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17 de Março de 2023

SIDERURGIA

Monitor Digital - RJ   17/03/2023

A produção de aço em fevereiro fechou em 2,5 milhões de toneladas, com recuo de 9,1% em comparação a janeiro, informa o Instituto Aço Brasil. Nessa mesma comparação, as vendas internas atingiram 1,5 milhão de toneladas, com queda de 7,2%; as exportações fecharam em 1,1 milhão de toneladas, com alta de 10%; e o consumo aparente de produtos siderúrgicos (vendas internas mais importações) atingiu 1,8 milhão de toneladas, recuo de 9,9%. As importações caíram 13,8%, fechando em 325 mil toneladas.

No acumulado dos dois primeiros meses do ano, a produção atingiu 5,3 milhões de toneladas, com queda de 5,8% na comparação com igual período de 2022. As vendas internas acumularam 3,1 milhões de toneladas, avanço de 2,6%.

As exportações fecharam em 2,0 milhões de toneladas, queda de 4,9%, e importações chegaram a 702 mil toneladas, alta de 16,5%, também na comparação do primeiro bimestre de 2023 com o de 2022. Já consumo aparente acumulou 3,7 milhões de toneladas no período, variação positiva de 2,4%. O Índice de Confiança da Indústria do Aço, calculado pelo Aço Brasil, fechou em 32,7 pontos.

IstoÉ Online - SP   17/03/2023

Os contratos futuros de minério de ferro nas bolsas de Dalian e Cingapura caíram nesta quinta-feira, assim como os benchmarks de aço na China, uma vez que o sentimento azedou devido a uma maior aversão a risco desencadeada por temores de crise bancária.

O plano relatado pela China, maior produtora mundial de aço, de cortar novamente sua produção anual de aço bruto este ano também pesou sobre o minério de ferro e outros ingredientes siderúrgicos, juntamente com dados mornos do setor imobiliário local.

O minério de ferro mais negociado para maio na Dalian Commodity Exchange da China encerrou as negociações diurnas com queda de 2,8%, a 902 iuanes (130,75 dólares) a tonelada, depois de atingir mais cedo 897,50 iuanes, o menor nível desde 9 de março.

Na Bolsa de Cingapura, o minério de ferro de referência em abril caiu 2,9%, para 128,35 dólares a tonelada.

“A macro volatilidade internacional se intensificou”, disseram analistas da Sinosteel Futures em nota.

As ações asiáticas registraram perdas e os investidores se voltaram para a segurança do ouro, títulos e dólares, à medida que o Credit Suisse se tornou o mais recente foco de temores de uma crise bancária. [MKTS/GLOB]

Além disso, “os riscos políticos continuam a aumentar”, elevando a volatilidade dos preços do minério de ferro, acrescentaram analistas da Sinosteel.

A China cortará novamente a produção anual de aço bruto em 2023, marcando o terceiro ano consecutivo em que o governo determinou um limite de produção de acordo com seu programa de redução de emissões, informou a Bloomberg News na quarta-feira.

Nenhum anúncio oficial foi feito sobre o plano.

Na ausência de qualquer diretiva oficial sobre restrições à produção, e com a perspectiva geral positiva para a recuperação econômica da China este ano, a Sinosteel disse que há uma “alta probabilidade” de que as siderúrgicas mantenham “um aumento estável na produção” durante o primeiro semestre de 2023.

IstoÉ Dinheiro - SP   17/03/2023

A Companhia Siderúrgica Nacional informou na noite da véspera que assinou um memorando de entendimento para comprar metade do terreno em que funcionava a fábrica de motores da Ford em Taubaté, no interior de São Paulo.

O valor do negócio a ser acertado pela CSN com a São José Desenvolvimento Imobiliário não foi informado em comunicação ao mercado publicada após questionamentos da CVM feitos ao grupo siderúrgico.

O objetivo da CSN com a transação é uma “eventual realocação” de uma das unidades da fabricante de latas do grupo, a Prada, segundo o comunicado.

“A consumação do negócio está ainda sujeita a diversas condições, tais como a respectiva aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), e a instalação da Prada no imóvel ainda depende da obtenção de autorizações pelas autoridades estaduais e municipais”, afirmou a CSN.

Segundo a CSN, o negócio de revestimento de caixas, latas e materiais de aço da Prada representa cerca 2% do faturamento consolidado do grupo.

ECONOMIA

Infomoney - SP   17/03/2023

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) teve alta de 0,05% em março, ante taxa de 0,02% em fevereiro informou nesta quarta-feira (15) a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com esse resultado, o índice acumula alta de 0,12% no ano e de 1,12% em 12 meses. O dado de março ficou em linha com do consenso Refinitiv, que apontava para inflação de 0,05% na comparação mensal.

Em março de 2022, o índice havia subido 1,18% no mês e acumulava elevação de 14,63% em 12 meses.
IPA

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 0,07% em março. No mês anterior, o índice havia registrado taxa de -0,14%. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais variaram de 0,20% em fevereiro para 0,31% em março.

A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -0,04% para 5,68%. O índice relativo a Bens Finais, que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, caiu 0,35% em março. No mês anterior, a taxa foi de 0,04%.

Já a taxa do grupo Bens Intermediários passou de -0,65% em fevereiro para -1,25% em março. A principal contribuição para intensificar a queda do grupo partiu do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de -1,23% para -4,83%.
O índice de Bens Intermediários, obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, caiu 0,53% em março, repetindo a taxa do mês anterior.

O índice do grupo Matérias-Primas Brutas passou de 0,10% em fevereiro para 0,88% em março.

IPC

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,47% em março, ante +0,55% em fevereiro. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação: Educação, Leitura e Recreação (1,51% para -1,04%), Despesas Diversas (1,77% para 0,18%), Alimentação (0,23% para 0,00%) e Comunicação (0,99% para 0,52%).

principais contribuições para este movimento partiram dos itens: cursos formais (4,77% para 0,00%), serviços bancários (2,76% para 0,00%), frutas (2,96% para 0,55%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (2,57% para 0,19%).

Em contrapartida, os grupos Transportes (0,52% para 1,24%), Habitação (0,32% para 0,81%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,45% para 0,87%) e Vestuário (-0,30% para 0,25%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação.

Nestas classes de despesa, as maiores influências partiram dos seguintes itens: gasolina (-0,15% para 2,89%), aluguel residencial (-0,55% para 3,43%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,13% para 1,66%) e roupas (-0,47% para 0,21%).
INCC

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,12% em março. No mês anterior a taxa foi de 0,33%. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de fevereiro para março: Materiais e Equipamentos (0,01% para -0,05%), Serviços (0,82% para 0,89%) e Mão de Obra (0,52% para 0,14%).

Infomoney - SP   17/03/2023

Os recentes episódios que levaram turbulência ao setor financeiro internacional alimentaram o debate no Ministério da Fazenda sobre as chances de o Banco Central cortar a taxa básica de juros no Brasil mais cedo do que o esperado até então, com parte da equipe econômica avaliando ser possível uma antecipação do afrouxamento monetário, enquanto outra parcela vê os fatos como preliminares ou ainda sem efeito para a Selic.

Em meio às incertezas geradas pelo colapso dos bancos SVB Financial Group e Signature Bank, dos EUA, agravadas pelos problemas no europeu Credit Suisse, três fontes que acompanham o tema em áreas distintas do ministério apresentaram à Reuters diferentes visões sobre os efeitos do novo cenário externo.

