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22 de Março de 2023

INDA

IstoÉ Online - SP   22/03/2023

Empresas que comercializam aços planos no Brasil reduziram compras e vendas de material em fevereiro em relação ao mesmo período do ano passado e na comparação com janeiro, segundo dados divulgados nesta terça-feira pela entidade que representa o setor, Inda.

Porém, a expectativa é de que as vendas e compras pelos distribuidores cresçam 16% em março ante o tradicionalmente fraco volume movimentado em fevereiro.

As vendas dos distribuidores caíram 2,1% em fevereiro na comparação com o mesmo mês do ano passado e ainda mostraram retração de 5,4% sobre janeiro, a 294,5 mil toneladas, informou a entidade. Já as compras caíram 5,1% na comparação anual e 12,8% frente a janeiro, para 279 mil toneladas.

Com isso, os estoques do setor mostraram queda de 1,9% ante janeiro, para 810,2 mil toneladas, volume suficiente para 2,8 meses de comercialização.

O Inda afirmou que os distribuidores importaram 154,2 mil toneladas de aço no mês, alta de 1,8% contra um ano antes, mas queda de 13% no comparativo com janeiro.

Diário do Comércio - MG   22/03/2023

Em fevereiro, a conjuntura interna – marcada pelas incertezas econômicas e consumo fraco – combinada com o número menor de dias impactaram o desempenho das distribuidoras de aço. A queda nas vendas do setor chegou a 5,4% frente a janeiro, com a comercialização de 294,5 mil toneladas. Na comparação com fevereiro de 2022, a retração ficou em 2,1%. As estimativas do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda) é que as vendas em março cresçam 16% sobre fevereiro.

De acordo com o diretor executivo do Inda, Carlos Loureiro, apesar das vendas menores em fevereiro, as empresas registram alta de 1,1% nas negociações do primeiro bimestre, somando 605,07 mil toneladas. A previsão é manter esse crescimento de 1% no ano.

“Provavelmente, nós devemos fechar o ano com as vendas crescendo ao redor de 1%. O mercado está, realmente, andando de lado, não está crescendo”.

Com as vendas menores em fevereiro, o setor também comprou menos. As compras chegaram a 279 mil toneladas e ficaram 12,8% inferiores frente a janeiro e caíram 5,1% se comparadas com igual mês de 2022.

No fechamento do primeiro bimestre, as compras do setor somam 598,8 mil toneladas de aço, volume que está apenas 0,4% maior que o registrado em igual intervalo de 2022.

Em fevereiro, com as vendas superando as compras, o estoque das distribuidoras registrou queda de 1,9% em relação ao mês anterior, atingindo o montante de 810,2 mil toneladas contra 825,7 mil. O giro de estoque fechou em 2,8 meses.

“De certa maneira, o setor de distribuição está segurando, um pouco, as compras e adquirindo um volume menor que as vendas. Com isso, os estoques em termos absolutos caíram. O giro de 2,8 meses é baixo em relação à média histórica”, disse Loureiro.

Para março de 2023, segundo Loureiro, a expectativa da rede associada é de que as vendas tenham uma alta de 16% em relação ao mês de fevereiro, que tradicionalmente é mais fraco por ter menos dias úteis. Já as compras devem avançar um pouco menos que as vendas.

Apesar da estimativa ser de crescimento, o setor segue atento ao mercado, que continua com demanda fraca, resultado da conjuntura econômica ainda desfavorável.

“Se olharmos hoje, são várias as indústrias automobilísticas dando férias por problemas de produção, excesso de estoque. Embora elas projetem um crescimento de 4% anual, no momento estão paradas por falta de vendas. Temos alguns setores que estão indo bem como energia eólica e fotovoltaica, por exemplo. As máquinas agrícolas estão razoáveis, mas já tiveram muito melhor do que estão hoje. Então, o consumo, realmente, está derrapando”.

Loureiro explica ainda que todas as atuais discussões sobre o arcabouço fiscal e as taxas de juros causam inquietude no mercado, prejudicando as negociações.

“Toda hora que você traz uma certa inquietude para o mercado, há uma certa acomodação nas decisões econômicas tanto de compra como de investimento. Então, toda essa discussão na área econômica está sendo muito negativa para o mercado consumidor e, principalmente, para o mercado de aço”.

Broadcast - SP   22/03/2023

O Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda) divulgou, há pouco, os dados do setor relativos ao mês de fevereiro. As vendas de aços planos atingiram o montante de 294,5 mil toneladas no mês, uma queda de 5,4% quando comparada a janeiro e de 2,1% em relação a fevereiro de 2022.

O presidente executivo do Inda, Carlos Jorge Loureiro, pontuou que houve crescimento de 5,2% nas vendas dos últimos 12 meses, e que a expectativa é de que o ano feche ao redor de 1%. “O mercado está andando de lado”, declarou.

Já as compras de fevereiro registraram volume total de 279 mil toneladas, caindo 12,8% na comparação com janeiro e 5,1% em um ano.

Em número absoluto, o estoque de fevereiro atingiu 810,2 mil toneladas, recuando 1,9% em relação ao mês anterior e ficando estável (0,1%) ante um ano. O giro de estoque fechou em 2,8 meses.

Já as importações encerraram o segundo mês deste ano com volume total de 221 mil toneladas; excluindo placas foram 154,2 mil toneladas, o que representa queda de 13% sobre janeiro e alta de 1,8% sobre o mesmo mês do ano anterior.

Para março de 2023, a expectativa do Inda é de que as compras e vendas tenham uma alta de 16% em relação ao mês de fevereiro.

Loureiro comentou ainda que o spread (impacto do custo de matéria-prima no preço do aço) em fevereiro foi de US$ 415 por tonelada. “[Com esse spread], a siderurgia chinesa está realmente trabalhando no vermelho”, disse.

Agência CMA - SP   22/03/2023

As vendas de aços planos recuaram 2,1% em fevereiro de 2023 em relação ao mesmo período de 2022, ficando em 294,5 mil toneladas, segundo dados do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). Na comparação mensal, houve queda de 5,4%, ante 311,2 mil toneladas de janeiro.

No mês passado, as compras de aços planos recuaram 5,1%, em base de comparação anual, para 279 mil toneladas. Com relação a janeiro, em que foram compradas 319,8 mil toneladas, as aquisições recuaram 12,8%.

Segundo o presidente executivo do instituto, Carlos Jorge Loureiro, as usinas não conseguem repassar os aumentos dos preços. Mas com os estoques baixos atuais, a rede de distribuição terá que repassar o custo integral.

Loureiro não acredita em um recuo dos preços, mesmo com uma demanda fraca. Ele destacou ainda a decisão de várias montadoras em dar férias coletivas para os funcionários. Além da questão da falta de semicondutores, o problema também é a redução nas vendas.

“O estoque atual das montadoras é de 45 dias, um número alto. As montadoras acreditam em um crescimento de 4% neste ano, então teremos que aguardar para ver como o mercado vai se comportar”, ponderou Loureiro.

Por fim, o presidente executivo do instituto destacou que o setor de aço espera que a reforma tributária avance no Congresso para ajudar a destravar os investimentos.

“A insegurança tributária é um entrave para que as empresas possam fazer seu planejamento de compras, produção e investimentos.Ter um regime tributário mais igualitário e simples será um avanço importante para o país e para o setor”, destacou Loureiro.

Em fevereiro, os estoques caíram 1,9% perante janeiro, atingindo o montante de 810,2 mil toneladas. O giro dos estoques, por sua vez, fechou em 2,8 meses.

As importações avançaram 1,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, com volume de 154,2 mil toneladas. Ante o mês anterior, houve avanço de 13% nos embarques.

Para março, a expectativa do Inda é de que tanto a compra quanto a venda tenham alta de 16% em relação a fevereiro deste ano.

SIDERURGIA

IstoÉ Dinheiro - SP   22/03/2023

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) informou que “sempre avalia oportunidades de investimento” em linha com sua estratégia de negócio, mas que neste momento não existe fato ou documento vinculante que mereça divulgação ao mercado nos termos da legislação vigente.

O posicionamento da companhia é uma resposta à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre notícias que circularam na imprensa dando conta de que a CSN estaria analisando o segmento de aço da alemã Thyssenkrupp.

A CSN reitera o seu compromisso de manter seus acionistas e o mercado informado e, na hipótese de ocorrência de qualquer ato que constitua fato relevante, a companhia informará prontamente o mercado, ratificou a empresa em comunicado ao mercado divulgado há pouco.

Valor - SP   22/03/2023

Permissividade dos órgãos regulatórios e suscetibilidade de agentes públicos às pressões do setor tinge de pessimismo as expectativas do mercado em relação aos planos do MME para o setor

Na primeira reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) deste governo, na última sexta-feira, o Ministério das Minas e Energia anunciou um plano para a “reindustrialização do país” com gás natural que recupera, em grande parte, iniciativas barradas pelo Congresso na legislatura passada.

