Diário do Comércio - MG 26/07/2024
O setor de distribuição de aços planos no Brasil encerrou o mês de junho com alta de 7,3% nas vendas frente ao mês de maio, atingindo o montante de 338,7 mil toneladas contra 315,6 mil. Já na comparação com junho do ano passado, quando foram vendidas 284,6 mil toneladas, o acréscimo foi ainda maior, com alta de 19%, superando as expectativas do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). O sexto mês do ano registrou o maior índice de vendas diárias desde 2015, alcançando 16,9 mil toneladas.
O presidente do Inda ressaltou ainda que a expectativa é que as vendas de aço plano em julho também fiquem acima do resultado obtido no ano passado. Com isso, a perspectiva para este ano é de crescimento de 3%.
Quanto aos estoques, junho registrou um aumento considerado baixo de 14 mil toneladas. Em número absoluto, o sexto mês do ano obteve alta de 1,5% em relação ao mês anterior, atingindo o montante de 929,5 mil toneladas contra 915,4 mil. O giro de estoque fechou em 2,7 meses. “É um número ideal. Abaixo disso pode haver dificuldade de abastecimento e, acima disso, começamos a registrar um excesso de estoque”, explica Loureiro.
A China é ainda o grande exportador de produtos acabados para o Brasil. O país asiático é responsável por uma fatia de 57,6% dos aços planos importados pelo País, seguido da Rússia, com 26,7% das importações.
Diário do Aço - MG 29/07/2024
As vendas diárias de aços planos por distribuidores no Brasil atingiram um recorde em junho, registrando o melhor desempenho em um mês desde pelo menos 2015. Esse resultado positivo levou o setor a prever um crescimento de 3% em 2024. De acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), os distribuidores venderam 16,9 mil toneladas de aço plano por dia em junho, um aumento de 19% em relação ao ano anterior. Em 2015, o volume de vendas foi de 12,3 mil toneladas.
O presidente do Inda, Carlos Loureiro, destacou que junho foi um mês de recuperação tanto para as usinas siderúrgicas quanto para os distribuidores. Esse cenário se deve ao aumento de preços e à expectativa de outros reajustes. Além disso, a nova tributação, que inclui um imposto de importação de 25% sobre produtos que ultrapassam cotas estabelecidas pelo governo, incentivou as usinas a anunciarem aumentos de preços para agosto. As empresas Gerdau e CSN elevaram os preços de produtos planos em 7% a 8%. Ainda não há informações sobre se as rivais ArcelorMittal e Usiminas seguirão o mesmo caminho.
Em junho, as importações de aços planos pelo Brasil caíram 13,3% ante maio, mas ainda mostraram crescimento de cerca de 5% sobre junho do ano passado, a 211,17 mil toneladas, afirmou o Inda. No acumulado do primeiro semestre, houve expansão de 22% nas importações, a 1,28 milhão de toneladas.
O presidente do Inda afirmou que a venda de aço plano pelos distribuidores em julho “vai ser bem acima de julho do ano passado” e com isso a “perspectiva de crescimento de 3% (em 2024) nos parece muito factível”.
O setor, responsável por cerca de um terço do consumo de aço produzido pelas usinas brasileiras, terminou o semestre passado com estoques de 929,5 mil toneladas, uma expansão de 9,4% sobre o volume de um ano antes e equivalente a 2,7 meses de vendas. A maior expansão nos estoques ocorreu em materiais zincados, cujo volume subiu 30,2%, a 133,1 mil toneladas.
Portal Fator Brasil - RJ 01/07/2024
E a produção de aço laminado foi de 4,3 milhões de toneladas. Isso representa um crescimento de 1,2% e 1,6%, respectivamente, em relação ao mês de março. No entanto, na comparação anual, a produção de aço bruto caiu 5,3% e a de aço laminado 3,0%.
A produção de aço bruto em abril de 2024 foi de 4,7 milhões de toneladas (Mt), o que representa uma diminuição de 5,3% em relação a abril de 2023 e um aumento de 1,2% em comparação com o mês anterior. Considerando o acumulado do ano (19,2 milhões de toneladas de janeiro a abril), a produção está 2,1% abaixo do mesmo período de 2023.
Consumo de Aço Laminado em março de 2024 — O consumo de aço laminado em março registrou um crescimento de 9,2% em relação a fevereiro, alcançando 6,0 milhões de toneladas — Destacam-se os aços planos com um aumento de 11,5% no mês (chegando a 3,5 milhões de toneladas, enquanto os aços longos registraram um crescimento de 7,0% (2,4 milhões de toneladas). Contudo, os tubos sem costura registraram uma redução de 23,2% (50,8 mil toneladas).
Análise Balança Comercial em março de 2024 — O déficit (-1,7 milhões de toneladas) continua elevado e registrou um aumento de 21,3% em relação a fevereiro, explicado pelo grande volume de importações em março, que aumentaram 18,1% em relação ao mês anterior. Este é um ponto negativo porque a participação das importações no consumo tem aumentado e, consequentemente, reduz o crescimento da produção da região.
O setor de produção de maquinário foi o mais afetado, com retrocessos na Argentina, Colômbia e Chile. A fabricação de aparelhos de uso doméstico também foi uma das mais impactadas e sofreu uma contração após oito meses de expansão. Além disso, a produção automotiva também caiu em março, mas se recuperou em abril graças ao bom desempenho do Brasil e México.
Valor - SP 02/07/2024
O governo federal iniciou nesta segunda-feira (01) investigação sobre prática de dumping nas exportações de cordoalhas de aço para pneus com origem na China “e de dano à indústria doméstica resultante de tal prática”. A decisão foi publicada em circular, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), no Diário Oficial da União (DOU).
“A análise dos elementos de prova de dumping considerou o período de outubro de 2022 a setembro de 2023”, diz a pasta. “Já o período de análise de dano considerou o período de outubro de 2018 a setembro de 2023.”
Valor - SP 03/07/2024
Com o crescimento de 1,5% visto em maio na comparação anual, a produção mundial de aço bruto nos cinco primeiros meses de 2024 praticamente igualou os volumes produzidos globalmente no mesmo período do ano passado, em torno de 793,2 milhões de toneladas, segundo levantamento da World Steel Association (Worldsteel), cujos membros representam 85% da oferta mundial.
Segundo a Worldsteel, o volume de aço ofertado pelas siderúrgicas chinesas no acumulado de janeiro a maio ainda é menor na comparação anual. No intervalo, foram produzidas 438,6 milhões de toneladas nas usinas locais, 1,4% menos do que o visto em 2023. Esse volume equivale a pouco mais de 55% da produção mundial do insumo nos cinco primeiros meses do ano.
Além disso, após a vitória junto ao governo, os esforços das siderúrgicas estão voltados a monitorar a eficiência das medidas e se os exportadores ao Brasil estão buscando brechas à lista contemplada na medida. Isso significa acompanhar as importações de outras 27 NCMs “de fuga”, que podem ser usadas para burlar o sistema de cota-tarifa. Neste caso, o sinal amarelo já está aceso para vergalhões, que não aparecem na lista original do Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex-Camex).
IstoÉ Dinheiro - SP 11/07/2024
A exportação de sucata ferrosa, insumo essencial para a fabricação de aço, somou 68,026 mil toneladas em junho, o que representa uma alta de 49% na comparação com o mesmo mês de 2023, apontou o Instituto Nacional da Reciclagem (Inesfa), órgão de classe que representa mais de 5,5 mil empresas recicladoras, a partir de dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
Por outro lado, a recente valorização do dólar, que superou R$ 5,60 no final de junho, foi um estímulo a mais ao incremento das exportações de sucata ferrosa, acompanhado da redução dos gastos do frete internacional, que vinha impactando negativamente, conforme a entidade.
Ainda no final de junho, foi aprovado o decreto 12.082, que institui a Estratégia Nacional de Economia Circular, medida bem-recebida pelo Inesfa. A iniciativa tem como objetivo promover a transição do modelo de produção linear para uma estrutura de economia circular.
O executivo defende ainda o avanço do Projeto de Lei 1.800/21, que isenta recicladores e cooperativas de catadores do pagamento de PIS e Cofins na venda de materiais reciclados à indústria de transformação.
Outra medida apoiada pelo Inesfa é a PEC da Reciclagem, que busca isentar o IBS e CBS – os novos impostos previstos na reforma tributária – na venda de materiais reciclados às indústrias de transformação.
Investing - SP 17/07/2024
A indústria siderúrgica brasileira anunciou nesta terça-feira que as vendas de aço no país somaram 1,8 milhão de toneladas em junho, maior nível desde setembro de 2022, após a elevação do imposto de importação de alguns produtos e criação de cotas de importação em abril.
O volume equivale a crescimentos de 11,2% ante maio e de 11,5% na comparação com junho do ano passado, segundo dados do Aço Brasil, que representa a maior parte do parque siderúrgico nacional.
Como as vendas no mercado interno cresceram, enquanto as importações de aço pelo Brasil recuaram 23,7% em junho ante maio, a produção de aço bruto pelas siderúrgicas nacionais subiu 11,2% na comparação mensal, para 2,87 milhões de toneladas. Na comparação anual, a produção brasileira também cresceu, 11,8%, acumulando no semestre expansão de 2,4%, para 16,4 milhões de toneladas.
Segundo o Aço Brasil, embora as importações tenham recuado em junho ante maio, para cerca de 428 mil toneladas, elas continuaram ainda acima da média de 2023, de 419 mil toneladas por mês. No ano até o final de junho, as importações de aço pelo Brasil têm alta de cerca de 24%, para 2,73 milhões de toneladas.
Enquanto isso, as vendas externas do setor recuaram pelo terceiro mês consecutivo, em meio a uma priorização das usinas siderúrgicas locais por rentabilidade num cenário de preços internacionais da liga pressionado por oferta da China. Segundo o Aço Brasil, a China foi responsável em junho por 54% do aço importado pelo país.
Infomoney - SP 18/07/2024
O Itaú BBA aponta que investidores locais estão menos otimistas em relação às commodities do que estavam há seis meses, o que levou a uma diminuição das posições ao longo do primeiro semestre de 2024.
Segundo levantamento, cerca de 50% dos investidores entrevistados afirmaram que suas alocações em ações de Siderurgia e Mineração (S&M) e Papel e Celulose (P&P) estavam abaixo das médias históricas de seus portfólios, em comparação com 42% na pesquisa anterior.
De acordo com relatório, mudança reflete o forte momento operacional para os preços de celulose no primeiro semestre de 2024, impulsionado por uma dinâmica de oferta e demanda melhor do que a esperada na Europa, tendências positivas na China e interrupções globais na oferta.
Nesse contexto, os dados coletados sugerem que a maioria dos investidores acredita que os preços começarão a corrigir neste trimestre (68%), enquanto 26% deles esperam que a correção comece no quarto trimestre de 2024. Dos pesquisados, 62% preveem uma faixa mínima de US$ 550 a 600 por tonelada, enquanto 18% projetam US$ 600 a 650 a tonelada.
Além disso, analistas destacam que as expectativas da maioria dos investidores estão alinhadas com suas previsões para o minério de ferro em 2024 – o banco projeta o preço médio do minério de ferro de US$ 110 por tonelada, enquanto 51% dos investidores esperam que o preço esteja na faixa de US$ 106 a 110 tonelada e 13% estimam US$ 111 a 115 a tonelada. No geral, os investidores antecipam estabilidade em termos de posicionamento até o final do ano, com 62% deles afirmando que sua alocação no setor de S&M provavelmente permanecerá a mesma.
Portal Fator Brasil - RJ 19/07/2024
Alta de 11,8% ante o mesmo período em 2023. Assim como alta na produção dos laminados, mas queda nos semiacabados. As exportações no mês teve queda, tanto em volume como em valores, ao passo que teve aumento nas importações, mas queda em quantum. No semestre a produção do aço bruto teve alta de 2,4% comparado com o mesmo período em 2023. Período também de queda no semiacabados. Ainda no semestre as exportações diminuíram em volume e valores. Já as importações aumentaram em volume e recuaram 0,1%.
Em junho de 2024 a produção brasileira de aço bruto foi de 2,9 milhões de toneladas, uma elevação de 11,8% frente ao apurado no mesmo mês de 2023. Já a produção de laminados foi de 1,8 milhão de toneladas, 13,9% superior à registrada em junho de 2023. A produção de semiacabados para vendas foi de 847 mil toneladas, uma queda de 11,3% em relação ao ocorrido no mesmo mês de 2023, dados divulgados .
No ranking mundial o Brasil hoje é o décimo país produtor de aço bruto.
ICIA: O Instituto Aço Brasil (IABr) também divulgou o Índice de Confiança da Indústria do Aço (ICIA) referente ao mês de julho de 2024, onde indicador atingiu 53,4 pontos ante o mês anterior, maior patamar desde outubro de 2022. Mas ainda abaixo da linha dos 100 pontos.
Diário do Aço - MG 22/07/2024
No mês de junho deste ano a siderurgia brasileira conquistou uma importante marca, que pode significar uma retomada do setor. Conforme o Instituto Aço Brasil, foram comercializados em todo território brasileiro 1,8 milhão de toneladas de aço, o que representa um crescimento de 11,5% frente ao apurado em junho de 2023. Os números representam a maior venda desde setembro de 2022.
No acumulado do ano, as vendas também mostram evolução. De janeiro a junho de 2024 a siderurgia nacional negociou 10,15 milhões de toneladas, ante a 9,8 milhões do mesmo período em 2023, uma evolução de 3,5%.
Em junho de 2024 a produção brasileira de aço bruto foi de 2,9 milhões de toneladas, uma elevação de 11,8% comparado ao mesmo mês de 2023, quando foram geradas 2,5 toneladas do material. Já a produção de laminados foi de 1,8 milhão de toneladas, 13,9% superior à registrada em junho de 2023. A produção de semiacabados para vendas foi de 847 mil toneladas, uma queda de 11,3% em relação ao ocorrido no mesmo mês de 2023.
Após pressão de representantes do setor, o governo federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), estabeleceu cotas para a importação de aço e aumentou para 25% o Imposto de Importação sobre o volume excedente. São atingidos pela decisão, 11 produtos de ferro e aço, que poderão ser importados de acordo com o imposto atualmente vigente até limites que variam entre 1.261 e 470 mil toneladas.
