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INDA

Infomoney - SP   23/05/2025

Mesmo que o governo federal resolva tomar alguma atitude para coibir os altos volumes de aço que estão chegando ao Brasil, a indústria siderúrgica nacional seguirá pressionada por vários meses, diante da internalização do material que está aguardando desembarque em portos do país.

A avaliação foi feita nesta quinta-feira pelo presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aços Planos (Inda), Carlos Loureiro, que há vários meses tem ecoado críticas à política comercial brasileira em um momento de protecionismo global.

Pelas contas do Inda, a importação de aço plano no Brasil em abril cresceu 21% sobre um ano antes, para 293,26 mil toneladas, acumulando de janeiro ao final do mês passado uma expansão de 31,7%, para 1,09 milhão de toneladas.

Loureiro citou que "há boatos" de que o governo poderá optar por modificar o esquema para eliminar as cotas e definir os 25% de sobretaxa sobre todos os produtos siderúrgicos da China na próxima semana, mas frisou que os rumores são mais baseados na esperança do setor, que há meses cobra do governo mais medidas de defesa comercial.

Segundo ele, o principal porto importador de aço plano do Brasil, São Francisco do Sul (SC), tem um line-up de navios esperando para descarregar ou que avisaram que vão chegar ao terminal nos próximos meses que soma cerca de 750 mil toneladas, fora as cerca de 200 mil toneladas que já estão nos depósitos.

"Está muito claro para nós que mesmo venha uma solução Esse material vai fazer pressão sobre o mercado pelo menos nos próximos quatro a cinco meses", afirmou.

ABRIL

Depois de um mês de abril em que as vendas caíram 4,3% ante março e 4,5% sobre o mesmo período de 2024, para 317 mil toneladas, o Inda espera que o volume a ser comercializado em maio mostre alta de 3%, acumulando nos cinco primeiros meses do ano aumento de 1,5%.

Os estoques entre os distribuidores alcançaram 1,06 milhão de toneladas em abril, praticamente estáveis ante março, mas quase 16% acima de um ano antes. O volume foi equivalente a cerca de 3,3 meses de vendas, nível considerado elevado e que causa preocupação da entidade, uma vez que os preços estão em tendência de queda pela pressão da importação.

Na outra ponta, das exportações, o volume de aços planos vendido pelo Brasil ao exterior somou 535 mil toneladas em abril, queda de cerca de 30% sobre março, pressionado por um recuo de 31% nas vendas aos Estados Unidos, para 444 mil toneladas.

No acumulado do quadrimestre, porém, as vendas externas de aços planos aos EUA, segundo o Inda, ainda mostram crescimento de 21% sobre um ano antes, somando 2,23 milhões de toneladas. Os EUA seguem como principal destino de exportação siderúrgica do Brasil, com 85% de participação no acumulado de janeiro a abril, apesar do fim das cotas de importação sem imposto e elevação da sobretaxa para 25% decidida por Washington em fevereiro.

Diário do Comércio - MG   23/05/2025

O Instituto Nacional de Distribuidores de Aço (Inda) defendeu, nesta quinta-feira (22), uma taxa de 25% para as importações do aço chinês, para proteger a indústria nacional. Durante coletiva de imprensa, o presidente do instituto, Carlos Loureiro, disse que, mesmo que o governo federal adote uma solução como esta, o problema não será resolvido nos próximos quatro meses, diante do alto volume de estoque.

Conforme os dados apresentados, a importação continua pressionando o mercado nacional. Em abril, foi apurada alta de 21% na comparação com o mesmo mês do ano passado, passando de 242,3 mil toneladas para  293,3 mil toneladas importadas de aço plano.

No acumulado do ano, o crescimento das importações é ainda maior, 31,7%, passando de 827,3 mil toneladas importadas de janeiro a abril de 2024 para 1,08 milhão de toneladas no mesmo período deste ano. "O número é muito alto, você percebe que é em cima de um ano que já foi alto, que foi 2024, e que causou, inclusive, o movimento de criar cotas", lembra Loureiro.

Medidas do governo federal foram insuficientes

A imposição de cotas e o aumento de tarifas por parte do governo federal, em junho do ano passado, já foram medidas criadas para limitar a entrada do aço importado no País. Atualmente, a taxa de importação do aço da China para o Brasil é de 25%, se as cotas de importação forem ultrapassadas. Caso contrário, a taxa padrão de importação, que é de 10,8%, em média, continua a ser aplicada.

As medidas adotadas pelo governo federal, no entanto, são consideradas insuficientes pelo Inda, já que as importações continuaram subindo, mesmo após as regulamentações.

Safras & Mercado - RS   23/05/2025

As vendas de aços planos em abril contabilizaram queda de 4,5% sobre o mesmo mês de 2024, atingindo o montante de 317,3 mil toneladas, segundo dados apresentados pelo Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira. Em relação a março, quando foram vendidas 331,7 mil toneladas, houve queda de 4,3%. As vendas diárias em abril chegaram a 15,9 toneladas, acima do volume registrado em março. De janeiro a abril, as vendas de aços planos cresceram 0,9% em relação ao mesmo período de 2024, totalizando 1,291 milhão de toneladas.

Em abril de 2025, as compras de aços planos registraram queda de 7,4% perante ao mesmo mês de 2024, com volume total de 320,1 mil toneladas contra 345,7 mil toneladas. Frente a março, as compras recuaram 3,2% em relação aos 330,6 mil toneladas de março de 2025. De janeiro a abril, as compras de aços planos cresceram 1,7% em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a 1,338 milhão de toneladas.

Em número absoluto, o estoque de abril obteve alta de 0,3% em relação ao mês anterior, atingindo o montante de 1.061,3 mil toneladas contra 1.058,6 mil. O giro de estoque fechou em 3,3 meses.

As importações encerraram o mês de abril com queda de 14,7% em relação ao mês anterior, com volume total de 293,3 mil toneladas contra 343,6 mil. Comparando-se ao mesmo mês do ano anterior (242,3 mil ton.), as importações registraram alta de 21,0%. De janeiro a abril, as importações cresceram 31,7%, atingindo o montante de 1,089 milhão de toneladas. Deste volume, 78% são procedentes da China, chegando a 876,9 mil toneladas.

Para o presidente do Inda, Carlos Jorge Loureiro, enquanto o governo brasileiro não impor uma tarifa de importação sobre o aço chinês, as usinas brasileiras vão continuar retraídas, e adiando novos investimentos. "A prática de dumping foi configurada e o governo sabe disso, mas não toma providências para mudar o quadro atual de importações elevadas do aço chinês. É preciso ter uma decisão firme para valorizar a produção nacional", explicou Loureiro.

PROJEÇÕES

Para maio de 2025, a expectativa da rede associada é de que as compras e vendas tenham uma alta de 3% em relação a abril.

Para 2025, a Ativa ainda vê com preocupação o elevado volume de importação de aço e a possível desaceleração da econômica do país, o que pode impactar os volumes vendidos. A corretora apontou ainda que, no curto prazo, o reforço das atuais medidas protetivas ou a criação de novas medidas antidumping ao aço chinês podem melhorar o ambiente para o setor.

