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IstoÉ Online - SP   23/08/2024

O Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda) informou nesta quinta-feira, 22, que as vendas de aços planos somaram 335,7 mil toneladas em julho de 2024, o que representa uma alta de 8,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Na comparação com junho, o volume é 0,9% menor. A entidade projeta que as vendas cheguem a 339,1 mil toneladas em agosto.

Os principais produtos que registraram evolução porcentual nas vendas no mês de julho ante igual período do ano anterior foram laminados a frio, com aumento de 70,6%, para 67,5 mil toneladas, seguida pela comercialização de chapas grossas, que aumentaram 8,2% e atingiram 335,7 mil toneladas. As vendas de laminados a quente totalizaram 182,4 mil toneladas no mês, alta de 1,3% na comparação anual.

Segundo o Inda, o volume de aço importado em julho foi de 219,2 mil toneladas, valor 8,4% maior ante o mesmo mês em 2023. Entre destaques de importações está a bobina laminada a quente, que registrou a entrada de 43,9 mil toneladas no Brasil, alta de 80,4%. Em igual intervalo de comparação, houve aumento de 50,7% dos embarques do exterior para o Brasil de bobinas laminadas a frio, alcançando 56,1 mil toneladas em julho.

As importações de chapa grossa caíram 40,9% em julho sobre igual mês do ano anterior, para 5.499 toneladas em julho. Em igual intervalo, galvalume recuou 25,6%, atingindo 44,5 mil toneladas.

Com relação às compras realizadas pelo setor de distribuição, em julho foram adquiridas 349,5 mil toneladas de aço, o valor é 15,8% maior na comparação com o mesmo período do ano anterior, mas houve queda de 1% ante junho.

As compras de laminados a quente por parte dos distribuidores somaram 199,6 mil toneladas em julho, o que representa um aumento de 8,7% na comparação anual, mas foi registrado recuo de 12,7% no intervalo mensal. Os distribuidores também compraram 46,3 mil toneladas de laminados a frio, número 36,8% maior ante julho de 2023 e alta 0,8% ante o mês imediatamente anterior.

Infomoney - SP   23/08/2024

As usinas siderúrgicas iniciaram um novo movimento de alta de preços de aço plano no Brasil, mas os reajustes seguem limitados pelas importações, que apesar de estarem sob a mira de cotas continuam pressionando o desempenho do setor no país, segundo relato do presidente da entidade que reúne distribuidores, Inda, nesta quinta-feira.

A expectativa da entidade para as importações de aço plano no Brasil este ano é de estabilidade sobre o recorde do ano passado ou crescimento de 5%, afirmou o presidente do Inda, Carlos Loureiro, em entrevista à imprensa.

Em julho, as importações de aços planos cresceram 8,4%, para 219,2 mil toneladas, mas no acumulado do ano seguem mostrando alta de 19,8%, a 1,5 milhão de toneladas, segundo os dados do Inda.

O executivo citou dados de preços de laminados a quente no mercado internacional que mostram que a queda nos custos de matéria-prima está sendo repassada para os preços do aço, que segundo Loureiro “já estão abaixo do custo marginal de produção”, o que caracteriza prática de dumping.

Diante do cenário de instabilidade, os estoques dos distribuidores seguem controlados, disse Loureiro. Em julho, o volume estocado de aço plano pelo setor era de 943,3 mil toneladas, equivalente a 2,8 meses de vendas, aumento de 1,5% ante junho.

Em julho, as vendas dos distribuidores subiram 8,2% sobre um ano antes, para 335,7 mil toneladas, segundo os dados do Inda, que estima crescimento de 1% em agosto, com viés de alta se o reajuste de preços se firmar e inspirar um possível movimento de antecipação de compras, disse Loureiro.

Diário do Comércio - MG   26/08/2024

As usinas siderúrgicas devem enfrentar dificuldades para implementar as novas altas de preços anunciadas recentemente, de acordo com Instituto Nacional dos Distribuidores de Aços Planos (Inda). Isso porque o preço do aço plano no Brasil continua sendo

impactado pelas importações, sobretudo, da China, segundo o presidente da entidade, Carlos Loureiro.

Previstas para impactar o setor no segundo semestre, as cotas e o aumento das tarifas de importação ainda não foram suficientes para estabilizar o mercado. Conforme os dados apresentados pelo Instituto, a alta de importação para o mês de julho foi de 8,45%, passando de 202,2 mil toneladas para 219,2 mil. No acumulado do ano, o acréscimo é de 19,8%, somando 1,5 milhão de toneladas.

Com isso, as usinas brasileiras são forçadas a anunciar o aumento, como o caso da CSN, que anunciou alta de 5% no preço praticado a partir do dia 1º de setembro. Entretanto, na opinião do presidente da entidade, as empresas brasileiras terão dificuldade de implantar a alta. “Depende muito da necessidade delas: até que ponto estão mais dispostas a perder algum mercado e implantar preço do que eventualmente tentar barrar as importações somente via preço”, diz.

As vendas de aços planos em julho contabilizaram queda de 0,9% quando comparada ao mês anterior, alcançando o volume de 335,7 mil toneladas contra 338,7 mil. Já em comparação ao mesmo mês do ano passado, quando foram vendidas 310,2 mil toneladas, a alta foi de 8,2%.

Apesar da instabilidade dos preços, os estoques estão dentro do que é considerado ideal. Em número absoluto, o estoque de julho obteve alta de 1,5% em relação ao mês anterior, atingindo o montante de 943,3 mil toneladas contra 929,5 mil, fechando o giro em 2,8 meses. “Está havendo uma certa disciplina dos distribuidores, não deixando que o estoque suba demais”, disse o presidente do Inda.

SIDERURGIA

IstoÉ Dinheiro - SP   01/08/2024

A produção total de aço bruto da Gerdau somou 2,916 milhões de toneladas no segundo trimestre de 2024, valor 5,3% inferior na comparação anual e 5,6% menor ante os três meses imediatamente anteriores, segundo o balanço divulgado nesta quarta-feira, 31.

De acordo com a companhia, o nível de utilização da capacidade de produção de aço bruto foi de 73%, 4 pontos porcentuais inferior em relação ao trimestre anterior.

O custo das vendas alcançou R$ 14,429 bilhões no período, menor ante os R$ 14,987 bilhões registrados em igual período de 2023 e superior aos R$ 13,791 apurados no primeiro trimestre de 2024. Segundo a Gerdau, o resultado na comparação trimestral foi influenciado pela variação cambial da conversão dos resultados das operações no exterior e pela menor diluição de custos.

As vendas totais de aço no Brasil foram de 1,185 milhão de toneladas, valor 11,9% menor ante um ano e 8,8% inferior ao trimestre anterior. De acordo com a Gerdau, a queda nas vendas foi influenciada pelo menor nível de exportações, em decorrência das readequações que a empresa tem feito. Além disso, no mercado interno, parte das entregas foi afetada pelo enfraquecimento da demanda no Rio Grande do Sul, em virtude das enchentes.

Agência Gov - DF   06/08/2024

Em discurso durante o Congresso Aço Brasil 2024, o presidente em exercício afirmou que medidas do governo contribuíram para atrair mais de R$ 100 bilhões em investimentos no setor até 2028.

A Nova Indústria Brasil (NIB), política industrial lançada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em janeiro deste ano, surgiu justamente para contribuir com o fortalecimento do setor, a partir de ações voltadas à inovação, a competitividade, a sustentabilidade e a ampliação das exportações, explicou o presidente em exercício.

E contribuem para este objetivo, de acordo com ele, a implementação do novo PAC, a reforma tributária, a desburocratização e a redução das taxas de juros para projetos inovadores — iniciativas que tornarão o setor mais competitivo no mercado internacional.

Essa medida, aliada à previsibilidade nas regras comerciais, contribuiu para atrair mais de R$ 100 bilhões em investimentos no setor até 2028, afirmou o presidente em exercício.

Veja - SP   07/08/2024

O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, afirmou nesta segunda-feira, 5, que não faz sentido o Brasil ainda ter uma das maiores taxas de juro real do mundo, mesmo dispondo de fundamentos sólidos na economia.

“Não tem justificativa. Temos a segunda maior taxa de juro real do mundo e só perde para a Rússia, que está em guerra”, disse, na abertura do Congresso Aço Brasil.

Alckmin destacou a importância do ajuste fiscal e disse que o governo vai cumprir o arcabouço fiscal. A expectativa é que, ainda neste semestre, ocorra uma redução das taxas de juros norte-americana e a brasileira, o que irá favorecer o crescimento da economia nacional.

Em discurso, ele destacou que a indústria de aço é “a indústria das indústrias”, que sempre esteve na vanguarda da inovação. Com a política instituída pelo governo Lula, a Nova Indústria Brasil significa um avanço para o desenvolvimento econômico e social.

De acordo com Instituto Aço Brasil, a produção brasileira de aço bruto atingiu 16,4 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2024, um crescimento de 2,4% na comparação com o mesmo período do ano passado. De janeiro a dezembro de 2023, a produção foi de 31,9 milhões de toneladas, quando houve uma queda de 6,5% em relação a 2022.

Valor - SP   16/08/2024

Executivos do setor siderúrgico já trabalham com uma expansão da demanda no mercado interno similar, ou até um pouco maior, que as expectativas para o crescimento do Produto Interno Brasileiro (PIB), que está na casa dos 2%. A projeção do Instituto Aço Brasil (IABr), por enquanto, é de alta de 1% no consumo aparente de aço em 2024, totalizando 24,2 milhões de toneladas. É um número conservador.