Os produtos que foram alvo da medida tinham tarifas que variavam de 9% a 12,6%. Em maio de 2022, o Comitê Executivo de Gestão da Camex aprovou uma resolução que permitia a queda em 10% dos impostos, medida que agora é revisada, dada a reação do setor siderúrgico nacional.
Infomoney - SP 23/07/2024
Para o setor de Mineração e Siderurgia, o cenário desafiador ainda pressionará os resultados do segundo trimestre de 2024 (2T24). Ainda assim, para a XP, os dados de mineradoras de ferro devem vir relativamente melhores. Os resultados devem ser impulsionados por volumes sazonalmente mais altos e preços mais resilientes.
A Usiminas apresenta seus resultados no dia 26 de julho, antes da abertura do mercado. Para a siderúrgica, a expectativa da XP é por resultados considerados decentes. O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) é projetado em R$ 478 milhões, com aumento de 15% na comparação trimestral. A análise destaca que as atenções se voltarão para indicações sobre redução de custos a partir do terceiro trimestre.
O BBA projeta Ebitda em R$ 410 milhões, com queda de 1% no trimestre. Na visão da equipe de análise do banco, os resultados mais fracos na divisão do aço devem impactar os números. Já na divisão de mineração, a expectativa é de subida sequencial dos dados, em especial considerando os maiores preços realizados no segundo trimestre.
Na projeção da XP, a CSN Mineração (CMIN3) trará resultados sazonalmente superiores. Segundo a corretora, o EBITDA da empresa deve alcançar R$ 1,5 bilhão, com aumento de 35% em relação ao trimestre anterior e de 38% em comparação ao mesmo período do ano passado. Esse crescimento é atribuído a um melhor desempenho nos volumes de vendas próprias, que devem subir 16% anualmente, impulsionados por uma sazonalidade mais seca este ano e por uma redução de 50% nas compras de terceiros. O Research da corretora projeta que os preços realizados atinjam US$ 62 por tonelada, um incremento de 1% no trimestre, menos impactados pelos mecanismos de precificação em comparação ao primeiro trimestre de 2024.
Além disso, há expectativa uma diminuição de 6% no custo do produto vendido (CPV) unitário, devido ao aumento da produção, o que permite a diluição dos custos fixos. Este cenário deve resultar em uma melhoria na margem EBITDA para 44,3%, um acréscimo de 4 pontos percentuais em comparação ao primeiro trimestre de 2024.
Brasil Mineral - SP 24/07/2024
A worldsteel divulgou que a produção mundial de aço bruto alcançou 161,4 milhões de toneladas em junho de 2024, um ligeiro aumento de 0,5% em relação ao mesmo mês do último ano. A Ásia e a Oceania produziram 120,6 milhões de toneladas em junho, um aumento de 0,3% sobre junho de 2023. Apenas a China produziu 91,6 milhões de toneladas, 0,2% a mais que em junho do ano passado, enquanto a Índia produziu 12,3 milhões de toneladas no mês, um incremento de 6%. Japão e Coreia do Sul produziram 7 milhões e 5,1 milhões de toneladas de aço bruto em junho, respectivamente, com decréscimo de 4,2% e 7,2%.
Os países do Bloco Europeu produziram 11,1 milhões de toneladas de aço em junho de 2024, ou 5,1% a mais que no mesmo mês de 2023, sendo que a Alemanha produziu 3,2 milhões de toneladas, um aumento de 8,9% sobre junho de 2023. Países europeus, como Bósnia-Herzegovina, Macedônia, Noruega, Sérvia, Turquia e Reino Unido, produziram 3,8 milhões de toneladas, um avanço de 2,1% sobre junho do último ano. A Turquia produziu 3,1 milhões de toneladas, 4,3% superior a junho do ano passado.
A produção na América do Norte caiu 1,9% em junho de 2023, somando 8,9 milhões de toneladas. Apenas os Estados Unidos produziram 6,7 milhões de toneladas, 1,5% a menos que em junho de 2023, enquanto a produção na América do Sul alcançou 3,5 milhões de toneladas, aumento de 4,1% sobre junho de 2023. A produção brasileira somou 2,9 milhões de toneladas e cresceu 11,8% em junho de 2024 na comparação com o mesmo mês do ano passado. No primeiro semestre de 2024, a produção global de aço bruto atingiu 954,6 milhões de toneladas, mantendo-se estável em relação aos seis primeiros meses de 2023.
Globo Online - RJ 01/07/2024
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse em entrevista ao Valor que a projeção alternativa de inflação apresentada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) com juros em 10,5% ao ano mostra que a Selic é “suficientemente alta” para, num período mais longo, fazer a inflação convergir para a meta.
De acordo com Campos Neto, o BC não trabalha com um cenário de alta ou de baixa de juros. Por isso, no comunicado após o anúncio da manutenção da Selic, foi usada a palavra interrupção do ciclo de cortes.
Campos Neto disse ainda que a última reunião do Copom, cuja votação foi hunânime, teve um grade espírito de equipe, após a divisão entre os diretores no encontro anterior.
- A decisão do Copom anterior gerou um prêmio de risco grande. Eu diria que essa foi uma das reuniões do Copom onde a gente teve o maior espírito de equipe dos últimos tempos.
O Estado de S.Paulo - SP 04/07/2024
O desastre climático que se abateu sobre o Rio Grande do Sul afetou o desempenho tanto da indústria gaúcha quanto da indústria nacional em maio. A produção industrial brasileira recuou 0,9% em relação a abril, com perdas em 16 das 25 atividades investigadas, mostraram os dados da Pesquisa Industrial Mensal: Produção Física, divulgada nesta quarta-feira, 3, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Margato prevê uma “recuperação gradual” nos próximos meses para a maioria das atividades afetadas, o que levaria a produção industrial brasileira a crescer 2,8% no ano de 2024. Cálculos preliminares da XP feitos com base no acompanhamento de indicadores antecedentes da economia indicam uma alta de 0,6% no Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre em relação ao trimestre imediatamente anterior. “Reforçamos nossa projeção de que o PIB crescerá 2,2% em 2024", previu Margato.
A queda na indústria brasileira em maio ante abril foi marcada por uma interrupção na trajetória de recuperação da indústria de transformação, que teve uma retração de 2,2% na produção em maio, pior resultado desde março de 2021, enquanto que as indústrias extrativas cresceram 2,6%.
O Estado de S.Paulo - SP 05/07/2024
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 6,711 bilhões em junho. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) divulgados nesta quinta-feira, 4, o valor foi alcançado com exportações de US$ 29,044 bilhões e importações de US$ 22,333 bilhões.
Em junho, as exportações registraram baixa de 1,9% na comparação com o mesmo período em 2023, devido à queda de US$ 300 milhões (-3,7%) em agropecuária; crescimento de US$ 900 milhões (15,3%) em indústria extrativa e recuo de US$ 1,05 bilhão (-6,8%) em produtos da indústria de transformação.
As importações tiveram aumento de 14,4% em junho ante o mesmo mês do ano passado, com crescimento de US$ 160 milhões (50,7%) em agropecuária; queda de US$ 60 milhões (-4,6%) em indústria extrativa e alta de US$ 2,72 bilhões (15,2%) em produtos da indústria de transformação.
Já entre os destaques positivos de exportação geral no mês de junho está o petróleo, que vem apresentando bom desempenho no ano até agora. No mês, a alta na receita obtida com as vendas de óleos brutos de petróleo foi de 32,6%, puxada por um crescimento de 31,6% no volume vendido, e de 0,8% nos preços. Com óleos combustíveis, as exportações avançaram 73,1%.
Outro destaque foi a exportação de café não torrado, que cresceu 50,6% no último mês, e a celulose, cuja receita com as vendas teve alta de 57,8% em junho.
Infomoney - SP 17/07/2024
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (16) ser “provável” que a pasta tenha que revisar para cima sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto neste ano, citando resiliência da economia frente a fatores negativos, como as enchentes no Rio Grande do Sul.
A Fazenda divulga nesta semana a edição de julho do boletim macrofiscal bimestral, que traz projeções para o PIB e outros indicadores econômicos. Na última edição, em maio, a Secretaria de Política Econômica da Fazenda melhorou de 2,2% para 2,5% sua projeção para o crescimento econômico do Brasil em 2024.
Analistas consultados pelo BC para a mais recente pesquisa Focus, divulgada na segunda-feira (15), elevaram ligeiramente a projeção de crescimento para este ano, de 2,10% na última semana para 2,11%. Em 2025, a expectativa foi mantida em 1,97%.
IstoÉ Dinheiro - SP 18/07/2024
Em discurso durante evento promovido pelo Fed de Kansas City, Waller destacou que o avanço dos salários continua desacelerando, ajudando a garantir que a inflação dos EUA volte à meta oficial de inflação do Fed – que é de taxa de 2% – de forma sustentável.
Waller afirmou também que os atuais indicadores dos EUA são consistentes com um cenário de “pouso suave” da economia americana. “Vou acompanhar os dados dos próximos meses para apoiar essa visão”, acrescentou.
O Estado de S.Paulo - SP 18/07/2024
Entre as incertezas que podem inviabilizar uma redução ou não dos juros no Brasil, estão os próximos passos do Fed (Federal Reserve, banco central dos EUA), o cumprimento do arcabouço fiscal e a definição de quem será o presidente do BC brasileiro.
Estamos numa situação em que os Estados Unidos estão prestes a cortar as taxas de juros. Não acho que venha agora no final de julho. Acho que vem (o corte) na reunião de setembro. Será um primeiro corte de 0,25 (ponto percentual) e, depois, mais um corte de 0,25 até o final do ano. O desemprego foi a 4,1%. A relação de vagas abertas por número de desempregos bateu em 1,2, o menor número desde 2021. Esse número já tinha ido a 2. Eram mais ou menos 12 milhões de vagas para 6 milhões de desempregados. Era um mercado de trabalho extremamente aquecido. É um dado interessante e que a gente olha desde os anos 1960. O teto histórico dessa dado era de 1 para 1. Ou seja, uma vaga para cada desempregado. Agora, a gente está com 8 milhões de vagas abertas para 6 milhões de desempregados. Estamos mais próximos do mercado de trabalho pré-pandemia. É o momento do mercado de trabalho mais desaquecido dos últimos três anos nos Estados Unidos. É que isso que vai levar o país a cortar a taxa de juros. O cenário principal é esse, de dois cortes até o fim do ano, o que deve ajudar bem o Brasil.
É muita bola de cristal fazer essa previsão. Mas eu diria o seguinte. O Focus está com uma previsão de Selic em 9,5% no final do ano que vem. É possível imaginar um corte de juros no ano que vem. Mas é muito difícil precisar de quanto e quando. Vai depender do corte do Fed, da consolidação da agenda fiscal e da transição do Banco Central brasileiro. Ou seja, tem um monte de dúvidas que precisam ser sanadas para poder precisar. Mas é possível imaginar um corte até o final do ano que vem, tanto é que isso está no Focus. O juro neutro, segundo o próprio Banco Central, seria um juro real neutro de 4,75%. Se você imaginar uma inflação convergindo para 3%, estamos falando de uma Selic de 7,75%. No horizonte de um ou dois anos para a frente, existe uma Selic próxima de 8%, pela conta do próprio Banco Central.
Infomoney - SP 19/07/2024
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou, nesta quinta-feira (18), que o governo federal fará uma contenção de R$ 15 bilhões no Orçamento deste ano, com o objetivo de cumprir as exigências do arcabouço fiscal.
O movimento deve constar no próximo Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Públicas (RARDP) referente ao terceiro bimestre, a ser divulgado na próxima segunda-feira (22) pela equipe econômica do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Lá serão apresentadas as novas estimativas do Poder Executivo para o comportamento das contas públicas no ano e as motivações para o congelamento de gastos.
Conforme estabelecido pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024, a meta de resultado primário para o exercício é de déficit zero. Como o arcabouço fiscal prevê uma margem de tolerância de 0,25 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB), o governo pode encerrar o ano com um desequilíbrio de até 0,25% do PIB sem incorrer em descumprimento da regra fiscal − e, portanto, sem ficar sujeito às sanções previstas.
O anúncio de Haddad ocorre após reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os integrantes da chamada Junta de Execução Orçamentária (JEO) − que inclui, além de Haddad, os ministros do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB); da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck; e da Casa Civil, Rui Costa (PT).
Segundo o ministro, o congelamento de R$ 15 bilhões será suficiente para colocar a execução orçamentária dentro da banda de tolerância estabelecida pelo novo marco fiscal para o resultado primário do ano − entre 0% e um déficit de 0,25% do PIB −, porém, mais “próximo do teto”.
Por outro lado, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), pontuou que uma eventual revisão do bloqueio de R$ 11,2 bilhões seria “mais difícil”, já que dependeria de um movimento improvável de crescimento menor das despesas obrigatórias (como gastos com Previdência Social) nos próximos meses.
O Estado de S.Paulo - SP 23/07/2024
Os brasileiros já destinaram R$ 2 trilhões em tributos aos governos federal, estadual e municipal desde o início deste ano, de acordo com o Impostômetro, painel instalado na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), no centro histórico da capital paulista. A marca de R$ 2 trilhões foi atingida na manhã de domingo, 21. Entram na contabilidade impostos, taxas e contribuições, incluindo multas, juros e correção monetária.
Segundo a ACSP, em igual período do ano passado, o Impostômetro havia alcançado o nível de R$ 1,7 trilhão, o que indica um crescimento de 17,6% nesta métrica.
De acordo com dados da ACSP, o Impostômetro atingiu, pela primeira vez, a marca de R$ 2 trilhões em impostos em 9 de dezembro de 2015. Em julho daquele ano, a ferramenta registrava R$ 1,1 trilhão em tributos pagos pelos brasileiros, o que representa um crescimento acumulado de 82%, na comparação com igual período de nove anos atrás. Para Ruiz de Gamboa, esse aumento está atrelado ao crescimento da atividade econômica e ao aumento dos preços.
O Estado de S.Paulo - SP 24/07/2024
Realizado na manhã desta terça-feira, 23, na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o Fórum Estadão Think - A Indústria no Brasil Hoje e Amanhã reuniu uma série de caminhos para reverter mais de 30 anos de declínio do setor no País. Os palestrantes destacaram os avanços trazidos pela reforma tributária, ainda dependente de regulamentação no Senado. Porém, também convergiram na opinião de que, além de um sistema mais eficiente de cobrança de impostos, é urgente ter uma política voltada ao setor, com crédito diferenciado, planejamento e estímulo à inovação — entre os painéis, a comparação com o investimento no agronegócio nas últimas décadas, com ações como o Plano Safra, foi frequente.
