercado secundário de títulos imobiliários está madura para ser lançada. Mais cedo, o ministro havia dito que ela deve sair ainda na semana que vem. 

Haddad reiterou que o crédito imobiliário no Brasil é baixo e argumentou que é muito difícil um país sair da renda média para a alta sem passar por um processo forte na área da construção civil. 

O ministro afirmou que a medida já foi discutida com Banco Central, Caixa Econômica e Banco do Brasil. 

O Estado de S.Paulo - SP   09/04/2024 

 O governo está perto de definir - talvez ainda hoje - a nova meta fiscal de 2025, de acordo com pessoas próximas às discussões consultadas pelo Estadão/Broadcast. O porcentual deve ficar entre repetir a meta de 2024 (que prevê um déficit primário zero) e um superávit um pouco menor (0,25% do Produto Interno Bruto) do que o previsto anteriormente, de 0,5% do PIB. “Estamos discutindo”, disse uma das pessoas ouvidas. A informação havia sido publicada mais cedo pela Folha de S. Paulo, e foi confirmada pela reportagem. 

No momento, a equipe econômica tenta “convencer” a ala política do governo a continuar pelo menos numa trajetória de estabilidade em relação à meta deste ano. O ideal seria mostrar um pequeno avanço no ano que vem em relação a 2024, o que seria a perseguição de um leve superávit de 0,25% do PIB. 

Na semana passada, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, já havia dado uma pista dessa eventual mudança. Na terça-feira, 2, ela disse que ainda não tinha os números de projeção de receitas fechados para afirmar se o governo poderia ou não manter a meta de fazer um superávit de 0,5% do PIB em 2025. 

Investing - SP   11/04/2024 

Mais um bom ano para as contas externas. É assim que o Bank of America (NYSE:BAC) (BofA) avalia a situação brasileira, segundo nota enviada aos clientes e ao mercado nesta quarta-feira, 10. No entanto, a expectativa do banco é de que a balança comercial brasileira desacelere, diante de importações mais elevadas, ainda que com exportações ainda sólidas. 

Assim, a projeção é de um déficit de balança corrente mais elevado, devido a maiores importações de bens e serviços, diante de “mudanças na dinâmica da procura interna e pela continuidade da saída através de criptoativos”, completam os economistas.

Infomoney - SP   15/04/2024 

A balança comercial da China teve forte recuo em março, somando um superávit equivalente a US$ 58,55 bilhões, ante US$ 125,16 bilhões em fevereiro. O dado também veio bem abaixo do consenso LSEG de analistas, que estimava US$ 70,20 bilhões de saldo. 

As importações denominadas em dólares, por sua vez, caíram 1,9% em março, também um dado também pior que a estimativa de crescimento de 1,4% na sondagem da Reuters. 

Essa queda foi causada principalmente pela menor procura por produtos agrícolas e petróleo bruto. 

Nos primeiros três meses de 2024, as compras externas cresceram 1,5%, lideradas pelas importações de países do Sudeste Asiático, Índia e Rússia. As importações dos EUA caíram 10,7%, enquanto as da UE recuaram 8%. 

O Estado de S.Paulo - SP   18/04/2024 

O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou para cima o PIB do Brasil para o ano de 2024. A atualização do relatório World Economic Outlook indica crescimento de 2,2% neste ano, ante o 1,7% calculado anteriormente. Caso sejam confirmadas as estimativas do FMI, o país deve subir uma posição no ranking das maiores economias do mundo (veja abaixo), saltando de 9º para 8º lugar. 

O Brasil voltou a figurar entre as 10 maiores economias do mundo no ano passado, alcançando a 9ª posição com a alta de 2,9% no PIB em 2023. Pelos cálculos do FMI, a soma do PIB brasileiro deve ser de US$ 2,331 trilhões, pouco acima da 9ª colocada, a Itália, com projeção de US$ 2,328 trilhões. O FMI indica que o Brasil continuará em 8º lugar até 2029, último ano para o qual faz projeções. 

MINERAÇÃO

Valor - SP   02/04/2024 

Índices de gerentes de compras, conhecidos como PMI na sigla em inglês, mostraram que o setor industrial chinês começa a ganhar impulso 

O minério de ferro fechou perto da estabilidade em Singapura depois de afundar para a cotação mais baixa em 10 meses nesta segunda-feira, com uma recuperação impulsionada por dados industriais fortes na China. 

