Diário do Comércio - MG 25/04/2025
Enquanto em 2024, 309,8 mil toneladas foram vendidas no terceiro mês do ano, em 2025, foram 331,7 mil toneladas no mesmo período
Apesar do aumento das importações de aço, que chegou a 37,9% no mês de março, a venda de aços planos por distribuidores brasileiros aumentou 7,1%, segundo o Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). Enquanto em 2024, 309,8 mil toneladas foram vendidas no terceiro mês do ano, em 2025, foram 331,7 mil toneladas no mesmo período.
Se comparadas às vendas de fevereiro, quando foram comercializadas 321,8 mil toneladas de aço plano, a alta foi de 3,1%. “As vendas surpreenderam e ficaram acima do que imaginamos. A gente faz a previsão em cima de uma enquete com nossos associados e o clima geral era de um certo pessimismo”, disse o presidente do Inda, Carlos Jorge Loureiro.
As distribuidoras de aço no Brasil vendem para diversos setores da economia, com destaque para a construção civil, o setor automotivo, a indústria de máquinas e equipamentos, além de empresas que utilizam aço em embalagens e produtos domésticos.
Terra - SP 25/04/2025
Os registros de importação de aço plano devem continuar em alta no Brasil em abril, após um mês de março recorde, previu nesta quinta-feira o presidente da associação nacional de distribuidores do material, citando que há mais de meio milhão de toneladas da liga à espera de nacionalização apenas em um dos portos do país.
"Tem meio mês de consumo (de aço) só em São Francisco do Sul (SC) para entrar", disse Carlos Loureiro, em entrevista a jornalistas sobre os resultados do setor no primeiro trimestre. "Se o governo (federal) não tomar uma medida um pouco mais forte contra a China, as usinas vão ter muitos problemas e nós da rede vamos ter que ficar lutando para conseguir sobreviver", acrescentou.
Segundo Loureiro, na semana passada havia mais de 440 mil toneladas de aço plano em navios à espera de liberação de espaço de armazenagem em São Francisco do Sul, que estava com os armazéns lotados.
O porto de São Francisco do Sul tem sido a principal porta de entrada de aço plano importado no Brasil, mas em março o porto de Manaus quase empatou em volume de importação do material com o porto catarinense, o que marca as distorções geradas por incentivos tributários concedidos à Zona Franca, distantes milhares de quilômetros dos principais centros consumidores de aço do país, segundo o presidente do Inda.
Enquanto São Francisco do Sul recebeu um volume de importações de 135,6 mil toneladas de aços planos em março, elevando o saldo do trimestre para 395 mil toneladas, o de Manaus registrou 126,2 mil toneladas no mês passado, quase todo o volume do trimestre, de 174,2 mil toneladas.
"Não é produtivo para o país ter um esquema que permite que material viaje de Manaus para São Paulo e que esse custo logístico seja bancado por incentivos fiscais que todos nós pagamos", disse Loureiro, classificando a situação de "balbúrdia tributária".
CNN Brasil - SP 25/04/2025
"Se o governo [federal] não tomar uma medida um pouco mais forte contra a China, as usinas vão ter muitos problemas e nós da rede vamos ter que ficar lutando para conseguir sobreviver", disse presidente do Inda
Os registros de importação de aço plano devem continuar em alta no Brasil em abril, após um mês de março recorde, previu nesta quinta-feira (23) o presidente da associação nacional de distribuidores do material, citando que há mais de meio milhão de toneladas da liga à espera de nacionalização apenas em um dos portos do país.
“Tem meio mês de consumo [de aço] só em São Francisco do Sul [SC] para entrar”, disse Carlos Loureiro, em entrevista a jornalistas sobre os resultados do setor no primeiro trimestre.
“Se o governo [federal] não tomar uma medida um pouco mais forte contra a China, as usinas vão ter muitos problemas e nós da rede vamos ter que ficar lutando para conseguir sobreviver”, acrescentou.
Segundo Loureiro, na semana passada havia mais de 440 mil toneladas de aço plano em navios à espera de liberação de espaço de armazenagem em São Francisco do Sul, que estava com os armazéns lotados.
O porto de São Francisco do Sul tem sido a principal porta de entrada de aço plano importado no Brasil, mas em março o porto de Manaus quase empatou em volume de importação do material com o porto catarinense, o que marca as distorções geradas por incentivos tributários concedidos à Zona Franca, distantes milhares de quilômetros dos principais centros consumidores de aço do país, segundo o presidente do Inda.
Enquanto São Francisco do Sul recebeu um volume de importações de 135,6 mil toneladas de aços planos em março, elevando o saldo do trimestre para 395 mil toneladas, o de Manaus registrou 126,2 mil toneladas no mês passado, quase todo o volume do trimestre, de 174,2 mil toneladas.
Portal Fator Brasil - RJ 28/04/2025
As compras do mês de março registraram queda de 4,5% perante a fevereiro, com volume total de 330,6 mil toneladas contra 346,0 mil. Frente a março do ano passado (304,9 mil toneladas), apresentou alta de 8,4%, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), no dia 24 de abril (quinta-feira).
Vendas — As vendas de aços planos em março contabilizaram alta de 3,1% quando comparada a fevereiro, atingindo o montante de 331,7 mil toneladas contra 321,8 mil. Sobre o mesmo mês do ano passado, quando foram vendidas 309,8 mil toneladas, registrou alta de 7,1%.