O Brasil é o país que mais retrocedeu em termos de competitividade, afirmou, por causa de uma ausência de políticas industriais ativas, diferentemente do que ocorre com os países mais ricos, que despejam atualmente quase US$ 13 trilhões nesse tipo de política. “O rentismo sem produção também vai condenar o futuro no Brasil”, segundo Lucchesi.
Não temos financiamento. E não temos financiamento porque o brasileiro não gosta de pegar dinheiro emprestado? Não, ele pega dinheiro emprestado todos os dias. O problema é que, se a gente fizer a conta, estes 20% do PIB que a indústria pega, comparado com o faturamento, vão a 33%.
Além das questões fiscal e tributária, segundo Carlos Erane de Aguiar, presidente da Firjan. a falta de segurança pública é outro gargalo que gera bilhões de reais em prejuízos. Desde a questão da ida e vinda ao trabalho por parte do trabalhador, passando pela perda de patrimônio em si até questões envolvendo roubo de energia, de água e de crimes eletrônicos, como fraudes, precisam ser atacadas.
Infomoney - SP 02/07/2024
O contrato de setembro do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China encerrou as negociações do dia com alta de 2,5%, a 840 iuanes (115,58 dólares) a tonelada, o nível mais alto desde 18 de junho.
O PMI oficial de manufatura ficou inalterado em relação a maio, em 49,5 em junho, mostraram dados no domingo, abaixo da marca de 50 que separa o crescimento da contração e em linha com a previsão mediana de 49,5 em uma pesquisa da Reuters.
A expectativa de que a produção de metais quentes tenha uma queda significativa recuou após os mais recentes estímulos imobiliários em Pequim, disseram os analistas da Jinrui Futures em uma nota.
Além disso, alguns investidores e traders estão com esperanças de que mais estímulos possam ser anunciados na tão adiada reunião terceira plenária, a ser realizada de 15 a 18 de julho.
Monitor Digital - RJ 03/07/2024
Na reta final da apresentação dos relatórios dos grupos de trabalhos da reforma tributária na Câmara, os deputados avaliam quais setores devem ser taxados com o Imposto Seletivo – também chamado de “imposto do pecado”.
Segundo Couto, o minério de ferro é essencial para todas as cadeias produtivas. “O minério de ferro é imprescindível para o desenvolvimento de novas tecnologias e para equipamentos que nos conduzirão para uma economia de baixa emissão de carbono. O minério de ferro consta expressamente na relação dos minerais estratégicos para o Brasil conforme resolução do Ministério de Minas e Energia”, afirmou.
A proposta do governo prevê a cobrança do Imposto Seletivo sobre minério de ferro, petróleo e gás natural, mesmo que estes tenham como destino o mercado internacional. Os três itens correspondem a 20% do valor de todos os embarques brasileiros, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
Ela lembrou ainda que, no caso dos ultraprocessados, taxar bebidas açucaradas – como já está posto no texto apresentado pelo governo – é o mínimo que o país pode fazer na defesa da saúde pública, dado os danos que esses produtos causam. “O Estado tem um papel como indutor de políticas públicas que podem promover a saúde, a equidade e a sustentabilidade para o país no longo prazo. A tributação deve ser usada junto a outras políticas públicas, como foi no controle do tabagismo. Queremos o mesmo para álcool e ultraprocessados, outros fatores para doenças crônicas”, disse.
Investing - SP 10/07/2024
A incidência do Imposto Seletivo sobre a mineração pode provocar um custo de até R$ 5 bilhões por ano ao setor. É o que estima o diretor-presidente do Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração), Raul Jungmann, caso prevaleça o atual texto do PLP (projeto de lei complementar) 68 de 2024, que regulamenta os impostos da reforma tributária.
As alíquotas do imposto do pecado ainda não estão definidas. O texto estabelece que elas serão de até 1%. A fixação do percentual para cada produto será feita posteriormente, via projeto de lei. Segundo Jungmann, o impacto final dependerá da alíquota, mas de qualquer jeito haverá insegurança jurídica e para investimentos.
Para o ciclo 2024-2028, o Ibram projeta investimentos de US$ 64,5 bilhões na mineração brasileira. Agora, teme-se que a possibilidade de tributação extra emperre esses projetos. Em média, a implantação de uma atividade mineradora leva de 6 a 10 anos. É um investimento alto e de longo prazo.
Atualmente, o minério de ferro representa 60% da produção mineral brasileira. Também é o minério mais exportado do país, sendo o 3º maior produto da balança comercial nacional. Jungmann afirma que a tributação do setor já é alta, sendo a maior do mundo para vários tipos de minerais. Aumentar os impostos ainda mais tornaria o minério brasileiro menos competitivo no mercado global.
Grandes Construções - SP 11/07/2024
Com o tema “Minerais, presentes no que você imaginar”, o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), acaba de lançar uma campanha de conscientização sobre a presença e importância dos minerais no dia a dia das pessoas.
Considerada um pilar da economia nacional, a mineração registrou, em 2023, faturamento de R$ 248,2 bilhões, com exportações de US$ 42,98 bilhões – um aumento de 3,1% comparado ao ano anterior.
O tributo brasileiro cobrado das empresas que realizam a exploração de recursos minerais, o CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais) totalizou R$ 6,86 bilhões, em 2023. Esses dados, afirma o IBRAM, reforçam ainda mais o importante papel dos minérios para o crescimento socioeconômico do país.
O saldo comercial do setor mineral, de US$ 31,95 bilhões equivale a 32% do saldo comercial brasileiro, que foi de US$ 98,84 bilhões.
O setor mineral, em 2023, de acordo com o IBRAM, teve um faturamento de R$ 248,2 bilhões; as exportações 2023 registraram US$ 42,98 bilhões; arrecadação CFEM: R$ 6,86 bilhões; e o saldo comercial setor mineral foi de US$ 31,95 bilhões, equivalente a 32% do saldo comercial brasileiro.
Valor - SP 16/07/2024
Segundo um estudo realizado pela KPMG em junho, das 73 empresas que possuem barragens com alto risco alto, 16 estão comprometidas com o Padrão Global da Indústria em Gerenciamento de Barragens.Das 73 empresas que possuem barragens com risco alto potencial, 16 estão comprometidas com Global Industry Standard in Tailings Management (GISTM), ou Padrão Global da Indústria em Gerenciamento de Barragens. O GISTM possui 77 requisitos para gestão segura de barragens de rejeitos existentes e novos projetos.
O levantamento da KPMG foi feito com base nos dados da Agência Nacional de Mineração (ANM) de barragens de rejeitos classificadas com alto potencial de rompimento.
O estudo também mostrou que o percentual de mineradoras com barragens com alto dano potencial no Brasil baixou de 279 (28% do total em 2022) para 276 (26% este ano).
De acordo com o levantamento, 32% das mineradoras possuem planos de resposta a emergências de barragens divulgados, ante 22% em 2022.
Do total de mineradoras, 18% assumiram compromisso público de reduzir o uso de barragens, ante 3% em 2022.
IstoÉ Dinheiro - SP 17/07/2024
A Vale destacou um aumento nas vendas durante o segundo trimestre de 2024. No período, a empresa comercializou 79,792 milhões de toneladas da commodity, alta de 7,3% na comparação anual e avanço de 25% no intervalo trimestral.
As vendas de finos atingiram 68,512 milhões de toneladas, aumento de 8,2% ante o mesmo período do ano passado e avanço de 30,4% na comparação sequencial.
Já as vendas de pelotas aumentaram 0,6% na comparação anual e diminuíram 3,9% no intervalo trimestral, para 8,864 milhões de toneladas, enquanto a produção de pelotas foi de 8,895 milhões de toneladas, recuo anual de 2,4%.
Revista Mineração - SP 25/07/2024
O faturamento da indústria da mineração no 1º semestre de 2024 (1S24) foi de R$ 129,5 bilhões, um aumento de 8% em relação ao mesmo período de 2023, quando o setor registrou receita de R$ 119,9 bilhões. O minério de ferro respondeu por 62% do faturamento total, somando R$ 80,1 bilhões.
Entre os estados brasileiros, os destaques foram Minas Gerais, Pará e São Paulo, com altas no faturamento de 8%, 12% e 17%, respectivamente.
As exportações da indústria da mineração no 1º semestre de 2024 (1S24) atingiram a marca de 186 milhões de toneladas de minérios, somando US$ 21,5 bilhões. Na comparação com o 1º semestre de 2023 (1S23) o aumento, em dólar, foi de 8,5% e em tonelagem foi de 5%. As importações, por outro lado, caíram 31% em dólar.
O minério de ferro foi responsável por 71,6% das exportações: foram 179,5 milhões de toneladas de ferro exportadas (US$ 169,6 bilhões) no 1S24 – alta de 5,8% em toneladas e de 12,9% em dólar.
A arrecadação total de impostos e tributos pelo setor da mineração aumentou cerca de 8%, totalizando R$ 44,7 bilhões, sendo que a arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem) totalizou R$ 3,6 bilhões.
Para o período de 2024 a 2028, a previsão dos investimentos do setor em projetos é de US$ 64,5 bilhões.
Monitor Digital - RJ 15/07/202
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-RS) assinaram nesta quinta-feira, em São Leopoldo (RS), convênio de cooperação técnica e financeira no valor de R$ 9,4 milhões que serão destinados à reabilitação do maquinário de pequenas e médias empresas gaúchas atingidas pelas enchentes em abril e maio.
Segundo levantamento da Fiergs, 81% dos estabelecimentos industriais do RS reportaram impactos pelas enchentes. Dentro deste grupo, 19,6% indicaram que suas máquinas e equipamentos foram danificados.
As bolsas apoiarão atividades como a pesquisa e criação de novas obras, desenvolvimento técnico e artístico, participação em eventos estratégicos e ações de intercâmbio e circulação. Este edital será realizado pela Fundação Nacional de Artes (Funarte), garantindo um processo transparente e competitivo.
Poder 360 - SP 16/07/2024
A Camex (Câmara de Comércio Exterior), vinculada ao MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), zerou a cobrança do imposto de importação sobre produtos automotivos sem produção nacional equivalente.
A isenção foi definida em resolução publicada no Diário Oficial da União nesta 2ª feira (15.jul.2024). Entra em vigor a partir de 22 de julho.
Pela resolução, 7 produtos passam a ser incluídos no regime de ex-tarifário. A categoria consiste na redução temporária da alíquota do imposto de importação de BK (bens de capital) e de BIT (bens informática e telecomunicação) desde que não haja produção nacional equivalente.
Infomoney - SP 19/07/2024
Móveis e eletrodomésticos da chamada linha branca poderão ter isenção do Imposto Sobre Produto Industrializados (IPI) para residentes de áreas atingidas por desastres naturais ou eventos climáticos extremos, como as enchentes que assolaram recentemente o Rio Grande do Sul.
O projeto segue para a sanção presidencial, mas há um acordo para que o governo vete parte do texto e restrinja a isenção do imposto apenas ao Rio Grande do Sul.
De autoria das deputadas Maria do Rosário (PT-RS) e Gleisi Hoffmann (PT-PR), o projeto já havia sido aprovado pela Câmara. O texto foi apresentado em 2023, antes das enchentes do Rio Grande do Sul, mas o principal motivo para a aprovação foi a ajuda aos atingidos pelo desastre.
Serão contemplados com a redução do IPI (desde que fabricados em território nacional):
Fogões de cozinha; Refrigeradores; Máquinas de lavar roupa; Tanquinhos; Cadeiras; Sofás; Mesas; Armários.
De acordo com o relatório, a alíquota do tanquinho por exemplo é 13%; e refrigeradores de uso doméstico, 9,75%.
IstoÉ Dinheiro - SP 24/07/2024
O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), José Velloso, avaliou que o setor de agronegócios é o que mais cresce dentro da Abimaq, citando dados de que a agropecuária representa hoje cerca de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do País. A afirmação foi feita em evento da entidade em São Paulo, realizado de maneira híbrida, com a presença de representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil (BB), Bradesco, Sicoob, Sicredi e Santander.
Velloso considerou uma “boa notícia” os R$ 400,59 bilhões para médios e grandes produtores anunciado no Plano Safra 2024/25, montante 10% maior em comparação com a oferta de crédito na temporada 2023/24, de R$ 364,2 bilhões. Para a agricultura familiar, serão R$ 76 bilhões, volume 6,2% superior aos R$ 71,6 bilhões de 2022/23. “Principalmente na área de armazenagem, o Brasil precisa de muito mais, mas devemos reconhecer que é um Plano Safra maior do que os anteriores”, afirmou.
Velloso elogiou também a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em exposição de máquinas realizada pela Abimaq, em Brasília (DF), no dia da divulgação do Plano Safra 2024/25.
Revista Manutenção e Tecnologia - SP 29/07/2024
Após um 1º semestre de estabilidade, o Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção estima um crescimento de 3% nas vendas de equipamentos da Linha Amarela (movimentação de terra) em 2024, alcançando 32,9 mil unidades comercializadas até o final deste ano.
Com isso, o mercado reverte o resultado obtido em 2023, quando apresentou queda de 18% nas vendas.
O resultado está relacionado às obras de infraestrutura e ao Programa Minha Casa Minha Vida, assim como aumento das locações de máquinas, movimentos gerados pelo agronegócio e pela mineração e, ainda, retomada da aquisição de máquinas no semestre.
O relatório da Sobratema trouxe ainda um dado que mostra a evolução dos negócios do mercado de equipamentos: a frota parada alcançou o menor índice, com 14% em média ponderada.
Mirando concluiu a apresentação afirmando que o mercado de máquinas de construção e mineração está preparado para suportar as inúmeras oportunidades e demandas das empresas, adaptando-se às tendências, aplicando tecnologias emergentes e buscando atender às necessidades de infraestrutura e exigências por práticas sustentáveis.
Valor - SP 30/07/2024
Os fabricantes de máquinas e equipamentos estão atravessando a primeira metade do ano com um cenário de perdas de receita, mas não sinalizam que vão tirar o pé do acelerador quando o assunto é o lançamento de soluções. Para as propriedades em busca de inovação, com aplicações de precisão e automação de plantio e colheita, a lista inclui pulverizadores gigantes, destinados a cobrir extensas áreas de cultivo, como de soja e milho, além de “combos” de tratores e plantadeiras que garantem a distribuição inteligente de sementes em terrenos irregulares.
