Diário do Comércio - MG 20/09/2024
Após três meses da imposição de cotas e aumento de tarifas por parte do governo federal para limitar a entrada do aço importado no País, a eficácia das medidas é considerada insuficiente pelo Instituto Nacional dos Distribuidores de Aços Planos (Inda). Isso porque as importações, mesmo passados 90 dias desde as restrições, continuam em alta e não devem cair até o final do ano.
Dados apresentados nesta quinta-feira (19) pelo Inda mostram que as importações encerraram o mês de agosto com alta de 31,3% em relação ao mês anterior, com volume total de 287,9 mil toneladas contra 219,2 mil em julho. Se comparado ao mesmo mês do ano passado, as importações também registraram alta, neste caso, de 24,7%.
De acordo com as restrições determinadas pela Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic), a medida que começou a valer em junho deste ano – e valerá por 12 meses – afetou 11 produtos e deixou outros quatro sendo monitorados com a possibilidade de receber o mesmo tratamento.
Entretanto, como o presidente do Inda apresentou, para fugir das limitações impostas pelas cotas, alguns importadores passam a trazer o material com o boro, um elemento químico que está fora do controle.
Loureiro lembra ainda que há uma promessa do governo federal de que se isso começasse a acontecer, ou seja, um aumento do material ligado acima do normal, eles iriam interferir. “É uma questão para acompanhar”, afirmou o presidente do Inda. É chamado de material ligado o conjunto de elementos que são adicionados à liga de ferro.
No acumulado do ano, a alta com relação ao mesmo período do ano passado é de 2,9%, o que na avaliação do presidente do Inda é um resultado positivo.
As vendas diárias atingiram 16,2 mil toneladas, o segundo maior resultado no histórico das vendas diárias do mês de agosto, desde 2015. O oitavo mês do ano de 2024 só perde para o ano de 2020, quando houve a retomada das negociações no pós-pandemia.
Investing - SP 20/09/2024
As vendas de aços planos cresceram 4,3% em agosto ante julho, para 350,1 mil toneladas, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda) nesta quinta-feira, que mostraram alta de 2% também na comparação ano a ano.
No mês passado, em número absoluto, o estoque cresceu 1,9% em relação ao mês anterior, para 961,1 mil toneladas. O giro de estoque fechou em 2,7 meses.
Para setembro de 2024, a expectativa do Inda é de que as compras e vendas tenham uma queda de 3,0% em relação a agosto.
Portal Fator Brasil - RJ 23/09/2024
As compras do mês de agosto registraram alta de 5,3% perante a julho, com volume total de 368,0 mil toneladas contra 349,5 mil. Frente a agosto do ano passado (345,8 mil toneladas), apresentou alta de 6,4%, dados divulgados pelo Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), no dia 19 de setembro (quinta-feira).
Projeções — Para setembro de 2024, a expectativa da rede associada é de que as compras e vendas tenham uma queda de 3,0% em relação a agosto, disse o presidente- executivo do Instituto, Carlos Jorge Loureiro, que fez a apresentação dos números de fechamento do mês de agosto de 2024.
Valor - SP 03/09/2024
Preços de exportação de 60% dos principais produtos caíram, com as reduções de preços se expandindo dos materiais industriais para circuitos integrados e alimentos.
A China está intensificando os embarques de aço barato e outros produtos para o exterior, enquanto mais países a acusam de exportar sua deflação.
Os preços de exportação de 60% dos principais produtos caíram, com as reduções de preços se expandindo dos materiais industriais para circuitos integrados e alimentos. Devido à economia fraca no país, as empresas chinesas estão redirecionando estoques excedentes para o exterior, e outros países estão tomando medidas crescentes para proteger suas indústrias.
Embora a segunda maior economia do mundo pareça cada vez mais estagnada, as exportações continuam fortes. De acordo com estatísticas preliminares de comércio para julho, as exportações da China em dólares foram de US$ 300,5 bilhões, um aumento de 7% em relação ao ano anterior e o quarto mês consecutivo de crescimento.
O produto interno bruto real da China cresceu 5% no ano no primeiro semestre deste ano, em linha com a meta do governo de cerca de 5% para o ano completo. Empresas estatais e outras lideraram o aumento de investimentos em infraestrutura e produção, elevando a taxa de crescimento.
Mas o governo chinês não implementou nenhuma medida drástica para apoiar o consumo doméstico. A dependência das "exportações deflacionárias" pode se acelerar no segundo semestre, à medida que Pequim busca atingir sua meta de taxa de crescimento.
Valor - SP 04/09/2024
O MDIC adotou cotas de importação em 11 Nomenclaturas Comuns do Mercosul, sendo 9 pleiteadas pelo setor; medida atendeu a pleito do segmento, que viu o mercado brasileiro ser inundado por aço importado.
O setor de siderurgia acompanha “com lupa” o andamento das importações de aço no Brasil. Neste sentido, o Instituto Aço Brasil (IABr) estima que as medidas implementadas a partir de 1º de junho pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) — aumentando a tarifa externa de 11 produtos — podem levar a uma redução de até 27% nas compras dos insumos siderúrgicos em que foi instituída a cota de volume de importação anual.
O MDIC adotou cotas de importação em 11 Nomenclaturas Comuns do Mercosul (NCMs), sendo nove delas pleiteadas pelo IABr. Entre esses produtos, estão oito tipos de laminados planos, dois tipos de tubos utilizados em oleodutos e gasodutos e um tipo de fio-máquina.
Para o IABr, olhando apenas as nove NCMs cuja adoção da cota foi defendida pela instituição, a redução anual de importação pode chegar a 27% do volume. A cota estipulada pelo Ministério estabelece um teto de 1,6 milhão de toneladas nesses produtos, que pagariam a tarifa média de 10,8% para entrar no Brasil. Acima desse volume, a tarifa sobe para 25%.