Os futuros da matéria-prima, que chegaram a cair 5,6% para US$ 96,25 a tonelada, foram negociados a cerca de US$ 102 no final da sessão, pouco acima do fechamento da sexta. 

A preocupação com a demanda coincide com uma oferta relativamente folgada. As exportações de minério da Austrália deram um salto na semana até 15 de março, e os estoques mantidos nos portos da China estão no nível mais alto em um ano, com cerca de 142 milhões de toneladas. 

A queda de preço prejudica as receitas de mineradoras globais como BHP, Rio Tinto e Vale. 

A produção mundial de aço bruto aumentou 3,7% em fevereiro, comparado ao mesmo mês de 2023, totalizando 148,8 milhões de toneladas, de acordo com os dados mais recentes da Associação Mundial do Aço (World Steel Association). 

Houve recuperação da produção na Ásia (3,9%), na Europa (32,5%) e na América do Sul (10,5%), o que ajuda a manter a pressão baixista sobre os preços. No Brasil, a produção aumentou 13,1%, para 2,8 milhões de toneladas. 

As importações de aço no mercado brasileiro, por sua vez, aumentaram 25% em fevereiro, para 192,7 mil toneladas, segundo dados do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). A entidade estima que as vendas de março tenham crescido 6%, ficando abaixo do esperado para o período. 

IstoÉ Dinheiro - SP   17/04/2024 

O preço realizado de finos de minério de ferro foi de US$ 100,7 por tonelada no primeiro trimestre de 2024, queda de 7,3% ante igual período do ano passado. No intervalo sequencial, o recuo foi de 14,9%, informou a Vale em seu relatório de produção e vendas nesta terça-feira, 16. 

O prêmio all-in totalizou US$ 2,2 por tonelada, ligeiramente maior na comparação trimestre contra trimestre. A Vale explicou que, dadas as atuais condições de mercado, com um spread de preço menor para materiais de menor qualidade, a empresa continuou a priorizar a venda de produtos blendados e de alta sílica no primeiro trimestre, a fim de maximizar o valor de seu portfólio de produtos. 

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Diário do Comércio - MG   01/04/2024 

O setor de máquinas e equipamentos registrou um avanço de 16,7% na receita líquida em fevereiro de 2024 em relação ao mês anterior. Houve um aumento de 33,9% nas vendas no mercado interno, o que resultou no desempenho positivo em fevereiro na comparação com janeiro. No entanto, em relação ao mesmo período de 2023, o resultado do setor é negativo — a queda foi de 14%. As informações foram divulgadas na última quarta-feira (27) pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ). 

As exportações, por outro lado, registraram queda de 20,8%. O mês de fevereiro encerrou com US$ 829 milhões em exportações de máquinas e equipamentos — valor inferior a janeiro, quando o segmento exportou US$ 1 bilhão. Em fevereiro, as exportações de máquinas e equipamentos recuaram em todos os setores monitorados, em relação ao mês anterior. Leonardo Silva, do departamento de Economia e Estatística da ABIMAQ, explica o resultado e fala sobre os desafios para o decorrer do ano. 

Expectativas 

A redução da taxa básica de juros da economia, a Selic, é um ponto importante a ser observado para o resto do ano, segundo a ABIMAQ. Atualmente a taxa está em 10,75%. Leonardo Silva afirma que a expectativa é positiva para os resultados de março, que serão divulgados em abril. 

Valor - SP   23/04/2024 

Recursos serão aplicados na compra de equipamentos para atender a forte demanda das obras de infraestrutura e do agronegócio 

A locação de máquinas da linha amarela (como pás-carregadeira e trator de esteira) tem crescido no Brasil e feito grupos se movimentarem. As principais empresas do setor deverão investir ao menos R$ 1 bilhão neste ano para compra de equipamentos para fazer frente à demanda em obras de infraestrutura e agronegócio no país, apurou o Valor. 

A frota de máquinas da linha amarela no Brasil é estimada em 400 mil ativos (considerando as vendas nos últimos 20 anos), sendo 20% delas na mão de locadoras, segundo dados da Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema). O percentual tem crescido, uma vez que os equipamentos são caros e o dinheiro no mercado é escasso diante do atual cenário de juro. 