SIDERURGIA

Monitor Digital - RJ   02/05/2025

A indústria de processamento de aço no Estado do Rio de Janeiro está com o alerta vermelho ligado neste início de 2025. As medidas antidumping anunciadas pelo Governo Federal no ano passado, com o intuito de frear a escalada do aço importado na indústria brasileira, não surtiram o efeito esperado, e o setor já fala em congelar os investimentos e estuda demissões que podem chegar até 30% de toda a cadeia produtiva do aço até o final de 2025.

Anunciada em junho do ano passado, pelo Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex/Camex), o Governo Federal elevou para 25% o imposto de importação de vários tipos de aço e estabeleceu cotas de volume de importação para esses produtos. No entanto, o mercado externo, principalmente o chinês, onde a produção de aço conta com o subsídio do governo local, também acompanhou essas medidas, reduzindo em mais 13,3% o valor do produto em 2024. Resultado, a importação subiu 24% no ano passado, na comparação com 2023, chegando à marca de 6,2 milhões de toneladas, de acordo com o Instituto Aço Brasil.

Essa crescente atinge em cheio as indústrias chamadas processadoras de aço, que são conhecidas como indústria de transformação. Apesar de não fazerem parte da produção de aço nacional, o setor metalmecânico fluminense tem sido severamente impactado com a enxurrada de produtos manufaturados, como aços planos, produtos da linha branca e folhas de flandres, afetando toda a cadeia industrial.

IstoÉ Online - SP   13/05/2025

Divulgado na semana passada, o desempenho da ArcelorMittal Brasil em 2024 revela crescimento expressivo na produção e no volume de vendas, mesmo diante de um cenário global desafiador. A empresa produziu 15,3 milhões de toneladas de aço, um aumento de 3,8% em relação ao ano anterior. Já o volume de vendas atingiu 15,1 milhões de toneladas, crescimento de 5,2% sobre 2023, com 55,5% destinadas ao mercado interno e 44,5% para exportação.

Apesar do avanço operacional, os resultados financeiros refletiram desafios específicos, como o impacto da desvalorização cambial nos resultados da Acindar, controlada da companhia na Argentina, e o aumento das despesas financeiras relacionadas a operações com a controladora. A receita líquida da empresa somou R$ 66,6 bilhões, uma redução de 4,7% na comparação com 2023. O lucro líquido totalizou R$ 2,3 bilhões, queda de 39,7%, enquanto o Ebitda registrou R$ 9,1 bilhões, recuo de 2%, mantendo margem de 14%, levemente superior aos 13% do ano anterior.

Um dos pontos de atenção para o setor segue sendo o avanço das importações de aço no país, que chegaram a 5,9 milhões de toneladas em 2024, representando 18,5% do consumo aparente nacional — fator que também pressiona a indústria nacional.

Por outro lado, a ArcelorMittal seguiu firme em sua estratégia de expansão e sustentabilidade. Foram investidos R$ 2,2 bilhões na ampliação da Unidade Vega (SC), que elevou sua capacidade de aços laminados a frio de 1,6 milhão para 2,2 milhões de toneladas anuais. Também foram anunciados investimentos de R$ 144 milhões em uma nova linha de trefilação em Sabará (MG), voltada à indústria automotiva, além de projetos em andamento em Barra Mansa (RJ) e Itatiaiuçu (MG), somando R$ 4,1 bilhões.

Valor - SP   20/05/2025

No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, a produção nacional foi de 10,956 milhões de toneladas, 0,3% abaixo das 10,992 milhões de toneladas do período janeiro-abril de 2024

A produção de aço bruto no Brasil em abril atingiu 2,628 milhões de toneladas, uma queda de 3,1% na comparação com as 2,712 milhões de toneladas de igual período do ano passado. No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, a produção nacional foi de 10,956 milhões de toneladas, 0,3% abaixo das 10,992 milhões de toneladas do período janeiro-abril de 2024. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (19) pelo Instituto Aço Brasil.

Em termos de vendas internas, foram comercializadas 1,687 milhão de toneladas em abril, 3% a menos que as 1,739 milhão de tonelada vendidas em abril do ano passado. No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, as vendas internas somaram 6,846 milhões de toneladas, alta de 3,2% frente às 6,635 milhões de toneladas vendidas entre janeiro e abril de 2024.

Money Times - SP   22/05/2025

O presidente da ArcelorMittal Brasil, Jorge Luiz Ribeiro de Oliveira, afirmou que a empresa pode cancelar um investimento de R$ 10 bilhões caso o Governo Federal não renove, pelo menos, o sistema de cotas-tarifas para o aço chinês adotado pelo Brasil brasileiro há um ano e que vence no fim deste mês.

De acordo com a reportagem, as importações de produtos acabados cresceram 34% sobre o mesmo trimestre de 2024, e o termômetro das empresas é que elas mantêm o ritmo a partir de abril.

Investimentos

Oliveira destacou a possibilidade de investir R$ 4 bilhões na usina de Tubarão (em Serra-ES) para montar uma unidade de laminação a frio e de galvanização de aço. Ao todo, segundo ele, são cerca de R$ 10 bilhões, adicionais aos R$ 25 bilhões que já estão sendo investidos desde 2022 no país.

“(Esses investimentos) podem sofrer impacto se não houver uma efetividade no controle da importação. A indústria brasileira precisa de condições para continuar gerando empregos e produtos. O Brasil é uma das opções, e prioridade, do grupo para novos investimentos. Mas, obviamente, se a importação não for controlada, essa estratégia poderá sofrer revisão”.

IstoÉ Dinheiro - SP   26/05/2025

A aguardada aliança entre as gigantes do aço US Steel e Nippon Steel recebeu a aprovação do presidente Donald Trump, que anunciou, nesta sexta-feira, uma "parceria planejada" entre o grupo americano e a concorrente japonesa, interessada há meses em sua compra.

"Tenho orgulho em anunciar que, depois de muita ponderação e negociação, a US Steel VAI PERMANECER nos Estados Unidos e manter sua sede na grande cidade de Pittsburgh", publicou o presidente americano na rede Truth Social.

"Esse será um acordo planejado entre a United States Steel e a Nippon Steel que criará pelo menos 70.000 empregos e adicionará US$ 14 bilhões à economia dos Estados Unidos. A maior parte desse investimento vai acontecer nos próximos 14 meses", acrescentou Trump.

Consultado pela AFP, o sindicato USW, que representa os funcionários da US Steel, declarou que não poderia "especular" sobre o impacto do anúncio de Trump sem ter detalhes do acordo. "Nossa preocupação continua sendo que a Nippon Steel, uma empresa estrangeira com histórico de violação das nossas leis comerciais, possa reduzir ainda mais a nossa capacidade metalúrgica e colocar em risco milhares de empregos", disse o presidente do sindicato, David McCall.

Diário do Comércio – MG 27/05/2025

Objetivo é conter as importações de aço que está em vigor desde o dia 1º de junho de 2024

O Instituto Aço Brasil enviou ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) um pedido de renovação do sistema de cota-tarifa. Com o objetivo de conter as importações de aço, o mecanismo de defesa comercial entrou em vigor no dia 1º de junho do ano passado e está previsto para ser encerrado no próximo sábado (31).

