FORGOT YOUR DETAILS?

Seja bem-vindo ao INDA!

Olá, seja bem-vindo
ao INDA!

12 de Junho de 2023

SIDERURGIA

Brasil Mineral - SP   12/06/2023

Unidade comemora sete anos de operação no dia 10 de junho de 2023

A ArcelorMittal Pecém comemora sete anos de operação no dia 10 de junho de 2023. Dentre outras contribuições, a produtora de aço colaborou para o desenvolvimento do Ceará por meio de investimentos em programas sociais e priorização dos fornecedores cearenses em suas compras de produtos e serviços. “Estamos no Pecém há quase 100 dias e já conquistarmos marcos operacionais históricos e comprovamos que temos profissionais de excelência. Os planos do Grupo ArcelorMittal são ousados na descarbonização, na segurança e no desenvolvimento local. Estamos construindo, juntos, um futuro promissor para os nossos empregados e empregadas, para as nossas comunidades vizinhas, para o Estado do Ceará e para o Grupo ArcelorMittal”, comemora o CEO ArcelorMittal Pecém, Erick Torres.

Um dos principais motivos que levaram a ArcelorMIttal ao Ceará foi a planta moderna e eficiente de Pecém. Para Erick, a ArcelorMittal Pecém deverá contribuir com o desenvolvimento financeiro e a descarbonização em curso no Grupo ArcelorMittal, em função do hub de hidrogênio verde que vem se formando no Ceará, de modo pioneiro no Brasil. Entre junho de 2016 e maio deste ano, a companhia produziu cerca de 18,5 milhões de toneladas de placas de aço. No acumulado até maio de 2023, a ArcelorMittal Pecém produziu aproximadamente 1,2 milhão de toneladas de placas de aço, o que denota os melhores cinco primeiros meses da história da empresa.

De janeiro a abril de 2023, a ArcelorMittal Pecém investiu R$ 653 milhões em compras em fornecedores cearenses, dos quais R$ 4,6 milhões foram em pequenas empresas de São Gonçalo do Amarante, Caucaia e Paracuru. Somando-se 2022 e 2023 até abril, foram 2,1 bilhões em compras de empresas no Ceará. A empresa prioriza fornecedores locais e regionais e tem investido nas capacitações a micro e pequenos empreendedores para desenvolvê-los e torná-los fornecedores da Arcelor e das grandes indústrias cearenses. O programa Território Empreendedor, realizado em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Ceará (Sebrae-CE) e com a Prefeitura de São Gonçalo do Amarante, já está gerando mais oportunidades e aumento de renda para os moradores do município.

O secretário de Desenvolvimento do Micro e Pequeno Empreendedor de SGA, Natan Freitas, afirma que o programa Território Empreendedor despertou os empreendedores locais para essas grandes oportunidades na ArcelorMittal Pecém e em outras empresas do estado. “Grandes empresas estão perto, mas o comerciante não se atentava a isso. Ele não buscava se profissionalizar melhor, investir no seu negócio. Houve uma mudança significativa nessa questão cultural”. Por meio da Casa do Empreendedor, essa transformação tem sido mensurada. “Em 2017, tínhamos na faixa de 280 microempreendedores Individuais (MEIs). Hoje, com todo o ecossistema que foi desenvolvido, a gente já está passando dos 4 mil MEIs na região de SGA”, anuncia o gestor.

Valor Investe - SP   12/06/2023

Análise destaca que dados mais recentes da indústria de aço no Brasil mostram recuperação nos volumes de produção, mas as vendas domésticas e consumo aparente na comparação mensal recuaram

O setor de mineração e siderurgia seguiu pressionado no mês de maio, refletindo a expectativa de demanda mais fraca de minério de ferro na China, avalia o BB Investimentos. Esse quadro também impactou os preços da commodity, diz o banco em análise sobre o desempenho das empresas sob sua cobertura.

Na área de mineração, o BB destaca que o PMI industrial da China, bem como a produção e consumo de aço, recuaram na comparação mensal. Em contrapartida, a produção industrial tem avançado, mas abaixo das expectativas do mercado.

Já os estoques de minério de ferro seguiram em queda na China em maio, distanciando-se negativamente da média pré-pandemia. Além disso, após correção mensal, os preços da commodity voltaram a recuar. Por outro lado, o banco destaca que as exportações brasileiras avançaram no período.

No segmento siderúrgico, os preços internacionais de aço começaram a arrefecer, acompanhando o recuo das matérias-primas — tanto minério de ferro como sucata. “No Brasil, o índice de preços ao produtor do setor seguiu em campo ligeiramente positivo, mas a confiança do empresário da indústria siderúrgica voltou a piorar”, observa o analista André Oliveira em relatório.

Além disso, cita que os dados mais recentes da indústria de aço no Brasil mostram recuperação nos volumes de produção, mas as vendas domésticas e consumo aparente na comparação mensal recuaram.

O BB Investimentos mantém a recomendação de compra da Gerdau, com preço-alvo de R$ 33,33 por ação, o que representa uma valorização potencial de 39% ante a cotação atual.

O banco também reforça a recomendação neutra da Vale (preço alvo de R$ 94), CSN (preço-alvo de R$ 16), CSN Mineração (preço-alvo de R$ 5,50) e Usiminas (preço-alvo R$ 9,50).

ECONOMIA

O Estado de S.Paulo - SP   12/06/2023

O cenário externo e a trégua na inflação nacional em maio fizeram o mercado viver um dia de euforia nesta sexta-feira, 9, reforçando a expectativa de que o Banco Central dê início a um ciclo de redução da taxa básica de juros. Dólar e juros futuros caíram, e a Bolsa fechou em alta de 1,33%, aos 117.019,48 pontos.

A reação positiva é uma combinação de otimismo com o possível corte de juros no Brasil, a esperada pausa do aperto do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) e a expectativa com estímulos econômicos na China.

Lá fora, a projeção da maioria dos analistas é que o Fed mantenha a taxa de juros dos EUA inalterada na reunião da próxima semana. No Brasil, a última divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), feita na véspera do feriado de Corpus Christi, levantou os ânimos nesta sexta-feira. De um avanço de 0,61% em abril, o IPCA passou para uma alta de 0,23% no mês passado, o menor resultado desde antes das eleições de 2022.

O Ibovespa operou, desde os primeiros minutos do pregão desta sexta, em território de “bull market” (mercado de alta). O “bull market” acontece quando um determinado índice ou preço de ativo ultrapassa a valorização de 20% em relação ao seu mais recente piso. No caso do Ibovespa, o piso foi os 96.996,84 pontos em 23 de março — dia seguinte à reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em que o Banco Central endureceu o tom em relação à desancoragem das expectativas e foi alvo de críticas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Na cena externa, havia dúvidas quanto à capacidade de solvência de bancos médios americanos, na esteira das crises do Silicon Valley Bank e do First Republic Bank.

A situação desenhada no momento é um tanto diferente. Naquela ocasião, a tensão entre o BC e o governo fez o mercado reduzir a aposta em cortes mais robustos de juros (com Selic na curva em 12,50% no encerramento de 2023). Agora, a curva projeta algo mais próximo de 12% diante da desinflação mais forte e melhora de humor dos agentes, depois da aprovação do arcabouço fiscal na Câmara. Nos departamentos econômicos, há casas que veem chance de uma taxa em 11,75% este ano — e até abaixo dos dois dígitos em 2024, embora não seja o consenso.

A moeda americana caiu ao longo do dia e fechou a R$ 4,84, uma queda de 0,97%. Para o gerente de câmbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo, o piso psicológico em torno de R$ 4,90 é forte, mas pode ser rompido se aparecer fluxo de estrangeiros para a Bolsa novamente. As taxas dos contratos de depósitos interfinanceiros (DIs) tiveram queda desde a abertura.

O economista Silvio Campos Neto, sócio da consultoria Tendências, afirma haver componentes externos no clima mais favorável do mercado (com a percepção de que o ciclo de aperto do Fed, nos Estados Unidos, está próximo), mas também internos. No cenário doméstico, ele destaca a aprovação do arcabouço fiscal e os sinais de inflação desacelerando como os indicativos positivos que, em sua visão, mostram o “aval do mercado” para um corte na taxa básica de juros.

“O que desencadeou (esse clima) foi o arcabouço que, por mais que tenha suas inconsistências, no mínimo teve mérito de afastar o risco de visões mais pessimistas ou descontrole maior de gastos. A melhora nos índices de inflação complementam esse cenário desde o IPCA de abril, mas especialmente o IPCA-15 de maio e o próprio IPCA de maio. Vemos abertura boa, com desaceleração de núcleos e serviços”, afirma o economista.

“(O cenário) Abre o caminho para que o BC comece a reduzir os juros e de forma técnica, sem uma situação forçada, mas os mercados já estão dando aval para isso”, diz Silvio Campos Neto.

A projeção da Tendências é de corte gradual na Selic, começando com 0,25 ponto porcentual em agosto até 12,5% ao ano, em dezembro. Para dezembro de 2024, a projeção é de Selic a 10,5%. Segundo Silvio Campos Neto, a perspectiva de redução gradual na taxa básica de juros se deve a uma projeção de inflação ainda elevada nos próximos anos, com governo mais expansionista, e as preocupações com trocas na gestão do Banco Central — em diretorias e na presidência.

Para o economista-chefe da corretora Warren Rena, Felipe Salto, o humor do mercado nesta sexta-feira é resultado de uma combinação de fatores, que inclui os dados de inflação e o humor pós-aprovação do arcabouço fiscal.

“O mercado demorou um pouco para assimilar que o arcabouço fiscal não é a oitava maravilha do mundo, mas é bastante razoável. Isso está sendo precificado cada vez mais. Em paralelo, a inflação corrente vai derretendo a cada divulgação, auxiliada também pela apreciação do real”, afirma.

“Só falta que as expectativas de inflação reajam com mais vigor para completar o quadro, já bastante benigno. A atividade também veio melhor, em que pese a concentração no setor do agronegócio”, diz o economista da Warren Rena.

Com a inflação mais controlada e a atividade econômica ainda firme, investidores se animam com a possibilidade de um início antecipado do ciclo de corte de juros pelo Banco Central, destacou a Rico, em nota. “Lá fora, dados econômicos mais fracos que o esperado continuam levantando preocupações sobre a recuperação da China. Além disso, o sentimento de cautela toma conta dos mercados nos EUA, que estão de olho na decisão da taxa de juros americana na próxima semana”, afirmou a corretora. /Colaboraram Aramis Merki II, Gustavo Nicoletta, Maria Regina Silva e Silvana Rocha.

Globo Online - RJ   12/06/2023

Entidade que representa o setor financeiro internacional, o IIF (Instituto Internacional de Finanças) apontou em relatório que acredita que os Estados Unidos vão na direção de um pouso suave em resposta ao ciclo de aumento dos juros no país, que se iniciou em março do ano passado.

Para o IIF, a maior economia do mundo, que começou a elevar sua taxa básica em 2022 para conter a maior inflação em quatro décadas, conseguirá evitar uma recessão.

Quando os bancos centrais sobem juros, a atividade pode perder força de forma gradual - o tal pouso suave, que é o melhor cenário - ou passar a cair, se o remédio for excessivo. Para o IIF, o crescimento americano neste ano deve ser de 1% - após um primeiro trimestre forte, isso quer dizer estabilidade daqui para a frente.

Para o instituto, a falência do Silicon Valley Bank, que provocou receios de uma crise de crédito de grande proporção, foi uma resposta atrasada ao aumento de juros, e não representa uma crise separada, que pode complicar ainda mais o cenário.

Esse cenário beneficia países emergentes como o Brasil, de acordo com o instituto.

- Esse cenário de pouso suave implica em fluxos de capital saudáveis para países emergentes - apontaram os economistas Robin Brooks e Jonathan Fortun em relatório.