Correio da Bahia - BA   24/04/2024 

O setor de equipamentos e tecnologia para construção e mineração projeta a venda de 55 mil máquinas este ano no Brasil. Um dos grandes termômetros da economia, os fabricantes de máquinas dizem que o número ainda pode ser maior, caso projetos federais como o do novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e o Minha Casa Minha Vida ganhem ritmo ainda este ano. No ano passado, foram comercializados 31 mil unidades, que resultaram em um volume de R$ 31 bilhões, de acordo com dados da Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema). 

Outro setor que alimenta as expectativas positivas é o de energia renovável, graças à demanda de equipamentos para implantação de parques. “Tudo o que tem a ver com infraestrutura nos beneficia”, diz. 

Rolf Piken, CEO da Messe Muenchen no Brasil, acredita que a M&T Expo deste ano deverá ter resultados muito positivos, ancorada nos investimentos previstos em infraestrutura pra o Brasil este ano. Ele citou como exemplo, a expectativa de investimentos federais na área, de R$ 199 bilhões, além de estudos que indicam um aumento de confiança dos empresários que atuam no setor. A Messe Muenchen, responsável pela organização do evento, espera receber 35 mil visitantes até a próxima quinta-feira, no São Paulo Expo. São esperados 500 expositores de 15 países, numa área de 82 mil metros quadrados. 

Valor - SP   26/04/2024 

Vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços afirmou que o incentivo vai ajudar a renovar e fortalecer o parque industrial brasileiro 

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Geraldo Alckmin, defendeu nesta quinta-feira (25) a redução de impostos para a compra de máquinas pela indústria. Segundo Alckmin, o incentivo vai ajudar a renovar e fortalecer o parque industrial brasileiro. 

Alckmin participou da abertura de um evento sobre a nova política do governo, no auditório da instituição. O vice-presidente disse que governo espera uma nova queda de juros na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. “Os juros ainda estão altos, mas estão em ritmo de queda. Devemos ter mais uma queda importante na próxima reunião do Copom”, afirmou. 

Segundo Alckmin, as exportações estão sendo favorecidas por um câmbio competitivo, mas que deve iniciar um processo de estabilização. “O tripé é câmbio, juros e imposto. O câmbio é flutuante, mas diria que ele está flutuando sem grandes oscilações”, afirmou. 

AUTOMOTIVO

Valor - SP   10/04/2024 

O total dos novos ciclos de investimentos da indústria automobilística no país subiu para R$ 110,85 bilhões 

A onda de anúncios de novos investimentos das montadoras no Brasil continuou no início de abril. Na semana passada, o grupo brasileiro HPE, representante da Mitsubishi no país, anunciou R$ 4 bilhões na fábrica de Catalão (GO) até 2032. 

Os recursos serão usados para modernizar e preparar a linha para a produção de veículos híbridos. Além disso, recentemente, a chinesa BYD elevou o valor que precisa inicialmente para instalar uma fábrica na Bahia de R$ 3 bilhões para R$ 5 bilhões. 

O aumento na produção em março só não foi mais acentuado pelo fraco desempenho das exportações. Na comparação com março de 2023, o volume de exportações diminuiu 28%. 

Já o segmento de caminhões começa a se recuperar. A produção em março aumentou 10,5% em relação ao mês anterior. No acumulado do ano, o avanço chegou a 19,7%. 

Segundo a Anfavea, apesar da volta gradual do imposto de importação para carros híbridos e elétricos, houve aumento de 37,7% nas vendas de carros produzidos no exterior no primeiro trimestre. 

Valor - SP   22/04/2024 

Estratégia reflete razões econômicas e a necessidade de cumprir exigências de descarbonização. 

A Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE) estima que as vendas dos eletrificados (elétricos e híbridos) vão aumentar neste ano. “Devem chegar a 150 mil unidades, ante 94 mil comercializadas em 2023”, diz o presidente da entidade, Ricardo Barros. Confirmada a estimativa, a participação de mercado desses veículos subiria de 6% no ano passado para 8% em 2024. 

Os números sinalizam o avanço comercial desse tipo de automóvel, em um movimento passível de ganhar mais tração em razão de investimentos bilionários anunciados pelas montadoras, que passam a mirar no híbrido flex, sem abandonar o elétrico, refletindo razões econômicas e estratégicas e também para cumprir exigências de descarbonização e de redução da emissão de poluentes do setor. 

