FORGOT YOUR DETAILS?

Seja bem-vindo ao INDA!

Olá, seja bem-vindo
ao INDA!

17 de Maio de 2023

SIDERURGIA

Valor - SP   17/05/2023

As ações da Petrobras, por outro lado, avançaram mesmo após o governo anunciar mudanças na política de preços da companhia

Após oito sessões consecutivas de altas, o Ibovespa corrigiu parte dos ganhos recentes no pregão desta terça-feira (16), pressionado por ações ligadas às metálicas e pelos últimos balanços trimestrais da temporada. As ações da Petrobras, por outro lado, avançaram mesmo após o governo anunciar mudanças na política de preços da companhia.

No fim do dia, o Ibovespa recuou 0,77%, aos 108.193 pontos. Na mínima intradiária, o índice à vista tocou os 108.085 pontos e, na máxima, os 110.151 pontos. O volume financeiro negociado na sessão foi de R$ 20,96 bilhões no Ibovespa e R$ 27,80 bilhões na B3.

Em Nova York, o S&P 500 caiu 0,64%, aos 4.109 pontos, Dow Jones fechou em queda de 1,01%, aos 33.012 pontos e Nasdaq registrou perdas de 0,18%, aos 12.343 pontos.

O Ibovespa encerrou no pregão de hoje sua sequência recente de ganhos, em nova sessão negativa para o setor de commodities metálicas, que refletiu notícias negativas vindas da China. As vendas no varejo do país, a produção industrial e o investimento em ativos fixos do país em abril frustraram expectativas e reforçaram a tese de que a rápida retomada da economia chinesa após a reabertura tem sido desigual. Assim, Vale ON recuou 2,06% e Gerdau PN caiu 2,65%.

Também no campo negativo, ações ligadas à economia local exibiram fraqueza, refletindo a sessão de alta da curva de juros e com o rescaldo da temporada de balanços no radar. Magazine Luiza ON, por exemplo, registrou queda de 22,83%, após prejuízo do primeiro trimestre mais do que dobrar, para R$ 391 milhões. CVC Brasil ON, com queda de 6,67%, e Via ON com recuo de 6,42%, também apareceram entre os piores desempenhos do dia.

“Trata-se de uma realização normal e talvez tenha espaço para voltar um pouco mais, já que os ativos locais subiram muito rápido com a melhora recente do ambiente doméstico. Em alguns casos, empresas que se recuperaram com a perspectiva de cortes de juros estão devolvendo ganhos após apresentarem balanços corporativos fracos”, diz Leonardo Morales, sócio e diretor da SVN Gestão, acrescentando que o impasse em relação ao teto da dívida americana também não ajudou.

Na outra ponta, Petrobras ON e PN avançaram 2,24% e 2,49%, respectivamente, mesmo após a estatal informar que aprovou mudanças na política de preços de gasolina e diesel comercializados por suas refinarias, substituindo a política de paridade de importação (PPI). A nova estratégia precifica o custo alternativo do cliente, ou seja, as principais alternativas de suprimento.

Os analistas do Goldman Sachs opinaram, em relatório, que a nova estratégia de preços parece ter afastado o cenário com mais intervenção possível da União e afirmaram que a política resguarda elementos de mercado na composição do índice. Entretanto, os analistas notam que não foram divulgados critérios objetivos para a precificação de combustíveis, o que impede o cálculo de uma base para os combustíveis e do impacto da mudança no balanço da companhia.

Já o Citi afirmou que a companhia precisa responder sobre como vai resolver eventuais cenários de desabastecimento de combustíveis e definir um custo marginal na sua nova estratégia. O banco considerou a nova política negativa para acionistas minoritários. “Se a Petrobras colocar o preço abaixo da paridade internacional, há duas soluções possíveis: a companhia vai bancar o custo de importar todo o combustível ou deixar o Brasil enfrentar desabastecimento”, afirmam os analistas do Citi em nota.

Diário do Aço - MG   17/05/2023

O investimento da Usiminas na reforma do alto-forno 3 e da Aciaria 2 tem gerado bons negócios para os fornecedores de materiais e equipamentos da região do Vale do Aço, destaca a siderúrgica. A reforma começou a ser planejada há quatro anos e, desde então, cerca de R$ 600 milhões já foram destinados para a compra de materiais e equipamentos. Desse total, cerca de R$ 400 milhões foram desembolsados com fornecedores do Vale do Aço, de setores como usinagem, caldeiraria, materiais elétricos, uniformes e Equipamentos de Proteção Individual.

Na área de Serviços, desde 2021, foram contratados cerca de R$ 500 milhões na região, pela Usiminas e Usiminas Mecânica. São serviços de hospedagem, transporte, locação de máquinas e equipamentos, manutenção industrial, além de higienização de uniformes e Epi’s, entre outros serviços, detalha a Usiminas.

“Vale ressaltar que a empresa está dando prioridade ao mercado local com compras realizadas com fornecedores externos apenas em situações onde as empresas locais não conseguem atender as demandas da companhia, casos em que mesmo as empresas de fora do Vale do Aço geram receita para a região”.

Portal Fator Brasil - RJ   17/05/2023

Prolata recicla 8,7 mil toneladas de latas de aço no primeiro trimestre de 2023. Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná lideram o ranking dos estados que mais reciclaram materiais nos primeiros três meses do ano.

No dia 17 de maio é celebrado o Dia Mundial da Reciclagem. Para reforçar a importância da data, a Prolata, entidade sem fins lucrativos com foco na reciclagem de embalagens de aço, anuncia o resultado dos dados obtidos no primeiro trimestre de 2023 a respeito do tema. Entre janeiro e março deste ano, foram rastreadas cerca de 8,7 mil toneladas de latas de aço pós consumo. Entre os estados, destaque para o Rio de Janeiro, que foi a unidade da federação que mais reciclou nos três primeiros meses, seguido por São Paulo e Paraná.

O tamanho do volume de material reciclado, porém, pode ser ainda mais alto, já que os dados ainda não estão consolidados. —Há alguns parceiros que encaminham volumes retroativos, então certamente estes números irão aumentar nos meses seguintes —explica Cristine Fulchini, coordenadora de Projetos do Prolata.

O Rio de Janeiro partiu de 840,49 toneladas de latas de aço coletadas em 2022 para 2.519,98 toneladas, saindo do 6º lugar no ranking direto para a liderança. O estado de São Paulo, por sua vez, caiu da 1° para a segunda posição, com 2.378,69 toneladas nos primeiros três meses de 2023. O Paraná, fecha o pódio com 1.364,22 toneladas de latas de aço pós consumo recicladas no 1º trimestre de 2023.

Atualmente, a Prolata tem parceria com 74 cooperativas de catadores e catadoras de materiais recicláveis, que estão espalhadas por 17 dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal. A associação também conta com 50 entrepostos e centrais mecanizadas parceiras.

Ainda, entre as parcerias firmadas pela Prolata, destaca-se o acordo com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP). Através dessa parceria, a Prolata destinou corretamente mais de 330mil kg de latas de

— Essas parcerias corroboram que a execução de logística reversa deve ser encaminhada em conjunto. Graças aos parceiros, apoiadores e associados, a Prolata construiu uma trajetória de sucesso —destaca Thais Fagury, Presidente Executiva da Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço) e da Prolata. As parcerias, inclusive, possibilitaram que a

Chamados de Pontos de Recebimento Voluntário (PEVs), esses postos de coleta têm o objetivo de facilitar o descarte correto de embalagens de aço por parte dos consumidores finais. Dos 335, 207 são próprios, da Prolata, e outros 128 são mantidos em parceria com Triciclo Ambipar. Atualmente, os pontos estão distribuídos em 100 cidades brasileiras, em lojas de redes varejistas.

