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19 de Setembro de 2023

SIDERURGIA

Monitor Digital - RJ   19/09/2023

As exportações de sucatas ferrosas, insumo usado na fabricação de aço, mantêm a tendência de alta neste ano, diante de um cenário interno ruim e da demanda fraca.

Em agosto, as vendas externas alcançaram 64.731 toneladas, um expressivo aumento de 109,7% em relação às exportações de 30.864 toneladas no mesmo mês de 2022.

De janeiro a agosto, os números mostram uma forte expansão nas exportações, que somaram 476.493 toneladas neste ano, alta de 77,8% em comparação às 267.978 toneladas do mesmo período de 2022, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Segundo Clineu Alvarenga, presidente do Instituto Nacional da Reciclagem (Inesfa), com uma economia interna ainda retraída e fraca demanda da indústria automobilística e da construção civil (grandes consumidores de aço) – mesmo com a reação do PIB, puxado principalmente pelo setor de serviços –, as siderúrgicas e fundições têm comprado menor volume de sucata.
Espaço Publicitário

Alvarenga destaca que o forte crescimento deve-se a um movimento sazonal ocorrido neste ano. “As empresas sempre priorizam o mercado interno e exportam mais apenas quando há retração no mercado interno. As indústrias estão também aumentando a verticalização da produção, utilizando seu próprio insumo na fabricação de aço, o que desestimula o uso de materiais reciclados, coletados e vendidos por catadores e empresas recicladoras”.

A previsão para este ano é de uma queda de pelo menos 30% na demanda interna por sucata, enquanto a exportação deve atingir patamares elevados até dezembro.

“O início da queda da taxa de juros no país, determinado pelo Banco Central na reunião do Copom, e a melhoria do emprego nos últimos meses, trazem alguma esperança para o segundo semestre, principalmente na construção civil, mas continuamos pessimistas sobre a reação do nosso setor de insumos recicláveis, que só deve ocorrer em 2024”, diz Alvarenga.

Pelo menos 30% da sucata ferrosa comercializada no Brasil pode estar associada aÌ€ sonegação de impostos estaduais, o que potencialmente impacta os preços de mercado dos materiais posto em desuso, conforme levantamento realizado pelo S&P Global Platts, agência americana especializada em fornecer preços-referência e benchmarkets para o mercado de commodities.

A previsão eÌ que o problema seja resolvido somente após o Brasil votar no Congresso e sancionar a reforma tributaÌ ria. Estima-se que, do total de 12,5 milhões de toneladas comercializado no ano passado, cerca de 4 milhões de toneladas somente de sucata ferrosa foram envolvidas em fraudes, segundo Alvarenga “os maiores prejudicados são os governos estaduais e toda a sociedade”, disse.

Já o setor brasileiro de latas de alumínio para bebidas aderiu ao Movimento Conexão Circular, do Pacto Global das Nações Unidas, na última sexta-feira, em Nova Iorque, em agenda prévia à Assembleia Geral da ONU de 2023. A adesão ao Movimento Conexão Circular foi assinada pelo presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas), Cátilo Cândido, representando todo o segmento de latas de alumínio do Brasil.

Dois bilhões de toneladas de resíduos sólidos são gerados anualmente em todo o mundo e a menor parte é reaproveitada. O Movimento Conexão Circular trabalha especificamente o Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 12 sobre Consumo e Produção Responsáveis. É um esforço concentrado e focado em zerar a destinação de resíduos para aterros e alcançar níveis elevados de circularidade de todos os produtos até 2030.

“Garantir a circularidade dos produtos é condição para a redução efetiva da poluição, especialmente nos centros urbanos, rios e oceanos. Uma triste realidade que precisamos enfrentar com senso de urgência e compromissos realmente sérios. O mercado da lata de alumínio no Brasil é um dos maiores do mundo e atingiu o grau máximo de circularidade com 100% de reciclagem ano passado. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são mais do que um compromisso do nosso setor, tornaram-se uma condição essencial para nossa indústria. Queremos mais que cumprir com o Pacto Global. Vamos além, apoiando e incentivando esta agenda da ONU”” disse Cátilo Cândido, no evento de assinatura de adesão ao Conexão Circular.

ECONOMIA

IstoÉ Dinheiro - SP   19/09/2023

A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 2,058 bilhões na 3ª semana de setembro de 2023. De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira, 18, pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o valor foi alcançado com exportações de US$ 7,423 bilhões e importações de US$ 5,365 bilhões.

Até a 3ª semana do mês, o superávit acumulado em setembro chega a US$ 5,741 bilhões.

No ano, o saldo é positivo em US$ 68,146 bilhões.

A média diária das exportações registrou na 3ª semana de setembro aumento de 17,2%, com alta de 31,51% em agropecuária, avanço de 3,06% em indústria da transformação e alta de 38,18% em produtos da indústria extrativa.

Já as importações caíram 13,9%, com baixa de 29,64% em agropecuária, recuo de 26,28% em indústria extrativa e baixa de 12,63% em produtos da indústria da transformação, sempre na comparação pela média diária.

Agência Brasil - DF   19/09/2023

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda elevou de 2,5% para 3,2% a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos). A estimativa para a inflação diminuiu. As previsões estão no Boletim Macrofiscal divulgado nesta segunda-feira (18).

Segundo o Ministério da Fazenda, a revisão no crescimento foi motivada pelo crescimento de 0,9% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) no segundo trimestre, pelo aumento da safra, pela expectativa de resultados positivos no terceiro trimestre e pela eventual recuperação da economia chinesa no quarto trimestre.

As projeções de crescimento para este ano melhoraram para todos os setores. Para o setor agropecuário, a projeção passou de 13,2% para 14%. Para a indústria, a estimativa avançou de 0,8% para 1,5%, enquanto a projeção para os serviços passou de 1,7% para 2,5%. A estimativa de crescimento para 2024 foi mantida em 2,3%.

Segundo o secretário de Política Econômica, Guilherme Mello, as previsões do mercado financeiro têm confirmado as estimativas do Ministério da Fazenda. “O conjunto de projeções do mercado tem tido um resultado bastante benigno na nossa leitura em relação à dinâmica da economia brasileira e tem tido também um comportamento que tem confirmado de alguma forma as projeções que nós fazemos aqui na SPE”, afirmou.
Inflação

A projeção de inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi mantida A estimativa está acima da meta de inflação para o ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior é 4,75%. Para 2024, a estimativa avançou de 3,3% para 3,4%.

Segundo a SPE, o impacto dos reajustes nos preços de combustíveis tem sido compensado pela queda nos preços de comida e de serviços associados à alimentação em casa. A projeção para 2024 foi elevada por causa de ajustes nas estimativas para o dólar e o preço das commodities (bens primários com cotação internacional).

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), utilizado para estabelecer o valor do salário mínimo e corrigir aposentadorias, deverá encerrar este ano com variação de 4,36%, segundo a previsão da SPE, contra 4,48% previstos no boletim anterior, divulgado em maio. A projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que inclui o setor atacadista, o custo da construção civil e o consumidor final, caiu de deflação de 2,06% para deflação de 3%.
Médio prazo

Apesar da desaceleração econômica prevista para 2024, a SPE ressalta que as estimativas para o próximo ano estão melhorando. Mesmo com o desemprego em baixa, os núcleos de inflação (medidas que excluem variações extremas, como alimentos e preços administrados) continua a desacelerar. “Em linha com essa interpretação, a expectativa de mercado para o crescimento em 2024 tem se elevado, a despeito do aumento do crescimento projetado para 2023”, ressalta o documento.

Principal responsável pelo crescimento econômico em 2023, o setor agropecuário deverá desacelerar no próximo ano, por causa da repercussão da supersafra deste ano, que reduz os preços das commodities agrícolas, e da previsão de anomalias climáticas, que reduzirão o crescimento da área plantada.

Para outros setores, a perspectiva é mais otimista para 2024. Segundo a SPE, a indústria e os serviços devem se beneficiar com a queda dos juros, com as políticas de apoio à renegociação de dívidas, com os programas de transferência de renda e os incentivos ao investimento, como o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), estímulos para inovação e digitalização, fornecimento de garantias do Tesouro Nacional para parcerias público-privadas.

Globo Online - RJ   19/09/2023

Os economistas ouvidos semanalmente pelo Banco Central na pesquisa Focus reduziram suas projeções para o IPCA de 2023 e de 2024, ao mesmo tempo em que elevaram a alta do PIB esperada para os dois anos. O movimento mais intenso aconteceu nas expectativas para este ano.

Após a divulgação do índice de inflação de agosto, que mostrou dados positivos para os preços de serviço, a mediana dos analistas espera agora uma alta de 4,86% para o IPCA (na semana passada, o aumento previsto era de 4,93%). Para 2024, a projeção agora é de alta de preços de 3,86% (contra 3,89% do levantamento anterior).

Os especialistas também continuam a revisar para cima as apostas para a expansão da atividade econômica depois de o PIB do segundo trimestre ter mostrado aumento de 0,9%. Agora, os economistas esperam alta de 2,89% da economia brasileira neste ano (a expectativa anterior era de 2,64%). Para 2024, a expectativa subiu de 1,47% para 1,50%.

As projeções para a taxa básica de juros, a Selic, foram mantidas em 11,75% no final de 2023 e 9% no final do ano que vem. O câmbio esperado para o final deste ano foi reduzido para R$ 4,95 (de R$ 5 na semana anterior) e do ano que vem a R$ 5 (de R$ 5,02 do último levantamento).

O Estado de S.Paulo - SP   19/09/2023

Os trens, os aviões, as lojas e as praias da China estavam um pouco mais cheios no mês passado do que há um ano, e o ritmo das atividades cresceu nas fábricas, principalmente naquelas que fabricam celulares e semicondutores.

Um conjunto de números divulgados semana passada pelo Escritório Nacional de Estatísticas da China mostrou uma melhoria geral discreta nas vendas do varejo e na produção industrial do país durante agosto. Uma série de providências simples tomadas pelo governo durante o verão, incluindo duas rodadas de cortes nas taxas de juros, parece estar rendendo uma melhoria ligeiramente acima do esperado na economia do país.

“A economia nacional acelerou sua recuperação, a produção e a oferta aumentaram de forma contínua e a demanda do mercado melhorou gradualmente”, disse Fu Linghui, diretor de estatísticas econômicas da China, durante uma entrevista coletiva.

No entanto, muitos economistas estrangeiros mostraram-se mais comedidos.

“Alguns podem achar que a economia da China já chegou ao fundo do poço, mas continuamos cautelosos”, disse uma nota de pesquisa do Nomura, um banco japonês.

O setor imobiliário continua em risco.

Os grandes problemas do setor imobiliário da China continuam a tirar boa parte do brilho das perspectivas econômicas do país. O investimento imobiliário despencou aproximadamente 20% em agosto em relação ao mesmo mês do ano anterior, uma redução ainda maior que a de julho.

Os canteiros de obras pela China parecem estar menos atarefados, embora as atividades não tenham parado completamente e as gruas de torre continuem sendo vistas no horizonte.

A construção de novas torres de apartamentos tem enfraquecido devido à queda dos preços dos apartamentos.

Com base nos dados divulgados sexta-feira em relação aos preços dos novos apartamentos em 70 grandes e médias cidades em todo o país, o Goldman Sachs calculou que os preços estavam caindo em agosto a uma taxa anual ajustada sazonalmente de 2,9%, em comparação com 2,6% em julho.