Uma das autoridades, que pediu anonimato porque as discussões não são públicas, afirmou que a conjugação dos recentes fatores externos é mais um argumento para que o BC antecipe os cortes na taxa Selic.

“É só olhar como os juros futuros estão caindo em função de tudo que está acontecendo”, disse, citando haver chance de uma ampliação do risco de crise global e de inversão da curva de juros, que é vista como prenúncio para períodos de recessão.

Após a divulgação da crise no SVB, no fim da semana passada, houve uma diminuição dos juros futuros locais. A taxa dos contratos de DI (Depósito Interfinanceiro) para janeiro de 2024 estava em 13,16% na última sexta-feira e caiu para 12,96% nesta quarta, em meio à expectativa de que o BC poderá ser levado a reduzir a Selic mais rapidamente do que o esperado.

Uma segunda fonte, porém, disse acreditar que os juros futuros estão caindo pela redução das taxas no exterior, por paridade, não por uma antecipação do mercado financeiro em relação aos movimentos do BC diante desse novo cenário.

Na avaliação dessa fonte, a autoridade monetária deixou claro que se uma crise de crédito atingisse o Brasil, o instrumento de combate seria a liberação de linhas de liquidez para os bancos, não um corte na Selic, que seria fundamentalmente focado no combate à inflação.

“Independentemente disso, acho que o mercado e o Banco Central não estão capturando eventuais efeitos do crescimento menor e de preços de commodities na inflação de 2023 e 2024”, afirmou, destacando que a atuação do BC poderá mudar quando essa percepção começar a ocorrer.

Para esse membro da equipe econômica, avanços relacionados ao arcabouço fiscal e à reforma tributária também podem colaborar com a decisão de cortar juros, “mas isso leva tempo”.

Uma terceira fonte afirmou que membros do governo estão ansiosos para ver a redução nos juros, mas, para ela, dizer que os incidentes com os bancos no exterior é argumento para baixar juros no Brasil “é forçar a barra e é prematuro”.

Segundo ela, o governo norte-americano está com capital e com poder regulatório forte, o que deve permitir um controle da crise no setor sem grande reflexo sobre o Brasil.

“Acho que o que pode fazer reduzir juros é reforma tributária e arcabouço fiscal. A gente pode ter um Copom mais positivo que já sinalize uma disposição para fazer isso”, disse.

Nesta quinta-feira, o Banco Central Europeu(BCE) elevou as taxas de juros em 50 pontos-base, como prometido, ignorando o caos no mercado financeiro gerado pela crise bancária e os pedidos de investidores para reduzir o aperto da política monetária pelo menos até que a confiança se estabilize.

O Federal Reserve, banco central dos EUA, se reúne na próxima semana para deliberar sobre juros e investidores também estão divididos sobre a possível decisão, com parte do mercado apostando em uma pausa no aperto monetário.
Próximo Copom

Segundo os relatos na Fazenda, não há expectativa de que um corte de juros ocorra já na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), na semana que vem, mas a pasta vai observar os sinais no comunicado do BC sobre o que poderá ser feito nos encontros seguintes do colegiado.

Após intenso ciclo de aperto monetário para debelar a inflação, o BC mantém a taxa Selic estacionada desde agosto do ano passado em 13,75% ao ano, maior nível desde o início de 2017.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem feito uma série de críticas à atuação do BC, ao elevado nível da taxa básica de juros e ao baixo patamar das metas de inflação.

Em fevereiro, antes desses novos episódios relacionadas ao setor bancário, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, afirmou que o país poderia retornar “em breve” ao cenário no qual a autarquia previa ser possível cortar a Selic a partir de meados de 2023 e atingir as metas de inflação. Para ele, isso seria viabilizado quando ficasse mais claro o plano do governo para o arcabouço fiscal e reformas estruturais.

Na avaliação do economista André Perfeito, o BC manterá a Selic em 13,75% na reunião da próxima semana, mas deve sinalizar cortes futuros. Para ele, o caso dos bancos no exterior está entre as razões que podem colaborar para essa decisão.

“Se mesmo com a quebra do SVB e dos problemas com o Credit Suisse o BC não sinalizar que irá cortar os juros em breve não precisa ser um grande estrategista político para saber o que o Planalto e o PT irão colocar toda sua artilharia sobre o BC”, afirmou em relatório.

Monitor Digital - RJ   17/03/2023

O superávit comercial de mercadorias da China no mês de fevereiro atingiu a marca dos US$ 25,9 bilhões, igualando o resultado do mesmo período do ano anterior, conforme divulgado pela Administração Estatal de Divisas (SAFE, sigla em inglês) nesta quarta-feira.

Já o déficit comercial de serviços do país ficou em US$ 4,3 bilhões no último mês, apresentando uma leve redução tanto em comparação mensal quanto anual.

Segundo informações da SAFE, a liquidação cambial realizada pelos bancos em fevereiro foi praticamente equivalente às vendas, e os recebimentos e pagamentos relacionados ao exterior de setores não bancários alcançaram um maior equilíbrio.
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“O mercado cambial da China tem a base e as condições para manter operações estáveis”, disse Wang Chunying, vice-diretora e porta-voz da SAFE.

Diante das políticas pró-crescimento surtindo efeito e da recuperação econômica em curso, a China conta com uma base mais sólida para manter fluxos de capital transfronteiriços estáveis, conforme analisou Wang. Fim

Globo Online - RJ   17/03/2023

Desde a quebra do Silicon Valley Bank (SVB) e do Signature Bank dias atrás, o mundo passou a seguir os movimentos das autoridades americanas para desarmar o risco de uma crise bancária com desdobramentos globais. Do outro lado do Atlântico, o Credit Suisse, considerado um dos 30 bancos críticos para o sistema financeiro global, revelou estar em apuros e recebeu socorro de US$ 54 bilhões do banco central suíço. As medidas tomadas por americanos e suíços enfraqueceram os prognósticos catastrofistas. Ainda assim, a situação exige cautela e tornou evidentes desafios de regulação e política monetária.

As dúvidas começaram a ser respondidas ontem pelo Banco Central Europeu (BCE). Ao manter o aumento previsto na taxa de juros da Zona do Euro — de meio ponto, para 3% —, o BCE transmitiu um recado de que não vê risco de contágio no sistema financeiro a ponto de mudar a política de combate à inflação. Os olhos se voltam agora para a decisão do Fed na semana que vem. É uma decisão menos evidente.

As duas quebras nos Estados Unidos foram a segunda e terceira maiores do país. Não se comparam à do Lehman Brothers, que desencadeou o colapso financeiro de 2008, mesmo assim traduzem uma realidade volátil. O pânico para sacar dinheiro do SVB foi provocado porque seus gestores fizeram uma aposta equivocada na manutenção dos juros em níveis baixos. Quando o Fed começou a elevá-los para combater a inflação, o banco ficou numa sinuca.

As medidas anunciadas pelas autoridades americanas desanuviaram a tensão. Mesmo depósitos acima dos US$ 250 mil garantidos por lei estarão cobertos. O objetivo é evitar dúvidas entre correntistas de outros bancos médios. Foram criados mecanismos para elevar a liquidez bancária, de modo a evitar novas corridas. Mas isso não encerra o assunto. O SVB faliu por manter seu capital em títulos de longo prazo do Tesouro americano (prefixados). Com a alta dos juros no curto prazo, o valor desse capital caiu. Vários outros bancos têm problema similar. O First Republic teve de receber ontem US$ 30 bilhões para fugir da falência.