Prolata — A Prolata é uma associação sem fins lucrativos, criada em 2012, pela cadeia de valor dos fabricantes de latas de aço no Brasil. Iniciativa da Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço) e coordenação e patrocínio em conjunto com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati) para o cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei no 12.305/10, e demais políticas públicas de âmbitos federal, estadual e municipal, a Prolata obtém recursos de seus associados e parceiros investidores, os quais são integralmente aplicados na manutenção e desenvolvimento de seus objetivos.

Abeaço, fundada em maio de 2003, a Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço) foi criada com o objetivo de fortalecer a imagem da embalagem de aço, além de dar suporte técnico e mercadológico aos seus fabricantes. Sem fins lucrativos, a entidade investe e apoia iniciativas de gestão ambiental, sobretudo quando associadas a finalidade social, e aproxima os interesses de toda a cadeia produtiva. A instituição soma esforços para fomentar pesquisas, desenvolver campanhas de esclarecimento, participar de eventos e divulgar as características das latas de aço. Hoje, a Associação reúne empresas do setor interagindo intensamente com entidades empresariais, fabricantes de embalagens, organizações ambientalistas e o governo. | www.abeaco.org.br.

ECONOMIA

Globo Online - RJ   17/05/2023

O Fundo Monetário Internacional (FMI) espera um crescimento moderado da economia brasileira em 2023, de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB). A estimativa, que teve um leve aumento em relação à última projeção, de 0,9%, está em um relatório, divulgado nesta terça-feira, sobre o resultado de uma missão do FMI que esteve em Brasília no período de 2 a 16 de maio examinando as contas públicas do país.

“O crescimento da economia está moderando, mas espera-se que ganhe força a partir do próximo ano”, ressaltou a economista do Fundo, Ana Corbacho, que liderou a missão ao Brasil.

De acordo com o documento, apesar da queda de 2,9% em 2022 para uma expansão de 1,2% este ano, o Fundo espera uma melhora a partir de 2024, com um crescimento de 1,4%. Para 2025, o aumento do PIB projetado é de 2%.

Um ponto de destaque no relatório é o esforço fiscal do governo brasileiro e a atual política monetária do Banco Central, alvo de críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e vários integrantes de sua equipe. Segundo o FMI, atual do BC é “consistente” com a redução da inflação.

“Apoiamos fortemente o compromisso das autoridades em melhorar a posição fiscal brasileira. Reforçar o arcabouço fiscal, ampliar a base tributária e enfrentar a rigidez dos gastos apoiariam a sustentabilidade e a credibilidade e, ao mesmo tempo, proporcionariam flexibilidade, inclusive para atender novos gastos prioritários”, diz um trecho do documento, que acrescenta:

“Baixar a inflação é crucial para proteger as famílias vulneráveis, que são as mais prejudicadas pela inflação alta. A política monetária é consistente com a redução da inflação para a meta, em linha com o regime de metas para a inflação que tem servido bem ao Brasil”.

Para a líder da missão do FMI, a inflação diminuiu rapidamente em relação ao pico atingido no ano passado, mas o núcleo ainda continua alto e as expectativas passaram a subir gradativamente. Ela enfatizou que a inflação deve convergir para a meta até meados de 2025 e observou que as perspectivas econômicas estão sujeitas a riscos de deterioração da conjuntura. Mas ponderou que “os fortes amortecedores”, como a solidez do sistema financeiro, elevadas disponibilidades de caixa e um nível adequado de reservas internacionais, ajudam a resiliência da economia.

Na avaliação dos técnicos do Fundo, reconheceram como importante melhorar a posição fiscal do país, alcançando um superávit primário de 1% do PIB em 2026. Porém, recomendam um esforço ainda mais ambicioso, que continue além de 2026, para que a dívida entre em uma trajetória descendente e, ao mesmo tempo, que os gastos sociais e os investimentos sejam protegidos. Isso se daria com um arcabouço fiscal reforçado, uma maior ampliação da base tributária e reformas que enfrentem a rigidez dos gastos.

O FMI também sugeriu que a definição de uma meta fixa de inflação de médio prazo poderia ser avaliada, como fazem outros países da região. Isso aumentaria a clareza em torno da flexibilidade em caso de choques e reduziria a incerteza.

“Em contraposição, estabelecer anualmente metas para inflação futura é uma maneira menos eficiente de obter flexibilidade. Um nível adequado de reservas cambiais e a taxa de câmbio flexível continuam a ser importantes amortecedores de choques.”

O FMI também elogiou o sistema bancário brasileiro, chamando-o de sólido, resiliente e os riscos sistêmicos estão contidos. Destacou que iniciativas de educação financeira para enfrentar bolsões de vulnerabilidades da dívida das famílias e proteger os consumidores são bem-vindas. Mas alertou que uma participação maior dos bancos públicos deve ser administrada com cuidado para mitigar os riscos para a sustentabilidade fiscal e a transmissão da política monetária.

“O Banco Central do Brasil está na vanguarda da inovação financeira. Entre as iniciativas notáveis, destacam-se o Pix, o sistema de pagamento instantâneo de grande sucesso lançado no fim de 2020, e o sistema financeiro aberto (Open Finance), adotado em 2021. Essas iniciativas aumentaram a inclusão, a eficiência e a concorrência financeira. O plano para o Real Digital irá apoiar uma infraestrutura pública de blockchain , promovendo a inovação financeira em um ambiente regulamentado.”

Outro ponto citado no relatório diz respeito à prioridade anunciada pelo governo brasileiro para a economia verde. Conforme o documento, essa “agenda ambiciosa” vai gerar oportunidades para um crescimento ambientalmente sustentável, tornando o Brasil mais competitivo em energias renováveis.

“Apoiamos os planos das autoridades para reforçar a resiliência climática, interromper o desmatamento ilegal e descarbonizar a economia.”

O Estado de S.Paulo - SP   17/05/2023

O Federal Reserve (Fed) está enfrentando duras críticas desde que seu mais agressivo ciclo de alta de juros nos Estados Unidos desde a década de 1980 tem sido apontado como uma das principais causas para a crise bancária em curso, a qual já levou ao colapso de três instituições financeiras. E tudo isso para defender uma meta de inflação de 2%, o que muitos analistas consideram um alvo anacrônico e irrealista no contexto atual da economia global.

Em junho do ano passado, o índice de preços ao consumidor nos EUA atingiu uma taxa anual de 9,1%, a maior em 40 anos. Desde então, recuou para 4,9%. A sua desaceleração, porém, está mais lenta do que o Fed desejaria. A projeção do BC americano é de uma inflação de 3,3% em 2023 e de 2,5% ao fim de 2024. Esse índice foi de 7,1% em 2021 e de 6,5% em 2022.

Se o Fed vai tolerar mais dois anos de inflação acima da meta de 2%, por que então não assumir publicamente que o melhor seria revisá-la para cima do que promover um aperto monetário tão rápido a ponto de gerar grave instabilidade do sistema financeiro e, eventualmente, uma recessão?

Críticos dizem que o Fed demorou muito a agir para combater a alta dos preços em razão do impacto da pandemia de covid e, depois, da guerra da Ucrânia. A primeira alta dos juros, que estavam numa faixa entre 0% e 0,25%, foi em março de 2022. Na semana retrasada, o Fed elevou a taxa básica para a faixa entre 5% e 5,25%. Ou seja, os juros subiram impressionantes cinco pontos porcentuais em apenas dez reuniões de política monetária.