Entretanto, as estatísticas a respeito dos novos apartamentos subestimam consideravelmente a velocidade e a magnitude das quedas de preços, já que os governos locais pressionaram bastante as incorporadoras para não reduzirem os preços.

Os preços dos imóveis existentes em cem cidades da China caíram em média 14% no início de agosto, em relação ao pico registrado dois anos antes, de acordo com o Instituto de Pesquisa Beike, empresa de pesquisa da cidade de Tianjin. O valor dos aluguéis caiu 5%.

O setor de construção e outras atividades relacionadas a ele, como projetos de obras públicas, são responsáveis por pelo menos 25% da economia chinesa. O governo tentou compensar a queda na construção de apartamentos exigindo que os municípios e as províncias, já profundamente endividados, realizassem uma onda de grandes projetos alimentados pela dívida, incluindo novos metrôs, sistemas de abastecimento de água, rodovias, parques públicos, linhas ferroviárias de alta velocidade e outras infraestruturas.

Os bancos estão sendo pressionados

Os bancos da China, que concederam empréstimos às incorporadoras imobiliárias, dezenas das quais deram calote no pagamento da dívida, estão em perigo. Assim como aqueles que realizaram empréstimos para os governos locais e as empresas financeiras coligadas a eles e envolvidas no setor imobiliário. Os bancos estão autorizados a exigir o pagamento imediato se as obras de um imóvel estiverem paradas, mas estão relutantes em fazer isso. A demanda por novos empréstimos para o setor imobiliário continua fraca.

O banco central chinês anunciou na quinta-feira que estava liberando os bancos para acumular reservas menores e começar a conceder mais crédito. A medida foi vista por muitos como destinada a acomodar uma grande remessa de emissão de títulos pelos governos locais e provinciais para pagar seus projetos de infraestrutura.

O investimento em ativos fixos foi controlado devido aos problemas no setor imobiliário.

O investimento geral naquilo que é conhecido como ativos fixos aumentou 3,2% nos primeiros oito meses deste ano, em comparação com o mesmo período no ano passado – as despesas com infraestruturas e alguns investimentos em fábricas compensaram a queda brusca com os imóveis. O ritmo das atividades durante agosto registrou uma desaceleração de 3,4% em relação ao mês anterior.

A produção de semicondutores subiu 21,1% em agosto, em comparação com 2022. O governo subsidiou mais fortemente a fabricação de chips, já que os Estados Unidos restringiram a exportação para a China de alguns dos chips de computador de maior velocidade e dos equipamentos para fabricá-los.

O valor da produção industrial da China, um indicador das atividades nas fábricas, aumentou 4,5% em agosto, em relação ao ano anterior, após um ajuste a uma deflação considerável nos preços de atacado dos produtos industrializados no ano passado. O aumento tinha sido de 3,7% em julho.

Os consumidores estão mudando a forma como gastam

As vendas no varejo subiram 4,6% em agosto em relação ao mesmo mês do ano passado, já que o aumento dos preços da energia provavelmente impulsionou as vendas no varejo, segundo o Nomura.

A principal razão para as vendas no varejo terem se recuperado é porque, há um ano, as pessoas na China ainda viviam sob as medidas rigorosas conhecidas como “covid zero”, que restringiam suas atividades.

A produção de cerveja e vinho diminuiu em relação ao ano anterior, enquanto a de água engarrafada, carregada por muitos chineses durante as atividades ao ar livre, aumentou e a produção de sucos de frutas e vegetais subiu consideravelmente.

Infomoney - SP   19/09/2023

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) mostrou alta de 0,18% em setembro , ante deflação de 0,13% em agosto, informou nesta segunda-feira (18) a Fundação Getúlio Vargas. Com esse resultado, o índice acumula variação de -5,15% no ano e de -6,35% em 12 meses. Em setembro de 2022, o índice tinha caído 0,90% no mês, mas acumulava elevação de 8,24% em 12 meses.

Segundo André Braz, coordenador dos índices de preços da FGV/Ibre, a principal contribuição para a aceleração do índice ao produtor no mês partiu dos combustíveis. O último aumento autorizado pela Petrobrás ocorreu no dia 16 de agosto e, dentro do período de apuração, os preços do diesel subiram 21,60% e os da gasolina avançaram 13,58%.

“Estas contribuições somadas geraram influência de 0,80 ponto percentual (p.p.) permitindo que a variação do IPA avançasse de -0,20% em agosto para +0,23% em setembro”, informou Braz em nota.
IPA

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 0,23% em setembro, ante baixa de 0,20% no mês anterior. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais variaram de -0,95% em agosto para -0,14% em setembro.
A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de -4,64% para 9,34%. O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, caiu 0,51% em setembro. No mês anterior, a taxa foi de -0,32%.

A taxa do grupo Bens Intermediários passou de -0,37% em agosto para 1,14% em setembro. Nesse grupo, a principal contribuição para o movimento partiu dos combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 1,21% para 15,34%.

O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, caiu 1,11% em setembro, ante queda de 0,62%, no mês anterior.

Já o índice do grupo Matérias-Primas Brutas passou de 0,79% em agosto para -0,44% em setembro. As principais contribuições para o recuo da taxa do grupo partiram dos itens: bovinos (0,72% para -8,91%), soja em grão (5,98% para 3,16%) e leite in natura (-1,48% para -5,67%).

Em sentido de alta, os destaques foram o minério de ferro (1,33% para 2,81%), mandioca/aipim (-5,28% para 1,52%) e café em grão (-7,43% para -1,83%).

Money Times - SP   19/09/2023

Mesmo sem aumento na taxa de juros previsto para esta “Super Quarta”, os Estados Unidos podem enfrentar uma uma recessão em breve, com a curva de juros se invertendo.

Isso pode acontecer porque a economia do país está caminhando para uma contração, e a junção dos acontecimentos recentes, como a paralisação de montadoras, uma possível paralisação do governo federal e uma pressão sobre o pagamento dos empréstimos estudantis, representa risco.

Os eventos por si só não causam grande impacto. O grande problema é o potencial deles juntos, o que pode ter resultados imprevisíveis, minando pouco a pouco os gastos dos consumidores, elevando o preço dos automóveis e gerando insegurança às empresas e ao cidadão.

“Com aumentos agressivos das taxas de juros do Fed nos últimos anos ainda afetando a economia, os bancos restringindo o crédito e os consumidores chegando ao fim das poupanças da era pandêmica, pode não demorar muito para tirar a economia do curso”, disse Vincent Reinhart, economista-chefe da Dreyfus e Mellon e ex-chefe da divisão de política monetária do Fed, à Reuters.
Os agentes do caos

As paralisações de dois setores importantes, com cerca de 146 mil trabalhadores do setor automotivo em greve e prováveis 800 mil funcionários federais sem salário, irão prejudicar o crescimento e a confiança durante todo o período que a greve perdurar.

Uma paralisação crescente poderia cortar a produção de veículos em um terço e, contabilizando os efeitos de spin off em toda a economia, reduzir até 0,7 ponto percentual do crescimento. Esse número seria grande para uma economia cuja tendência de crescimento estimado é de 1,8% ao ano.

“As circunstâncias únicas desta vez significam que qualquer impacto de greve pode ser particularmente prejudicial, com as cadeias de suprimentos de automóveis ainda emaranhadas pela pandemia e a negociação esperada para ser intensa à medida que os trabalhadores tentam recuperar o terreno perdido para a inflação em meio a lucros recordes da indústria”, disse Michael Pearce, economista-chefe dos EUA da Oxford Economics, à Reuters.

Segundo levantamento do Goldman Sachs, algumas paralisações do governo, como a do fim de 2018 a início de 2019, que durou cinco semanas, representaram 0,2 ponto percentual do PIB perdido por semana.
Um buraco à frente?

Com este cenário, os economistas da Goldman Sachs modificam suas perspectivas geralmente otimistas com aviso de um “buraco” no quarto trimestre que poderia derrubar mais de um ponto percentual do crescimento do produto interno bruto (PIB).

Pela estimativa do Goldman, a economia ainda estaria crescendo a uma taxa anual de 1,3%. Contudo, isso já seria maior do que a taxa de crescimento de 1% que os analistas do Federal Reserve (fed) esperavam que a economia apresentaria a partir de junho.

A expectativa é de que, na reunião de 19 a 20 de setembro, o Fed mantenha o patamar do juro em 5,25% e 5,5%. Nos últimos meses, os dados econômicos geralmente funcionaram a favor do Fed, com a inflação diminuindo, mesmo que a economia continue a crescer acima da tendência e adicione um número saudável de empregos a cada mês.

MINERAÇÃO

Money Times - SP   19/09/2023

Os contratos futuros do minério de ferro caíram nesta segunda-feira (18), após sólidos ganhos na última semana. As manchetes negativas relacionadas ao setor imobiliário da China provocam maior cautela para o setor.

O contrato de referência do minério para outubro na Bolsa de Cingapura caiu 0,9%, para US$ 121,90 por tonelada. Mais cedo, o contrato chegou a atingir US$ 119,60, recuando acentuadamente em relação ao pico de seis meses de US$ 123,75  registrado na última sexta-feira (15).

O minério de ferro mais negociado em janeiro na Dalian Commodity Exchange da China encerrou as negociações do dia com perda de 0,2%, a US$ 119,53 por tonelada.

Com o agravamento da crise de endividamento que afeta as incorporadoras chinesas, os dados de sexta-feira (15) mostraram uma queda nos investimentos no setor imobiliário.

A incorporadora imobiliária chinesa Country Garden enfrenta mais um teste de liquidez com o prazo de até esta segunda-feira (18)  para pagar US$ 15 milhões em juros vinculados a um título offshore, depois de ter evitado a inadimplência no último minuto duas vezes no início deste mês.

A incorporadora chinesa apoiada pelo Estado, Sino-Ocean Group Holding, por sua vez, disse na sexta-feira que estava suspendendo os pagamentos de todas as dívidas offshore até que uma reestruturação fosse implementada.

“Qualquer coisa relacionada ao setor imobiliário continua problemática”, disseram os economistas do ING em uma nota, enquanto uma pesquisa com investidores chineses e internacionais realizada pelo JPMorgan mostrou que o pior da crise imobiliária da China ainda não havia passado.

Diário do Comércio - MG   19/09/2023

Analistas do mercado financeiro projetam uma tendência de alta no preço do minério de ferro no curto e médio prazo, embora a cotação da matéria-prima tenha caído nessa segunda-feira (18) motivada pela crise imobiliária da China. Apesar da projeção de ganhos na cotação do insumo, a situação da economia chinesa é realmente preocupante, de acordo com os especialistas. O país asiático é o maior consumidor mundial do produto e tem o Brasil como um grande fornecedor.

Nessa segunda, o insumo mais negociado em janeiro na Dalian Commodity Exchange encerrou as negociações do dia com perda de 0,2%, a US$ 119,53 por tonelada. Enquanto na Bolsa de Cingapura, o contrato de referência do ingrediente siderúrgico para outubro caiu 0,9%, para US$ 121,90 por tonelada. As quedas vieram após aumentos substanciais na semana anterior e o analista de investimentos da Mirae Asset, Pedro Galdi, destaca justamente isso.