Quando se olha o conjunto da produção industrial, o primeiro semestre de 2024 registrou um crescimento de 2,6% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O crescimento da renda e do poder aquisitivo da população gera expectativa de aumento do consumo. No primeiro semestre foram criados mais de 1 milhão de postos de trabalho com carteira assinada. O IBGE calcula que a expansão da massa salarial no país foi de 9% em um ano, entre o trimestre terminado em maio de 2024 e o mesmo período de 2023.

O maior plano de investimentos em marcha é da ArcelorMittal, que detém por volta de 42% da capacidade produtiva brasileira, com 15,5 milhões de toneladas anuais. São R$ 25 bilhões programados entre 2022 e 2026, sendo que R$ 11 bilhões foram para a compra em 2023 da Companhia Siderúrgica de Pecém. Os demais R$ 14 bilhões envolvem projetos de geração de energia renovável, mineração, modernização e aumento de capacidade siderúrgica, que deve alcançar 17,5 milhões de toneladas por ano em 2026.

A concorrência chinesa levou a Gerdau a readequar suas atividades e hibernar sua usina em Barão de Cocais (MG). A companhia, porém, manteve seu plano de investimentos de R$ 6 bilhões em 2024 voltados à manutenção, expansão e atualização tecnológica de suas operações. Uma nova capacidade de produção de minério de ferro, de 5,5 milhões de toneladas, está prevista para entrar em operação no final de 2025, em Ouro Preto (MG). Na usina de Ouro Branco (MG), um novo laminador de bobinas a quente com capacidade de 250 mil toneladas por ano está previsto para entrar em operação ainda em 2024.

IstoÉ Dinheiro - SP   20/08/2024

A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) iniciou investigação sobre dumping nas importações brasileiras da China de laminados planos de aço carbono, ligados ou não ligados, em forma de chapas ou em bobinas, de qualquer largura ou espessura.

O MDIC informou ainda que a análise dos elementos de prova de dumping considerou o período de janeiro a dezembro de 2023, enquanto a análise de dano considerou o período de janeiro de 2019 a dezembro de 2023.

O Estado de S.Paulo - SP   22/08/2024

Principal produtor brasileiro de aço, com uma conta de luz que é a quarta maior do País, o grupo ArcelorMittal vai montar dois projetos de geração de energia renovável. O investimento, de R$ 1,6 bilhão, soma-se a outro de R$ 4,2 bilhões anunciado no ano passado em um projeto eólico na região Oeste da Bahia. Desta vez, o foco é em parques de energia solar.

O principal objetivo do investimento bilionário é, de um lado, a redução de custos com o insumo, pois, como autoprodutor, a empresa consegue alcançar um custo mais competitivo, afirma o executivo. De outro, destaca, a ArcelorMittal obtém redução, no escopo 2, em sua pegada de carbono (menor emissão de CO2). “Com os três projetos, vamos cortar cerca de 200 mil toneladas de CO2", afirma. A empresa tem meta global de reduzir 25% até 2030 e alcançar carbono neutro em 2050.

O investimento nesse novo empreendimento com a Casa dos Ventos será de R$ 690 milhões e a siderúrgica terá 55% de participação no capital da nova joint venture. A parceira, 45%. O projeto contará com recursos do Banco do Nordeste (70% do valor total) e 30% de recursos próprios, informou De Paula.

No ano passado, a ArcelorMittal respondeu por 42% da produção de aço bruto no Brasil — aproximadamente 13,5 milhões de toneladas. O grupo compete tanto em aços planos laminados como em longos com Gerdau, CSN, Usiminas, Simec, Aço Cearense/Sinobras e Aço Verde do Brasil. De meados de 2022, com a aquisição da Siderúrgica de Pecém (renomeada ArcelorMittal Pecém), até 2027, a companhia informa estar investindo R$ 25 bilhões no País.

Ele diz acreditar que as medidas tomadas em abril pelo governo, de impor cotas e tarifa de 25% para o excedente importado, vão surtir efeito a partir do próximo mês. “Vamos ter aumento nas vendas acima dos 2% a 3% previstos no consumo aparente do País. Se o índice de importação cair de 19% para 10%, por exemplo, no consumo, terá mais aço para ser vendido de produção nacional”, ressalta o executivo.

SEGS.com.br - SP   23/08/2024

O aumento do Imposto de Importação para 11 produtos de aço passará a ser de 25%. A decisão foi aprovada em abril pelo Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior, o Gecex-Camex. Anteriormente, as tarifas variavam de 9% a 12,6%.

O pedido de aumento das alíquotas partiu das siderúrgicas nacionais, que se sentiam prejudicadas pelo aumento da entrada de produtos importados no país. Para a indústria, faltam investimentos internos e um mercado mais atrativo para os potenciais clientes.

Em contraponto, as empresas que utilizam a compra de aço também se movimentaram para que a decisão fosse revogada. As fabricantes produtoras de aço argumentaram que os preços dos produtos mencionados são considerados elevados no Brasil.

Por outro lado, o TRC entende que o impulsionamento das indústrias nacionais favorecerá a competitividade do mercado. Na TKE, por exemplo, a aposta será no desenvolvimento interno para continuar se destacando no setor.

Infomoney - SP   30/08/2024

As ações da Gerdau (GGBR4) e da holding Metalúrgica Gerdau (GOAU4) avançavam cerca de 2% nesta quinta-feira, em um dia negativo para o mercado, após anunciarem na noite da véspera que a controlada Gerdau Aços Longos levantou R$ 1,77 bilhão relacionados a processo sobre a exclusão do ICMS na base de cálculo do PIS e Cofins. A companhia levantou o montante, que estava depositado judicialmente, em decorrência do trânsito em julgado de decisão de pedido de cumprimento provisório de sentença. “Diante do exposto, a Gerdau teve a conversão do referido recurso financeiro em disponibilidade, bem como, ingressará com Pedido de Habilitação de Crédito junto à Receita Federal do Brasil, com vistas a compensação de crédito tributário decorrente de pagamento indevido ou a maior, no valor de R$ 786 milhões, à razão de 1/60 avos/mês.”

De acordo com a Gerdau, o ganho relativo aos créditos tributários já está reconhecido nas demonstrações financeiras das companhias, não havendo, portanto, efeito material a ser registrado nos resultados do exercício em curso. Por volta de 12h48 (horário de Brasília), as preferenciais da Gerdau avançavam 1,83%, a R$ 18,39, enquanto as preferenciais da Metalúrgica Gerdau subiam 1,36%, a R$ 10,47. No mesmo horário, o Ibovespa recuava 0,82%. Segundo o Morgan Stanley, o provável crédito tributário de R$ 786 milhões representa 13% da dívida líquida da empresa no segundo trimestre (2T24). O anúncio fortalece ainda mais o balanço patrimonial da Gerdau, que encerrou o 2T24 com uma relação dívida líquida/Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de 0,53 vez. O Morgan Stanley reitera recomendação overweight (exposição acima da média do mercado, equivalente à compra) para as ações da siderúrgica e preço-alvo de R$ 26.

ECONOMIA

CNN Brasil - SP   01/08/2024

A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) em manter os juros em 10,5% coloca o Brasil na terceira colocação com o maior juro real entre 40 países.

A taxa fica em torno de 7,36% ao ano, segundo pesquisa do economista Jason Vieira e divulgada na plataforma MoneYou. O país fica atrás da Turquia, com juros reais de 12,13%, e da Rússia, com 7,55%.

Para a taxa brasileira, a metodologia usou a inflação projetada para os próximos 12 meses pelo mercado e coletada pelo Boletim Focus, que é de 3,67%. Também foi considerada a taxa de juros DI a mercado dos aproximados próximos 12 meses no vencimento mais líquido (Jul 25).

O Estado de S.Paulo - SP   06/08/2024

O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, assegurou nesta segunda-feira, 5, que o governo vai cortar gastos para cumprir “rigorosamente” as metas fiscais, permitindo assim um ambiente favorável ao corte de juros. A declaração ocorre na véspera em que será conhecida a ata da mais recente reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, em meio a um mercado apreensivo com o controle de gastos do governo e um contexto global sob turbulência financeira.

Durante participação, de forma remota, na conferência anual do Conselho Empresarial Brasil e China (CEBC) que, neste ano, celebrou os 50 anos das relações comerciais entre os dois países, Alckmin citou que alguns estudos indicam que as mudanças na legislação tributária brasileira podem elevar o Produto Interno Bruto (PIB) em 12%, os investimentos em 14% e as exportações em 17% pelos próximos anos. “Porque ela (a reforma) tira a cumulatividade (da cadeia de impostos), desonera investimento e desonera exportação”, relembrou Alckmin.

Ele salientou que “novas oportunidades” devem aparecer na relação comercial entre Brasil e China à frente, citando iniciativas dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em áreas como infraestrutura, logística, ferrovias, portos e energia.

O Estado de S.Paulo - SP   08/08/2024

Os ministérios do governo Lula implementaram apenas 13,7% do congelamento de gastos decretado na semana passada para cumprir as regras fiscais neste ano dentro do prazo. Dos R$ 15 bilhões necessários para segurar as despesas de 2024 e evitar um descontrole nas contas públicas, R$ 2,1 bilhões foram congelados até terça-feira, 6 – data limite estipulada pelo decreto assinado pelo presidente Lula.

Também houve um gasto de R$ 2 bilhões do Ministério das Cidades no dia 30 de julho, véspera do decreto de congelamento, para colocar recursos no Minha Casa Minha Vida. A pasta informou que o valor é referente a um valor liberado para o atendimento da calamidade do Rio Grande do Sul, não tendo qualquer relação com o contingenciamento de gastos.