Money Times - SP   12/06/2023

O crescimento econômico da China deve ser “relativamente alto” no segundo trimestre em comparação com o mesmo período do ano anterior, principalmente devido a uma baixa base de comparação, enquanto a inflação ao consumidor deve ficar acima de 1% até dezembro, disse o presidente do banco central chinês.

Com o aumento dos juros e da inflação apertando a demanda nos Estados Unidos e na Europa, o núcleo da inflação na China tem sido fraco e os preços de fábrica caíram de forma acentuada em maio, sugerindo que a segunda maior economia do mundo está perdendo força.

Alguns analistas previram que o banco central pode começar a cortar as principais taxas já na próxima semana, depois que uma série de dados fracos destacou a fragilidade da recuperação econômica da China.

Atualmente, a economia da China está se recuperando do impacto da Covid-19 e os balanços de suas empresas estão sendo reparados, disse o Banco do Povo da China em comunicado nesta sexta-feira, citando o presidente Yi Gang durante sua viagem a Xangai na quarta-feira.

“Espera-se que o crescimento anual do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre seja relativamente alto (principalmente devido aos efeitos de base). Espera-se que o índice de preços ao consumidor se recupere gradualmente no segundo semestre do ano e eseja acima de 1% em base anual até dezembro”, afirmou Yi, segundo o comunicado do banco central.

CONHEÇA A LIVE GIRO DO MERCADO: De segunda à sexta às 12h, estamos AO VIVO no canal do Youtube do Money Times, trazendo as notícias mais quentes do dia e insights valiosos para seus investimentos. Esperamos você!

A economia da China está enfrentando desafios, incluindo a piora rápida das exportações, uma alta taxa de desemprego entre os jovens, dificuldades do setor imobiliário e demanda doméstica fraca, mas Yi disse que a China está confiante e capaz de atingir as metas de crescimento estabelecidas no início deste ano.

O governo estabeleceu uma modesta meta de crescimento do PIB de cerca de 5% para este ano, depois de não cumprir a meta de 2022. O crescimento do primeiro trimestre foi melhor do que o esperado, de 4,5%.

O banco central continuará implementando uma política monetária prudente, intensificando os ajustes anticíclicos, apoiando a economia real e salvaguardando a estabilidade financeira, disse o comunicado.

Investing - SP   12/06/2023

Em uma sessão espremida entre o feriado e o fim de semana, o dólar à vista voltou a recuar ante o real nesta sexta-feira e atingiu o menor valor em um ano, após dados negativos da China elevarem a perspectiva de que o governo chinês poderá dar suporte à sua economia, o que é positivo para divisas de países como o Brasil.

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,8761 reais na venda, com baixa de 0,98%. Esta é a menor cotação de fechamento desde 7 de junho de 2022, quando encerrou a 4,8741.

Na B3 (BVMF:B3SA3), às 17:16 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 1,14%, a 4,8960 reais.

Na noite de quinta-feira (pelo horário de Brasília), a Agência Nacional de Estatísticas da China informou que o índice de preços ao produtor de maio caiu pelo oitavo mês consecutivo, a uma taxa de 4,6%. Esse foi o maior declínio desde fevereiro de 2016 e maior do que a expectativa de queda de 4,3% em pesquisa da Reuters.

Já o índice de preços ao consumidor subiu 0,2% em maio em relação ao ano anterior, abaixo da projeção de aumento de 0,3%.

Enquanto a inflação tem demonstrado fraqueza na China, ela tem apertado a demanda por produtos nos EUA e na Europa. Assim, alguns analistas avaliam que o banco central chinês poderá cortar juros em sua reunião da próxima semana, para dar suporte à economia.

“Diante dos diversos sinais de enfraquecimento da retomada da economia chinesa, o presidente do Banco Popular da China (PBoC, na sigla em inglês), Yi Gang, disse que a autoridade monetária local está preparada para ajudar a promover o emprego e a atividade econômica local”, pontuou André Galhardo, consultor econômico da Remessa Online.

Com isso, os preços de algumas commodities, como o minério de ferro, encontraram suporte nesta sexta-feira, assim como diversas moedas de países exportadores de matérias-primas, como o real.

“O cenário induziu um parecer de que o BC chinês poderá vir a cortar juros para melhorar a demanda. Algumas commodities foram impactadas e as divisas de países exportadores de commodities foram favorecidas”, resumiu Jefferson Rugik, diretor da Correparti Corretora.

O gestor de renda fixa da Kínitro, Maurício Ferraz, pontuou que a perspectiva de queda de juros no Brasil, como precificado na curva a termo nesta sexta-feira, não deveria ser favorável ao real. No entanto, segundo ele, o ambiente para economias emergentes está mais positivo, o que justifica o movimento recente do câmbio.

Com a sexta-feira espremida entre o feriado de Corpus Christi e o fim de semana, profissionais do mercado também citavam uma liquidez reduzida no Brasil, em especial nas operações comerciais do mercado à vista. Na prática, exportadores e importadores se mantiveram mais afastados dos negócios.

O mercado futuro, no entanto, manteve um volume razoável de negócios para o dia, sendo que os investidores estrangeiros seguiram operando, com foco na rentabilidade dos ativos brasileiros, em especial na bolsa de valores.

O dólar à vista oscilou em baixa durante praticamente toda a sessão e às 10h11 quebrou a barreira técnica dos 4,90 reais. Como de costume, quando a divisa superou este importante ponto de referência, algumas ordens de stop (ordens de parada) foram disparadas, ampliando as perdas. Às 11h29, a moeda à vista atingiu a mínima do dia, a 4,8556 (-1,40%).

A partir daí, as cotações se recuperaram um pouco, mas ainda assim o dólar encerrou o dia em queda firme ante o real.

No exterior, a moeda mantinha perdas ante divisas como o rand sul-africano, o peso mexicano e o dólar australiano, mas subia ante uma cesta de divisas fortes.

Às 17:16 (de Brasília), o índice do dólar --que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas-- subia 0,25%, a 103,580.

No Brasil, pela manhã, o Banco Central vendeu todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de julho.

Globo Online - RJ   12/06/2023

As autoridades do Banco Central americano, o Federal Reserve (Fed), estão prontas para respirar depois de mais de um ano elevando as taxas de juros, uma medida que provavelmente será acompanhada por um forte sinal de que estão preparadas para continuar subindo, se necessário for.

Espera-se que na reunião marcada para esta terça e quarta-feira, 13 e 14 de junho, a taxa de juros da economia americana, correspondente a nossa Selic, seja fixada numa faixa de 5% a 5,25%, permitindo que se faça um balanço das perspectivas após as recentes tensões no setor bancário.

Mas o presidente do Fed, Jerome Powell , terá que aplacar o temor de alguns membros do comitê sobre o progresso da inflação , que avaliam que o Fed pode precisar fazer mais para esfriar uma economia surpreendentemente resiliente.

- Eles parecem ter a intenção de fazer uma pausa na reunião da próxima semana para continuar avaliando as tensões do setor bancário e garantir que não haja problemas ocultos. Mas com um mercado de trabalho mais forte e nenhum sinal de progresso nas métricas de inflação que Powell destacou, o Fed tem mais trabalho a fazer- avaliou Brett Ryan, economista sênior do Deutsche Bank AG nos EUA.

Autoridades do Fed votaram recentemente em uníssono, exceto por dois dissidentes isolados no ano passado, e muitas vezes falaram de maneira semelhante sobre seu compromisso de reduzir a inflação.

Mas com as taxas de juros próximas ou no nível que as autoridades consideram altas o suficiente para conter a economia, diferentes opiniões estão surgindo sobre quanto mais ir adiante, aumentando a perspectiva de uma dissidência na reunião desta semana.

Fissuras crescentes

Uma questão-chave para os formuladores de políticas é até que ponto as tensões bancárias estão contribuindo para uma retração nos empréstimos que já estavam em andamento.

Embora até agora isso não tenha causado um grande impacto nas condições de crédito, esses efeitos podem levar algum tempo para aparecer na economia, disse o membro do Fed, Christopher Waller.

" Mais de quatro meses terão se passado entre a falência do Banco do Vale do Silício e a reunião de julho”, disse Waller em 24 de maio. “Até lá teremos uma ideia muito mais clara sobre as condições de crédito. Se as condições bancárias não parecerem excessivamente apertadas, então caminhar em julho pode ser a política apropriada.”

Powell fez um argumento semelhante em um painel de discussão em 19 de maio, quando disse que as ações do Fed até agora lhe dão tempo para se mover um pouco mais devagar para avaliar melhor o impacto dos aumentos anteriores das taxas e o estresse bancário na economia em geral.

Embora a maioria dos funcionários do Comitê Federal de Mercado Aberto pareça concordar com esse raciocínio, um pequeno grupo de formuladores de políticas expressou crescente preocupação com a inflação.

“Continuo preocupado se a inflação está caindo rápido o suficiente”, disse a presidente do Fed de Dallas, Lorie Logan, que vota a política este ano, em um discurso em 18 de maio.

A governadora Michelle Bowman também alertou no mês passado que nem os preços nem a força de trabalho estavam mostrando sinais suficientes de arrefecimento. Louis James Bullard, o chefe de Minneapolis, Neel Kashkari, e Loretta Mester, de Cleveland, também mantiveram a porta aberta para apoiar um aumento de juros em junho. Bullard e Mester não votam sobre políticas este ano, mas ambos participam das deliberações do FOMC, sigla do comitê em inglês, e são vistos como vozes influentes no comitê de definição de políticas do Fed.

Embora votos “não” de presidentes regionais do Fed sejam bastante comuns, dissidentes de Bowman ou Waller – que também é visto como um dos membros mais radicais do comitê – seriam os primeiros de um membro do Fed desde 2005.

Ganhando tração

Após a reunião do Fed de 2 e 3 de maio, investidores e economistas assumiram que, uma vez que os formuladores de políticas parassem de aumentar os juros, eles os manteriam por algum tempo antes de cortá-los.

Desde então, no entanto, os dados da inflação e do mercado de trabalho ficaram mais quentes do que o esperado.

Passageiro vai para informalidade: Investimento público em transporte coletivo foi 10% do subsídio a carros em 2022

O indicador de inflação preferido do Fed, o índice de gastos de consumo pessoal, subiu a um ritmo de 4,7% em uma base de 12 meses em abril, excluindo custos de alimentos e energia, subindo de 4,6% em dezembro.

Uma medida da inflação de serviços básicos observada cuidadosamente por Powell mal se moveu desde o ano passado. E um relatório do Departamento do Trabalho mostrou que os empregadores criaram 339.000 empregos em maio, bem acima das estimativas dos economistas.

Os dados mais fortes, juntamente com os sinais apontados de Powell e do governador do Fed, Phillip Jefferson, ajudaram a mudar as expectativas de uma pausa do Fed para um salto.

O desafio agora será Powell comunicar que o Fed não acabou com a escalada de aumentos de juros, mesmo que abra mão de elevar a taxa em junho.

Desenrola: veja como vai funcionar o leilão entre quem deve e quem tem a receber no sistema de renegociação de dívidas

Enquanto a declaração pós-reunião dos membros, a ser divulgada na quarta-feira às 14h. em Washington, pode não mudar muito - o anterior acenou com a possibilidade de "afirmação adicional da política" - Powell poderia usar sua entrevista coletiva para se apoiar na chance de uma alta em julho.

Os formuladores de políticas também podem sinalizar suas expectativas de taxas mais altas por meio de atualizações de suas previsões econômicas, que serão divulgadas após a reunião de dois dias desta semana.

Em março, sete dos 19 funcionários projetaram que as taxas terminariam o ano acima de onde estão agora, e seriam necessárias apenas algumas revisões para cima para elevar ainda mais a estimativa mediana.