A situação cria para o Fed um dilema, que economistas têm chamado de “dominância financeira”. Continuar a aumentar os juros certamente criará novas dificuldades para o sistema financeiro. Ao mesmo tempo, o núcleo da inflação americana continua alto, ao redor de 5,5%. Se aliviar os juros para fortalecer o sistema financeiro, o Fed colocará a própria credibilidade em risco e semeará inflação futura, cujo combate depois exigirá altas ainda maiores.

Os grandes bancos americanos hoje têm baixa exposição ao risco, em razão dos mecanismos de controle implementados desde 2008. Mas ficou clara a necessidade de aperfeiçoar a regulação dos bancos menores, como o SVB, agraciados com um afrouxamento das regras no governo Donald Trump. Eles também devem ser submetidos a supervisão, pois também oferecem risco.

No Brasil, o risco de contágio é reduzido. Aqui, a esperança do governo está no curto prazo: se o Fed relaxar o combate à inflação, o cenário poderá permitir ao nosso Banco Central derrubar os juros mais cedo. Lá, a esperança é a oposta: que as medidas adotadas para garantir a estabilidade evitem quebradeiras sem exigir que o Fed esmoreça na luta contra a inflação. É uma esperança sensata. Também no Brasil seria péssimo se o resultado da crise fosse uma inflação global mais duradoura.

O Estado de S.Paulo - SP   17/03/2023

Uma combinação de venda de bancos nos Estados Unidos e na Europa e medidas de socorro por parte de bancos centrais pode ser a saída para evitar que uma crise no setor se alastre e coloque em xeque a estabilidade financeira global à medida que a inflação pressiona para a contínua subida de juros nas economias desenvolvidas. Ambos os caminhos são apontados por analistas e investidores como cruciais para que o segmento bancário, envolto de uma turbulência nas últimas semanas, recupere a confiança e evite a queda de novos dominós à frente.

Nos Estados Unidos, três bancos fecharam as portas em questão de dias, levantando temores no mercado em relação à saúde de instituições regionais e de menor porte no país. Embora os reguladores americanos tenham agido rápido para socorrer os depositantes, com o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) oferecendo uma linha de liquidez adicional, a continuidade da turbulência pode exigir mais medidas, bem como uma onda de fusões de aquisições (M&A, na sigla em inglês).

Do outro lado do Atlântico, a aquisição do suíço Credit Suisse por um sócio de peso também pode ser a saída para o conglomerado suíço superar a crise de credibilidade que enfrenta há anos e que ganhou novo capítulo na quarta-feira, 15. Nomes como o do rival UBS e do J. Safra Sarasin, baseado na Suíça e controlado pela família Safra, são citados por analistas como possíveis compradores.

A venda das operações globais do Credit ganhou força em reação à crise desencadeada após o seu principal acionista, o Saudi National Bank, sinalizar que não concederia mais fôlego financeiro ao banco suíço no futuro caso fosse necessário. Uma restrição regulatória e estatutária o impede, porém, de elevar a sua fatia para mais de 10% no Credit. Atualmente, o saudita possui 9,88% do capital do banco.

Em paralelo, o Credit anunciou nesta quinta-feira que terá apoio de uma linha de até 50 bilhões de francos suíços, o equivalente a quase R$ 285 bilhões, por parte do Banco Nacional da Suíça (SNB, o banco central do país).

Para analistas do JPMorgan, o suporte de liquidez do SNB é insuficiente, e a venda do banco, “especialmente ao UBS”, é o “mais provável” de três cenários desenhados por eles. “Vemos o suporte de liquidez do SNB como insuficiente e acreditamos que a situação do Credit Suisse é sobre problemas contínuos de confiança do mercado com sua estratégia de banco de investimento e erosão contínua da franquia”, dizem, em nota a clientes.

Nos EUA, o First Republic Bank, com sede em São Francisco e foco no segmento private e de gestão de fortunas, está sendo socorrido por pesos pesados de Wall Street. JPMorgan, Citigroup, Bank of America e outros bancos como Goldman Sachs e Morgan Stanley vão injetar US$ 30 bilhões na instituição como uma forma de garantir que a instituição tenha liquidez para continuar atendendo os seus clientes.

O resgate de 11 bancos vem após suas ações amargarem fortes perdas em Wall Street da esteira da quebra do Silicon Valley Bank (SVB) e do Signature Bank. Em um mês, os papéis do First Republic Bank acumulam perdas de mais de 70% na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse).

DPGE americano

Diante do fechamento de três bancos nos Estados Unidos em questão de dias, os reguladores americanos correram para agir e evitar que a crise bancária se espalhasse pela maior economia do mundo. Juntos, o Fed, o Tesouro dos EUA e a Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC), uma espécie de FGC americana, decidiram garantir todos os clientes do SVB e do Signature para além da regra que impõe o limite de até US$ 250 mil a cada depositante. Além disso, o Fed criou um programa de emergência para apoiar bancos de menor porte nos EUA. O First Republic Bank foi um dos bancos a aderir à linha.

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, afirmou a senadores americanos nesta quinta-feira que uma das razões para o governo de Joe Biden ter decidido intervir nos bancos que colapsaram foi por reconhecer o risco de contágio para o sistema. Segundo ela, outras instituições “poderiam ser vítimas” de corridas de saques a depósitos como ocorreu com o SVB.

Para o megainvestidor de Wall Street Bill Ackman, da gestora Pershing Square, o problema não foi sanado e mais dominós do setor bancário podem cair à frente. Na sua visão, a “falha” do governo Biden em fornecer uma garantia temporária para todos os depósitos do sistema americano está causando uma “crise bancária desnecessária” e que pode ter um efeito “profundamente negativo” na maior economia do mundo.

“Três dominós caíram e outro está a caminho. O mercado encontrará sua(s) próxima(s) vítima(s) se esta cair”, disse Ackman, sem mencionar nomes. Ele defende a criação de uma garantia temporária de depósitos, cujo regime seria capitaneado pela FDIC, com “garantias maiores” e taxas escalonadas com base na qualidade de crédito dos bancos americanos.

A sugestão do megainvestidor de Wall Street remete ao que o Banco Central (BC) brasileiro fez com a criação dos chamados Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE). A ferramenta foi lançada em meio à crise internacional de 2008 para salvar os bancos médios no País e ganhou uma nova versão no início da pandemia. “O Fed poderia negociar com a FDIC para criar algo parecido. Faria sentido e daria conta da grande maioria dos problemas no setor bancário americano”, avalia um analista de bancos, baseado nos EUA.

Além disso, o BC atuou ainda junto aos grandes bancos no Brasil para apoiarem bancos menores em meio a fuga de depósitos de bancos pequenos para os de maior porte, o chamado “flight to quality”, expressão em inglês que significa “voo para a qualidade”.

Nos EUA, um movimento de migração de recursos também foi visto na última semana, com uma enxurrada de recursos batendo à porta de grandes bancos como o JPMorgan, Citigroup, Bank of America, Wells Fargo. No Brasil, os cinco maiores bancos têm em mãos 85% do mercado. Nos EUA, essa proporção é de 51%.

MINERAÇÃO

Valor - SP   17/03/2023

Após cinco sessões consecutivas de alta, os preços da commodity caíram nos mercados à vista e futuro

A aversão ao risco desencadeada pela quebra do Silicon Valley Bank (SVB), nos Estados Unidos, e a forte baixa das ações do Credit Suisse, na Europa, chegou ao mercado de minério de ferro nesta quinta-feira. Após cinco sessões consecutivas de alta, os preços da commodity caíram nos mercados à vista e futuro, repercutindo também a notícia de que a China deve cortar a produção de aço em 2023.

