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12 de Maio de 2023

SIDERURGIA

Portal Fator Brasil - RJ   12/05/2023

Crescimento de 8,1% em relação ao primeiro trimestre de 2022.

A Aço Verde do Brasil S.A. (“AVB” ou “Companhia”) divulgou seus resultados do primeiro trimestre de 2023 no dia 10 de maio (quarta-feira), e as comparações são relativas ao quarto trimestre de 2022 e, ao primeiro trimestre de 2022, com destaques operacionais e financeiros do primeiro trimestre de 2023 que mostra recorde de vendas de laminados de aço para um primeiro trimestre, total de 89,2 mil toneladas, crescimento de 18,3% em relação ao primeiro trimestre de 2022. Recorde histórico de receita líquida para um primeiro trimestre, total de R$399,6 milhões, crescimento de 8,1% em relação ao primeiro trimestre de 2022. Ebitda ajustado de R$126,3 milhões, com margem Ebitda ajustada de 31,6%. Lucro líquido de R$79,6 milhões e margem líquida de 19,9%. Alavancagem, na relação dívida líquida / Ebitda, de 0,7x no primeiro trimestre de 2023. E eleição de dois membros independentes para o Conselho de Administração em fevereiro de 2023.

Vendas — A venda total de laminados de aço no primeiro trimestre de 2023 apresentou crescimento de 18,3% em comparação com o primeiro trimestre de 2022, beneficiada por maiores volumes em todo o mix de produtos da Companhia e impulsionada pela maior oferta de ampliados. Em relação ao quarto trimestre de 2022, o volume de vendas apresentou queda de 5,5%, impactado pela sazonalidade decorrente do forte período de chuvas no trimestre, com desdobramentos no escoamento logístico e andamento das obras da construção civil.

Capex — De acordo com a companhia, ela investiu o montante de R$66,6 milhões em Capex no 1primeiro trimestre de 2023, aumento de 16,4% em relação ao primeiro trimestre de 2022 devido, principalmente, ao maior investimento em projetos de melhoria da usina, incluindo a construção de uma planta de reciclagem de briquetes a frio que irá substituir parcialmente a necessidade de minério de ferro da companhia. Já em relação ao quarto trimestre de 2022, houve redução de 35,1%, em especial pela menor necessidade de dispêndio nos projetos de melhoria da usina, incluindo os adiantamentos a fornecedores do ativo imobilizado.

Fluxo de caixa — O fluxo de caixa operacional da companhia no primeiro trimestre de 2023 foi de R$3,2 milhões, redução de cerca de 97% em relação ao primeiro trimestre de 2022 e quarto trimestre de 2022. Este movimento é explicado especialmente pelo maior caixa aplicado no capital de giro da companhia, com formação de estoques em preparação à reforma do alto-forno que ocorreu ao final do primeiro trimestre de 2023. — A companhia apresentou redução de 20,9% no caixa e equivalentes a caixa no primeiro trimestre de 2023 quando comparado com o trimestre anterior— explicou em comunicado.

Além da explicação acima para o consumo de R$111,1 milhões em capital de giro da companhia, houve também o consumo de R$65,7 milhões nas atividades de financiamento devido, principalmente, ao pagamento de principal e juros de empréstimos, financiamentos e debêntures.

ECONOMIA

Investing - SP   12/05/2023

A cúpula do Grupo dos Sete (G7) no Japão na semana que vem não busca forjar uma aliança contra a China, embora haja debate sobre a implementação de controles direcionados aos investimentos para o gigante asiático, disse uma fonte do governo alemão nesta quinta feira.

Há amplo consenso de que o foco da cúpula deve ser reduzir os riscos, em vez de dissociar o investimento econômico da China, e promover alternativas à Iniciativa Cinturão e Rota, o enorme projeto de comércio e infraestrutura da China, segundo a fonte.

Não ficou imediatamente claro se haverá uma referência a "redução de riscos" na declaração final.

Qualquer controle de investimentos na China será projetado de forma a não afetar relações econômicas mais amplas, mas visará áreas estrategicamente importantes, disse a fonte.

O governo do chanceler Olaf Scholz está cada vez mais cauteloso com a China como um rival estratégico, bem como seu maior parceiro comercial, e tem considerado uma série de medidas ao reavaliar os laços bilaterais.

Na noite de quarta-feira, Berlim finalmente aprovou os planos da chinesa Cosco de comprar uma participação minoritária em um terminal de contêineres do porto de Hamburgo, superando as dúvidas da coalizão governista sobre permitir o investimento em um ativo estratégico.

Apesar de alguns desentendimentos recentes entre Berlim e Pequim, fontes diplomáticas disseram à Reuters que a Alemanha fez apelos pedindo cautela contra a China sob as novas sanções da União Europeia contra a Rússia devido à invasão da Ucrânia.

A Alemanha critica a possibilidade de tornar as sanções da UE "extraterritoriais" em uma tentativa de combater a evasão, declarou a primeira fonte.

Infomoney - SP   12/05/2023

O Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos voltou a subir em abril, após dois meses de queda. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (11) pelo Departamento do Trabalho americano, indicador teve alta de 0,2% na comparação mensal e de 2,3% em 12 meses.

O consenso Refinitiv esperava uma alta de 0,3% na comparação mensal e de 2,4% na leitura anual.

O índice básico de preços – que exclui as variações de preços de categorias alimentos, energia e margens de fornecedores – cresceu 0,2% em abril em relação ao mês anterior e 3,4% em 12 meses.

O núcleo da inflação ao produtor, que desconsidera as variações de energia e alimentos, foi de 0,2% na leitura mensal e de 3,2% na anual.

CNN Brasil - SP   12/05/2023

Um impasse em Washington sobre o aumento do teto da dívida norte-americana ofuscou uma reunião dos líderes financeiros do Grupo dos Sete (G7) a partir desta quinta-feira (11), elevando os temores de uma recessão nos Estados Unidos, à medida que os bancos centrais buscam um pouso suave para a economia global.

O presidente do banco central do anfitrião Japão disse que a crise da dívida dos EUA pode ser discutida na reunião do G7, acrescentando que o grupo precisa estar pronto para responder a quaisquer repercussões do mercado.

“Tenho fé que as autoridades dos EUA farão o possível para impedir que isso aconteça”, disse Kazuo Ueda a repórteres nesta quinta-feira, quando questionado sobre a chance de calote dos Estados Unidos.

