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30 de Novembro de 2023

SIDERURGIA

Investing - SP   30/11/2023

A Ativa Investimentos decidiu revisar a recomendação das ações da Usiminas (BVMF:USIM5) de venda para neutra, após reforma do Alto-Forno, motivando ainda elevação do preço-alvo de R$7 para R$8.

“Acreditamos fortemente que a foto do setor siderúrgico segue negativa e que a companhia deve seguir apresentando resultados fracos no setor em função da dificuldade em repassar preços e a baixa competividade comercial frente ao importado”, detalha, em relatório, mas pondera que os ganhos de eficiência com reforma de seu principal forno, assim como o melhor momento para mineração e a expectativa de melhora na geração de caixa indica que riscos de alta e baixa estariam bem precificados.

Segundo a Ativa, o momento ainda é ruim para siderurgia, cujo principal desafio é lidar com a importação. Após um Ebitda negativo em siderurgia no terceiro trimestre, os últimos três meses do ano seguem com tendências negativas, provavelmente piores. Essa piora seria parcialmente compensada “pela melhora de preços a ser verificada em mineração”, avalia o analista Ilan Arbetman.

Na mineração, as perspectivas são mais favoráveis. Os resultados do quarto trimestre neste segmento devem ser impulsionados pelo alto nível de exportação de aço por parte da China, além de oferta inferior de minério de ferro, o que beneficia os preços.

Às 11h58 (de Brasília), as ações PNA da Usiminas recuavam 0,13%, a R$7,89.

Infomoney - SP   30/11/2023

A CSN Resources, controlada da CSN (CSNA3), iniciou, nesta quarta-feira (29), uma oferta de recompra no exterior de todos Senior Unsecured Guaranteed Notes de 7,625%, com vencimento em 2026, emitidos pela CSN Resources, em circulação no mercado internacional, no valor de US$ 300 milhões.O montante a ser pago para cada US$ 1.000 de montante principal dos Notes em circulação, validamente ofertadas e habilitadas para recompra.

Adicionalmente, serão pagos os juros acumulados até a data aplicável de liquidação da recompra, mas excluindo a referida data de liquidação.

Segundo comunicado, a consumação da recompra está condicionada a condições de mercado e à satisfação de determinadas condições previstas da oferta de recompra, incluindo a emissão pela companhia ou suas subsidiárias de novos títulos representativos de dívida sob termos e condições satisfatórias.

ECONOMIA

IstoÉ Dinheiro - SP   30/11/2023

O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Raphael Bostic, afirmou nesta quarta-feira, 29, que as pesquisas e as respostas dos líderes empresariais dizem que a trajetória descendente da inflação provavelmente continuará nos Estados Unidos. Em discurso levando em conta o Teste de Rorschach, ele apontou que uma das razões pelas quais pensa que a inflação continuará caindo são os sinais de que a atividade econômica irá abrandar nos próximos meses, em parte porque a política monetária e as condições financeiras mais restritivas estão a criando uma maior restrição à atividade. “Como enfatizei, o caminho para os 2% será acidentado, como evidenciado pelas flutuações mensais da inflação nos últimos meses. Mas chegaremos lá”, afirmou.

“Por outro lado, dados recentes – sobre o crescimento do PIB, despesas de consumo, investimento empresarial, criação de emprego – dizem que a atividade permaneceu surpreendentemente resiliente face a uma política monetária mais restritiva”, indicou. De fato, são tão resilientes que pode parecer a alguns que o crescimento poderá continuar avançando acima do nível da tendência de longo prazo, indicou. “Essa não é a receita habitual para uma inflação mais baixa”, disse Bostic.

Por sua vez, ele defendeu que a inflação deverá seguir caindo, e lembrou que, no geral, o crescimento salarial também está ficando mais brando. “Embora existam diferenças entre os setores e, especialmente, entre os locais, muitas empresas dizem ao nosso pessoal de campo que estão voltando a aumentar os salários anuais de 2 a 3% em média, abaixo dos 3 a 5% e ocasionalmente mais altos durante os últimos três anos”, aponta. “Os salários são o maior custo para muitas empresas, especialmente as do setor dos serviços”, reforça.

Do lado do consumidor, existem algumas razões pelas quais os gastos poderão abrandar face aos níveis elevados que impulsionaram a atividade econômica nos últimos trimestres, diz o dirigente. “Acredito que podemos nos sentir mais confiantes nas perspectivas agora”, conclui.

O Estado de S.Paulo - SP   30/11/2023

Previsão é de que o crescimento internacional diminua para 2,7% em 2024, em comparação com a expectativa de 2,9% para este ano

A economia mundial deverá desacelerar no próximo ano devido à inflação, taxas de juros elevadas e conflitos armados, conforme relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).

A previsão é de que o crescimento internacional diminua para 2,7% em 2024, em comparação com a expectativa de 2,9% para este ano. Isso representaria o crescimento mais lento em um ano civil desde o ano da pandemia, em 2020.

Apesar do panorama mais sombrio, a organização afirma que “projetamos que recessões serão evitadas praticamente em todos os lugares”, segundo o Secretário-Geral da OCDE, Mathias Cormann. No entanto, ele acrescentou que há riscos de que a inflação permaneça persistentemente alta, e os conflitos Israel e o grupo terrorista Hamas e a invasão da Rússia na Ucrânia possam afetar os preços de commodities, como petróleo ou grãos.

Estados Unidos e China

A desaceleração é influenciada, em parte, pela expectativa de desaceleração das duas maiores economias do mundo, os Estados Unidos e a China, no próximo ano. A economia dos EUA deve expandir apenas 1,5% em 2024, em comparação com 2,4% em 2023, devido ao aumento nas taxas de juros do Federal Reserve (banco central americano), que continuam a restringir o crescimento. A China, enfrentando uma crise imobiliária, aumento do desemprego e desaceleração das exportações, deve expandir 4,7% em 2024, abaixo dos 5,2% deste ano.

A OCDE prevê que a inflação nos EUA diminuirá de 3,9% este ano para 2,8% em 2024 e 2,2% em 2025, ligeiramente acima da meta de 2% do Fed. Além disso, a crise imobiliária na China e os problemas na União Europeia são apontados como fatores que contribuirão para a desaceleração global.

A OCDE espera um crescimento coletivo de 0,9% na zona do euro no próximo ano. Apesar de ser fraco, representa uma melhoria em relação à previsão de crescimento de 0,6% em 2023.

A economista-chefe da OCDE, Clare Lombardelli, destacou uma perspectiva mais forte para os EUA, revisada para cima em 2024, mas uma perspectiva mais fraca para a Europa, revisada para baixo. Ela mencionou o impacto na Europa do aumento nos preços de energia no ano passado, após a interrupção do fornecimento de gás natural pela Rússia.

A organização destaca que, embora o crescimento econômico em 2023 tenha sido mais robusto do que o esperado, agora está se moderando devido às condições financeiras mais apertadas, ao fraco crescimento do comércio e à menor confiança de empresas e consumidores.

Adicionalmente, a OCDE alertou que a economia mundial enfrenta novos riscos devido a tensões geopolíticas intensificadas, especialmente no conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas, podendo resultar em perturbações significativas nos mercados de energia e nas principais rotas comerciais./AP

CNN Brasil - SP   30/11/2023

Em discurso realizado em Riade, durante encerramento da Mesa Redonda Brasil-Arábia Saudita, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que sua gestão está construindo um novo jeito de fazer política externa, baseada em parcerias.

A Arábia Saudita é o principal parceiro do país no Oriente Médio, com o comércio entre os dois países somando mais de US$ 8 bilhões (R$ 39,07 bilhões) em 2022 e mais de US$ 5,5 bilhões (R$ 26,86 bilhões) entre janeiro e outubro deste ano.

