Investing - SP 21/11/2024
Os revendedores de aços planos do Brasil tiveram crescimento de 2,9% nas vendas em outubro sobre o mesmo período do ano passado, enquanto na comparação mensal houve expansão de 6,9%, segundo dados informados nesta terça-feira pela associação que representa o setor, Inda.
A expectativa da entidade era que as vendas de outubro crescessem 5% sobre o forte desempenho de setembro. A previsão da entidade para a comercialização de novembro é de queda de 5% ante outubro.
O Inda calculou o volume de aços planos importado no Brasil em outubro em 276,4 mil toneladas, uma queda de 4,5% ante setembro, mas salto de 35,1% na comparação anual.
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Diário do Comércio - MG 21/11/2024
As importações de aço continuam crescendo no Brasil e reduzindo a participação das empresas nacionais distribuidoras de aços planos no mercado nacional. No mês de outubro, se comparado ao mesmo mês do ano passado, a alta foi de 35%. No acumulado do ano, o aumento é de 17,7%.
O presidente do Inda, Carlos Loureiro, explica que no início do ano o instituto esperava um volume de importações menor que o do ano passado por causa da aplicação das limitações impostas pelas cotas e do desejo do governo federal e das usinas em diminuir o volume do material trazido do exterior.
Como solução para o crescente volume de importações de aço no Brasil, o presidente do Inda, acredita apenas nas medidas contra o dumping, que é a prática comercial em que os produtos são vendidos abaixo do preço de custo. Sobretudo em Manaus, capital do Amazonas, onde há um fluxo grande de chegada de produtos. “A Zona Franca de Manaus tem isenção de impostos, mas não de dumping. Com a entrada das ações restritivas, provavelmente a situação das usinas ficariam melhores”, argumenta.
Em número absoluto, o estoque de outubro obteve alta de 0,7% em relação ao mês anterior, atingindo o montante de 982,3 mil toneladas contra 975,6 mil. O giro de estoque fechou em 2,8 meses que também está dentro do esperado.
Valor - SP 21/11/2024
A Nippon está procurando fechar a compra da U.S. Steel por US$ 14,9 bilhões até o fim do ano, antes que o presidente eleito Donald Trump, que prometeu bloquear o acordo durante sua campanha, entre na Casa Branca em janeiro.
Em seu esforço para aliviar os desafios impostos pelo sindicato e pelo presidente Joe Biden, a empresa prometeu investimentos para a U.S. Steel e garantiu segurança no emprego para o sindicato United Steelworkers.
A empresa siderúrgica japonesa está se esforçando para finalizar o acordo, já que o Comitê de Investimento Estrangeiro nos Estados Unidos estendeu sua revisão até o fim de dezembro.
Consultor Jurídico - SP 22/11/2024
Depois que o Superior Tribunal de Justiça, a CVM, Cade e Advocacia-Geral da União responderam ao pedido do ministro André Mendonça, do STF, para opinar a respeito da disputa entre a CSN e a ítalo-argentina Ternium pelo controle da Usiminas, esta semana foi a vez da Câmara dos Deputados se manifestar.
Segundo a procuradoria da Câmara, a reforma da Lei das S.A., de 2001, protege os sócios minoritários contra mudanças de controle disfarçadas de empresas de capital aberto. [...] A Câmara destacou que, durante o processo legislativo, houve uma opção dos deputados para que ficasse explícito, em lei, o conceito de alienação de controle para se disciplinar as circunstâncias em que deve ocorrer a Oferta Pública de Aquisição de Ações (OPA).
A Ternium foi condenada a indenizar a CSN em R$ 5 bilhões justamente porque o STJ concluiu que o grupo ítalo-argentino assumiu o controle da Usiminas de forma disfarçada, de modo a evitar a oferta pública. A discussão no Supremo se dá na ADI 7.714, em que a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) tenta reverter a decisão do STJ.
A Casa Civil argumentou que a disputa entre CSN e Ternium não envolve uma questão constitucional, mas de interpretação de lei federal. Por essa razão, a controvérsia deve ser resolvida no STJ, não no Supremo. [...] Já o Ministério da Microempresa entendeu que a discussão não deve ser feita no Judiciário, mas na Comissão de Valores Mobiliários — que já entendeu não ter ocorrido troca de controle.
Pelo STJ, manifestou-se o ministro Moura Ribeiro, relator do caso na Corte. Ele explicou que a decisão, por 3 votos a 2, se baseou num rearranjo de controle na Usiminas. Isso porque a Ternium e o Grupo Nippon Steel firmaram um acordo de acionistas prevendo que decisões de gestão da Usiminas passariam a depender da aprovação das duas companhias, incluindo o consenso para indicação do presidente da siderúrgica.
Brasil Mineral - SP 25/11/2024
Na comparação entre outubro de 2024 e outubro de 2023, a produção de aço bruto cresceu 16,2%, para 3,1 milhões de toneladas e as vendas internas variaram 16,7%, para 1,9 milhão de toneladas.
O Instituto Aço Brasil divulgou que a produção brasileira de aço somou 28,4 milhões de toneladas, um crescimento de 6% quando comparado ao mesmo período de 2023, enquanto as vendas alcançaram 17,8 milhões de toneladas, entre janeiro e outubro, 8,5% a mais sobre os dez primeiros meses do último ano.
A worldsteel divulgou que a produção mundial de aço bruto alcançou 151,2 milhões de toneladas em outubro de 2024, um aumento de 0,4% na comparação com o mesmo mês de 2023.
A produção na América do Sul alcançou 3,8 milhões de toneladas, 7,2% a mais do que em outubro de 2023. O Brasil teve produção estimada de 3,1 milhões de toneladas e registrou avanço de 16,2% em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado.
Diário do Aço - MG 28/11/2024
O Superior Tribunal de Justiça terá oportunidade de rever a multa de R$ 5 bilhões para a CSN no dia 3 de dezembro em um novo julgamento de embargos de declaração sobre a compra de 27% da Usiminas realizada pela Ternium em 2012.
A posição da AEB recebeu forte apoio do presidente da CVM, João Pedro Nascimento, que ressaltou no dia 14 de novembro ao STF as competências atribuídas à CVM pelo ordenamento jurídico nacional para regulamentar a OPA por alienação de controle.
Já o CADE, no âmbito de recurso movido pela CSN em 2014, decidiu por unanimidade rejeitar as alegações trazidas sobre alienação 'disfarçada' do controle da Usiminas à Ternium.
O forte posicionamento das 2 agências técnicas e administrativas cria uma oportunidade para que o STJ revisite a sua posição para minimizar o risco jurídico para operações de fusões e aquisições no Brasil, sejam elas novas ou já concluídas.
O Estado de S.Paulo - SP 04/11/2024
Em mais um dia de incertezas externas, pela eleição nos EUA e o ritmo da atividade por lá, e internas, pela falta de notícias concretas do ajuste fiscal em estudo pelo governo federal, o dólar bateu a máxima de R$ 5,86 na manhã desta sexta-feira, para depois atenuar a alta para a casa de R$ 5,82, por volta do meio-dia.
No ano, a valorização da moeda americana já chega a 20%, após fechar 2023 em R$ 4,85. O grande problema dessa forte alta em um curto espaço de tempo é o impacto que isso tem nas expectativas de inflação.