Conforme ele, a cotação do minério de ferro subiu quase 6% na semana passada e a elevação pode ser atribuída a possível decisão das siderúrgicas chinesas de reabastecer seus estoques antes dos feriados do Festival do Meio Outono e do Dia Nacional da China. O primeiro acontece em 29 de setembro e o segundo em 6 de outubro. Galdi avalia que é provável que se observe, até os dias festivos, uma pressão altista no preço da matéria-prima que serve de base para diversas indústrias.

Pensando mais a longo prazo, o especialista ressalta, contudo, que as constantes oscilações da economia do país asiático podem ter impacto sobre a cotação no futuro. “Mas claramente a situação da economia chinesa é duvidosa, intercalando indicadores com sinais de fraqueza e alguns um pouco melhores. O governo continua lançando pacotes de estímulo, mas a cenário do mercado imobiliário realmente é difícil e pode influenciar preço do minério de ferro lá na frente”, avaliou.

Oferta limitada e dependência brasileira

O assessor da iHUB Investimentos, Thiago Oliveira, também estima que o preço da commodity continuará elevado no curto e médio prazos, em função do fomento do governo chinês ao setor. “Porém, vale ressaltar que a oferta limitada desses minérios em um momento de grande demanda por metais, com perspectivas reduzidas de aumento na capacidade das empresas do setor quando os desafios macro diminuírem, deverá proporcionar suporte às empresas”, salientou.

No cenário de iniciativas governamentais para tentar reverter o quadro de fraqueza do mercado imobiliário, a China anunciou, no último dia 31 de agosto, que os pagamentos iniciais mínimos para hipotecas serão reduzidos para 20%. Esse percentual vale para quem está comprando um imóvel pela primeira vez. Antes, aqueles que compravam casas em cidades como Xangai e a capital chinesa Pequim precisavam desembolsar cerca de 30% a 40% como entrada.

Já a economista da Valor Investimentos, Paloma Lopes, aponta uma preocupação para a dependência brasileira com relação ao minério de ferro. Com uma das maiores reservas do mundo, o Brasil é um dos principais produtores e exportadores da matéria-prima, o que a torna um pilar fundamental para a estabilidade econômica do País. Segundo ela, ainda que a situação não se propague de forma imediata, as oscilações no mercado podem afetar o ritmo da economia.

Na visão da especialista, o ponto de atenção para os brasileiros não se limita apenas ao vínculo à commodity, mas abrange o panorama geral econômico chinês. “O que estamos mais preocupados, na verdade, não é só a situação do minério de ferro na China, mas, sim, o ritmo como um todo da economia chinesa, dado que ela é um dos maiores mercados consumidores, quanto mais ele recua mais a gente tem a possibilidade de uma recessão no Brasil”, ressaltou.

Valor - SP   19/09/2023

As baterias podem descarregar energia por cerca de quatro dias seguidos, muito mais do que a capacidade padrão de quatro horas das baterias de lítio

Durante décadas, o minério de ferro foi transportado para uma grande usina siderúrgica nas margens do rio Ohio, perto de Pittsburgh. As entregas de ferro serão retomadas em breve no local de 222,5 mil metros quadrados, desta vez como um ingrediente importante na produção de baterias alimentadas por energia verde.

Em vez de se transformar em aço, o ferro enferruja quando exposto ao oxigênio. A reação química descarrega eletricidade que pode alimentar residências e empresas por 100 horas consecutivas, segundo a companhia.

Quando essas baterias de ferro forem esgotadas, elas serão recarregadas com energia renovável, transformando a ferrugem novamente em ferro. As baterias são projetadas para absorver grandes quantidades de eletricidade quando o sol está brilhando e o vento sopra, adicionando resiliência às redes elétricas.

A Form Energy produzirá as chamadas baterias de longa duração que são uma peça crítica do quebra-cabeça da energia limpa.

Mais de US$ 58 bilhões foram investidos em baterias de longa duração em todo o mundo entre 2020 e 2022, segundo da Wood Mackenzie. O governo de Joe Biden destinou US$ 505 milhões para o desenvolvimento de armazenagem de longa duração na lei de infraestrutura de 2021, e a Lei da Redução da Inflação (IRA) contém créditos fiscais substanciais para projetos de fabricação de baterias de longa duração.

“À medida que obtemos mais energias renováveis, precisamos de durações cada vez mais longas, e é aí entra o armazenamento de longa duração”, diz Susan Babinec, líder de pesquisa de armazenamento de baterias estacionárias do Laboratório Nacional de Argone.

Há muitos tipos de armazenagem de longa duração, que o Departamento de Energia dos EUA define como 10 a 160 horas de descarga de energia. O armazenamento térmico usa energia renovável para aquecer tijolos, pedras ou sal fundido e liberar energia posteriormente para produzir eletricidade. Menos “high-tech”, mas igualmente eficaz é bombear água morro acima e deixá-la descer para gerar eletricidade.

As baterias da Form empregam a reação eletroquímica que transforma ferro em ferrugem e novamente em ferro.

Muito dinheiro está por trás da fábrica de 37 mil metros quadrados da Form, sua primeira unidade em grande escala, que deverá dobrar de tamanho até 2025. Os apoiadores incluem a Breakthrough Energy Ventures, um fundo de investimentos climáticos cujos investidores incluem Bill Gates da Microsoft e Jeff Bezos da Amazon.com. No ano passado, a Form captou US$ 450 milhões para construir a unidade, junto a investidores como TPG Rise Climate e a siderúrgica ArcelorMital, que já foi dona da siderúrgica de Weirton.

O cofundador e presidente-executivo da Form Energy, Mateo Jaramillo, que já comandou uma divisão de baterias da Tesla e desenvolveu sua bateria Powerwall, recentemente se mudou de San Francisco para Pittsbutgh. “É exatamente por isso que você começa uma companhia. Para fazer coisas e ter certeza de que você vai fazer em grande escala. É muito bom estar nesse estágio”, diz ele.

Outro fundador é Yet-Ming Chiang, um professor de engenharia do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e cofundador da pioneira em baterias A123 Systems. O objetivo na Form Energy foi desenvolver baterias que fossem baratas, não pegassem fogo, não precisassem de metais escassos e caros como o cobalto e o lítio e pudessem produzir eletricidade por um longo período de tempo.

A Form Energy acabou no ferro, que é abundante, barato e não inflamável. Isso permite à companhia produzir módulos de bateria robustos, do tamanho de um conjunto de lavadora e secadora. Embaladas juntas em invólucros parecidos com contêineres de transporte, as baterias podem descarregar energia por cerca de quatro dias seguidos — muito mais do que a capacidade de descarga padrão de quatro horas das baterias de íons de lítio.

Cada bateria contém cerca de 50 células de um metro de altura composta por eletrodos de ferro e ar que permitem as reações que armazenam e descarregam eletricidade. A bateria absorve oxigênio e converte ferro em ferrugem. O processo produz eletricidade. Quando a eletricidade é abundante, ela é usada para reverter o processo e transformar ferrugem novamente em ferro, liberando oxigênio.

Um sistema de 1 megawatt pode ocupar 2 mil metros quadrados de terra, segundo a Form. A companhia afirma que suas baterias podem armazenar energia por menos de um décimo do custo da tecnologia de baterias de lítio.

A siderúrgica em ruínas de Weirton já forneceu trabalho para mais de 10 mil pessoas antes de parar de produzir aço na metade dos anos 2000. A pequena cidade de cerca de 18 mil habitantes se espalha em torno da ex-usina, cujas tubulações e cabos desativados serpenteiam entre ruas e construções. No pico, a usina tinha quatro altos-fornos que podiam produzir milhares de toneladas de aço por dia.

A fábrica de baterias de US$ 760 milhões que está surgindo das cinzas da usina empregará cerca de 750 trabalhadores uma vez concluída, proporcionando um salário médio de US$ 63 mil por ano. Ainda assim, ela representa uma transformação industrial exuberante na região dos Montes Apalaches e outras partes dos EUA, alimentada pela Lei da Redução da Inflação do governo Biden (a lei de infraestrutura de 2021) e pela Lei dos Chips do ano passado.

Jaramillo diz que a aprovação da IRA deixou claro que toda a indústria elétrica estava mudando em marcha acelerada. A Form Energy tem conseguido se movimentar mais rápido e em maior escala à medida que as empresas de serviços públicos fazem fila para usar suas baterias, afirma ele.

Até a metade de julho, mais de 270 projetos de energia limpa haviam sido anunciados nos EUA, com os investimentos totalizando US$ 130 bilhões desde que a IRA foi aprovada, segundo o Bank of America. Os gastos com construção industrial dobraram desde o fim de 2021, segundo o banco. O emprego no setor industrial nos EUA atingiu seu maior nível desde 2008, segundo o Federal Reserve Bank de St. Louis.

Grande parte desses gastos com infraestrutura destina-se a estados liderados pelos republicanos, como a Virgínia Ocidental. Descendo o rio Ohio, a partir de Weirton, em Ravenstown, uma companhia controlada pela Berkshire Hathaway de Warren Buffett, está construindo uma fábrica de titânio que será alimentada por uma grande microrrede solar e de baterias. O projeto também produzirá baterias recarregáveis feitas pela Our Next Energy, companhia de armazenamento de energia de Michigan.

A Form Energy, baseada em Somerville, Massachusetts, está em discussões com empresas de serviços públicos de todo o país, segundo Jaramillo. Mais cedo neste ano, a Form Energy acertou o fornecimento de um sistema de baterias para a empresa de serviços públicos Georgia Power, da Southern Co., que deve entrar em operação em 2026. O projeto terá a capacidade de alimentar entre 6 mil e 13 mil casas por vários anos. A companhia também está fornecendo baterias para a Xcel Energy e a Great River Energy de Minnesota.

Diário do Comércio - MG   19/09/2023

Os contratos futuros do minério de ferro caíram ontem, depois de sólidos ganhos na semana anterior, com as manchetes negativas relacionadas ao setor imobiliário da China provocando cautela.

O contrato de referência do ingrediente siderúrgico para outubro na Bolsa de Cingapura caiu 0,9%, para US$ 121,90 por tonelada. Mais cedo, o contrato chegou a atingir US$ 119,60, recuando acentuadamente em relação ao pico de seis meses de US$ 123,75 registrado na sexta-feira.

O minério de ferro mais negociado em janeiro na Dalian Commodity Exchange da China encerrou as negociações do dia com perda de 0,2%, a 871,50 iuanes (US$ 119,53) por tonelada.

A incorporadora imobiliária chinesa Country Garden enfrenta mais um teste de liquidez com o prazo de segunda-feira para pagar US$ 15 milhões em juros vinculados a um título offshore, depois de ter evitado a inadimplência no último minuto duas vezes no início deste mês.

Outra incorporadora em dificuldades, a China Evergrande Group, viu suas ações despencarem 25% depois que a polícia deteve alguns funcionários de sua unidade de gestão de patrimônio, sugerindo uma nova investigação que poderia agravar seus problemas.

A incorporadora chinesa apoiada pelo Estado, Sino-Ocean Group Holding, por sua vez, disse na sexta-feira que estava suspendendo os pagamentos de todas as dívidas offshore até que uma reestruturação fosse implementada.

Com o agravamento da crise de endividamento que assola as incorporadoras chinesas, os dados de sexta-feira mostraram uma queda nos investimentos no setor imobiliário.

“Qualquer coisa relacionada ao setor imobiliário continua problemática”, disseram os economistas do ING em uma nota, enquanto uma pesquisa com investidores chineses e internacionais realizada pelo JPMorgan mostrou que o pior da crise imobiliária da China ainda não havia passado.