Do lado das finanças, na comparação anual até o fim de abril, os fornecedores de maquinário acumulam uma queda de 21,2% na receita líquida total em 2024. No primeiro quadrimestre, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o faturamento líquido do setor cravou R$ 74,9 bilhões.
Um dos carros-chefes da Massey Ferguson neste ano oferece também uma solução combinada, formada pelo trator MF 8S e plantadeira, indicada para produtores de grãos do Sul e Sudeste, e plantações de média dimensão de algodão no Cerrado e no Norte. “O trator vem com uma cabine que isola a vibração do motor, permitindo mais conforto para o operador, enquanto a plantadeira é dobrável, o que facilita o deslocamento entre as lavouras”, detalha.
Em novembro de 2023, a John Deere anunciou a construção do Centro Brasileiro de Desenvolvimento de Tecnologia, em Indaiatuba (SP), com previsão de inauguração no fim de 2024. A ideia é que o complexo, com investimentos de R$ 180 milhões, seja voltado para a agricultura tropical.
O objetivo é promover sinergia entre os times de pesquisa dedicados à concepção de tecnologias para sistemas de produção, como grãos e cana-de-açúcar, diz Lopes. “Serão testadas em território brasileiro, considerando variáveis locais como solo e clima.”
tanque de 4.500 litros em aço inox e um sistema que monitora as aplicações, a máquina promete vida mansa para o operador.
Automotive Business - SP 01/07/2024
Na quinta-feira, 27, após a sanção do Programa Mover, o vice-presidente Geraldo Alckmin disse que o país precisa "de medidas para aumento da renda e estimular ainda mais o segmento".
Segundo dados do Renavam consultados pela reportagem da AB, até a quinta-feira, 27, foram registrados no Brasil 194,4 mil veículos. Resta ainda um dia útil para junho acabar, a sexta-feira, 28.
Caso se confirme a projeção, terão sido licenciadas no país, no primeiro semestre, cerca de 1,150 milhão de unidades, ou 11% a mais do que o volume registrado no primeiro semestre de 2023.
Como as promoções das montadoras nos últimos dias do mês costuma ser atrativas às locadoras de veículos, é possível, portanto, que as vendas no semestre venham a ser 15% maiores ante 2023.
Nesse sentido, as pretensões do governo levaram um balde de água fria na última reunião do Copom, cuja taxa Selic divulgada interrompeu um período de queda dos juros.
Globo Online - RJ 02/07/2024
As fabricantes de carros com operação no Brasil estão em campanha contra o que chamam de "afluência descontrolada" de carros chineses no país. Em ofício enviado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao qual o GLOBO teve acesso, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) diz que há um "avanço contumaz" das importações de carros. A China, argumenta a entidade, é a força motriz para o movimento, que coloca em risco investimentos de R$ 130 bilhões já anunciados pelas montadoras.
Diante disso, a entidade pede que o governo haja em duas frentes. De um lado, estabeleça o "aumento imediato" do imposto de importação para 35% para todos os veículos. De outro, defina uma cota de importação por empresa, no volume médio de 4.800 veículos por ano.
Pela política automotiva atual, o imposto de importação para carros elétricos sobe nesta segunda-feira para 18% e irá crescer gradualmente, chegando a 35% somente em 2026, quando esses veículos irão se igualar aos importados com motor à combustão. O objetivo da Anfavea, contudo, é que a alíquota máxima já possa estar em vigor neste mês.
O presidente da Anfavea, Márcio Lima Leite, negou que o pedido da Anfavea ao governo seja uma forma de compensar as montadoras por sua perda de competitividade lá fora. Segundo ele, ainda que as fabricantes tenham perdido participação em alguns países, os dados apontam para o encolhimento dos principais mercados compradores dos carros produzidos aqui, caso de Argentina, México e Chile.
Para Leite, o que está em jogo é a manutenção dos investimentos no Brasil.
Automotive Business - SP 03/07/2024
O Brasil tornou-se caminho obrigatório para a expansão das marcas chinesas. Desta vez é a GAC, que acaba de confirmar investimento no país para os próximos cinco anos que contempla a abertura de uma fábrica para produção de veículos elétricos (EVs).
A GAC é uma das principais parceiras das japonesas Honda e Toyota na China. Em 2023, porém, foi a quinta maior fabricante de automóveis na China, com 2,5 milhões de carros entregues.
A fabricante obteve receita de US$ 70 bilhões no ano passado. A meta da empresa é atingir produção e vendas totais superiores a 4,7 milhões de veículos/ano e uma receita de US$ 137 bilhões até 2030.
O modelo é um pouco maior que o Jeep Compass (são 4,53 m de comprimento e 2,75 m de entre-eixos) e usa motor com potência aproximada de 135 cv e torque de 23 kgfm. As baterias têm capacidade de 63,2 kWh e, pelos padrões chineses, prometem autonomia de 490 km.
Auto Informe - SP 04/07/2024
Cota das marcas chinesas, na Europa, chegará a 12% até 2030, mas em países como a Rússia, esta fatia será ainda maior, triplicando da participação atual para 69%; Nas Américas Central e do Sul, ela chegará a 28%, enquanto que, no Oriente Médio, será de 39% e, no Sul e Sudeste Asiáticos, de 30%
“A cota das marcas chinesas, na Europa, chegará a 12% até 2030, mas em países como a Rússia, esta fatia será ainda maior, triplicando da participação atual para 69%. Nas Américas Central e do Sul, ela chegará a 28%, enquanto que, no Oriente Médio, será de 39% e, no Sul e Sudeste Asiáticos, de 30%”, enumera o colíder de prática automotiva da Alix Partners, Andrew Bergbaum. “Em contrapartida e para piorar a situação das montadoras ocidentais, as marcas chinesas que, hoje, detêm 59% do mercado atrás da Grande Muralha, aumentarão sua fatia doméstica para 72%, nos próximos cinco anos”, completou. Em outras palavras, os fabricantes tradicionais perderão participação no maior mercado do mundo, onde se vende duas vezes mais automóveis do que nos Estados Unidos – aposto que nem seu amigo, nem seu primo, nem seu irmão e muito menos seu marido sabem disso.
Automotive Business - SP 05/07/2024
A produção de caminhões chegou a quase 70 mil unidades no primeiro semestre deste ano. De janeiro a junho, saíram das linhas de montagem 64,4 mil unidades, alta de 36,5%.Somente em junho, foram fabricados 12,2 mil veículos, evolução de 74,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 4, pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
As vendas de pesados também apresentaram desempenho importante. Nos seis meses deste ano foram licenciados 56,8 mil veículos, crescimento de 8%. Já no mês passado, os emplacamentos somaram 10 mil caminhões, alta de 26,6% no comparativo com junho de 2023.
No entanto, as exportações de caminhões não acompanharam o mercado interno. As vendas externas caíram 13,7%, com embarques somando 7 mil unidades ante 8,2% no ano passado. Em junho, foram exportados 1,2 mil veículos, queda de 10,6% no comparativo com o mesmo período de 2023.
Vendas não acompanham produção de ônibus
Em ônibus, a produção também se manteve acelerada no primeiro semestre. Foram produzidas 14,6 mil unidades, alta de 53,8% em relação a 2023. Em junho, saíram das linhas de montagem 2,63 mil veículos, aumento de 35,4% no comparativo com junho de 2023.
De janeiro a junho, foram vendidas 8,86 mil unidades ante 11,3 mil ônibus licenciados no ano passado, queda de 21,7%. No mês passado foram emplacados 1,73 mil veículos, volume estável em relação ao mesmo mês de 2023, quando foram vendidos 1,77 ônibus.
As exportações também seguem desaceleradas. No primeiro semestre, foram embarcadas 2,14 mil unidades, queda de 4,8%. Em junho, as vendas externas foram de 509 veículos, recuo de 25,5% em relaçãom ao mesmo mês de 2023.
Exame - SP 11/07/2024
Uma primeira versão do texto encaminhada pelo governo já propunha que os veículos automotivos passariam a ter cobrança diferenciada de acordo com eficiência energética, potência, emissão de poluentes, categoria do veículo e reciclabilidade de materiais.
E os pontos negativos não param aí. De acordo com a entidade, que reúne as empresas fabricantes de automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, máquinas agrícolas e de construção, a cobrança vai desencorajar a compra ou a troca de veículos antigos (mais poluentes e menos seguros) por novos, atrasando a renovação da frota brasileira.
O Imposto Seletivo foi concebido com o objetivo de reduzir o consumo de produtos considerados nocivos à saúde e ao meio ambiente. Essa medida vai justamente na contramão, já que o contribuinte pagará mais caro por um ar mais poluído.
Fica evidente a total contradição entre os objetivos da proposta e os resultados que virão na prática. Por isso, a Anfavea, como representante do setor, faz um apelo para que os envolvidos analisem os pontos negativos dessa mudança e entendam os impactos devastadores que ela pode causar.
Automotive Business - SP 12/07/2024
De janeiro a junho, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotor;es (Abeifa), foram emplacados quase 45 mil veículos, alta de 235% no comparativo com o mesmo período do ano passado.
Esse volume de importados, no entanto, representa apenas cerca de 5% dos licenciamentos gerais do mercado nos seis primeiros meses deste ano, que chegaram a 1,07 milhão de unidades.
Das 45 mil unidades importadas comercializadas pelas associadas da Abeifa no primeiro semestre, 92% (41.417) foram veículos eletrificados importados. Esses modelos ainda representaram mais da metade do total de híbridos e elétricos negociados no país na metade do ano.
Nos últimos dias, as montadoras instaladas no Brasil pediram o retorno imediato da alíquota cheia do Imposto de Importação (II) para veículos. Pela regra, aprovada e negociada anteriormente, a volta da tarifa será de forma escalonada. Agora em julho, a taxação é de 18% e chegará a 35%, o imposto cheio, em julho de 2026.
Para o ano, a expectativa da Abeifa é de que os emplacamentos dos veículos importados das associadas alcancem 96,8 mil veículos. “Esperamos que este pleito não seja levado adiante e o MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio), na pessoa do ministro Geraldo Alckmin, já se manifestou em favor das regras estabelecidas.”
Veja - SP 15/07/2024
A cena não poderia ter sido mais simbólica. Há alguns dias, o navio Explorer Nº 1, pertencente à fabricante chinesa de automóveis BYD, atracou no Porto de Suape, em Pernambuco, com um carregamento de 5.500 carros elétricos e híbridos. Os modelos foram trazidos para atender à crescente demanda dos brasileiros por veículos produzidos no país da Muralha. De janeiro a junho, as vendas de carros chineses no Brasil subiram 450% ante o mesmo período do ano passado, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Trata-se, praticamente, de uma invasão. Com preços menores que os praticados pelos concorrentes e dotados de mais recursos tecnológicos, os autos da China tomaram o mercado nacional, provocando desequilíbrios e ameaçando a indústria local. “Precisamos ter muito cuidado com o que está acontecendo”, disse, em evento recente, Ciro Possobom, presidente da Volkswagen do Brasil.
Na economia, há uma palavra para definir a concorrência desleal: dumping, que consiste em exportar produtos a preços menores a um determinado país em relação aos que são praticados no mercado local. No início do ano, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços abriu investigações sobre o suposto dumping de produtos industriais asiáticos. No setor de insumos médicos, como luvas e máscaras cirúrgicas, os órgãos de comércio exterior comprovaram danos à indústria doméstica, o que levou à adoção de medidas antidumping, com sobretaxas que chegaram a 119%. “No curto prazo, a política está correta, precisamos nos proteger”, diz Dumas. “Mas, a longo prazo, para termos uma economia crescente e sustentável, precisamos focar no aumento da produtividade.”
O Brasil, de fato, vem adotando uma série de medidas para conter o avanço chinês. Em abril, o governo elevou a alíquota do imposto de importação do aço para 25% e estabeleceu um volume de cotas de importação. A ação mais recente foi a taxação de compras internacionais de até 50 dólares feitas em lojas eletrônicas, que antes eram isentas de tributo. A iniciativa atinge especialmente as varejistas chinesas, conhecidas pelos preços atraentes que conquistaram os consumidores brasileiros. Enquanto alguns setores criaram novas barreiras, outros começam a se movimentar.
O Estado de S.Paulo - SP 17/07/2024
O Projeto de Lei Complementar (PLP) n.º 68/2024, que regulamenta a reforma tributária, aprovado na Câmara dos Deputados em 10 de julho, contém um grave equívoco ao incluir os automóveis, inclusive os flex e híbridos, entre os produtos abrangidos pelo Imposto Seletivo (IS). O argumento que fundamentou a decisão, de que motores a combustão são danosos ao meio ambiente, é paradoxal em relação à agenda da descarbonização do setor em curso no País, pois investimentos superiores a R$ 100 bilhões estão sendo anunciados pelas montadoras em tecnologias verdes.
Ademais, a lógica mundial é taxar o combustível, principalmente de origem fóssil, e não os veículos. Assim, não há razão para aplicar o IS, o chamado “imposto do pecado”, sobre os automóveis. Isso significa adicional de 25%, que será somado aos 26,5% da CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), previstos na reforma tributária, resultando em alíquota total de 51,5% na compra de um carro novo. É um índice exagerado e descabido, danoso à competitividade da indústria automobilística nacional, prejudicial aos processos de inovação e inibidor da geração de empregos.
Também cabe enfatizar que a sobretaxa para os automóveis é contraditória ante a lei da Mobilidade Verde e Inovação (Mover), aprovada pelo Congresso Nacional. Esta pode consolidar a posição do Brasil como protagonista na luta contra as mudanças climáticas, ao estimular tributação diferenciada para veículos sustentáveis e atividades de P&D e criar requisitos obrigatórios para a comercialização de carros produzidos no País e importados. A meta é reduzir as emissões de carbono em 50% até 2030.
Auto Industria - SP 19/07/2024
No fechamento do primeiro semestre deste ano na comparação com igual período do ano passado a produção total de veículos leves e pesados subiu apenas 0,5%. Passou de 1,132 para 1,138 milhões de unidades. De janeiro a junho de 2024 as exportações caíram 28,3% e importações subiram bem mais: 37,7%. O resultado pífio deu-se em contraste com o firme aumento de vendas internas (varejo e atacado; leves e pesados), na soma de veículos nacionais e importados, que subiram 14,6%.