Segundo a Bloomberg, citando fonte com conhecimento do assunto, o maior produtor mundial de aço deve cortar, pelo terceiro ano seguido, a produção de aço com vistas a reduzir as emissões de poluentes na atmosfera.

Levantamento da Associação de Ferro e Aço da China (Cisa, na sigla inglês) mostra que, na última semana de fevereiro, a produção diária de aço bruto no país asiático havia alcançado 2,2 milhões de toneladas, uma alta de 6,1% na comparação com o registrado entre os dias 11 e 20 do mesmo mês.

No norte da China, indica o índice Platts, da S&P Global Commodity Insights, o minério com teor de 62% de ferro recuou 2%, para US$ 130,45 por tonelada.

Agora, a principal matéria-prima do aço exibe ganho acumulado de 5,1% em março e de 11,2% em 2023.

Os contratos futuros mais negociados na Bolsa de Commodity de Dalian (DCE), com entrega em maio, cederam 2,8%, para 902 yuans por tonelada.

IstoÉ Online - SP   17/03/2023

A mineradora Vale informou que deu início nesta quinta-feira, 16, às obras para a descaracterização do Dique 2 do Sistema Pontal, na Mina Cauê, em Itabira (MG). É a 13ª estrutura alteada a montante da Vale a ser eliminada no Brasil desde 2019 e a sexta estrutura descaracterizada no município. O plano é concluir o processo ainda neste ano.

A conclusão das obras foi antecipada em um ano graças a avanços na engenharia dos projetos e das obras preparatórias, de acordo com a mineradora. As obras acontecerão em área interna da Vale. O transporte de materiais e equipamentos será realizado por meio de acessos internos, sem impactos nas vias locais, informou a empresa.

Os trabalhos devem gerar cerca de 200 empregos no pico de obras, entre trabalhadores diretos e terceirizados, com priorização para a contratação de mão de obra em Itabira e região.

O Dique 2 é uma estrutura interna do Sistema Pontal, hoje em nível de emergência 1 do Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM). O dique e a barragem são monitorados pelo Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG) da Vale e passam por inspeções rotineiras de equipes internas e externas.

O dique não recebe rejeitos desde 2019 e é uma das 18 estruturas alteadas a montante da Vale que ainda passarão pelo processo de descaracterização, atendendo às legislações federal e estadual. Está incluído no programa de descaracterização de barragens a montante da empresa, que desde 2019 já recebeu investimentos de R$ 5,8 bilhões.

A eliminação das estruturas deste tipo é uma das principais ações da Vale para evitar que rompimentos como o de Brumadinho voltem a acontecer e faz parte de um processo de mudança na gestão de barragens da companhia desde 2019.

No ano passado, cinco estruturas foram completamente descaracterizadas. No total, das 30 que usam o método de construção com alteamentos a montante 40%, já foram eliminadas, o que equivale a 12 estruturas (nove em Minas Gerais e três no Pará).

Valor - SP   17/03/2023

O carvão responde por metade das emissões de dióxido de carbono na produção de pelotas

A Vale, segunda maior produtora de minério de ferro do mundo, começou a produzir pelotas para siderurgia em escala industrial sem o uso de carvão.

O carvão responde por metade das emissões de dióxido de carbono na produção de pelotas, e sua remoção seria um passo significativo no esforço do setor para limpar suas próprias operações e cadeias de suprimentos.

Em um teste em uma planta em Minas Gerais, a Vale substituiu o combustível fóssil por biocarbono no processo de queima das pelotas, disse a empresa em comunicado nesta quinta-feira. O biocarbono é um produto de emissão zero obtido pela carbonização de biomassa.

O avanço do processamento ocorre quando as mineradoras forjam parcerias com siderúrgicas para descarbonizar uma indústria responsável por cerca de 8% das emissões globais.

A Vale também lançou a tecnologia de concentração a seco e avalia a fabricação de ferro-gusa líquido e o método de injeção de carvão pulverizado.

IstoÉ Dinheiro - SP   17/03/2023

A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou, nesta quinta-feira (16), ao Supremo Tribunal Federal (STF) parecer contra a aprovação tácita de atos governamentais que causam impacto ao meio ambiente e terras indígenas.

A manifestação foi anexada à ação protocolada em 2021 pela Rede Sustentabilidade. O partido contesta no Supremo normas do antigo comando do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) que liberaram mineração na região conhecida como Cabeça do Cachorro, localizada em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas. Uma resolução Agência Nacional de Mineração (ANM) que prevê  autorização tácita para a atividade se o prazo de análise não for cumprido pelo órgão também é questionada.

No documento, o procurador-geral da República, Augusto Aras, disse que normas constitucionais e leis do setor determinam a proteção ambiental contra a exploração de atividades nocivas.

Dessa forma, Aras defendeu que a Corte explicite que atividades econômicas que degradam o meio ambiente não podem ser aprovadas de forma tácita. “Sugere-se a adoção de interpretação conforme a Constituição, de maneira a explicitar que nenhum ato que possa ter impacto sobre o meio ambiente ou terras indígenas haverá de ser objeto de aprovação tácita pelo poder público”, opinou Aras.

O processo é relatado pelo ministro Nunes Marques. Não há prazo para decisão.

Máquinas e Equipamentos

Diário do Comércio - MG   20/01/2023

O setor de locação de máquinas, equipamentos e ferramentas de Minas Gerais enfrentou desafios em 2022. A polaridade política com a disputa presidencial, Copa do Mundo e as chuvas impactaram a demanda e o desempenho das empresas. A estimativa é que o faturamento das empresas do setor tenha encerrado o ano entre uma estabilidade frente a 2021 e uma reposição da inflação.

Para 2023, as estimativas ainda são cautelosas e o resultado do setor de locação dependerá dos rumos da economia nacional e de investimentos estratégicos, como por exemplo, em obras de infraestrutura por parte dos governos.

De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas Locadoras de Equipamentos, Máquinas, Ferramentas e Serviços Afins do Estado de Minas Gerais (Sindileq), Eugênio Porto Gazzinelli, 2022 foi um ano atípico para o setor.

“Em 2022, tivemos adventos importantes que atrapalharam o setor. Um deles foi a polaridade na disputa do governo federal, que foi iniciada muito antes de outubro. A Copa do Mundo também comprometeu o setor de locação, que ficou bem morno na reta final do ano. O período de chuvas também impactou, uma vez que o nosso setor está ligado à construção civil, que também é impactada pelas chuvas. São muitas as atividades onde estamos presente e que é necessário um clima bom para a execução dos serviços como terraplenagem, compactação, entre outros”.

Dos três fatores que impactaram de forma negativa o desempenho, o mais grave foram as eleições. “O processo eleitoral e a polarização deixaram todo mundo à espera, na expectativa do que seria o ano de 2023. Então, 2022 começou razoavelmente bem e terminou mal”.

O levantamento feito pela entidade aponta que o faturamento do setor de locação se manteve entre uma estabilidade frente a 2021 ou apenas repôs a inflação. Em termos de crescimento, não foi um ano bom para a atividade”.

Em relação à 2023, Gazzinelli explica que o setor inicia o ano confiante e otimista, mas atento aos rumos econômicos.

