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Diário do Comércio - MG   25/10/2024

As importações de aço continuam crescendo no Brasil e prejudicando a siderurgia nacional. De janeiro até setembro, a alta com relação ao mesmo período do ano passado já gira em torno de 16%.

Conforme dados do Inda, a participação das empresas nas vendas do aço plano no Brasil respondia por 86% do mercado na primeira década do século XXI (entre 2000 e 2010). A partir da segunda década, o aumento das importações e a concorrência com o mercado chinês reduziram a representatividade das empresas nacionais no mercado, que passaram a responder, então, pelos atuais 73%.

“É muito difícil competir com a China. Infelizmente a siderurgia brasileira está comprimida pelo preço do produto chinês”, lamenta o presidente do Inda, Carlos Loureiro.

Loureiro ressalta que os índices de setembro levam o instituto a esperar um fechamento do ano com níveis de crescimento de importação acima dos 10%.

“Durante um certo tempo, acreditávamos que, com as cotas, teríamos um ano com menos importações que o ano passado, quando houve o grande aumento de volume de importações. Hoje, em função dos números de setembro, das informações de que há produtos já desembarcados e ainda não nacionalizados nos portos, deveremos ter números grandes no último trimestre. Será uma enorme surpresa se este número cair”, afirma.

A expectativa do instituto é que as vendas em outubro tenham alta de 5% em relação a setembro. “Apesar do volume brutal de importações, o mercado está muito firme. As usinas estão vendendo bem, com as carteiras lotadas e não há falta de pedidos”, diz Carlos Loureiro

Já o estoque, em número absoluto, no mês de setembro, teve alta de 1,5% em relação ao mês anterior, atingindo o montante de 975,6 mil toneladas contra 961,1 mil, fechando, dessa forma, o giro em três meses. “Para nós é o limite. Acima de três meses, a gente começa a ver o estoque subir mais do que devia”, conclui.

Money Times - SP   25/10/2024

Os distribuidores de aços planos do Brasil filiados ao Inda, entidade que representa o setor, devem elevar suas vendas em volume em 5% neste mês em relação ao forte desempenho de setembro, afirmou nesta quinta-feira o presidente da entidade, Carlos Loureiro, nesta quinta-feira.

A expectativa do Inda é que as vendas dos distribuidores em outubro somem 343,5 mil toneladas, após 327,1 mil em setembro.

Segundo Loureiro, o prêmio do aço laminado a quente no Brasil, ou o quão mais caro é o preço do aço nacional em relação ao material importado, está atualmente em cerca de 20%, o que tende a incentivar importações. Siderúrgicas costumam mencionar que uma situação de equilíbrio ocorre com prêmios mais próximos de 10%.

Segundo o executivo, os pedidos de antidumping feitos pelas siderúrgicas ao governo “estão andando, mas o processo de análise demora ao redor de seis meses”.

Enquanto a punição não é decidida pelo governo federal, o porto de Manaus, que não é atingido pelas medidas de proteção comercial de junho, segue sendo uma das principais portas de entrada de aços planos importados, segundo os dados do Inda. Em setembro, o porto foi responsável por 15% do total de importação de planos pelo país, ou quase 70 mil toneladas. São Francisco do Sul liderou o ranking com participação de 32% no período, ou 144,5 mil toneladas.

Os associados da entidade chegaram a representar 86% das vendas de aço plano por distribuidores do país no início dos anos 2000, mas desde então essa participação encolheu para os 73% atuais diante do crescimento das importações.

Portal Fator Brasil - RJ   25/10/2024

Alta de 0,6% em relação ao mês anterior, e preveem aumento nas vendas em 5% em outubro, ante o mês anterior.

As compras do mês de setembro registraram queda de 7,2% perante a agosto, com volume total de 341,5 mil toneladas contra 368mil. Frente a setembro do ano passado —322,8 mil toneladas —, apresentou alta de 5,8%, dados divulgados em videoconferência pelo Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), no dia 24 de outubro (quinta-feira).

Vendas — De acordo com o Inda, as vendas de aços planos em setembro contabilizaram queda de 6,6% quando comparada a agosto, atingindo o montante de 327,1 mil toneladas contra 350,1 mil. Sobre o mesmo mês do ano passado, quando foram vendidas 323,3 mil toneladas, registrou alta de 1,2%.

Estoques — Em número absoluto, o estoque de setembro obteve alta de 1,5% em relação ao mês anterior, atingindo o montante de 975,6 mil toneladas contra 961,1 mil. O giro de estoque fechou em três meses.

Importações: —Chapas Grossas, Laminados a Quente, Laminados a Frio, Chapas Zincadas a Quente, Chapas Eletro-

Galvanizadas, Chapas Pré-Pintadas e Galvalume —, as importações encerraram o mês de setembro com alta de 0,6% em relação ao mês anterior, com volume total de 289,5 mil toneladas contra 287,9 mil. Comparando-se ao mesmo mês do ano anterior —309,8 mil toneladas—, as importações registraram queda de 6,5%.

Projeções: — De acordo com o presidente -executivo do Instituto, Carlos Jorge Loureiro, que fez a apresentação dos números de fechamento do mês de setembro de 2024 e as previsões para outubro de 2024. a expectativa da rede associada é de que as compras e vendas tenham uma alta de 5% em relação a setembro.

SIDERURGIA

Revista Mineração - SP   03/10/2024

Em uma nova ação que busca reduzir a emissão de Gases do Efeito Estufa (GEE), a ArcelorMittal conta, desde agosto, com o primeiro caminhão 100% elétrico em suas operações logísticas.

De acordo com a empresa, o uso de caminhão 100% elétrico no transporte de bobinas de aço é pioneiro no Brasil.

Até o final deste ano, está prevista a entrada de mais quatro caminhões na operação, cada um com capacidade de 48 toneladas por viagem, em parceria com demais transportadores

A iniciativa de utilizar caminhões elétricos e mudar a matriz energética das operações logísticas surgiu no final de 2023 e os testes com um caminhão 100% elétrico iniciaram em janeiro deste ano.

No Brasil, o Plano Diretor de CO2 definiu estratégias e metas focadas em cinco vertentes: transformação da produção de aço, eficiência energética, incremento do uso de sucata, energia limpa e compensação das emissões residuais.

Valor - SP   04/10/2024

A demanda de aço segue estável no Brasil, mas a importação da mercadoria da China é algo que incomoda o setor no país. “A questão da importação de aço da China que entra no Brasil é uma competição desleal”, diz o CEO da Gerdau, Gustavo Werneck.

Países da Europa, Estados Unidos e o México adotaram políticas de defesa comercial. No Brasil, passou a vigorar em junho deste ano um sistema de cotas para o aço importado.

Brasil Mineral - SP   15/10/2024

A demanda global por aço deve finalmente se recuperar em 1,2% em 2025, para atingir 1.772 milhões de toneladas.

A worldsteel divulgou atualização do Short Range Outlook (SRO) para 2024 e 2025, quando prevê que, em 2024, a demanda global por aço cairá 0,9% para 1.751 milhões de toneladas. Após três anos de declínio, é esperada uma recuperação ampla no mundo, excluindo a China, em 2025.

“2024 foi um ano difícil para a demanda global por aço, pois o setor de manufatura global continuou a lidar com ventos contrários persistentes, como declínio do poder de compra das famílias, aperto monetário agressivo e crescentes incertezas geopolíticas.”

A demanda por aço no mundo em desenvolvimento, excluindo a China, deve crescer 3,5% em 2024 e 4,2% em 2025, impulsionada pelo crescimento robusto da Índia e pela recuperação de outras grandes economias emergentes.

A atividade de construção de moradias permaneceu moderada na maioria dos principais mercados ao longo de 2024, continuando a pesar na demanda por aço, especialmente em regiões-chave como China, EUA, UE, Japão e Coreia.

Após um ano excepcional de crescimento de dois dígitos nas principais nações produtoras de automóveis em 2023, o setor automotivo está se preparando para uma desaceleração significativa em 2024.

A demanda por aço para expansão das redes elétricas globais deve dobrar até o final da década, atingindo aproximadamente 20 milhões de toneladas por ano.

Valor - SP   17/10/2024

Em um processo que envolve a indústria siderúrgica, de embalagens e de alimentos, o Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex/Camex) decidirá sobre a aplicação de direito antidumping provisório sobre importações chinesas de folhas metálicas, usadas na confecção de latas e tampas de garrafas. A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) solicitou a medida, alegando que a produção está ociosa em até 75% devido ao aumento das importações da China, constatando dumping.

No entanto, a proposta enfrenta forte oposição de empresas como JBS e Ambev, que afirmam que a tarifa impactará negativamente os consumidores. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) não incluiu as folhas metálicas em um pacote de produtos de aço com cotas e tarifas, mas a CSN obteve uma vitória parcial ao iniciar a investigação de dumping em março.

Luis Fernando Martinez, da CSN, defende a medida como técnica e alinhada à OMC, destacando que as importações de folhas metálicas aumentaram significativamente nos últimos anos. Ele argumenta que não se trata de protecionismo, mas de garantir competitividade. A CSN, que tem capacidade instalada de 1 milhão de toneladas, atualmente produz cerca de 300 mil.

A Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço) critica a recomendação, alegando que não considerou o interesse público. A presidente da associação, Thais Fagury, aponta que as empresas que importam folhas metálicas o fazem por questões de qualidade, enquanto a CSN nega essa justificativa. Thais alerta que a tarifa pode aumentar os custos de produção entre 4,7% e 7,4%, refletindo em preços 3,1% a 5,1% mais altos para os consumidores.

Estadão - SP   18/10/2024

BRASÍLIA - O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex), núcleo executivo colegiado da Câmara do Comércio Exterior (Camex), deliberou nesta quinta-feira, 17, sobre pedidos de reduções e aumentos de alíquotas de importação, concessão e exclusão de ex-tarifários, além da aplicação de medidas antidumping definitiva e provisórias.

