Globo Online - RJ 04/02/2025
O Banco Central vai detalhar na ata do Comitê de Política Monetária (Copom) desta terça-feira a decisão do encontro da semana passada de elevar a taxa Selic em 1 ponto percentual, de 12,25% para 13,25% ao ano. No documento, a expectativa é de que o colegiado liderado por Gabriel Galípolo dê algumas pistas sobre até onde pretende ir com o ciclo de alta de juros, para além da promessa de aumentar a taxa a 14,25% na próxima reunião, em março, chegando ao maior nível desde outubro de 2016.
A ata pode ainda dar mais explicações sobre os novos riscos de baixa para a inflação futura observados pelo BC: uma desaceleração mais forte da atividade doméstica e um impacto deflacionário para economias emergentes de “choques sobre o comércio internacional”.
Globo Online - RJ 04/02/2025
O Banco Central vai detalhar na ata do Comitê de Política Monetária (Copom) desta terça-feira a decisão do encontro da semana passada de elevar a taxa Selic em 1 ponto percentual, de 12,25% para 13,25% ao ano. No documento, a expectativa é de que o colegiado liderado por Gabriel Galípolo dê algumas pistas sobre até onde pretende ir com o ciclo de alta de juros, para além da promessa de aumentar a taxa a 14,25% na próxima reunião, em março, chegando ao maior nível desde outubro de 2016.
A ata pode ainda dar mais explicações sobre os novos riscos de baixa para a inflação futura observados pelo BC: uma desaceleração mais forte da atividade doméstica e um impacto deflacionário para economias emergentes de “choques sobre o comércio internacional”.
Diário do Comércio - MG 21/02/2025
Diante do recuo do dólar e do elevado nível de importações de aço, as siderúrgicas brasileiras devem encontrar dificuldade para implementar aumento nos preços dos aços planos em março, como praticaram em janeiro, afirmou o presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro, nesta quinta-feira (20).
Segundo ele, os reajustes praticados no primeiro mês do ano variaram de 7% a 8% e aproveitaram a forte valorização do dólar em relação ao real no final do ano passado. Porém, com o recuo da moeda norte-americana este ano, isso não deve se repetir.
De acordo com o Inda, diferente de outros meses, a alta na última semana de janeiro não foi impulsionada por rumores de aumento de preços para fevereiro, mas, sim, por um movimento dos distribuidores em acelerar as vendas, mesmo com margens menores, a fim de manter o giro dos estoques em um nível semelhante ao de janeiro do ano passado.
Importações de aço continuam alta no País
Ainda conforme a apresentação do Inda sobre o setor, realizada nesta quinta, as importações de aços planos para o Brasil encerraram o mês de janeiro com alta de 83% em relação ao mesmo mês do ano anterior (2024).
No mês de janeiro, o Brasil exportou cerca de 555 mil toneladas de aço plano para os EUA, valor que correspondeu a 84% das exportações do aço do País naquele mês.
CNN Brasil - SP 27/02/2025
O mês passado entrou para a história do setor siderúrgico brasileiro como o janeiro de maior importação de aço da história, informou nesta quarta-feira (26) a entidade que reúne usinas produtora da liga, Aço Brasil.
A importação em janeiro disparou 49,4% sobre um ano antes, para 548 mil toneladas, informou a entidade, citando que a participação do aço importado no total consumido no mês passado foi de 22,8%.
Segundo o Aço Brasil, que traz estatísticas de aços longos juntamente com planos, o consumo aparente de produtos siderúrgicos no país — indicador que reúne importações e vendas de material produzido no país — somou 2,16 milhões de toneladas em janeiro, avanço anual de 11,4%.
Apesar do salto nas importações, a produção de aço bruto cresceu 2,4% sobre um ano antes, para 2,8 milhões de toneladas, embora a produção de laminados tenha caído 2,2% e a de semiacabados recuado 10,7%, informou a entidade.
O Aço Brasil, que reúne siderúrgicas como Gerdau e Usiminas, apurou queda de 2,9% nas exportações, para 909 mil toneladas em janeiro sobre um ano antes. Segundo a entidade, os dados de exportação de janeiro incluíram operações com embarque antecipado, “que geralmente registram volumes acima do exportado efetivamente”.
Segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelos distribuidores de aços planos reunidos na associação Inda, as importações de aço pelo Brasil em janeiro dispararam 83% sobre o mesmo mês de 2024, para 241,5 mil toneladas. Em 2024 como um todo, as importações de aços planos e longos do Brasil saltaram 18%, para quase 6 milhões de toneladas, segundo dados da associação de siderúrgicas Aço Brasil.
Infomoney - SP 03/02/2025
Segundo estimativas, a reforma do setor siderúrgico na China pode reduzir a produção e exportação de aço em 15% e 20% em 2025, o que ajudaria no ganho de participação de mercado e recuperação das margens das siderúrgicas brasileiras.
Nesse cenário, analistas esperam preços domésticos mais altos no Brasil, à medida que a queda nas importações aperta o mercado de aço, mesmo com a demanda estável.
No entanto, há riscos positivos para essa projeção, considerando as perspectivas dos principais setores consumidores de aço (automotivo, construção civil e indústria), que juntos representam mais de 80% do consumo de aço no Brasil. Por essa abordagem, a demanda doméstica poderia crescer 3,3% em 2025.
Valor - SP 05/02/2025
As recentes políticas protecionistas adotadas pelo governo dos Estados Unidos, que incluem a imposição de tarifas adicionais de 10% sobre produtos chineses, têm gerado preocupações no setor siderúrgico brasileiro. Com as restrições ao aço chinês no mercado norte-americano, cresce o receio entre executivos de que o excedente da produção asiática seja redirecionado para outros mercados, incluindo o Brasil.
A presidente da Aço Verde Brasil, Silvia Nascimento, destacou que a intensificação das tarifas pelos Estados Unidos pode resultar em um desvio significativo do aço chinês para o mercado brasileiro. Segundo a executiva, a China é estratégica e está atenta ao movimento global contra suas exportações.
