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27 de Novembro de 2025

SIDERURGIA

Grandes Construções - SP   27/11/2025

A ampliação do Park Shopping Barigui, em Curitiba (PR), se tornou um marco da engenharia nacional ao demonstrar como a construção em aço pode viabilizar reformas estruturais de grande porte sem interromper o funcionamento de empreendimentos consolidados.

A obra utilizou cerca de 2 mil toneladas de estruturas metálicas para dar forma a uma intervenção que inclui a criação de um centro médico, novas lojas, ampliação do estacionamento e realocação da área de lazer - tudo isso executado com o shopping em operação.

O projeto exigia soluções que permitissem ganhos de prazo, redução de impacto aos consumidores e leveza estrutural, já que se tratava de uma ampliação vertical. A opção pelo sistema construtivo em aço foi decisiva.

“A estrutura metálica tem peso reduzido e dispensa reforços complexos nas fundações existentes. Isso foi determinante para que a obra pudesse avançar sem comprometer a operação do shopping”, afirma José Augusto Piechnik Cordeiro, Vice-Presidente da Brafer Construções Metálicas e também Vice-Presidente da Associação Brasileira da Construção Metálica (ABCEM).

A estratégia de entrega just in time das peças metálicas permitiu que não fosse necessário um grande canteiro de obras, e as estruturas já chegavam prontas para montagem, reduzindo a geração de resíduos e a movimentação de materiais em uma zona de alto tráfego de consumidores.

“Além de ser uma obra mais limpa, o sistema metálico exige menos mão de obra e mais qualificação, o que é essencial em espaços com restrição de área para vestiários e apoio”, destaca Cordeiro.

O projeto de ampliação utilizou uma variedade de componentes metálicos: perfis laminados, chapas, cantoneiras, vigas soldadas, tubos estruturais, além da tecnologia steel deck para as novas lajes e grid shell na cobertura do átrio central.

Segundo o arquiteto Paulo Baruki, autor do projeto, a concepção da nova estrutura partiu da ancoragem da construção metálica na fundação existente em concreto.

A escolha do aço teve impacto direto na redução de ruídos, geração de entulhos e tempo de obra, além de agregar valor estético e sustentabilidade. “O aço foi fundamental para viabilizar grandes vãos e áreas de circulação, como o boulevard suspenso”, explica o arquiteto.

De acordo com o Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA), esse tipo de intervenção exemplifica o papel estratégico da construção metálica em projetos de reforma e ampliação de shoppings centers em operação.

A entidade aponta ainda que o baixo impacto ambiental, a possibilidade de arquitetura mais refinada e a viabilidade de vãos livres e estruturas suspensas tornam o aço cada vez mais protagonista em centros urbanos consolidados.

A Brafer já utilizou esse modelo construtivo em outros grandes centros, como os shoppings Morumbi (SP), Park Shopping Maceió (AL) e, atualmente, está à frente de obra similar no Park Shopping Brasília (DF).

O avanço do sistema metálico também é notado em projetos de retrofit e mudança de uso de edificações - de galpões transformados em escritórios a edifícios comerciais adaptados para hotéis, todos com intervenções estruturais em aço.

ECONOMIA

O Estado de S.Paulo - SP   27/11/2025

As contas do governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) tiveram saldo positivo de R$ 35,527 bilhões em outubro, informou o Tesouro Nacional. Em setembro, houve déficit de R$ 14,497 bilhões.

O resultado de outubro ficou praticamente em linha com a mediana da pesquisa Projeções Broadcast, que indicava superávit primário de R$ 36,875 bilhões. As estimativas do mercado iam de R$ 12 bilhões a R$ 43,4 bilhões.

O superávit primário de outubro de 2025 foi menor do que o registrado no mês em 2024, de R$ 41,046 bilhões.

As despesas do governo central tiveram alta real de 9,2% em outubro, frente ao mesmo mês de 2024. As receitas cresceram 4,5% na mesma base de comparação.

Acumulado

De janeiro a outubro de 2025, o governo central tem déficit primário de R$ 63,740 bilhões. No mesmo período de 2024, o resultado era negativo em R$ 62,527 bilhões, sem correção pelo IPCA. As despesas têm alta real de 3,3% no acumulado do ano, e as receitas, de 3,7%.

No acumulado de 12 meses até outubro, o déficit primário do governo central soma R$ 41,929 bilhões, o equivalente a 0,35% do Produto Interno Bruto (PIB). As despesas obrigatórias somam 17,3% do PIB, e as discricionárias, 1,55%.

A meta fiscal de 2025 é de déficit zero, com tolerância de 0,25% do PIB para mais ou para menos.

Infomoney - SP   27/11/2025

A confiança da indústria no Brasil apresentou queda em novembro diante da piora da avaliação da situação atual, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira.

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu 0,7 ponto na comparação com o mês anterior e atingiu 89,1 pontos, de acordo com os dados da FGV.

‘Em novembro a confiança da indústria caiu pela oitava vez no ano, ampliando o sentimento de pessimismo no setor’, explicou o economista do FGV IBRE Stéfano Pacini, em nota.
‘O resultado da sondagem retrata a complexidade do ambiente macroeconômico para o setor industrial que sofre com a política monetária contracionista. Apesar do bom momento do mercado de trabalho, a indústria segue pessimista com a demanda e o alto nível de estoques, indicando estar distante de um reaquecimento da atividade’, completou.

O Índice de Situação Atual (ISA), que mede o sentimento dos empresários sobre o momento presente do setor industrial, caiu 4,6 pontos, para 89,6 pontos, segundo a FGV. Segundo Pacini, as empresas reportaram nível elevado de estoques e avaliações piores sobre a demanda.

O Índice de Expectativas (IE), indicador da percepção sobre os próximos meses, teve alta de 3,4 pontos, para 88,8 pontos, após cinco meses de quedas.

Buscando levar a inflação à meta de 3%, o Banco Central tem mantido a Selic em 15% ao ano, maior patamar em 20 anos, sem dar indicações em suas comunicações oficiais sobre quando poderá cortar os juros. A autoridade monetária volta a se reunir em 9 e 10 de dezembro, com expectativa de nova manutenção da taxa básica de juros.

O Estado de S.Paulo - SP   27/11/2025

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) subiu 0,20% em novembro, após ter avançado 0,18% em outubro, informou nesta quarta-feira, 26, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A maior variação e o maior impacto positivo vieram do grupo Despesas pessoais, com alta de 0,85% e impacto de 0,09 ponto porcentual.

Com o resultado, o IPCA-15 registrou um aumento de 4,15% no acumulado do ano. Em 12 meses, a alta foi de 4,50%, ante taxa de 4,94% até outubro.

O índice ficou acima da mediana das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, de alta de 0,18%, com intervalo entre avanços de 0,10% e 0,23%.

Os preços de Alimentação e bebidas aumentaram 0,09% em novembro, após queda de 0,02% em outubro. O grupo deu uma contribuição positiva de 0,02 ponto porcentual para o IPCA-15.

Entre os componentes do grupo, a alimentação no domicílio teve queda de 0,15% em novembro, após ter recuado 0,10% no mês anterior. A alimentação fora do domicílio subiu 0,68%, ante alta de 0,19% em outubro.

O Estadão/Broadcast calcula o impacto de cada grupo no IPCA-15 com base na variação mensal e no peso mensal disponíveis no Sistema IBGE de Recuperação Automática (Sidra). O resultado pode ter divergências pontuais com o impacto divulgado pelo IBGE, que considera mais casas decimais do que as disponibilizadas publicamente na taxa de cada item.