Estoques — Em número absoluto, o estoque de março obteve queda de 0,1% em relação ao mês anterior, atingindo o montante de 1.058,6 mil toneladas contra 1.059,7 mil. O giro de estoque fechou em 3,2 meses.
Importações — As importações encerraram o mês de março com alta de 62,7% em relação ao mês anterior, com volume total de 343,6 mil toneladas contra 211,2 mil. Comparando-se ao mesmo mês do ano anterior (249,1 mil toneladas), as importações registraram alta de 37,9%, — e incluíram chapas grossas, laminados a quente, laminados a frio, chapas zincadas a quente, chapas eletro-galvanizadas, chapas pré-pintadas e galvalume.
Sindifer - MG 28/04/2025
Apesar do aumento das importações de aço, que chegou a 37,9% no mês de março, a venda de aços planos por distribuidores brasileiros aumentou 7,1%, segundo o Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). Enquanto em 2024, 309,8 mil toneladas foram vendidas no terceiro mês do ano, em 2025, foram 331,7 mil toneladas no mesmo período.
Se comparadas às vendas de fevereiro, quando foram comercializadas 321,8 mil toneladas de aço plano, a alta foi de 3,1%. “As vendas surpreenderam e ficaram acima do que imaginamos. A gente faz a previsão em cima de uma enquete com nossos associados e o clima geral era de um certo pessimismo”, disse o presidente do Inda, Carlos Jorge Loureiro.
As distribuidoras de aço no Brasil vendem para diversos setores da economia, com destaque para a construção civil, o setor automotivo, a indústria de máquinas e equipamentos, além de empresas que utilizam aço em embalagens e produtos domésticos.
A expectativa do Inda é que em abril, as vendas recuem 4%, alcançando cerca de 318,4 mil toneladas.
Veja - SP 03/04/2025
O anúncio de tarifas recíprocas a mais de 150 países feito hoje pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não vai sobrepor as tarifas que já foram anunciadas. É o caso do aço e do alumínio, cujas tarifas de 25% sobre todas as importações estão em vigor desde março deste ano.
Os produtos que estiverem em conformidade com o USMCA – acordo comercial entre os Estados Unidos, México e Canadá que substituiu o Nafta – seguirão com tarifa zero, enquanto os demais produtos que não estiverem dentro das regras do acordo sofrerão uma taxa de 25%. No caso produtos de energia e potássio, a tarifa será de 10%, também válida apenas se não estiverem em conformidade com o USMCA.
Além disso, as mercadorias importadas da China que estejam abaixo dos 800 dólares, antes isentas, também serão taxadas. No caso do Brasil, as tarifas recíprocas entrarão em vigor no dia 5, e não a partir de amanhã. A Casa Branca também voltou a “aconselhar” os países a não praticarem retaliações aos Estados Unidos e se prepararem para negociar. Aqueles que optarem por retaliar os americanos poderão sofrer com aumento de tarifas.
Valor - SP 07/04/2025
Diretor de Estatísticas no ministério, Herlon Brandão explicou que a medida entrou em vigor em 12 de março e as commodities têm embarque antecipado, ou seja, empresas embarcam bens e depois declaram
O diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Herlon Brandão, afirmou nesta sexta-feira (04) que ainda não foi possível verificar o impacto da tarifa de 25% sobre a venda de aço e alumínio do Brasil para os Estados Unidos.
Ele lembrou que a medida entrou em vigor em 12 de março e que as commodities têm embarque antecipado. "Os dados de aço e alumínio estão sujeitos ao que chamamos de embarque antecipado, ou seja, as empresas embarcam os bens e depois declaram. Então tem um certo tempo entre a gente registrar na estatística, que é o que a empresa declarou, e o que foi embarcado", explicou Brandão em entrevista coletiva.
Ele disse que o embarque de aço semifaturado para os Estados Unidos cresceu 23,9% em março na comparação com igual mês de 2024. Brandão disse que pode ter havido um movimento das empresas terem antecipado o embarque para fugirem da tarifa, mas não é possível quantificar isso nas estatísticas até o momento.
"Pode ser alguma antecipação de embarque, mas a gente ainda não consegue perceber um efeito direto", disse. "Não tem nenhum efeito ainda na balança comercial a alteração na política comercial dos Estados Unidos", completou.
IstoÉ Dinheiro - SP 07/04/2025
A queda de 13,3% nas exportações brasileiras para os Estados Unidos em março foi influenciada pela redução nas vendas de óleos de petróleo (-90%), de instalações de equipamentos de engenharia (-21,7%), e de aeronaves e outros equipamentos (-62%), informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Já o aço bruto, que foi tarifado em 25% por Donald Trump a partir de 12 de março, registrou crescimento nas vendas aos Estados Unidos em 23,9%.
O diretor de Planejamento e Inteligência Comercial do MDIC, Herlon Brandão, pontuou que o aumento pode estar relacionado com eventuais antecipações de embarques que tentaram evitar a tarifa mais alta.
A pasta, no entanto, não pode confirmar essa relação de causa-efeito.