Entre 2022 e 2023, a produção de aço bruto nacional caiu de 34 milhões de toneladas para pouco menos de 32 milhões de toneladas, enquanto o faturamento recuou, segundo Lopes, de R$ 209 bilhões para R$ 173 bilhões. Ele lembra, ainda, que o montante pago em impostos pelo setor passou de R$ 35 bilhões para R$ 28 bilhões no período.
Portal Fator Brasil - RJ 12/09/2024
Alta de 11,6% ante o mesmo mês do ano passado. No acumulado de janeiro a julho o aumento foi de 3,3% comparado ao mesmo período de 2023. As exportações no acumulado de janeiro a julho tiveram redução de 12,9% e, 20,5% em valores ante o mesmo período de 2023. As importações de aço tiveram aumento no mês e no acumulado do ano.
Em julho de 2024 a produção brasileira de aço bruto foi de 3,1 milhões de toneladas, um crescimento de 11,6% frente ao apurado no mesmo mês de 2023. Já a produção de laminados foi de 2,1 milhões de toneladas, 9,8% superior à registrada em julho de 2023. A produção de semiacabados para vendas foi de 890 mil toneladas, uma elevação de 24,2% em relação ao ocorrido no mesmo mês de 2023, de acordo com dados do Instituto Aço Brasil.
Quanto ao Índice de Confiança da Indústria do Aço(ICIA) no mês de agosto, o aumento foi de 4,3 pontos ante o mês anterior, e somou 57,7 pontos, — e, segundo o IABr, embora os CEOs não mostram tanta confiança na atual economia brasileira, mantém confiança atual em suas empresas, e ainda mais confiantes quanto ao futuro.
Investing - SP 26/09/2024
Analistas do UBS afirmaram em nota na terça-feira que a produção mundial de aço sofreu uma retração em agosto, com queda de 7% em relação ao ano anterior.
Essa queda foi particularmente intensa na China, onde a produção recuou 13% no mesmo período.
Apesar da queda geral, a produção de aço fora da China registrou um aumento de 2% em comparação ao ano anterior. Em mercados importantes como a União Europeia, Reino Unido e América do Sul, houve um crescimento moderado na produção, mesmo em uma época do ano normalmente mais fraca.
Essa recuperação é resultado de aumentos nos preços das usinas e menor número de paradas de manutenção. No entanto, grandes players como Nucor e Steel Dynamics projetaram lucros por ação para o terceiro trimestre de 2024 abaixo das expectativas de mercado, devido à queda nos preços de venda e menores volumes de fabricação.
A indústria é vulnerável a uma série de questões políticas, financeiras e operacionais, que podem afetar de maneira significativa o desempenho geral.
O Estado de S.Paulo - SP 09/09/2024
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro segue surpreendendo: depois de uma alta de 1% no primeiro trimestre, um novo aumento, ainda maior, de 1,4%, no segundo. Com esses dados, o mercado financeiro imediatamente começou a revisar para cima as projeções do ano, que agora se aproximam de 3%.
O grande problema desses dados, e que motiva a preocupação dos economistas sobre a sustentabilidade desse crescimento, é que a taxa de poupança do País está em queda contínua desde 2022.
Em 2023, vieram os efeitos da PEC da Transição, com mais despesas públicas, e mesmo agora, em 2024, o consumo do governo segue alta, com alta de 2,9% no primeiro semestre. Já pelo lado das famílias, os gastos subiram 4,6% no primeiro semestre, em relação ao mesmo período do ano passado.
Sem poupança, não há investimentos. E sem investimentos, o mais provável é que o crescimento acabe perdendo força mais à frente.
O Estado de S.Paulo - SP 10/09/2024
Com o cenário de apostas na alta da taxa Selic cada vez mais endossado pelo mercado, a equipe econômica segue o tom discreto já adotado publicamente pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nos últimos dias, evitando comentar qual deve ser a condução pelo Banco Central.
Segundo as estimativas do Focus, a Selic deve subir a 10,75% já na próxima reunião, de 18 de setembro, e avançar a 11% em 6 de novembro e a 11,25% em 11 de dezembro. O debate sobre qual devem ser os próximos passos da autoridade monetária coloca a Fazenda numa posição difícil no governo Lula, que não poupou artilharia contra o BC enquanto o banco não começava o ciclo de cortes da taxa básica. A situação é mais delicada desta vez porque partiu do indicado do presidente da República para o comando da autarquia, Gabriel Galípolo, as primeiras sinalizações mais contundentes de que a instituição poderia apertar a Selic para colocar a inflação na meta.
O Estado de S.Paulo - SP 11/09/2024
A queda no custo da energia elétrica e uma nova rodada de reduções nos preços dos alimentos fizeram o Brasil registrar uma deflação de 0,02% em agosto, o primeiro resultado negativo do ano. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados nesta terça-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entretanto, o recuo de agosto não altera o cenário de inflação esperada para os próximos meses, o que consolida uma aposta de alta de 0,25 ponto porcentual na taxa básica de juros, a Selic, na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, avaliou o economista João Savignon, da gestora Kínitro Capital. A meta de inflação perseguida pelo BC em 2024 é de 3,00%, com teto de tolerância de 4,50%.
Em agosto, a queda de 2,77% na energia elétrica residencial exerceu o maior alívio individual sobre o IPCA, devido a uma substituição da bandeira tarifária amarela pela verde, o que eliminou, na ocasião, cobranças extras nas contas de luz. Para setembro, é esperado “forte aumento da tarifa de energia elétrica residencial decorrente da adoção de bandeira tarifária vermelha”, que adicionará cerca de 0,24 ponto porcentual ao IPCA do mês, calculou Matheus Ferreira, analista da Tendências Consultoria Integrada.
IstoÉ Dinheiro - SP 19/09/2024
O Comitê de Política Monetária (Copom) informou nesta quarta-feira, 18, que a projeção do Banco Central para o IPCA acumulado em 12 meses até março de 2026 passou de 3,4% para 3,5% no cenário de referência. O Copom retirou do comunicado o cenário alternativo de inflação.