Dos cortes já realizados, as áreas mais atingidas foram o Pé-de-Meia (R$ 500 milhões), os institutos federais (238 milhões), as universidades (183 milhões) do Ministério da Educação e os projetos de infraestrutura turística do Ministério do Turismo patrocinados por emendas de comissão (R$ 130 milhões). Também houve cortes em despesas administrativas dos ministérios e autarquias (R$ 75 milhões).

IstoÉ Dinheiro - SP   12/08/2024

Os reajustes nos preços da gasolina, passagens aéreas e energia elétrica pressionaram a inflação oficial no País em julho. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acelerou de uma alta de 0,21%, em junho, para um avanço de 0,38% no mês passado, informou o IBGE nesta sexta-feira, 9.

Embora a taxa do IPCA de julho tenha ficado ligeiramente acima do consenso do mercado, a abertura dos números ficaram em linha com o esperado, avaliou a economista-chefe da gestora Galápagos Capital, Tatiana Pinheiro. Os preços dos serviços seguem pressionados, mas a difusão de aumentos entre os itens pesquisados foi baixo, em grande parte por conta da deflação de alimentos. Nesse cenário, Tatiana considera que “o principal fator para a expectativa do mercado com relação à decisão monetária de setembro está no comportamento da taxa de câmbio”.

Para agosto, porém, o pesquisador do IBGE prevê que o IPCA absorva uma influência baixista na energia elétrica advinda tanto do retorno em vigor da bandeira tarifária verde, que elimina cobranças extras sobre a conta de luz, quanto de reduções de tarifas de energia em São Paulo, Belém e Vitória.

CNN Brasil - SP   16/08/2024

A maior economia do mundo está dando sinais de que deve ter queda nos juros no próximo mês. Desde julho do ano passado, as taxas nos Estados Unidos estão mantidas entre 5,25% e 5,5% — o maior patamar em mais de duas décadas.

O atual mercado indica que não só as taxas nos EUA vão cair, como, na melhor das hipóteses, os juros no Brasil — atualmente em 10,5% ao ano — vão ficar constantes, conforme análise do economista.

Os economistas destacam que o processo de queda de juros nos EUA, em geral, é favorável para a taxa de câmbio de países emergentes, como o Brasil.

O início do corte de juros nos EUA e a visão de um ciclo longo de reduções devido à convergência da inflação à meta traz mais confiança para os mercados, indica ainda a economista-chefe da Galapagos Capital.

O Estado de S.Paulo - SP   19/08/2024

A variação de 1,37% do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) em junho, acima do esperado, levou o mercado a aumentar suas estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) no ano. Pesquisa do Projeções Broadcast mostra que a mediana para o crescimento do indicador no segundo trimestre passou de 0,5% para 0,9%, enquanto que para o ano foi de 2,2% para 2,4%, na comparação com o levantamento realizado em 15 de julho. 

Mas o economista também elevou as projeções para a trajetória da Selic neste ano, de 10,50% para 11,25%, e para 2025, de 9,0% para 9,75%, atreladas às últimas falas públicas de diretores do Banco Central defendendo a elevação dos juros no caso de o IPCA se manter fora da meta. Xavier antevê o início da alta na taxa básica de juros já na próxima reunião do Copom, em setembro, com três elevações de 0,25 ponto porcentual até o fim do ano.

Além da reconstrução do Sul, o economista chama atenção para a continuidade do impulso fiscal do governo, contribuindo para o consumo das famílias em todo o País, e da dinâmica positiva do setor agropecuário, que impulsiona a economia principalmente dos Estados do Centro-Oeste.

IstoÉ Dinheiro - SP   20/08/2024

A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 1,370 bilhão na terceira semana de agosto. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgados nesta segunda-feira, 19, o valor foi alcançado com exportações de US$ 6,900 bilhões e importações de US$ 5,530 bilhões.

Até a terceira semana do mês, as exportações cresceram 4,4% em comparação com o mesmo período do ano passado, com queda de -18,4% em agropecuária, que somou US$ 3,25 bilhões; com crescimento de 18% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 4,43 bilhões; e alta de 9,6% em produtos da Indústria de Transformação, que alcançaram US$ 9,17 bilhões.

Já as importações tiveram crescimento de 1,2% na mesma comparação, com avanço de 21,6% em Agropecuária, que somou US$ 230 milhões; alta de 24,4% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 750 milhões; e crescimento de 13,8% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 11,75 bilhões.

Exame - SP   22/08/2024

O comércio exterior da China alcançou 24,83 trilhões de yuans (US$ 3,46 trilhões) nos primeiros sete meses deste ano, registrando um aumento anual de 6,2%, de acordo com dados divulgados na quarta-feira pela Administração Geral de Alfândegas (GAC).

Lyu Dailiang, porta-voz da GAC, observou que a operação econômica da China tem sido geralmente estável, com o comércio exterior mantendo uma tendência positiva desde o início do ano.

No mesmo período, as exportações totalizaram 14,26 trilhões de yuans, um aumento de 6,7%; enquanto as importações foram de 10,57 trilhões de yuans, um aumento de 5,4%.

Apesar da disputa comercial em andamento após a imposição de tarifas provisórias sobre veículos elétricos chineses pela União Europeia, o comércio entre os dois lados ficou em segundo lugar, com 3,22 trilhões de yuans, seguido pelos EUA com 2,72 trilhões de yuans.

O comércio de mercadorias da China com os países participantes da Iniciativa do Cinturão e Rota aumentou 7,1%, alcançando 11,72 trilhões de yuans nos primeiros sete meses.

Produtos mecânicos e elétricos continuaram a dominar as exportações da China durante o período, representando quase 60% do total.

Em julho, o comércio exterior do país totalizou 3,68 trilhões de yuans, um aumento anual de 6,5%.

Os analistas expressaram otimismo em relação ao volume de comércio atual da China e suas perspectivas para o segundo semestre do ano. Isso é um bom sinal para a economia chinesa manter seu impulso de crescimento.

MINERAÇÃO

Valor - SP   01/08/2024

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu, em entrevista ao Valor, que a Vale deve aportar, no mínimo, mais R$ 100 bilhões pelo acordo de reparação pelas consequências da tragédia do rompimento da barragem de mineração em Mariana (MG), em 2015. Além de causar mortes e afetar a vida de milhares de moradores de cidades de Minas Gerais e do Espírito Santo, a lama de rejeito de mineração causou sérios danos ambientais ao longo do rio que inspirou o nome original da mineradora, Vale do Rio Doce.

Procurada, a Vale informou que, “como uma das acionistas da Samarco, segue engajada no processo de mediação conduzido pelo Tribunal Regional Federal da 6 Região (TRF6) e busca, junto às autoridades envolvidas, estabelecer um acordo que garanta a reparação justa e integral às pessoas atingidas e ao meio ambiente”.

No momento da tragédia de Mariana, o setor de mineração sequer contava com uma agência reguladora. Já no rompimento da barragem de Brumadinho, a recém-criada Agência Nacional de Mineração (ANM) ainda não tinha um quadro de especialistas em regulação preparados para fiscalizar as mineradoras que atuam no país.

Mesmo com o compromisso público do ministro em atuar com todo rigor para garantir a segurança dos empreendimentos, os servidores do órgão regulador ameaçam entrar em greve por reposição do quadro funcional e equiparação de salário ao de especialistas em regulação que atuam em outros órgãos da administração federal.

Investing - SP   07/08/2024

As exportações de minério de ferro do Brasil em julho se aproximaram de um recorde histórico mensal, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

O volume de julho representa uma alta de 24% na comparação com o mesmo período do ano anterior, com um alta na receita de 21,1%, para 2,9 bilhões de dólares, em meio a uma pequena redução nos preços.

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IstoÉ Dinheiro - SP   12/08/2024

O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) divulgou uma carta aberta em que pede a rejeição da proposta das mineradoras Vale e BHP Billiton, apresentada na Mesa da Repactuação Rio Doce.

No documento, o movimento reivindica “um acordo coerente, que considere a centralidade das vítimas e sua reparação integral, não os interesses especulativos e imediatistas de quem há anos segue impune pelos seus crimes.” A entidade encaminhou o documento ao governo federal e solicita ainda uma audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A associação estima que o valor relativo ao desastre de Mariana deveria ser de pelo menos R$ 500 bilhões, quando comparado ao acordo firmado pela Vale na tragédia de Brumadinho.

Brasil Mineral - SP   15/08/2024

O Conselho de Administração da CSN Mineração aprovou nova diretoria estatutária da companhia para um mandato de dois anos, com início em 13 de agosto. A diretoria é composta por Carlos Rodrigues de Campos Mello Junior, Diretor Superintendente, Pedro Barros Mercadante Oliva, Diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Kan Bito, Diretor de Planejamento Estratégico, Otto Alexandre Levy Reis, Diretor de Investimentos e Cláudio Musso Velloso, Diretor de Produção.

Infomoney - SP   16/08/2024

Os preços futuros do minério de ferro estenderam as quedas para a quarta sessão consecutiva nesta quinta-feira, atingindo o nível mais baixo em mais de 14 meses, à medida que dados persistentemente fracos de imóveis na China exacerbaram o pessimismo sobre as perspectivas da demanda.

O contrato de janeiro do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China encerrou as negociações da manhã com queda de 2,09%, a 703,5 iuanes (98,32 dólares) a tonelada.