Ignorando a fraqueza dos futuros do minério de ferro, outros insumos para a fabricação de aço subiram, impulsionados por sinais de forte demanda. O carvão metalúrgico e o coque na bolsa de Dalian ganharam 4,3% e 2,3%, respectivamente.

No entanto, os índices de referência do aço em Xangai tiveram comportamentos mistos. O vergalhão ganhou 0,7% e a bobina laminada a quente subiu 0,3%, enquanto o fio-máquina caiu 0,5%. O aço inoxidável subiu 0,4%.

Máquinas e Equipamentos

CIMM - SP   19/09/2023

De 19 a 22 de setembro, a 12ª Metalurgia – Feira e Congresso Internacional de Tecnologia para Fundição, Siderurgia, Forjaria, Alumínio e Serviços concentra lançamentos e tecnologias para esse mercado, em Joinville, SC. A feira é a única do setor no Brasil a reunir expositores ligados à fundição e metalurgia, trazendo soluções de automação e robôs, indústria 4.0, tratamento térmico e soldagem, reciclagem e EPIs. São 190 expositores, vindos de todas as regiões do Brasil, além de outros países como USA, Turquia, China, Rússia, Itália e México.

Confira o que o que alguns dos expositores do setor de máquinas e equipamentos levarão aos estandes do evento:

A participação da líder mundial em abrasivos de aço, Winoa Brasil na Metalurgia, será uma oportunidade para a empresa divulgar as novidades para o mercado de jateamento. O conjunto de soluções abrange equipamentos, acessórios, abrasivos de aço carbono, inox, alumínio, arame cortado e vidro, EPIs, máquinas e instrumentos para o jateamento em geral. As soluções são voltadas ao mercado metalúrgico, rodoviário, granito, energia, aeroespacial, marinho e ferroviário. Os abrasivos fornecidos pela Winoa Brasil são 100% recicláveis, com opções de séries premium e standard. Além disso, a empresa conta com equipamentos exclusivos para inspecionar o processo de jateamento e equipes e serviços técnicos de manutenção e otimização.

A especialidade em fornecer serviços de ponta em caldeirarias, será levada pela Abim para o estande da empresa. Desenvolvido por profissionais qualificados, a empresa personaliza o projeto conforme a demanda do cliente. Os destaques na feira serão a panela de fundição e a caixa redutora, contemplando diferentes modelos de panelas, forno por indução e forno de fundição. Para siderurgias, a Abim dispõe de dutos refrigerados, estrutura para painéis refrigerados, carro para transporte de bobinas, e forma para refratário de fusão.

A Tecnobriq, fabricante de briquetadeiras e trituradores, destaca na Metalurgia a prensa briquetadeira compacta, detalhando o desenvolvimento de projetos, fabricação e assistência técnica de equipamentos que geram briquetes. O equipamento permite a reciclagem de cavacos na forma de briquetes que tem uma série de vantagens e benefícios ao meio ambiente. A produção de briquetes a base de cavacos recupera até 99% do óleo de corte, reduz o consumo de energia elétrica e tempo de fusão entre 5 a 10%, reduz a geração de gases e na formação de escória durante a fusão, reduz a aquisição de matéria-prima ou sucata. A recuperação do material aumenta o valor de venda dos cavacos (só usinagens), reduz o volume ocupado pelos cavacos x briquetes em até 6X, facilita a movimentação dos cavacos briquetados, reduz a área de estocagem dos cavacos x briquetes, previne problemas com fiscalizações ambientais, aumenta a vida útil dos Filtros de Mangas e do Refratário dos Fornos, e elimina totalmente o uso de centrífugas.

A Tecnotêmpera, líder no ramo de tratamento térmico, implanta nova linha de fornos para tratar ferramentas, moldes EXTRA grandes, e peças funcionais. O forno a vácuo nesta linha é o maior forno deste tipo na América do Sul: dimensões nominais L x A x C – 1000 x 1000 x 1500 mm. Com esse forno é possível acomodar peças de até 2100 mm de comprimento ou 1300 mm de diâmetro, com peso de até 4.000 kg. Além dos tratamentos de têmpera a vácuo comuns nestes fornos, a linha está equipada para realizar o processo de “Cementação a baixa pressão” podendo atingir até 5.0mm de camada efetiva. A linha foi comprada da Fulcrum, empresa que se destacou como uma das líderes em tecnologia do mercado de equipamentos de tratamento térmico na Ásia.

A Metalúrgica Maske apresenta seus serviços e produtos na área metalmecânica, como as soluções de corte a laser. Com mais de 60 anos de experiência no ramo, a empresa oferece prestação de serviços e execução de projetos personalizados, como corte em guilhotina, corte a laser, dobra, calandra de chapas metálicas (aço carbono, alumínio e inox), usinagem e solda (TIG, MIG, Eletrodo e Oxigênio). Além disso, a empresa produz produtos na área metalmecânica/caldeiraria, como coifa, sistema de exaustão (dutos), bancada de serviço, carrinho de transporte/cavacos e estante em diversos modelos, mezanino, escada de marinheiro e guarda corpo.

A DRJ Radiocomunicação é uma revenda autorizada Platinum e System Integrator da Motorola Solutions, e estará presente na feira para apresentar os mais recentes lançamentos da marca. Entre os destaques está o rádio R7 Motorola, que possui tecnologia de áudio superior, ideal para ambientes com muito ruído. O rádio ION é um equipamento híbrido que funciona na tecnologia DMR e LTE (Wi-fi, 3G, 4G e 5G) e conta com display colorido Gorila Glass que suporta quedas e impactos. Outro destaque de radiocomunicação é a linha WAVE PTX, um serviço em nuvem que funciona com terminal TLK ou um aplicativo de smartphone. Essa linha dispensa as infraestruturas convencionais por se tratar de um cloud servisse.

Especializada em soluções logísticas, a Michelson leva para a Metalurgia a linha completa de empilhadeiras da marca HELI, desde modelos elétricos até os movidos a combustão. Uma das principais tendências do mercado atualmente, são as soluções de transporte sustentáveis e a empresa oferece empilhadeira movida a baterias de lítio, uma alternativa sustentável e renovável para a operação logística das empresas, por não emitir poluentes. A HELI é uma das principais marcas de empilhadeiras do mundo, e suas máquinas são capazes de movimentar desde 1 até 45 toneladas de carga.

A DJ Fornos leva para a Metalurgia seus equipamentos de alta qualidade e soluções tecnológicas para a indústria metalúrgica. Nesta edição da feira, a DJ Fornos apresenta seu mais novo forno elétrico de espera de alumínio, com sistema de isolamento e refratário de alta performance garantindo maior economia energética. Os visitantes da feira terão acesso a toda a linha de fornos de fusão e manutenção de alumínio de alta produtividade, modelo torre de fusão, além de todos os equipamentos complementares, como panelas de transporte e desgaseificadores para alumínio, para atender uma fundição, seja para gravidade ou coquilha, alta pressão ou baixa pressão.

Reconhecida no mercado pela tecnologia e extensa linha de equipamentos, a Körper expõe na Metalurgia soluções para resfriamento, refrigeração e aquecimento de água industrial. Um dos principais diferenciais é a conectividade oferecida pelos equipamentos. Por meio de PCs, celulares e outros dispositivos, é possível acessar, verificar e controlar todos os parâmetros de operação de forma remota. Essa funcionalidade permite que os clientes tenham maior flexibilidade e facilidade no monitoramento e ajuste dos equipamentos, proporcionando maior eficiência e otimização dos processos industriais. Seu portfólio abrange desde chillers, torres de resfriamento, trocadores de calor, termorreguladores, entre outros.

Indústrias que procuram equipamentos de tratamento de efluentes industriais eficientes e personalizados, encontram as soluções no estande da LJ Santos na Metalurgia. Os equipamentos são desenvolvidos sob medida, levando em consideração as necessidades específicas de cada cliente, como o espaço físico disponível, demanda de tratamento e finalidade do processo. Com uma abordagem inovadora, a empresa oferece soluções compactas e robustas, que estão constantemente passando por melhorias e atualizações.

A GHI chega à Metalurgia com um arsenal de tecnologias de ponta, com soluções de derretimento, retenção e reciclagem de alumínio. São equipamentos e fornos inteligentes, projetados para maximizar o rendimento de metal e entregar produtos de alta qualidade em conformidade com os padrões da indústria. Os fornos de derretimento e retenção de alumínio são a essência da eficiência e precisão. O Forno Rotativo Inclinado, Forno Sidewell e Vortex, e o Forno Reverberatório de Retenção com tecnologia de ponta e engenharia meticulosa, garantem o derretimento e a retenção eficientes do alumínio, proporcionando resultados excepcionais em termos de qualidade do produto e economia de energia.

A Eldorado Máquinas e Equipamentos apresenta a sua linha completa de soluções avançadas para a indústria de fundição, incluindo caixas redutoras, panelas de vazamento e panelas de tratamento de metal para ferro nodular. A linha de caixas redutoras e panelas de vazamento é projetada para atender às necessidades das fundições de pequeno, médio e grande porte. Entre os equipamentos, destaque especial para a Caixa Redutora Motorizada, um produto que assegura a segurança e a precisão nas operações de vazamento e tratamento de metal líquido. Com a opção de automação no manuseio das panelas, essa solução eleva a eficiência dos processos e reduz riscos operacionais.

A Euromac participa da Metalurgia com sua renomada Linha de Sopradoras de Machos, uma gama de máquinas que variam de 10 a 400 litros de capacidade, com opções de 1 a 4 estações. Essas sopradoras são ideais para processos como Cold-Box, Hot-Box, Shell Moulding e Inorgânico, proporcionando eficiência e qualidade em cada etapa. A Linha de Sopradoras de Machos é líder no mercado, com um diferencial marcante do sistema de sopro de alta eficiência e de funcionamento único do gasador. Com o uso do exclusivo sistema de funcionamento, o cliente alcança economia no consumo de catalisador e no tempo do ciclo de gasagem. Isso resulta em operações mais eficientes, reduzindo custos e otimizando os processos de fundição.

A Tecnopro expõe a ampla gama de equipamentos de tratamento térmico com tecnologias 4.0 e serviços personalizados. A empresa fornece equipamentos com a tecnologia 4.0 de fornecedores da Alemanha, China, Suíça e Bulgária, garantindo produtos de qualidade e inovação constante. A linha de produtos abrange fornos industriais, para laboratórios, para P&D, a vácuo, a atmosfera, especiais, a indução, a micro-ondas, de fusão e fundição, para preparação de amostras, de cementação gasosa, de cementação à vácuo (LPC), de nitretação gasosa controlada, de nitretação iônica, de renevimento, de recozimento e de solubilização.