“As consequências imediatas são algo com que as autoridades dos EUA terão de lidar. Mas (o grupo G7) provavelmente examinará a situação… e responderá conforme necessário”, afirmou ele, acrescentando que as autoridades japonesas estão acompanhando de perto os acontecimentos.

Espera-se que a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, enfrente perguntas de seus colegas do G7, reunidos na cidade japonesa de Niigata, sobre como Washington pretende evitar a turbulência nos mercados financeiros, já nervosos após a recente quebra de três bancos regionais dos EUA e tensões na Europa.

“Um calote ameaçaria os ganhos que trabalhamos tanto para obter nos últimos anos em nossa recuperação pandêmica. E desencadearia uma crise global que nos atrasaria muito mais”, disse Yellen em Niigata nesta quinta-feira.

O presidente norte-americano, Joe Biden, sinalizou a chance de cancelar sua viagem para a cúpula do G7 na próxima semana se o impasse da dívida não for resolvido a tempo, alertando que o fracasso em aumentar rapidamente o limite dos empréstimos permitido pelo governo dos atuais US$ 31,4 trilhões pode levar a economia dos EUA à recessão.

A crise da dívida dos EUA é uma dor de cabeça para o Japão, que neste ano é o presidente do G7 e o maior detentor mundial da dívida dos EUA.

“O G7 não será capaz de encontrar uma solução para o que é um problema puramente doméstico e político dos EUA, embora o grupo possa reafirmar sua determinação de cooperar na estabilização dos mercados no pior cenário possível”, disse Takahide Kiuchi, analista do Nomura Research Institute.

“Washington é o único responsável por consertar isso. Mas quando as coisas dão errado, todos os outros países carregam o peso.”

Os chefes financeiros do G7 se reúnem em um momento em que o aperto monetário agressivo dos EUA e da Europa começa a pesar no crescimento global e alimenta o medo de instabilidade financeira.

Após a recente falência de bancos dos EUA, o G7 discutirá maneiras de fortalecer o sistema financeiro global e combater os riscos de corridas aos bancos digitais, dizem autoridades japonesas.

As tensões crescentes entre EUA e China também obscurecem as perspectivas para a economia global, que já está sob pressão de sinais de fraqueza na China, a segunda maior economia do mundo.

Yellen disse em entrevista coletiva que Washington estava considerando a chance de impor restrições ao investimento externo para a China para conter sua “coerção econômica” contra outros países.

Os Estados Unidos esperam discutir a ideia com seus aliados do G7 na reunião desta semana, acrescentou ela.

Agência Brasil - DF   12/05/2023

O secretário nacional de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços, Uallace Moreira Lima, afirmou que a proposta de “neoindustrialização” do país, conforme defendida pelo vice-presidente da República e ministro Geraldo Alckmin, não significa que o governo federal deixará de apoiar o setor de comércio e serviços.

“Quando falamos da neoindustrialização [do Brasil] estamos pensando em uma articulação entre indústria, comércio e serviços. Do efeito articulado que esta neoindustrialização terá na sustentabilidade e na geração de emprego de alta qualificação e renda”, disse o secretário ao participar, nesta quinta-feira (11), da apresentação da plataforma digital que o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços criou para disponibilizar informações atualizadas sobre o comércio eletrônico no país.

Ainda em campanha à Presidência da República, o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva prometeu que, se eleito, buscaria incentivar as atividades industriais por meio de novas políticas públicas. Às vésperas do primeiro turno, Lula visitou Ipatinga (MG), importante polo da siderurgia nacional localizado no chamado Vale do Aço, e declarou que “todos estamos conscientes de que o Brasil precisa voltar a ser um país industrializado”.

Após ser eleito, Lula continuou sinalizando que a reindustrialização é uma das prioridades de seu governo. Em janeiro, ao participar da 7ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), o presidente foi além, propondo que os países do bloco se unissem em torno de semelhante objetivo.

“Temos de unir forças em prol de melhor infraestrutura física e digital, da criação de cadeias de valor entre nossas indústrias e de mais investimentos em pesquisa e inovação em nossa região”, disse Lula.

A partir de abril, o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin passou a empregar a expressão neoindustrialização para se referir à proposta do Poder Público de fortalecer áreas em que o país já tem capacidade instalada e potencial para ampliar a produtividade de maneira sustentável.

“A pergunta sempre foi: onde fabrico bem e barato? Agora é onde fabrico bem, barato e consigo compensar emissão de carbono? É [no] Brasil. O Brasil é o grande protagonista desse momento de combate às mudanças climáticas e de avanço das energias renováveis”, ressaltou Alckmin ao ser entrevistado para o programa A Voz do Brasil.

Na ocasião, o vice-presidente ponderou que, para alavancar o setor industrial, que até os anos 1970 era responsável por 30% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e, atualmente, responde por pouco mais de 10%, é preciso reduzir os juros e implantar uma reforma tributária. Já o chamado setor terciário, que engloba as atividades de comércio e serviços, responde por cerca de 70% do PIB brasileiro.

Nesta quarta-feira (10), ao participar de uma audiência pública realizada pela Comissão de Indústria, Comércio e Serviços, o secretário adjunto do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Felipe Augusto Machado, comentou o emprego da expressão “neoindustrialização” por Alckmin.

“Nas palavras dele, não seria uma reindustrialização, mas sim uma neoindustrialização: uma industrialização [feita] sob novas bases. Estamos falando de uma mudança radical de paradigma tecnológico", afirmou Machado.

Também nesta quarta-feira, o futuro presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, defendeu o emprego da expressão neoindustrialização, alegando tratar-se de uma nova concepção de desenvolvimento do setor. “O fato de mudarmos de discurso, de reindustrialização para neoindustrialização, nos motiva mais ainda”, disse Alban à Folha de S.Paulo. “Ao olhar para a frente, não podemos falar que é simplesmente uma reindustrialização. O Brasil já foi mais industrializado, mas ainda [o] é, com nichos de indústria de ponta [ ] O que precisamos agora, nessa neoindustrialização de que estamos falando, é identificar as janelas de oportunidades. O Brasil tem feito pouca inovação, tecnologia e pesquisa de desenvolvimento.”

