Investing - SP 20/12/2024
As vendas de distribuidores de aços planos brasileiros devem crescer 1,5% no próximo ano, de acordo com estimativa divulgada nesta quinta-feira pelo Inda, que representa o setor, o que deve representar uma melhora frente à performance apurada em 2024.
A expectativa de alta de vendas no próximo ano ocorre diante de uma expectativa de queda nas importações, pressionadas pela desvalorização do câmbio e medidas de defesa comercial adotadas pelo país e que devem ser reforçadas, segundo expectativa da indústria, por conclusões de processos antidumping pelo governo federal no início do ano.
O presidente do Inda, Carlos Loureiro, afirmou em apresentação a jornalistas que as siderúrgicas programam alta de 7% a 7,5%, em média, nos preços de todos os aços planos a partir de janeiro.
Diário do Comércio - MG 20/12/2024
O preço do aço plano deve subir de 7% a 7,5% em janeiro no Brasil, conforme perspectivas do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). Apesar de não ter sido oficializado pelas indústrias siderúrgicas, o incremento esperado pela instituição se dá em função da valorização do dólar e do aumento da taxa de juros praticados no Brasil.
De acordo com o presidente do Inda, Carlos Jorge Loureiro, os 7,5% de aumento esperados não cobrem, entretanto, a variação do dólar no mês de dezembro, e os dois principais insumos das usinas de produção do aço são o minério de ferro e o carvão.
“São produtos dolarizados, então, realmente, as usinas não possuem muita alternativa a não ser o reajuste”, afirmou.
Com relação ao desempenho da indústria para compras e vendas, o Instituto informou que no 11º mês do ano os resultados foram negativos e aquém do que eles esperavam. As vendas de aços planos em novembro contabilizaram queda de 15% quando comparada a outubro, atingindo o montante de 296,8 mil toneladas contra 349,7 mil toneladas. Sobre o mesmo mês do ano passado, quando foram vendidas 328,2 mil toneladas, a queda foi de 9,6%.
Valor - SP 09/12/2024
A 3ª Turma do STJ manteve a decisão que condenou a Ternium a pagar indenização à CSN por conta de mudanças no controle acionário da Usiminas, mas revisou os índices de correção a serem utilizados, gerando redução na indenização
Em comunicado enviado aos acionistas nesta sexta-feira (6), a empresa ítalo-argentina Ternium informou que a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reduziu o valor da indenização devida à Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) de R$ 5 bilhões para R$ 3,1 bilhões — 38% a menos —, sendo que R$ 2,6 bilhões serão arcados pela Ternium e R$ 548 milhões pela Confab Tenaris, outra empresa do grupo de controle da mineradora Usiminas, centro da disputa judicial.
A Ternium fez o comunicado para explicar o ajuste contábil aos acionistas, visto que, no balanço do segundo trimestre, a empresa tinha previsto o valor de R$ 5 bilhões.
Infomoney - SP 11/12/2024
O presidente dos Estados Unidos Joe Biden planeja formalmente bloquear a venda de US$ 14,1 bilhões (R$ 85 bilhões) da US Steel para a Nippon Steel com base em questões de segurança nacional, assim que o negócio for encaminhado a ele no fim deste mês, segundo fontes familiarizadas com o assunto.
O Comitê de Investimentos Estrangeiros nos Estados Unidos (CFIUS, na sigla em inglês), que tem analisado a proposta de aquisição durante grande parte deste ano, deve encaminhar sua decisão a Biden até 22 ou 23 de dezembro, afirmaram as fontes, que pediram para não serem identificadas ao discutir um processo confidencial.
Não está claro exatamente o que a análise do CFIUS dirá. No entanto, qualquer encaminhamento ao presidente sugere que pelo menos um membro do painel vê o negócio como um risco. A Nippon Steel e a US Steel estão preparadas para recorrer à Justiça caso Biden decida bloquear a fusão, disseram algumas das fontes.
A Casa Branca e o Departamento do Tesouro se recusaram a comentar. “Essa transação deve ser aprovada com base em seus méritos”, disse a porta-voz da US Steel, Amanda Malkowski. As ações da empresa foram suspensas devido à volatilidade, após uma queda de 8,8% em Nova York.
Investing - SP 12/12/2024
A CSN (BVMF:CSNA3) espera que o consumo aparente de aço no Brasil cresça cerca de 3,5% no próximo ano, para 26,9 milhões de toneladas, segundo apresentação da companhia a investidores e analistas nesta quarta-feira.
A companhia espera que o consumo de aços planos no país suba para 16 milhões de toneladas em 2025, de uma estimativa de 15,5 milhões neste ano. No segmento de longos, a expectativa é de crescimento em 2025 para 10,9 milhões de toneladas, ante 10,5 milhões em 2024.
Segundo o vice-presidente comercial da CSN, Luiz Fernando Martinez, a companhia tem expectativa de ter um Ebitda adicional em siderurgia de 927 milhões de reais em 2026, após projetos de ganho de eficiência na usina da companhia em Volta Redonda (RJ) em que deve investir apenas neste ano 1 bilhão de reais.