Os planos do Brasil são de aumentar esse fluxo, com produtos de maior valor agregado. No pronunciamento, o presidente destacou que é possível o Brasil sonhar com uma balança comercial de US$ 1 trilhão (cerca de R$ 4,88 trilhão) em 2030.

“Eu acho que se o Brasil assumir a responsabilidade pelo tamanho que tem e pela importância que tem na geopolítica, eu queria dizer aos nossos ministros, aos empresários aqui, a gente pode sonhar em 2030 a gente ter uma balança comercial de US$ 1 trilhão”, destacou.

Entre janeiro e outubro deste ano, a balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 80,2 bilhões (R$ 391,65 bilhões), de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, com aumento de cerca de 60% em relação ao mesmo período do ano passado.

Ao falar das relações comerciais, Lula destacou que o país tem um sistema financeiro sólido, por isso as parcerias com outros países são sempre muito bem-vindas e realizadas em um ambiente estável. “Queremos gerar empregos no Brasil e também na Arábia Saudita”, disse.

Discussão sobre clima

No discurso realizado em Riade, capital da Arábia Saudita, o presidente falou também dos eventos que serão sediados no Brasil em 2024, como o G20.

Segundo ele, este encontro será palco de temas importantes, como o enfrentamento dos problemas do clima e do combate à miséria.

Ao falar do clima, ele disse que daqui a dez anos, o Brasil será chamado de “Arábia Saudita da energia verde” e que até 2030, a meta do Brasil é chegar ao desmatamento zero.

Agência Brasil - DF   30/11/2023

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou inflação de 0,59% em novembro. A taxa é superior ao 0,50% do mês anterior. Em novembro do ano passado, o indicador havia registrado deflação (queda de preços) de 0,56%.

Com o resultado, o IGP-M acumula deflação de 3,89% no ano e de 3,46% em 12 meses.

Apesar das quedas de preços acumuladas no ano e no período de 12 meses, o IGP-M vem mostrando tendência de aumento de sua taxa mensal, desde julho deste ano, quando apresentou uma deflação de 0,72%, depois de uma queda de preços de 1,93% em junho.

O IGP-M ainda apresentou uma taxa de deflação de 0,14% em agosto, mas desde setembro vem mostrando inflação crescente, começando com uma alta de preços de 0,37% em setembro.

Diário do Comércio - MG   30/11/2023

Após a flexibilização no período pós-pandemia, o crescimento da atividade econômica brasileira tem surpreendido de forma positiva, a despeito da recente desaceleração. Ao analisar os resultados de 2021 e 2022, constatamos que o Produto Interno Bruto (PIB) nacional foi superior às expectativas do mercado, transmitidas pelo Boletim Focus.

Essas surpresas encontram respaldo em uma variedade de fatores, tanto de natureza estrutural quanto conjuntural. Do ponto de vista conjuntural, podemos destacar a dinâmica global de crescimento observada até o momento, os estímulos locais por meio de gastos públicos, as políticas de preservação do emprego e da renda, a recuperação e subsequente resiliência do mercado de trabalho e a safra recorde de grãos registrada neste ano, fato que impulsionou o crescimento do PIB observado no primeiro semestre.

Sob uma perspectiva estrutural, destacam-se componentes das reformas macro e microeconômicas, como a reforma da Previdência, a reforma trabalhista – que possivelmente propiciaram ganhos de produtividade – e o lançamento de quase uma dezena de novos produtos financeiros no mercado de capitais, facilitando o acesso de industriais e produtores a recursos para investimentos produtivos.

A evolução do mercado de trabalho merece uma análise detalhada. Depois de atingir o pico de 14,9% no primeiro trimestre de 2021, a taxa de desemprego passou por uma robusta recuperação, impulsionada pela melhoria na atividade econômica. Nos últimos três anos, essa taxa foi reduzida em 7,2 pontos percentuais, alcançando o nível mais baixo desde 2015 e resultando em uma diminuição de, aproximadamente, 7 milhões de desempregados. Essa queda expressiva reflete um aumento notável na população ocupada, que atingiu quase 100 milhões de pessoas no terceiro trimestre de 2023.

Acompanhando esse aumento na ocupação, a massa salarial atingiu recordes históricos, desempenhando um papel fundamental no impulso ao consumo das famílias.

Olhando para o emprego formal, entre 2021 e setembro deste ano, foram criados 6,4 milhões de novos postos de trabalho. No que diz respeito à renda, dados provenientes das Convenções Coletivas de Trabalho revelam reajustes salariais nominais em decréscimo, alinhados com o processo de desinflação. Apesar do declínio em termos nominais, os reajustes ficaram consistentemente acima da inflação acumulada nos últimos sete meses. Isso serve como mais uma evidência da recuperação da renda em nossa economia.

Além dos dados positivos do mercado de trabalho, parte do crescimento recente pode estar associado a um aumento do PIB potencial, indicador que reflete o nível máximo de produção sustentável de uma economia a longo prazo, sem gerar pressões inflacionárias. Com o atual nível do emprego, esperava-se que os salários reais estivessem sob maior pressão do que o observado atualmente, com impactos relevantes na inflação de serviços.

Apesar dos impulsionadores do crescimento, há riscos específicos que podem comprometer o cenário positivo. O primeiro, talvez mais impactante no contexto internacional, é a situação econômica da China. Como principal parceira comercial do Brasil, recebendo quase 30% de nossas exportações, uma desaceleração mais pronunciada na economia asiática poderia ter um impacto direto em nossa atividade econômica. O segundo fator, também de natureza internacional, está relacionado ao aumento nas taxas de juros nas principais economias, algo que afeta o custo do crédito e pode resultar em uma expansão econômica menor do que a projetada até então.

No rol de fatores de riscos internos, além das preocupações fiscais e de algumas pautas regulatórias, destaca-se o desempenho do setor agropecuário. Após o crescimento de dois dígitos, impulsionado pela safra recorde de grãos deste ano, antecipa-se uma desaceleração para 2024. A primeira estimativa da Conab para a safra atual já sinaliza esse processo, indicando uma leve queda na produção devido a eventos climáticos, como a seca no Norte e Nordeste e chuvas acima da média no Sul, desencadeados pelo El Niño.

O panorama econômico atual apresenta aspectos positivos, marcados pelo vigor na recuperação do mercado de trabalho. Contudo, é essencial estarmos atentos aos riscos, tanto internacionais, como domésticos.

O Estado de S.Paulo - SP   30/11/2023

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu 5,2% no terceiro trimestre de 2023 na comparação anual, conforme segunda estimativa divulgada nesta quarta-feira, 29, pelo Departamento de Comércio do país. O resultado ficou acima da leitura anterior e da mediana de expectativas de analistas consultados pelo FactSet, de alta de 4,9%.

A leitura mostra aceleração ainda maior da economia americana em relação ao segundo trimestre de 2023, quando o PIB dos EUA teve expansão anualizada de 2,1%.

O Departamento do Comércio informou também que o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) subiu à taxa anualizada de 2,8% no terceiro trimestre, ganhando força depois de avançar 2,5% no segundo trimestre.

Já o núcleo do PCE, que desconsidera preços de alimentos e energia, aumentou 2,3% entre julho e setembro, desacelerando frente ao acréscimo de 3,7% do trimestre anterior. Ambos os números vieram levemente abaixo da primeira leitura, de 2,9% e 2,4%, respectivamente.

O PCE é a medida de inflação preferida do Federal Reserve, ou Fed, como é conhecido o banco central dos EUA.

MINERAÇÃO

Infomoney - SP   30/11/2023

Os contratos futuros do minério de ferro na bolsa de Dalian ampliaram as quedas pela quinta sessão nesta quarta-feira, com a dinâmica do mercado reagindo à contínua intervenção do governo e aos dados desanimadores da produção.