O comitê aprovou, por exemplo, um aumento de imposto de importação para 25% nos produtos de ferro e aço, além da aplicação de uma tarifa provisória sobre as importações chinesas de folhas metálicas utilizadas em sua maioria para a confecção de latas para produtos alimentícios e tampas de garrafas de bebidas. A informação foi antecipada pelo Estadão/Broadcast. Também foi deliberada uma tarifa antidumping definitiva para luvas não cirúrgicas oriundas da China, da Malásia e da Tailândia.

Em relação às medidas de defesa comercial, o Gecex deliberou pela aplicação de quatro medidas antidumping provisórias e uma definitiva. Foi aplicado, por exemplo, o antidumping definitivo, por cinco anos, para importação de luvas não cirúrgicas da China, da Malásia e da Tailândia. As sobretaxas a serem aplicadas a essas importações variam entre US$ 1,86 e US$ 33,52 por mil unidades importadas.

O Gecex aprovou a manutenção da redução da Tarifa Externa Comum (TEC) de 10,8% para 3,8% para o herbicida glifosato importado de países de fora do Mercosul.

Investing - SP   21/10/2024

O Gecex (Comitê Executivo de Gestão) da Camex (Câmara de Comércio Exterior) decidiu nesta 5ª feira (17.out.2024) aumentar o imposto de importação de 11 produtos de ferro e aço para 25%. O colegiado é vinculado ao Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços).

A medida atende a pedido do Sicetel (Sindicato Nacional das Indústrias de Trefilação e Laminação de Metais Ferrosos). Outros produtos também serão variação no imposto de importação.

De acordo com a decisão do colegiado, as folhas metálicas que vierem da China terão uma sobretaxa de US$ 257,97 a US$ 341,28. A medida faz parte do antidumping provisório aplicado pelo governo para contemplar a indústria nacional.

Já o antidumping definitivo será aplicado sobre a importação de luvas não-cirúrgicas da China, da Malásia e da Tailândia. As sobretaxas vã0 de US$ 1,86 a US$ 33,52 por mil unidades importadas.

Portal Fator Brasil - RJ   24/10/2024

Em setembro de 2024 a produção brasileira de aço bruto foi de 2,8 milhões de toneladas, um crescimento de 9,9% frente ao apurado no mesmo mês de 2023. Já a produção de laminados foi de 2,0 milhões de toneladas, 10,9% superior à registrada em setembro de 2023. A produção de semiacabados para vendas foi de 794 mil toneladas, uma elevação de 17,6% em relação ao ocorrido no mesmo mês de 2023, segundo dados divulgados pelo Instituto Aço Brasil (IABr), no dia 22 de outubro (terça-feira).

Produção de janeiro a setembro — A produção brasileira de aço bruto foi de 25,2 milhões de toneladas no acumulado de janeiro a setembro de 2024, o que representa um aumento de 4,4% frente ao mesmo período do ano anterior. A produção de laminados no mesmo período foi de 17,7 milhões de toneladas, crescimento de 7,0% em relação ao registrado no mesmo acumulado de 2023. A produção de semiacabados para vendas totalizou 6,7 milhões de toneladas de janeiro a setembro de 2024, uma redução de 5,8% na mesma base de comparação.

Produção de aço mundial: 1º China; 2º Índia; 3º Japão; 4º Estados Unidos; 5º Rússia ; 6º Coréia do Sul; 7º Alemanha ; 8º Turquia; 9º Brasil.

ICIA — O Índice de Confiança da Indústria do Aço referente ao mês de outubro de 2024 subiu 1,6 pontos e alcançou 63,8 pontos, sendo o quarto aumento seguido do ICIA, mostrando um quadro de confiança entre os CEOs da indústria do aço.

IstoÉ Dinheiro - SP   28/10/2024

A Usiminas divulgou nesta sexta-feira uma reversão de resultado negativo obtido no terceiro trimestre do ano passado com um lucro líquido de 185 milhões de reais e desempenho operacional que ficou acima do esperado pelo mercado.

A companhia apurou lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 426 milhões de reais em termos ajustados entre julho e setembro, um salto de 72% ante o desempenho do segundo trimestre e revertendo desempenho negativo de 20 milhões sofrido no ano passado.

A produtora de aços planos que tem a Ternium como principal acionista divulgou ainda projeção de investimento de 1,1 bilhão de reais neste ano, um corte ante a estimativa divulgada em fevereiro, de dispêndios 1,7 bilhão a 1,9 bilhão de reais. A empresa não citou motivos para a redução no fato relevante divulgado ao mercado.

A Usiminas vendeu no trimestre passado 10% mais aço que o comercializado um ano antes, somando 1,13 milhão de toneladas, cifra que foi apoiada pelo o que a companhia afirmou ser o maior volume de produção do alto-forno 3 de Ipatinga desde 2010.

A empresa terminou o trimestre com uma relação dívida líquida sobre Ebitda de 0,38 vez, acima da 0,21 vez de um ano antes, mas abaixo do múltiplo de 0,79 dos três meses encerrados em junho deste ano.

ECONOMIA

Monitor Digital - RJ   02/10/2024

Com início neste 1º de outubro, a simplificação de importações pelo Brasil proporcionada pela migração das operações ao Portal Único de Comércio Exterior proporcionará economia de R$ 40 bilhões por ano às empresas. A informação foi divulgada pela secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Tatiana Prazeres.

Com início neste 1º de outubro, a simplificação de importações pelo Brasil proporcionada pela migração das operações ao Portal Único de Comércio Exterior proporcionará economia de R$ 40 bilhões por ano às empresas. A informação foi divulgada pela secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Tatiana Prazeres.

A migração das importações para o Portal Único começa nesta terça-feira e vai até o fim de 2025. De outubro a dezembro deste ano, a Duimp será obrigatória para as importações marítimas. De janeiro a julho de 2025, para as cargas que chegam por avião. De julho a dezembro do próximo ano, para as importações por fronteiras terrestres e via Zona Franca de Manaus.

CNN Brasil - SP   03/10/2024

A produção industrial do Brasil voltou a crescer em agosto e ficou em linha com o esperado com o desempenho das indústrias extrativas, embora não tenha recuperado a perda do mês anterior.

Em agosto, a indústria apresentou alta de 0,1% da produção em relação ao mês anterior, depois de recuar 1,4% em julho, de acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A indústria brasileira vem sendo favorecida pela força do mercado de trabalho e aquecimento do mercado interno. Analistas preveem, no entanto, desaceleração do ritmo de expansão da economia no segundo semestre.

Entre as categorias econômicas, a produção de Bens de Capital recuou 4,0% no mês, enquanto a de Bens Intermediários e Bens de Consumo avançaram respectivamente 0,3% e 0,7%.

IstoÉ Dinheiro - SP   07/10/2024

A balança comercial brasileira registrou superávit de 5,363 bilhões de dólares em setembro, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), que também reduziu sua projeção para o saldo total no fechamento deste ano.

Ao fazer sua revisão trimestral de projeções para o ano, o MDIC estimou que a balança comercial fechará 2024 com um saldo positivo de 70,4 bilhões de dólares, ante previsão anterior de superávit de 79,2 bilhões de dólares.

No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o superávit da balança comercial somou 59,119 bilhões de dólares, 17,4% abaixo do observado no mesmo período de 2023, sendo fruto de 255,456 bilhões de dólares em exportações e 196,338 bilhões de dólares em importações.

As importações fecharam o mês em 23,426 bilhões de dólares, crescimento de 20%, com elevações em adubos e fertilizantes, acessórios de veículos e medicamentos.

O Estado de S.Paulo - SP   15/10/2024

A mediana do relatório Focus, do Banco Central, para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2024 oscilou de 4,38% para 4,39%, em alta pela segunda semana seguida e aproximando-se ainda mais do teto da meta, de 4,50%.

Na última quarta-feira, 9, o IBGE informou que o IPCA, que mede a inflação oficial do País, avançou 0,44% em setembro — pouco abaixo da mediana da pesquisa Projeções Broadcast, de 0,45% — e atingiu 4,42% em 12 meses.

A mediana para a inflação de 2025 oscilou de 3,97% para 3,96%, mais próxima do limite superior do alvo, de 4,50%, do que do centro, de 3%.

A mediana para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2024 cresceu de 3,0% para 3,01%, contra 2,96% um mês atrás.

A mediana para a taxa Selic no fim de 2024 se manteve em 11,75% pela segunda semana consecutiva, indicando uma consolidação na expectativa do mercado de que o Copom aumentará os juros em 0,5 ponto porcentual nas suas duas próximas reuniões, em novembro e dezembro.

A mediana do relatório Focus para o dólar no fim de 2024 permaneceu em R$ 5,40 pela quarta semana consecutiva.

O Estado de S.Paulo - SP   21/10/2024

A economia chinesa continuou a crescer em um ritmo fraco durante o verão (do hemisfério norte), de acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira, 18, ressaltando a urgência das recentes tentativas do governo de impulsionar a economia.

A construção desacelerou por conta do colapso do mercado imobiliário. Milhões de jovens recém-formados não conseguiram encontrar trabalho. Muitos governos locais ficaram sem dinheiro para construir estradas ou até mesmo para pagar os salários de professores e outros funcionários.

A economia da China cresceu 0,9% de julho a setembro em relação aos três meses anteriores, informou o Escritório Nacional de Estatísticas da China. Quando projetada para o ano inteiro, a economia cresceu a uma taxa anual de cerca de 3,6% no terceiro trimestre.

A China anunciou uma série de medidas desde 24 de setembro para lidar com os problemas persistentes que ficaram claros nos números divulgados nesta sexta-feira. O Banco Central do país reduziu as taxas de juros e os pagamentos mínimos de entrada para hipotecas.

O Ministro das Finanças, Lan Fo’an, disse no sábado que a agência em breve “lançará um pacote de medidas políticas incrementais direcionadas em um futuro próximo para estabilizar o crescimento, expandir a demanda interna e mitigar os riscos”.

A metragem quadrada total de edifícios onde a construção foi iniciada caiu 66% nos primeiros nove meses deste ano em comparação com o mesmo período de 2019, antes da pandemia.

Muitos analistas alertaram que os problemas econômicos da China se parecem muito com a luta do Japão há uma geração, com o aumento da dívida e a desaceleração do crescimento.