“Talvez o próprio setor possa responder, não podemos afirmar que é causa-efeito, mas é um comportamento que se observa no comércio internacional”, disse o técnico, ponderando também que os dados de aço e alumínio seguem a regra do embarque antecipado, ou seja, primeiro as empresas embarcam, e depois declaram o que foi exportado.
Globo Online - RJ 09/04/2025
Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) mostram que, mesmo com a tarifa de 25% sobre o aço e alumínio importados pelos Estados Unidos em vigor por quase metade do mês, o Brasil exportou em março 39% a mais desses metais em comparação com o mesmo mês de 2024. O aço, justamente o principal item da pauta exportadora, foi o que teve melhor desempenho.
O presidente do Instituto Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, explicou que as exportações brasileiras de aço para os Estados Unidos têm caráter complementar, já que o principal produto embarcado são as placas de aço, um tipo de semiacabado usado pela própria indústria siderúrgica americana, que não tem autossuficiência na produção dessa matéria-prima. Ele lembrou ainda que, ao mesmo tempo em que exporta aço, o Brasil importa carvão mineral dos Estados Unidos, essencial para o setor siderúrgico brasileiro.
Segundo ele, esses argumentos foram fundamentais nas negociações que resultaram, em 2018, em um acordo comercial entre os dois países, após a imposição de tarifas pelo governo Trump. Pelo acordo, que durou seis anos, o Brasil pôde exportar até 3,5 milhões de toneladas de placas de aço por ano para os EUA, além de 687 mil toneladas de produtos acabados.
Grandes Construções - SP 10/04/2025
O aumento das tarifas sobre o aço importado nos Estados Unidos não foi um impeditivo para que as exportações do produto brasileiros para os norte-americanos registrasse um avanço em março.
De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) publicados nesta segunda-feira (7/4), quase 70% de todas as exportações de aço do Brasil tiveram como destino os EUA entre os meses de janeiro e março deste ano.
Somente neste mês, o volume exportado para os EUA cresceu 40%, na comparação com o mesmo período no ano anterior, e atingiu 661,1 mil toneladas. Além disso, o valor obtido com a venda do aço para o país também cresceu, passando de US$ 363 milhões, em 2024, para US$ 385 milhões neste ano, o que representa um avanço de 6,1%. De janeiro a março, o crescimento foi de 34%, enquanto que o valor obtido pelas exportações aumentou 17,8%.
Enquanto houve crescimento do valor obtido com as exportações de aço para os Estados Unidos, as vendas do mesmo produto para todos os países do mundo (incluindo os EUA) caíram 11%, apesar de o volume ter avançado 7,6%. Desde janeiro, o valor obtido com a exportação de aço brasileiro teve queda de 3,8%.
Portal Fator Brasil - RJ 28/04/2025
Alta de 6,6% ante o mesmo mês em 2024. Aumento também nas exportações frente ao mesmo mês do ano passado, mas recuou 10,6% em valores. E assim também foi as exportações no acumulado de janeiro a março. Já as importações no mês e no acumulado do ano, de janeiro a março, tiveram aumentos significativos. Já as importações do mês de março foi o maior da história, na avaliação do Aço Brasil.
Produção brasileira de aço bruto atinge 2,9 milhões de toneladas, um aumento de 6,6% frente ao apurado no mesmo mês de 2024. Já a produção de laminados foi de 2,1 milhões de toneladas, 6,6% superior à registrada em março de 2024. A produção de semiacabados para vendas foi de 808 mil toneladas, um crescimento de 3,9% em relação ao ocorrido no mesmo mês de 2024, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Aço Brasil, no dia 23 de abril (quarta-feira).
Ainda segundo o Aço Brasil as vendas internas avançaram 10,7% frente ao apurado em março de 2024 e atingiram 1,9 milhão de toneladas. O consumo aparente de produtos siderúrgicos foi de 2,4 milhões de toneladas, 15,6% superior ao apurado no mesmo período de 2024.
Valor - SP 30/04/2025
Decisão, segundo a companhia, deve vir depois de maio, quando é esperado que o governo federal faça uma revisão do sistema de cota tarifa sobre o aço importado.
O presidente da Gerdau, Gustavo Werneck, disse, nesta terça-feira (29), que a companhia tem estudado reduzir os níveis de investimentos a partir do próximo ano. Conforme o executivo, a ideia não afeta a projeção de investir R$ 6 bilhões em 2025, mas sim os próximos anos.
“Nós temos um balanço saudável que nos permite manter o nível de capex [investimento], mas estamos nos questionando se faz sentido manter esse volume no Brasil”, disse Werneck, em entrevista coletiva sobre os resultados do primeiro trimestre.
Segundo o presidente, a revisão pode passar por hibernar unidades ou alocar mais capital em recompra de ações.
A decisão, segundo a companhia, deve vir depois de maio, quando é esperado que o governo federal faça uma revisão do sistema de cota tarifa sobre o aço importado. Werneck disse que, no primeiro trimestre deste ano, houve um aumento de 20% da entrada do produto chinês no Brasil.
Defesa comercial
“O que nos preocupa é como vai ficar o nível de importação no Brasil. Há uma competição desleal. Temos dúvida se vale a pena continuar investindo no país, onde não temos uma defesa comercial que traga competição isonômica”, disse Werneck.
O presidente da companhia informou ainda que cancelou estudos para uma nova operação no México. “Estamos atentos a incertezas no cenário nos Estados Unidos, a partir de conversas com cliente.”