O minério de ferro mais negociado para janeiro na Bolsa de Mercadorias de Dalian na China caiu 0,5%, a 955,5 iuanes (134,17 dólares) por tonelada no fechamento.

Enquanto isso, o minério de ferro de janeiro, referência da Bolsa de Cingapura, subiu 0,8%, a 128,40 dólares por tonelada, depois de cair até 3% na sessão anterior.

Os analistas disseram que estavam atualmente observando as intervenções frequentes e vigorosas das autoridades chinesas para controlar os preços.
O planejador estatal da China disse na segunda-feira que havia realizado uma pesquisa sobre os índices de preços de várias commodities, incluindo aço e minério de ferro, para manter um mercado saudável.

A ação do centro de monitoramento de preços da Comissão de Desenvolvimento e Reforma ocorreu após a emissão de dois avisos sobre reforço da supervisão do mercado de minério de ferro na semana passada.

A atividade industrial da China provavelmente registrou contratação pelo segundo mês consecutivo em novembro, segundo uma pesquisa da Reuters, incentivando apelos por mais medidas de estímulo à medida que proprietários de fábricas lutam por encomendas tanto no país quanto no exterior.

O governador do banco central da China disse na terça-feira que a política monetária permanecerá acomodatícia para dar suporte à economia, mas pediu reformas estruturais ao longo do tempo para reduzir a dependência da infraestrutura e da propriedade para o crescimento.

Os preços do minério de ferro seaborne devem subir para até 150 dólares por tonelada no primeiro semestre de 2024, de acordo com analistas que elevaram suas estimativas com base nas expectativas de aumento da demanda na China após as recentes medidas de estímulo.

Diário do Aço - MG   30/11/2023

A Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática - COP 28 - vai se realizar em dezembro deste ano em Dubai. Ressalte-se a importância dela ser realizada nos Emirados Árabes, que sobrevivem graças à exportação de petróleo, fonte de energia fóssil e emissora de CO2. Uma grande lição a todos.

Contará com a presença de mais de 200 líderes internacionais, entre os quais, o presidente Lula. O Brasil deverá fazer bonito. O aumento da produtividade da agropecuária permite hoje que se produza maior tonelagem de grãos e produtos agropecuários sem a utilização de novas áreas. A redução do desmatamento na Amazônia e programas recém lançados, como Recuperação de Pastagens terão o mesmo efeito: maior produtividade da agropecuária sem a necessidade de utilização de novas áreas, o que reduz a devastação do cerrado e de áreas florestais, aumentando o sequestro de carbono na atmosfera.

O Setor mineral também se preparou. Por meio do IBRAM - Instituto Brasileiro de Mineração -, realizou o Terceiro Inventário de emissões de GEEs (Gases Efeito Estufa), cuja elaboração foi coroada de sucesso: contou com a participação de 75% das empresas do setor e abrangeu 28 diferentes minerais, entre eles Ferro; Nióbio; Níquel; Ouro; Carvão mineral e até mesmo areia e calcário.

O Inventário percorreu todas as fases da extração mineral: a abertura da frente de lavra; a extração mineral; o beneficiamento; movimentação de máquinas e transporte interno e o encerramento das áreas.

“A mineração demonstrou que conseguiu avanços
importantes nas áreas sobre sua responsabilidade direta”

É composto de fases: escopo 1 - consumo de combustíveis fósseis; escopo 2 - consumo de energia elétrica ou fontes de geração estacionária e o escopo 3, que se relaciona à cadeia de valor da extração mineral: os processos siderúrgicos e metalúrgicos, onde a emissão de combustíveis fósseis ainda é muito elevada.

A mineração demonstrou que conseguiu avanços importantes nas áreas sobre sua responsabilidade direta: houve significativa redução nas emissões nos Escopos 1 e 2. Inúmeras ações importantes foram implementadas: modernização da frota de caminhões; eletrificação de equipamentos; utilização de fontes alternativas de energia e processos mais eficientes de produção.

Porém, o setor metalúrgico/siderúrgico ainda é um desafio a enfrentar: Pelos dados do inventário, o Escopo 3 pode chegar a emitir até dez vezes mais GEEs que a extração mineral propriamente dita, ou seja, 90% do total desta cadeia de valor.

De toda maneira, a mineração está se preparando para o futuro e deverá dar importante contribuição para que o Brasil alcance no prazo estabelecido as metas previstas nas NDC - Contribuição Nacionalmente Determinada, estabelecidas para cada país. No caso do Brasil, pelo Acordo de Paris, deverá haver redução em 35% das emissões dos GEEs até o 2025, ano em que nosso país sediará a COP 30, que será realizada em Belém do Pará.

Destaca-se neste cenário a Mineração Usiminas, que conseguiu alcançar o Selo de Ouro no Programa GHG Protocol, pois seu inventário foi auditado e verificado. Um passo importante, demonstrando o compromisso socioambiental desta empresa.

Como declarou a gerente-geral de Sustentabilidade da Mineração Usiminas, Marina Magalhães, "É a certificação do nosso inventário corporativo pelo alcance do mais alto nível de qualificação e reforça nossa contribuição para o fornecimento de dados de emissões públicos e de qualidade para a sociedade por meio do Registro Público de Emissões. Temos compromisso com operações cada vez mais sustentáveis e seguiremos trabalhando nesse sentido”.

“Destaca-se neste cenário a Mineração Usiminas,
que conseguiu alcançar o Selo de Ouro no
Programa GHG Protocol”

O próximo passo para as siderúrgicas que verticalizaram sua produção e exploram também a mineração, como a CSN, Gerdau e a Usiminas, é aprofundar o processo de descarbonização da produção do aço. A Usiminas já realizou diversos inventários dos seus GEEs e, segundo seu Relatório de Sustentabilidade, deverá divulgar brevemente os resultados do último, cuja elaboração deveria ter sido concluído no fim setembro.

Certamente a sintonia da siderurgia brasileira com as metas internacionalmente estabelecidas para todos os países, deverá aumentar a competitividade da nossa indústria e criar obstáculos para a importação de aço produzido em países que ainda se encontram muito longe das conquistas alcançadas pelo país na busca do desenvolvimento sustentável e equilíbrio climático do planeta.

Máquinas e Equipamentos

Valor - SP   30/11/2023

A expectativa, agora, da associação é de queda de 8,2% na receita total e de 12,2% no faturamento interno

Os fabricantes de máquinas e equipamentos voltaram a registrar queda de vendas no mercado interno no mês de outubro na comparação anual, reforçando uma tendência que marcou todo o ano de 2023. Com o cenário fechado de 10 meses, a Abimaq, entidade que representa o setor, voltou a rever para baixo as estimativas para 2023, que, no começo do ano, era de crescimento. A expectativa, agora, é de queda de 8,2% na receita total e de 12,2% no faturamento interno. A produção deve fechar o ano 6,8% menor do que em 2022. No ano passado o setor já fechou com queda de 6,9% sobre a receita total de 2021.

Segundo dados divulgados na tarde desta quarta-feira (29) pela associação, a receita no mercado interno no mês passado somou R$ 16,6 bilhões, queda de 21,4% na comparação anual. Com isso, o setor acumula baixa de 14,7% no faturamento no Brasil em 10 meses em relação ao mesmo período de 2022, com R$ 183,5 bilhões no período. Em todos os meses do ano o faturamento interno ficou abaixo na comparação com o mesmo período de 2022.

Quando se analisa o faturamento total de máquinas e equipamentos, o resultado é menos ruim porque o mercado externo tem sido a válvula de escape do setor. A receita total em outubro foi de R$ 23,8 bilhões, redução de 12,1% sobre o mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano a receita chega a R$ 243,4 bilhões, queda de 9,8%.