O Estado de S.Paulo - SP 07/02/2025
A Vale comprou a participação de 50% da siderúrgica chinesa Baoshan Iron & Steel Co na mineradora Baovale e passou a controlar 100% da empresa, numa operação cujo valor não foi informado. A transação ainda está em análise no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
A mineradora Baovale foi criada em 2001, como uma joint venture (empreendimento conjunto de empresas) para a exploração da mina de Água Limpa (MG). A operação já previa uma opção de compra pela Vale, após 20 anos, da fatia pertencente à Baoshan por um valor predeterminado.
A Baovale foi criada com investimento de US$ 38 milhões, sendo metade aplicada pela Vale; e a outra metade, pela Baoshan.
Valor - SP 11/02/2025
As ações das siderúrgicas americanas registraram forte alta, em conjunto, nesta segunda-feira (10), depois que o presidente Donald Trump prometeu impor tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio. Ele afirmou que os tributos serão aplicados a todos os países que exportam esses materiais para os EUA, em declarações feitas a repórteres a caminho do “Super Bowl”, no domingo (9).
No Brasil, a Gerdau fechou em alta de 5,2% na B3. Para o BTG Pactual, a empresa é vista como beneficiária do possível aumento de 25% das tarifas sobre importação de aço pelos Estados Unidos. O banco destaca que a indústria siderúrgica dos EUA continua operando com cerca de 73% de sua capacidade, com seus fundamentos pressionados no curto prazo.
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) fechou em alta de 1,45%, a R$ 9,07, enquanto a Companhia Brasileira de Alumínio recuou 1,1%, a R$ 5,44.
IstoÉ Dinheiro - SP 17/02/2025
Na contramão da postura adotada até aqui por alguns dos seus principais ministros, que falam em negociação com o governo dos Estados Unidos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira, 14, que vai reagir contra a imposição de tarifa de 25% sobre as exportações de aços para o mercado americano. Lula falou até em levar o caso à Organização Mundial do Comércio (OMC).
Questionado sobre seu relacionamento com o presidente dos EUA, Donald Trump, Lula respondeu que “não há relacionamento”. “Existe relação entre governos.” Ele disse ainda que o Brasil não quer “atrito com ninguém”. “Queremos paz e tranquilidade. Se o Trump tiver esse comportamento com o Brasil, teremos esse comportamento com os EUA. Agora, se tiver alguma atitude com o Brasil haverá reciprocidade.”
A investida tem levantado temores de eclosão de uma guerra comercial global. Os principais conselheiros escolhidos por Lula para discutir o tema até aqui foram o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o vice-presidente Geraldo Alckmin – que também é o titular da pasta da Indústria, Comércio e Serviços.
Valor - SP 27/02/2025
O Aço Brasil divulgou, ainda, o Índice de Confiança da Indústria do Aço, que ficou em 34,7 pontos em fevereiro, queda de 7,7 pontos frente a janeiro; foi a 4ª queda seguida da confiança dos CEOs
A produção de aço bruto no país foi de 2,789 milhões de toneladas em janeiro, alta de 2,4% na comparação com as 2,723 milhões de toneladas fabricadas em igual período do ano passado. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (26) pelo Instituto Aço Brasil.
O Aço Brasil informou ainda que as vendas internas no país somaram 1,664 milhão de toneladas em janeiro, 3,1% acima de janeiro de 2024. As vendas de aços planos cresceram 2,1% nesta comparação, para 984 mil toneladas, enquanto houve alta de 5,5% nas vendas de aços longos, para 657 mil toneladas. As vendas de semiacabados caíram 12,6%, para 24 mil toneladas.
O Aço Brasil também divulgou o Índice de Confiança da Indústria do Aço, que ficou em 34,7 pontos em fevereiro, queda de 7,7 pontos frente a janeiro. Foi a quarta queda seguida da confiança dos CEOs da indústria. Resultados abaixo de 50 pontos indicam falta de confiança.
Globo Online - RJ 04/02/2025
O Banco Central vai detalhar na ata do Comitê de Política Monetária (Copom) desta terça-feira a decisão do encontro da semana passada de elevar a taxa Selic em 1 ponto percentual, de 12,25% para 13,25% ao ano. No documento, a expectativa é de que o colegiado liderado por Gabriel Galípolo dê algumas pistas sobre até onde pretende ir com o ciclo de alta de juros, para além da promessa de aumentar a taxa a 14,25% na próxima reunião, em março, chegando ao maior nível desde outubro de 2016.
A ata pode ainda dar mais explicações sobre os novos riscos de baixa para a inflação futura observados pelo BC: uma desaceleração mais forte da atividade doméstica e um impacto deflacionário para economias emergentes de “choques sobre o comércio internacional”.
Globo Online - RJ 04/02/2025
O Banco Central vai detalhar na ata do Comitê de Política Monetária (Copom) desta terça-feira a decisão do encontro da semana passada de elevar a taxa Selic em 1 ponto percentual, de 12,25% para 13,25% ao ano. No documento, a expectativa é de que o colegiado liderado por Gabriel Galípolo dê algumas pistas sobre até onde pretende ir com o ciclo de alta de juros, para além da promessa de aumentar a taxa a 14,25% na próxima reunião, em março, chegando ao maior nível desde outubro de 2016.
A ata pode ainda dar mais explicações sobre os novos riscos de baixa para a inflação futura observados pelo BC: uma desaceleração mais forte da atividade doméstica e um impacto deflacionário para economias emergentes de “choques sobre o comércio internacional”.
Infomoney - SP 06/02/2025
O Brasil fechou o mês de janeiro com fluxo cambial total negativo de US$ 6,7 bilhões, em movimento puxado tanto pela via financeira quanto comercial, informou nesta quarta-feira (5) o Banco Central.
Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado.
pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de US$ 4,562 bilhões em janeiro. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações.