O anúncio do plano ganhou relevância pela presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na reunião do CNPE. O chefe do Executivo não costuma comparecer às reuniões desse conselho. Nessa reunião, da qual também participaram o vice-presidente Geraldo Alckmin (também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, foi anunciado um grupo de trabalho para propor a minuta de uma medida provisória para o setor de gás.

Esse grupo de trabalho, segundo comunicado do MME, estudará a permuta (“swap”) do óleo da União por gás natural. A proposta é que esta operação seja feita pela PPSA, estatal criada para comercializar o óleo obtido pela Petrobras nos contratos firmados em regime de partilha. Sobre a PPSA recairiam os custos de “construção, operação e manutenção das estruturas de escoamento de processamento do gás”. Fontes do setor estimam que a conta possa variar entre R$ 80 bilhões e R$ 120 bilhões.

A PPSA já tinha aparecido como fonte de financiamento dos gasodutos no projeto de lei 414 apresentado à Câmara dos Deputados em 2021 e relatado pelo deputado e ex-ministro das Minas e Energia Fernando Coelho Filho (União-PE). Foi constituída uma comissão especial para analisar a matéria mas a proposta não chegou a ser aprovada.

O financiamento da PPSA foi a saída prevista depois da rejeição, durante a tramitação da MP da Eletrobras, de uma emenda que previa a oneração das contas de luz para a construção dos gasodutos. Os parlamentares avaliaram que os consumidores já haviam sido excessivamente onerados pela contratação obrigatória 8 mil megawatts de térmicas em localidades onde não existe suprimento de gás natural.

A aprovação de um jabuti e a rejeição do outro deixaram o setor capenga. Tem contrato para produzir energia térmica, mas falta gás em muitas das usinas. Daí a pressão por gasodutos cuja construção as empresas querem delegar para o consumidor ou para o Estado. Face à resistência do Congresso e do TCU em relação a novas onerações do consumidor, o MME resolveu bater à porta da PPSA.

O MME redobra a aposta em benefícios para o setor sem que tenha zerado suas contas com os penduricalhos passados. Em 16 de dezembro de 2022, o Tribunal de Contas da União determinou ao MME que reavaliasse o leilão emergencial de energia de 17 usinas, sendo 14 delas térmicas. Além da contratação fixa de energia determinada pela MP da Eletrobras, num contrato de longo prazo, o ministério dobrou a aposta com um leilão feito num momento de alarme com uma crise hídrica que não se confirmou. Das 17 usinas, 10 estavam inadimplentes no fim de 2022.

Em seu acórdão, o ministro Benjamin Zymler cogitou da “potencial ilegalidade decorrente da inércia governamental em tomar providências contratuais cabíveis em face a tal impacto tarifário, ausente a extrema necessidade de adquirir a energia na quantidade, no tempo e no custo contratados”.

A energia foi contratada por um preço sete vezes maior que o dos leilões tradicionais, e os contratos totalizaram R$ 39 bilhões a serem debitados do consumidor de energia. Esses contratos, que se revelaram desnecessários, custam mensalmente R$ 500 milhões aos consumidores de energia do país. O TCU deu 30 dias para que o ministério reavaliasse o leilão.

Ao final deste prazo, o MME limitou-se a informar as empresas que estavam adimplentes e as que não estavam e alegou que as últimas haviam recorrido à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para não serem responsabilizadas pelo atraso - em decorrência de problemas ambientais ou regulatórios.

Relator da MP da Eletrobras, o deputado Elmar Nascimento (União Brasil-BA), diz estar confiante no resultado do grupo de trabalho do MME. Credita-se ao deputado a costura de apoios que viabilizou as emendas de interesse do setor de gás, capitaneado pelo empresário Carlos Suarez, o “S” da OAS, hoje à frente da CS Participações. O empresário foi procurado e não quis se pronunciar.

As relações políticas do empresário extrapolam o Centrão. A contratação obrigatória do gás das térmicas teve apoio das bancadas do PT no Congresso. Um ex-diretor da OAS foi chefe da Casa Civil no governo do atual ministro da Casa Civil, Rui Costa, na Bahia. Pediu exoneração depois de compra frustrada de 300 respiradores para o Consórcio Nordeste durante a pandemia. O caso hoje tramita no Superior Tribunal de Justiça. O ministro da Casa Civil não quis se pronunciar.

Com jabutis tão vitaminados, o reajuste na conta de energia dos consumidores ultrapassou a inflação em quase 40 pontos percentuais nos últimos dez anos. Por isso, para viabilizar os gasodutos apelou-se à PPSA.

A alternativa não poupa o consumidor. Alarga a conta para todos os brasileiros. O Tesouro perderá porque é destinatário das receitas de comercialização da PPSA. Como o óleo será “trocado” por gás e a venda deste combustível alavancará a infraestrutura de seu escoamento, a receita pode ser anulada.

A Petrobras será afetada porque é a principal fornecedora do gás que, no anúncio feito pelo MME, será usado no programa - não se sabe a que preço nem em que quantidade. Há históricos contenciosos na indústria não apenas sobre o preço e sobre o volume de gás a ser devolvido aos poços para aumentar sua produtividade. No anúncio do programa, o ministro acusou a Petrobras de tratar com “desdém” a política de gás.

Permanecem indefinidos os novos nomes a serem indicados para a PPSA. A atual diretoria foi nomeada em novembro de 2016, reconduzida em 2021 e com mandato para vencer no fim de março. Já está claro, porém, a aposta no reforço do MME sobre o conselho da Petrobras com a indicação de dois de seus secretários, Efrain Cruz e Pietro Mendes.

Cruz é o secretário-executivo do MME, e Mendes, de Petróleo e Gás. Este último foi rejeitado pelo Comitê de Pessoas do conselho da Petrobras, que atestou conflito interesse na coabitação de seu assento no conselho e na secretária-executiva do órgão que opera e regula a política energética da União, acionista majoritária. Cruz ruma para ter o mesmo destino.

Antes de chegar ao MME, Efrain Cruz foi diretor da Centrais Elétricas de Rondônia, Estado em que está localizada uma das térmicas do grupo de Carlos Suarez. Indicado para a Aneel pelo senador Marcos Rogério (PL-RO), ficou quatro anos no cargo, período durante o qual foi relator de processos que beneficiaram concessionárias de energia em detrimento da União e do consumidor.

No mais polêmico deles, opinou, como relator, pelo perdão a uma multa milionária sobre a Âmbar, empresa de energia do grupo J&F. A decisão, referendada pela diretoria, acabaria sendo revertida pela diretoria-geral da agência e contestada pelo TCU.

O grupo J&F não comenta o recurso, mas antecipa o desinteresse num eventual leilão a ser promovido pela PPSA para viabilizar o plano de gás anunciado pelo MME, uma vez que suas usinas, em Cuiabá (MT) e Uruguaiana (RS) se abastecem, respectivamente, do gás da Bolívia e da Argentina, e não daquele proveniente do pré-sal brasileiro.

No mercado de energia, apontam-se dois principais interessados no leilão, a CS Participações, de Carlos Suarez, e a Compass, de Rubens Ometto. Além da Comgás, da Sul Gás e da Gas Brasiliana, a Compass adquiriu a Gaspetro, empresa de distribuição de gás da Petrobras, tornando-se a maior empresa do setor no país. A Compass não comenta as expectativas geradas pelos planos do MME.

Um eventual veto do comitê de pessoas do conselho da Petrobras a Cruz, seguindo o que aconteceu com Pietro Mendes, não impedirá sua aprovação pela assembleia de acionistas como não o fez com Jonathas Assunção, ex-secretário-executivo da Casa Civil, e Soriano Alencar, procurador-geral da Fazenda Nacional, indicados durante o governo Jair Bolsonaro.

A entrada de Mendes e Cruz no conselho aumentará o poder de fogo do MME para aprovar planos que encontram resistência na empresa. A Petrobras não comenta. Por meio de sua assessoria de imprensa, o ministro Alexandre Silveira limitou a informar que “tem pautado sua atuação para garantir a preservação da governança da Petrobras a fim de que ela possa desempenhar seu papel constitucionalmente definido”.

O entendimento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é de que a observância do conflito de interesse vai de encontro ao princípio da presunção de inocência e na boa-fé de que os indicados tomarão medidas em defesa da companhia.

A permissividade dos órgãos regulatórios e a suscetibilidade de agentes públicos às pressões do setor tingem de pessimismo as expectativas do mercado em relação aos planos do MME para o gás.

Diário do Aço - MG   22/03/2023

Como parte de suas ações que integram a Agenda ESG da companhia, a Usiminas está comemorando o Dia Mundial da Água, celebrado nesse dia 22 de março, como mais uma oportunidade para reafirmar o compromisso e a preocupação com os recursos hídricos.

Em todas as unidades da empresa vem sendo desenvolvido um trabalho constante para o consumo eficiente, com recirculação e o correto tratamento dos efluentes, destacou a companhia. A Usina de Ipatinga, maior unidade operacional da empresa, por exemplo, contabiliza cerca de 95% de recirculação de água.

