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25 de Outubro de 2023

INDA

Investing - SP   25/10/2023

As siderúrgicas brasileiras produziram menos aço em setembro na comparação com o mesmo mês de 2022, com mercado interno em retração, exportações praticamente estáveis e importações mais que duas vezes maiores, segundo dados da entidade que representa o setor, Aço Brasil.

A produção de aço bruto somou 2,53 milhões de toneladas no mês passado, queda de 9,3% na comparação com um ano antes e recuo de 7% em relação a agosto.

Com isso, o setor terminou setembro com utilização de capacidade instalada de 59,6%, queda ante os 65,6% de um ano antes.

O setor, que tem cobrado do governo federal a imposição de imposto de importação de 25% sobre aço, viu a internalização de material produzido no exterior disparar 134% em setembro sobre um ano antes, atingindo 549 mil toneladas.

Segundo o Aço Brasil, as importações de setembro representaram o maior patamar desde junho de 2021, superando o pico de agosto, de 495,7 mil toneladas.

De janeiro ao mês passado, as importações de aço pelo Brasil somaram 3,7 milhões de toneladas, salto de quase 58% sobre o mesmo período de 2022. O volume importado já supera a produção anual de usinas inteiras do país, como a CSP, da ArcelorMittal, instalada no Nordeste.

Enquanto isso, as vendas das usinas nacionais no mercado interno acumula queda de 5,4% nos nove primeiros meses de 2023, a 14,75 milhões de toneladas, tendo recuado apenas em setembro 5,9%, a 1,72 milhão de toneladas.

No final do mês passado, grandes produtores de aço do Brasil fizeram a mais forte cobrança pela criação de mecanismos de proteção comercial do Brasil nos últimos anos, com dirigentes de empresas como Gerdau (BVMF:GGBR4) e ArcelorMittal citando possibilidade de onda de demissões diante da capacidade ociosa em torno de 40% do setor.

O aumento das importações de setembro já era esperado pelo setor, diante do acumulo de material em portos do país, notadamente de São Francisco do Sul (SC), que no mês passado tinha cerca de 300 mil toneladas esperando para serem internalizadas no país, segundo informação da entidade representativa dos distribuidores de aços planos, Inda.

Segundo o Aço Brasil, a participação dos importados no consumo aparente nacional subiu da média de 12,3% dos últimos 10 anos para 23,2% em setembro, o segundo maior patamar da história do setor. A entidade afirmou ainda que 67% das importações em setembro vieram da China.

As exportações de aço pelo Brasil em setembro somaram 853 mil toneladas, praticamente estáveis ante as 841 mil toneladas de setembro do ano passado. No acumulado do ano, as vendas externas do setor somam cerca de 8,9 milhões de toneladas, queda de 4,4% sobre o mesmo período de 2022.

SIDERURGIA

Valor - SP   25/10/2023

A produção chinesa totalizou 82,1 milhões de toneladas, 5,6% inferior ao do mesmo mês de 2022, informa o relatório da WSA

A produção mundial de aço bruto recuou 1,5% em setembro, com desaceleração da oferta da siderurgia da China, que pode ter sido desempenho pontual ou decisão estratégica forçada pela economia fraca do país. O relatório da World Steel Association (WSA) foi publicado nesta terça-feira (24) em Bruxelas, na Bélgica.

Conforme a entidade, que reúne 63 países que reportam seus números à WSA, o volume do mês passado totalizou 149,3 milhões de toneladas. A base de comparação é com mesmo mês do ano passado.

A produção chinesa totalizou 82,1 milhões de toneladas, 5,6% inferior ao do mesmo mês de 2022, informa o relatório da WSA. O volume correspondeu a 55% do total mundial. De janeiro a setembro, o país — que faz em 11 dias o que a siderurgia brasileira faz em um ano — alcançou volume de 795,1 milhões de toneladas, aumento de 1,7% sobre igual período do ano passado.

Mantida a média de produção até agora, no restante do ano, a siderurgia chinesa terminará 2023 com produção na casa de 1,09 bilhão de toneladas de aço bruto. Devido à fraca demanda do mercado interno, principalmente nos setores imobiliário e de infraestrutura — dois grandes consumidores de aço —, a China tem executado uma política consistente de exportação.

O ritmo anualizado dos embarques chineses para o mundo chega a 100 milhões de toneladas, apontam analistas de bancos e publicações especializadas.

Conforme a WSA, até o fim de setembro foram produzidas, globalmente, 1,406 bilhão de toneladas, praticamente o mesmo número dos nove primeiros meses de 2022 (elevação de apenas 0,1%). A região de Ásia e Oceania respondeu por 1,055 bilhão de toneladas, ou seja, o equivalente a 75%.

Dentre os dez maiores países produtores, a Índia e Coreia do Sul apresentaram os maiores índices de crescimento no mês passado — 18,2%. A siderurgia indiana, com produção em setembro de 11,6 milhões de toneladas, opera no ritmo anual de 140 milhões de toneladas, dentro da estratégia do país de alavancar a produção nacional de aço para além de 200 milhões de toneladas até o final da década.

A siderurgia japonesa recuou 1,7% no mês, enquanto a dos EUA subiu 2,6%. A Turquia vem se recuperando dos impactos dos terremotos sofridos pelo país em fevereiro — registrou aumento de 8,4%. O Irã, décimo no ranking global, reportou queda de 12,7%.

O Brasil, conforme dados do Instituto Aço Brasil, fechou setembro com produção de 2,53 milhões de toneladas de aço bruto, o que resultou em queda de 9,3% sobre o mesmo mês de 2022. Em nove meses, o decréscimo é de 8,4% sobre igual período do ano passado, com 23,86 milhões de toneladas. A projeção é de 32,4 milhões de toneladas para 2023 — ou seja, recuo de 5%.

Com capacidade instalada para fazer 51 milhões de toneladas por ano, a siderurgia brasileira patina entre 32 milhões e 36 milhões de toneladas anuais, conforme o comportamento da demanda local — 84% do consumo está concentrado nos setores da construção (38,9%), automotivo (23,5%) e bens de capital (21,6%), segundo dados do Aço Brasil.

O país exporta entre 10 milhões e 12 milhões de toneladas por ano. Porém, a grande parte do volume é de produtos semi-acabados (placas e tarugos), que têm baixo valor agregado.

Significativa parcela dos embarques de placas está atrelada à estratégia global de grupos como ArcelorMittal e Ternium/Techint de abastecer laminações próprias em outros países.

A Tribuna - SP   25/10/2023

Um grupo de investimento alemão mostrou interesse em construir um polo químico e siderúrgico em Cubatão, com fábricas de hidrogênio, amônia e aço verdes. O Porto de Santos pode ser um dos beneficiados com a futura iniciativa.

“Cubatão tem um cenário pronto, de um polo petroquímico verde, de energia limpa. Nessa fase de transição energética, a cidade sairia na frente. Até porque as grandes petroquímicas estão aqui, que são obviamente consumidoras naturais de um processo de energia verde. Um dos motivos fundamentais para a repercussão disso na região seria a empregabilidade. E que Cubatão se tornaria uma potência por toda a estrutura que tem, para atender as duas margens do Porto de Santos e avançar nesse sentido”, afirma o prefeito Ademário Oliveira (PSDB).

A confirmação do interesse dos alemães foi dada pelo secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Jorge Lima, durante reunião técnica que aconteceu recentemente, na sede da Usiminas, em Cubatão. O grupo procurou o Governo de São Paulo com esse intuito.

“Estamos com um projeto grande para reindustrializar Cubatão, dando força ao Polo. Esta é uma determinação do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que é a gente ter um olhar conjunto de voltar a desenvolver e recuperar o que Cubatão já foi. Você tinha a Cosipa (atual Usiminas), que no passado chegou a empregar 30 mil, 35 mil pessoas. Nós fomos perdendo. Isso aqui é um polo importante para o Estado de São Paulo”, conta o secretário de Estado.

Oliveira contou que, no material enviado aos alemães, foram elencados 11 motivos para que Cubatão seja o local escolhido para abrigar um polo petroquímico verde. “Vamos aguardar o retorno deles para sabermos se será realizada uma visita à Alemanha ou se eles virão aqui”.

O prefeito cubatense lembra que a cidade tem tudo para atrair a indústria da energia verde. “Cubatão possui uma ótima geografia, água em abundância, energia elétrica, o Polo Industrial, o Porto de Santos e o maior mercado consumidor do Brasil, que é a Grande São Paulo”, lista o chefe do Executivo.

Porto e futuro

O gerente regional do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), Omar Silva Júnior, também vê o Porto de Santos como parte fundamental deste processo.

“Nós temos um potencial muito grande de desenvolvimento, principalmente nesta área de energia. Temos consumidores, temos o Porto e Cubatão está partindo na frente. Em breve teremos grandes novidades”.

Oliveira também lembra outras razões para Cubatão entrar de cabeça dentro do que ele chamou de "reinvenção do mundo", com a transição energética que irá ocorrer nos próximos anos.