Agência Brasil - DF   22/10/2024

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 4,39% para 4,5% este ano. A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira (21), pesquisa divulgada semanalmente, em Brasília, pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

A estimativa para 2024 está no teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

Em setembro, puxado principalmente pela conta de energia elétrica das residências, a inflação no país foi de 0,44% após o IPCA ter registrado deflação de 0,02% em agosto. De acordo com o IBGE, em 12 meses o IPCA acumula 4,42%.

Quando a taxa Selic é reduzida, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.
PIB e câmbio

A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano subiu de 3,01% para 3,05%. No segundo trimestre do ano, o Produto Interno Bruto (PIB - a soma dos bens e serviços produzidos no país) surpreendeu e subiu 1,4% em comparação com o primeiro trimestre. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na comparação com o segundo trimestre de 2023, a alta foi de 3,3%.

A previsão de cotação do dólar está em R$ 5,42 para o fim deste ano. No fim de 2025, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 5,40.

MINERAÇÃO

Valor - SP   07/10/2024

Atualmente 15 barragens da companhia deixaram o nível de emergência desde 2022, mas ainda restam 16 com algum nível de emergência

A Vale informou em comunicado à imprensa que as barragens 5-Mutuca, localizada em Nova Lima (MG), e Dique de Pedra, localizada em Ouro Preto (MG), tiveram seus níveis de emergência retirados pela Agência Nacional de Mineração (ANM).

Ainda no comunicado, a Vale afirma que desde 2019, com o rompimento da barragem de Brumadinho (MG), que deixou 270 mortos, a empresa investiu mais de R$ 9 bilhões no programa de descaracterização de estruturas a montante.

“Das 30 estruturas contempladas no Programa, 15 já foram eliminadas e a meta é não ter nenhuma barragem em nível máximo de emergência até 2025”, completa a mineradora.

O Estado de S.Paulo - SP   14/10/2024

O cenário futuro dos preços do minério de ferro considera vários fatores. Primeiro, o comportamento da demanda global futura, especialmente da China, maior importador da principal matéria-prima do aço. Nos últimos três anos, o consumo de aço no país caiu devido à desaceleração econômica, com destaque para o setor imobiliário, que absorvia cerca de 35% do volume consumido.

Segundo analistas e especialistas, também poderá ajudar na sustentação dos preços o produto de qualidade elevada (alto teor de ferro e baixos contaminantes - alumina, sílica e fósforo). A Vale aposta nessa vertente em parcerias que vem desenvolvendo com clientes da siderurgia, com foco em minérios mais enriquecidos - na forma de aglomerados (pelotas e briquetes) ou de HBI (hot briqueted iron). Outras mineradoras também seguem esse caminho, adotando termos como “minério verde”, pelo fato de ajudarem a reduzir a geração de CO2 nas siderúrgicas.

A empresa vinha produzindo menos de 1 milhão de toneladas por ano (fez 1,6 milhão entre 2021 e 2023) na mina Pedra de Ferro, gerando alguma receita para a Bamin, que acumula prejuízos vistos como naturais para uma empresa em fase pré-operacional. O produto, segundo a mineradora, foi “muito bem aceito” por usinas de aço devido ao seu elevado teor de ferro - acima de 65%. A Bamin chegou a vender também para a Vale (para misturar com minério de Minas) e Anglo American.

A garantia de recursos provenientes do BNDES, Banco do Nordeste do Brasil e Fundo da Marinha Mercante (FMM), mais capital dos acionistas (atuais ou novos), são vistos como fundamentais para completar o total de investimentos e dar partida ao projeto ainda em 2025 e ganhar ritmo a partir de 2026. A partir daí seriam 36 meses de implantação, para começar a embarcar minério no início de 2029.

IstoÉ Dinheiro - SP   16/10/2024

A produção de minério de ferro da Vale cresceu 5,5% no terceiro trimestre de 2024 em comparação com o mesmo período de 2023, alcançando 90,97 milhões de toneladas, o maior volume em quase seis anos. O aumento foi impulsionado por melhorias operacionais nos complexos minerários S11D, Itabira e Brucutu. As vendas também cresceram 1,6%, totalizando 81,84 milhões de toneladas, com recorde na produção de pelotas desde 2018 e um aumento de 18% nas vendas do produto de maior valor agregado.

A Vale elevou sua previsão de produção para 2024 para entre 323 milhões e 330 milhões de toneladas, após um primeiro semestre mais forte do que o esperado. A mina S11D, no Pará, registrou uma produção de 22,09 milhões de toneladas no terceiro trimestre, um aumento de 14,2% em relação ao ano anterior. A produção de pelotas totalizou 10,36 milhões de toneladas, alta de 12,9%, também alcançando a maior produção trimestral desde 2018.

A companhia indicou que os 5,5 milhões de toneladas de estoque formadas se devem, principalmente, a cargas em trânsito, e que esses estoques serão convertidos em vendas no quarto trimestre. Os embarques do porto de Ponta da Madeira atingiram um recorde trimestral desde 2021, totalizando 50,6 milhões de toneladas.

O preço médio realizado de finos de minério de ferro foi de 90,6 dólares por tonelada, uma queda de 7,6 dólares em relação ao trimestre anterior. Em comparação com o terceiro trimestre de 2023, esse preço recuou 13,8%. O preço médio das pelotas foi de 148,2 dólares por tonelada, também com queda.

Além disso, a produção de cobre aumentou 5,3% no terceiro trimestre, totalizando 85,9 mil toneladas, e a produção de níquel cresceu quase 12%, alcançando 47,1 mil toneladas, impulsionada pelo desempenho do projeto Sudbury e das minas de Voisey’s Bay, no Canadá.

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

IstoÉ Dinheiro - SP   02/10/2024

A receita líquida total decorrente das vendas de máquinas e equipamentos em agosto cresceu 12,4% em relação a julho, com ajuste sazonal, segundo informa nesta terça-feira, 1º de outubro, a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

O crescimento em agosto comparativamente a julho, de acordo com a entidade, deveu-se à melhora do mercado doméstico, uma vez que as vendas no mercado externo recuaram, devolvendo parte do salto observado em julho. Em julho, as exportações tinham crescido 45%. Já em agosto, elas recuaram 29%.

O segmento de máquinas agrícolas registrou em agosto um crescimento de 8,4% na sua receita líquida total na comparação com julho, considerando os ajustes sazonais, conforme a Abimaq.

Na comparação com agosto do ano passado, a receita líquida vinda das vendas de máquinas agrícolas caiu 15,8%.

Ipesi - SP   07/10/2024

A indústria de máquinas e equipamentos apresentou crescimento de 12,4% de julho para agosto, quando faturou R$ 26.894,02 milhões. Na comparação com o mês de agosto de 2023, o valor é 7,5% menor. No acumulado dos oito primeiros meses de 2024, a receita líquida total de R$ 174.198,63 milhões é 13,4% inferior ao do mesmo período de 2023, de acordo com dados divulgados pela Abimaq, no dia 1º de outubro.

Os crescimentos nas receitas nos últimos três meses indicam que o setor se recupera gradativamente, em linha com as expectativas da Abimaq que prevê encerrar 2024 com queda de 7% na receita total em comparação ao ano anterior. “Se a gente olha o dado do primeiro trimestre, a gente acumulava uma queda de 22%; quando a gente fechou o semestre, fechamos com uma queda de 17% e agora com uma queda de 14%, então está indo na direção que a gente esperava”, diz a diretora-executiva de Economia, Estatística e Competitividade da Abimaq, Cristina Zanella.

A queda das exportações em agosto em relação ao mês imediatamente anterior predominou por quase todas as atividades do setor fabricante de máquinas e equipamentos. A exceção se deu nas vendas direcionadas para a indústria de transformação de bens não duráveis e semiduráveis, que expandiu 21%. As maiores quedas do mês se deram nas vendas de componentes e máquinas para infraestrutura, setores que tinham registrado forte crescimento em julho.

No ano, dois grupos setoriais dentre os 7 monitorados registram desempenho positivo em 2024, o de máquinas para infraestrutura (+2,9%) e o de componentes (+0,4%).Entre os setores com queda no ano destacam-se os de máquinas agrícolas e máquinas para construção que recuaram respectivamente (-22% e -20%).

Na carteira de pedidos, medida em semanas para o seu atendimento, houve crescimento mensal (5,3%), mas queda interanual (-7,7%). Em média o setor está com uma carteira de pedidos 11% inferior à observada de janeiro a agosto de 2023.

Em agosto de 2024 houve alta no número de pessoas empregadas na indústria de máquinas e equipamentos (+1,2%). O setor encerrou o mês com 394.025 colaboradores.

Valor - SP   10/10/2024

Economia aquecida ajuda a puxar aumento de 20% até outubro; alta de juros pode atuar como freio

Em linha com a atividade econômica aquecida, as importações de bens de capital no Brasil cresceram 20% no acumulado de janeiro a setembro deste ano, alcançando US$ 26,4 bilhões. Os números sinalizam uma expansão da capacidade produtiva da economia brasileira para os próximos anos, embora o novo ciclo de alta da Selic tenda a tirar força desse processo.

O movimento também foi impulsionado pela atividade econômica, mas ocorreu em ritmo bastante inferior ao desembarque de bens de capital, também levantado pelo Mdic. A projeção de economistas do setor privado para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano é de 3%, segundo a estimativa mediana da edição mais recente do relatório Focus, coletado pelo Banco Central (BC). Já o Ministério da Fazenda e o BC projetam alta de 3,2%. O Banco Mundial divulgou ontem que projeta alta de 2,8%

A Tendências Consultoria calcula alta de 3% para a FBCF em 2025, contra crescimento projetado de 4,2% para este ano. Mas em 2026 a expansão poderá “voltar a ganhar tração”, segundo Alessandra, caso o quadro fiscal fique “minimamente controlado”. Esse quadro minimamente controlado seria a ausência de aumentos adicionais nas projeções para a trajetória da dívida pública - o que permitiria ao BC iniciar já no ano que vem novo ciclo de cortes da Selic. A Tendências projeta que a Selic alcançará 12% no início de 2025, mas encerrará o ano que vem em 10,5%.