Para contribuir com a disponibilidade de água para as operações e para toda a comunidade, diversas iniciativas são trabalhadas também fora das plantas, como a recuperação e a manutenção de áreas verdes. Por meio do programa Mobiliza Todos pela Água, realizado em 57 municípios do Vale do Aço e Leste Mineiro, a companhia incentiva a economia circular, o aproveitamento dos coprodutos gerados no processo produtivo e estimula o poder público, comunidade e produtores rurais a preservarem nascentes.

“Diante de um cenário de mudanças climáticas, precisamos redobrar nossa atenção à água e buscar uma maior conscientização de todos para um consumo consciente. Na Usiminas, estamos permanentemente trabalhando para aumentar a eficiência no uso desse insumo, reduzindo perdas e aumentando o reuso”, afirma Lucas Mesquita, gerente-geral de Meio Ambiente da Usiminas.

ECONOMIA

Agência Brasil - DF   22/03/2023

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) começou hoje (21), em Brasília, a segunda reunião do ano para definir a taxa básica de juros, a Selic. O órgão deve manter o aperto monetário com a Selic em 13,75% ao ano, mesmo com as pressões do governo federal para redução da taxa.

Em declaração após a primeira reunião do Copom, em janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que os juros altos atrapalham os investimentos e que não existe nenhuma justificativa para que a Selic esteja neste momento nesse patamar. Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu maior coordenação entre a política fiscal e a chamada política monetária, a cargo do BC, para conter a inflação.

Embora a taxa básica tenha parado de subir em agosto do ano passado, está no nível mais alto desde o início de 2017 e os efeitos de um aperto monetário são sentidos na desaceleração da economia.

Segundo a edição mais recente do boletim Focus, pesquisa semanal com analistas de mercado, a taxa básica deverá ser mantida em 13,75% ao ano, pela quinta vez seguida. A expectativa do mercado financeiro, entretanto, é que a Selic encerre o ano em 12,75% ao ano.

Amanhã (22), ao fim do dia, o Copom anunciará a decisão.

Na ata da última reunião, em janeiro, o órgão indicou preocupação com a deterioração das expectativas de inflação de prazos mais longos e não descartou a possibilidade de novas elevações da taxa Selic caso o processo de desinflação não transcorra como esperado. O aumento dos gastos públicos e as incertezas fiscais também poderão fazer o Banco Central manter os juros elevados por mais tempo que o inicialmente previsto.

Também em declaração recente, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, defendeu a autonomia da instituição na definição da política monetária e disse que, pensar em uma política monetária e uma política fiscal de longo prazo, é importante para ter um crescimento econômico sustentável.

Campos avaliou positivamente o pacote de medidas já apresentadas pelo governo e tem boas expectativas em relação ao novo arcabouço fiscal que será apresentado pelo Ministério da Fazenda, em substituição ao teto de gastos, que limita as despesas do governo à inflação do ano anterior.

Depois de quedas nos últimos meses de 2022, as expectativas de inflação têm subido. Embora tenha apresentado uma variação negativa no último boletim Focus, a estimativa de inflação para 2023 está em 5,95%.

Em fevereiro, puxado pelo grupo educação, com os reajustes aplicados pelos estabelecimentos de ensino na virada do ano, o IPCA ficou em 0,84%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o indicador acumulou alta de 1,37% no ano e de 5,6% nos últimos 12 meses, percentual mais baixo do que os 5,77% verificados no período imediatamente anterior.
Taxa Selic

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia. Ela é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. O BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima do valor definido na reunião.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Ao reduzir a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.
Meta de inflação

Para 2023, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior é 4,75%. Para 2024 e 2025, as metas são de 3% para os dois anos, com o mesmo intervalo de tolerância.

No último Relatório de Inflação, divulgado no fim de dezembro pelo Banco Central, a autoridade monetária reconhece a possibilidade do estouro da meta de inflação neste ano. No documento, a estimativa é que o IPCA atingirá 5% em 2023. O próximo relatório será divulgado na semana que vem, no dia 30.

IstoÉ Dinheiro - SP   22/03/2023

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avaliou nesta terça-feira que a inflação no Brasil está sob controle, mas que a taxa de juros está exageradamente elevada e há espaço para cortá-la.

“Nossa inflação está mais controlada do que no resto do mundo e nossa taxa de juros está exageradamente elevada, o que significa espaço para cortes, no momento em que a economia brasileira pode e deve decolar”, disse Haddad em participação virtual em evento do BNDES.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reúne-se nesta terça e na quarta para discutir a política monetária, com expectativa no mercado de manutenção da taxa básica de juros Selic em 13,75%. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e vários de seus ministros têm criticado recorrentemente o patamar dos juros.

Segundo Haddad, é preciso “tomar as decisões corretas tanto do ponto de vista do arcabouço fiscal quanto do ponto de vista monetário –porque há espaço para isso– para que nós possamos convergir a política fiscal e a monetária”.

O ministro abordou ainda a situação fiscal do país, dizendo que a sustentabilidade das contas é fundamental para um desenvolvimento sustentável. Haddad afirmou que passou o fim de semana “trabalhando na interlocução recomendada pelo presidente Lula para preparar o terreno político para a recepção do arcabouço fiscal”.

Segundo Haddad, é possível ter uma regra fiscal mais inteligente, sem descontrole, e que leve a um maior crescimento.

Nesta terça-feira, a proposta de um novo arcabouço fiscal era discutida em reunião da Junta de Execução Orçamentária (JEO).

No entanto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em entrevista nesta terça-feira que apresentará o novo arcabouço fiscal apenas depois de sua viagem à China e que não há pressa para discutir a âncora apresentada a ministros do governo por Haddad na semana passada.

Haddad afirmou ainda nesta terça-feira que, com a reforma tributária, será cobrado menos sobre o consumo e mais sobre a renda.

Agência Brasil - DF   22/03/2023

Centrais sindicais realizaram, nesta terça-feira (21), atos de protesto contra a taxa de juros definida pelo Banco Central (BC), que está em 13,75% ao ano.

Em São Paulo, o grupo se reuniu em frente à sede do banco, na Avenida Paulista, e fez um churrasco de sardinha. “A intenção é mostrar que os juros altos engordam os tubarões rentistas, enquanto, para o povo, só sobra sardinha”, explicou, em nota, o presidente da Força Sindical, Miguel Torres.

Força Sindical oferece churrasco de sardinha em São Paulo em protesto contra juros altos - Fernando Frazão/Agência Brasil

Hoje o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) está realizando a segunda reunião do ano para definir a taxa básica de juros da economia, a Selic. A previsão é que seja mantido o aperto monetário com a manutenção da Selic em 13,75%, mesmo com as pressões do governo federal para redução da taxa.A decisão do Copom será anunciada na quarta-feira (22).

Segundo a Central Única dos Trabalhadores (CUT), que participa da mobilização, os atos também reivindicam a democratização do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf), que julga processos administrativos de grandes devedores. “Em geral, [o Carf] beneficia as empresas sonegadoras, porque a maioria dos conselheiros é empresário”, diz a CUT.

Para Adriana Magalhães, do Sindicato dos Bancários de São Paulo, a alta taxa de juros atrasa o desenvolvimento social e é uma das principais causas da miséria no Brasil. “Se o governo pagar 13,75% de juros de dívida pública, vai faltar dinheiro para saúde, educação. Nós queremos sair dessa situação de miserabilidade e pobreza que o governo Bolsonaro nos deixou.”

O ato de protesto das centrais sindicais também pede a saída do presidente do BC, Roberto Campos Neto, que foi indicado pelo governo Bolsonaro e tem mandato até dezembro de 2024.

“É um absurdo o que o Banco Central está fazendo com os trabalhadores, com o nosso país, jogando contra o nosso desenvolvimento e a retomada do crescimento. Por isso, fizemos as manifestações em várias capitais do país”, disse, em vídeo nas redes sociais, o presidente da Força Sindical.

Também participam da manifestação representantes da Central dos Sindicatos Brasileiros e da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), além de integrantes de movimentos populares.

A CUT registrou nas redes sociais que, além de São Paulo, foram realizados atos em pelo menos três capitais: Fortaleza, Belém e Recife.

A Agência Brasil solicitou posicionamento do Banco Central, mas não teve retorno até a publicação da reportagem.

Globo Online - RJ   22/03/2023

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu adiar o anúncio oficial do novo arcabouço fiscal (a regra para controle dos gastos públicos) por conta da indefinição sobre os parâmetros econômicos que serão usados na proposta. Lula disse nesta terça-feria que a nova regra fiscal será divulgada após viagem à China, marcada para o fim deste mês. A proposta foi entregue pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na semana passada.

Integrantes da Fazenda dizem que não foram pegos de surpresa com a fala de Lula e que já estava encaminhado com Haddad o adiamento do anúncio, que agora só ocorrerá em abril.

Haddad queria que a regra viesse a público nesta semana, antes da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, que vai decidir sobre juros. Seria uma forma de sinalizar ao BC o compromisso fiscal e colocar pressão para a redução da Selic, hoje em 13,75% ao ano.