Pelo canal comercial, o saldo de janeiro foi negativo em US$ 2,137 bilhões.
Na semana passada, de 27 a 31 de janeiro, o fluxo cambial total foi positivo em US$ 1,253 bilhão.
O Estado de S.Paulo - SP 07/02/2025
Em entrevista concedida para emissoras de rádio na quarta-feira, 5, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a dizer que vai impor a reciprocidade se os Estados Unidos impuserem tarifas aos produtos oriundos do Brasil. “É lógico. É o mínimo de decência um governo utilizar a reciprocidade”. disse.
Um estudo do banco Itaú aponta que, em uma nova rodada de conflito comercial, os impactos positivos para o comércio brasileiro podem ser mais limitados, enquanto as consequências negativas tendem a ser maiores.
Os Estados Unidos são o segundo na balança comercial do Brasil quando o assunto são exportações, respondendo por 14,95% do total, ficando atrás da China, com 21,10%. Os principais produtos exportados para o mercado norte-americano são o minério de ferro, óleo de petróleo ou minerais betuminosos, soja, carne e celulose.
IstoÉ Dinheiro - SP 10/02/2025
O aumento das importações e a queda das exportações fizeram o superávit da balança comercial cair em janeiro. No primeiro mês do ano, o país exportou US$ 2,164 bilhões a mais do que importou, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic).
O resultado é o mais baixo para meses de janeiro desde 2022, quando a balança comercial tinha registrado déficit de US$ 59,1 milhões. Em relação a janeiro de 2024, o superávit caiu 65,1%.
Em janeiro, o Mdic divulgou estimativas para a balança comercial do ano. A pasta prevê que o Brasil terá superávit entre US$ 60 bilhões e US$ 80 bilhões em 2025, com as exportações ficando entre US$ 320 bilhões e US$ 360 bilhões, e as importações entre US$ 260 bilhões e US$ 280 bilhões. Tradicionalmente, a pasta divulgava as projeções para o ano a partir de abril, com revisões em julho e em outubro.
Infomoney - SP 13/02/2025
O Brasil registrou fluxo cambial total negativo de US$ 350 milhões em fevereiro até o dia 7, em movimento puxado pela via comercial, informou nesta quarta-feira (12) o Banco Central.
Pelo canal financeiro, houve entradas líquidas de US$ 191 milhões em fevereiro até o dia 7. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações.
Pelo canal comercial, o saldo de fevereiro até o dia 7 foi negativo em US$ 541 milhões.
No acumulado do ano até o dia 7 de fevereiro, o Brasil registra fluxo cambial total negativo de US$ 7,05 bilhões.
Agência Brasil - DF 18/02/2025
O atual nível de inflação do Brasil está relativamente dentro da normalidade para o Plano Real, disse nesta segunda-feira (17) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Em conferência do Fundo Monetário Internacional (FMI) na Arábia Saudita, o ministro avaliou que o Brasil deixou para trás o período em que a inflação estava em torno de dois dígitos.
Apesar de estar em um dígito, a inflação estourou o teto da meta em 2024 e deve fazer o mesmo neste ano, de acordo com o mercado financeiro. Segundo o boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central (BC) com instituições financeiras, a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve encerrar 2025 em 5,6%, mais de um ponto percentual acima do teto da meta, de 4,5%.
Haddad destacou a reforma tributária sobre o consumo, regulamentada no fim do ano passado e que deverá gerar crescimento econômico nos próximos anos. Segundo o ministro, o Brasil trabalha para ter equilíbrio e sustentabilidade, mesmo em meio a um ajuste fiscal importante e com fortes incertezas externas.
Mediadora do debate, a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, defendeu a capacidade de as economias se adaptarem a choques globais, que aumentaram nos últimos anos com incidentes como a pandemia de Covid-19 e a intensificação das mudanças climáticas. Segundo ela, as economias emergentes devem pautar-se na “resiliência”, antecipando-se e absorvendo parte dos efeitos da geopolítica e das crises externas.
IstoÉ Dinheiro - SP 25/02/2025
A China colocará a meta de crescimento do seu Produto Interno Bruto (PIB) em torno de 5% em 2025, mas permitirá alguma flexibilidade, avaliam analistas consultados pelo The Wall Street Journal. A decisão deve ocorrer durante a reunião do Congresso Nacional do Povo da China, conhecido como NPC, nesta semana.
O Bank of America (BofA) espera poucas surpresas na meta de crescimento chinesa neste ano, apesar dos riscos de tarifas, lembrando que a meta nacional geralmente está em linha com as definidas por províncias.
Analistas do UBS também projetam que o déficit fiscal a China deverá subir, mas para 4% do PIB, conforme o governo amplia os gastos para apoiar o consumo e subsidiar as famílias.
Portos e Navios - SP 04/02/2025
A demanda pelo minério de ferro brasileiro aumentou 4,1% em 2024, principalmente devido ao crescimento das importações da China. De acordo com o corretor de navios Banchero Costa, o comércio global de minério de ferro marítimo cresceu 2,3% no ano, atingindo 1.669,2 milhões de toneladas. As exportações do Brasil subiram 5,0% no período, totalizando 380,4 milhões de toneladas, consolidando o país como o segundo maior exportador mundial, com 22,8% dos embarques globais, atrás da Austrália, que deteve 55,6% do mercado.
A China seguiu como principal destino do minério de ferro brasileiro, representando 71,6% das exportações do Brasil e registrando um crescimento de 7,0% no ano, chegando a 272,5 milhões de toneladas. Outros mercados também registraram crescimento significativo, como Omã (+30,0%), Egito (+52,5%) e Malásia (+6,1%). Por outro lado, houve quedas nos embarques para Japão (-6,8%), Bahrein (-7,5%), Filipinas (-2,8%) e Turquia (-17,5%).