Valor - SP   29/04/2024 

A capacidade de produção de veículos elétricos na China continua a expandir-se a uma velocidade vertiginosa, apesar de ser muito maior do que a procura interna, alimentando receios de que os fabricantes exportem veículos para o estrangeiro com descontos exorbitantes. 

O ponto de equilíbrio para a utilização das fábricas na indústria automotiva é normalmente de cerca de 80%, mas o nível para veículos de novas energias, que inclui os elétricos, é de apenas cerca de 50% na China. Vários fabricantes emergentes já faliram devido ao excesso de capacidade na indústria. 

Alguns fabricantes veem mais exportações para a Europa e o Sudeste Asiático como uma saída para a crise. De acordo com uma associação da indústria automobilística, a exportação de veículos de novas energias pela China aumentou 78% em 2023, para 1,2 milhão, e a projeção é que o número chegará a 3,5 milhões no próximo ano. 

Há um sentimento crescente de cautela em relação aos fabricantes chineses de veículos elétricos em todo o mundo. A União Europeia está investigando se os veículos elétricos chineses estão sendo vendidos a preços baixos apoiados por subsídios, impedindo injustamente a concorrência. Os Estados Unidos concordaram em estabelecer uma estrutura para discutir a questão da superprodução quando a secretária do Tesouro, Janet Yellen, visitou a China este mês. 

CONSTRUÇÃO CIVIL

CNN Brasil - SP   04/04/2024 

Entre transporte, saneamento, energia e comunicações, o Brasil precisaria investir R$ 197 bilhões por ano para sanar seu déficit em infraestrutura. Este cálculo foi apresentado nesta quarta-feira (3) pela indústria de construção, que defende os aportes massivos e seu potencial para aquecer a economia. 

Segundo a estimativa, entre recursos públicos e privados, o país investe cerca de 1,96% de seu Produto Interno Bruto (PIB) em infraestrutura e — de acordo com diretrizes do Banco Mundial — deveria estar na casa dos 3,7% do PIB. Confira os hiatos por setor: 

Transporte: Brasil investe 0,38% e precisaria alcançar 1,96%Água e Saneamento: Brasil investe 0,25% e precisaria alcançar 1,44%Energia: Brasil investe 0,86% e precisaria alcançar 0,89%Comunicação: Brasil investe 0,47% e precisaria alcançar 0,41% 

Economista da Cbic, Ieda Vasconcelos afirmou que a estimativa do Banco Mundial é conservadora. Foi apresentada também a diretriz da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústria de Base (Abdib), que pede investimento equivalente a 4,31% do PIB. 

Investimento aquece economia 

No cenário em que a diretriz do Banco Mundial é atendida, segundo a projeção, haveria salto de 2,1% no PIB do país. A geração de empregos chegaria a 2,5 milhões de postos de trabalho por ano. 

Caso alcançada a diretriz da Abdib, o efeito total sobre o PIB seria de 2,7%. A geração de empregos iria a 3,4 milhões. 

A Cbic indicou ainda durante a apresentação que no período de 2010 a 2018 a taxa de investimentos da economia mundial manteve-se praticamente estável, enquanto, no Brasil, ela se deteriorou fortemente. O país perdeu 5,4 pontos percentuais neste índice. 

Diário do Comércio - MG   12/04/2024 

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende autorizar a Empresa Gestora de Ativos (Emgea) a comprar parte da carteira de crédito imobiliário de bancos para liberar dinheiro novo e turbinar a compra da casa própria. A medida deve ser um dos eixos da medida provisória (MP) do crédito em elaboração pelo Executivo. 

O texto também inclui a renegociação de dívidas do (programa de apoio a micro e pequenas empresas (Pronampe) e novas linhas de financiamento para microempreendedores individuais (MEIs) e pessoas de baixa renda inscritas no CadÚnico de programas sociais. 

O ministro da Fazenda Fernando Haddad disse, no fim de março, que um dos focos do governo seria impulsionar a securitização. “Esse tipo de mecanismo, que é comum em todo o mundo, é raro no Brasil. Então, nós vamos fazer isso. E isso vai alavancar muito a construção civil no Brasil”, afirmou na ocasião. 