“A gente sempre começa confiante, faz projeções otimistas para o ano, prevendo um bom crescimento. Mas o que estamos assistindo nos deixa em alerta. A previsão para a economia é de desaceleração e, isso, não é uma boa visão para que se façam investimentos”.

Ainda segundo Gazzinelli, o setor de locação vê com preocupação a estimativa de crescimento da economia brasileira em apenas 1%, segundo previsões otimistas. “É um crescimento aquém do esperado. O novo governo tem colocado como prioridades os investimentos em infraestrutura, saneamento básico e tem ainda o Minha Casa, Minha Vida. Tirando o marco do saneamento, todos os investimentos demandam dinheiro do governo. Hoje, temos o discurso, mas será preciso ir para a prática. Nossa atividade age muito rápido logo que somos solicitados. Os pátios estão cheios, estamos com estoque e conseguimos atender”, reitera.

Uma ação que pode favorecer o setor é o pedido de prorrogação, por dois anos, da transição da vigência do Plano Diretor de Belo Horizonte. A proposta, feita pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e pela a presidência da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), segundo Gazzinelli, é importante para a construção civil na Capital. Aprovado em 2019, o Plano, que entrará em vigor em fevereiro, pode inviabilizar a construção civil na Capital.

“Caso entre em vigor, o Plano Diretor vai trazer uma desaceleração do segmento da construção civil e do nosso também. Acho importante retomar a conversa. Da forma que ele foi elaborado, Belo Horizonte vai perder um número bem elevado de obras”.

Em relação a reposição de estoques e compras de máquinas e equipamentos, Gazzinelli explica que as empresas estão sempre investindo, principalmente na busca por produtos de maior tecnologia.

Diferentemente do cenário enfrentado em 2020, quando o setor de locação encontrou dificuldades em comprar máquinas e equipamentos, em função da pandemia, a oferta já está regularizada.

Um dos desafios enfrentados pelo setor é o roubo de máquinas e equipamentos e o aumento de golpes contra as empresas, anteriormente feitos por pessoas físicas e, agora, por jurídicas também. A falta de uma delegacia especializada, segundo o presidente do Sindileq, prejudica o setor, já que não há punição e os golpes são crescentes.

“Como o roubo das máquinas e equipamentos e o estelionato não são considerados crimes violentos, não há um combate efetivo, o que causa muitos prejuízos e desestimula as empresas”, acredita.

O gerente executivo do Sindileq-MG, Allan Rodrigues, explica que as empresas do setor atuam fornecendo equipamentos, máquinas, ferramentas e serviços para diversos setores, sendo os mais fortes o da construção civil, representando 60% das locações; agronegócio, com 30%, e indústria, com 10%.

“Em Minas Gerais, temos 4.692 empresas. É um número muito maior que em anos anteriores, que girava em torno de 1.700. A alta se deu por conta dos anos de 2020, 2021 e até mesmo 2022. A demanda gerada durante a pandemia, já que a construção civil não parou, cresceu muito e o negócio de locação se tornou muito rentável”.

O setor, em Minas Gerais, é responsável por cerca de 50 mil vagas de empregos e um faturamento estimado em torno de R$ 5 bilhões anuais.

AUTOMOTIVO

O Petróleo - SP   17/03/2023

Depois de dobrar sua estratégia de veículos elétricos com um novo investimento de quase US$ 200 bilhões (€ 180 bilhões) para acelerar a digitalização e o desenvolvimento de EV nos próximos cinco anos, a VW está avançando com um novo conceito de EV.

A VW entregou mais de 570.000 EVs no ano passado, mantendo sua posição como líder de mercado de BEV na Europa, mas a montadora acredita que está bem posicionada para o crescimento futuro com vários lançamentos de veículos novos no convés.

Como as pessoas sem garagem carregam um veículo elétrico

Estamos transformando a empresa rápida e fundamentalmente – com o objetivo claro de fazer da Volkswagen uma verdadeira Love Brand. A identificação. 2all mostra onde queremos levar a marca. Queremos estar perto do cliente e oferecer tecnologia de ponta em combinação com um design fantástico. Estamos implementando a transformação no ritmo para trazer a mobilidade elétrica para as massas.

O EV acessível da VW será baseado em sua nova plataforma de tração elétrica modular (MEB), apelidada de MEB e será o primeiro veículo com tração dianteira baseada nela.

Os planos iniciais exigiam o ID da Volkswagen. O conceito LIFE será o primeiro EV acessível baseado na nova plataforma projetada para o segmento de carros menores, mas esses planos aparentemente foram jogados para o lado.
Projeto de interiores e exteriores

O exterior é inspirado em clássicos da Volkswagen, como o Fusca e o Golf, apresentando uma nova linguagem de design da montadora.

O WhatsApp tem seis recursos 'ocultos' que poucos conhecem, agora você pode habilitá-los

Por fora, o ID 2all apresenta uma postura “clara e poderosa” com fortes para-lamas cobrindo uma via larga, longa distância entre eixos e saliências curtas ao lado de um front-end limpo.

Um dos elementos mais proeminentes do novo design interior é o design do pilar C desenvolvido para o primeiro modelo Golf. Como tal, o interior apresenta uma aparência espaçosa e de alta qualidade.

A tela sensível ao toque de 12,9 possui uma nova estrutura de menu com um painel de controle de ar condicionado separado abaixo dela. Além disso, o novo volante multifuncional é minimalista, com duas rodas de polegar e botões em ambos os lados.

Alimentado por um “poderoso motor de acionamento elétrico”, o ID. 2all com uma potência de 222 cv (166 kW) e 226 cv, atingindo 0 a 60 mph (0-100 km/h) em menos de sete segundos.

A Volkswagen diz que seu novo carro elétrico pode ser carregado em 80% em menos de 20 minutos, embora detalhes específicos não sejam mencionados.

Apesar do ID 2all ser considerado um veículo conceito, a Volkswagen diz que vai revelar a versão de produção do ID 2all para todos os mercados europeus em 2025 com o objetivo de iniciá-lo em menos de 25.000 euros.

A montadora agora planeja que pelo menos um em cada cinco veículos vendidos globalmente seja elétrico até 2025, com a versão de produção do ID 2all sendo um dos dez EVs lançados pela VW até 2026.

Este ano a VW apresentará o novo ID. 3, o ID. Buzz e o ID. 7 , que será seguido por um SUV elétrico compacto em 2026.

Infelizmente, não parece que a Volkswagen tenha planos de trazer o conceito ID 2all para os EUA. A boa notícia, no entanto, é que a VW planeja colocá-lo em produção.

A verdadeira questão será: eles podem produzir pelo preço que estão dizendo? Ou talvez, mais importante, eles possam produzi-lo com lucro a esse preço?

Um veículo elétrico bonito, com menos de US $ 27 mil, com alcance de quase 300 milhas da marca VW, na minha opinião, venderia bem.

CONSTRUÇÃO CIVIL

Money Times - SP   17/03/2023

A construção de moradias unifamiliares nos Estados Unidos e as licenças para construção futura se recuperaram em fevereiro, oferecendo esperança de que o mercado imobiliário provavelmente está se estabilizando após ser afetado por taxas de hipoteca mais altas.

O início de construção de moradias unifamiliares, que representam a maior parte da construção de residências, aumentou 1,1%, para uma taxa anual ajustada sazonalmente de 830.000 unidades no mês passado, informou o Departamento de Comércio nesta quinta-feira.