Entre os principais portos de embarque no Brasil, Ponta da Madeira liderou com 168,0 milhões de toneladas movimentadas em 2024, seguida por Sepetiba/Itaguaí (74,7 milhões de t) e Tubarão (68,1 milhões de t). Cerca de 49% das exportações brasileiras foram carregadas em VLOCs (incluindo Valemaxes), 48% em tonelagem Capesize, 3% em Panamaxes e menos de 1% em Supramaxes.
Valor - SP 20/02/2025
A Vale registrou queda nos principais indicadores operacionais no ano passado. A mineradora fechou 2024 com um lucro de R$ 31,59 bilhões, redução de 20,9% em relação a 2023. A receita da mineradora totalizou R$ 206 bilhões, 1% abaixo do ano anterior. E o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) alcançou R$ 80,1 bilhões no ano, queda de 13,5% em relação ao exercício anterior. As informações foram divulgadas no fim da noite de ontem.
Uma explicação para a queda nos resultados da Vale em 2024 está no fato de o preço realizado de finos de minério de ferro, o principal produto da companhia, ter recuado. O preço realizado da Vale foi de US$ 95,30 por tonelada em 2024, queda de 12% sobre 2023. Só no quarto trimestre, a queda foi maior ainda, de 21%.
No endividamento, a companhia fechou 2024 com dívida líquida expandida em US$ 16,4 bilhões, 2% maior que no fim de 2023. A dívida líquida expandida inclui compromissos já previstos como as ações para reparação de Mariana e Brumadinho. O resultado foi possível, segundo a empresa, uma vez que a geração negativa de fluxo de caixa livre no quatro trimestre foi compensada pelo efeito positivo dos ajustes cambiais nas provisões de Brumadinho e Samarco. A meta de dívida líquida expandida da Vale permanece entre US$ 10 bilhões e US$ 20 bilhões.
Ipesi - SP 03/02/2025
A Abimaq prevê que indústria de máquinas e equipamentos vai crescer 3,7% em 2025 na receita liquida de vendas, após três quedas consecutivas: 8,6% em 2024, 11% em 2023 e 5,8% em 2022. No mercado doméstico a expectativa é de crescimento e 2,3%. Parte desse crescimento será devida aos investimentos das empresas do próprio setor. Pesquisa realizada pela entidade indica que a intenção das empresas de máquinas e equipamentos é investir em 2025 R$ 8,4 bilhões, um aumento de 4% sobre os investimentos realizados em 2024 (R$ 8 bilhões).
A expectativa é que setor fabricante de máquinas e equipamentos apresente aumento da receita liquida nos segmentos de máquinas para agricultura, petróleo e energia renovável, infraestrutura e construção civil. Por outro lado, deve haver desaceleração nas receitas com máquinas para a indústria de transformação e de bens de consumo.
A queda nas exportações em 2024 não foi generalizada. Os maiores recuos foram vistos no setor de Máquinas para logística e construção civil (-20,5%) e Máquinas para (-15.8%). Juntos, esses setores são responsáveis por cerca de 40% das exportações totais do setor de máquinas e equipamentos.
O setor encerrou o mês de dezembro com 398,758 mil colaboradores, um aumento de 0,2% em relação ao mês de novembro de 2024.
Valor - SP 06/02/2025
Banco de fomento destinou quase R$ 182 bilhões ao Nova Indústria Brasil com o Plano Mais Inovação
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou R$ 64,17 bilhões para a compra de máquinas e equipamentos em 2024. Em 2023, o total de aprovações em linhas que financiam compras de bens de capital havia sido de R$ 60,15 bilhões.
Segundo Gordon, o BNDES também destinou R$ 10,5 bilhões diretamente para empresas que produzem bens de capital em 2024. No ano anterior, o banco havia aprovado R$ 4,2 bilhões para companhias do segmento.
Sem antecipar o resultado da instituição em 2024, ainda sem data para ser divulgado, Gordon afirmou que a demanda por crédito da indústria no 2º semestre foi mais forte em relação aos primeiros seis meses do ano passado.
O Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços informou, em nota, que o Plano Mais Produção, da Nova Indústria Brasil, foi ampliado de R$ 300 bilhões para R$ 507 bilhões em linhas de crédito.
Valor - SP 27/02/2025
Os fabricantes de máquinas e equipamentos iniciaram o ano de 2025 com sinais de recuperação. A receita líquida apresentou alta de 19,5% na comparação com o mesmo período de 2024, alcançando R$ 20,5 bilhões, segundo dados da Abimaq (associação do setor) divulgados nesta quarta-feira (26). O resultado positivo veio após três anos consecutivos de contração nas vendas. Em janeiro de 2024, o setor registrou queda de 21,3% na comparação interanual.
Apesar da queda sazonal em relação a dezembro, o desempenho ajustado ainda indicou um crescimento de 7,5% no mês. De acordo com a associação, o avanço no mercado doméstico impulsionou os resultados, com a receita interna atingindo R$ 15,6 bilhões. O valor representa um aumento de 32,3% em relação a janeiro de 2024, quando somou R$ 11,1 bilhões, o pior nível de receita interna para o mês da história do setor, com um recuo de 28% ante o ano de 2023.
O consumo aparente (soma do que é produzido no país com os importados, descontadas as exportações) do setor somou R$ 33,1 bilhões, crescimento de 37,6% em relação a janeiro de 2024. As importações representam mais de 50% de todo o consumo aparente. “Nível dos mais elevados da história do setor”, destaca Zanella, reforçando a má notícia para o mercado interno.
A Abimaq ressalta que o crescimento do consumo se deu sobre base reduzida, já que o volume de investimentos em máquinas e equipamentos em janeiro de 2024 atingiu patamares semelhantes aos observados durante as crises de 2017 e 2018.
