Grandes Construções - SP 15/03/2023
As exportações de sucata ferrosa, insumo usado na fabricação de aço, tiveram expressivo crescimento, de 84%, em fevereiro deste ano em relação ao mesmo mês de 2022. No mês passado, as vendas externas chegaram a 59.368 toneladas, contra 32.191 em fevereiro de 2022.
Nos dois primeiros meses deste ano, as exportações somaram 97.259 toneladas, em comparação a 70.395 toneladas em janeiro e fevereiro de 2022, uma alta de 38%, conforme dados do Ministério da Economia, Secex.
As empresas processadoras e comercializadoras de sucata buscaram o mercado externo como forma de compensar a estagnação dos negócios no País, segundo Clineu Alvarenga, presidente do Instituto Nacional das Empresas de Reciclagem (Inesfa), órgão de classe que representa mais de 5,6 mil recicladores que reinserem insumos recicláveis na cadeia produtiva.
“A mudança de governo, as incertezas econômicas e o cenário internacional praticamente paralisaram as operações internas”, afirma Alvarenga.
Conforme pesquisa semanal feita pela S&P Global Platts, agência americana especializada em fornecer preços-referência e benchmarkets para commodities, o mercado brasileiro de sucata ferrosa voltou a registrar queda de preços, o que levou mais empresas a recorrerem às exportações.
Um fornecedor brasileiro disse à S&P que “o mercado doméstico ficou estagnado e ele teve que exportar a preços baixos para evitar que o material ficasse parado nos pátios”. O prêmio entre os preços domésticos e de exportação para a Índia, por exemplo, chegou a 40% no caso da especificação HMS 1/2, um tipo de sucata bastante consumida.
Valor - SP 15/03/2023
Embora as margens do aço estejam melhorando, algumas usinas estão "mantendo baixos níveis de estoque devido aos preços 'pouco atraentes' do minério de ferro", disseram analistas da Macquarie
Algumas siderúrgicas chinesas estão demorando a repor seus estoques de minério de ferro devido aos preços robustos do ingrediente siderúrgico, disseram analistas da Macquarie em nota.
Embora as margens do aço estejam melhorando, algumas usinas estão "mantendo baixos níveis de estoque devido aos preços 'pouco atraentes' do minério de ferro", disseram os analistas.
As exportações das grandes produtoras de minério de ferro da Austrália, Rio Tinto e BHP, diminuíram recentemente por causa das obras de manutenção do porto, acrescentaram os analistas.
O minério de ferro à vista estava cotado a US$ 133 a tonelada métrica, de acordo com a S&P Global Commodity Insights. Isso se compara a US$ 124/t no início do mês e US$ 117/t no início do ano.
G1 – 15/03/2023
Informação é da Prefeitura de Taubaté. Empresa ainda não confirma oficialmente instalação na cidade e aguarda aprovação de órgãos de regulamentação.
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), que deve se instalar no espaço onde funcionava a antiga fábrica da Ford em Taubaté (SP), pretende produzir latas, revestimento de caixas e materiais de aço na unidade.
A informação foi confirmada pela prefeitura da cidade. Além do terreno onde funcionava a fabricante americana, a siderúrgica deve utilizar uma área no distrito industrial do Piracangaguá, onde será construído um centro de distribuição de cimento, outro ramo de atuação da empresa.
"A visita ao terreno que deve abrigar o centro de distribuição já foi feita e toda tratativa está bem avançada. O processo já está no Cade e acredito não haja nenhum problema para um breve início das atividades", afirma o secretário de Desenvolvimento Inovação e Turismo de Taubaté, Alexandre Ferri.
CSN em Taubaté
A CSN ainda não anunciou oficialmente sua instalação em Taubaté, mas confirma a intenção de ocupar a área deixada pela Ford e posteriormente negociada com um grupo imobiliário.
A empresa estima a geração de 400 empregos, mas ainda não tem data para início das operações na cidade.
Fundada em 1941 e privatizada há 30 anos, a empresa tem, em todo o país, 30 mil funcionários, que estão espalhados em Volta Redonda (RJ), Porto Real (RJ), Arcos (MG) e Araucária (PR).
O trabalho da companhia é focado, principalmente, em cinco setores:
siderurgia
mineração
logística
cimento
energia
Aval do Cade
Para a instalação ser oficializada, é preciso que o acordo entre a CSN e a atual proprietária do terreno, a São José Desenvolvimento Imobiliário, seja autorizado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), responsável por permitir fusões, aquisições e incorporações de grandes empresas no país.
De acordo com o Cade, o acordo consiste na aquisição de 50% do local pela CSN. O processo ainda está em andamento.
Ainda segundo o Cade, a legislação prevê que a análise dos atos deve ser concluída em até 240 dias. O prazo pode ser ampliado por mais 90 dias mediante decisão do Tribunal Administrativo do Cade, ou por 60 dias a pedido de advogados das partes envolvidas.
Saída da Ford
A Ford anunciou em maio de 2022 a venda da fábrica de Taubaté, no interior de São Paulo. A unidade foi desativada em 2021, quando a fabricante decidiu encerrar a produção de veículos no Brasil.
No comunicado, a Ford afirmou que assinou um compromisso de compra e venda do local com a empresa São José Desenvolvimento Imobiliário. Os valores não foram informados.
Antes disso, a empresa já havia encerrado suas operações. Em 11 de janeiro de 2021, a Ford anunciou que encerraria atividades no Brasil, com fechamento imediato das fábricas de Taubaté, de Camaçari (BA) e de Horizonte (CE), encerrando uma história de mais de 100 anos de investimentos no país.
A empresa tinha cerca de 800 trabalhadores na cidade do interior de São Paulo e cinco mil no Brasil e na Argentina.
Setor industrial em Taubaté
O setor da indústria em Taubaté teve um saldo negativo de 1.595 perdas, entre demissões e contratações, em 2020. No ano seguinte, foram fechados 840 postos de trabalho
Em 2022, no entanto, houve uma pequena melhora, com saldo positivo de 230 contratações. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Valor - SP 15/03/2023
Ministro considera que existem no momento condições políticas para avançar com a pauta no Congresso
O ministro Fernando Haddad entre os jornalistas Míriam Leitão e Fernando Exman: estrutura de arrecadação tira competitividade das empresas, penaliza investimentos e gera insegurança jurídica — Foto: Cristiano Mariz/O Globo
Apontada como prioridade na agenda econômica do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, a reforma tributária pode gerar um “choque” positivo na economia brasileira capaz de elevar o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em até 20% em 15 anos. O potencial foi apresentado na segunda-feira pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, convidado da primeira edição de 2023 da série de debates “E agora, Brasil?”, realizada pelos jornais “O Globo” e Valor, com patrocínio do Sistema Comércio, através da CNC, do Sesc, do Senac e de suas federações.
A reforma do sistema de impostos no Brasil foi o principal tema do evento, em Brasília, mediado pela colunista do “Globo” Míriam Leitão e pelo chefe da redação do Valor em Brasília, Fernando Exman. É antigo o consenso de que a confusa estrutura de arrecadação tira competitividade das empresas, penaliza investimentos, gera insegurança jurídica e distribui de forma desigual o peso dos impostos entre ricos e pobres. No entanto, o impasse sobre como mudar isso perdura há anos.
Na conversa de quase uma hora e meia, Haddad afirmou que há condições políticas agora para avançar no Congresso. Ele previu para junho ou julho a votação na Câmara e até outubro no Senado e destacou o bom relacionamento com os presidentes das duas Casas, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) desde a transição.
A quantidade de impostos pagos na fase de investimentos é [como] punir o investidor, o exportador, o industrial, as famílias de baixa renda. Além de punir o próprio poder público”
A ideia é focar nos impostos sobre o consumo nessa primeira etapa da reforma, unificando os tributos federais PIS, Cofins e IPI, o estadual ICMS e o municipal ISS em um único imposto sobre valor agregado (IVA). A proposta de emenda constitucional (PEC), que deverá sair de fusão de duas propostas já em tramitação, precisa de três quintos dos votos dos parlamentares. Após regulamentação, entraria em vigor a partir de 2025.
O governo vê no sistema tributário atual um dificultador do crescimento econômico e do desenvolvimento social do país.
O ministro apontou as principais diretrizes para a reforma: justiça tributária, progressividade, simplificação e transparência. E citou estimativas compiladas por seu secretário extraordinário para a reforma, Bernard Appy, um dos maiores especialistas no assunto no país, que apontam um aumento de até 12% no PIB em 15 anos, num cenário conservador, e de até 20%, em uma previsão mais otimista, somente com a simplificação do sistema.
“O choque de eficiência que ela vai dar na economia brasileira, não é possível estimar neste momento, de tão grande que será. Fala-se de 10% a 20% de choque no PIB, mas eu penso que vamos facilitar muito a vida dos investidores, dos trabalhadores e do poder público com essa reforma.”
Haddad defendeu a reforma como importante não só para a União, mas também para Estados e municípios. Classificou a situação do ICMS como “caótica” para os investidores, já que o tributo estadual é campeão de litígios tributários. “A quantidade de impostos pagos na fase de investimentos é [como] punir o investidor, o exportador, o industrial, as famílias de baixa renda. Além de tudo, está punindo o próprio poder público, dada a litigiosidade dos tributos.”