Conforme o Mdic, a solicitação foi apresentada pelo setor e será analisada pelo Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex-Camex), órgão colegiado composto por dez ministérios e responsável pelas deliberações dessa natureza. Procurado, o Aço Brasil disse que os detalhes do pleito, no momento, ainda não são ostensivos.

Valor - SP   28/05/2025

Medida visa fortalecer a indústria siderúrgica nacional contra o que o setor chama de ‘surtos de importação’

A Câmara de Comércio Exterior (Camex), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), decidiu na terça-feira (27) renovar a alíquota de 25% de imposto de importação para 19 tipos de aço e ampliar para mais quatro NCMs (códigos utilizados para identificar os produtos). Com isso, a taxação passará a atingir 23 NCMs e será válida pelos próximos 12 meses.

Também foi mantido o sistema de cotas até determinados volumes de importação, que poderão entrar no país pelas tarifas originais (entre 9% e 16%). Entretanto, foram excluídas do cálculo as importações feitas no contexto de acordos comerciais ou de regimes especiais. Essas medidas também serão válidas pelos próximos 12 meses.

Segundo o Mdic, 19 tipos de aço já tinham importação taxada em 25% por decisões anteriores da Camex. Na reunião de ontem, a câmara decidiu manter a medida para esses NCMs e estender para outros quatro.

A renovação da tarifa de importação era um pleito do setor de aço, que pedia desde o início do ano ao Mdic a adoção de mais medidas que protegessem a indústria nacional.

O Comitê Executivo de Gestão da Camex é o órgão do governo responsável pelas decisões de comércio exterior. O colegiado é formado por representantes do Mdic, da Casa Civil e do Ministério da Fazenda, entre outros

MINERAÇÃO

IstoÉ Dinheiro - SP   05/05/2025

A Vale realizou investimentos totais de US$ 1,2 bilhão no primeiro trimestre de 2025, valor inferior em US$ 221 milhões comparado ao mesmo período do ano anterior, porém alinhado à revisão estratégica do plano de investimento anual.

A empresa manteve o guidance de CAPEX para 2025 em US$ 5,9 bilhões, destacando também uma geração de fluxo de caixa livre recorrente de US$ 504 milhões, impactada principalmente por um Ebitda menor e aumento do capital de giro.

Durante o período, a mineradora registrou crescimento de 4% nas vendas na comparação anual, com preço médio realizado de US$ 90,8 por tonelada. As vendas de cobre e níquel também cresceram, com aumentos respectivos de 7% e 18%.

O EBITDA proforma da companhia foi de US$ 3,2 bilhões, 8% inferior ao mesmo trimestre de 2024, refletindo preços menores do minério de ferro e níquel, embora parcialmente compensados por maiores volumes vendidos e menores custos operacionais.

O CEO da Vale, Gustavo Pimenta, destacou que a empresa está no caminho certo para atingir suas metas anuais de custos, com destaque para a redução contínua do custo caixa (C1) de minério de ferro, atualmente em US$ 21/t, e forte redução nos custos gerais do cobre e níquel.

CNN Brasil - SP   07/05/2025

O setor mineral foi o principal responsável pelo superávit da balança comercial brasileira no primeiro trimestre de 2025.

Entre janeiro e março, o saldo da balança mineral somou US$ 7,68 bilhões, o equivalente a 77% do superávit total da balança comercial do país no período, que foi de US$ 9,98 bilhões.

As exportações minerais atingiram US$ 9,3 bilhões, enquanto as importações ficaram em US$ 1,6 bilhão nos três primeiros meses do ano.

A China foi o principal destino do minério brasileiro, respondendo por 68% das exportações do setor. Já as importações vieram principalmente dos Estados Unidos (20,8%), Rússia (19,3%), Austrália (11,5%) e Canadá (9,3%).

Segundo o instituto, o faturamento do setor no trimestre foi de R$ 73,8 bilhões, alta de 8,6% em relação ao mesmo período de 2024. O minério de ferro respondeu por 53% desse total.

Além disso, o setor mineral gerou mais de 2 mil novos empregos neste ano e arrecadou R$ 25,5 bilhões em impostos e tributos, um crescimento de cerca de 8%.

Para Raul Jungmann, diretor-presidente do Ibram, o desempenho do setor deve se manter estável em relação a 2024, mesmo diante das incertezas nos mercados globais.

Monitor Digital - RJ   08/05/2025

A China foi o principal destino das exportações brasileiras de minério no primeiro trimestre de 2025, respondendo por 68,3% dos 87,7 milhões de toneladas embarcadas para o exterior, informou o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) nesta terça-feira.

Em entrevista coletiva em Brasília para apresentar os resultados do primeiro trimestre, o Ibram enfatizou que a mineração continua desempenhando um papel fundamental na economia brasileira. No primeiro trimestre de 2025, o superávit comercial de minerais atingiu US$ 7,68 bilhões, o equivalente a 77% do saldo comercial total do Brasil, de US$ 9,98 bilhões.

Em comparação, durante todo o ano de 2024, essa participação foi de 47%. O Ibram enfatizou que esse impacto positivo ocorreu apesar da queda de 13% no valor em dólares das exportações de minerais durante o primeiro trimestre, em comparação ao mesmo período do ano passado. Essa redução é atribuída à queda dos preços internacionais do minério de ferro, principal produto de exportação do setor.

IstoÉ Dinheiro - SP   26/05/2025

O Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) comemorou que o setor foi incluído entre as áreas econômicas sujeitas às novas regras do licenciamento ambiental previstas no projeto de lei aprovado na quinta-feira, 22, no Senado. Em jogo, está algo muito caro ao setor: a possibilidade do autolicenciamento por parte das empresas, que se estenderia para as mineradoras que, nos últimos anos, causaram desastres ambientais da maior gravidade como o de Mariana.

O instituto reúne as empresas que produzem 85% do minério no país. São mais de 200 filiadas. O Ibram afirma que suas associadas são comprometidas com a "mineração sustentável".

"O licenciamento autodeclaratório é uma excrescência, um absurdo diante do histórico da mineração brasileira, especialmente nesses dez anos, com Mariana, Brumadinho, Braskem e outros desastres menores. É preocupante você estender para projetos de potencial ‘médio poluidor’ esse licenciamento praticamente automático", disse à coluna o jornalista Maurício Angelo, fundador do Observatório da Mineração, centro de jornalismo investigativo e think tank focado no setor extrativo.

ECONOMIA

O Estado de S.Paulo - SP   02/05/2025

A economia dos Estados Unidos encolheu em um ritmo anual de 0,3% de janeiro a março, a primeira queda em três anos. Ela foi desacelerada por um aumento nas importações, já que as empresas americanas tentaram comprar produtos estrangeiros antes que o presidente Donald Trump impusesse tarifas maciças.

A expansão de janeiro a março do Produto Interno Bruto (PIB) — a produção de bens e serviços do país — caiu após avanço de 2,4% nos últimos três meses de 2024. As importações diminuíram em 5 pontos percentuais o crescimento do primeiro trimestre. Os gastos dos consumidores também sofreram forte desaceleração. E os gastos do governo federal caíram 5,1%.