Na próxima semana, o Banco Central terá nova reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) para definir a taxa Selic. Nesta sexta, o Itaú Unibanco divulgou relatório prevendo aceleração no aumento dos juros, que deve subir 0,5 ponto, contra 0,25 de alta na reunião anterior. Com isso, a Selic pode chegar a 11,25%, para subir novamente em dezembro e terminar o ano em 11,75%.
Mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode apoiar as medidas em estudo pela equipe econômica para cortar gastos e assim recuperar a confiança sobre a solvência das contas públicas. Esse é o caminho mais seguro para que a moeda brasileira volte a se valorizar e as expectativas de inflação retornam para a meta.
O Estado de S.Paulo - SP 11/11/2024
Sob efeito da estiagem, os aumentos de custos de alimentos e de energia elétrica voltaram a pressionar a inflação oficial no País em outubro. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acelerou de uma alta de 0,44% em setembro para uma elevação de 0,56% em outubro, segundo os dados divulgados nesta sexta-feira, 8, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado foi o mais elevado desde fevereiro de 2024. Como consequência, a taxa acumulada em 12 meses acelerou pelo segundo mês consecutivo, subindo a 4,76% em outubro, estourando assim a meta de inflação perseguida pelo Banco Central, que é de 3,0% em 2024, com teto de tolerância de 4,50%.
Os aumentos de preços que resultaram nas principais pressões sobre a inflação do País tanto em setembro quanto em outubro foram impulsionados pela estiagem, afirmou André Almeida, gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE.
Em outubro, as carnes contribuíram com 0,14 ponto porcentual para o IPCA do mês, somados todos os tipos de cortes. Houve reajustes no acém (9,09%), costela (7,40%), contrafilé (6,07%) e alcatra (5,79%). Segundo Almeida, esse período do ano já é considerado de entressafra, mas a situação foi agravada pela estiagem.
O acionamento da bandeira amarela em substituição à bandeira vermelha patamar 2 deve ajudar a desacelerar o IPCA para uma alta de 0,18% em novembro, o economista Fábio Romão, da LCA Consultores, em relatório. A projeção inclui também os descontos esperados na campanha de promoções Black Friday, “que ficarão mais evidentes nos grupos Artigos de residência, Vestuário e Saúde e cuidados pessoais”, apontou Romão, em relatório.
O Estado de S.Paulo - SP 18/11/2024
O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, indicou nesta quinta-feira, 14, que a autoridade monetária não pretende acelerar o processo de relaxamento monetário. “A economia não está enviando quaisquer sinais de que precisamos ter pressa em baixar os juros”, afirmou, em discurso durante evento em Dallas, Texas.
Powell acrescentou que o Fed quer retornar a inflação à meta sem impor aumento “doloroso” na taxa de desemprego e se disse “confiante” de que é possível manter a força do mercado de trabalho ao mesmo tempo que a inflação caminha “sustentavelmente” em direção à meta de 2%. “Ao considerar ajustes adicionais ao intervalo-alvo para a taxa dos Fed-Funds (os juros), avaliaremos cuidadosamente os dados recebidos, a evolução das perspectivas e o equilíbrio dos riscos”, comentou.
Para ele, no momento, os riscos entre o cumprimento dos dois lados do mandato do Fed estão praticamente equilibrados, mas alertou que um corte de juros excessivamente rápido poderia reverter os progressos na contenção das pressões inflacionárias. “Ao mesmo tempo, uma redução muito lenta da restrição política poderia enfraquecer indevidamente a atividade econômica e o emprego”, disse.
Powell voltou a exaltar a independência do Fed e garantiu que há apoio nos dois partidos em Washington de que a autonomia é um fator importante. De qualquer forma, o banqueiro central destacou que quer ficar “o mais distante” possível de assuntos políticos. Segundo ele, ao tomar as decisões, as intenções dos partidos políticos não são levadas em conta.
IstoÉ Dinheiro - SP 19/11/2024
A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 1,781 bilhão na terceira semana de novembro. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgados nesta segunda-feira, 18, o valor foi alcançado com exportações de US$ 6,489 bilhões e importações de US$ 4,708 bilhões. No mês, o superávit acumulado é de US$ 4,208 bilhões e, no ano, de US$ 67,23 bilhões.
Até a terceira semana de novembro, a média diária das exportações registrou alta de 8,2% em relação à média diária do mesmo mês de 2023. O resultado se deu devido a queda de US$ 46,83 milhões (-15,5%) em Agropecuária; crescimento de US$ 20,65 milhões (5,5%) em Indústria Extrativa; e avanço de US$ 137,39 milhões (19,3%) em produtos da Indústria de Transformação.
Já as importações tiveram crescimento de 13,9% na mesma comparação, com aumento de US$ 2,19 milhões (12,4%) em Agropecuária; alta de US$ 8,77 milhões (15,1%) em Indústria Extrativa e avanço de US$ 121,17 milhões (13,9%) em produtos da Indústria de Transformação.
O Estado de S.Paulo - SP 22/11/2024
A Instituição Fiscal Independente (IFI) estima que o governo precisará de um esforço adicional de R$ 42,3 bilhões no último bimestre do ano para zerar o déficit primário em 2024. O resultado primário é o saldo da arrecadação do governo menos os gastos, exceto juros da dívida; é como se fosse a geração de caixa do governo, a economia para reduzir o endividamento.
Caso pretenda alcançar o limite inferior da meta, como determinado pela margem de tolerância de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB), o esforço seria de R$ 13,6 bilhões em novembro e dezembro. [...] Esse montante de R$ 13,6 bilhões pode ser alcançado com uma maior efetividade de algumas medidas previstas na LOA (Lei Orçamentária Anual) 2024, com alguma surpresa positiva na arrecadação em razão da dinâmica da atividade econômica, com as outras medidas de compensação da desoneração da folha de pagamento, ou mesmo com a falta de execução do restante das emendas parlamentares autorizadas para 2024.
O relatório mostra que, de R$ 45,3 bilhões referentes ao limite de pagamento de emendas no ano, foram pagos R$ 28,4 bilhões até outubro. Faltariam R$ 16,9 bilhões em emendas a serem executadas, que dependem da decisão do STF sobre o tema, mas R$ 13,2 bilhões são de emendas individuais e de bancada, que são impositivas.
Em relação ao empoçamento, os analistas avaliam que historicamente há uma execução financeira maior de despesas discricionárias e obrigatórias com controle de fluxo no último bimestre, em virtude de cautela nos bimestres anteriores. Isso garante uma “sobra” no limite de pagamentos fixados na programação orçamentária e financeira.
“Pelo lado das receitas, apesar do resultado de outubro ter surpreendido, é preciso cautela em relação ao desempenho da arrecadação no último bimestre do ano, em função da perspectiva de desaceleração da atividade econômica”, alertam.
O Estado de S.Paulo - SP 28/11/2024
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou na noite desta quarta-feira, 27, o pacote de medidas de contenção de gastos na tentativa de dar uma sobrevida ao arcabouço fiscal e retomar a confiança nas contas públicas. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também anunciou, porém, uma medida que vai na direção contrária: a isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil por mês – promessa de campanha do presidente Lula.
Como forma de compensar a perda de receita com a ampliação da faixa de isenção da tabela do IR, o governo também anunciou uma taxação para quem ganha acima de R$ 50 mil por mês – o governo deve propor uma alíquota mínima sobre a soma de todas fontes de renda.