Essa disparada no custo do dinheiro afetou milhões de pessoas com financiamento imobiliário. Além disso, a marcação a mercado de papéis de renda fixa (atualização diária do valor desses títulos) causou sério estrago a quem precisou resgatá-los antecipadamente. O Silicon Valley Bank, um dos bancos que quebraram, amargou prejuízo de bilhões de dólares ao ter de vender os títulos do Tesouro americano em carteira, comprados em tempos de taxas próximas de zero, mas cujo valor despencou com a rápida elevação dos juros básicos.

O Fed adotou oficialmente uma meta de inflação de 2% em 2012, mas em 2020 decidiu fazer um ajuste ao dizer que iria perseguir uma inflação “média” de 2% “ao longo do tempo”. Alguns analistas argumentam que, se a expectativa de inflação em cinco anos dos consumidores agora está em 3,2%, talvez a sociedade americana já aceitasse uma meta de inflação mais elevada sem que isso cause desequilíbrios à economia, pois o alvo atual, de 2%, claramente se tornou uma armadilha para o Fed.

Diário do Comércio - MG   17/05/2023

O Fundo Monetário Internacional (FMI) apoiou o governo nos seus planos de um novo arcabouço fiscal, a política monetária do Banco Central e a ampliação da base tributária em nota divulgada ontem.

Técnicos do organismo internacional se reuniram com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), para uma avaliação periódica dos países-membros.

“Apoiamos fortemente o compromisso das autoridades em melhorar a posição fiscal brasileira. Reforçar o arcabouço fiscal, ampliar a base tributária e enfrentar a rigidez dos gastos apoiariam a sustentabilidade e a credibilidade e, ao mesmo tempo, proporcionariam flexibilidade, inclusive para atender novos gastos prioritários”, disse, em nota, o FMI após o encontro.

O relatório do projeto que altera as regras fiscais brasileiras foi apresentado nesta terça pelo deputado federal Cláudio Cajado (PP-BA), relator do texto. A sua expectativa é aprovar a urgência do projeto hoje e o texto como um todo na próxima semana.

No texto, o fundo também defende a política monetária do Banco Central, que foi atacado insistentemente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por manter os juros em 13,75% ao ano.

“A política monetária é consistente com a redução da inflação para a meta, em linha com o regime de metas para a inflação que tem servido bem ao Brasil”, avaliou o FMI.

‘Baixar a inflação é crucial para proteger as famílias vulneráveis, que são as mais prejudicadas pela inflação alta”, afirmou, em nota.

Para o FMI, a inflação diminuiu rapidamente em relação ao pico atingido no ano passado, mas seu núcleo continua alto e as expectativas passaram a subir gradativamente. “A inflação deve convergir para a meta até meados de 2025”.

O organismo criticou, entretanto, a possibilidade de maior participação dos bancos públicos na economia. A situação “deve ser administrada com cuidado para mitigar os riscos para a sustentabilidade fiscal e a transmissão da política monetária”, analisou.
Reforma

Outro ponto destacado pelo FMI foi a reforma tributária. “A aprovação do projeto de reforma tributária das autoridades simplificaria consideravelmente o regime tributário e poderia aumentar o produto potencial”, opinou.

Na sua avaliação, o fundo revisou para cima sua projeção de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro para 2023, de 0,9% feita em abril para 1,2%. Em 2024, a nova previsão do FMI é de crescimento de 1,4%, ante estimativa anterior de 1,5%.

Outro ponto destacado pelo FMI foi a “agenda ambiciosa para fomentar uma economia sustentável, inclusiva e verde”.

“Apoiamos os planos das autoridades para reforçar a resiliência climática, interromper o desmatamento ilegal e descarbonizar a economia”, concluiu o fundo. (Lucas Marchesini).

CNN Brasil - SP   17/05/2023

O projeto para o novo marco fiscal do país já está pronto para começar a tramitar na Câmara dos Deputados, com a previsão de que possa ser votado no plenário na próxima semana.

O relator do texto na Câmara, o deputado Cláudio Cajado (PP-BA), apresentou na terça-feira (16) o seu substituto para o texto, com as alterações feitas sobre a proposta original apresentada pelo governo em abril. É esta versão que deve agora ser debatida e aprovada pelos parlamentares.

Entre as alterações, estão contrapartidas e gatilhos de contenção de gastos mais duros para o caso de descumprimento das regras anuais de resultado primário, além de tornar os cortes do orçamento obrigatórios novamente ao longo do ano caso o saldo nas contas do governo esteja se encaminhando para ficar pior do que a meta estipulada.

A nova versão do deputado para a proposta do governo, entretanto, manteve praticamente intacto um dos núcleos do projeto apresentado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad: justamente, os mecanismos que definirão o novo teto de gasto.

“É um arcabouço bem mais complexo”, diz o economista especializado em contas pública Murilo Viana.“Algo complexo demais dificulta a transparência e a fiscalização, mas não tinha muito como fugir, se não, também, fica muito simples e pode perder a aderência com a realidade, como acabou acontecendo com o teto de gastos”, acrescenta.

Para a diretora do Instituto Fiscal Independente (IFI), Vilma Pinto, os mecanismos para a correção do teto, como ficaram na versão final, são um exemplo disso.“A regra original do Executivo já era complexa e, com os mecanismos que eles [deputados] colocaram, ficou ainda mais complexo”, disse. “Isso piora os instrumentos de monitoramento.”
Como fica a trava para os gastos

O novo marco fiscal foi apresentado pelo governo no mês passado e tem o objetivo de ser a nova legislação do país a controlar o crescimento das despesas e da dívida pública, no lugar do atual teto de gastos.

O teto de gasto atual, em vigor desde 2017 no país, permite o aumento das despesas do governo apenas pela inflação, o que, na prática, congela os gastos em termos reais.

Com a nova proposta, o governo continuará tendo um limite anual acima do qual não poderá gastar, seguindo o mesmo conceito introduzido em 2017 pelo teto de gastos.

O novo teto, entretanto, é menos rígido e um pouco mais complexo.

Ele passa a atrelar o tamanho do aumento dos gastos ao avanço das receitas, e não só permite, como obriga as despesas a terem sempre um crescimento mínimo acima da inflação. Por outro lado, estipula também um limite máximo para esse reajuste.

Pela proposta, o gasto previsto no Orçamento para um determinado ano será sempre reajustado pela inflação do ano anterior – como era o teto de gastos original – mais uma pequena variação, limitada a um piso e a um teto de reajuste.

Essa banda fica estipulada em um piso de crescimento de 0,6% e um máximo de 2,5%, já considerados as correções acima da inflação.

Dentro desta banda, a correção não poderá ser maior do que 70% do crescimento da arrecadação do governo no ano anterior, também considerado o quanto a receita cresceu acima da inflação.

Por exemplo:
Se a arrecadação do governo crescer 3% além da inflação, os gastos de 2024 poderão crescer a inflação mais 70% desses 3%, ou seja, mais 2,1%.Se a arrecadação federal cair 1% nos 12 meses até junho de 2023, os gastos previstos para 2024 serão reajustados pela inflação mais o reajuste mínimo garantido de 0,6%.Se, por outro lado, a arrecadação crescer 5% mais que a inflação, os gastos poderiam, em teoria, ser aumentados em até 70% disso, ou seja, em 3,5% além da inflação. A regra, porém, limita esse crescimento real ao máximo de 2,5%.

Isso significa que o gasto de cada ano nunca será menor que o ano anterior, como chegou a acontecer depois do teto de gasto.

Mas significa, também, que, quase sempre, os gastos crescerão menos do que a receita. A exceção serão os anos em que a arrecadação caia ou cresça menos do que 0,6% além da inflação.