Os preços de Transportes subiram 0,22% em novembro, após alta de 0,41% em outubro. O grupo deu uma contribuição positiva de 0,04 ponto porcentual.

Os preços de combustíveis tiveram queda de 0,46% em novembro, após avanço de 1,16% no mês anterior. A gasolina caiu 0,48%, após ter registrado alta de 0,99% em outubro, enquanto o etanol recuou 0,54% nesta leitura, após alta de 3,09% na última.

Infomoney - SP   27/11/2025

A isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil e descontos para quem recebe até R$ 7.350,00 mensais a partir de 2026, sancionada hoje pelo presidente Lula, pode levar a um choque direto sobre o consumo e puxar para cima o crescimento da economia, mas também a inflação e os juros, avalia a consultoria M4 Intelligence.

Segundo a consultoria, a medida deve proporcionar R$ 40 bilhões por ano de rendimentos adicionais aos trabalhadores beneficiados pela nova regra, que têm alta propensão ao consumo.

Já a compensação desse valor será sobre pessoas de alta renda, com maior propensão a guardar dinheiro. “Em outras palavras, haverá redistribuição de renda de pessoas com alta propensão a poupar para pessoas com alta propensão a consumir, o que reforça nossa premissa inicial do choque sobre consumo”, diz a consultoria em relatório aos clientes.
Com isso, assim que a nova tabela do IRPF entrar em vigor no ano que vem, milhões de trabalhadores terão um bônus sobre seu salário mensal líquido. “E é plausível supor que esse bônus vá se traduzir em aumento de seus gastos”.
Até 0,6 ponto porcentual de alta na inflação

Nas simulações feitas pela M4 Intelligence, se 100% do ganho extra for para o consumo, haverá um impacto positivo sobre o crescimento do PIB do ano que vem de 0,2 ponto porcentual. Já para a inflação, haveria um aumento de 0,3 ponto porcentual em 2026 e de 0,6 ponto em 2027.

A taxa de juro anual no fim de 2026, por sua vez, poderá ficar 0,9 ponto porcentual acima do esperado, e a de 2027, de um acréscimo0,5 ponto. Já a taxa de desemprego seria reduzida, em -0,2 ponto porcentual no fim de 2026 e -0,1 ponto para 2027.

Se parte do ganho com a isenção não for para o consumo, mas para pagamento de dívidas, imaginando 80% do valor indo para as compras, o impacto sobre a inflação e juros seria menor.

Nesse cenário, a inflação poderá ter um acréscimo de 0,2 ponto porcentual em 2026 e de 0,5 ponto em 2027. Já a taxa de juro no fim do ano poderá ter um aumento de 0,7 ponto porcentual em 2026 e de 0,4 ponto em 2027.

Para o crescimento do PIB, o impacto seria parecido, com aumento de 0,2 ponto porcentual em 2026 e zero em 2027. O impacto seria o mesmo no desemprego, queda de -0,2 ponto porcentual em 2026 e -0,1 ponto em 2027.

Pressões inflacionárias

Segundo a consultoria, os estudos mostram que, tanto na simulação em que as pessoas gastam todo o ganho extra, quanto naquela em que o gasto é parcial, o impacto na inflação é expressivo. E chama a atenção que o impacto inflacionário é maior em 2027 do que em 2026.

A lógica da projeção é que o choque no consumo leva a um aumento da oferta e do PIB, redução de desemprego e aumento dos salários. E esses movimentos combinados implicam e aumento na inflação. Além disso, há a expectativa dos agentes econômicos, que pode ser outro fator a pressionar a inflação.
Política fiscal pode ampliar impacto

A consultoria alerta também que as políticas monetária e fiscal nos próximos anos serão importantes para definir o impacto final da isenção. Se o governo não conseguir compensar a tempo a perda de arrecadação com a isenção, haverá um impulso fiscal adicional e o impacto sobre inflação e juros pode ser maior.

O mesmo pode acontecer se o Banco Central não atuar para combater o choque de consumo sobre a inflação. Já se o BC for bem-sucedido em manter as expectativas de inflação estáveis, o impacto na inflação futura seria atenuado, avalia a M4 Intelligence.

O Estado de S.Paulo - SP   27/11/2025

O recrudescimento de posições extremistas da direita mundial e brasileira tem produzido uma nova onda de demonização da presença do Estado na economia. O clima de radicalização que, infelizmente, suprime o debate sobre o futuro do País tem produzido uma esquerda que acredita demais na capacidade de o Estado, sozinho, promover desenvolvimento e justiça social.

É verdade que o Brasil viveu duas realidades bem distintas, em sua história, com respeito ao papel do Estado no desenvolvimento. Sua presença ativa foi decisiva para o desenvolvimento industrial, para a garantia dos insumos de uso generalizado e para a organização de um tecido social com um espectro abrangente de rendas e qualificações para o trabalho.

O Estado atuou como agente fomentador, empresário e árbitro das relações econômicas, promovendo setores estratégicos e canalizando recursos para atividades prioritárias. Esse protagonismo foi especialmente relevante devido à industrialização tardia do País, à ausência de instituições maduras e à dependência de capitais estrangeiros.

Num mundo onde estávamos claramente em desvantagem produtiva e social, o Estado brasileiro conseguiu articular a presença do capital estrangeiro, abrir espaços para o capital nacional e garantir a infraestrutura necessária. O case de sucesso foi a implantação da indústria automobilística: conhecimento e capital do exterior, capital nacional nas autopeças e redes de comercialização e infraestrutura viária articulada pelo investimento público.

É necessário, no entanto, compreender o mundo em transição, em que a cada contexto econômico e social cabe um Estado com determinadas estruturas e tarefas. De fato, essa foi uma transformação que o Estado brasileiro ainda tenta compreender. E talvez esse seja um dos maiores problemas do País.

Muitas coisas têm sido feitas. Concessões e parcerias com o setor privado têm avançado e proporcionado um salto em algumas áreas. Vale destacar as estradas de rodagem – primeiro grande objeto das concessões. Depois, as telecomunicações, na forma de privatização com aparato regulador e as Parcerias Público-Privadas (PPPs), com casos de grande sucesso em toda a administração pública.

A participação direta do Estado já é algo do passado. Mas isso não significa que menos Estado seja uma opção. Ao contrário, num mundo muito mais complexo, a capacidade do Estado regular a vida econômica e social passa a ser essencial para que a credibilidade nas instituições se mantenha. O Estado é a essência dos mecanismos garantidores da justiça social, geralmente por meio de suas contas.

A expressão “regular a vida econômica e social” não significa controlar ou estatizar relações entre os agentes privados. Ao contrário, regular é garantir que todos sigam as regras. Os últimos dias tornaram público um caso que merece reflexão.

O Banco Master foi liquidado, uma medida acertada. No entanto, a fragilidade das operações da instituição era conhecida de todos há anos. Nem precisaríamos de um grande aparato fiscalizatório do Banco Central para identificar o problema.

Faz muito tempo que o Banco Master oferece rendimentos de 140% do CDI em seus papéis. Tomando as taxas de hoje, com uma taxa Selic nominal de 15%, o Master pagaria algo como 21%. Para uma inflação de 4,5% a 5,0% ao ano, a taxa de juro real oferecida pelo Master seria de mais de 15% ao ano.