Além as projeções de inflação para IPCA e preços administrados, o Copom inclui a previsão para alta dos preços livres no IPCA. A projeção para esse indicador é de inflação de 4,4% dos preços livres em 2024; 3,6% em 2025; e 3,4% no acumulado de 12 meses encerrados no primeiro trimestre de 2026. Todas essas projeções foram apresentadas no comunicado por meio de uma tabela.
Agência Brasil - DF 30/09/2024
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado como referência no reajuste de alguns contratos de aluguel, registrou inflação de 0,62% em setembro, deste ano. A taxa é superior ao 0,29% de agosto e de 0,37% em setembro do ano passado.
Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o IGP-M acumula taxas de 2,64% no ano e de 4,53% em 12 meses.
A alta de agosto para setembro foi puxada pelos preços no atacado e no varejo. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPA), que mede o atacado, subiu de 0,29% em agosto para 0,70% em setembro, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede o varejo, passou de 0,09% para 0,33%.
Por outro lado, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou uma redução da inflação, ao passar de 0,64% para 0,61%.
IstoÉ Dinheiro - SP 09/09/2024
As mineradoras Vale e BHP, juntamente com sua joint venture Samarco, poderão fechar em breve um acordo com autoridades brasileiras para o pagamento de cerca de R$ 100 bilhões pelo rompimento de barragem em Mariana (MG), afirmaram quatro fontes a par das discussões.
A expectativa de três dessas fontes é que um acerto final poderá ser alcançado em outubro. O montante é superior aos R$ 82 bilhões de novos recursos a serem pagos para compensar o desastre, ofertados na última proposta feita pelas companhias, em junho.
Procuradas, Vale, BHP e Samarco reiteraram, em comunicados diferentes, estarem engajadas no processo para estabelecer um acordo que garanta a reparação justa e integral às pessoas atingidas e ao meio ambiente.
As mineradoras haviam fechado um acordo inicial sobre o desastre ainda em 2016, o que criou uma base para implementar reparações, mas que não contou com a assinatura dos Ministérios Públicos federal e estaduais, não fixou um volume de recursos global a ser empenhado e deixou para frente diversas etapas a serem cumpridas, sendo alvo de críticas por diversas partes.
Brasil Mineral - SP 12/09/2024
A CSN Mineração anunciou investimento de R$ 15 bilhões no estado de Minas Gerais entre 2024 e 2027. A maior parte desse valor é para construir uma nova unidade de beneficiamento de minério de ferro no complexo de Casa de Pedra, em Congonhas (MG), com R$ 8 bilhões alocados ao projeto. As obras irão começar no quarto trimestre e devem gerar quatro mil empregos temporários. Após a conclusão, a planta terá 1,5 mil funcionários permanentes, o que representa um aumento de 20% no quadro de colaboradores da CSN Mineração em Minas Gerais. A operação está programada para iniciar no último trimestre de 2027.
Dos R$ 15 bilhões investidos, R$ 3,5 bilhões serão voltados à compra de equipamentos e veículos, como caminhões maiores e escavadeiras, que ajudarão a reduzir as emissões de gases de efeito estufa. O restante será aplicado na descaracterização de barragens, incluindo a de Casa de Pedra. A CSN Mineração está em negociação com o poder público sobre o cronograma e métodos para eliminar todas as barragens, inclusive as que não são obrigatórias.
Valor - SP 06/09/2024
Ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento avaliaram que há risco de que os benefícios fossem apropriados sob a forma de aumento de margem de lucro dos produtores ou fornecedores.
Seguindo recomendação dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou integralmente o Projeto de Lei nº 4.731, de 2023, que isenta do Imposto sobre Produtos.
Além disso, conforme a justificativa para o veto, a efetividade da isenção do IPI sobre móveis e eletrodomésticos da linha branca seria prejudicada em razão de o consumidor final dos bens desonerados não ser o contribuinte de direito do imposto. Na visão dos ministérios, isso propiciaria o “risco de que os benefícios tributários fossem apropriados sob a forma de aumento de margem de lucro dos produtores ou fornecedores dos bens e não alcançassem o objetivo pretendido de mitigar danos materiais de residentes em áreas atingidas por desastres naturais ou eventos climáticos extremos”.
Valor - SP 12/09/2024
Demora na regulamentação atrasa disponibilidade do benefício e provoca adiamento de investimentos, afirma entidade.
Uma das apostas do governo federal para modernizar a indústria brasileira, a depreciação acelerada foi sancionada no final de maio, mas ainda não teve sua regulamentação publicada, o que impede as empresas de começarem a utilizar o mecanismo. Diante da proximidade do fim do ano, há o temor de que os benefícios comecem a ser colhidos pela indústria apenas em 2025.
O projeto do governo prevê R$ 3,4 bilhões em créditos entre 2024 e 2025 para a compra de máquinas, equipamentos e aparelhos novos. O mecanismo funciona como antecipação de receita para as empresas, já que reduz de até 20 anos para 2 anos o período em que o abatimento do valor do bem é feito nas declarações de IRPJ e CSLL.
A Abimaq realiza no dia 17, um congresso sobre o setor que debate, entre outros temas, as experiências de política industrial no Brasil e no exterior. Sobre a NIB, Velloso tece elogios à iniciativa, mas avalia é tímida em relação aos recursos investidos.
IstoÉ Dinheiro - SP 13/09/2024
A Comissão Interministerial de Contratações Públicas do governo Lula aprovou nesta quinta-feira, 12, resolução para aplicação de margem de preferência em contratações públicas de painéis solares e máquinas de grande porte utilizadas na construção civil, produção agrícola e mineração – conhecidas como equipamentos da linha amarela – que incluem tratores, escavadeiras e empilhadeiras. A informação foi divulgada pelo Ministério da Gestão e Inovação (MGI), que preside o órgão.
Nos últimos 12 meses, o governo federal comprou cerca de R$ 1,04 bilhão em máquinas da linha amarela e R$ 246 milhões de sistemas fotovoltaicos. “O governo é um importante comprador de máquinas da linha amarela em particular, mas também de sistemas fotovoltaicos”, disse o MGI.