No entanto a Anfavea defende uma volta imediata do imposto de importação de 35% para veículos elétricos e híbridos, sem o escalonamento em curso de 2024 a 2026. Será difícil o governo voltar atrás sobre o estabelecido.
A BYD é, de longe, a maior associada da entidade em vendas, no primeiro semestre: 32.572 unidades, 71%. GWM vendeu menos, porém não se associou. Mas o otimismo extrapola. A chinesa já previu comercializar 120.000 unidades este ano e depois corrigiu para 100.000. Só que a Abeifa projeta 94.000 veículos emplacados das 10 marcas em 2024. Uma das duas estará errada.
Também se destaca pelo espaço interno com distância entre eixos de 2.712 mm, pouco menor que a do Song Plus. Os passageiros no banco traseiro, além do assoalho plano, contam com regulagem do encosto. Bancos dianteiros são confortáveis e o do motorista tem regulagem elétrica (só no GS). O porta-malas oferece 520 litros, mas não inclui estepe e perde espaço devido a uma maleta contendo carregador portátil da bateria e seus cabos.
Investing - SP 25/07/2024
A China negociou 62.613 carros elétricos com o Brasil no 1º semestre de 2024. A quantidade é recorde e representa 91,4% do total de automóveis de passageiros importados desse tipo para o período.
A soma dos automóveis com motor exclusivamente elétrico que vieram do país asiático atingiu US$ 1,2 bilhão nos 6 primeiros meses deste ano. A quantia equivale a 88,7% do total importado pelo Brasil.
Bastos projeta uma mudança no foco a partir de 2025, quando a GWM passará a fabricar automóveis elétricos no país. “O Brasil deixará de ser um país importador para também ser um país produtor de plug-ins. A eletrificação vai ficar forte no Brasil, as vendas vão continuar crescendo. Estamos esperando que, até 2030, a venda de eletrificados como um todo represente 1/3 do mercado brasileiro”, declara.
Houve, no entanto, um aumento de 10% para 18% na alíquota do imposto de importação sobre carros elétricos em julho, o que pode atrapalhar de alguma forma os planos de crescimento. “O aumento do imposto de importação impactou de forma negativa as importações”, afirma Bastos.
Valor - SP 26/07/2024
A China expandirá seu programa de estímulo em aproximadamente 300 bilhões de yuans (US$ 41,5 bilhões) para subsidiar compras de veículos de passeio e eletrônicos de consumo, buscando impulsionar gastos estagnados no varejo.
Os subsídios para aqueles que trocam seus carros de passeio por veículos de nova energia dobrarão para 20 mil yuans, em comparação com o subsídio de 10 mil yuans anunciado em abril. As trocas de veículos a gasolina aumentarão de 7 mil yuans para 15 mil yuans.
Os subsídios também apoiarão o setor de eletrônicos de consumo, onde as vendas domésticas têm sido lentas devido à crise imobiliária. O programa terá como alvo oito tipos de produtos, incluindo geladeiras, máquinas de lavar, televisores, condicionadores de ar e computadores pessoais.
Os subsídios para eletrônicos de consumo geralmente serão equivalentes a 15% do preço de venda até 2 mil yuans. Um comprador só pode receber o subsídio uma vez para cada uma das oito categorias de produtos.
Os fundos também apoiarão as instalações de fabricação, visando atualizações de equipamentos nos setores industrial, ambiental, de transporte e logística.
Valor - SP 05/07/2024
Oferta de crédito imobiliário cresce, mas oferta ainda é tímida entre instituições
O cooperativismo tem ajudado o setor de construção civil a viabilizar projetos nos mais diferentes segmentos e permitido que milhares de pessoas realizem o sonho da casa própria. Criada em 2007, em Goiânia, por servidores públicos estaduais, a Cooperacinco já entregou 1.160 residências e conta com outras 433 em construção e 824 em lançamento. Adonídeo Vieira Júnior, diretor da organização, afirma que o mercado imobiliário está aquecido na capital goiana, e o modelo associativo permite reduzir custos. “Especialmente agora, quando o Índice Nacional dos Custos da Construção [INCC] está abaixo da inflação do setor”, diz.
O cooperativismo também é uma alternativa para atender o segmento de baixa renda. “Queremos que todos tenham acesso à moradia digna”, afirma Roberto do Nascimento, consultor técnico da cooperativa Baalbek. Atuando desde 2008 na Baixada Santista (SP), a instituição conta com 7,5 mil associados e já beneficiou 950 famílias. Os imóveis são adquiridos pelo preço de custo, o que representa uma redução de 30% em relação ao valor de mercado, explica Nascimento.
O novo marco das garantias imobiliárias foi promulgado em outubro do ano passado, mas ainda aguarda regulamentação. Pelas novas regras, será possível usar o mesmo imóvel como garantia em mais de uma operação de crédito, com prioridade de recuperação da garantia para o credor mais antigo. “Ainda não está claro como será a gestão de risco e a execução dessas garantias, mas estamos esperando a regulação para começar a experimentar esse novo modelo no segundo semestre”, continua Rese.
Zajakoff explica ainda que o financiamento de imóveis por meio de cooperativas é sujeito às mesmas leis que regem o crédito imobiliário, como a proibição de juros abusivos e a proteção do cooperado pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). “É sempre importante avaliar o patrimônio e a carteira de crédito das cooperativas, avaliar bem a qualidade desse crédito, para fechar o negócio com segurança”, conclui.
Agência Brasil - DF 08/07/2024
O governo federal custeará até R$ 40 mil do valor de entrada do financiamento habitacional. A medida busca agilizar o atendimento às famílias desalojadas. O anúncio foi feito pelo ministro da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, em reunião com prefeitos, em Porto Alegre (RS), nessa quinta-feira (4).
Na faixa 3 do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), a família a ser beneficiada com o financiamento do imóvel precisa ter renda mensal bruta entre R$ 4.400,01 e R$ 8 mil, nas áreas urbanas. Para localidades rurais, a renda familiar anual deve ser entre $ 52.800,01 e R$ 96 mil.
Nesse caso, a renda familiar mensal deve ser de até R$ 4.400. O cadastramento das famílias aptas a receber o imóvel é realizado pelas prefeituras, em site específico da Caixa Econômica Federal. O limite do valor de compra e venda é de até R$ 200 mil por imóvel. Essas moradias serão custeadas integralmente pelo governo federal.
Pelas regras do programa, podem ofertar imóveis proprietários particulares (pessoas física e jurídica) de imóveis novos ou usados; construtoras com imóveis em estoque; instituições financeiras com ativos mantidos para venda; empresas do ramo da construção civil com imóveis em estoque ou em fase de finalização em até 120 dias.
A medida contempla, exclusivamente, as famílias identificadas que tiveram moradias destruídas ou interditadas definitivamente em função dos desastres climáticos, em áreas rurais de municípios em situação de emergência ou estado de calamidade pública, formalmente reconhecidos pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR).
Veja - SP 10/07/2024
Enquanto os economistas se preocupam com o futuro dos juros no Brasil – que continuam altos e não só pararam de cair, como, na visão dos mais pessimistas, podem até voltar a subir –, a Moura Dubeux, uma das maiores construtoras do Nordeste, quase parece não sentir os efeitos recessivos que as taxas elevadas causam.
Uma economia mais aquecida no Nordeste, conforme a ampliação de benefícios sociais do governo Lula ajuda a reaquecer o consumo da região, ao lado de um mercado de trabalho e renda em alta, são outros fatores que, de acordo com Villar, ajudam a rebater o peso dos juros altos.
A Moura Dubeux lançou quatro novos empreendimentos nesse trimestre que, juntos, somam 637,4 milhões de reais considerado o Valor Geral de Venda (VGV) Líquido. É um aumento de 7% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado – a despeito de o número total de apartamentos dos novos projetos estar 36% menor, o que significa que a empresa está lançando menos unidades, mas com valor final mais alto, resultado, justamente, de sua estratégia de avançar no nicho de alto padrão.
Valor - SP 11/07/2024
A inflação medida pelo Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) acelerou para 0,56% em junho ante 0,17% em maio, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a maior alta mensal em 2024.
O custo nacional da construção por metro quadrado em junho foi de R$ 1.748,99, sendo R$ 1.006,25 relativos aos materiais e R$ 742,74 à mão de obra. Em maio, esse custo totalizava R$ 1.739,26, sendo R$ 1.006,80 relativos aos materiais e R$ 732,46 à mão de obra.
Os materiais, por sua vez, tiveram mais uma queda de preços, de 0,05%, mesma variação de maio. A queda, no entanto, foi menor que em junho de 2023 (-0,28%).
Valor - SP 16/07/2024
Governo contemplará famílias que tiveram moradia, própria ou alugada, destruída ou interditada definitivamente e com renda mensal de até R$ 8 mil ou até a Faixa Rural 2, de renda anual de até R$ 52.800 por ano.
Serão contempladas famílias que tiveram sua moradia (própria ou alugada) destruída ou interditada definitivamente e cujas rendas se encaixem até a categoria de Faixa Urbano 1, 2 e 3 do programa habitacional, ou seja, rendas de até R$ 8.000 ou até a Faixa Rural 2, que engloba rendas anuais de até R$ 52.800 ao ano.
Famílias com idosos, crianças, adolescentes ou pessoas com deficiência terão prioridade na ordem de cadastro dos dados.
Eles devem informar o nome de cada um dos membros do grupo familiar, CPF de todos os membros, idades, indicação de pessoa com deficiência física, endereço da residência original e a faixa de renda bruta familiar.
No momento, o governo federal apura indícios de fraude em mais de 300 mil pedidos de acesso aos R$ 5.100 do Auxílio Reconstrução criado para apoiar as pessoas afetadas pelas enchentes. As suspeitas recaem sobre quase metade do total de solicitações (629,6 mil).
Em junho deste ano, o governo federal disponibilizou mais de R$ 689,7 milhões para o pagamento do Auxílio Reconstrução de R$ 5.100 às famílias vítimas da tragédia, contemplando 135 mil famílias. O crédito extraordinário em favor do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional custea o benefício e a operação.
Deste valor, R$ 688,5 milhões são para a concessão do apoio financeiro às famílias e R$ 1,18 milhão são para as despesas de operacionalização e atendimento.
O Estado de S.Paulo - SP 19/07/2024
As incorporadoras listadas na Bolsa que atuam no Minha Casa, Minha Vida (MCMV) tiveram recordes de vendas no segundo trimestre — um reflexo dos incentivos ao programa habitacional vindos do governo federal e de Estados que turbinaram o poder de compra da casa própria. Cury, Direcional, MRV e Plano & Plano tiveram picos de vendas de imóveis entre os meses de abril e junho, conforme mostraram suas prévias operacionais. A Tenda também ampliou as vendas de forma relevante mesmo sem ter batido um recorde.
Juntas, as cinco incorporadoras tiveram, no segundo trimestre de 2024, vendas líquidas de R$ 7,2 bilhões, alta de 33,4% em relação ao mesmo período de 2023. Todas aceleraram os novos projetos também.
Ao todo, elas lançaram empreendimentos avaliados em R$ 7,1 bilhões, avanço de 31,8% na mesma base de comparação anual.
Desde a metade de 2023, o governo federal aumentou o subsídio dado às famílias para aquisição de imóveis (de R$ 47,5 mil para R$ 55 mil), cortou os juros em 0,25 ponto porcentual para o financiamento das famílias de menor renda (para o patamar de 4% a 4,25% ao ano) e elevou o teto de preços dos imóveis de R$ 265 mil para até R$ 350 mil em todo o País, permitindo que mais moradias fossem enquadradas. Também houve expansão do prazo de financiamento de 30 para 35 anos.
O crescimento das vendas aconteceu a despeito da subida de preços, o que irá se traduzir em ganho de margem de lucro pelas empresas. O preço médio dos apartamentos da MRV foi de R$ 245 mil no segundo trimestre, avanço de 9,6% em um ano. Na Cury, foi de R$ 301,5 mil, alta de 8,3%; na Plano & Plano, R$ 235 mil, aumento de 8,5%; e na Tenda, R$ 212,1 mil, alta de 4,4%. A Direcional não divulgou esse dado.
Grandes Construções - SP 22/07/2024
No 1º semestre, o setor de construção civil registrou alta em diversas vertentes, como no volume de vendas de imóveis, valorização imobiliária e geração de empregos.
Divulgado nesta sexta-feira (19), o índice considera as operações de contratos de vendas de imóveis novos gerenciados através das soluções da Senior, que engloba 45 das 100 maiores construtoras do país, de acordo com o Ranking Intec.
Movimentação – Segundo o relatório, o setor teve alta de 4,5% no volume de vendas de imóveis no 1º semestre de 2024, em comparação ao mesmo período de 2023.
Pela primeira vez, o Senior Index traçou um panorama do valor do metro quadrado (m²) dos imóveis negociados no Brasil no período.
De acordo com o levantamento, os imóveis estão valendo mais. É o caso de Brasília, no qual o preço do metro quadrado chega a R$ 10.857,82, e Goiânia (GO), negociado por R$ 10.699,78, dependendo da região.
Na sequência aparecem São Paulo (SP), Curitiba (PR) e Uberlândia (MG), com o valor do m² custando R$ 9.997,69, R$ 9.498,06 e R$ 5.232,88 por metro quadrado, respectivamente.
Dentre as regiões com melhor performance, o relatório destaca o Distrito Federal, com alta de 22,9%, e os estados do Paraná e São Paulo – com crescimento de 18,6% e 7,8% no volume de empregos, respectivamente.
Monitor Digital - RJ 24/07/2024
No primeiro semestre de 2024, o setor de construção civil registrou alta em diversas vertentes, como no volume de vendas de imóveis, valorização imobiliária e geração de empregos. É o que aponta o Senior Index, relatório que monitora indicadores de mercado, publicado pela Senior Sistemas. O índice considera as operações de contratos de vendas de imóveis novos gerenciados através das soluções da Senior, que, de acordo com o Ranking Intec, engloba mais de 45 das 100 maiores construtoras do país.
Segundo o relatório, o setor teve alta de 4,5% no volume de vendas de imóveis no primeiro semestre de 2024, em comparação ao mesmo período de 2023.