Não posso deixar de registrar que não há como explicar que a fiscalização não atentasse para o fato. No mínimo pela curiosidade de saber a quem o Master emprestava. Afinal, para pagar esse rendimento, ele deveria financiar atividades altamente lucrativas. O Estado, que deveria regular e fiscalizar, por meio de sua Autoridade Monetária, pouco fez até que o fato político da fusão com o BRB virasse manchete. Estranho que o BC, nesse caso, tenha abdicado de suas atribuições no controle da liquidez do sistema.

No mundo privado, os assessores para investimento sempre desconfiaram do Master, mas indicavam a compra de seus papéis, afinal o investidor poderia contar com o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para investimentos de até R$ 250 mil. E ele, assessor, poderia levar uma ótima comissão. O FGC é um instrumento para garantir o investidor contra surpresas do mercado, não é um seguro para pessoas lucrarem muito além do que o mercado normal paga, sem risco. Um absurdo que não tem nome.

Por absurdo, esse trenzinho de horrores do fracasso da regulação do novo Estado encontrou-se com a ação direta do velho Estado. Fundos de Previdência de Estados e municípios enterram as poupanças de seus servidores em papéis do Master e um banco estatal resolveu “salvar” a desastrada aventura privada. Pior, o Congresso quase votou a quadruplicação do limite de cobertura do FGC, numa manobra que ficou conhecida como Emenda Master.

O Brasil não precisa de um Estado produtor ou controlador. Precisa de um Estado que funcione como regulador competente: que não proteja o dinheiro de quem aposta, mas garanta que as regras do jogo valham para todos.

MINERAÇÃO

Infomoney - SP   27/11/2025

Os preços futuros do minério de ferro subiram nesta quarta-feira, com o apoio de uma modesta recuperação na demanda da China superando a pressão do aumento da oferta global e da queda na produção de aço.

O contrato de janeiro do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China registrou alta de 0,19%, a 797 iuanes (US$112,57) a tonelada.

O minério de ferro de referência de dezembro na Bolsa de Cingapura avançava 0,71%, a US$106,55 a tonelada.
A oferta global de minério de ferro deve aumentar para um recorde de quase 2,68 bilhões de toneladas em 2026, com expansões contínuas de capacidade nas minas dos principais produtores, Austrália e Brasil, bem como no recém-comissionado projeto Simandou, na África Ocidental, disse a consultoria Mysteel em nota.

A Associação Mundial do Aço divulgou que a produção global de aço diminuiu em outubro, caindo 5,9% em relação ao ano anterior, para 143,3 milhões de toneladas, enquanto a produção de aço bruto da China, principal produtora mundial, caiu 12,1%.

A produção de aço da China ficará abaixo de 1 bilhão de toneladas este ano pela primeira vez em seis anos, em linha com a promessa do governo de reduzir a produção e reequilibrar a oferta e a demanda em um setor que luta contra o excesso de capacidade.

Os preços chineses dos concentrados de minério de ferro produzidos localmente permaneceram estáveis na maioria das regiões produtoras na semana passada, mesmo com o enfraquecimento da demanda entre as siderúrgicas domésticas, disse a Mysteel em nota separada.

A demanda doméstica de aço para uso final apresentou melhora no quarto trimestre, com o setor de infraestrutura impulsionando o aumento do consumo aparente, disse a corretora chinesa Galaxy Futures.

Máquinas e Equipamentos

Revista Manutenção e Tecnologia - SP   27/11/2025

A Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema) apresentará as informações inéditas do Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos, durante a realização da 20ª edição do Tendências no Mercado da Construção, cuja transmissão acontecerá na próxima semana, dia 2 de dezembro, a partir das 15h. Para acompanhar o evento, inscreva-se no hotsite.

Segundo Eurimilson Daniel, vice-presidente da Sobratema, 2025 foi importante para o mercado de máquinas de linha amarela, consolidando os últimos cinco anos com vendas acima de 32 mil unidades.

“Isso quer dizer que estamos caminhando para uma estabilidade, com crescimento sustentável. Mas será necessária a continuidade dos investimentos em infraestrutura e das demandas pela mineração e pelo agronegócio”, afirma.

O Estudo Sobratema será apresentado por seu coordenador, Mario Miranda, ao longo de quatro blocos. O primeiro trará um panorama geral dos negócios, seguido por informações sobre investimentos, financiamentos e frota parada. No terceiro, serão divulgadas as vendas de máquinas por macrossetor e, por fim, as estimativas equipamentos vendidos neste ano e perspectiva para 2026 serão reveladas.

De acordo com Daniel, o Tendências se caracterizou pelo alto nível de informação e boas reflexões e seu novo formato, com quatro blocos, certamente, propiciará um debate com avaliações, que contribuirão para as estratégias das empresas do setor.

Além de Daniel, participarão do debate Jonathan Pedro Butzke, head de Operações do Maquinalista, Lucas Novaes, diretor de Obras da Jofege Pavimentação e Construção, e Rafael Murrer, economista sênior do Banco Bradesco, que, a cada bloco, farão suas ponderações sobre o mercado.

Considerado um evento estratégico para o setor, ao apresentar temáticas e conteúdos relevantes, que norteiam os caminhos para competitividade, produtividade e crescimento sustentável do mercado, o Tendências no Mercado da Construção conta com o patrocínio da John Deere, Sotreq/Caterpillar, Case Construction, New Holland Construction, Trimble, Yanmar, BMC Hyundai, JCB, Komatsu, LiuGong, Unidas Pesados, Volvo, XCMG e GHT.

AUTOMOTIVO

Diário do Comércio - MG   27/11/2025

As locadoras, um dos principais termômetros da indústria de veículos, sinalizaram revisão nas expectativas de renovação das frotas em 2025. No final do ano passado, a projeção inicial de compra era estimada em 620 mil carros zero quilômetro, número que foi ajustado para baixo e não deve ultrapassar a marca de 580 mil unidades até dezembro.

O recuo, de aproximadamente 6,4%, sinaliza o menor crescimento de frota dos últimos cinco anos e reflete tanto o cenário nacional, quanto estadual, já que Minas Gerais é um dos protagonistas do segmento. Atualmente, embora o Estado concentre cerca de 10% da frota física circulante, responde por 70% de todos os emplacamentos de locadoras no Brasil.

As informações foram detalhadas pelo diretor-executivo do Sindicato das Empresas Locadoras de Automóveis do Estado de Minas Gerais, (Sindloc-MG), Leonardo Soares. O decréscimo nas expectativas, segundo ele, é resultado de múltiplas pressões sofridas pela categoria ao longo do ano, com destaque para a persistência da taxa de juros em patamares elevados, além da restrição ao crédito.

Outro fator que compõe esse cenário desafiador é a elevação na inadimplência, que estimula as empresas a serem mais seletivas na concessão de contratos e locações. Para contornar isso, a categoria foca na renegociação de contratos e na otimização da análise econômica de cada cliente com o uso de inteligência artificial.

“Historicamente o setor compra de 20% a 25% da produção total das montadoras. Com esses fatores, as renovações de frotas devem ser menores, porém o faturamento deve crescer se comparado a 2024”, pontua o dirigente.

Com a revisão nos planos de compra, a tendência é de envelhecimento da frota total, atualmente estimada em 1,2 milhão de unidades. A expectativa é que a idade média dos veículos locados, que hoje gira em torno de 18 meses, seja ampliada ao longo do próximo ano.
Para 2026, categoria aposta em motos e espera por fôlego na economia

Apesar dos desafios, os serviços prestados pelas locadoras de veículos devem continuar pujante, especialmente ancorado em segmentos com forte expressividade em Minas Gerais. O setor mantém bons resultados no agronegócio, infraestrutura, serviços, além da terceirização de veículos para o setor público.

