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Exame - SP   06/03/2025

O primeiro-ministro do Conselho de Estado da China, Li Qiang, apresentou nesta quarta-feira, 5, o relatório de trabalho do governo. Entre as prioridades, estão a expansão da abertura econômica, a estabilização do comércio exterior e o incentivo ao investimento estrangeiro. O governo chinês reafirmou seu compromisso com a política de abertura, independentemente das mudanças no cenário internacional, e anunciou medidas para fortalecer o comércio e a cooperação global.

Outras iniciativas incluem o desenvolvimento do comércio eletrônico transfronteiriço, a modernização da logística de entregas internacionais e a ampliação da infraestrutura de armazéns no exterior. A China também pretende expandir as funções das zonas de cooperação econômica internacionais e fomentar o comércio de produtos intermediários. Além disso, será promovida a inovação no comércio de serviços, incentivando tanto a exportação quanto a importação de serviços de alta qualidade.

O país dará destaque à realização de grandes feiras internacionais, como a Feira de Importação da China (CIIE), a Feira de Cantão e a Feira de Comércio Digital, além de aprimorar a cooperação alfandegária para facilitar o comércio global.

Exame - SP   06/03/2025

O primeiro-ministro do Conselho de Estado da China, Li Qiang, apresentou nesta quarta-feira, 5, o relatório de trabalho do governo. Entre as prioridades, estão a expansão da abertura econômica, a estabilização do comércio exterior e o incentivo ao investimento estrangeiro. O governo chinês reafirmou seu compromisso com a política de abertura, independentemente das mudanças no cenário internacional, e anunciou medidas para fortalecer o comércio e a cooperação global.

Outras iniciativas incluem o desenvolvimento do comércio eletrônico transfronteiriço, a modernização da logística de entregas internacionais e a ampliação da infraestrutura de armazéns no exterior. A China também pretende expandir as funções das zonas de cooperação econômica internacionais e fomentar o comércio de produtos intermediários. Além disso, será promovida a inovação no comércio de serviços, incentivando tanto a exportação quanto a importação de serviços de alta qualidade.

O país dará destaque à realização de grandes feiras internacionais, como a Feira de Importação da China (CIIE), a Feira de Cantão e a Feira de Comércio Digital, além de aprimorar a cooperação alfandegária para facilitar o comércio global.

Jornal de Brasília - DF   14/03/2025

Nesta quarta, o Instituto Aço Brasil afirmou que as tarifas trarão perdas não só para a indústria de aço brasileira, mas também para a indústria americana e defendeu negociações entre os dois governos. Já o Ipea divulgou um estudo que aponta perdas de US$ 1,5 bilhão nas exportações brasileiras.

As siderúrgicas instaladas no Brasil são as maiores fornecedoras de aço semiacabado para os EUA -no ano passado, foram 3,4 milhões de toneladas, 60% do total importado pelos americanos. Esse produto é processado por siderúrgicas americanas, que o adaptam para as indústrias manufatureiras locais, como a automobilística.

Carlos Jorge Loureiro, presidente do Inda (Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço) aponta que, como a taxação de Trump é global, o produto brasileiro ainda terá competitividade com os dos demais países. Assim, como as indústrias americanas não conseguirão substituir grande parte das importações, elas precisarão continuar importando aço brasileiro. Isso, no entanto, poderia fazer a inflação americana crescer.

Times Brasil - SP   21/03/2025

As vendas de aços planos em fevereiro tiveram um crescimento de 4,7% em comparação com o mesmo mês de 2024, alcançando 321,8 mil toneladas, conforme dados divulgados pelo Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda)
Em fevereiro de 2025, as compras de aços planos registraram um aumento de 7,8% em comparação com o mesmo mês de 2024, totalizando 346 mil toneladas contra 321 mil toneladas. Em relação a janeiro, as compras subiram 1,2% comparadas às 341,9 mil toneladas do primeiro mês de 2025.
Para março de 2025, a expectativa da rede associada é que as compras e vendas tenham um aumento de 3,8% em relação a fevereiro.

Siderúrgicas.

As vendas de aços planos em fevereiro tiveram um crescimento de 4,7% em comparação com o mesmo mês de 2024, alcançando 321,8 mil toneladas, conforme dados divulgados pelo Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda) durante uma coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (20). Em relação a janeiro, quando foram vendidas 320,3 mil toneladas, o aumento foi de 0,5%.

Em fevereiro de 2025, as compras de aços planos registraram um aumento de 7,8% em comparação com o mesmo mês de 2024, totalizando 346 mil toneladas contra 321 mil toneladas. Em relação a janeiro, as compras subiram 1,2% comparadas às 341,9 mil toneladas do primeiro mês de 2025.

Para Carlos Jorge Loureiro, presidente do Inda, as usinas brasileiras estão com uma boa demanda, apesar de o mercado ainda estar retraído e inundado pelo aço chinês. Ele destacou que, com os preços atuais, não é viável no curto prazo aumentar a produção ou elevar os preços. Loureiro também lembrou que a CSN tem comprado placas devido à parada de um de seus fornos.

CNN Brasil - SP   21/03/2025

As vendas do setor em fevereiro por dia útil foram as maiores para o mês dos últimos 10 anos

O setor de distribuição de aços planos elevou estoques no Brasil em fevereiro na comparação com janeiro e em relação a um ano antes, em meio a um mercado interno com vendas fortes, afirmou a associação Inda nesta quinta-feira (20).

Os estoques dos distribuidores reunidos na entidade somavam 1,06 milhão de toneladas ao final de fevereiro, um crescimento de 16,7% sobre um ano antes e expansão de 2,3% ante janeiro. O volume é suficiente para 3,3 meses de vendas, nível considerado “acima do ideal”, disse o presidente da entidade, Carlos Loureiro, a jornalistas.

“Estamos orientando nossos associados a terem cuidado com os estoques. Em momentos de incertezas como este é um risco especular com estoques”, afirmou o executivo.

As vendas do setor em fevereiro por dia útil foram as maiores para o mês dos últimos 10 anos e uma das maiores de qualquer mês no período, somando 17,9 mil toneladas, disse Loureiro.

As vendas do mês passado somaram 321,8 mil toneladas, crescimentos de 4,7% sobre um ano antes e de 0,5% ante janeiro. No primeiro bimestre do ano, as vendas dos distribuidores acumularam alta de 0,8%, para 642,1 mil toneladas.

Para março, a expectativa do Inda é de crescimento de 3,8% nas vendas ante fevereiro, para 334,1 mil toneladas.

Preços

Loureiro afirmou que o nível de prêmio atualmente no Brasil para aços planos laminados a quente é de cerca de 28%, acrescentando que é um nível elevado e que contribui para incentivar importações em um momento em que o dólar acumula uma queda de 8,3% ante o real desde o começo do ano.

O “prêmio” é um jargão do setor siderúrgico para tratar do quão mais caro é o aço nacional em relação ao material importado. Historicamente, prêmios considerados ideais pelo setor siderúrgico são de cerca de 10%.

Diante do cenário, Loureiro afirmou que os preços de aço plano no Brasil devem se manter estáveis “pelo menos nos próximos 30 dias”, diante da pressão da importação e do consumo interno elevado.

Em fevereiro, as importações de aços planos no Brasil cresceram 8,4% sobre um ano antes, acumulando no bimestre expansão de 38,5% frente o mesmo período de 2024.

O porto que mais recebe material siderúrgico importado, São Francisco do Sul (SC), está sem espaço para armazenar mais material e navios estão tendo que esperar 30 a 40 dias para descarregar, afirmou Loureiro, citando que isso encarece os fretes.

Das 492 mil toneladas de aço plano que foram importadas pelo Brasil no primeiro bimestre, 52,7% chegaram ao país por meio de São Francisco do Sul, segundo os dados do Inda.

“Tem muito material lá estocado que ainda não foi nacionalizado. Qualquer coisa que acontecer, ainda vamos ter três ou quatro meses de muita importação”, disse Loureiro, se referindo à possibilidade de o governo federal decidir aplicar medidas antidumping nos próximos meses.

Na exportação, Loureiro afirmou que as usinas instaladas no Brasil – notadamente CSN, Ternium e ArcelorMittal – aproveitaram o tempo antes da entrada em vigor das tarifas de importação dos Estados Unidos para “raspar o tacho”.

Segundo os dados do Inda, as exportações de aço plano do Brasil em fevereiro somaram 636,2 mil toneladas, um declínio de 3,9% ante janeiro, mas crescimento de 3,6% na comparação anual. Os EUA ficaram com 86,4% do volume exportado pelo Brasil no mês passado, seguidos por Argentina, com cerca de 5%.

No bimestre, as exportações de aços planos somaram 1,57 milhão de toneladas, com os EUA tendo uma participação nessas vendas de 87,1%, segundo o Inda. Loureiro citou que os preços no mercado norte-americano já subiram 30% diante das notícias da guerra comercial movida por Donald Trump.

“Os números de março e abril provavelmente vão continuar mostrando exportações para os EUA porque eles não têm alternativa que não seja importar”, disse o executivo se referindo ao material semi-acabado, placas que precisam ser laminadas antes de se transformarem em produtos finais.

Em relação às exportações de produtos siderúrgicos acabados do Brasil para os EUA, cerca de 600 mil toneladas, Loureiro afirmou que as usinas “terão problemas para exportar” para os EUA nos próximos meses diante do impacto das sobretaxas de Trump.

Diário do Comércio - MG   24/03/2025

As importações de aço seguem avançando no mercado nacional e preocupam o setor siderúrgico no Brasil. Em fevereiro, 469 mil toneladas chegaram ao País: 5,1% a mais na comparação com o mesmo período de 2024.

A preocupação é derivada da alta concorrência com produtos estrangeiros a preços competitivos, especialmente oriundos da China. Há décadas, o país asiático avança em exportações de aço com estimativas de comercializar entre 90 e 100 milhões de toneladas ainda neste ano.

De acordo com o Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), aumento das importações tem reduzido a participação das empresas distribuidoras de aços planos no Brasil. Entre 2000 e 2010, as vendas do insumo correspondiam por 86% do mercado, enquanto atualmente passaram a representar 73%.

Esse cenário de retração levou as siderúrgicas a requisitarem medidas governamentais para conter a entrada de produtos siderúrgicos. Dentre as soluções apontadas como ideais para a preservação do mercado nacional, estão medidas antidumping, que visam coibir a entrada de produtos estrangeiros a preços extremamente reduzidos.