Uma preocupação no planejamento do Fed é a divulgação do relatório do índice de preços ao consumidor de maio na terça-feira, primeiro dia da reunião do FOMC.

Uma leitura quente provavelmente aumentaria as chances de as autoridades abandonarem seu plano por uma pausa e, em vez disso, seguirem em frente com outro aumento de 25 pontos-base.

- As diferenças sutis em como as pessoas veem as coisas e as diferenças de pontos de vista sobre quanto peso colocar nos dois riscos – o risco de ir longe demais versus o risco de não ir longe o suficiente – vão aparecer mais claramente quando você está perto de um ponto de virada- disse Stephen Stanley, economista-chefe do Santander US Capital Markets em Nova York.

CNN Brasil - SP   12/06/2023

O Senado deve adiar em pelo menos uma semana a análise do projeto de lei que institui um novo a para o país. A votação estava prevista para a semana de 12 de junho, mas líderes das principais bancadas ouvidos pela CNN dizem que a análise pode ser adiada para a semana de 19 de junho ou para a semana seguinte

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ainda trabalha com a possibilidade de poder votar o texto no plenário da Casa na semana que vem, de acordo com alguns de seus aliados, mas a chance é baixa, segundo os líderes.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), que fará uma primeira análise do projeto antes de o texto seguir para o plenário, já tem sessões marcadas para os dias 13 e 14 e o projeto do novo regime fiscal não consta na pauta de nenhuma das sessões.

Após a análise na CAE, o texto seguirá direto para o plenário do Senado — possivelmente no mesmo dia.

Caso esse cenário se concretize, a aprovação do novo arcabouço fiscal no Senado deve ocorrer em meio à próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que definirá se o Banco Central mantém, aumenta ou reduz a taxa básica de juros no país (Selic). Os integrantes do Copom se reúnem na terça (20) e na quarta-feira (21).

Há três principais pontos de discussão que chamam a atenção de analistas do mercado financeiro: a inclusão ou não do Fundeb e do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) no limite de gastos e o artigo que permite a edição de crédito suplementar para aumentar o teto de gastos em caso de aumento de arrecadação.

O relator do arcabouço fiscal no Senado, Omar Aziz (PSD-AM), tem discutido com senadores esses e outros pontos. Até o momento, a demanda mais forte na Casa Alta do Congresso tem sido em relação à exclusão do FCDF do teto de gastos. Qualquer mudança, no entanto, faria com que o texto tivesse de voltar à Câmara dos Deputados —o que atrasaria a tramitação.

O Estado de S.Paulo - SP   12/06/2023

Ex-diretor do Banco Central, Alexandre Schwartsman está pessimista com o futuro da economia brasileira. Ele não vê o arcabouço fiscal como capaz de resolver o problema das contas públicas do País e enxerga um retrocesso na condução da política econômica com a tentativa, por exemplo, de alterar o marco do saneamento e os ataques do governo ao BC.

“Isso aqui não vai terminar bem. É uma reprise do segundo governo Lula e do governo Dilma com condições internacionais, geralmente, piores do que as enfrentadas naquele período”, diz.

Em relação aos anúncios do governo para o setor industrial, Schwartsman também vê problemas. Ele afirma que todas as medidas pensadas foram usadas no passado, como de subsídio e proteção, mas que fracassaram. “Lembra muito o Mantega (Guido Mantega, ministro da Fazenda nos governos Lula e Dilma). Quem gritava mais levava.”

A seguir os principais trechos da entrevista concedida ao Estadão.
Como o sr. analisa os primeiros sinais deste começo de governo?

De maneira geral, são ruins. Não diria que é inesperado. Eu acho que a gente tem algumas dimensões importantes, começando pela mais óbvia, que é a questão fiscal. Apesar de o mercado ter reagido positivamente à aprovação do arcabouço, eu acho ruim. O arranjo que ele produz é pior do que o tínhamos com o teto de gastos. Eu entendo que o mercado sempre compara a alternativa, que era não ter nada. É mais ou menos como envelhecer. Envelhecer é ruim, mas a alternativa é muito pior. Eu acho que acabam encarando dessa forma.
O sr. não está otimista com o arcabouço, então?

Não consigo ficar otimista. Primeiro, porque, mesmo melhorado pelo Congresso, dificilmente ele (arcabouço) entrega a trajetória de gasto público previsto, aquele intervalo entre 0,6% e 2,5%, porque a gente não está mexendo na estrutura de gasto obrigatório. E, na verdade, ela piorou.
Por que houve essa piora?

Com a revogação do teto de gastos, uma série de vinculações voltou, particularmente, as relativas à saúde e à educação. Agora, a gente tem um piso de investimento, e, correndo em paralelo ao arcabouço, existem políticas declaradas de elevação salário mínimo e do salário do funcionalismo em termos reais. Aliás, não sou só eu. Eu olho para o trabalho do Marcos Mendes e do Marcos Lisboa. O que ele revela é que, primeiro, (o arcabouço) não entrega essa trajetória de gastos. Dois, na improvável hipótese de entregar a trajetória de gastos, ainda assim para alcançar a trajetória de resultados primários implicada, você precisaria de um crescimento enorme das receitas. Nos próximos três anos, a gente precisaria arrecadar de R$ 250 bilhões a R$ 350 bilhões a mais. Não se sabe de onde vai vir isso. Diz o ministro (Fernando Haddad, ministro da Fazenda) que eles vão mexer em renúncia fiscal.
Nos chamados jabutis...

Só que esses jabutis são ferozes. Eles mordem de volta. Já falaram que não vão mexer no Simples, que, sozinho, é um quarto da renúncia fiscal. Não vai mexer na Zona Franca (de Manaus). Não parece que eles vão conseguir essa grana toda.

E sobre a proposta do governo para o setor industrial, qual é avaliação do sr.?

A gente vê uma disposição de reindustrializar o País, mas usando as medidas que foram adotadas no passado. E não tem motivo para imaginar que dessa vez vai ser diferente. Então, a gente está vendo o BNDES mostrando as garras. Já tem ali todo mundo babando em cima do que poderiam ser os prováveis novos subsídios. Não tem nenhuma medida que a gente tenha tentado no passado e que não tenha fracassado, de subsídio, proteção e, agora, essa história dos automóveis. Lembra muito o Mantega (Guido Mantega, ministro da Fazenda nos governos Lula e Dilma). Quem gritava mais levava.
Como assim?

É tudo meio atirando. O presidente falou que o carro precisa ficar mais barato. Bacana, vamos reduzir o preço do automóvel. Você vê que a coisa é toda mal pensada. E fora o ataque ao marco do saneamento, à privatização da Eletrobras, a recusa em se engajar em comércio internacional e os ataques ao Banco Central. Isso aqui não vai terminar bem. É uma reprise do segundo governo Lula e do governo Dilma com condições internacionais, geralmente, piores do que as enfrentadas naquele período.
Na avaliação do sr., então, quando os problemas do arcabouço ficarão evidentes?

Isso é difícil de dizer. Se você der tempo ao tempo, vão começar a perceber que, por exemplo, no plano fiscal, as contas não fecham. Você começa a ver que a trajetória de superávit fica pior do que projetada, e, talvez, caía a ficha. Mas, pela minha experiência, eu acho que o mais provável é que, num (período de) desenvolvimento ruim lá fora, tem aquele momento que a maré baixa, e você descobre quem está nadando pelado como já dizia o Warren Buffet (investidor e empresário bilionário norte-americano). A gente está nadando pelado e, na hora que a maré baixar, isso vai ficar claro. Mas eu acho que, mesmo que a maré por si só não baixe, em algum tempo, a gente vai sair pelado da água e todo mundo vai perceber.
Vai haver uma piora de percepção de risco com a economia brasileira, então?

Vai haver uma piora, com juro longo mais alto, dólar mais caro. De maneira geral, é o caminho que a gente deve seguir.
O relatório do grupo de trabalho da reforma tributária foi apresentado. Qual é a avaliação do sr.?

Não é a ideal. O ideal é que fosse um IVA só, mas, nesse caso, um IVA dual é muito melhor do que o que temos hoje. A proposta traz um avanço considerável em várias dimensões, como na redistribuição de carga entre setores. Tem uma série de coisas que eu acho positivas e que, pelo que entendi do projeto, vão seguir, mesmo que se possa fazer ressalvas para questões de tratamento diferenciado para setores. Se for aprovado, é muito bom.
Essa reforma não pode mudar o cenário da economia brasileira?

Vamos colocar em perspectiva. Quando esse negócio entra em vigor? Vai precisar de mais um ano para regulamentar essa reforma toda. Não estou dizendo que não vão conseguir. Estou só dizendo que vai precisar de mais tempo e sabe-se também que você não vai desligar a chave dos atuais impostos e ligar a chave do imposto novo numa tacada só. Não vai ser um processo tão rápido. As vantagens vão aparecer num horizonte de mais de cinco anos. Ele (o projeto) é muito bom, tem de fazer, nada contra, mas não vai gerar milagre.
Em um cenário em que a inflação voltou a surpreender, como avalia a atuação do BC?

Com toda a melhor que teve, quando a gente olha ali para os núcleos de inflação, que é o que realmente interessa, eles estão rodando na casa de 5% a 5,5%, um pouquinho melhor do que no começo do ano, mas é basicamente igual ao final do ano passado. O que a gente está vendo é uma desinflação lenta. E a perspectiva de inflação para o ano que vem é ficar acima da meta. Olhando para isso, como é que o Banco Central vai cortar juro? Eu acho que ele vai cortar juro, mas conforme o horizonte do BC comece a mudar - e a gente sabe que isso vai acontecer. Na altura do terceiro trimestre deste ano, ele vai olhar para o primeiro trimestre, segundo trimestre de 2025, e aí já começa a ver algum sinal. Eu estou com o consenso do mercado, de que o Banco Central começa um processo de distensão monetária em setembro, mesmo sem perspectiva de atingir a meta de inflação no ano que vem.

E se houver uma mudança na meta de inflação?

Eu acho que é um baita tiro no pé, porque, na hora que você sobe as metas, o que vai acontecer é que as expectativas de inflação vão subir. E se as expectativas de inflação sobem, elas contaminam a inflação corrente. Ninguém é bobo. As pessoas vão pensar que, se o governo vai tolerar uma inflação mais alta, elas vão se proteger e reajustar os preços. Isso contamina a inflação corrente. É um tiro no pé.
O sr. cita os inúmeros interesses na formulação de políticas econômicas. É possível melhorar esse aspecto do País?

Eu gostaria de responder positivamente, mas eu não consigo. E não é por acaso. Faz mais de 40 anos que esse País não consegue crescer de uma maneira rápida e sustentável. A gente superou a inflação alta, problemas recorrentes do balanço de pagamentos, alguma coisa do lado macro melhorou. Apesar disso, a gente não consegue engatar uma sequência de vários anos de crescimento forte, a menos, enfim, que pegue alguma sorte de ter um superciclo de commodities como foi a primeira década deste século. Isso diz alguma coisa sobre a persistência dos nossos problemas.
Tem havido um erro para baixo nas projeções de crescimento nos próximos anos. Qual é a sua previsão para o futuro da economia?

Este ano vai ter um PIB mais alto. Agora, coloca em perspectiva: o País tem crescido nos últimos 15 anos a um ritmo de 2% ao ano. A gente cresceu 3% nos últimos dois anos, e já estamos vendo um mercado de trabalho mais apertado do que seria, por exemplo, congruente com a inflação voltando rapidamente para a meta. Me parece que a nossa capacidade de crescimento é baixa. Com uma exceção honrosa do segmento agropecuário, a produtividade na indústria vem colhendo, a produtividade do segmento de serviços não chega a tanto, mas ela também não vem crescendo. Se a gente olha para um prazo mais longo, cinco, 10 anos, eu não vejo como o País vai crescer muito, não com o nível de investimento e crescimento de produtividade e com a qualificação da mão de obra que a gente tem hoje. Então, se o País crescer 1,5% a 2,5% ao longo dos próximos 10 anos pode lamber os beiços, porque é isso que a gente consegue entregar.