Para o próximo ano, outra aposta citada é a locação de motos – categoria que cresceu expressivamente ao longo do ano. “Muitas locadoras estão investindo em motos. Existe uma demanda muito grande no mercado, especialmente para entregadores de aplicativo”, explica Soares.

O desempenho nos próximos anos depende ainda de melhorias na política econômica e no cenário macroeconômico nacional, que precisa evoluir para que as locadoras de veículos realizem maiores investimentos. “As locadoras planejam em 2026 e olham para 2027. Existe uma preocupação com a economia do País nos próximos anos e temos muitas empresas com o pé no freio”, conclui o dirigente.

Auto Industria - SP   27/11/2025

A apenas duas semanas de a Comissão Europeia apresentar pacote de propostas para revisão da regulamentação de emissões de carbono na União Europeia, aumentam as pressões e manifestações por parte das montadoras locais para que as normas sejam sensivelmente abrandadas.

O mais recente apelo partiu de John Elkann, presidente da Stellantis. Nesta terça-feira, 25, o dirigente chegou a afirmar que a indústria automobilística europeia corre o risco de “declínio irreversível”, caso os limites e prazos atualmente previstos sejam mantidos ou pouco modificados.

O líder do conglomerado mundial que reúne 15 marcas de veículos, a maior parte com origem na Europa  — Fiat, Opel, Alfa Romeo, Peugeot e Citroën, por exemplo —, fez o alerta durante cerimônia de início de produção, na Itália, de versão híbrida do Fiat Cinquecento, compacto que vinha sendo comercializado nos últimos anos apenas com motor elétrico.

Ele adiantou que as montadoras europeias apresentaram à comissão regras mais flexíveis, que poderiam garantir maior fôlego financeiro ao setor, relata a agência de notícia Reuters. “Há outra maneira de reduzir as emissões na Europa de forma construtiva e consensual, restaurando o crescimento que perdemos e atendendo às necessidades das pessoas”, disse Elkann.

CNN Brasil - SP   27/11/2025

Após um hiato de mais de sete anos, o Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, está em sua 31ª edição, e segue até o próximo domingo (30). Maior evento do gênero da América Latina volta com muita expectativa por conta do grande espaço de tempo sem a realização do evento, além da chegada, cada vez mais forte das marcas chinesas no Brasil.

No entanto, nessa retomada o Salão do Automóvel 2025 acaba por apresentar pontos negativos, principalmente pelas ausências. Várias marcas optaram por não participar desta edição, incluindo líderes do mercado ou empresas que tem fãs fervorosos.

Entre as ausências, Ford, Chevrolet, Volkswagen e Nissan, que figuram entre as marcas mais vendidas do Brasil. Além disso, estão de fora montadoras de luxo muito apreciadas e desejadas pelo consumidor como Audi, Porsche, Mercedes-Benz e BMW.

Há ainda algumas marcas que não têm tradição de salão do automóvel como Volvo e Jaguar Land Rover, que também estão de fora. Outras menores, como Subaru e Suzuki (carros) também se ausentaram desta edição.

Outro ponto alvo de criticas da imprensa especializada é o formato adotado neste ano. As coletivas que antecederam o evento aconteceram em local inapropriado que limitou a apresentação dos carros. Ponto negativo para a marca brasileira Lecar, que prometeu um conceito funcional e não cumpriu a promessa.

Por que várias marcas não participam?

O motivo da ausência no Salão do Automóvel é diverso e não relacionado ao caso especifico de São Paulo. Em vários lugares do mundo o formato de salão está em xeque, por conta das redes sociais e novas formas de conexão entre as marcas e o público. O alto custo para participar sempre foi um queixa das montadoras. Nesta edição, os stands são menores com até 500 metros quadrados, reduzindo o investimento por parte das empresas.

Num dos casos mais emblemáticos, o Salão de Detroit, tradicionalmente realizado no frio de janeiro, teve que mudar para o meio do ano. Isso porque a feira de tecnologia CES passou a atrair mais atenção das marcas e público. Na Europa, Salões de Munique e Turim têm apostado em feiras abertas pela cidade.

No Brasil, a Chevrolet optou por realizar eventos próprios por conta do centenário no país. Já a Volkswagen tem preferido investir no patrocínio de shows e feiras de agropecuária. Marcas como Mercedes, BMW e Ford optaram por estar no Festival Interlagos em detrimento do Salão do Automóvel.

No entanto, o entusiasmo do público nos primeiros dias abertos do Salão denota que a estratégia das ausentes esteja errada. Há expectativa de 700 mil pessoas em todo o evento. Com vários lançamentos marcantes e grande demanda reprimida, a 31ª edição do evento tende a provar que o Salão voltou para ficar.

FERROVIÁRIO

CNN Brasil - SP   27/11/2025

Um trem de passageiros noturno de longa distância começará a operar diariamente em janeiro de 2026 conectando os estados de Minas Gerais e Espírito Santo.

Batizado de Trem de Férias, ele circulará apenas nos meses de janeiro, julho e dezembro, completando um trajeto total de 664 quilômetros. Operado pela Vale, o trem percorre a Estrada de Ferro Vitória a Minas, única ferrovia do país que conta com a circulação diária de trens de passageiros de longa distância.

O Trem de Férias noturno começa a operar a partir de 1º de janeiro. No sentido do Espírito Santo a Minas Gerais, o trem está previsto para sair da Estação Pedro Nolasco, em Cariacica, na Região Metropolitana de Vitória, às 18h, com chegada programada em Belo Horizonte no outro dia, às 7h50.

Já no sentido de Minas Gerais ao Espírito Santo, o trem está previsto para sair da capital mineira às 19h e chegar em Cariacica às 8h15 do outro dia.

Hoje, trens diurnos já fazem o mesmo trajeto. Todos os dias, uma locomotiva parte às 7h de Cariacica com destino a Belo Horizonte, chegando por volta de 20h30. Outro trem parte no mesmo horário no caminho contrário, às 7h da capital mineira, finalizando a viagem por volta de 20h30 em Cariacica.
Como é o trem

O trem conta com classes executiva e econômica, além de espaço dedicado a pessoas com mobilidade reduzida. Os carros executivos transportam até 57 pessoas, enquanto os econômicos acomodam 75.

Segundo a Vale, todos os carros são climatizados e disponibilizam tomadas elétricas. O trem conta ainda com vagão-restaurante e lanchonete, que vendem lanches e refeições, uma vez que a viagem completa dura mais de 13 horas.

Até o dia 10 dezembro, o valor das passagens para o Trem de Férias é de R$ 116 para a classe executiva e R$ 81 para a econômica para o trajeto completo entre Belo Horizonte e Cariacica e vice-versa. Após a data, as passagens estarão sujeitas ao reajuste anual de tarifas.

Os bilhetes para as viagens noturnas de janeiro estão à venda nas bilheterias e no site, onde também é possível ver todas as paradas de embarque e desembarque. Também é possível comprar os tíquetes por meio do aplicativo "Trem de Passageiros", disponível para IOS e Android.