No ano passado, o governo federal implementou barreiras tarifárias contra o avanço do aço chinês. Embora a medida tenha sido considerada positiva, a ação ainda não surtiu efeitos esperados, uma vez que a entrada de produtos siderúrgicos continua registrando números recordes.

Diário do Comércio - MG   24/03/2025

As importações de aço seguem avançando no mercado nacional e preocupam o setor siderúrgico no Brasil. Em fevereiro, 469 mil toneladas chegaram ao País: 5,1% a mais na comparação com o mesmo período de 2024.

A preocupação é derivada da alta concorrência com produtos estrangeiros a preços competitivos, especialmente oriundos da China.

De acordo com o Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), aumento das importações tem reduzido a participação das empresas distribuidoras de aços planos no Brasil. Entre 2000 e 2010, as vendas do insumo correspondiam por 86% do mercado, enquanto atualmente passaram a representar 73%.

Em consequência disso, empresas que atuam em Minas Gerais, como ArcelorMittal e Aperam, enfrentam suspensões de investimentos, redução no ritmo de produção, além de paralisações e demissão de funcionários. Projetos bilionários, como a expansão da usina em João Monlevade pela ArcelorMittal Brasil, que estava previsto para ser concluído em 2026, foram cancelados.

Esse cenário de retração levou as siderúrgicas a requisitarem medidas governamentais para conter a entrada de produtos siderúrgicos. Dentre as soluções apontadas como ideais para a preservação do mercado nacional, estão medidas antidumping, que visam coibir a entrada de produtos estrangeiros a preços extremamente reduzidos. 

No ano passado, o governo federal implementou barreiras tarifárias contra o avanço do aço chinês. Embora a medida tenha sido considerada positiva, a ação ainda não surtiu efeitos esperados, uma vez que a entrada de produtos siderúrgicos continua registrando números recordes. 

Produção de aço bruto cai 1,6% em fevereiro 

Em fevereiro, a produção de aço bruto nacional somou 2,72 milhões de toneladas, uma queda de 1,6% em relação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado bimestral, houve avanço de 0,9%, acumulando 5,53 milhões de toneladas, segundo levantamento do Instituto Aço Brasil.

O Estado de S.Paulo - SP   26/03/2025

Pouco mais de uma semana após a Gerdau anunciar a aquisição da distribuidora de aços Kloeckner, a ArcelorMittal fechou a compra da totalidade da catarinense Tuper, uma das maiores processadoras do insumo do País, ambas por valores não revelados. No ano passado, a CSN já tinha adquirido na mesma área 30% da Panatlântica, por R$ 150 milhões.

Por trás do movimento está o reposicionamento das siderúrgicas no setor de distribuição e centros de serviços, frentes importantes de acesso a clientes e venda de produtos acabados e, portanto, mais caros e com maior margem de lucro. Nos últimos anos, todas as grandes siderúrgicas vêm montando e dando peso a estruturas de atuação nesse segmento, que também permite a venda em menores quantidades para indústrias que não têm porte para compras diretas.

A ArcelorMittal já detinha 40% da Tuper, fatia adquirida em 2016. Com a aquisição dos 60% restantes, a empresa passa a ser subsidiária integral da maior produtora de aço do mundo.

A operação foi submetida neste mês de março à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e as empresas têm a expectativa de que a avaliação do Cade seja concluída nos próximos 60 a 90 dias.

Localizada no município de São Bento do Sul (SC), a Tuper atua na fabricação de tubos de aço carbono com costura, peças e componentes automotivos, conjuntos soldados, telhas, andaimes, estacas tubulares, escoras metálicas, perfis e tubos para andaimes, entre outros, com uma capacidade de processamento de 826 mil toneladas por ano. A empresa tem 54 anos de atividades e emprega aproximadamente 1,8 mil funcionários.

SIDERURGIA

O Estado de S.Paulo - SP   06/03/2025

A uma semana da data para os Estados Unidos efetivarem a sobretaxa no aço importado, o presidente executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, diz esperar que o País consiga recompor o acordo de cotas de exportação fechado em 2018 com os americanos, na primeira gestão de Donald Trump.

A expectativa gira em torno da conversa que o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, terá com o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick. É esperado que o contato entre os dois aconteça ainda nesta semana.

Ontem, Trump reforçou seu plano de impor tarifas de 25% sobre o aço e o alumínio que chegam de fora aos Estados Unidos. Aqui, por sua vez, o setor siderúrgico aposta na função estratégica que o aço brasileiro exportado exerce na indústria americana para manter o acordo de 2018. Por ele, o Brasil pode exportar anualmente 3,5 milhões de toneladas de aço semiacabado e 687 mil toneladas de laminados aos EUA – arranjo que evitou a sobretaxa anunciada pelo republicano em seu primeiro mandato.

A velocidade das negociações de alto nível com os Estados Unidos foi impactada porque apenas recentemente os indicados do republicano para a área de comércio foram confirmados pelo Senado americano. Entre os principais nomes estão Lutnick, com quem o vice-presidente conversará, e Jamieson Greer, escolhido como representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR).

O Estado de S.Paulo - SP   11/03/2025

A Comissão de Economia da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado de Capitais do Brasil (Apimec) avalia que as empresas CBA, Usiminas e CSN podem enfrentar dificuldades caso as tarifas de 25% sobre aço e alumínio importados, prometidas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sejam realmente impostas.

O documento da Apimec ressalta que os cinco maiores fornecedores de aço para o mercado americano são o Canadá, o Brasil, o México, a Coreia do Sul e a Alemanha. Embora a China represente cerca de 54% da produção mundial de aço, não é um grande exportador para os EUA, uma vez que as tarifas sobre produtos siderúrgicos e de alumínio chineses já ultrapassam 25% desde o ano passado.

Segundo relatório divulgado no dia 27 de janeiro de 2025 pelo American Iron and Steel Institute (Instituto Americano de Ferro e Aço), o Brasil exportou 4,49 milhões de toneladas líquidas de aço em 2024, o que representou um avanço de 14,1% em relação a 2023, quando foram exportados 3,94 milhões.

A entidade afirma que as proteções comerciais impostas, desde o primeiro mandato do governo Trump, elevaram a capacidade produtiva da indústria siderúrgica dos EUA em cerca de 20% nos últimos seis anos, impulsionada pelas tarifas sobre o aço, embora ainda exista uma capacidade ociosa de cerca de 25% no setor.

Embora a participação do Brasil nas importações americanas de produtos de alumínio seja relativamente pequena, menos de 1%, as exportações brasileiras do metal para os Estados Unidos corresponderam a 16,8% das vendas externas do metal, movimentando US$ 267 milhões do total de US$ 1,5 bilhão exportado pelo setor em 2024, segundo dados da Associação Brasileira do Alumínio (Abal).

Portal Fator Brasil - RJ   13/03/2025

Consumo e importações mantiveram-se estáveis, o que mostra que continua crescendo a relação de aços importados em nossa região.

De acordo com o último relatório mensal da Associação Latino-Americana do Aço (Alacero), divulgado no dia 11 de março (terça-feira), sobre a evolução da produção, consumo e balança comercial da indústria da região, a produção de aço bruto na América Latina alcançou 56,2 milhões de toneladas (Mt) em 2024, o que representa uma queda anual (a/a) de -3,6%, o terceiro declínio consecutivo (-2,9% em 2022 e -7,4% em 2023). As quedas mais significativas foram registradas no México, Argentina e Chile, enquanto o Brasil, com 33,7 Mt (+5,3%), foi o único país a registrar aumento na produção.

A balança comercial na América Latina registrou um déficit de 19,5 milhões de toneladas entre janeiro e novembro de 2024, o que representa um aumento de 4,3% em relação ao mesmo período de 2023. Esse déficit foi causado por uma queda de -10,5% nas exportações, enquanto as importações permaneceram estáveis, com um crescente aumento das compras provenientes da China.

—Fechamos 2024 com uma queda pela terceira vez consecutiva na produção de aço na América Latina. No entanto, o consumo e as importações mantiveram-se estáveis, o que mostra que a relação de aços importados continua a crescer em nossa região. Isso impacta diretamente a competitividade e a estrutura da cadeia de valor regional—explica Ezequiel Tavernelli, diretor executivo da Alacero.

IstoÉ Dinheiro - SP   14/03/2025

A CSN apresentou prejuízo líquido de R$ 85 milhões no quarto trimestre de 2024, uma melhora de 110% em relação ao prejuízo registrado no mesmo período de 2023.

No ano, a empresa acumulou prejuízo líquido é de R$ 1,538 bilhão, revertendo lucro de R$ 403 milhões de 2023. O Ebitda ajustado foi de R$ 10,230 bilhões em 2024, queda de 14,1% ante o ano anterior. A receita líquida, por sua vez, totalizou R$ 43,688 bilhões no ano, com queda de 3,9% ante 2023.

A dívida líquida consolidada da empresa atingiu é de R$ 35,704 bilhões no trimestre, com alta de 16,4% sobre o mesmo período de 2023.

Grandes Construções - SP   19/03/2025

As exportações de sucata ferrosa, insumo usado na fabricação de aço, atingiram em fevereiro 57.775 toneladas, retração de 22% em relação às 74.099 toneladas do mesmo mês de 2024, conforme dados divulgados pelo Ministério da Economia, Secex.

Nos primeiros dois meses deste ano, as exportações alcançaram 117.099 toneladas, queda de 22,8% em comparação às 151.604 toneladas em igual período de 2024. No ano passado, as exportações já haviam registrado desaceleração, com total de 690 mil toneladas, menos 13,8% em relação ao volume recorde de 2023, quando chegaram a 800 mil toneladas.

O quadro de dificuldades trouxe situação rara no mercado de sucata: os preços internos chegaram a superar no início do ano os externos e estão atualmente com valores equivalentes. “O Brasil está se adequando a uma nova realidade”, diz Alvarenga.

Ao todo, a previsão é que ocorram mais dois encontros antes da COP30, que será realizada no mês de novembro, em Belém (Pará). “No fórum, destacamos a importância da PEC da Reciclagem, que vai trazer benefícios em três aspectos, social, ambiental e econômico”, destacou o presidente do Inesfa.