O pacote, que será detalhado nesta quinta-feira, 28, inclui, entre outras medidas, a limitação o crescimento do salário mínimo no limite de despesas do arcabouço fiscal, e propõe mudanças nas regras abono salarial e na previdência de militares.
O objetivo do pacote é melhorar as expectativas sobre as contas do governo e dar mais confiança ao arcabouço fiscal, um conjunto de regras que têm por objetivo controlar a trajetória da dívida pública.
Nas últimas duas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom), o Banco Central elevou a taxa básica de juros (Selic) de 10,50% para 11,25% ao ano e deu recados ao governo sobre a importância de se reequilibrar as contas públicas.
Infomoney - SP 01/11/2024
Os contratos futuros do minério de ferro mantiveram-se em uma faixa estreita nesta quinta-feira, com dados otimistas do setor industrial da China, o maior consumidor, enquanto os ganhos foram limitados já que investidores aguardavam pistas sobre novos estímulos de Pequim na próxima semana.
O contrato janeiro do minério de ferro mais negociado na bolsa de Dalian encerrou as negociações diurnas em queda de 0,38%, a 781,5 iuanes (109,75 dólares) a tonelada métrica, depois de atingir uma máxima intradiária de 789,5 iuanes a tonelada no início da sessão.
Os fundamentos mistos também obscureceram as perspectivas, já que “é provável que a pressão sobre a oferta persista com a chegada de mais remessas, enquanto a demanda pelo principal ingrediente siderúrgico se manteve firme, com as siderúrgicas aumentando a produção quando podiam ganhar dinheiro”, disseram os analistas da Huatai Futures.
IstoÉ Online - SP 18/11/2024
A CSN Mineração (CMin) deu início às obras do projeto Itabirito P-15, que visa ampliar a produção de minério de ferro de alto teor no Complexo Casa de Pedra, em Minas Gerais. Com um investimento total estimado em R$ 8 bilhões até 2027, o projeto foi o principal fator responsável pelo aumento de 16,7% no capex da empresa no terceiro trimestre, que alcançou R$ 475 milhões. “Em outubro, iniciamos as obras de infraestrutura mais pesadas em nossa usina e, a partir de agora, teremos um volume muito grande de atividade no pátio de construção”, afirmou Pedro Oliva, diretor financeiro da CMin, durante uma teleconferência com investidores.
A nova planta será destinada à produção de pellet feed premium, com teor de ferro entre 67,5% e 68%, utilizando inicialmente minério de baixo teor armazenado no complexo mineiro. A produção deve começar em 2027, alcançando a capacidade total de 16,5 milhões de toneladas anuais em 2028. Em 2023, a CSN Mineração produziu 42,58 milhões de toneladas de minério de ferro com teor médio de 58% Fe. A expansão do Complexo Casa de Pedra também prolongará a vida útil da mina em 25 anos, possibilitando operações até pelo menos 2080.
O foco estratégico da companhia é atender à crescente demanda por insumos de alta qualidade, fundamentais para siderúrgicas que buscam reduzir emissões de carbono. Entre os principais mercados-alvo estão o Japão e o Oriente Médio. Parte da produção já foi contratada por siderúrgicas japonesas por meio de contratos de offtake. Recentemente, a japonesa Itochu Corporation ampliou sua participação na CMin para 20%, adquirindo 10,74% das ações por R$ 4,42 bilhões, visando utilizar o minério de alto teor para produção de aço em parceria com a Emsteel, nos Emirados Árabes Unidos.
Estamos comprometidos com P15, pois entendemos que essa usina será o nosso futuro”, declarou Steinbruch durante a teleconferência, reforçando a importância do projeto para o crescimento da empresa e o fortalecimento da sua posição no mercado global de minério de ferro. A companhia segue com esforços para implementar a expansão dentro dos prazos estipulados, alinhando-se às exigências de um mercado cada vez mais voltado para sustentabilidade e eficiência operacional.
Valor - SP 07/11/2024
O aumento do protecionismo nos EUA, principalmente em relação às importações chinesas, aliado à valorização do dólar em relação ao real "abre espaço para vendermos lá", disse José Velloso
Velloso ressaltou que ambos os candidatos — Trump e Kamala Harris — traziam em suas campanhas acenos ao aumento do protecionismo. "O que difere Kamala e Trump é a intensidade. Trump é mais agressivo quando fala da imigração e também um pouco mais agressivo em relação às taxas de importação", disse Velloso.
O aumento do dólar frente ao real traz, por outro lado, uma oportunidade de exportação para o Brasil, na visão do presidente-executivo da Abimaq.
Segundo ele, deve-se olhar para a exportação, "desonerar bens exportados e aproveitar um mercado que vai crescer nos Estados Unidos para ocupar o espaço que os chineses estão deixando lá", afirmou, lembrando que os associados da Abimaq exportam US$ 14 bilhões por ano para os EUA. "O câmbio aumenta a inflação aqui, mas também aumenta a competitividade para exportarmos para os EUA", acrescentou.
Revista Manutenção e Tecnologia - SP 11/11/2024
O mercado de equipamentos vem enfrentando um ano desafiador, após um primeiro semestre de estabilidade, menor demanda por máquinas e por serviços e escassez de mão de obra.
Em sua avaliação, mesmo sendo um ano desafiador, o setor deve alcançar um bom resultado, com aumento na comercialização de unidades em relação a 2023. “Não haverá a pujança de anos anteriores, mas o mercado segue com otimismo moderado. Nossa percepção é que estão sendo realizadas mais obras no final deste ano, o que pode trazer um equilíbrio no que diz respeito à demanda por serviços e por máquinas”, explica Daniel, que será um dos debatedores do Tendências no Mercado da Construção, ao lado de Mario Miranda, coordenador do Estudo de Mercado, que revelará os dados inéditos da nova edição do relatório.
O Tendência no Mercado da Construção terá a palestra sobre macroeconomia e perspectivas para o próximo ano, com o economista Luís Artur Nogueira, que fará uma avaliação do cenário político. Nesse sentido, Daniel comenta que uma preocupação do setor é o equilíbrio das contas fiscais, que tem impacto direto nos investimentos.
O evento terá transmissão pelo hotsite e é destinado a empresários, diretores, gerentes, profissionais e engenheiros de construtoras, mineradoras, pedreiras, locadoras, fabricantes de equipamentos, distribuidoras, demais companhias ligadas à indústria da construção, entidades setoriais e representantes do governo.
IstoÉ Dinheiro - SP 28/11/2024
A diretora de Competitividade, Economia e Estatística da associação de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Cristina Zanella, chamou a atenção há pouco para o aumento das importações no setor neste ano. De acordo com ela, o volume importado entre janeiro e outubro de 2024 representa uma alta de 10,4% em relação ao ano anterior. Trata-se do segundo maior nível da série histórica, atrás apenas do desempenho de 2013.
Com isso, diz Zanella, a participação das importações em relação ao tamanho total do setor é bem maior agora, e por isso há preocupação com a perda de protagonismo do conteúdo nacional. 'O consumo aparente em 2013 era da ordem de R$ 481 bilhões, com as importações representando cerca de 30% disso. Hoje, temos um consumo de R$ 305 bilhões, dos quais 45% é bem importado.
Só em outubro, as importações cresceram 6,1% na margem e 32,4% em relação ao mesmo mês de 2023.
Ao comentar o crescimento das importações de máquinas agrícolas, o presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas da Abimaq, Pedro Estevão, citou o avanço da produção chinesa sobre o País. Ele disse que a participação de máquinas e equipamentos agrícolas do país asiático no Brasil aumentou cerca de 40% no último ano.