IstoÉ Dinheiro - SP 05/02/2025
As vendas de veículos zero quilômetro tiveram no mês passado o melhor janeiro em cinco anos, com um total de 171,2 mil unidades comercializadas, na soma de carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus. Na comparação com janeiro do ano passado, o crescimento foi de 6%, segundo balanço divulgado nesta terça-feira, 4, pela Fenabrave, a entidade que representa as concessionárias. Ante dezembro, mês de mercado mais aquecido, houve queda de 33,5% nas vendas de veículos.
Enquanto a Anfavea, associação das montadoras, prevê crescimento de 6,3% das vendas de veículos neste ano, a Fenabrave projeta alta um pouco mais modesta, de 5%. Esses prognósticos apontam para um volume de 2,77 milhões a 2,8 milhões de veículos em 2025, o que, se confirmado, consolidará o retorno do mercado aos níveis de antes da pandemia.
No ano passado, as compras de carros superaram as previsões iniciais, no embalo da expansão do crédito, da renda e do emprego, junto com as entregas às locadoras.
Portos e Navios - SP 12/02/2025
O setor automotivo iniciou 2025 com forte crescimento nas exportações, que aumentaram 52,3% em comparação a janeiro de 2024, impulsionadas pelo desempenho positivo na América do Sul, especialmente na Argentina. Esse avanço contribuiu para a alta de 15,1% na produção de autoveículos, que atingiu 175,5 mil unidades, o melhor resultado para o mês desde 2021. O mercado interno também registrou crescimento, com alta de 6% nos emplacamentos, consolidando a tendência de recuperação da indústria. Os dados são da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
De acordo com a Anfavea, a participação de veículos eletrificados chegou a 10%, um recorde histórico. No segmento de pesados, os emplacamentos de ônibus e caminhões cresceram 55,5% e 14,5%, respectivamente, enquanto a produção subiu 1,3% para ônibus e 13,2% para caminhões, registrando o melhor janeiro dos últimos cinco anos para o setor de ônibus. Segundo pesquisa da Webmotors, 68% dos brasileiros pretendem comprar ou trocar de carro em 2025, sendo 37% no primeiro semestre, com financiamento parcial sendo a opção preferida de pagamento.
Globo Online - RJ 17/02/2025
O presidente Donald Trump disse que revelará novas tarifas sobre automóveis, adicionando à sua onda de pesadas tarifas de importação enquanto busca reformular as relações comerciais globais e pressionar as empresas a transferirem a produção para os EUA.
Isso ocorre um dia depois de Trump revelar sua medida mais abrangente até o momento, ordenando que sua administração considere a imposição de tarifas recíprocas sobre vários parceiros comerciais, um esforço para lidar com o que ele diz ser um sistema que é tendencioso contra os EUA.
A ameaça sobre os automóveis pode atingir algumas das maiores marcas do Japão, Alemanha e Coreia do Sul, colocando-as na mira de Trump. As importações representaram cerca de metade do mercado automotivo dos EUA no ano passado.
Trump tem usado tarifas para obter concessões políticas de outras nações sobre imigração e o fluxo de drogas ilegais. E ele destacou as tarifas como uma ferramenta que, segundo ele, convencerá as empresas a transferirem a produção para os EUA.
IstoÉ Dinheiro - SP 25/02/2025
A Anfavea, entidade que representa as montadoras instaladas no Brasil, anunciou nesta segunda-feira, 24, a nomeação de Igor Calvet como seu novo presidente executivo. É um passo considerado histórico na governança da entidade. Ao invés de um presidente indicado pelas marcas associadas, a associação passa a ser representada por um executivo de mercado contratado.
O atual presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, deixará o cargo em 21 de abril e iniciará imediatamente o processo de transição com Calvet.
Após deixar o setor público, foi contratado pela Anfavea em outubro 2023, passando a atuar como diretor executivo da associação das montadoras.
Graduado em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília (UnB), Calvet é mestre e doutorando em Ciências Políticas pela mesma instituição. Sua experiência no setor público e articulação institucional é considerada fundamental pela entidade no fortalecimento de sua representatividade.
Valor - SP 04/02/2025
Segundo a FGV, o Índice Nacional de Custo da Construção registrou alta acumulada de 6,85% em 12 meses encerrados em janeiro
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), indicador calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) que mede a inflação do setor, avançou 0,71% em janeiro, uma aceleração ante o 0,51% de dezembro de 2024. No acumulado dos últimos 12 meses, a variação é de 6,85%, mais do que o dobro dos 3,23% captados em janeiro do ano passado.
André Czitrom, CEO da incorporadora Magik JC, que constrói principalmente habitação econômica no centro de São Paulo, lembra que a companhia criou uma “sala de guerra” específica para discutir INCC naqueles meses. Por enquanto, a medida não precisou ser adotada, e o estado é de “quase alerta”.
Empresas do segmento econômico, como aquelas que constroem no Minha Casa, Minha Vida (MCMV), têm menos espaço para acomodar variações de custo de obra, porque há um teto para o preço da unidade (de R$ 350 mil) e seus clientes não têm capacidade de pagamento para encarar grandes reajustes.
Portal Fator Brasil - RJ 05/02/2025
Cidade de São Paulo sente o preço dos imóveis cada vez mais altos devido o preço dos materiais e mão de obra dos empreendimentos.
Apesar de toda a diversidade que o local oferece aos clientes, o aumento dos custos dos materiais tem interferido de forma pesada na compra de apartamento em São Paulo. Por conta disso, na hora de bater o martelo, o comprador tem se assustado e, em alguns casos, até procurar soluções mais baratas para economizar no investimento.
Valor - SP 12/02/2025
Custo nacional da construção por metro quadrado em janeiro foi de R$ 1.798,48, sendo R$ 1036,90 relativos aos materiais e R$ 763,02 à mão de obra
A inflação medida pelo Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) subiu 0,51% em janeiro, ante 0,21% em dezembro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com o resultado, o indicador alcançou 4,31% no resultado acumulado em 12 meses, ante 3,98% no ano fechado de 2024.
Os preços de construção começaram 2025 em ritmo de alta maior que o do ano passado: o índice de janeiro de 2024 foi de 0,19%.