O investimento no setor imobiliário na China caiu 10,2% nos primeiros sete meses em relação ao ano anterior, depois de retrair 10,1% em janeiro-junho. O lançamento de novas construções medido pela área útil caiu 23,2% no ano, após uma queda de 23,7% no primeiro semestre do ano, segundo dados oficiais.

Em julho, a produção de aço bruto da China caiu pelo segundo mês consecutivo, diminuindo 9,5% em relação a junho, já que muitas siderúrgicas realizaram trabalhos de manutenção em meio a uma ampliação das margens de lucro já negativas.

O Estado de S.Paulo - SP   19/08/2024

O recuo dos preços do minério de ferro no mercado internacional nos últimos meses, pressionados pelo arrefecimento da economia chinesa - maior consumidor mundial da matéria-prima do aço -, está afetando o valor das ações das maiores mineradoras globais da commodity industrial. As quatro gigantes que atuam na mineração de ferro, e outros metais, são, por ordem de valor de mercado, as australianas BHP e Rio Tinto, a brasileira Vale e a também australiana Fortescue.

A queda dos preços da principal matéria-prima do aço, aponta a reportagem do FT, com uma baixa de mais de um terço desde o início de 2024, está cortando, em valores acumulados, cerca de US$ 100 bilhões em capitalização de mercado de BHP, Rio Tinto, Vale e Fortescue.

A Austrália e o Brasil sãos os dois grandes exportadores mundial da commodity. Para analistas ouvidos pelo FT, as grandes mineradoras serão, provavelmente, disciplinadas para evitar que os preços do minério caiam muito.

Brasil Mineral - SP   26/08/2024

A corretora de seguros, gestão de riscos e consultoria Gallagher acaba de lançar relatório global, elaborado pelos escritórios do Brasil e de Londres, onde apresenta um panorama sobre o mercado segurador com foco em mineração. O documento explica as renovações do primeiro trimestre na indústria mineral, além de fornecer uma previsão sólida para o restante do ano, com sinalização de manutenção de taxas a agravos menos agressivos se comparado a anos anteriores. É possível, inclusive, ver riscos bem gerenciados e sem sinistros, alcançando descontos na renovação de suas apólices.

Segundo o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), o setor mineral receberá um investimento aproximado de US$ 64 bilhões até 2028, destinados a atender à transição energética e às reservas em níquel, terras raras, nióbio, lítio, cobre entre outros. Os investimentos devem gerar ainda mais oportunidades para o mercado segurador, com novas possibilidades de negócios e aprimoramento das apólices. “As mineradoras que demonstram maior amadurecimento na sua gestão de riscos e governança vêm buscando melhorar suas proteções securitárias. Os seguros de Riscos Operacionais e Responsabilidade Civil, acompanhados do seguro de D&O tem sido os mais contratados entre os nossos clientes. Cyber e Risco Ambiental também estão na lista. Os seguros de Riscos de Engenharia com ALoP (Advanced Loss of Profit) juntamente com o Project Cargo com DSU (Delay in Start up) também têm função importantíssima, pois mantêm protegido o lucro esperado, caso ocorra algum evento na obra ou no transporte de equipamentos, comprometendo o início das operações na data programada”, analisa Cristiane.

Infomoney - SP   29/08/2024

O Tribunal de Contas da União (TCU) apontou em relatório preliminar que o Poder Público pode perder R$ 20 bilhões em contribuições legais via setor minerário. O valor se refere a créditos já lançados, mas ainda não constituídos. Como há um prazo legal nesse processo, o montante está sob risco de decadência — ou seja, perda do direito sobre os valores não requeridos. São 12.243 processos pendentes.

A ineficiência no sistema de arrecadação e a falta de pessoal e estrutura na Agência Nacional de Mineração (ANM) foram as principais justificativas apresentadas para essa fila de pendências. A receita potencialmente perdida entre 2017 e 2021 foi de R$ 4 bilhões.

Os resultados da auditoria foram apresentados nesta quarta-feira em sessão, mas houve pedido de vista, e o acórdão ainda não será divulgado. O relator é o ministro Benjamin Zymler.

Entre as agências reguladoras, a ANM foi responsável pela segunda maior arrecadação de receitas em 2021, com R$ 12 bilhões. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) arrecadou R$ 32 bilhões naquele ano.

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Monitor Digital - RJ   01/08/2024

Junho registrou aumento no consumo aparente de máquinas e equipamentos no Brasil em relação a maio. O crescimento foi puxado pelo aumento das aquisições de máquinas produzidas localmente. No período, houve ainda melhora na carteira de pedidos, no nível de utilização da capacidade instalada e no nível de emprego do setor fabricante de máquinas e equipamentos, relata a Abimaq, associação de empresas do setor.

O consumo aparente cresceu 6,6% e atingiu R$ 31,2 bilhões, com aumento de 16,9% na receita interna e queda de 5,2% nas importações.

Em junho de 2024 houve alta no número de pessoas empregadas na indústria de máquinas e equipamentos (+0,3%). Desta forma o setor encerrou o mês com 388.179 trabalhadores. O maior número de pessoas empregadas no mês teve relação com as contratações realizadas nos segmentos fabricantes de Componentes para a indústria de bens de capital e de Máquinas para a indústria de transformação.

Em relação a junho de 2023, o quadro de pessoal ainda encontra-se em nível inferior. O número de junho de 2024 representou uma redução 1,1% na força de trabalho, equivalente a 4.424 pessoas a menos.

Ipesi - SP   05/08/2024

O setor de máquinas e equipamentos apresenta forte recuperação de 10,4% na passagem de maio para junho, com crescimento das vendas no mercado doméstico. O faturamento total de junho foi de R$ 23.161,74 milhões, 9,6% menos que no mesmo mês de 2023. No acumulado do primeiro semestre, a receita líquida total somou R$ 122.852,59, refletindo queda de 16,4% em comparação com o mesmo período de 2023, de acordo com dados divulgados pela Abimaq no dia 31 de julho.

No mercado interno, a receita líquida no mês de junho foi de R$ 18.193,25 milhões, com crescimento de 16,9% em relação a maio e queda de 10,8% em relação ao mesmo mês de 2023. No acumulado do primeiro semestre, o faturamento no mercado doméstico somou R$ 91.856,60 milhões, 17,8 menos que no mesmo período de 2023.

EXPORTAÇÕES – As exportações apresentaram recuaram 12,3% na passagem de maio para junho, somando US$ 921,97 milhões. Na comparação com junho de 2023, a queda foi de 11,6%. No acumulado do primeiro semestre, as vendas externas totalizaram US$ 6.050,16 milhões, 9,1% menos que no mesmo período do ano anterior. É preciso considerar, porém que a base de comparação é bastante alta.

No ano, houve predomínio de variações positivas, com destaque para o setor fabricante de bens de consumo que registrou o maior crescimento no período (21,4%) ao ampliar as importações de equipamentos para ginástica, equipamentos gráficos, máquinas para madeira e para alimentos; e indústria de transformação que ampliou a importação de todos os tipos de máquinas no período.

Terra - SP   29/08/2024

O faturamento da indústria de máquinas e equipamentos em julho caiu 2,2% sobre o mesmo período do ano passado, para 24 bilhões de reais, mas avançou 3,2% na relação com junho, informou a associação que representa o setor, Abimaq, nesta quarta-feira.

As exportações avançaram 14,2% na relação anual, enquanto as importações subiram 16,6%, informou a entidade.

O consumo aparente de máquinas, que leva em conta equipamentos produzidos no país e importados, teve alta de 5,1%, com a Abimaq citando uma tendência de recuperação observada desde início do segundo trimestre deste ano.

A indústria de máquinas e equipamentos encerrou julho utilizando 76,1% da sua capacidade instalada, valor 0,3 ponto percentual acima de junho e 1,1 ponto acima do resultado de um ano antes.

Na carteira de pedidos, medida em semanas para o seu atendimento, houve queda mensal (-1,2%) e interanual (-12,4%). Em média, o setor está com uma carteira de pedidos 8% inferior à observada em 2023.

AUTOMOTIVO

Globo Online - RJ   01/08/2024

A Uber fará uma parceria com a BYD para colocar 100 mil veículos elétricos na plataforma da empresa de transporte por aplicativo, em um grande acordo entre empresas americanas e chinesas que, notavelmente, exclui os Estados Unidos.

De acordo com os termos da parceria de vários anos, as duas empresas oferecerão aos motoristas preços de veículos mais baixos e financiamento. A parceria começará na Europa e na América Latina, depois se expandirá para o Oriente Médio, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, disseram Uber e BYD na quarta-feira em um comunicado conjunto.

Um dos desafios da empresa tem sido a escassez de veículos elétricos acessíveis, de longo alcance e relativamente espaçosos para competir com carros de baixo custo movidos por motores de combustão, que são populares entre os motoristas de aplicativos, como o Toyota Prius.

A Uber ainda tem um longo caminho a percorrer para fazer a transição completa de seus milhões de motoristas para veículos elétricos. No fim do primeiro trimestre, a empresa informou que 8,2% das milhas de viagens de carona nos EUA e Canadá e 9% das milhas na Europa foram completadas em veículos de emissão zero.

IstoÉ Dinheiro - SP   07/08/2024

O diretor de Planejamento e Inteligência Comercial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Herlon Brandão, afirmou nesta terça-feira, 6, que o setor de automóveis teve queda de importação no mês de julho, apesar do crescimento contínuo registrado ao longo do ano.

“A gente vem observando ao longo do ano um aumento muito grande na importação de automóveis, principalmente elétricos, mas em julho tivemos redução de 3,6% no valor motivado por queda de preço e um pequeno aumento de volume de 1%”, disse Brandão. Os dados foram divulgados há pouco pela Secretaria de Comércio Exterior do MDIC.