Valor - SP 17/12/2024
Instituto Aço Brasil destaca importância de redução do custo Brasil e da implementação da reforma tributária, além de lamentar a inclusão de carvão e minério no “imposto do pecado”
Em coletiva de imprensa de encerramento do ano, o presidente executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, destacou a relação entre o crescimento do país e o desenvolvimento do setor de aço, com estimativa de produção de aço bruto de 33,8 milhões de toneladas em 2024, representando um crescimento de 5,5% frente ao ano passado.
Por outro lado, as exportações do insumo para 2024 foram estimadas em 21,1 milhões de toneladas, representando queda de 8,7%, enquanto as importações registraram aumento de 24%. Segundo o executivo, é essencial que o mercado interno cresça para fortalecer a indústria nacional, que realiza investimentos anuais de R$ 12 bilhões. No entanto, as importações, especialmente as provenientes da China, não devem ser tão expressivas a ponto de prejudicar a competitividade da indústria local.
Diário do Vale - SP 20/12/2024
O Rio de Janeiro produziu 817 mil toneladas de aço em novembro, o que representa um crescimento de 10% na produção, em comparação com o mesmo mês do ano passado. O índice mostra que o estado respondeu, no mês, por 29,4% da produção total do país. Os dados são do Instituto Aço Brasil, que representa as empresas brasileiras produtoras de aço.
“É com grande satisfação que tenho acompanhado o crescimento contínuo da produção de aço em nosso estado. O bom desempenho da indústria siderúrgica se reflete no crescimento econômico ao promover investimentos, gerar milhares de empregos, e contribuir para o desenvolvimento das regiões onde atua e para a melhoria da qualidade de vida das comunidades locais”, comenta o governador Cláudio Castro.
De janeiro a novembro, o Estado do Rio acumula 8,2 milhões de toneladas produzidas, ou seja, uma alta de 2,7% em relação ao mesmo período do ano passado.
O Estado de S.Paulo - SP 03/12/2024
A Vale informou nesta segunda-feira, 2, que foram cumpridas as condições precedentes e assim foi formalizada a aquisição de 15% de participação societária na Anglo American Minério de Ferro Brasil, empresa que detém o complexo Minas-Rio (Minas-Rio). A transação tinha sido anunciada em fevereiro.
Segundo comunicado da Vale, com o fechamento da operação, a Anglo American passará a deter os ativos de Serra da Serpentina, anteriormente pertencentes à Vale, no Brasil. Além disso, a Vale pagou ao grupo Anglo American a quantia de US$ 30 milhões (R$ 181,7 milhões, ao câmbio desta segunda-feira, 2).
A Anglo American continuará a controlar, gerenciar e operar o Minas-Rio, incluindo qualquer futura expansão, informou a companhia no comunicado.
Em maio, reportagem do Estadão com analistas e especialistas do mercado antecipou que a surpreendente oferta de US$ 39 bilhões da mineradora BHP pela rival Anglo American, feita na ocasião, poderia ser o prenúncio de uma onda de fusões e aquisições no setor de mineração.
Infomoney - SP 04/12/2024
A produção econômica do Brasil teve um crescimento maior em 2023 do que o divulgado anteriormente, a uma taxa de 3,2%, mostraram dados revisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (3).
Anteriormente, o IBGE havia divulgado uma expansão de 2,9% do Produto Interno Bruto no ano passado.
De acordo com o IBGE, na divulgação dos números do terceiro trimestre é rotina realizar uma revisão mais abrangente que incorpore os novos pesos das Contas Nacionais Anuais de dois anos antes.
Porém, em virtude do projeto de mudança do ano base do Sistema de Contas de 2010 para 2021, houve um trabalho adicional, levando à definição de um período de transição em que a divulgação da série anual é suspensa temporariamente. Sendo assim, os resultados apresentados trazem revisões referentes a 2023 e 2024, por conta das modificações nos dados primários, explicou o IBGE.
“Sempre fazemos essa atualização de 10 em 10 anos. A revisão de 2023 tem muito a ver com a reformulação da PMS (pesquisa mensal de serviços). Houve mudanças nos serviços profissionais e isso deu uma revisão maior do que se costuma ter”, explicou a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, referindo-se à atividade com forte peso na economia.
Sob a ótica da produção, houve revisões em serviços (de 2,4% para 2,8%), na indústria (de 1,6% para 1,7%) e na agropecuária (de 15,1% para 16,3%), apontou o IBGE.
CNN Brasil - SP 06/12/2024
Em relatório de perspectivas para 2025 publicado nesta quinta-feira (5), o Inter aponta para um cenário de inflação resiliente e juros altos no ano que virá.
Com os últimos desdobramentos da cena econômica brasileira – de preços subindo acima do esperado e um pacote fiscal que não agradou o mercado -, os investidores passaram a contar com uma alta de juros mais acelerada já na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), a última de 2024.