O custo nacional da construção por metro quadrado em janeiro foi de R$ 1.798,48, sendo R$ 1036,90 relativos aos materiais e R$ 763,02 à mão de obra. Em dezembro, esse custo totalizava R$ 1.790,66, sendo R$ 1.034,95 relativos aos materiais e R$ 755,71 à mão de obra.
Agência Brasil - DF 14/02/2025
Projeção da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) prevê que o setor vai crescer em torno de 2,8% em 2025. "Sinaliza um ano de oportunidades para o crescimento sustentável da indústria de materiais de construção, impulsionado por investimentos, novas tecnologias e processos produtivos, além de estímulos a programas de Estado, como habitações de interesse social”, disse, em nota, Rodrigo Navarro, presidente da associação.
Em janeiro, o faturamento das indústrias de materiais deve apresentar retração de 0,2% em comparação ao mês de dezembro, estima a pesquisa Índice, elaborada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já em relação a janeiro de 2024, há expectativa de que deva ocorrer aumento de 0,6%.
IstoÉ Dinheiro - SP 26/02/2025
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) desacelerou de 0,71% para 0,51% na passagem de janeiro para fevereiro, informou nesta terça-feira, 25, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumula alta em 12 meses de 7,18%.
Entre janeiro e fevereiro, houve desaceleração em Mão de Obra (1,13% para 0,59%), enquanto foi registrada aceleração em Materiais, Equipamentos e Serviços (0,42% para 0,45%).
A Tribuna - SP 03/02/2025
Para ampliar o volume de exportação de grãos e açúcar a partir do seu novo terminal no Porto de Santos, a gigante chinesa Cofco anunciou o investimento de R$ 1,2 bilhão na compra de 23 locomotivas e 979 vagões. A frota ferroviária tem capacidade de transporte de até 4 milhões de toneladas de cargas. Os produtos são oriundos do Centro-Oeste e do Interior de São Paulo e terão como destino o STS11, na Margem Direita do Porto santista, que deverá começar a operar parcialmente ainda neste semestre.
Para isso, a companhia está investindo R$ 1,6 bilhão no STS11. A empresa arrendou a área de 98 mil metros quadrados na Margem Direita do Porto de Santos por 25 anos, prorrogáveis até o limite de 70 anos de concessão.
A Tribuna - SP 04/02/2025
O projeto do Trem Intercidades (TIC) Eixo Sul, que vai ligar Santos e São Paulo, está prestes a ter os estudos contratados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Anunciado pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em 2024, a obra deve receber trens vindos de Santos em três estações da capital. Entenda as atualizações do projeto que pretende ligar a capital ao litoral paulista.
Com custo estimado em R$ 15 bilhões, a previsão é que a obra seja executada em parceria com a iniciativa privada.
Incluído pelo governador no Programa de Parcerias de Investimentos do Estado de São Paulo (PPI-SP) em maio de 2024, o projeto permitirá a contratação de estudos para avaliar as linhas no litoral paulista.
Veja - SP 11/02/2025
A concessão do Lote Alto Tietê, das Linhas 11, 12 e 13 de trens urbanos, prevê a construção de oito novas estações, pela futura concessionária, e duas novas pelo Metrô, além da reforma de 24 estações já existentes nos três ramais. As novas estações são demandas antigas da população local e permitirão a ampliação de mais de 25 km em trilhos.
Já a Linha 12-Safira ganhará 2,7 km de novos trilhos e chegará até Suzano. Com duas novas estações, a linha terá integração com a Linha 13 e outra com a Linha 2-Verde de metrô. Além dessas, uma estação será reconstruída e outras 12 reformadas.
A Linha 13-Jade terá seis novas estações e ganhará 15,6 km de novos trilhos, chegando até a região de Bonsucesso e Gabriela Mistral, duas demandas antigas da população. Três estações também serão reformadas.
O Estado de S.Paulo - SP 06/02/2025
O governo Tarcísio de Freitas prevê R$ 4,7 bilhões em investimentos na concessão de um trecho da Rodovia Raposo Tavares (SP-270) para consolidar a rota como um novo corredor logístico de escoamento da produção agroindustrial do País. O edital para transferir para a iniciativa privada o Lote Paranapanema, que compreende o caminho entre Itapetininga (SP) e Ourinhos (SP), deve ser publicado no primeiro semestre deste ano. O projeto faz parte do Programa de Parcerias de Investimentos do Estado de São Paulo (PPI-SP).
De acordo com o governo Tarcísio, o empreendimento reduzirá custos logísticos para os produtores, fortalecerá o agronegócio e fomentará novos investimentos. A rodovia SP-270 é uma das principais vias que atravessam São Paulo de Leste a Oeste, na divisa com Mato Grosso do Sul.
Valor - SP 07/02/2025
O governo federal vai investir R$ 110 milhões em obras no Anel Rodoviário, em Belo Horizonte, antes da sua municipalização. Além de obras de manutenção e reconstrução, serão construídos dois viadutos, de um total de oito novos viadutos previstos para a região. O anúncio foi feito pelo prefeito em exercício, Álvaro Damião (União Brasil) e pelo ministro dos Transportes, Renan Filho.
O Anel Rodoviário tem 26 quilômetros de extensão e faz ligação com as rodovias, BR-040, BR-050 e BR-381. Atualmente, parte do Anel Rodoviário é de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e outra parte é administrada pela concessionária EPR Via Mineira.
Antes das obras de duplicação, a concessionária vai instalar cinco praças de pedágio entre Belo Horizonte e Governador Valadares, entre 2025 e 2026. A cobrança de pedágios começará em fevereiro de 2026, com tarifas que variam de R$ 10,75 a R$ 13,75.
IstoÉ Dinheiro - SP 19/02/2025
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) prevê a aprovação de até R$ 30 bilhões para financiar concessões de rodovias em 2025. O valor superaria o recorde do banco para o setor que aconteceu no ano passado, quando foram aprovados R$ 23,5 bilhões. E continuar muito.