Membros da equipe econômica afirmam que há uma série de parâmetros e decisões que precisam ser tomadas para o anúncio do arcabouço, mesmo que o desenho “conceitual” da proposta esteja pronto.

Esse desenho, ou seja, o funcionamento do mecanismo, será colocado sobre uma série de dados macroeconômicos. São esses dados que irão definir o comportamento das despesas e, portanto, o espaço para gastos. A Fazenda vem sinalizando uma regra de gasto, ou seja, limites para despesas, mas permitindo que esse gasto cresça acima da inflação.

Em evento nesta segunda-feira no BNDES, o vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que a nova regra vai combinar a curva da dívida pública, superávit primário e controle de gastos.

O governo ainda não definiu, por exemplo, quais projeções para indicadores como PIB, PIB per capita e IPCA que serão usados. A depender da escolha, o governo terá mais ou menos espaço para gastos a partir do próximo ano.

Atualmente em vigor, o teto de gastos tem um funcionamento mais simples. Por ele, as despesas crescem sempre seguindo a inflação do ano anterior.

A nova regra fiscal, porém, será mais complexa e usará outros indicadores para definir o crescimento do gasto. Além disso, vai olhar o médio e longo prazos. São esses indicadores que serão considerados para definir o espaço para gastos e também a trajetória da dívida pública.

Os técnicos trabalham para encontrar uma fórmula que permita conciliar o controle da dívida com espaço para investimentos públicos e gastos sociais, demanda do presidente Lula. Integrantes do PT pressionam para que o ritmo de ajuste seja mais gradual ou que haja exceção para a regra, de maneira a ter mais espaço especialmente para investimento.

O desenho da regra fiscal prevê, também, gatilhos para congelar determinadas despesas, como salários e subsídios, caso a dívida pública atinja determinado patamar. Não está decidido, porém, qual seria esse patamar.

Haddad: achar uma linha fina

Além disso, técnicos que trabalham no Palácio do Planalto questionam o uso da dívida bruta como referência, como quer a Fazenda. Esses técnicos defendem, por exemplo, que seja usada a dívida líquida do governo. Esse indicador é mais sensível às variáveis fiscais, enquanto a dívida bruta é mais ampla.

Sem mencionar o adiamento da divulgação da regra fiscal, Haddad disse nesta terça-feira que a norma junto com reforma tributária vai dar um horizonte de sustentabilidade fiscal e social.

— O que nós queremos achar, e não é uma tarefa simples, é uma linha fina que permita ao governo honrar seus compromissos de campanha e oferecer ao Estado brasileiro, não ao governo, uma base fiscal sustentável para responder aos direitos sociais que estão previstos na Constituição. Eu sou otimista em encontrar essa linha fina — disse o ministro.

Vinculações constitucionais

O governo também precisa resolver tecnicamente as chamadas vinculações constituições. A Constituição obriga o governo a fazer uma série de vinculações de receitas e também de crescimento das despesas. Há, por exemplo, gastos mínimos para para saúde e educação.

A regra do teto de gastos estabelece que os mínimos de saúde e educação são corrigidos anualmente pela inflação a partir do que foi gasto em 2016. Antes do teto, os valores eram vinculados à receita corrente líquida, independentemente do patamar do ano anterior. O entendimento do governo é que a nova regra fiscal irá revogar o teto e, portanto, voltará a funcionar a regra do gasto vinculado à receita.

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Isso causa, porém, um risco, na visão do governo. Caso haja um crescimento muito forte da receita, o espaço destinado para outros gastos fora de saúde e educação ficaria comprimido. Por isso, os técnicos estão ajustando a regra para atender a essa necessidade.

Sem atrasos

A Fazenda não vê a falta de apresentação da regra fiscal como um atraso. Auxiliares de Haddad argumentam que a obrigação legal do governo é enviar a regra substituta do teto de gastos até agosto. Veio de Haddad a intenção de antecipar o envio para abril e, depois, para março.

O dia 15 de abril é considerado o limite para o envio do texto ao Congresso porque é nessa data que o Executivo também precisa apresentar o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024. Haddad quer que as bases do Orçamento do próximo ano já sejam construídas sobre a nova regra fiscal.

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Ontem, o ministro mencionou as vinculações constitucionais como um dos detalhes que precisam ser acertados. A Constituição obriga o governo a fazer uma séria de vinculações de receitas e também de crescimento das despesas. Há, por exemplo, mínimos para saúde e educação. A regra do teto de gastos estabelece que os mínimos de saúde e educação são corrigidos anualmente pela inflação. Antes do teto, os valores eram vinculados à receita corrente líquida.

Agora, há uma dúvida sobre como isso será feito, com o novo arcabouço fiscal. Esse é um dos detalhes que precisam ser considerados na nova regra fiscal. O arcabouço será proposto por projeto de lei, ou seja, fora da Constituição — assim, não será possível alterar na lei percentuais e valores de vinculações constitucionais.

Crítica ao teto

No evento do BNDES nesta terça, Haddad disse que desde o ano passado apresenta um conjunto de medidas para tirar o país do curto prazo. Para ele, esse esforço culminará com a aprovação do arcabouço fiscal. O ministro aproveitou para criticar o teto de gastos.

— Nós podemos substituir por uma regra mais inteligente, mais flexível, que conduza o país para o desenvolvimento sem nenhum risco de descontrole inflacionário, de dívida, mas que nos permita tratar com mais dignidade o cidadão brasileiro, ao mesmo tempo em que estabelece parâmetros para a transição ecológica.

O Estado de S.Paulo - SP   22/03/2023

Não há fundamentos econômicos, nem mesmo olhando para a situação fiscal, para explicar taxas de juros tão elevadas no Brasil, disse nesta terça-feira, 21, o economista americano Jeffrey Sachs, professor da Universidade Columbia, em palestra por vídeo durante seminário na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Segundo o economista, os juros elevados são um impeditivo à elevação da taxa de investimento como proporção do Produto Interno Bruto (PIB), com destaque para o investimento público. Para Sachs, o baixo nível da taxa de investimento é o principal responsável pelo “problema fundamental” do Brasil, um crescimento econômico cronicamente baixo.

“A situação fiscal do Brasil é distorcida por taxas de juros extraordinariamente altas. As taxas reais são tão altas não por causa dos fundamentos fiscais, mas por outras razões. Não por causa do orçamento”, afirmou Sachs, durante o seminário Estratégias de Desenvolvimento Sustentável para o Século XXI, promovido pelo BNDES em parceria com o Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) e com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

É o segundo dia do evento, anunciado em janeiro pelo presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, para debater temas da política econômica e marcar a criação de uma Comissão de Estudos Estratégicos, coordenada pelos economistas André Lara Resende e José Roberto Afonso.

Às vésperas da divulgação da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) sobre a Selic, amanhã, o primeiro dia de seminário ontem já tinha sido marcado por críticas às elevadas taxas de juros no Brasil, por parte do vice-presidente Geraldo Alckmin e do economista americano Joseph Stiglitz, vencedor do Prêmio Nobel de economia em 2001.

O próprio presidente Lula vem criticando o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, pelo patamar de taxa Selic, hoje em 13,75% ao ano. Mas reduzir as taxas, como defendem os críticos, não é uma tarefa tão simples. A inflação tem se mostrado alta e resiliente, ainda fora da meta perseguida pelo BC. Reduzir a taxa de juros, nesse cenário, poderia sinalizar que o Banco Central não se preocupa com o atual nível de inflação, o que poderia ter consequências desastrosas para a economia.

O Brasil já viveu um cenário parecido durante o governo de Dilma Rousseff, quando a taxa de juros acabou sendo reduzida a um patamar de 7%, incompatível, segundo analistas, com a inflação da época. A avaliação é que essa foi uma das principais razões para a recessão que atingiu o País entre 2014 e 2016.

Perfil da dívida

Em sua palestra, Sachs minimizou a situação fiscal do Brasil. O endividamento, em termos líquidos, não é tão mais elevado que o de outros países emergentes, disse o americano. Além disso, o perfil da dívida pública é basicamente interno, com baixo endividamento externo. Por fim, o déficit primário nas contas públicas é relativamente pequeno, quando comparado ao de outras economias.

“O peculiar é que o déficit (nominal) total é enorme, porque as taxas de juros são elevadas”, afirmou Sachs, ressaltando que, por causa da taxa básica, o juro médio da dívida pública do Brasil está em torno de 11% ao ano, contra 2% ao ano na dívida pública dos Estados Unidos, que tem um endividamento maior. Com isso, o Brasil gasta 7% do PIB com juros, no Orçamento. Enquanto isso, os EUA gastam 1,5% do PIB com juros.

Se a situação fiscal não justificaria taxas de juros elevadas, as pressões inflacionárias também não, continuou o economista americano. “A inflação é comparável com a dos EUA e da Europa”, afirmou Sachs. O BC poderia fixar a taxa básica de juros (Selic, hoje em 13,75% ao ano) em níveis mais elevados para “proteger” uma quantidade limitada de reservas cambiais, mas não é o caso do Brasil, completou o economista. “As reservas equivalem a 12 meses de importações, uma das relações mais elevadas do mundo.”