O Estado de S.Paulo - SP   24/03/2025

Técnicos dos ministérios de Relações Exteriores (MRE) e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) fazem nesta sexta-feira, 21, uma nova reunião de negociação com os Estados Unidos para tentar amortecer as sobretaxas impostas por Donald Trump, que no Brasil já afetam produtores siderúrgicos. O encontro será realizado por videoconferência.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva conseguiu abrir um canal de alto nível com os EUA no começo de março, quando o vice-presidente e ministro do Mdic, Geraldo Alckmin, fez uma videoconferência com o secretário de Comércio do país, Howard Lutnick, e o chefe do USTR, Jamieson Greer.

O Brasil quer convencer os americanos que sobretaxar a produção siderúrgica local vai ferir diretamente a indústria estadunidense. Isso porque a maior parte da exportação brasileira que chega em solo americano é de material semiacabado (placas). Siderúrgicas locais não são autossuficientes na fabricação deste material e importam esse tipo de aço para finalização doméstica. Como a compra de outros países é imprescindível, especialistas apontam que a sobretaxa vai implicar aumento de custo para os produtores norte-americanos.

Trump tem se mostrado irredutível em estabelecer exceções para a tarifa do aço e do alumínio, postura diferente de seu primeiro mandato, quando aceitou um acordo de cotas de exportação pelo Brasil que evitou a sobretaxa sobre a siderurgia local em 2018. “Não vamos ceder”, disse o republicano à imprensa local na semana passada.

O Estado de S.Paulo - SP   24/03/2025

Técnicos dos ministérios de Relações Exteriores (MRE) e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) fazem nesta sexta-feira, 21, uma nova reunião de negociação com os Estados Unidos para tentar amortecer as sobretaxas impostas por Donald Trump, que no Brasil já afetam produtores siderúrgicos. O encontro será realizado por videoconferência.

Esta será a segunda reunião desde que a tarifa de 25% sobre a importação de aço e alumínio pelos americanos passou a valer, medida que entrou em vigor no último dia 12.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva conseguiu abrir um canal de alto nível com os EUA no começo de março, quando o vice-presidente e ministro do Mdic, Geraldo Alckmin, fez uma videoconferência com o secretário de Comércio do país, Howard Lutnick, e o chefe do USTR, Jamieson Greer.

Trump tem se mostrado irredutível em estabelecer exceções para a tarifa do aço e do alumínio, postura diferente de seu primeiro mandato, quando aceitou um acordo de cotas de exportação pelo Brasil que evitou a sobretaxa sobre a siderurgia local em 2018. “Não vamos ceder”, disse o republicano à imprensa local na semana passada.

ECONOMIA

Exame - SP   06/03/2025

O primeiro-ministro do Conselho de Estado da China, Li Qiang, apresentou nesta quarta-feira, 5, o relatório de trabalho do governo. Entre as prioridades, estão a expansão da abertura econômica, a estabilização do comércio exterior e o incentivo ao investimento estrangeiro. O governo chinês reafirmou seu compromisso com a política de abertura, independentemente das mudanças no cenário internacional, e anunciou medidas para fortalecer o comércio e a cooperação global.

Outras iniciativas incluem o desenvolvimento do comércio eletrônico transfronteiriço, a modernização da logística de entregas internacionais e a ampliação da infraestrutura de armazéns no exterior. A China também pretende expandir as funções das zonas de cooperação econômica internacionais e fomentar o comércio de produtos intermediários. Além disso, será promovida a inovação no comércio de serviços, incentivando tanto a exportação quanto a importação de serviços de alta qualidade.

O país dará destaque à realização de grandes feiras internacionais, como a Feira de Importação da China (CIIE), a Feira de Cantão e a Feira de Comércio Digital, além de aprimorar a cooperação alfandegária para facilitar o comércio global.

Exame - SP   06/03/2025

O primeiro-ministro do Conselho de Estado da China, Li Qiang, apresentou nesta quarta-feira, 5, o relatório de trabalho do governo. Entre as prioridades, estão a expansão da abertura econômica, a estabilização do comércio exterior e o incentivo ao investimento estrangeiro. O governo chinês reafirmou seu compromisso com a política de abertura, independentemente das mudanças no cenário internacional, e anunciou medidas para fortalecer o comércio e a cooperação global.

Outras iniciativas incluem o desenvolvimento do comércio eletrônico transfronteiriço, a modernização da logística de entregas internacionais e a ampliação da infraestrutura de armazéns no exterior. A China também pretende expandir as funções das zonas de cooperação econômica internacionais e fomentar o comércio de produtos intermediários. Além disso, será promovida a inovação no comércio de serviços, incentivando tanto a exportação quanto a importação de serviços de alta qualidade.

O país dará destaque à realização de grandes feiras internacionais, como a Feira de Importação da China (CIIE), a Feira de Cantão e a Feira de Comércio Digital, além de aprimorar a cooperação alfandegária para facilitar o comércio global.

CNN Brasil - SP   10/03/2025

O Ministério da Fazenda divulgou nesta sexta-feira (7) que projeta desaceleração no ritmo de crescimento da economia brasileira neste ano. Segundo a Secretaria de Política Econômica, a economia deve crescer 2,3% em 2025, abaixo da casa dos 3% como nos 3 anos anteriores.

Em comunicado sobre o Produto Interno Bruto (PIB) de 2024, divulgado mais cedo pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Fazenda destacou que a atividade econômica seguirá um bom ritmo de expansão no começo deste ano.

No entanto, mudanças no rumo do agronegócio no decorrer de 2025 devem levar o PIB brasileiro a encerrar na casa dos 2%, desacelerando cerca de 1 ponto percentual (p.p.) em relação ao que foi registrado em 2024.

Analistas do mercado destacaram que a variação do PIB de 0,2% nos quarto trimestre de 2024, abaixo das previsões, reflete que a política monetária contracionista do Banco Central deve contribuir para frear a economia, com o objetivo de levar a inflação para dentro da meta.

IstoÉ Dinheiro - SP   18/03/2025

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) reduziu a previsão de crescimento do Brasil em 2025, de 2,3% para 2,1%, e para 2026, de 1,9% para 1,4%, de acordo com o Interim Economic Outlook. As estimativas anteriores foram realizadas em dezembro. Segundo o relatório, a redução da velocidade da economia do País no biênio deve ocorrer devido à elevação de juros pelo Banco Central e por efeitos ao nível de atividade provocados pela alta de tarifas a aço e alumínio exportados aos EUA.

A redução das projeções para o produto interno bruto do Brasil pela OCDE ocorre em contexto no qual a instituição prevê uma moderação da economia global em 2025 e 2026 devido “a maiores barreiras comerciais” nos países membros do G20 e “aumento de incertezas geopolíticas e de políticas pesando sobre investimento e gasto de famílias.”

A OCDE prevê que o crescimento global baixará de 3,2% em 2024, para 3,1% em 2025 e 3,0% em 2026.

Em relação à inflação no Brasil, a OCDE aumentou suas projeções de 4,2% para 5,4% em 2025 e de 3,6% para 5,3% em 2026. O documento destaca que o Banco Central tem elevado os juros no País “para assegurar que as expectativas de inflação continuem bem ancoradas.”

O Estado de S.Paulo - SP   24/03/2025

Os dados de atividade da economia brasileira no quarto trimestre de 2024 indicaram um provável início de desaceleração da atividade, possivelmente em razão da política monetária fortemente contracionista adotada pelo Banco Central.

Por outro lado, os dados ainda sólidos do mercado de trabalho, geração de empregos formais bem acima das expectativas e estabilidade da taxa de desemprego, assim como o IBC-Br do mês de janeiro de 2025 (0,89%), indicam que essa desaceleração, se efetivamente está ocorrendo, é ainda tênue e gradual, incapaz de reverter a trajetória de aceleração da taxa de inflação.

Para que a desaceleração da atividade consiga ter um efeito desinflacionário importante, será necessário um mercado de trabalho menos apertado, capaz de reduzir a pressão sobre os preços dos serviços, e, ao mesmo tempo, reverter a trajetória de desvalorização cambial que persistiu ao longo de 2024, o que exige uma política fiscal mais contracionista.

IstoÉ Dinheiro - SP   25/03/2025

O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, defendeu, nesta segunda-feira (24), que o Banco Central (BC) desconsidere a inflação de alimentos e energia ao definir a taxa básica de juros, a Selic. A declaração vem após o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC elevar a Selic para 14,25% ao ano para conter a inflação.

Para o presidente em exercício, os aumentos nos preços de alimentos e energia são impulsionados por fatores externos e de natureza pontual, como eventos climáticos adversos e tensões geopolíticas, como guerras. Segundo o também ministro, esses eventos impactam os preços de forma significativa, mas não possuem uma relação direta com a política monetária e, portanto, com a taxa de juros.

Embora o Banco Central tenha entre seus objetivos principais o controle da inflação, a visão do ministro sugere uma análise mais flexível e atenta aos choques de oferta que podem influenciar os índices de preços.

Alckmin também alertou para o impacto do aumento da Selic nas contas públicas. Segundo cálculos apresentados por ele, cada elevação de 1 ponto percentual na taxa básica de juros onera a dívida pública em aproximadamente R$ 48 bilhões.

Quando a taxa Selic é reduzida, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

MINERAÇÃO

Brasil Mineral - SP   07/03/2025

O valor da Produção Mineral Brasileira alcançou R$ 270,8 bilhões em 2024, o que representa um aumento de aproximadamente 9,1% em relação ao valor registrado em 2023.

Esse valor de produção mineral gerou uma arrecadação de CFEM (Contribuição Financeira pela Exploração Mineral), no total de R$ 7,45 bilhões em 2024, em comparação aos R$ 6,81 bilhões registrados em 2023, um aumento superior a 9%. O minério de ferro foi o produto mineral que mais gerou CFEM em 2024, com um total de R$ 5,57 bilhões, seguido pelo cobre (R$ 406,7 milhões), ouro (R$ 358 milhões), bauxita (R$ 165,7 milhões) e calcário (R$ 149,7 milhões).

As perspectivas de crescimento da indústria mineral brasileira nos próximos anos são positivas, tanto em segmentos em que o Brasil já é um player importante e tradicional, como o minério de ferro e ouro, quanto naqueles em que o País está iniciando ainda uma caminhada, como os minerais considerados estratégicos para a transição energética.