A inflação usada, já considerada a versão atualizada pelo relator, será a variação do IPCA, índice oficial de preços do país, em 12 meses até junho do ano anterior – exatamente como era feita a correção do teto de gastos original.

Isto porque o Orçamento para o ano seguinte deve ser sempre apresentado até agosto pelo governo.

Mas, em um novo ajuste adicionado ao texto pelo relator, o governo poderá, ao fim do ano, ampliar o teto previsto no orçamento para o ano seguinte caso a inflação até dezembro acabe maior do que aquela observada e aplicada até junho.

Este novo teto “inflado”, porém, não valerá para a correção do teto de gasto do ano seguinte.

Tanto a correção pela inflação quanto do adicional de aumento real, depois, serão aplicados sobre o valor menor do teto, calculado originalmente pela lei orçamentária apresentada em agosto, com a inflação de junho.

A ideia é corrigir uma distorção que foi comum nos anos de vigência do teto de gasto: o limite para as despesas do governo cresciam pela inflação de junho, mas o reajuste do salário mínimo, que é doutrinado pela Constituição, deve seguir a inflação do ano completo, em dezembro.

O salário mínimo, porém, é a base para alguns dos maiores gastos do governo, como aposentadorias, pensões, BPC, abono salarial e seguro desemprego.

Um aumento maior para ele significa que todas essas despesas crescerão mais do que o previsto no Orçamento, obrigando o governo a cortar em outras frentes para conseguir manter tudo sob o teto de gasto estipulado.

Foi o que aconteceu, por exemplo, em 2020: a inflação até junho e a ampliação do teto de gastos para 2021 foi de apenas 2,1%, mas a inflação até dezembro, o salário mínimo e todos os benefícios sociais subiram 5,3%, o que “engoliu” a verba disponibilizada para outras frentes.

O descompasso levou a uma revisão na metodologia da conta pelo governo, no que foi o primeiro de uma série de remendos que vieram depois na lei do teto de gastos e que renderiam a sua morte lenta até aqui.

Infomoney - SP   17/05/2023

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou levemente, para 0,60% na segunda quadrissemana de maio, após alta de 0,61% na primeira leitura do mês. A informação foi divulgada nesta terça-feira (16) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em 12 meses, o indicador acumula variação positiva de 3,54%, ante 3,55% na primeira quadrissemana.

Entre as oito classes de despesas que compõem o indicador, duas desaceleraram no período, com destaque para o comportamento do grupo Educação, Leitura e Recreação (-1,05% para -1,90%), puxado por passagem aérea (-6,36% para -10,42%).

Também houve decréscimo no grupo Saúde e Cuidados Pessoais (1,67% para 1,41%), com destaque para o item medicamentos em geral (3,38% para 2,54%).

Em contrapartida, a FGV registrou aceleração nos grupos Transportes (0,36% para 0,63%), Comunicação (0,83% para 1,35%), Habitação (0,50% para 0,60%), Despesas Diversas (0,42% para 0,62%), Vestuário (0,58% para 0,73%) e Alimentação (0,97% para 1,02%).

As maiores influências vieram dos itens tarifa de ônibus urbano (2,01% para 3,09%), tarifa de telefone móvel (2,27% para 3,74%), taxa de água e esgoto residencial (0,12% para 0,84%), jogo lotérico (3,35% para 6,63%), roupas femininas (0,11% para 0,56%) e hortaliças e legumes (7,14% para 8,37%), respectivamente.
Outras influências

As principais pressões negativas sobre o IPC-S da segunda quadrissemana de maio, além de passagem aérea, vieram dos itens mamão papaia (-1,01% para -6,43%), óleo de soja (-3,07% para -3,47%), frango em pedaços (-0,64% para -1,08%) e óleo diesel (-2,68% para -2,99%).

Na outra ponta, as maiores influências de alta no indicador nesta leitura, além de tarifa de telefone móvel, vieram dos itens tomate (16,72% para 20,51%), plano e seguro de saúde (1,07% para 1,06%), tarifa de ônibus urbano (2,01% para 3,09%) e aluguel residencial (1,05% para 1,03%).

MINERAÇÃO

Money Times - SP   17/05/2023

As ações da China caíram nesta terça-feira depois que dados de atividade de abril ficaram abaixo das expectativas e apontaram para uma tendência de lentidão na recuperação econômica, enquanto as ações de Hong Kong ficaram estáveis.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, caiu 0,52%, enquanto o índice de Xangai teve baixa de 0,6%. O índice Hang Seng, de Hong Kong, registrou variação positiva de 0,04%.

O crescimento da produção industrial e das vendas no varejo da China ficou abaixo das expectativas em abril, sugerindo que a economia perdeu força no início do segundo trimestre e intensificando a pressão sobre as autoridades para sustentar a recuperação pós-Covid.

Analistas do Goldman Sachs disseram que, apesar dos efeitos de base mais favoráveis em relação a março, os dados de atividade de abril ficaram “ampla e significativamente” abaixo das expectativas do mercado.

“Os últimos dados da China acrescentam mais algumas peças ao quadro em mosaico de uma recuperação lenta ocorrendo na China”, disseram analistas do Citi.

Minério de Ferro

Os contratos futuros de minério de ferro subiram na bolsa de Dalian nesta terça-feira, primeiro atingindo uma máxima de mais de três semanas, apoiados pela promessa do banco central chinês de fornecer liquidez ao mercado monetário, e depois devolvendo parte dos ganhos após dados econômicos aquém do esperado.

O contrato futuro de minério de ferro para setembro mais negociado na Dalian Commodity Exchange (DCE) encerrou as negociações diurnas com alta de 1,12%, a 723,5 iuanes (104,67 dólares) a tonelada, depois de atingir mais cedo uma máxima de mais de três semanas de 733,5 iuanes a tonelada.

O banco central da China disse na segunda-feira que manterá a liquidez razoavelmente ampla e as taxas de juros razoáveis e apropriadas para sustentar a demanda doméstica.

A declaração do Banco Popular da China reforçou o sentimento do mercado e sustentou os preços no início do pregão, disseram analistas.

No entanto, uma enxurrada de dados econômicos atenuou o sentimento, mostrando uma piora na retração do setor imobiliário. Outros indicadores, incluindo produção industrial e vendas no varejo, ficaram abaixo das expectativas.

O investimento no setor imobiliário, principal demandante de aço na China, caiu 16,2% em abril na comparação anual, após um recuo de 7,2% em março, mostraram cálculos da Reuters baseados em dados oficiais.

O investimento de janeiro a abril caiu 6,2% no ano, ante queda de 5,8% nos primeiros três meses.

O contrato de referência do minério de ferro de junho na Bolsa de Cingapura caiu 0,79%, para 104,2 dólares a tonelada, depois de alcançar, na véspera, uma máxima de uma semana a 105,03 dólares a tonelada.

“Algumas usinas planejaram reiniciar as operações em meio a margens melhores, e isso pressionará os preços do aço para baixo, uma vez que o mercado está se aproximando de uma temporada de baixa demanda”, disseram analistas da Haitong Futures em nota.

A China produziu 354,39 milhões de toneladas de aço bruto de janeiro a abril, o maior volume para o período desde 2021 e um aumento de 4,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, mostraram dados oficiais.

Máquinas e Equipamentos

Construção Latino-americana - SP   17/05/2023

A Komatsu revelou seu mais recente avanço tecnológico: uma escavadeira hidráulica de médio porte que utiliza um sistema de célula de combustível de hidrogênio. Com este conceito inovador, a Komatsu procura conduzir locais de trabalho mais seguros, altamente produtivos, inteligentes e limpos para o futuro.
A nova escavadeira conceitual de médio porte da Komatsu é alimentada por uma célula de combustível de hidrogênio.