Por isso, segundo Sachs, a explicação para uma Selic tão elevada é uma “charada”, explicada por outras razões, que não o desequilíbrio fiscal, a inflação elevada ou o baixo nível de reservas. Uma das razões é que “a política do BC” coloca a Selic muito alta. “Parece que é por causa da política monetária ou por causa de um medo geral com crises”, afirmou Sachs.

Classificação de risco

O economista americano aproveitou para criticar as agências internacionais de classificação de risco. Para Sachs, não há fundamentos para o Brasil ter notas de crédito abaixo do grau de investimento - em 2015, com a Standard & Poor’s (S&P) à frente, as agências baixaram a nota soberana do Brasil, tirando o grau de investimento (nível a partir do qual a dívida pública de um país é considerada um investimento menos arriscado).

Sachs sugeriu que o governo brasileiro faça gestões junto a organismos como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e às agências para melhorar suas notas. Em seguida, dado que o economista não considera o endividamento público elevado, especialmente o externo, Sachs recomendou que o governo recorresse a financiamentos de longo prazo com organismos multilaterais, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), para ampliar os investimentos públicos, em infraestrutura e capital humano, em “vários pontos porcentuais” do PIB.

“A dívida aumentaria um pouco, mas o crescimento econômico também aumentaria. Se não, o Brasil ficará preso no baixo crescimento até aumentar as taxas de investimento significativamente”, afirmou Sachs.

Monitor Digital - RJ   22/03/2023

O comércio exterior da China apresentou um bom começo no início deste ano, com uma tendência otimista, segundo oficiais da alfândega nesta segunda-feira.

O número de contêineres para exportação tem aumentado desde o final de fevereiro, disse Yu Jianhua, chefe da Administração Geral de Alfândegas (GAC), em uma entrevista coletiva, abordando relatos recentes de contêineres vazios empilhados em portos chineses que geraram preocupações sobre o comércio.

Dados semanais da GAC mostram que o comércio vem melhorando desde fevereiro, de acordo com Yu. Embora o comércio exterior de mercadorias tenha caído 0,8% em termos anuais nos primeiros dois meses, as exportações cresceram 0,9%, acima do esperado, disse Yu.

As empresas de comércio relataram um aumento no número de novos pedidos e as exportações totais de veículos elétricos, baterias de íon-lítio e baterias solares aumentaram nos primeiros dois meses, conforme Yu. Esses destaques podem impulsionar o crescimento do comércio nos próximos meses, acrescentou-o.
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Yu também alertou contra possíveis desafios, como a redução da demanda externa e os pagamentos lentos de alguns países. A Organização Mundial do Comércio reduziu a sua previsão para o crescimento do comércio global em 2023 de 3,4% para 1% em outubro passado.

“Sob o complexo clima de comércio externo estão as oportunidades, e os desafios são mais globais do que locais”, disse Yu, expressando confiança em garantir um crescimento estável do comércio este ano, à medida em que a recuperação econômica da China continua. Fim

CNN Brasil - SP   22/03/2023

É amplo o consenso entre analistas e economistas de que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) não irá mexer na Selic em sua reunião desta quarta-feira (22), e decidirá por mantê-la nos mesmos 13,75% em que está desde agosto do ano passado.

Há muita expectativa, entretanto, em relação às novidades que o comunicado da diretoria do BC trará a respeito dos movimentos futuros da taxa básica de juros – e eles não são consensuais.

Desta vez, o Copom chega à sua reunião do mês com apostas tanto de que ele tem razões para adiantar os cortes de juros neste ano, quanto para postergá-los ainda mais.

A decisão do Comitê será divulgada após o fechamento das operações na bolsa nesta quarta-feira.

“Com certeza a ata [sobre a decisão] terá algo demostrando preocupação com a inflação que, se não for uma nova subida na taxa de juros, pode ser a expectativa de não cortá-la por um tempo maior”, disse o economista-chefe da Frente Corretora, Fabrizio Velloni.

A inflação de fevereiro foi mais forte do que o esperado, ainda segue longe da meta e, para o fim do ano, os economistas seguem elevando as projeções de que ela pode subir ainda mais.

O IPCA em 12 meses até aqui está em 5,6%, para uma meta que, em 2023, tem o centro em 3,25% e o teto em 4,75%.

“Se a tendência de deflação do fim do ano passado tivesse continuado, o começo dos cortes poderiam ser em agosto ou setembro”, diz Velloni. “Mas a inflação vem persistindo mesmo com os juros a 13,75%, então o BC talvez só comece a mexer nos juros em janeiro ou fevereiro de 2024.”

Já o economista-chefe do Banco Master, Paulo Gala, acredita que outros fatores devem começar a entrar na conta do Banco Central, e justificar sinais de uma redução de juros mais cedo.

“Desde a última reunião [em fevereiro], tivemos duas novidades: a desaceleração da economia, com uma queda do PIB no quarto trimestre, e também um agravamento da situação de crédito tanto com empresas brasileiras, quanto com o problema dos bancos nos Estados Unidos”, disse.

“Ele tem que pesar tudo. Não adianta controlar a inflação com a economia entrando em recessão e as empresas quebrando”, conclui.

Esses fatores, de acordo com Gala, abrem espaço para que o BC possa adiantar o corte de juros provavelmente para agosto, com uma redução bem gradual ao longo do segundo semestre, em cortes de 0,25 ponto, até a Selic baixar a 12,75%. Em 2024, ela pode chegar a 10%.

Para a equipe econômica da XP, o novo quadro de riscos para a atividade e o crédito também muda o cenário, mas ainda “não está claro o quanto esses fatores alteram o balanço de riscos do Copom”, afirma a corretora em relatório a clientes.

Por ora, a casa mantém sua projeção de que o BC siga até o fim de 2023 sem cortar os juros.

“O comunicado que acompanha a decisão, porém, deve mudar consideravelmente em relação à reunião anterior, considerando turbulências no sistema bancário dos EUA e da Europa; eventos de crédito no Brasil (como as “Lojas Americanas”); e a proposta de novo arcabouço fiscal do governo brasileiro”, escreveu.

“Efeito Lula”

Às vésperas da reunião do Copom, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez, nesta terça-feira (21), em entrevista à TV 247, novas críticas a taxa de juros a 13,75% no Brasil e declarou que “vai continuar batendo” no Banco Central.

No entanto, a relevância da pressão para um corte nos juros após a reunião ainda é incerta. Não dá para ter certeza se os argumentos colocados pelo presidente serão o suficiente para impactar a decisão do Banco Central sobre o juro.

Para isso, a instituição precisaria mudar a percepção sobre a economia brasileira e sobre os rumos da inflação.

O Estado de S.Paulo - SP   22/03/2023

A reforma tributária dos impostos sobre consumo pode garantir um aumento da arrecadação de até R$ 2,5 trilhões em 20 anos por conta do impacto das mudanças na produtividade econômica e no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Esse é o ganho de arrecadação em relação a um cenário sem reforma.

No cenário mais otimista, o PIB teria um crescimento adicional de 20% nas primeiras duas décadas posteriores à aprovação da reforma tributária em tramitação no Congresso.

Os cálculos sobre impacto da reforma para o crescimento das receitas foram apresentados pelo economista Sergio Gobetti, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e da Secretaria de Fazenda do Rio Grande do Sul em audiência do grupo de trabalho de reforma tributária da Câmara. O grupo de trabalho está ouvindo especialistas para debater o tema.

Formado por parlamentares indicados pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o grupo foi criado para buscar um texto de convergência para a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que será levado ao plenário da Casa. O relator é o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

No cenário conservador, a arrecadação aumentaria R$ 509,1 bilhões com aumento de 4% do PIB potencial. Num cenário mediano, de impacto de 11%, a reforma garantiria R$ 1,4 trilhão a mais de receita.

Gobetti disse que não se trata de aumento da carga tributária, mas do impacto positivo na economia pela simplificação e maior eficiência do sistema tributaria com a introdução do Imposto sobre Valor Agregado (IVA). “Ninguém tem bola de cristal para saber quanto vai crescer o PIB, mas o que ele crescerá dependerá da qualidade da reforma”, acrescentou.

Segundo ele, a reforma proporcionará uma transição com ganhos para 98% dos municípios brasileiros. “Diferentes estudos são unânimes em reconhecer os efeitos positivos da reforma sobre o crescimento econômico. Podemos não ter certeza sobre a magnitude dos impactos, mas que eles existirão é consenso entre economistas de diferentes matizes”, ressaltou.

O economista do Ipea faz um alerta aos deputados de que o País tem mais chance de crescer se o modelo de reforma tiver menos exceções e casuísmos.

A coluna vertebral da reforma é a unificação da base tributária de consumo entre bens e serviços e aplicação do princípio do destino (onde são consumidos), para a tributação, além da manutenção da carga tributária atual e da participação relativa da União, Estados e municípios no bolo da arrecadação inalterada.