Mas o investimento empresarial cresceu 21,9%, pois as empresas investiram em equipamentos. E uma categoria nos dados do PIB que mede a força subjacente da economia cresceu a uma taxa anual saudável de 3% de janeiro a março, acima dos 2,9% no quarto trimestre de 2024. Essa categoria inclui gastos do consumidor e investimento privado, mas exclui itens voláteis como exportações, estoques e gastos do governo.

O Estado de S.Paulo - SP   13/05/2025

A mediana do relatório Focus para o IPCA de 2025 passou de 5,53% para 5,51%, a quarta baixa seguida. Agora, está 1,01 ponto porcentual acima do teto da meta, de 4,50%. A projeção para o IPCA de 2026 caiu de 4,51% para 4,50%, colada ao teto da meta. Um mês antes, também era de 4,50%.

O Banco Central espera que o IPCA some 4,8% em 2025 e 3,6% em 2026, conforme a trajetória divulgada no comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) da última quarta-feira, 7. O fim do ano que vem é o horizonte relevante do colegiado. A partir deste ano, a meta de inflação é contínua, com base no IPCA acumulado em 12 meses.

O centro é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos. Se o IPCA ficar fora desse intervalo por seis meses consecutivos, considera-se que o BC perdeu o alvo.A mediana do Focus para a inflação de 2027 permaneceu em 4,0% pela 12ª semana consecutiva. A projeção para o IPCA de 2028 permaneceu em 3,80%. Um mês antes, estava em 3,79%.

Portal Fator Brasil - RJ   16/05/2025

Indústria fluminense foi uma das principais influências positivas no país.

A produção industrial do Estado do Rio cresceu 4,5% na passagem de fevereiro para março, ficando acima da produção nacional (1,2%). Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional, divulgada no dia 14 de maio (quarta-feira) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação anual – março de 2025 perante março de 2024. o Rio de Janeiro acumula ainda alta de 3,2%, patamar superior à média nacional (3,1%).

— Esse é um resultado significativo para a economia fluminense, pois consolida o Estado do Rio como um polo estratégico de crescimento industrial no país. O avanço contínuo da indústria é fundamental para a geração de empregos e renda, atração de investimentos e fortalecimento da cadeia produtiva regional, contribuindo para o desenvolvimento econômico sustentável e para o aumento da competitividade do Rio de Janeiro no cenário nacional — afirma o governador Cláudio Castro (PL).

A secretária interina estadual de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, Fernanda Curdi, destaca que a indústria fluminense apresentou um dos principais avanços, entre os estados.

— Os dados reforçam o papel estratégico do Rio de Janeiro na retomada do crescimento industrial do país. Temos um parque produtivo diversificado, com forte presença nos setores de óleo e gás, siderurgia, automotivo e alimentos. Esse desempenho é resultado do ambiente favorável que estamos consolidando para atrair investimentos e fortalecer a competitividade da indústria fluminense — afirma Fernanda Curdi.

O Estado de S.Paulo - SP   20/05/2025

O Ministério da Fazenda aumentou mais uma vez sua projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro este ano, de 2,3% para 2,4%. A estimativa para 2026 foi mantida em 2,5%. A equipe econômica também aumentou a sua projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2025 para 5,0% - acima do teto da meta, de 4,5%

Agência Brasil - DF   30/05/2025

Num mês tradicionalmente de forte entrada de receitas no governo, as contas públicas surpreenderam. Em abril, as contas do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registraram superávit primário de R$ 17,782 bilhões. Descontada a inflação, o resultado positivo é 45,5% maior que o do mesmo mês do ano passado, quando as contas tinham registrado superávit de R$ 11,585 bilhões.

Com o resultado positivo de abril, as contas públicas continuam no positivo no acumulado do ano. Nos quatro primeiros meses de 2025, o Governo Central registra superávit primário de R$ 72,359 bilhões, o segundo melhor resultado da série histórica com início em 1997, só perdendo para o mesmo período de 2022. Nos mesmos meses do ano passado, havia superávit de R$ 31,756 bilhões.

O resultado primário representa a diferença entre as receitas e os gastos, desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano e o novo arcabouço fiscal estabelecem meta de déficit primário zero, com margem de tolerância de 0,25 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB) para cima ou para baixo, para o Governo Central. No limite inferior da meta, isso equivale a déficit de até R$ 31 bilhões.

Os principais destaques foram o aumento do Imposto de Importação, decorrente da alta do dólar em 12 meses, e do Imposto de Renda. A alta do lucro de empresas também beneficiou o caixa do Tesouro.

As receitas não administradas pela Receita Federal subiram 18,2% descontada a inflação na mesma comparação. Os principais fatores de alta foram os pagamentos de dividendos de estatais, que subiram R$ 3,25 bilhões por causa do pagamento de juros sobre capital da Caixa Econômica Federal e a alta de 18,2% nos royalties de petróleo, decorrente da desvalorização cambial nos últimos 12 meses.
Despesas

Quanto aos gastos, o principal fator de alta foi a Previdência Social, que subiram 2,4% acima da inflação em abril na comparação com o mesmo mês do ano passado, devido ao aumento do número de beneficiários e à política de valorização do salário mínimo. Os gastos com o Benefício de Prestação Continuada (BPC) saltaram em ritmo maior: 9,9% acima da inflação, pelos mesmos motivos.

A complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) saltou 22,8% acima da inflação na mesma comparação. Segundo o Tesouro, isso ocorreu por causa da mudança na cesta de impostos que compõem os repasses.

As despesas obrigatórias com controle de fluxo (que englobam os programas sociais) subiram 2,1% em abril descontada a inflação na comparação com o mesmo mês do ano passado. As despesas com saúde subiram R$ 2 bilhões, parcialmente compensadas pelo recuo de R$ 1,1 bilhão nos gastos com o Bolsa Família, que passa por uma revisão constante de cadastro.

Os gastos discricionários (não obrigatórios) subiram 5% descontada a inflação em abril na comparação com o mesmo mês do ano passado. A queda reflete o atraso na aprovação do Orçamento, que só começou a ser totalmente executado em abril.

Os gastos com o funcionalismo federal recuaram 1,4%, também considerando a inflação. No entanto, o secretário do Tesouro, Rogério Ceron, admitiu que as despesas com os servidores aumentarão nos próximos meses, com o início do pagamento retroativo do reajuste salarial para diversas categorias.
Investimentos

Quanto aos investimentos (obras públicas e compra de equipamentos), o total nos quatro primeiros meses do ano somou R$ 16,462 bilhões. O valor representa alta de 3,3% descontado o IPCA em relação ao mesmo período de 2024.

Além das diferenças de cronogramas mensais de obras públicas, o atraso na aprovação do Orçamento interferiu na alta. Até a sanção da lei orçamentária, em meados de abril, os investimentos estavam sendo executados com restos a pagar, verbas empenhadas (autorizadas) em anos anteriores. Nas duas semanas finais do mês, os investimentos aceleraram.