Brandão destacou ainda que os bens de capital registraram o maior crescimento (28,5%) em julho entre categorias de importação. Já o combustível, segundo ele, foi a única categoria em queda de valor importado, disse.

O Estado de S.Paulo - SP   08/08/2024

A produção de veículos subiu 34,8% no mês passado, frente a julho de 2023, somando 246,7 mil unidades, entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus. Na margem, ou seja, de junho para julho, a produção das montadoras cresceu 16,9%.

No acumulado desde janeiro, 1,385 milhão de veículos zero quilômetro foram vendidos no País, 13,2% a mais do que nos sete primeiros meses de 2023.

As exportações, por outro lado, seguem em baixa, somando 204,4 mil veículos no acumulado de janeiro a julho deste ano, queda de 21,7% na comparação com o mesmo período de 2023.

O balanço da Anfavea mostra ainda que 545 vagas de trabalho foram abertas no mês passado nas montadoras, que empregam agora um total de 104.566 pessoas.

Automotive Business - SP   09/08/2024

A ameaça chinesa continua a tirar o sono da indústria automotiva nacional. O recorde nas vendas de veículos eletrificados no janeiro a julho deste ano impulsionou principalmente as importações do país asiático, que se consolida como segundo maior exportador para o mercado brasileiro.

Segundo balanço da Anfavea, associação que reúne as montadoras, em julho foram 15.307 veículos elétricos e híbridos vendidos no país. No acumulado do ano, o segmento já chega a quase 90 mil unidades.

Hoje a China responde por 26% das importações de veículos. Nos sete meses iniciais do ano passado, essa fatia era de 7% e o país asiático estava atrás de México e até da Alemanha entre os maiores volumes importados.

Os veículos trazidos da China basicamente são elétricos e híbridos. O que faz a Anfavea reiterar o discurso pela volta imediata do imposto cheio de importação para eletrificados, já pleiteado pela entidade junto ao governo.

IstoÉ Dinheiro - SP   12/08/2024

As vendas de automóveis na China perderam força em julho, caindo 5% em relação ao ano anterior, disse a Associação de Fabricantes de Automóveis do país nesta sexta-feira, 9. As exportações saltaram cerca de 20% à medida que os fabricantes de veículos elétricos se expandiram para os mercados globais. As vendas de automóveis de passageiros totalizaram cerca de 2 milhões de unidades, com cerca de 1,6 milhão vendidas dentro da China, um declínio anual de 10%.

Embora as vendas gerais de carros tenham permanecido fracas, as vendas de veículos elétricos aumentaram quase 30% em julho em relação ao ano anterior, para cerca de 991.000. Desse total, 887.000 foram vendidos na China e 103.000 foram exportados. As vendas de montadoras estrangeiras estagnaram ou caíram este ano. Nos primeiros sete meses do ano, a BYD exportou 2,38 milhões de EVs, ante 1,76 milhão pela Tesla.

Auto Industria - SP   13/08/2024

Tomando por base os 98,9 mil empregos de dezembro de 2023, são 5,7 mil contratações no ano. “É uma notícia importante. Considerando que a cada 1 emprego na montadora são gerados outros dez, podemos falar em mais de 50 mil postos de trabalho gerados na cadeia automotiva como um todo este ano”, explicou o executivo.

Auto Industria - SP   14/08/2024

A indústria de motocicletas segue em ritmo acelerado em 2024. Levantamento da Abraciclo, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, indica que as montadoras instaladas em Manaus, AM, responsáveis pela quase totalidade da produção nacional, atingiram exatas 1.015.201 unidades de janeiro a julho.

O volume representa crescimento de 14,4% sobre igual período do ano passado e é também o maior para o período desde de 2012. Em julho, saíram das linhas de montagem 147,1 mil motos, expressiva alta de 19,7% na comparação com o mesmo mês de 2023 e nada menos do que 38,4% acima da produção de junho.

Novamente, merece registro: foi o melhor resultado para os sete primeiros meses desde 2008 e o segundo melhor desempenho na história do segmento.

Em julho, foram negociadas 156,9 mil motos, crescimento de 27,5% sobre julho de 2023, como as  da categoria street respondendo por 47,7% dos licenciamentos, as trail por 18,3% e as motonetas por 15,8%, índices muito próximos da média de todo o ano.

Automotive Business - SP   16/08/2024

A produção de veículos chegou a 1,5 milhão de unidades na primeira quinzena de agosto, segundo Marcio de Lima Leite, presidente da Anfavea, a associação que representa os interesses das montadores de veículos no país.

O marco produtivo foi a novidade do dia, uma vez que a anfitriã Renault já havia anunciado os seus planos para o seu próximo ciclo de investimentos, em dezembro de 2023. Outro assunto explorado na oportunidade, os mais de R$ 130 bilhões em investimentos anunciados na esteira do Programa Mover, também já é manchete antiga.

Lula nunca esteve antes na unidade, e o ineditismo do evento foi oportuno - nada como brindar os investimentos recentes aportados na indústria automotiva nacional em uma região considerada aliada às agendas de opositores do atual governo.

O governo, portanto, se mostra inclinado a reverter o quadro no terreno adversário escorado nos avanços da indústria. Segundo as estimativas da Anfavea, a produção de veículos esperada para acontecer no país este ano será 5% maior do que a registrada no ano passado, algo em torno de 2,4 milhões de unidades. A metade disso já foi superada.

Automotive Business - SP   21/08/2024

A Comissão Europeia reduziu as alíquotas de importação de carros da Tesla e de algumas montadoras chinesas.

A decisão é mais um desdobramento das medidas protecionistas tomadas pelos europeus, que acusam as marcas da China de se beneficiarem de subsídios para baratearem o custo de produção de veículos.

No caso da Tesla, a nova alíquota é de 9% - bem menos do que os 20,8% propostos em julho.

Quanto às marcas chinesas, executivos da União Europeia propuseram um limite de 36,3% para as alíquotas.

Esse número é um pouco menor do que os 37,6% estabelecidos para empresas da China que não tivessem colaborado com as investigações anti-subsídios.

Três marcas asiáticas receberam novas alíquotas ligeiramente menores do que as estabelecidas em julho. A BYD agora paga 17%, a Geely recebeu 19,3% e a SAIC, 36,3%.

No mês passado, a Comissão Europeia estabeleceu uma alíquota de 17,4% para a BYD, 19,9% no caso da Geely e 37,6% para a SAIC.

Por fim, montadoras chinesas que mantêm joint ventures com parceiros europeus também podem ser elegíveis para pagar menos impostos.

Automotive Business - SP   22/08/2024

A indústria de autopeças do país vai investir R$ 50 bilhões até 2028 na esteira dos projetos das montadoras que envolvem veículos verdes.

Segundo Gábor Deák, diretor do Sindipeças, a entidade que representa as fabricantes de componentes local, os recursos serão aportados na atualização das linhas para produzir novos componentes, e não em aumento da capacidade produtiva das fábricas.

Os recursos previstos pelo setor representam cerca de 38,5% do total anunciado pelas montadoras após a criação do Programa Mover, cerca de R$ 130 bilhões.

CONSTRUÇÃO CIVIL

Valor - SP   13/08/2024

O faturamento da indústria de material de construção cresceu 5% em julho, na comparação com o mesmo mês de 2023. Em relação a junho deste ano, o aumento foi de 1%. Os dados são do índice Abramat, elaborado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) para a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção.

De janeiro a julho deste ano, o faturamento da indústria de materiais como um todo subiu 3,5%. “A retomada de investimentos em infraestrutura e na construção civil podem acelerar ainda mais esta positividade”, afirmou Rodrigo Navarro, presidente da Abramat, em nota. A entidade mantém a previsão de encerrar 2024 com alta de 3% no faturamento, ante uma queda de 2,1% em 2023.

IstoÉ Dinheiro - SP   19/08/2024

Embora o custo da mão de obra tenha subido menos, o aumento de preços de material de construção pressionou a inflação do setor dentro do Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) de agosto, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) acelerou a alta de 0,54% em julho para 0,59% neste mês.

O Índice que representa o custo de Materiais, Equipamentos e Serviços saiu de um aumento de 0,35% em julho para uma alta de 0,68% em agosto. Os gastos com Materiais e Equipamentos tiveram aumento de 0,69% em agosto, enquanto os custos dos Serviços tiveram elevação de 0,62% neste mês.

Já o índice que representa o custo da mão de obra passou de um aumento de 0,83% em julho para uma alta de 0,47% em agosto.

Valor - SP   20/08/2024

Os lançamentos de apartamentos no programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) cresceram 87% no segundo trimestre, na comparação com o mesmo período de 2023, e 66% no primeiro semestre, ante os primeiros seis meses do ano passado. Os dados são do indicador imobiliário da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), elaborado pela consultoria imobiliária Brain com dados de 221 cidades.

As vendas subiram 46% na comparação com o segundo trimestre de 2023 e 37% em relação ao primeiro semestre do ano passado.

A faixa 1 passou de um limite de renda de R$ 2.640 para R$ 2.850. A faixa 2 subiu seu intervalo de renda de R$ 2.640 a R$ 4.400 para R$ 2.850 a R$ 4.700. Os representantes da CBIC esperam que o Conselho Curador do FGTS também aprove essas alterações, e querem uma atualização de valor para a faixa 3, que atende famílias com renda de até R$ 8 mil. “Existe perda de poder aquisitivo pela inflação e o trabalhador precisa desse ajuste, não é algo que coloca em risco o FGTS”, afirma Correia.