O setor trabalhava com a expectativa de algum crescimento no último trimestre, por conta da base fraca de 2022, mas isso não deve mais ocorrer. “Novembro deve ter algum crescimento sobre outubro, mas dezembro é tradicionalmente mais fraco. Novamente o desempenho frustrou nossa expectativa”, afirmou Cristina Zanella, diretora de competitividade, economia e estatística da Abimaq, ao apresentar os números.

O consumo aparente (soma da produção nacional com as importações menos as exportações) reflete bem o momento ruim do setor. Em outubro o consumo aparente somou R$ 27,4 bilhões, queda de 19,1%. No acumulado fo ano cai 10,4%, atingindo R$ 301,6 bilhões. Para a diretora da Abimaq, o desempenho do consumo aparente revela a paralisação dos investimentos no Brasil em 2023.

Otimismo para 2024

Para 2024 a Abimaq trabalha com cenário otimista. Segundo Zanella, a expectativa é de expansão tanto na receita (+2,4%) como na produção (+1,9%). As estimativas têm como premissa que o crescimento do PIB, mesmo sendo menor do que neste ano, seja mais diluído na economia. “Neste ano a alta do PIB ficou concentrada em mineração e agronegócio. Esperamos que em 2024 a indústria, serviços e construção civil voltem a crescer”, disse.

Mercado externo

As exportações são praticamente o único indicador econômico positivo da Abimaq em outubro e no ano. O setor exportou US$ 1,42 bilhão no mês passado, alta de 28,8% na comparação anual. Os embarques chegaram a US$ 11,86 bilhões nos 10 meses de 2023, crescimento de 18,4% sobre o mesmo período de 2022.

“Deve ser o melhor desempenho histórico do setor em exportações, superando 2012, quando foram exportados US$ 12,3 bilhões. A expectativa é chegar no fim do ano com US$ 14 bilhões em exportações”, afirmou Zanella. As receitas com embarques devem crescer 15,5% no ano, prevê a associação.

As importações de máquinas e equipamentos perderam força em outubro, mas continuam fortes em 2023. No mês passado somaram US$ 2,1 bilhões, queda de 6% sobre outubro de 2022. No ano ainda acumulam alta de 9,4%, atingindo US$ 22,36 bilhões.

A balança comercial do setor em 2023 está praticamente estável, com alta de 0,7%. No ano acumula saldo negativo de US$ 10,5 bilhões, com US$ 638 milhões somente em outubro.

— Foto: Reprodução/Abimaq

AUTOMOTIVO

Infomoney - SP   30/11/2023

A General Motors (GM) anunciou nesta quarta-feira (29) que irá recomprar US$ 10 bilhões em ações – seu maior plano de recompra de todos os tempos – e aumentar a distribuição total de dividendos em 33%, incluindo um salto de quatro vezes nos proventos trimestrais a partir de 2024. O movimento visa despertar interesse de investidores após as ações da companhia recuarem este ano em reação a investimentos infrutíferos em carros elétricos.

A montadora também voltou a anunciar guidance de resultado para 2023 para níveis modestamente abaixo do que era antes de a greve do sindicato United Auto Workers (UAW), que durou seis semanas, afetar os lucros. A GM disse que o lucro líquido ficará agora entre US$ 9,1 bilhões e US$ 9,7 bilhões, em comparação com a faixa anterior de US$ 9,3 bilhões a US$ 10,7 bilhões. Durante a greve, a empresa parou de oferecer guidance.

A fabricante de automóveis sediada em Detroit decidiu queimar caixa em incentivos a investidores apesar das elevadas taxas de juros nos Estados Unidos, que ameaçam as vendas de automóveis e dos custos de capital decorrentes dos investimentos em veículos eléctricos, que ainda não apresentaram resultados significativos.

A GM tenta provar aos acionistas que pode pagar bons dividendos e, ao mesmo tempo, investir em tecnologia, na esperança de levantar ações que são negociadas hoje em patamar abaixo do início de 2014, quando a CEO Mary Barra assumiu.

Pagando mais a acionistas – incluindo a recompra de cerca de um quarto do valor de mercado da empresa –, a GM passa mensagem de que será mais uma aposta de valor do que de crescimento. Embora as receitas estejam aumentando este ano, a GM vem conseguindo crescer a partir de sua linha de negócios tradicional de automóveis com motor a combustão. As vendas de veículos elétricos estão escassas e o negócio de táxi-robô enfrenta problemas.

“Nossos resultados, especialmente nossa geração de caixa, têm sido muito fortes”, disse Barra em carta aos acionistas nesta quarta-feira. A GM está “confiante em nossa capacidade de continuar gerando um fluxo de caixa livre significativo à medida que fazemos a transição para veículos elétricos”.

Efeitos da greve

A GM disse que os custos dos novos contratos de trabalho, que dão aos trabalhadores aumentos mínimos de 25% junto com ajudas de custo e outros benefícios melhorados, adicionarão US$ 9,3 bilhões em despesas ao longo do prazo de 4 anos e 8 meses, com novas despesas trabalhistas atingindo o pico de US$ 2,5 bilhões em 2027. O montante equivale a cerca de US$ 575 por veículo.

Barra se comprometeu a “compensar totalmente” as despesas adicionais com mão-de-obra e outras despesas através de maiores eficiências e cortes de custos fixos e variáveis no orçamento do próximo ano.

A empresa disse que reduzirá os custos fixos em US$ 2 bilhões no próximo ano, alcançando novas eficiências em design, engenharia, fabricação, marketing e distribuição dos seus modelos, e substituindo alguns dos seus SUVs mais antigos por versões mais rentáveis desses modelos.

As ações da montadora subiram 9,5%, para US$ 31,64, às 9h03, no pré-mercado em Nova York. Até o fechamento de terça-feira (28), porém, o papel acumulava queda de 14% no ano, contra alta de 19% no índice S&P 500.
A GM começará aumentando o dividendo trimestral de US$ 0,03 por ação para US$ 0,12 centavos a partir de 2024.

De acordo com o plano de recompra antecipada de ações, a GM pagará US$ 10 bilhões a um grupo de bancos credores e imediatamente receberá US$ 6,8 bilhões e comprará tudo de ações ordinárias. A empresa tinha aproximadamente 1,37 bilhão de ações ordinárias em circulação antes da recompra.

O número total de ações recompradas será baseado na liquidação final e nos preços médios diários ponderados pelo volume das ações ordinárias da GM durante a vigência do programa, que será concluído no quarto trimestre de 2024. O programa de recompra será executado pelos bancos Bank of America, Goldman Sachs, Barclays e Citigroup.

A GM terá US$ 1,4 bilhão em capital restante para recompras de ações adicionais.

A dimensão do novo plano de recompra pode irritar o sindicato UAW, cujo presidente, Shawn Fain, criticou a GM por recomprar ações ao longo da última década, ao mesmo tempo em que oferecia aumentos menores aos seus funcionários horistas.

O novo guidance da empresa está abaixo da previsão anterior à greve, prevendo lucro por ação de US$ 6,52 a US$ 7,02, incluindo o impacto estimado da recompra. A previsão anterior era de US$ 6,54 a US$ 7,54 por ação.

Sem contar os custos do programa de recompra, o guidance de lucro por ação ajustado da GM está entre US$ 7,20 e US$ 7,70, abaixo da estimativa máxima de US$ 8,15.
Ações em queda

As ações da GM enfrentaram dificuldades em parte porque os investidores consideraram que a greve resultaria em custos trabalhistas mais elevados. Mas também há uma questão existencial para a GM e outras montadoras tradicionais: o negócio de veículos de combustão interna é visto como em lento declínio no longo prazo, enquanto fabricantes tradicionais não conseguem vender elétricos em volume suficiente para acompanhar a Tesla.