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Valor - SP   02/05/2025

A indústria brasileira de máquinas e equipamentos encerrou o primeiro trimestre com números positivos, mas os sinais de desaceleração em março acenderam sinal amarelo. Segundo dados divulgados nesta quarta-feira (30) pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o faturamento total dos primeiros três meses de 2025 foi de R$ 67,5 bilhões, alta de 15,2% em relação ao mesmo período ano passado, com destaque para o mercado interno, que continua sendo o principal motor da atividade.

Somente em março, a receita líquida total de vendas atingiu pouco menos de R$ 24 bilhões, crescimento de 16,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, com queda de 5% em relação a fevereiro, feitos os ajustes sazonais. Ainda em março, a receita doméstica somou R$ 18,1 bilhões — alta de 12,9% no comparativo anual, com queda de 9,8% frente ao mês anterior.

A diretora de competitividade, economia e estatística da Abimaq, Cristina Zanella, reforça que, para superar os entraves econômicos, o país precisa de políticas mais robustas de ganho de competitividade. “A Selic voltou, novamente, a ser uma das mais elevadas do mundo. Estamos em um longo período de transição. Então, são todos os fatores que tiram a competitividade da indústria de máquinas, não só da indústria de máquinas, mas de todos os produtores do Brasil”, afirmou.

Diário do Comércio - MG   05/05/2025

O setor de máquinas e equipamentos em Minas Gerais deve sofrer menos que o mercado nacional com o tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump. O fato de a indústria mineira de maquinário ter suas vendas quase que exclusivamente voltadas para a mineração pode garantir uma “blindagem” em meio à guerra comercial.

O mercado da indústria extrativa é o segmento de máquinas para infraestrutura e indústria de base, que tem crescido 25,5% ao longo do ano, disse a diretora de Competitividade, Economia e Estatística da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Cristina Zanella.

“Minas Gerais é um mercado exclusivo, o mesmo que acontece com o setor de máquinas agrícolas, que predomina menos nessa parte do mercado que está sofrendo as tarifas, com potencial de ter menos impacto. Agora, se pegar as máquinas, por exemplo, para construção civil, o grosso da nossa exportação é para os Estados Unidos, então elas tendem a ser mais impactadas”, explica.

A Abimaq mantém a expectativa de crescimento de 3,7% na receita total de vendas do setor no País, após três anos consecutivos de queda. A entidade observa no ano uma continuidade de recuperação do setor, enquanto analisa revisar expectativas frente ao tarifaço, revela Cristina Zanella, sobretudo por conta de uma possível “invasão” de produtos importados, sobretaxados no mercado americano.

“Esse problema do tarifaço do governo Trump pode ser um fator negativo para a indústria de máquinas e equipamentos por conta das máquinas da China que podem migrar para outros países. Por enquanto a gente mantém essa perspectiva. Vamos ver como as coisas se enrolam e se vai ser necessário fazer uma revisão ou não”, disse.

IstoÉ Dinheiro - SP   19/05/2025

As vendas de eletrodomésticos tiveram crescimento de 5% no primeiro trimestre, no comparativo com o mesmo período do ano passado. No total, 28,2 milhões de produtos foram vendidos, o maior volume na série estatística atual da Eletros, a entidade que representa o setor.

O desempenho é atribuído à expansão da renda e do emprego, junto com o aumento nos pagamentos de programas sociais, como o Bolsa Família. Temperaturas mais altas em várias regiões do País também impulsionaram as vendas de equipamentos de climatização e ventilação.

Por outro lado, o crédito mais caro já tem impacto no segmento de linha branca, que inclui produtos como fogões, geladeiras e máquinas de lavar, onde houve queda de 3% das vendas nos três primeiros meses do ano.

“Boa parte dos nossos produtos é adquirida de forma parcelada, e os juros elevados encarecem o crédito, afastando o consumidor e freando o potencial de crescimento da indústria e do varejo”, comenta Jorge Nascimento, presidente executivo da Eletros.

Porto Gente - SP   27/05/2025

O mercado de locação de máquinas sentirá os efeitos da reforma tributária, uma vez a carga de tributos pagos pode triplicar até 2033, prazo final para a implementação da reforma no país. A informação foi trazida pelo CEO da Audit Consult, Paulo Henrique, durante o Conexões e Negócios, promovido no dia 22 de maio, em São Paulo, pela Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema).

"Nossa previsão é que o IVA (Imposto de Valor Agregado) pode chegar a 28% no segmento. Atualmente, uma empresa que está no regime de Lucro Real paga 9,5% de impostos. Mas, esse percentual não será aplicado de uma vez. É um processo gradual", avaliou Henrique.

Terra - SP   30/05/2025

A receita da indústria de máquinas e equipamentos registrou um crescimento de 9% em abril em comparação com o mesmo mês do ano passado, para R$24,6 bilhões, de acordo com dados da associação do setor, Abimaq, divulgados nesta quinta-feira.

Na comparação com março, a receita total do setor em abril subiu 2,5% -- ou 4,8%, com ajuste sazonal.

Considerando apenas as vendas internas, o faturamento da indústria totalizou R$18,6 bilhões no mês passado, avanço de 14,7% ano a ano e de 2,8% ante março deste ano.

"Com este resultado, no período de janeiro a abril, o setor manteve desempenho positivo (13,4% acima do mesmo período de 2024), favorecido pela base de comparação mais fraca, mas também pelo desempenho favorável dos setores menos sensíveis ao aperto da política monetária" disse a Abimaq em apresentação.

O setor, contudo, pode ver uma desaceleração do crescimento no segundo semestre, disse a diretora de Competitividade, Economia e Estatística da Abimaq, Cristina Zanella.

As exportações de máquinas e equipamentos em abril recuaram 12,9% ante a mesma etapa de 2024, para US$1 bilhão, enquanto as importações tiveram alta de 8,5% na mesma comparação, para US$2,6 bilhões, de acordo com os dados da entidade.

O consumo aparente de máquinas, que leva em conta equipamentos produzidos no país e importados, foi 16,3% maior em abril em relação ao mesmo mês do ano passado, e 0,9% acima do registrado em março -- ou 10%, feitos os ajustes sazonais.

AUTOMOTIVO

Monitor Digital - RJ   07/05/2025

O número de instalações de infraestrutura de carregamento na China aumentou 47,6% no primeiro trimestre de 2025 em relação ao mesmo período do ano passado, à medida que o país expandiu ainda mais sua rede de infraestrutura de carregamento para veículos de nova energia, informou a Administração Nacional de Energia (ANE) da China.

O número acumulado de instalações de infraestrutura de carregamento em todo o país atingiu quase 13,75 milhões no final de março, disse Zhang Xing, funcionário da ANE, em uma recente coletiva de imprensa.

Esse número incluiu 3,9 milhões de pontos de carregamento públicos para veículos elétricos e 9,85 milhões de instalações de carregamento privadas, observou ele.

As rodovias agora têm 38 mil pontos de carregamento em 98% das áreas de serviço em todo o país, enquanto 13 regiões de nível provincial do país estenderam a cobertura a todas as vilas, elevando a taxa de penetração no nível das vilas para 76,91%.