Como especialistas em tecnologia de fornos e soluções sustentáveis, a Beijing compartilha as inovações em fusão e fundição de metais, tratamento térmico, queimadores e materiais refratários. A empresa é reconhecida por fornecer fornos de fusão e fundição de alta qualidade para as indústrias de fundição, extrusão e beneficiamento de metais, entre outros setores. Os fornos são projetados para oferecer desempenho excepcional, eficiência energética e resultados consistentes.
Serviço

Metalurgia 2023 – Feira e Congresso Internacional de Tecnologia para Fundição, Siderurgia, Forjaria, Alumínio e Serviços
Data: 19 a 22 de setembro de 2023
Horário: 13h às 20h
Local: Centro de Convenções e Exposições EXPOVILLE – R. XV de Novembro, 4315 – Glória, Joinville – SC
Organização: Messe Brasil
Realização e apoio: ABIFA, ABINFER E ABIMAQ
Credenciamento de visitantes: https://materiais.messebrasil.com.br/metalurgia-2023-visitante
Acesso a partir de 14 anos

AUTOMOTIVO

Valor - SP   19/09/2023

Com os novos recursos, serão adicionados à rede da marca mais 73 novos pontos, totalizando 101 eletropostos que atingirão todas as regiões do país

A Volvo anunciou hoje investimento de R$ 50 milhões na expansão da sua infraestrutura de recarga de veículos elétricos no país. Com mais esse aporte, a infraestrutura de recarga da empresa já absorveu investimento total de R$ 70 milhões.

Com os novos recursos, serão adicionados à rede da marca mais 73 novos pontos, totalizando 101 eletropostos que atingirão todas as regiões do país.

Em 2022, a marca sueca, que só vende importados, alcançou a liderança no segmento de elétricos e híbridos plug-in com 29,1% de participação de mercado. No país, a empresa tem parcerias com a WEG, Enel X e Vibra. Recentemente fechou com o Carrefour Property para a instalação de mais de 30 eletropostos em galerias do grupo Carrefour Brasil e Sam’s Club.

A Volvo também anunciou hoje melhorias no desenvolvimento de aplicativo para que o motorista possa não apenas localizar o carregador mais próximo, mas saber se está funcionando, qual tipo de conector possui e até agendar uma reserva minutos antes de sua chegada ao local.

“Isso facilita quem planeja uma viagem e também o que optou por utilizar um carro elétrico no dia a dia”, afirmou, por meio de nota, Guilherme Galhardo, diretor de tecnologia da informação da Volvo Car América Latina.

Valor - SP   19/09/2023

Greves no setor automobilístico são sempre significativas, mas esta é particularmente importante

Detroit está em greve. Desde sexta-feira, o United Auto Workers of America (UAW), sindicato que representa cerca de 40% dos trabalhadores da indústria automobilística nos EUA, enfrenta as “três grandes” montadoras: General Motors, Ford e Stellantis (ex-Chrysler) com o objetivo de pôr trabalhadores que fabricam veículos elétricos sob filiação do sindicato.

Greves no setor automobilístico são sempre significativas, mas esta é particularmente importante. Os sindicatos não lutam apenas por uns trocados a mais. Esta batalha poderá determinar não só o futuro da transição para a energia limpa nos EUA, como também o resultado das eleições presidenciais de 2024 e o futuro do Partido Democrata. É uma batalha digna, mas também muito, muito arriscada.

O primeiro ponto a ser considerado é como e onde os veículos elétricos são feitos. Embora a ordem executiva inicial do presidente Joe Biden sobre mudanças climáticas e o projeto de lei de estimulo climático aprovado inicialmente pela Câmara tenha sido explicitamente pró-sindicatos, a redação final da Lei de Redução da Inflação (IRA, na sigla em inglês), que apesar do nome é uma lei climática, apoiou a mão de obra “doméstica”, em vez de estipular como e onde essa mão de obra será usada.

Esta mudança não se deveu apenas à resistência de Joe Manchin, o senador democrata que desempenhou um papel importante na aprovação da IRA. Foi também o resultado de um forte lobby de multinacionais estrangeiras, muitas das quais querem usar o sul dos EUA — para onde muitos dos novos empregos na produção de veículos elétricos estão se dirigindo, uma vez que as normas trabalhistas e ambientais tendem a ser menos rígidas — como sua “China particular”.

O fato de essa tentativa de nivelamento por baixo estar ocorrendo em território americano é um dos motivos por trás da greve. O UAW quer garantir que os trabalhadores que produzem baterias e outros componentes para os novos veículos elétricos obtenham benefícios da filiação sindical.

Esta é, de certa forma, uma batalha de vida e morte para o sindicato. A transição para os veículos elétricos já prevê uma redução significativa do número de empregos no setor automobilístico no curto prazo, uma vez que esses veículos não usam o mesmo número de componentes que os de motor a combustão e assim são necessários menos trabalhadores nas linhas de montagem. Jim Farley, presidente-executivo da Ford, disse ao “Financial Times” em 2022 que a transição para veículos elétricos pode se dar com 40% menos operários.

Algumas pessoas — mesmo aquelas que promovem os interesses dos trabalhadores – podem dizer: “Quem se importa para onde os empregos vão, desde que eles fiquem nos EUA?” Mas isso é importante por várias razões políticas.

Isso leva a um segundo ponto, que é o possível impacto sobre as eleições presidenciais de 2024. A adesão aos sindicatos caiu muito nos EUA nas últimas décadas, mas ainda representa uma parte importante da coligação eleitoral democrata. Uma das razões pelas quais Donald Trump foi eleito em 2016 foi porque os sindicatos em estados indecisos, como a Pensilvânia, votaram nele.

Os dirigentes sindicais têm feito muito trabalho de base desde então, para tentar mostrar aos membros o não cumprimento das promessas que Trump fez aos trabalhadores. Mas se Biden não conseguir acabar com a greve, Trump poderá ser o beneficiado — e a democracia americana, a perdedora.

Por este motivo, preocupa-me a ambição dessas greves. Por um lado, não se pode culpar os trabalhadores do setor automobilístico — que fizeram concessões significativas durante a crise financeira de 2008 e depois — por quererem uma parcela maior das centenas de bilhões de dólares em lucros obtidos pelas três grandes montadoras, que aumentaram 92% na última década. O próprio Biden disse na semana passada que “lucros corporativos recordes” exigem “contratos recordes” para os trabalhadores. Se for retiradao do cargo em 2024, não serão apenas os sindicatos que sairão perdendo.

Seja como for, as greves e a transição para os veículos elétricos em geral estão acelerando um momento de ajuste de contas para o Partido Democrata. Os ricos progressistas das duas costas dos EUA que dirigem um Tesla, que representa 60% de todos os veículos elétricos vendidos nos EUA, muitas vezes se preocupam mais com a resolução dos problemas climáticos do que com os direitos trabalhistas. Mas se o Partido Republicano indicar Trump e ele vencer, nem o planeta nem os trabalhadores estarão mais seguros.

Como Biden poderá resolver esse problema econômico e político? Talvez dando mais atenção às exigências do UAW para a necessidade de uma coalizão global ampla em torno da precificação do carbono e normas trabalhistas.

Embora alguns argumentem que o fato de a China inundar a Europa com veículos elétricos em violação às regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) é algo menos importante do que colocar veículos elétricos nas ruas, a dura verdade política é que se os países ocidentais forem vistos como eliminadores de seus próprios trabalhadores, veremos uma guinada mais forte e maior em direção ao populismo autocrático ao estilo Trump.

Uma ideia melhor seria os EUA e a Europa se unirem e estabelecer normas trabalhistas e ambientais conjuntas sobre como fabricar veículos elétricos. Isso ajudaria a evitar um nivelamento por baixo seja com a China, ou um com o outro, e a imporia tarifas sobre veículos que não aderirem a elas.

Essas normas deveriam ter em conta a carga total de carbono da produção – eu iria querer saber, por exemplo, quanta eletricidade gerada pela queima de carvão ou trabalho forçado é usada para produzir todos os insumos de energia limpa, quer venham da China ou de outro lugar. Os riscos envolvidos são altos demais para uma corrida para o abismo.

Valor - SP   19/09/2023

Braço do grupo Enel vai gerenciar os 50 primeiros veículos em circulação em SP

Scroffa, da Enel X Brasil: “O Brasil tem enorme capacidade (de energia) renovável, tecnologia para veículos elétricos e frota de transporte público significativa” — Foto: Claudio Belli/Valor

A entrada em operação de 50 ônibus elétricos movidos a baterias na capital paulista na segunda-feira (18) é o principal passo da Enel X no segmento de mobilidade urbana no Brasil. Braço do grupo italiano Enel para serviços avançados em energia elétrica, a empresa será responsável pela infraestrutura de recarregamento dos veículos nessa primeira fase do programa da prefeitura paulistana, que prevê 2,6 mil ônibus elétricos até o fim de 2024.

A Enel X tem experiência nesse segmento no exterior. Hoje ela responde por 50% da frota de ônibus elétricos em Santiago (Chile) e Bogotá (Colômbia) somando 3,6 mil veículos. No México fornece serviços para 20% da frota elétrica. No mundo, são 6,3 mil unidades gerenciadas. Só a cidade de São Paulo tem cerca de 13 mil ônibus a diesel circulando, o que dá uma ideia do potencial de negócios para o grupo italiano.

Dificilmente a empresa será responsável pelos 2,6 mil veículos que a prefeitura prevê até dezembro do próximo ano, mas São Paulo já seria um salto em termos de volume. “Eletrificar a frota de ônibus na maior metrópole do Brasil é um passo fundamental para criar um modelo de cidades mais sustentáveis no país. A Enel X está empregando toda sua experiência em mobilidade elétrica na América Latina para impulsionar a eletrificação do transporte coletivo no país”, afirma Francisco Scroffa, executivo responsável pela Enel X Brasil.

A empresa não adianta números, mas garante que as negociações estão avançadas e a eletrificação na capital paulista e mesmo em outras cidades deve se acelerar nos próximos meses. A garantia dos contratos normalmente são os recebíveis que os operadores têm das prefeituras. O poder público, no caso de São Paulo, pelo menos, não interfere nas negociações que são feitas diretamente com os operadores.

“Em um ano fizemos seis pilotos em cidades diferentes do país. Nosso trabalho é fazer a experimentação com todos os fornecedores e oferecer nosso conhecimento na instalação e gerenciamento da infraestrutura. Mas quem escolhe é o operador. Ele vai selecionar a tecnologia que oferece as maiores vantagens competitivas. São vantagens técnicas, de garantia e de manutenção, por exemplo”, afirma Carlos Eduardo Cardoso de Souza, diretor de negócios para governos da Enel X Brasil. Não é raro o mesmo operador ter soluções diferentes para garagens diferentes.

Em um ano fizemos seis pilotos em cidades diferentes do país”

— Carlos de Souza

O Brasil está engatinhando nesse segmento. Com os novos 50 ônibus, São Paulo já passa a ser a cidade com a maior frota de ônibus elétricos do país. O Estado da Bahia tem 20 veículos circulando na região metropolitana de Salvador, São José dos Campos (SP) tem 12, Salvador conta com oito e Vitória outros seis. Essas são as principais frotas do país hoje.

“O Brasil é um país promissor com enorme capacidade (de energia) renovável, fabricação local de tecnologia para veículos elétricos e uma frota de transporte público significativa nas grandes cidades”, avalia Scroffa.

Por isso todos os envolvidos na eletrificação de mobilidade urbana apostam no sucesso do programa de São Paulo para garantir volume e escala aos fabricantes. Dez fabricantes de ônibus estão habilitados ou em processo de habilitação na capital paulista, desde as brasileiras Eletra e Marcopolo; as tradicionais multinacionais instaladas há décadas no país Mercedes-Benz, Volkswagen e Volvo; as novatas chinesas BYD, Higer, Yutong e Zhongtong; até a portuguesa CaetanoBus, do grupo Salvador Caetano. Yutong e Zhongtong devem chegar ao Brasil com mais força somente em 2024. Já a BYD e Higer são apontadas como fortes competidoras.