Investing - SP   12/05/2023

Os dados do National Bureau of Statistics mostraram que o índice de preços ao consumidor aumentou 0,1% em relação ao ano anterior em abril, abaixo das expectativas de um aumento de 0,4% e da leitura do mês anterior de 0,7%. A inflação mensal diminuiu 0,1% em abril em comparação com o mês anterior, perdendo as expectativas de que permaneceria estável.

Além disso, o índice de preços ao produtor caiu 3,6% em abril, em comparação com as expectativas de uma queda de 3,2% e a queda de 2,5% do mês anterior, atingindo o nível mais baixo desde maio de 2020, portanto, no auge da pandemia.

É verdade que as exportações aumentaram em 8,5%, mas isso foi agravado por uma queda acentuada em importações, o que levanta muitas questões sobre a atividade comercial na China, especialmente o componente de manufatura.

Mike Kerley, gerente de portfólio da Janus Henderson, aponta em uma nota enviada à Investing.com que a maior parte do declínio nos preços ao consumidor pode ser atribuída às "interrupções no fornecimento do ano passado, juntamente com a queda nos preços dos alimentos e da energia e descontos no setor automotivo".

A inflação no setor de serviços continuou a ser forte, mas esses números, escreve o gerente, "refletem o fato de que a economia chinesa ainda não está em uma fase de recuperação em grande escala".

De acordo com Kerley, a inflação aumentará nos próximos meses à medida que "o efeito de base se desgasta e a economia se fortalece", com o banco central chinês e o governo chinês tendo espaço para concordar com novas medidas de estímulo após os bilhões de yuans já injetados na economia local nos últimos meses.

"Há amplo espaço para mais flexibilização monetária, caso seja necessário", ressalta o gestor, lembrando que a taxa principal do banco chinês está em 3,65%.

IstoÉ Dinheiro - SP   12/05/2023

A taxa anual da inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da China subiu 0,1% em abril, segundo dados oficiais divulgados pelo Bureau Nacional de Estatísticas (NBS). O resultado apresentou ritmo menor do que o esperado por analistas consultados pelo FactSet, que previam alta de 0,3%. Já a inflação ao produtor (PPI) da China teve queda anual de 3,6% em abril. O consenso no levantamento do FactSet era de recuo menos acentuado, de 3,2%. Em relação a março, o CPI chinês diminuiu 0,1% em abril, enquanto o PPI cedeu 0,5%. Fonte: Dow Jones Newswires.

IstoÉ Dinheiro - SP   12/05/2023

A confiança da indústria apresentou uma leve alta em maio, mas não o suficiente para retirar o empresário do setor do estado de falta de confiança em que se encontra desde março. Isso é o que mostra o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), divulgado nesta quinta-feira, 11, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que aumentou 0,4 ponto, para 49,2 pontos em maio.

O indicador varia de zero a 100 pontos. Quando abaixo de 50 pontos, o índice mostra falta de confiança.

O gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, avalia, no entanto, que, apesar de pequena, a recuperação do indicador foi disseminada entre todos os componentes do índice, o Índice de Condições Atuais e o Índice de Expectativas.

A pesquisa mostra que, em relação às condições atuais, o indicador subiu 0,6 ponto em maio, para 43,1 pontos.

“A alta mostra que os empresários veem o atual momento em relação aos últimos seis meses de maneira um pouco menos negativa em maio do que observavam em abril. É o primeiro avanço mensal do índice desde setembro de 2022”, afirma Azevedo.

O Índice de Expectativas teve ligeira alta, de 0,3 ponto, para 52,2 pontos. A avaliação da CNI é que, “ao subir para um pouco mais acima da linha divisória de 50 pontos, o indicador demonstra um olhar um pouco mais otimista dos empresários sobre o cenário dos próximos seis meses”.

Para o levantamento, foram entrevistadas 1.450 empresas, sendo 571 de pequeno porte, 549 de médio porte e 330 de grande porte. As entrevistas foram feitas no período de 2 a 8 de maio.

AUTOMOTIVO

Valor - SP   12/05/2023

Vendas da montadora subiram 16%, para 16,9 trilhões de ienes, em comparação com a previsão dos analistas de 17 trilhões de ienes

A Honda Motor previu lucro para o atual ano fiscal, que encerra em março de 2024, maior que as projeções dos analistas, graças a uma recuperação na produção de automóveis, quedas nos preços de alguns materiais e vendas robustas de motocicletas na Índia e no Sudeste Asiático.

A montadora japonesa também disse em comunicado nesta quinta-feira que planeja recomprar até 200 bilhões de ienes (US$ 1,5 bilhão) de suas próprias ações.

O lucro operacional para o período até março de 2024 será de 1 trilhão de ienes, informou a empresa, além da projeção média dos analistas de 996 bilhões de ienes. A Honda disse que as vendas líquidas estão a caminho de atingir 18,2 trilhões de ienes, em linha com os 18,1 trilhões de ienes que o mercado está procurando.

Para o ano fiscal encerrado em março, a Honda reportou um lucro operacional de 839 bilhões de ienes (US$ 6,2 bilhões), ficando aquém da projeção dos analistas de 892,5 bilhões de ienes e de sua própria previsão de 870 bilhões de ienes. As vendas subiram 16%, para 16,9 trilhões de ienes, em comparação com a previsão dos analistas de 17 trilhões de ienes.

Os emaranhados de chips induzidos pela pandemia na China também significaram que a Honda falhou em atingir sua meta de vendas de 3,85 milhões de unidades no último ano fiscal para veículos de quatro rodas.

A empresa pretende estabilizar sua “cadeia de suprimentos de semicondutores e melhorar as operações de nossas fábricas para vender até 4,35 milhões de unidades de veículos de quatro rodas no ano financeiro até março”, disse o vice-presidente executivo da Honda, Shinji Aoyama, em entrevista coletiva virtual, nesta quinta-feira.

Infomoney - SP   12/05/2023

A Volkswagen anunciou nesta quinta-feira, 11, que decidiu suspender o layoff (suspensão de contratos de trabalho) que estava previsto para começar no dia 1º de junho na fábrica de Taubaté, no interior paulista. A decisão, conforme a montadora, foi motivada por uma “demanda pontual do mercado”.