Sob a gestão de Barra, a GM obteve lucros recordes, mas os problemas nas suas instalações de baterias mantiveram a produção de elétricos na casa dos milhares, enquanto as vendas anuais da Tesla se aproximam de 1,8 milhão de veículos. A bateria Ultium da GM deveria permitir à empresa fabricar vários tipos de carros elétricos a partir da mesma plataforma e vencer os concorrentes no mercado com uma panóplia de veículos.

Barra disse que a GM deveria ter a produção ajustada para 2024. Os elétricos são uma grande parte da estratégia da montadora para dobrar as vendas para US$ 280 bilhões até 2030.

“Embora eu esteja decepcionada com nossa produção de veículos elétricos com baterias Ultium em 2023 devido a dificuldades com a montagem do módulo, fizemos melhorias substanciais tanto no processo quanto na organização do trabalho”, disse Barra na carta. “Em 2024, esperamos uma produção de elétricos com a Ultium significativamente maior e margens nesse segmento também muito melhores.”

CONSTRUÇÃO CIVIL

Infomoney - SP   30/11/2023

Os pedidos de hipotecas nos Estados Unidos subiram 0,3% na semana encerrada em 24 de novembro ante a semana anterior, informou nesta quarta-feira (29) a Mortgage Bankers Association (MBA). A taxa média de uma hipoteca fixa de 30 anos caiu de 7,41% para 7,37%, a mínima de 10 semanas.A variação marcou o quarto aumento consecutivo nos pedidos de hipotecas desde que o indicador atingiu o nível mais baixo em 28 anos no final de outubro.

A recuperação está alinhada com a forte retração dos custos hipotecários no período, consistente com o declínio nos rendimentos dos títulos Tesouro dos EUA, uma vez que a desinflação e os dados econômicos mais fracos levaram os mercados a aliviar as expectativas sobre por quanto tempo a Fed manterá a sua taxa de juros.

Os pedidos de novas casas aumentaram 4,7% em relação ao mês anterior, compensando a queda de 8,9% nos pedidos de refinanciamento.

FERROVIÁRIO

Valor - SP   30/11/2023

O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou nesta quarta-feira um acordo entre o governo federal e a Rumo, braço logístico do grupo Cosan. Com o entendimento, a empresa vai pagar um valor adicional de R$ 670 milhões pela renovação antecipada do contrato da Malha Paulista, ferrovia de 2 mil km que cruza o Estado de São Paulo.

Assinada em 2020, a renovação até 2058 delegou à empresa obrigações de investimentos da ordem de R$ 6,1 bilhões, além do pagamento de outorga. O atraso na execução dos compromissos de investimentos e o valor da renovação, considerado baixo pelo novo governo, geraram um impasse com a concessionária.

Durante a discussão no plenário, o ministro Augusto Nardes pediu adiamento da votação. Argumentou que alguns valores referentes ao acordo teriam sido informados somente hoje pelo relator, ministro Vital do Rêgo. A proposta de adiamento, no entanto, foi rejeitada pela maioria e o acordo, aprovado.

Além de Nardes, votou contra o ministro Jorge Oliveira. Ambos são considerados aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, em cujo governo a renovação antecipada do contrato foi realizada.

Conforme revelado em fevereiro pelo Valor, o litígio entre a Rumo e Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) inaugurou a secretaria de mediação de conflitos do TCU, criada justamente para destravar investimentos empossados por conta de disputas entre empresas e governo.

A Secretaria de Controle Externo de Solução Consensual e Prevenção de Conflitos foi um dos compromissos assumidos pelo presidente do TCU, Bruno Dantas, quando ele assumiu o cargo, no fim do ano passado. Dantas acredita que a Lava-Jato acabou contaminando o debate sadio entre os setores público e privado, que deve ser retomado.

Rodoviário

Diário do Comércio - MG   30/11/2023

É necessário investir R$ 16,63 bilhões para recuperar trechos danificados das rodovias de Minas Gerais, segundo estimativas da 26ª pesquisa CNT de Rodovias, feita pela Confederação Nacional do Transporte. O montante seria gasto com ações emergenciais, como reconstrução e restauração, além de manutenção das estradas. A projeção inclui apenas a recuperação do pavimento, excluindo valores a serem destinados para melhorias em sinalização e no traçado das vias.

No estudo, divulgado ontem (29), a entidade avaliou 15.605 quilômetros da malha rodoviária do Estado. A condição geral de 12.272 km (78,7%) foi classificada como regular, ruim ou péssima. No que se refere à pavimentação, 11.005 km (70,6%) apresentaram algum tipo de problema. Quanto à sinalização e ao traçado, 11.761 km (75,3%) e 12.549 km (80,5%), respectivamente, possuem objeções, o que fez com que os trechos não fossem julgados como bons ou ótimos.

A diretora executiva adjunta da CNT, Fernanda Rezende, detalha que, onde a CNT identificou trechos destruídos, havendo a necessidade de reconstrução, os gastos para recuperação chegariam a R$ 346 milhões. Já na parte das rodovias que foram identificadas trincas, buracos, ondulações e afundamentos, e é preciso restaurá-la, o valor seria de R$ 13 bilhões. Completando o aporte projetado para melhorias, seriam R$ 3 bilhões destinados para os pavimentos desgastados.

Situação de estradas estaduais são piores do que as federais

A dirigente ressalta que a situação das rodovias estaduais de Minas Gerais estão piores do que as federais que cortam o Estado. Sendo assim, ela avalia que é necessário direcionar mais recursos para essas estradas em detrimento as outras para poderem ter condições satisfatórias de circulação. Neste sentido, destaca-se que as cinco rodovias mineiras melhor classificadas no levantamento da CNT foram federais, enquanto três das cinco piores, são estaduais.

A pior estrada de Minas Gerais, segundo a entidade, é a BR-352 (federal), que liga Abaeté a Pará de Minas, seguida pela BR-367, entre Jacinto e Araçuaí (federal) e pela MGC-381 (estadual), de Mantena a Galiléia. As melhores vias são, respectivamente, BR-050, de Araguari a Delta; BR-365, entre Patrocínio a Santa Vitória, e BR-146, de Patos de Minas a Araxá, ambas federais.
CNT identifica 403 pontos críticos nas rodovias de Minas Gerais

A pesquisa da confederação também constatou 403 pontos críticos ao longo das estradas mineiras avaliadas, como queda de barreira, ponte caída, erosão na pista, buraco grande, ponte estreita e outros. Conforme a entidade, essas situações atípicas podem trazer graves riscos à segurança dos usuários, além de custos adicionais de operação, em razão da possibilidade de dano severo aos veículos, aumento do tempo de viagem e/ou elevação do consumo de combustíveis.

O estudo ainda mostrou que as condições precárias do pavimento no Estado geram um aumento de custo operacional para os transportadores de 42,2%, refletindo na competitividade do Brasil e no preço dos produtos. E que o governo teve mais custo com acidentes em 2022, de R$ 1,75 bilhão, do que investiu em obras de infraestrutura rodoviária de transporte, R$ 67,06 milhões.

Fernanda Rezende enfatiza que as deficiências nos pavimentos também causam prejuízos ao meio ambiente. E que as estimativas para este ano são de que haverá um consumo desnecessário de R$ 198,1 milhões de litros de óleo diesel, desperdício que custará R$ 1,3 bilhão para as transportadoras, além de meio milhão de toneladas de CO2 emitidas de forma equivalente.
Na avaliação da diretora executiva, é necessário investimento contínuo

Para que as estradas mineiras tenham condições favoráveis de utilização, a diretora executiva da CNT ressalta que é necessário investimento contínuo. “Observamos nos anos anteriores que a falta de investimento faz com que o nível de degradação das rodovias aumente. Então se a gente não retoma esse investimento, daqui a pouco teremos que reconstruir todas as nossas rodovias.”