“O modelo de negócio é oferecer um pacote de soluções para que o operador possa encaixar, dentro de seu orçamento, o custo da transição energética. Por isso buscamos ter parcerias com todos os fabricantes de ônibus, fornecedores de recarregadores e até de energia elétrica”, conta

Apesar de pertencer ao grupo italiano, que também possui a fabricante de carregadores Enel Way, a Enel X tem liberdade para negociar com outros fornecedores e tentar apresentar a melhor solução para as operadoras de ônibus. Pela carga que as garagens vão começar a consumir, os operadores podem se enquadrar como consumidores livres e buscar energia mais barata no mercado livre. Hoje eles são consumidores cativos da Enel. A única obrigação é que a energia seja 100% renovável.

Para além de São Paulo, Souza vê forte potencial nos programas de eletrificação de Curitiba, com a expectativa de entrada em operação de 70 ônibus nos próximos seis meses. A prefeitura de São José dos Campos deve voltar ao mercado com uma licitação de mais 400 veículos. O governo de Goiás estuda adotar 100 elétricos em Goiânia. O executivo cita ainda Salvador, Fortaleza e Rio de Janeiro como mercados com potencial para a eletrificação nos próximos dois anos. “Devemos ter muitos projetos em 2024 e 2025”, diz Souza.

Diário do Comércio - MG   19/09/2023

Ainda que as perspectivas para 2024 sejam melhores, o mercado de autopeças em Minas Gerais segue andando de lado e prevê encerrar este ano de 2023 com estabilidade no volume de produção em relação ao exercício passado. A informação é do diretor regional do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) no Estado, Fábio Sacioto.

Conforme ele explica, a elevada taxa básica de juros da economia, atualmente em 13,25% ao ano, permanece impactando o setor. A projeção otimista para o ano que vem se justifica exatamente pela expectativa de uma redução desse percentual. Nesta quarta-feira (20), inclusive, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) se reunirá para definir a nova Selic. Economistas projetam mais um recuo de meio ponto, reduzindo o índice para 12,75% ao ano.

“A previsão de fechamento para 2023 é igual à do ano passado em termos de veículos e, consequentemente, de autopeças. Isso se deve muito aos juros altos. Mas a nossa expectativa é que, no fim do ano, tenha um crescimento nas médias mensais e que, em 2024, com a possível queda de juros, a gente consiga aumentar a produção com relação a 2022 e 2023”, afirmou.

Em 2022, o Brasil registrou a produção de 2,37 milhões de veículos, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). A mesma entidade estima um leve crescimento de 2,2% neste exercício, elevando o número para 2,42 milhões. Na estimativa do Sindipeças, a fabricação neste ano será de 2,34 milhões de automóveis, representando um pequeno recuo de 1,3%, o que tende a confirmar o momento estável do setor.

De acordo com Sacioto, a capacidade instalada do parque fabril de autopeças no Estado, ao término do primeiro semestre, era de apenas 71%, um baixo patamar na comparação com outras épocas. Para se ter uma ideia, as fabricantes mineiras de componentes para veículos automotores chegaram a operar, em tempos favoráveis, com uma média de 90% de utilização das fábricas.
Mercado mineiro de autopeças aproveita bom momento da Stellantis

Embora o setor esteja estagnado, o dirigente ressalta que as indústrias mineiras estão aproveitando o cenário positivo da Stellantis, que, segundo ele, está conseguindo ter um desempenho melhor do que as concorrentes. A dona das marcas Fiat, Jeep, Peugeot, Citroën, possui um complexo fabril em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

“A Stellantis está tendo um resultado melhor na participação de mercado e isso beneficia muito Minas Gerais, porque, apesar de vender em outros estados, a grande produção da montadora é feita aqui e, com isso, os fornecedores locais também são beneficiados. Hoje somos o Estado que melhor está aproveitando esse bom momento da Stellantis”, destacou.

Medida do governo aumenta média diária de vendas de veículos

Em 25 de maio, o governo federal anunciou um programa de estímulo à indústria automotiva, que reduzia os preços de uma série de carros. A medida entrou em vigor no dia 6 de junho. Nesse período em que demorou para ser implementada, as vendas de veículos caíram, uma vez que os consumidores aguardavam os descontos para realizar as aquisições, conforme o diretor regional do Sindipeças, fazendo com que o incentivo não tivesse o efeito esperado de aumento nas vendas.

Segundo Sacioto, a medida, que durou apenas algumas semanas, somente recuperou as vendas perdidas entre o dia 25 e o dia 6. Por outro lado, ele destaca que o programa incentivou a retomada das compras e a média diária cresceu em julho, crescimento este que se manteve em agosto e agora em setembro. Isso também se refletiu em uma melhora na produção de autopeças.

CONSTRUÇÃO CIVIL

Valor - SP   19/09/2023

A economia da China precisa de mais tempo e de muito mais apoio fiscal para se recuperar da pandemia da covid-19, disse o economista chinês Zhang Yansheng numa entrevista ao “Nikkei Asia”.

As regras relacionadas com a dívida para grandes promotores imobiliários também devem ser flexibilizadas, disse Zhang, pesquisador chefe do Centro Chinês para Intercâmbios Econômicos Internacionais, um grupo de reflexão alinhado com o Estado.

As observações de Zhang ocorrem num momento em que Pequim enfrenta dificuldades com os fracos gastos dos consumidores, promotores imobiliários altamente endividados e receios de uma deflação crescente.

Seguem trechos da entrevista de Zhang com o “Nikkei Asia”:

Nikkei Asia: A recuperação econômica da China tem sido fraca. Como você vê as perspectivas?

Zhang: A pandemia da covid-19 durou três anos, portanto a recuperação também levará três anos. Ainda há falta de procura interna e nenhuma mudança na incerteza do setor privado quanto ao futuro. A recuperação pós-covid será intercalada com períodos de estagnação.

Nikkei Asia: A crise imobiliária não dá sinais de acabar.

Zhang: As medidas de apoio implementadas não são suficientes. A aplicação das “três linhas vermelhas” [regras de balanço destinadas a controlar as dívidas das grandes empresas imobiliárias] deveria ser interrompida. Será 2024 ou 2025 antes que a correção do mercado imobiliário termine e as coisas voltem ao normal.

Nikkei Asia: A China precisa de estímulo fiscal em grande escala?

Zhang: Há uma grande necessidade. O ex-ministro das Finanças Lou Jiwei disse que o déficit orçamentário deveria ser aumentado em 1,5 trilhões de yuans para 2 trilhões de yuans (US$ 206 bilhões a US$ 274 bilhões). Eu diria que a emissão de títulos do governo precisa ser muito maior do que isso.

O investimento e o consumo deverão ser aumentados através da construção de infraestruturas de dados e de outros projetos. Isto também pode levar a um elevado crescimento nos próximos 10 a 15 anos.

Nikkei Asia: Algumas pessoas dizem que a política fiscal deveria incluir benefícios diretos para as famílias.

Zhang: Isso é difícil. Mesmo que o rendimento nominal aumente, o rendimento real não aumentará devido à inflação. Para aumentar os salários reais, a produtividade do trabalho dos trabalhadores deve ser aumentada. A emissão de vouchers [para subsidiar compras de bens e serviços] também não teria sentido.

Nikkei Asia: Qual é a sua previsão para o crescimento econômico em 2024?

Zhang: Devido à incerteza persistente no setor privado e a outros fatores, a taxa de crescimento potencial de 5,5% não será alcançada, mas espero que o crescimento seja em torno de 5%.

Nikkei Asia: Existe o risco de “japanificação” ou de estagnação a longo prazo para a China?

Zhang: Não. O Japão teve muita dificuldade em se recuperar após o estouro da bolha imobiliária. Os problemas da dívida da China, sejam eles locais ou nos setores financeiro ou imobiliário, não chegaram ao ponto do colapso. Numa situação em que o risco esteja contido, não haverá um grave declínio econômico e deflação.

Globo Online - RJ   19/09/2023

Os investimentos bilionários contratados nos setores de infraestrutura e habitação - através de concessões, PPPs e do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) -, da ordem R$ 663,6 bilhões, devem movimentar R$ 132 bilhões adicionais na cadeia da construção civil nos próximos anos. Juntos, esses valores totalizam R$ 796,4 bilhões - o equivalente ao PIB do Equador e da Bolívia juntos e ao PIB da região Centro-Oeste. Todo esse aporte tem ainda o potencial de geração de 2,3 milhões de empregos por ano. É o que revela o estudo elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

O levantamento calculou os efeitos diretos e indiretos sobre a economia tendo como base os aportes de R$ 346,9 bilhões previstos no setor de infraestrutura e R$ 316,7 bilhões no setor de habitação até 2026, que juntos somam R$ 663,6 bilhões. O cálculo considera projetos de concessões, parcerias público-privadas e obras públicas em níveis federal e estadual, incluindo o novo PAC.

O estudo foi antecipado ao GLOBO e será divulgado na terça-feira no Rio Construção Summit, primeiro evento do setor da construção que acontecerá entre os dias 19 e 21, no Armazém 3 do Píer Mauá, região portuária do Rio.

Organizado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio de Janeiro (SindusconRio) em parceria com a Firjan, o encontro já possui mais de 7 mil inscritos entre empresários, profissionais de engenharia e arquitetura, representantes do poder público e estudantes.

Efeito em cadeia

Do total de R$ 132 bilhões que virão a reboque na economia, cerca de 21% (ou R$ 28,5 bilhões) dos recursos devem se concentrar no setor de minerais não metálicos. Em seguida aparece o setor de metalurgia (R$ 18,3 bi, ou 13,8%) como o segundo a ser mais impactado. Outros setores importantes para o crescimento econômico também devem ganhar tração a partir dos investimentos previstos, como o setor de serviços (R$ 11,2 bi ou 8,4%), comércio (R$ 10,5 bi ou 7,9%) e a própria construção (R$ 10,4 bi ou 7,9% do total).

A pesquisa também estimou o impacto dos investimentos já contratados sobre a geração de emprego, e a expectativa é que sejam criados por ano mais de 2,3 milhões de oportunidades (ou 2.375.941, especialmente) em toda a economia.

Jonathas Goulart, gerente de Estudos Econômicos da Firjan, ressalta que a indústria da construção civil é grande indutora de emprego e renda. Por isso, os projetos em infraestrutura e habitação tendem a alavancar diferentes modalidades de emprego neste segmento - desde contratações mais simples, que exigem baixa qualificação, até postos mais complexos nas áreas de engenharia civil e arquitetura, por exemplo.

— Isso se espalha por toda a cadeia da construção. E essa indústria tem um papel importante não só pelo crescimento que gera para o país, mas também pelo emprego e renda gerado e o que ela entrega de melhoria na infraestrutura do país. Estamos falando de projetos que visam reduzir o déficit habitacional e melhorar os transportes... Isso tem benefícios para a sociedade — afirma Goulart.

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Retomada da indústria da construção

Os investimentos previstos em infraestrutura e o seu potencial de incremento adicional bilionário na economia sinalizam o início de uma retomada do setor da construção civil no país, avalia Marcelo Kaiuca, presidente do Fórum de Construção Civil da Firjan.

O setor chegou a apresentar avanços entre 2020 e 2022 por conta dos juros baixos, mas hoje enfrenta uma Selic elevada e uma demanda mais fraca. Além disso, não se recuperou da crise econômica que atingiu o país em 2015:

— A construção já retomou o patamar pré-pandemia, mas ainda tem um espaço grande para voltar ao nível de 2014. Estamos quase 20% abaixo desse patamar. Estamos com uma expectativa muito grande para esse ano, com uma atividade que cresceu acima do esperado e com o lançamento do PAC 3.