Em Taubaté, a Volks produz o Polo Track, sucessor do Gol, e passaria a funcionar em apenas um turno a partir do mês que vem, quando cerca de 800 trabalhadores seriam afastados da produção por período de dois a cinco meses em razão das vendas fracas.

Segundo o sindicato dos metalúrgicos da região, o início do layoff foi adiado em um mês, ou seja, para 1º de julho. A entidade reitera a reinvindicação por um programa voltado a carros populares, em disc

CONSTRUÇÃO CIVIL

InfraRoi - SP   12/05/2023

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), divulgado nesta segunda-feira (8/5) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), aumentou 0,14% em abril. Em março essa variação foi de 0,30%. Com o resultado, o indicador acumulou alta de 0,95% nos primeiros quatro meses do ano, a menor variação para o período desde 2009.

Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), mesmo considerando os últimos 12 meses, o INCC aumentou apenas 7,18%, o que é a menor taxa para um período de 12 meses desde outubro de 2020, confirmando seu processo de desaceleração.

O custo com a mão de obra não registrou variação em abril. Nos primeiros quatro meses de 2023, o componente apresentou alta de 1,22% e nos últimos 12 meses, de maio de 2022 a abril de 2023, cresceu 11,16%. A CBIC lembra que era este indicador que estava pressionando de forma mais intensa o INCC e que deve voltar a acontecer nos próximos meses, devido ao reajuste da remuneração da categoria.
Custo de materiais de construção

Com o resultado de abril, o custo com materiais e equipamentos acumulou, nos primeiros quatro meses do ano, alta de 0,14%, a menor variação para este período desde abril de 2009, quando registrou queda de 1,01%. Já nos últimos 12 meses, considerando maio de 2022 a abril de 2023, o INCC para materiais e equipamentos apresentou elevação de 2,77%. Mesmo diante desta elevação, este componente mantém tendência de estabilidade, afirma a CBIC.

De acordo com a economista, os materiais que mais contribuíram para o aumento do INCC em abril foram tubos e conexões de PVC (+4,07%), metais para instalações hidráulicas (+0,69%), vale transporte (+1,28%), aluguel de máquinas e equipamentos (+0,57%) e eletrodutos de PVC (+2,75%).
Custo ainda é elevado

Conforme a Sondagem da Construção da CBIC, a falta ou o alto custo da matéria-prima continua preocupando as empresas do setor, que considera que o custo da construção continua em patamar elevado. De julho de 2020 até abril deste ano o INCC/FGV já aumentou 34,33%, sendo que o custo com materiais e equipamentos, nesse mesmo período, apresentou elevação de 52,64%, o custo com a mão de obra cresceu 23,60% e o custo com serviços 24,55%.

Os números confirmam que, mesmo diante das variações mais modestas registradas desde setembro do ano passado, o setor continua com o seu custo em patamar muito elevado e superior a inflação oficial do país. De julho de 2020 até março de 2023, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e que é o indicador oficial da inflação no país, aumentou 24,11%.

A CBIC lembra que a construção deverá registrar, em 2023, desempenho positivo pelo terceiro ano consecutivo. Entretanto, a projeção inicial de crescimento de 2,5%, realizada pela CBIC em dezembro de 2022, foi reduzida para 2% no mês passado.

Rodoviário

Infomoney - SP   12/05/2023

O Ministério dos Transportes e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) marcaram para o dia 25 de agosto o leilão do lote 1 das concessões de rodovias do Paraná. O certame vai acontecer na B3, e a previsão é de que o edital seja publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 12, após aprovação pela ANTT.

Em nota, a pasta destacou que será o primeiro leilão de rodovias com a nova política de outorgas. O modelo não define um teto para as empresas ofertarem desconto na tarifa de pedágio estabelecida no edital. Mas a companhia vencedora precisará fazer aportes financeiros se apresentar deságio a partir de 18%.

“O investimento por menor tarifa exige, por exemplo, que o recurso seja usado na própria concessão para assegurar o andamento execução das obras ao longo da rodovia, com pedágios mais baratos aos usuários”, apontou o Ministério dos Transportes em nota. A previsão é que R$ 7,9 bilhões sejam investidos no lote 1.

“A concessão vai impulsionar as possibilidades do Estado de elevar a competitividade, garantindo escoamento dos produtos paranaenses e mais acesso aos mercados brasileiros. Isso significa novos postos de trabalho mais renda para o estado e melhoria da condição de vida das pessoas”, disse o ministro dos Transportes, Renan Filho.

A data para realização do leilão do lote 2 ainda será anunciada. Mas, segundo apurou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), deve haver um espaço de pelo menos 30 dias entre os certames.

De acordo com o Ministério, os contratos preveem tarifa diferente para pista simples e pista dupla, mecanismo de compartilhamento de risco de receita, desconto de usuário frequente, desconto básico para TAG (5%), iluminação inteligente (LED) e áreas de escape. As obras de ampliação de capacidade ocorrem em um ciclo único concentrado entre os anos três e sete da concessão.

O lote 1 possui 473,1 quilômetros de extensão e é composto pelas BRs 277/373/376/476/PR e PRs 418/423/427. A concessão prevê 343 quilômetros de duplicações e outros 218 quilômetros de terceiras faixas.

“O modelo desse primeiro leilão é considerado excelente por especialistas em transporte rodoviário, porque não é só constituído por rodovias federais”, disse a secretária nacional de Transporte Terrestre do Ministério dos Transportes, Viviane Esse.

Valor - SP   12/05/2023

Atestado técnico da Via Appia, da Starboard, é alvo de recurso; grupo e governo refutam crítica

A Via Appia, fundo da Starboard que venceu o leilão do Rodoanel Norte em São Paulo, tem sido alvo de cetiscismo e questionamentos. A principal crítica parte do consórcio Infraestrutura SP (liderado pela Equipav), que ficou em segundo lugar no leilão realizado em março deste ano.

Em abril, o grupo já havia protocolado um primeiro recurso pedindo a inabilitação do fundo vencedor, alegando problemas na garantia bancária apresentada. O pleito foi negado. Agora, o consórcio apresentou uma nova contestação, na qual questiona a regularidade do fundo de investimento e coloca em xeque sua comprovação técnica.