“Aqui você tem rodovia, ferrovia, polo petroquímico, uma refinaria, enfim, você está todo estruturado para recepcionar, do ponto de vista de áreas licenciadas. A Cidade já foi celeiro das maiores adubeiras, que hoje migraram para o Interior e para o Sul, pela conveniência do agro. A vida não é estática e a toda hora você precisa se reinventar. Essas tendências que o mundo coloca, como o hidrogênio verde, podem fazer com que Cubatão se torne uma potência nesse sentido”, ressalta.

ECONOMIA

Infomoney - SP   25/10/2023

O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) composto dos Estados Unidos subiu de 50,2 em setembro para 51,0 em outubro, com avanços no mês tanto no indicador de serviços como no industrial, segundo dados divulgados nesta terça-feira (24) pela S&P Global.

A atividade de serviços medida pelo PMI avançou de 50,1 para 50,9 entre setembro e outubro e atingiu o nível mais alto em três meses.

Já o PMI da indústria passou de 49,8 para 50,0 na mesma comparação, com o melhor nível em seis meses.

Segundo Chris Williamson, economista chefe de negócios da S&P Global, as esperanças de um pouso suave para a economia dos EUA serão encorajadas por essa melhoria da situação observada em outubro.

Ela diz que a pesquisa tem estado entre os indicadores econômicos mais pessimistas dos últimos meses e, assim a recuperação do crescimento da produção dos EUA sinalizada no início do quarto trimestre é uma boa notícia. “As expectativas de produção futura também aumentaram, apesar das crescentes preocupações geopolíticas e das tensões internas, atingindo o valor mais elevado em quase um ano e meio”, comenta em nota.

O economista afirma que o sentimento geral melhorou, em parte devido às esperanças de que as taxas de juros tenham atingido o seu pico, algo que parece cada vez mais provável dado o arrefecimento adicional das pressões inflacionária em outubro.

“Apesar dos preços mais elevados do petróleo, a inflação dos fatores de produção das empresas caiu drasticamente para o nível mais baixo desde outubro de 2020. E os preços médios de venda de bens e serviços registaram o menor aumento mensal desde junho de 2020”, compara.

Infomoney - SP   25/10/2023

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, avaliou nesta terça-feira (24), que o parque industrial brasileiro está envelhecido em, pelo menos, 14 anos, segundo sua estimativa, e é necessário investir em sua recuperação. “É preciso renovar equipamentos, máquinas, melhorar produtividade, melhorar competitividade”, disse Alckmin, durante participação em reunião da Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional. O ministro defendeu mecanismos para estimular essa recuperação .

Alckmin também voltou a falar do PL do Combustível do Futuro. Ele reafirmou que o Brasil pode se tornar “o grande protagonista da descarbonização” se investir na área. Segundo ele, inclusive, mesmo competindo com Estados Unidos e a Índia, o Brasil tem potencial para liderar a transição para o combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês).

O vice-presidente pontuou a necessidade de se acabar com o desmatamento, e afirmou que existem “‘N’ rotas tecnológicas” para se avançar na descarbonização.

O Estado de S.Paulo - SP   25/10/2023

A fraqueza dos indicadores de atividade econômica de agosto, recentemente divulgados, acendeu um sinal amarelo e joga maior atenção do mercado para os dados de setembro, pois, se a perda de fôlego da economia brasileira voltar a ser maior do que os analistas estão esperando, a pressão política por estímulos pode aumentar.

Em agosto, vários indicadores vieram piores do que o consenso das estimativas do mercado. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-br), considerado uma prévia do PIB, recuou 0,77%, enquanto a previsão era de uma queda de 0,60%. Após esse dado, a mediana das projeções dos analistas passou a indicar uma leve contração da economia não somente no terceiro, mas também no quarto trimestre deste ano. Ou seja, uma recessão técnica no segundo semestre.

Na verdade, os analistas já estavam projetando uma desaceleração da economia brasileira após a forte surpresa para cima do nível da atividade nos primeiros seis meses do ano, especialmente em razão dos excelentes resultados do setor agrícola.

Aliás, depois dos números do PIB do segundo trimestre, o carrego estatístico indicava que, mesmo que o desempenho ficasse estável nesta segunda metade do ano, o crescimento da economia em 2023 seria de 3,0%.

Com a frustração além do esperado dos indicadores de agosto, alguns economistas revisaram suas projeções de crescimento do PIB em 2023 para menos de 3,0%. Se os dados de setembro também surpreenderem para baixo, a rodada de revisões das estimativas do PIB pode ser mais ampla. Ainda há economistas com previsões otimistas de expansão acima de 3,0%.

Mas diante do considerável aperto nas condições financeiras no Brasil e no mundo, com a alta do dólar e das taxas de juros de longo prazo, o risco maior é de surpresa para baixo nos próximos indicadores da economia. Não à toa, o que chamou a atenção nos dados de agosto foi a fraqueza maior do que o esperado no resultado dos serviços prestados às famílias, que costuma refletir o impulso cíclico da economia e responde ao nível dos juros básicos.

Apesar de o BC ter iniciado um ciclo de corte de juros, a taxa Selic em 12,75%, atualmente, ainda está em território contracionista. A sinalização do BC é de que deverá prosseguir com um ritmo de redução dos juros em 0,50 ponto porcentual.

Obviamente, há outros fatores a considerar nas decisões do Copom, como as expectativas inflacionárias, o câmbio e o risco fiscal. Mas, se a economia perder tração num ritmo mais forte do que o esperado, a pressão por cortes mais agressivos de juros pode crescer.

CNN Brasil - SP   25/10/2023

O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) lançou um novo índice para medir a variação de preços no Brasil, o Índice de Preços dos Gastos Familiares (IPGF). Apesar de as divulgações já terem iniciado este ano, o IPGF deve entrar para o calendário oficial de divulgações da Fundação em 2024.

Matheus Peçanha, economista e técnico de Pesquisa e Análise Macroeconômicada da FGV, explicou à CNN que o principal diferencial do novo índice de preços é que ele usa a estrutura de pesos do Sistema de Contas Nacionais (SCN) para compor a sua cesta.

O SCN compila informações mensais sobre a geração, a distribuição e o uso da renda no país. “Como esses dados são mensais, acaba conseguindo traduzir, de fato, o que as famílias estão consumindo mês a mês“, afirma o economista.

A partir disso, os pesos e atualizações mensais são determinados pelo Sistema de Contas Trimestrais do IBGE (SCT) convertidos à frequência mensal com base no Monitor do PIB, também da FGV Ibre.

O especialista conta que, com a metodologia, o indicador consegue avaliar o que as famílias consomem enquanto estão driblando a inflação.

Como exemplo, o especialista traz o caso do preço da gasolina, que pode aumentar em um mês, mas o consumo das famílias pode diminuir nesse mesmo período, a depender das alternativas que elas adotam, como usar etanol ou comprar passagens de ônibus.

“O objetivo é medir o custo de vida, não só como os preços estão subindo, mas como eles impactam nas contas domésticas”, pontua Peçanha.

Por outro lado, o economista explica que o indicador perde capilaridade, não consegue separar o consumo por estado, nem por níveis de renda. “A cesta de consumo é muito concisa, de 52 itens, o que é menos da metade que o IPCA”, conta.

Para calcular o IPCA, o IBGE acompanha mensalmente uma cesta de 374 itens, tentando refletir o consumo das famílias brasileiras a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF).

A POF é feita a cada 10 anos entrevistando famílias do Brasil inteiro e de diversos perfis de renda para chegar a um balanço o quanto elas têm e quanto consomem de cada coisa.
IPGF x IPCA

O IPGF registou uma deflação de 0,08% em setembro, com isso, a inflação medida pelo indicador acumula alta de 2,22% no ano e de 3,63% em 12 meses.

Os dados foram divulgados pelo FGV Ibre na última semana, e indicam uma variação de preços mais branda que a do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país.

No mesmo mês de setembro, o IPCA subiu 0,26% na comparação com o mês anterior. No acumulado do ano, a inflação acumulada é de 3,50% e, nos últimos 12 meses, de 5,19%.

Matheus Peçanha pontua que o resultado é influenciado pelo chamado efeito substituição.

“Quando, por exemplo, o consumidor substitui arroz por macarrão ou carne vermelha por carne branca, ou ainda deixa de consumir combustível e passa a usar mais o transporte público devido ao aumento de preços, os itens substituídos perdem peso na cesta de consumo das famílias e seus aumentos de preço passam a comprometer menos o custo de vida e vice-versa. No longo prazo, esse efeito acaba gerando um número menor de inflação”, explica Peçanha.

MINERAÇÃO

Infomoney - SP   25/10/2023

Os contratos futuros do minério de ferro subiram mais de 3% na terça-feira, com Pequim preparando uma emissão adicional de dívida soberana como parte dos esforços para estimular o crescimento econômico, enquanto persistiam as preocupações com o aprofundamento da crise no setor imobiliário da China.

O minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian, na China, encerrou as negociações diurnas com alta de 3,8%, a 864,50 iuanes (US$ 118,34) por tonelada métrica, após queda em três sessões.