As medidas são vistas como uma alternativa importante no momento em que a poupança dá sinais de esgotamento como principal fonte de financiamento barato para a compra da casa própria. 

O Banco Central (BC) registrou uma saída de R$ 226,6 bilhões entre 2021 e 2023 (valores nominais). Por outro lado, as operações de securitização devem levar tempo até serem concluídas, o que deve adiar os efeitos no mercado imobiliário para 2025. Integrantes do governo defendem a liberação de uma parcela de 5% dos recursos da poupança dos 20% hoje parados em depósitos compulsórios, o que teria efeitos mais imediatos que vem. (Idiana Tomazelli, Adriana Fernandes e Marianna Holanda). 

Grandes Construções - SP   25/04/2024 

Dados recentemente divulgados pelo Green Building Council Brasil, organização não-governamental que visa fomentar a construção sustentável no país, indicam um crescimento de 40% em construções residenciais verdes no último ano, comparado a 2022. Este número sinaliza uma mudança significativa no setor imobiliário, rumo a práticas ambientalmente responsáveis. 

Esta técnica construtiva, que utiliza estruturas de aço galvanizado como base, tem se destacado não apenas por sua durabilidade e resistência, mas também por sua contribuição para a redução do desperdício de recursos e para a sustentabilidade do ambiente. 

Para o CBCA, à medida que a conscientização sobre o impacto ambiental das escolhas construtivas se amplia entre os consumidores, a crescente demanda por residências sustentáveis continuará a impulsionar o crescimento do setor da construção em aço. 

FERROVIÁRIO

Valor - SP   02/04/2024 

Malha ferroviária chega a inéditos 26,9% da carga transportada, mas precisaria alcançar ao menos 36% para melhorar eficiência, aponta Fundação Dom Cabral 

O desafio agora, segundo os responsáveis pelo levantamento, é não deixar que essa proporção seja perdida e que ela aumente para um desejado 36% para que as rodovias sejam desafogadas e o custo dos produtos transportados - basicamente granéis e minério de ferro - possa ser reduzido. 

Atualmente o modal rodoviário representa 62,2% do total de cargas transportadas dentro do Brasil, enquanto os modais hidroviário e dutoviário detêm, respectivamente, 4,3% e 3,6%. A navegação de cabotagem representa 2,9%. 

Se o modal ferroviário atingir o nível ideal, quem perderá participação no transporte de cargas serão as rodovias, o que é fundamental que ocorra pelo próprio bem do modal rodoviário, do dinamismo da logística e até mesmo dos trabalhadores do setor. 

Exame - SP   10/04/2024 

Com uma malha de 30 mil quilômetros, as ferrovias correspondem atualmente a 27% do volume de carregamento de cargas, e há potencial para crescimento nos próximos anos. É o que atesta estudo realizado pela Fundação Dom Cabral, que levou em consideração modais rodoviário, hidroviário, dutoviário e navegação de cabotagem. 

O governo considera essa linha férrea como novo marco no escoamento da produção de Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia, o que representa uma redução no custo logístico que pode baratear o custo final dos produtos brasileiros em comparação com concorrentes estrangeiros. 

Outra ligação importante no processo de integração das regiões – e também para o escoamento da produção –, a Ferrovia de Integração Oeste-Leste vai conectar o futuro Porto de Ilhéus (no litoral baiano) a Figueirópolis (em Tocantins). Ambas as construções fazem parte do conjunto de obras listadas para receber recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). 

RODOVIÁRIO

Valor - SP   15/04/2024 

TCU deve liberar editais para viabilizar a Rota dos Cristais e a Rodovia da Morte para este ano 

O Estado de Minas Gerais vive uma onda de novas concessões rodoviárias em estruturação. Entre iniciativas federais e estaduais que poderão sair até o fim de 2025 há cerca de dez projetos em estudo, de blocos de estradas que atravessam o Estado. 

Com a leilão da semana passada, a EPR terá que realizar investimentos na ordem de R$ 5,1 bilhões em obras, além de custos operacionais estimados em R$ 3,53 bilhões ao longo dos 30 anos de contrato. O projeto será o segundo contrato federal da companhia, que despontou em 2022 como um novo ator no mercado de concessões rodoviárias e que vem em crescimento acelerado desde então. 