Valor - SP   13/03/2025

A CSN Mineração teve lucro líquido de R$ 2,016 bilhões no quarto trimestre de 2024, aumento de 48,4% sobre o ganho de R$ 1,359 bilhão no mesmo período de 2023, segundo demonstrações financeiras enviadas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quarta-feira. Os valores referem-se aos atribuíveis aos sócios controladores.

No consolidado de 2024, a companhia apurou lucro líquido de R$ 4,528 bilhões, aumento de 26,9% sobre o ganho líquido de R$ 3,569 bilhões em 2023; a receita líquida totalizou R$ 13,009 bilhões (queda de 23,7% sobre o ano anterior) e o Ebitda ajustado totalizou R$ 5,896 bilhões (redução de 25%).

Valor - SP   18/03/2025

Analistas têm esperado que, depois de um período de sobreoferta de aço, a China coloque em prática os planos de reduzir a produção siderúrgica em 2025

O UBS BB, por sua vez, acredita que a sobreoferta siderúrgica se manterá por mais tempo. Na sexta-feira (14), o futuro de minério de ferro negociado em Dalian subiu 2,32%, a US$ 109,59 a tonelada.

Há, ainda, a expectativa de que o governo chinês inicie uma reforma econômica com uma série de medidas que reduzam a capacidade de maneira mais ampla, o que gera dúvidas sobre os efeitos nos preços do minério de ferro.

Para o UBS BB, há um risco de a cotação ficar mais perto dos US$ 90 por tonelada se a demanda por aço na China cair de maneira significativa entre 2025 e 2026. Para levar o preço do minério de ferro para acima dos US$ 120 por tonelada, na visão da instituição, seria necessário que a demanda por aço e a produção aumentassem na China, o que poderia acontecer caso um futuro programa de estímulos seja eficiente.

O banco destaca a expectativa de aumento de oferta de cerca de 20 milhões de toneladas por parte de países como a Austrália, com nove milhões de toneladas, o Brasil, com mais 9 milhões, e outras regiões como África, Ucrânia e América do Norte, com 2 milhões.

CNN Brasil - SP   25/03/2025

Os contratos futuros do minério de ferro subiram nesta segunda-feira (24), conforme a demanda mais positiva pelo principal ingrediente da fabricação de aço na China superou as preocupações relacionadas a cortes na produção de aço.

O contrato de maio do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China fechou em alta de 2,43%, para 779,5 iuanes (US$ 107,45) a tonelada.

O minério de ferro de referência para abril na Bolsa de Cingapura avançou 2,29%, para US$ 102,2 a tonelada.

A taxa média de utilização da capacidade das usinas EAF subiu pela sexta semana consecutiva para 54,9% na sexta-feira, a maior desde junho de 2024, mostraram dados da Mysteel.

A produção de metal quente, normalmente usada para medir a demanda de minério de ferro, aumentou significativamente no mês a mês, enquanto a demanda de aço manufaturado permaneceu alta, disse a corretora Galaxy Futures.

Enquanto isso, em um fórum de negócios no domingo, o primeiro-ministro chinês Li Qiang pediu a países que abram seus mercados para combater a “crescente instabilidade e incerteza”, enquanto a China se prepara para novas tarifas dos EUA.

Em sua reunião parlamentar anual no início deste mês, a China disse que reestruturaria sua gigantesca indústria siderúrgica por meio de cortes na produção, mas não anunciou nenhuma meta.

AUTOMOTIVO

O Estado de S.Paulo - SP   06/03/2025

A Casa Branca confirmou, nesta quarta-feira, 5, que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , concederá um prazo para a aplicação de tarifas impostas na véspera para veículos do mercado do Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA, na sigla em inglês).

As tarifas sobre os fabricantes de automóveis dos países vizinhos aos Estados Unidos serão adiadas por um mês, disse a secretária de imprensa do governo americano, Karoline Leavitt, em coletiva concedida nesta quarta-feira, 5, na Casa Branca.

Leavitt disse que decisão foi tomada após conversa de Trump com as principais montadoras. A representante afirmou ainda que as tarifas recíprocas (relativa a todo tipo de produto e com abrangência global) entrarão em vigor no dia 2 abril.

O dólar abriu esta quarta-feira, 5, com queda forte de 1,39%, a R$ 5,8338. O mercado brasileiro iniciou o pregão apenas às 13h, devido à data de quarta-feira de cinzas. Nos dias de carnaval, enquanto a Bolsa brasileira estava fechada, os mercados globais viveram momentos conturbados com o acirramento da guerra comercial de tarifas de Trump.

Infomoney - SP   11/03/2025

Os emplacamentos de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus no mês passado somaram 184.964 unidades, crescimento de quase 12% sobre o mesmo período de 2024 e avanço de 8% ante janeiro, segundo dados da associação de concessionários, Fenabrave.

No bimestre, os licenciamentos subiram 9% ante o acumulado dos dois primeiros meses de 2024, para 356.179 veículos, com destaque para crescimento de 39,6% em ônibus.
Segundo a entidade, os emplacamentos de motos em fevereiro subiram 14,4% sobre um ano antes, para 155.954 unidades, acumulando no bimestre avanço de 10,1%.

A montadora chinesa BYD, que está construindo uma fábrica de carros eletrificados na Bahia, ficou na nona posição entre os carros mais vendidos em fevereiro, com 5,17% de participação, apesar de trabalhar por ora apenas com veículos importados, o que tem incomodado montadoras tradicionais reunidas na associação Anfavea.

IstoÉ Dinheiro - SP   14/03/2025

A produção de motos teve crescimento de 25,8% em fevereiro, frente ao mesmo mês do ano passado, chegando a 176,7 mil unidades. Na comparação com janeiro, a alta foi de 6,4%.

Ao comentar o balanço, o presidente da Abraciclo, Marcos Bento, atribuiu o desempenho ao planejamento estratégico das montadoras, que se preparam melhor para as dificuldades do transporte de cargas durante o período de seca na região.

O executivo destaca também a ampliação da capacidade de produção do setor para atender a demanda, puxada nos últimos anos pela expansão dos serviços de entrega (delivery) e pela busca do consumidor por veículos mais baratos e econômicos.

CNN Brasil - SP   17/03/2025

O presidente Donald Trump disse que as montadoras podem evitar suas tarifas simplesmente transferindo a produção para fábricas americanas. Mas não é tão fácil assim. Nem de longe.

Impostos de 25% sobre importações de aço e alumínio entraram em vigor esta semana, e impostos sobre carros da Ásia e Europa devem entrar em vigor no mês que vem.

O governo Trump ouviu os apelos das montadoras para poupá-las das tarifas e disse que há uma resposta fácil: basta fabricar carros nos Estados Unidos.

Embora as montadoras estejam vendo “muitos custos e muito caos” com as ameaças tarifárias de Trump, como disse o CEO da Ford, Jim Farley, em comentários em uma conferência de investidores no mês passado, elas ainda não vão construir novas fábricas, pelo menos não imediatamente.

Os preços do aço americano já subiram 30% ou mais nos últimos dois meses, de acordo com Phil Gibbs, analista de aço da KeyBanc, e os preços do alumínio subiram cerca de 15%.

O que está claro é que as montadoras teriam significativamente menos dinheiro para construir novas instalações caso as tarifas afetassem o setor.

Valor - SP   21/03/2025

Toyota, Honda, Nissan, Subaru, Mazda, Mitsubishi e Suzuki viram seus lucros combinados caírem no quarto trimestre de 2024, o que deve se repetir no primeiro e segundo trimestres deste ano

As sete principais montadoras japonesas se preparam para entrar em uma fase prolongada de declínio de lucro, já que a competição cada vez maior nos Estados Unidos e as despesas crescentes pesam sobre seus lucros.

Toyota, Honda, Nissan, Subaru, Mazda, Mitsubishi e Suzuki viram seus lucros combinados caírem no quarto trimestre de 2024, o que deve se repetir no primeiro e segundo trimestres deste ano.

O lucro operacional combinado totalizou 1,99 trilhão de ienes (US$ 13,3 bilhões) no período de outubro a dezembro, caindo 25% na comparação com um ano antes, sendo o segundo trimestre consecutivo de declínio.

Cinco das sete montadoras relataram queda. O lucro da Toyota caiu 28%, para 1,21 trilhão de ienes, enquanto a Nissan recuou 78%, para 31,1 bilhões de ienes, e a Mitsubishi afundou 75%, para 13,8 bilhões de ienes. A Honda subiu 5%, para 397,3 bilhões de ienes, graças às fortes vendas de motocicletas, enquanto a Suzuki avançou 9%, para 144,7 bilhões de ienes, graças às fortes vendas domésticas.

As vendas consolidadas combinadas para as sete montadoras aumentaram 3% no ano no quarto trimestre do ano passado, atingindo 25 trilhões de ienes, impulsionadas pelo iene fraco. As vendas globais de unidades caíram 2%, para 6,36 milhões. Mas excluindo as vendas da Honda e da Nissan na China — que estão em queda contínua — resultaria em um ligeiro aumento.

Revista Manutenção e Tecnologia - SP   21/03/2025

A indústria de caminhões vem atravessando momento delicado frente ao aumento da taxa básica de juros, 13,25% ao ano, com possibilidade de avançar para 14,25% ainda em março e terminar 2025 em 15%.

Se, por um lado, ainda estão sendo produzidos caminhões que foram negociados durante a Fenatran, em novembro, por outro quando as entregas acabarem – com a ressalva de que alguns pedidos foram cancelados diante do cenário – é possível que o mercado comece a se retrair por causa do encarecimento do crédito.

“Existe a tendência de queda nas vendas por causa do financiamento proibitivo”, assinalou Alexandre Parker, vice-presidente da Anfavea, durante a abertura do Fórum AutoData Perspectivas Caminhões na terça-feira, 18. “Esta é uma realidade. Embora a entidade ainda trabalhe com projeção de mercado estável muitas associadas já estão com expectativa de queda nas vendas.”

Para Parker os próximos três meses serão cruciais para balizar como o segmento se comportará este ano. A favor dele existe a expectativa de aumento de 10% da safra de grãos, para 328 milhões de toneladas, o que configurará uma super safra. Também o índice de confiança do consumidor segue trajetória ascendente e o PIB, ainda que abaixo do crescimento de 2024, deverá encerrar o ano com alta de 2%.