A China deve lançar novos estímulos fiscais para sustentar sua recuperação econômica, com alguns consultores do governo recomendando uma meta de déficit orçamentário mais alta para 2024, a fim de permitir que Pequim emita mais títulos para reanimar a economia.

A China deve aprovar um pouco mais de 1 trilhão de iuanes (US$ 137 bilhões) em emissões adicionais de dívida soberana na terça-feira, à medida que intensifica os esforços para estimular os gastos com infraestrutura, disseram três fontes à Reuters.

“Esperamos que a situação do mercado imobiliário chinês se estabilize na última parte do ano e que a demanda de aço da China registre um leve crescimento positivo graças às medidas do governo”, disse Máximo Vedoya, presidente do comitê econômico da Associação Mundial do Aço, na última perspectiva do grupo com sede em Bruxelas, publicada em 17 de outubro.

Valor - SP   25/10/2023

Mineradora britânica registrou produção de 15,4 milhões de toneladas no período e manteve meta de produção entre 57 milhões e 61 milhões de toneladas em 2023

A Anglo American registrou produção de 15,4 milhões de toneladas de minério de ferro no terceiro trimestre, queda de 4% na comparação anual. A mineradora britânica manteve meta de produção entre 57 milhões e 61 milhões de toneladas em 2023.

A companhia destaca que a redução nos volumes aconteceu por uma queda de 7% na produção em Minas-Rio, no Brasil, a 5,66 milhões de toneladas, além de 2% em Kumba, a 9,73 milhões de toneladas.

As vendas totais de minério de ferro da Anglo American chegaram a 14,7 milhões de toneladas no terceiro trimestre, queda de 7% no ano. No Brasil, o volume de vendas cresceu 1%, a 5,87 milhões de toneladas.

Houve uma queda de 6% nos preços realizados pela companhia, a US$ 108 a tonelada, no terceiro trimestre. Nas operações de Minas-Rio, o preço realizado caiu 7%, a US$ 106 a tonelada.

Em outros metais, a produção de cobre da Anglo American subiu 42% no ano durante o terceiro trimestre, a 209 mil toneladas. No entanto, reduziram metas de produção para 830 mil a 870 mil tonelada no ano.

A produção de níquel caiu 7% no ano, a 9,3 mil toneladas. A produção de carvão siderúrgico recuou 21%, a 4,4 milhões de toneladas. Diamantes caíram 23% no ano, a 7,4 mil quilates. Platina teve queda de 2%, a 1,03 milhão de onças. Já manganês subiu 4%, a 1,01 milhão de toneladas.

Brasil Mineral - SP   25/10/2023

A produção no Minas-Rio no trimestre somou 5,7 milhões de toneladas e o preço médio registrado no período foi de US$ 106/t

A Anglo American registrou uma redução de 7% em sua produção de níquel no terceiro trimestre de 2023, com um total de 9.300 toneladas, fazendo com que a produção obtida no ano some, até agora, 28.900 toneladas. Segundo a companhia, a redução no volume de produção reflete o impacto dos teores mais baixos e da manutenção planejada em Barro Alto, apesar das melhorias operacionais na Codemin, ambos no estado de Goiás. Mesmo assim, a Anglo American mantém a meta de produção para 2023 entre 38 mil e 40 mil toneladas.

No minério de ferro, a produção teve uma redução de 4% no trimestre, alcançando 15,4 milhões t, motivada principalmente por uma redução de 7% no volume produzido no Minas-Rio, devido a uma manutenção planejada da planta. A produção no Minas-Rio no trimestre somou 5,7 milhões de toneladas e o preço médio registrado no período foi de US$ 106/tonelada (FOB Brasil, base úmida), ou 7% superior ao preço do Metal Bulletin 65 (US$ 99/t), graças ao prêmio obtido pelo produto do Minas-Rio, de alta qualidade, incluindo maior teor de Fe (em torno de 67%).

A orientação de produção de minério de ferro da Anglo American para 2023 permanece inalterada em 57-61 milhões de toneladas, sendo 35-37 milhões t oriundas de Kumba e 22 a 24 milhões t do Minas-Rio. A orientação de custo para o Minas-Rio é de US$ 33/tonelada.

Valor - SP   25/10/2023

Na divisão de metais básicos, elevação dos preços do cobre não será suficiente para evitar queda do Ebitda

A forte performance no segmento de minério de ferro deve garantir bons resultados para a Vale no balanço do segundo trimestre, que será divulgado na quinta-feira (26), depois do fechamento do mercado. Mas apesar do crescimento esperado para a receita, a média das estimativas de quatro bancos compiladas pelo Valor projeta lucro líquido de US$ 2,654 bilhões, o que, caso confirmado, representará queda de 40,4% nos ganhos da companhia frente ao terceiro trimestre do ano passado.

A expectativa média da receita líquida ficou em US$ 10,832 bilhões, o que representa alta de 9,1% na comparação com igual período de 2022, enquanto a média das estimativas para o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ficou em US$ 4,597 bilhões, crescimento de 25,4% ante o terceiro trimestre do ano passado.

O Valor compilou as estimativas de Itaú BBA, Citi, XP e Santander. As projeções para o lucro variaram entre os US$ 2,463 bilhões da XP e os US$ 2,813 bilhões do Citi, enquanto as estimativas de receita variaram entre os US$ 10,755 bilhões da XP e os US$ 10,885 bilhões do Citi.

Para o Ebitda, as projeções dos bancos oscilaram entre os US$ 4,534 bilhões da XP e os US$ 4,646 bilhões do Citi.

Em relatório enviado aos clientes depois da divulgação da produção e das vendas da Vale entre julho e setembro, o Itaú BBA destacou que está “confortável” com a estimativa de Ebitda de US$ 4,6 bilhões.

No documento, assinado pelos analistas Daniel Sasson, Edgard Pinto de Souza, Marcelo Furlan Palhares e Barbara Soares, o banco ressalta a “performance mais forte” da divisão de ferrosos, “que mais que suplantou os resultados mais fracos no segmento de metais básicos.”

Apesar da alta da receita, média das estimativas é de queda do lucro, para US$ 2,6 bi

Para os analistas, na divisão de ferrosos, a expectativa é que a alta do preço realizado do minério de ferro frente ao trimestre imediatamente anterior e os volumes maiores mais que compensem os custos mais altos.

Eles acrescentam, no relatório, que o custo caixa por tonelada do minério entregue na China subiu principalmente devido ao aumento de preços do combustível das embarcações.

Na divisão de metais básicos, a expectativa é de queda de 34% do Ebitda frente ao segundo trimestre. “Na divisão de metais básicos, antecipamos um declínio sequencial no Ebitda, uma vez que os preços menores do níquel e os custos mais elevados mais que compensaram os preços mais altos do cobre”, afirmam os analistas.

O relatório do Itaú BBA frisa também que o preço realizado do minério de ferro no terceiro trimestre, de US$ 105,10 por tonelada, ficou em linha com a estimativa do banco, que era de US$ 104,70 por tonelada, enquanto nas pelotas, o preço realizado de US$ 161,20 por tonelada ficou 2% abaixo da projeção. Já o prêmio pela qualidade do minério ficou em US$ 3,80 por tonelada, abaixo dos US$ 4,50 por tonelada do segundo trimestre, principalmente devido à preferência das siderúrgicas chinesas por produtos de menor qualidade em cenário de margens pressionadas.

Os analistas destacam, por fim, o que chamaram de “observação positiva”: a média de minério de ferro contido do portfólio da Vale subiu para 62,9%, 0,6 ponto percentual a mais que no trimestre imediatamente anterior.

Máquinas e Equipamentos

Construção Latino-americana - SP   25/10/2023

A Finning continua a fortalecer a sua posição através da expansão do seu portfólio de produtos e soluções para mineração subterrânea. Com foco em segurança, eficiência e produtividade, a empresa lançou uma gama de tecnologias de última geração que prometem revolucionar a forma como as operações subterrâneas são realizadas no país.

Esta oferta inclui uma nova linha de máquinas Caterpillar, sistemas avançados de automação, soluções anticolisão, sistemas de monitoramento de frota e serviços especializados de manutenção e reconstrução de equipamentos, entre outros. “Tendo a segurança como aspecto prioritário, a mineração subterrânea tem exigido cada vez mais tecnologias e equipamentos que respondam a este desafio, sem descurar a eficiência, a produtividade e os custos. E é exatamente isso que caracteriza a oferta de produtos e serviços da Finning: tecnologia de ponta com os mais altos padrões de segurança, juntamente com os menores custos de operação e manutenção”, explica Diego Cermenati, gerente de mineração subterrânea da Finning South America.

Equipamento elétrico

Este compromisso constante da Finning e da Caterpillar com a tecnologia tem impulsionado a incorporação de soluções de eletromobilidade, que se traduz em novos equipamentos diesel-elétricos e 100% alimentados por bateria. Um exemplo notável é o novo R2900 Além disso, integra-se ao conjunto CAT Minestar Command for Underground, proporcionando níveis variáveis de autonomia.