Valor - SP   16/04/2024 

Ecorodovias, Acciona e OHLA são apontados como grupos interessados; licitação acontece nesta terça (16), a partir de 10h 

O governo de São Paulo planeja licitar, nesta terça-feira (16), a PPP (Parceria Público-Privada) do Lote Litoral Paulista, projeto rodoviário que prevê R$ 4,3 bilhões em investimentos. A concorrência será realizada a partir de 10h, da sede da B3, em São Paulo. 

A concessão, que terá 30 anos de duração, abarca 213,5 km de estradas. O lote inclui a rota entre Arujá e Bertioga - que faz a ligação entre a capital e as praias do Estado -, além de rodovias ao longo do litoral sul, de Bertioga até Santos e de Santos até a cidade de Miracatu, passando por Praia Grande e Peruíbe. 

Entre os investimentos projetados estão previstos 84,35 km de duplicações, que incluem o trecho entre Arujá e Mogi das Cruzes e entre Bertioga e Santos. Também deverão ser construídas 8,7 km de faixas adicionais e 72,7 km de ciclovias no lote. 

Valor - SP   19/04/2024 

Nos dois últimos anos houve uma participação crescente de novos grupos disputando as concessões rodoviárias 

Desafios macroeconômicos, como a taxa de juros elevada, ainda são entraves para expansão do mercado, diz Natália Marcassa, presidente da MoveInfra — Foto: Wenderson Araujo/Valor 

O mercado de rodovias começa a observar uma nova onda de investidores no setor, que hoje não depende mais dos operadores consolidados para viabilizar novas concessões. 

Esse movimento ficou claro nos dois leilões rodoviários realizados nos últimos dias - da BR-040 em Minas Gerais e do Lote Litoral Paulista -, em que diversos atores relativamente novos no setor participaram ou chegaram perto de apresentar oferta: EPR, Acciona, OHLA, Azevedo & Travassos e outros dois consórcios de empresas de engenharia. 

Nos últimos dois anos, também houve a entrada de novos atores: a Starboard levou o contrato do Rodoanel Norte em São Paulo; a italiana INC conquistou o Rodoanel de Belo Horizonte; e, no mercado secundário, a francesa Vinci comprou 55% de uma concessão do Pátria. 

Para analistas do setor, trata-se de um movimento relevante, principalmente considerando o grande volume de leilões em estruturação pelos governos. No entanto, ainda há desafios, como a dificuldade de captação de recursos e a oscilação cambial. Além disso, há dúvidas sobre quantos desses novos atores recentes de fato vão persistir no mercado e consolidar plataformas de longo prazo. 

A EPR, formada pelo grupo brasileiro Equipav e pela gestora Perfin, é apontada como principal exemplo de um novo grupo que demonstra ter vindo para ficar. Desde 2022, a empresa já conquistou três concessões estaduais do governo de Minas Gerais e dois contratos federais (da BR-040 em Minas e do Lote 2 de rodovias do Paraná). 

Por outro lado, a percepção é que desafios macroeconômicos ainda afastam novos operadores de peso. “A taxa de retorno dos contratos, quando medida em dólar, é um problema. São projetos que demandam capital intensivo, mas com receita em real, em um país onde a variação cambial é significativa. Qual será a taxa em dez anos? Ninguém consegue responder. Então muitos investidores internacionais preferem um retorno mais previsível”, diz Ganut. Para Marcassa, a taxa de juros ainda elevada é também um desafio, não só para a atração de grupos, mas também para operadores presentes no país. 

NAVAL

Portos e Navios - SP   12/04/2024 

Desde o início de 2023, o Porto de São Francisco do Sul vem registrando sucessivos recordes na movimentação de cargas 

Entre janeiro e março, 4,5 milhões de toneladas passaram pelo terminal do norte catarinense, um aumento de 20% com relação ao mesmo período do ano passado, quando foram movimentadas 3,75 milhões de toneladas de mercadorias. 

Em 2023, a movimentação de cargas no Porto de São Francisco alcançou 16,8 milhões de toneladas, um recorde histórico, representando aumento de 33% com relação a 2022. Já entre os 10 maiores portos públicos do país, foi o que obteve o maior incremento na movimentação de mercadorias. E entre todos os 32 terminais públicos, alcançou o segundo maior percentual de crescimento. 