Quando avaliado o Valor Geral de Vendas (VGV) dos empreendimentos analisados, o desempenho das vendas representa um aumento de 9,1% na movimentação financeira na economia do segmento.
O Senior Index também traçou pela primeira vez um panorama do valor do metro quadrado dos imóveis negociados no Brasil no período. De acordo com o levantamento, os imóveis estão valendo mais. É o caso de Brasília, no qual o preço do metro quadrado chega a R$ 10.857,82, e Goiânia, negociado por R$ 10.699,78, dependendo da região.
Na sequência aparecem São Paulo, Curitiba e Uberlândia (MG), com o valor do metro quadrado custando R$ 9.997,69, R$ 9.498,06 e R$ 5.232,88, respectivamente.
Atualmente, o setor de serviços paga cerca de 4,65% sobre o faturamento. Com a reforma pode chegar a 26,5%, um aumento exorbitante de mais de 470%. Essa mudança drástica ameaça a viabilidade de muitas empresas, especialmente pequenas e médias, que não podem repassar custos aos consumidores da mesma forma que a indústria e o varejo.
Embora a transparência e a isonomia na tributação sejam objetivos louváveis, a reforma proposta impõe sacrifícios desiguais. Setores de serviços e construção civil enfrentam aumentos de tributos que podem inviabilizar suas operações.
Valor - SP 29/07/2024
Apesar da desaceleração frente a junho, quando a inflação do setor atingiu 0,93%, a tendência aponta para aceleração nos custos, conforme indicado pela taxa acumulada em 12 meses de 4,42%, explicou a FGV
O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), subiu 0,69% em julho, desacelerando em relação à taxa de 0,93% registrada no mês anterior.
Em comparação ao mesmo período em 2023, observa-se um significativo avanço no índice, que em julho de 2023 acumulava 3,15%, em 12 meses.
No âmbito do grupo de Serviços, observou-se um avanço significativo na variação, que passou de 0,29% em junho para 0,65% em julho. Esse aumento foi reflexo no item “projetos”, que viu sua taxa de variação subir de 0,30% para 0,86%.
O INCC-M apresentou comportamentos distintos em várias cidades brasileiras durante o mês de julho. Cidades como Brasília, Recife e São Paulo experimentaram uma desaceleração em suas taxas de variação, refletindo uma redução nos custos de construção nessas localidades.
IstoÉ Dinheiro - SP 30/07/2024
A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) aumentou nesta segunda-feira, 29, pela segunda vez, a sua projeção de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB) da Construção em 2024. A nova expectativa é de alta de 3%.
A revisão vem após um desempenho melhor que o esperado até aqui tanto no setor quanto na economia nacional como um todo. No começo do ano, a CBIC havia anunciado previsão de aumento de 1,3%. Em abril, a projeção foi elevada para uma expansão de 2,3%.
Alguns fatores ajudam a justificar essa alteração. Um deles foi o incremento das expectativas para o crescimento da economia brasileira, que passou de 1,85% no fim de março para 2,15% atualmente. Isso veio acompanhado de uma resiliência do mercado de trabalho nacional, com mais de 1 milhão de novas vagas com carteira assinada criadas em todo o País, redução do desemprego e aumento da renda da população. Isso favorece a compra de imóveis, as reformas domésticas e a construção de moradias.
Outros pontos que contribuíram para uma perspectiva mais favorável foi o retorno do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) e os investimentos em obras de infraestrutura.
Por fim, é esperado que o investimento na reconstrução do Rio Grande do Sul após as enchentes contribuam para aumentar o nível de atividade no setor. No momento, porém, ainda não está claro qual será o tamanho desse efeito.
Revista Ferroviaria - RJ 04/07/2024
O Metrô do Recife vai receber um investimento de R$ 136 milhões do Governo Federal. O anúncio foi feito pelo ministro Cidades, Jader Filho, nesta terça-feira (2) durante a cerimônia de entrega dos habitacionais Vila Brasil I e Vila Brasil II, na Ilha de Joana Bezerra, bairro de São José, no Recife.
O plano desenvolvido pela CBTU é dividido em quatro pilares a serem efetivados em quatro anos e exige um investimento de R$ 1,7 bilhão. O projeto prevê a renovação de trilhos, dormentes e recuperação da via, modernização de subestações de energia, melhoria de cobertas das estações, modernização do sistema de sonorização, além da aquisição de máquinas especiais para manutenção da via.
A princípio, seria necessário o valor de R$ 900 milhões para aquisição da nova frota que substituirá a antiga. Até o início do ano, a Companhia só possuía a garantia de um investimento de R$ 30 milhões.
O Estado de S.Paulo - SP 15/07/2024
A Prumo Logística, dona do Porto do Açu, vai entregar ao governo federal um pacote de estudos de viabilidade e engenharia executiva para a licitação da construção da Estrada de Ferro 118 entre Espírito Santo e Rio de Janeiro. O projeto de 530 quilômetros de trilhos pode conectar a Estrada de Ferro Vitória-Minas, concedida à Vale, em Cariacica (ES) à malha da MRS em um ponto de Nova Iguaçu (RJ). Discutido há pelo menos uma década, o projeto deve constar do Plano Nacional de Ferrovias, em preparação pelo governo federal.
Com o trem, a “mancha de captura” potencial de grãos, por exemplo, cresceria no Centro-Oeste, aumentando em mais de quatro vezes o volume movimentado, que poderia chegar a 30 milhões de toneladas por ano, estimam executivos da Prumo. Somente com caminhões, como acontece hoje, o limite de viabilidade dessa mancha é o sul do Estado de Goiás. Atualmente, escoar a produção do agronegócio é um dos focos do Porto do Açu no curto prazo.
O presidente do Porto do Açu, Eugênio Figueiredo, diz que a conexão ferroviária vai fazer a movimentação de cargas do porto crescer em “progressão geométrica”. Hoje essa movimentação está na casa das 85 milhões de toneladas por ano, concentrada em minério e petróleo.
A ideia é subsidiar a etapa de projeto e acelerar o rito de concessão, que envolve desenho de edital, aprovação pelo Tribunal de Contas da União (TCU), realização de audiências públicas e, finalmente, um leilão. Segundo o executivo, há sinalização do governo para um leilão ainda em 2025, a fim de encaminhar o projeto no governo Lula. “Depois disso, são pelo menos três ou quatro anos para a construção da linha”, diz.
A União, segundo o ministro dos Transportes, Renan Filho, deve colocar pouco mais de R$ 20 bilhões no plano. A maior parte desse montante, prevê o governo, viria da repactuações de contratos de renovação antecipada de concessões já existentes.
Revista Ferroviaria - RJ 17/07/2024
Trens ligando a capital ao interior e ao litoral, VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) com conexão ao aeroporto de Viracopos e expansão do metrô. As promessas do Governo de São Paulo para ampliar a malha ferroviária do estado incluem a construção de quase 1.040 quilômetros de novos trilhos, conforme dados da SPI (Secretaria de Parcerias em Investimentos).
O número já considera anúncios recentes da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), como a implementação dos TICs (trens intercidades) que vão sair da capital paulista com destino a São José dos Campos e a Santos.
As novas linhas de trem intercidades anunciadas no fim de maio pelo governador fazem parte do programa SP Nos Trilhos, que é voltado, principalmente, para o transporte ferroviário entre a capital e outros municípios do estado. Ao todo, são mais de 40 projetos em fase de estudo ou em execução. O decreto instituindo o programa foi publicado no Diário Oficial do estado em junho.
Segundo a SPI, o novo programa do Governo de São Paulo inclui estudos de trens intercidades São José dos Campos-Taubaté, Sorocaba-Campinas-Ribeirão Preto e Campinas-Araraquara, além de projetos de ampliação da linha 2-Verde e construção das linhas 16-Violeta e 22-Marrom do metrô.
A iniciativa também abrange estudos da CPTM para novas estações, terminais e extensões e os trechos dois e três do VLT da Baixada Santista.
CNN Brasil - SP 18/07/2024
O Ministério dos Transportes vai exigir que as prorrogações antecipadas de concessões ferroviárias fixem previsões de investimentos em material rodante para a empresa parceira. Assim, haverá nestes projetos previsão de aquisição de locomotivas, vagões, veículos de manutenção, etc.
A norma foi incluída em uma portaria que traz diretrizes para as renovações antecipadas de ferrovias. Estes investimentos deverão constar no Caderno de Obrigações da Concessionária, e os contratos deverão prever revisões a cada cinco anos sobre o cumprimento destes termos.
A expectativa é de o processo de renovação antecipada da Ferrovia Centro Atlântica (FCA) — cuja consulta pública deve ser lançada no começo de agosto — já atenda a esta norma. Operada hoje pela VLI Logística, a FCA totaliza 7.215 km em extensão e atravessa sete estados (MG, SP, RJ, ES, BA, SE e GO), além do Distrito Federal.
A prorrogação discutida para a FCA é de 30 anos, com previsão de R$ 13,82 bi (Capex) em investimentos neste período. Com a devolução de trechos antieconômicos, a ferrovia deve passar a ter 5.469 km de extensão. “Ao revitalizar e operar toda esta extensão, haverá grande demanda por mais vagões e locomotivas”, disse Abate.
Veja - SP 22/07/202
A audiência pública para passar a gestão das linhas 11, 12 e 13 de trens urbanos de São Paulo para a iniciativa privada iniciou nesta semana. O governo de Tarcísio de Freitas também pretende dar o mesmo destino para as linhas 10 e 14, o projeto para a concessão deste lote está em fase de estudos.
Em maio, Tarcísio de Freitas lançou o programa SP Nos Trilhos, que reúne mais de 40 projetos para o transporte de cargas e passageiros por ferrovias. O governo estima 194 milhões de reais em investimentos nos projetos de para mais de 1.000 quilômetros de ferrovias.
IstoÉ Online - SP 23/07/2024
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator da ação que trata da construção da Ferrogrão, afirmou que o grande desafio do tema é “conciliar desenvolvimento econômico com a progressão aos direitos fundamentais previstos na Constituição”. O tema foi abordado durante seminário promovido pelo Lide, em São Paulo, após o ministro ser questionado sobre como dar mais celeridade às decisões do processo.
O ministro também disse ser necessário não “cair na hipocrisia internacional”. “A Noruega recentemente autorizou vinte licenças para a exploração de petróleo no seu mar, indo contra o tratado de Paris, e ao mesmo tempo é o país que exige de todos os outros países, para repassar o fundo ambiental, o cumprimento de certas metas”, exemplificou Moraes.
A ação foi protocolada pelo PSOL, que questiona uma Medida Provisória (MP) de 2017 que alterou os limites do Parque Nacional do Jamanxim (PA) para comportar os trilhos da obra. A meta é escoar grãos do Centro-Oeste brasileiro ao porto de Miritituba, no Pará. O projeto está paralisado desde 2021 por decisão liminar do relator.
Portos e Navios - SP 26/07/2024
A movimentação de cargas nas ferrovias de Santa Catarina cresceu 8,9% no primeiro semestre de 2024, em comparação com o mesmo período de 2023. Segundo dados apurados pela Gerência de Ferrovias, da Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias junto à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), as duas concessionárias que atuam no estado transportaram 3,5 milhões de toneladas.
O desempenho das concessionárias que atuam em Santa Catarina ficou acima da média nacional, que foi 5,03% maior em comparação com o primeiro semestre de 2023.
Os maiores volumes registrados foram o transporte de 1,6 milhão de toneladas de soja e 1,2 milhão de toneladas de carvão. Também passaram pelas ferrovias catarinenses 321 mil toneladas de milho, 300 mil toneladas de cargas conteinerizadas, 36 mil toneladas de óleo diesel, 24,4 mil toneladas de gasolina, 10,2 mil toneladas de cloreto de potássio, 4,2 mil toneladas de adubo orgânico a granel. 417 toneladas de fosfato e 275 toneladas de álcool.
A movimentação nos 763 quilômetros de malha ferroviária em operação corresponde a 1,4% da movimentação nacional, que foi de 253,9 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2024.
Agência Brasil - DF 02/07/2024
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou, nesta segunda-feira (1º), trecho de duplicação e adequação de obras da BR 116, entre Santa Bárbara e Feira de Santana, na Bahia, incluindo o Contorno Rodoviário Oeste em Feira de Santana, onde ocorreu a cerimônia. Durante o evento, o governo também anunciou R$ 2,4 bilhões em investimentos para a infraestrutura rodoviária do estado e autorizou contratação de 1.075 moradias em Feira de Santana, pelo Minha Casa, Minha Vida.
Com previsão de R$ 817 milhões em investimento, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) vai pavimentar 194 quilômetros da BR-030/BA, entre os municípios baianos de Cocos e Mambaí. Já em Maraú, estão autorizados os trabalhos para pavimentar 52,9 quilômetros, com investimento de R$ 248 milhões.
Antes da cerimônia, o presidente visitou, em Feira de Santana, a nova sede do Colégio Estadual de Tempo Integral Professora Ana Angélica Vergne de Morais. A escola foi batizada em homenagem à professora e fundadora da Universidade Estadual de Feira de Santana, morta em janeiro do ano passado.
InfraRoi - SP 05/07/2024
Uma nova portaria do Ministério dos Transportes (MT) estabelece que concessionárias de rodovias aloquem recursos para ações sustentáveis. De acordo com a Portaria MT nº 622, todos os novos projetos de concessão rodoviária devem destinar no mínimo 1% da receita bruta da concessão para o desenvolvimento de infraestrutura resiliente.
Caberá à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) a realização de estudos para identificar áreas vulneráveis e mapear necessidades de adaptação da infraestrutura rodoviária às mudanças climáticas. A ANTT também deverá ajustar os contratos de concessão vigentes para incluir novos investimentos prioritários identificados nos estudos, sempre respeitando o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos atuais.
A regulamentação detalhada será realizada pela ANTT, incluindo mecanismos de fiscalização e avaliação de resultados em cada contrato de concessão, alinhados com as políticas nacionais de desenvolvimento sustentável e infraestrutura resiliente, bem como compromissos internacionais assumidos pelo Brasil.
CNN Brasil - SP 08/07/2024
O grupo CCR vai investir R$ 250 milhões na recuperação das rodovias que administra no Rio Grande do Sul. As obras serão executadas pela concessionária ViaSul na BR-386, na BR-448 e na BR-290 (Freeway).