O R2900 XE oferece capacidade de carga útil de 18,5 a 19,5 toneladas métricas (dependendo de sua configuração). O seu potente motor diesel elétrico torna-o mais silencioso, mais fiável, eficiente e amigo do ambiente, gerando menos emissões e consumo de combustível. Este modelo é altamente produtivo, com respostas mais suaves e maior força de escavação e aceleração do que o seu antecessor, o que se traduz em tempos de ciclo mais curtos.

As estruturas principais são projetadas para maior resistência e severidade, considerando manutenção mais simples, com menores custos de reparo e maior durabilidade em seus componentes principais.

É importante destacar que este equipamento está integrado ao conjunto CAT Minestar Command for Underground, oferecendo diferentes níveis de autonomia por meio de soluções escaláveis, desde a opção de linha de visão até a autonomia total. Para apoiar o acima exposto, tanto a Finning quanto a Caterpillar possuem uma equipe de suporte tecnológico e implementação que liderou vários projetos de sucesso no Chile.
Reconstrução e manutenção

A empresa destaca ainda a aposta na reconstrução de equipamentos, oferecendo a possibilidade de revitalizar carregadeiras e caminhões subterrâneos, prolongando sua vida útil de forma competitiva. Em termos de manutenção, a Finning oferece uma variedade de opções, desde aconselhamento técnico com especialistas certificados até contratos abrangentes de manutenção de frotas.

AUTOMOTIVO

O Estado de S.Paulo - SP   25/10/2023

Desde o início do programa, criado pela lei 9.440 de 1997 e alterado pela lei 9.826 em 1999, foram concedidos R$ 75 bilhões em crédito presumido de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para empresas automotivas (ver quadro abaixo).

Os incentivos deveriam terminar em 2025. Além da Stellantis - cuja fábrica foi inaugurada em 2015, após herdar o direito aos incentivos de uma indústria de autopeças adquirida em 2010 -, a prorrogação contemplaria a chinesa BYD, que comprou a antiga fábrica da Ford e, há duas semanas, iniciou obras de reforma para produzir veículos híbridos e elétricos. A empresa também faz coro pela extensão do programa.

Foi esse projeto, com investimento anunciado de R$ 3 bilhões, que levou o senador Otto Alencar (PSD-BA) a apresentar emendas à PEC 45, da reforma tributária, estendendo os incentivos até 2032. Na votação do Congresso ela foi rejeitada por um voto. Além desse, dois senadores do Mato Grosso e do Rio Grande do Norte também apresentaram emendas a favor da manutenção dos benefícios.

Por outro lado, três senadores de São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal apresentaram emendas contrárias à extensão do prazo para fabricantes que já usufruíram dos incentivos. Defendem, contudo, que novatas (especificamente a BYD) tenham direito ao benefício ou que ele seja válido para todas as montadoras que investirem em projetos de eletrificação até 2030. Sugerem ainda a redução anual de 20% dos valores do benefício inicial.

O estudo da Tendências, encomendado por uma das montadoras contrárias à extensão do prazo, avalia os custos e benefícios das políticas de isenção tributária para montadoras e autopeças do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, com base em dados oficiais. No Norte, porém, não há empresas do setor.

No Centro-Oeste estão as plantas da Caoa-Chery e da HPE-Mitsubishi que foram incluídas no programa já num regime diferenciado e, por terem baixos volumes de produção, ficam com pequena parcela do montante. Também beneficia a Moura, fabricante de baterias também em Pernambuco.

Um dos dados mostra que a política de incentivos reduziu em R$ 43,9 bilhões a arrecadação federal e em R$ 25 bilhões os fundos constitucionais a Estados e municípios. “Os mais afetados por falta de repasses foram os Estados do Norte e Nordeste, normalmente os que têm PIB per capita mais baixos”, diz Thiago Xavier, economista da Tendências e um dos responsáveis pelo estudo.

Entre os exemplos estão o de Pernambuco, que só nos últimos cinco anos deixou de receber R$ 400 milhões do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e Piauí, que perdeu R$ 230 milhões. “É dinheiro que poderia ser usado em educação, saúde, infraestrutura e vai para uma empresa”, diz um executivo de uma das montadoras.

Com a chegada das fábricas nos Estados beneficiados, os principais ganhos, como emprego, renda e algum desenvolvimento econômico ficaram restritos às redondezas e cidades onde foram instaladas, e não houve abrangência para toda a região, acrescenta Xavier. Relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), apresentado em abril, também teve conclusões similares.

Segundo Xavier, os retornos às regiões foram insignificantes comparados aos de outras políticas sociais, como o Bolsa Família, que tem penetração maior e beneficia pessoas de baixa renda de todo o País. “É um programa com efeitos de longo prazo e focaliza a educação de crianças”, ressalta.

O economista também faz um paralelo com o que ocorreu com a Ford na Bahia e no Ceará, que após cerca de 20 anos de incentivos fechou as duas fábricas e demitiu todos os trabalhadores, além de impactar as cadeias de fornecimento de peças e serviços criadas ao redor das duas plantas.

Manter incentivos fiscais que beneficiam poucos players gera concorrência desleal”

Adriano Barros, diretor de Relações Governamentais da GM

O grupo de montadoras contrárias ao incentivo também reclama do fato de a medida poder ser incluída no texto da reforma tributária. “Um dos principais pontos para o setor automotivo (na reforma tributária) é a busca por isonomia de mercado, a promoção da livre concorrência e, assim, potencializar os novos investimentos”, diz Adriano Barros, diretor de Relações Governamentais da GM. Para ele, “manter incentivos fiscais que beneficiam poucos players gera concorrência desleal. Adicionalmente, uma exceção tributária desse porte impactará no aumento da alíquota do imposto sobre valor agregado”.

Revisão de investimentos

O presidente da Stellantis na América do Sul, Antonio Filosa, diz que o grupo pode rever investimentos programados para a fábrica pernambucana caso o incentivo não seja prorrogado. A empresa concorda com a redução gradativa dos valores até 2032, mas avalia que a interrupção daqui a dois anos prejudicaria projetos em andamento.

Na semana passada, a companhia anunciou que, a partir de 2024, vai iniciar em Goiana (PE) a produção dos seus primeiros veículos com tecnologias que associam eletrificação com motor flex e a etanol, além dos 100% elétricos desenvolvidos e produzidos no Brasil.

Do outro lado, as montadoras do Sul e do Sudeste também afirmam que poderão reavaliar projetos caso a medida seja prorrogada, por considerarem que os incentivos geram concorrência desleal no setor.

Filosa também se baseia em dados de um estudo feito no ano passado pela Consultoria Econômica e Planejamento (Ceplan), a pedido da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), mostrando que a chegada da montadora ao Estado gerou empregos de qualidade, atração de fornecedores de autopeças, melhora da renda, da redução da criminalidade e do nível de abandono do ensino primário e secundário.

Além disso, a maior parte das autopeças que adquire atualmente vem de fabricantes do Sul e Sudeste, também beneficiando essas regiões. Segundo o executivo, por sua localização, a fábrica “tem enorme desvantagem competitiva em relação a infraestrutura, logística de chegada de componentes e entrega de carros para outras regiões e também em formação de mão de obra”.

O Estado de S.Paulo - SP   25/10/2023

O vice-presidente e ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, assinaram nesta terça-feira, 24, um acordo de cooperação técnica (ACT) que destina R$ 200 milhões para investimentos em descarbonização da cadeia automotiva.

O Mdic informou que o valor deverá ser captado ao longo dos cinco anos de vigência e já contará, a partir da assinatura do ACT, com R$ 40 milhões para iniciar suas atividades. A ideia é apoiar projetos de pesquisa, desenvolvimento, inovação, engenharia, estudos, testes, pilotos e certificações relacionados à descarbonização da mobilidade da cadeia automotiva.

Ainda de acordo com a pasta, a partir do acordo, o BNDES entra na operação dos fundos dos Programas Prioritários do Rota 2030, ao lado de Senai, Embrapii, Finep e Fundep. “Os fundos são constituídos de contrapartidas de empresas que se beneficiam de isenção de impostos na importação de peças e insumos não fabricados no Brasil, mas que são necessários à melhoria da eficiência energética da frota”, explicou o Mdic.

O ministério lembrou ainda que, nas próximas semanas, o governo editará a política que vai substituir o Rota 2030, que será chamado agora de Programa de Mobilidade Verde e Inovação. Segundo o Mdic, ele manterá a isenção de Imposto de Importação para fabricantes que importam peças e componentes sem similar nacional. Também será mantida a obrigatoriedade de investir 2% do total importado nos fundos, que são revertidos em editais para financiar projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação.

“A política pública denominada Programas Prioritários visa apoiar o desenvolvimento industrial e tecnológico para o setor automotivo e sua cadeia de produção”, destacou a pasta.

Valor Investe - SP   25/10/2023

Trabalhadores aprovaram a proposta de greve em três fábricas por tempo indeterminado por conta de demissões na empresa

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, comentou nesta terça-feira (24) sobre as demissões na General Motors de São José dos Campos, quando os trabalhadores foram comunicados no sábado (21) sobre o processo de demissão.