MINERAÇÃO

Money Times - SP   12/06/2023

O Santander (SANB11) rebaixou as ações da CSN (CSN3) e da CSN Mineração (CMIN3) de desempenho acima da média (outperform) para neutro. Com a mudança na classificação, o preço-alvo da CSN foi de R$ 20 para R$ 14,50, enquanto que o da CNS Mineração foi de R$ 5,50 para R$ 5.

Em relatório recente, o banco ainda afirmou que tem preferência a companhias relacionadas ao cobre em relação ao minério de ferro.

“O cobre continua sendo nossa commodity preferida em toda a nossa cobertura, pois esperamos que a combinação de baixos estoques e a fraca produção chilena impulsione um melhor momento para os preços do cobre no segundo semestre de 2023”, diz o documento.

No relatório, o banco também afirma que a principal escolha (top pick) do setor de metais e mineração na América Latina foi alterada da Southern Copper Corporation (SCCO) para Gmexico (GMEXICOB).

“GMEX é nossa nova principal escolha. Com as preocupações sobre a alocação de capital da GMEX aliviadas recentemente, após o Citibank abandonar oficialmente a venda planejada do Banamex, acreditamos que a GMEX oferece uma exposição atrativa (e ponto de entrada) para a nossa tese otimista sobre o cobre”, diz o relatório.

Para as siderúrgicas, no entanto, o Santander segue com uma seleção mais criteriosa de ações, preferindo Gerdau (GGBR4).

Exame - SP   12/06/2023

O minério de ferro atingiu o nível mais alto desde abril, ajudado por apostas em mais apoio do governo chinês à economia e alguns sinais de que a demanda está se mantendo.

A recuperação do material siderúrgico de uma baixa de seis meses no final de maio foi impulsionada em parte pela especulação de que Pequim tomará medidas mais decisivas para ajudar na recuperação hesitante. Analistas também apontam para fatores como melhores margens siderúrgicas até sucata mais cara.

A questão agora é se esse rali é sustentável diante dos problemas contínuos no mercado imobiliário. O Citigroup disse que a pressão baixista sobre o minério de ferro foi “adiada em vez de descartada”. Os contratos futuros de minério de ferro em Singapura subiram cerca de 18% em relação à mínima de maio.

Valor - SP   12/06/2023

A oferta global de níquel está caminhando para um superávit maior este ano, à medida que mais fundições indonésias que alimentam baterias de veículos elétricos e indústrias de aço inoxidável entram em operação, ameaçando manter os preços abaixo dos recordes de 2022.

Os preços subiram para novos patamares no ano passado depois que a Rússia - outro grande produtor de níquel - invadiu a Ucrânia e devido ao aumento da demanda pelo chamado níquel Classe 1, usado em baterias de veículos elétricos. O níquel Classe 1 tem uma pureza mais alta do que o equivalente Classe 2, que é comumente usado na produção de aço inoxidável.

No entanto, a produção de níquel também começou a superar a demanda novamente em 2022, quando as fundições apoiadas pela China na Indonésia aumentaram rapidamente sua produção de níquel pig iron e ferroníquel - usados como matérias-primas na produção de aço inoxidável - enquanto uma desaceleração da economia global diminuiu a demanda por aço inoxidável, disseram analistas.

O mercado está "caminhando para um superávit maior em 2023" e "não terá déficit antes de 2028", disse Ellie Wang, analista da consultoria CRU Group em Xangai, na conferência da Indonesia Miner na semana passada.

Wang observou que a produção global de aço inoxidável caiu pelo sexto trimestre consecutivo de janeiro a março em meio à lenta recuperação econômica da China.

As vendas de veículos elétricos também estão desacelerando neste ano, depois que o governo chinês encerrou sua política de subsídios a veículos elétricos em 31 de dezembro. A China é o maior produtor e consumidor mundial de aço inoxidável, veículos elétricos e baterias.

Mas com a expectativa de recuperação das vendas de veículos elétricos da China no segundo semestre de 2023, a demanda de níquel aumentará e chegará a 4,3 milhões de toneladas até 2027, acima dos 3 milhões de toneladas do ano passado, com a indústria de baterias substituindo o aço inoxidável como o maior impulsionador de demanda, disse ela.

A consultoria CRU previu que o contrato de referência de níquel de três meses na Bolsa de Metais de Londres (LME) ficaria em média em torno de US$ 23.700 por tonelada este ano, de cerca de US$ 25.600 por tonelada em 2022, e cairia constantemente para menos de US$ 20 mil por tonelada em 2026, que "permanecem acima níveis históricos", disse Wang.

As fundições de níquel proliferaram na Indonésia desde que o governo impôs uma proibição permanente às exportações de minério de níquel em janeiro de 2020, em um esforço para construir a indústria de processamento doméstica e subir na cadeia de valor. A Indonésia está empatada com a Austrália como lar das maiores reservas de níquel do mundo, cada uma com um quinto das reservas globais.

O número de fundições de níquel na Indonésia aumentou significativamente nos últimos anos e muitas outras estão a caminho.

Desde então, dezenas de bilhões de dólares em investimentos foram feitos no setor de fundição de níquel da Indonésia, liderado pela China, mas também por um número crescente de outros países.

Mais recentemente, o governo indonésio anunciou um plano de investimento de US$ 9 bilhões cobrindo a mineração de níquel para o desenvolvimento de células de bateria por um consórcio de empresas - incluindo a trading suíça de commodities Glencore, a produtora belga de materiais para baterias Umicore e a mineradora estatal indonésia Aneka Tambang.

O número de fundições de níquel na Indonésia saltou de apenas 15 em 2018 para 62 em abril desse ano, de acordo com Meidy Katrin Lengkey, secretária-geral da Associação de Mineiros de Níquel da Indonésia (APNI). E muitas outras estão a caminho, já que cerca de 30 fundições estão em construção e 50 estão em fase de planejamento, disse Lengkey.

Posteriormente, a produção da mina de níquel da Indonésia atingiu cerca de 1,6 milhão de toneladas no ano passado, um aumento de 54% em relação a 2021, de acordo com o US Geological Survey. Isso representa quase metade da produção global de níquel, que totalizou cerca de 3,3 milhões de toneladas.

Jim Lennon, consultor sênior de commodities do Macquarie Group, disse que a capacidade total de produção anual de níquel planejada da Indonésia atualmente excede 5 milhões de toneladas. De 2022 a 2029, a produção de níquel da Indonésia representará mais de 75% da oferta global, disse ele na SMM 2023 Conferência da Indústria de Níquel e Cobalto da Indonésia, em Xangai, no fim de maio.

Considerando a subutilização da capacidade de produção de níquel na Indonésia, o mercado pode continuar superavitário nos próximos cinco anos, acrescentou Lennon.

Máquinas e Equipamentos

Construção Latino-americana - SP   12/06/2023

A parceria entre a Robit e a Sotreq apóia a meta da Robit de expandir a cobertura de mercado da empresa e fortalecer sua rede de distribuidores. O Brasil, como uma das principais economias da América Latina e um importante país minerador, oferece uma grande oportunidade nesse sentido.

Arto Halonen, CEO do Grupo, Robit Plc: “Estamos muito satisfeitos em iniciar a cooperação com a Sotreq. Os produtos de alta qualidade da Robit, combinados com a forte presença, serviço e base de clientes da Sotreq, fornecem aos clientes no Brasil um parceiro forte para suas necessidades de consumíveis de perfuração.”

Marcelo Orberg, CEO da Sotreq S.A. enfatiza: “Acreditamos no poder da colaboração e na força que vem de empresas que trabalham juntas em prol de um objetivo comum. Através da assumida cooperação com a Robit, estamos prontos para conquistar novos desafios e continuar nossa jornada de crescimento no mercado brasileiro. Estamos muito confiantes na expansão da mineração subterrânea. Para isso, é fundamental agregar tecnologia à atividade, com acessórios de última geração, que agregam produtividade ao negócio de nossos clientes.”

A Robit é especializada em fornecer consumíveis de perfuração de alto nível para as indústrias globais de mineração e construção, permitindo que seus clientes alcancem capacidades de perfuração estendidas com qualidade incomparável. A meta da empresa é ser a empresa número um em consumíveis de perfuração do mundo. A empresa conseguiu isso por meio de sua gama de produtos de classe mundial, incluindo Top Hammer, Down the Hole e soluções geotécnicas, todos conhecidos por sua alta e comprovada qualidade. Além disso, serviços especializados garantem economia de custos de perfuração para seus clientes.

A trajetória da Sotreq é marcada pelo empreendedorismo e pela convicção de que a busca pela excelência é o caminho para o crescimento. Com mais de 80 anos de inovação, a Sotreq é uma empresa nacional que fornece soluções em equipamentos novos e usados, tecnologia, suporte especializado a produtos, além de soluções em locação. É concessionária oficial Cat com mais de 50 filiais distribuídas em mais de 90% do território nacional. Atende aos segmentos de mercado Construção Civil, Mineração, Agronegócio, Energia, Florestal, Industrial e Óleo & Gás e Marítimo, com equipe técnica altamente qualificada. Mais informações disponíveis em www.sotreq.com.br.

AUTOMOTIVO

O Estado de S.Paulo - SP   12/06/2023

O ônibus escolar exibia o sinal de pare e piscava luzes vermelhas de advertência quando Tillman Mitchell, de 17 anos, desceu do veículo em uma tarde de março. Em seguida, um Tesla Model Y se aproximou na North Carolina Highway 561. O carro — supostamente no modo piloto automático — não reduziu a velocidade.

Mitchell foi atingido a 70 km/h, segundo o relatório da polícia. O adolescente foi arremessado contra o para-brisa, voou no ar e caiu de cara na estrada, segundo sua tia-avó, Dorothy Lynch. O pai de Mitchell ouviu o acidente e saiu correndo da varanda para encontrar seu filho caído no meio da estrada.

“Se fosse uma criança menor”, disse Lynch, “estaria morta”.

O acidente no condado de Halifax, na Carolina do Norte, onde a tecnologia futurística desceu por uma rodovia rural com consequências devastadoras, foi um dos 736 acidentes nos Estados Unidos desde 2019 envolvendo Teslas no modo piloto automático. Os números são de uma análise do Washington Post com base nos dados da Administração Nacional de Segurança no Tráfego Rodoviário.

Esses acidentes aumentaram nos últimos quatro anos, refletindo os perigos associados ao uso cada vez mais generalizado da tecnologia futurista de assistência ao motorista da Tesla, bem como a presença crescente dos carros nas estradas do país.

O número de mortes e ferimentos graves associados ao piloto automático também cresceu significativamente. Quando as autoridades divulgaram, pela primeira vez, um relato parcial de acidentes envolvendo o piloto automático em junho de 2022, contaram apenas três mortes definitivamente ligadas à tecnologia. Os dados mais recentes incluem pelo menos 17 acidentes com morte, 11 deles desde maio, e cinco feridos graves.

Mitchell sobreviveu, mas sofreu uma fratura no pescoço, ficou com uma perna quebrada e teve que ser colocado em um ventilador. Ele ainda sofre de problemas de memória e tem dificuldade para andar. Sua tia-avó disse que o caso deveria servir de alerta sobre os perigos da tecnologia.

“Rezo para que este seja um processo de aprendizado”, disse Lynch. “As pessoas confiam demais quando se trata de uma peça de maquinário.”

O CEO da Tesla, Elon Musk, disse que os carros que operam no modo piloto automático são mais seguros do que aqueles pilotados apenas por motoristas humanos, citando taxas de acidentes quando os modos de direção são comparados.