Das três estradas, a mais afetada foi a BR-386, conhecida como Rodovia da Produção, uma das ligações mais importantes entre Porto Alegre e o interior gaúcho. Durante as chuvas, ela teve mais de 100 pontos de desabamento de encostas, das quais 20 classificadas como críticas.
O grupo CCR informou à CNN que duas apólices de seguro estão sendo acionadas. A primeira delas visa compensar danos materiais e de infraestrutura. Outra diz respeito aos lucros cessantes, ou seja, à perda de receitas com a suspensão da cobrança de pedágio na BR-386.
Os trabalhos de recuperação das rodovias pela ViaSul vão incorporar premissas de uma infraestrutura mais resiliente às mudanças climáticas. Rompe-se, assim, a mera lógica de reprodução da engenharia usada no século 20.
As obras darão continuidade às ações que a ViaSul vem implementando desde o início de maio, quando precisou liberar emergencialmente as pistas com segurança para o fluxo de veículos.
Com a redução do nível de precipitação de chuvas, a partir do dia 2 de maio, a concessionária se mobilizou para iniciar os trabalhos de liberação das pistas. Uma série de ações foi executada nesta etapa, como vistoria geotécnica, desvio das águas, análises de topografia, escavação de alívio, implantação de barreiras e sondagens, e limpeza e desobstrução das vias.
A Tribuna - SP 11/07/2024
As novas concessões rodoviárias no eixo São Paulo-Minas Gerais, adquiridas junto à AB Concessões pela Via Appia, que também é responsável pelo o Rodoanel Norte, devem colaborar muito com o escoamento de cargas para o Porto de Santos. “As concessões estão localizadas em polos logísticos estratégicos. Estão concentradas na Região Metropolitana de Campinas até Bauru, facilitando significativamente o acesso ao Porto de Santos”, afirma, em nota, a concessionária.
A Via Nascentes engloba a administração de 371 quilômetros de rodovias, ligando Juatuba (MG) a São Sebastião do Paraíso (MG): BR-265, BR-491 e MG-050 (Rodovia Newton Penido).
Engenheiro civil e mestre em Engenharia de Transportes pelo Instituto Militar de Engenharia, Luis Claudio Montenegro acha fundamentais iniciativas que visam a ampliação constante de capacidade do Porto de Santos, algo que passa diretamente pelas malhas viárias de São Paulo, consideradas como elemento essencial e estratégico dentro de uma região altamente adensada e com atividade econômica de enorme magnitude.
Montenegro lembra que, ao se destravar a logística de acesso, os projetos de investimento, seja na infraestrutura interna do Porto, seja nas áreas operacionais, tendem a também se acelerar. “Isso gera emprego, renda e cada vez mais competitividade ao País em mercados globais”, emenda.
Agrolink - RS 18/07/2024
O Governo do Estado do Paraná, por meio da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), anunciou a assinatura de convênios para a pavimentação de estradas rurais, totalizando um investimento superior a R$ 125 milhões no primeiro semestre de 2024. Desse montante, R$ 109,4 milhões serão provenientes do Tesouro Estadual, enquanto R$ 15,6 milhões serão contrapartidas municipais. As informações forma divulgadas pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) do Paraná.
A iniciativa, conhecida como Programa Estradas Rurais Integradas aos Princípios e Sistemas Conservacionistas (Estradas da Integração), impactará diretamente 77 comunidades e beneficiará aproximadamente 6,6 mil agricultores cujas propriedades estão próximas das estradas pavimentadas. O programa visa reduzir o escoamento de água das propriedades rurais para as estradas, contribuindo para a conservação do solo e sua fertilidade, fundamentais para a sustentabilidade da produção agrícola.
Após a formalização dos convênios, os municípios serão responsáveis por realizar licitações para contratar os serviços necessários. Com os novos convênios assinados nos primeiros seis meses deste ano, o Estado já contabiliza aproximadamente 1.350 quilômetros de estradas pavimentadas dentro do Programa Estradas da Integração desde 2019, beneficiando mais de mil comunidades e cerca de 90 mil famílias. O investimento total do Estado nessa iniciativa está previsto para ultrapassar R$ 521 milhões.
O Estado de S.Paulo - SP 22/07/2024
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta sexta-feira, 19, que irá destinar R$ 9,4 bilhões de debêntures incentivadas emitidas pela CCR Rodovias para financiar obras em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Além da debênture incentivada, a transação contempla também uma linha de financiamento na modalidade Finem, um financiamento do BNDES destinado à produção e aquisição de máquinas e equipamentos novos, no valor de R$ 1,34 bilhão, totalizando os R$ 10,75 bilhões comprometidos.
O volume representa quase 70% dos cerca de R$ 15,5 bilhões investidos na execução de obras nas rodovias Presidente Dutra (BR-116/RJ/SP) e Rio-Santos (101/RJ/SP), consideradas entre as mais importantes vias do País, conectando regiões metropolitanas muito utilizadas para a logística de cargas. O contrato de concessão das rodoviais foi feito em março de 2022 e terá a duração de 30 anos.
A nova categoria, em vez de incentivar o investidor, beneficia as empresas emissoras através da dedução de 30% dos juros pagos relativos às Debêntures de Infraestrutura da determinação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
IstoÉ Dinheiro - SP 25/07/2024
A concessionária Caminhos da Serra Gaúcha S/A recebeu financiamento de R$ 100 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para garantir liquidez da empresa, afetada pelo evento climático extremo que atingiu o Rio Grande do Sul.
De acordo com a concessionária, em sua malha viária foram registrados pontos de bloqueio total de tráfego, bem como diversos tipos de danos à estrutura rodoviária, tais como deslizamentos de terra, afundamentos, fissuras e trincas no pavimento, queda de árvore, acúmulo de água na pista, erosão e obstrução de drenagem.
A concessionária participou, no primeiro momento, da liberação emergencial do fluxo de veículos em sua malha rodoviária. A atuação se concentrou notadamente nas barreiras que desabaram sobre as rodovias, nas cabeceiras de pontes e nos sistemas de drenagem que não suportaram o volume das chuvas, na mobilização de todo seu efetivo operacional, bem como o reforço de pessoal terceirizado, máquinas e equipamentos contratados para estas tarefas.
O Petróleo - SP 01/07/2024
A Portos do Paraná anunciou recentemente a ampliação do calado máximo operacional no Porto Ponta do Félix, localizado em Antonina, Litoral do Paraná. O calado, que é a profundidade máxima que um navio pode ter para atracar com segurança, foi aumentado de 8,3 metros para 9,15 metros, conforme a portaria 192/2024 publicada pela Autoridade Portuária de Paranaguá e Antonina (APPA).
Victor Kengo, diretor de Engenharia e Manutenção da Portos do Paraná, destacou que a ampliação do calado não só aumenta a eficiência dos portos paranaenses, mas também torna o Porto Ponta do Félix mais competitivo no mercado global. Navios com maior capacidade de carga poderão atracar em Antonina, beneficiando toda a cadeia logística do Paraná e contribuindo para a competitividade das exportações e importações locais e nacionais.
Com a ampliação do calado, o Porto Ponta do Félix se posiciona não apenas como um ponto estratégico para o comércio internacional, mas também como um impulsionador da economia regional. A expectativa é que essa medida não só aumente a competitividade dos produtos paranaenses no mercado global, mas também contribua para o crescimento econômico sustentável da região.
Portal Fator Brasil - RJ 03/07/2024
O Porto do Itaqui marcou mais um feito histórico ao receber, após um período de 40 aos, uma carga de petróleo bruto, nos dias 29 e 30 de junho (sábado e domingo). A ação ocorreu na primeira operação de transferência de petróleo de navio para navio (Ship to Ship – STS) em toda sua história.
A operação, além de inédita, tem um significado especial por ser a primeira movimentação de petróleo no Porto do Itaqui, após um intervalo de 40 anos. O marco fortalece ainda mais a capacidade do porto de se adaptar e crescer, fortalecendo sua importância no cenário logístico nacional.
O Porto do Itaqui, com sua localização estratégica e infraestrutura eficiente, se consolida como um ponto de destaque no mapa logístico do Brasil, pronto para atender às crescentes demandas do setor de petróleo e gás.
A Tribuna - SP 05/07/2024
A movimentação geral nos Portos do Paraná cresceu 8% entre janeiro e maio deste ano, em comparação a igual período do ano passado, de 25.220.449 toneladas para 27.197.565 toneladas.
Na importação, houve um crescimento de 14% em relação a 2023, passando de 9.074.119 toneladas para 10.335.801 toneladas movimentadas este ano.
A exportação teve alta de 4% este ano em relação ao mesmo período do ano anterior, movimentando 16.861.765 toneladas, 715.435 a mais que em 2023.
Segundo dados do Governo Federal, os portos paranaenses alavancaram metade do crescimento nacional em exportação de soja entre os meses de janeiro e maio deste ano. Das 1.183.261 toneladas a mais no Brasil este ano, 638.232 toneladas são do Porto de Paranaguá.
Monitor Digital - RJ 17/07/2024
A indústria de construção naval da China registrou um crescimento de 18,4% no primeiro semestre deste ano, reforçando sua posição de liderança global, segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação (MIIT).
Os dados do MIIT também demonstram a posição dominante da China no mercado global de construção naval. No primeiro semestre deste ano, as conclusões da construção naval do país, as novas encomendas e a carteira de encomendas medidas pela DWT representaram 55%, 74,7% e 58,9% dos totais globais, respectivamente. Em 2023, os três principais indicadores de mercado situaram-se em 50,2%, 66,6% e 55%.
De janeiro a junho, o porto de Ningbo-Zhoushan, o mais movimentado do mundo em termos de movimentação de carga, movimentou 708 milhões de toneladas, um aumento anual de 4,2%, e 19,165 milhões de unidades equivalentes a 20 pés (TEUs) de contêineres, um aumento de 8,4%. Estima-se que o porto de Guangzhou tenha processado 12,206 milhões de TEUs, representando um crescimento de 6,3%.
Wu Chungeng, planejador-chefe do Ministério dos Transportes, observou que em 2023, o volume de transporte hidroviário de carga da China permaneceu o mais alto do mundo e continuou a crescer de forma constante no primeiro semestre deste ano.
IstoÉ Dinheiro - SP 18/07/2024
A movimentação de cargas no Porto de São Sebastião bateu recorde histórico no primeiro semestre, com movimentação de 760 mil toneladas, 57% mais que no mesmo período de 2023, mostra levantamento realizado pela Companhia Docas de São Sebastião (CDSS), empresa pública vinculada à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil). “Entre as principais cargas estão açúcar a granel, com 287,5 mil toneladas, seguido de barrilha a granel, matéria-prima essencial na produção de vidros e embalagens, com 190,3 mil toneladas; e o coque de petróleo a granel, com 107,5 mil toneladas”, diz o porto em nota.
Conforme o diretor-presidente da CDSS, Ernesto Sampaio, a ampliação da disponibilidade das áreas para armazenagem “despertou o interesse de mais importadores e exportadores, que passaram a utilizar o porto de São Sebastião como alternativa logística”. “O açúcar a granel e o coque são exemplos de novas cargas”, acrescentou. Segundo ele, foi autorizada a montagem de 11 novos armazéns, que foram instalados pelos operadores portuários, perfazendo 14 estruturas.
Portos e Navios - SP 26/07/2024
No primeiro semestre de 2024, o Porto do Rio Grande movimentou 18.531.991 toneladas, enquanto o Porto de Pelotas alcançou 523.570 toneladas e o Porto de Porto Alegre, 368.245 toneladas. No total, 1.735 embarcações passaram pelas unidades: 1.417 no Rio Grande, 238 barcaças em Pelotas e 80 navios em Porto Alegre. Graneis sólidos e cargas gerais foram os principais destaques.
As exportações do Porto do Rio Grande tiveram como principais destinos a China (3.662.249 toneladas), Vietnã (769.457 toneladas), Filipinas (727.843 toneladas), Estados Unidos (279.395 toneladas) e Irã (475.097 toneladas). As importações vieram principalmente da Argentina (753.791 toneladas), China (659.495 toneladas), Rússia (392.491 toneladas), Marrocos (288.098 toneladas), Estados Unidos (279.395 toneladas) e Peru (209.944 toneladas).
Globo Online - RJ 29/07/2024
Após o lançamento do edital da Transpetro para a construção de quatro novos navios de transporte de petróleo, no início do mês, estaleiros e fabricantes nacionais de equipamentos inciaram uma articulação para ganhar mais espaço na nova leva de encomendas da Petrobras e restabelecer o protagonismo que o setor naval teve nos primeiros governos do PT, como tem prometido o presidente Lula, apesar de essa indústria não ter deslanchado como o governo esperava, mesmo com incentivos.
Enquanto isso, o Ministério de Minas e Energia (MME) tem aberta uma consulta pública para receber sugestões sobre como aprimorar incentivos às empresas dessa área, que o governo vê com grande potencial de gerar empregos e impulsionar a economia, o que também pode render dividendos políticos.
O governo ainda mobiliza o BNDES para garantir crédito facilitado para a indústria naval com o Fundo de Marinha Mercante (FMM). Os estaleiros obtiveram R$ 243 milhões via FMM nos primeiros seis meses deste ano, pouco abaixo dos R$ 303 milhões do mesmo período de 2023. Num setor fragilizado financeiramente, estão previstos ainda mecanismos de antecipação de pagamento e a autorização de empresas em recuperação judicial nas licitações da Petrobras.
Nas discussões em Brasília, o Sinaval propõe um conteúdo local geral de 40% para as novas encomendas do setor de óleo e gás. Atualmente, o índice é de 30% para equipamentos da fase de exploração (com uma sonda) e de 25% para os da fase de produção de petróleo (como um navio-plataforma).
Em parceria com o Ministério de Portos e Aeroportos, a Petrobras está alterando o processo de licitações de plataformas, entrando com parte dos recursos no início da construção. Dessa forma, diz a estatal, já foram priorizados R$ 8,56 bilhões: “Temos também trabalhado junto ao governo no suporte a mecanismos para fornecedores nacionais.”
Portos e Navios - SP 30/07/2024
A Braskem recebeu autorização da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) para abrir uma empresa brasileira de navegação (EBN). A petroquímica pretende reduzir os custos do frete, ampliar a disponibilidade de embarcações modernas na cabotagem brasileira, aumentar o nível de segurança nas operações marítimas e reduzir a emissão de CO2 das operações.