Segundo Fernanda Rezende, o País passou por uma escassez de recursos para estradas, que estão sendo retomados agora, mas, é preciso que se mantenham nos próximos anos e não sejam apenas pontuais. Conforme ela, a CNT está trabalhando junto aos governos e parlamentares para que valores de emendas sejam direcionadas para isso, e está esperançosa que a quantia prometida no Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) – 2024 seja autorizada e executada no próximo ano.

Agência Brasil - DF   30/11/2023

Pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) indica que 67,5% das rodovias brasileiras têm sua extensão classificada como regular, ruim ou péssima, enquanto 32,5% foi classificada como ótima ou boa. “Os percentuais demonstram uma relativa estabilidade no estado geral da malha rodoviária brasileira, em comparação com os resultados do ano passado, que apresentavam, respectivamente, 66% e 34% para os mesmos níveis de classificação”, avaliou a entidade.

Os números fazem parte da 26ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias, divulgada nesta quarta-feira (29), em parceria com o Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte. O levantamento deste ano avaliou 111.502 quilômetros de rodovias pavimentadas, o que corresponde a 67.659 quilômetros da malha federal e a 43.843 quilômetros dos principais trechos estaduais.

A classificação do estado geral compreende três características da malha rodoviária: pavimento, sinalização e geometria da via. Levam-se em conta variáveis como condições do pavimento, das placas, do acostamento, de curvas e de pontes.

Em 2023, 56,8% do pavimento, 63,4% da sinalização e 66% da geometria dessas vias foram avaliados como regular, ruim e péssima, percentuais que também ficaram próximos aos registrados no ano passado: 55,5%, 60,7%, 63,9%, respectivamente.

“A realidade que o estudo expõe reforça o que a CNT vem defendendo há anos: a necessidade de continuar mantendo investimentos perenes e que viabilizem a reconstrução, a restauração e a manutenção das rodovias”, disse a CNT, em nota.

“Os investimentos em infraestruturas, no Ploa [Projeto de Lei Orçamentária Anual] de 2024, sofreram uma redução de 4,5% no volume de recursos para o setor em relação ao autorizado no orçamento para infraestrutura de transporte em 2023. Diante desse cenário, a CNT trabalha para viabilizar um aumento na dotação, por meio de emendas para intervenções prioritárias em 2024, em consonância com as prioridades do transporte e da logística do país”, informou a CNT.
Vigilância

A pesquisa mostra que a falta de qualidade da pavimentação das rodovias impacta no preço do frete e, consequentemente, no preço dos produtos para o consumidor final. “Sem rodovias de qualidade, o consumo de combustível fóssil e a emissão de gases também aumentam. Esses prejuízos são calculados no âmbito da sustentabilidade, por meio do desperdício de óleo diesel”, explica a entidade.

A estimativa da CNT é que, este ano, 1,139 bilhão de litros de diesel sejam consumidos de forma desnecessária pela modalidade rodoviária do transporte nacional. A queima dessa quantidade de combustível fóssil deve resultar na emissão de 3,01 milhões de toneladas de gases poluentes na atmosfera.
Público × privado

O estudo mostra que as rodovias públicas, que representam 76,6% da extensão pesquisada este ano, apresentam percentuais maiores de avaliações negativas (77,1%). Já entre as rodovias concessionadas, que representam 23,4% da extensão pesquisada em 2023, 64,1% da extensão da malha foram classificadas como boa e ótima.
Pontos críticos

Os principais pontos críticos registrados nas rodovias brasileiras, e citados pela CNT, incluem quedas de barreiras, erosões nas pistas, buracos grandes, pontes caídas e pontes estreitas. “Tratam-se de problemas na infraestrutura que interferem na fluidez dos veículos, oferecendo riscos à segurança dos usuários, aumentando significativamente a possibilidade de acidentes e gerando custos adicionais ao transporte”, alerta.

Dentre as intervenções classificadas como prioritárias pela entidade, estão a eliminação de 2.684 pontos críticos, sendo 207 quedas de barreiras; cinco pontes caídas; 504 erosões nas pistas; 1.803 unidades de coleta com buracos grandes; 67 pontes estreitas; e 62 outros tipos de pontos críticos que possam atrapalhar a fluidez da via.

NAVAL

A Tribuna - SP   30/11/2023

As áreas STS08 e STS10, ambas localizadas na Margem Direita do Porto de Santos, encontram-se em diferentes estágios com relação aos leilões pretendidos para elas.

A STS08 foi retirada da sessão pública de pregão para reavaliar a modelagem, tendo em vista não ter havido entrega de propostas. Ela fica na região da Alemoa, possui 168.324 metros quadrados (m2) e está destinada à movimentação e armazenagem de granéis líquidos e gasosos - no caso do primeiro, especialmente combustíveis. Estima-se, segundo o Ministério de Portos e Aeroportos, investimento de R$ 261 milhões.

Já com relação à STS10, de acordo com nota do Ministério , os estudos de viabilidade passaram por audiência e consulta pública. Posteriormente, houve análise do Tribunal de Contas da União (TCU) e, atualmente, encontram-se em alinhamento com a Autoridade Portuária de Santos (APS) para “posterior prosseguimento de projeto”.

Com 601.102 m2, a STS10 fica na região do Saboó e a destinação será para armazenagem de carga conteinerizada. Estima-se, de acordo com o Ministério, um aporte de aproximadamente R$ 3,3 bilhões.

APS informou, em nota, que está desenvolvendo estudos, em conjunto com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), a respeito da demanda atual de contêineres e líquidos a granel do Porto de Santos para, então, definir os escopos dos leilões para a STS08 e a STS10.

Terminal de passageiros

No início de setembro, o presidente da APS, Anderson Pomini, chegou a declarar em A Tribuna que a área STS10 seria um pouco menor, pois o novo formato deverá atender às necessidades de permanência da Ecoporto, com espaço para abrigar navios de cruzeiro.

O motivo é que há a intenção de se transferir o Terminal Marítimo de Passageiros Giusfredo Santini, administrado pelo Concais e com contrato válido até 2038, para a área dos antigos armazéns 1, 2 e 3, ao lado do futuro Parque Valongo.

A projeção é que o equipamento seja construído em cinco anos, assim que as autoridades derem sinal verde ao empreendimento. O orçamento estimado é de R$ 1,4 bilhão.

O STS10 está incluído na meta de clusterização do Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) do Porto de Santos.

Em junho, a APS chegou a informar que estudava a possibilidade de um leilão parcial da área. Contudo, a decisão cabe ao Ministério de Portos e Aeroportos.

PETROLÍFERO

Petro Notícias - SP   30/11/2023

A Gazprom anunciou que tinha estabelecido um novo recorde em remessas de gás para a China através do gasoduto Power of Siberia. É um desenvolvimento significativo para as relações energéticas entre a Rússia e a China. A gigante energética russa confirmou que ultrapassou as suas metas contratuais diárias, atingindo um pico histórico nas entregas de gás. Esta conquista revela as crescentes necessidades da China e a importância estratégica deste gasoduto pata ate nder as exigências. Para lembrar, o gasoduto Power of Siberia, iniciou operações em Dezembro de 2019, mas é atualmente fundamental para cumprir o acordo de fornecimento de 400 mil milhões de dólares assinado com a China National Petroleum Corporation (CNPC) em 2014. No ano passado, a Gazprom entregou 15,5 mil milhões de metros cúbicos de gás através desta rota. O gasoduto tem uma capacidade anual de 38 mil milhões de metros cúbicos e é um elemento-chave da crescente cooperação energética entre a Rússia e a China.