O economista pontuou que a aplicação do princípio do destino do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que será criado com a reforma, vai produzir uma desconcentração de receitas. A proposta prevê a mudança da incidência do tributo da origem – o local onde o item é produzido – para o destino, onde está o consumidor. Com isso, municípios mais pobres e Estados de menor PIB per capita terão sua fatia no bolo ampliada, mas de modo gradual, devido à regra de transição.

Gobetti explicou que os municípios terão sua fatia no bolo alterada por duas razões. Em primeiro lugar, pela substituição do ISS (imposto sobre serviços cobrado hoje pelos municípios na origem) pelo o IBS no destino. Nesse ponto, 5.252 municípios (94%) ganham.

Outro motivo é a mudança no critério da cota-parte do IBS, que passará a ser distribuído 60% com base na população, 5% em partes iguais e 35% por lei estadual.

Mitos

Com dados, Gobetti contesta a tese de que o ISS tende a crescer mais do que o ICMS, o tributo cobrado pelos Estados. A avaliação de aumento da ISS como ele é hoje tem fomentado a resistência das capitais à reforma. Ele atribuiu essa resistência à “confusão” que é feita entre o PIB do setor de serviços versus base de arrecadação do ISS.

“A zona cinzenta entre ICMS e ISS não interessa a ninguém”, alertou. O mundo da economia digital deve dificultar cada vez mais a separação entre mercadorias e serviços. As empresas vendem serviços embutidos na mercadoria. Fica mais difícil separar do preço o que é mercadoria e serviço e definir qual o serviço é tributado pelo ISS (dos municípios) e qual é pelo ICMS (dos Estados).

O Estado de S.Paulo - SP   22/03/2023

Após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmar que o novo arcabouço de regras fiscais do governo federal será anunciado apenas após sua volta de viagem oficial à China, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira, 21, que a proposta será apresentada “por ocasião da remessa” do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 para o Congresso Nacional.

Lula embarca para a China na próxima sexta-feira, 24. O prazo legal para o envio do PLDO é 15 de abril. Na segunda-feira, 20, Haddad já havia dito que pretendia anunciar a proposta ainda esta semana - o que foi descartado por Lula -, mas que o envio ao Congresso poderia levar mais tempo, devido ao prazo legal de envio do PLDO.

“As novas regras fiscais serão apresentadas por ocasião da remessa (do projeto) da LDO para o Congresso”, afirmou Haddad, em discurso, por videoconferência, no encerramento do seminário “Estratégias de Desenvolvimento Sustentável para o Século XXI”, promovido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em parceria com o Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) e com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), no Rio.

O ministro também ressaltou seu trabalho, já iniciado, na interlocução política para aprovar as novas regras fiscais no Congresso Nacional. Haddad contou que vêm se reunindo com “interlocutores diversos” para tratar da proposta de novo arcabouço fiscal. Após apresentar as novas regras para o presidente Lula na sexta-feira, 17, o ministro passou sábado, domingo e a segunda-feira, 20, “trabalhando na interlocução”. Segundo Haddad, esse trabalho de interlocução prévia com o Legislativo foi uma recomendação de Lula.

“Os interlocutores são os mais diversos, mas os diálogos estão acontecendo. Após apresentar o arcabouço fiscal ao presidente Lula na sexta-feira, com ministros da casa e da área econômica, passei sábado, domingo e segunda trabalhando na interlocução, recomendada pelo presidente, para preparar o terreno político para a recepção do novo arcabouço fiscal”, afirmou o ministro.

Conforme Haddad, tanto o novo arcabouço fiscal quanto a reforma tributária vão proporcionar estabilidade fiscal e social. As reformas e essa estabilidade, disse o ministro, permitirão o País deixar de lado apenas uma visão de curto prazo e focar mais no longo prazo e no planejamento do desenvolvimento econômico. Hoje, segundo Haddad, perde-se muito tempo observando, “na tela do computador”, pequenas variações nas cotações diárias de ações e do dólar.

Ao reafirmar a importância da reforma tributária, o ministro disse crer que será possível votar a proposta de emenda à Constituição (PEC) que trata do tema, no Plenário da Câmara dos Deputados, em junho próximo. Segundo Haddad, a reforma tributária é uma “agenda de futuro”, mas analistas não têm enxergado todos os seus benefícios para além da simplificação do sistema de cobrança de impostos. A reforma vai permitir um “choque de eficiência” na economia brasileira, ressaltou o ministro.

Haddad disse ainda que o governo federal está preocupado e debruçado sobre a “qualidade dos investimentos” no País e anunciará, em abril, um conjunto de medidas regulatórias para alavancá-los, incluindo ajustes nas regras de parcerias público-privadas (PPP). “Estamos fazendo um mapeamento de todas as iniciativas voltadas para transição ecológica. Queremos um plano de investimentos aderente a essa preocupação mundial”, afirmou o ministro.

Haddad também fez coro às críticas ao elevado nível da taxa básica de juros (Selic, em 13,75% ao ano), que deram o tom do seminário de dois dias na sede do BNDES. Segundo ministros, já há espaço para o Banco Central (BC) promover cortes na taxa, estacionada no nível atual desde agosto. Nesta quarta-feira, 22, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC definirá o nível da Selic pelos próximos cerca de 40 dias, ao término de sua reunião regular.

“Nossa inflação está mais controlada que no resto do mundo. Nossa taxa de juros está mais que elevada, o que significa espaço para cortes, num momento que a economia pode e deve decolar”, afirmou Haddad.

MINERAÇÃO

CNN Brasil - SP   22/03/2023

Os contratos futuros de minério de ferro na bolsa de Dalian ampliaram as perdas nesta terça-feira (21), com os traders avaliando as perspectivas de mais intervenção do governo no mercado após o último alerta da China sobre atividade especulativa e contínuas restrições de produção nas principais cidades siderúrgicas.

O contrato futuro de minério de ferro para maio mais negociado na Dalian Commodity Exchange (DCE) encerrou as negociações diurnas com queda de 2,22%, a 879 iuanes (US$ 127,80) a tonelada, após ter recuado 2,48% no dia anterior.

“Os principais fatores que pesaram nos preços (do minério de ferro) são as restrições de produção de siderúrgicas (no norte da China), induzidas pela proteção ambiental, e as incertezas quanto a políticas de controle em resposta aos preços altos”, disseram analistas da Huatai Futures em nota.

As cidades de Handan e Tangshan, no norte da China, dois grandes centros siderúrgicos, implementaram respostas de emergência de nível 2 em 17 e 20 de março, respectivamente, após uma previsão de forte poluição do ar nos próximos dias.

Na Bolsa de Singapura, o minério de ferro de referência em abril registrou uma queda de 0,6%, para US$ 124,75 a tonelada, o menor nível desde 6 de março.

“A flutuação (nos preços do minério de ferro) indica que o mercado está buscando uma direção clara em meio a fatores mistos no momento”, disse Yu Chen, analista sênior de minério de ferro da consultoria Mysteel em Xangai.

Diário do Comércio - MG   22/03/2023

Os preços do minério de ferro no mercado internacional são tradicionalmente marcados pela sazonalidade climática típica do primeiro trimestre do ano. Chuvas nas regiões produtoras do Brasil e ciclones nos portos da Austrália são alguns dos fatores que geralmente interferem na cotação do insumo siderúrgico mundo afora, puxados pela demanda ou até especulação vindas do maior consumidor global do produto, a China. Em 2023, a preocupação climática do próprio país asiático segue como um dos fatores que têm derrubado os preços – pelo menos nos últimos dias.

Para se ter uma ideia, os contratos futuros para maio na bolsa de Dalian encerram as negociações a US$ 127,80 a tonelada, nesta terça-feira (21), após já ter recuado 2,48% no dia anterior. Já na Bolsa de Cingapura, o minério de ferro de referência em abril registrou queda de 0,6%, chegando a US$ 124,75 a tonelada, o menor nível desde 6 de março.

“Os principais fatores que pesaram nos preços são as restrições de produção de siderúrgicas (no norte da China), induzidas pela proteção ambiental, e as incertezas quanto a políticas de controle em resposta aos preços altos”, disseram analistas da Huatai Futures em nota.

Especialistas consultados pelo DIÁRIO DO COMÉRCIO confirmam o movimento e citam para além das intervenções do governo chinês e da preocupação climática o aumento dos juros, que tem efeito recessivo, e segue em níveis globais, impactando os preços de algumas commodities.

O fundador e CEO da Belo Investment Research, Paulino Oliveira, explica que uma vez que a China representa 54% da produção de aço no mundo, qualquer controle de produção naquele país tem efeito imediato no preço do minério de ferro. E que as baixas observadas na cotação nos últimos dias tem alguma influência do nível de poluição dentro das regiões produtoras de aço, bem como de alguns comentários típicos do governo chinês com críticas a movimentos especulativos da commodity.

“Num contexto mais amplo, o que a gente tem vivido é um aumento de juros global, o que tem efeito recessivo. O minério de ferro é uma commodity cíclica que é afetada mais rápido do que o restante da atividade econômica e, inclusive, que em outras commodities. Neste contexto, é natural essa queda da demanda e, consequentemente, do preço”, afirma.