A principal crítica é que a Via Appia usou, como forma de atestar sua capacidade de operação do contrato, a comprovação técnica de um diretor da SPMar - concessionária do grupo Bertin responsável pelos trechos Sul e Leste do Rodoanel, que está em recuperação judicial. O argumento é que não faz sentido usar como referência de experiência técnica uma concessão que está em dificuldades e com descumprimentos contratuais.

Tanto o governo paulista quanto a Via Appia consideram as alegações inválidas. Uma fonte próxima ao grupo afirma que o diretor da SPMar é um engenheiro qualificado, que foi escolhido justamente por sua experiência em outros lotes do Rodoanel - que trazem semelhanças com o trecho Norte. Além disso, diz que a recuperação judicial da SPMar nada tem a ver com problemas operacionais, mas sim financeiros, e que os descumprimentos contratuais estão ligados ao seguro da concessionária, e não a falhas na gestão da rodovia.

Já em relação aos questionamentos referentes à composição da Via Appia - que tem como cotista um único fundo de investimentos, também da Starboard -, uma fonte próxima ao governo aponta que não caberia ao Estado questionar a regularidade do fundo, atestada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

O grupo Starboard, especialista na reestruturação de ativos em dificuldades, tem experiência com projetos de rodovias, mas esta é a primeira concessão na qual a companhia assume a posição de operadora direta.

Para executar a obra, a empresa firmou um contrato com a joint venture formada pela OEC (Odebrecht Engenharia e Construção) e pela Power China, que será a empreiteira responsável por concluir o trecho rodoviário.

A Via Appia venceu o leilão da PPP do Rodoanel Norte em março deste ano, em uma disputa acirrada. Participaram da licitação outros três grupos: além do consórcio da Equipav, que ficou em segundo lugar, concorreram um consórcio da XP e a Acciona.

Para levar o ativo, a Via Appia ofereceu desconto de 100% sobre o aporte público oferecido no edital (de R$ 1,43 bilhão) e, adicionalmente, corte de 23% sobre as contraprestações anuais que serão pagas pelo governo paulista ao grupo. Com isso, o desembolso total do Estado na PPP deverá ser de R$ 1,1 bilhão.

O lance surpreendeu o mercado e foi considerado ousado, segundo atores do setor ouvidos pela reportagem. Um deles, de um grupo que estudou a fundo o projeto, diz que não entende como haverá retorno financeiro, e que a explicação da proposta deve estar ligada a outros planos da Starboard no mercado de rodovias.

No dia do leilão, representantes do grupo afirmaram que há intenção de adquirir a SPMar. Além disso, há rumores de mercado de que a empresa está negociando a compra da participação da Atlantia na AB Concessões, para se tornar sócia do grupo Bertin na holding de concessões rodoviárias, que opera quatro ativos.

Outra fonte do setor aponta um fator adicional que pode explicar a oferta. Para ele, as garantias inseridas no edital para atrair parceiros privados deram conforto para um lance mais ousado.

A concessão permite que o operador elabore um novo projeto executivo para as obras, com a possibilidade de um aumento no valor do aporte público destinado à construção - pelo contrato, o Estado é obrigado a aceitar uma alta de até R$ 840 milhões, mas caso ultrapasse este montante, pode recusar. Neste caso, há uma previsão de extinção antecipada do contrato, ou seja, uma “porta de saída” para o parceiro privado. Uma fonte do governo, porém, observa que essa rescisão não é tão simples e pode trazer consequências ao grupo.

Procurados, Equipav, Starboard e o governo estadual não quiseram comentar.

NAVAL

Portal Fator Brasil - RJ   12/05/2023

Entrega do Navio de Apoio Antártico está prevista para 2025.

O primeiro corte da chapa do casco do Navio de Apoio Antártico (NApAnt) “Almirante Saldanha” foi realizado, no dia 10 de maio (terça-feira ), nas instalações do Estaleiro Jurong Aracruz, situado em Aracruz-ES. A ação marca o início da construção do novo navio da Marinha do Brasil que atuará no Continente Antártico.

A chapa de aço cortada servirá para fabricar o primeiro de uma série de 12 blocos que, uma vez unidos, formarão o casco e a superestrutura do navio. A nova embarcação substituirá e realizará as mesmas missões do Navio de Apoio Oceanográfico “Ary Rongel”, mas com capacidades aprimoradas para atender os requisitos de apoio à nova Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), base científica brasileira localizada na Ilha Rei George. Dessa forma, incrementará a participação do País nos processos de decisão sobre o destino daquela região.

Dotado de modernos e sofisticados sistemas, o NApAnt “Almirante Saldanha” propiciará maior capacidade de apoio às atividades do Programa Antártico Brasileiro (Proantar), que tem por objetivo a promoção de pesquisa científica diversificada e de alta qualidade na região Antártica, origem de fenômenos naturais que atingem o território nacional e influenciam a agricultura, a pecuária e as atividades pesqueiras.

O navio terá dimensões de 103,16 metros de comprimento, 18,5 metros de largura, 6,3 metros de calado e deslocamento de 6.804 toneladas. Com propulsão diesel-elétrica, poderá abrigar uma tripulação de 95 pessoas, incluindo 26 pesquisadores. Sua construção tem a previsão de gerar cerca de 600 empregos diretos e seis mil indiretos, além de fomentar a indústria local e a construção naval no País. | Agª da Marinha.

Portal Fator Brasil - RJ   12/05/2023

Com a assinatura de protocolo de intenções entre o Brasil e a Holanda.

O World Hydrogen Summit 2023 chegou ao segundo dia de atividades e foi marcado pela assinatura de um protocolo de intenções entre o Brasil e a Holanda no dia 10 de maio (quarta-feira). O documento estabelece a realização de uma cooperação entre os dois países para possibilitar a exportação e a realização de investimentos mútuos.

O presidente da Portos RS, Cristiano Klinger, esteve presente no ato e confirmou o interesse da Autoridade Portuária de participar do desenvolvimento do programa denominado Green Ports Partnership. O objetivo é aumentar a cooperação bilateral e o conhecimento para promover de forma conjunta iniciativas públicas e privadas no campo do desenvolvimento portuário.

O fomento de atividades voltadas a produção de energias renováveis a partir da energia eólica on/offshore e do hidrogênio verde são alguns dos pilares estruturantes do protocolo de intenções. Fazer parte do grupo dos chamados “portos verdes” colocará os portos do Rio Grande do Sul em uma posição ainda maior de destaque no cenário internacional.