Representantes da CBIC e de outras entidades da construção se reuniram com o ministro da Fazenda Fernando Haddad, e o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, na sexta-feira (16). O setor considera que o texto atual da reforma representa um aumento de carga tributária, que poderia ter como consequência o aumento do preço dos imóveis.

A proposta atual tem um desconto de 40% sobre a alíquota modal, um avanço ante os 20% originalmente propostos, mas as entidades do setor defendem que o desconto deve ser de 60% para que a “neutralidade tributária” seja obtida.

Globo Online - RJ   26/08/2024

As vendas de imóveis novos cresceram 15,2% no primeiro semestre deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado, com 180.162 unidades vendidas. No acumulado dos últimos 12 meses (de julho de 2023 a junho de 2024) foram com 353.949 novas unidades vendidas.

Na linha de frente, as vagas de emprego na construção civil também aumentaram, e algumas construtoras já indicam problemas de contração de mão de obra. No primeiro semestre deste ano, o setor criou 180.779 novos postos de trabalho com carteira assinada, segundo dados do Ministério do Trabalho. A construção de prédios corresponde a mais de 40% deste número.

No ano passado, eram 2,66 milhões de trabalhadores formais e a expectativa é que supere os três milhões até o final de 2024. Será o melhor resultado nos últimos dez anos, já que última vez que o setor teve esse número foi em setembro de 2014 .

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) está fazendo estudos para identificar e confirmar este déficit de mão de obra. A pesquisa Sondagem Indústria da Construção, feita pela CNI, realizada em julho deste ano, mostra que a falta ou alto custo de trabalhador não qualificado foi assinalada por 24,7% dos industriais e ficou em segunda posição no ranking de principais problemas enfrentados pelo segmento. Em comparação ao primeiro trimestre, a dificuldade aumentou 9,9 pontos percentuais. Só fica atrás da preocupação com a carga tributária.

Para contornar a dificuldade, o setor já está investindo em novas tecnologias, com a automação de processos, o uso de BIM (Building Information Modeling) e drones para inspeção e mapeamento estão se tornando comuns, explica Pinheiro.

FERROVIÁRIO

Veja - SP   01/08/2024

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), vai conversar com os diretores da estatal que controla o Metrô de São Paulo nesta quarta-feira, 31, para tentar angariar apoio ao projeto de concessão das linhas que ainda estão sob gestão da empresa pública. A reunião está marcada para as 17h30 no Palácio dos Bandeirantes e vai contar com a presença do secretário de Parcerias em Investimentos, Rafael Benini.

O projeto inicial do governo paulista é conceder a linha 1-Azul à iniciativa privada e a empresa responsável pela gestão construirá, em contrapartida, a linha 20 de trens metropolitanos. A nova ferrovia deve ligar os bairros de Pinheiros, Lapa, Itaim Bibi e Moema, nas zonas Oeste e Sul de São Paulo, a Santo André. O projeto é conectar o centro financeiro da capital paulista à área industrial do ABC.

A longo prazo, a gestão de Tarcísio de Freitas deseja avançar na privatização das linhas 2-Verde e 3-Vermelha. No entanto, fontes do governo admitem que, devido à complexidade do projeto, a conclusão do processo de concessão de toda a malha ferroviária do metrô paulistano só seria factível em um próximo mandato.

Revista Ferroviaria - RJ   06/08/2024

O Ministério da Fazenda cobrou do ministro dos Transportes, Renan Filho, a entrega até o final do ano de R$ 10 bilhões de receitas com a revisão de contratos de concessões de ferrovias.

Os recursos são chave para ajudar no cumprimento da meta fiscal de déficit zero e para evitar um novo congelamento até o final do ano nos moldes dos R$ 15 bilhões anunciados no mês passado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No encontro, Renan pediu que o ministro Fernando Haddad, da Fazenda, entrasse em campo com o seu peso político para o fechamento de um acordo com a mineradora Vale que possibilite o pagamento à vista até o final do ano da revisão de contratos com a companhia.

A revisão contratual do governo com as empresas tem ocorrido no âmbito da Secex Consenso (Secretaria de Controle Externo de Solução Consensual e Prevenção de Conflitos), área criada pelo TCU para mediar discussões entre setores público e privado. A meta é evitar a judicialização de divergências.

Se não houver evolução no acordo com a Vale até 22 de setembro, data do próximo relatório, os ministérios do Planejamento e da Fazenda terão de diminuir a previsão de receitas com as ferrovias.

Nesse caso, aumentam as chances de um novo congelamento de despesas em valor elevado daqui a dois meses, para o cumprimento da meta.

Portos e Navios - SP   14/08/2024

A MRS Logística obteve uma receita líquida de serviços de R$ 1,9 bilhão no segundo trimestre. O número representa um crescimento de 13,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O volume total transportado no trimestre encerrou em 53,5 milhões de toneladas, marcando um crescimento de 2,1 milhões de toneladas em comparação com segundo trimestre de 2023. No segmento de carga geral, houve um incremento de 700 mil toneladas, resultando em um aumento de 3,4% em relação ao período anterior, encerrando o trimestre com 20,4 milhões de toneladas transportadas. A carga geral própria também registrou um crescimento de 7,5%, com principalmente o transporte de produtos siderúrgicos e celulose.

O trimestre apresentou uma realização 106,4% maior do que o mesmo período do ano anterior e 35,6% superior ao trimestre anterior. O grupo de crescimento e competitividade teve um incremento de R$ 222,6 milhões, em grande parte devido à renovação da frota de ativos com a chegada de novos vagões e à continuidade das melhorias na Baixada Santista.

Revista Ferroviaria - RJ   22/08/2024

O governo do estado está estudando a possibilidade de unificar o Metrô, CPTM e a EMTU em uma única empresa com o objetivo de simplificar e abarcar os profissionais responsáveis pelo planejamento dos transportes no estado.

Dentro dos questionamentos ao longo da audiência destacou-se a possível extinção da EMTU, que seria incorporada a agência reguladora. O assunto está praticamente correlato ao futuro de empresas sobre trilhos como Metrô e CPTM.

A ideia do governo no longo prazo se torna mais clara. O estado não terá papel como agente de operação dos sistemas sobre pneus e trilhos, esta será uma atribuição exclusiva da iniciativa privada para as linhas atuais e futuras.

Dentro deste contexto, não se sabe exatamente o que uma pasta como a Secretaria dos Transportes Metropolitanos faria. É preciso inserir esta pasta, praticamente alienada de suas funções, dentro da nova equação proposta pelo governo Tarcísio.

RODOVIÁRIO

Valor - SP   07/08/2024

O governo de São Paulo analisa a possibilidade de incluir ao menos R$ 15 bilhões de novas obras em concessões rodoviárias existentes, segundo Rafael Benini, secretário de Parcerias em Investimentos do governo paulista.

Segundo o secretário, cada concessão tem uma peculiaridade, e a forma de reequilíbrio dos contratos para a inclusão dos investimentos será analisada individualmente. “Cada caso é um caso, mas todos os reequilíbrios estão na mesa. Pode ser um aumento pequeno de tarifa, extensão de prazo da concessão, aporte do Estado, a receita que as obras vão trazer, tudo entra na negociação”, afirmou.

A SP Mar afirmou que “há oportunidades para novos investimentos no Rodoanel Mário Covas” e que já iniciou estudos de viabilidade para projetos do Complexo Viário do Alto Tietê e do contorno de Itapecerica da Serra”.

A Tamoios afirmou que o governo solicitou projetos para as novas obras em março deste ano e que “o estudo será concluído no final de 2024”. O Pátria preferiu não comentar.

O Estado de S.Paulo - SP   09/08/2024

modal rodoviário brasileiro não possui capacidade para transportar um maior volume de mercadorias e acompanhar a retomada do crescimento da economia do Brasil. “Se o Brasil voltar a crescer 3% ao ano, não teremos rodovias suficientes para o aumento do transporte. Hoje, temos excesso de oferta de fretes, mas se o Brasil voltar a crescer, jogaremos pressão de demanda sobre o transporte rodoviário e não temos alternativas para determinados setores”, disse o presidente da TAV Brasil (empresa que busca implantar trens de alta velocidade), Bernardo Figueiredo, durante o seminário “Agenda 2030: Desafios da Logística Brasileira para a Competitividade Internacional”. O evento, realizado nesta quinta-feira, 8, é promovido pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), pela Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (Acebra) e pela Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Carga (Anut).

Na mesma linha, o diretor-geral da ANTT, Rafael Vitale, afirmou que a agência vê a necessidade de voltar parte das ferrovias ao abastecimento interno e não somente para exportações. “Não vamos conseguir alcançar 40% do transporte pela ferrovia se não transferirmos a logística doméstica de insumos para as ferrovias”, apontou Vitale.

NAVAL

Portos e Navios - SP   08/08/2024

No primeiro semestre de 2024, o modal aquaviário movimentou 644,76 milhões de toneladas de cargas, representando um crescimento de 4,28%. O aumento foi impulsionado especialmente pela área de contêineres, que atingiram um recorde para o período, com uma movimentação de 73,3 milhões de toneladas, um aumento de 22,72% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Os dados foram divulgados hoje pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

O ministro ainda ressaltou em sua fala que acontecerão mais de 33 leilões nos próximos três anos que equivalem a mais de 15 bilhões de reais de investimentos. Ele ainda explicou que “Nós temos uma carteira do Novo Pac na ordem de 70 bilhões de reais e, nessa carteira, em torno de 60 bilhões é com a iniciativa privada, dos quais já temos mais de 30 bilhões contratados, porque estamos trabalhando para acelerar os investimentos”.