A empresa, liderada por seu presidente e CEO, Hiroyuki Ogawa, desenvolveu esta escavadeira que combina uma célula de combustível de hidrogênio e componentes-chave projetados internamente pela Komatsu.

O principal objetivo é alcançar a neutralidade carbónica nos locais de trabalho da indústria da construção. Ao realizar provas de conceito (PoC) desde maio de 2023, a Komatsu acelerou seus esforços para iniciar a produção comercial de equipamentos de construção de médio e grande porte movidos a células de combustível de hidrogênio em um futuro próximo. Como parte de seu plano de gestão de médio prazo, a Komatsu se comprometeu a reduzir as emissões de CO2 provenientes do uso de seus produtos e equipamentos de fabricação em 50% até 2030, em comparação com os níveis de 2010. Além disso, a empresa estabeleceu o desafio de alcançar o carbono neutralidade até 2050.

Quanto ao novo conceito de escavadeira, a Komatsu optou por usar um sistema de célula de combustível de hidrogênio e um tanque de hidrogênio fornecido pela Toyota Motor Corporation. Os componentes foram integrados à escavadeira. Graças à tecnologia de controle abrangente e aos principais componentes da Komatsu, juntamente com as células de combustível da Toyota, a escavadeira atinge zero emissões de escapamento, uma redução significativa de ruído e vibração, mantendo o mesmo desempenho de escavação.
O uso de hidrogênio

Equipamentos de construção de médio e grande porte requerem uma fonte de energia com densidade de energia maior do que equipamentos menores. Por esse motivo, a eletrificação de baterias tornou-se uma tendência no setor. No entanto, a Komatsu optou por usar o hidrogênio como fonte de energia devido à sua maior densidade e à possibilidade de recarregá-lo em um tempo menor. A empresa considera que o hidrogênio é uma opção promissora para conseguir a eletrificação de seus modelos de médio e grande porte.

NAVAL

A Tribuna - SP   17/05/2023

Instalar um conglomerado de indústrias em uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE) na Área Continental de Santos, formando um polo gerador de empregos no setor portuário. Esse é um dos pilares do trabalho da Secretaria de Assuntos Portuários e Emprego de Santos. Em entrevista para A Tribuna, o secretário responsável pela pasta, Bruno Orlandi, falou sobre os esforços para viabilizar o conceito de Porto-Indústria na Cidade, além do convênio com a Fundação Cenep para qualificação de mão de obra, necessidade de investimentos em uma terceira via ligando o Planalto à Baixada Santista para facilitar o escoamento de carga e o deslocamento de pessoas e a contribuição do Município ao projeto do túnel submerso Santos-Guarujá.

Quais ações a Secretaria de Assuntos Portuários e Emprego de Santos planeja com o objetivo de integrar cada mais o Porto e a Cidade?

A gente precisa de investimentos em acesso rodoviário e ferroviário. Hoje, o acesso ferroviário está em fase avançada, com a Ferrovia Interna do Porto de Santos (Fips), mas o acesso rodoviário também precisa melhorar. A gente tem conversado muito com os órgãos competentes sobre um novo acesso ligando o Planalto à Baixada Santista, em especial, ao Porto de Santos. Nós sabemos o volume de carga que chega ao Porto e, sem dúvida, esse gargalo logístico é um dos desafios a serem superados para que o Porto possa crescer e continuar batendo seus recordes. Além disso, o nosso objetivo é trazer para Santos o conceito de Porto-Indústria, com uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE).

Como a pasta tem trabalhado para fomentar o Porto-Indústria?

Temos trabalhado diuturnamente para transformar isso em realidade, com o objetivo de ter um grande polo gerador de emprego. Nosso foco são indústrias de baixo impacto ambiental e alto valor agregado que poderiam ser colocadas, inclusive, na Área Continental de Santos, com uma ZPE, por meio de concessão de incentivo fiscal. Transformando em realidade, isso geraria inúmeros empregos para a Baixada Santista e faria com que a região crescesse sobremaneira, inclusive no valor agregado dos produtos ofertados.

Durante o 1º Encontro Porto & Mar 2023, promovido pelo Grupo Tribuna, o senhor enfatizou o pleito de formalizar um convênio junto à Fundação Cenep para oferta de cursos de qualificação profissional na área portuária. Houve alguma resposta do Governo Federal?

Hoje, no Brasil, uma pessoa opera um portêiner de dentro de uma ‘caixa de vidro, de ferro’. Em alguns lugares do mundo, esse operador trabalha numa sala como a nossa, onde ele tem um joystick e um computador. Então, para isso, é preciso treinamento, tecnologia e investimento. Nós tivemos uma reunião na Secretaria de Assuntos Portuários e Emprego com o diretor-presidente da Fundação Centro de Excelência Portuária de Santos (Cenep), Bruno Pelochs Barbino, e o presidente da Fundação Parque Tecnológico de Santos (FPTS), Eduardo Bittencourt. Eu já tinha conversado com o secretário Nacional de Portos e Transportes Aquaviários, Fabrizio Pierdomenico, e com o secretário-executivo do Ministério de Portos e Aeroportos, Roberto Gusmão, no dia do 1º Encontro Porto & Mar, e ambos já tinham falado do objetivo do ministério em avançar nesse tipo de parceria. Já fizemos a primeira reunião para formalizarmos esse convênio, esse protocolo de intenções ou o instrumento jurídico adequado para que a gente possa avançar nesse sentido, qualificando cada vez mais a mão de obra portuária.

O senhor integra a comissão mista criada pela Autoridade Portuária de Santos (APS) para discutir e aprimorar o projeto do túnel submerso Santos-Guarujá. Há mais diálogo com a atual gestão e com o Ministério de Portos e Aeroportos do que antes?

O túnel submerso terá impacto direto na vida do cidadão santista e do morador de Guarujá. Então, é importante demais que as prefeituras sejam ouvidas, para saber onde é que vai desembocar esse túnel, qual é o trajeto, se ele tem a previsão de utilizar o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) ou qual é o tipo de ligação que fará o contato direto com o transporte público em ambos os lados. Quando a gente ouve mais, erra menos. E poder participar desse desafio que é entregar esse túnel para a população da Baixada Santista é uma honra muito grande. Quanto ao diálogo, hoje há uma convergência maior. Antigamente, havia uma disputa grande sobre quem pagaria essa conta. Hoje, o Governo Federal assume essa responsabilidade e o Governo do Estado também se coloca como um grande parceiro.

Qual é a sua expectativa em relação ao Parque Valongo, agora que foram anunciados investimentos efetivos na revitalização? O que esse futuro espaço turístico vai trazer de benefícios para a Cidade?

O Parque Valongo é um avanço enorme para a Cidade. Hoje, a gente consegue tirar o projeto do papel por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre o Ministério Público Estadual, a Prefeitura e a Autoridade Portuária. O TAC já foi homologado pelo Conselho Superior do Ministério Público, ou seja, está validado. O Parque Valongo consiste na revitalização dos armazéns e também na construção de uma praça que dará acesso à linha d’água. Além disso, nós teremos a revitalização do Centro, que passa por essas melhoras, começando pelos armazéns do Valongo, onde nasceu o Porto de Santos.

E tem ainda a questão do Terminal de Passageiros...

Sim, há uma expectativa muito positiva de que o Terminal de Passageiros vá para o Valongo. Se isso acontecer, nós teremos o maior Terminal de Passageiros do Brasil em frente à Secretaria de Turismo, à saída do bonde, ao Museu Pelé. E ao lado, teremos os armazéns revitalizados, uma praça pública e turística com acesso à linha d’água. Então, a nossa perspectiva é fazer a revitalização do Centro dando oportunidade para o turismo, com crescimento do comércio local, desenvolvendo a economia, mas proporcionando qualidade e oportunidade ao cidadão santista para que ele possa participar do Porto de Santos.