“Este contexto poderá impulsionar a demanda por caminhões semipesados e pesados, mas que comprarão por uma necessidade de entrega de grãos. Tanto que muitos deles têm comprado à vista, de 25% a 30%, mas, sabemos, que só com quem tem dinheiro em caixa e realmente precisa do veículo novo. Ou seja: o reflexo é limitado.”

Dados da Anfavea apresentados por seu vice-presidente apontam que 78% das vendas de caminhões têm sido de semipesados e pesados, e que por causa do valor mais robusto requerem financiamento: “Os bancos de montadoras não têm tanto fôlego como os bancos privados, que fecharam a torneira diante da tendência de alta da Selic e do aumento da inadimplência. O aumento da taxa de juros exerce um efeito perverso no mercado”.

O Estado de S.Paulo - SP   28/03/2025

Segmento mais prejudicado pela taxação extra de 25% nas importações dos Estados Unidos, anunciada pelo presidente Donald Trump, as fabricantes de autopeças instaladas no Brasil declararam nesta quinta-feira, 27, “preocupação” com a medida, mas aguardam mais detalhes para avaliar os efeitos. Hoje, as taxas de importação americanas variam de zero a 2,5%.

A taxação inclui também os veículos, mas as montadoras locais não têm exportações de carros completos para os EUA. O setor, porém, prevê impactos nos negócios em razão de mudanças que devem ocorrer no mercado automotivo global.

O mercado americano é o segundo maior para as autopeças brasileiras, que enviam seus produtos para mais de 200 países. Fica atrás da Argentina e representa 17,5% das exportações do setor. Ainda assim, o Brasil é deficitário na balança comercial com os EUA há vários anos.

O Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) aguarda a publicação do teor da legislação para analisar mais detalhadamente possíveis impactos, informou a entidade em nota.

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

CNN Brasil - SP   05/03/2025

O governo federal anunciou nesta sexta-feira (28) a segunda fase do programa depreciação acelerada. A partir de quarta-feira (5), as empresas podem já podem solicitar à Receita Federal a adesão à iniciativa.

Segundo o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Geraldo Alckmin (PSB), o governo prevê abrir mão de R$ 3 bilhões em impostos em 2025 e 2026 com o programa.

Em condições normais, esse desconto é feito em até 20 anos, conforme o bem vai se depreciando.

Com a depreciação acelerada, o abatimento pode ser feito em duas etapas — 50% no primeiro ano e 50% no segundo.

O principal foco do programa é ajudar na renovação do parque industrial do Brasil, ajudando as empresas na compra de máquinas e equipamentos, que têm uma vida útil longa.

Nessa segunda fase, 25 setores industriais serão beneficiados pelo programa.

Revista Manutenção e Tecnologia - SP   07/03/2025

O Grupo Manitou, referência na fabricação de máquinas para movimentação e plataformas de trabalho aéreo, tem acompanhado de perto o mercado de plataformas elevatórias no Brasil. Em 2024, a empresa cresceu 24% neste segmento e segue investindo para dobrar sua participação em 2025.

Para atingir a meta de dobrar o market share, a empresa está investindo em uma equipe dedicada para este segmento, com vendas e financiamento direto, estoque de peças e suporte técnico local. Hoje, o portfólio de plataformas da Manitou contempla nove modelos, entre diesel e elétricas, que variam de 10 a 28 metros de altura.

O Estado de S.Paulo - SP   19/03/2025

A combinação entre as cada vez mais frequentes ondas de calor e o crescimento da economia, com geração de emprego e aumento da renda, fez a indústria de eletroeletrônicos crescer 29% em 2024, na comparação com o ano anterior. Foram comercializadas 117,7 milhões de unidades de diferentes produtos, como geladeiras, televisores, ventiladores e filtros, entre outros, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) divulgados na segunda-feira, 17.

O destaque foi o ar-condicionado, que registrou um recorde histórico de 5,9 milhões de unidades fabricadas, aumento de 38% entre 2023 e 2024, fazendo com que o Brasil saltasse da quinta para a segunda posição entre os maiores fabricantes do produto no planeta, atrás apenas da China.

Valor - SP   28/03/2025

As vendas voltaram a subir dois dígitos, mesmo com o avanço no varejo das marcas asiáticas concorrentes

Dona da Brastemp e Consul, a Whirlpool dá sinais de ter virado a página em termos de resultados, após dois anos difíceis. As vendas voltaram a subir dois dígitos, mesmo com o avanço no varejo das marcas asiáticas concorrentes, e no ano passado, a empresa registrou o maior lucro para o quarto trimestre em 13 anos.

O gerente geral da companhia, Gustavo Ambar, e vice-presidente da empresa na América Latina, disse que a estratégia definida permite manter o plano de destinar de 3% a 4% do valor da receita para investimentos em 2025 — a média anual da fabricante. E caso seja necessário uma revisão nos desembolsos, Ambar acredita que é possível defender os planos de investimentos junto aos sócios controladores, pela relevância do mercado brasileiro para a matriz.

De acordo com dados publicados pelo grupo nesta semana, foram R$ 278,3 milhões de lucro líquido de outubro a dezembro, frente a uma perda de R$ 67,2 milhões um ano antes, para uma receita líquida de vendas e serviços que cresceu 11,6%, para R$ 3,85 bilhões no período.

No acumulado do ano passado, se viu algo bem semelhante, com lucro acelerando mais rápido que a venda. Foram R$ 910,7 milhões em lucro líquido, três vezes e meia superior a 2023, para uma receita que avançou 12,6%.

NAVAL

Money Times - SP   05/03/2025

A Petrobras (PETR4) vai incluir a contratação da construção, até 2026, de mais quatro navios em seu plano de negócios, o que elevaria para 48 o número de novas embarcações para apoiar suas operações, disse a presidente da companhia Magda Chambriard, à Reuters.

A empresa inicialmente planejava a contratação de 44 embarcações de diversos portes para diferentes finalidades até 2026, mas a executiva confirmou que mais quatro navios serão incluídos.

Segundo a executiva, as embarcações que serão contratadas incluem barcos de apoio, embarcações para suporte a plataformas, navios de cabotagem e gaseiros, entre outros.

Monitor Digital - RJ   06/03/2025

O presidente Donald Trump, em seu primeiro discurso, neste mandato, em uma sessão conjunta do Congresso norte-americano, colocou expressamente como meta do seu novo mandato o compromisso em proteger e incentivar a indústria de construção naval local: “Estou anunciando esta noite que criaremos um novo departamento de construção naval na Casa Branca e ofereceremos incentivos fiscais especiais para trazer esta indústria para a América, à qual ela pertence.”

Trump enxerga a indústria naval não só como importante para seu projeto de reindustrialização dos EUA, mas como de importância estratégica fundamental para a segurança nacional. “Que o discurso de ontem (4) sirva de reflexão para que não sejamos tão protecionistas quanto eles, mas que não sejamos ‘bobos’ na definição de políticas públicas”, acrescenta Victer.

A política anunciada por Trump em seu discurso no Congresso levanta também questões sobre segurança nacional, já que a construção naval impacta construção de navios para transporte comercial e plataformas para produção de óleo e gás. Há seis anos, o Sindicato da Indústria da Construção Naval (Sinaval) citou o caso da plataforma FPSO P-67 que, após chegar da China em julho de 2018, teve de passar por reparos na Baía de Guanabara antes de entrar em serviço. O Sindicato alega que o prejuízo com o adiamento da produção de petróleo em mais de seis meses por essa plataforma nunca foi divulgado.

Portos e Navios - SP   07/03/2025

A Santos Brasil está destinando R$ 75 milhões para modernizar e expandir o Tecon Imbituba, terminal de contêineres operado pela empresa no sul de Santa Catarina. Em 2024, R$ 26 milhões já foram investidos, enquanto os R$ 49 milhões restantes estão previstos para 2025, reforçando a infraestrutura portuária da região.

O investimento inclui a contratação de 60 novos profissionais em 2024, com previsão de mais 40 admissões em 2025. Em janeiro, o terminal recebeu o MSC Vilda X, maior navio já atracado no Porto de Imbituba, com 346,98 metros de comprimento e capacidade para 9.600 contêineres. A embarcação faz parte de uma nova linha internacional que conecta a América do Sul à Ásia.

A Tribuna - SP   14/03/2025

O Porto de Santos poderá subir de posição no ranking dos maiores portos do mundo com o futuro Terminal Portuário Logístico (TPL), um terminal de uso privado (TUP) da Triunfo Participações e Investimentos. O complexo porto-ferroviário será instalado na Área Continental de Santos e movimentará 20 milhões de toneladas por ano, quase o total movimentado pelo Porto de Vila do Conde (Pará) em 2024, que foi de 19 milhões de toneladas. O projeto está em fase de elaboração de Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima).

O TPL foi autorizado por meio do contrato de adesão 02/2022, firmado com a União e intermediado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Em 2024, a Antaq deferiu o pedido da Triunfo prorrogando a adesão por mais dois anos. O investimento previsto no empreendimento é de R$ 5,3 bilhões.

O empreendimento contará com quatro terminais em terra, um para cada tipo de carga: grãos, celulose, combustíveis e fertilizantes. Os produtos serão escoados por cinco berços de atracação de navios, sendo dois para combustíveis, um para grãos, um para celulose e um para fertilizantes.

Valor - SP   17/03/2025

rtigo condenando o acordo no jornal Ta Kung Pao, apoiado pelo Estado de Hong Kong, alerta que permitir a "americanização" do canal levaria os EUA a usá-lo para fins políticos.

As autoridades da China estão incomodadas com a venda dos ativos portuários do Canal do Panamá, pelo conglomerado de Hong Kong CK Hutchison, para um consórcio liderado pela empresa de investimentos americana BlackRock, fazendo com que o preço das ações da companhia da família Li Ka-shing caísse drasticamente.

A reação dos investidores contrasta com a resposta quando o acordo foi anunciado no início deste mês. Após a CK Hutchison concordar, em princípio, em transferir ao consórcio sua participação de 90% na Panama Ports Company, juntamente com seu interesse controlador de 80% em 43 portos com 199 berços espalhados por 23 países, as ações da CK Hutchison dispararam mais de 20%, e as da CK Asset subiram quase 5%.