Rodoviário

Diário do Comércio - MG   27/11/2025

A qualidade da malha rodoviária é um pilar fundamental para a eficiência econômica e o desenvolvimento social de qualquer nação, e no Brasil essa realidade se manifesta de forma dramática, dada a sua matriz de transporte predominantemente rodoviária. O maior levantamento do País sobre o tema, a Pesquisa CNT de Rodovias 2024, avaliou 111.853 quilômetros de rodovias pavimentadas, abrangendo trechos federais e os principais estaduais, e traz dados que, embora apontem para uma pequena melhora na qualidade geral das vias, ainda revelam um cenário que demanda atenção. O estudo classifica 67% da nossa malha como “regular, ruim ou péssima”. Esta condição precária tem um custo direto na economia. A Confederação Nacional do Transporte (CNT) estima que o investimento necessário para a reconstrução, restauração e manutenção do pavimento atinge a cifra de R$ 99,7 bilhões.

A urgência desse investimento é reforçada por estudos acadêmicos internacionais que quantificam o retorno social da infraestrutura. O working paper do NBER, “The Social Rate of Return on Road Infrastructure Investments”, por exemplo, demonstra que o investimento em infraestrutura pública, como estradas pavimentadas, em economias de mercado emergentes e em desenvolvimento (EMDEs), apresenta um potencial de ganho de bem-estar substancial. Os autores estimam que o retorno social mediano de instalar um quilômetro adicional de rodovia de duas pistas nessas economias é de 55%.

Para se ter uma ideia, esse retorno é aproximadamente oito vezes maior do que a taxa de retorno social sobre o capital privado nos Estados Unidos, sugerindo que há um potencial relevante para ganhos não realizados ao realocar a poupança global para a formação de capital público em EMDEs. O fato de o Brasil, como uma EMDE, apresentar uma malha rodoviária com 67% de trechos em condição aquém do ideal, para além daquelas não mapeadas, reforça a hipótese de que investimentos adicionais em suas rodovias podem gerar um produto marginal do capital e, consequentemente, um retorno social elevados.

A Pesquisa da CNT e o estudo do NBER, quando justapostos, desenham um quadro crítico, mas de oportunidades. Existe no Brasil um déficit maciço de infraestrutura que, se corrigido, pode gerar retornos econômicos e sociais relevantes e superiores às alternativas de investimento em economias desenvolvidas. O potencial retorno social sugere que o investimento em rodovias não é apenas uma despesa necessária, mas sim uma das formas mais eficientes de impulsionar o crescimento e o bem-estar social. Estamos em uma posição onde a formação de capital público é uma das áreas com o mais alto potencial de retorno. Contudo, esse alto retorno social só se materializa com a garantia de apropriabilidade, ou seja, mecanismos que convertam uma parcela do retorno social em retorno privado, essencial para atrair os bilhões de capital privado necessários.

Infomoney - SP   27/11/2025

O Ministério dos Transportes anunciou um pacote de 21 leilões para 2026, incluindo concessões de rodovias e ferrovias, com previsão de R$ 288 bilhões em investimentos. O plano contempla duplicações, melhorias de traçado e obras de expansão ferroviária, com destaque para projetos estratégicos como Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO) e trechos da BR-163 e BR-364, essenciais para o escoamento do agronegócio.

Na avaliação da Genial, o anúncio reforça a tendência de ampliação do modelo de concessões, com impacto positivo para operadoras como Motiva (MOTV3) e Ecorodovias (ECOR3).
Apesar do volume de investimentos expressivo, a Genial destaca que a execução enfrenta desafios, como custo de capital elevado, riscos regulatórios e possíveis atrasos por questões políticas.

Para investidores, segundo a Genial, o pipeline é um catalisador relevante no médio prazo, mas depende da capacidade das empresas de estruturar financiamento competitivo e garantir retorno adequado.

Segundo o BTG, a Motiva tende a priorizar ativos em São Paulo e Paraná, como Régis Bittencourt e Transbrasiliana, alinhados ao perfil de risco-retorno mais previsível da companhia, além do interesse em programas estaduais como a relicitação de Renovias.

Já Ecorodovias mantém foco em novos projetos e expansões, com destaque para Rotas Gerais, que oferece TIR real de 14% e complementa outros corredores já operados, com leilão esperado para março de 2026. A empresa também discute investimentos adicionais na Imigrantes, com estudo executivo previsto para 1S26 e possível decisão em 2027.

O BTG pontua que o amplo plano de entregas contribui para intensificar a competição, com maior número de licitantes impulsionados por padronização contratual, projetos abundantes e entrada de operadores globais. A tendência observada em leilões recentes indica ambiente de concorrência elevada, com múltiplos participantes e diversificação crescente dos players.

NAVAL

TN Petróleo - RJ   27/11/2025

Entre os dias 10 e 17 de novembro, a Petrobras abasteceu três navios da Transpetro com bunker com 24 % de conteúdo renovável. A operação ocorreu no Terminal Aquaviário de São Sebastião (Tebar), em São Paulo.

O combustível que abasteceu as embarcações é composto por 24 % de biodiesel fornecido pela Petrobras Biocombustível (PBio). Foram abastecidos os navios Zumbi dos Palmares, com aproximadamente 1.300 toneladas, e as embarcações Rômulo Almeida e Carlos Drummond de Andrade, com cerca de 400 e 300 toneladas, respectivamente. O volume total abastecido nos navios da frota Petrobras equivale ao consumo de combustível realizado pelos navios que foram utilizados como hotelaria durante a COP30.

O bunker com conteúdo renovável atende às regulamentações da Organização Marítima Internacional (IMO), que limita o teor de enxofre nos combustíveis marítimos. Trata-se de uma solução drop-in, ou seja, pode ser usada pela frota existente sem necessidade de adaptações técnicas, o que posiciona o Brasil como uma alternativa competitiva para o suprimento de combustíveis marítimos sustentáveis.

“A operação no Terminal de São Sebastião reforça o papel da Petrobras como agente na transição energética e no desenvolvimento de soluções sustentáveis para o mercado marítimo. O bunker com conteúdo renovável contribui para a diminuição das emissões de gases de efeito estufa, alinhando-se aos compromissos ambientais da companhia e às melhores práticas internacionais. A Petrobras está expandindo, no Brasil e no exterior, sua capacidade logística para o fornecimento desse tipo de combustível”, afirma o diretor de Logística, Comercialização e Mercados da Petrobras, Claudio Schlosser.

Durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), realizada em Belém (PA), a Petrobras também cooperou com o aporte de diesel com conteúdo renovável para a frota de ônibus dedicada e para geradores de energia elétrica usados no evento.

IstoÉ Dinheiro - SP   27/11/2025

Técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU) têm rechaçado a tese que passou a circular na Casa Civil no governo Lula de que o Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) — colegiado ligado à Presidência — poderia adotar por conta própria um modelo totalmente aberto para o leilão do Tecon Santos 10, megaterminal no Porto de Santos. Por esse modelo, as empresas que já operam no porto poderiam participar do leilão desde a primeira fase, sem restrições. A preferência do governo por esse formato foi noticiada pelos repórteres Alex Sabino e Idiana Tomazelli.

Segundo os técnicos, o Executivo não poderia simplesmente descartar a decisão do TCU sobre o leilão — a análise da corte de contas foi suspensa na semana passada e será retomada em 8 de dezembro.

Esses interlocutores do TCU afirmam que cabe à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) definir o desenho regulatório do edital. A Antaq é uma autarquia federal de caráter técnico, o que lhe confere autonomia para regular e estabelecer regras de mercado independentemente do governo. Nesse contexto, avaliam, o Palácio do Planalto poderia, no máximo, acrescentar elementos de política pública, sem alterar a estrutura de mercado estabelecida pela agência.