O início das operações está previsto para os próximos meses, com a primeira operação da companhia na cabotagem sendo realizada entre a Bahia e o Rio de Janeiro com um navio gaseiro, transportando propeno, um suprimento adicional da matéria-prima para a fabricação de resina. A previsão é de realizar três cargas por mês. Com a licença, a empresa pretende alugar ou adquirir navios e tripulações próprias para realizar o transporte marítimo dos produtos.
O objetivo inicial é transportar produtos líquidos e gases diversos produzidos nas centrais petroquímicas situadas no Nordeste, Sudeste e Sul, além das resinas PVC (policloreto de vinila) e soda cáustica da fábrica de Alagoas. Neste primeiro momento, as operações marítimas da Braskem no país não incluem o transporte de resinas plásticas, que continua a ser feito, em sua maior parte, por caminhões de várias transportadoras.
O transporte de resinas via cabotagem ainda é pequeno, totalizando 42 mil toneladas por mês, de um total de mais de 300 mil toneladas movimentadas mensalmente.
Valor - SP 02/07/2024
O petróleo subiu ao redor de 2%, nesta segunda-feira (1º), acelerando a alta no começo da tarde à medida que o mercado se prepara para o aumento da demanda que costuma ocorrer durante o verão nos Estados Unidos, em especial a partir do feriado de Independência em 4 de julho.
O contrato futuro do petróleo WTI, a referência americana, para agosto subiu 2,26%, a US$ 83,38 por barril, maior nível desde 26 de abril. Já o contrato do Brent, a referência global, para setembro avançou 1,88%, a US$ 86,60, preço mais alto desde 29 de abril.
O Petróleo - SP 03/07/2024
Os preços do petróleo dispararam para os maiores níveis em dois meses nesta terça-feira(02), impulsionados pelas expectativas de aumento na demanda durante a movimentada temporada de viagens de verão. Com a aproximação do feriado do Dia da Independência nos EUA, a American Automobile Association prevê um aumento de 5,2% nas viagens em relação ao ano anterior, com um crescimento de 4,8% nas viagens de carro.
Os preços do petróleo Brent subiram 70 centavos, ou 0,81%, para US$ 87,30 o barril, enquanto o petróleo bruto West Texas Intermediate (WTI) dos EUA aumentou 68 centavos, ou 0,82%, para US$ 84,06. Ambos os índices de referência tiveram um ganho de cerca de 2% na sessão anterior. Além dos fatores climáticos, as tensões no Oriente Médio e sinais de queda na inflação dos EUA também contribuíram para a alta nos preços, alimentando esperanças de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve.
O aumento nos preços do petróleo reflete uma combinação de fatores que vão desde a alta demanda sazonal até os riscos geopolíticos e interrupções climáticas. Com a temporada de viagens em pleno andamento e a ameaça do furacão Beryl, o mercado de petróleo está preparado para enfrentar uma volatilidade significativa nas próximas semanas.
O Estado de S.Paulo - SP 04/07/2024
O Brasil registrou em maio alta de 4,4% na produção de petróleo e gás natural, atingindo 4,234 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), sendo 3,318 milhões de barris de petróleo por dia (bpd) e 145,6 milhões de metros cúbicos de gás natural, crescimento de 3,8% e 6,5%, respectivamente, segundo dados consolidados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A produção total no pré-sal, em maio, foi de 3,314 milhões de boed, e correspondeu a 78,3% da produção brasileira. Em relação a abril, o aumento da produção no pré-sal foi de 5%, informou a ANP, e de 3,7% contra igual mês do ano passado. Na região, foram produzidos 2,599 milhões de bpd de petróleo e 113,73 milhões de m³ de gás natural.
Em maio, o aproveitamento de gás natural foi de 97,6%. Foram disponibilizados ao mercado 46,75 milhões de m³/d e a queima foi de 3,55 milhões de m³/d. Houve queda de 9,5% na queima, em relação ao mês anterior, e de 14,2% na comparação com maio de 2023.
Valor - SP 12/07/2024
Agência cortou suas projeções para o crescimento da demanda por petróleo no próximo ano para 980 mil barris por dia, ante 1 milhão de barris por dia anteriormente.
O crescimento global da demanda por petróleo deve desacelerar para o próximo ano, enquanto as estimativas de produção aumentam, segundo a previsão divulgada hoje pela Agência Internacional de Energia (AIE). O cenário reforça as expectativas da agência de que o mercado provavelmente será afetado por excedentes nos próximos anos.
Neste ano, espera-se que a demanda cresça em 970 mil barris por dia, ligeiramente acima da previsão anterior de 960 mil barris por dia, impulsionada pelos países em desenvolvimento. A demanda total é estimada para alcançar uma média de 103,1 milhões de barris por dia.
Enquanto isso, a produção total de petróleo agora é projetado em uma média de 103 milhões de barris por dia este ano e 104,8 milhões de barris por dia em 2025, números superiores às estimativas anteriores da IEA de 102,9 milhões de barris por dia e 104,7 milhões de barris por dia, respectivamente.
De acordo com a agência, a desaceleração global reflete uma normalização das taxas de crescimento após as flutuações causadas pela covid-19 nos últimos anos. A demanda por combustíveis de aviação, por exemplo, aumentou em direção ao seu pico na metade do ano, à medida que os voos aumentam no verão no hemisfério norte, mas o crescimento anual está desacelerando em comparação com os níveis de 2023, quando ocorreram as fases finais da recuperação pós-pandemia nas viagens aéreas.
Valor - SP 15/07/2024
O petróleo Brent para setembro caiu 0,43%, a US$ 85,03 por barril, já o petróleo WTI para agosto recuou 0,50%, a US$ 82,21 o barril.
A queda do petróleo foi puxada pelo recuo do indicador de sentimento do consumidor de Michigan, de 68,2 para 66 pontos, o que teria levado a uma realização de lucros. Com o recuo de hoje, o petróleo registrou perdas em quatro das últimas seis sessões, levando a fechar a semana em queda, interrompendo uma sequência de quatro semanas consecutivas de altas.
No fechamento, o petróleo Brent, a referência global, para setembro caiu 0,43%, a US$ 85,03 por barril ― na semana, o Brent cedeu 1,73%. Já o petróleo WTI, a referência americana, para agosto recuou 0,50%, para US$ 82,21 o barril. Na semana, o WTI perdeu 1,14%.
Investing - SP 18/07/2024
Os preços do petróleo subiram cerca de 2% nesta quarta-feira, devido a uma queda semanal maior do que o esperado nos estoques de petróleo dos Estados Unidos e com o enfraquecimento do dólar ofuscando os sinais de menor crescimento econômico na China.
Os futuros do Brent subiram 1,35 dólar, ou 1,6%, para 85,08 dólares o barril, enquanto o petróleo West Texas Intermediate (WTI) dos EUA subiu 2,09 dólares, ou 2,6%, a 82,85 dólares.
Nos EUA, a Administração de Informação de Energia disse que as empresas de energia retiraram 4,9 milhões de barris de petróleo dos estoques durante a semana encerrada em 12 de julho.
Isso se compara ao declínio de 30 mil barris previsto pelos analistas em uma pesquisa da Reuters e à queda de 4,4 milhões de barris em um relatório do grupo comercial Instituto Americano de Petróleo (API).
Valor - SP 24/07/2024
A Arábia Saudita, maior exportador mundial de petróleo bruto, planeja investir mais de US$ 100 bilhões para se tornar o terceiro maior produtor mundial de gás de xisto, depois dos Estados Unidos e da Rússia, à medida que a sua economia se prepara para uma sociedade descarbonizada.
O país também olha para além de Jafurah. A produção total de gás natural saudita aumentará 60% em relação aos níveis de 2021, para 21,3 bilhões de pés cúbicos por dia – equivalente a cerca de 150 milhões de toneladas de GNL por ano – em 2030, segundo a imprensa local. Se este objetivo for concretizado, espera-se que o país se torne o terceiro maior produtor mundial de gás natural.
O gás produzido será utilizado para geração doméstica de energia e outros fins. O mix energético da Arábia Saudita é 60% alimentado a gás natural e 40% a petróleo. Os planos preveem a eliminação do petróleo com emissões pesadas da mistura até 2030, substituindo-o por gás e fontes renováveis. A Arábia Saudita também considerará exportar GNL no futuro.
Ela acrescentou que “faz sentido que estas empresas nacionais diversifiquem os seus portfólios, como também as vemos fazer nas energias renováveis e nas tecnologias de captura de carbono, bem como nas capacidades energéticas de fluxo total na petroquímica e no refino”.
Canal Rural - SP 03/07/2024
A indústria de máquinas e equipamentos vem observando uma queda expressiva na receita acumulada com vendas internas neste ano e atribui parte da retração à escassez de recursos.
O presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA) da entidade, Pedro Estevão Bastos, disse que o juro de mercado atualmente é de aproximadamente 16%. Para o Plano Safra 24/25, “não se sabe exatamente”, mas ele espera algo entre 10% e 11%.
Bastos disse que as especulações do mercado preveem o juro do Moderfrota em 11,5% ao ano. “Não sabemos ao certo o que virá. Temos que esperar para ver. O fato é o seguinte: se os recursos vierem na faixa de R$ 18 bilhões, a perspectiva para o ano piora um pouco. Falávamos em 15% negativo, aumentamos para 18% negativo, mas isso era esperando um Plano Safra robusto. Se for raquítico, vai para queda de 25% no ano”, projetou.
Sem recursos para máquinas.
Bastos vê o executivo mais propenso a alocar mais recursos na agricultura familiar; “na empresarial, nem tanto”. Isso se justificaria pelo orçamento apertado. “Me parece que o governo não tem recursos suficientes para colocar subsídios, então escolhe alguns setores.
Provavelmente deve escolher a armazenagem, que tem uma situação crítica. Assim, não haveria recursos suficientes para a demanda do setor de máquinas”, conjecturou.
IstoÉ Dinheiro - SP 04/07/2024
As vendas de máquinas agrícolas caíram 42,5% em maio, na comparação com o mesmo mês do ano passado, informou nesta quarta-feira, 3, a Fenabrave, associação que representa revendedores de equipamentos para o campo. No total, 2,7 mil tratores de rodas e colheitadeiras de grãos foram vendidos em maio.Na comparação com abril, quando foram vendidas 4 mil unidades, o número representa uma queda de 32%.
No acumulado de janeiro a maio, as vendas de máquinas agrícolas somaram 15,4 mil unidades, 35,2% a menos do que nos cinco primeiros meses de 2023.
O Estado de S.Paulo - SP 08/07/2024
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse nesta sexta-feira, 5, que o Plano Safra 2024/25, lançado na quarta pelo governo federal, tem 40% mais recursos comparados ao do governo anterior, elaborado ainda sob a gestão do então presidente Jair Bolsonaro. Para a safra que se iniciou em 1º de julho, o Ministério da Agricultura destinou R$ 400,59 bilhões para a agricultura empresarial, 10% mais do que a safra anterior, cuja política já havia sido estipulada pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Em discurso durante cerimônia de entrega de máquinas agrícolas na sede da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre (RS), Fávaro disse ainda que os recursos para equalização de juros pelo Tesouro Nacional serão 32% maiores do que na safra 2022/23, ainda sob Bolsonaro, e 19,8% maiores do que a safra 2023/24.
Fávaro lembrou que, no ano-safra passado, foram destinados ao Estado R$ 134,4 milhões para subvenção ao prêmio do seguro rural, em recursos ordinários. Este ano, este valor subiu 17%, para R$ 157,4 milhões. Em relação aos recursos extraordinários, o montante subiu 174%, para R$ 210,9 milhões. “Isso permitirá que o Rio Grande do Sul tenha, neste ano-safra, R$ 368,8 milhões só para o seguro rural.”
Os porcentuais de subvenção ao prêmio do seguro rural no Rio Grande do Sul também foram aumentados, disse Fávaro. Para a soja, por exemplo, em municípios em situação de calamidade pública, a subvenção sairá de 20% para 40%. Para as demais culturas, de 40% para 60%.
IstoÉ Online - SP 16/07/2024
As exportações brasileiras de produtos agropecuários alcançaram US$ 82,39 bilhões no primeiro semestre deste ano, informou o Ministério da Agricultura, em nota. O valor é 0,4% inferior ao obtido de janeiro a junho do ano passado, o equivalente a uma queda de US$ 291 milhões. Apesar do recuo, a receita é a segunda maior para o período na série histórica. O setor respondeu por 49,2% dos embarques totais do País na primeira metade deste ano, levemente abaixo dos 50% de igual período de 2023.
No período, houve retração de 17,6% nas exportações do complexo soja, para US$ 33,528 bilhões, e de 44% nos embarques de milho, para US$ 1,874 bilhão, o que, em parte, reflete a menor safra colhida no País. “O principal fator para a queda nas exportações brasileiras de soja em grãos está na redução das vendas ao mercado chinês. Apesar de a China ser o maior destino, tendo representado 72,2% das vendas brasileiras, foram exportados US$ 20,15 bilhões e 13,0% a menos do que havia sido registrado no ano anterior. Outro mercado que sofreu forte redução foi a Argentina, cujas exportações brasileiras foram quase US$ 1,5 bilhão inferiores em 2024”, observou a pasta.
No primeiro semestre deste ano, as importações de produtos agropecuários cresceram 14,2% em relação a igual período do ano anterior, para US$ 9,512 bilhões, equivalente a 7,6% do total internalizado pelo País no período. O incremento foi puxado sobretudo pela maior internalização de cereais, farinhas e preparações, de 10,4%. O saldo da balança comercial do setor ficou positivo em US$ 72,877 bilhões frente aos US$ 74,353 bilhões de igual período de 2023.
Junho – Em junho, as exportações do agronegócio brasileiro alcançaram US$ 15,20 bilhões, queda de 1,3% ante igual mês do ano passado. Já em quantidade, as exportações de produtos do agronegócio brasileiro cresceram 4,5%.
Em volume, os embarques de grãos subiram 0,7%, de 14,96 milhões de toneladas para 15,07 milhões de toneladas no último mês deste ano, seguido pelo aumento de açúcar (+335,1 mil toneladas), celulose (+182,8 mil toneladas), algodão não cardado nem penteado (+100,1 mil toneladas), farelo de soja (+84,0 mil toneladas), café verde (+64,6 mil toneladas).