Portos e Navios - SP   19/03/2025

O estado do Piauí contará com aproximadamente R$ 1 bilhão em investimentos para fortalecer sua infraestrutura portuária e hidroviária. O anúncio foi feito pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, durante reunião com o senador Marcelo Castro, nesta terça-feira (18). Os recursos serão destinados à revitalização do Porto de Luís Correia e à construção da hidrovia do Parnaíba, projetos que devem impulsionar o desenvolvimento econômico da região.

A hidrovia do Parnaíba é vista como essencial para a economia do estado, facilitando o transporte de cargas e reduzindo custos logísticos para os produtores locais. Além disso, permitirá o transporte de passageiros entre cidades ribeirinhas, estimulando o comércio e a mobilidade.

Durante a reunião, foi debatida a conectividade aérea do estado, incluindo a retomada de voos para municípios piauienses. O governo federal segue em negociações com companhias aéreas para ampliar e melhorar a malha aérea regional.

CONSTRUÇÃO CIVIL

InfraRoi - SP   06/03/2025

O governo federal publicou, nesta sexta-feira (28), a Medida Provisória (MP) que autoriza trabalhadores demitidos a acessarem recursos retidos do saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Para a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a medida impacta na sustentabilidade do FGTS e põe em risco o financiamento habitacional. A entidade argumenta que a liberação de saques extraordinários compromete uma poupança para o investimento em moradia e infraestrutura no País.

Desde a criação do saque-aniversário, em abril de 2020, aproximadamente 37 milhões de trabalhadores aderiram à modalidade, movimentando R$ 141,9 bilhões até dezembro de 2024. De acordo com a CBIC, caso esses recursos tivessem sido investidos na construção civil, teriam viabilizado 2 milhões de moradias e gerado cerca de 6 milhões de empregos.

Monitor Digital - RJ   12/03/2025

Em 2024, o mercado imobiliário brasileiro registrou um crescimento total de 11,8% nas vendas de novos imóveis em comparação com o mesmo período do ano anterior, o que reforça a solidez do setor no Brasil e o aumento da confiança por parte dos consumidores. Esse é o maior patamar de vendas já registrado pela série desde 2014.

O segmento de Médio e Alto Padrão (MAP) continua a apresentar bom desempenho, especialmente no valor de venda, que cresceu em 23,8%. Os lançamentos expandiram 42% no período.

Outro marco importante foi a queda nos estoques. No fechamento de 2024, a duração dos estoques do MAP caiu para 13 meses, nível saudável e próximo a média histórica. Já no Minha Casa, Minha Vida, houve uma redução dos estoques para 9,8 meses.

A relação distrato sobre venda no MAP segue em um baixo patamar (10,5%), provando a eficácia do marco legal estabelecido em 2018. Em comparação, quando a Lei dos Distratos foi sancionada, essa relação era de cerca de 40%.

Valor - SP   13/03/2025

Custo nacional da construção por metro quadrado foi de R$ 1.803,90 no período

A inflação medida pelo Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) ficou em 0,23% em fevereiro, ante 0,51% um mês antes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A parcela dos materiais subiu 0,29%, após incremento de 0,18% em janeiro. Já a parcela da mão de obra aumentou 0,14% em fevereiro, seguindo elevação de 0,97% um mês antes. Não houve acordos firmados no período.

O resultado acumulado em 12 meses encerrado em fevereiro ficou em 3,48% na parcela dos materiais e 5,64% na parcela da mão de obra.

O Estado de S.Paulo - SP   24/03/2025

O governo Lula finaliza os detalhes para lançar uma nova linha de crédito para pequenas reformas, que tem o nome provisório de Melhorias, e uma nova faixa do programa habitacional Minha Casa Minha Vida, voltada para famílias de classe média com renda de até R$ 12 mil mensais.

A nova linha de crédito para pequenas reformas contará com R$ 3 bilhões e a taxa de juros deverá ser de 3% ao ano. A ideia é que, com recursos do microfinanciamento, as pessoas possam fazer melhorias nos imóveis, como pinturas, troca de portão e outras reparações. O programa deve mirar quem tem casa própria, mas o governo também estuda a possibilidade de incluir pessoas que moram de aluguel, segundo apurou a reportagem.

O público atendido por esta linha de crédito deve ser o mesmo da faixa 1 do Minha Casa Minha Vida, de renda até R$ 2.640 mensais. Mesmo quem é trabalhador informal ou pretende usar o empréstimo para reformar uma casa que não é do programa, poderá acessá-lo.

A medida é mais uma iniciativa de o governo Lula se aproximar da classe média, principalmente a chamada classe média baixa ou classe C, em momento de baixa popularidade.

A expectativa de auxiliares de Lula neste terceiro mandato é entregar 2 milhões de unidades habitacionais até o fim de 2026, quando o presidente possivelmente tentará a reeleição. Com a nova linha de crédito e a injeção de recursos, a projeção é que este número possa chegar a 2,5 milhões de unidades.

Os juros ficarão acima dos praticados no atual programa porque a nova linha terá origens diferentes de recursos: parte dos empréstimos serão dados com recursos do FGTS; outra parte, pelos recursos que estão nos caixas dos bancos e são derivados de aplicações na poupança (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo). Os bancos privados poderão operar financiamentos nessa linha, mas o governo avalia que a Caixa será prevalente neste mercado.

FERROVIÁRIO

InfraRoi - SP   12/03/2025

A ViaMobilidade entregou o 36º e último trem para a operação de suas concessões de trem metropolitano na cidade de São Paulo, nas linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda. As composições adquiridas pela ViaMobilidade vieram para modernizar a frota de trens e, assim, oferecer um atendimento mais eficiente aos mais de 840 mil clientes que as duas linhas transportam, em média, por dia útil.

Os trens estão equipados com avançada tecnologia embarcada, como os sistemas de contagem de passageiros, mapas dinâmicos de linhas, monitores de vigilância por vídeo e câmeras retrovisoras. Também incluem sistemas de circuito fechado de TV (CFTV) e multimídia, a fim de proporcionar uma viagem mais segura e informativa.

Os novos trens foram construídos com oito carros de aço inoxidável, tornando-os mais leves e duráveis, com uma vida útil estimada de mais de 40 anos. Todos os materiais utilizados são antichamas e as composições contam com detectores e extintores de incêndio, reforçando o compromisso da ViaMobilidade com a segurança dos passageiros.

A Tribuna - SP   17/03/2025

O Trem Intercidades (TIC) Eixo Sul deverá conectar por linha férrea a Baixada Santista à Capital e Região Metropolitana de São Paulo. De acordo com informações divulgadas no site da Secretaria de Parcerias e Investimentos (SPI), o projeto pode ter leilão e assinatura do contrato em 2027. O trajeto ainda será definido. A extensão pode variar de 80 km a 130 km, e deverá ser percorrida em 90 minutos. Veja abaixo os trechos possíveis.

O trem vai beneficiar nove municípios e 1,8 milhão de pessoas. Além disso, deve gerar 13 mil empregos e impactará diretamente no desafogamento do Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI). Tudo está em fase inicial de estudos, e ainda haverá novas avaliações antes de ser definido o trajeto do TIC.

O percurso seguiria da seguinte forma:

Início na Estrada Ecoturística de Parelheiros, próximo ao cruzamento com a Avenida Fernando da Cruz Alves. Direção sul-norte, paralelo à antiga Estrada de Ferro Evangelista de Souza – Santo Amaro. Descida da serra pela margem ocidental do Vale do Rio Capivari, dentro do município de São Paulo. Travessia do Vale do Rio Branquinho, passando sob a Serra do Mar por túneis ou cortes na montanha. Percurso pelos vales do Rio Aguapeú e Rio Branco em direção a Santos. Chegada à antiga ferrovia Santos-Cajati.

Valor - SP   21/03/2025

Ao todo, a via suspensa com trilhos tem 2,7 km de extensão com quatro estações, uma ligada à do trem da CPTM e outras em cada um dos três terminais do aeroporto internacional

O "people mover" aeromóvel, como é chamado o sistema de trem que ligará a estação da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) aos terminais do aeroporto de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, tem nova previsão de inauguração, agora para agosto deste ano.

A operação ao público deveria ter começado no primeiro semestre de 2024, mas atrasou. Depois, o prazo passou para o segundo semestre do ano passado, o que não ocorreu.

Em janeiro, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) publicou em suas redes sociais que a inauguração deveria ocorrer em março e, no mês passado, o vice-governador Felício Ramuth (PSD) disse em entrevista que ela só deverá começar no fim do ano.

A nova data para início de funcionamento dos trens, de 31 de agosto, é um pedido da Aerom Sistemas de Transporte, empresa responsável pelo desenvolvimento do projeto e pelo contrato de concessão do transporte entre a estação de trem e o aeroporto. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a solicitação foi formalizada pela concessionária GRU Airport, que tem a gestão do aeroporto.

"O término da implantação e início da operação estão atrasados devido a questões construtivas, de implantação da tecnologia e internas do consórcio construtor, conforme informado pela concessionária", diz Anac, em nota. Questionada sobre prazos, a GRU Aiprot não respondeu.

Valor - SP   26/03/2025

O contrato, chamado Lote ABC Guarulhos, tem investimento estimado em R$ 19 bilhões

Além do leilão desta semana, o governo de São Paulo planeja fazer ainda em 2025 ao menos mais uma licitação de mobilidade urbana, das linhas 10-Turquesa e 14-Ônix da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), segundo Rafael Benini, secretário paulista de Parcerias em Investimentos.

Segundo fontes, um consórcio formado pela Comporte e pela chinesa CRRC tem forte interesse no projeto. A percepção é que a concessão seria estratégica para o grupo asiático, porque o investimento inclui a compra de trens e material rodante, que é produzido pela empresa. Outro grupo que também está analisando o projeto, ainda segundo fontes, é um consórcio de grupos europeus, entre os quais estariam Sacyr, We Build e Keolis.

Para fontes do setor, no caso do TIC Sorocaba a CCR deverá estar entre os interessados, dado que o projeto tem sinergia com uma concessão já operada pelo grupo, das Linhas 8 e 9. Porém, a percepção é que tudo dependerá da disponibilidade de capital da companhia, que iniciou um processo de busca de sócios para sua divisão de mobilidade urbana.