O CEO da Gazprom, Alexei Miller, disse através do seu canal do Telegram que, além dos 22 mil milhões de metros cúbicos (bcm) planejados para o próximo ano, há uma expectativa de mais 600 milhões de metros cúbicos em fornecimento, devido as necessidades consistentes por parte do lado chinês. O vice-primeiro-ministro Alexander Novak previu que o total de entregas para este ano será de cerca de 22 bcm, refletindo a mudança na dinâmica energética global e as crescentes necessidades energéticas da China. Além disso, a Gazprom discute algumas melhorias de capacidade através da rota do Extremo Oriente e planeja fornecer cerca de 50 mil milhões de metros cúbicos anualmente através do próximo gasoduto Power of Siberia 2, que será construído. Após um acordo em Outubro para entregas adicionais em 2023, as exportações da Gazprom deverão atingir 30 mil milhões de metros cúbicos no próximo ano.

Este desempenho recorde da Gazprom surge num momento em que os mercados globais de energia estão a passar por mudanças significativas, com as nações à procura de parceiros energéticos fiáveis. O aumento dos envios para a China demonstra a capacidade da Gazprom para satisfazer as crescentes necessidades energéticas e o seu compromisso com acordos de longo prazo.

Valor - SP   30/11/2023

Possibilidade, contudo, não está garantida e há a perspectiva de resistência significativa de países produtores; prorrogação da maioria das restrições é cenário mais provável

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) está considerando novos cortes na produção de petróleo de até 1 milhão de barris por dia, apesar das tensões nos mercados devido ao conflito entre Israel e Hamas.

A medida deve ser anunciada nessa quinta-feira (30), em uma reunião virtual do cartel. O encontro, originalmente marcado para a semana passada, foi adiado devido a divergências sobre a produção.

A possibilidade de novos cortes não está garantida e há a perspectiva de uma resistência significativa de países da Opep. A prorrogação da maioria das restrições à produção existentes é o cenário mais provável, segundo delegados ligados ao cartel, mas as negociações continuam.

A Arábia Saudita cortou a produção de petróleo em 1 milhão de barris em junho, numa medida unilateral, parte de um acordo com os outros membros do grupo, e busca novos cortes.

Nigéria e Angola, os dois maiores produtores de petróleo da África, têm resistido a uma redução da produção, assim como os Emirados Árabes Unidos.

EUA se opõem e citam guerra

Novos cortes de produção, se aprovados, gerariam uma reação por parte dos EUA, que criticaram os 13 membros da Opep+ por concordarem com um corte de 2 milhões de barris por dia no ano passado. A Casa Branca considerou a decisão como míope e sugeriu que o grupo estava apoiando indiretamente a invasão da Ucrânia pela Rússia.

Os delegados disseram que o conflito no Médio Oriente não foi mencionado nas conversas da Opep. As tensões geopolíticas aumentaram para além de Israel e dos territórios palestinos. Um navio ligado a Israel foi recentemente apreendido por rebeldes iemenitas que atuam em defesa dos palestinos.

As conversas da Opep ocorrem no momento em que a indústria global e os líderes políticos chegam ao Dubai para a Cúpula do Clima das Nações Unidas, onde o papel dos principais países produtores de petróleo na redução das emissões será um importante tópico de discussão.

Petro Notícias - SP   30/11/2023

A italiana Saipem garantiu um novo e grande contrato no Brasil. A empresa foi escolhida pela Equinor para instalar o gasoduto do projeto Raia, localizado na Bacia de Campos, a cerca de 200 km da costa do Rio de Janeiro. O escopo de trabalho da empresa italiana abrange o transporte offshore e a instalação da linha submarina de exportação de gás e equipamentos associados, em profundidades de cerca de 2.900 metros. A Saipem usará seu navio transportador Castorone (foto) para as obras de instalação.

Para lembrar, a Equinor apresentou em setembro as declarações de comercialidade e planos de desenvolvimento de dois campos de gás natural – Raia Manta e Raia Pintada – na concessão BM-C-33, na Bacia de Campos. A gigante norueguesa é a operadora do ativo, com 35% de participação, em parceria com Repsol Sinopec Brasil e Petrobrás, que detêm 35 e 30% de participação, respectivamente. A comercialização do gás será realizada por meio do gasoduto, que interligará o FPSO a uma estação de recebimento em Cabiúnas, na cidade de Macaé (RJ).

O conceito de desenvolvimento do projeto abrange um FPSO capaz de processar gás e óleo/condensado para atender às especificações de vendas sem processamento adicional em terra. O navio terá uma capacidade de produção de 16 milhões de metros cúbicos de gás por dia, com média de escoamento estimada para 14 milhões de metros cúbicos de gás por dia. “Com este projeto, a Saipem contribuirá para a concretização de um dos mais importantes projetos de desenvolvimento de gás do Brasil, que poderá representar 15% da demanda interna total do País”, disse a empresa italiana.

SAIPEM TAMBÉM FECHOU CONTRATO COM A EXXONMOBIL NA GUIANA

As boas notícias para a Saipem não pararam por aí. A companhia também anunciou que fechou um contrato com a ExxonMobil no desenvolvimento do projeto Whiptail, a uma profundidade de água de aproximadamente 2.000 metros, na costa da Guiana. O escopo do contrato abrange o projeto, fabricação e instalação de estruturas submarinas, risers, linhas de fluxo e umbilicais para uma grande instalação de produção submarina.

“A Saipem realizará operações usando seus navios de última geração FDS2, Constellation e Castorone, e implantará como principal local de fabricação para seu modelo de execução a Instalação de Construção Offshore da Guiana da Saipem, localizada no Porto de Georgetown, melhorando um crescimento sustentável e constante no país”, detalhou a companhia.

Tendo em vista que a ExxonMobil ainda precisa anunciar a Decisão Final de Investimento (FID) e obter das aprovações governamentais para o projeto, a Saipem pode começar a campanha apenas com as fases de aquisições e engenharia detalhada.

O projeto Whiptail permitirá o desenvolvimento dos campos Whiptail, Pinktail e Tilápia, juntamente com potenciais recursos adicionais, se for considerado viável. Os atuais planos de desenvolvimento do projeto envolvem a perfuração através de navios-sonda para produzir petróleo a partir de aproximadamente 40 a 65 poços de produção e injeção. Espera-se que o projeto entre em operação entre o quatro trimestre de 2027 e o segundo trimestre de 2028, com uma vida útil em campo esperada de pelo menos vinte anos.

Infomoney - SP   30/11/2023

Os estoques comerciais de petróleo bruto dos Estados Unidos – excluindo os pertencentes à reserva estratégica – cresceram 1,609 milhão de barris na semana encerrada em 24 de novembro em relação à semana anterior, informou nesta quarta-feira (29) o Departamento de Energia. Com 449,7 milhões de barris, os estoques estão ligeiramente acima da média de cinco anos para esta época do ano.

O consenso Refinitiv de analistas previa uma queda de 2 milhões de barris na semana.

Os estoques totais de gasolina para motores aumentaram 1,8 milhão de barris em relação à semana passada e estão cerca de 2% abaixo da média de cinco anos para esta época do ano.
Os estoques de combustíveis destilados aumentaram 5,2 milhões de barris na semana passada e estão cerca de 11% abaixo da média de cinco anos para esta época do ano.

As importações de petróleo bruto dos EUA ficaram em média em 5,8 milhões de barris por dia na semana passada, diminuindo 696 mil barris por dia em relação à semana anterior. Nas últimas quatro semanas, as importações de petróleo bruto atingiram em média cerca de 6,3 milhões de barris por dia, 0,1% a mais que no mesmo período de quatro semanas do ano passado.

Já as importações totais de gasolina para motores (incluindo gasolina acabada e componentes de mistura de gasolina) na semana passada chegaram em média a 463 mil barris por dia, e as importações de combustíveis destilados foram em média de 95 mil barris por dia.

As refinarias americanas operaram com 89,8% de sua capacidade operacional na semana passada.