O analista de investimentos da Mirae Asset Corretora, Pedro Galdi, completa que a queda recente está associada à pressão do governo para fiscalizar o comércio de minério de ferro no país, buscando evitar altas representativas do insumo siderúrgico. E que os esforços do governo para reduzir a poluição nas cidades siderúrgicas também estão influenciando.

As cidades de Handan e Tangshan, no Norte da China, dois grandes centros siderúrgicos, por exemplo, implementaram respostas de emergência de nível 2, após uma previsão de forte poluição do ar nos próximos dias.

“De toda maneira, os estoques de minério de ferro nas siderúrgicas chinesas estão baixos e agora será iniciado o trimestre mais ativo para o setor naquele país. Além disso, os economistas estão revisando o cenário econômico para cima. Com isso, vejo o preço médio do minério de ferro em 2023 se sustentando na faixa de US$ 120 a tonelada”, projeta Galdi.
Emissões de carbono estão na mira da China e afetam preço do minério de ferro

Da mesma forma, o sócio e head de renda variável da Monte Bravo Investimentos, Bruno Madruga, reforça que não é de hoje que a China sofre cobranças quanto a questões climáticas e emissão de carbono e que as intervenções do governo vêm impactando os preços. Madruga também fala da valorização da commodity nos últimos meses.

“Em novembro, o preço da tonelada do minério estava em US$ 80, agora na segunda quinzena de março, já beira os US$ 130. Há uma acomodação neste movimento também. Sem contar que o setor imobiliário chinês enfrenta uma certa crise, diminuindo a demanda por aço”, lembra.

Por fim, o analista da Terra Investimentos, Luis Novaes, também ressalta a expectativa de retomada econômica do gigante asiático, que valorizou os preços do minério nos primeiros meses de 2023. Segundo ele, a perspectiva sobre a progressão da atividade econômica naquele país permanece incerta e o governo adotou uma postura conservadora ao estabelecer a meta de crescimento.

“Mantemos nossa visão de que o minério de ferro deve terminar o ano em, aproximadamente, US$ 115 por tonelada, contando com o ajuste após a sazonalidade e que não haverá um grande impulso econômico que resulte em excesso de demanda, a ponto de levar o minério de ferro para além das projeções”, conclui.

Máquinas e Equipamentos

Construção Latino-americana - SP   22/03/2023

Após meses de antecipação e um lançamento online no início deste ano, a Hyundai Doosan Infracore estreou oficialmente sua nova marca Develon em um evento ao vivo.

Anteriormente conhecida como Doosan Construction Equipment, cujas máquinas são famosas por sua distinta pintura laranja, a primeira aparição “pessoal” de Develon foi marcada com uma cerimônia de abertura na feira de construção ConExpo 2023 em Las Vegas, EUA.

O CEO da Hyundai Doosan Infracore, Young-cheul Cho, e o CEO, Seung Hyun Oh, estavam entre os executivos que lideraram o evento de inauguração da nova marca, que continuará a fabricar equipamentos de construção como uma subsidiária independente ao lado da Hyundai Construction Equipment como parte de Grupo Genuíno Hyundai.

A decisão de substituir o nome Doosan foi tomada em 2021, quando a HD Hyundai concluiu a aquisição da Doosan Infracore.

Fazendo jus ao seu novo nome, que é uma combinação das palavras “develop” e “onwards”, a Develon chamou a atenção dos visitantes ao exibir as mais recentes máquinas sem motorista a serem adicionadas à sua linha de equipamentos Concept-X2 baseada em tecnologia.

Uma atualização abrangente das máquinas Concept-X demonstradas na Coreia em 2019, o equipamento de construção autônomo Concept-X2 em exibição incluiu o trator DD100-CX e a escavadeira de esteira DX225-CX. Ambas as máquinas incorporam um design sem cabine e foram apresentadas com um estilo visual consistente.

Embora um decalque Develon tenha sido adicionado ao equipamento laranja existente desenvolvido pela Doosan, as máquinas Concept-X2 apresentam uma pintura cinza atraente e estão sendo usadas em demonstrações ao vivo no show.

As máquinas Concept-X2 estão sendo exibidas juntamente com a plataforma de construção inteligente XiteCloud atualizada da empresa. O XiteCloud é composto pelas ferramentas XiteFleet, XiteAuto, XiteAnalyst e XiteSafety, que juntas permitem aos usuários gerenciar múltiplos projetos e acumular dados para planejamento futuro.

“Com as soluções XiteCloud, um cliente pode gerenciar várias tarefas, como levantamentos, análise de terreno, compras de máquinas, operação de equipamentos e gerenciamento de construção em uma única plataforma, reduzindo assim os custos de construção e economizando tempo enquanto aumenta a precisão do trabalho, o que, por sua vez, aumenta a produtividade,” disse Develon.

O próximo ano verá o nome Develon lançado na rede de revendedores de equipamentos do fabricante. De acordo com a empresa, os clientes começarão a ver máquinas com novas marcas em suas concessionárias locais e nos canteiros de obras até o final de junho de 2023.

CONSTRUÇÃO CIVIL

InfraRoi - SP   22/03/2023

A construção civil é responsável por cerca de 38% de todas as emissões de dióxido de carbono, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Com isso, o setor vem trabalhando em novas alternativas para a realização de obras com produtos mais ecológicos e biodegradáveis.

O uso excessivo do cimento causa graves danos no meio ambiente e na sociedade a longo prazo. A produção é responsável por grande quantidade de emissões de gases de efeito estufa, além de degradar o solo e gerar resíduos tóxicos. Todos esses gases nocivos ao planeta são convertidos em carbono equivalente, a saber: dióxido de carbono, metano, hexafluoreto de enxofre, perfluorcarbonetos, óxido nitroso e hidrofluorcarboneto. Acrescentar

As infraestruturas temporárias são uma solução mais amigável e econômica para o meio ambiente. Esse tipo de solução é extremamente sustentável porque garante a reutilização de praticamente todo material, redução de custo na construção e principalmente na manutenção. O grande desafio deste modelo de negócio é contar com empresas capazes de executar estes projetos dentro dos prazos estipulados, que normalmente são extremamente curtos.

Outra inovação sustentável para o setor é o bioconcreto. Produzido a partir de bactérias que se desenvolvem em cápsulas biodegradáveis, representa grande evolução nas construções. Entre outras vantagens, a tecnologia tem a capacidade de auto reparar fissuras. Isso acontece a partir do calcário produzido no processo de digestão de oxigênio e lactato de cálcio por parte das bactérias presentes nas estruturas.

A madeira engenheirada também se adapta à agenda ESG. Diferente de outros materiais, a madeira é renovável e consegue captar carbono da atmosfera, auxiliando na redução do efeito estufa. O material é uma alternativa viável, sustentável e econômica para o mercado da construção civil no Brasil. As construções que usam madeira engenheirada são mais limpas, rápidas, leves e sustentáveis. Outro tipo de madeira que está ganhando mercado nos projetos arquitetônicos é a madeira plástica, o Brasil ainda caminha para novas soluções enquanto EUA e Europa já utilizam este material em mais de 80% das construções.

A adaptação à agenda ecológica não é um processo rápido em nenhuma área, muito menos na construção civil. As expectativas e metas sustentáveis continuarão a crescer e as empresas serão cada vez mais cobradas com relação às suas práticas.

NAVAL

Portal Fator Brasil - RJ   22/03/2023

E celebra melhor mês de sua história, com a alta de 8,4% ante o mesmo período em 2022.

Com operação de 503,8 mil toneladas em fevereiro e crescimento de 8,4% na movimentação mensal, se comparado ao mesmo período do ano anterior, o Porto de Imbituba tem agora um novo recorde, com o melhor de fevereiro da história do complexo portuário. Ao todo, foram atendidos 21 navios, principalmente de exportação de granéis sólidos.

—Santa Catarina é o único Estado do Brasil com cinco portos competitivos, que podem exportar para qualquer lugar do mundo e importar produtos para as regiões Sul, Sudeste de forma muito mais ágil que nossos concorrentes. Nossa Santa Catarina é diferenciada— explicou o governador Jorginho Mello.

A liderança graneleira no Porto de Imbituba foi alavancada pela movimentação de produtos agrícolas, que apresentou alta de 418,7% em relação a fevereiro do ano passado. Os granéis minerais, que marcaram cerca de 80% das operações de fev/2022, apresentaram retração de 34,6%, no último mês, passando para a fatia de 48,8% do total operado, mas ainda mantendo a dianteira no ranking de volume de cargas. No período, as principais cargas que passaram pelo complexo portuário foram: coque de petróleo (176,3 t), milho (71,6 t), contêineres (59,8 t), ferro-gusa (56,7 t) e farelos de milho e soja (56,3 t).

Quanto ao desempenho dos contêineres, que hoje contam com uma escala semanal de cabotagem, houve incremento de 60,7% na tonelagem transportada no último mês, frente a fevereiro de 2022, e consequente alta de 63,3% no número de TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) movimentados.