LogWeb - SP 19/09/2024
As empilhadeiras estão cada vez mais se destacando no cenário empresarial. Com o crescimento constante da competitividade e a valorização da eficiência, esses equipamentos se tornaram cruciais para otimização logística e aumento da produtividade.
Esse crescimento será impulsionado principalmente pelo aumento do comércio eletrônico. Segundo a Statista Digital Market Insights, as vendas online em escala global devem ultrapassar os 7 trilhões de dólares até 2025, e a previsão é de que, até 2027, o comércio eletrônico represente cerca de um quarto de todas as vendas no varejo. Com o aumento do número de compras, a necessidade pelo armazenamento eficiente ganha força e as empilhadeiras são empregadas em armazéns, a fim de economizar tempo e espaço.
IstoÉ Dinheiro - SP 03/09/2024
Empresa automobilística alemã afirma que não pode descartar fechamentos e demissões em meio a desafios na economia e transição difícil para carros elétricos; representantes dos trabalhadores prometem lutar contra.A Volkswagen, gigante automobilística alemã, considera fechar fábricas na Alemanha pela primeira vez em 87 anos de história.
O CEO da empresa, Oliver Blume, justificou que “a indústria automobilística europeia encontra-se atualmente em uma posição desafiadora e séria”, e que não pode descartar o fechamento de unidades e demissões.
A diretoria da empresa alega que a estratégia atual de oferecer contratos reduzidos e pacotes de indenização aos funcionários que estão prestes a se aposentar não era mais suficiente para atingir as metas da empresa e anunciou que estava encerrando um programa de segurança no emprego que estava em vigor desde 1994.
Oliver Blume afirmou que pretende cortar 4 bilhões de euros (R$ 24,9 bilhões) a mais do que o planejado originalmente em um amplo plano de economia.
Mas o líder da marca Volkswagen, Thomas Schäfer, disse: “O vento contrário ficou mais forte. Portanto, temos que nos esforçar ainda mais para criar as condições para o sucesso em longo prazo.”
O Estado de S.Paulo - SP 04/09/2024
Com 237,4 mil unidades emplacadas, as vendas de veículos novos tiveram crescimento de 14,3% no mês passado, ante agosto de 2023. O resultado, que engloba carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus, foi divulgado nesta terça-feira, 3, pela Fenabrave, a associação que representa as concessionárias.
O resultado leva para 13,4% o crescimento das vendas de veículos no acumulado desde o início do ano. De janeiro a agosto, foram licenciados 1,62 milhão de veículos no Brasil.
Na comparação com julho, melhor resultado mensal do ano, as vendas caíram 1,6%, mas esta variação negativa é explicada pelo calendário com um dia útil a menos de vendas em agosto.
Valor - SP 13/09/2024
Montadoras buscam maior escala enquanto enfrentam uma transição mais cara e demorada do que o esperado dos motores de combustão interna para os elétricos
A General Motors e a Hyundai estão explorando uma parceria que poderia gerar economias em itens como aço e materiais para baterias de veículos elétricos, ou até mesmo resultar no desenvolvimento e produção conjunta de veículos, disseram as empresas nesta quinta-feira (12).
As montadoras buscam maior escala enquanto enfrentam uma transição mais cara e demorada do que o esperado dos motores de combustão interna para os veículos elétricos.
A Hyundai e sua parceira Kia se tornaram a segunda maior vendedora de veículos elétricos nos Estados Unidos, atrás da Tesla. Juntas, representaram 10% de todos os modelos vendidos até julho, de acordo com a empresa de pesquisa Motor Intelligence. A Kia não faz parte das conversas de parceria com a GM, disse um porta-voz da Hyundai.
A Hyundai e a Kia estão construindo uma nova fábrica na Georgia, que deve ser inaugurada no final de 2024, permitindo que as montadoras-irmãs produzam mais 300 mil veículos por ano.
Em 2020, a GM anunciou uma aliança com a montadora japonesa Honda, que envolvia uma cooperação de amplo alcance, desde a engenharia de componentes veiculares até a compra de peças. No entanto, essa parceria acabou com um escopo mais limitado.
Automotive Business - SP 16/09/2024
O governo dos Estados Unidos aumentou ainda mais as tarifas que incidem sobre importações chinesas, incluindo uma taxa de 100% sobre veículos elétricos. A medida protecionista é uma resposta do país ao excesso de capacidade de produção estatal da China.
De acordo com a imprensa internacional, muitas das tarifas, incluindo uma taxa de 100% sobre veículos elétricos chineses, 50% sobre células solares e 25% sobre aço, alumínio, baterias de veículos elétricos e minerais essenciais, entrariam em vigor em 27 de setembro.
A China prometeu retaliar os aumentos tarifários "intimidadores" e argumentou que o sucesso da indústria de veículos elétricos se deve à inovação, não ao apoio governamental.
Investing - SP 18/09/2024
Os carros elétricos a bateria (BEVs, na sigla em inglês) vendidos na União Europeia devem atingir uma participação total de mercado entre 20% e 24% até 2025, principalmente devido aos preços de venda mais baratos, disse nesta terça-feira a Transport & Environment (T&E).
A T&E, que em junho havia previsto uma participação de 21% para o ano que vem, projeta que as vendas aumentarão. A organização -- que reúne sob seu guarda-chuva ONGs que atuam nas áreas de transporte e meio ambiente -- disse que suas novas projeções levam em consideração a chegada esperada em 2024 e 2025 de sete novos modelos totalmente elétricos, com preços abaixo de 25.000 euros, representando de 10% a 15% do mercado de veículos elétricos a bateria no ano que vem.
Diante da queda na demanda por veículos elétricos e do aumento da concorrência dos carros chineses mais baratos, os fabricantes europeus pediram aos legisladores da UE que ativassem uma cláusula de crise que adiaria suas metas de CO2 em dois anos.
Automotive Business - SP 25/09/2024
Segundo a imprensa europeia, relatórios indicam que a fabricante sul-coreana agora prevê atingir 5,5 milhões de veículos/ano até 2030. A nova projeção representa queda de 6% em relação à expectativa anterior (5,9 milhões).