Marinho determinou ao Superintendente Regional do Trabalho em São Paulo, Marcus Pontual, a realização de uma mesa de negociação da GM com Sindicatos de São Paulo e Mogi, São Caetano do Sul e São José dos Campos para tratar das demissões na empresa. Na avaliação do Ministro, é "inaceitável que a empresa tenha tomado essa medida sem dialogar com os trabalhadores e as trabalhadoras e, para piorar, mande um telegrama em pleno final de semana comunicando dessa absurda decisão”, afirmou.

Por telegrama, a General Motors comunicou aos empregados no final de semana sobre a demissão alegando adequação do quadro de funcionários. Por meio de nota, a empresa informou nesta segunda-feira (23) que a medida se deve à queda nas vendas internas e exportações. A demissão, além de São José, atingiu as plantas de Mogi das Cruzes e São Caetano do Sul.

A decisão de dispensar trabalhadores foi tomada, segundo a nota da empresa, “após várias tentativas como, layoff, férias coletivas, folgas e proposta de um programa de desligamento voluntário”.

Em assembleias realizadas na manhã desta segunda-feira (23) pelos sindicatos dos metalúrgicos de São Caetano do Sul, São José dos Campos e Mogi das Cruzes, os trabalhadores aprovaram a proposta de greve nas três fábricas por tempo indeterminado. Segundo o Sindicato de São José dos Campos, a greve já começou nas três fábricas paulistas. A GM confirmou a informação.

A empresa não informou quantos trabalhadores serão desligados e nem quantos trabalham nessas três unidades da companhia. Segundo os sindicalistas, as três fábricas em greve têm 12 mil funcionários.

Ao contrário de outras grandes montadoras, como Stellantis e Volkswagen, a GM não tem planos de produzir no Brasil modelos híbridos (carros que têm um motor a combustão e outro elétrico). A estratégia da montadora americana é ir direto para a eletrificação total. Mas até agora, os carros 100% elétricos, de todas as marcas, são todos importados.

CONSTRUÇÃO CIVIL

Diário do Comércio - MG   25/10/2023

Pesquisa do Índice FipeZAP de setembro revelou que os preços de vendas de salas e conjuntos comerciais de até 200 metros quadrados (m²) recuaram 0,25% em Belo Horizonte. No mesmo período, os imóveis destinados à locação na capital mineira apresentaram aumento de 0,40% nos preços.

Esses preços de vendas monitorados em Belo Horizonte estão, segundo o estudo, com uma valoração abaixo do que foi registrado no País, cujo incremento mensal foi de 0,52%. A título de comparação, os índices de inflação oficiais voltados para os segmentos no mesmo período foram de 0,26% no IPCA/IBGE e de 0,37% no IGP-M/FGV.

No acumulado do ano, os preços de venda de imóveis comerciais em todo o País apresentaram queda de 0,63%, enquanto os preços de locação registraram aumento de 4,73%. Esses números, aliás, contrastam com a inflação acumulada de 3,50% do IPCA/IBGE e a deflação de 4,93% do IGP-M/FGV.

Maior potencial nos últimos 12 meses

Ao analisar os últimos 12 meses, o estudo indica que os preços de venda de imóveis comerciais registram queda de 0,84%, enquanto os preços de locação apresentaram um avanço médio de 6,88%. Já os preços de locação de imóveis comerciais atingiram o maior percentual de crescimento em 12 meses desde fevereiro de 2014, com um aumento de 7,67%.

Com base nesses dados, é possível observar que, no cenário atual, os preços de venda de imóveis comerciais estão em queda em algumas localidades, como Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador e Rio de Janeiro.

Por outro lado, há valorizações em Florianópolis, Campinas, Brasília, e São Paulo. Quanto aos preços de locação, todas as dez localidades monitoradas apresentaram aumentos.

Considerando a rentabilidade para investidores que buscam renda através do aluguel, o retorno médio do aluguel de imóveis comerciais foi calculado em 6,20% ao ano em setembro de 2023. Esse valor supera a rentabilidade projetada para a locação de imóveis residenciais, que ficou em 5,60% ao ano. No entanto, ambas as taxas ainda se mantêm abaixo do retorno médio projetado para aplicações financeiras de referência nos próximos 12 meses.

Dentre as dez cidades analisadas, Salvador, Campinas, São Paulo, e Brasília apresentaram os maiores retornos do aluguel comercial, com taxas de 9,42% a.a., 7,52% a.a., 6,32% a.a., e 6,12% a.a., respectivamente.

FERROVIÁRIO

Agência Senado - DF   25/10/2023

A Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) fará uma diligência a Novo Progresso (PA) para acompanhar e debater a situação da Ferrogrão, ferrovia que vai interligar o Porto de Mirituba (PA), ao município de Sinop (MT). Requerimento com esse objetivo foi aprovado nesta terça-feira (24) durante reunião deliberativa do colegiado.

Foram convidados para a audiência pública o prefeito de Novo Progresso, Gelson Dill, vereadores, pesquisadores e representantes de produtores rurais.

Autor do requerimento, o senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) destaca no pedido que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu — a partir de setembro — a ação que julga a legalidade da construção da Ferrogrão e estabeleceu o prazo de seis meses para a conclusão dos estudos de viabilidade da via férrea. A ADI 6.553 questiona a constitucionalidade da Lei 13.452, de 2017, que alterou os limites do Parque Nacional do Jamanxim (PA) para viabilizar um trecho de 933 Km da ferrovia. Zequinha disse que o Ministério dos Transportes já apontou que não existe sobreposição do traçado da ferrovia com terras indígenas e comunidades quilombolas.

— Enquanto estamos discutindo a construção da Ferrogrão já há dez anos o mundo já construiu 30 mil quilômetros de ferrovia. Essa é a ferrovia mais viável do Brasil. Esse questionamento feito no STF não tem a menor lógica. Precisamos pressionar, mobilizar a sociedade. A ferrovia vai tirar de circulação uma quantidade enorme de caminhões — apontou o senador.

Rodoviário

A Tribuna - SP   25/10/2023

O Governo do Estado publicará, no início de novembro, o edital de concessão do Lote Litoral Paulista, no qual estão incluídas as rodovias Padre Manoel da Nóbrega e Mogi-Bertioga. Segundo a Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI) paulista, além do edital, será apresentado o projeto final da concessão, com alterações.

O projeto de concessão das rodovias do Lote Litoral Paulista provocou insatisfação por prever a instalação de novos pedágios. No trecho da Rodovia Padre Manuel da Nóbrega entre as cidades de Praia Grande e Peruíbe, oito novos pontos de cobrança com tarifa de R$ 1,29 cada estão previstos.

Em 18 de agosto, a Agência de Transporte do Estado (Artesp) realizou uma audiência pública na Capital, que teve como objetivo ouvir os moradores e representantes políticos das regiões afetadas pelo projeto, que compareceram à audiência e protestaram.

Ainda em agosto, o processo de licitação para a concessão das rodovias havia sido suspenso após determinação do juiz da Vara da Fazenda Pública de Mogi das Cruzes, Bruno Machado Miano. A suspensão ocorreu após o magistrado acatar um pedido de liminar (decisão judicial provisória) feito pela Prefeitura daquela cidade.

No entendimento do juiz, a audiência realizada não foi suficiente para ouvir as demandas das populações afetadas pelos novos pedágios. Em sua decisão, o magistrado defendeu que as audiências deveriam ser realizadas em cada município atingido pelas mudanças, e não apenas na Capital, como foi feito.

A liminar, contudo, foi suspensa pelo desembargador Antonio Celso Aguilar Cortez, da 10ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado (TJ-SP), e comunicada pela Artesp no início de setembro.

Prefeituras
A Prefeitura de Itanhaém confirmou, em nota, que foi procurada pelo Governo do Estado. Desde a audiência pública de agosto, a Administração Municipal esteve reunida com representantes do Governo Estadual duas vezes. Em uma das oportunidades, o titular da SPI, Rafael Benini, visitou prefeituras.

Segundo o Governo itanhaense, houve avanço no que diz respeito aos serviços que serão executados no Município. A Administração destaca a inclusão de oito novas passagens em desnível, a ampliação da infraestrutura nas marginais e a retirada de um dos quatro pedágios que ficariam na Cidade.

Apesar do reconhecimento dos avanços, Itanhaém ressalta que devem ser observados outros serviços, como a drenagem. O Município também quer a retirada de, no mínimo, mais um ponto de cobrança e a alteração do local de outro.

Em nota, a Prefeitura reforça sua postura contrária à cobrança de pedágio, “tendo em vista o impacto negativo que afetará o cotidiano da população das cidades da região, além do turismo, a principal atividade econômica do Litoral Sul”.

A Prefeitura de Praia Grande, que também havia se manifestado contra os pedágios, não retornou até o fechamento desta edição.

Diário do Comércio - MG   25/10/2023

Com investimentos previstos em cerca de R$ 10 bilhões em obras e em manutenção, o processo de concessão e duplicação da BR-381, entre Belo Horizonte e Governador Valadares, foi apresentado, ontem, na Assembléia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O edital corrigiu falhas dos anteriores e foi considerado moderno e sustentável financeiramente. Por isso, a expectativa é que, pelo menos, três players participem da disputa. O leilão da concessão está marcado para 24 de novembro.