Tarifas dos EUA
Os executivos da Gerdau disseram que, ainda que o cenário de tarifas nos Estados Unidos tenha elevado a volatilidade, a companhia teve um impacto positivo, com aumento de pedidos e maior utilização de capacidade no país.
Para o fim do ano, o diretor financeiro da Gerdau, Rafael Japur, disse que há uma incerteza sobre a desaceleração da economia americana, mas que, por enquanto, a siderúrgica não tem percebido esses efeitos: “Trabalhamos com informações que temos dos clientes. Nossa carteira de pedidos não reduziram, mesmo depois das tarifas de Donald Trump.”
Werneck reforçou, ainda, que, mesmo que haja um recuo no consumo das famílias nos Estados Unidos, a companhia tem uma maior ligação com projetos grandes de infraestrutura, o que deve sofrer um impacto menor. O executivo deu o exemplo de construções que estão sendo feitas no país para receber a Copa do Mundo em 2026.
IstoÉ Dinheiro - SP 16/04/2025
A produção de minério de ferro da Vale no primeiro trimestre de 2025 caiu 4,5% ante o mesmo período de 2024, alcançando 67,664 milhões de toneladas (Mt).
Enquanto isso, a produção de pelotas atingiu 7,183 Mt, 15,2% abaixo do primeiro trimestre de 2024.
A empresa relatou que, no Sistema Norte, a produção foi 0,9 Mt menor na comparação anual, impactada pelas restrições de licenciamento em Serra Norte, já previstas no plano de produção. O efeito, porém, foi intensificado pelos maiores níveis de chuva. Estes efeitos, diz a companhia, foram parcialmente compensados pelo desempenho operacional do S11D, que atingiu a maior produção para um primeiro trimestre.
Valor - SP 16/04/2025
A produção de minério de ferro da mineradora anglo-australiana somou 69,8 milhões de toneladas no período
A Rio Tinto produziu 69,8 milhões de toneladas de minério de ferro no primeiro trimestre de 2025, uma queda de 10% em relação ao mesmo período do ano passado. Na mesma base de comparação, os embarques de minério de ferro caíram 9%, para 70,7 milhões de toneladas no período encerrado em março.
Nos três primeiros meses de 2025, a produção de bauxita avançou para 15 milhões toneladas, alta de 12% sobre o mesmo período um ano antes, enquanto a produção de cobre extraído cresceu 16% na comparação anual, para 210 mil toneladas. Por outro lado, a produção de alumínio permaneceu estável frente o primeiro trimestre de 2024, com 830 mil toneladas.
Diário do Aço - MG 02/04/2025
O Governo de Minas atingiu mais um recorde ao ultrapassar a marca de R$ 475 bilhões em investimentos privados atraídos para o estado desde 2019. O resultado reforça o ambiente favorável aos negócios e impulsiona o desenvolvimento econômico, gerando emprego e renda para os mineiros.
Ao todo, são 947 projetos foram atraídos pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG) e sua agência Invest Minas. A expectativa é de que os projetos possam gerar mais de 249 mil empregos diretos em 302 municípios mineiros.
O valor é um marco histórico e aproxima o estado da meta de R$ 500 bilhões, ou seja, meio trilhão de reais, atraídos. Além da marca de um milhão de carteiras assinadas.
A confiança de empresas nacionais e internacionais reflete o compromisso do governo com a responsabilidade fiscal, contas equilibradas e um ambiente propício para negócios.
"Este é um valor que vem crescendo desde 2019, quando eu e o governador Romeu Zema decidimos arrumar a casa e viajar por todo o estado e pelo exterior para consolidar negócios pioneiros", afirma o vice-governador Mateus Simões.
IstoÉ Dinheiro - SP 07/04/2025
Pequim aplicará tarifa em resposta à decisão do presidente americano de aumentar taxas cobradas para o país. Governo chinês também restringirá exportações de terras raras.A China anunciou nesta sexta-feira (04/04) a imposição de tarifas adicionais de 34% sobre as importações oriundas dos Estados Unidos, em retaliação à sobretaxa de igual valor imposta pelo presidente americano, Donald Trump, a produtos chineses anunciada há dois dias.
Em comunicado, o Ministério do Comércio do país asiático informou que as cobranças entrarão em vigor em 10 de abril. As tarifas se somam a taxas já existentes de 20% e elevam a alíquota total a 54% – mesmo nível cobrado pelos EUA.
Pequim decidiu também restringir as exportações aos EUA de terras raras, materiais essenciais para a produção de produtos de alta tecnologia, como semicondutores e baterias de veículos elétricos.
O governo chinês adicionou ainda 16 empresas americanas à lista de entidades sujeitas a controles de exportações, sob o argumento de que elas representam uma ameaça à segurança nacional e aos interesses da China.
O Estado de S.Paulo - SP 09/04/2025
A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) como proporção do Produto Interno Bruto (PIB) aumentou de 75,7% em janeiro para 76,2% em fevereiro, informou o Banco Central. Em reais, a DBGG passou de R$ 8,940 trilhões para R$ 9,045 trilhões.
Pelo conceito do Fundo Monetário Internacional (FMI), a DBGG cresceu de 87,1% para 88,7% do PIB no período. O BC informou, no mais recente Relatório de Política Monetária (RPM), que iria incorporar a metodologia do FMI às suas divulgações.