A depender do cenário, o governo estadual também planeja avançar com mais dois projetos de mobilidade urbana. Um deles é a concessão para a construção da Linha 16-Violeta, que poderá conectar as zonas leste e oeste da capital. A espanhola Acciona já manifestou interesse no projeto e está fazendo estudos para entregar ao Estado, por meio de um PMI (Procedimento de Manifestação de Interesse). Para Benini, a previsão é ter os estudos em maio, para que a consulta pública seja iniciada ainda neste ano.

PETROLÍFERO

Valor - SP   05/03/2025

Exportações de GNL do Alasca exigirão a construção de um gasoduto de 1.300 quilômetros entre os campos de gás no norte do Ártico do Alasca até um porto sem gelo no sul do Estado

Trump e o primeiro-ministro japonês Shigeru Ishiba concordaram com "novos embarques históricos de gás natural liquefeito americano limpo em números recordes", quando os dois se encontraram na Casa Branca em 7 de fevereiro.

Mas as exportações de GNL do Alasca exigirão a construção de um gasoduto de 1.300 quilômetros entre os campos de gás no norte do Ártico do Alasca até um porto sem gelo no sul do Estado, que está estimado em US$ 44 bilhões.

Trump disse então que os EUA e o Japão estão discutindo uma joint venture para concretizar essa visão. Mas não está claro se haverá participantes dispostos.

Money Times - SP   06/03/2025

Os preços do petróleo registraram uma forte queda em meio a expectativa de aumento de produção do óleo pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) e as negociações de um acordo de paz entre a Ucrânia e a Rússia, mediado pelos Estados Unidos.

Nesta quarta-feira (5), os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, para abril, caíram 2,44%, a US$ 69,30 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.

A forte queda foi limitada por falas do chefe do Departamento de Comércio norte-americano, Howard Lutnick. Ele disse Trump tomaria a decisão final sobre a concessão de qualquer alívio nas tarifas para determinados setores, na Bloomberg TV.

Embora Lutnick tenha dito que a tarifa de 25% cobrada sobre o Canadá e o México permaneceria, o alívio em consideração eliminaria a tarifa de 10% sobre as importações canadenses de energia, como petróleo e gasolina, que cumprem as regras de origem do Acordo EUA-México-Canadá, disse uma fonte familiarizada com as discussões.

Petro Notícias - SP   14/03/2025

A Transpetro ampliou sua presença na logística marítima brasileira ao registrar 959 operações de transbordo de petróleo e derivados entre navios (ship to ship) em 2024. O número representa um aumento de 9,2% na comparação com 2023. Assim, a Transpetro consolidou 70% de participação no mercado de ship to ship. O crescimento foi impulsionado, sobretudo, pelas regiões Norte e Nordeste, onde a demanda por soluções logísticas eficientes tem crescido.

como já é de conhecimento do mercado, o ship to ship consiste na transferência de carga entre embarcações atracadas lado a lado, utilizando apenas um berço, o que agiliza o fluxo portuário e reduz custos operacionais. A Transpetro realiza essas operações em 13 localidades no Brasil, permitindo o uso de navios de maior porte e uma redução de até 30% nos custos de transporte.

No Nordeste, o Ceará registrou um salto de duas para 14 operações, enquanto São Luís avançou de quatro operações para 17, reforçando esses polos como essenciais para o escoamento da produção nacional. No Maranhão, a Transpetro poderá ainda aumentar a sua eficiência e atendimento a partir da ampliação das operações ship to ship para mais um berço no Porto de Itaqui. No último mês de fevereiro, a companhia participou de uma operação piloto que possibilitará a atracação de mais uma embarcação no porto e a realização de duas operações ship to ship simultâneas.

Infomoney - SP   17/03/2025

Os preços do petróleo se recuperaram em 1% nesta sexta-feira, encerrando a semana praticamente inalterados, com os investidores avaliando as perspectivas cada vez menores de um fim rápido para a guerra na Ucrânia, o que poderia trazer de volta mais suprimentos de energia russos para os mercados ocidentais.

Os contratos futuros do petróleo Brent subiram 1%a US$70,58 por barril, depois de caírem 1,5% na sessão anterior. O petróleo West Texas Intermediate (WTI) dos Estados Unidos (WTI) fechou a US$67,18 por barril, queda de 1%, depois de perder 1,7% na quinta-feira.

O presidente russo, Vladimir Putin, disse na quinta-feira que Moscou apoiava, em princípio, uma proposta dos EUA para um cessar-fogo na Ucrânia, mas buscou uma série de esclarecimentos e condições que pareciam descartar um fim rápido dos combates.

Valor - SP   21/03/2025

Ao todo, a via suspensa com trilhos tem 2,7 km de extensão com quatro estações, uma ligada à do trem da CPTM e outras em cada um dos três terminais do aeroporto internacional

O "people mover" aeromóvel, como é chamado o sistema de trem que ligará a estação da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) aos terminais do aeroporto de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, tem nova previsão de inauguração, agora para agosto deste ano.

A operação ao público deveria ter começado no primeiro semestre de 2024, mas atrasou. Depois, o prazo passou para o segundo semestre do ano passado, o que não ocorreu.

Em janeiro, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) publicou em suas redes sociais que a inauguração deveria ocorrer em março e, no mês passado, o vice-governador Felício Ramuth (PSD) disse em entrevista que ela só deverá começar no fim do ano.

A nova data para início de funcionamento dos trens, de 31 de agosto, é um pedido da Aerom Sistemas de Transporte, empresa responsável pelo desenvolvimento do projeto e pelo contrato de concessão do transporte entre a estação de trem e o aeroporto. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a solicitação foi formalizada pela concessionária GRU Airport, que tem a gestão do aeroporto.

"O término da implantação e início da operação estão atrasados devido a questões construtivas, de implantação da tecnologia e internas do consórcio construtor, conforme informado pela concessionária", diz Anac, em nota. Questionada sobre prazos, a GRU Aiprot não respondeu.

Globo Online - RJ   25/03/2025

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira que irá impor uma tarifa de 25% sobre qualquer país que comprar petróleo e gás da Venezuela, citando imigração e membros de gangues criminosas nos EUA. A tarifa entrará em vigor em 2 de abril, afirmou o presidente em uma publicação em sua plataforma de mídia social, a Truth Social. A data é a mesma em que tarifas recíprocas e novas taxas setoriais seriam aplicadas, segundo o presidente americano.

A possível medida, semelhante a uma sanção petrolífera, afetaria particularmente a China, um dos principais compradores de petróleo bruto do país sul-americano.

Trump anunciou a decisão após a Venezuela retomar os voos de deportação para os EUA. No entanto, o presidente americano afirmou que "a Venezuela enviou propositalmente e de forma enganosa aos Estados Unidos, de maneira clandestina, dezenas de milhares de criminosos de alto nível e outros, muitos dos quais são assassinos e indivíduos de natureza extremamente violenta", incluindo membros do Tren de Aragua.

Infomoney - SP   26/03/2025

Os contratos futuros do petróleo fecharam o pregão nesta terça-feira, 25, em queda em NY, depois que a Casa Branca anunciou ter chegado a acordos separados com Ucrânia e Rússia para garantir a navegação segura no Mar Negro e implementar a proibição de ataques contra instalações de energia nos dois países. O Brent terminou o dia próximo da estabilidade.

Negócios transcorreram ainda sob impacto das tarifas “secundárias” sobre países que importaram petróleo bruto venezuelano, anunciadas na segunda-feira pelos EUA. Tais tarifas podem afetar apenas China, Índia, França, Alemanha e Itália, que juntas compraram menos de 600 mil barris por dia de petróleo venezuelano em 2024.

Infomoney - SP   31/03/2025

A administração Trump revogou licenças e isenções que permitiam que empresas de energia ocidentais operassem na Venezuela, disseram três pessoas familiarizadas com o assunto no sábado. A medida isola ainda mais o presidente venezuelano Nicolás Maduro do mercado mundial de petróleo.

A decisão abrange uma série de empresas, incluindo a petrolífera norte-americana Global Oil Terminals, liderada pelo magnata da energia Harry Sargeant III.

O governo Trump deu recentemente à Chevron um prazo de 27 de maio para encerrar suas operações com a Venezuela, como forma de pressionar o regime autocrático de Maduro a fazer reformas democráticas e aceitar o retorno de mais venezuelanos que migraram para os EUA.

O Departamento do Tesouro dos EUA se recusou a comentar, e a Casa Branca, o Conselho de Segurança Nacional e o Departamento de Estado não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.

RODOVIÁRIO

Diário do Comércio - MG   11/03/2025

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) avalia o leilão da concessão de mais uma parte mineira da BR-262 e também da BR-153 ainda este ano, revelou o diretor-geral da agência, Guilherme Theo Sampaio. Trata-se do trecho da BR-262 entre Uberaba, no Triângulo Mineiro, até a divisa com o estado de São Paulo, e o entroncamento com a BR-153, até Goiás.

Durante a cerimônia de início das operações da Via Cristais, concessionária do grupo francês Vinci Highways, vencedora do leilão da concessão do trecho da BR-040 entre Belo Horizonte e Cristalina (GO), o diretor da ANTT explicou que o trecho rodoviário das BR-262 e BR-153 passa por um processo de otimização contratual semelhante ao realizado com o trecho da BR-381 conhecido como Fernão Dias.

Este trecho deverá ir a leilão novamente e a atual concessionária, Arteris Fernão Dias, poderá disputar a permanência no controle da rodovia, que administra desde 2008. Originalmente, o contrato da concessionária vigoraria até 2033. A concessão teve o programa de obras praticamente todo executado, mas o contrato não previa regras claras sobre ampliação de capacidade e outras melhorias, caso tivesse aumento do tráfego ao longo dos anos.

Por meio de um programa de otimização de contratos de concessões de rodovias federais, lançado pelo governo federal, Minas Gerais deve receber R$ 21,8 bilhões de investimentos em infraestrutura rodoviária nos próximos anos. A previsão é que o Estado seja contemplado com parte deste montante, R$ 2,9 bilhões, já entre este ano e 2026.

O Estado de S.Paulo - SP   12/03/2025

O governo Tarcísio de Freitas aumentará em R$ 1 bilhão o investimento na concessão do Lote Paranapanema, que consolida a ‘rota do agro’ em São Paulo e transforma a Rodovia Raposo Tavares (SP-270) no novo corredor de escoamento da produção agroindustrial no País. O projeto incluiu sugestões enviadas pela sociedade e agora está estimado em R$ 5,7 bilhões. O edital para transferir os trechos para a iniciativa privada deve ser publicado em abril.