O Inter também vê uma piora e elevou sua estimativa para o reajuste da Selic, que será anunciado na próxima quarta-feira (11): os economistas do banco esperam uma alta de 0,75 ponto percentual, o que faria com que a taxa básica de juros encerre o ano em 12%.
CNN Brasil - SP 10/12/2024
Investidores passaram a ver um aumento de 0,75 ponto percentual na taxa básica de juros nesta semana e uma Selic mais alta em 2025, em meio a expectativas de inflação acima do teto da meta este ano e no próximo e com aumentos nas perspectivas para o dólar.
A pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira (9) mostrou que a expectativa agora é de que a Selic termine este ano a 12,00%, de 11,75% na semana anterior.
A última reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom) será realizada nesta terça (10) e quarta-feira (11) – a taxa está atualmente em 11,25%.
Para 2025 a projeção para a taxa básica de juros também aumentou, passando de 12,63% na mediana das projeções para 13,50%.
As mudanças no levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, ocorre em meio um cenário de maior pressão inflacionária.
IstoÉ Dinheiro - SP 16/12/2024
Com um final de 2024 mostrando um cenário macroeconômico rodeado por incertezas, a equipe de pesquisa macroeconômica do Itaú revisou sua projeção para a taxa básica de juros, a Selic, apontada agora em 15% até o ano de 2024.
“Diante da piora relevante das expectativas de inflação, do câmbio mais depreciado e da atividade ainda resiliente, esperamos que o Banco Central siga elevando a taxa de juros até 15% ao longo de 2025. Para 2026, projetamos queda da Selic para 13%”, diz a casa.
O time de macro do Itaú, liderado pelo economista Mario Mesquita, aponta que com a última decisão do Copom – com alta de 1 ponto percentual (p.p.), para 12,25% – a autoridade monetária sinalizou que, a menos que o cenário mude, pretende elevar a Selic em igual magnitude mais duas vezes.
Globo Online - RJ 20/12/2024
O Banco Central elevou a projeção de crescimento da economia brasileira em 2024 no Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado nesta quinta-feira. A estimativa passou de alta de 3,2% para 3,5%. Para 2025, a previsão passou de 2,0% para 2,1%. As projeções anteriores foram realizadas em setembro.
Desde então, foi divulgado o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, cuja elevação de 0,9% renovou as avaliações sobre a força da atividade econômica.
O próprio BC, na ata do Copom, disse que o PIB evidencia maior dinamismo da economia do que o esperado, o que levou a uma reavaliação do hiato do produto para um terreno mais positivo. Ou seja, a autoridade monetária estima que a economia opera acima de sua capacidade produtiva, está sobreaquecida.
O Estado de S.Paulo - SP 03/12/2024
A Vale informou nesta segunda-feira, 2, que foram cumpridas as condições precedentes e assim foi formalizada a aquisição de 15% de participação societária na Anglo American Minério de Ferro Brasil, empresa que detém o complexo Minas-Rio (Minas-Rio). A transação tinha sido anunciada em fevereiro.
Segundo comunicado da Vale, com o fechamento da operação, a Anglo American passará a deter os ativos de Serra da Serpentina, anteriormente pertencentes à Vale, no Brasil. Além disso, a Vale pagou ao grupo Anglo American a quantia de US$ 30 milhões (R$ 181,7 milhões, ao câmbio desta segunda-feira, 2).
A Anglo American continuará a controlar, gerenciar e operar o Minas-Rio, incluindo qualquer futura expansão, informou a companhia no comunicado.
Em maio, reportagem do Estadão com analistas e especialistas do mercado antecipou que a surpreendente oferta de US$ 39 bilhões da mineradora BHP pela rival Anglo American, feita na ocasião, poderia ser o prenúncio de uma onda de fusões e aquisições no setor de mineração.
Revista Manutenção e Tecnologia - SP 02/12/2024
As perspectivas para o mercado de equipamentos no Brasil são positivas até 2026.
Para 57% construtoras, locadoras, empresas de serviços e dealers entrevistados para a elaboração do inédito Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção, o setor deve continuar crescendo em 2025.
Esse percentual é ainda maior para 2026, chegando a 66%.
“Esses dados mostram que a maioria das empresas avalia que o mercado tende a aumentar no período. E esse crescimento é muito bom para o setor”, afirmou Mario Miranda, coordenador do Estudo de Mercado, durante o 19º Tendências no Mercado da Construção, evento promovido pela Revista M&T e pela Sobratema no dia 28 de novembro.
InfraRoi - SP 10/12/2024
As vendas de máquinas para construção devem crescer 9% em 2024 em comparação a 2023, alcançando 58,2 mil unidades comercializadas neste ano contra 53,5 mil unidades no ano anterior. Na linha amarela, a alta estimada é 14%, alcançado 36,6 mil unidades vendidas neste ano contra quase 32,3 mil unidades comercializadas em 2023. Os dados são do Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção.