De acordo com Klinger, —assinar o compromisso com 24 empresas holandesas coloca a Portos RS no centro mundial da discussão sobre hidrogênio verde e estimula a atração de investimentos internacionais. Agora precisamos pensar nos próximos passos para efetivar os negócios que podem alavancar o desenvolvimento da região de forma sustentável e ecológica—.

O Petróleo - SP   12/05/2023

Descubra como os estaleiros estão adotando tecnologias inovadoras para modernizar a indústria naval, impulsionando o crescimento e a eficiência. Especialistas explicam as tendências e os benefícios dessa transformação.

A indústria naval, que desempenha um papel crucial no transporte de cargas e passageiros pelo mundo, está passando por uma revolução tecnológica. Os estaleiros estão se modernizando rapidamente, adotando tecnologias avançadas e inovações para impulsionar a eficiência, reduzir custos e melhorar a sustentabilidade. Neste artigo, exploraremos as principais tendências de modernização dos estaleiros e como essas mudanças estão transformando a indústria naval globalmente.

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Automação e Robótica: Aumentando a Eficiência Operacional

Um dos principais impulsionadores da modernização dos estaleiros é a automação e a utilização de robôs. Os avanços na robótica têm permitido a execução de tarefas complexas, como soldagem e montagem, de maneira mais rápida e precisa. Além disso, robôs subaquáticos estão sendo usados para inspeção de cascos de navios e reparos em áreas de difícil acesso, reduzindo o tempo e os custos envolvidos nessas operações.

De acordo com o especialista em engenharia naval, Dr. Carlos Silva, “A automação e a robótica estão transformando a indústria naval, tornando os processos de construção e manutenção mais eficientes e seguros. Isso resulta em uma redução do tempo de construção de navios, aumentando a capacidade produtiva dos estaleiros.”
Realidade Virtual e Aumentada: Melhorando o Design e a Manutenção

A adoção da realidade virtual (RV) e da realidade aumentada (RA) está revolucionando o processo de design e construção de navios. Os estaleiros estão utilizando essas tecnologias para criar ambientes virtuais imersivos, permitindo que os engenheiros e arquitetos navais visualizem e ajustem os projetos antes da construção física. Isso resulta em melhorias significativas na precisão do design, redução de erros e economia de custos.

Além disso, a RV e a RA também estão sendo aplicadas na manutenção de embarcações, permitindo que técnicos tenham acesso a informações em tempo real sobre os sistemas e equipamentos, agilizando as inspeções e reparos.

Segundo a especialista em tecnologias navais, Dra. Sofia Torres, “A RV e a RA estão transformando a forma como os estaleiros projetam e constroem navios. Essas tecnologias permitem uma visualização mais precisa dos projetos e facilitam a identificação de problemas antes mesmo da construção física, resultando em economia de tempo e recursos para os estaleiros e seus clientes.”

O renomado engenheiro naval, Prof. Marcelo Rodrigues, afirma: “A impressão 3D é uma das tecnologias mais promissoras para a indústria naval. Ela oferece uma forma mais rápida, econômica e sustentável de fabricar peças e componentes, além de abrir portas para novas possibilidades de design e construção de navios.”

Internet das Coisas (IoT) e Big Data: Monitoramento e Manutenção Preditiva

A Internet das Coisas (IoT) está desempenhando um papel fundamental na modernização dos estaleiros, permitindo o monitoramento em tempo real de equipamentos, sistemas e condições ambientais. Sensores instalados em navios e equipamentos coletam dados que são analisados por meio de análise de big data, proporcionando insights valiosos para a manutenção preditiva e a otimização do desempenho.

Essa abordagem baseada em dados permite que os estaleiros identifiquem problemas potenciais antes que ocorram falhas, evitando atrasos e reduzindo os custos de manutenção corretiva. Além disso, o monitoramento contínuo dos sistemas e equipamentos permite a identificação de padrões de uso e desgaste, facilitando o planejamento de manutenção e aumentando a vida útil das embarcações.

De acordo com a especialista em tecnologia naval, Dra. Ana Oliveira, “A IoT e o uso de big data estão transformando a forma como os estaleiros gerenciam a manutenção de suas frotas. Essas tecnologias proporcionam uma visão mais precisa e detalhada do desempenho dos navios, permitindo a adoção de medidas proativas para garantir a operação contínua e eficiente das embarcações.”

A modernização dos estaleiros está impulsionando a indústria naval para um novo patamar de eficiência, sustentabilidade e inovação. A automação e a robótica, a realidade virtual e aumentada, a impressão 3D, a IoT e o big data são apenas algumas das tecnologias que estão transformando a forma como os navios são projetados, construídos, operados e mantidos.

Portos e Navios - SP   12/05/2023

A movimentação de cargas no Porto de São Francisco do Sul atingiu 5 milhões de toneladas nos primeiros quatro meses de 2023, representando um aumento de 20,7% com relação ao mesmo período do ano passado (4,1 milhões de toneladas).
É a maior movimentação da história do complexo portuário já registrada no primeiro quadrimestre de um ano.

As exportações, com 2,8 milhões de toneladas, representaram 57% do total de mercadorias movimentadas nesses 120 dias.
Os grãos (soja e milho), com 2,6 milhões de toneladas, lideram a lista dos produtos enviados ao exterior. Na sequência, óleo vegetal (100 mil toneladas) e madeira (81 mil toneladas).

Já as importações somaram 2,1 milhões de toneladas nestes quatro meses, equivalente a 43% da movimentação do porto.
O setor metalúrgico (1,1 milhão de toneladas) e os fertilizantes (746 mil toneladas) foram as principais mercadorias recebidas de outros países.

Em abril, a movimentação de mercadoria no Porto de São Francisco chegou a 1,3 milhão de toneladas, crescimento de 12% em comparação com o mesmo mês de 2022 (1,15 milhão de toneladas). A exportação atingiu 793 mil toneladas, sendo a soja o principal produto (726 mil toneladas). A importação, por sua vez, foi de 488 mil toneladas, puxadas pelo aço (295 mil toneladas) e fertilizantes (181 mil toneladas).