O BNDES destaca dois “marcos relevantes” da atuação do banco no setor rodoviário em 2024. Um é o financiamento da Rodovia Presidente Dutra (Via Dutra), trecho da BR-116 que liga as duas maiores cidades do país, com uma modelagem inovadora. O outro, publicação de uma carta aos investidores, que detalhou antecipadamente as condições de financiamento à futura concessionária da BR-381, em Minas Gerais. O leilão do ano passado foi bem-sucedido, depois de três tentativas frustradas desde 2012.
Portos e Navios - SP 04/02/2025
A Índia criará um fundo de desenvolvimento marítimo de 250 bilhões de rúpias (US$ 2,9 bilhões) para financiar a indústria de construção e reparo naval, anunciou a ministra das Finanças, Nirmala Sitharaman. O governo contribuirá com 49% do fundo e mobilizará o restante junto a portos e ao setor privado. A iniciativa faz parte do esforço do primeiro-ministro Narendra Modi para transformar a Índia em um centro manufatureiro global até 2047.
Além disso, o governo planeja criar uma nova empresa de transporte com participação de refinarias de petróleo e da Shipping Corp of India para expandir a frota do país e reduzir a dependência de transportadoras estrangeiras. Após o anúncio do orçamento, as ações da Shipping Corp subiram 3,8%.
A Índia também investirá em clusters de construção naval para ampliar a capacidade e diversidade da frota, incluindo infraestrutura, qualificação profissional e avanços tecnológicos. Para incentivar o desmonte de embarcações antigas e a construção de novos navios, serão emitidas notas de crédito para desmanche de embarcações em estaleiros indianos. Além disso, o governo estenderá por 10 anos a isenção do imposto de importação sobre insumos necessários para construção e desmantelamento naval.
A Tribuna - SP 05/02/2025
O Porto de Santos encerrou 2024 com o caixa superavitário, registrando um lucro líquido recorde de R$ 844,6 milhões, 29,8% a mais em comparação a 2023. O aporte permitirá a realização de uma série de obras de infraestrutura, entre elas o início da derrocagem (remoção) de rochas do canal aquaviário do Porto de Santos ainda neste semestre — etapa necessária para a dragagem de aprofundamento do calado operacional para 16 metros.
De acordo com a gestora do cais santista, os resultados financeiros refletem, em grande parte, o desempenho recorde do Porto de Santos, que movimentou 179,8 milhões de toneladas em 2024, 3,8% superior em comparação com 2023.
IstoÉ Dinheiro - SP 19/02/2025
Os portos brasileiros bateram recorde de movimentação de cargas em 2024, com um total de 1,32 bilhão de toneladas. Os números foram apresentados pelo governo federal em evento na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Apesar de números mistos entre as diferentes categorias de terminais e cargas, o saldo final ficou 1,18% acima do volume verificado em 2023.
Os portos públicos registraram 474,38 milhões de toneladas, aumento de 5,13% em comparação com o ano anterior.
Dentre esses, o Porto de Santos, em São Paulo, destacou-se com a maior movimentação, alcançando 138,69 milhões de toneladas, crescimento de 2,05%. O Porto de Salvador, na Bahia, apresentou o maior crescimento porcentual, com acréscimo de 41,18% na comparação com 2023, totalizando 6,60 milhões de toneladas.
Portal Fator Brasil - RJ 27/02/2025
A PortosRio, Autoridade Portuária que administra os Portos do Rio de Janeiro, Itaguaí, Niterói, Angra dos Reis e Forno, alcançou um recorde ao movimentar um total de 76,2 milhões de toneladas em 2024 — um crescimento de 13,9% em relação a 2023. Este resultado, o maior desde o início da série histórica em 2010, conforme dados do Estatístico Aquaviário da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), representa a evolução mais robusta registrada no período pós-pandemia.
Notavelmente, o porto foi responsável pela exportação de 13,6% do volume nacional de minério de ferro transacionado por via marítima, concentrando praticamente toda a exportação dessa commodity nos portos públicos organizados.
5,8% de todo o setor portuário brasileiro, incluindo os portos públicos organizados e os Terminais de Uso Privado (TUPs).
TN Petróleo - RJ 04/02/2025
A SCGÁS aprovou o Plano Plurianual de Negócios (PPN) 2025-2030, documento que faz parte do planejamento estratégico e é responsável por definir as principais metas da distribuidora. O PPN prevê R$873,1 milhões em investimentos para expandir a infraestrutura e o consumo de gás natural no estado. Até 2030, serão interligados 52.361 novos consumidores, incluindo indústrias, postos, comércios e residências.
Atualmente, Santa Catarina conta com mais de 1.600 km de rede de distribuição de gás natural, sendo o terceiro maior estado em extensão de rede no país. Com a adição de 575 km planejados no novo ciclo, a SCGÁS deverá ultrapassar 2.200 km de rede até 2030, reforçando sua posição de destaque no setor. Atualmente, a companhia atende 74 cidades e planeja chegar a 80 neste período, somando seis novos municípios.
IstoÉ Dinheiro - SP 05/02/2025
O Ministério do Comércio da China anunciou nesta terça-feira (4) a imposição de tarifas sobre diversos produtos fabricados nos Estados Unidos, em contraposição à taxação de bens chineses em 10% anunciada no sábado, 1º, pelo presidente americano, Donald Trump.
O carvão e o gás liquefeito serão taxados em 15%, enquanto o petróleo, as máquinas agrícolas e os veículos de grande potência americanos terão tarifas de 10%.
Na segunda-feira, 3, a Casa Branca informou que o Trump conversaria com o presidente da China, Xi Jinping, ainda nesta terça. Ainda na segunda, o governo americano suspendeu em 30 dias a imposição de tarifas de 25% sobre produtos com origem no México e no Canadá após abrir negociações com os dois países sobre o controle das fronteiras.