Os setores mais relevantes para o mercado de máquinas neste ano são a locação, construção pesada e agronegócio. Em termos de vendas, os dois segmentos com maior Market Share – construção (42%) e a locação (23%) – somam 65%. A Sobratema destaca que os dois setores assumiram esse protagonismo em 2021 e que ainda há espaço para crescimento.
Além das vendas, o que espera o mercado de equipamentos
O mercado de equipamentos está otimista para os próximos dois anos, já que, para 57% construtoras, locadoras, empresas de serviços e dealers, o mercado deve continuar crescendo em 2025. O percentual é ainda maior para 2026, chegando a 66%.
Cerca de 90% das construtoras, locadoras e prestadores de serviços apontaram que o volume de negócios até setembro de 2024 está melhor ou igual a 2023. Quase três em cada quatro empresas entrevistadas atingiram as metas planejadas para o ano e 65% dos dealers dizem que o mercado apresentará estabilidade ou pode até crescer no final do ano.
Valor - SP 13/12/2024
Resultados vieram acima do esperado, avalia Abinee, demonstrando recuperação após um ano de 2023 com queda de 6% de faturamento e recuo de 10% no volume de produção ante 2022
A indústria elétrica e eletrônica encerra 2024 com faturamento de R$ 226,7 bilhões, um crescimento nominal e real de 11% em relação a 2023, informou a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), nesta quinta-feira (12).
A entidade explica que sua projeção de estabilidade da inflação para o setor, em 2024, considera o Índice de Preços ao Produtor (IPP) específico para os setores eletrônico e elétrico, fazendo uma média do acumulado de janeiro a outubro de 2024. Neste período, o IPP do setor eletrônico foi negativo em 1,56% enquanto no setor elétrico houve crescimento de 0,54%.
Os investimentos do setor também aumentaram este ano, somando R$ 3,9 bilhões, alta de 10,2% em base anual. A utilização da capacidade instalada passou de 73%, em dezembro de 2023, para 79%, no fim de 2024.
Infomoney - SP 04/12/2024
Os licenciamentos de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus novos no Brasil em novembro recuaram 4,3% ante outubro, mas saltaram 19,2% na comparação anual, segundo dados divulgados nesta terça-feira pela associação de concessionários, Fenabrave.
Os emplacamentos do mês passado somaram 253,5 mil unidades, acumulando de janeiro a novembro vendas de 2,38 milhões de veículos, alta de 15,4%.
A Fenabrave afirmou que a queda de vendas ante outubro ocorreu por um menor número de dias úteis para os registros dos emplacamentos (19 dias em novembro ante 23 em outubro). Na comparação anual, os emplacamentos seguem dentro do estimado pela entidade para o ano: crescimento de 15,1%, segundo previsão revisada para cima em outubro.
“Temos o melhor acumulado para o período janeiro-novembro desde 2014”, disse em comunicado à imprensa o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Jr.
Auto Industria - SP 06/12/2024
O mercado reagiu bem no mês passado e as previsões para o fechamento de 2024 foram até revisadas para cima pela consultoria Bright (Anfavea, só na próxima semana). Com 12.674 emplacamentos por dia, 16,9% superior aos 10.843 de outubro, maior ritmo até então, o fechamento do ano deve totalizar em torno de 2,5 milhões de unidades entre veículos leves e pesados. Fenabrave acredita em um pouco além isso.
As vendas diretas representaram até agora 51,81% do total nos 11 primeiros meses deste ano. É preciso observar que, além das locadoras, muitos profissionais liberais ajudam nessa estatística. Trata-se de pessoas físicas optantes por um preço mais favorável ao usar seu CNPJ. Fabricantes costumam oferecer descontos maiores para este segmento, em particular quando o mercado permanece longe do auge de 2013.
Outra observação é quanto ao crescimento dos registros em Minas Gerais. Este Estado responde por 24,7% dos emplacamentos totais em razão de grandes locadoras receberem incentivos para tal. São Paulo representa 27,6%, ainda maior, porém aquela ressalva segue como referência.
CNN Brasil - SP 09/12/2024
A venda de carros híbridos e elétricos no Brasil está em ascensão, registrando aumento significativo no primeiro trimestre de 2024. De acordo com dados recentes, as vendas ultrapassaram 58 mil unidades, representando um crescimento de 67% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Esses veículos, conhecidos por serem menos poluentes e mais econômicos, ainda ocupam uma parcela pequena do mercado automobilístico brasileiro. No entanto, estão ganhando cada vez mais espaço nas ruas do país, atraindo um número crescente de consumidores.
Uma montadora que produz três modelos com motores a combustão e elétricos destaca que essa tecnologia é uma tentativa mundial de conter os efeitos do aquecimento global.
“Uma tecnologia mais inovadora e que traz esses benefícios, como uma boa eficiência energética, uma redução em consumo de combustível e emissão de poluentes”, afirma um representante da empresa.