O que muda: O governo de São Paulo analisou 250 contribuições, de consulta pública e audiências realizadas em em Ourinhos, Itapetininga e São Paulo. As sugestões aceitas estão basicamente em três frentes.
Novos investimentos em vias marginais, dispositivos em desnível e melhorias no acesso a municípiosAmpliação de trechos rodoviários, como a inclusão da SPA-326 e da SPA-312Revisão da localização dos pórticos de pedágio

O projeto prevê quase 150 km de duplicações, mais de 10 km de pistas marginais e mais de 50 km de acostamentos novos ou recuperados, além de novas passarelas para pedestres e pontos de ônibus.

InfraRoi - SP   13/03/2025

O consórcio 4UM/Opportunity venceu o leilão da BR-364/RO e deve investir R$ 10,23 bilhões em duplicações, terceiras faixas, passarelas, novos acessos a portos e obras de conservação em 686,7 quilômetros da rodovia, que liga Porto Velho (RO) a Vilhena, na divisa com o estado do Mato Grosso. O certame foi o primeiro de uma estrada federal de Rondônia e a décima concessão promovida pelo Ministério dos Transportes na atual gestão.

Também estão previstas 24 passarelas para passagens de pedestres, 90 pontos de paradas de ônibus e 24 passagens de fauna, além de três Pontos de Parada de Descanso (PPDs), que irão ofertar acomodações seguras para que caminhoneiros e demais profissionais do transporte de cargas possam fazer pausas para descanso, inclusive durante a noite.

A proposta ainda apresentou 0,05% de desconto sobre a Tarifa Básica de Pedágio. Com isso a tarifa ficará em R$ 0,19 por quilômetro de pedágio.

Diante da alta demanda, a BR-364/RO possui um intenso fluxo de caminhões pesados. Isso faz com que, mesmo em bons padrões de conservação, atualmente mantidos pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), a ausência de duplicações resulte em trânsito lento, desgaste acelerado do pavimento e risco aos moradores e demais pessoas que trafegam e vivem às margens da BR-364/RO.

Outro aspecto que marca a BR-364/RO tem relação com o isolamento rodoviário do Norte do país. Ela liga Rondônia ao restante do Brasil, além de ser praticamente a única conexão do Acre e Amazonas com os demais estados brasileiros.

Globo Online - RJ   17/03/2025

Quatro lotes de rodovias estaduais no Mato Grosso foram concedidos nesta sexta-feira em leilão na B3, em São Paulo. Inicialmente, a previsão era conceder seis lotes, mas dois deles não tiveram propostas (o lote 3 e o lote 6) e foram retirados do certame. O investimento previsto nos quatro lotes leiloados, que totalizam mais de 1,3 mil quilômetros, é de R$ 4,7 bilhões. O contrato de concessão é de 30 anos.

O leilão usou o critério de menor valor de tarifa de pedágio para definir os vencedores. Os concorrentes também apresentaram propostas prevendo investimentos progressivos. O certame faz parte do programa de concessões rodoviárias daquele estado para melhorar a infraestrutura viária e ampliar a malha rodoviária para escoamento de produtos do agronegócio.

Ele diz que esse perfil condiz com as características destas concessões, que exigem investimentos em obras e na operação mais modestos que os dos leilões federais e de estados maiores, como São Paulo. Os valores de desconto tarifário das propostas vencedoras foram situados entre 2,3% e 9,1%. Mas, a maioria dos lances foi de descontos mínimos, muitos deles inferiores a 1%.

Para o advogado, chamou a atenção a ausência dos grupos que já operam concessões de rodovias em Mato Grosso. Entre eles, Conasa, Via Brasil e Way, empresas que está no estado há mais de dez anos e são conhecidas do mercado.

Diário do Aço - MG   24/03/2025

A nova licitação do projeto de engenharia do contorno rodoviário da LMG-760, também chamado de contorno de Timóteo, deve ser publicada no segundo semestre deste ano, conforme expectativa do Departamento de Estrada e Rodagem de Minas Gerais (DER-MG). O Diário do Aço apurou junto à autarquia estadual que, no momento, os técnicos do DER finalizam junto ao município de Timóteo os ajustes no traçado que deverá ser contemplado no projeto.

Outros encontros devem ser promovidos e o diálogo com o governo do Estado permanecerá na pauta de discussões. “Esse contorno estará localizado em Timóteo, mas vai beneficiar toda a região. Assim que estiver pronto, vai dar muito mais agilidade e segurança ao escoamento das produções do Vale do Aço, por isso, precisamos nos unir e tornar essa interlocução com o Estado mais forte”, afirmou Vitor Prado (Republicanos), prefeito de Timóteo.

AGRÍCOLA

IstoÉ Dinheiro - SP   05/03/2025

O agronegócio do Estado de São Paulo faturou 15% menos em janeiro com exportações em comparação com janeiro de 2024, informou, em relatório, o Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta), da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado.

Assim, o valor arrecadado com as exportações agropecuárias paulistas no mês passado foi de US$ 2,16 bilhões. Já o desembolso com importações cresceu 6,1% em janeiro, para US$ 520 milhões.

Segundo o IEA, mesmo com a retração no faturamento, a balança comercial do agronegócio de São Paulo ainda fechou janeiro superavitária em US$ 1,64 bilhão (20% menos ante janeiro/2024).

Esses cinco agregados representaram 76,8% das vendas externas setoriais paulistas, diz o IEA. Já o grupo complexo soja aparece na décima posição, com vendas de US$ 40,10 milhões (62,1% referentes ao farelo de soja e 20,1% de soja em grão), com previsão de maiores vendas externas a partir de fevereiro, com o início da colheita.

Em relação aos números de janeiro, destacam-se o café, com faturamento 82,7% maior, sucos, com 33,6% mais, produtos florestais, com 27,2% mais e carnes, com 9,8% mais ante janeiro de 2024. Houve queda no grupo sucroalcooleiro de 52% e o complexo soja, com -32,5%.

Auto Industria - SP   12/03/2025

Após as vendas recuarem 19,8% no ano passado, para apenas 48,9 mil unidades, o mercado de máquinas agrícolas iniciou 2025 com números positivos, conforme balanço de janeiro divulgado pela Fenabrave este mês.

A entidade que representa os concessionários do segmento revelou venda de 3.303 tratores e colheitadeiras, o que indica expressiva alta de 66,7% sobre as 1.981 de janeiro de 2024. Houve queda com relação a dezembro, de 24,9%, mas esse ś um movimento normal em toda virada de ano no setor automotivo em geral.

De acordo com o executivo, o setor conseguiu baixar estoques ao longo do ano passado, o que propiciou uma melhora na virada de ano.

Em relação a 2024, o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, explicou ao divulgar o balanço anual no mês passado que o desempenho negativo ocorre em função da redução na safra de grão, das mudanças climáticas, dos preços menores das commodities e também das altas taxas de juros.

IstoÉ Dinheiro - SP   14/03/2025

O País deve colher neste ano mais soja, milho, algodão, sorgo, arroz e feijão. Se confirmadas as projeções, a colheita será recorde para a soja e para o algodão. Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de fevereiro, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

São esperados aumentos em 2025 para a soja (alta de 13,4%, para um recorde de 164,4 milhões de toneladas) e o milho (8,8%, para 124,8 milhões de toneladas).

A safra agrícola de 2025 deve totalizar um recorde de 323,8 milhões de toneladas, 31,1 milhões de toneladas a mais que o desempenho de 2024, um aumento de 10,6%.

Em relação ao levantamento de janeiro, houve um recuo de 0,5% na estimativa, 1,6 milhão de toneladas a menos.

Revista Manutenção e Tecnologia - SP   18/03/2025

Um longo trabalho realizado pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG) e de sua agência vinculada Invest Minas foi concretizado no dia 13 de março, com a inauguração da fábrica da Oxbo do Brasil Equipamentos Agrícolas em Uberaba, no Triângulo Mineiro.

A empresa investiu R$ 50 milhões no projeto que vai gerar cerca de 70 empregos diretos já no primeiro ano de funcionamento.

O evento de inauguração no município contou com a presença de representantes do Governo de Minas, além do CEO da Oxbo, Roel Zeevat.

Para a secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Mila Corrêa da Costa, a inauguração reforça a proatividade do Governo de Minas na atração de investimentos.

Entre as vantagens estão o tratamento tributário setorial, o financiamento pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), a infraestrutura e os inúmeros imóveis disponíveis para alocação do projeto em diversos municípios mineiros, culminando com a escolha por Uberaba.

Agrolink - RS   27/03/2025

A Reforma tributária pode trazer impactos diretos para o agronegócio, setor que representa cerca de 24% do PIB brasileiro e 23,7% da arrecadação tributária nacional. Segundo o artigo “Reforma Tributária: agronegócio enfrenta desafios e busca oportunidades em novo cenário” produzido pela Gerente de Inteligência Tributária da Synchro, Veridiana Selmi, o agronegócio é um dos segmentos mais afetados por essa reformulação. “Apesar de certas percepções de que o setor seria isento de tributos, ele sustenta uma carga tributária significativa e complexa, composta por tributos como ICMS, PIS/Cofins e Funrural. A expectativa é que a reforma tenha repercussões ambíguas, trazendo desafios expressivos, mas também oportunidades para o futuro” comenta Selmi.

Para pequenos produtores, a elevação nos custos ameaça a viabilidade da produção. “Com margens apertadas, esse aumento nos custos representa um desafio real para manter a viabilidade de sua produção. O aumento nos preços dos insumos e a dificuldade de repassar essas despesas extras ao consumidor, em um mercado de alta competitividade global, podem impactar toda a cadeia, desde a produção até a comercialização de alimentos”, destaca Selmi.

O cenário ainda exige atenção, já que as regulamentações finais definirão o real impacto sobre o setor. “A transformação do sistema tributário, se bem planejada, pode tanto consolidar o protagonismo do agronegócio na economia quanto abrir novas frentes para expandir sua competitividade global”, avalia Selmi.

No entanto, a necessidade de equilíbrio entre aumento de arrecadação e estímulo ao setor permanece como um dos desafios para o futuro do agro no Brasil.

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