Petro Notícias - SP 11/02/2025
A PetroReconcavo, presidida por José Firmo, iniciou 2025 com um avanço significativo na produção de petróleo e gás. A companhia registrou uma produção média de 26,8 mil barris de óleo equivalente por dia (boe/dia) em janeiro, um crescimento de 3,1% em relação a dezembro de 2024. Segundo a petroleira, o resultado reflete os primeiros impactos do programa de perfuração iniciado no final do segundo semestre do ano passado, além de intervenções nos campos operados.
Enquanto isso, no Ativo Bahia, a produção totalizou 13,5 mil boe/dia, representando um crescimento de 4,4% em relação ao mês anterior. A produção de petróleo alcançou 7,7 mil bbl/dia, um avanço de 5,7%. O crescimento foi impulsionado por novos poços no campo de Tiê, que compensaram uma redução no campo de Miranga, onde um duto passou por manutenção corretiva, limitando temporariamente o escoamento. Por fim, a produção de gás natural no ativo subiu 2,7%, atingindo 5,8 mil boe/dia. O resultado veio da melhoria operacional proporcionada pelos workovers e pelo crescimento no campo de Tiê. Entretanto, a UTG Catu teve uma manutenção programada de três dias, afetando o escoamento do gás durante esse período.
Valor - SP 21/02/2025
Segundo a empresa, estes contratos responderam por 30% da produção nacional
Os contratos do regime de partilha do pré-sal registraram em 2024 uma produção total de 370,6 milhões de barris de petróleo, o que corresponde a um crescimento de cerca de 15% em relação a 2023, informou a Pré-Sal Petróleo (PPSA), em comunicado.
Os campos dos contratos de partilha produziram 1,33 bilhão de metros cúbicos (m³) de gás natural, uma alta de 55% em relação ao ano anterior. Ainda de acordo com a PPSA, o campo de Búzios foi responsável por cerca de 80% desse volume (1 bilhão de m³), seguido de Sapinhoá (149 milhões de m³) e Sépia (82 milhões de m³).
Valor - SP 27/02/2025
Companhia afirmou que balanço refletiu efeitos não recorrentes, como o impacto da desvalorização cambial e maiores provisões nas despesas operacionais
A Petrobras terminou o quarto trimestre de 2024 com prejuízo líquido de R$ 17 bilhões, revertendo o lucro de R$ 31,04 bilhões apresentado um ano antes. Com isso, a companhia encerrou 2024 com lucro acumulado de R$ 36,60 bilhões, sexto ano consecutivo de lucro, mas queda anual de 70,6%.
A companhia encerrou o quarto trimestre com resultado financeiro líquido negativo de R$ 34,93 bilhões, número mais de 22 vezes pior que o registrado no terceiro trimestre de 2024, que foi negativo em R$ 1,56 bilhão, e revertendo o saldo positivo de R$ 1,37 bilhão no quarto trimestre de 2023.
Em reais, a dívida líquida da estatal atingiu R$ 304,73 bilhões (conforme o câmbio encerrado nesta quarta-feira) no quarto trimestre, ante R$ 214,55 bilhões no fim de dezembro de 2023.
Revista Manutenção e Tecnologia - SP 04/02/2025
Os juros são o maior entrave para o crescimento das vendas de máquinas agrícolas em 2025, na visão da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).
O desempenho melhor se dará pelo clima mais favorável, que deve gerar uma produção recorde de grãos. “O ano passado foi muito ruim, com seca muito severa, que diminuiu a safra. Além disso, o preço das principais commodities - como soja e milho, que representam 70% das vendas - caiu muito e deixou o produtor arredio. O juro alto também dificultou”, reafirmou. Também não houve aumento de área de produção, o que reduz as vendas de expansão, que aconteceram nos últimos anos.
O resultado consolidado do ano de 2024, porém, ficou melhor do que o previsto há alguns meses pela entidade. Em coletiva de imprensa da semana passada, a Abimaq anunciou que o faturamento do setor de máquinas agrícolas caiu 20%, em comparação a expectativa de 23%, para R$ 60,4 bilhões. A receita líquida interna recuou 21%, para R$ 52,4 bilhões. Somente em dezembro, a receita do setor cresceu 9,5%, em relação ao mesmo mês de 2023 e somou R$ 4,4 bilhões.
BPMoney - SP 05/02/2025
A Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) prevê um crescimento de 8% no faturamento do setor de máquinas agrícolas em 2025, após dois anos seguidos de quedas, com R$ 60 bilhões em vendas em 2024. Em 2023, o setor atingiu R$ 75 bilhões e, em 2022, R$ 96 bilhões.
Porém, o ciclo atual demonstra um clima mais favorável para a produção de grãos, segmento que compra 65% das máquinas agrícolas, o que deve aumentar a demanda por esses produtos, apesar de não haver previsão de alta na área plantada, afirmou Estevão.
O Estado de S.Paulo - SP 10/02/2025
A Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) projeta para 2025 um crescimento de 5% no PIB agropecuário. O setor deve ser o de maior dinamismo na economia, que, no geral, tende a crescer por volta de 2%, segundo projeção Focus. Iniciado em meio a preocupantes dificuldades climáticas, com escassez de chuvas e altas temperaturas sobre grandes áreas produtoras, o recorde da safra de grãos que está sendo colhido agora é uma demonstração de força e competência do agronegócio brasileiro.
Esse contexto benigno explica como a pontual redução da safra do ano passado esteja sendo revertida para o recorde de 2025. De acordo com a Conab, a safra de grãos será de 322,3 milhões de toneladas, um volume 8,3% maior do que o anterior. Para esse resultado, a área plantada aumentou por volta de 2%, o que demonstra ganhos de produtividade ligados a novas tecnologias. Em paralelo, as exportações de carne bovina alcançaram, em 2024, o maior volume de sua história, com 2,89 milhões de toneladas. O setor faturou US$ 12,8 bilhões, 22% a mais sobre 2023.