Um estudo realizado pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) prevê que a adoção de novas tecnologias e biocombustíveis pode aumentar 90% até 2040.
Valor - SP 12/12/2024
Abraciclo prevê que o ano feche com cerca de 1,72 milhão de motos produzidas no polo, com expansão de 9,3% no fechamento de 2024 sobre o ano passado
A produção de motos atingiu, no acumulado do ano até novembro, 1,62 milhão de unidades, superando o total de 2023, que ficou em 1,57 milhão. Segundo dados divulgados, nesta quarta-feira (11) , pela Abraciclo – entidade que representa os fabricantes com produção no Polo Industrial de Manaus –, nos 11 primeiros meses do ano, o setor apresenta crescimento na produção de 11,6% na comparação anual.
A associação prevê que o ano feche com cerca de 1,72 milhão de motos produzidas no polo, com expansão de 9,3% no fechamento de 2024 sobre o ano passado.
“Esses números comprovam o bom momento vivido pela nossa indústria, que cumpriu seu planejamento e soube se preparar com antecedência para enfrentar a estiagem (na região de Manaus, no segundo semestre)”, afirmou o presidente da Abraciclo, Marcos Bento, em nota.
“Passamos pelo período mais crítico e já caminhamos rumo à normalidade logística, com os navios voltando a atracar em Manaus.”
Investing - SP 13/12/2024
As montadoras divulgaram nesta quinta-feira, 12, as previsões ao desempenho da indústria de veículos no ano que vem, apontando uma tendência de retorno do mercado aos níveis de antes da pandemia. Para a produção, a Anfavea, associação que representa o setor, projeta crescimento de 6,8%, para 2,75 milhões de veículos.
A previsão se sustenta na perspectiva de aumento de 5,6% das compras de veículos no Brasil, o que, se confirmado, levará o mercado para cima de 2,8 milhões de unidades, o maior número desde 2014. Em relação às exportações, a expectativa é de crescimento de 6,2%, para 428 mil veículos. As variações se baseiam nos resultados projetados para 2024. Devem ter, assim, ajustes após o fechamento do ano.
O presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, disse que o cenário da associação leva em conta a decisão da quarta-feira, 11, do Comitê de Política Monetária (Copom), que elevou os juros em 1 ponto porcentual, para 12,25%, e antecipou que, se não houver surpresas, vai repetir a dose nas duas primeiras reuniões do ano que vem.
Auto Industria - SP 16/12/2024
Acada dois carros importados fora do Mercosul, um vem da China. Essa foi uma das informações divulgadas pelo presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, ao mostrar os resultados do setor este ano que, apesar de números altamente positivos no geral, indicam saldo negativo na balança comercial, o que não ocorria há dez anos.
A venda de carros chineses no mercado brasileiro deu um salto de 229% este ano, passando de 32,2 mil para 105.763 unidades no acumulado de 11 meses. Em contrapartida, a demanda pelos veículos argentinos cresceu apenas 1%, de 196 mil para 198,5 mil unidades.
O Estado de S.Paulo - SP 02/12/2024
O setor de construção civil enfrenta uma aceleração dos custos em 2024 em relação ao ano passado, conforme Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da construção do FGV/Ibre. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) chegou a 5,99% nos 12 meses encerrados em outubro. Em novembro, o acumulado em 12 meses deve chegar a 6,08%, apontou ela, enquanto no ano passado ficou em 3,26% no mesmo período.
“Temos dois componentes: o componente de mão de obra é o que realmente está pressionando mais, com alta de quase 8% em 12 meses. Mas agora os materiais também começaram a subir — ao contrário do ano passado, quando eles tiveram uma ligeira estabilidade, neste ano já temos elevação equivalente à inflação. Não temos então essa mitigação que tivemos no ano passado, com o comportamento muito benéfico dos materiais. Os materiais estão subindo também e, com isso, impulsionando os custos”, explicou Ana Maria, durante participação no Summit Imobiliário 2024, organizado pelo Estadão em parceira com o Secovi-SP.
Ieda Vasconcelos, economista-chefe da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e do Sinduscon-MG, acrescentou que lidar com os custos é um dos maiores desafios da construção. “O INCC acumulado já está muito superior ao que nós temos, inclusive, projetado para a inflação deste ano, que está batendo na casa de 4,4%. Ao contrário do que aconteceu no ano passado, o custo volta a crescer acima da inflação”, disse.
Monitor Digital - RJ 05/12/2024
A alta dos juros vai na contramão do avanço da economia brasileira. No mercado imobiliário, o possível comprador prefere manter recursos investidos em vez de adquirir imóveis neste momento. “A alta de juros compromete o mercado imobiliário em todas as faixas, incluindo os de alta renda, já que a venda fica mais lenta. O comprador passa a não ver vantagem em retirar o seu capital para adquirir o imóvel, em vez de deixar o dinheiro rendendo em CDI , o que acaba sendo mais atraente em um primeiro momento”, analisa Henrique Blecher, CEO da Origem Incorporadora.