Deveríamos planejar no médio e longo prazo a mudança na cesta de tributos, que deveria recair mais sobre renda e menos sobre consumo”
Ex-prefeito de São Paulo, Haddad concorreu à Presidência em 2018 e ao governo paulista pelo PT no ano passado. Ele indicou que tem se dedicado não só à costura política da reforma no Congresso, mas também ao diálogo com governadores, prefeitos e representantes de setores econômicos para vencer resistências. Dispõe de ao menos um dia na semana para encontros sobre o tema e acena com uma transição de “longuíssimo prazo” para acomodar impactos da reforma sobre quem paga e arrecada impostos.
Ele defendeu que a alíquota do novo imposto sobre consumo seja recalibrada ao longo do tempo. “Quando você põe na ponta do lápis, afasta os fantasmas. Haverá uma transição de 40 anos, para garantir que o ajuste é na margem, garantindo que o impacto na eficiência da economia seja muito mais rápido que o impacto redistributivo pelos entes federados.”
Além dos princípios da proposta do governo, o ministro também apontou o que não estará na reforma. Descartou uma nova CPMF, imposto sobre transações financeiras cuja ideia de recriação descreveu como um dos motivos para o fracasso da reforma proposta pelo governo de Jair Bolsonaro, e mudanças no Simples Nacional, o sistema especial de tributos para micro, pequenas e médias empresas.
Haddad argumentou que a reforma da taxação do consumo, que tem maior impacto sobre os mais pobres, é também uma forma de dar progressividade ao sistema tributário, criando as condições para avançar em seguida numa revisão dos impostos sobre a renda. Mas frisou que o objetivo do governo é ter uma reforma neutra do ponto de vista da arrecadação, sem aumentar a já alta carga tributária do país. “Não pretendemos aumentar imposto sobre consumo porque, no Brasil, já é muito alto. Deveríamos planejar no médio e longo prazo a mudança na cesta de tributos, que deveria recair mais sobre renda e menos sobre consumo.”
Para José Roberto Tadros, presidente da CNC, que reúne empresas de comércio e serviços, a reforma precisa considerar especificidades. “A reforma tributária é necessária. Mas, para ser efetiva, precisa ter como premissas a simplificação, a não cumulatividade e a diferenciação das alíquotas setoriais e regionais. Não há como pensar em uma reforma sem considerar as especificidades, por exemplo, do setor de serviços, que é um grande gerador de empregos, mas gera menos créditos tributários em sua cadeia produtiva do que outros segmentos, pois seu principal insumo é justamente a mão de obra”, disse.
Em uma semana decisiva para o governo na economia, Haddad também falou no evento sobre a definição da nova regra de controle das contas públicas em substituição ao atual teto de gastos, riscos internacionais e a política de juros contra a inflação no Brasil. “O evento acabou acontecendo numa semana quente, com o arcabouço fiscal e a crise externa. Ele falou bastante da pauta, que era a reforma tributária, mas não fugiu dos outros temas”, avaliou Míriam Leitão.
Exman afirmou que o evento foi fundamental para o ministro apresentar a sua visão da reforma, cujo debate no Congresso se intensifica agora. “Também tivemos a rara oportunidade de ouvir o que ele pensa a respeito de temas pouco abordados no dia a dia, como sua visão sobre a meta de inflação. E sem deixar de lado os temas mais quentes, como o atual patamar dos juros e as recentes turbulências na economia americana”, afirmou.
O Estado de S.Paulo - SP 15/03/2023
Pressionado nas últimas semanas pela equipe econômica a fazer um “gesto positivo” na próxima reunião do Copom, o Banco Central tem a tarefa espinhosa de não frustrar mais uma vez o governo Lula e, ao mesmo tempo, evitar uma desancoragem das expectativas de inflação. A dúvida agora é como o Copom vai empacotar o “gesto positivo” para dar de presente ao governo.
O mercado interpreta que o gesto positivo para a equipe econômica seria um corte da taxa Selic ou, pelo menos, uma sinalização de que uma redução dos juros é iminente. Isso aconteceria na esteira da apresentação da proposta para o novo arcabouço fiscal que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, prometeu anunciar antes da reunião do Copom da semana que vem.
Sem falar que a guinada no ambiente externo dos últimos dias tornou a defesa de um corte de juros pelo Copom ainda mais urgente, na visão de muitos investidores. Isso porque o temor, após a quebra de dois bancos americanos, é de que uma possível crise no mercado de crédito jogue os Estados Unidos numa recessão, afetando o restante da economia mundial.
Se for apenas com base na apresentação da proposta do novo arcabouço fiscal, fica difícil imaginar o Copom cortando os juros ou mesmo sinalizando esse corte já na semana que vem. Mesmo que a nova âncora fiscal seja considerada robusta e surpreenda positivamente, seria preciso que essa proposta tivesse um impacto sobre as projeções do mercado para déficit primário e trajetória da dívida pública nos próximos anos.
Não haverá tempo suficiente entre a apresentação do novo arcabouço fiscal e a reunião do Copom, na semana que vem, para se observar uma mudança nas expectativas do mercado sobre indicadores fiscais, tampouco sobre as projeções de inflação.
Além disso, quando Haddad anunciou um pacote de medidas fiscais, em janeiro, para reduzir o rombo das contas do governo em 2023, o BC reconheceu o esforço, mas ressaltou na ata da última reunião do Copom que a sua governança permitia incorporar no balanço de risco da inflação apenas “políticas já aprovadas em lei”.
Assim, é preciso esperar para ver o texto que será aprovado no Congresso. Mas é possível o Copom suavizar o tom do seu comunicado sobre os próximos passos da política monetária com base na proposta do arcabouço fiscal, incluindo a cautela com o ambiente externo mais turbulento. E, após a reunião do Copom, dependendo da evolução do cenário fiscal e externo, o BC poderia até guiar as expectativas para um corte da Selic em maio em declarações e discursos dos seus diretores.
Globo Online - RJ 15/03/2023
O núcleo de inflação ao consumidor dos Estados Unidos avançou 0,4% em fevereiro na comparação mensal, e chegou a 6% na taxa anual. Uma desaceleração em relação a janeiro de 0,5% e 6,4% de aumento. O núcleo do indicador, que exclui preços como energia e alimentos, avançou para 0,5% em fevereiro, acima de 0,4% registrado em janeiro. Além deste resultado, o colapso de dois bancos acendem o sinal amarelo na economia americana e cria o questionamento: como vai ser a postura do Fed daqui para frente?
- Se não houver deterioração adicional com sinais de fragmentação no setor bancário, o Fed deve entregar alta de 0,25pp na próxima reunião - analisa Débora Nogueira, economista-chefe da Tenax Capital.
Na opinião de Heitor Martins, especialista em renda variável na Nexgen Capital, a ata e postura do Fed serão mais cautelosos em relação ao aumento dos juros, dado o cenário monetário depois da quebra dos bancos, que pelo perfil, têm uma exposição a aumento de taxas de juros .
- A inflação veio em linha com o que o mercado esperava, então não aponta para uma queda da atividade econômica. O Fed vai ter uma postura mais cautelosa, mas não significa que não irá mais subir nem vai voltar a abaixar os juros. Até porque a inflação está bem acima da meta - diz ele, que projeta que o banco deve aumentar 0,25pp ou 0,50pp na próxima reunião.
Para os economistas do Itaú Unibanco, Bernardo Dutra e Gabriella Garcia, as perspectivas de inflação ainda são muito desconfortáveis para o banco central norte-americano, mas com o risco de instabilidade financeira associado ao setor bancário, o Fed deve decidir entre uma pausa ou um aumento de 0,25p.p. da taxa básica de juros na próxima reunião, dia 22.
- Estamos mais inclinados a uma alta de 0.25p.p. se o risco de instabilidade financeira estabilizar até lá.
Para a XP, antes de sair a inflação, o Fed optaria por uma alta de 0,25pp ou 0,50pp em sua reunião de março. Mas as preocupações com a estabilidade do sistema financeiro provavelmente forçarão o Fed a adotar uma abordagem mais cautelosa em sua decisão de março.
- Nosso cenário-base continua sendo que o Fed sobe 0,25pp - afirma Francisco Nobre, economista da XP.
Jornal de Brasília - DF 15/03/2023
Prestes a embarcar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para uma viagem oficial à China, o assessor especial da Presidência Celso Amorim afirmou nesta terça-feira, 14, que o país asiático terá um papel fundamental na discussão de projetos sobre a questão climática. A comitiva brasileira terá três dias de compromissos na China, entre os dias 28 e 31 deste mês. De acordo com Amorim, entre os objetivos da viagem está atrair investimentos chineses, discutir projetos de infraestrutura e governança global.
“A China é um parceiro fundamental para o Brasil. Temos com a China uma parceria estratégica. É um país fundamental na política mundial hoje. Acabou de demonstrar isso fazendo algo que parecia muito difícil, que é a paz entre a Arábia Saudita e o Irã, países que têm uma rivalidade muito grande. A China é hoje um dos países que mais emitem CO2. O clima terá uma importância, mas também vamos falar sobre investimento, infraestrutura, governança global”, afirmou Amorim, que participou da abertura do Climate Hub Rio, no Museu do Amanhã, no centro da capital fluminense.
A viagem à China ocorre menos de um mês após Amorim retornar de uma visita à Venezuela. Uma dívida da Venezuela com o Brasil, gerada por um financiamento do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para obras de infraestrutura naquele país, foi um dos assuntos do encontro entre Amorim com o presidente venezuelano, Nicolás Maduro.