PETROLÍFERO

Infomoney - SP   12/05/2023

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) afirma que a produção de petróleo do Brasil recuou 147 mil barris por dia (bpd) em março ante fevereiro, para uma média de 3,1 milhões de bpd. O cartel diz em seu relatório mensal ter expectativa de que a produção do País cresça, com aumento na produção em alguns campos, mas também comenta que manutenção em plataformas offshore deve provocar “algumas interrupções em grandes campos”.

O Brasil é mencionado como um dos principais atores a impulsionar o crescimento da oferta de combustíveis líquidos em 2022, ao lado de EUA, Rússia, Canadá, Guiana e China.

Já os maiores recuos foram vistos em Noruega e Tailândia, aponta o relatório.

O Brasil deve continuar a apoiar a oferta desses combustíveis em 2023, diz ainda o grupo, enquanto na Rússia deve haver recuo.

A Opep projeta também que o gasto de capital para exploração de petróleo e gás do Brasil registre crescimento de 15% em 2023, na comparação com o ano anterior.

Crescimento econômico

Além disso, o cartel diz no relatório que manteve a produção para o crescimento econômico do Brasil em 2023 em 1,0%, com desaceleração após o avanço de 2,9% do ano anterior.

Os juros e a inflação elevados deve provocar desaceleração, afirma o documento, com espaço fiscal “limitado” para investimentos domésticos.

TN Petróleo - RJ   12/05/2023

O Senador Laercio Oliveira, relator da Nova Lei do Gás, destacou em palestra, nesta quinta-feira (11/5), no Seminário de Gás Natural do IBP, a importância do trabalho conjunto desenvolvido por diversos atores do setor para a aprovação da Lei. "O Pró Escoar é um projeto de lei que dá continuidade a muita coisa que trouxemos com a Lei do Gás. De fato, a reinjeção existe. Se é muito ou pouco, não sou eu quem tem que dizer, mas temos que discutir como fazer para que a mais produção do gás possa chegar ao consumidor.". Roberto Ardenghy, presidente do IBP, ressaltou a grande contribuição do Senador Laercio de Oliveira na busca de um mercado de gás mais aberto, competitivo e dinâmico.

No painel "Novos modelos de negócio e criação de valor", Gisele Neves (foto), Head de Gás da BP Energy, destacou o novo projeto da empresa batizado de "Açu Trucked LNG", que consiste na construção de uma estação de carregamento de GNL para caminhões que transportarão o GNL a partir do Porto do Açu, possibilitando a entrega do combustível às indústrias que hoje não estão conectadas à malha de gasodutos do sudeste. "A limitada infraestrutura de gasodutos gera a oportunidade de criação desses 'gasodutos virtuais' viabilizando demandas não atendidas, gerando escala e permitindo uma futura expansão da rede de gasodutos e conexão destas indústrias, gerando um ciclo virtuoso".

Aurélio Antônio Ferreira, Diretor de Desenvolvimento da Ultragaz, lembrou que 93% dos municípios do Brasil não têm acesso à rede de gasodutos, mas recebem GLP. Destacou que a Ultragaz tem uma expertise logística com 1,5 milhão de entregas de botijão no país, e conhece as demandas dos clientes, o que é uma vantagem competitiva para quem quer comercializar GNC. Ferreira aposta ainda no biometano para atender os clientes distantes da rede. "Quando olhamos o potencial do biometano e a localização da produção e das fontes de biometano (aterros, indústria sucroalcooleira, agropecuária), observamos que as fontes de oferta estão longe da rede de gasodutos. Assim, uma das formas de destravar a utilização deste biometano é através do GNC. Conectando, portanto, uma produção pulverizada com uma demanda pulverizada".

Já Nathan Biddle, Diretor e Co-Fundador da Origem Energia, falou da aposta da empresa na estocagem de gás como negócio com grande potencial de crescimento no mercado brasileiro. "Temos que entender que o mercado ainda não existe, mas temos que começar pequeno e ter capacidade de chegar lá. Isso não vai começar da noite para o dia. Em Alagoas, já temos uma infraestrutura existente e vamos estimular o mercado entendendo a demanda de diversos clientes com modelos comerciais diferentes".

José Roberto Faveret, Sócio do Faveret Tepedino Londres Fraga, disse que a nova lei do gás ofereceu maior segurança jurídica nas para os operadores e investidores interessados em gás natural no país e que a estocagem será fundamental para a abertura do mercado. "Nesse cenário de abertura, a estocagem é vital para a competitividade do mercado. A Nova Lei do Gás criou um novo regime jurídico e isso foi um grande progresso".

Edmar Almeida, professor do Instituto de Energia da PUC Rio, acredita que a grande vantagem da abertura do mercado é criar valor através da inovação. "Esses três novos modelos de negócio podem ter grande impacto no desenvolvimento do mercado: o GNL a granel, a estocagem e biometano".

Gás na indústria

Cynthia Silveira, presidente do Conselho de Óleo e Gás da FIRJAN e moderadora do painel "Potencial de crescimento da demanda de gás: foco na indústria e no transporte rodoviário", ressaltou a importância de ouvir as indústrias que já usam o gás natural e precisam implementar estratégias de descarbonização de suas atividades. Segundo Silveira, "um estudo do BNDES estima uma demanda de 18 milhões de metros cúbicos de gás por dia para a indústria siderúrgica e, na área de transporte rodoviário, há senso de urgência, já que o país importa cerca de 30% de diesel".

De acordo com Marcos Prudente, Gerente de Energia e Gás Natural da Gerdau, a indústria enxerga o gás natural como o combustível da transição com inúmeras possibilidades. "Estamos avançando e temos um caminho para aplicação do gás natural na indústria. Como exemplo, parte de nossos altos fornos em Minas Gerais está adaptada para uso de gás natural. Se conseguíssemos preços de gás mais competitivos, poderíamos dobrar o consumo de gás natural nas operações no país".

O Head de Regulamentação e Homologação da Scania, Daniel Pereira, apresentou a visão do setor automotivo, que vem acompanhando as demandas por produtos mais sustentáveis. Para ele, o Brasil é um mercado com grande potencial e a parceria entre diferentes setores é fundamental para a demanda por gás crescer. "O Brasil tem vocação para o gás e, cada vez mais, temos certeza de que fizemos a aposta correta em investir em veículos pesados a gás. Temos 600 veículos comercializados no país e exportamos mais 2 mil para mercados vizinhos, especialmente a Colômbia. A expectativa é, em 2025, atingir 15% de nossa produção de veículos a gás para o mercado local e exportação".