Os dados de janeiro foram revisados para mostrar queda a uma taxa de 821.000 unidades, em vez do ritmo de 841.000 unidades relatado anteriormente.

O mercado imobiliário tem sido sufocado pelo mais agressivo ciclo de aumento da taxa de juros pelo Federal Reserve desde a década de 1980 para domar a inflação. Mas o pior da desaceleração do mercado imobiliário pode ter passado.

Uma pesquisa na quarta-feira mostrou que o Índice do Mercado Imobiliário da Associação Nacional de Construtores/Wells Fargo aumentou pelo terceiro mês consecutivo em março, embora a confiança dos construtores permaneça deprimida.

As taxas de hipoteca, que haviam retomado a tendência de alta, podem começar a cair, já que os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA caíram drasticamente depois que o recente colapso de dois bancos regionais provocou temores de contágio no setor bancário.

Alguns economistas acreditam que a instabilidade do mercado financeiro pode tornar mais difícil para o Fed continuar elevando os juros na próxima semana.

Os lançamentos de empreendimentos habitacionais com cinco unidades ou mais dispararam 24,1%, para uma taxa de 608.000 unidades, o nível mais alto desde abril passado. A construção de habitações multifamiliares continua a ser sustentada pela procura para aluguel.

Com o aumento da construção de residências unifamiliares e multifamiliares, o início geral de construção de moradias aumentou 9,8%, para uma taxa de 1,450 milhão de unidades no mês passado, o nível mais alto desde setembro.

Economistas consultados pela Reuters projetavam alta para uma taxa de 1,310 milhão de unidades em fevereiro. Na comparação anual houve queda de 18,4% em fevereiro.

FERROVIÁRIO

Valor - SP   17/03/2023

Custo logístico de exportação de soja é quatro vezes o da Argentina e dos EUA

Muito se tem debatido, criticado e especulado quanto aos rumos da política econômica do novo governo. Embora os temas da vez estejam relacionados à esfera macroeconômica, como reforma tributária e aumento da faixa de isenção de imposto de renda, outros assuntos interferem na macroeconomia e são de vital importância para o crescimento econômico de um país, como ocorre com a política de infraestrutura de transportes.

Conforme o Anuário Mundial de Competitividade 2022 - IMD, o país aparece na 59ª posição, com desempenho similar no quesito Infraestrutura (53ª posição). Para se ter uma ideia deste cenário, estima-se que o custo logístico de exportação de soja é quatro vezes o da Argentina e dos Estados Unidos.

Quando se pensa no assunto, o principal gargalo logístico identificado é a baixa capacidade de transporte do modal ferroviário. Esse transporte representa apenas cerca de 15% a 20% das cargas transportadas no país (o mesmo montante da década de 90), e, antes da edição da Lei n° 14.273/2021 (Marco Legal das Ferrovias), constatava-se um cenário de retrocessão da quilometragem percorrida.

Persiste uma visão distorcida quanto à prestação e exploração de serviços públicos por particulares

A Lei 13.448/2017 (Lei de Prorrogações Antecipadas e Relicitações) e o Marco Legal das Ferrovias vieram, justamente, como estratégia regulatória para alavancar o setor de infraestrutura de transportes. A primeira, pela prorrogação antecipada de concessões que atingiram níveis de qualidade e execução desejados, com a obrigação de realização de investimentos não previstos no contrato original. O segundo, pela possibilidade de utilização do regime privado de exploração de ferrovias por particulares (denominado regime de “autorização”), dentre outros avanços, como a autorregulação.

O efeito prático e o impacto na economia dessas leis é notório. Desde a possibilidade legal de prorrogações antecipadas, quatro já foram realizadas, sendo que apenas para a ferrovia da Malha Paulista são previstos R$ 6 bilhões em novos investimentos; R$ 2,9 bilhões em valor adicional de outorga; R$ 1,6 bilhão em razão de acordo com a concessionária; R$ 4,2 bilhões em benefícios socioeconômicos; R$ 1 bilhão em investimentos para resolução de conflitos urbanos; R$ 100 milhões anuais em tributos; e geração de 7 mil empregos anuais, só nos primeiros dez anos.

Já no âmbito das autorizações, segundo dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), de agosto de 2021 a outubro de 2022, houve 95 requerimentos por 42 empresas. Nesse período, foram assinados 27 contratos com a ANTT para viabilizar novos projetos de autorização. A Agência projeta que os recursos privados a serem alocados somam, aproximadamente, R$ 150 bilhões e 11 mil km de novos trilhos, ao longo de 15 Estados.

Tais dados são um sintoma claro do alto potencial logístico que estava sendo desperdiçado. Se tantas empresas estão dispostas a realizar investimentos dessa magnitude em tão pouco tempo, isso se deve à demanda reprimida para maior utilização dessa modalidade de transporte, em especial no setor cargas.

Mesmo assim, ainda persiste uma visão distorcida quanto à prestação e exploração de serviços públicos por particulares, especialmente quando realizada em regime privado. O Relatório Final do Governo de Transição indica que haverá uma possível reavaliação da regulamentação que afetará as autorizações ferroviárias. Tal impressão é corroborada pelas notícias que apontam a posição do atual Ministério de Transportes, no sentido de que algumas requisitantes e autorizadas não teriam condições de dar efetivo seguimento aos projetos.

Esquece o governo que é dever do Estado fiscalizar as autorizações e que existem instrumentos legais suficientes e adequados para tratar situações de negligência, abandono ou renúncia à exploração dos trechos. O que não se pode é travar importantes investimentos exclusivamente privados e de notório interesse público no setor apenas pelo receio de que as empresas não terão sucesso no empreendimento.

Por outro lado, o governo afirma que o setor ferroviário será prioridade do Ministério do Transportes. Isso é, sem dúvidas, animador. Contudo, deve-se ter cuidado com os instrumentos que se pretende utilizar para estimular os investimentos, tais como as parcerias público-privadas, PPPs (especialmente as concessões patrocinadas), e a participação acionária em operadoras ferroviárias privadas.

As PPPs são realidade desde a edição de seu marco legal (Lei 11.079/2011) e continuam sendo essenciais à realização de diversos serviços públicos, mas o seu modelo exige uma contraprestação pecuniária estatal. Nesse modelo, o Estado aportará recursos para remunerar os serviços realizados pelas operadoras ferroviárias. Tal solução pode levar ao desinteresse da iniciativa privada, devido aos riscos inerentes a essa contraprestação pública, como as constantes restrições orçamentárias. Há de se destacar que as PPPs podem durar até 35 anos e esses riscos são ponderados pelos interessados na operação das ferrovias, especialmente porque se estima que o custo de construção de 1 km de ferrovia no Brasil gira em torno de R$ 15 milhões.

Outro interesse do governo é a participação acionária em operadoras ferroviárias privadas, no âmbito de sociedades de propósito específico (SPEs). Nesse caso, além do comprometimento dos gastos públicos, pode ter o efeito contrário ao desejado se tal participação pública for obrigatória, pois as empresas privadas resistiriam a ter o Estado como sócio, pelos mais diversos fatores.

Por fim, é preciso esclarecer que aqui fazemos um necessário contraponto e rogamos por uma análise detida e pormenorizada dos impactos da eventual alteração da política setorial, de modo a que não haja um retrocesso em marcos regulatórios importantíssimos para a abertura e desenvolvimento do setor ferroviário.