O Estado de S.Paulo - SP 05/11/2024
No maior volume de um mês em dez anos, outubro teve 264,9 mil veículos vendidos no País, um crescimento de 21,7% ante o mesmo mês do ano passado. O resultado, que engloba carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus, foi divulgado nesta segunda-feira, 4, pela Fenabrave, a entidade que representa as concessionárias de automóveis.
Desde dezembro de 2014, quando foram vendidos pouco mais de 370 mil veículos, o setor não registrava número tão elevado, mostrando que as montadoras estão voltando aos níveis de antes da pandemia. Frente a setembro, os emplacamentos tiveram crescimento de 12,1%.
Na comparação com setembro, houve crescimento de 6,5% nas vendas do veículo de duas rodas. Com isso, as vendas de motocicletas acumularam avanço de 19,6% nos dez primeiros meses do ano, totalizando 1,58 milhão de unidades. Esse número supera levemente as vendas de carros de passeio, que somaram 1,56 milhão de unidades no mesmo período.
O desempenho positivo reflete a melhora nas condições de crédito, a expansão dos serviços de entrega (delivery) e a busca dos consumidores por veículos mais baratos e econômicos em combustível.
Valor - SP 06/11/2024
O setor automotivo brasileiro vai fechar 2024 como um dos destaques dos investimentos estrangeiros diretos (IED) no país. O valor anunciado para este ano foi de US$ 14,2 bilhões, montante impulsionado pelas mudanças climáticas e a necessidade de substituição de combustíveis fósseis.
Não é à toa que duas das maiores montadoras de carros elétricos do mundo anunciaram investimentos em projetos greenfield no país. Juntas, as chinesas BYD e GWM pretendem injetar mais de R$ 15 bilhões na economia brasileira. As duas montadoras entraram no país na última década, estimuladas pelo fim da alíquota de importação para carros elétricos e movidos a hidrogênio.
De acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), até setembro de 2024, foram comercializados 122.548 veículos eletrificados no Brasil, incluindo modelos elétricos e híbridos - alta de 113% em relação ao mesmo período de 2023.
O Brasil é pioneiro no promoção de energias limpas para o setor automotivo há quase 50 anos, quando o Proálcool foi lançado, em 1975. No ano passado, o governo anunciou o programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), que terá mais de R$ 19 bilhões em incentivos a empresas que invistam em descarbonização de veículos, inovação tecnológica e competitividade global. O programa tem despertado interesse também em setores da industria automotiva distantes dos carros de passeio ou de transportes públicos.
Segundo a gerente de investimentos da ApexBrasil, fundos e empresas do Canadá, Austrália e Coreia do Sul estão interessados em investir em tecnologias para o desenvolvimento de transformação mineral em terras-raras. Além disso, Brandão diz que o Brasil tem a vantagem de ter uma “solução de meio termo”, que é o veículo híbrido. “Há uma mudança de hábito e isso cria espaço para renovar a nossa frota e reduzir a pegada de carbono”, acrescenta.
Auto Industria - SP 08/11/2024
Alinhada com as projeções da Anfavea, a Iveco também enxerga um alta de 15% no mercado de caminhões em 2025, para volume acima de 124 mil unidades. No encerramento do exercício, Márcio Querichelli, presidente da marca para a América Latina, espera fechar com 12% de participação nas vendas na faixa a partir de 3,5 toneladas. “Hoje, temos 11% e vamos buscar esse 1 ponto a mais.”
A exceção ficou por conta da venda de todas as 24 unidades disponíveis para o País do S-Way Metallica, série especial em parceria com banda de heavy metal. Na turnê europeia de 2024, caminhões Iveco foram os responsáveis pelo transporte dos equipamentos.
IstoÉ Dinheiro - SP 11/11/2024
As vendas de carros na China aumentaram em outubro, impulsionadas pelos subsídios do governo e pela forte demanda durante o feriado do Dia Nacional. De acordo com a China Passenger Car Association (CPCA) nesta sexta-feira, o mês foi um dos melhores do mercado automotivo chinês em termos de vendas, produção e exportações.
As vendas no varejo de carros de passeio aumentaram 11,3%, a 2,26 milhões de unidades, em comparação com o ano anterior, e avançaram 7,2% em relação a setembro, segundo informações da instituição. As vendas de veículos elétricos e híbridos representaram 52,9% do total. As exportações totalizaram 441 mil carros, um aumento de 13% na comparação anual e expansão de 2% na mensal.
A associação acredita que as montadoras devem aumentar seus estoques para a temporada de final de ano e para o feriado do Ano Novo Lunar, que acontece no início de 2025. Fonte: Dow Jones Newswires.
O Estado de S.Paulo - SP 08/10/2024
A indústria automotiva produziu 230 mil veículos em setembro, volume que supera em 10,1% o número do mesmo mês do ano passado. Também representa a maior produção do setor para o mês dos últimos cinco anos. Frente a agosto, porém, houve queda de 11,4% na produção de carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus, conforme balanço divulgado nesta segunda-feira, 7, pela Anfavea, a entidade que representa as montadoras.
Frente a agosto, as vendas ficaram praticamente no mesmo nível, com leve queda de 0,4%. A variação negativa, contudo, é explicada pelo calendário com um dia a menos de venda em setembro. Na média diária, o ritmo de vendas de setembro foi o melhor do ano, passando pela primeira vez, em 2024, de 11 mil veículos por dia útil.
As exportações do mês passado, que somaram 41,6 mil veículos, subiram 51,7% quando comparadas aos embarques do mesmo período de 2023. Frente a agosto, as vendas de veículos ao exterior marcaram crescimento de 8,9%. Com isso, as exportações das montadoras passam a mostrar queda de 12% no acumulado desde janeiro, somando em nove meses 284,2 mil veículos.
O balanço da Anfavea mostra ainda que 600 vagas de trabalho foram abertas nas fábricas de veículos durante o mês passado. O setor agora emprega 106,4 mil pessoas.
O Estado de S.Paulo - SP 12/11/2024
O País assiste a uma alta significativa de vendas de automóveis 100% a bateria ao longo deste ano, com um acumulado de 492,8% até setembro, ante 24,6% em 2023. Os negócios são puxados pela chegada de marcas chinesas com preços competitivos em relação aos elétricos importados por montadoras tradicionais e até mesmo na comparação com alguns dos produtos com motores a combustão.
Mas, enquanto a venda de elétricos desacelera na maior parte dos países, a comercialização de veículos híbridos (que combinam um motor a combustão e um elétrico) e híbridos plug-in (quando o motor elétrico pode ser carregado por uma fonte externa) teve melhora de desempenho — ou pelo menos desaquecimento menor nas vendas — em vários desses locais na comparação com os resultados de janeiro a setembro de 2023.
Outra justificativa para a retração dos elétricos na Europa e nos EUA tem a ver com a suspensão de incentivos governamentais para compra, que eram de € 7 mil e US$ 7,5 mil, respectivamente. “Com a retirada de subsídios, as vendas tiveram uma queda, o que era esperado, pois eram valores que praticamente eliminavam a diferença de preços entre carros a combustão e elétricos”, diz o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio Lima Leite.
“Tanto as vendas de elétricos quanto de híbridos devem crescer nos próximos anos, mas as de híbridos devem ter alta mais acelerada e, no mercado brasileiro, isso será maior ainda em razão dos vários lançamentos previstos”, diz Fagunde.