Com 6,7% do total de produtos atendidos pelo Porto de Imbituba em fevereiro, as cargas gerais foram o segmento com maior aumento (+71,6%), com destaque para a exportação de toras de madeira. Também houve desembarques de guindaste e barrilha em big bags e carregamentos de geradores.

Exportações crescem 108,2% em fevereiro e lideram as operações — Os embarques de granéis agrícolas, coque, ferro-gusa e toras de madeira foram os principais motores para o incremento das exportações, que fecharam fevereiro com alta de 108,2% e a fatia de 69% do volume total de toneladas que passaram pelo Porto de Imbituba.

—Estamos visualizando a tendência de aumento do volume enviado ao exterior em praticamente todos os segmentos de cargas, o que é muito positivo para nossa balança comercial e participação no mercado internacional — afirma o diretor-presidente da SCPAR Porto de Imbituba, Luís Antonio Braga Martins.

Só em 2022, o valor exportado ao longo do ano por meio do Porto de Imbituba subiu 61,2% em relação a 2021, ultrapassando a marca de 1 bilhão de dólares, segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

Alta demanda e perspectiva de crescimento impulsionam melhorias — Para atender a demanda em ascensão, já visível com os navios ao largo aguardando para atracar, a SCPAR Porto de Imbituba anunciou recentemente o planejamento de aumento da área acostável, para recebimento simultâneo de até seis navios. Hoje, a capacidade máxima do Porto é de quatro navios atracados. Além disso, a Autoridade Portuária informou as ações para melhorar a eficiência no fluxo de caminhões, com projetos nos campos da automatização e ampliação de balanças e portaria.

—Esse momento de virada do Porto de Imbituba é evidente nos resultados e nos planos que estão tomando forma, e o olhar estratégico do Governo do Estado para a área de portos, com a criação de uma secretaria dedicada à questão, traz uma perspectiva ainda mais positiva de desenvolvimento, com uma atuação sistêmica de estado — avalia Braga.

PETROLÍFERO

O Petróleo - SP   22/03/2023

O governo liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, planeja lançar um projeto de lei para estimular a produção nacional de gás, aumentar sua oferta e impulsionar os investimentos em infraestrutura.

O Conselho Nacional de Energia (CNPE) criou um grupo de trabalho chamado “Gás para Empregos” para desenvolver proposições que serão encaminhadas ao Congresso Nacional.

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O objetivo é aumentar a oferta de gás natural e fortalecer a indústria brasileira, garantindo o abastecimento de gás a longo prazo. As propostas incluem permitir trocas com outros combustíveis ou petróleo bruto, reduzir a rejeição de gás, aumentar a oferta de gás para fertilizantes e indústrias químicas, aumentar os investimentos que permitem o uso do gás como combustível de transição, e integrar o gás com outras opções de combustível de baixo carbono, como biometano e hidrogênio.

A empresa estatal de comercialização de petróleo e gás PPSA pode ajudar a financiar os investimentos em todos os elos da cadeia de produção de gás. Espera-se que o estímulo à atividade industrial com oportunidades de oferta de gás gere novos empregos.

A iniciativa do governo visa impulsionar a economia do país e reforçar a segurança energética, além de reduzir a dependência de combustíveis fósseis e aumentar a participação de fontes renováveis. A medida também contribuirá para a redução de emissões de gases de efeito estufa.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, o presidente Lula destacou a importância do gás natural como combustível de transição e ressaltou a necessidade de desenvolver formas de estimular sua produção e uso.

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Com o “Gás para Empregos”, o governo brasileiro busca aumentar a competitividade da indústria nacional e garantir a oferta de gás natural no longo prazo, com investimentos em infraestrutura e incentivos fiscais. O projeto de lei será encaminhado ao Congresso Nacional para análise e aprovação.

CNN Brasil - SP   22/03/2023

Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta, impulsionados pela melhora no apetite por risco global e pela expectativa de aperto na oferta da Rússia.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para maio fechou em alta de 2,73% (US$ 1,85), a US$ 69,67 o barril, enquanto o Brent para igual mês, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu 2,07% (US$ 1,53), a US$ 75,32 o barril.

O petróleo abriu a sessão registrando perdas, com a cautela de investidores sobre as turbulências no setor bancário dos Estados Unidos e Europa. No entanto, a commodity acompanhou a melhora no sentimento de risco dos mercados globais e inverteu sinal ao longo da manhã desta terça, 21.

Para o ANZ Research, perspectivas de demanda da commodity e queda na oferta também estão oferecendo suporte aos preços. O banco aponta que níveis de tráfego por estrada estão aumentando, viagens aéreas globais estão se recuperando e o crescimento na oferta tem sido “nulo”, o que poderia reduzir os níveis de estoques do óleo. Neste cenário, investidores estão apostando em alta nas cotações em breve, apesar da queda recente nos preços.

Hoje, o governo da Rússia anunciou que manterá o corte na produção de petróleo de 500 mil barris por dia até o final de junho, dando fôlego para as negociações do óleo nesta sessão.

Em relatório, o Commerzbank aponta que a China aumentou significativamente suas exportações de produtos derivados de petróleo, ao mesmo tempo em que a Rússia superou a Arábia Saudita como maior fornecedora do óleo para o gigante asiático.

AGRÍCOLA

Cultivar - RS   22/03/2023

A Jacto estará presente na Expoagro Afubra, que será realizada na cidade de Rio Pardo/RS, entre os dias 21 e 24 de março. Este ano, os visitantes da feira poderão conferir a linha completa de equipamentos portáteis da Jacto, que auxiliam em todos os estágios do cultivo. “Nosso objetivo é trazer soluções inovadoras que facilitem o trabalho no campo. Conhecemos as dificuldades e desafios da agricultura familiar, e queremos ajudá-los a atingir melhores resultados, com economia de insumos, maior conforto durante a operação e segurança. É isso que nos motiva a continuar desenvolvendo novos equipamentos”, comenta André Farias, diretor comercial da Divisão Portáteis da Jacto.

Para esta edição da feira, a empresa apresentará sua linha completa de distribuidores de grânulos, pulverizadores e dosadores costais manuais e a bateria, além de equipamentos para poda, que auxiliam em todos os estágios da produção e facilitam o dia a dia do produtor, trazendo mais assertividade na aplicação e economia de insumos.

Entre os destaques da Expoagro estão os distribuidores de grânulos, em especial o Jacto GM-2, equipamento ideal para a aplicação de granulados em canteiros tradicionais ou no sistema mulching, mesmo em terrenos declivosos. Possui um tanque de 18 litros e um aplicador manual acoplado à mangueira, que permite a aplicação precisa e localizada de doses entre 5 e 20 gramas, evitando o contato direto do operador com o insumo. É recomendado para quem procura precisão e agilidade na aplicação de granulados, para os cultivos de tabaco e hortaliças como alface, brócolis, repolho, entre outras.

Outro modelo de distribuidor de grânulos que terá destaque na feira é o Jacto GM-12, que atende a necessidade de produtores que precisam fazer a aplicação incorporada no solo, como em cultivos de hortaliças, pinus, café, eucalipto, entre outros. O equipamento possui um mecanismo prático que perfura o solo e possibilita a aplicação de doses de granulados de 12 a 115 gramas, em uma profundidade de até 8 centímetros, conforme necessidade do produto e do cultivo.

Entre as soluções em pulverização, o destaque é o Jacto DJB-S, dosador e pulverizador costal a bateria, capaz de gerar relatórios e mapas da aplicação, através de conexão com o celular; adequado para diversos cultivos. Funções de gestão das aplicações, controle de insumos, precisão e acompanhamento da eficiência da operação, que antes estavam disponíveis apenas para equipamentos de grande porte, agora são mais acessíveis através deste produto.

Quando o assunto é a qualidade da aplicação de defensivos agrícolas, a utilização do bico correto associada a um pulverizador com todos os itens devidamente calibrados e aferidos é fundamental para que o produto atinja o alvo e proporcione maior produtividade.

Entre os destaques dos bicos de pulverização, estão os de fabricação própria: o Jacto JDC (Jacto Disco Caracol ou Disc Core), que é um bico composto por disco e difusor para pulverizações, principalmente em culturas arbustivas. O produto projeta o jato com diferentes ângulos (55 a 80°), dependendo da seleção do bico (cone cheio e cone vazio). E o Jacto JAC (Jacto Alumina Cone), um bico que projeta gotas muito finas com ângulo de 80º (graus), proporcionando maior penetração no alvo. É utilizado tanto em pulverizadores de barras como turbo.

Durante toda a feira, será possível testar e adquirir os produtos da marca com condições especiais de pagamento. E a novidade é que, além do benefício dos 3 anos de garantia dos costais elétricos, agora a bateria é intercambiável, ou seja, para quem possui algum costal a bateria da marca (modelos Jacto PJB, DJB, DJB-S, SB ou GB-18), poderá adquirir uma nova máquina sem o kit elétrico (bateria e carregador) e usar a de seu antigo equipamento, trazendo ótimo custo-benefício, pois reduz significativamente o preço do novo costal.

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