No ano passado, São Francisco também liderou no crescimento do volume de cargas entre os portos catarinenses: incremento de 33%, seguido pela Portonave (+23%) e Itapoá (+20%). 

Portos e Navios - SP   24/04/2024 

O Porto de Santos movimentou em março 16 milhões de toneladas de mercadorias, registrando a melhor marca para esse período e ficando 5% acima do apurado no ano passado (15,3 milhões de toneladas). Esse desempenho elevou em 15,9% o movimento acumulado no primeiro trimestre, que soma 42,3 milhões de toneladas, também recorde para o período. 

Mais uma vez o açúcar destaca-se, com 1,9 milhão de toneladas (+95,6%) no mês e 6,1 milhões de toneladas no acumulado do ano (+97,8%). Seguido pela carga conteinerizada, que somou, em março, 454.645 TEUs, mais 21,6%, e 1,2 milhão de TEUs no acumulado do ano (+20,6%). 

As carnes, o café em grãos e o farelo de soja também apresentaram bom desempenho, com aumento de, respectivamente, 46%, 39,2% e 1,4% no mês e 22,1%, 49,6% e 17,3% no acumulado do ano. Entre os líquidos a granel destacou-se o óleo diesel e gasóleo, com crescimento mensal de 241,4% (272,3 mil toneladas) e anual de 197,0% (672,7 mil toneladas). 

Os granéis sólidos somaram no mês 8,5 milhões de toneladas (+5,1%) e no acumulado do ano 21,2 milhões de toneladas (+11,2%), melhor marca para o período. Já os granéis líquidos atingiram 1,7 milhão de toneladas em março (+2,0%) e no trimestre 4,9 milhões de toneladas (+11,8%), também a melhor marca acumulada no período. 

A atracação de navios nos três primeiros meses do ano atingiu 1.381 embarcações, crescimento de 7,7%. 

PETROLÍFERO

Infomoney - SP   02/04/2024 

O Brasil teve em 2023 aumento de 6,98% nas reservas provadas de petróleo (1P), em comparação a 2022, informou a agência reguladora do setor, a ANP, nesta segunda-feira. 

Foram declarados pelas empresas contratadas para exploração e produção no Brasil 15,894 bilhões de barris de petróleo de reservas provadas. 

As mudanças ocorridas no volume das reservas são devidas à produção realizada durante o ano, às reservas adicionais oriundas de novos projetos de desenvolvimento, declarações de comercialidade e revisão das reservas dos campos por diferentes fatores técnicos e econômicos, explicou a reguladora. 

A ANP destacou que o índice de reposição de reservas provadas de petróleo foi de 183,54%, representando cerca de 2,278 bilhões de barris em novas reservas. 

Valor - SP   03/04/2024 

O mercado também reagiu a novos ataques da Ucrânia à infraestrutura de energia da Rússia 

O petróleo alcançou o seu maior nível de fechamento dos últimos cinco meses nesta terça-feira (2), impulsionado por preocupações quanto à oferta global em meio às renovadas tensões no Oriente Médio, que, agora, envolvem diretamente Israel e Irã. O mercado também reagiu a novos ataques da Ucrânia à infraestrutura de energia da Rússia. 

Após um ataque de Israel contra o consulado do Irã na Síria matar um comandante iraniano, Teerã prometeu retaliação contra as forças do governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Já no Leste Europeu, a Ucrânia atacou a terceira maior refinaria de petróleo russa, de acordo com informações da agência Reuters. 

Eles ainda destacam a notícia de que o México vai reduzir as suas exportações de petróleo para melhorar o fornecimento a refinarias locais. “Se isso for observado, o mercado ficará ainda mais restrito, principalmente para os tipos mais pesados de petróleo”, complementam os estrategistas. 

Money Times - SP   10/04/2024 

A Petrobras (PETR4) informou ao mercado nesta terça-feira (9) que descobriu uma acumulação de petróleo em águas ultra profundas da Bacia Potiguar, no poço exploratório Anhangá, da Concessão POT-M-762_R15. 

O poço 1-BRSA-1390-RNS (Anhangá) está situado próximo à fronteira entre os estados do Ceará e Rio Grande do Norte, a cerca de 190 km de Fortaleza e 250 km de Natal, em profundidade d’água de 2.196 metros, na Margem Equatorial brasileira. 