A revisão teria sido influenciada pelas incertezas no mercado de carros elétricos, que não cresce no ritmo esperado - e, em algumas regiões, ainda registra retração nos licenciamentos. Sem falar na concorrência das fabricantes chinesas.
Apesar da revisão para baixo, os 5,5 milhões de carros negociados da Hyundai almejados para 2030 representarão 30% a mais que as 4,2 milhões de unidades comercializadas em 2023.
Valor - SP 30/09/2024
O estudo afirma que os veículos eletrificados (híbridos e elétricos) poderão somar mais de 90% das vendas de novos no Brasil em 2040
A indústria automotiva brasileira divulgou nesta sexta-feira (27) levantamento sobre "descarbonização" em que afirma que a venda de veículos leves híbridos e totalmente elétricos no país poderá superar os emplacamentos de modelos somente a combustão em 2030.
O levantamento foi realizado pelo Boston Consulting Group, a pedido da associação de montadoras Anfavea, ao longo do primeiro semestre deste ano, ouvindo agentes do setor, representantes governamentais e consumidores, afirmou a entidade.
O estudo afirma que os veículos eletrificados (híbridos e elétricos) poderão somar mais de 90% das vendas de novos no Brasil em 2040. Atualmente, os veículos leves eletrificados respondem por pouco mais de 7% das vendas de novos no Brasil.
A pesquisa foi realizada em um momento em que grupos chineses como BYD e GWM importam grande volume de veículos eletrificados ao país, em meio a uma estratégia de início de operação de fábricas locais.
A Tribuna - SP 09/09/2024
O Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil cresceu 3,5% no segundo trimestre de 2024, na comparação com o primeiro trimestre, quando havia registrado queda de 0,5%. Na comparação com o segundo trimestre de 2023, o PIB do setor cresceu 4,4%. Os números foram divulgados nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Vice-presidente de Economia do Sinduscon-SP, Eduardo Zaidan atribuiu o crescimento expressivo da construção no segundo trimestre deste ano ao aumento da atividade e do emprego no setor. “Praticamente todos os segmentos da construção tiveram mais atividade. A maior geração de emprego no País também favoreceu o consumo de insumos do setor”, analisa ele.
No acumulado de quatro trimestres até junho, comparado ao acumulado dos quatro trimestres imediatamente anteriores, o PIB da construção registrou ligeiro aumento, de 0,6%.
Valor - SP 11/09/2024.
Custo nacional da construção por metro quadrado passou para R$ 1.767,09, ante R$ 1.756,01 em julho
A inflação da construção medida pelo Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) foi de 0,63% em agosto, ante 0,40% em julho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com o resultado, o indicador marcou 3,12% no resultado acumulado em 12 meses, ante 2,66% até julho. O índice de agosto de 2023 foi de 0,18%.
O custo nacional da construção por metro quadrado em agosto foi de R$ 1.767,09, sendo R$ 1.014,31 relativos aos materiais e R$ 752,78 à mão de obra. Em julho, esse custo totalizava R$ 1.756,01.
IstoÉ Dinheiro - SP 26/09/2024
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) desacelerou de 0,64% para 0,61% na passagem de agosto para setembro, informou nesta quarta-feira, 25, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Apesar do arrefecimento, a tendência aponta para uma aceleração nos custos da construção, conforme indicado pela taxa acumulada em 12 meses de 5,23%, afirma a FGV, de 4,84% até o mês anterior.
Entre agosto e setembro, houve desaceleração em Materiais, Equipamentos e Serviços (0,69% para 0,59%). Por outro lado, houve aceleração de Mão de Obra (0,57% para 0,64%).
Houve, por outro lado, aceleração em Salvador (0,46% para 0,49%) e São Paulo (0,51% para 0,64%).
Money Times - SP 13/09/2024
A Vale (VALE3) disse que continua as negociações com o Ministério dos Transportes sobre a concessão das ferrovias Estrada de Ferro Carajás (EFC) e da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), que ligam às minas de produção aos portos.
No começo do ano, o ministério cobrou R$ 25,7 bilhões da mineradora por outorgas não pagas na renovação antecipada de contratos, que ocorreu ainda na gestão Bolsonaro, em 2020. O contrato de Carajás, por exemplo, venceria em 2027, mas foi antecipado por mais 30 anos.
A ofensiva foi feita com base em uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que aprovou um acordo semelhante com a Rumo (RAIL3) de R$ 1,5 bilhão em pagamentos adicionais pela renovação da Malha Paulista.
O montante é superior aos R$ 82 bilhões de novos recursos a serem pagos para compensar o desastre, ofertados na última proposta feita pelas companhias, em junho.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um grande crítico da empresa devido a sua demora em chegar a um acordo, já afirmou ter a expectativa de ter uma solução ainda no início de outubro.
Jota - DF 17/09/2024
A recente aprovação pela Assembleia Legislativa do Paraná do projeto de privatização da Ferroeste – ferrovia de 248 km sob controle estatal que conecta Guarapuava a Cascavel – representa um marco significativo para a infraestrutura ferroviária do país, já que esta ferrovia (e toda a malha ferroviária do estado) possui um papel importante no escoamento da produção agrícola do interior do Paraná e Mato Grosso até os portos paranaenses.
Privatização e expansão da malha ferroviária
Com a privatização, o investimento privado possibilitaria a expansão da malha ferroviária no país e uma facilitação do transporte estadual. Uma das principais promessas da privatização da Ferroeste é essa expansão, com a criação de novos trechos que permitiriam a conexão com outros estados, como Mato Grosso do Sul. A proposta inicial prevê uma ampliação de 1.370 km da ferrovia, o que pode aumentar significativamente a capacidade de transporte de cargas e reduzir a dependência de modais rodoviários.
Do ponto de vista social, a desestatização pode gerar empregos tanto durante as obras de expansão da ferrovia quanto na operação da malha ferroviária modernizada. Além disso, a melhoria da infraestrutura pode impulsionar o desenvolvimento econômico das regiões atendidas pela ferrovia, atraindo novos investimentos e fortalecendo a economia local.