Revista Manutenção e Tecnologia - SP   22/10/2024

Promovida pela Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema), a edição traz palestra do consultor Mario Miranda, coordenador do Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção, com os dados inéditos do relatório, incluindo projeções de vendas de máquinas em 2024 e perspectivas para o próximo ano.

A conjuntura econômica e as projeções para 2025 são tratadas em palestra do economista Luís Artur Nogueira, que traz ainda uma avaliação do cenário político, apontando direcionamentos conjunturais para os empresários do setor da construção, da mineração e do rental.

“Ao longo das edições, o Tendências apresenta temáticas e conteúdos relevantes, debatidos por especialistas renomados, consolidando-se como um evento estratégico para o setor em âmbito nacional”, diz a Sobratema.

Terra - SP   31/10/2024

O faturamento da indústria de máquinas e equipamentos deve apresentar uma leve recuperação de 3,5% em 2025, após três anos consecutivos de queda, disseram executivos da associação representativa do setor, Abimaq, nesta quarta-feira.

A previsão, que ainda pode ser revista, considera a base baixa de comparação devido às quedas em 2022, 2023 e 2024 e o suporte de setores não tão sensíveis à taxa de juros doméstica, que deve continuar elevada, afirmou a diretora-executiva de Economia e Estatística da Abimaq, Cristina Zanella.

"É uma pequena recuperação dessa queda que a gente tem acumulada", afirmou Zanella a jornalistas. "Alguns setores dependem menos de taxa de juros para investir, setores que têm subsídios... então a gente espera que esses segmentos garantam essa taxa que a gente está prevendo de crescimento."

No início deste ano, a associação estimava crescimento de 3,5% para 2024, mas o número foi posteriormente revisto para recuo de 7% após números abaixo do esperado e impactos de chuvas no Rio Grande do Sul. Com isso, a previsão de alta ficou para o ano que vem.

Considerando apenas vendas no mercado doméstico, a receita da indústria neste ano deve recuar 8,8%, segundo a Abimaq.

Agência Brasil - DF   31/10/2024

Em setembro, o setor de máquinas e equipamentos mostrou desaceleração. A receita líquida total do setor somou R$ 23,6 bilhões, o que representou queda de 12,7% em relação ao mês anterior e de 8,8% na comparação anual. O dado foi divulgado hoje (30) pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). A queda foi puxada pela piora nas vendas do mercado doméstico.

Por outro lado, as vendas no mercado externo cresceram o que, segundo a associação, anulou parte da queda do mês. As exportações somaram US$ 1,3 bilhão em setembro, o que representou alta de 37,8% em relação a agosto e de 12,3% na comparação com setembro do ano passado. As importações, por sua vez, somaram US$ 2,6 bilhões, recuo de 0,5% entre agosto e setembro e aumento de 20,4% em relação ao mesmo mês do ano passado.

O consumo aparente do setor de máquinas e equipamentos - que considera o total da produção industrial doméstica e as importações, deduzidas as exportações - caiu 15% na comparação mensal. Já em relação a setembro do ano passado, houve alta de 0,5%.
Pessoal ocupado

No mês de setembro houve melhora no número de pessoas empregadas no setor, que somou 397 mil colaboradores. O crescimento foi de 0,8% em relação a agosto e de 1,6% em relação a setembro de 2023.

AUTOMOTIVO

Exame - SP   01/10/2024

O mercado brasileiro de carros recebe cada vez mais montadoras chinesas. Elas, na verdade, estão por aqui há mais de uma década, mas foi nos últimos dois anos que o olhar para o Brasil se tornou uma estratégia global. Entrar nesse mercado requer estratégia, investimento, estudo e uma dose de ousadia. As marcas Omoda (lê-se "omôda") e Jaecoo (lê-se "djeico") definiram todos esses elementos e já sabem quando estrearão por aqui.

A Omoda desembarca no Brasil no primeiro trimestre do ano que vem, estreando com o SUV compacto Omoda E5 em versão elétrica. Logo após, serão lançadas duas versões híbridas do Omoda 5, além da marca-irmã Jaecoo, que trará o J7, um SUV médio.

Com um plano de expansão global, as marcas já estabeleceram bases de engenharia em mercados como China, Europa e Estados Unidos. Até o final de 2024, a Omoda estará presente em mais de 30 países, enquanto a Jaecoo estreará em mais de dez. Na América Latina, as marcas já atuam em mercados como Chile e México.

Monitor Digital - RJ   03/10/2024

As importações de veículos com motor elétrico passaram de US$ 184,3 milhões no primeiro semestre de 2023 para US$ 1,2 bilhões no primeiro semestre de 2024, representando um crescimento de mais de 560% no valor FOB (sigla em inglês para Free On Board, frete em que o comprador assume todos os riscos e custos com o transporte da mercadoria). No segundo semestre de 2023, o valor foi de US$ 281 milhões, reforçando o aumento contínuo nas importações desse segmento. É o que apontou levantamento da Logcomex, ainda segundo o qual, além dos veículos totalmente elétricos, as importações de automóveis com motor a pistão ou híbridos também experimentaram um crescimento significativo. Em 2024, o valor saltou de US$ 11,6 milhões registrados em 2023 para US$ 1,2 bilhões, um aumento impressionante de mais de 10.259% no valor FOB. O volume registrado no segundo semestre de 2023, de US$ 439 milhões, já indicava essa forte tendência de alta.

Neste aspecto, a China, que já era um parceiro estratégico, consolidou-se como o maior fornecedor de produtos automotivos para o mercado brasileiro. No segundo semestre de 2023, suas exportações representavam 24% do total de veículos importados pelo Brasil. Tal percentual saltou para 52% no primeiro semestre de 2024.

No que se refere aos veículos híbridos que custam mais de R$ 300 mil, o GWM Haval H6 GT surge na dianteira do ranking dos zero-quilômetro mais pesquisados da categoria durante o período; entre os usados, o destaque ficou para o Porsche Cayenne.

Infomoney - SP   04/10/2024

As vendas de veículo novos no Brasil entre os meses de janeiro a setembro tiveram uma alta de 15,9% ante o mesmo período do ano passado, informou nesta quinta-feira (3) a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Foram contabilizados 3,443 milhões de emplacamentos no período.

No balanço do mês de setembro, os emplacamentos de veículos somaram 413.081 unidades, o que significou uma leve retração, de 2,3%, ante agosto. Essa queda foi atribuída ao calendário, uma vez que houve um dia útil de venda a menos em setembro. No entanto, houve evolução de 17,6% sobre setembro de 2023 – que teve 20 dias úteis.

Segundo José Maurício Andreta Jr., presidente da Fenabrave, o mercado está se estabilizando com um bom volume de vendas. Ele destacou que os emplacamentos por dias úteis chegaram a 19,7 mil em setembro, dado superior aos 18,2 mil de julho e aos 19,2 mil de agosto.

Segundo ele, apesar da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de elevar a taxa Selic em agosto, o cenário ainda é favorável para o crédito. “Além das taxas de juros, influenciam no crédito os níveis de inadimplência e de renda. Por isso, não percebemos impacto na oferta de crédito para financiamentos de veículos”, analisou Andreta Jr. em nota.

O Estado de S.Paulo - SP   07/10/2024

A União Europeia aprovou nesta sexta-feira, 4, a imposição de tarifas mais altas sobre veículos elétricos importados da China. A decisão aumenta a tensão com um importante parceiro comercial do bloco, em um movimento para proteger um setor crucial para a economia da Europa.

As tarifas são muito mais baixas do que as tarifas de 100% impostas pelos Estados Unidos e pelo Canadá, mas os analistas disseram que elas refletem a disposição da Europa de construir pontes com Washington, adotando uma postura mais rígida em relação à China, mas sem excluir totalmente Pequim.

O governo de Joe Biden expressou a preocupação de que os carros e caminhões chineses conectados à internet representem um risco à segurança nacional, pois seus sistemas operacionais poderiam enviar informações confidenciais a Pequim, mas os europeus estão mais preocupados em proteger seu setor automotivo. No ano passado, esse setor gerou 13,8 milhões de empregos e foi responsável por 7% da produção econômica da região.

Outros argumentam que isso incentivará as empresas chinesas a transferir sua produção para a Europa, criando empregos para os cidadãos da UE e trazendo seus conhecimentos especializados para o continente.

O Estado de S.Paulo - SP   08/10/2024

A indústria automotiva produziu 230 mil veículos em setembro, volume que supera em 10,1% o número do mesmo mês do ano passado. Também representa a maior produção do setor para o mês dos últimos cinco anos. Frente a agosto, porém, houve queda de 11,4% na produção de carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus, conforme balanço divulgado nesta segunda-feira, 7, pela Anfavea, a entidade que representa as montadoras.

Frente a agosto, as vendas ficaram praticamente no mesmo nível, com leve queda de 0,4%. A variação negativa, contudo, é explicada pelo calendário com um dia a menos de venda em setembro. Na média diária, o ritmo de vendas de setembro foi o melhor do ano, passando pela primeira vez, em 2024, de 11 mil veículos por dia útil.

As exportações do mês passado, que somaram 41,6 mil veículos, subiram 51,7% quando comparadas aos embarques do mesmo período de 2023. Frente a agosto, as vendas de veículos ao exterior marcaram crescimento de 8,9%. Com isso, as exportações das montadoras passam a mostrar queda de 12% no acumulado desde janeiro, somando em nove meses 284,2 mil veículos.

O balanço da Anfavea mostra ainda que 600 vagas de trabalho foram abertas nas fábricas de veículos durante o mês passado. O setor agora emprega 106,4 mil pessoas.

IstoÉ Dinheiro - SP   11/10/2024

A Abraciclo, entidade que representa as montadoras de motos instaladas em Manaus (AM), revisou para cima as previsões ao desempenho do setor neste ano. A expectativa de crescimento da produção subiu de 7,4% – projeção anunciada em janeiro – para 9,3%, chegando, assim, a 1,72 milhão de motos.