Para reforçar a integração dos veículos elétricos com redes elétricas, a ANE, juntamente com outros departamentos, lançou programas-piloto para interação veículo-rede (V2G) em nove cidades, incluindo Shanghai, leste da China, e selecionou 30 projetos de carregamento bidirecional para validação, acrescentou Zhang.

O Estado de S.Paulo - SP   09/05/2025

A produção de veículos no mês de abril foi a maior em seis anos para o período. As montadoras fabricaram 228,2 mil veículos no mês passado, o que representa crescimento de 2,8% na comparação com o mesmo período de 2024. Frente a março, a alta foi de 20,1%, conforme balanço divulgado hoje pela Anfavea, a entidade que representa as fábricas de automóveis.

No acumulado de janeiro a abril, a produção de veículos somou 811,2 mil unidades, volume 6,7% acima do total produzido nos quatro primeiros meses do ano passado.

As vendas, de 208,7 mil veículos no mês passado, recuaram 5,5% na comparação com abril de 2024, quando o mercado contou com um calendário com dois dias úteis a mais. Na margem - ou seja, de março para abril -, houve alta de 6,7% na comercialização de veículos zero quilômetro no País.

O volume vendido nos quatro primeiros meses do ano foi de 760,4 mil veículos, 3,4% acima do total licenciado no mesmo período de 2024, o que confirma a tendência de desaceleração após o crescimento de 14% do ano passado.

Exame - SP   09/05/2025

A maior montadora do mundo está prestes a enfrentar um ano fiscal desafiador.

A Toyota anunciou, nesta quinta-feira, 8, uma projeção de queda de cerca de 20% no lucro operacional até março, pressionada por fatores como a valorização do iene e a adoção de tarifas sobre veículos e autopeças exportados para os Estados Unidos.

Segundo a companhia, os tributos aplicados entre abril e maio por determinação do presidente Donald Trump devem representar um prejuízo imediato de US$ 1,3 bilhão. A estimativa, porém, não contempla os meses seguintes — cenário que a montadora classifica como "altamente incerto".

Incerteza global

O presidente da Toyota, Koji Sato, afirmou que o ambiente regulatório do setor automotivo global está em transformação constante.

A política tarifária do governo dos Estados Unidos, liderado por Trump, tem provocado instabilidade nas previsões de grandes fabricantes, que evitam fazer projeções de médio prazo . No início de abril, Washington impôs tarifas de 25% sobre veículos importados, estendendo-as para componentes automotivos logo depois.

O Estado de S.Paulo - SP   30/05/2025

A BYD finalmente marcou uma data para o início das operações em seu novo complexo industrial de Camaçari (BA). O "dia D" será no próximo dia 26 de junho, precisamente às 9h da manhã, de acordo com o vice-presidente da BYD Brasil, Alexandre Baldy.

As instalações de Camaçari ganharam um novo dono depois de um bom tempo de especulações que sucederam o encerramento das atividades da Ford no local em 2021. A americana construiu um complexo na Bahia e desenvolveu e produziu modelos importantes por lá, como o primeiro Ford EcoSport. Além da fábrica, Camaçari abriga diversos fornecedores, de autopeças para compor uma robusta cadeia de produção.

Inicialmente, os carros serão montados em regime de CKD, ou seja, virão prontos da China, apenas para serem montados aqui. Mas o objetivo é chegar a 80% de nacionalização, segundo o governador da Bahia Jerônimo Monteiro, em visita à China junto com diversos investidores e fornecedores para a fábrica de Camaçari.

CONSTRUÇÃO CIVIL

IstoÉ Dinheiro - SP   02/05/2025

Após destinar mais de R$ 111 bilhões em recursos para a reconstrução do estado do Rio Grande Sul, atingido por enchentes catastróficas em maio do ano passado, o governo federal tenta agora fazer com que as obras sejam concretizadas, especialmente as moradias e os equipamentos públicos, como escolas e postos de saúde.

O trabalho é conjunto, porque prefeituras e governo do estado precisam encaminhar laudos técnicos e projetos. Em entrevista à Agência Brasil, o secretário da Casa Civil para o apoio à reconstrução do Rio Grande do Sul, Maneco Hassen, explicou o estágio atual de gestão dos trabalhos no estado.

“Hoje, nós temos três focos principais. Um, obviamente, é a habitação, que é o principal, mais da metade do nosso tempo é isso. Dois, são os planos de trabalho dos municípios com a Defesa Civil, Ministério da Saúde, Ministério da Educação, especialmente esses três ministérios. Já tem mais de 1 mil obras autorizadas para os municípios, como reconstrução de uma escola, de uma creche, de um posto de saúde, estrada, ponte. E terceiro, são as obras de proteção à região metropolitana, o fundo de R$ 6,5 bilhões com recursos depositados”, explicou.

No caso das moradias, o governo federal autorizou a construção de 7,4 mil imóveis em conjuntos habitacionais do Minha Casa, Minha Vida. Nenhuma dessas obras está concluída, mas a ideia é que parte delas seja entregue em até 10 meses, por meio de bônus contratual.

CNN Brasil - SP   08/05/2025

O setor da construção civil registrou crescimento de 17% nas vendas de apartamentos no primeiro bimestre de 2025, enquanto os lançamentos recuaram 7% no mesmo período, segundo relatório Desempenho da Construção Civil no 1º trimestre de 2025 e perspectivas, divulgado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) nesta quarta-feira (7).

Segundo a análise, o panorama mostra a cautela dos empresários diante do cenário da taxa básica de juros, a Selic, em 14,25% ao ano, a maior taxa desde 2016 – e que pode aumentar 0,5 ponto percentual ao fim do dia após a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que também ocorre nesta quarta.

A instituição ainda pontua que o Índice de Confiança do Empresário da Construção encerrou abril em 47,2 pontos, o menor nível desde julho de 2020.

“As dificuldades de crédito que a alta taxa de juros impõe e a elevação dos custos comprometem a viabilidade de projetos, afetam o equilíbrio econômico-financeiro das obras e dificultam o planejamento de novos empreendimentos, sobretudo na habitação de interesse social”, destaca o presidente da CBIC, Renato Correia.

De acordo com a entidade, esse custo do crédito não só encarece os financiamentos para empreendimentos, como também drena recursos da caderneta de poupança (SBPE), que registrou uma fuga líquida de R$ 34,6 bilhões apenas no primeiro trimestre, superando toda a perda de 2024.

Infomoney - SP   20/05/2025

As vendas e lançamentos de imóveis tiveram crescimento de 15% no primeiro trimestre deste ano, comparado ao mesmo período do ano passado. O resultado foi puxado, principalmente, pelo Minha Casa, Minha Vida, programa federal que oferece financiamento com juros reduzidos a uma parcela da população.

Entre janeiro e março deste ano, o Minha Casa representou 53% dos lançamentos e 47% das vendas. Os dados são da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e foram divulgados nesta segunda-feira (19).

A expectativa da CBIC é que o programa Minha Casa Minha Vida siga sendo o responsável por puxar as vendas do setor. Neste ano, o governo federal criou novas regras e incluiu famílias com renda até R$ 12 mil no programa, com uma taxa de juros nominal de 10% ao ano.