Valor - SP 26/09/2024
O Ministério da Fazenda voltou a considerar receitas incertas de outorgas ferroviárias no Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) 2025, enviado ao Congresso ao fim de agosto, repetindo, assim, uma prática que ocorreu no último ano com uma arrecadação que não tem se concretizado.
Segundo a Secretaria Nacional de Transporte Ferroviário do Ministério dos Transportes (SNTF), do montante de R$ 9,79 bilhões, a arrecadação estimada para a repactuação de contratos é de R$ 2,6 bilhões para o ano 2025. Há, ainda, uma previsão de R$ 7,2 bilhões referentes a novas receitas de prorrogação antecipada de contratos de concessões ferroviárias.
Quem avalia em sentido semelhante é o economista Tiago Sbardelotto, da XP Investimentos. Para ele, o ideal seria o governo adotar as “premissas das mais conservadoras possíveis” na hora de considerar essas receitas no orçamento, principalmente após o ocorrido este ano. “A incerteza continua muito grande em relação a essas concessões ferroviárias. Não há detalhes sobre esses acordos”, comentou.
Procurado, o Ministério dos Transportes não respondeu ao pedido para comentar a questão.
Revista Mineração - SP 27/09/2024
Em busca de renovar as concessões das ferrovias Carajás e Vitória-Minas, a Vale apresentou uma proposta de cerca de R$ 20 bilhões ao governo federal.
Após reunião com o futuro presidente da Vale, Gustavo Pimenta, o ministro reforçou a necessidade de chegarem a um acordo o mais rápido possível.
Depois de uma primeira proposta da Vale de R$ 16 bilhões, a equipe econômica do governo federal pediu R$ 25,7 bilhões. Mesmo com as divergências em relação ao valor, o diálogo entre o governo e a mineradora é considerado positivo.
Apesar das expectativas, ainda não há data definida para a conclusão das negociações.
Valor - SP 09/09/2024
A solução passa pela duplicação do trecho no Mato Grosso e pela construção de terceiras faixas na passagem pelo Pará
Com atraso no cronograma da Ferrogrão e aumento acelerado da produção agrícola no Mato Grosso, o governo decidiu ampliar a capacidade da BR-163, de Sinop (MT) a Miritituba (PA). Mesmo criticada por parte do setor, a solução passa pela duplicação do trecho no Mato Grosso e pela construção de terceiras faixas na passagem pelo Pará ao dar prazo adicional à concessão da Via Brasil.
O contrato mais curto foi escolhido para garantir investimentos na rodovia até a entrada em operação da Ferrogrão, que vai absorver a carga dos caminhões.
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) alerta que o setor responde por menos de 20% do que é transportado nas ferrovias do país. “Precisamos dessa alternativa de grande capacidade para conseguirmos reduzir o custo de transporte”, disse a assessora técnica Elisângela Lopes.
IstoÉ Online - SP 25/09/2024
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que a conclusão do Rodoanel Norte ocorrerá em setembro de 2026, com interligação à Rodovia dos Bandeirantes. As declarações ocorreram durante o painel “Brasil 2025/26: As oportunidades nos Estados”, em conferência do Banco Safra, em São Paulo, nesta terça-feira, 24.
Na ocasião, ele também disse que o investimento em infraestrutura é “uma prioridade absoluta” e que, em setembro do ano que vem, será possível iniciar a operação de parte do Rodoanel Norte.
O Estado de S.Paulo - SP 27/09/2024
No leilão desta quinta-feira, 26, a Vinci ofereceu desconto de 14,32%, superando a diferença de 20% dos demais lances, o que demandaria a etapa de viva-voz. Com a Rota dos Cristais, o grupo francês expande o portfólio de concessões de infraestrutura no Brasil, que atualmente inclui a operação de oito aeroportos no País. No segmento de rodovias, a vitória marca a estreia da francesa em estradas federais. No ano passado, comprou do Pátria o controle da operação da rodovia estadual paulista Entrevias.
A francesa competiu com outros três licitantes pela Rota dos Cristais. Apenas a CCR, que ofertou o menor lance, com um desconto de 1,75%, é um nome consolidado do setor. O Opportunity e a 4UM, que formaram o Consórcio Nova BR 040 para concorrer nesta quinta-feira, 26, estrearam em certames rodoviários no mês passado, disputando a Rodovia da Morte (BR-381). A gestora curitibana 4UM saiu vencedora. O BTG Pactual, que participou do leilão desta quinta-feira, 26, por meio de um fundo gerido por terceiros, ainda não opera concessões rodoviárias.
Com uma extensão total de 1.116,8 km, a BR-040 era operada pelas concessionárias Via040, que administrava 936,8 km da rodovia, e a Concer, com 180 km. Após a finalização dos contratos, o Ministério dos Transportes decidiu pela divisão dos dois lotes em quatro trechos menores, buscando garantir maior viabilidade econômica para as novas propostas.
Valor - SP 03/09/2024
Aeroporto Santos Dumont também terá aporte até 2027 para melhorias na operação.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou na segunda-feira (2) investimentos que totalizam mais de R$ 800 milhões em terminais localizados na cidade do Rio de Janeiro. Do total, mais de R$ 400 milhões serão aplicados na dragagem e na melhoria da infraestrutura do Porto do Rio. Outros R$ 400 milhões serão investidos até 2027 no aeroporto Santos Dumont, para atender ao aumento da demanda de passageiros, aumentar a segurança nas operações e atualizar tecnologicamente o terminal.
Parte dos recursos será proveniente da PortosRio (antiga Companhia Docas do Rio), que registrou aumento de receita nos últimos anos, além do aporte de recursos da União. Em cerimônia na qual anunciou a assinatura dos investimentos, Costa Filho destacou que os recursos do Fundo da Marinha Mercante (FMM) para este ano serão “100% preservados”, algo estimado em R$ 40 bilhões. O FMM é a principal fonte de financiamento do setor naval. Segundo ele, a decisão foi tomada em reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que validou a iniciativa. O ministro disse que, no governo passado, dos R$ 26 bilhões destinados ao FMM, R$ 25 bilhões foram contingenciados.