Para 2025, a expectativa é de arrefecimento do mercado imobiliário, o que vai impactar no PIB nacional, segundo Henrique Blecher. “O mercado imobiliário representa 10% do PIB do nacional, porém, em outros países com economia semelhante à nossa, esse índice é duas vezes maior, o que demonstra claramente que o juro alto contínuo, que é o nosso juro aqui no Brasil, limita muito o crescimento do nosso mercado, que é um motor importante do PIB.”, analisa.
Henrique Blecher (foto divulgação Origem Incorporadora)
O quadro no setor imobiliário piorou devido ao quase completo esgotamento dos recursos destinados ao financiamento de imóveis neste ano, obrigando a Caixa – principal financiador do mercado – a orientar as empresas de construção a buscarem uma nova modalidade de crédito, que apresenta taxas superiores às dos empréstimos atrelados à caderneta de poupança.
Valor - SP 11/12/2024
Custo nacional da construção por metro quadrado foi de R$ 1.786,82 no mês, sendo R$ 1.031,57 relativos aos materiais e R$ 755,25 à mão de obra, contra R$ 1.782,51em outubro
A inflação medida pelo Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) subiu 0,24% em novembro, ante 0,53% em outubro, segundo o IBGE.
Com o resultado, o indicador alcançou 4,03% no resultado acumulado em 12 meses, ante 3,86% até outubro. O índice de novembro de 2023 foi de 0,08%.
O custo nacional da construção por metro quadrado em novembro foi de R$ 1.786,82, sendo R$ 1.031,57 relativos aos materiais e R$ 755,25 à mão de obra. Em outubro, esse custo totalizava R$ 1.782,51.
IstoÉ Dinheiro - SP 12/12/2024
As vendas de imóveis em todo o país cresceram 19,7% de janeiro a setembro, na comparação com o mesmo período de 2023. Os lançamentos imobiliários aumentaram 17,3%, e o Valor Geral de Vendas (VGV) subiu 21%. As unidades enquadradas no programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) representaram 58,7% dos lançamentos e 43,6% das vendas. Até novembro, cerca de 500 mil unidades do MCMV haviam sido contratadas. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (11) pelo SindusCon-SP.
Segundo o balanço da entidade, que representa empresas da indústria da construção paulista, na cidade de São Paulo, na comparação com o período de janeiro a setembro do ano passado, os lançamentos aumentaram 44,4%; as vendas, 36%; e o VGV, 21%. As unidades do MCMV registraram elevações de 94,2% nos lançamentos e 64,2% nas vendas, representando 56% do total das unidades vendidas.
Nos acumulado de janeiro a outubro, em comparação com o mesmo período de 2023, o número de unidades residenciais beneficiadas por crédito habitacional cresceu 12,8%, atingindo 1,131 milhão. Os investimentos públicos e privados em infraestrutura devem somar R$ 259,3 bilhões em 2024 (1,84% do Produto Interno Bruto, o PIB), ante R$ 224,9 bilhões em 2023.
Valor - SP 12/12/2024
Neste ano até setembro, o PIB do setor já avançou 4,1%, e a meta para 2024 é de aumento de 4,4%
É esperado que o PIB da construção cresça no ano que vem menos do que em 2024. A previsão é de aumento de 3% no Produto Interno Bruto do setor, no cenário-base, segundo o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre) e o Sinduscon-SP, que divulgaram os dados nesta quarta-feira (11).
O PIB do setor cresceu 4,1% até setembro deste ano, e a meta para 2024 é de um aumento de 4,4%. A previsão de 2025 representa, portanto, uma desaceleração. Em 2023, houve uma queda de 0,3% no indicador.
A divulgação do Sinduscon também mostra cenários mais otimistas e pessimistas, no qual o indicador poderia crescer de 2,2% a 3,7%, ainda assim abaixo do desempenho de 2024.
Entre as variáveis que podem impactar a cadeia da construção estão o preço das commodities, o câmbio, a inflação, a taxa de juros, o mercado de trabalho, o apetite para investimentos e a oferta de crédito, além de eventos climáticos extremos.
Valor - SP 13/12/2024
Para a Abramat, a demanda deve continuar aquecida no próximo ano pelo impulso do PAC, do Minha Casa, Minha Vida, do Marco do Saneamento e da recuperação das vendas no varejo
O faturamento da indústria de materiais de construção cresceu 8,4% em novembro, na comparação com o mesmo mês de 2023, segundo o índice Abramat, feito pela Fundação Getulio Vargas (FGV) para a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção. Para 2025, a entidade projeta expansão na casa dos 3%.
O aumento foi ainda maior entre os produtores de materiais de acabamento, com alta de 9,4% em um ano. No segmento de base o aumento foi de 7,7%.