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O formato defendido pela Antaq para a concorrência restringe a participação de empresas já instaladas no Porto de Santos na primeira fase do certame. A medida é defendida como modo de evitar concentração de mercado no porto. Do outro lado está o modelo de rodada única e sem restrições para o leilão, que agrada às companhias que já operam em Santos.

Até agora, os ministros do TCU Bruno Dantas e Walton Alencar votaram pela legalidade das restrições sugeridas pela Antaq. Jorge Oliveira e Augusto Nardes sinalizaram que acompanhariam essa posição.

Apenas o relator, Antonio Anastasia, defendeu, até agora, o modelo sem restrições. Anastasia, contudo, pontuou que as operadoras já instaladas no Porto de Santos no leilão devem se desfazer de áreas que controlam no cais antes da assinatura do contrato, caso uma delas vença a concorrência pelo megaterminal.

O Tecon Santos 10 é o maior terminal atualmente em disputa no país, com 622 mil metros quadrados e contrato estimado em R$ 43,6 bilhões por 25 anos.

Valor - SP   27/11/2025

Os principais grupos de navegação japonesa se unirão a grandes construtores navais para desenvolver uma nova geração de embarcações, segundo apurou o “Nikkei Asia”. O Japão busca recuperar o ritmo em um setor superado em produção por seus rivais chineses e sul-coreanos.

Nippon Yusen Kaisha, Mitsui O.S.K. Lines e Kawasaki Kisen Kaisha investirão na Miles, uma joint venture de projeto naval formada pela Mitsubishi Heavy Industries e pela Imabari Shipbuilding.

Esta é a primeira vez que empresas de navegação e construtores navais japoneses unem recursos para desenvolver embarcações. A Imabari estuda a possibilidade de transferir parte de sua participação para os três grupos de navegação, o que deverá resultar em partes iguais entre as três empresas.

A Miles, sigla para "Marine-design Initiative for Leading Edge Solution" (Iniciativa de Projeto Marinho para Soluções de Vanguarda), foi criada em 2013 para projetar e vender navios transportadores de gás natural liquefeito (GNL). A Mitsubishi Heavy detém 51% das ações, enquanto a Imabari possui 49%.

O projeto Miles visa desenvolver uma variedade de navios de última geração, incluindo embarcações comerciais que utilizam combustíveis alternativos com baixas emissões, como GNL, metanol e amônia, bem como navios transportadores de dióxido de carbono (CO2) liquefeito para captura e armazenamento de carbono.

Sete empresas colaboram no desenvolvimento de navios transportadores de CO2 liquefeito: as três companhias de navegação; Imabari, subsidiária da Mitsubishi Heavy, Mitsubishi Shipbuilding; estaleiro Japan Marine United; e Nihon Shipyard, uma joint venture entre a Imabari e a JMU.

As três companhias de navegação esperam usar seu investimento no Miles para impulsionar o projeto dos navios transportadores e desenvolver uma base comum para o projeto naval no Japão.

A padronização dos projetos e sua venda para outros estaleiros nacionais aumentarão a eficiência da produção e impulsionarão a competitividade da indústria japonesa como um todo.

Geralmente, os navios mercantes são construídos sob encomenda para atender às necessidades das companhias de navegação e dos armadores. Embora isso permita que as empresas que os encomendam diferenciem seus navios, dificulta a melhoria da eficiência da produção por parte dos estaleiros.

A Nippon Yusen, também conhecida como NYK Line, considerará dar prioridade a estaleiros nacionais para encomendas, particularmente para navios metaneiros (GNL).

"Como uma empresa de navegação japonesa, cumpriremos nossas responsabilidades no processo de revitalização dos estaleiros", afirmou o presidente da Nippon Yusen, Takaya Soga.

A Nippon Yusen também está avaliando a possibilidade de encomendar navios metaneiros de construtores navais japoneses, que interromperam a produção dessas embarcações. A empresa planeja aumentar sua frota de navios metaneiros em quase 40%, passando do nível atual para cerca de 130 embarcações até o ano fiscal de 2028. Tendo encomendado a maior parte de seus navios da China e da Coreia do Sul, a Nippon Yusen considerará destinar uma parte de suas encomendas ao Japão.

Um pacote de estímulo econômico do governo, anunciado em 21 de novembro, inclui a designação de cascos de navios como materiais críticos, de acordo com a Lei de Promoção da Segurança Econômica. O governo está propondo um fundo público-privado de aproximadamente 1 trilhão de ienes (US$ 6,4 bilhões) com duração de dez anos para aumentar a capacidade produtiva, com o objetivo de dobrar o volume de construção naval até 2035 em comparação com 2024.

O Japão, que detinha cerca de metade do mercado global de construção naval nas décadas de 1970 e 1980, perdeu terreno significativo para empresas sul-coreanas e chinesas, e viu sua participação cair para cerca de 10% em 2024.

Um dos fatores por trás desse declínio foi a lentidão na padronização dos projetos. A China, líder mundial em construção naval, teria melhorado a eficiência da produção ao consolidar as funções de projeto no Instituto de Pesquisa e Projeto de Navios Mercantes de Xangai, parte da estatal chinesa China State Shipbuilding.

Valor - SP   27/11/2025

Declaração ocorreu durante cerimônia de anúncio de novos investimentos do governo federal em municípios do Rio Grande do Sul

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que se reunirá, ainda nesta quarta (26), com a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, para falar sobre anúncio de novos navios ao estaleiro de Rio Grande. A previsão é que sejam anunciados cinco novos navios.

A declaração aconteceu durante cerimônia de anúncio de novos investimentos do governo federal em municípios do Rio Grande do Sul. Na ocasião, foram anunciados R$ 3,3 bilhões às cidades gaúchas.

"Estou com a presidente da Petrobras me esperando desde a hora do almoço. Ela vai anunciar mais uns navios para o estaleiro de Rio Grande", afirmou Lula à tarde. Presente na agenda, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, também fez a confirmação, mas indicando com a mão que serão cinco navios.

PETROLÍFERO

Petro Notícias - SP   27/11/2025

Enquanto os navios de guerra dos Estados Unidos cercam a Venezuela com o objetivo principal de barrar a passagem das embarcações com toneladas de drogas, a empresa americana de petróleo Chevron mantém uma presença de longa data na Venezuela por meio de múltiplos projetos conjuntos com a estatal petrolífera PDVSA, incluindo grandes empreendimentos de petróleo pesado. Suas operações se expandiram após receber uma licença limitada dos EUA em 2022, que permitia atividades restritas, mas proibia a transferência de receitas para o governo venezuelano. Isso possibilitou maior produção e melhor rentabilidade do refino, com a Chevron exportando cerca de 240.000 barris por dia, mais de um quarto da produção total do país caribenho. Esse progresso foi interrompido quando o presidente Donald Trump revogou a licença em fevereiro, alegando falta de reformas por parte do ditador Nicolás Maduro.