Sobre os R$ 400 milhões reservados ao aeroporto Santos Dumont até 2027, parte dos investimentos será destinada para implantação de um sistema de parada de aeronaves que visa reduzir risco de acidentes, conhecido pela sigla em inglês EMAS. O sistema consiste em implantar, em aeroportos com pistas limitadas, áreas de segurança nas cabeceiras em pistas de pouso e decolagem, com uso de concreto deformável.
A Tribuna - SP 05/09/2024
A Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) proibiu a cobrança, nos portos, da Terminal Handling Charge 2 (THC2, a Taxa de Manuseio de Terminal), também conhecida como Serviço de Segregação e Entrega (SSE). Trata-se de um valor cobrado pelos terminais portuários que realizam operações de cais (portos molhados) para movimentar e entregar contêineres aos recintos alfandegados (terminais retroportuários e portos secos).
O julgamento foi de duas ações movidas pela empresa Marimex contra a Embraport, atual DP World Brasil. A cobrança já estava proibida há mais de dois anos pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em território nacional.
Ele acha improvável a questão ser levada ao Supremo Tribunal Federal (STF), pois já existem precedentes sobre a impossibilidade de discussão do tema por lá. “O mercado estava muito atento a esse julgamento pela ciência de que o primeiro precedente do STJ, por se tratar de potencial última instância sobre o assunto, orientará todos os julgamentos a respeito do tema. Afinal, a missão do STJ é a uniformização da interpretação das leis, ressalta Burini.
Procurada, a DP World informou, em nota, que a decisão “abordou de forma equivocada o aspecto concorrencial do serviço, deixando de apreciar questões relevantes da relação comercial entre as duas empresas privadas envolvidas na ação. Além disso, não se trata da decisão final, cabendo ainda recurso ao próprio STJ e ao STF”.
A decisão, segundo a DP World, “se baseou em posição do Cade já superada pelo Memorando de Entendimento firmado pelo próprio órgão mais recentemente, e não considerou a auditoria operacional em curso no TCU que reconhece a legalidade do serviço”.
IstoÉ Online - SP 09/09/2024
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou ter aprovado financiamento de R$ 3,7 bilhões à LHG Logística, que serão usados na construção de 400 balsas e 15 empurradores para o transporte hidroviário de minérios de ferro e manganês pelos rios Paraná e Paraguai.
O BNDES destaca que o projeto apoiado vai contribuir para melhorar o escoamento da produção de minério, potencializar a Hidrovia Paraguai-Paraná e fomentar a construção naval nacional, além de representar um investimento estratégico para a descarbonização da matriz logística brasileira. “Modal hidroviário representa redução de 95% das emissões em relação ao rodoviário e de 70% em relação ao ferroviário”, cita a nota.
Segundo explica o texto do BNDES, o projeto permitirá a ampliação do escoamento na logística de minérios que são extraídos em Corumbá (MS) e carregados nas barcaças, atravessando 2.500 km pela hidrovia, cruzando o Paraguai, até chegar ao terminal marítimo de Nova Palmira, no Uruguai, onde são carregados em navios de longo curso. As prioridades para o financiamento foram concedidas pelo Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante (CDFMM), formado pelo Ministério dos Portos e Aeroportos e outros ministérios, além de entidades representativas da sociedade civil e bancos públicos.
Valor - SP 18/09/2024
A desmontagem de plataformas marítimas (offshore) e terrestres (onshore) de petróleo e gás, conhecida como descomissionamento, deve gerar um fluxo de investimentos no país da ordem de R$ 306 bilhões nos próximos 30 anos, conforme estudo da Aurum Tank. A desativação das unidades envolve remoção de instalações, destinação adequada de materiais, resíduos e rejeitos, recuperação ambiental da área e preservação de condições de segurança de navegação local para que se retorne às condições ambientais anteriores à produção. Apesar dos valores bilionários, o desmantelamento das estruturas esbarra em desafios ambientais e tributários.
A plataforma da Petrobras P-32 será a primeira a ser desmontada no Brasil. A Shell realizou descomissionamento de uma unidade que operava na Bacia de Campos, o FPSO Fluminense, mas o ativo foi enviado para desmontagem no exterior. “Creio que essa é uma avenida que o Brasil, como indústria, deveria investigar. Há oportunidade para que estaleiros se capacitem, desenvolvam tecnologia e se preparem para essa oportunidade que está vindo, em vez de deixar esse navio sair do país”, disse o presidente da Shell Brasil, Cristiano Pinto da Costa.
A primeira plataforma a ser desmontada no Brasil, a P-32, enfrenta um impasse por conta dos resíduos de água oleosa encontrados na desmontagem. Segundo a Petrobras, a plataforma pertence agora à Gerdau, com quem está tratando sobre as providências. “Quando a unidade chegou no estaleiro para iniciar as atividades de desmonte, constatou-se um desalinhamento entre a expectativa da Gerdau e a real condição de limpeza da plataforma”, disse a estatal.
CNN Brasil - SP 23/09/2024
Em um dos principais negócios do mercado de infraestrutura nos últimos anos, a Santos Brasil, dona do maior terminal de contêineres do país, anunciou sua venda para a terceira companhia de navegação do mundo. O valor divulgado da operação é de R$ 6,3 bilhões.
Controlada pelo grupo Opportunity, a Santos Brasil opera o Tecon Santos, que tem uma área de 600 mil metros quadrados no Porto de Santos (SP) e é o maior terminal de contêineres da América Latina.
Com o negócio anunciado neste domingo, esse modelo se consolida no Brasil. A BTP, outro grande terminal em Santos, é controlada pela MSC e pela Maersk, duas grandes operadoras de navios de carga.
A possível venda da Santos Brasil vinha sendo comentada no mercado há tempos. Além da CMA CGM, a chinesa Cosco era apontada como uma das interessadas.