Exame - SP 04/12/2024
O governo de São Paulo anunciou nesta terça-feira, 3, o edital do projeto Alto Tietê, a respeito da concessão no formato de parceria público-privada (PPP) que inclui os trens das Linhas 11-Coral, 12-Safira, 13-Jade e o Expresso Aeroporto de trens metropolitanos, atualmente operadas pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Segundo a nota do governo estadual, a concessão irá beneficiar 4,6 milhões de habitantes da zona leste de São Paulo, além de Guarulhos, Ferraz de Vasconcellos, Poá, Suzano, Itaquaquecetuba e Mogi das Cruzes. O leilão está marcado para 2025.
A concessão das linhas faz parte do Programa de Parcerias de Investimentos do Estado de São Paulo (PPI-SP) e prevê investimentos de R$ 13,9 bilhões no prazo de 25 anos. O projeto prevê a construção de dez novas estações para atender a população, sendo oito pela concessionária e duas pelo Metrô (estações Penha e Gabriela Mistral), além da reconstrução e ampliação de outras sete e a reforma das demais estações existentes.
Atualmente, as três linhas somam 102 quilômetros de extensão, com 29 estações em operação. Com a concessão, haverá a ampliação de 22,6 km nas três linhas, recuperação e modernização da rede aérea, da via permanente e do sistema de sinalização e a aquisição de novos equipamentos e reformas necessárias para operação dos trens. A demanda estimada em 2050, segundo os estudos, é de 1,3 milhão passageiros/dia.
Portos e Navios - SP 09/12/2024
A Reforma Tributária em discussão no Congresso Nacional pode elevar a carga tributária do setor portuário em cerca de 12 pontos percentuais, chegando a 26,5%, caso aprovada em sua forma atual. A projeção, baseada na estimativa de alíquota máxima do IBS e da CBS, chamou atenção da Associação de Terminais Portuários Privados (ATP), que alerta para os riscos de perda de competitividade global devido à tributação excessiva. Atualmente, os serviços portuários estão sujeitos ao ISS, com alíquota máxima de 5%, e ao PIS e COFINS, somando 9,25%. Com a Reforma, esses valores seriam substituídos por 17,7% do IBS e 8,8% da CBS, impactando diretamente a atividade portuária.
“É importante ressaltar que o setor portuário representa mais de 96% do fluxo do comércio internacional, sem contar os inúmeros empregos diretos e indiretos envolvidos na cadeia logística. Nesse sentido, há preocupações sobre como o IBS será implementado, as alíquotas que serão aplicadas, e se os serviços portuários serão adequadamente contemplados na reforma, de modo a garantir que o setor mantenha sua competitividade”, avaliou o diretor-presidente da ATP, Murillo Barbosa.
Outro ponto crítico levantado pela ATP é a extensão da imunidade às exportações para o transporte internacional e operações antecedentes, como o transporte de cabotagem anterior à exportação. A entidade defende ajustes no texto da regulamentação para evitar dúvidas sobre a classificação dessas operações.
IstoÉ Dinheiro - SP 02/12/2024
A balança comercial paulista em outubro registrou déficit de US$ 1,1 bilhão, segundo o Departamento Econômico da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), a partir de dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Em nota, a Faesp diz que o resultado reflete a queda de 1,54% nas exportações totais e o aumento de 17,84% nas importações. Conforme o relatório, o agronegócio, responsável por 43% das exportações do Estado, embarcou para o exterior US$ 2,78 bilhões no mês, alta de 16,45% em relação a outubro de 2023.
“Produtos como açúcar de cana bruto (+23,4%), carne bovina in natura (+63,3%) e celulose (+128,3%) impulsionaram o crescimento, enquanto a soja em grãos (-81,5%) e o álcool etílico (-56%) tiveram redução”, disse a Faesp em nota. As importações do setor cresceram 15,58%, totalizando US$ 492,7 milhões. A borracha natural (+110,1%) e produtos como papel e salmão puxaram o resultado, disse a Faesp.
No acumulado de janeiro a outubro, o agronegócio paulista gerou superávit de US$ 21 bilhões, mas o déficit de US$ 26,1 bilhões dos demais setores resultou em saldo negativo de US$ 5,1 bilhões na balança estadual.
“No Brasil, o agronegócio contribuiu com saldo positivo de US$ 12,5 bilhões em outubro, ajudando a balança comercial nacional a fechar com superávit de US$ 4,34 bilhões”, afirmou a Faesp.
O Estado de S.Paulo - SP 09/12/2024
O acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia, anunciado nesta sexta-feira, 6, em Montevidéu, no Uruguai, foi recebido com entusiasmo pelo setor agrícola brasileiro. A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), disse que o País deve ocupar a maior parte das novas cotas de exportação que serão abertas quando o tratado estiver efetivamente em vigor.