O assunto foi tema de audiência pública da Comissão de Transporte, Comunicação e Obras Públicas, onde gestores da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) detalharam o processo. O processo de concessão e duplicação dos trechos da BR-381 é considerado essencial e vai gerar melhoria da infraestrutura, segurança e desenvolvimento econômico e social.

20 anos de espera

Conforme o deputado estadual Celinho Sintrocel (PCdoB), que solicitou a reunião, os esforços para a duplicação da rodovia acontecem há 20 anos e é aguardada ansiosamente pela população.

“O governo federal já publicou edital de concessão, porém foi fracassado. Agora, em 2023, foi publicado esse novo edital, dando a todos nós a esperança da concessão e duplicação da 381. Então, sabemos da complexidade, de todos os problemas, mas temos informações de que o governo federal, o Tribunal de Contas da União e a ANTT tomaram medidas de correção. Certamente, isso nos dá uma grande esperança de bater o martelo em 24 de novembro”.

Rodovia da morte

O parlamentar ressaltou ainda que a duplicação da BR-381 e a concessão serão positivas para Minas Gerais, para o Brasil e para as regiões do entorno. Conforme ele, somente em 2023, no trecho da BR-381 da Capital a Governador Valadares, foram registrados 448 acidentes, sendo 420 com pessoas feridas gravemente e 39 mortes.

“Isso mudará com a concessão, com a duplicação da BR-381 e, por isso, queremos buscar e ver a obra acontecer. O desenvolvimento econômico e das regiões está, de certa forma, prejudicado dada a falta de duplicação da BR- 381. Esperamos, então, ter sucesso no leilão e acabar com o legado de rodovia da morte para ser a rodovia da vida. Não podemos mais perder tempo”, explicou.
Detalhes do processo de concessão e duplicação da BR-381

Durante a audiência pública, o diretor ANTT, Guilherme Theo Rodrigues Rocha Sampaio, detalhou as obras e disse estar confiante no sucesso do leilão. “Estamos a um mês do leilão e esperamos que ele seja exitoso”.

A concessão do trecho de Belo Horizonte a Governador Valadares será de 30 anos. O investimento é de R$ 10 bilhões. As obras vão demandar R$ 6 bilhões, enquanto serviços e manutenções terão R$ 4 bilhões.

Conforme os dados divulgados, serão 303 quilômetros de concessão da BR-381 e, destes, 134 quilômetros passarão pela duplicação. No trajeto, 21 municípios são cortados pela rodovia.

No processo de concessão e duplicação estão previstos ainda a construção de 43 quilômetros de faixas adicionais e outros 94 quilômetros em pista simples. O projeto contempla ainda 152 quilômetros de correção de traçado, 36 travessias de pedestres e 190 pontos de ônibus. Há ainda paradas de descanso e uma área de escape de veículos.

Caso o leilão tenha êxito, conforme o superintendente da ANTT, Marcelo Fonseca, a assinatura do contrato de concessão e duplicação da BR-381 ocorrerá no início de 2024, quando deverá ocorrer também o começo dos trabalhos.

Nos primeiros dois anos do contrato, serão realizados trabalhos iniciais para eliminar problemas que representem riscos e desconforto aos usuários, como recomposição da via e das sinalizações.

Entre o terceiro e o oitavo ano serão feitas as recuperações estruturais, duplicações e demais intervenções.

Pedágios

Para dar sustentabilidade financeira à concessão e duplicação da BR-381, serão instaladas cinco praças de pedágio: em Caeté (Região Metropolitana de Belo Horizonte); outra em João Monlevade (região Central), Jaraguaçu; Belo Oriente e Governador Valadares, todas na região do Rio Doce.

O valor das tarifas deve variar de R$ 11 a R$ 14. Serão concedidos descontos, que podem chegar a 90%, de acordo com o perfil do usuário. Assim, quem usar diariamente, terá um menor custo.

As tarifas começarão a ser cobradas após os trabalhos iniciais e a garantia de condições mínimas de trafegabilidade, que são serviços previstos para o prazo de até dois anos.

“O valor da tarifa tem que comportar investimentos e a sustentabilidade do projeto. Será uma obra robusta e que trará benefícios. Assim, nos 30 anos de concessão, serão gerados mais de 7 mil empregos diretos e indiretos. Serão mais de R$ 42 milhões de impostos por ano aos municípios. Os gargalos foram solucionados, o edital é moderno em tecnologia e modelagem”, disse o diretor da ANTT, Guilherme Theo Rodrigues Rocha Sampaio.
Prefeitos e entidades apoiam projeto

O edital de concessão e duplicação da BR-381 agradou prefeitos e entidades. De acordo com o prefeito de Coronel Fabriciano e presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Marcos Vinícius Bizarro, a concessão será fundamental para a maior segurança das rodovias e também para o desenvolvimento das cidades cortadas pela 381.

Além das mortes na estrada, empresas têm receio de investir ou não conseguem se manter por problemas de logística. Por isso, mesmo com a tarifa de pedágio entre R$ 11 e R$ 14, o valor foi considerado compatível.

“Não é só cancelamentos de CPFs que estamos tendo dia após dia na 381, começamos a ter cancelamentos de CNPJ. As empresas não estão se instalando mais no Leste e Vale do Aço de Minas por falta de logística. Sabemos que a tarifa dos pedágios é pesada, mas não podemos continuar como está”.

O diretor da Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Carga (Anut), Renato Barbosa Araújo, também apoiou o edital.

“Represento parte dos grandes sofredores da BR-381. A produtividade brasileira é muito influenciada pela péssima condição da 381 e, então, estamos em um movimento de apoio. A duplicação é prioridade para os associados desde a criação da entidade, há 20 anos. A hora chegou, é essa. Vimos que houve amadurecimento e aprendizado de como fazer. Chegamos a uma modelagem ideal”.
Duplicação é um sonho

Conforme Gladstone Lobato, diretor da Confederação Nacional do Transporte (CNT), a concessão e duplicação da BR-381 é um sonho.

“Acho que a esperança e o sonho da duplicação agora serão realizados, no dia 24 de novembro. A 381 já passou do limite de ser duplicada há muito tempo. Uma viagem para o Leste de Minas ou para a Capital pela rodovia é uma aventura. Ficamos muito felizes. Como representante do transporte de passageiros e de carga, não temos receio de pagar pedágios, mas que seja justo, se tratando de 381, o valor previsto é justo”.

NAVAL

Investing - SP   25/10/2023

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou nesta 3ª feira (24.out.2023) que o governo federal investirá R$ 400 milhões em obras de infraestrutura viária no porto de Santos (SP). O montante foi acordado em reunião com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). O objetivo da medida é desafogar as vias de transporte de mercadorias que saem e chegam ao complexo portuário.

“Nós construímos com o governador Tarcísio, investimentos na área de mobilidade urbana, que vai ajudar no modal de transporte de acesso ao porto de Santos. Investimentos de R$ 400 milhões em todo aquele acesso viário que vai ajudar no escoamento da produção”, disse o ministro em participação no 10º Encontro da ATP (Associação de Terminais Portuários Privados), em Brasília.

Segundo Costa Filho, o aporte faz parte de um tripé de prioridade do governo federal junto ao Estado de São Paulo para melhorias no porto de Santos.

Além do investimento para o escoamento das mercadorias no porto, o ministro também destacou a construção do túnel Santos-Guarujá, a maior obra do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), e a modelagem do PPI (Programa de Parcerias para Investimentos) para realização da dragagem no canal do porto.

A melhoria no acesso rodoviário do complexo portuário é uma demanda antiga da APS (Autoridade Portuária de Santos). Em evento realizado em outubro, o diretor-presidente da autoridade portuária, Anderson Pomini, disse que a ampliação da rodovia Anchieta, que liga São Paulo (SP) a Baixada Santista, deveria ser prioridade da gestão de Tarcísio.

Ele disse que 70% do escoamento do porto depende da rodovia, que não acompanhou o crescimento do complexo portuário santista e se tornou um entrave no fluxo das mercadorias.

“A nossa via que permite o escoamento de 70% do porto já está esgotada, que é a via Anchieta. A rodovia foi planejada a 80 anos atrás, quando nós transportávamos 4 milhões de toneladas por ano. Passados 80 anos nós temos a mesma rodovia para 164 milhões de toneladas por ano”, declarou Pomini.

A jornalistas, o ministro não disse se os recursos serão aplicados só na expansão da via Anchieta. Costa Filho disse que o governo federal ainda aguarda a articulação do governo estadual com a autoridade portuária para identificar os pontos de acesso que devem ser contemplados com o montante.

“Em breve a gente deve estar conversando com o governador Tarcísio e com o diretor Pomini para a gente poder discutir a obra estratégica que será feita com esses recursos que poderão ajudar na mobilidade. O governo do Estado está fazendo a articulação com a bancada federal, deputados e senadores para pegar esses recursos do governo federal e alocar para o Porto de Santos”, disse Costa Filho.