Portal Fator Brasil - RJ 30/09/2024
Entre 2019 e 2024, o volume saltou de 6,6 milhões de toneladas para 11,3 milhões de toneladas. Os dados, que se referem ao período de janeiro a agosto, são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e foram levantados e organizados pelo Ipardes
Referência nacional em agilidade de operação, o Porto de Paranaguá vem sendo cada vez mais usado pelos estados brasileiros para o escoamento de cargas. Entre 2019 e 2024, as exportações de produtos de outros estados pelo porto paranaense saltaram de 6,6 milhões de toneladas para 11,3 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 70% no período. Os dados, que se referem ao período de janeiro a agosto, são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e foram levantados e organizados pelo Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social).
Supremo Tribunal Federal - DF 02/09/2024
O Núcleo de Solução Consensual de Conflitos do Supremo Tribunal Federal (Nusol/STF) marcou para o próximo dia 12, às 15h, uma audiência de conciliação para discutir a quem compete operar o Gasoduto Subida da Serra (ou Gasoduto “Reforço Metropolitano”), em São Paulo. Na Ação Cível Originária (ACO) 3688, o Estado de São Paulo pede que a operação seja mantida no âmbito estadual, e não federal.
A agência reguladora estadual argumenta que o gasoduto é um elemento crítico na infraestrutura de distribuição do estado, responsável pela segurança operacional do abastecimento de gás canalizado na maior metrópole e no maior parque industrial do país. Segundo a Arsesp, essa segurança está em risco em razão de recente decisão da ANP, que reclassificou o gasoduto como de transporte, ficando assim sob regulação federal.
Também determinou que os representantes das partes enviados para a audiência presencial tenham amplos poderes para transacionar. O relator da ação, ministro Edson Fachin, também poderá designar servidores de seu gabinete para participar da audiência.
Valor - SP 18/09/2024
Superávit da balança da commodity e derivados aumenta, compensando saldo menor no restante das trocas comerciais brasileiras.
O saldo comercial em petróleo e derivados segue tendência de aumento desde 2017 na série histórica de janeiro a agosto. Em 2024, no acumulado até agosto o saldo na commodity e derivados foi equivalente a 37,5% do superávit da balança comercial total brasileira, de US$ 54,1 bilhões. Os dados da balança de petróleo e derivados foram levantados no âmbito do Indicador de Comércio Exterior do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), cita Cordeiro, prevê que a produção de petróleo deve alcançar 5 milhões de barris ao dia a partir de 2029. No ano passado, lembra, chegou a 3 milhões de barris ao dia.
Os relatórios da agência, explica Cordeiro, apontam que ao fim desta década haverá o pico da demanda de petróleo e a partir de então os seus derivados devem começar a ceder lugar aos combustíveis alternativos.
Valor - SP 18/09/2024
A produção de petróleo da União alcançou novo recorde em julho, chegando a 86 mil barris de petróleo por dia (bpd). O volume é referente aos oito contratos de partilha (81,76 mil bpd) e aos Acordos de Individualização da Produção (AIPs) das áreas não contratadas de Tupi e Atapu.
No regime de partilha, a União tem direito a uma parcela da produção de petróleo e gás natural de todos os campos licitados. Hoje existem 24 contratos assinados em regime de partilha e oito deles estão produzindo. Ou seja, a União tem direito a uma parcela da produção de cada um destes campos.
A produção total dos contratos em regime de partilha está estável em 1 milhão de barris de petróleo por dia. São oito contratos em produção e o campo de Búzios segue como o maior produtor, com cerca de 470 mil bpd, seguido de Mero (302 mil bpd) e Sépia (97,4 mil bpd). Desde 2017, início da série histórica, a produção acumulada em regime de partilha é de 873 milhões de barris de petróleo. A produção acumulada da União soma 48,37 milhões de barris.
Money Times - SP 25/09/2024
O petróleo recuperou as perdas da véspera e fechou em alta de mais de 1%, com apoio dos novos estímulos econômicos na China, a interrupção da produção da commodity no Golfo do México e a escalada das tensões no Oriente Médio.
Nesta terça-feira (24), os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, para dezembro, terminaram a sessão com avanço de 1,72%, a US$ 74,47 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.
Além disso, as petroleiras que atuam no Golfo do México, como Shell, BP e Chevron, estão paralisando as produções do petróleo com a proximidade da tempestade tropical Helene nos Estados Unidos, que pode evoluir para um furacão na região.
Analistas do mercado de petróleo alertam há meses que uma guerra entre Israel e o Hezbollah, que até agora têm trocado disparos de foguetes, poderia forçar o Irã — membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) —, a intervir diretamente, aumentando o risco de interrupções no fornecimento de petróleo bruto no Oriente Médio.
Agência Camara - DF 11/09/2024
O Projeto de Lei 1853/24 isenta de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) as máquinas agrícolas e os veículos elétricos ou movidos a energia limpa. A proposta, em análise na Câmara dos Deputados, é de autoria do deputado José Medeiros (PL-MT).
"É preciso estimular o modo de transporte e de produção sem emissões de gases poluentes, prejudiciais ao meio ambiente", afirma o parlamentar.
O objetivo da medida, segundo José Medeiros, é evitar que o novo benefício fiscal prejudique as contas públicas.
Agrolink - RS 16/09/2024
Segundo dados divulgados pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, entre janeiro e agosto de 2024, o agronegócio paulista registrou um crescimento expressivo nas exportações, com alta de 9,26% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo US$ 19,81 bilhões. As importações também apresentaram um aumento de 9,3%, totalizando US$ 3,76 bilhões. Com esse desempenho, o saldo da balança comercial do setor agropecuário de São Paulo alcançou um superávit de US$ 16,05 bilhões, um crescimento de 9,25% em comparação aos primeiros oito meses de 2023.
Essas variações nos principais produtos exportados refletem tanto as oscilações nos preços quanto nos volumes, com destaque para o aumento nos grupos de café, sucos e açúcar, e uma queda acentuada no complexo soja, que recuou 35,5%.