Monitor Digital - RJ   27/05/2025

Entre janeiro e março deste ano, foram vendidas 102.485 unidades residenciais numa amostragem de 221 cidades em todo o país, o que representa um crescimento de 15,7% em relação ao mesmo período de. Já os lançamentos totalizaram 84.924 unidades, com alta de 15,1% na comparação anual.

O volume total lançado nos últimos 12 meses, nas mesmas 221 cidades, chegou a 407.949 unidades, e as vendas acumuladas no período atingiram 418.136 unidades – um aumento de 22,5% em relação ao ano anterior.

Já a oferta final de imóveis caiu para 287.980 unidades, o que corresponde a uma redução de 4,6%, sinalizando forte absorção pelo mercado.

O Minha Casa, Minha Vida foi o grande protagonista do trimestre. O programa respondeu por 53% dos lançamentos e 47% das vendas no período, com crescimento de 40,9% nas vendas e de 31,7% nos lançamentos em relação ao primeiro trimestre de 2024.

Segundo a CBIC, os bons resultados se concentram em regiões onde o Minha Casa, Minha Vida é dominante, como o Norte e o Nordeste. No Sudeste, especialmente em São Paulo, também houve destaque nos lançamentos do programa. Ao todo, o tempo médio de escoamento da oferta no Minha Casa, Minha Vida caiu para 6,5 meses, sinal de forte procura.

FERROVIÁRIO

Valor - SP   30/05/2025

O contrato obriga subsidiária ViaMobilidade a substituir o sistema de sinalização das duas linha pelo sistema europeu de controle ferroviário, o ETCS-N2, em um investimento adicional de R$ 1,09 bilhão

O termo também garante que a companhia realizará estudos e projetos para implantação de viaduto ferroviário no trecho entre as estações Ceasa, da Linha 9-Esmeralda, e Imperatriz Leopoldina, da Linha 8-Diamante, interligando as duas linhas.

Além disso, o novo acordo reconhece a quitação não litigiosa de R$ 179 milhões em multas aplicadas à ViaMobilidade decorrentes de processos administrativos instaurados até janeiro de 2024.

O aditivo também conta com a postergação e supressão de obrigações de investimentos da ViaMobililidade que totalizam um crédito de R$ 364,1 milhões em favor do governo estadual.

O reequilíbrio econômico-financeiro em favor da Motiva ocorrerá na forma de pagamento de R$ 589,6 milhões em dinheiro por parte do Estado de São Paulo ao longo de sete anos.

NAVAL

Portal Fator Brasil - RJ   15/05/2025

Desempenho recorde no período em comparação ao mesmo período de 2024.

Com uma movimentação total de 9.802.155 toneladas entre janeiro e março de 2025, o Porto do Rio Grande atingiu o maior volume já registrado em um primeiro trimestre. O avanço de 15,54% em relação ao mesmo período de 2024 consolidou o terminal como o principal vetor de crescimento da atividade portuária no Rio Grande do Sul, que encerrou o período com um total de 10.128.069 toneladas movimentadas, representando uma elevação de 12% no comparativo anual.

O desempenho recorde foi impulsionado principalmente pelo aumento de 900,33% na movimentação de milho, que passou de 78.391 toneladas para 784.169 toneladas, ocupando a quarta posição entre os produtos mais movimentados. Também apresentaram variação positiva expressiva o sulfato (336,28%), o cloreto de potássio (100,68%), o fosfato (67,52%), as carnes (55,80%), a soja em grão (22,61%) e a celulose (16,64%). Mesmo com volume superior a 1,5 milhão de toneladas, o trigo — que figura entre as principais cargas movimentadas ao lado do farelo de soja e da celulose — registrou retração de 28,37% na comparação com o primeiro trimestre de 2024.

CNN Brasil - SP   26/05/2025

Os portos Aratu-Candeias, Salvador e Ilhéus — localizados na Bahia — receberão R$ 1,5 bilhão de investimentos. As melhorias contam com recursos do Novo Programa de Aceleração de Crescimento (PAC).

De acordo com o Ministério de Portos e Aeroportos, a iniciativa visa ampliar a infraestrutura logística, aumentar a competitividade e impulsionar o desenvolvimento econômico do estado.

O pacote de investimentos inclui obras no Porto de Salvador, com foco na ampliação da infraestrutura, modernização e incorporação de inovações tecnológicas.

Os investimentos têm como objetivo aumentar a eficiência operacional e consolidar o terminal como um polo estratégico do comércio marítimo da Bahia e do Brasil.
Aratu-Candeias

A Tribuna - SP   26/05/2025

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou, na tarde deste sábado (24), nas redes sociais, a criação de uma comissão especial para discutir o Projeto de Lei (PL) 733/ 2025 que propõe a revisão da Lei dos Portos (12.815/2013), com o objetivo de modernizar o setor. Segundo o anúncio, o deputado Murilo Galdino (Republicanos-PB) será o presidente da comissão e o deputado Arthur Maia (União-BA) ficará como relator.

Motta escreveu ainda que "o foco dessa comissão é trabalhar um texto que incentive o crescimento e desenvolvimento desse setor que é fundamental para a economia brasileira". Na última quinta-feira (22), A Tribuna havia antecipado que o presidente da Casa chegou a um acordo com parlamentares e deveria instalar nos próximos dias a comissão especial para a atualização do Marco Legal dos Portos.

Jornal de Brasília - DF   27/05/2025

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse nesta segunda-feira, 26, que, até o fim do ano que vem, a estatal tem a intenção de contratar 48 embarcações com pelo menos 40% de conteúdo nacional. Durante evento com empresários do setor, ela ressaltou que a Petrobras se preocupa com a capacidade da indústria em atender essas encomendas.

"Precisamos que a indústria nacional esteja atenta, esteja preparada para nos atender. Esse é um foco de preocupação nossa, e é um foco de atenção nossa", comentou Magda, ao apontar a necessidade da Petrobras de apoiar a indústria nacional. "Todo o nosso apoio é pouco para que ela a indústria possa chegar junto e nos atender, seja na ampliação da nossa capacidade de refino, seja no nosso retorno aos fertilizantes, seja na nossa ampliação de fornecimento de gás", acrescentou a presidente da Petrobras.

PETROLÍFERO

Monitor Digital - RJ   20/05/2025

Foram concluídas todas as etapas da operacionalização da distribuição da participação especial pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), relativas à produção de petróleo e gás do primeiro trimestre de 2025. O montante total de participação especial da produção do primeiro trimestre de 2025 destinado aos municípios, estados e União foi de R$ 8,78 bilhões. A ANP é responsável por apurar e distribuir a participação especial aos entes beneficiários (união, estados e municípios).

O valor repassado diretamente aos estados foi de R$ 3,51 bilhões, enquanto os municípios receberam R$ 878 milhões. Em termos de número de beneficiários, os repasses foram feitos a 21 municípios e 4 estados, informou a agência reguladora. A participação especial é uma compensação financeira extraordinária devida pelos concessionários de exploração e produção de petróleo ou gás natural para campos de grande volume de produção ou de grande rentabilidade.