PETROLÍFERO

TN Petróleo - RJ   25/10/2023

Responsável pela distribuição de gás natural no Rio Grande do Sul, a Sulgás apresentou a empresários e lideranças políticas de Santa Cruz do Sul, na última sexta (20), o plano de investimento de curto, médio e longo prazo para a região.

Entre as autoridades presentes no evento promovido pela Associação Comercial e Industrial de Santa Cruz do Sul (ACI), com a participação da FIERGS, estiveram o presidente da ACI, César Cechinatto, o vice-prefeito, Elston Debecel, e o deputado estadual Edivilson Brum (MDB).

A primeira etapa dos investimentos da Sulgás prevê a construção de uma rede local abastecida com gás natural comprimido (GNC), que atenderá as demandas do município (indústria, comércio e residências). Em uma segunda etapa, com a ampliação da demanda, a distribuição será por gás natural liquefeito (GNL).

Na terceira etapa, no longo prazo, está prevista a construção do gasoduto interligando o polo de Triunfo a Santa Cruz do Sul. Todas essas fases e o cronograma estão diretamente ligados à demanda da região, liderada pela indústria. O ritmo dos investimentos também dependerá da liberação de licenças ambientais e de obras. “Temos um sólido plano de crescimento para o Rio Grande do Sul, contribuindo para o desenvolvimento do Estado”, afirmou o CEO da Sulgás, Marcelo Leite (foto).

Com foco na eficiência, na segurança e na sustentabilidade, em um ano e meio de companhia privatizada, a Sulgás já investiu no Rio Grande do Sul R$ 100 milhões. A previsão é chegar em 2028 com um total investido de R$ 380 milhões.

Valor - SP   25/10/2023

Apresentaram declaração de interesse para a próxima sessão pública da oferta permanente de partilha de produção as empresas BP, Shell, Qatar Energy, Chevron, TotalEnergies e Petronas

O diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Rodolfo Saboia, disse que a próxima sessão pública da oferta permanente de partilha de produção, um leilão público que vai ofertar áreas localizadas no pré-sal, será bem-sucedida mesmo com a ausência da Petrobras.

A companhia não apresentou declaração de interesse para áreas que serão negociadas no certame, previsto para dezembro, disse Saboia, que participou da abertura da OTC Brasil, evento internacional de petróleo e gás natural.

Assim, a empresa não poderá recorrer ao direito de preferência para as áreas do pré-sal que serão negociadas. O prazo para a declaração de interesse encerrou-se no dia 6 de outubro.

Apresentaram declaração de interesse as empresas BP, Shell, Qatar Energy, Chevron, TotalEnergies e Petronas.

“Temos outras empresas envolvidas no leilão de partilha. Isso mostra que o Brasil não é mais um país que depende da iniciativa da Petrobras para participar de leilões”, disse Saboia.

Para Saboia, a ausência da companhia não enfraquece o leilão e deixa claro o desinteresse da companhia nas áreas, diferente do que aconteceu no passado, quando estava inscrita mas não apresentou oferta para áreas em negociação, surpreendendo o mercado.

“Já houve episódios no passado em que a Petrobras participou e não apresentou proposta. O susto foi quando ela se inscreveu e não fez oferta.”

A oferta permanente é uma modalidade segundo a qual as empresas não precisam esperar uma rodada “tradicional” de leilões, ficando permanentemente aptas para arrematar blocos de petróleo.

Da mesma forma, o edital só é alterado para inclusão de novas áreas e exclusão de outras, que foram arrematadas por empresas.

No modelo tradicional, as empresas são habilitadas para cada leilão e os blocos incluídos em editais unicamente produzidos para cada certame.

Os leilões públicos, nos quais as empresas apresentam ofertas pelas áreas pretendidas, continuam ocorrendo como habitualmente – agora, os leilões são chamados de sessões públicas de cada ciclo da oferta permanente.

Na oferta permanente da partilha, são negociadas áreas localizadas no pré-sal. O critério para vitória no leilão é de oferta à União do excedente em óleo.

Excedente em óleo é a parcela da produção de petróleo e/ou gás natural a ser repartida entre a União e a empresa vencedora, segundo critérios definidos no contrato e o percentual ofertado na rodada.

Rodolfo Saboia, diretor geral da ANP — Foto: Leo Pinheiro/Valor

Valor - SP   25/10/2023

Diretor-geral da agência, Rodolfo Saboia disse que estão previstas operações de 20 novas plataformas de petróleo, que vão assegurar aumento da produção no país

A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) prevê a realização de US$ 90 bilhões em investimentos na exploração e produção de petróleo e gás até 2027, afirmou nesta terça-feira (24) o diretor-geral da instituição, Rodolfo Saboia.

Segundo ele, que participa da abertura da conferência OTC Brasil, até 2027 estão previstas a entrada em operação de 20 novas plataformas de petróleo, que vão assegurar aumento da produção no país.

Como exemplo da ascendência da exploração do potencial brasileiro, Saboia destacou que a produção de petróleo hoje é de 3,5 milhões de barris por dia, passando para 4 milhões de barris por dia em 2025.

Ele ressaltou que o próximo ciclo de oferta permanente de concessão, com leilão previsto para dezembro, tem oferta de 602 áreas, todas com declaração de interesse e garantia de proposta apresentadas por empresas. Outras 800 áreas estão aguardando direcionamento ambiental para serem colocadas para negociação na oferta permanente de concessão.

A oferta permanente é uma modalidade segundo a qual as empresas não precisam esperar uma rodada “tradicional” de leilões, ficando permanentemente aptas para arrematar blocos de petróleo.

Da mesma forma, o edital só é alterado para inclusão de novas áreas e exclusão de outras, que foram arrematadas por empresas.

IstoÉ Dinheiro - SP   25/10/2023

Os preços do petróleo fecharam em baixa nesta terça-feira, 24, de até 2%, pressionados por sinais de contração econômica na Europa, pela valorização do dólar, e pelas incertezas geopolíticas relacionadas à guerra entre Israel e Hamas.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para dezembro fechou em queda de 2,04% (US$ 1,75), a US$ 83,74 o barril, enquanto o Brent para janeiro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), caiu 1,75% (US$ 1,53), a US$ 87,16 o barril.

“Os preços do petróleo estão mais baixos, à medida que um dólar forte emergiu após uma rodada mista de índices de gerentes de compras (PMI) globais. Parece que a economia dos EUA se recusa a ceder, e isso significa os riscos de um maior aperto monetário e que o mantra do ‘juros mais altos por mais tempo’ ainda vai persistir”, comentou o analista da Oanda Edward Moya.

A alta do dólar no exterior tende a empurrar a cotação do petróleo para baixo, já que torna a commodity mais cara para operadores de outras divisas.

Já o analista de Inteligência de Mercado para Petróleo da StoneX Bruno Cordeiro destacou os PMIs de economias europeias como um dos principais fatores prejudicando a cotação da commodity.

Os dados que medem a atividade industrial e de serviços no bloco ficaram abaixo do previsto, com o último no menor patamar em 32 meses. O PMI de serviços da Alemanha também caiu mais do que o esperado, embora o industrial tenha subido além do projetado. “As perspectivas de uma economia com desaceleração no crescimento refletem uma possível redução na demanda por petróleo e derivados”, disse Cordeiro.

Os esforços diplomáticos para mediar o conflito Israel-Hamas também agem como um driver baixista, segundo o especialista. O analista Norbert Rücker, do Julius Baer, falou que o impacto na região é pequeno, para além da retórica “aquecida”. “O prêmio de risco inerente aos preços de petróleo deverá desaparecer dentro de algumas semanas”, afirmou.

O Estado de S.Paulo - SP   25/10/2023

O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Rodolfo Saboia, disse que o Brasil vai ultrapassar a marca de produção de 4 milhões de barris de petróleo por dia (bpd) em 2025. Hoje, o País produz, em média, mais de 3,5 milhões de bpd.

“Já em 2025 deveremos ultrapassar 4 milhões de barris por dia de produção de petróleo. São mais de US$ 90 bilhões investidos em cinco anos. Mais 20 plataformas entrando em produção até 2027", disse na abertura da OTC Brasil, que acontece esta semana no Rio de Janeiro.

Saboia afirmou que o crescimento na produção virá não só da curva ascendente do pré-sal, como do processo de recuperação de campos maduros, protagonizado pelas petroleiras independentes. Ele alertou, porém, que será preciso partir para novas fronteiras exploratórias a fim de evitar o declínio da produção nacional a partir de 2030.

Saboia não fez menção, mas se referia, principalmente, à Margem Equatorial, onde o setor enfrenta a resistência do Ibama para emitir licenças ambientais. Outra fronteira que voltou à baila recentemente, inclusive listada para leilão no 4º Ciclo da Oferta Permanente da ANP, é a Bacia de Pelotas, no litoral do Rio Grande do Sul.