Por fim, a Petrobras dará continuidade às atividades exploratórias na Concessão POT-M-762_R15, visando avaliar a qualidade dos reservatórios, as características do óleo e a viabilidade técnico-comercial da acumulação. 

O Estado de S.Paulo - SP   25/04/2024 

O Brasil pode perde R$ 5 trilhões se deixar de avançar sobre a exploração de óleo e gás ainda não descoberto. O calculo consta de estudo sobre os possíveis impactos econômicos e ambientais no eventual cenário em que o Brasil deixa de explorar esses potenciais. 

Nas projeções apresentadas pela diretora da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Heloisa Borges, ainda que o mundo esteja caminhando para a transição energética, a demanda por derivados de petróleo é crescente e se mantém acima de três bilhões de barris de óleo equivalente diários em 2050, em todas as trajetórias avaliadas. 

O secretário afirmou que o governo ainda busca o desenho da proposta de arquitetura de um plano para a transição energética passando por duas dimensões: setorial e ambiental. “Temos escrito na nossa lei a necessidade de equilibrar segurança energética, equidade energética e sustentabilidade. Não é trivial o equilíbrio entre esses objetivos”, disse ele. 

“Parar de produzir petróleo não implica acabar com a demanda pelos derivados”, afirmou Barral, que destacou que, atualmente, um terço da energia consumida no mundo vem do O&G. 

Contudo, o secretário afirmou que reconhecer a importância do O&G não significa redução dos compromissos do governo com a infraestrutura para a transição energética e economia de baixo carbono. “Temos oportunidade de fazer da energia a propulsora do desenvolvimento sustentável do País.” 

AGRÍCOLA

Notícias Agricolas - SP   18/04/2024 

Mesmo com cenário negativo, retomada é possível, afirmam especialista e entidades do setor 

Em fevereiro deste ano, o mercado de máquinas agrícolas cresceu quase 44% em relação a janeiro. Pouco mais de três mil equipamentos foram vendidos no segundo mês do ano, o que representa uma receita líquida de R$ 4,29 bilhões. Apesar do resultado positivo, no comparativo com o mesmo mês do ano passado há um recuo de 39%, enquanto que no comparativo anual a queda é de 40,5%. Os dados foram apresentados pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) e pela CSMIA (Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas) que integra a Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos). 

Por fim, as feiras continuam entre os principais catalizadores de negócios e oportunidades para as empresas. A Agrishow, que ocorre de 29 de abril a 3 de maio, é uma das mais representativas para o segmento e atrai produtores das mais variadas culturas. "Temos um cenário interessante para cana-de-açúcar, café, arroz, trigo e citrus, segmentos que demandam por equipamentos. A feira vai ser termômetro para sentir esses outros nichos", complementa o consultor. 

Valor - SP   29/04/2024 

Alternativas como leilões e consórcios também têm sido uma alternativa popular 

Nos últimos anos, negócios rurais familiares começaram a profissionalizar a gestão das fazendas - e o apego aos bens da propriedade começou a dar espaço à avaliação pragmática de rendimento de ativos. Esse é o pano de fundo do crescimento da locação de máquinas e implementos agrícolas, negócio que ainda representa fatia pequena das receitas da indústria, mas que está em expansão. 

A visão de que a baixa dependência de ativos próprios pode aumentar o retorno de capital nas propriedades rurais também é a aposta da Addiante, empresa que Randoncorp e Gerdau criaram em 2022 a partir de um investimento de R$ 250 milhões. No primeiro ano, a empresa terceirizou 1.400 unidades, das quais 70% eram implementos, 25%, caminhões, e 5%, máquinas. A expectativa para 2024 é chegar 3 mil ativos. 

Para pequenos e médios produtores, alternativas como leilões e consórcios têm sido uma alternativa cada vez mais popular. Na Superbid Exchange, empresa que concentra 70% do mercado de leilões de maquinário agrícola, a compra por meio desse modelo cresceu 13% em 2023. Já os consórcios para veículos pesados, segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), cresceu 11,8% no ano passado. A entidade afirma que a comercialização de créditos chegou a R$ 46,76 bilhões, incluindo operações de consórcios de tratores, plantadeiras e colheitadeiras. 

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