Auto Industria - SP 22/11/2024
O mercado de veículos leves na Europa segue estagnado. Em outubro, considerados os principais países da região, os licenciamentos cresceram somente 1,1% frente ao resultado de igual mês do ano passado, para 1,04 milhão de unidades.
De acordo com levantamento da Acea, associação das montadoras na Europa, ainda que a Alemanha, maior mercado individual, tenha reagido com crescimento de 6% após três meses de queda, e a Espanha avançado 7,2%, o fraco desempenho dos negócios especialmente na França (-11%) e Itália (-9%) evitaram crescimento mais expressivo.
Transcorridos os dez primeiros meses de 2024, o bloco contabiliza vendas praticamente estáveis, na casa de 8,9 milhões de unidades, apenas 0,7% maiores do que em igual período de 2023. A comparação anual mostra Espanha (+4,9%) e Itália (+0,9%) com desempenhos positivos e França e Alemanha com recuos de 2,7% e 0,4%, respetivamente.
Mesmo com as vendas de elétricos avançando 2,4%% no mês passado, para 124,9 mil licenciamentos, a disposição do consumidor de pagar mais pela tecnologia após o fim de subsídios em praças importantes ainda está aquém das necessidades das fabricantes.
Valor - SP 11/11/2024
A inflação medida pelo Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) acelerou para 0,53% em outubro, ante 0,35% em setembro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com o resultado, o indicador alcançou 3,86% no resultado acumulado em 12 meses, ante 3,46% até setembro. O índice de outubro de 2023 foi de 0,14%.
O custo nacional da construção por metro quadrado em outubro foi de R$ 1.782,51 em outubro, sendo R$ 1.027,32 relativos aos materiais e R$ 755,19 à mão de obra. Em setembro, esse custo totalizava R$ 1.773,20, sendo R$ 1.019,25 relativos aos materiais e R$ 753,95 à mão de obra.
Valor - SP 18/11/2024
O Relatório QuintoAndar encontrou um valor de R$ 7.216 por metro quadrado. Nesse caso, estão incluídos imóveis usados. O valor diz respeito aos contratos fechados pela plataforma, de julho a setembro. O preço de venda dos imóveis foi 5% menor do que o preço médio dos anúncios, que era de R$ 7.600.
Segundo a pesquisa do QuintoAndar, o preço de venda dos imóveis na capital paulista avançou 0,1% do segundo para o terceiro trimestre, menos do que a inflação do período, que foi de 0,8%. Ao se considerar a variação anual, porém, há um ligeiro ganho real, de 0,4%. O valor dos imóveis subiu 4,76% na comparação com o terceiro trimestre de 2023.
Não se deve esperar um aumento significativo de preço dos imóveis nos próximos meses, segundo a companhia. “Com o aumento da taxa Selic e o reflexo disso na demanda, é de se esperar uma estabilização também nos valores dos imóveis”, afirma Thiago Reis, gerente de Dados do QuintoAndar.
O Estado de S.Paulo - SP 11/11/2024
A Ferrovia Centro Atlântica, antigo trecho da extinta estatal Rede Ferroviária Federal passado à iniciativa privada em 1996, quer ser uma empresa geradora de lucro, fato que não conseguiu até hoje nos seus 28 anos de concessão. A intenção da companhia é virar a página de anos seguidos de balanços no vermelho. A FCA vem discutindo sua renovação desde 2016, em idas e vindas, de um contrato que vence em dois anos. A assinatura para um novo período de 30 anos, numa perspectiva otimista, deve ser feita em um ano.
O desempenho operacional e financeiro, no ano passado, registrou prejuízo de R$ 907 milhões, sendo quase R$ 600 milhões de perdas operacionais. Em 2022, o prejuízo foi bem maior - R$ 2,54 bilhões. A receita líquida alcançada pela empresa em 2023 foi de R$ 3,49 bilhões, com crescimento de 14% ante o ano anterior. O valor representa 38% do total consolidado pela VLI. Ao fim do primeiro semestre deste ano, a FCA tinha uma dívida líquida de R$ 924 milhões e alavancagem financeira inferior a 1 vez na relação com lucro operacional (Ebitda).
O negócio da VLI, ressalta Machiori, é oferecer serviços multimodais integrados - ferrovia, transporte rodoviário de terceiros que abastece áreas de captação de cargas e terminais e prestação de serviços nos portos em que atua. “A FCA é suportada financeiramente por todo esse ecossistema das coligadas da VLI. Por isso, toda essa negociação de renovação é complexa, trabalhosa e sofisticada”, diz.
Grandes Construções - SP 12/11/2024
A renovação antecipada da concessão da Ferrovia Centro-Atlântica poderá gerar fortes impactos positivos ao longo da malha ferroviária que percorre o Distrito Federal e os estados de Goiás, Minas Gerais e São Paulo, para fluxos de importação e exportação na Baixada Santista.
“O Corredor Sudeste da VLI atende regiões de alta produtividade e essenciais para a economia brasileira. Os investimentos realizados em um novo ciclo da concessão da FCA viabilizarão uma malha ferroviária ainda mais moderna, além da aquisição de vagões e locomotivas para transportar o crescimento de volume esperado para os estados da área de influência do Corredor”, afirma Fábio Marchiori, CEO da VLI.
O Corredor Sudeste tem como ponta de fluxos de importação e exportação o Terminal Integrador Portuário Luiz Antonio Mesquita, da VLI. O terminal é referência em eficiência no Porto de Santos e, no último ano, movimentou mais de 13 milhões de toneladas.
Renovação da concessão da Ferrovia Centro-Atlântica - A proposta, que segue em análise pelo órgão regulador, passou por uma série de audiências públicas em seis estados (Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro, Goiás e Distrito Federal).
Todos os pleitos recebidos serão analisados pelo órgão regulador. A renovação da concessão da Ferrovia Centro-Atlântica vai gerar R$ 29 bilhões em investimentos, sendo R$ 24 bilhões aplicados na própria malha e cerca de R$ 5 bilhões em outorgas e compensações. A expectativa é de gerar 10 mil empregos.
IstoÉ Dinheiro - SP 04/11/2024
A CCR está vendo mais de 100 bilhões de reais em novos projetos de concessões de rodovias nos próximos anos e vai disputar novos leilões nos próximos seis meses, afirmou o presidente-executivo do maior grupo de infraestrutura de transporte do país, Miguel Setas, nesta sexta-feira.
Segundo Setas, a CCR já opera 130 quilômetros que reúnem 80% da receita esperada para a Rota Sorocabana e por isso conseguiu ver oportunidades adicionais no empreendimento, o que permitiu à empresa ser “competitiva” no leilão em que superou a Ecorodovias na etapa viva-voz.
Setas afirmou que o foco da CCR nos próximos leilões de infraestrutura no país está sobre rodovias e mobilidade urbana, como trens e metrô. Nesse segmento, a empresa vê um conjunto de ativos sendo ofertado à iniciativa privada nos próximos anos que soma de 60 bilhões a 70 bilhões de reais, disse o executivo.
Em aeroportos, a companhia deve concluir neste ano processo de redução de risco em seu portfólio, o que deve abrir espaço para a CCR “considerar movimentos de consolidação”, disse Setas.