Ele pressionou a montadora a desenvolver e implantar recursos programados para manobrar nas estradas — navegar em ônibus escolares parados, carros de bombeiros, sinais de parada e pedestres — argumentando que a tecnologia dará início a um futuro mais seguro e virtualmente livre de acidentes.

“A Tesla está tendo acidentes mais graves — e fatais — do que as pessoas em um conjunto de dados normal”, disse ela em resposta aos números analisados pelo Post. Uma causa provável, afirma, é o lançamento ampliado ao longo do último ano e meio da função full self-driving, que traz assistência ao motorista para cidades e ruas residenciais. “É razoável esperar que isso esteja levando ao aumento das taxas de acidentes com o fato de que qualquer pessoa pode ter acesso à função? Claro, com certeza”, afirma.

Cummings disse que o número de mortes em comparação com os acidentes, em geral, também é uma preocupação.

Não está claro se os dados capturam todos os acidentes envolvendo os sistemas de assistência ao motorista da Tesla. Os dados da NHTSA incluem alguns incidentes em que não se sabe se o piloto automático ou a direção totalmente autônoma estava em uso. Isso inclui três mortes, incluindo uma no ano passado.

A NHTSA, principal reguladora de segurança automotiva do país, começou a coletar os dados depois que uma ordem federal em 2021 exigiu que as montadoras divulgassem acidentes envolvendo tecnologia de assistência ao motorista. O número total de acidentes envolvendo a tecnologia é minúsculo em comparação com todos os incidentes rodoviários (a NHTSA estima que mais de 40 mil pessoas morreram em naufrágios de todos os tipos no ano passado).

Desde que os requisitos dos relatórios foram introduzidos, a grande maioria das “falhas 807", relacionadas à automação, envolveu a Tesla, mostram os dados. A empresa, que experimentou a automação de forma mais agressiva do que outras montadoras, também está ligada a quase todas as mortes.

A Subaru ocupa o segundo lugar com 23 acidentes relatados desde 2019. O enorme abismo provavelmente reflete uma implantação e uso mais amplos de automação na frota de veículos da Tesla, bem como a ampla gama de circunstâncias em que os motoristas da Tesla são incentivados a usar o piloto automático.

O piloto automático, que a Tesla introduziu em 2014, é um conjunto de recursos que permitem que o carro se mova da rampa de entrada para a de saída da rodovia, mantendo a velocidade e a distância atrás de outros veículos e seguindo as linhas da pista. A companhia o oferece como um recurso padrão em seus veículos, dos quais mais de 800 mil estão equipados com piloto automático nas estradas dos EUA.

O full self-driving, um recurso experimental que os clientes devem adquirir, permite que os Teslas manobrem do ponto A ao B seguindo as instruções passo a passo ao longo de uma rota, parando para sinais de parada e semáforos, fazendo curvas e mudanças de faixa e respondendo aos perigos ao longo do caminho. Com qualquer um dos sistemas, a Tesla diz que os motoristas devem monitorar a estrada e intervir quando necessário.

O aumento nas colisões coincide com o lançamento agressivo do full self-driving, que se expandiu de cerca de 12 mil usuários para quase 400 mil em pouco mais de um ano. Quase dois terços de todas as falhas de assistência ao motorista que a Tesla relatou à NHTSA ocorreram no ano passado.

Philip Koopman, professor da Carnegie Mellon University que conduziu pesquisas sobre segurança de veículos autônomos por 25 anos, disse que a prevalência de Teslas nos dados levanta questões cruciais.

“Um número significativamente maior certamente é motivo de preocupação”, disse ele. “Precisamos entender se é devido a acidentes realmente piores ou se há algum outro fator, como um número dramaticamente maior de milhas percorridas com o piloto automático ativado.”

Em fevereiro, a Tesla emitiu um recall de mais de 360 mil veículos equipados com full self-driving devido a preocupações de que o software levasse seus veículos a desobedecer semáforos, sinais de parada e limites de velocidade.

O descumprimento das leis de trânsito, segundo documentos publicados pela agência de segurança, “pode aumentar o risco de colisão se o motorista não intervir”. A Tesla disse que corrigiu os problemas com uma atualização de software sem fio, abordando remotamente o risco.

Enquanto a Tesla aprimorava constantemente seu software de assistência ao motorista, ela também tomou a medida sem precedentes de eliminar seus sensores de radar de carros novos e desativá-los de veículos já na estrada — privando-os de um sensor crítico enquanto Musk impulsionou um conjunto de hardware mais simples em meio à falta global de chips de computador. “Somente radares de alta resolução são relevantes”, disse Musk no ano passado.

Recentemente, a empresa tomou medidas para reintroduzir sensores de radar, de acordo com registros do governo relatados pela primeira vez pela Electrek.

Em uma apresentação em março, a Tesla alegou que a condução autônoma total trava a uma taxa pelo menos cinco vezes menor do que os veículos em direção normal, em uma comparação de quilômetros percorridos por colisão. Essa afirmação e a caracterização de Musk do piloto automático como “inequivocamente mais seguro” são impossíveis de testar sem acesso aos dados detalhados que a Tesla possui.

O piloto automático, em grande parte um sistema rodoviário, opera em um ambiente menos complexo do que a variedade de situações vivenciadas por um usuário típico da estrada.

Não está claro qual dos sistemas estava em uso nos acidentes fatais: a Tesla pediu à NHTSA que não divulgasse essa informação. Na seção dos dados da NHTSA especificando a versão do software, os incidentes da Tesla são lidos, em letras maiúsculas: “pode conter informações comerciais confidenciais”.

Tanto o piloto automático quanto a direção totalmente autônoma estão sob escrutínio nos últimos anos. O secretário de transporte Pete Buttigieg disse à Associated Press no mês passado que o piloto automático não é um nome apropriado “quando as letras miúdas dizem que você precisa ter as mãos no volante e os olhos na estrada o tempo todo”.

A NHTSA abriu várias investigações sobre as falhas da Tesla e outros problemas com seu software de assistência ao motorista. Um deles se concentrou na “frenagem fantasma”, um fenômeno no qual os veículos desaceleram abruptamente devido a perigos imaginários.

Em um caso no ano passado, detalhado pelo The Intercept, um Tesla Model S supostamente usando assistência ao motorista freou repentinamente no trânsito na ponte São Francisco-Baía de Oakland, resultando em um engavetamento de oito veículos que deixou nove pessoas feridas, incluindo uma criança de 2 anos.

Em outras reclamações apresentadas à NHTSA, os proprietários dizem que os carros pisaram no freio ao encontrar caminhões nas pistas que se aproximavam.

Muitas falhas envolvem configurações e condições semelhantes. A NHTSA recebeu mais de uma dúzia de relatórios de Teslas batendo em veículos de emergência estacionados enquanto estavam no piloto automático. No ano passado, a NHTSA atualizou sua investigação desses incidentes para uma “análise de engenharia”.

Também no ano passado, a NHTSA abriu duas investigações especiais consecutivas sobre acidentes fatais envolvendo veículos e motociclistas da Tesla. Um deles ocorreu em Utah, quando um motociclista em uma Harley-Davidson viajava em uma pista na Interestadual 15, fora de Salt Lake City, pouco depois da 1h, quando foi atingida por trás por um Tesla no piloto automático, segundo as autoridades.

“O motorista do Tesla não viu o motociclista e colidiu com a traseira da motocicleta, que jogou o motociclista para fora da moto”, disse o Departamento de Segurança Pública de Utah. O motociclista morreu no local, disseram as autoridades.

“É muito perigoso para as motocicletas estar perto de Teslas”, disse Cummings.

Das centenas de acidentes de assistência ao motorista da Tesla, a NHTSA concentrou-se em cerca de 40 incidentes para uma análise mais aprofundada, na esperança de obter uma visão mais profunda de como a tecnologia opera. Entre eles estava o acidente na Carolina do Norte envolvendo Mitchell, o aluno que desembarcava do ônibus escolar.

Depois disso, Mitchell acordou no hospital sem se lembrar do que aconteceu. Ele ainda não entendeu a seriedade disso, disse sua tia. Seus problemas de memória o estão atrapalhando enquanto ele tenta voltar à escola. A agência local WRAL informou que o impacto do acidente quebrou o para-brisa do Tesla.

O motorista do Tesla, Howard G. Yee, foi acusado de vários delitos no acidente, incluindo direção imprudente, ultrapassar um ônibus escolar parado e bater em uma pessoa, um crime de classe I, segundo o sargento da Patrulha Rodoviária Estadual da Carolina do Norte, Marcus Bethea.

As autoridades disseram que Yee prendeu pesos no volante para induzir o piloto automático a registrar a presença das mãos do motorista: o piloto automático desativa as funções se a pressão na direção não for aplicada após um longo período. Yee não respondeu a um pedido de comentário.

A NHTSA continua investigando o acidente e uma porta-voz da agência se recusou a oferecer mais detalhes, citando a investigação em andamento. A Tesla pediu à agência que excluísse o resumo da empresa sobre o incidente, dizendo que “pode conter informações comerciais confidenciais”.

Lynch disse que sua família mantém Yee em seus pensamentos e considera suas ações como um erro motivado pela confiança excessiva na tecnologia, o que os especialistas chamam de “complacência de automação”.

“Não queremos que a vida dele seja arruinada por causa desse estúpido acidente”, disse ela.

Mas quando questionado sobre Musk, Lynch teve palavras mais duras: “Acho que eles precisam proibir a direção automatizada”, disse. “Acho que deveria ser proibido.”

Valor - SP   12/06/2023

Companhia destaca que haverá muitas possibilidades para empresas de todo o mundo entrarem no México e se juntarem à Testa para criar talentos, inovar e crescer junto à montadora de veículos elétricos

A Tesla está procurando fornecedores locais de peças no México enquanto se prepara para construir sua primeira fábrica no país, disse um funcionário da empresa.

Eugenio Grandio, que ajuda a supervisionar o plano de construir uma fábrica que produzirá um veículo elétrico de última geração, no Estado de Nuevo Leon, no norte do México, disse que o cofundador Elon Musk quer trabalhar com empresas locais que possam crescer com a Tesla.

"Haverá muitas possibilidades para empresas de todo o mundo virem ao México, se juntarem a nós e também criarem talentos que possam inovar internamente para nos ajudar a continuar crescendo”, disse Grandio, durante um painel de discussão em um evento organizado pelo Bolsa Mexicana de Valores em Playa del Carmen, no México.

Grandio, que trabalhou anteriormente no BMW Group Mexico, disse que aproveitou a chance de ingressar na Tesla quando ela entrou no México. “Eu me candidatei a todos os empregos: vendedor, técnico, qualquer coisa, apenas para conseguir uma entrevista”, disse ele, acrescentando que foi inicialmente contratado para implantar estações de carregamento em todo o país.

“Eu dirigi um carro para Querétaro e quase fiquei preso. E eu disse, precisamos consertar isso ”, disse ele. “Após dois anos tínhamos instalado 1.500 carregadores em todo o país.”

A decisão da Tesla de construir uma instalação no México foi vista como parte da chamada tendência “nearshoring”, em que as empresas buscam estar mais próximas dos consumidores americanos e evitar os problemas na cadeia de suprimentos que experimentaram com remessas internacionais durante a pandemia.

Já existe uma quantidade “incrível” de fornecedores de automóveis no México, onde o nearshoring está colidindo com a “transformação radical” da indústria automobilística, disse ele. “Existem muitas possibilidades de alguns fornecedores mais antigos que costumavam fabricar componentes para carros de combustão fazerem a transição para elétricos”.