Amorim visitou Maduro no Palácio de Miraflores, sede do governo venezuelano, em Caracas. Foi o primeiro encontro institucional divulgado entre autoridades dos dois países desde a posse de Luiz Inácio Lula da Silva, em 1º de janeiro. Segundo Amorim, há disposição por parte do governo da Venezuela de ressarcir os cofres brasileiros. Nesta terça-feira, o ex-ministro voltou a ressaltar a cooperação entre o Brasil e o vizinho sulamericano.
“Temos uma relação normal, como deveria ser desde o início. É um país vizinho, nosso amigo. Estou contente em retomar o diálogo com a Venezuela. Da nossa parte, terá todo apoio”, disse.
BNDES
A Venezuela tem US$ 682 milhões em pagamentos atrasados de sua dívida com o BNDES, segundo dados atualizados até dezembro de 2022 e disponíveis no site da instituição de fomento. Dos atrasados, a maior parte, US$ 658 milhões, já foram cobertos pelo FGE, o fundo de garantias do Tesouro Nacional. A Venezuela ainda tem US$ 123 milhões em parcelas da dívida a vencer com o banco.
O BNDES chegou a contratar US$ 2,970 bilhões em financiamentos para obras no país vizinho, mas, desse valor, foi liberado US$ 1,507 bilhão. O site do BNDES lista sete obras públicas venezuelanas tocadas por construtoras brasileiras, com financiamento do banco de fomento.
A viagem de Amorim à Venezuela foi organizada sob discrição no governo Lula. Segundo ele, também foi falado sobre a realização de eleições no país no ano que vem.
Diário do Comércio - MG 15/03/2023
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) em Minas Gerais registrou 51,4 pontos em março deste ano. É o segundo mês consecutivo em que o indicador fica acima dos 50 pontos, demonstrando uma percepção positiva da indústria mineira. O Icei de março cresceu apenas 0,1 ponto frente ao mês anterior (51,3), representando uma relativa estabilidade no período.
A economista da Gerência de Economia e Finanças da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Daniela Muniz, explica que essa confiança está ligada ao otimismo que o setor possui em relação aos próximos seis meses, já que este componente cresceu 0,3 ponto frente a fevereiro (54,2 pontos).
Quanto aos motivos do otimismo, a economista esclarece que estão muito ligados a um cenário atual mais bem definido do que no início do ano, quando o momento era de extrema incerteza quanto às definições das diretrizes do governo federal. “As primeiras definições quanto à agenda econômica e sinalização do anúncio de um novo arcabouço fiscal ainda em março influenciaram positivamente as perspectivas dos empresários”, relatou.
Ela ainda pontua que o Brasil já vinha de um final de 2022 surpreendente, com um bom desempenho frente a outros países, principalmente no combate à inflação, e sendo beneficiado com o aumento no preço das commodities, causado por fatores como a guerra na Ucrânia.
Porém, Daniela Muniz alerta que apesar de este ser o segundo mês consecutivo com índice de confiança positivo, ele ainda está muito próximo dos 50 pontos, o que pode significar uma fragilidade na confiança da indústria mineira.
A economista afirma que as incertezas quanto ao novo governo são menores no momento, mas ressalta que não é possível garantir que isso se transforme em uma tendência e “isso dependerá do que o governo irá apresentar nos próximos meses”.
Ela lembra que a política fiscal é muito importante para a confiança do setor e que o governo federal vem demonstrando certo interesse em defender a reforma tributária, um dos temas mais importantes para a economia.
Já no comparativo com março do ano passado (55,8 pontos), o índice de confiança dos industriais no Estado caiu 4,4 pontos, sendo o mais baixo para o mês em sete anos. O indicador também ficou 1,4 ponto abaixo da média histórica de março, que é de 52,8 pontos.
Componentes
O componente de expectativas registrou 54,2 pontos no índice de março, apresentando um avanço de 0,3 ponto frente ao do mês anterior (53,9). Esse resultado no indicador demonstra que os industriais mineiros estão mais otimistas para os próximos seis meses. Mas, se comparado com março do ano passado (58,8), o índice apresenta uma redução de 4,6 pontos, sendo o mais baixo para o mês em sete anos.
Enquanto isso, o componente de condições atuais de março ficou com 45,9 pontos, 0,1 ponto abaixo do indicador de fevereiro (46), o que representa uma relativa estabilidade no período. O índice apontou, portanto, para uma percepção de piora entre os empresários na situação atual das economias do País e do Estado, assim como de seus negócios pelo quarto mês seguido. Já na comparação com março de 2022 (49,8), o índice apresenta uma queda de 3,9 pontos e alcança o menor resultado para o mês em sete anos.
Cenário nacional
O Icei do Brasil diminuiu 0,7 ponto em relação a fevereiro (50,6) e marcou 49,9 pontos em março, voltando ao patamar que demonstra falta de confiança em relação aos próximos seis meses.
O Icei resulta da ponderação dos índices de condições atuais e de expectativas, que variam de 0 a 100 pontos. Valores acima de 50 pontos indicam percepção de situação atual melhor e expectativa positiva para os próximos seis meses, respectivamente.
O Estado de S.Paulo - SP 15/03/2023
A inflação nos EUA no acumulado de 12 meses recuou de 6,4% em janeiro para 6% em fevereiro, segundo dados divulgados nesta terça-feira, 14, pelo Departamento do Trabalho norte-americano.
O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,4% em fevereiro ante o mês anterior, segundo dados com ajustes sazonais. O resultado ficou alinhado com a mediana de analistas consultados pelo Estadão/Broadcast.
O núcleo do CPI, que exclui os voláteis preços de alimentos e energia, avançou 0,5% na comparação mensal de fevereiro, superando o consenso de alta de 0,4% do mercado.
Colapso de bancos
Dois bancos norte-americanos anunciaram falência na semana passada: o Silicon Valley Bank (SVB), na sexta-feira, e o Signature Bank, dois dias depois. No domingo, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu responsabilizar os culpados pela falência dos bancos.
O BMO Capital afirmou, em comentário a clientes, que o índice de inflação americana, tomado sozinho, daria como certo uma alta de 25 pontos-base na próxima semana pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Ao mesmo tempo, o banco de investimentos adverte que o estresse visto em bancos regionais do país nos últimos dias lança dúvidas sobre qual será a decisão dos dirigentes. O BMO diz que será preciso ter mais clareza sobre o sucesso para limitar o contágio no restante do setor bancário dos problemas com o SVB e o Signature Bank.
Correio Braziliense - DF 15/03/2023
Apesar da pressa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em definir a proposta do novo arcabouço fiscal, dificilmente ele conseguirá apresentar o texto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva antes da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), na próxima semana, dizem interlocutores da pasta. Na reunião, nos dias 21 e 22, o Copom deve decidir o nível da taxa básica de juros, atualmente em 13,75% ao ano. O governo gostaria que a taxa fosse reduzida, e a nova regra fiscal é um dos argumentos para convencer o BC a caminhar nessa direção.
Antes de Lula, porém, será preciso que Haddad apresente o arcabouço para a Junta Orçamentária, de acordo com o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa. A Junta é composta pelos ministérios da Casa Civil, da Fazenda; do Planejamento e Orçamento; e da Gestão e Inovação em Serviços Públicos. Costa afirmou ontem que a reunião deve acontecer “ainda nesta semana”, mas não disse a data. Com isso, a apresentação do arcabouço ao presidente Lula será feita “posteriormente” e, na sequência, encaminhada ao Congresso.
Haddad, disse confiar que a definição do novo arcabouço ocorra antes da viagem de Lula à China, prevista para os dias 27 a 30 deste mês, mas o presidente deverá embarcar antes, no dia 24. “Ele acabou de pedir para remarcar, então deve ser esta semana”, afirmou.
Ontem, antes da reunião ministerial no Planalto, Haddad entregou o texto ao vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Geraldo Alckmin, e afirmou que a reação do vice “foi muito boa”.
No mercado, ainda há muita incertezas sobre os parâmetros da nova âncora fiscal. A avaliação é de que será difícil para o Banco Central sinalizar qualquer redução dos juros no próximo Copom. Interlocutores da equipe econômica sinalizaram que a nova regra deve buscar um equilíbrio fiscal de médio prazo, com alguma combinação entre recomposição de receitas e crescimento real dos gastos.
Na avaliação do ex-ministro da Fazenda Mailson da Nóbrega, somente após a aprovação do arcabouço pelo Congresso, “provavelmente em junho”, o BC terá algo concreto para incluir no modelo de projeções de inflação, a fim de ancorar as expectativas e iniciar um movimento de queda dos juros. Portanto, a pressa de Haddad em querer apresentar a proposta antes do Copom não iria mudar nada.
“Enquanto o arcabouço não for aprovado não vejo nenhuma chance de o Copom baixar os juros. Por enquanto, trata-se apenas de uma declaração de intenções e não tem valor para basear uma decisão de política monetária. O risco de o Congresso ceder aos lobbies e modificar a proposta não é pequeno”, avaliou Mailson.
Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados, tem a mesma avaliação. E torce para que a proposta tenha o mínimo de interferência de gente de fora do Planejamento e da Fazenda. “O grande risco é tirarem muita coisa da regra do gasto e ela perder credibilidade”, acrescentou.
Já o economista e professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Luiz Gonzaga Belluzzo, considera que há espaço para o BC reduzir os juros a partir da próxima semana. “Tem gordura, sim, para, para queimar. Se a Selic continuar no patamar atual, vai ferrar com a economia”, alertou.