De acordo com o relatório da agência, os granéis sólidos representam aproximadamente 60% de toda a movimentação nos portos e registraram um aumento de 3,65% em relação ao primeiro semestre de 2023, totalizando 383 milhões de toneladas de cargas movimentadas. Desde 2010, este foi o melhor resultado para o semestre.

A Tribuna - SP   09/08/2024

A movimentação de cargas conteinerizadas foi recorde nos portos brasileiros no primeiro semestre deste ano, de acordo com dados do Painel Estatístico da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), divulgados nesta quarta-feira (7).

Os números atingiram 73,3 milhões de toneladas no período, um aumento de 22,72% em comparação com o primeiro semestre do ano passado. Desse total, segundo a autarquia, 49,3 milhões de toneladas foram movimentadas em longo curso, 23,2 milhões por cabotagem e 700 mil por navegação interior e apoio portuário. Nos primeiros seis meses de 2024, houve um crescimento de 30,22% na cabotagem de contêiner comparado a 2023, de acordo com a Antaq.

O porto de maior movimentação no semestre foi o de Santos, com 68,6 milhões de toneladas, registrando aumento de 8,42% frente ao mesmo período de 2023, de acordo com a autarquia. A liderança nas cargas esteve nos contêineres (20,3 milhões de toneladas, em crescimento de 24,88%). Santos foi responsável por 10,6% de toda a movimentação do semestre.

Portal Fator Brasil - RJ   12/08/2024

Indicador teve alta de 22,72% nos seis primeiros meses deste ano frente aos dados apurados no mesmo período de 2023. Das 644,76 milhões de toneladas de cargas movimentadas no primeiro semestre deste ano, 413,2 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2024 foram transportadas por Terminais de Uso Privado (TUPs), destaque para o Terminal Marítimo de Ponta da Madeira (MA), que registrou crescimento de 6,47%, com 74,7 milhões de toneladas movimentadas. O porto pertencente a mineradora Vale.

De acordo com dados divulgados pela Antaq, o aumento do setor foi impulsionado principalmente por cargas conteinerizadas e pelo crescimento no transporte de granéis sólidos e líquidos. De janeiro a junho deste ano, as cargas conteinerizadas apresentaram recorde para o período, atingindo movimentação de 73,3 milhões de toneladas. O resultado representa aumento de 22,72% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Entre os portos públicos, o maior complexo portuário da América Latina, o Porto de Santos, apresentou o maior volume de movimentação no semestre, com 68,6 milhões de toneladas, registrando um aumento de 8,42% frente ao mesmo período de 2023. O porto foi responsável por movimentar 10,6% do total de produtos transportados no país.

Portos e Navios - SP   14/08/2024

O Porto de Itaguaí movimentou 30 milhões de toneladas entre janeiro e junho deste ano, com destaque para o minério de ferro, que atingiu 27 milhões de toneladas, um aumento de 22,5% em relação ao mesmo período de 2023. Atualmente, o porto detém 14,5% de participação na movimentação nacional de minério de ferro, consolidando-se como a terceira maior instalação portuária no manejo dessa commodity, que é a principal carga da pauta exportadora do Brasil.

O Porto do Rio de Janeiro movimentou 6,7 milhões de toneladas, com destaque para a carga conteinerizada, que somou cinco milhões de toneladas, representando um crescimento de 53,9% em comparação com o primeiro semestre de 2023. A movimentação de contêineres no porto alcançou a marca recorde de 430.089 TEUs, um aumento de 64,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Em nível nacional, a movimentação da PortosRio no primeiro semestre de 2024 corresponde a 15,8% do total movimentado nos portos públicos do Brasil e 5,7% de todo o setor aquaviário, incluindo terminais privados.

A Tribuna - SP   29/08/2024

É preciso criar caminhos para incentivar o uso de navios verdes por parte dos armadores, como a redução de tarifas nos portos. Essa é a opinião do economista sócio da GO Associados e professor da FGV, onde coordena o Centro de Estudos de Infraestrutura e Soluções Ambientais, Gesner Oliveira.

O cais santista tem uma iniciativa. Por meio da Portaria Dipre nº 208, de 1 de dezembro de 2023, a Autoridade Portuária de Santos (APS) reduziu tarifas cobradas dos chamados navios verdes, com cadastro e pontuação/score positivo no Índice Ambiental de Navios (ESI, sigla em inglês). Os descontos também beneficiam os navios que navegam com frequência pela costa brasileira (cabotagem) e os de passageiros, como forma de incentivar o turismo.

Assim, de acordo com a APS, o desconto tarifário será de 15% quando o score se situar entre 71 e 100 pontos; de 10% entre 51 e 70 pontos; de 5% entre 31 e 50 pontos e os situados entre zero a 30 não terão a redução.

Em nota, o Ministério de Portos e Aeroportos informa que a Secretaria Nacional de Portos (SNP) discute o diagnóstico feito sobre a situação dos terminais portuários envolvendo sustentabilidade para a consolidação dos dados, bem como diretrizes para a composição de uma agenda envolvendo o tema e caminhos para reposicionamento internacional dos portos junto aos corredores verdes.

PETROLÍFERO

Infomoney - SP   01/08/2024

Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta, com um salto de mais de 4% do WTI, diante do recuo do dólar e da piora das tensões no Oriente Médio. O movimento também foi respaldado pelo relatório semanal que mostrou queda mais acentuada do que a esperada dos estoques de petróleo nos Estados Unidos. Os ganhos interromperam três sessões consecutivas de queda dos contratos.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro fechou em alta de 4,26% (US$ 3,18), A US$ 77,91 o barril, enquanto o Brent para outubro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 3,55% (US$ 2,77), a US$ 80,84 o barril.

Circulam relatos de que Estados Unidos estão “muito preocupados” que o assassinato do líder do Hamas possa atrapalhar as negociações sobre o acordo de cessar-fogo e reféns em Gaza e aumentar o risco de uma guerra regional.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que “os próximos dias serão desafiadores” e que está “preparado para qualquer cenário”.

Os estoques de petróleo nos EUA caíram 3,436 milhões de barris, na semana encerrada em 26 de julho. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam queda de 200 mil barris.

O Petróleo - SP   02/08/2024

A produção de petróleo está alcançando novos patamares, impulsionada por avanços tecnológicos e uma eficiência operacional crescente. Contudo, essa mesma eficiência tem resultado em uma redução significativa no número de empregos no setor de petróleo e gás. Dados recentes indicam que o emprego na área upstream do setor diminuiu em cinco dos seis primeiros meses de 2024.

Segundo o presidente de uma associação do setor, as empresas estão conseguindo produzir mais energia com maior eficiência e menores emissões. Isso é evidenciado pelo aumento na produção de petróleo bruto, que alcançou 5,7 milhões de barris por dia no primeiro semestre de 2024, representando uma fatia significativa da produção nacional.

A análise também ressalta que a eficiência nas operações de perfuração e conclusão tem sido crucial para o aumento contínuo da produção de petróleo, com reduções significativas no tempo e nos custos dessas operações. A expectativa é que essa tendência de aumento de eficiência continue, mesmo com a diminuição no número de empregos no setor.

Agência Brasil - DF   05/08/2024

A produção de petróleo e gás no país no mês de junho foi de 4,353 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d). Esse volume representa crescimento de 2,8% em relação ao mês anterior. Além disso, é a maior quantidade alcançada desde fevereiro (4,383 milhões de boe/d).

Em junho, a produção de petróleo ficou em 3,409 milhões de barris por dia, crescimento de 2,7% ante maio e de 1,3% em relação ao mesmo mês de 2023.

Já a produção de gás natural, foi de 150,07 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d) em junho, o que marca expansão de 3,1% em comparação a maio e queda de 1,4% ante junho de 2023. O aproveitamento do gás natural chegou a 98% em junho, e 3,05 milhões de m³/d foram queimados. Isso representa queda de 14% na queima em relação ao mês anterior e de 33,4%, na comparação com junho de 2023.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás, o Brasil é o oitavo maior produtor de petróleo do mundo e o primeiro da América Latina. Estados Unidos (12,9 milhões barris/dia), Rússia (10,6 milhões barris/dia) e Arábia Saudita (9,6 milhões barris/dia) são os três principais. Juntos, os três países respondem por 41% da produção global. Logo em seguida ao Brasil, figuram os Emirados Árabes Unidos, com produção de 3,3 milhões de barris por dia.

Valor - SP   07/08/2024

A América Latina é o principal destino para companhias de produção em crescimento”, nota diretora da consultoria

Dos 61 bilhões de barris de óleo equivalente (boe) descobertos em campos marítimos e terrestres no mundo desde 2020 até este ano, 40% foram na América Latina, conforme levantamento da S&P.

“A América Latina tem sido cada vez mais o destino de fusões e aquisições que buscam potencial de exploração em larga escala em offshore e com ativos de risco relativamente baixo.” Ela reforçou ainda que as petroleiras independentes têm tido papel importante.

Dentro da região, o Brasil respondeu por 32% das descobertas desde 2020, quase empatado com a Guiana, que teve 31%.

Infomoney - SP   08/08/2024

Os estoques de petróleo nos Estados Unidos tiveram queda de 3,73 milhões de barris na semana, informou nesta quarta-feira (7) o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês). Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam queda menor, de 500 mil barris.

Os estoques de gasolina subiram 1,34 milhão de barris quando analistas esperavam queda de 1,3 milhão de barris. Já os de destilados cresceram 949 mil barris, ante previsão de alta de 500 mil.