Valor - SP 07/11/2024
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorizou a concessionária Nova Rota do Oeste a realizar emissão de debêntures incentivadas no valor de R$ 4,875 bilhões, com outorga de garantia compartilhada dos direitos emergentes da concessão.
Além disso, a concessionária deverá encaminhar à ANTT, em até dez dias úteis da data da assinatura dos contratos, cópia autenticada dos contratos avençados na operação, ata da Assembleia Geral Extraordinária com a aprovação do financiamento, juntamente com seus eventuais aditivos, de forma a comprovar que a negociação financeira de fato ocorreu nos moldes ora avaliados.
InfraRoi - SP 14/11/2024
"Para fortalecer a infraestrutura de Mato Grosso do Sul e apoiar o crescimento socioeconômico do Estado, o governo do MS, através da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), vinculada à Seilog (Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística), anunciou a abertura de quatro licitações para obras em rodovias estaduais. Juntas, as licitações preveem investimentos de R$ 476,45 milhões. As iniciativas visam restaurar e pavimentar trechos estratégicos de quatro rodovias, facilitando o escoamento da produção agrícola, promovendo estradas mais seguras para a população e acompanhando o desenvolvimento econômico regional.
A Agesul lançou a licitação nº 018/2024 para a obra de restauração do pavimento e melhorias na rodovia MS-276, no trecho entre o final do perímetro urbano de Indápolis e o início do perímetro urbano de Deodápolis, com extensão de 30,80 km. A obra abrange os municípios de Dourados, Fátima do Sul e Deodápolis, e conta com um investimento estimado em R$ 83.813.236,46. A sessão de abertura desta licitação está marcada para o dia 2 de dezembro de 2024.
Prevista para restaurar a rodovia MS-436, a licitação Nº 019/2024, refere-se a obra que abrange o trecho entre o limite municipal de Camapuã e Figueirão (ponte sobre o Ribeirão da Pontinha) até a entrada da Rodovia MS-223, com uma extensão de 49,90 km. O investimento do Governo nesta obra está estimado em R$ 102.860.085,88. A abertura da concorrência para esta licitação ocorrerá em 3 de dezembro de 2024.
A expansão da indústria de celulose está pedindo passagem no Mato Grosso do Sul. Para atender às demandas desse crescimento, o governo estadual está intensificando investimentos em obras na região que abriga a megafábrica de celulose da Arauco, próxima ao município de Inocência. As rodovias MS-377 e MS-320 estão no planejamento para receber melhorias e facilitar o transporte de insumos e a circulação de produtos da fábrica, prevista para operar em 2028.
InfraRoi - SP 18/11/2024
O PE na Estrada é um programa voltado para rodovias, estradas vicinais e vias urbanas, por meio da Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi), Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), Companhia Estadual de Habitação e Obras, Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Pecuária e Pesca e Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA).
Como esforço de intensificar a recuperação da malha rodoviária estadual, em andamento desde janeiro do ano passado, o governo já assinou um conjunto de ordens de serviço para a requalificação de 19 rodovias estaduais. Este lote representa um investimento de R$ 400,2 milhões e 387 quilômetros de obras em todo o Estado.
O Governo de Pernambuco, através da Semobi e do DER, investiu até os 18 meses da atual gestão, R$ 119 milhões na conservação de 9,2 mil quilômetros na malha viária estadual.
Uma das mais importantes obras do estado de Pernambuco, o Arco Metropolitano está incluído no PE na Estrada, com a construção do segmento Sul. A iniciativa prevê melhorar consideravelmente a trafegabilidade de veículos que passam diariamente na BR-101 em Recife e Jaboatão.
O Arco Sul é dividido em dois segmentos. O primeiro fica entre a BR-101 em Paudalho até a BR-232 em Moreno e o outro entre Moreno e a BR- 101 Sul, no Cabo de Santo Agostinho. Os investimentos no Arco somam R$ 1,3 milhões, sendo uma das mais importantes intervenções integrantes do programa.
O governo de Pernambuco defende que a melhoria das estradas e rodovias leva aos cidadãos mais qualidade de vida e desenvolvimento econômico das regiões, escoando a produção e gerando crescimento, emprego e renda.
Exame - SP 11/11/2024
Uma excelente notícia para os terminais portuários brasileiros: o novo marco regulatório do setor foi finalmente encaminhado, como anteprojeto de lei, à presidência da Câmara dos Deputados, sinalizando um passo decisivo rumo à modernização e ao fortalecimento da indústria portuária brasileira. A Associação Brasileira dos Terminais Portuários, que representa mais de 245 terminais responsáveis por 19% do PIB e 76% da movimentação portuária nacional, vê como excelente o potencial dessa atualização legislativa para impulsionar a economia nacional, respondendo às demandas crescentes do mercado e às oportunidades criadas em função da nova conformação geopolítica mundial.
A importância dos portos na economia brasileira é inegável, pois são responsáveis por 95% da corrente de comércio exterior e por 100% das exportações dos produtos do agronegócio e de combustíveis. O setor é o grande motor do desenvolvimento econômico do país, porém, seu arcabouço regulatório ainda precisa ganhar contornos mais modernos e eficientes. Desde 1993, com a promulgação da primeira lei do setor, e mais tarde com sua revisão, em 2013, muitos avanços importantes foram implementados, mas, alguns aspectos, deixaram de acompanhar o ritmo acelerado da inovação em nível global. Esse novo marco regulatório responde a essa necessidade de modernização, abrindo espaço para uma gestão portuária mais descentralizada e menos burocrática.
Com uma visão otimista para o futuro, acreditamos que o novo marco regulatório oferece uma oportunidade histórica para consolidarmos a posição do Brasil no cenário global de logística e transporte marítimo. Os avanços que esperamos não se limitam ao crescimento econômico, mas também promovem um ambiente de trabalho mais seguro e especializado, uma infraestrutura de alto desempenho e uma integração nacional que alavancará o desenvolvimento de diversas regiões. Com a implementação deste novo marco, os portos brasileiros estarão melhor preparados para enfrentar os desafios globais, impulsionando nossa competitividade e oferecendo novas perspectivas para empresas e investidores.
Monitor Digital - RJ 22/11/2024
Com investimentos superiores a R$ 4 bilhões, a logística para o transporte hidroviário de minérios de ferro e manganês pelos rios Paraná e Paraguai será potencializada nos próximos anos. Todo esse montante será destinado à construção de 400 balsas e 15 empurradores, que serão produzidos e entregues ao longo dos próximos quatro anos.
Mais do que um ganho para o escoamento de produtos pelos rios do país, a construção das balsas e empurradores representará um avanço na frota nacional de transporte de carga para navegação interior, além de fortalecer a indústria naval brasileira. Para o ministro Sílvio Costa Filho, 'o projeto é um marco histórico para o país, uma vez que estamos assinando hoje o maior programa da história do Brasil de navegação interior.
Cerca de 90% dos investimentos empregados pela LHG Logística Ltda (R$ 3,7 bilhões) para a construção da nova frota naval e dos estaleiros foram financiados pelo Fundo da Marinha Mercante (FMM) por meio de financiamento realizado junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Esse recurso deverá impulsionar a movimentação de matérias-primas, como aço e manganês, além de fomentar a economia brasileira.
Segundo dados da Empresa de Planejamento e Logística (EPL) e do Instituto Energia e Meio Ambiente (Iema), o transporte de materiais pelas hidrovias representa uma redução de 95% nas emissões em relação ao modal rodoviário e de 70% em comparação ao modal ferroviário.