Na quarta-feira (17), ocorrerá uma visita monitorada ao canal do Porto de Santos, uma iniciativa do Cenep e Autoridade Portuária, que tem o apoio da Secretaria de Assuntos Portuários e Emprego. Essa programação já é uma integração da população com o Porto. A sua secretaria deve encampar mais visitas como essa?

Antigamente, se dizia que a Cidade ficava de costas para o Porto e vice-versa. A gente quer integrar cada vez mais Cidade e Porto. O que existe hoje é um convênio da Secretaria de Assuntos Portuários e Emprego de Santos com a Fundação Cenep. Nela, a gente consegue auxiliar na promoção de eventos como esse. Então, esses visitantes têm contato com o profissional portuário que vai explicar sobre o Porto de Santos e, depois, há a visita técnica ao canal de navegação. Com isso, ele consegue entender o que são as áreas arrendadas, que empresas que estão ali, se está passando pelo Corredor de Exportação, pelos terminais de granéis líquidos, sólidos, pátio de contêineres, como funciona o terminal, por onde a carga sai, ver o navio entrando com o auxílio do rebocador, como é a atuação da praticagem... Dentro desse contexto, a pessoa consegue ter uma ideia de como o porto funciona. Nós temos essa visita agendada para quarta-feira e o nosso objetivo é continuar com esse trabalho.

Portos e Navios - SP   17/05/2023

Os portos do Rio Grande do Sul movimentaram mais de 13 milhões de toneladas de janeiro a abril. 12.729.820 de toneladas foram movimentadas no cais público e no complexo portuário de Rio Grande. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o Porto do Rio Grande teve uma variação positiva de 6,03%.

Esse resultado impulsionou, ainda, o crescimento dos portos gaúchos de modo geral, que aumentaram 5,48% em relação a 2022 e 6,53% na comparação com 2021, ano com as maiores movimentações da dos portos gaúchos. Dos 1.273 navios recebidos nas três unidades da Portos RS, 1.046 deles tiveram Rio Grande como destino.

Os granéis sólidos lideram as movimentações no porto rio-grandino, com 7.746.016 toneladas. Na sequência aparecem carga geral, com 3.667.482 toneladas, e granel sólido, com 1.316.322 toneladas. Entre as mercadorias com aumento estão a soja em grão (79,22%), o fosfato (79,21%), o arroz (8,27%) e o cloreto de potássio (7,38%).

Foram movimentadas 112.897 unidades de contêineres cheias e outras 77.855 vazias, totalizando 190.842. A variação, em relação ao mesmo período do ano passado, foi de 9,75%. O mês com maior movimentação em 2023 foi março, quando 51.595 contêineres circularam cheios e vazios pelo complexo.

O ranking de origem das importações é liderado pela Argentina e seguido pela China, Canadá, Marrocos, Rússia, Estados Unidos, Argélia, Peru, Arábia Saudita e Alemanha. As exportações têm como destino a China, seguido pela Indonésia, Vietnã, Portugal, Arábia Saudita, Estados Unidos, Marrocos, Espanha, Bangladesh e Coréia do Sul.

Porto de Pelotas

Em Pelotas, as movimentações de clínquer e toras de madeira atingiram 425.535 toneladas. Desse número, 366.796 toneladas foram toras de madeira, com destino à fábrica da CMPC na cidade de Guaíba, para o beneficiamento da celulose. O clínquer, que é considerado o cimento em sua fase bruta de fabricação, alcançou 58.739 toneladas movimentadas.

Porto de Porto Alegre

No Porto de Porto Alegre, a movimentação de fertilizantes chegou a 181.940 toneladas. Na sequência aparece a cevada, com 36.854 toneladas, o sebo bovino, com 22.807 toneladas, o trigo, com 7.703 toneladas, e a carga geral, com 219 toneladas. No total, as movimentações na capital alcançaram 249.523 toneladas.

As importações possuem como origem a Arábia Saudita, a Argentina, a China, Israel, Marrocos, Rússia e Venezuela.

PETROLÍFERO

Money Times - SP   17/05/2023

A produção das refinarias de petróleo da China em abril aumentou 18,9% em relação ao ano anterior, para o segundo nível mais alto já registrado, mostraram dados nesta terça-feira, com as refinarias mantendo alta taxas de operação para atender à demanda doméstica de combustível em recuperação e acumular estoques antes da temporada de viagens de verão.

A produção total das refinarias na China, segundo maior consumidor de petróleo do mundo, atingiu 61,1 milhões de toneladas, mostraram dados do National Bureau of Statistics (NBS), o equivalente a 14,87 milhões de barris por dia (bpd).

Isso se compara a 12,6 milhões de bpd em abril do ano passado, quando a produção caiu devido ao impacto dos bloqueios generalizados da Covid-19 na demanda doméstica de combustível.

As taxas de operação em abril foram ligeiramente menores que os níveis de março, que quebraram recordes históricos à medida que as refinarias aumentaram a produção para capturar a forte demanda de exportação e elevar os estoques antes das paralisações para manutenção. No mês passado, a produção das refinarias foi equivalente a 14,9 milhões de bpd.

O feriado de 1º de maio, que ocorreu de 29 de abril a 3 de maio, também deu um impulso significativo à demanda doméstica por gasolina e combustível de aviação na China, já que as viagens domésticas dispararam com a demanda doméstica reprimida.

O aumento das operações em outras refinarias compensou o fechamento de algumas usinas para manutenção em abril, disse Xu Peng, analista de produtos refinados da consultoria chinesa JLC antes dos dados.

Os dados do NBS também mostraram que a produção de petróleo bruto da China no período de abril foi de 17,3 milhões de toneladas, cerca de 4,2 milhões de bpd, contra 17 milhões de toneladas em 2022.

A produção de gás natural aumentou 7% para 18,9 bilhões de metros cúbicos (bcm) em relação aos 17,7 bcm do ano passado.

Valor - SP   17/05/2023

As arrecadações chegou a US$ 15 bilhões, cerca de US$ 1,7 bilhão acima do registrado no mês anterior

As exportações de petróleo da Rússia em abril atingiram recorde desde o início da guerra, promovendo arrecadação de US$ 15 bilhões, cerca de US$ 1,7 bilhão acima do registrado no mês anterior, disse a Agência Internacional de Energia em relatório divulgado nesta terça-feira.

Do total exportado, cerca de 80% foi para China e Índia, que estão aproveitando o teto de preços do petróleo da Rússia para comprar o produto com desconto e refinar localmente.

Apesar da alta, o total arrecadado com a exportação de petróleo ainda é 27% abaixo do registrado em abril de 2022, quando as sanções ocidentais ainda não estavam totalmente aplicadas.

A AIE disse também que a Rússia aumentou a produção de petróleo em abril, indo contra determinação da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) de reduzir em 500 mil barris a produção diária de petróleo dos países membros - caso da Rússia.

Moscou aumentou em cerca de 50 mil barris por dia a produção de petróleo e segundo a AIE, o país teria que diminuir cerca de 300 mil barris por dia da produção diária em maio para ficar de acordo com a determinação da Opep+

Valor - SP   17/05/2023

Quando o país deixou a Opep em 2019, era o quarto menor produtor do grupo

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) convidou o Equador a voltar a ser um membro do grupo após quase quatro anos fora do cartel. O país ingressou no grupo inicialmente em 1974 e ficou até 1992, quando suspendeu participação. Quito chegou a voltar a organização em 2007, mas saiu novamente em 2019 devido a um movimento de corte de custos.