Thiago Sombra e Eduardo Guerra são, respectivamente, sócio e advogado Mattos Filho

NAVAL

Porto Gente - SP   17/03/2023

A tendência na indústria do navio porta-contêiner nas recentes décadas foi aumentar a capacidade dos navios (Port Business – Jorgen Sorgenfrei)

A construção do túnel submerso ligando as margens do Porto de Santos, nos municípios de Santos e Guarujá, tensiona a relação entre o governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França PSB).). Dois realizadores. O motivo é o R$ 1,8 bilhão em caixa da Autoridade Portuária, que vai definir o autor da obra esperada há quase cem anos. Como modelo de financiamento, o governador propõe a parceria público-privada (PPP) e o ministro como obra pública.

Como em nenhuma gestão anterior, desde a estatização do Porto de Santos, a diretoria, a ser empossada, assume comprometida com um programa de obras notável. Assim, objetiva alçar o principal complexo portuário brasileiro ao nível dos maiores portos do mundo: competitivo e inovado. Portanto, é oportuno falar de projetos, licenciamentos, financiamentos e obras, focando o porto oceânico, o túnel submerso e a modernização da Ilha do Barnabé. São temas prioritários e fundamentais para viabilizar o porto do futuro. A privatização da dragagem é imperativa e implantada através de um modelo de contrato moderno.

Nesse contexto, é necessário abordar o projeto das hidrovias da Baixada Santista, que nunca despertou interesse técnico da Autoridade Portuária, de promover um projeto preliminar com detalhe para destacar e fazer percebida essa realidade potencial, tão atrasada nos portos brasileiros. No caso da Baixada Santista, ocorrem insuficiência de visão e erros técnicos na construção de obras de arte sobre rios, sem calado aéreo para a altura de um contêiner. Consequentemente, vias urbanas são congestionadas com carretas. No caso do canal de Bertioga, falta o papel da Autoridade Portuária, como agência de negócios, para esclarecer a administração municipal e desenvolver um projeto de indústria verde, na fabricação de pás eólicas, de aerogeradores.

As decisões mais cruciais ocorrem na escolha dos diretores, sob pressão política e sobrepondo critérios para uma liderança forte; conhecimentos técnico e gerencial, essenciais à implantação de um projeto governamental. Entretanto, os alvos são bem conhecidos, estão bem assinalados e há competência disponível na sua comunidade para atingi-los. Um horizonte de possibilidades para escrever uma nova e exitosa história do Porto de Santos, como estratégia para o seu desenvolvimento.

Considerando a forte competitividade da atividade, é preciso blindar a concentração de monopólio que possa favorecer grandes grupos e impedir novos entrantes. A missão do Porto de Santos é implementar um processo inovador. Um processo de práticas operacionais e novos paradigmas tecnológicos sustentáveis fomentando novos canais logísticos e acelerando a formação de novos consumidores.

A proposta de autogestão de ativos portuários, apresentada pelo novo secretário de Portos, Fabrizio Pierdomenico, acerta, principalmente, ao segregar as atribuições legais de uma Autoridade Portuária. No primeiro grupo, as atividades de viés regulatório/ fiscalizatório, com características intrinsicamente públicas e intrasferíveis à iniciativa privada e sob a tutela da Autoridade Portuária . Ao segundo grupo, compete a gestão de ativos portuários (expansão e zeladoria) cujos fatores críticos de sucesso, agilidade e efetividade na prestação de serviços estão alinhados com a produtividade.

A escolha pela formação de um condomínio portuário, autogerido, em detrimento à concessão, se traduz pela “cereja do bolo”. Por garantir “voz” a todos os atores e, portanto, introduzir toda a comunidade portuária no processo decisório.

A Tribuna - SP   17/03/2023

O setor portuário brasieiro movimentou 87,2 milhões de toneladas em janeiro deste ano. Os dados foram divulgados pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), em Brasília. Os portos públicos foram o destaque do balanço relativo ao primeiro mês de 2023, com alta de 4,31% em relação a janeiro do ano passado.

De acordo com a Antaq, os portos públicos movimentaram 29,2 milhões de toneladas no primeiro mês de 2023. Um dos destaques neste ano foi o Porto de São Francisco do Sul (SC), com 1,3 milhão de toneladas de cargas, um crescimento de 52,22% em relação a 2022 - maior elevação percentual registrada no País.

O Porto de Itaguaí (RJ) teve movimentação de 3,4 milhões de toneladas, o que representa variação positiva de 42,08%. Por fim, o Porto de Itaqui (MA) fecha o pódio com 2 milhões de toneladas movimentadas, representando um aumento de 39,24% em relação a janeiro de 2022.

Já no Porto de Santos, a movimentação geral em janeiro alcançou 10,1 milhões de toneladas, uma redução de 4,7% sobre o mesmo mês no ano passado, quando passaram pelo cais santista 10,6 milhões de toneladas, reflexo das quedas de 51% no embarque de soja e 17,8% na descarga de fertilizantes.

Em âmbito nacional, o setor portuário teve queda de 2,76% em janeiro deste ano em comparação ao total movimentado mesmo período de 2022, impulsionada pela diminuição da movimentação de minério de ferro, que foi responsável por 23 milhões de toneladas (decréscimo de 11% em comparação a janeiro de 2022).

O destaque nas mercadorias fica para o milho, com 6,2 milhões de toneladas, apresentando um crescimento de 127,93% em relação a janeiro de 2022. Açúcar e trigo também tiveram bons índices de movimentação, com 1,6 milhão de toneladas (alta de 32,17%) e 1,2 milhão de toneladas (alta de 20%), respectivamente.

A navegação de interior (4,9 milhões de toneladas movimentadas) chamou atenção no mês, com crescimento de 10,15% em comparação a 2022. Um destaque da movimentação interior foi a carga conteinerizada (aumento de 40,22%). Também houve elevação na quantidade de milho movimentado em instalações interiores (+185,51%).

A navegação de longo curso fez circular 58,5 milhões de toneladas em janeiro (queda de 3,55%). Já a cabotagem movimentou 23,7 milhões de toneladas (-2,42%).

Valor - SP   17/03/2023

Ministro rebate afirmações do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de que a privatização do Porto de Santos estaria “na boca” para sair do papel

Ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB) – Foto:Ana Paula Paiva/Valor

O ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB), rebateu nesta quinta-feira (16) a afirmação do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de que a privatização do Porto de Santos estaria “na boca” para sair do papel. O representante do governo federal, que tem aquela região paulista como reduto político, riu quando foi perguntado sobre a alegação de Tarcísio.

“Ele [Tarcísio] pegou a privatização de Santos, se dedicou muito, passou anos pensando nisso e, de verdade, queria muito que acontecesse. Não deu tempo porque está no Tribunal de Contas essa aprovação. No Tribunal de Contas, tem um parecer de um ministro que não julgou ainda e dois que pediram vista. Não tem nada ‘na boca’”, afirmou.

“É um conceito que a gente não sabe de onde veio. Vai à Noruega ver [se tem] um porto assim, vai aos Estados Unidos, à França. Não tem esse porto assim. Tem exemplos pequenos na Nova Zelândia, na Austrália, que não servem de exemplo para o tamanho de carga que nós temos.”

França relatou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse a Tarcísio, ex-ministro da Infraestrutura na gestão de Jair Bolsonaro (PL), que o governo não está fechado com ideias. Buscam-se consensos com o Executivo paulista, e um exemplo seria a construção de uma dragagem mais extensa.