Os novos empreendimentos vão ampliar o escoamento de minérios e agilizar o transporte dos materiais extraídos em Corumbá (MS) e carregados nas barcaças, que percorrerão mais de 2.500 km por hidrovias até atracar no terminal marítimo de Nova Palmira, no Uruguai, onde são embarcados para navios de longo curso. O projeto reforça a importância da hidrovia Paraguai-Paraná para a integração regional entre o Brasil e os países da América do Sul, especialmente Paraguai, Argentina e Uruguai.
IstoÉ Dinheiro - SP 25/11/2024
A APM Terminals Suape lança nesta sexta-feira sua pedra fundamental no Complexo Industrial Portuário de Suape, em Pernambuco. O evento marca o início da construção do terminal de contêineres que, com investimento de R$ 1,6 bilhão ainda na primeira fase, terá porte suficiente para disputar partes das rotas que hoje estão concentradas no Porto de Santos, o maior do País.
Com o início das operações, ampliaremos a capacidade de movimentação de contêineres em 55%.
Poderá fazer sentido para algumas linhas de navegação em vez de irem para Santos, por exemplo, virem para Suape, desde que tenha um terminal com capacidade e eficiência.
Conforme a APM Terminals, suas instalações em Suape formarão o primeiro terminal portuário 100% eletrificado da América Latina.
O custo de compra do maquinário totalmente elétrico é mais alto hoje em dia. Já o custo de manutenção a expectativa é de que seja menor. Então o custo de operação deve ficar também menor no longo prazo.
IstoÉ Dinheiro - SP 28/11/2024
O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) lançou nesta quarta-feira, 27, um plano estratégico para o setor portuário com previsão de R$ 20 bilhões em investimentos até 2026. O pacote inclui uma carteira com 55 empreendimentos, entre arrendamentos e concessões, além de uma cartilha de financiamento para projetos do setor.
“Isto garante mais investimentos e promove a modernização e eficiência de nossos portos, ampliando a competitividade da produção nacional e promovendo o desenvolvimento econômico e social do país”, afirmou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.
Para o primeiro trimestre de 2025, o MPor anunciou que deverão ser leiloadas áreas estratégicas dos portos de Paranaguá (PR), Santos (SP) e Rio de Janeiro (RJ).
A avaliação do secretário Nacional de Portos, Alex Ávila, é de que o Brasil está avançando “a passos largos” no desenvolvimento e investimentos do setor. “Em 2023, foram dez leilões em duas sessões, e vamos encerrar o ano de 2024 de forma positiva, no dia 18 de dezembro, fazendo o nosso último bloco deste ano, o maior leilão da área, na ITG02, com mais de R$ 3,5 bilhões de Capex.”
O diretor-geral da Antaq, Eduardo Nery, destacou no evento a importância do trabalho conjunto entre o ministério e a reguladora. “O arrendamento dos terminais portuários exige um trabalho integrado, realizado a muitas mãos”, disse.
Petro Notícias - SP 08/11/2024
A Petrobrás divulgou na noite desta quinta-feira (7) que registrou um lucro líquido de R$ 32,55 bilhões durante o terceiro trimestre do ano, o que representa uma alta de 22,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado também reverte um prejuízo apurado no segundo trimestre deste ano. Já o EBITDA Ajustado Recorrente atingiu R$ 64,4 bilhões, crescimento de 3% em relação ao trimestre anterior. A receita de vendas da estatal chegou a R$ 129,58 bilhões no trimestre, alta de 3,8%, ante a receita de R$ 124,83 bilhões do mesmo intervalo de 2023.
Os investimentos da petroleira somaram US$ 4,5 bilhões, cerca de 30% acima do trimestre passado. O foco dos investimentos continua, principalmente, nos grandes projetos do pré-sal. Nos primeiros nove meses do ano, os investimentos somaram US$ 10,9 bilhões, representando um aumento de 19,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. A projeção de CAPEX total para 2024 da Petrobras está mantida para no patamar entre US$ 13,5 bilhões e US$ 14,5 bilhões, conforme anunciado em agosto.
Investing - SP 19/11/2024
A Petrobras afirmou nesta segunda-feira que a diretoria executiva propôs investimentos de 111 bilhões de dólares entre 2025 e 2029, representando uma alta de cerca de 9% em comparação ao programa anterior.
O valor proposto ainda precisa ser aprovado pelo conselho de administração da petroleira, e a reunião para aprovação está marcada para quinta-feira.
O novo plano de investimentos, embora tenha aumento, ficará abaixo da estimativa de crescimento do plano plurianual anterior, que apontava um aumento de mais de 30%.
Apesar disso, a Petrobras tem enfrentado dificuldades para atingir as metas de investimentos anuais desde 2023.
A mudança na presidência da Petrobras, com a indicação de Magda Chambriard, visa acelerar investimentos, especialmente nas áreas de refino, gás natural e construção naval.
A área de Exploração & Produção de petróleo deve receber a maior parte dos investimentos, estimados em cerca de 77 bilhões de dólares, um aumento em relação aos 73 bilhões de dólares do plano anterior.
O plano também prevê investimentos em refino, transporte, comercialização, petroquímica e fertilizantes, totalizando cerca de 20 bilhões de dólares, acima dos 17 bilhões previstos anteriormente.
A produção total projetada pela Petrobras é de 3,2 milhões de barris equivalentes de óleo e gás por dia, estável em relação ao plano anterior.
Os dividendos ordinários projetados ficam na faixa de 45 bilhões de dólares, com flexibilidade para pagamentos extraordinários de até 10 bilhões de dólares.
Infomoney - SP 28/11/2024
A Petrobras (PETR4) anunciou nesta quarta-feira que venderá sua participação minoritária de 25% no Campo de Tartaruga, localizado no município de Pirambu (SE), em águas rasas da Bacia de Sergipe-Alagoas, operado pela SPE Tiêta (PetroRecôncavo).
A Petrobras informou ainda que já iniciou a etapa de divulgação da oportunidade, chamado teaser, com as principais informações para a seleção de potenciais participantes.
A petroleira disse que a eventual cessão da participação não impactará as demais atividades da companhia na região, nem a sua força de trabalho própria ou terceirizada, por se tratar de um campo não operado pela Petrobras.
“A decisão de desinvestimento leva em conta tratar-se de ativo não operado, sem sinergia com o portfólio da companhia”, afirmou a estatal, acrescentando que a produção total do Campo é menor que 1% da produção total do Estado de Sergipe.
Globo Rural - SP 04/11/2024
A indústria de máquinas e equipamentos agropecuários continua tendo um ano difícil marcado por seguidas quedas nas vendas internas e nas exportações. Levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) aponta que, no acumulado dos últimos 12 meses, o comércio de máquinas caiu mais de 25% no Brasil.
Em setembro, o desempenho também foi ruim ficando abaixo do esperado pela indústria. A receita líquida total do setor atingiu R$ 5,97 bilhões, uma queda de 7,3% em relação ao mês anterior e de 20,6% em comparação a setembro de 2023. Em termos de exportação, o valor foi de US$ 137,18 milhões, uma redução de 6,8% em relação a agosto e de 2,7% em comparação a setembro do ano anterior.