Em relação ao novo arcabouço, Belluzzo disse esperar que o governo faça uma “proposta razoável”, que ajude o país a recuperar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), algo que não ocorrerá se o governo resolver fazer um ajuste fiscal no meio das turbulências globais. “A economia está em processo de declínio e se a economia cai ou cresce pouco, não gera receita para o superavit primário. E quando a economia capota, a receita fiscal cai”, afirmou.
O consenso entre analistas é que é preciso uma regra crível, que não fique sendo alterada anualmente, como ocorreu com o teto de gastos desde 2019, no início do governo Jair Bolsonaro (PL). O especialista em contas públicas e economista-chefe da Ryo Asset, Gabriel Leal de Barros, diz que o governo deve construir um arcabouço adequado, sem pressa. “Não adianta correr para apresentar algo que não ancore o mercado e frustre as expectativas dos agentes econômicos, agudizando a própria trajetória fiscal que se deseja estabilizar”, observou.
IstoÉ Online - SP 15/03/2023
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira convite para o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, falar em 4 de abril sobre o nível da taxa de juros no país, em meio a críticas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à conduta da política monetária.
A proposta de chamar Campos Neto para falar ao Congresso foi feita pelo senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), eleito na semana passada presidente da CAE. Na segunda-feira, três fontes com conhecimento do assunto já haviam previsto à Reuters a aprovação do convite.
Segundo a assessoria de Cardoso, a decisão de apresentar o requerimento convidando Campos Neto partiu de uma conversa entre o senador e o presidente do BC, em um jantar.
A medida de Cardoso foi vista como uma forma de coordenar a discussão surgida com a postura dura de Lula com o BC e da pressão política do PT, cujo diretório nacional aprovou em fevereiro uma proposta de convocação de Campos Neto ao Congresso para explicar a política monetária. Ao contrário do convite, na convocatória a presença da autoridade é obrigatória.
Desde a posse em janeiro, Lula tem criticado repetidamente o nível dos juros no país, atualmente em 13,75%, e o sistema de metas para a inflação, o que gerou grandes turbulências no mercado financeiro no mês passado. O petista tem alertado para uma iminente crise de crédito diante de um cenário que diz ser prejudicial ao crescimento econômico.
Enquanto isso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem argumentado que o esforço do governo para mostrar responsabilidade fiscal oferece ao BC uma abertura para cortar os juros. Ele reafirmou na véspera que deve apresentar o novo desenho de arcabouço fiscal do país para Lula esta semana.
Cardoso destacou nesta terça-feira que, quando a taxa Selic aumenta, o acesso ao dinheiro pela população, por linhas de crédito, empréstimos ou financiamentos, fica reduzido, contendo os gastos dos consumidores.
“A longo prazo, essa estratégia tende a frear a inflação para que seja possível gerar uma oferta mais barata de acordo com a demanda reduzida”, disse ele segundo a Agência Senado.
Já Alessandro Vieira (PSDB-SE), autor de outro requerimento para também para ouvir o presidente do BC, quer que Campos Neto preste informações sobre erro ocorrido na série histórica do fluxo cambial.
Em janeiro, o BC anunciou ter identificado um erro na série histórica do fluxo cambial e revisou o resultado dessa conta em 2022, que passou de uma entrada líquida de 9,574 bilhões de dólares para uma saída de 3,233 bilhões de dólares.
“Por suas características, é bem possível que haja graves insuficiências nos controles internos da instituição, o que é especialmente preocupante dada a elevada importância do Banco Central na economia brasileira”, disse Vieira.
O BC afirmou que não há previsão de comentar o convite aprovado pela CAE. O presidente do BC já é obrigado, por lei, a comparecer semestralmente ao Senado para apresentar os relatórios de inflação e de estabilidade financeira da autarquia e prestar explicações sobre as decisões tomadas.
A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) mostrou que o BC avalia que a revisão do arcabouço fiscal do país diminui a visibilidade sobre as contas públicas e impacta as expectativas de inflação.
IstoÉ Online - SP 15/03/2023
Os futuros de minério de ferro na bolsa de Dalian recuaram de uma máxima contratual nesta terça-feira, embora as perdas tenham sido limitadas pelos altos preços do aço na China, maior produtora mundial de aço.
Os benchmarks do aço alcançaram picos de nove meses, impulsionados pelas melhores perspectivas de demanda, já que a China entrou em sua alta temporada de construção na primavera e mais evidências de recuperação econômica surgiram.
O minério de ferro mais negociado para maio na Dalian Commodity Exchange da China encerrou as negociações diurnas com queda de 0,2%, a 920 iuanes (134,02 dólares) a tonelada. No início da sessão, atingiu 936 iuanes, uma nova alta para o contrato.
O minério de ferro de referência na Bolsa de Cingapura caiu 0,2%, para 131,25 dólares a tonelada, depois de tocar mais cedo uma máxima de três semanas, a 132,40 dólares.
Na Bolsa de Futuros de Xangai, o vergalhão mais negociado subiu 0,5%, enquanto a bobina a quente ganhou 0,6%. Ambos contratos atingiram o nível mais alto desde junho no início do dia.
“Os dados mostram que os estoques de aço e minério de ferro nas usinas da China estão caindo, com o período de construção da China tradicionalmente esquentando de março a junho”, disseram analistas da corretora SP Angel em nota.
As siderúrgicas chinesas precisarão aumentar seus volumes de reposição de minério de ferro este mês para alimentar os altos-fornos que foram reativados após a paralisação para manutenção, disse a consultoria Mysteel.
No entanto, os traders continuaram cautelosos, já que os reguladores chineses podem tomar medidas para conter os preços do minério de ferro, alertando contra a especulação excessiva de preços e o acúmulo de estoques.
Money Times - SP 15/03/2023
Autoridades e acionistas guineenses chegaram a um acordo sobre os termos de uma joint venture para a exploração de Simandou, uma das maiores jazidas de minério de ferro do mundo, abrindo caminho para o reinício dos trabalhos neste mês, informou nesta segunda-feira a Presidência da República.
O governo de transição da Guiné ordenou a paralisação dos trabalhos em julho passado para tentar forçar os acionistas – que incluem a Rio Tinto,, Aluminium Corporation of China (Chinalco), China Baowu Steel (Baowu) e Winning Consortium Simandou (WCS) – a concordar com os termos da joint venture.
Na época, as autoridades disseram que precisavam de esclarecimentos sobre como os interesses do país da África Ocidental seriam preservados à medida que as empresas explorassem os mais de 4 bilhões de toneladas de minério de Simandou.
Todas as partes assinaram um pacto para a joint venture La Compagnie du TransGuinéen (CTG) em 8 de março, marcando um “passo crucial” nas negociações entre o Estado guineense e os parceiros industriais, disse a presidência em comunicado datado de 8 de março, mas tuitado na segunda-feira.
A CTG garante ao governo 15% do minério de ferro de Simandou, bem como uma participação livre e não diluível de 15% na infraestrutura ferroviária e portuária.
Também reafirma os compromissos anteriormente declarados de eventualmente abrir a ferrovia para serviços de passageiros e outros usuários.
“Hoje marca a data mais importante no desenvolvimento do projeto Simandou”, disse Robin Lu, representante da WCS, após a cerimônia de assinatura, que foi transmitida pela televisão estatal na noite de domingo.
O projeto Simandou vem sendo negociado há anos, sua exploração atrasada por disputas legais e pela dificuldade e custo de construção de infraestrutura.
O representante da Rio Tinto, Lawrence Dechambenoit, disse que o projeto Simandou nunca chegou tão perto de ser concretizado.
Sob a CTG, a Simfer, subsidiária da Rio Tinto, da qual a Chinalco e a Baowu também detêm ações, deverá financiar metade do projeto, que tem um custo estimado entre 15 bilhões e 20 bilhões de dólares. A WCS cobrirá a outra metade.
A Simfer SA, de propriedade do governo da Guiné (15%) e da Simfer Jersey Limited (85%), é uma joint venture entre a Rio (53%) e a Chalco Iron Ore Holdings (CIOH) (47%).
A CIOH é detida em 75% pela Aluminium Corporation of China (Chinalco) e 20% pela Baowu, com a China Rail Construction Corporation e a China Harbour Engineering Company cada uma com 2,5%.
O representante da Baowu em Conakry, Jiang Gongyang, disse que a CTG foi “um passo importante para o projeto Simandou”.
O ministro responsável pelo gabinete da Presidência, Djiba Diakite, disse estar confiante na convergência de diferentes pontos de vista e apelou a todos os parceiros industriais para que tomem as medidas necessárias para garantir que os trabalhos sejam retomados este mês conforme o planeado.
Valor - SP 15/03/2023
Os fabricantes brasileiros de máquinas para mineração se reúnem nesta semana, em Belo Horizonte, com clientes da Argentina, Chile e Colômbia dentro da primeira Rodada Internacional de Negócios Mineração 2023. O evento foi organizado pelo Programa Brazil Machinery Solutions (BMS) - parceria entre ApexBrasil e Abimaq - e reúne 22 fabricantes. A expectativa é que os negócios alcancem US$ 1,5 milhão. O evento termina na sexta-feira e a escolha da origem dos compradores foi dos fabricantes: 87% sinalizaram interesse em se reunir com compradores argentinos e 91% com os chilenos. Os colombianos são alvo de 83%.