Conforme o presidente da Abraciclo, Marcos Bento, as previsões foram alteradas não apenas pelos bons números já registrados, mas também pela expectativa de resultados positivos no último trimestre do ano, quando o consumo normalmente tem um aquecimento pela injeção do décimo terceiro salário na economia.

A previsão da associação ao crescimento das vendas de motos neste ano quase dobrou, passando de 7,5% para 14,4%, o que, se confirmado, levará o mercado para 1,81 milhão de unidades. De janeiro a setembro, 1,41 milhão de motos foram vendidas no Brasil, maior volume em 13 anos e 19,4% superior ao registrado no mesmo período de 2023.

Maior polo de produção de motos fora da Ásia, as montadoras de veículos de duas rodas, incluindo motocicletas, de Manaus faturam R$ 31 bilhões, conforme dados do ano passado, e empregam diretamente 18,4 mil trabalhadores.

Valor - SP   16/10/2024

A BYD respondeu por 71% do volume importado; total vendido pela marca chinesa – 51,3 mil unidades – representou crescimento de 742% em relação ao mesmo período do ano passado.

A venda de veículos importados por marcas que, em grande maioria, não produzem no país, aumentou 204% de janeiro a setembro na comparação com o mesmo período do ano passado, num total de 70,8 mil unidades. O forte crescimento se deve à entrada de produtos chineses, que também lideram a linha de modelos eletrificados.

A BYD respondeu por 71% do volume importado nos nove meses do ano. O total vendido pela marca chinesa – 51,3 mil unidades – representou um crescimento de 742% em relação ao mesmo período do ano passado.

Os números foram anunciados pela Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa), nesta terça-feira (15). O destaque foi o licenciamento dos chamados veículos eletrificados, representados pelos híbridos, híbridos plug-in (que podem ser carregados em tomadas) e os 100% elétricos.

De janeiro a setembro, foram importados pelas associadas à Abeifa 64,7 mil eletrificados, o equivalente a 52,8% do mercado total de híbridos e elétricos. O volume ficou 245,1% acima do total registrado no mesmo período de 2023.

Segundo Marcelo Godoy, presidente da Abeifa, preocupa a entidade eventual elevação imediata para 35% da alíquota do Imposto de Importação para veículos eletrificados, uma reivindicação das montadoras que produzem em grande escala no país. Hoje, prevalece o escalonamento do aumento do imposto até julho de 2026.

As marcas representadas pela Abeifa são: Kia, Volvo, Porsche, BYD, Aston Martin, Jac, Jaguar Land Rover (com produção nacional), McLaren e Suzuki, além de Polaris, BRP e CFMoto, que são fabricantes e importadores de quadriciclos e veículos recreativos e de trabalho para pequenas propriedades rurais.

Portal Fator Brasil - RJ   21/10/2024

O mercado de caminhões no Brasil apresentou crescimento expressivo em 2024, com um aumento de 15,53% nas vendas de veículos novos entre janeiro e agosto, de acordo com dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Nesse período, foram comercializadas 77.828 unidades, em contraste com 67.368 vendidas em 2023.

Somente no mês de agosto deste ano foram vendidos 11.303 caminhões, o que mostra um salto de 26,38% em relação ao mesmo período do ano anterior, o que evidencia a forte recuperação do setor de transporte e logística. Esse desempenho positivo tem sido impulsionado, em grande parte, pelo agronegócio que exportou US$ 14,14 bilhões também em agosto, com destaque para o complexo da soja, carnes, e o mercado sucroalcooleiro e da indústria, setores que continuam a se expandir e aumentar a necessidade por veículos de carga.

Tais resultados indicam uma tendência de melhoria para o setor agrícola, o que reforça a importância da indústria de caminhões no suporte às cadeias produtivas do país, principalmente para o escoamento eficiente dessas commodities. E diante deste cenário, a Fenabrave já projeta que o mercado de veículos pesados deve fechar o ano de 2024 com números ainda mais expressivos.

Atento ao aumento na procura por caminhões, o consórcio de veículos pesados tem ganhado relevância no mercado. De acordo com a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), mais de 38 mil contemplações, exclusivas de caminhões, foram realizadas nos primeiros oito meses de 2024, representando 32,9% das vendas totais de veículos pesados no mercado interno e atingindo 115,98 mil unidades.

A modalidade se destaca como uma alternativa estratégica, fornecendo uma série de benefícios para pequenos e médios produtores rurais que desejam adquirir caminhões. Uma das principais vantagens do consórcio é a ausência de juros. Diferentemente dos financiamentos convencionais, que podem incluir altas taxas de juros, o consórcio permite que os participantes adquiram caminhões sem esse ônus, resultando em um planejamento financeiro mais eficiente e adequado à capacidade de cada cliente.

CONSTRUÇÃO CIVIL

IstoÉ Dinheiro - SP   03/10/2024

As vendas e os lançamentos de imóveis residenciais na cidade de São Paulo seguiram em alta em agosto, puxados pelo desempenho do Minha Casa Minha Vida (MCMV), segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 2, pelo Sindicato da Habitação (Secovi-SP). Em agosto, 67% dos lançamentos e 59% das vendas foram de imóveis enquadrados no programa habitacional.

Já as vendas acumuladas nos últimos 12 meses até agosto aumentaram 26% em relação aos 12 meses anteriores, totalizando 92,5 mil unidades – patamar recorde no setor.

A velocidade de vendas atingiu a marca de 15,3% em agosto. Ou seja, foram vendidos no mês 15,3% de todas as unidades lançadas e que constavam no estoque. Já no período de 12 meses, a velocidade de vendas atingiu a marca recorde de 61%.

O estoque do MCMV é formado por 25,3 mil unidades, o equivalente a 47% do total. Nesse ritmo de vendas, o estoque seria totalmente esgotado em 6 meses se não houvesse novos projetos, estimou o Secovi. Nos demais mercados, o estoque soma 28,7 mil unidades, 53% do total, capaz de suportar 8 meses de vendas.

Monitor Digital - RJ   09/10/2024

As vendas de cimento em setembro seguiram em curva ascendente totalizando 5,8 milhões de toneladas, um crescimento de 10,4% em relação ao mesmo mês de 2023. No acumulado do ano (janeiro a setembro), os números também foram positivos, alcançando 48,7 milhões de toneladas, aumento de 3,8% comparado a igual período do ano passado. Ao se analisar a comercialização por dia útil em setembro de 257,3 mil toneladas, as vendas também são crescentes com acréscimo de 2,7% sobre agosto deste ano e de 10,7% ante setembro de 2023.

“O bom desempenho do programa Minha Casa, Minha Vida somado a retomada das obras de infraestrutura de transporte com a expansão do uso do pavimento de concreto na malha urbana e rodoviária, levaram a indústria brasileira do cimento a rever de maneira positiva suas projeções. A expectativa é fechar 2024 com 2,8% de crescimento, atingindo um volume de 64 milhões de toneladas. O resultado deverá recuperar 1,8 milhão das perdas de 2,3 milhões de toneladas entre 2022 e 2023, ainda longe do consumo recorde de 2014, de 73 milhões de toneladas”, afirma o presidente do Snic, Paulo Camillo Penna.

O sindicato ainda explica que, além disso, o endividamento elevado da população (47,9% em julho), a alta da inadimplência (45% da população adulta), a retomada da trajetória crescente dos juros e a nova mudança no perfil de consumo da população, agora representada pelas apostas online impactam o orçamento das famílias e podem influenciar no consumo de cimento.

No cenário macroeconômico, os indicadores de trabalho e renda continuam positivos, porém já acende alerta para uma pressão de custos e logística. O Brasil enfrenta a maior estiagem da história recente. Da baixa dos rios no Norte, que dificulta o transporte de mercadorias, aos incêndios no Centro-Oeste e Sudeste, a seca pode impactar a venda de cimento. A escassez de chuvas e o acréscimo da conta de energia com bandeira vermelha traz preocupações ao setor.

Infomoney - SP   10/10/2024

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) desacelerou para 0,35% em setembro, taxa que ficou 0,28 ponto percentual (p.p.) abaixo do índice de agosto, que foi 0,63%. O acumulado nos últimos doze meses foi de 3,46%, resultado acima dos 3,12% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. O índice de setembro de 2023 tinha sido de 0,02%.

Augusto Oliveira, gerente da pesquisa, explicou em nota que a parcela dos materiais (com taxa de 0,49%) dentro indicador ficou muito próxima da registrada em agosto, com uma pequena desaceleração de 0,01 ponto percentual. “Quando comparamos com setembro de 2023, observamos alta expressiva dos materiais, apresentando uma diferença de 0,71 ponto percentual.”
Já a parcela da mão de obra, com taxa de 0,16% e nenhum acordo coletivo firmado, registrou taxas menores que as observadas tanto em relação a agosto, quanto setembro do ano anterior.

IstoÉ Online - SP   22/10/2024

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) arrefeceu 0,57% na segunda prévia de outubro, após registrar alta de 0,65% na mesma leitura do mês anterior, dentro do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M). Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 21, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Houve desaceleração nos dois componentes do INCC-M: Materiais e Equipamentos (0,58% para 0,53%) e Mão de Obra (0,77% para 0,61%). Por outro lado, acelerou o item Serviços (0,39% para 0,56%)

Influências

As maiores pressões para cima sobre o INCC-M na segunda prévia de outubro partiram de vergalhões e arames de aço ao carbono (1,81% para 1,79%), eletricista (0,77% para 1,10%), massa de concreto (0,57% para 0,71%), operador de máquina (1,26% para 1,22%) e bombeiro (0,79% para 0,77%).

Na outra ponta, puxaram o índice para baixo blocos de concreto (0,58% para -0,30%), pias, cubas e louças sanitárias (1,89% para -0,74%), portas e janelas de madeira (-0,15% para -0,45%), condutores elétricos (-1,23% para -0,16%) e formas de madeira (0,14% para -0,34%).