Investing - SP 08/11/2024
A perspectiva de renovadas hostilidades tarifárias entre os Estados Unidos e a China representa riscos para as exportações agrícolas americanas. Com Donald Trump indicando um possível retorno ao cargo em janeiro e sugerindo a ideia de impor tarifas de 60% sobre produtos chineses para fortalecer a manufatura dos EUA, especialistas alertam sobre possíveis repercussões para o comércio agrícola americano. A China, que tem sido o maior mercado para produtos agrícolas dos EUA, experimentou um declínio de 20% nas importações desses bens em 2023, com uma tendência de queda esperada para continuar em 2024.
Os EUA têm sido historicamente o principal fornecedor de milho da China, mas com a aprovação de Pequim para importações de milho brasileiro em 2022, o Brasil rapidamente ultrapassou os EUA como o principal fornecedor. Embora as exportações de milho dos EUA para a China tenham atingido 2,6 bilhões de dólares em 2023, a competição do Brasil é notável. As exportações americanas de carne e miudezas, que têm menos demanda domesticamente, também viram uma diminuição, caindo para 3,3 bilhões de dólares em 2023.
As exportações de algodão para a China, que representaram um quarto dos embarques dos EUA em valor no ano passado, caíram para 1,66 bilhão de dólares em 2023, de 3 bilhões de dólares em 2022, à medida que desafios econômicos reduziram a demanda por têxteis e vestuário. Da mesma forma, as exportações de sorgo dos EUA para a China diminuíram para 867 milhões de dólares em 2023, abaixo dos 1,52 bilhão de dólares em 2014, devido à concorrência da Argentina e da Austrália e ao influxo de milho brasileiro mais barato.
O governo chinês expressou o desejo de expandir a cooperação em vez de se envolver em outra guerra comercial. Enquanto isso, a China continua a diversificar suas fontes agrícolas e aumentar a produção doméstica para melhorar a segurança alimentar. O potencial de retaliação tarifária da China, em resposta às medidas propostas por Trump, poderia impactar ainda mais as exportações agrícolas dos EUA para este importante mercado.
Agrolink - RS 12/11/2024
A Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), divulgou nesta segunda-feira (11) os dados da balança comercial preliminar parcial do mês referente ao período de janeiro até a segunda semana de novembro de 2024. Até a segunda semana de novembro/2024, as exportações registraram um aumento de 3,0% em relação ao mesmo mês de 2023, totalizando US$ 8,62 bilhões. As importações somaram US$ 6,17 bilhões, uma alta de 7,6%. A balança comercial obteve o superávit de US$ 2,45 bilhões, com uma queda de 7,0%. A corrente de comércio apresentou crescimento de 4,9%, atingindo US$ 14,79 bilhões.
Até a segunda semana de novembro, as exportações de produtos agropecuários registraram queda de 20,7%, totalizando US$ 1,44 bilhão, enquanto a indústria extrativa teve redução de 1,5%, somando US$ 2,21 bilhões. Em contraste, a indústria de transformação cresceu 15,2%, alcançando US$ 4,92 bilhões em exportações. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.
Agrolink - RS 14/11/2024
"No acumulado de janeiro a outubro de 2024, as exportações do agronegócio de São Paulo cresceram 11,2%, totalizando US$ 25,77 bilhões. Com isso, o estado atingiu um superávit comercial de mais de US$ 21 bilhões, impulsionado especialmente pelo aumento de 41,4% nas exportações de café. Os dados são do Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta), órgão ligado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo (SAA).
De acordo com a Secretaria de Agricultura, o café se destacou como um dos principais produtos agrícolas exportados pelo estado, com participação de 4,1% nas vendas internacionais, somando mais de US$ 1 bilhão no período. A maior parte das exportações de café paulista foi de grãos verdes, com 71,7% do total, seguida pelo café solúvel, que representou 24%.
"Além do café, outros produtos agrícolas foram fundamentais para o desempenho da balança comercial paulista: sucos cresceram 30,6%; o complexo sucroalcooleiro teve alta de 23,9%; e produtos florestais, como celulose e papel, registraram aumento de 18,9%. Em contrapartida, o complexo soja apresentou uma queda de 35%, reflexo de oscilações no preço e no volume exportado, conforme os dados divulgados pela SAA.
Complexo Sucroalcooleiro: Com participação de 40,7% no agronegócio paulista, o setor registrou US$ 10,48 bilhões em exportações, dos quais o açúcar representou 93% e o etanol 7%. Carnes: O setor respondeu por 11,2% das exportações do agronegócio paulista, somando US$ 2,89 bilhões. A carne bovina foi responsável por 84,1% desse montante. Produtos Florestais: Representaram 10,3% das exportações, totalizando US$ 2,66 bilhões, com destaque para celulose (55,2%) e papel (37,2%).
CNN Brasil - SP 22/11/2024
O Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária do Brasil deve somar R$ 1,29 trilhão em 2024, queda de 1,9% ante o ano passado, quando o setor teve uma safra de grãos recorde e os preços estavam mais altos, informou nesta quinta-feira a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
A soja, cultura com maior participação no VBP agrícola (38%), segue registrando queda nos preços (-11,7%), acompanhada pela queda produção, que registrou baixa de 4,5%, disse a CNA, em nota. O milho, segunda cultura com maior participação na agricultura (14,4%), também registra queda nos preços (-7,5%) e na produção (-12,3%).
Por outro lado, a cana-de-açúcar, que possui terceira maior participação na agricultura (12%), registrou alta de 4,6% nos preços e baixa de 1,24% na produção. Já o segmento pecuário deverá atingir R$ 431,257 bilhões em 2024, alta de 2,5% em comparação a 2023, ajudando a compensar a queda do setor agrícola, em meio a um aumento da produção de carne bovina.
O Estado de S.Paulo - SP 25/11/2024
A Cooperativa Agrária Agroindustrial substituirá a caldeira da sua indústria de óleo, em Guarapuava (PR), por uma alternativa mais moderna e sustentável. Em vez de lenha, como ocorre hoje, a nova caldeira será abastecida por cavacos e resíduos agroindustriais. Na prática, utilizará material para gerar energia mais limpa e barata. A mudança se tornará possível com o financiamento de R$ 44,6 milhões aprovado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio do Fundo Clima.
Esse projeto é um exemplo dos objetivos do Fundo Clima: ser um instrumento importante de investimentos que visem a descarbonização, a transição energética e o desenvolvimento da bioeconomia no País, em alinhamento às diretrizes da nova política industrial”, diz o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
A substituição da caldeira reduzirá o custo de frete e da tonelada de vapor. Além das vantagens financeiras, há ganhos em sustentabilidade. Com a modernização para maior eficiência energética e redução de custos operacionais, a cooperativa deve deixar de emitir 582 toneladas de CO2 por ano. Esse volume corresponde ao plantio de cerca de 3.800 árvores.
Os projetos de transição energética apoiados pelo BNDES totalizam R$ 45 bilhões desde 2007, o que viabilizou o aumento da produção anual de etanol em mais de 10 bilhões de litros (um terço da produção atual do Brasil) e 4 mil MW adicionais em capacidade de geração elétrica (2% da atual capacidade total do País).
De acordo com projeções da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a oferta de etanol do Brasil deve atingir cerca de 50 bilhões de litros em 2034, dos quais aproximadamente 15 bilhões virão do milho e o restante da cana-de-açúcar. 'As duas matérias-primas serão importantes para garantir o abastecimento doméstico e aproveitar oportunidades de exportações, incluindo novos usos para o etanol, como na aviação e na navegação', analisa Mattoso.