Grandio disse que “a mesa está posta” para uma transição para veículos elétricos, já que os EUA, a Europa e a China implementaram regulamentações, como limites à venda de veículos com motor de combustão ou créditos fiscais . A América Latina “não pode ser deixada para trás” e também precisa tomar medidas semelhantes para promover a adoção de veículos elétricos, disse ele.

“Esses carros estão sendo fabricados, mas não estão sendo vendidos no México”, disse ele. “Precisamos intensificar nossa regulamentação.”

Grandio contou uma história que disse que o ex-ministro das Relações Exteriores do México, Marcelo Ebrard, gosta de contar sobre suas conversas com Musk durante as paralisações do coronavírus. Musk ligou para Ebrard para dizer como precisava que o México permitisse que os fornecedores de autopeças retomassem as operações para poder reiniciar a fábrica da Tesla no Texas, nos EUA. Ebrard pediu uma lista de fornecedores, esperando que fossem no máximo 10 ou 20.

“Quando ele viu que já tínhamos 130 fornecedores, ele foi pego de surpresa e disse 'uau'”, contou Grandio.

CONSTRUÇÃO CIVIL

O Estado de S.Paulo - SP   12/06/2023

Projetos considerados de alto padrão são vendidos a preços mais altos porque têm um custo de produção maior, começando pelo terreno. Normalmente, estão localizados nos bairros residenciais onde muita gente quer morar, mas faltam espaços para novos prédios. É uma situação comum em Higienópolis, Jardins, Moema ou Pinheiros, por exemplo.

Um dos símbolos dessa tendência de condomínios cada vez mais luxuosos é o Casa Alto de Pinheiros, da Even. O empreendimento fica a oito minutos a pé do Parque Villa-Lobos e cada morador tem direito a quatro vagas de garagem e quatro suítes. São 52 unidades com 327 metros quadrados (m²) e outras 4 unidades duplex com 577 m². O projeto do edifício, feito pelo escritório Arara Arquitetura, tem duas torres luxuosas e minimalistas, que buscam se integrar ao cenário da região e oferecer uma vista invejável da cidade.

Os moradores do Casa Alto de Pinheiros terão acesso a três quadras (de tênis, beach tennis e poliesportiva), piscinas para adultos e crianças e outra coberta com raia de 25 metros de extensão. O padrão encontrado na maioria dos condomínios também está incluso, como academias, salão de festas, espaço gourmet, brinquedoteca e playground.

Para relaxar, o empreendimento oferece spa com sauna seca, sala de massagem e até um pub para tomar um drink com os amigos. O condomínio tem ainda um espaço chamado Pet Play, uma espécie de playground para bichos de estimação, carregador para carros elétricos e uma área de storage.

Para quem quiser trabalhar em casa, cada unidade é acompanhada de uma sala de 13 m² que pode servir de escritório privativo ou mesmo de consultório para psicólogos, médicos ou fisioterapeutas. Todo esse combo de benefícios, além de estar em região nobre na cidade, leva cada unidade a custar cerca de R$ 9 milhões.

João Paulo Laffront, diretor de incorporação da Even, afirma que o fator determinante para a compra de um imóvel de alto padrão está ligado às soluções que o empreendimento oferece, tanto pela localização quanto pelos diferenciais do projeto, incluindo os serviços oferecidos.

“O comportamento dos clientes, principalmente pós-pandemia, vêm se mostrando um interesse maior em unidades amplas, plantas versáteis, lazer diferenciado e, claro, localizações privilegiadas que permitam qualidade de vida. É um cliente exigente que busca soluções que ofereçam maior praticidade e comodidade no dia a dia”, diz Laffront. “As pessoas estão passando mais tempo em casa, valorizando o ‘morar bem’.”

Esse não é o único projeto do tipo da Even. Em abril, a empresa firmou parceria com a Faena, marca internacional referência em lifestyle de luxo, para trazer ao Brasil o primeiro distrito da marca. O empreendimento será erguido em um terreno com quase 20 mil m², localizado próximo à Av. Faria Lima. Todo o complexo, que inclui também um hotel da marca, tem Valor Geral de Vendas (VGV) estimado em R$ 3 bilhões.

Para Felipe Miguez, líder de desenvolvimento residencial na Tellus Investimentos Imobiliários, os imóveis de luxo em geral precisam de uma combinação de características e experiência de alto padrão nos condomínios, aliadas a uma localização em área nobre na cidade.

Ele cita a importância, por exemplo, do conceito chamado cidade de 15 minutos, no qual os moradores de um empreendimento conseguem ir ao trabalho, restaurantes, mercados e outros estabelecimentos a pé nesse tempo.

Outro destaque no mercado de luxo é o residencial Bueno Brandão 257, na Vila Nova Conceição, em São Paulo. O metro quadrado sai por R$ 50 mil e cada apartamento custa a partir de R$ 25 milhões. O prédio terá 22 apartamentos de 500 m², uma unidade térrea de 711 m² e uma cobertura duplex de 923 m², com um valor geral de vendas previsto de R$ 575 milhões.

Além de morar em uma região nobre da cidade, quem comprar um imóvel no condomínio pode ter até sete vagas de garagem, piscinas privativas, equipamentos de segurança com biometria e reconhecimento facial, academia com aparelhos de última geração, salão de festas, praça interna com jogos e playground. Tudo isso com vista para o Parque Ibirapuera. As áreas comuns do condomínio têm música, aromatização e conexão de internet Wi-Fi.

Os apartamentos também contam com “mimos”, como infraestrutura para automação, aspiração central, aquecimento de piso nos banheiros e desembaçador de espelhos, além de virem com persianas blackout motorizadas e fechaduras eletrônicas na porta social e de serviço.

A estratégia de apostar no segmento de alto padrão tem dado certo para as incorporadoras e construtoras em 2023, animando os investidores. Na Bolsa de Valores, o índice do setor imobiliário, composto por empresas como Even, Cyrela, MRV, Gafisa, Iguatemi e Multiplan acumula alta de 30% no ano, de acordo com levantamento da Economatica.

Por que tão caros?

Esse tipo de apartamento geralmente é voltado a famílias que já têm moradia própria e estão à procura de um lugar melhor. Por isso, as plantas tendem a ser espaçosas.

Outra característica comum é a parceria com arquitetos, paisagistas e designers que se tornaram grifes internacionais. A Cyrela, por exemplo, acumula um histórico de trabalhos com o escritório inglês Yoo e o italiano Pininfarina. Já a Even se uniu às grifes Faena e Fasano, que agregam serviços de hotelaria e gastronomia aos empreendimentos.

A cereja do bolo nos prédios de luxo fica nas áreas comuns do condomínio, equipadas com spas, bosques, rooftops, piscinas e lounges com chefs de cozinha. E o hall de entrada e corredores têm obras de artes.

Valor - SP   12/06/2023

Um novo projeto urbano de interesse social começará a ganhar vida em São Paulo nos próximos meses. Depois de sete anos de discussões, a Câmara de Vereadores aprovou, na semana passada, um projeto de lei para a implantação do PIU (Projeto de Intervenção Urbana) Vila Leopoldina.

Polêmico, o projeto que prevê a remoção de favelas e reassentamento de famílias na mesma região deverá, agora, ser sancionado pelo prefeito Ricardo Nunes. O PIU Vila Leopoldina surgiu a partir de uma iniciativa do Grupo Votorantim, proprietário do maior terreno da área de intervenção.

“O projeto é resultado da reunião de três fatores: uma boa norma, um belo lugar e um proprietário benigno. Não é todo dia que um alinhamento desses fatores acontece”, afirma Philip Yang, fundador do Instituto de Urbanismo e Estudos para a Metrópole (Urbem), organização do terceiro setor voltada à elaboração de projetos urbanos justos e funcionais. O Urbem é parceiro na proposta da Votorantim e Yang é o responsável técnico.

A “boa norma”, diz Yang, é o próprio PIU, procedimento regulatório que permite que população, governo e “forças de mercado” dialoguem sobre o destino a ser dado a uma determinada área da cidade. A ferramenta surgiu com o Plano Diretor de 2014. O “belo lugar” é o perímetro do PIU Vila Leopoldina, próximo à Marginal Pinheiros e ao Parque Villa Lobos.

O “bom proprietário”, diz Yang, é o Grupo Votorantim. Segundo ele, o impasse foi solucionado a partir da iniciativa da empresa que, “além de se propor a antecipar os recursos para a construção das mais de 800 unidades de habitação social que serão destinadas ao assentamento das famílias da favelas, decidiu acolher 100% dessas moradias no seu próprio terreno.

O longo processo que antecedeu a aprovação do PIU Vila Leopoldina envolveu discussões com técnicos da prefeitura, audiências, reuniões com moradores do bairro e embates com condomínios que inicialmente se opunham à construção de moradias para os habitantes de favelas da vizinhança.

“Por que essa oposição ‘Nimby’ desses condomínios de classe média? Simplesmente porque uma parte da comunidade favelada, que já mora no bairro há mais de cinco décadas, passaria a viver um pouco mais perto, em habitações dignas”, destaca Yang. “Nimby” é um acrônimo em inglês para a expressão “not in my back yard” (não em meu quintal). “Mitigar a desigualdade e aprimorar a democracia são imperativos do nosso tempo. Melhorar as cidades, morada da grande maioria, constitui uma das rotas centrais deste percurso civilizatório”, destaca Yang.

A proposta dos PIUs é dar um destino a espaços vazios da cidade, diversificar seu uso e, ainda, oferecer habitação social. Regulamentado em março de 2016, a ferramenta possibilita misturar uso residencial com serviços, incluir instalações públicas de saúde e ensino, além de equipamentos de lazer e, principalmente, atender à demanda por habitação social de comunidades do entorno.

Além do Poder Público, os PIUs podem envolver empresas privadas. Os grupos interessados em participar desses estudos geralmente estão de olho nas vantagens que a ferramenta oferece em relação à outorga onerosa, instrumento jurídico usado para taxar construções que excedem o que a lei de zoneamento permite.

Próximo à Marginal Pinheiros, zona oeste de São Paulo, o PIU Vila Leopoldina abrange uma área de cerca de 300 mil metros quadrados, dos quais 107 mil pertencem à Votorantim. Ali funcionava, há até oito anos, a Metalúrgica Atlas, um dos marcos da empresa centenária.

Além da área da Votorantim, o PIU Vila Leopoldina envolve terreno público onde funcionava uma garagem de ônibus. Nos últimos 30 anos, uma população extremamente vulnerável foi se acomodando em terrenos irregulares próximos ao Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo). Muitos trabalham ali.

Dessas ocupações surgiram duas favelas - a Linha, que se equilibra num espaço estreito sobre uma linha de trem desativada, e a Nove, que leva esse nome por estar em frente ao portão 9 do Ceagesp. Há, ainda, um conjunto Cingapura, cujas áreas externas dos prédios também foram ocupadas por famílias sem moradia.

Total de 853 famílias estão cadastradas para mudar para as futuras moradias do PIU. No modelo PIU Vila Leopoldina, a iniciativa privada é responsável pela construção das moradias e dos equipamentos públicos como creches, Unidades Básicas de Saúde e centros de formação profissional, que ocuparão a parte térrea dos prédios onde serão erguidas as moradias populares.

Rodoviário

O Estado de S.Paulo - SP   12/06/2023

Com atraso de dez anos e aumento de 79% de seu custo original, a obra do Rodoanel Norte, em São Paulo, é o estado da arte da incapacidade estatal de realizar obras no prazo acertado e pelo preço combinado. Certamente, as autoridades envolvidas nessa epopeia de desídia têm muitas e criativas explicações, todas muito plausíveis, mas o fato incontornável, seja qual for a justificativa, é que não há desculpa moralmente aceitável para tanta incompetência.

Reportagem publicada pelo Estadão, com base em estudo da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), informa que a estimativa de custo total do Rodoanel Norte já supera R$ 12,9 bilhões. Em 2013, quando o trecho foi licitado pela primeira vez, a previsão era de R$ 7,2 bilhões. Apesar desse passivo, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), cumpriu promessa de campanha e realizou em março passado licitação para a retomada das obras.