A produção média diária de petróleo nos EUA subiu para 13,4 milhões de barris, informou ainda o DoE, ante 13,3 milhões na semana anterior.

Exportação de petróleo brasileiro deve crescer 30% até 2030, diz IBP

Veja - SP   09/08/2024

Nos sete primeiros meses de 2024, o Brasil exportou 403 milhões de barris de petróleo bruto, volume 26% superior aos 319 milhões de barris do mesmo período do ano passado, na análise do IBP. Em termos monetários, as exportações de petróleo bruto contribuíram com 27,8 bilhões de dólares para a balança comercial brasileira, contra 22,2 bilhões de dólares entre janeiro e julho de 2023, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Segundo o instituto que representa o instituto, o país pode faturar mais de 50 bilhões de dólares com a exportação de petróleo em 2024, cifra potencialmente superior à da soja e, portanto, posicionando o petróleo como principal produto exportado pelo país neste ano.

Valor - SP   15/08/2024

A produção de petróleo no país deve chegar ao pico de 5,3 milhões de barris por dia (barris/dia) em 2030, para entrar em declínio nos anos seguintes. Para 2034, projeções apontam para uma produção diária de 4,4 milhões de barris, de acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

No plano decenal atual (PDE 2033), o pico de produção aconteceria em 2029, com 5,4 milhões de barris/dia. No caderno que baseia a nova edição do plano, em 2029, a produção será de 5,2 milhões de barris/dia.

"O pré-sal continuará contribuindo com a maior parte da produção de petróleo, respondendo por cerca de 76% da produção nacional em 2034", diz a EPE no caderno. A EPE estima ainda que, em 2034, a produção de petróleo será até 47% superior à verificada em 2023.

Da mesma forma, o pré-sal será a maior origem do gás produzido nos próximos dez anos, com cerca de 80% da produção nacional bruta e 60% da líquida do insumo, em 2034.

TN Petróleo - RJ   16/08/2024

A produção mensal de petróleo da União alcançou novo recorde em junho, chegando a 71 mil barris por dia (bpd). O volume é referente aos oito contratos de partilha (66 mil bpd) e aos Acordos de Individualização da Produção (AIPs) das áreas não contratadas de Tupi e Atapu. O resultado é 26,7% acima da produção de maio e foi influenciado pela redução de recuperação de custos de Mero e pelo aumento da participação da União nos AIPs das áreas não contratadas de Tupi e Atapu. O campo de Mero foi responsável por 73% da produção da União. Os dados fazem parte do Boletim Mensal da Produção, divulgado nesta quinta-feira pela Pré-Sal Petróleo (PPSA).

A produção total dos contratos em regime de partilha tem se mantido estável, com média diária de 1 milhão de barris. O resultado de junho foi 3% maior do que o período anterior, em função da melhoria operacional da P-70, no campo de Atapu. Búzios foi o maior produtor com 509,9 mil bpd. Desde 2017, início da série histórica, a produção acumulada em regime de partilha de produção é de 842,5 milhões de barris. A produção acumulada da União soma 45,83 milhões de barris de petróleo.

O Estado de S.Paulo - SP   26/08/2024

O governo federal prepara um decreto para alterar regras do setor de gás natural no País. O objetivo é aumentar a oferta do produto e reduzir preços entre 35% a 40%, uma bandeira antiga que vem atravessando diversos governos, mas sem sucesso.

A primeira vai permitir que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil (ANP) tenha instrumentos para estabelecer um preço-teto pelo uso dos gasodutos que levam o gás do alto-mar, onde ele é extraído, até a costa brasileira. A agência terá que levantar informações sobre os custos e investimentos amortizados por esses gasodutos, para então definir a remuneração máxima de uso.

Uma quarta medida considerada essencial pelo governo é a criação do Comitê de Monitoramento do Setor de Gás Natural, que será desmembrado do Comitê do Setor Elétrico, para ter maior autonomia e atuação. Os detalhes do projeto ainda estão em fase final de elaboração, por isso, o texto pode sofrer mudanças.
Consumidores têm visão positiva

Alguns dias depois, Prates rebateu, também publicamente. “Não adianta só berrar pelo jornal, nem achar que um está rindo demais e outro está fazendo careta. Não adianta nem careta nem sorriso, adianta trabalhar junto e convergir”, disse, durante coletiva no Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ao lado do presidente do banco, Aloizio Mercadante. “Se não tem gás para todos os segmentos, vamos trabalhar o mix (de oferta de energia) em vez de criar polêmica onde não existe.”

Procurado, o Ministério de Minas e Energia não respondeu aos questionamentos da reportagem.

Valor Investe - SP   29/08/2024

As manutenções devem terminar em breve e a companhia iniciará operações em duas novas plataformas.

A produção da Petrobras caiu 7% em julho, impactada pelas manutenções que vem realizando em algumas de suas plataformas, mas isso não cria alterações nas perspectivas da companhia para o ano, diz o BTG Pactual.

O banco destaca que as manutenções devem terminar em breve e a companhia iniciará operações em duas novas plataformas, sustentando a perspectiva que a produção crescerá no ano.

O BTG Pactual tem recomendação de compra para Petrobras, com preço-alvo em US$ 19 para os recibos de ação (ADRs) negociados na Bolsa de Nova York (Nyse), potencial de alta de 22,8% sobre o fechamento de ontem.

AGRÍCOLA

Revista Manutenção e Tecnologia - SP   13/08/2024

A produção de máquinas agrícolas deverá recuar 24% em 2024 na comparação com o ano passado, quando foram produzidas 63 mil unidades, de acordo com as projeções da Boschi Inteligência de Mercado.

A empresa também elaborou estudo para entender como será a produção de equipamentos agrícolas no Brasil de 2023 até 2028, mostrando que no segmento de tratores o cenário seguirá estável, no de colheitadeiras deverá haver recuo de 6% e no de pulverizadores prevê-se recuo de 1%.

Com base nos dados da primeira edição da Pesquisa SAE BRASIL, Caminhos da Tecnologia no Agronegócio, 48% dos agricultores pretendem renovar seus tratores em um período de um a três anos, 21% demorarão de três a cinco anos e outros 21% trocarão apenas daqui cinco a sete anos. Em colheitadeiras 39% pretendem trocar de um a três anos, 12% de três a cinco anos e 27% de cinco a sete anos.

Os demais agricultores que participaram da pesquisa afirmaram que renovarão suas máquinas daqui sete anos ou mais.

Agrolink - RS   15/08/2024

A safra de grãos no Brasil em 2023/24 está projetada para atingir 298,6 milhões de toneladas, segundo o último relatório da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Esse número representa uma queda de 21,2 milhões de toneladas em relação ao ciclo anterior, resultado das condições climáticas desfavoráveis ??que impactaram a produtividade das atividades.

Além da queda na produtividade, houve também uma redução na área plantada de milho, tanto no quanto na segunda safra, o que primeiro contribuiu para uma estimativa de produção total de 115,65 milhões de toneladas, um aumento de 12,3% em comparação com o ciclo anterior.

IstoÉ Dinheiro - SP   19/08/2024

As exportações brasileiras de produtos agropecuários alcançaram em julho o recorde de US$ 15,44 bilhões, informou o Ministério da Agricultura, em nota. O valor é 8,8% superior ao obtido em igual mês do ano passado, o equivalente a um aumento de US$ 1,24 bilhão sobre os US$ 14,20 bilhões registrados um ano antes. Além de ser recorde para o mês de julho, o valor é o maior exportado no ano, segundo o Ministério. O setor respondeu por 50% dos embarques totais do País no último mês.

A pasta destacou que as exportações do complexo soja aumentaram 11,4% em relação a julho do ano passado, para 13,447 milhões de toneladas, enquanto a receita de carnes avançou 19,2%, para US$ 2,373 bilhões, especialmente de carne bovina e suína. “O desempenho excepcional da balança comercial do agronegócio em julho marcou o melhor resultado para este mês nos últimos anos. A estratégia de abrir cada vez mais mercados e fortalecer as relações diplomáticas tem permitido que produtos como soja, açúcar e carnes atinjam números históricos”, destacou o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Roberto Perosa, na nota.

Nos primeiros sete meses do ano, as importações de produtos agropecuários cresceram 15,8% em relação a igual período do ano anterior, para US$ 11,248 bilhões, equivalente a 7,6% do total internalizado pelo País no período. O saldo da balança comercial do setor ficou positivo em US$ 86,553 bilhões abaixo dos US$ 87,163 bilhões de igual período de 2023.

IstoÉ Dinheiro - SP   20/08/2024

A balança comercial do agronegócio paulista registrou superávit de US$ 13,55 bilhões de janeiro a julho deste ano, alta de 10% em relação ao mesmo período de 2023, segundo dados da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado. O resultado deve-se a um aumento de 9,6% nas exportações, que atingiram US$ 16,83 bilhões, e de um crescimento de 9,3% nas importações, para US$ 3,28 bilhões.

O complexo açucareiro teve uma participação de US$ 6,51 bilhões na balança do setor, maior contribuição no que diz respeito a exportação dos produtos do agronegócio, com o açúcar representando 92,2% do total e o álcool etílico (etanol) 7,8%. Em seguida, aparecem os produtos florestais, com US$ 1,83 bilhão – celulose (54,0%) e papel (38,4%).

Considerado todo o agronegócio brasileiro, São Paulo representou 17,2% das exportações do setor, um aumento de 1,4 ponto porcentual em relação ao mesmo período de 2023. O Estado fica apenas atrás de Mato Grosso (18,5%).

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