O pico da série da dívida bruta no critério do BC foi alcançado em dezembro de 2020 (87,6%), devido às medidas fiscais adotadas no início da pandemia de covid-19. No melhor momento, em dezembro de 2013, a dívida bruta chegou a 51,5% do PIB.
A DBGG – que abrange o governo federal, os governos estaduais e municipais, excluindo o BC e as empresas estatais – é uma das referências para avaliação, por parte das agências globais de classificação de risco, da capacidade de solvência do País. Na prática, quanto maior a dívida, maior o risco de calote por parte do Brasil.
A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) – que considera as reservas internacionais do Brasil – subiu de 61,1% do PIB em janeiro para 61,4% em fevereiro. Em reais, atingiu R$ 7,297 trilhões.
O Estado de S.Paulo - SP 15/04/2025
As exportações da China subiram 12,4% em março em comparação com o ano anterior, em uma onda de atividade de última hora, à medida que as empresas correram para evitar os aumentos nas tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump. No entanto, analistas preveem recuos acentuados nos próximos meses. As importações caíram 4,3%, totalizando US$ 211,3 bilhões em março, segundo informou a administração alfandegária. As exportações, por sua vez, somaram US$ 313,9 bilhões, gerando um superávit comercial de US$ 102,6 bilhões.
“Mas os embarques devem cair nos próximos meses e trimestres”, afirma Julian Evans-Pritchard, da Capital Economics, em um relatório. “Acreditamos que pode levar anos até que as exportações chinesas voltem aos níveis atuais.”
O superávit comercial da China disparou para um recorde de US$ 992,2 bilhões em 2024, e suas exportações subiram 5,4%, ajudando a compensar o crescimento lento dentro do país, que ainda se recupera da crise no setor imobiliário e dos impactos prolongados da pandemia de Covid-19.
IstoÉ Dinheiro - SP 25/04/2025
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) revisou suas projeções para a economia brasileira em 2025. A expectativa é de que o PIB tenha um avanço de 2,3% no ano, um pouco inferior à estimativa divulgada em dezembro de 2024, que projetava crescimento de 2,4%. A inflação deve estourar o teto da meta: a nova projeção para o IPCA é de 5,1%, ante 4,2% da estimativa anterior. Neste quadro, a política monetária fica mais restritiva e a expectativa é de que a Selic alcance 14,75% em maio, patamar que deve ser mantido até o final do ano. Os dados constam do Informe Conjuntural do 1º trimestre, divulgado nesta quinta-feira, 24.
“Reduzimos um pouco a projeção de crescimento do país para esse ano, porque a desaceleração da economia está sendo mais forte do que a CNI esperava e porque o Banco Central dá sinais de que vai elevar ainda mais a taxa Selic”, explicou o diretor de Economia da CNI, Mário Sérgio Telles.
IstoÉ Dinheiro - SP 03/04/2025
A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) informou nesta quarta-feira, 2, que a receita líquida total do setor em fevereiro atingiu R$ 22,920 bilhões, valor que mostra um crescimento de 11,7% na comparação com janeiro.
Na comparação com fevereiro do ano passado, a receita líquida percebida pela indústria de máquinas mostrou uma expansão ainda maior, de 14,5%. No acumulado do ano, até fevereiro, o faturamento líquido do setor registra avanço de 16,9%, mas no acumulado de 12 meses a receita encolheu 4%.
Com esse resultado de fevereiro, de acordo com a Abimaq, a indústria brasileira de máquinas e equipamentos recupera parte da perda observada no últimos anos. “Esse resultado positivo teve como influência o melhor dinamismo do mercado local, sobretudo no que diz respeito à aquisição de bens seriados e também o mercado externo”, diz o balanço do setor de fevereiro.
O crescimento de 16,9% apurado no primeiro bimestre é o primeiro para o período após três anos queda.
IstoÉ Dinheiro - SP 03/04/2025
O consumo aparente da indústria de máquinas e equipamentos, indicador da demanda interna por bens industriais resultante da soma da produção doméstica e das importações menos as exportações, caiu 1,8% em fevereiro ante janeiro. A informação é da Abimaq, entidade que congrega as empresas industriais do setor.
Quando ajustado sazonalmente, a queda do consumo aparente na margem é de 4,4%. Já na comparação com fevereiro do ano passado, no entanto, houve um crescimento de 18,3% do consumo aparente. Esse é o oitavo consecutivo desse indicador nessa base de comparação, ampliando a taxa acumulada em 12 meses de 3,8% para 5,5%. No ano o crescimento foi de 27,6%.
O emprego no setor cresceu 1,7% na passagem de janeiro para fevereiro, para 407,2 mil trabalhadores, e subiu 4,9% ante fevereiro de 2024 e somou alta de 1,3% no primeiro bimestre no confronto com igual período no ano passado. No acumulado de 12 meses cresceu 0,8%.
IstoÉ Dinheiro - SP 03/04/2025
A receita de vendas da indústria de máquinas e equipamentos atingiu R$ 43,3 bilhões nos dois primeiros meses do ano, 16,9% acima do registrado no mesmo período de 2024. Os dados, divulgados nesta quarta-feira (2), são da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).