Mesmo com o aumento das pressões, a empresa continua a operar atendendo às necessidades da Venezuela sem comprometer suas obrigações regulatórias ou compromissos de longo prazo. A Bloomberg apurou que a Chevron Corporation (CVX) estaria fornecendo suprimentos essenciais de matéria-prima na Venezuela em meio a uma recente interrupção envolvendo um navio russo e o aumento da presença militar dos EUA, o que criou novas complicações para as atividades de carregamento de petróleo bruto da Venezuela. As operações da Chevron se adaptaram à dinâmica geopolítica em rápida mudança e proteger a continuidade operacional. A CVX continua a superar esses desafios, garantindo que suas atividades permaneçam em total conformidade com as leis e regulamentações dos EUA, apoiando a estabilidade por meio de entregas essenciais de matéria-prima

A Venezuela precisa de nafta diluente para transportar seu petróleo bruto pesado por oleodutos, e o fornecimento ficou mais restrito após uma explosão em uma instalação local que normalmente ajuda na separação do material. Nesse cenário, a capacidade da Chevron de adquirir e entregar nafta tornou-se cada vez mais importante. Um navio, Nave Neutrino, fretado pela CVX, não conseguiu carregar petróleo bruto conforme o planejado e foi redirecionado para garantir o fornecimento de nafta nas Ilhas Virgens Americanas, assegurando seu retorno posterior à Venezuela.

O desvio do navio ocorreu após um incidente em que um destróier americano cruzou a rota de um navio russo, atrasando seu retorno à Venezuela e reforçando as tensões que moldam a logística marítima regional. Enquanto as operadoras de frotas clandestinas reavaliam sua disposição de se aproximar dos portos venezuelanos, a Chevron permanece focada na segurança operacional, na conformidade legal e na execução estável de projetos. A recente tentativa de interceptar um petroleiro russo sinaliza um retorno a uma estratégia de pressão, à medida que Washington intensifica as operações secretas contra Maduro. Com a intensificação das atividades de inteligência, as tensões políticas na Venezuela e o já frágil setor petrolífero enfrentam uma pressão ainda maior.

Portos e Navios - SP   27/11/2025

A Shell Brasil anunciou, nesta quarta-feira (26), a assinatura dos contratos de concessão adquiridos no 5º Ciclo da Oferta Permanente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizado em junho deste ano. A empresa avalia que consolidará sua posição estratégica na Bacia de Santos, crescendo sua posição no setor de águas profundas no país. Foram concedidos os seguintes blocos: S-M-1819, S-M-1821, S-M-1912 e S-M-1914.

A Shell tem direitos de exploração como operadora e 100% de participação. Em nota, a empresa informou que cada contrato estabelece sete anos para a fase de exploração e 27 anos para a fase de produção, com possibilidade de prorrogação conforme as cláusulas contratuais. O bônus de assinatura totaliza aproximadamente R$ 21,3 milhões.

“Com a assinatura desses contratos, reforçamos nosso compromisso de longo prazo com o desenvolvimento da segurança energética do Brasil. Essas novas concessões ampliam nosso portfólio para 72 contratos de óleo e gás no país, fortalecendo a relevância do país para nossas operações”, declarou o gerente geral de exploração, desenvolvimento e subsuperfície da Shell Brasil, Lúcio Prevatti.

Infomoney - SP   27/11/2025

Os contratos futuros do petróleo encerraram a sessão desta quarta-feira, 26, em alta, conforme o mercado avalia relatos de que o acordo de paz entre a Rússia e a Ucrânia ainda não é certo.

O petróleo WTI para janeiro, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), fechou em alta de 1,20% (US$ 0,70), a US$ 58,65 o barril. Já o Brent para fevereiro, negociado na Intercontinental Exchange de Londres (ICE), avançou 1,19% (US$ 0,74), a US$ 62,54 o barril.

A commodity passou a registrar avanços mais significativos durante a tarde, renovando as máximas do dia nos últimos minutos da sessão enquanto tentava se recuperar da queda de quase 2% registrada na terça, em meio a relatos de que a Ucrânia teria aceitado o acordo de paz para o fim da guerra com a Rússia.
Contudo, declarações do porta-voz Kremlin, Dmitry Peskov, e da chefe de Relações Exteriores e Segurança da União Europeia, Kaja Kallas, colocam em dúvida a possibilidade de um cessar-fogo em breve.

A Spartan Capital aponta que o fim da guerra pode eliminar a maior parte do prêmio de risco que tem sustentado os preços em meio às pressões relacionadas com a sobreoferta do petróleo. Enquanto isso, analistas do banco ING afirmam que “há pouca clareza na posição da Rússia sobre o plano atual”, apesar da perspectiva de um acordo de paz influenciarem os preços do petróleo.

O mercado também acompanhou o aumento acima das expectativas dos estoques da commodity nos Estados Unidos, em que analistas esperavam uma queda de mais de um milhão de barris.

Infomoney - SP   27/11/2025

O plano de investimento quinquenal da Petrobras terá a primeira queda sob o governo Lula pelo impacto do patamar mais baixo do preço do petróleo, mas o total previsto no período entre 2026 e 2030 ainda será muito semelhante ao atual programa, recuando apenas cerca de 2%, disseram três fontes a par do assunto à Reuters.

O cálculo considera aportes de cerca de US$ 109 bilhões, que serão anunciados na quinta-feira, mas ainda precisarão passar pelo conselho de administração da empresa antes de serem confirmados. Procurada, a companhia não comentou o assunto imediatamente.

O volume de recursos do novo plano estratégico ficaria próximo dos US$ 111 bilhões previstos para período 2025-2029, mas seria a primeira queda anual no investimento de um programa da estatal desde o anunciado ao final de 2020 para o período 2021-25, durante a pandemia, ainda no governo Jair Bolsonaro.
Desde que assumiu o cargo, Lula tem pressionado a empresa a investir mais para impulsionar a economia do país. No próximo ano, o presidente pretende concorrer a um quarto mandato.

O programa buscará aumento da produção e do refino, enquanto a empresa focará na redução de custos para fazer frente à queda do petróleo Brent, acrescentaram as fontes, que pediram para não ser identificadas.

‘A empresa tem que fazer mais com menos e se adaptar e se ajustar à nova realidade (do petróleo) Brent. As premissas básicas são não aumentar o endividamento nem mudar a política de dividendos. Com o Brent nesse patamar, é manobrar internamente’, disse uma fonte sobre o programa atualizado todos os anos.

O petróleo Brent operava nesta quarta-feira próximo de US$ 62,35 o barril, patamar ainda mais baixo do que a média registrada nos nove primeiros meses do ano, de US$ 70,85, que já indicou uma queda de 14,4% ante o mesmo período de 2024, segundo dados da Petrobras.

‘A Petrobras nesse plano vai olhar ainda mais pra dentro e buscará ser mais produtiva e mais eficiente diante de um Brent menor. Mas isso não significa dizer que não continuaremos a ter bons resultados. Pelo contrário, vide o que aconteceu no terceiro trimestre’, adicionou uma segunda fonte.

A Petrobras apurou lucro líquido de US$ 6,03 bilhões no terceiro trimestre, alta de 2,7% na comparação anual, apesar de uma queda do preço do petróleo.

Para 2025, a companhia tinha como premissa no plano anterior um petróleo a US$ 83,2 o barril, em média.

‘O novo plano não será um papel com promessas ou obra do Spielberg (diretor de cinema Steven Spielberg). O diferencial dessa gestão é a execução e assim será, com Brent mais alto ou baixo’, ponderou uma das fontes.

‘Agora é: falou, mostrou. O plano será em números parecido com o atual, mas o que vale é a qualidade do investimento’, adicionou.

Nesse novo cenário de petróleo oscilando da casa dos US$ 60, a empresa fará o ‘dever de casa’ para honrar compromissos e metas. Um dos objetivos é aumentar a produção de petróleo e gás no país a partir da expansão da capacidade de unidades, reduzindo custos.