NAVAL

Investing - SP   19/09/2023

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), anunciou nesta 2ª feira (18.set.2023) o nome de Mariana Pescatori para o comando da Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários. A nomeação da nova secretária deve ser publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias.

“Mariana Pescatori é um dos melhores quadros dessa nova geração no setor portuário brasileiro. Uma mulher muito preparada, séria, que tem espírito público. Temos a certeza e a confiança de que ela dará uma bela contribuição ao Brasil, dialogando com o setor produtivo, com os trabalhadores, imprimindo a governança que precisamos para tirar as obras de infraestrutura do papel e colocar o setor portuário na ordem do dia nacional”, disse Costa Filho, que tomou posse na semana passada.

Pescatori substitui Fabrizio Pierdomenico no cargo. Ele foi indicado no início do ano pelo então ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB), que foi realocado no recém-criado Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.

Como mostrou o Poder360, o setor portuário vinha defendendo a permanência de Pierdomenico. Entidades temiam, com a mudança no comando, que uma reestruturação no ministério pudesse desmontar um time que vinha sendo elogiado por sua atuação técnica.

Costa Filho tinha dito na última 5ª feira (15.set) ao Poder360 que ainda não tinha tomado decisão sobre a secretaria e que manteria diálogo com o setor. Também afirmou que o atual secretário nacional de Aviação Civil, Juliano Noman, permaneceria no cargo.

QUEM É A NOVA SECRETÁRIA

Engenheira civil formada na UnB (Universidade de Brasília), Pescatori é mestre em planejamento estratégico na área de aviação civil pela École Nationale de l’Aviation Civile (França), tem MBA em engenharia e gestão portuária pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e fez intercâmbio em planejamento estratégico, operações marítimas e transporte marítimo na Universidade do Porto, em Portugal.

Funcionária pública de carreira da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Mariana Pescatori integra a equipe da Secretaria Nacional de Portos desde 2010, quando a estrutura ainda pertencia ao Ministério de Transportes, Portos e Aviação Civil.

Foi também diretora da estatal Valec (atual Infra SA) e, atualmente, acumula a função de presidente do Conselho de Administração do Porto de Santos.

Investing - SP   19/09/2023

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou nesta segunda-feira que o porto de Santos não será privatizado, mas ponderou que há espaço para parcerias com o setor privado.

"Nós não vamos privatizar o porto de Santos, como também nós vamos ampliar o diálogo com todo o setor produtivo de São Paulo", disse o ministro em entrevista à CNN Brasil.

"Mesmo o porto público tem muita PPP que pode ser feita dentro do porto. É nesse sentido que a gente quer trabalhar. O porto não precisa ser privatizado para a gente poder ter privatizações", acrescentou, garantindo que envolverá lideranças políticas -- incluindo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, correligionário do ministro -- em toda a negociação envolvendo investimentos da pasta no Estado.

Na semana passada, Costa Filho afirmou que o porto conta com quase 3 bilhões de reais em caixa e que vai liderar a maior obra do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a construção do túnel Santos-Guarujá.

Lançado em agosto pelo governo federal com previsão de 1,7 trilhão de reais de investimentos, o Novo PAC terá o investimento privado como carro-chefe.

GOVERNABILIDADE

Costa Filho assumiu o Ministério dos Portos e Aeroportos na semana passada em meio a um rearranjo ministerial promovido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para acomodar aliados e ampliar sua base de sustentação no Congresso.

Ainda que seu partido, assim como o PP, também contemplado pela minirreforma ministerial, não tenha formalmente embarcado na base do governo, Costa Filho garante que a legenda não só já entregou votos favoráveis ao governo em um patamar acima de 80% da bancada, como continuará aprovando matérias de interesse do Executivo.

PETROLÍFERO

BOL - SP   19/09/2023

A Petrobras prevê uma redução do preço do gás vendido a distribuidoras de até 14% a partir de janeiro de 2024, após concluir a celebração de novos contratos de longo prazo com oito companhias considerando a entrada em operação de projetos que ampliarão a oferta do insumo nos próximos anos, disse a companhia em nota à Reuters.

A redução de preços, segundo a Petrobras, será possível diante da celebração até agora de 13 contratos sob novas condições, com oito empresas, somando 14 milhões de metros cúbicos de gás por dia, vigentes a partir de 2024, com um valor total que supera 100 bilhões de reais.

"A Petrobras atende seus clientes com um portfólio integrado de gás nacional e gás importado, e as novas ofertas comporão esse portfólio no período dos contratos firmados", disse a empresa, pontuando que o corte de preços para cada distribuidora dependerá do portfólio de aquisição realizado.

Dentre os acordos firmados, a petroleira anunciou em julho acerto com a Comgás, que possui concessão para distribuição de gás no Estado de São Paulo, de aproximadamente 56 bilhões de reais. Outros contratos também foram fechados com empresas como Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGÁS), Copergás, Necta, Compagas, dentre outras.

Os novos contratos seguiram novos modelos criados pela Petrobras, com mais flexibilidade aos clientes, com necessidades distintas, e diferentes prazos contratuais, atendendo a pedidos da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás).

A petroleira também trouxe a opção de dois tipos de indexadores para formação dos preços: além do tradicional percentual do Brent -- tipo de petróleo usado como referência na bolsa de Londres --, os preços de comercialização também podem ser baseados no índice Henry Hub, associado ao gás comercializado nos EUA.

A perspectiva de queda de preços, segundo a Petrobras, se soma a uma redução acumulada de aproximadamente 25% (sendo 29% na parcela da molécula) no preço do gás vendido pela Petrobras às distribuidoras em 2023, em virtude de reajustes trimestrais que repassam ao preço as variações do valor de petróleo Brent e câmbio.

O Brent, embora tenha engatado uma trajetória de alta desde julho, sendo negociado acima de 90 dólares o barril, está abaixo patamar de mais de 100 dólares visto em boa parte do ano passado. No caso do câmbio, o dólar não fecha acima de 5 reais desde junho de 2023, após ter visto picos de 5,71 reais em janeiro de 2022, a partir de quando passou a rondar patamares mais baixos.

A previsão da petroleira vem em meio a uma expectativa para uma queda do preço médio do gás natural a partir de oferta adicional do insumo já prevista em seu plano estratégico para os próximos anos. Ocorre ainda enquanto a Petrobras vem sendo pressionada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, para ampliar a sua oferta.

O repasse do corte no valor da molécula vendida pela Petrobras às tarifas cobradas pelo gás vendido ao consumidor final em cada Estado, no entanto, dependerá de outras variáveis como custos de transporte do gás e margem do segmento de distribuição, segundo a Abegás.

NOVAS CONDIÇÕES

À Reuters, o diretor técnico-comercial da Abegás, Marcelo Mendonça, afirmou que a queda no valor dos contratos é muito importante para o ganho de vantagem competitiva do gás natural no Brasil frente a outros combustíveis em diversos mercados.

"A gente precisa de um gás natural mais competitivo", disse Mendonça, pontuando que esse é o caminho necessário inclusive para a viabilização de nova demanda pelo insumo, em setores que têm consumo intensivo, como petroquímica e siderurgia.

O preço do gás no Brasil é considerado muito elevado quando comparado ao praticado por outros grandes produtores globais, como nos EUA, onde há ampla extração de gás em terra e com baixos custos.

No Brasil, a produção de gás natural é majoritariamente associada a petróleo, no pré-sal, a 300 quilômetros da costa, em profundidade de lâmina d´água que pode chegar a 3 mil metros, o que demanda construção de infraestrutura de alto custo para o seu escoamento.

O primeiro dos três projetos previstos para entrar em operação é o Rota 3, em 2024, com um gasoduto de capacidade para 18 milhões de metros cúbicos de gás por dia (m³/d).

Os outros dois projetos, previstos para 2027, estão em águas profundas de Sergipe e Campos (no Rio de Janeiro), com gasodutos que somam capacidade de 18 milhões de m³/d e 16 milhões de m³/d respectivamente, e a Petrobras desenvolve com parceiras.

TN Petróleo - RJ   19/09/2023

No mês de setembro, a Bahiagás deu início a uma obra de grande importância para o setor energético do estado da Bahia: a construção de um gasoduto que ligará as Estações de Transferência de Custódia (ETCs) de Catu e Mata de São João. Este projeto, com extensão total de 22 quilômetros, atenderá aos dois municípios, e ao de Pojuca. O coordenador de Engenharia da Bahiagás, Cristiano Stefanelli, ressaltou a importância deste empreendimento para a Companhia. “O projeto tem uma importância estratégica, pois vai garantir a segurança no fornecimento de gás natural, com a conexão da rede de gasodutos de Camaçari até Alagoinhas.” Stefanelli destacou ainda que a obra resultará na geração de empregos e arrecadação de impostos para os municípios de Catu, Pojuca e Mata de São João, por onde passará o novo gasoduto. A conclusão está prevista em até 19 meses. Este empreendimento representa um passo importante para o fortalecimento da infraestrutura energética da Bahia e para o desenvolvimento sustentável da região.

TN Petróleo - RJ   19/09/2023

A Petrobras comemorou, nesta segunda-feira (18/09), em Vitória (ES), um marco histórico que mudou os rumos da produção de petróleo e gás no Brasil: a extração do primeiro óleo do pré-sal, no campo de Jubarte, na porção capixaba da Bacia de Campos, que completa 15 anos. A cerimônia reuniu, no edifício-sede da Petrobras de Vitória (ES), o presidente da companhia Jean Paul Prates (foto); os diretores executivos de Exploração e Produção, Joelson Mendes; Financeiro e de Relacionamento com Investidores, Sérgio Caetano Leite e a gerente geral da Unidade de Negócios de Exploração e Produção do Espírito Santo, Eduarda Lacerda – que exaltaram o marco como uma conquista do povo brasileiro, que transformou o país em um dos principais polos mundiais em águas profundas e ultraprofundas. Também estiveram presentes o governador em exercício do Espírito Santo, Ricardo Ferraço além de representantes sindicais, da sociedade e do poder público.

A produção do pré-sal brasileiro começou em setembro de 2008, no Espírito Santo, com a plataforma P-34. Ela já operava no pós-sal e foi adaptada para produzir o primeiro óleo do pré-sal, no campo de Jubarte. Hoje, além da produção em pós-sal com a P-57, esse campo continua produzindo no pré-sal com o FPSO Cidade de Anchieta e a P-58, uma das grandes unidades da Petrobras. Do primeiro óleo até hoje, a produção do pré-sal se estendeu para a Bacia de Santos, e hoje são 31 plataformas atuando naquela camada, das quais 23 inteiramente dedicadas. Nessa evolução, o pré-sal responde hoje por 78% da produção brasileira – e por mais de 1/3 da produção da América Latina.