Valor - SP   29/10/2024

Mercado de trabalho aquecido e o bom desempenho nos imóveis de padrão foram os principais motivadores da revisão, aliados ao “crescimento mais robusto da economia”

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) revisou para cima a sua projeção de crescimento para o setor neste ano, e pela segunda vez. A entidade agora projeta uma alta de 3,5% no Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil, ante previsão anterior de 3%. Até julho, a previsão era fechar o ano com 2,3% de aumento.

O número de trabalhadores formais na construção civil cresceu 5,2% nos últimos 12 meses, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, para 2,91 milhões de pessoas. Há obstáculos ao cenário positivo, no entanto.

Um deles é a perspectiva de aumento de juros no país, que pode afetar investimentos, e a disponibilidade mais apertada de crédito imobiliário. Também pesam a falta de mão de obra qualificada e o custo da construção, que avança 5,72% no últimos 12 meses até outubro, ante 3,37% no período anterior, de acordo com o Índice Nacional do Custo da Construção (INCC), divulgado pela FGV.

Em 2023, o PIB da construção recuou 0,5%, após ter crescido 6,8% em 2022 e 12,6% em 2021.

FERROVIÁRIO

IstoÉ Dinheiro - SP   16/10/2024

A Justiça Federal suspendeu, em caráter liminar, as audiências públicas da renovação antecipada de concessão da Ferrovia Centro Atlântica (FCA), que haviam sido reabertas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) há uma semana. A ação assinada pela Logística Brasil, associação que representa usuários dos portos, alega que falta o cumprimento de etapas como apresentação de estudos prévios para que se possa proceder com o processo de renovação da concessão.

A decisão é da juíza Geraldine Vital, da 27ª Vara Federal do Rio de Janeiro. A magistrada reconheceu o risco de haver falhas processuais. “Verifica-se que não se deu publicidade ao processo que instrui a renovação, mantido em sigilo sem justificativa legal, notadamente quando a regra a nortear os atos administrativos é o princípio da publicidade”, afirma na decisão liminar.

A juíza também reconhece os possíveis prejuízos sobre a alegada ausência do estudo técnico no processo. “A ausência do estudo técnico priva a população de uma análise aprofundada dos impactos e benefícios da renovação contratual em comparação com a realização de nova licitação, e desvirtua a função de transparência e participação social prevista na lei”, diz.

A ferrovia corta os Estados da Bahia, Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro. A ferrovia surgiu em junho de 1996 após a desestatização da Rede Ferroviária Federal SA (RFFSA). Está sob controle da VLI desde 2011 e tem o final do seu contrato de concessão em 1º de setembro de 2026.

O objetivo das audiências é colher sugestões e contribuições da sociedade para aprimorar o projeto de prorrogação do contrato, que venceria em 2026, por mais 30 anos. A empresa propõe, pela continuidade, investir R$ 24 bilhões na infraestrutura ferroviária.

Até o momento, conforme o calendário de reuniões públicas, foram realizadas sessões em Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Vitória. As próximas seriam em Salvador, nesta sexta-feira, 18, e em Goiânia no dia 21, quando a etapa de audiências públicas seria encerrada.

Exame - SP   17/10/2024

A Rumo é uma concessionária de logística ferroviária das grandes. Com mais de 30 obras em execução em 17 municípios do interior paulista, a empresa teve a renovação da concessão antecipada e planeja investir muito no setor de construção civil.

O contrato original, que venceria em 2028, foi renovado por mais 30 anos mediante uma série de contrapartidas focadas em melhorias na infraestrutura ferroviária e na melhoria da mobilidade urbana.

O diretor de Expansão da Rumo, Rafael Langoni, acredita que “Sem sombra de dúvidas, o setor ferroviário será uma das principais alavancas de crescimento da construção civil”.

Segundo dados do IBGE, o PIB da construção civil cresceu 3,5% no segundo trimestre de 2024 na comparação com o primeiro trimestre do ano.

O executivo afirma que a tendência é que o mercado siga aquecido nos próximos anos. “Estamos presenciando um ciclo de grandes investimentos em infraestrutura, em virtude da renovação antecipada dos contratos de concessão e dos contratos assinados sob o regime de autorização”, diz.

“A nossa expectativa é alcançar 75 milhões de toneladas/ano após a conclusão dos investimentos”, explica o diretor de Expansão.

Até o momento, aproximadamente 25% das obras previstas no caderno de obrigações já foram entregues com a participação direta de mais de 10 empreiteiras.

Marcio Maia, gerente executivo de Suprimentos da Rumo, ressalta que a companhia está interessada em firmar parcerias de longo prazo, considerando o cenário promissor de investimentos em infraestrutura.

Globo Online - RJ   29/10/2024

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva espera encerrar este ano a negociação com a operadora ferroviária MRS Logística, para revisar os termos da renovação antecipada da concessão da chamada Malha Sudeste. O acordo inicial entre o Ministério dos Transportes e a companhia precisa ser aprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), onde a discussão foi admitida na semana passada e pode demorar meses.

São 1.643 km de extensão, passando pelos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, com operação nos portos de Santos, Itaguaí, Sudeste, Guaíba e Rio de Janeiro. A expectativa é de um pagamento de R$ 2,6 bilhões, mas há um impasse sobre o prazo de pagamento.

O trecho representa 6% da infraestrutura ferroviária nacional e, por ele passam, quase um terço de toda carga transportada pelo modal no Brasil. Questionada, a MRS disse que não iria se manifestar.

Segundo interlocutores próximos à negociação, não é interessante para a empresa manter toda a operação, mas a proposta é conectar parte da ferrovia à Malha Paulista, também operada pela Rumo, para possibilitar o escoamento da produção de celulose no Mato Grosso do Sul pelo porto de Santos. Do outro lado, o governo quer manter o trecho que chega até Campo Grande (MS).

O governo prevê levar a mercado 35 novos projetos de concessão rodoviária até o fim de 2026. Até o momento, cinco foram repassados à iniciativa privada e há seis previstos até dezembro, com aporte de R$ 74,2 bilhões. Outros seis estão marcados até julho de 2025.

RODOVIÁRIO

Valor - SP   11/10/2024

No acumulado dos nove primeiros meses do ano, a CCR viu aumento de 4,7% no tráfego em suas concessões de rodovias

Um dos destaques no mês passado foi a concessão ViaSul, com crescimento de 12,3% no tráfego, assim como ViaCosteira, com aumento de 10,3% no mês. Por outro lado, ViaLagos viu queda de 5,5% no tráfego em setembro, enquanto MSVia teve redução de 4,6%.

Na CCR Aeroportos, a companhia embarcou 1,9 milhão de passageiros no mês passado, aumento de 12,6% em um ano. Entre janeiro e setembro, a alta foi de 7,6%, a 16,8 milhões de passageiros.

Portos e Navios - SP   28/10/2024

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, sancionou, na última quarta-feira (23), o projeto de lei 655/2024, autorizando a parceria público-privada (PPP) para a construção, operação e manutenção do túnel imerso Santos-Guarujá, aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) no último dia 9 de outubro. A obra é uma demanda dos moradores da Baixada Santista e tem como objetivo alavancar a economia e melhorar a mobilidade na região, ligando Santos e Guarujá em menos de cinco minutos.

Na próxima segunda-feira (28), a Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI) apresentará uma proposta de traçado do túnel aos moradores do bairro Macuco, em Santos. Em dezembro, o governo do estado deve enviar a documentação atualizada ao Tribunal de Contas da União (TCU) e aguarda a aprovação do EIA-Rima para obter a licença ambiental. A previsão é que o edital da PPP seja publicado no segundo trimestre de 2025, com o leilão no segundo semestre do mesmo ano.

NAVAL

Valor - SP   01/10/2024

Do início do governo até setembro deste ano, o ministério, por meio do Conselho Diretor do FMM, autorizou 1.158 projetos a seguirem com os próximos passos da contratação do empréstimo junto aos bancos.

Somadas, as previsões dos dois fundos já são R$ 19 bilhões disponíveis, montante que deve passar de R$ 20 bilhões se considerado o adicional de receita projetado até o fim do ano.

Em entrevista ao Valor, o ministro reforçou que a principal estratégia do governo com o FMM é de fato retomar os investimentos da indústria naval brasileira, apesar da experiência traumática no governo Dilma Rousseff. Uma década atrás, o plano de produzir grandes navios e sondas em estaleiros nacionais foi frustrado em escândalo de corrupção revelado pela operação Lava-jato. Para o ministro, houve uma “virada de página” nesse sentido com o aperfeiçoamento dos modelos de gestão dos recursos e governança dos bancos e das empresas estatais.

Com a estratégia de oferecer empréstimos via FMM e Fnac, o Ministério de Portos e aeroportos não entra na briga por recursos federais. O dinheiro oferecido na forma de financiamento não gera impacto no resultado primário, por ser considerado uma despesa apenas financeira.

Veja - SP   03/10/2024

O projeto de ampliação do Porto de São Sebastião pode quadruplicar o volume de movimentação de cargas operadas atualmente. Com pelo menos dois novos berços, o local passará a ter uma capacidade de ao menos 4,3 milhões de toneladas anuais.

A nova área do Porto de São Sebastião poderá receber diversos tipos de carga, como granéis sólidos, carga geral e contêineres. O prazo da consulta pública, lançada pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), vai até o dia 28 de novembro.

IstoÉ Dinheiro - SP   08/10/2024

Um desastre de grandes proporções aconteceu na tarde desta segunda-feira (7) no Porto da Terra Preta, em Manacapuru, no Amazonas. A terra que sustentava uma parte do porto deslizou. O local estava em obras, mas seguia funcionando como ponto estratégico para o transporte de mercadorias e passageiros.

Comentários de testemunhas pelas redes sociais dão conta de que, pelo menos, 200 pessoas podem estar soterradas pela areia. Conforme relatos, uma família inteira em um flutuante teria sido soterrada.

O Porto da Terra Preta é administrado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e abriga o Terminal Hidroviário e a Secretaria Municipal de Pesca (Sempa). O local é estratégico e conecta Manacapuru a diversas outras localidades da região.

A Prefeitura de Manacapuru divulgou nota em que lamenta o acidente ocorrido e informou que as equipes da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) estão trabalhando no local.