O projeto vai requerer pelo menos mais R$ 3,3 bilhões para sua conclusão. Desse volume de recursos, R$ 1 bilhão sairá do Orçamento paulista e o restante, da construtora Via Appia, vencedora da concorrência pública, com direito de 31 anos de concessão da rodovia. Até o momento, porém, nada assegura que os erros do passado não venham a se repetir.

A obra permaneceu paralisada desde 2018, quando as empreiteiras responsáveis pelo seu andamento a abandonaram sob o pretexto de problemas financeiros. Mas outra razão, bem mais grave, levou o governo estadual a decretar oficialmente a suspensão dos trabalhos. Três construtoras tornaram-se alvo de investigações do Ministério Público por indícios de corrupção, fraude à licitação, desvio de verbas, organização criminosa e crime contra a ordem econômica relacionados à execução do Rodoanel Norte.

Outro descalabro foi evidenciado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) em auditoria nas obras realizadas até 2018: detectaram-se nada menos que 59 falhas. Nem todas poderiam ser atribuídas ao desgaste do tempo. Pilastras desalinhadas e infiltrações em túneis devem-se exclusivamente à má execução pelas empreiteiras. Demolir e construir novamente parte dessas estruturas certamente será uma obrigação.

Não há dúvidas de que os objetivos iniciais do Rodoanel Norte ainda se mostram relevantes. Seu traçado permitirá a ligação total entre os principais eixos rodoviários que cortam o Estado de São Paulo e conectará os Trechos Oeste e Leste. Entre seus benefícios estão o de facilitar o acesso ao Aeroporto Internacional de Guarulhos e o fluxo de cargas para o Porto de Santos e o Mercosul. Ao contornar a capital paulista, espera-se alívio no trânsito da carregada Marginal do Tietê, ao remover a circulação de 18 mil caminhões.

Ao lançar o projeto do Rodoanel que leva seu nome, em 1998, o então governador, Mário Covas, estimava a conclusão dos 177 quilômetros de estrada em 2006. Os Trechos Leste e Oeste foram entregues – com atrasos. O Rodoanel Norte sempre foi tido como o mais complicado por passar por áreas de preservação ambiental da Serra da Cantareira, ao norte da cidade de São Paulo, e por impactar uma comunidade guarani em Guarulhos. Essas questões estão resolvidas há tempos.

Ao perder-se no tempo, no entanto, o empreendimento tornou-se alvo de sua natural defasagem e de questionamentos de outras ordens. Especialistas mencionam que, com o atraso, o Rodoanel Norte terá vida útil mais curta e se verá saturado rapidamente. Também consideram alternativas de mobilidade mais sustentáveis, como a ferrovia, sobretudo para o transporte de cargas.

Apesar de seu passivo de erros e malfeitos, o Rodoanel Norte é obra contratada e está entre as que serão cobradas do atual governo paulista. As lições que deixou ao longo de dez anos aos órgãos de controle e gestores estaduais não podem nem devem ser esquecidas nem desprezadas, sob pena de erosão ainda maior de recursos públicos, naturalmente escassos, e da confiança dos cidadãos na capacidade do Estado de entregar infraestrutura condizente com a quantidade de impostos que cobra.

Diário do Comércio - MG   12/06/2023

O governo de Minas Gerais fixou meta de repassar à iniciativa privada 1.400 quilômetros de rodovias até o final do segundo mandato de Romeu Zema (Novo), em 2026.

O secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, Pedro Bruno, afirma que todas as estradas estaduais que apresentam viabilidade econômica poderão ser concedidas.

Em 2023, o primeiro leilão de rodovias que cortam o estado, realizado na B3, em maio, foi para a concessão do corredor batizado de Varginha-Furnas, um total de 432,8 quilômetros distribuídos em cinco estradas que passam por 21 municípios no sul do estado.
Varginha-Furnas

A região abriga um dos principais pontos turísticos de Minas Gerais, o Lago de Furnas, conhecido como “Mar de Minas”, e é responsável pela maior produção de café no estado. Haverá seis praças de pedágio com valor de R$ 13,17 cada. O governo do estado afirma que o contrato de concessão prevê aumento de segurança nas vias, socorro mecânico, atendimento médico, combate a incêndios e apreensão de animais. O grupo vencedor foi o Consórcio Infraestrutura-MG, com prazo de exploração de 30 anos.

Concessões

O governo Zema vem aumentando a velocidade das concessões de rodovias na comparação com governos anteriores. Em 16 anos, contados a partir de 2007, quando houve a primeira concessão, foram feitos sete leilões, dos quais quatro aconteceram no primeiro mandato de Zema e, agora, o de maio, no primeiro ano do segundo mandato do governador.
Ouro-Preto-Mariana

O edital para a próxima concessão deverá ficar pronto até o fim do ano, segundo a subsecretária de estado de Concessão e Parcerias, Fernanda Alen. Será o do corredor Ouro-Preto-Mariana, um total de 190 quilômetros, distribuídos em três estradas que passam por oito municípios.

O trecho parte da BR-040, em Nova Lima, na Grande Belo Horizonte, passa por Ouro Preto, Mariana e segue para a Zona da Mata até o município de Rio Casca, fazendo a ligação com a BR-262.

O percurso, além do potencial turístico, é uma alternativa para quem deixa a capital em direção às praias do Espírito Santo, tradicional destino dos mineiros, sobretudo em períodos de férias.

O outro caminho é sair da capital pegando diretamente a BR-262 até o Espírito Santo, um total de 514 quilômetros, até Vitória. Pelo trecho que o governo pretende conceder, a distância entre as duas cidades é de 542 quilômetros.

O corredor Ouro-Preto-Mariana inclui trecho de rodovia federal, a BR-356. Segundo a subsecretária, a questão já está sendo resolvida com a assinatura de um contrato de transferência da rodovia, para que possa ser concedida dentro do corredor pelo governo mineiro.

BALANÇO
Desde 2007 foram concedidos à iniciativa privada 2.400 quilômetros de estradas estaduais em Minas Gerais. Do total, 1.600 quilômetros foram repassados pelo governo Zema, com investimentos previstos de R$ 14 bilhões. As rodovias sob o comando do estado somam 22 mil quilômetros.
Não há a possibilidade de concessão de toda a malha, por falta de interesse econômico, conforme o governo. “Nas estradas que não puderem ser repassadas o investimento tem que ser público”, diz Pedro Bruno. O secretário afirma que 1.400 quilômetros de estradas do estado passam neste momento por estudos para serem concedidas. A intenção é realizar leilões até o fim do governo Zema. Os estudos envolvem estradas do Triângulo Mineiro, região em que predomina o agronegócio, e rodovias do norte do estado, responsáveis por parte da ligação de Minas Gerais com o Nordeste do país.

NAVAL

A Tribuna - SP   12/06/2023

O terminal STS10 está incluído na meta de clusterização do Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) do Porto de Santos e a Autoridade Portuária de Santos (APS) estuda a possibilidade de promover um leilão parcial da área. Contudo, quem deverá bater o martelo em relação ao tema é o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, que receberá duas propostas envolvendo o STS10.

Para que haja uma definição sobre o tema, o presidente da APS, Anderson Pomini, disse nesta terça-feira (6) que é preciso concluir tratativas com duas empresas que atuam no Porto: a Ecoporto e a Brasil Terminal Portuário (BTP). Disso também depende a transferência do Terminal de Passageiros, que recebem os turistas de cruzeiros marítimos, para a região dos armazéns 1 ao 3, no Valongo.

“Talvez (haja o leilão de) uma parte, mas isso está em estudo. A nossa missão é entregar ao ministro dois formatos de STS10: o Max, que é toda a área (cais do Saboó), e um menor, onde está instalado o Ecoporto”, disse Pomini, que confirmou para hoje a assinatura de um contrato transitório com a Ecoporto por mais seis meses.

“Isso quer dizer que estamos preocupados com a manutenção de mil empregos, que é um pleito dos sindicatos e uma preocupação também do Ministério de Portos e Aeroporto”.

Pomini explicou que a destinação da área dos armazéns 1 ao 3, no Valongo, para o Terminal de Passageiros dependia da situação contratual do Ecoporto. Uma vez firmado o contrato provisório, será possível dar andamento às tratativas de transferência do equipamento turístico, hoje instalado em Outeirinhos - no futuro, esta região deverá ser destinada às operações de fertilizantes.

“O contrato transitório permite que o Ministério de Portos possa planejar o futuro daquela área. A gente vai retomar o diálogo com o Concais para definir o modelo e, a partir daí, vamos estabelecer qual será a indenização, os critérios de contrapartida, levando-se em consideração que eles têm um contrato com segurança jurídica, assinado recentemente”, explicou o presidente da APS. O contrato do Concais para exploração do terminal tem vigência até 2038.

“Estamos considerando a necessidade de implementação (no Porto de Santos) de uma infraestrutura de grande porte como o STS10 Max, a manutenção dos empregos e os investimentos que já foram feitos por empresas que se instalaram ali, com total risco no passado, como é o caso da BTP, que realizou a descontaminação da área do antigo lixão (Alemoa)”.

Porto-Cidades
Pomini disse ainda que, dentro do plano de metas da APS, estão incluídos a revitalização e a implementação do Parque Valongo e o programa de visitação permanente ao canal de navegação do Porto de Santos, “que já conta com cerca de 500 manifestações de pessoas que desejam conhecer o nosso porto pelo canal”.

“Nós pretendemos implementar o Parque Valongo, considerando os armazéns 1, 2 e 3, sob responsabilidade da Autoridade Portuária; 4, 5 e 6, a cargo da Prefeitura de Santos; e o 7, sob responsabilidade mista que, conforme o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), há a necessidade da implementação de uma escola técnica voltada aos interesses portuários. Nós conversamos com o Sesi, com o Crea, entidades que nos procuraram com a intenção de formatar uma parceria para implementarmos essas escolas técnicas cujos temas estarão vinculados à operação portuária”.

O presidente da APS ressaltou que vem recebendo propostas de empresas interessadas em subsidiar a restauração da área e, na sequência, cuidar da gestão, por meio da Proposta de Manifestação de Interesse (PMI) prevista em lei.

Por fim, ele comentou que a reabertura do Museu do Porto, localizado na esquina da Avenida Rodrigues Alves com a Rua João Alfredo, no Macuco, está prevista para este mês. “Nós dependemos somente da agenda do ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, que faz questão de estar presente”.

Concurso público
Na coletiva, o presidente da Autoridade Portuária de Santos, Anderson Pomini, disse que um concurso público será aberto pela gestora do Porto de Santos com o objetivo de preencher 100 vagas. “Todos os nossos setores internos estão deficitários”, declarou. Contudo, datas sobre o processo seletivo não foram informadas.

Passarela
O presidente da APS anunciou ainda que será construída uma rampa de acesso para ciclistas e pedestres na passarela da Alfândega, que dá acesso ao Terminal de Barcas Santos-Vicente de Carvalho, após inúmeras reclamações de usuários que transitam diariamente pelo local.

“Essa passarela gerou diversos problemas, em especial pela canaleta que não possibilitava o uso pelos ciclistas, com vários ciclistas carregando a bicicleta nas próprias costas. Nós pedimos um novo projeto à Rumo (empresa que construiu e custeou a passarela) para que contemple os ciclistas. Teremos rampas laterais que, inclusive, viabilizarão que o ciclista utilize o equipamento sem que desça da bicicleta para isso. Será implementado já no próximo mês”.

Quanto aos elevadores, Pomini disse que os motores já foram substituídos e os equipamentos estão funcionando normalmente.