“O pré-sal é a prova da capacidade de superação do brasileiro, que não se entrega e vai à luta. É a síntese da jornada de inovação da Petrobras, que vem ultrapassando, ao longo de 70 anos de história, todo tipo de desafio e, ao mesmo tempo, entregando resultados surpreendentes. Se hoje o pré-sal responde por quase 80% da produção do país é porque nosso corpo técnico conseguiu transformar em realidade uma fronteira até então inexplorada – nas mais extremas condições geológicas, em águas ultraprofundas, a 300 km da costa”, disse o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

“Incansáveis, esses trabalhadores e trabalhadoras não se renderam aos céticos que duvidavam da viabilidade técnica e econômica do pré-sal, e desenvolveram tecnologias inéditas que revolucionaram o setor. Tecnologias que projetaram o Brasil ao topo da vanguarda da indústria. Por tudo isso, é com muito orgulho que temos motivos de sobra para comemorar esse feito, aqui, no Espírito Santo, onde tudo começou”, complementou.

Investimentos no Espírito Santo

O Espírito Santo é terceiro estado no ranking da produção de petróleo e gás da Petrobras – atrás apenas do Rio de Janeiro e São Paulo. A companhia conta atualmente com mais 10 mil empregados e terceirizados ligados à sede capixaba – sendo que 7 mil trabalham em operações offshore.

E as perspectivas da empresa para o Espírito Santo seguem promissoras. O Plano Estratégico da companhia para o período de 2023 a 2027 prevê investimentos de R$ 22 bilhões em projetos de Exploração e Produção no estado, incluindo o navio-plataforma Maria Quitéria, programado para entrar em operação em 2025.

Do tipo FPSO (sistema flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo), o Maria Quitéria irá operar no pré-sal do campo de Jubarte, na porção capixaba da Bacia de Campos, com capacidade de produção de 100 mil barris de petróleo por dia.

Será a primeira plataforma “all electric” com ciclo combinado de geração de energia da companhia, que resultará em menor emissão de gases de efeito estufa. A estimativa é que, durante seu ciclo de produção, com as novas tecnologias, o FPSO deixará de emitir mais de 5 milhões de toneladas de CO2.

Transição energética

Outra frente de investimentos da Petrobras no estado é o desenvolvimento de energia eólica. Conforme divulgado em março deste ano, a companhia estuda, em parceria com a Equinor, a viabilidade técnica e ambiental do projeto Aracatu II, no litoral do Espírito Santo (em conjunto com o projeto Aracatu I, no litoral do RJ) – com capacidade total de geração de 4GW.

Na última semana a companhia encaminhou, junto ao órgão ambiental, pedido para iniciar o processo de licenciamento de dez áreas no mar brasileiro destinadas ao desenvolvimento de projetos de energia eólica offshore. Desse total, duas áreas estão no Sudeste (uma no Espírito Santo e outra no Rio de Janeiro), sete na região Nordeste (três no Rio Grande do Norte, três no Ceará e uma no Maranhão); e uma no Sul do país (no Rio Grande do Sul). Somadas, essas áreas que serão avaliadas, têm um potencial para o desenvolvimento de projetos eólicos offshore com capacidade total de 23 GW. O pedido de início de licenciamento é uma sinalização de interesse da Petrobras para o desenvolvimento de projetos próprios, além dos projetos em parceria, a exemplo das áreas que estão sendo estudadas em conjunto com a Equinor.

A Petrobras investe ainda R$ 59 milhões em nove projetos de responsabilidade socioambiental no estado (sendo quatro ambientais e cinco sociais), com treze municípios atendidos.

Valor - SP   19/09/2023

Estatal responde por 47 dos 54 projetos do segmento listados no programa, o equivalente a R$ 328 bilhões dos R$ 335,1 bilhões estimados

A Petrobras continua a ser o carro-chefe dos investimentos do Novo PAC no petróleo e gás, com 47 dos 54 projetos listados no programa. Em termos de recursos, a estatal responde por R$ 328 bilhões dos R$ 335,1 bilhões estimados para o segmento, o equivalente a 97,8% do total previsto.

Dos R$ 335,1 bilhões previstos para óleo e gás no novo PAC, R$ 324 bilhões têm estimativa de aportes apenas de estatais, no caso a Petrobras. A maior parte, R$ 286 bilhões, vai para o desenvolvimento da produção, com 19 projetos. A única previsão de dinheiro privado está nos gasodutos e oleodutos, com R$ 11,1 bilhões, entre aportes privados e da Petrobras.

Sobre a origem dos recursos para os projetos incluídos no PAC, a Petrobras informou que a companhia financia as obras com o próprio fluxo de caixa e a gestão financeira da companhia.

O setor de petróleo no PAC 3 tem investimentos equivalentes a 62% do total de R$ 540,3 bilhões voltados para transição e segurança energética. Especialistas elogiam as mudanças na governança da estatal, que podem ajudar a não repetir erros do passado, não apenas em projetos mas também ao evitar casos de corrupção. Por outro lado, questionam a escolha de alguns projetos, como a determinação de estudos para mais uma tentativa de encomendar embarcações em estaleiros nacionais.

Entre os projetos incluídos no Novo PAC e que já haviam sido parte das versões anteriores do programa está a Refinaria do Nordeste (Rnest), cujo custo subiu, ao longo do tempo, de US$ 2 bilhões para mais de US$ 18 bilhões, mesmo com as obras inacabadas.

Bruno Pascon, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), diz que o Brasil importa 5% a 10% de gasolina e 25% a 30% de diesel e que aumentar investimentos em refino permitirá produzir mais derivados domesticamente. “Especificamente no caso da Rnest, a refinaria possui maior capacidade destinada à produção de diesel S10, portanto endereçando melhor o atendimento da demanda doméstica em detrimento a importações”, diz Pascon, que considera “um retrocesso” a retirada da refinaria do plano de desinvestimentos da Petrobras.

Segundo o Plano de Negócios da estatal, a Rnest deve ser concluída em 2027 com investimento estimado de US$ 1,5 bilhão. Os dois trens da refinaria terão capacidade de processar, cada um, 130 mil barris por dia.

O presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), Roberto Ardenghy, afirma que os investimentos em refinarias - aportes na Replan, em São Paulo, também estão incluídos no PAC 3 - são fundamentais para se evitar restrições de oferta, em especial no diesel. “Por que não ampliar o parque de refino e transformar o Brasil num país que tenha certa segurança e que passe a ser um exportador líquido, não só de petróleo, mas também de derivados?”

O executivo afirma ainda que a governança da estatal melhorou depois das denúncias apuradas pela Lava-Jato. “O que aconteceu no passado foram momentos e episódios que não têm nenhuma condição de se repetir até porque a governança da Petrobras está mais organizada, sólida e há mecanismos de controle. Não vejo razão para que a Petrobras não possa executar a finalização desses projetos”, pondera.

Marcus D’Elia, sócio-diretor da Leggio Consultoria, alerta para outro ponto do PAC: a viabilidade de alguns investimentos e o quanto eles trarão de retorno. Ele cita a construção de embarcações. O novo PAC prevê, ainda em fase de estudo, a “renovação e aumento da frota da Transpetro por meio da indústria naval brasileira”.

“Esse é um erro conhecido do passado”, diz D’Elia. Ele lembra que, nos anos 2000, foi criada uma demanda artificial para estaleiros nacionais, que enfrentaram dificuldades financeiras e não conseguiram entregar as encomendas no prazo e no custo contratados: “Vão distribuir [as encomendas] por muitos estaleiros, o que é pior. Porque o tempo de demanda é mais curto e não tem nenhum estaleiro de alta produtividade e qualidade que possa competir com o mercado mundial e dar continuidade no processo de revitalização da indústria naval”. Ele completa: “É um governo que trabalha olhando o retrovisor”.

O Estado de S.Paulo - SP   19/09/2023

O preço do petróleo voltou a subir nesta segunda-feira, 18, no mercado internacional, atingindo o pico das cotações este ano. O barril do óleo tipo Brent fechou o dia cotado a US$ 94,30, um aumento de 0,39%, enquanto o petróleo WTI, referência no mercado americano, subiu 0,65%, fechando cotado a US$ 91,36. As cotações estão pressionadas por conta de dúvidas sobre déficit na oferta do produto, na esteira de decisões recentes sobre corte na produção da Arábia Saudita e da Rússia.

Por conta desses cortes, o presidente da petroleira Chevron, Mike Wirth, projetou que os preços atingirão a marca de US$ 100 por barril. Em entrevista à Bloomberg TV, o executivo atribuiu a valorização da commodity ao recuo dos estoques e ao aperto na oferta, em meio a cortes na produção de grandes exportadores, como os sauditas.

Wirth avaliou que as cotações estão em níveis acima da média histórica. “Mas já tivemos preços relativamente altos este ano e no anterior, e a recessão que todo mundo está comentando não chegou”, afirmou. “É um peso para a economia, mas um peso que a economia tem conseguindo tolerar.”

Em relação à produção menor, o ministro de Energia saudita, Abdulaziz Bin Salman Al Saud, afirmou nesta segunda-feira que os cortes buscam combater a volatilidade no preço da commodity.

Inflação global

Para a Oxford Economics, a recente escalada dos preços de petróleo pode retardar o declínio da inflação globalmente. Ainda assim, a consultoria considera improvável que o movimento afete os cálculos de bancos centrais para uma guinada para juros menores, a não ser que haja um salto substancialmente maior nas cotações da commodity.

A instituição estima que um avanço do ativo energético a uma média de US$ 95 ao longo de 2024 adicionaria 0,4 ponto porcentual à inflação ao consumidor do globo. Já um aumento a US$ 110 por barril elevaria o índice de preços em 0,9 ponto porcentual, a 5,1%, pouco abaixo da estimativa de 6,1% este ano.

O impacto, no entanto, seria limitado pelo crescimento econômico mais lento, no entendimento da Oxford Economics. De acordo com a análise, as preocupações referentes aos preços de energia até poderia impor mais cautela aos Bancos Centrais globais.

Valor - SP   19/09/2023

Segundo o diretor comercial e regulatório da TAG, o Brasil precisa de mais “players” para que a oferta de gás seja mais dinâmica e, portanto, que o preço do produto seja mais acessível

O diretor comercial e regulatório da TAG, Ovidio Quintana, disse que o Brasil precisa de mais “players” para que a oferta de gás seja mais dinâmica e, portanto, que o preço do produto seja mais acessível. “O consumidor precisa de opções de preço, flexibilidade de prazos”, afirmou em evento on-line da FGV Energia. “Diversificar a oferta atrai também o consumidor livre, um agente importante no livre mercado.”

Segundo o executivo, a guerra da Ucrânia mostrou que a distribuição de gás precisa ser resiliente, havendo uma complementariedade entre a produção interna e a importação para garantir a segurança do abastecimento.

Marcelo Menezes, secretário-executivo da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia de Sergipe, disse que o Estado tem buscado criar atrativos para receber o maior volume possível de gás, e para que grande parte desse volume seja consumido localmente. O Estado irá receber o projeto Sergipe Águas Profundas (SEAP), da Petrobras, que deve aumentar a oferta de petróleo e gás.

Menezes fez coro à ideia de que é necessário ter mais agentes no mercado de gás, além da Petrobras, para fornecer o produto de forma mais equilibrada e permitir a desconcentração do mercado: “A Petrobras domina o mercado e é uma formadora de preços. A diversificação pode abrir a possibilidade para outros setores que, hoje, não consomem o gás porque os preços não são acessíveis.”

O gerente-executivo de gás e energia da Petrobras, Alvaro Tupiassu, disse que, após a abertura do mercado de gás, em 2022, cerca de 26% do mercado, hoje, é formada por outras empresas que não a Petrobras. Segundo o executivo, cerca de 11 milhões de metros cúbicos são vendidos por essas outras empresas, atualmente.

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