Valor - SP 15/03/2023
Montadora inicia uma guerra com montadoras rivais enquanto tenta recuperar participação de mercado na China e tornar os negócios nos Estados Unidos relevantes após décadas de tentativas fracassadas
A Volkswagen (VW) planeja investir US$ 192 bilhões nos próximos cinco anos. A companhia diz que quer destinar dois terços desse investimento, ou cerca de US$ 127 bilhões, ao desenvolvimento de veículos elétricos e novas tecnologias, com foco particular na expansão de seus negócios na China e nos Estados Unidos.
Este é o primeiro grande anúncio de estratégia do diretor-presidente, Oliver Blume, desde que assumiu o comando da VW em setembro, depois que o conselho demitiu seu antecessor, Herbert Diess.
Com o novo plano de investimento, Blume agora está iniciando uma guerra com montadoras rivais enquanto tenta recuperar participação de mercado na China e tornar os negócios da empresa nos Estados Unidos relevantes após décadas de tentativas fracassadas para construir uma participação de mercado significativa.
A VW perdeu participação de mercado na China à medida que a Tesla e fabricantes chineses locais, como a BYD, ganharam terreno. A VW também está sob pressão de políticos nos EUA e na Europa e de grupos de direitos humanos em relação à sua fábrica na região de Xinjiang, no oeste da China.
Nos Estados Unidos, Blume está aproveitando a estratégia de seu antecessor de intensificar os investimentos em uma tentativa de aumentar a participação no mercado aproveitando a onda do desenvolvimento de veículos elétricos.
Os investimentos em veículos elétricos e tecnologias relacionadas nos EUA estão se beneficiando da Lei de Redução da Inflação do governo Joe Biden, que oferece subsídios para investimentos em tecnologia verde.
A VW também disse na segunda-feira (14) que construiria sua primeira fábrica de baterias fora da Europa, no Canadá. Esse anúncio seguiu uma decisão no início deste mês de investir US$ 2 bilhões para construir uma nova fábrica na Carolina do Sul para fabricar caminhões e SUVs totalmente elétricos da marca Scout.
“Definimos metas claras e ambiciosas e tomamos as decisões necessárias para agilizar os processos”, disse Blume. Este ano “será um ano decisivo para a execução de metas estratégicas e aceleração do progresso em todo o grupo”, acrescentou.
O Petróleo - SP 15/03/2023
A Mitsubishi Motors, o terceiro membro da aliança Renault-Nissan, visa uma meta de vendas globais 100% eletrificadas, veículos híbridos e elétricos até o ano fiscal de 2035-2036, em comparação com apenas 7% em 2021-2022. A fabricante pretende lançar nove veículos eletrificados nos próximos cinco anos.
A Mitsubishi Motors mostra suas ambições. O grupo automóvel japonês, membro da aliança Renault-Nissan, aponta, de acordo com a apresentação do seu novo plano de médio prazo publicada online, uma meta de vendas globais 100% eletrificadas (veículos híbridos e elétricos) até ao seu exercício 2035. -2036.
Com tecnologia da NASA, pneus sem ar podem acabar com furos e resíduos de borracha
O fabricante estabeleceu uma meta intermediária de 50% até 2030-2031. Começa de longe: em 2021-2022, a participação nas vendas de carros eletrificados foi de apenas 7%. A Mitsubishi coloca, portanto, o turbo: entre os 16 novos modelos lançados nos próximos cinco anos, 9 serão elétricos.
Melhorar o desempenho na América Latina, África e Oriente Médio
Para manter esse compromisso, a Mitsubishi planeja aumentar seu investimento em pesquisa e desenvolvimento e em seu aparato produtivo em 30% no período 2023-2028 em relação aos seis anos anteriores. A parcela ligada à eletrificação e digital nesta despesa deve aumentar acentuadamente ao longo dos anos para atingir 70% de 2026-2027.
Geograficamente, a Mitsubishi quer continuar a se concentrar em sua área favorita, o Sudeste Asiático e a Oceania. O grupo japonês também quer melhorar sua atuação na América Latina, África e Oriente Médio.
Ao todo, ele espera vender 1,1 milhão de veículos em 2025-2026, contra menos de 900 mil unidades por ano atualmente. A nível estritamente financeiro, a Mitsubishi Motors aponta agora para uma margem operacional de 7% em 2025-2026, um nível quase estável face ao seu objetivo para o atual exercício financeiro 2022-2023 que termina no final de março (6,9%).
Intensificação da cooperação tecnológica
O grupo também conta com a intensificação da cooperação tecnológica dentro da aliança Renault-Nissan para se manter atualizado nos mercados japonês, norte-americano e europeu.
A Nissan deve, assim, investir até 15% na Ampere, a futura subsidiária que deve reunir as atividades elétricas da Renault. Além disso, a Nissan e a Mitsubishi se tornarão clientes da Horse. Esta iniciativa da Renault visa aumentar os efeitos de escala e cobertura de mercado para suas tecnologias de motores de combustão interna e híbridos de baixa emissão (ICE).
Essas iniciativas complementam as áreas existentes de colaboração tecnológica, como todas as baterias de estado sólido (ASSB), veículo definido por software (SDV), sistemas avançados de assistência ao motorista (ADAS) e direção autônoma.
A Nissan espera uma participação de 55% de seus veículos eletrificados em suas vendas globais até 2030
Pioneira elétrica, a Nissan continua a apostar neste motor para o futuro. A fabricante nipónica, que comercializa o Leaf, o carro 100% elétrico mais vendido do mundo até 2019, tem de facto aumentado as suas ambições para a venda de veículos eletrificados à escala global. Conforme indicado em um comunicado de imprensa publicado na segunda-feira, 27 de fevereiro, agora conta com uma participação de 55% de seus veículos eletrificados em suas vendas globais até 2030.
A sua meta anterior, anunciada no final de 2021 como parte da sua estratégia de longo prazo “Ambição 2030”, reportava uma quota de 50% de veículos eletrificados até 2030. Estes representavam cerca de 10% das suas vendas em 2020. Para atingir o seu objetivo, A Nissan planeja introduzir 27 novos modelos “eletrificados” (uma categoria que na Nissan inclui híbridos, e-Power e 100% elétricos) até o final do ano fiscal de 2030/31, em comparação com 23 anteriormente. Entre eles, 19 serão veículos 100% elétricos, ante 15 nas ambições anteriores.
O Estado de S.Paulo - SP 15/03/2023
A produção de caminhões registrou queda neste início de ano por causa de mudanças nas regras ambientais sobre poluição de motores a diesel. Em janeiro e fevereiro foram produzidas 12,2 mil unidades, 41,6% a menos do que no primeiro bimestre de 2022, mostram dados da Anfavea, entidade que representa a indústria automotiva, divulgados no último dia 6.
O movimento tem potencial para impactar momentaneamente o resultado da indústria, mas não deve configurar tendência que afete o comportamento esperado para os investimentos no País este ano, que já era fraco, avaliam especialistas ouvidos pelo Estadão/Broadcast.
A mudança nas regras sobre a poluição fez diferença porque provocou uma antecipação da produção. Com os juros elevados pesando sobre a demanda, as perspectivas da Anfavea para este ano são de queda de 20% na produção e de 11% nas vendas de veículos pesados.
Houve antecipação na produção porque os motores do novo padrão, euro 6, são mais caros, tanto para produzir quanto no preço final ao consumidor. Assim, os fabricantes correram para produzir caminhões com os motores do padrão anterior, o euro 5, dentro do prazo até 31 de dezembro.
A partir de janeiro deste ano, caminhões com motores euro 5 não podem mais ser produzidos, mas eles ainda podem ser vendidos até 31 de março, conforme as regras do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), estabelecido pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
Com isso, antes do tombo do primeiro bimestre deste ano, a produção tinha crescido 16,5% em dezembro ante igual mês de 2021, com um total de 14,4 mil unidades. Em novembro, o crescimento tinha sido de 5,2%, mostram os dados da Anfavea.
Férias coletivas
Após a corrida para fabricar caminhões com os motores euro 5 no fim do ano passado, as indústrias deram férias coletivas em janeiro. As paradas também eram necessárias para fazer adaptações nas linhas de produção, exigidas pela mudança na tecnologia dos motores, afirmou o presidente da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Roberto Côrtes. A empresa deu dez dias de férias coletivas em sua fábrica em Resende, no sul fluminense.
“Em novembro e dezembro, nos dedicamos à produção para que não perdêssemos nenhum veículo. O que iríamos fazer com as peças se não produzíssemos? O foco total foi produzir o euro 5", disse Côrtes.
Segundo o executivo, a antecipação da produção reagiu também à demanda. Os próprios clientes correram para fazer pedidos ainda com o padrão tecnológico anterior. Agora, a partir de fevereiro, com as linhas já adaptadas, Côrtes vê uma recuperação gradual do ritmo de produção.
“Esperamos que o mercado vá se acomodar nos próximos meses com essa nova tecnologia, que, aliás, traz mais economia e mais eficiência, além de ter uma melhora em termos de emissão de poluentes muito grande. Óbvio, como contrapartida dessas vantagens, os caminhões têm um preço inicial que vai de 10% a 20% a mais, mas ele se paga com a melhor eficiência”, disse Côrtes.
Atividade
O tombo na fabricação de caminhões é mais um sinal negativo para o desempenho da indústria e para os investimentos neste início de ano. Segundo Bráulio Borges, economista sênior da LCA Consultores, como o tombo da produção será maior do que a queda nas vendas, o impacto negativo será maior sobre a indústria de transformação. Os investimentos também sofrerão, mas com uma queda mais moderada.