InfraRoi - SP   15/10/2024

O governo de São Paulo abriu uma consulta pública para a implantação de um novo terminal no Porto de São Sebastião, com investimentos estimados em R$ 660 milhões.

O arrendamento do terminal SSB01 prevê a realização de obras em uma área operacional de 262 mil m² e a construção de um novo píer com dois berços de atracação de navios.

A expectativa da Companhia Docas de São Sebastião é de que o porto passe a ter uma capacidade de movimentação de pelo menos 4,3 milhões de toneladas anuais, quadruplicando o volume.

A região também conta com acesso facilitado pela rodovia dos Tamoios, interligada aos principais acessos do estado de São Paulo, e proximidade com a malha ferroviária e o Aeroporto Internacional de São José dos Campos.

As contribuições para o processo de arrendamento podem ser realizadas até o dia 28 de novembro, no site da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

No primeiro semestre de 2024, a movimentação de cargas no Porto bateu recorde histórico, com 760 mil toneladas, 57% mais que no mesmo período de 2023.

InfraRoi - SP   25/10/2024

Entre janeiro e setembro de 2024, 2.667 embarcações passaram pelos três portos públicos do Rio Grande do Sul (RS), alcançando 31,8 milhões de toneladas movimentadas. O Porto do Rio Grande concentrou o maior número de navios, representando 81.78% do total do Estado (2.181).

Os graneis sólidos continuam respondendo pelo maior número de cargas movimentadas, totalizando 19,8 milhões de toneladas. O segundo maior grupo é o de cargas gerais, que alcançou 9,7 milhões de toneladas. Já os graneis líquidos aparecem na terceira posição, com movimentação de 2,2 milhões de toneladas.

A movimentação de contêineres foi outra modalidade que também apresentou aumento em relação ao mesmo período do ano passado. No total, foram 580.735 TEUs, medida relativa a unidades cheias e vazias. Estão incluídos os transportes pela hidrovia, desde o terminal Santa Clara, o que evidencia a importância do modal.

As importações no período tiveram como principais países de origem: China (1.179.106 t), Argentina (1.132.007 t), Rússia (608.863t), Marrocos (568.649t) e Canadá (470.820 t). As exportações pelo Porto do Rio Grande tem como destino a China (7.393.301 t), o Vietnã (880.674t), o Irã (854.959 t), as Filipinas (727.876 t) e os Estados Unidos (706.197 t).
Toneladas movimentadas nos outros portos do RS

Em Pelotas, as movimentações somaram 860,6 mil toneladas. A madeira foi o principal produto (736.028t). O clínquer (cimento na fase bruta de fabricação) aparece em segundo lugar, com 116,2 mil toneladas), e a soja completa a lista de mercadorias, alcançando uma movimentação de 8,3 mil toneladas.

Exame - SP   28/10/2024

O governo federal tem planos ambiciosos para a concessão de portos nos próximos dois anos, que incluem os maiores leilões de terminais portuários públicos já feitos, com lotes em Santos (SP) e Itaguaí (RJ), que vão superar R$ 3 bilhões em investimentos cada um.

O pacote reúne 58 leilões até 2026, cujos projetos totalizam R$ 14,5 bilhões em investimentos — veja a lista completa ao final da reportagem. "Já fizemos 15 e faltam 43. Fizemos um bloco em janeiro de 2023, outro em agosto de 2024 e faremos outro em dezembro de 2024. É o maior pacote de arrendamento da história do setor portuário do Brasil", diz Alex Ávila, secretário nacional de Portos, em entrevista à EXAME.

Ávila aponta que o certame de Itaguaí será o maior já feito no país envolvendo um porto público, por causa do investimento de R$ 3,5 bilhões. "Isso permitirá aumentar a competitividade do porto e a capacidade de movimentação, especialmente de minérios de ferro", diz.

Além disso, este novo terminal deverá ter um pátio logístico, para facilitar a chegada e o escoamento de mercadorias e reduzir o trânsito de veículos. Com a ampliação, o valor do projeto deve subir. "O investimento está previsto em 3,5 bilhões, mas ele deve ser corrigido, tanto pela defasagem de tempo quanto pela ampliação. A minha leitura é que facilmente esse valor passará de 4 bilhões de reais", afirma o secretário nacional de Portos.

Até 2026, estão previstos 16 leilões de terminais nessas regiões, voltados a cargas diversas, como carne, minérios e granel líquido. "No porto de Aratu, na Bahia, por exemplo, tem mais de 50% da área útil disponível para novos empreendimentos", afirma o secretário.

Porto Gente - SP   29/10/2024

O Porto de Santos, principal complexo portuário do Brasil, registrou a movimentação de 137,4 milhões de toneladas de cargas no acumulado de janeiro a setembro de 2024. O volume representa um crescimento de 7,7% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram movimentadas 127,6 milhões de toneladas. Esse desempenho é a melhor marca histórica para o período.
Um dos destaques foi o aumento de 11,2% nos desembarques de cargas, que somaram 35,4 milhões de toneladas. Os embarques também registraram crescimento expressivo, com alta de 6,5%, totalizando 102,0 milhões de toneladas.

Os granéis sólidos, um dos principais segmentos de cargas movimentadas no Porto, atingiram no acumulado do ano 71,6 milhões de toneladas, um crescimento de 1,7% em relação ao ano anterior. Um dos destaques foi o açúcar, cujas exportações cresceram 33,0%.

Os granéis líquidos, que incluem combustíveis e outros produtos químicos, também alcançaram uma marca histórica no acumulado de janeiro a setembro de 2024, com 14,5 milhões de toneladas movimentadas, um crescimento de 2,0% em relação ao mesmo período de 2023. Os destaques foram os aumentos na movimentação de óleo diesel e gasóleo (+9,8%) e gasolina (+40,7%).

O Porto de Santos também aumentou sua participação na corrente comercial brasileira, atingindo 28,7% em setembro de 2024, frente a 28,3% no mesmo mês do ano anterior. Cerca de 27,9% das transações comerciais internacionais do Brasil que passaram pelo porto tiveram a China como principal destino ou origem. O estado de São Paulo manteve a maior participação nas transações comerciais por meio do Porto, com 47,2%.

O número de atracações no ano também subiu. Foram 142 chegadas de navios a mais: 4.040 em 2023 e 4.182 em 2024 (até setembro).

PETROLÍFERO

Globo Online - RJ   01/10/2024

Apesar de não haver consenso sobre o momento em que se dará o pico da demanda por petróleo, a commodity ainda terá uso crescente nos próximos anos. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), em relatório de outubro de 2023, projeta procura por 116 milhões de barris diários até 2045, alta de 16,5% sobre 2022.

Segundo o Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), o setor lidera o PIB industrial, com 17,2% do valor adicionado da indústria, empregando direta e indiretamente 1,6 milhão de pessoas. No ano passado, gerou arrecadação de R$ 91,6 bilhões, sendo a maior parte, R$ 53,6 bilhões, em royalties. Para o presidente do IBP, Roberto Ardenghy, a velocidade da transição energética depende de avanços tecnológicos, políticas públicas e dos mercados globais.

Ele destaca que os EUA, maior produtor do mundo em 2023, oferecem incentivos fiscais para estimular a descarbonização da economia. Outros, como os Emirados Árabes, diz ele, vêm investindo em entretenimento e turismo para ajudar a compensar a queda da demanda por petróleo.

Petro Notícias - SP   02/10/2024

A produção brasileira de petróleo no mês de agosto totalizou extraídos 3,340 milhões de barris por dia, um aumento de 3,4% na comparação com o mês anterior. O volume representa ainda uma redução de 3,5% em relação ao mesmo mês de 2023. Os dados foram divulgados hoje (1º) pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). A produção de gás natural em agosto foi de 159,7 milhões de metros cúbicos por dia. Houve aumento de 5,6% frente a julho de 2024 e de 8% na comparação com agosto de 2023.

No mês de agosto, o campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, foi o maior produtor, registrando 832,60 mil barris de petróleo por dia e 43,19 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural. Já a instalação com maior produção foi a FPSO Carioca (Mv-30), operando nos campos de Sépia, Sépia Leste e Sépia Eco, com 160.720 barris diários de petróleo. No gás natural, a instalação com maior produção foi a FPSO Guanabara, na jazida compartilhada de Mero, 10,19 milhões de metros cúbicos por dia de gás. O boletim completo dos dados de produção estão disponíveis no site da ANP.

Globo Online - RJ   07/10/2024

A indústria de óleo e gás no Brasil vai receber investimentos de US$ 182 bilhões até o fim desta década, de acordo com estudo da Firjan, entidade que reúne as indústrias do Rio de Janeiro. Segundo o levantamento, o Brasil chegará a 2030 como o quinto maior produtor mundial de petróleo, atingindo 5,4 milhões de barris por dia, ficando atrás apenas de Estados Unidos, Arábia Saudita, Rússia e Canadá.

O salto em produção no país é puxado pela expansão esperada globalmente. No evento, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que reúne os maiores produtores do mundo, anunciou prever que a demanda por energia crescerá 24% até 2050. A estimativa é que o consumo suba a 374 milhões de barris de óleo equivalente diários (mboe/d), ante a 301 mboe/d em 2023.

Com o aumento da produção brasileira de petróleo, a Firjan estima um potencial de geração de 115 mil empregos diretos e indiretos apenas no estado do Rio até 2030, fruto da entrada em operação de novas unidades de produção e da retomada da indústria naval fluminense.

A demanda deve aumentar nos próximos anos. Rodolfo Saboia, diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), disse no ROG.e que a perspectiva é lançar novos editais de oferta permanente de blocos de petróleo entre o fim deste ano e o início de 2025:

Valor - SP   08/10/2024

Fator de Utilização (FUT) das refinarias atingiu 96,8%, no mês passado, representando o maior resultado mensal de 2024

A Petrobras informou, nesta segunda-feira (7), que o Fator de Utilização (FUT) de suas refinarias atingiu 96,8%, em setembro, representando o maior resultado mensal de 2024. Com isso, o FUT acumulado do terceiro trimestre do ano alcançou 95,2%.