PETROLÍFERO

O Estado de S.Paulo - SP   12/06/2023

As últimas semanas foram marcadas por discussões acirradas sobre a exploração de petróleo na Margem Equatorial brasileira. Localizada na zona litorânea das Regiões Norte e Nordeste, a área tem reservas estimadas em cerca de 30 bilhões de barris de petróleo e é tida como a principal candidata para uma nova fronteira de exploração marítima de óleo e gás (O&G).

A última tentativa de obtenção de licenciamento ambiental para o início das operações no local, por parte da Petrobras, resultou em negativa do Ibama. O indeferimento da licença de exploração da Petrobras no local representa a perda de uma oportunidade única para o desenvolvimento econômico regional. Por isso, ao se debruçar sobre esse assunto, é preciso ter pragmatismo para aliar responsabilidade ambiental, econômica e social.

O sucesso da indústria de O&G brasileira se reflete em elevadas arrecadações de participações governamentais. Somente em 2022, foram arrecadados R$ 129,9 bilhões oriundos da exploração de campos de petróleo e gás natural, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Esse valor é distribuído entre as diferentes camadas administrativas do País, desde a União até os municípios, e, por lei, parte do montante total é destinada a investimentos em educação, saúde e políticas sociais.

Em bacias sedimentares análogas à Margem Equatorial brasileira, como a da Guiana, Suriname e costa oeste africana, já ocorre a exploração e produção de petróleo e gás. A título de comparação, a Guiana, país da América do Sul próximo ao Amapá e cuja área de exploração é parte da Margem Equatorial, teve crescimento astronômico do Produto Interno Bruto (PIB) nos últimos anos. O PIB do país chegou a registrar crescimento anual de 43,5% em 2020 e, segundo projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), deve crescer 37,2% em 2023, a maior taxa de crescimento dentre os países analisados.

Os benefícios socioeconômicos trazidos pela indústria de O&G, por outro lado, seriam significativos para os habitantes tanto da Região Nordeste como da Norte, que compõem o chamado “Arco Norte”. A exploração da Margem Equatorial pode contribuir para reduzir as desigualdades socioeconômicas crônicas da região, além de aumentar segurança e acessibilidade energéticas, os “calcanhares de aquiles” das renováveis. Assim, a nova fronteira pode impulsionar o desenvolvimento nessas regiões, com mais empregos, renda e infraestrutura, além de fortalecer o setor no País.

É preciso ter em mente que a transição energética é um processo gradual e que o petróleo e o gás natural desempenham, e permanecerão desempenhando por um longo tempo, um papel relevante tanto na matriz energética nacional quanto global. A exploração da Margem Equatorial, conduzida com alto padrão de segurança, vai proporcionar benefícios sociais de extrema importância para a região, equilibrando o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental.

Valor - SP   12/06/2023

Prates disse que a companhia irá dar assistência a todos os funcionários após a aprovação da transferência do Polo Potiguar, localizado na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que a companhia irá dar assistência a todos os funcionários após a aprovação da transferência do Polo Potiguar, localizado na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte, para a 3R Potiguar.

“A Petrobras fica no Rio Grande do Norte, no Ceará e no Nordeste”, disse o executivo em vídeo publicado em suas redes sociais ontem.

A 3R Petroleum anunciou que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou na quarta-feira (7) a transferência de 100% da participação da Petrobras no Polo Potiguar para a 3R Potiguar, subsidiária integral da companhia. A 3R assumiu a operação do ativo a partir da quinta-feira (8).

A transação foi concluída com o pagamento à Petrobras de US$ 1,098 bilhão (cerca de R$ 5,408 bilhões), já considerando os ajustes previstos em contrato, que se somam à parcela de US$ 110 milhões (cerca de R$ 591,95 milhões) pagos na assinatura do contrato, em 31 de janeiro de 2022. O contrato ainda prevê o pagamento de US$ 235 milhões, divididos em quatro parcelas anuais de US$ 58,75 milhões, sendo a primeira em março de 2024.

Prates disse que a Petrobras tem avaliado novos modelos para utilizar os escritórios da região e acolher os funcionários, seguindo o princípio de sua gestão de atenção total às pessoas.

“Neste momento de transição, estamos flexibilizando o regime de teletrabalho para minimizar os impactos do processo. Podemos assegurar que parte do contingente local não sofrerá impacto e irá permanecer no Rio Grande do Norte.”

A companhia irá disponibilizar vagas de trabalho em unidades do Nordeste e oportunidades operacionais em offshore para quem quiser se voluntariar a trabalhar embarcado, disse Prates. “Trabalhamos para reformular a atividade no Rio Grande do Norte com olhar para o futuro.”

Prates: A companhia irá disponibilizar vagas de trabalho em unidades do Nordeste e oportunidades operacionais em offshore para quem quiser se voluntariar a trabalhar embarcado — Foto: Leo Pinheiro/Valor

O Estado de S.Paulo - SP   12/06/2023

O presidente da Shell Brasil, Cristiano Pinto da Costa, disse em uma rede social que o Brasil precisa estar pronto para o início do descomissionamento de plataformas (processo que prevê desde a desativação até a desmontagem do equipamento) no País, que serão mais de 50 até 2030 e tem previsão de investimentos da ordem de R$ 45 bilhões entre 2023 e 2026. O tema foi um dos assuntos de um seminário fechado organizado no início de junho pelo Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás Natural (IBP).

No encontro, além da Shell estiveram presentes representantes da Petrobras, da Transpetro, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), do Congresso Nacional, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), entre outros, informou o executivo. “Com muita gente de peso ao redor da mesa, levantamos os caminhos para a retomada e o fortalecimento do mercado de fornecedores da área naval brasileira, imprescindível para o segmento de upstream (exploração e produção)”, disse Costa.

No caso da Shell Brasil, ele informou que, no momento, a empresa está descomissionando o FPSO Fluminense, navio-plataforma que há anos opera nos campos de Bijupirá e Salema, na bacia de Campos. “No meu entendimento, algumas questões ainda precisam ser melhoradas para que o Brasil possa ser mais competitivo nesta atividade, como maior simplificação regulatória, mais previsibilidade e melhor dimensionamento dos recursos humanos dedicados a esta atividade”, avaliou Costa.

Segundo ele, na ocasião, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que todos precisam estar juntos nesse processo de descomissionamento: governo, operadoras e fornecedores.

Money Times - SP   12/06/2023

Na última segunda-feira (5), a Arábia Saudita anunciou o corte de 1 milhão de barris na sua produção diária de petróleo. Essa é a segunda redução feita pelo país no ano.

A medida é uma tentativa de equilibrar os preços da commodity, visto que a demanda continua reduzida, mesmo com a reabertura da China.

Diante da notícia, as cotações do petróleo tipo Brent apresentaram alta de 0,76% no pregão de ontem.

No Brasil, o anúncio do corte também animou os investidores. Ao longo da segunda-feira, as ações das empresas nacionais produtoras de petróleo operaram no positivo. A maior alta foi da Petrobras (PETR4) de 1,07%.

A petroleira estatal é a maior empresa do setor no país e pode parecer lógico para muitos investidores escolhê-la para buscar valorizações com a alta da commodity.

Entretanto, para Ruy Hungria, analista da Empiricus Research, “este é para a Petrobras (PETR4) um cenário um pouco mais delicado”. Em contrapartida, ele acredita que outra petroleira está mais preparada para se beneficiar do corte na produção de petróleo neste momento.

Trata-se de uma companhia que está prestes a concretizar um negócio que pode aumentar o seu retorno e fazer com que ela tenha até 81% de valorização.
Corte na produção de petróleo pode ser um desafio para Petrobras (PETR4)

De acordo com Ruy Hungria, o corte na produção de petróleo da Arábia Saudita deve ser positivo em alguma medida para todas as petrolíferas brasileiras.

Pois, ao diminuir a quantidade de petróleo extraído, o valor da commodity tende a aumentar. Assim, as companhias podem comercializar o barril por valores mais altos, o que representa mais lucro.

Contudo, o analista vê um limite de até onde o corte na produção de petróleo pode ser positivo para a Petrobras (PETR4).

Para Ruy, caso o valor do petróleo ultrapasse os US$ 100 por barril, já há grandes chances de ruídos políticos afetarem a companhia.

Acontece que, recentemente, a companhia fez uma mudança em sua política de preços. No dia 15 de maio de 2023, a estatal anunciou que deixaria de adotar o modelo de paridade internacional nos preços praticados.

Ou seja, antes, o petróleo e gás comercializado pela Petrobras seguiam as oscilações internacionais do preço do petróleo. Este modelo, inclusive, garantia a não interferência do governo.

Mas a nova política estabelecida pela Petrobras não irá acompanhar 100% os preços internacionais.

Embora o presidente da companhia tenha afirmado que haverá reajustes periódicos, ainda não é possível determinar o quanto a petroleira irá repassar aos consumidores em um cenário de alta acentuada do petróleo.

Ou seja, se o preço do petróleo continuar subindo por conta dos cortes na produção, a Petrobras pode acabar tendo prejuízos, visto que a nova política de preços da estatal deseja evitar o repasse das cotações internacionais e da taxa de câmbio para os preços internos.

Em contrapartida, uma petroleira privada deste cenário.

Por ser uma companhia livre das interferências políticas, esta outra petroleira pode seguir os preços internacionais e buscar mais lucro com a alta da commodity.

Além disso, o analista apontou que esta petroleira está prestes a adquirir um ativo relevante para o aumento de sua produção.

De acordo com a Empiricus Research, a aquisição deste polo pode dobrar a produção de petróleo da companhia.
Esta petroleira pode valorizar até 81%

Diferente da Petrobras, a petroleira recomendada pelos analistas da Empiricus Research não é tão grande quanto a estatal, e muito menos tem um pré-sal para chamar de seu.

Ao contrário, o negócio desta petroleira está baseado em comprar poços que a Petrobras não tem mais interesse e revitalizá-los para continuar explorando.

Trata-se de um negócio arriscado e pouco praticado no Brasil. Por esse motivo, as ações da petroleira são as mais baratas do setor. Veja só:
Fonte: Empiricus Research

Além disso, no primeiro trimestre deste ano, a companhia teve os seus resultados pressionados por conta de manutenções e problemas técnicos em alguns campos.

Com isso, o preço da ação foi penalizado. Entretanto, os analistas da Empiricus Research apontam que os fundamentos ainda são os mesmos, por isso, eles acreditam que o preço justo do ativo deveria ser R$ 55. Ou seja, estamos falando de um potencial de valorização de 81%.

Em um relatório publicado na carteira “Palavra do Estrategista”, o CEO e estrategista-chefe da Empiricus Research, Felipe Miranda, revelou qual é a petroleira que está melhor posicionada para se beneficiar da alta do petróleo.

A princípio este é um conteúdo pago, exclusivo para os assinantes da carteira. Contudo, a Empiricus Investimentos está oferecendo, como cortesia, o acesso gratuito a esta recomendação.

Ou seja, você pode conhecer a ação da petroleira que pode valorizar 81% sem ser assinante e de graça. Para isso, basta clicar neste link ou no botão abaixo:

Associe-se!

Junte-se a nós e faça parte dos executivos que ajudam a traçar os rumos da distribuição de aço no Brasil.

INDA

O INDA, Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço, é uma Instituição Não Governamental, legalmente constituída, sem fins lucrativos e fundada em julho de 1970. Seu principal objetivo é promover o uso consciente do Aço, tanto no mercado interno quanto externo, aumentando com isso a competitividade do setor de distribuição e do sistema Siderúrgico Brasileiro como um todo.

Rua Silvia Bueno, 1660, 1º Andar, Cj 107, Ipiranga - São Paulo/SP

+55 11 2272-2121

contato@inda.org.br

© 2019 INDA | Todos os direitos reservados. desenvolvido por agência the bag.

TOP