“Eu conversei com ele [Tarcísio] sobre isso. Falou que seria bom, mas que seria melhor se vendesse a autoridade portuária, o CNPJ. Isso não existe, na minha opinião”, afirmou o ministro, que cita como outro consenso a construção do túnel entre Santos e Guarujá, apesar de haver divergências também nessa ideia.

"No projeto dele, só iniciaria daqui a sete anos. A gente não quer esperar sete anos para começar uma obra de túnel. Se já existe projeto básico, se já tem licenciamento ambiental, se já tem o dinheiro, o que está esperando para começar?”

França falou com a imprensa no Rio, após o evento “O crescimento da economia e a importância da cabotagem na matriz de transporte brasileira: perspectivas e desafios”, parceria da Associação Brasileira de Armadores de Cabotagem (Abac) com a Editora Globo.

PETROLÍFERO

Valor - SP   17/03/2023

O contrato futuro do Brent para o mês de maio subiu 1,37%, negociado a US$ 74,70 o barril, e o WTI para abril avançou 1,09%, a US$ 68,35 o barril

Os contratos futuros do petróleo fecharam a quinta-feira (16) em alta, depois de três sessões consecutivas de perdas expressivas, impulsionados pelo alívio das tensões no setor bancário.

O contrato futuro do Brent para o mês de maio subiu 1,37%, negociado a US$ 74,70 o barril. Ao mesmo tempo, a referência americana do West Texas Intermediate (WTI) para abril avançou 1,09%, a US$ 68,35 o barril.

"O apetite ao risco voltou a Wall Street após relatos de esforços para ajudar as problemáticas ações bancárias", disse o analista-sênior de mercados da Oanda, Ed Moya, em nota.

No início da tarde, o "Wall Street Journal" informou, por meio de fontes, que o JPMorgan Chase, o Morgan Stanley e outros grandes bancos americanos estão discutindo a possibilidade de prover liquidez ao First Republic Bank, após a divulgação de informações de que o banco estava explorando opções estratégicas para resolver problemas financeiros, incluindo sua venda.

Além disso, ainda ontem, o Banco Nacional da Suíça (o BC suíço) anunciou que irá fazer um empréstimo de até 50 bilhões de francos suíços — US$ 54 bilhões — para o Credit Suisse, visando dar suporte aos problemas de liquidez da instituição.

Apesar da calma momentânea, Moya acrescenta que "os riscos de recessão global nunca foram tão grandes e isso é uma má notícia para as perspectivas de demanda de petróleo".

O analista diz que os movimentos e perspectivas das taxas do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) e de outros bancos centrais serão observados de perto pelos investidores de petróleo nas próximas semanas e meses. Hoje, o Banco Central Europeu (BCE) subiu os juros em 0,50 ponto percentual (p.p.) contrariando expectativas de parte do mercado que acreditava que, por conta da turbulência no setor bancário, o banco pudesse reduzir o ritmo do aperto.

AGRÍCOLA

Cultivar - RS   17/03/2023

A Agritechnica, principal feira mundial de máquinas agrícolas, volta a ser realizada em novembro, após quatro anos, na cidade de Hanover, Alemanha. A última edição do evento foi em 2019 e, por isso há uma grande expectativa em relação às tecnologias e inovações que serão apresentadas. O Brasil, como um dos principais produtores de alimentos do mundo, tem forte presença no evento, com dois pavilhões de empresas brasileiras nesta edição.

Entre os expositores confirmados estão o Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), que estará em um pavilhão coletivo com seus associados expondo seus produtos para exportação. E a Associação Brasileira de Máquinas (Abimaq), que deve levar as principais novidades em máquinas agrícolas produzidas no Brasil.

"O setor de máquinas e equipamentos agrícolas tem contado com o apoio do projeto Brazil Machinery Solutions, resultado da parceria entre Abimaq e ApexBrasil, para a participação na feira Agritechnica. Trata-se de um evento chave para nossa indústria, vitrine das principais marcas e tecnologias aplicadas na cadeia do agronegócio. A participação brasileira tem como objetivo apresentar ao mundo o que há de mais inovador no setor sendo fabricado pela indústria nacional”, destaca Patrícia Gomes, diretora executiva de mercado externo da Abimaq.

Entre as empresas brasileiras, a Metisa (Metalúrgica Timboense) é uma das veteranas, participando da Agritechnica há mais de 20 anos. A relação entre a Agritechnica e o Brasil vem de longe. O evento, assim como outras feiras realizadas pela Sociedade Agrícola Alemã (DLG) tem sido regularmente apresentado em eventos do agro brasileiro nos últimos 15 anos. “Os agricultores e produtores brasileiros são incrivelmente populares entre os expositores na Alemanha pela sua abordagem de agricultura em larga escala e mentalidade de investimento com foco em resultados”, afirma Sandra Willer, gerente de área para a América do Sul da DLG.

Com mais de 2 mil visitantes sul-americanos na última edição, a Agritechnica é uma oportunidade tanto para profissionais da indústria de máquinas e equipamentos, quanto para produtores e gestores. Com o alcance global da feira, os expositores podem atingir grandes produtores e compradores pelo mundo, como Cazaquistão, França, Reino Unido e Alemanha, por exemplo.

“Os espaços para expositores brasileiros na Agritechnica seguem abertos e uma nova rodada de inscrições está prevista para junho, se ainda houver vagas”, explica Brena Bäumle, diretora da Bäumle Organização de Feiras, representante oficial da DLG para o Brasil. E o país é um dos expoentes na produção mundial de alimentos e, no ano passado, registrou recorde nas exportações do agronegócio, com crescimento de 32%, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

A força do agro também é visível no Produto Interno Bruto (PIB) do país. De acordo com o relatório mais recente do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) e da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), o setor foi responsável por 27% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2021 e a expectativa é que tenha fechado 2022 respondendo por 25% do PIB.
Sustentabilidade

“O tema principal desta edição da Agritechnica é a ‘produtividade verde’, com foco nos desafios da agricultura moderna e na sustentabilidade no campo”, complementa Brena Bäumle. O evento é promovido pela Sociedade Agrícola Alemã (DLG) e reúne as principais empresas de tecnologia agrícola do mundo, com mais de 2 mil expositores de 52 países confirmados até o momento.

A Agritechnica será entre 12 e 18 de novembro e terá uma programação com eventos ao vivo, shows de demonstração e uma nova série de 'Palcos de Especialistas', explorando tópicos como pulverização inteligente, sensoriamento remoto, conectividade, equipamentos agrícolas autônomos e sistemas alternativos de powertrain, bem como soluções para obter maior eficiência e economia de recursos no campo como pneus, lastros e sistemas de assistência.

"A Agritechnica oferece o programa de feiras mais abrangente e variado para cultivos agrícolas internacionais: de pulverizadores de proteção de cultivos a drones, de tratores a sistemas de equipamentos autônomos, de colheitadeiras a sistemas de assistência digital. A exposição apresenta não apenas padrões estabelecidos e inovações aplicáveis para praticantes de agricultura, mas também visões para uma agricultura eficiente e sustentável em todo o mundo", informa Timo Zipf, gerente de projetos da Agritechnica.

Os eventos parceiros da Agritechnica são Systems & Components, o mercado B2B para a indústria fornecedora internacional no setor de máquinas agrícolas e fora de estrada; o "Inhouse Farming - Feed & Food Show", a nova plataforma DLG para os sistemas agrícolas e alimentares do futuro, com fortes laços com os profissionais agrícolas.

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