Jornal de Brasília - DF   26/05/2025

A Justiça Federal no Amazonas determinou, em decisão proferida na noite da quinta-feira (22), que o governo do estado deixe de emitir novas licenças ambientais para o empreendimento privado de gás e petróleo em expansão numa área de floresta, na região das cidades de Silves (AM) e Itapiranga (AM). A Eneva é a dona do empreendimento.

Conforme a decisão, a suspensão das novas licenças deve ocorrer enquanto a empresa não fizer consulta livre aos povos indígenas e extrativistas da região, como determina convenção da OIT (Organização Internacional do Trabalho) da qual o Brasil é signatário.

Outra condição estabelecida para que novas licenças voltem a ser expedidas pelo órgão do governo do Amazonas -o Ipaam (Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas)- é a realização de um ECI (estudo de componente indígena), que deve ser analisado pela Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas).

O órgão do governo federal também precisa concluir os estudos sobre a possibilidade de presença de indígenas isolados na região, segundo a decisão da juíza Mara Elisa Andrade, da 7ª Vara Federal Ambiental e Agrária em Manaus.

A ordem da juíza, para paralisação de novas licenças, diz respeito ao complexo do Azulão, e abarca licenças prévias, de instalação e de operação.

O MPF recomendou que a Funai interdite o uso da área onde há indícios de presença de indígenas isolados. O local está a 31 km, em linha reta, do empreendimento de prospecção de gás natural e petróleo.

TN Petróleo - RJ   27/05/2025

A Shell Brasil, subsidiária da Shell plc, anunciou o início de produção do FPSO Alexandre de Gusmão, no campo de Mero, na Bacia de Santos, na costa do Brasil.

Como parte do projeto de Mero-4, o FPSO será conectado a 12 poços, com capacidade operacional de 180 mil barris de produção de óleo e 12 milhões de metros cúbicos de compressão de gás por dia (participação da Shell de 19,3%). O FPSO está localizado a 180 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, em uma lâmina d'água de aproximadamente 2 mil metros.

O campo unitizado de Mero é operado pela Petrobras (38,6%), em parceria com a Shell Brasil (19,3%), TotalEnergies (19,3%), CNPC (9,65%), CNOOC (9,65%) e Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA) (3,5%) representando o Governo na área não contratada.

RODOVIÁRIO

CNN Brasil - SP   26/05/2025

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um crédito de R$ 5,05 bilhões para a Concessionária Nova Rota do Oeste duplicar 444 quilômetros da BR-163, no Mato Grosso. A obra é realizada em parceria com o governo do estado.

Desse total, o BNDES subscreveu R$ 4,575 bilhões em debêntures — título de dívida que gera um direito de crédito ao investidor — e aprovou financiamento no valor de R$ 475 milhões, por meio do BNDES Finem.

Valor - SP   26/05/2025

É o primeiro investimento da gestora australiana no setor rodoviário no Brasil; o valor da empresa ("enterprise value") seria de R$ 2 bilhões

A gestora australiana Macquarie comprou 100% da Monte Rodovias, apurou o Valor. Trata-se do seu primeiro investimento no setor rodoviário no Brasil, mas a gestora já está presente no país em outros segmentos de infraestrutura. O valor da empresa ("enterprise value") seria de R$ 2 bilhões. O Bradesco BBI foi assessor exclusivo da Monte na operação.

A Monte Rodovias surgiu em 2020, a partir da compra de concessões da Odebrecht no Nordeste pela Monte Equity Partners. Na ocasião, foram adquiridos os contratos da Concessionária Bahia Norte (CBN), da Concessionária Rota do Atlântico (CRA) e da Concessionária Rota dos Coqueiros (CRC).

No Brasil, a Macquarie Asset Management já é sócia da empresa de terminais portuários CLI (Corredor Logística e Infraestrutura) e na Solví, que opera resíduos sólidos, e tem estudado ampliar seus investimentos na área de infraestrutura do país.

AGRÍCOLA

IstoÉ Dinheiro - SP   02/05/2025

A indústria de máquinas agrícolas, tratores e colheitadeiras, vendeu 3.991 unidades em março. Isso representa uma queda de 11,5% frente às vendas de 4.509 tratores e colheitadeiras registradas em março do ano passado, de acordo com a Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

No trimestre, de janeiro a março deste ano, foram vendidas 11.997 unidades, um crescimento de 13% sobre as 10.621 máquinas agrícolas vendidas em igual período do ano passado. No mercado interno, as vendas de máquinas agrícolas em março caíram 12,8% em relação a março do ano passado.

No acumulado dos primeiros três meses de 2025, a indústria de máquinas e colheitadeiras agrícolas colocou 10.949 unidades no mercado interno, um crescimento 17,5% sobre as 9.323 unidades vendidas no mesmo período de 2024.

As exportações somaram 403 unidades em março, mostrando um crescimento de 2,8% sobre as 392 unidades embarcadas no mesmo mês do ano passado. Já no acumulado dos primeiros três meses deste ano, as exportações despencaram 20%, para 1.038. No mesmo período do ano passado foram embarcadas 1.298 unidades.

IstoÉ Dinheiro - SP   22/05/2025

O Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária do Brasil deve atingir R$ 1,53 trilhão em 2025, o que representa crescimento de 13,1% em relação ao obtido em 2024, informou a Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), em nota. O VBP corresponde ao faturamento bruto dentro dos estabelecimentos rurais, considerando as produções agrícolas e pecuárias, com base na média dos preços reais (IGP-DI) recebidos pelos produtores de todo o país.

Conforme a CNA, o faturamento estimado para a agricultura é de R$ 1 trilhão, avanço de 13,1% em relação ao registrado em 2024. A soja, cultura com maior participação no VBP agrícola (36,5%), deve registrar aumento na produção de 14% e, a despeito da previsão de queda nos preços (-3,4%), a projeção de alta do VBP da oleaginosa é de 10,1% em 2025.

A CNA informa ainda que o milho, segunda cultura com maior participação no VBP agrícola (17,2%), deve crescer em produção (9,7%) e preços (23,5%). Com isso, estima-se que seu VBP cresça 35,4%.

Já a cana-de-açúcar, terceira principal cultura no subgrupo agrícola (10,4% do VBP), deve registrar redução de 1,34% de sua produção e leve aumento de 0,1% nos preços, resultando em uma queda de 1,2% no seu VBP.

Outras culturas que devem registrar desempenho positivo em 2025 são o café arábica e o robusta, com altas estimadas no VBP de 63,7% e 93,4%, respectivamente. Essa variação deve ocorrer, principalmente, devido à valorização dessas commodities.

No caso da pecuária, a CNA informa que o VBP estimado é de R$ 520,4 bilhões, alta de 12,9% em relação ao registrado em 2024. Dentro desse subgrupo, os destaques de crescimento são os ovos e carne bovina. No caso dos ovos, que representam 5,6% do VBP pecuário, estima-se um aumento de 3,1% na produção e 19,2% nos preços, resultando em um crescimento de 22,9% no VBP do produto.

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