“Sem atividade exploratória em novas fronteiras, podemos ver a nossa produção decair a partir de 2030. É preciso ter em mente a importância estratégica da decisão que temos de tomar em relação a novas fronteiras, e com brevidade”, disse.

O Estado de S.Paulo - SP   25/10/2023

Há mais de um século, o apetite mundial por combustíveis fósseis vem se expandindo incessantemente, enquanto a humanidade continua queimando quantidades maiores de carvão, petróleo e gás natural quase todos os anos para abastecer casas, carros e fábricas.

Mas uma mudança notável pode estar próxima. A principal agência de energia do mundo prevê agora que a demanda global por petróleo, gás natural e carvão atingirá seu pico em 2030, em parte por conta das políticas que os países já adotaram para promover formas mais limpas de energia e transporte.

Um pico no uso de combustíveis fósseis não será suficiente para deter o aquecimento global, afirmou a Agência Internacional de Energia (AIE) em seu World Energy Outlook, um relatório de 354 páginas sobre as tendências globais de energia publicado nesta terça-feira, 24. Para isso, as emissões de carvão, petróleo e gás precisariam cair para quase zero. Mas uma transformação radical do cenário energético global está em andamento.

Até 2030, poderá haver 10 vezes mais veículos elétricos nas ruas do que há hoje, segundo o relatório. As fontes de energia renováveis, como a solar, a eólica e a hidrelétrica, poderão fornecer 50% da eletricidade mundial, em comparação com os 30% atuais. As bombas de calor (equipamento que transfere calor de uma fonte fria para uma fonte quente) e outros sistemas de aquecimento elétrico poderiam superar os fornos a gás e a óleo. O investimento global em parques eólicos offshore (no mar) poderia superar o investimento em usinas de carvão e gás.

Se tudo isso se concretizar, a demanda de petróleo e gás provavelmente se estabilizará em níveis ligeiramente superiores aos atuais nas próximas três décadas, expandindo-se nos países em desenvolvimento e diminuindo nas economias avançadas. A demanda por carvão, o mais sujo dos combustíveis fósseis, começaria a diminuir, embora pudesse flutuar ano a ano se, por exemplo, as usinas de carvão precisassem funcionar com mais frequência durante ondas de calor ou secas.

“A transição para a energia limpa está ocorrendo em todo o mundo e é imparável”, disse Fatih Birol, diretor executivo da Agência Internacional de Energia. “Não é uma questão de ‘se’, é apenas uma questão de ‘quando’ - e quanto mais cedo, melhor para todos nós.”

A previsão da agência de um pico na demanda de combustíveis fósseis até 2030 gerou controvérsia. Depois que Birol sugeriu essa possibilidade pela primeira vez em setembro, o cartel de petróleo Opep alertou que tais previsões eram altamente incertas e poderiam levar países e empresas a subinvestir na perfuração de petróleo e gás. Se a demanda por combustíveis fósseis não caísse como esperado, disse o cartel, a falta de oferta poderia levar a um “caos energético”.

A Opep publicou sua própria perspectiva no ano passado, projetando que a demanda global por petróleo e gás natural continuaria aumentando até 2045.

As previsões sobre as tendências globais de energia são notoriamente difíceis, e a Agência Internacional de Energia já se enganou antes. Em 2016, a agência sugeriu que a demanda da China por carvão havia atingido seu pico, mas o uso de carvão posteriormente atingiu novos níveis. Por outro lado, a agência já havia subestimado o rápido crescimento de tecnologias mais limpas, como a energia solar.

O relatório deste ano afirma que a China desempenhará um papel extraordinário na determinação do futuro energético do mundo. O país é responsável por metade do uso global de carvão e impulsionou dois terços do crescimento da demanda mundial de petróleo na última década. Mas o apetite da China por aço e cimento pode estar se estabilizando, segundo o relatório, o que prejudicaria a demanda por combustíveis fósseis.

As previsões da agência poderiam mudar se os países alterassem suas políticas energéticas. Por exemplo, a projeção atual é de que os carros elétricos representem 50% das novas vendas nos Estados Unidos até 2030, graças aos incentivos fiscais da Lei de Redução da Inflação. Mas vários candidatos republicanos à presidência, incluindo o ex-presidente Donald Trump, querem acabar com esses incentivos.

Um platô na demanda global de petróleo e gás pode fazer com que os preços da energia se tornem mais voláteis no curto prazo, disse Jason Bordoff, diretor fundador do Centro de Política Energética Global da Universidade de Columbia.

“Obviamente, o setor de petróleo passou por períodos de alta e baixa no passado, mas sempre ficou claro que a demanda continuaria a aumentar no longo prazo”, disse Bordoff. “Agora há muito mais incerteza quanto ao que acontecerá.”

Mesmo que a demanda por combustíveis fósseis atinja o pico nesta década, o mundo ainda precisará de políticas climáticas muito mais rigorosas para evitar que o aquecimento global ultrapasse 1,5 grau Celsius, uma meta que muitos líderes mundiais endossaram para diminuir o risco de perturbações climáticas catastróficas.

Em um relatório no mês passado, a AIE delineou algumas possibilidades, incluindo a proibição de carros movidos a gasolina e mais investimentos em redes elétricas e tecnologias como energia nuclear ou hidrogênio limpo.

“Um pico na demanda de combustíveis fósseis seria significativo, mas para atingir nossas metas climáticas seria necessário um declínio acentuado em uma escala e ritmo que ainda não vimos”, disse Bordoff.

Infomoney - SP   25/10/2023

Apesar das dificuldades de obtenção de licença ambiental para perfurar na Bacia da Foz do Amazonas, no litoral do Amapá, a Margem Equatorial seguirá no foco da exploração da Petrobras (PETR4) pelos próximos cinco anos. Segundo o gerente geral de tecnologia de dados e aplicações da exploração da estatal, Otaviano Pessoa, ainda é possível cumprir a meta de perfuração de 16 poços exploratórios até o fim de 2027, ou seja, em quatro anos. Antes, essa campanha estava prevista para cinco anos.

Em apresentação na OTC Brasil, que acontece nesta semana no Rio de Janeiro, Pessoa defendeu que as cinco Bacias da Margem, e sobretudo a Foz do Amazonas, ainda são a região de maior potencial para exploração no País.

“A área da Margem Equatorial é maior que a das bacias de Campos, Santos e Espírito Santo (Sudeste) juntas e seu potencial ainda não foi testado. Quando se olha a costa da África, tem uma série de descobertas. E, na parte latino-americana, tem descobertas na Guiana Francesa, Suriname e Guiana. Eu sou um geólogo e acredito que as condições encontradas naquelas bacias serão encontradas na Margem Equatorial. Não tenho razão para não acreditar que a Margem será a nova fronteira a garantir a segurança energética do País. Esse vai ser o foco que teremos pelos próximos cinco anos” disse à plateia especializada da OTC.

Planejamento

Para os cinco anos entre 2023 e 2027, a Petrobras reservou US$ 6 bi para perfuração de poços, sendo 49% desse montante, ou cerca de US$ 3 bilhões, reservados à Margem Equatorial. Em todo o País serão 42 novos poços, sendo 16 na Margem Equatorial, disse Pessoa.
“Não sei se vai conseguir, passos estão sendo dados. Mas 16 poços em quatro anos dá pra fazer. São US$ 3 bilhões para a Margem Equatorial. A Petrobras tem dado conta (das campanhas) onde quer que estejam. E agora esse esforço vai ser direcionado para aquilo que é o maior potencial no momento (Margem Equatorial)”, disse, ao lembrar da dificuldade das licenças ambientais e de exigências do Ibama que estariam sendo contempladas pela estatal.

A licença foi recusada pelo Ibama em março, sob o argumento principal de que não havia uma Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS), o que a Advocacia Geral da União (AGU) já indicou ser dispensável mediante aval simplificado dos ministérios de Minas e Energia (MME) e Meio Ambiente. Ainda assim, a pasta ambiental resiste. Nos bastidores, o obstáculo de momento seria o impacto da antropização, sobretudo aumento do fluxo de aeronaves, na vida de comunidades indígenas locais, ao que a Petrobras já teria respondido em fase anterior do processo.

Pessoa reiterou que a perfuração de um primeiro poço, Pitu, na Bacia Potiguar, está mantida para 2023 e um segundo para 2024. “A partir desse fato vamos ver reflexo na Foz do Amazonas. Na Bacia Potiguar há estrutura montada disponível, na Foz não temos esses mesmos recursos”, continuou. Perguntado se existe um plano B para a Margem, ele afirmou que, na sua visão, não existe, mas reconheceu que a empresa trabalha com alternativas.

Tempo para produção

O executivo lembrou que, se perfurado for descoberto petróleo hoje em uma nova fronteira como a Margem Equatorial, a produção só vem após sete ou 14 anos. “Sendo otimista, 10 anos”, disse.

Mas o gerente da Petrobras afirmou que a Petrobras trabalha para encurtar esse tempo nos próximos anos por meio do programa “Prod 1000”, abreviação para produção em 1000 dias após a descoberta. “Hoje, se a empresa for muito eficaz, fica em cerca de 3 mil dias (8,2 anos)”, disse.

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