Efeito semelhante ocorreu na passagem de 2011 para 2012, também quando mudanças nas regras do Proconve exigiram a utilização de motores a diesel menos poluentes. Por causa da antecipação da produção no fim de 2011, a produção tombou 40,5% em 2012, conforme a Anfavea.
Segundo Côrtes, da Volkswagen Caminhões e Ônibus, as mudanças de mais de dez anos atrás foram maiores. Isso porque o salto tecnológico dos motores euro 5, introduzidos a partir de janeiro de 2012, era maior do que o que ocorre agora, com a introdução do padrão euro 6.
O cenário de juros também foi diferente em 2012. Após uma reviravolta que pegou o mercado de surpresa em setembro de 2011, quando o Banco Central (BC) cortou a taxa básica Selic de 12,5% ao ano para 12,0% ao ano, os juros entraram em ciclo de queda em 2012. A Selic começou aquele ano em 11,0% ao ano e terminou em 7,25%.
Para os investimentos em caminhões, então, havia juros ainda melhores. No auge da expansão do crédito subsidiado, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) baixou as taxas da Finame, a linha para bens de capital, de 10% ao ano, no início de 2012, para 2,5%, no fim daquele ano.
Queda em 2022
No ano de 2022, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que mede os investimentos no Produto Interno Bruto (PIB), subiu 0,9% em relação a 2021. O resultado foi impulsionado pela alta de 6,1% na construção e de 14,0% dos outros ativos (que incluem pesquisa e desenvolvimento, por exemplo). Já o componente máquinas e equipamentos, que inclui os investimentos em caminhões, recuou 7,3%, apesar da antecipação da produção pelas montadoras.
“As perspectivas de investimentos para 2023 são muito ruins. O governo, que é um investidor importante via construção, está um pouco fora da jogada. O que está sendo anunciado agora de Minha Casa Minha Vida já foi construído antes, não foi produzido agora”, lembrou Claudio Considera, coordenador de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
Considera pondera que o bom desempenho da construção no ano passado ainda é reflexo de contratações antigas, mas reconhece que uma eventual retomada do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) poderia ajudar resultados futuros, diz Considera.
O pesquisador Leonardo Mello de Carvalho, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), também vê pouca influência de fatores pontuais, como a questão dos caminhões, sobre o desempenho da FBCF no ano. Segundo ele, o cenário fiscal, por exemplo, pode ser mais relevante para a tomada de decisão sobre investimentos. Se a conjuntura estiver favorável, ele acha possível que o setor agropecuário e as indústrias extrativas voltem a demandar caminhões em 2023, compensando a queda na produção ocorrida no primeiro bimestre.
“Talvez seja algo mais temporário do que tendência”, disse Carvalho. “Movimentos pontuais, como a troca de motor (de caminhões), têm menos importância no desempenho do ano.”
Valor - SP 15/03/2023
Com Xi Jinping iniciando neste mês de março seu terceiro mandato como presidente, a China está acelerando os esforços para fortalecer o setor de chips do país - começando pela indústria automotiva.
Xi reuniu cargos importantes no governo com aliados próximos no recente Congresso Nacional do Povo, concluído em Pequim na segunda-feira. Impulsionar uma economia lenta e transformar a China em uma potência tecnológica que rivaliza com os Estados Unidos estão entre suas maiores preocupações.
Comentários de membros da indústria automobilística no congresso sinalizaram os planos de Xi sobre como chegar a isso.
Xi Jinping durante sessão do Congresso Nacional do Povo — Foto: Ng Han Guan/AP
"Devemos colocar mais chips produzidos domesticamente em nossos veículos", disse Feng Xingya, gerente geral do Guangzhou Automobile Group, durante uma sessão com outros delegados da província de Guangdong. A montadora opera joint ventures com a Toyota e a Honda.
Zhu Huarong, presidente da Changan Automobile, parceira da Mazd, também pediu melhores políticas para promover a inovação em semicondutores.
Em 8 de novembro, os principais executivos do setor automobilístico de todo o país foram convocados para uma reunião secreta em Xangai. Uma fonte familiarizada com o assunto disse que eles foram instruídos a mudar completamente para os chips chineses por Miao Wei, ex-ministro da indústria e tecnologia da informação e um influente ex-executivo do setor automobilístico.
A indústria automobilística da China lidera o mundo tanto em produção quanto em vendas. Uma mudança coordenada por seus participantes também pode ter um efeito importante nos negócios relacionados.
Quando os Estados Unidos se referem à competição, significa "conter e suprimir a China em todos os aspectos e colocar os dois países em um jogo de soma zero", disse o ministro das Relações Exteriores chinês, Qin Gang, em 7 de março em sua primeira entrevista coletiva desde que assumiu o cargo.
Citando as atuais restrições dos Estados Unidos às exportações de semicondutores avançados para a China, Qin disse que "a contenção e a supressão não tornarão a América grande e não impedirão o rejuvenescimento da China".
A China era menos de 5% autossuficiente em semicondutores relacionados a automóveis em 2021, relata a Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis. Embora a dependência de chips estrangeiros seja motivo de preocupação, ela também destaca o potencial de crescimento dos fabricantes chineses.
Com muitos fabricantes de chips lutando contra as restrições americanas, era natural que um governo Xi cada vez mais poderoso oferecesse o apoio a um setor que considera crítico para a segurança nacional.
Em 2 de março, o aliado de Xi e então vice-primeiro-ministro Liu He visitou a fábrica de Pequim da Semiconductor Manufacturing International Corp.(SMIC), a principal fabricante de chips contratada da China.
Como a SMIC, a empresa de chips Phytium Technology foi afetada pelos controles de exportação dos Estados Unidos.
A China deve superar os desafios aproveitando seu "novo sistema que concentra esforços e recursos em empreendimentos nacionais importantes", disse Guo Yufeng, vice-gerente geral da Phytium, na Conferência Consultiva Política do Povo Chinês - um encontro importante que coincidiu com o congresso.
"O grande rejuvenescimento da nação chinesa entrou em um processo histórico irreversível", disse Xi em um discurso na segunda-feira, sugerindo o objetivo por trás dos acontecimentos recentes. Ele pediu maiores esforços para aumentar a autoconfiança da China em ciência e tecnologia.
Aumentar a produção doméstica de chips é um dos principais objetivos políticos de Xi. Para fazer isso, ele confiou a tarefa de "concentrar esforços e recursos nacionais" a Li Qiang, membro de seu círculo íntimo e novo primeiro-ministro do país.
Li é o ex-chefe do Partido Comunista em Xangai, que abriga um próspero setor de chips. Embora ele tenha sido criticado no ano passado durante os meses de bloqueio do covid-19 na cidade, os especialistas do setor geralmente o veem favoravelmente.
"Graças a ele, não precisamos parar completamente nossa fábrica", disse um executivo da SMIC.
Li restringiu severamente a vida pública durante o bloqueio. Mas ele concedeu exceções a trabalhadores e remessas da SMIC para evitar interromper a produção de chips da China.
Novato na política nacional, Li enfrenta muitos desafios.
Desde o final de 2022, aumentou a especulação de que a China lançará um pacote de 1 trilhão de yuans (US$ 146 bilhões) para apoiar a indústria de chips. O suposto plano de cinco anos, que se acredita incluir subsídios e incentivos fiscais, suplantaria os incentivos dos Estados Unidos implementados pelo governo do presidente Joe Biden.
Alguns parecem pensar que isso não é suficiente. "Um trilhão de yuans? Parece que eles não estão nos levando a sério o suficiente", disse o professor de microeletrônica da Universidade de Tsinghua, Wei Shaojun, em uma reunião do grupo da indústria.
Xangai e Pequim, bem como províncias de Guangdong e Zhejiang, já estão preparando subsídios locais em grande escala para a fabricação de chips. Mas estabelecer centros de produção competitivos também envolve garantir equipamentos e tecnologia de ponta - um grande teste para as habilidades de Li.
Enquanto isso, a posição da China como a fábrica mundial está oscilando. A campanha de Xi para transformar a China em uma potência tecnológica líder pode vacilar se o país não fabricar mais os produtos usados por seus chips produzidos internamente.
A outrora movimentada fábrica da Foxxcon em Zhengzhou parecia incomumente silenciosa durante uma visita em fevereiro. No auge, cerca de 500 mil trabalhadores montavam iPhones para a Apple no local. Mas "o número caiu para cerca de 100 mil a 200 mil", disse um ex-funcionário da fabricante taiwanesa.
"Eles não estão procurando novos trabalhadores agora", disse ele.
O Estado de S.Paulo - SP 15/03/2023
A Prefeitura de São Paulo deve concluir a fase de habilitação das construtoras dentro do programa Pode Entrar até o fim desta semana, dando início às primeiras contratações de projetos ao longo de abril, de acordo com estimativa feita pelo secretário municipal da habitação, João Farias, para a Coluna. Na habilitação, são definidas as empresas aptas para prosseguir para uma eventual contratação. Na sequência, elas deverão entregar documentação comprovando a capacidade de tocar os projetos, o que deve levar ao menos 30 dias, segundo Farias.
Lançado este ano, o edital do Pode Entrar prevê a contratação de 40 mil apartamentos, com investimentos de R$ 8 bilhões. O programa despertou apetite enorme das construtoras, que encaminharam propostas de contratação de 104 mil unidades, ou 2,5 vezes mais que o previsto pela prefeitura.
Grandes construtoras estão interessadas
Grandes grupos lançaram propostas, como MRV, Tenda, Direcional e Plano&Plano. O grande interesse das companhias se deu por conta da segurança de que não vão faltar recursos do orçamento municipal para as obras - problema visto na faixa 1 do Minha Casa Minha Vida, do governo federal.