O resultado das vendas do acumulado de janeiro e fevereiro é o primeiro positivo após três anos consecutivos de queda nas receitas nos primeiros bimestres, de 2024, 2023, e 2022.
Entre os mercados compradores, o destaque foi a melhora na demanda de máquinas para fabricação de bens de consumo, de máquinas para agricultura e de máquinas para construção civil.
Diário do Comércio - MG 01/04/2025
Quando o mundo emergiu das paralisações causadas pela pandemia no início de 2021, um choque na cadeia de oferta deixou uma marca duradoura no custo de se ter um carro nos Estados Unidos, repercutindo primeiro nos preços dos veículos usados e depois nos dos novos, chegando às peças de reposição e, por fim, aos custos dos empréstimos e de seguro.
Essa inflação sustentada no setor automobilístico – os preços dos veículos e das peças estão 20% mais altos do que antes da pandemia; e os seguros 60% mais caros – afetou de forma persistente a inflação geral ao consumidor. E o presidente Donald Trump pode agravar ainda mais esse cenário com as tarifas de 25% sobre os veículos importados.
O choque do imposto de importação de Trump pode estar atingindo uma economia diferente. Há quatro anos, os consumidores estavam cheios de dinheiro proveniente da ajuda da pandemia e, embora as vendas de veículos tenham permanecido abaixo dos níveis anteriores à crise sanitárias, elas aumentaram quando a economia foi totalmente reaberta.
IstoÉ Dinheiro - SP 09/04/2025
As tarifas de importação de 25% impostas por Donald Trump ao setor automotivo vão mexer na cadeia global do setor e afetar investimentos no Brasil. Embora o País não exporte uma quantidade expressiva de veículos para os Estados Unidos, a expectativa é de que, com a política tarifária da Casa Branca, investimentos das montadoras sejam deslocados para os EUA.
Além disso, o Brasil precisará lidar com uma maior entrada de carros importados de países que tradicionalmente exportam muito para os EUA, como México, Canadá e Coreia do Sul. Os alertas foram feitos pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) nesta terça-feira, 8, em entrevista à imprensa.
A preocupação acontece em especial com o México. “México possui livre-comércio com o Brasil e tem menor custo de produção de veículos”, apontou o presidente da entidade, Márcio de Lima Leite.
No último ano, as vendas de veículos mexicanos para os EUA foi de 3,2 milhões de unidades. Além disso, aqui, o setor de autopeças deverá ser impactado pela elevação tarifária, por conta da importância dos EUA no saldo comercial.
Por isso, a Anfavea acredita que os investimentos anunciados por montadoras no Brasil podem sofrer uma revisão em razão desse novo cenário imposto. Para a entidade, se ocorrer um desbalanceamento nas trocas comerciais, com aumento excessivo de importações, o País precisará elevar suas tarifas e criar um sistema de cotas para proteger a indústria local.
Auto Industria - SP 09/04/2025
O ritmo do chão das fábricas de caminhões promoveu crescimento de 8,2% nos três primeiros meses de 2025 ao acumular 31.721 unidades ante as 29.327 registradas no mesmo período de 2024. Apesar do resultado positivo, a Anfavea enxerga sinais de que as atividades não se apresentarão tão aquecidas nos próximos meses.
As razões vêm do comportamento do mercado que já reduz a cadência nas linhas. Embora a produção de março tenha anotado alta de 4,4% no confronto com o volume de um ano atrás, de 11.224 unidades para 11.720, em relação a fevereiro, quando a produção somou 11.970, expressou baixa de 2,1%.
“A tendência é de a produção começar a cair. Cabe lembrar que o resultado até agora reflete as compras feitas no fim do ano passado e os investimentos, principalmente em pesados, estão sendo postergados, como aponta os números do trimestre”, avaliou Igor Calvet, diretor executivo da Anfavea, durante apresentação do balanço do setor automotivo, na terça-feira, 8.
Valor - SP 09/04/2025
A produção fechou o primeiro trimestre do ano com alta de 8,3%. Foram fabricados 582,9 mil veículos no período
A venda de veículos no primeiro trimestre de 2025 acumula alta de 7,2% somando 551,7 mil unidades, ante o mesmo período do ano passado. Segundo dados divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) nesta terça-feira (8), março fechou com alta de 4,2% nos emplacamentos, com 195,5 mil veículos, na comparação com o mesmo mês de 2024.
A entidade que representa as montadoras com produção no Brasil aponta que o crescimento nas vendas tem se mantido constante, com uma média de 10,3 emplacamentos diários. O presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, aponta que isso se dá apesar do custo de financiamento para compra de veículos por pessoas físicas ser “o maior da história”, estimado em 29,5%. “O custo de financiamento é irreal quando nós comparamos com o que tem acontecido no mundo”, afirmou.
Exame - SP 10/04/2025
As tarifas de 25% que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs sobre o setor de autopeças e na importação de automóveis podem provocar, no curto prazo, o encolhimento em 1 milhão de veículos, passando de 15,9 milhões para 14,9 milhões o total de automóveis vendidos ao ano, indica a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
O principal fator por trás dessa retração é o aumento do preço final dos veículos, estimado entre US$ 3 mil e US$ 12 mil por unidade. Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea que deixa o cargo no dia 15 de março, explica que com a elevação das tarifas de importação na área o custo de produção sobe e é repassado ao consumidor.