Em carta enviada pelo secretário-geral da Opep, Haitham Al Ghais, o grupo diz que "o Equador é um grande produtor e exportador de petróleo, e a Secretaria acredita que seu estimado país se beneficiaria muito com as informações e conhecimentos que a Opep compartilha com seus países-membros".

Al Ghais disse estar preparado para visitar o Equador "para explicar pessoalmente as múltiplas vantagens de ingressar na Opep" ao governo local.

Segundo o governo do Equador, o convite formal para a volta do país à Opep aconteceu em reunião no dia 11 de maio Al Ghais com o ministro de Energia e Mineração equatoriano Fernando Santos.

Quando o Equador deixou a Opep em 2019, era o quarto menor produtor do grupo. A produção local vem caindo desde então, com os últimos números do banco central equatoriano colocando a produção em 461 mil barris por dia no primeiro trimestre de 2023.

Money Times - SP   17/05/2023

Os contratos futuros de petróleo caíram nesta terça-feira, com dados econômicos mais fracos do que o esperado na China e dados econômicos nos Estados Unidos compensando uma previsão de maior demanda global da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês).

O petróleo Brent caiu 0,32 dólar para 74,91 dólares o barril. O petróleo nos EUA (WTI) caiu 0,25 dólar para 70,86 dólares.

Ambos os contratos de referência subiram mais de 1% na segunda-feira, revertendo uma sequência de três quedas consecutivas.

Pesando sobre os preços nesta terça-feira, os dados chineses mostraram que a produção industrial e o crescimento das vendas no varejo ficaram abaixo das previsões em abril, sugerindo que a segunda maior economia do mundo perdeu força no início do segundo trimestre.

No entanto, um aumento de 18,9% em relação ao ano anterior no refino de petróleo da China em abril, para o segundo nível mais alto já registrado, ajudou a manter um piso sob os preços do petróleo.

“Tem havido muita preocupação com os números industriais da China, mas se você olhar para os números reais de demanda ou operações de refinaria, eles estão batendo à porta para quebrar recordes”, disse Phil Flynn, analista do Price Futures Group.

Dados dos EUA mostraram que as vendas no varejo aumentaram menos do que o esperado em abril, indicando que os consumidores estão sentindo o aperto dos preços e taxas de juros em alta.

O presidente do Federal Reserve de Richmond, Thomas Barkin, disse nesta terça-feira que está “confortável” em aumentar ainda mais as taxas de juros, se isso for necessário para reduzir a inflação.

A IEA elevou sua previsão para a demanda global de petróleo este ano em 200.000 bpd, para um recorde de 102 milhões de bpd.

A agência disse que a recuperação da China após o fim das restrições contra a Covid-19 superou as expectativas, com a demanda atingindo um recorde de 16 milhões de bpd em março.

O Petróleo - SP   17/05/2023

Descubra para quais países o Brasil tem exportado gás natural e como essa diversificação de parcerias está impulsionando o setor energético. Conheça as principais fontes confiáveis que fornecem informações sobre as exportações de gás natural brasileiras.

Com o crescente desenvolvimento do setor de energia no Brasil, as exportações de gás natural tornaram-se uma parte essencial da economia do país. A diversificação das parcerias comerciais tem sido uma estratégia-chave para fortalecer a posição do Brasil como um importante player global no mercado de gás natural. Neste artigo, exploraremos os destinos das exportações de gás natural do Brasil, destacando os países que têm sido os principais compradores dessa valiosa commodity.
Mercado sul-americano: Argentina como principal parceiro

A Argentina tem sido historicamente o principal destino das exportações de gás natural do Brasil. Devido à sua proximidade geográfica e à conexão dos gasodutos entre os dois países, a Argentina se tornou um parceiro estratégico para a venda de gás natural brasileiro. Além disso, a Argentina enfrentou nos últimos anos uma crescente demanda por gás natural para suprir seu próprio mercado interno. Essa parceria benéfica tem ajudado a estabelecer a Argentina como o maior comprador de gás natural do Brasil.
Ampliando horizontes: Chile e Uruguai

Além da Argentina, o Brasil tem buscado expandir suas exportações de gás natural para outros países sul-americanos. O Chile e o Uruguai têm se mostrado como mercados promissores para o gás natural brasileiro. O Chile, em particular, tem uma demanda crescente por gás natural para uso em suas indústrias e geração de energia. O Uruguai, por sua vez, está investindo em energia renovável, mas ainda mantém a importação de gás natural como parte de sua matriz energética.

A Ásia também tem se mostrado como um mercado atrativo para as exportações de gás natural brasileiro. Países como Japão, Coreia do Sul e China têm aumentado sua demanda por gás natural, principalmente para uso em geração de energia e indústrias. Aproximar-se desses mercados é uma oportunidade estratégica para o Brasil fortalecer seu papel como fornecedor confiável de gás natural.
Perspectivas de especialistas

De acordo com o especialista em energia Pedro Carvalho, “a diversificação das parcerias de exportação de gás natural é fundamental para o Brasil garantir sua posição competitiva no mercado global. Ao expandir para diferentes regiões, o país reduz sua dependência de um único mercado e se beneficia de uma maior estabilidade econômica.”

Carvalho destaca ainda que “além dos benefícios econômicos, a diversificação das exportações de gás natural contribui para o desenvolvimento de tecnologias e práticas sustentáveis no setor energético. Ao atender a demanda de diferentes países, o Brasil está impulsionando a transição para uma matriz energética mais limpa e reduzindo a dependência de fontes não renováveis.”

O Brasil tem demonstrado um compromisso sólido em diversificar suas exportações de gás natural, expandindo suas parcerias comerciais para além das fronteiras da América Latina. A Argentina continua sendo o principal comprador de gás natural brasileiro, devido à sua proximidade geográfica e às conexões de gasodutos entre os dois países. No entanto, o Brasil também tem encontrado oportunidades promissoras em países como Chile, Uruguai, Europa e Ásia.

Essa diversificação de mercado não apenas fortalece a economia brasileira, mas também impulsiona a transição para fontes mais limpas de energia. Com especialistas enfatizando a importância da diversificação e destacando seus benefícios econômicos e ambientais, o Brasil está posicionado para se tornar um fornecedor confiável de gás natural no cenário internacional.

As informações apresentadas neste artigo foram obtidas através de pesquisas e consulta a fontes confiáveis, incluindo relatórios governamentais, organizações internacionais e especialistas em energia. É importante ressaltar que o mercado de exportação de gás natural está sujeito a mudanças e evoluções, portanto, é fundamental acompanhar as tendências e os desenvolvimentos futuros nesse setor.
Referência de especialista:

Valor - SP   17/05/2023

Os preços do petróleo e do gás subiram com a guerra na Ucrânia, desencadeando sanções internacionais que afetaram o mercado mundial de energia. Os altos preços da energia proporcionaram aos produtores globais de combustíveis fósseis um fluxo extraordinário de riqueza.

As cinco maiores empresas de energia dos Estados Unidos e Europa, ExxonMobil, Chevron, BP, Shell e Total lucraram coletivamente mais de US$ 200 bilhões em 2022.

Quais os planos de investimentos dessas empresas para 2023 levando em consideração a transição energética? O Financial Times conta em vídeo o que cada empresa está fazendo para seguir como líderes em seu segmento.

https://valor.globo.com/videos/?video_id=11605970

O Estado de S.Paulo - SP   17/05/2023

Após meses de espera, a Petrobras anunciou nesta terça-feira, 16, a nova estratégia comercial para combustíveis, promessa de campanha do presidente Lula de “abrasileirar” os preços praticados pela estatal. Num primeiro momento, as mudanças não alteram radicalmente o que vem sendo feito: na verdade, o teste acontecerá quando o preço do petróleo subir, na avaliação de analistas. Para parte do mercado, porém, a principal novidade da nova política é que a transparência e a previsibilidade foram abandonadas.