O FUT representa o volume de carga de petróleo processado em relação à carga de referência das refinarias, levando em conta os limites de projeto dos ativos e respeitando os requisitos de segurança, meio ambiente e qualidade dos derivados produzidos.

Infomoney - SP   18/10/2024

Os estoques de petróleo nos Estados Unidos tiveram queda de 2,191 milhões de barris, para um total de 420,55 milhões de barris na semana encerrada em 11 de outubro, informou nesta quinta-feira (17) o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do país.

O dado frustrou as expectativas de analistas. Pesquisa do The Wall Street Journal mostrou estimativa de alta de 1,9 milhão de barris, enquanto o consenso LSEG esperava alta de 1,835 milhão de barris..

Os estoques de gasolina caíram 2,201 milhões de barris, para 212,69 milhões de barris, enquanto a projeção era de queda de 2 milhões de barris. Já os de destilados caíram 3,534 milhões de barris, a 114,98 milhões de barris, quando a previsão era de queda de 2,2 milhões de barris.

A taxa de utilização da capacidade das refinarias subiu de 86,7% na semana anterior para 87,7% na mais recente, ante expectativa de queda a 86,3%.

Os estoques de petróleo no centro de distribuição de Cushing tiveram crescimento de 108 mil de barris, a 25,02 milhões de barris. Já a produção média diária dos EUA aumentou de 13,4 milhões de barris para 13,5 milhões de barris no período.

Globo Online - RJ   21/10/2024

Pressionadas a colaborar com a descarbonização do planeta para combater as mudanças climáticas, as maiores petroleiras do mundo escolheram o Brasil como um dos principais destinos de seus investimentos em soluções para a transição energética. Os aportes dessas empresas em pesquisas de fontes renováveis de energia no país cresceram quase 1.600% nos últimos quatro anos. Passaram de R$ 37,5 milhões (1,5% do total aplicado por elas em inovação no país em 2020) para R$ 635,7 milhões (16,3% do geral em 2023).

Em algumas dessas companhias, o volume investido em inovações verdes já ultrapassou o das pesquisas em exploração e produção de petróleo e gás com projetos em áreas como hidrogênio, energia eólica e solar, além de biocombustíveis e técnicas de captura de carbono. O avanço é reflexo de uma alteração na regulação do setor feita em 2022 pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), que permitiu contabilizar projetos de transição energética como parte da obrigação das empresas do setor que atuam no Brasil de destinar 1% de sua receita para pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) no país.

As petroleiras estudam fontes renováveis porque precisam descarbonizar suas operações e reduzir emissões. Esse objetivo envolve a busca por fontes para eletrificar as operações ou a diversificação em si para entrar nesses mercados. A francesa TotalEnergies aplicará ao menos 65% do seu investimento em PD&I no Brasil nos próximos três anos em fontes renováveis, uso de baterias, produção de metano e captura de gás carbônico.

Na Petrobras, que voltou a mirar na agenda verde sob o governo Lula, a meta é dobrar, até 2028, a participação de fontes renováveis no portfólio de PD&I, que hoje é de 15%. No total, a brasileira informou que prevê R$ 15 bilhões para estudar todas as fontes nos próximos quatro anos. A Shell, que de 2018 a 2023 investiu cerca de R$ 2,5 bilhões em pesquisa no Brasil, destina cerca de 30% ao desenvolvimento de tecnologias de baixo carbono.

A pesquisadora Suzana Kahn, diretora da Coppe/UFRJ, diz notar uma mudança no foco das pesquisas das petroleiras, com maior interesse por estudos para determinar os melhores locais no Brasil para instalar projetos de renováveis e o uso de energia solar em plataformas. Mas ainda há muitos desafios para a transformação em negócios de inovações nessa área, como a produção do hidrogênio verde, as eólicas em alto mar e a captura e armazenamento de carbono.

IstoÉ Dinheiro - SP   29/10/2024

A produção de petróleo da Petrobras no Brasil caiu 8,2% entre julho e setembro ante igual período do ano passado, em meio a paradas para manutenção e declínio em campos maduros, informou a companhia nesta segunda-feira.

A Petrobras produziu média de 2,13 milhões de barris de petróleo por dia (bpd) no país no terceiro trimestre, versus 2,32 milhões de bpd nos mesmos três meses de 2023, mostrou a empresa em seu relatório de produção e vendas.

Além disso, a petroleira poderá antecipar também para este ano a entrada em operação do navio-plataforma Almirante Tamandaré, no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, conforme informado anteriormente pela presidente da companhia, Magda Chambriard.

Na comparação com o segundo trimestre, houve uma queda de 1,3% na produção de petróleo da Petrobras no Brasil.

A companhia reiterou que espera completar 2024 com produção dentro do intervalo projetado no Plano Estratégico 2024-28+, de 2,8 milhões de barris de óleo equivalente por dia de produção total, com uma variação de 4% para mais ou para menos.

A produção de derivados do petróleo da Petrobras somou média de 1,82 milhão de bpd no terceiro trimestre, queda de 0,6% ante o mesmo período de 2023 e alta de 4,2% em relação ao segundo trimestre.

As importações de diesel no terceiro trimestre somaram 81 mil bpd, alta de 76,1% ante o mesmo período do ano passado e avanço de 118,9% na comparação com o segundo trimestre.

Valor - SP   30/10/2024

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse nesta terça-feira (29) que a estatal furou poucos poços pioneiros neste ano, após passar 2023 sem furar nenhum. Segundo a executiva, essa situação vai mudar, dando a entender que a companhia prevê aumento das campanhas exploratórias.

A presidente da Petrobras voltou a reforçar os planos da companhia em dobrar a produção da Bacia de Campos, que completou 50 anos em 2024. A executiva também alertou para os altos preços da cadeia de fornecedores: “Nosso dinheiro não é infinito. Precisamos calibrar os aportes de cada negócio.”

Chambriard afirmou que a Petrobras segue empenhada na tentativa de explorar petróleo na Margem Equatorial: “Estamos respondendo todos os questionamentos dos órgãos ambientais. O Brasil precisa se empenhar na continuidade de produção.

AGRÍCOLA

Canal Rural - SP   02/10/2024

Contudo, na comparação com agosto do ano passado, o faturamento vindo das vendas de máquinas agrícolas caiu 15,8%.

A comercialização de colheitadeiras no mercado interno em agosto cresceu 4,5% em relação a julho. Já as exportações caíram 36,7% na mesma base de comparação.

O crescimento em agosto comparativamente a julho, de acordo com a Abimaq, deveu-se à melhora do mercado doméstico, uma vez que as vendas no mercado externo recuaram, devolvendo parte do salto observado em julho, quando os embarques tinham crescido 45%.

Canal Rural - SP   07/10/2024

O anúncio foi feito durante o 24º Seminário de Planejamento Estratégico Empresarial, promovido pela Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA) nesta sexta-feira (4).

Conforme o presidente da CSMIA, Pedro Estevão Bastos, não será um ano maravilhoso, mas não será uma catástrofe. “Começamos a retomar um nível normal. Se olharmos o faturamento mensal da Câmara, o último buraco foi em abril [deste ano]”.

Bastos lembra que as empresas estão em época de planejamento. Na mesma pesquisa, realizada no ano passado, a perspectiva dos representantes era de queda de 7%. “Caiu mais por causa da seca. Vemos que o faro do pessoal não é ruim, não”, observou.

Investing - SP   11/10/2024

As exportações do agronegócio de São Paulo aumentaram 9,2% de janeiro a setembro de 2024 em relação ao mesmo período do ano passado, para 22,69 bilhões de dólares, elevando o Estado ao posto de maior exportador do país, informou a Secretaria da Agricultura e Abastecimento à Reuters, nesta quinta-feira.

O complexo sucroalcooleiro, com receita de 9,15 bilhões de dólares no período -- o açúcar representou 93,0% e o etanol 7,0% do total --, liderou as receitas externas do agro paulista.

A pesquisa do IEA-Apta também analisou o desempenho por produtos, destacando o crescimento "expressivo" na exportação de café verde (+121,6%), carne bovina (+39,0%), suco de laranja (+27,5%) e produtos de celulose (+15,0%).

As carnes registraram receitas de 2,49 bilhões de dólares nos nove primeiros meses do ano, sendo a carne bovina responsável por 83,9%; produtos florestais atingiram 2,35 bilhões de dólares, com 54,3% de participação da celulose e 38,0% do papel; seguidos pelo complexo soja (2,10 bilhões de dólares); e sucos, com 2,0 bilhões de dólares, dos quais 98% foram sucos de laranja.

No período analisado, a balança comercial do agronegócio de São Paulo, um Estado fortemente industrializado, representou 43,5% do total do Estado, enquanto as importações corresponderam a 7,5% do total.

Exame - SP   17/10/2024

A participação do agronegócio brasileiro no Produto Interno Bruto (PIB) de 2024 deve recuar de 24% para 21,8%, de acordo com projeção do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Segundo o estudo, a atividade econômica agropecuária registrou uma queda de 1,28% no segundo trimestre de 2024, acumulando uma retração de 3,5% no ano – a redução deve impactar diretamente a participação do setor no PIB brasileiro.

O resultado negativo do agronegócio é influenciado pelos menores preços, uma tendência observada desde 2023. Além disso, a redução na produção de importantes produtos, especialmente soja, milho e cana-de-açúcar, contribuiu para a queda no PIB do setor agrícola.

Os cálculos do Cepea/CNA mostram que o PIB do ramo agrícola teve uma queda de 1,22% no segundo trimestre, acumulando uma retração mais acentuada de 5,1% no ano.

Por outro lado, o PIB do ramo pecuário também registrou queda no trimestre (-1,2%), mas ainda apresenta um crescimento de 0,5% em 2024 – o avanço no setor pecuário se deve, sobretudo, ao desempenho positivo dos segmentos agroindustrial e de agrosserviços.

Em 2024, os segmentos agroindustrial e de agrosserviços tiveram aumentos de 5,29% e 3,78%, respectivamente, sustentando o crescimento parcial do ramo pecuário e compensando parte das perdas observadas na agricultura.

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