Além da queda nas vendas, a Anfavea projeta redução no nível de emprego e na produção local. "Ainda é cedo pra dizer se isso vai acontecer também no mundo ou só nos Estados Unidos. Mas há um estudo, ainda em andamento, que aponta que o crescimento que iria ocorrer de 4% no mercado mundial não será mais [nesse patamar]. Mas de quanto será? Ainda é cedo para poder dizer", afirmou Leite na divulgação do levantamento nesta terça-feira, 8.
Valor - SP 10/04/2025
Foi o melhor desempenho desde 2012 para o período, segundo a Abraciclo, associação que representa 11 montadoras instaladas no Polo Industrial de Manaus
A produção de motocicletas no Brasil no primeiro trimestre superou as 500 mil unidades e marcou o melhor desempenho desde 2012 para o período. Segundo números divulgados, na manhã desta quarta-feira (9), pela Abraciclo – associação que representa 11 montadoras instaladas no Polo Industrial de Manaus e cerca de 97% do mercado total –, foram fabricadas 501,1 mil motos entre janeiro e março, alta de 14,4% sobre o mesmo período de 2024.
Monitor Digital - RJ 01/04/2025
Em fevereiro de 2025, os financiamentos com recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) somaram R$ 12,74 bilhões. Foi o melhor resultado histórico para um mês de fevereiro. Em relação a janeiro, houve queda de 5,5%. Entretanto, comparado a fevereiro de 2024, verificou-se alta de 21,8%.
Nos primeiros dois meses de 2025, o volume financiado foi de R$ 26,2 bilhões, com crescimento de 30,7% em relação ao mesmo período do ano passado.
Nos últimos 12 meses, entre março de 2024 e fevereiro de 2025, foram financiados R$ 192,8 bilhões com recursos da poupança SBPE, crescendo 28,3% em relação aos 12 meses precedentes.
Em fevereiro de 2025 foram financiados, nas modalidades de aquisição e construção, 36,3 mil imóveis. Comparado a janeiro, houve redução de 5,9% e em relação a fevereiro do ano passado, verificou-se elevação de 18,7%.
No primeiro bimestre do ano, foram financiados 74,8 mil imóveis com recursos da poupança SBPE, crescendo 27,2% em relação ao mesmo período do ano passado.
Valor Investe - SP 02/04/2025
Em doze meses, segundo o índice, a valorização acumulada foi de 8,13% no preço dos imóveis à venda
Os imóveis residenciais à venda tiveram um aumento de 1,87% no primeiro trimestre deste ano, segundo dados de março do Índice FipeZAP de Venda Residencial divulgados nesta terça-feira (1). Na liderança entre as altas do período, João Pessoa (PB), com elevação de 6,07% no preço somente este ano.
Para se ter ideia, no período, o IGP-M — conhecido como índice do aluguel — avançou 0,99% no período, enquanto a inflação ao consumidor, considerando o IPCA acumulado até fevereiro e a sua prévia de março, foi de 2,12%.
A alta abrangeu 54 das 56 cidades monitoradas no trimestre, incluindo 21 das 22 capitais. Além de João Pessoa (PB), entre as maiores altas do trimestre estão Salvador (BA), com 5,52% e Vitória (ES), que avançou 5,44%. Em Aracaju, os preços recuaram 0,94% no período.
Valor - SP 14/04/2025
Com o resultado, o indicador aumentou 4,69% no acumulado em 12 meses
A inflação medida pelo Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) foi de 0,35% em março, após marcar 0,23% em fevereiro, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.
Com o resultado, o indicador aumentou 4,69% no acumulado em 12 meses, ante 4,39% até fevereiro.
O custo nacional da construção por metro quadrado em março foi de R$ 1.810,25, sendo R$ 1.043,45 relativos aos materiais e R$ 766,80 à mão de obra. Em fevereiro, esse custo totalizava R$ 1.803,90, sendo R$ 1.039,82 relativos aos materiais e R$ 764,08 à mão de obra.
Portos e Navios - SP 02/04/2025
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biococmbustíveis (ANP) divulgou os dados consolidados da produção nacional de petróleo e gás natural referentes a fevereiro de 2025. A produção total foi de 4,487 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), com 3,488 milhões de barris por dia (bbl/d) de petróleo, representando aumentos de 1,1% em relação a janeiro e 1,2% frente a fevereiro de 2024. A produção de gás natural foi de 158,76 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), com leve queda mensal de 1,2% e alta anual de 6,8%.
O pré-sal respondeu por 78,8% da produção, com 3,532 milhões de boe/d, oriundos de 162 poços. O aproveitamento do gás natural foi de 96,9%, com 48,54 milhões de m³/d disponibilizados ao mercado e queima de 4,91 milhões de m³/d, esta última com aumento de 9,7% frente ao mês anterior. A maior parte da produção veio de campos marítimos (97,4% do petróleo e 87,1% do gás), com a Petrobras responsável por 89,26% do volume total. O campo de Tupi, na Bacia de Santos, foi o maior produtor, enquanto a FPSO Guanabara, na jazida de Mero, liderou entre as instalações.