Em comunicado ao mercado sem grandes elementos para análise, a estatal disse que abandonou o preço de paridade de importação (PPI) para a gasolina e o diesel, implantado pela Petrobras em 2016, que considerava o preço do petróleo no mercado internacional, o câmbio e o custo da importação.

Adotará como parâmetro, a partir de agora, o custo alternativo do cliente e o valor marginal à própria estatal. Ou seja, a Petrobras vai olhar mais para dentro do que para fora, o que reduz a transparência dos reajustes nas refinarias da empresa.

“Quando fala que vai levar em consideração o custo dela (Petrobras), está dizendo que não vai levar em conta o preço internacional, ou seja, o preço passou a ter parâmetro apenas nacional, e isso é negativo”, diz o analista da Ativa Investimentos Ilan Arbetman.

Para ele, não houve nenhum “cavalo de pau”, como um anúncio de subsídio ou represamento de preços, como ocorreu em 2015, o que está fazendo as ações da companhia subirem expressivamente no pregão de hoje na Bolsa de Valores.

“A gente tem de dar um tempo para ver como será, na prática, quando o preço do Brent tiver mudanças mais bruscas”, afirma. “O teste da nova política vai ser quando o Brent (petróleo) alcançar US$ 100 (o barril).”

Previsibilidade

Na avaliação do sócio-diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie), Pedro Rodrigues, a nova estratégia acaba com a previsibilidade dos reajustes de preços, e ainda fica a dúvida de como a Petrobras vai operacionalizar as mudanças.

“Com o PPI, havia previsibilidade sobre a tendência do que acontecia”, diz Rodrigues. “Essa previsibilidade acabou.” Segundo ele, haverá impacto principalmente para os importadores, que antes conseguiam enxergar com antecedência possíveis reajustes baseados no comportamento do petróleo no mercado internacional.

Já o economista e CFO da Somus Capital, Luciano Feres, não vê impacto para o consumidor final nos postos de abastecimento, mas prevê maior influência política na empresa e queda no lucro. “Uma política que não segue a paridade, não tem como ser positiva”, disse.

Para o presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), Sérgio Araújo, nada ficou claro no comunicado da Petrobras e existem ainda muitas dúvidas.

“Eu li até duas vezes o fato relevante e, para mim, não está muito claro não, tem coisas muito subjetivas: como vai ponderar a melhor alternativa do cliente na formação de preço, a margem por refinaria, o preço do produto alternativo. Na minha visão, o que tem de concreto é que a transparência acabou”, afirma.

Rentabilidade

Junto à estratégia, a Petrobras anunciou a queda do preço de combustíveis, com a alegação de já ser resultado dessa nova visão. Porém, segundo dados da Abicom, que considera o PPI, a gasolina estava 15% mais cara no mercado interno desde meados de abril e poderia ter queda de R$ 0,42; o diesel era negociado 9% acima do preço internacional, com margem para redução de R$ 0,28. Já o gás de cozinha, segundo o Cbie, estava 63% mais caro, com janela para uma queda de R$ 1,25.

Em Brasília, ao lado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o presidente da Petrobras anunciou a queda da gasolina em R$ 0,40 por litro; o diesel, em R$ 0,44 por litro, e o GLP, em R$ 0,69 por litro.

Segundo o comunicado da estatal, a nova estratégia “permite à Petrobras competir de forma mais eficiente, levando em consideração a sua participação no mercado, para otimização dos seus ativos de refino, e a rentabilidade de maneira sustentável”.

AGRÍCOLA

Portal Fator Brasil - RJ   17/05/2023

Entre os destaques, marca coloca em exposição tratores de 26, 47, 80 e 90 cavalos de potência, além da colheitadeira de grãos YH 880.

A Yanmar, multinacional japonesa fabricante de maquinário compacto para os setores agrícola e de construção civil, grupos geradores, sistemas de energia e de motores a diesel e marítimos, estará presente na Expocafé 2023, que acontece de 17 a 19 de maio(quarta a sexta-feira), em Três Pontas, Minas Gerais. A participação da marca na feira, tem como objetivo apresentar os principais equipamentos agrícolas, destinados ao cultivo do café.

No portfólio de máquinas compactas — uma expertise da marca -, que atendem, principalmente, pequenos e médios produtores rurais brasileiros, a Yanmar coloca em exposição os tratores modelo Solis de 26, 80 e 90 cavalos de potência; o trator Yanmar YM 347, com 47 cavalos de potência; e a colheitadeira de grãos YH 880.

—O Brasil é referência mundial na produção e exportação do café, muito pelo fato de que há uma busca constante por soluções e novas tecnologias que favoreçam a cultura. Na agricultura familiar, isso não é diferente. A cada ano, percebemos que há um aumento natural e gradativo de pequenos produtores e médios produtores rurais em busca de máquinas que garantam alto desempenho, mesmo em fazendas menores. Para isso, apresentamos durante a feira, um portfólio ideal para atender essas necessidades estritamente peculiares deste perfil de produtores —conta Fernando Figueiredo, gerente Comercial Agrícola da Yanmar no Brasil.

Entre os principais destaques da marca durante a Expocafé, a Yanmar coloca em exposição a colheitadeira de grãos YH 880. Compacta, a máquina se destaca pela versatilidade, uma vez que consegue alcançar áreas de difícil acesso que os produtores aproveitam para o plantio, como recortes, e também locais úmidos, onde as colheitadeiras de grande porte não conseguem trabalhar. A colheitadeira da Yanmar também é a única do mercado a ser projetada sob esteira de borracha, tendo todo o seu peso distribuído, diminuindo consideravelmente a compactação de solo. Para garantir esse alto nível de rendimento ao produtor, a máquina é equipada com motor 4TNV98T que conta com quatro válvulas por cilindro e injeção direta de combustível, entregando uma operação mais econômica e segura. Outro destaque da máquina é o rotor duplo, que garante a qualidade da limpeza dos grãos, atingindo até 1% de impureza e sem significativas perdas, mesmo durante uma colheita de alta velocidade.

Recentemente, a colheitadeira de grãos YH 880 da Yanmar, foi premiada durante a 35ª edição do Prêmio Gerdau Melhores da Terra, na categoria novidade Agrishow para a Agricultura Familiar. Considerado um dos principais reconhecimentos para o setor de máquinas e equipamentos e para empresas de software do setor do agronegócio, o prêmio avalia e reconhece produtos desenvolvidos por estas indústrias e aponta as maiores inovações do setor, junto de uma comissão julgadora, formada por professores e pesquisadores das mais conceituadas universidades e instituições de pesquisa agronômica do Brasil e da Argentina.

Associe-se!

Junte-se a nós e faça parte dos executivos que ajudam a traçar os rumos da distribuição de aço no Brasil.

INDA

O INDA, Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço, é uma Instituição Não Governamental, legalmente constituída, sem fins lucrativos e fundada em julho de 1970. Seu principal objetivo é promover o uso consciente do Aço, tanto no mercado interno quanto externo, aumentando com isso a competitividade do setor de distribuição e do sistema Siderúrgico Brasileiro como um todo.

Rua Silvia Bueno, 1660, 1º Andar, Cj 107, Ipiranga - São Paulo/SP

+55 11 2272-2121

contato@inda.org.br

© 2019 INDA | Todos os direitos reservados. desenvolvido por agência the bag.

TOP