O pacto estabelece novas cotas de exportação de carne de frango e suína para o mercado europeu, com condições comerciais mais favoráveis. “A consolidação do acordo abre novas oportunidades de embarques para o mercado europeu, em condições mais vantajosas do que as cotas atualmente existentes para embarques de produtos brasileiros à União Europeia”, disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin. “As cotas atuais serão mantidas, e as novas estabelecidas pelo acordo deverão ser ocupadas, em especial, pelas exportações de produtos brasileiros.”
O acordo prevê uma cota anual de 180 mil toneladas de carne de frango equivalente-carcaça (50% com osso e 50% desossada), com tarifa zero, que será compartilhada entre os membros do Mercosul. A implementação será gradual ao longo de seis anos, começando com 30 mil toneladas no primeiro ano. Após o período de transição, a cota será fixa em 180 mil toneladas anuais. Para a carne suína, foi estabelecida uma cota de 25 mil toneladas, também implementada gradativamente ao longo de seis anos, com tarifa de R$ 83 por tonelada.
No caso da carne bovina, o acordo prevê a exportação pelo Mercosul à UE de uma nova cota de 99 mil toneladas de carne bovina, dividida entre 55% resfriada e 45% congelada, com alíquota intracota de 7,5%. Esse volume será atingido em seis etapas. Além disso, a Cota Hilton, de 10 mil toneladas, passará a ser livre de alíquotas no momento em que o tratado entrar em vigor - atualmente, a taxa é de 20%.
Monitor Digital - RJ 11/12/2024
Segundo o IBGE, a produção total do agronegócio somou R$ 162,9 bilhões no período. Mesmo com o bom desempenho de culturas como algodão (14,5%), trigo (5,3%) e café (0,3%), a estiagem e as queimadas tiveram um impacto significativo no rendimento de outras culturas: cana-de-açúcar (-1,2%), milho (-11,9%) e laranja (-14,9%).
Já de acordo com o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), em novembro deste ano, o Brasil exportou 4,66 milhões de sacas de 60 kg de café. Com o resultado, 5,4% superior ao do mesmo mês de 2023, quando o país vendeu 4,42 milhões de sacas do produto para o mercado externo, o setor cafeicultor estabeleceu um novo recorde: a um mês do fim do ano, os produtores nacionais já tinham embarcado o total de 46,399 milhões de sacas, superando em 3,78% o maior volume registrado até então, que era de 44,707 milhões de sacas ao longo dos 12 meses de 2020.
Com as vendas externas do produto, o Brasil recebeu, só em novembro, US$ 1,343 bilhão – quantia 62,7% superior aos US$ 825,7 milhões aferidos no mesmo mês de 2023. Se comparadas as receitas recebidas de janeiro a novembro deste ano (US$11,30 bi) às do mesmo período de 2023 (US$ 9,24 bi), o crescimento é da ordem de 22,3%
Até o fim de novembro, os principais importadores do café brasileiro foram os EUA (7,419 milhões de sacas, ou 16% do total), Alemanha (7,228 milhões), Bélgica (4,070 milhões), Itália (3,702 milhões) e Japão (2,053 milhões), sendo que, no acumulado, os japoneses importaram, este ano, um volume 0,3% inferior ao do mesmo período de 2023.
Canal Rural - SP 12/12/2024
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) projeta um crescimento de até 5% no Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro em 2025, impulsionado pelo aumento da produção agrícola e pela recuperação da agroindústria exportadora. A previsão foi divulgada nesta quarta-feira (11).
Segundo a CNA, o avanço do PIB será liderado pela produção de grãos e pela recuperação da agroindústria.
Mas fatores como valorização do dólar, manutenção da taxa Selic em patamar elevado e a implantação da Lei Antidesmatamento da União Europeia (EUDR) são obstáculos que podem impactar os custos e a competitividade dos produtos brasileiros no mercado global.
O Estado de S.Paulo - SP 13/12/2024
A safra agrícola brasileira deve totalizar 314,8 milhões de toneladas em 2025, 20,5 milhões de toneladas a mais do que o desempenho de 2024, um aumento de 7%. Os dados são do segundo Prognóstico para a Produção Agrícola do ano que vem, divulgado nesta quinta-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao primeiro prognóstico, divulgado no mês passado, houve um aumento de 1,2% na estimativa para a produção agrícola, 3,9 milhões de toneladas a mais.
“Prevemos um aumento da produção, sendo uma recuperação das perdas que tivemos em 2024. Embora o ano agrícola de 2025 esteja atrasado por conta da demora das chuvas nas unidades da federação produtoras de grãos, com a chegada destas chuvas, os produtores se mobilizaram e plantaram rapidamente estas lavouras e, agora, elas estão relativamente bem, o que aumenta a expectativa do aumento da safra para 2025", explicou Carlos Barradas, gerente do levantamento do IBGE, em nota.
A expectativa de uma nova safra recorde de soja é o que tem impulsionado a projeção para a produção agrícola brasileira de 2025. A colheita de soja deve totalizar um ápice de 163,5 milhões de toneladas no ano que vem, um aumento de 12,9% em relação a 2024, 18,657 milhões de toneladas a mais.