TN Petróleo - RJ   30/11/2023

A Transportadora Associada de Gás – TAG abriu nesta terça-feira (28) o primeiro processo simplificado de oferta de capacidade firme por meio da plataforma eletrônica Portal de Oferta de Capacidade (POC). A iniciativa já segue o novo rito simplificado aprovado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) na última sexta-feira (24). Além disso, a tarifa de referência média para contratação de serviço de transporte será 10% menor do que a praticada neste ano. Essa redução foi possível, pois além de simplificar a contratação, a ANP também foi favorável à proposta da TAG de repassar aos usuários os valores arrecadados em penalidades e valores dos excedentes e multiplicadores dos produtos de curto prazo, que ultrapassaram o valor unitário das tarifas anuais.

"Todos os agentes atuaram em prol da modicidade tarifária para os usuários. Além de devolver excedentes, multiplicadores e penalidades, a TAG postergou a recuperação dos investimentos e custos necessários à abertura de mercado e melhorias na rede de transporte. Com isso, a redução da tarifa média esperada para 2024 na malha da empresa é de cerca de 10% e, para 2025, de 21%", afirma o diretor Comercial e Regulatório da TAG, Ovidio Quintana.

Quintana explica que multiplicador é o adicional cobrado em contratos extraordinários de prazos mais curtos. Já as penalidades são pagas pelos carregadores que utilizam a rede de forma diferente daquela prevista nos contratos, colocando em risco o bom funcionamento do sistema de transporte. "A capacidade da rede é compartilhada de forma dinâmica entre os múltiplos agentes. É preciso garantir o seu uso correto para que desvios diários de um agente não tragam prejuízos para os outros usuários. As penalidades têm a função de orientar o comportamento dos carregadores e assegurar o bom funcionamento do sistema", completa Quintana.

De acordo com o diretor da TAG, a empresa vem acompanhando a discussão acerca das alterações nos regramentos e se organizando para viabilizar a contratação de maneira simplificada, ficando, desta forma, apta a adotar os novos procedimentos assim que estes foram aprovados pela ANP. A partir desta terça-feira, os agentes interessados já poderão acessar o POC e dar início ao processo para a contratação de capacidade, que seguirá as etapas dispostas no cronograma disponível no portal e no site da TAG. Serão ofertados contratos anuais para um horizonte de cinco anos (2024 – 2028), permitindo maior previsibilidade à contratação de capacidade para usuários com projetos neste período. Esses contratos terão início de vigência em janeiro de 2024.

"Teremos uma contratação mais ágil e para um horizonte de tempo maior. Esse processo de oferta será realizado com as tarifas aprovadas por meio da Resolução da Diretoria Colegiada da ANP de 24/11/2023. Em caso de disputa por capacidade para o mesmo Ponto de Entrada ou Zona de Saída, o mecanismo de leilão será aplicado," explica Quintana.

Os contratos de serviço de transporte ofertados nesse processo serão prestados em base firme e não mais estarão sujeitos à condição resolutiva da modalidade de serviço extraordinário.

A TAG vem ampliando de maneira consistente seu portfólio de clientes e produtos e, desde janeiro de 2022, saltou de oito para 23 carregadores ativos, tendo um acréscimo de 32% do volume contratado sob o regime de entradas e saídas.

AGRÍCOLA

Agrolink - RS   30/11/2023

No planejamento de investimentos agrícolas para o próximo ano, a decisão crucial para os produtores rurais é a ampliação ou renovação do maquinário agrícola, geralmente feita no final de novembro e início de dezembro. O consórcio tem se destacado como uma opção rentável, oferecendo taxas atrativas e menos burocracia.

Segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio (ABAC), o consórcio contribuiu com quase R$ 12 bilhões no desenvolvimento do agronegócio de 2019 a 2023, especialmente no segmento de veículos pesados, como tratores, máquinas e implementos agrícolas. A aquisição de tratores agrícolas por meio do consórcio demonstra que os produtores estão se planejando cada vez mais para uma compra mais assertiva e rentável”, opina o coordenador de Vendas/Marketing da Agritech, Cesar Roberto Guimarães de Oliveira.

A empresa diz que os produtores têm preferido o Consórcio Nacional Agritech devido à menor burocracia e custos mais baixos em comparação aos financiamentos bancários. Esse modelo de consórcio não possui taxa de inscrição nem fundo de reserva, garantindo entrega pela fábrica. Os pagamentos podem ser mensais, trimestrais, semestrais ou anuais, com prazos de até 100 meses. A Agritech destaca-se por manter proximidade com os clientes, especialmente agricultores familiares, compreendendo suas necessidades por meio de vendedores qualificados. Além do consórcio, a empresa mantém uma parceria com o banco de fábrica DLL para facilitar a aquisição de tratores.

“O Consórcio Agritech é uma forma programada e inteligente de adquirir máquinas agrícolas e outros implementos, pois oferece taxas que ficam abaixo das praticadas no mercado. É uma ótima oportunidade”, garante Oliveira.

IstoÉ Dinheiro - SP   30/11/2023

O faturamento do setor de máquinas agrícolas registrou queda de 19,9% em outubro, na comparação com setembro, informou nesta quarta-feira, 29, a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Na comparação com outubro de 2022 o recuo foi ainda mais intenso, de 27,6%.

Entre janeiro e outubro, a receita total nas vendas das máquinas agrícolas tem baixa de 20,1%, enquanto no acumulado em 12 meses a contração é de 20%.

Conforme pontuou a economista da associação, Cristina Zanella, o segmento tem seguido a tendência do setor de máquinas como um todo neste ano, com uma demanda fraca no mercado interno, mas que é parcialmente compensada pelas exportações.

As exportações de máquinas agrícolas subiram 4,1% em outubro, na margem. Na comparação interanual, porém, houve recuo de 8,5%. Com o resultado, as exportações do segmento de máquinas agrícolas avançaram 4,5% em 2023 no acumulado do ano e de 6,2% em 12 meses.

Revista Manutenção e Tecnologia - SP   30/11/2023

A nova colheitadeira CR11 da New Holland Agriculture – juntamente com o trator a gás T7.270 Methane Power CNG – foram os vencedores do cobiçado prêmio Farm Machine 2024 (anteriormente conhecido como prêmio Machine of the Year), levando as categorias de Colheitadeira e Tratores de Classe Superior, respectivamente.

Os prêmios foram anunciados na Agritechnica 2023, em Hanôver, na Alemanha. Desde 1997, o Farm Machine tem sido uma das premiações mais prestigiadas na indústria global de máquinas agrícolas.

Concedidos a cada dois anos a novos produtos e inovações em tecnologia agrícola, os prêmios incluem 13 categorias, selecionadas por especialistas e jornalistas internacionais de revistas especializadas.

Colheitadeira – Apresentada ao público na feira alemã, a CR11 é a mais avançada colheitadeira apresentada pela New Holland na linha C.

Produzida no Centro de Excelência em Colheita em Zedelgem, na Bélgica, a máquina foi desenvolvida para proporcionar maior produtividade, com perda mínima de grãos (duplo rotor), melhor gerenciamento de resíduos e automação elevada, com o objetivo de reduzir o custo operacional da colheita.

“A nova CR11 mostra que a New Holland está pronta para o futuro e tem capacidade de se adaptar para atender às necessidades em constante mudança dos nossos clientes em todo o mundo”, disse Carlo Lambro, presidente global da New Holland.

Durante o evento, a CR11 também conquistou a única Medalha de Ouro de inovação atribuída pela organização da Agritechnica 2023.

“Estamos levando para casa alguns dos prêmios mais importantes do evento, incluindo essas duas grandes vitórias em suas respectivas categorias", afirmou Sean Lennon, vice-presidente da New Holland para a Europa.

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