A empresa está mapeando outras plataformas que possam seguir os passos do FPSO Almirante Tamandaré, que foi projetada para uma produção de 225 mil barris por dia (bpd), mas em outubro alcançou uma vazão instantânea recorde de 270 mil bpd graças a um incremento na capacidade nominal da unidade.

‘A Petrobras já está estudando como replicar isso em outras unidades e tirar mais das plataformas já existentes’, afirmou uma das fontes.

A divisão de Exploração & Produção de Petróleo costuma responder por grande parte dos investimentos da estatal, somando US$ 77 bilhões dos US$ 111 bilhões no plano atual.

Na linha de redução de custos, a Petrobras poderá reavaliar empreendimentos e negociar com fornecedores até a simplificação de projetos.

‘A empresa vai usar suas ferramentas para encarar a realidade do mercado, mas sem perder de vista a ampliação do ‘market share’ e da produção. É possível fazer isso sem sacrificar o investimento. Como? Reduzindo custos e sendo mais proficiente’, afirmou uma das fontes.

Refino

A divisão Refino, Transporte e Comercialização (RTC), a segunda maior em investimentos, deverá manter sua importância na divisão de recursos à medida que a empresa busca incremento na sua capacidade de refino.

A proposta é também aumentar o nível de utilização das refinarias, realizando investimentos no parque que conta atualmente com 11 refinarias e uma capacidade de processamento de 1,8 milhão de barris ao dia.

‘A demanda interna segue crescendo e a Petrobras quer atender essa expansão do mercado brasileiro. Está previsto ‘revamp’ para quase todo parque de refino da empresa. Refino não é um projeto simples, leva uns quatro anos para sair’, declarou uma das fontes.

Ao final de outubro, o diretor executivo de Processos Industriais e Produtos da Petrobras, William França, antecipou durante um evento que a companhia deverá manter grandes investimentos para a ampliação de refinarias, em eficiência energética e retomada do setor de fertilizantes.

AGRÍCOLA

Cultivar - RS   27/11/2025

Durante o mês de setembro, as vendas internas de tratores e colheitadeiras tiveram uma alta de 27,3% em relação ao mesmo período de 2024, segundo relatório recente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Esse avanço em volume, mesmo diante de uma leve queda registrada na receita total do setor, reforça a tendência de recuperação da demanda doméstica com foco na modernização no campo.

“O resultado positivo nas vendas mostra que o produtor segue confiante e atento às oportunidades de modernizar suas atividades no campo. Mesmo em um cenário de cautela, há uma busca constante por tecnologia e eficiência no campo”, comenta Cláudio Esteves, diretor comercial da Valtra, marca global de máquinas agrícolas pertencente ao grupo AGCO.

Entre as operações da Valtra, o destaque em 2025 ficou para o segmento de cana-de-açúcar, uma das culturas mais representativas do agronegócio nacional. A marca também mantém bom desempenho na faixa de média potência. “A Valtra é reconhecida pela robustez e confiabilidade dos equipamentos, atributos valorizados especialmente nas lavouras de cana e grãos, que exigem alta performance e durabilidade”, explica Esteves.

A pluralidade de alternativas para aquisição também tem sustentado o ritmo de investimentos no setor. O consórcio de máquinas agrícolas, por exemplo, se consolidou como uma opção viável para produtores de diferentes perfis. “O consórcio tem atraído produtores de diferentes perfis, justamente por permitir um investimento planejado e sem juros, o que se encaixa bem na dinâmica do agronegócio”, ressalta Cláudio Esteves.

De janeiro a setembro, o setor de máquinas agrícolas registrou crescimento de 47% nos créditos concedidos via consórcio, alcançando R$ 9,13 bilhões, conforme levantamento da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac).

O desempenho positivo nas vendas diretas e no consórcio reforça a confiança do produtor rural e indica um novo ciclo de renovação de frota e mecanização no campo. Com o avanço das vendas e a consolidação de novas formas de investimento, o setor de máquinas agrícolas deve encerrar 2025 com crescimento próximo a 8% na receita, conforme projeção da Abimaq.

Canal Rural - SP   27/11/2025

De forma geral, a data mobiliza grande parte da sociedade. Pesquisa de Intenção de Compra – Black Friday 2025, realizada por Tray, Bling, Octadesk e Vindi, mostra que 70% dos consumidores se planejam financeiramente para o período.

O levantamento mostrou ainda que 32% dos entrevistados deixam para decidir na última hora, o que reforça a importância de as empresas divulgarem ações ao longo de todo o mês, mas também de campanhas com ofertas relâmpago.

Para se ter uma ideia do potencial da data, em 2024 o e-commerce brasileiro faturou mais de R$ 4,5 bilhões durante a Black Friday, impulsionando diferentes setores, inclusive o agro.

Black Friday do agro

Entre as empresas voltadas ao campo que incorporaram a data de promoções está a Orbia, uma plataforma digital integrada. O Agrofriday da marca ocorre desde 3 de novembro e vai até o dia 30.

Assim, por meio dos pontos acumulados no Orbia Clube, o agricultor pode ter descontos de até 58% em alguns itens, além de frete grátis e cupons. Uma antena Stalink Mini de Internet, por exemplo, sai dos originais 61.697 pontos para 30.861 pontos.

A plataforma também reúne ofertas de sementes, defensivos e fertilizantes, além de permitir prazo de pagamento estendido em até 360 dias por meio do Orbia Pag, uma solução financeira integrada da empresa para simplificar o processo de compra.
Máquinas e equipamentos

A norte-americana John Deere oferece serviços e brindes especiais na compra de algumas de suas máquinas. Quem adquirir o Trator 9RX 640 ou o 9RX 830cv ao longo de novembro, por exemplo, ganha uma viagem à Farm Progress Show nos EUA, um dos maiores eventos agrícolas do mundo.

Já na compra de pulverizadores M4025, M4030 e M4040, o produtor garante um ano extra de licença SF-RTK (StarFire) ou uma visita à fábrica da companhia em Catalão, Goiás.

Quem optar pelas colheitadeiras S400, S5 e S7, também ganha um ano adicional de licença SF-RTK. O Pacote Essencial de Agricultura de Precisão, por sua vez, é dado a quem adquirir os tratores 6J ou 6M (6100J, 6125J, 6135M).

Além disso, a companhia também traz condições diferenciadas ao longo de novembro por meio de seu banco próprio. Assim, os pulverizadores e tratores mencionados anteriormente saem com taxas a partir de 13,5% a.a., financiamento de até 85% do valor e prazo de até 7 anos, desde que vinculados ao Plano Safra 25/26 – Moderfrota.

A multinacional japonesa Yanmar também aderiu às promoções típicas de Black Friday e passa a oferecer descontos que chegam a R$ 25 mil em máquina de construção civil e condições especiais de financiamento na linha agrícola.

A empresa concede 20% de desconto na taxa de administração do consórcio da empresa. Desta forma, para tratores e para a colheitadeira YH880, as taxas variam de 5,49% ao ano para financiamentos em até dois anos, 7,49% ao ano em três anos e 9,49% ao ano em cinco anos.

O Grupo Vamos, por sua vez, oferece 30% de desconto em relação à tabela Fipe no caminhão VW 33.460, além de ofertas em tratores John Deere 7230 e Case Puma 230, mas, para estes veículos, não especifica de quanto é o abatimento.

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