Dinheiro entra na contratação das obras
No Pode Entrar, o diferencial está na comprovação do dinheiro em caixa mediante empenho do valor no momento de contratação das obras. Outro ponto importante para as empresas é a certeza de que haverá correção no fluxo de pagamentos. O edital prevê a correção monetária do fluxo de pagamentos com base na inflação.
O programa habitacional estabelece para as construtoras o pagamento de 15% do valor dos empreendimentos à vista e 85% até a entrega das moradias. Uma vez que a contratação seja confirmada, representará uma boa entrada de recursos e alívio no endividamento das empresas.
Investing - SP 15/03/2023
O fundo de investimento Via Appia Infraestrutura foi o vencedor do leilão para a concessão do trecho norte do Rodoanel de São Paulo realizado na tarde desta terça-feira, 14, na sede de B3 (BVMF:B3SA3), em São Paulo.
A vencedora terá cerca de três anos para concluir a obra, que deverá ser entregue em junho de 2026. As obras da última etapa do anel viário começaram em 2013 e estão paralisadas desde 2018. Com o trecho norte em operação, o governo calcula uma redução de 30 mil caminhões e 54 mil automóveis na Marginal do Tietê, na capital.
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou que este foi apenas o primeiro de vários leilões que deverão ser realizados em seu governo. "Não dá para admitir obra parada. As pessoas vão ganhar com mobilidade com Rodoanel Norte. São negócios na beira do rodoanel. São pais de família que vão ter emprego e trabalhar na execução dessa obra. É o usuário que vai poupar tempo de viagem e vida. Vamos fechar a saga do Rodoanel", afirmou o governador.
A oferta de deságio (desconto sobre o valor a ser pago pelo Estado) da vencedora foi de 100% pela contraprestação dos serviços públicos de operação, manutenção e investimentos. Além disso, a empresa ofereceu um deságio de 23% sobre o valor do aporte público necessário para conclusão da obra. O valor estimado em investimentos é de aproximadamente R$ 3,4 bilhões, segundo o edital publicado em agosto do ano passado. A licitação teve outras três concorrentes.
A concessionária terá também o direito de explorar os pedágios que devem adotar o modelo chamado "free flow", tecnologia eletrônica que calcula a tarifa de acordo com as características de cada veículo por quilômetro rodado, eliminando paradas em praça de pedágio.
Obra tem 44 quilômetros e é o último trecho do Rodoanel
O Rodoanel foi planejado para circundar a área metropolitana da capital paulista e desafogar o fluxo de veículos dentro das cidades da região. O trecho Norte, formado por 44 quilômetros que percorrem os municípios de São Paulo, Guarulhos e Arujá, é o último para a conclusão de todo o percurso do Rodoanel.
O governador também comentou a liminar concedida à Associação Brasileira de Usuários de Rodovias sob Concessão (Usuvias) que tentou impedir a realização do leilão na véspera da disputa. O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Ricardo Anafe, acabou suspendendo os efeitos da liminar.
"Sempre tem um espírito de porco que lança uma liminar na véspera do leilão. Mas não vamos deixar ninguém tumultuar nosso programa de concessão. Estamos aqui para fazer os investimentos acontecerem. O Judiciário percebeu o prejuízo que seria não fazer o leilão. Tivemos quatro players. Obra inacabada não traz taxa de retorno e não é percebida pelo cidadão".
No processo, a Usuvias alegou ausência de audiência pública, o que é previsto nas leis estadual e federal para parcerias público-privada, e falta de transparência na tabela de valores das tarifas de pedágio de R$ 6,50.
Portal Fator Brasil - RJ 15/03/2023
Nos dois primeiros meses do ano, o Porto de São Francisco do Sul movimentou 2,4 milhões de toneladas de mercadorias. Considerando que no mesmo período de 2022 foram 1,9 milhão de toneladas, o aumento chega a 26%.
Neste último mês de fevereiro, segundo dados divulgados pela autoridade portuária esta semana, 76 navios carregaram e descarregaram 1,140 milhão de toneladas no porto do Norte catarinense.
A importação alcançou 600 mil toneladas, principalmente pela chegada de produtos siderúrgicos (275 mil toneladas) e fertilizantes (272 mil toneladas). Já a exportação atingiu 540 mil toneladas, impulsionada pelos grãos: milho, 389 mil toneladas, e soja, 108 mil toneladas.
— O ano de 2023 já começou com recorde histórico de movimentação. Em janeiro, foram 1,25 milhão de toneladas, 50% a mais do que no mesmo período de 2022— explica o presidente do Porto, Cleverton Vieira. A retomada da exportação de milho, após a quebra da safra em anos anteriores, somada às melhorias realizadas na infraestrutura portuária, estão entre as principais causas do aumento na movimentação de cargas este ano, segundo Cleverton.
São Francisco do Sul possui sete berços de atracação de navios, numa extensão de 1,5 km, e é o maior porto em movimentação de carga de Santa Catarina, ele é responsável por metade de todo o aço importado pelo Brasil e por 80% de toda a soja exportada por Santa Catarina, se encontra na oitava posição, como o maior porto do Brasil em movimentação de carga, e quinto lugar no ranking ambiental entre os 34 portos públicos brasileiros. O complexo portuário movimenta R$ 100 bilhões por ano, equivalente a 43% do comércio exterior catarinense.
Infomoney - SP 15/03/2023
A demanda global de petróleo deve aumentar em 2,3 milhões de barris por dia em 2023, segundo estimativas divulgadas nesta terça-feira (14) no relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). A demanda deve ser impulsionada pela China, outros países da Ásia e Oriente Médio.
A estimativa é que demanda global de petróleo em 2022 tenha crescido em 2,5 Mb/d, apoiada por uma sólida atividade econômica da OCDE e de países fora da organização, com exceção da China, que ainda sofreu com as restrições no ano passado.
Segundo a Opep, a chave para o crescimento da demanda de petróleo neste ano será o retorno da China, após o fim das restrições obrigatórias de mobilidade no combate à covid-19.
A organização diz que a preocupação atual paira em torno da profundidade e do ritmo da recuperação econômica do país asiático e o consequente impacto na demanda de petróleo. Muito dependerá de como o governo planeja manobrar o delicado equilíbrio de restringir as infecções por covid-19 ao se abrir para os negócios, diz a Opep.
Além disso, há várias preocupações econômicas globais a se considerar nas projeções, incluindo os atuais níveis de inflação, as medidas de aperto monetário, os níveis de dívida soberana e as tensões geopolíticas.
Segundo as projeções, a demanda na região da OCDE deve aumentar em torno de 400 milhões de barris por dia neste ano, ainda abaixo dos níveis pré-pandêmicos em volumes absolutos. Espera-se aumento na demanda nas Américas e estabilidade na Europa e na região Ásia-Pacífico.
Para a América Latina, a expectativa é que a demanda por petróleo cresça apenas 100 milhões de barris/dia em 2023, em linha com um crescimento de 1,5% esperado para o PIB da região no ano. A perspectiva é de o Brasil liderar o leve crescimento da demanda de petróleo na região.
Em termos de combustíveis, espera-se que a demanda por combustíveis de transporte cresça na América Latina, embalada pela recuperação contínua em mobilidade e das viagens aéreas, que vai demandar mais querosene de aviação, por exemplo.
Valor - SP 15/03/2023
Cobranças foram mantidas em seis processos envolvendo Petrobras e Repsol
Advogado Caio Cesar Nader Quintella: debate é antigo no Carf e sempre teve muita relevância — Foto: Carol Carquejeiro/Valor
O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) julgou ontem um conjunto de autuações fiscais decorrentes de contratos de afretamentos de embarcações - espécie de aluguel -, firmados entre empresas do setor de óleo e gás, que somam quase R$ 20 bilhões. As cobranças de tributos foram mantidas em seis processos envolvendo Petrobras e Repsol, por maioria de votos. Dois processos da Base Engenharia (antiga Schahin) tratavam da responsabilidade solidária de executivos envolvidos - afastada em um dos processos por unanimidade.
O ponto comum analisado em todos os casos é a forma como essas companhias contratam afretamento e prestação de serviços de empresas estrangeiras. De forma geral, o Fisco desconsidera e cobra Cide, IRPJ, PIS e Cofins. Os processos foram julgados pela 3ª Turma da Câmara Superior, a mais alta instância do órgão.
As empresas costumam fechar dois contratos, um para o afretamento de plataformas e o outro para a prestação de serviços de perfuração, exploração e prospecção. Normalmente, o contrato de afretamento, que não é tributado, contém a maior parte do custo. O Fisco tributa como se tudo se tratasse de importação de serviço.
O debate é antigo no Carf e sempre teve muita relevância, segundo o advogado e ex-conselheiro Caio Cesar Nader Quintella, sócio de Ogawa, Lazzerotti e Baraldi. “A discussão é delicada, pois abrange liberdade de contratar, a indução das regras tributárias à adoção do modelo e a ausência de proibição ou limite fixado”, afirma.
Apenas após 2014 surgiram balizas legais sobre o assunto. Com a Lei nº 13.043 passou a haver previsão de limite de 80% para o valor dos contratos de afretamento de sondas, por exemplo, em relação a prestação de serviços.
Só para a Petrobras o valor total estimado em discussão sobre essa tese é de R$ 50,97 bilhões, conforme indicado em documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) com data de 2021. O montante inclui cobranças de Cide, PIS e Cofins-Importação e Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), nas esferas administrativa e judicial.