Canal Rural - SP 03/04/2025
A Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA) ainda sugeriu um valor adicional de R$ 7 bilhões a serem destinados para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
Apesar dos valores sugeridos para a medida serem ideais para um plano bem desenvolvido, como avaliado pela CSMIA, a elevada taxa de juros dificulta para o governo compensar a diferença no valor do orçamento, que no último ciclo foi de R$ 12,3 bilhões.
Entre os principais fatores que dificultam o financiamento está a elevação da taxa Selic, que atualmente é de 14,5% ao ano. Existe incerteza quanto ao governo ter condições de destinar recursos próprios para amenizar a diferença em comparação com a taxa de juros aplicada pelo plano safra que encerra neste ano, que varia entre 7% e 12%.
O cenário abre espaço para a utilização de outros instrumentos além do financiamento. Ainda assim, a Abimaq prevê que no ano de 2025, a venda de máquinas somará R$ 65 bilhões, uma grande queda em comparação com o valor registrado no ano de 2022 que foi de R$ 91 bilhões.
IstoÉ Dinheiro - SP 04/04/2025
As vendas de tratores subiram 15,9% em fevereiro, na comparação o mesmo mês do ano passado, informou nesta quinta-feira, 2, a Fenabrave, associação que representa revendedores de equipamentos usados no campo. No total, 3,2 mil tratores de rodas foram vendidos em fevereiro. Na comparação com janeiro, a alta foi de 0,7%.
No acumulado dos dois primeiros meses do ano, houve crescimento de 14,2% das vendas de tratores. Enquanto as vendas de carros podem ser atualizadas diariamente com base nos licenciamentos de veículos, os números de máquinas agrícolas precisam ser levantados com os fabricantes. Por isso, as estatísticas têm defasagem de um mês em relação ao balanço das vendas de automóveis, divulgado hoje pela Fenabrave com dados já relativos a março.
O balanço da Fenabrave mostra ainda que as vendas de colheitadeiras, de 384 unidades, caíram 4,5% em fevereiro ante o mesmo mês do ano passado. Na passagem de janeiro para fevereiro, houve queda de 26,9% no segmento. Com isso, as vendas de colheitadeiras acumularam crescimento modesto, de 0,6%, no primeiro bimestre, com 892 unidades comercializadas no Brasil nos dois meses.
Agrolink - RS 17/04/2025
O agronegócio paulista encerrou o primeiro trimestre de 2025 com superávit comercial de US$ 4,90 bilhões. Os dados, divulgados pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, mostram que, apesar da retração de 19,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, o setor manteve participação significativa no comércio exterior estadual.
As exportações do setor totalizaram US$ 6,40 bilhões, valor 14,6% inferior ao registrado em 2024. As importações, por outro lado, somaram US$ 1,50 bilhão, com aumento de 9,5% na comparação interanual.
A análise foi realizada pelo coordenador da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), Carlos Nabil Ghobril, e pelos pesquisadores José Alberto Ângelo e Marli Dias Mascarenhas Oliveira, do Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta). Segundo o estudo, o agronegócio foi responsável por 41,7% das exportações totais do estado no período, enquanto suas importações representaram 6,8% do volume estadual.
Money Times - SP 22/04/2025
O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio fechou 2024 com crescimento de 1,8%, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). O desempenho foi puxado pelo resultado no quarto trimestre (4T24), que teve alta de 4,48%.
O forte crescimento no último trimestre reverteu a tendência de um resultado anual negativo, que era observado até o 3T24. Os dados foram divulgados pelo Cepea, em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
O crescimento trimestral se destacou nos PIBs dos insumos (3,17%), do segmento primário, ligado ao cultivo de plantas e criação de animais (4,33%), das agroindústrias (3,72%) e dos agrosserviços (5,16%).
Pecuária em alta e agricultura em baixa no PIB do agro
O ramo pecuário registrou alta de 10,7% no 4T24, em comparação com o trimestre anterior e 12,48% se comparado ao mesmo período de 2023.
O Estado de S.Paulo - SP 28/04/2025
A Agrishow, maior feira agropecuária do País, começa hoje com perspectiva positiva para o setor industrial. Dados da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), obtidos pela Coluna do Estadão, mostram alta de 24% na receita líquida total de vendas de máquinas e implementos agrícolas em março na comparação com o ano anterior. A soma no trimestre foi de R$15 bilhões.
O balanço será apresentado no evento na próxima quarta-feira. O setor ainda está longe de recuperar o ritmo de vendas de 2022, mas já considera revisar a atual projeção de crescimento de 8%. “A Agrishow será um termômetro para expectativas mais otimistas, que permitirão uma revisão dos números para cima”, diz José Velloso, presidente-executivo da Abimaq.
Base de comparação é fraca
O porcentual foi grande mas não impressiona tanto o setor porque o ano passado foi muito ruim. Na mesma época, em 2024, o faturamento caía na faixa de 36%. O cenário refletia o período de seca muito grande que afetou as principais lavouras do mercado de máquinas agrícolas - soja, milho e cana.
Entretanto, os sinais de retomada e a perspectiva da supersafra em 2025 animam a indústria. Segundo a Abimaq, a agropecuária representa 22% das vendas da indústria nacional de máquinas e equipamentos. “O principal motivador das compras é a rentabilidade da lavoura este ano. Não tivemos seca e houve boa colheita”, observa Pedro Estevão Bastos, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos agrícolas da Abimaq