Ontem foram mantidas autuações que somam R$ 17,23 bilhões. A empresa ainda pode recorrer à Justiça.
A advogada da Petrobras, Micaela Dutra, afirmou na sustentação oral que a Petrobras já judicializou quatro processos que perdeu no Carf por voto de qualidade. Conseguiu duas decisões favoráveis, uma em decorrência do voto de qualidade e outra na análise do mérito. “Não houve nenhuma artificialidade na execução desses contratos”, afirmou a advogada sobre as quatro autuações fiscais analisadas.
Já a procuradora da Fazenda Maria Concília de Aragão Bastos afirmou, na sessão, que a fiscalização realizou análise minuciosa de cada contrato de afretamento e prestação de serviços e demonstrou que, apesar da separação formal, havia uma única atividade de exploração prestada pelo mesmo grupo econômico. Além disso, alegou que a segregação em dois contratos visava reduzir a tributação.
Por cinco votos a três foram mantidas as seguintes autuações recebidas pela Petrobras: R$ 5,64 bilhões por causa de contrato de afretamento de 2013 (processo nº 16682.722011/2017-17); R$ 5,52 bilhões de Cide em 2013 (16682.722012/2017-53); R$ 2,48 bilhões de PIS e Cofins de 2010 (16682.720837/2014-91) e R$ 3,59 bilhões de Cide de 2011 (16682.723011/2015-64).
Representantes da Fazenda votaram para manter as autuações fiscais e três indicados pelos contribuintes para derrubar. O conselheiro Valcir Gassen, indicado pelos contribuintes, votou para manter, formando a maioria de cinco votos favorável ao Fisco.
Na mesma sessão também foram mantidas duas autuações recebidas pela Repsol. Nelas, a Receita exige Cide, PIS e Cofins sobre valores correspondentes a remessas ao exterior referentes ao ano de 2011. O valor original da cobrança de Cide é de R$ 33,38 milhões, excluídos juros de mora e multa de ofício (16682.722933/2015-54). A cobrança de PIS e Cofins é sobre a mesma operação e o valor original é de R$ 33,8 milhões. Esses valores estão nos processos (16682.722934/2015-07).
A empresa alegou ao Carf que o afretamento representou 84% dos pagamentos. Mas, no mérito, por maioria de votos, o recurso da Fazenda foi aceito.
A Câmara Superior também julgou duas autuações fiscais recebidas pelas Base Engenharia (o antigo grupo Schahin, que teve a falência decretada) pelo mesmo motivo. Mas o ponto analisado ontem foi a responsabilidade solidária de executivos e não o mérito das cobranças.
Nesses dois casos, contudo, os pedidos não foram conhecidos e nem chegaram a ser julgados. Isso por causa de uma questão processual. O caso paradigma (decisão divergente de outra turma) para que o recurso seja analisado pela Câmara Superior não foi aceito como tal. Os conselheiros consideraram que não se tratava de situações idênticas - mesmos contratos, sondas e operações.
Ao julgar a autuação em que o Fisco exige PIS, Cofins, IRPJ e CSLL no valor de R$ 225,46 milhões sobre o ano de 2009 (19515.721387/2014-73), a responsabilidade solidária dos irmãos Milton Taufic Schahin e Salim Taufic Schahin foi mantida.
O advogado Adelmo Emerenciano, sócio do Emerenciano, Baggio e Associados, representante dos executivos, afirmou na sessão que não há demonstração no processo de dolo (intenção) ou individualização das condutas. Alegou ainda que foram abertos inquéritos para apurar a responsabilidade criminal, mas o Ministério Público pediu o arquivamento, indicando que não haveria ilicitude, segundo o advogado.
Já a procuradora da Fazenda Maria Concília de Aragão Bastos afirmou que a jurisprudência do Carf é pela manutenção da responsabilização dos sócios administradores e que a conduta deles foi identificada. “Tinham pleno conhecimento da situação da empresa que representavam”, afirma.
A segunda autuação cobra IRPJ do período entre 2010 e 2013 (19515.720305/2015-54). O valor cobrado era de R$ 1,6 bilhão em maio de 2015, segundo indicado no processo. Nele a responsabilidade solidária dos executivos seguiu afastada pelo Carf.
Após a conclusão dos julgamentos, questionada pelo Valor, a advogada da Petrobras afirmou que aguarda a publicação do acórdão para analisar as medidas cabíveis. Procuradas, Repsol e Petrobras não retornaram até o fechamento da edição.
Money Times - SP 15/03/2023
A Associação Brasileira de Empresas para Exploração e Produção de Petróleo e Gás (Abep) entrou no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma ação nesta terça-feira para questionar a medida provisória do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que instituiu a cobrança do imposto de exportação para petróleo.
Na ação, a Abep alega que a “repentina e contundente” oneração das exportações de petróleo bruto em 9,2%, determinada pela MP, surpreendeu da “pior forma possível” todo o setor de óleo e gás, onerando significativamente a comercialização do produto no exterior.
A entidade argumentou ainda que é inconstitucional a adoção de um imposto com fins meramente arrecadatórios, cujo objetivo é o de gerar receita de 6,65 bilhões de reais como forma de compensar a perda de 6,61 bilhões de reais, que seria estimada em decorrência da desoneração fiscal das operações internas com combustíveis.
O governo decidiu pela retomada parcial dos tributos federais para gasolina e etanol a partir de março, enquanto já havia estendido a isenção para o diesel até o final do ano.
Uma desoneração mais ampla havia sido determinada pelo então presidente Jair Bolsonaro ano passado, em meio à disputa eleitoral.
Ao todo, o STF já recebeu três ações que querem, de maneira geral, suspender a vigência do imposto de exportação. O ministro Gilmar Mendes, do STF, é o relator dos casos, que ainda não tomou nenhuma decisão nelas.
A ABEP questionou ainda declarações de que o imposto está sendo criado para desestimular as exportações para fins de incentivar o refino do mesmo mercado interno.
“Com todas as vênias, estas declarações não se sustentam e podem ser facilmente contestadas, pois uma efetiva política de refino do petróleo no país requer muito mais do que a simples cobrança – por 4 meses – do Imposto de Exportação. É plenamente sabido que o País não detém capacidade para refinar todo o petróleo que produz”, destacou.
Difundir - SP 15/03/2023
Realizada na cidade de Não-Me-Toque, Rio Grande do Sul, a Expodireto Cotrijal reúne, à cada edição, o maior número de visitantes especializados, interessados em conhecer as novidades do segmento do agronegócio do País. Nos cinco dias do evento, de 06 a 10 de março, cerca de 250 mil pessoas percorreram o parque de exposições, favorecendo a realização de negócios. “Nesse sentido, nossa participação foi positiva, com projeção de 10% de aumento de vendas em relação à edição do ano passado”, disse Renato Torres, Diretor Comercial da XCMG Brasil, líder no setor de máquinas pesadas na China e a 3ª no mundo no segmento, no encerramento da feira.
Em conjunto com o dealer GRA Máquinas, a XCMG Brasil expôs a pá carregadeira LW300KV e duas escavadeiras a XE225BR e a mini XE35U, equipamentos cuja tecnologia conferem alto desempenho e confiabilidade.
Maquinário robusto com três toneladas de capacidade de operação, a pá carregadeira LW300KV proporciona economia, alta eficiência, confiabilidade e conforto para o homem do campo. Com peso operacional de 11.100Kg, a pá carregadeira possui força máxima de tração de 100 / 10.197 kN/kgf
Desenvolvida para escavar e mover grandes quantidades de material como terra, pedras e afins, a escavadeira XE225BR é um equipamento fundamental para serviços rurais. Nele o operador realiza o trabalho de dentro de uma cabine ligada à base e consegue controlar o braço e a esteira de movimentação.
A escavadeira hidráulica XE35U possui design sem cauda, que garante a operação em espaço estreito, sendo desenvolvida para escavação, carregamento, nivelamento, abertura de valas, trituração, perfuração, compressão e levantamento, entre outros.
Sobre a XCMG:
Fundada em março de 1943 na China, a XCMG ocupa hoje a 1ª posição no setor de máquinas pesadas no mercado chinês e a 3ª no mundo. O Grupo XCMG é constituído por diversas fábricas de máquinas pesadas para construção civil, mineração e agronegócios, oferecendo as linhas mais completas e competitivas do mercado.
Destaques para guindastes, terraplenagem, pavimentação, perfuratrizes, elevação e concretagem. Nesse ranking, detém 20% do mercado mundial e 70% do chinês.
O Centro de Tecnologia e o Instituto de Pesquisa para Máquinas de Construção estão localizados em Xuzhou, China. Todo o investimento em tecnologia, qualidade e garantia de seus produtos e Recursos Humanos certifica a XCMG na liderança no setor de máquinas para construção, segundo estudo do Centro de Tecnologia de Empresas Chinesas.
No mundo, a XCMG estabeleceu uma rede de comercialização ampla, constituída de mais de 110 distribuidores, oferecendo produtos e serviços em diversos países. No Brasil, desde 2004, a empresa atende todo o País, mantendo a linha de produção fabril instalada na cidade de Pouso Alegre, Minas Gerais. A localização estratégica da unidade fabril, próxima às margens da rodovia Fernão Dias, estreitou os laços da marca com um mercado cada vez mais exigente em qualidade, tecnologia e inovação.
Para mais informações sobre a empresa e produtos acesse: http://www.xcmg-america.com
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