Já Luiz Antonio Nitschke, Diretor Executivo de Compras da Unigel, empresa do setor químico e de fertilizantes nitrogenados, enfatizou a importância do diálogo com todos os atores da cadeia para que a oferta de gás seja mais competitiva. "Já levamos nossas demandas à ANP, como consumidor de gás matéria-prima, para que possamos manter e incrementar a produção de fertilizantes no país. Temos conversado com o governo para influenciar positivamente as políticas, com o objetivo de o mercado de gás progredir".

Gás na geração elétrica

A importância de encontrar soluções mais adequadas às demandas do setor elétrico pautou o painel "O papel do gás na geração elétrica no contexto da modernização do setor elétrico". Para o moderador do painel, Tiago de Barros Correia, CEO da RegE Consultoria, as termelétricas a gás natural já cumprem o papel complementar da energia hidrelétrica e são importantes para garantir a segurança de abastecimento. Porém, apontou as necessidades do futuro. "Vamos precisar de geração com despachos em prazos mais curtos e com maior flexibilidade, dada a maior participação das fontes renováveis (como eólica e solar). Um exemplo seria na prestação de serviços ancilares.", afirmou Barros.

Existem características críticas de capacidade e flexibilidade que devem ser observadas nesse novo momento da geração de energia elétrica no país destaca Alessandro Cantarino, Superintendente de Regulação dos Serviços de Geração e do Mercado de Energia Elétrica da Agência Nacional de Energia Elétrica, a ANEEL. "A penetração massiva de geração distribuída (micro e mini), faz com que a carga que enxergávamos, no meio da tarde até a ponta noturna, se altere. Traz requisitos de rampa muito mais rápidas.", explicou. Cantarino também ressaltou que já há movimentos do Ministério de Minas e Energia para entender as formas de contratação de capacidade e de delimitação de quais produtos de flexibilidade são necessários.

Para Christiano Vieira da Silva, Diretor de Operação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o passado nos mostrou a importância de ter um parque termelétrico robusto que fosse complementar. Porém, hoje, a realidade é mais ampla e complexa. "Podemos falar que, agora, temos um parque que é hidrotérmico, eólico e solar, um conjunto disso tudo. O nosso sistema hoje traz um desafio maior que há 25 anos e temos que pensar nas soluções. A descentralização é importante na transição", pontuou Christiano.

O CEO da EDF Fluminense, Emmanuel Delfosse, reforçou que, no futuro, o setor elétrico precisará de novos produtos vindos do setor de gás. "Acho que não temos soluções únicas, produtos únicos. Temos as termelétricas para atender na questão da sazonalidade e, cada vez mais, há a questão do atendimento da demanda em tempo real. Como podemos compatibilizar esses setores? O setor elétrico demandando muito mais flexibilidade e o setor de gás perdendo sua flexibilidade.", frisou Emmanuel citando a queda dos volumes de gás da Bolívia.

O compromisso de reduzir as emissões de carbono foi lembrado por Guilherme Perdigão, Diretor de Geração de Energia da Shell Brasil. "Se quisermos manter o aquecimento global abaixo de 1,5ºC, a eletrificação tem que atingir um percentual muito maior do que os 20% de entrega de energia elétrica atualmente. Em nossos cenários, o percentual teria que ser de 50%", alertou o executivo da Shell. Ele ainda lembrou que o gás exerce papel fundamental na geração elétrica e existe a necessidade de produtos distintos para alinhar a cadeia de suprimentos de gás para ter flexibilidade e oferecer esses produtos ao mercado.

Além da participação do Governo Federal, o Seminário de Gás Natural conta com patrocínio master da Petrobras; patrocínio platinum da Galp; patrocínio ouro da Equinor, da Excelerate Energy, da PetroRecôncavo, da Repsol Sinopec Brasil e da Shell Energy; patrocínio prata da 3R Petroleum, da ExxonMobil e da Naturgy; e patrocínio bronze do Faveret Tepedino Londres Fraga (FTLF), do Machado Meyer Advogados, do Mattos Filho, da New Fortress Energy, da NTS, da TAG e do TAGD Advogados. Ele ainda conta com o apoio institucional da ABAR, da ABiogás, da ABPIP, da ABRACE, da ABRACEEL, da ABRAGET, da ANP, da ATGÁS, da EPE, da Firjan, do Instituto de Energia da PUC-Rio (IEPUC) e da ONIP. Com parceria de mídia oficial da epbr, conta ainda com apoios de mídia da TN Petróleo e da Petro&Química.

IstoÉ Online - SP   12/05/2023

O petróleo fechou em queda de cerca de 2%, em meio a preocupações sobre a demanda da commodity diante do cenário econômico global. A força do dólar no exterior também reduziu a atratividade do óleo nesta sessão.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para junho fechou em queda de 2,33% (-US$ 1,69), a US$ 70,87 por barril, enquanto o Brent para julho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em queda de 1,87% (-US$ 1,43), a US$ 74,98 por barril.

O petróleo chegou a ensaiar ganhos durante a manhã desta quinta, 11, enquanto investidores aguardavam o relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), mas inverteu sinal após o cartel anunciar que mantém suas projeções de oferta e demanda para 2023.

Para o analista da Oanda, Edward Moya, investidores ignoraram a leve revisão para cima na previsão da Opep de demanda chinesa – de 760 mil barris por dia (bpd) para 800 mil bpd – e se concentram em dados econômicos, que confirmam que a reabertura do gigante asiático “continua a desapontar”.

No radar, as leituras da inflação ao consumidor e ao produtor da China mais fracas do que o esperado pelo mercado levantaram dúvidas sobre o vigor da recuperação chinesa, segunda maior economia do mundo. Esta perspectiva pesou sobre o mercado de commodities de forma geral, por provocar incertezas quanto a demanda no país.

Em relatório, a Oxford Economics antecipa que os preços de energia devem permanecer voláteis pelo resto do ano, à medida que a pressão de um mercado de petróleo apertado e a reabertura da China são contrabalançados por preocupações macroeconômicas mais amplas.

Já o TD Securities avalia que os “preços de energia permanecem surpreendentemente resilientes” diante da renovação dos estresses em torno de bancos regionais dos EUA. “Isso sugere que os preços do petróleo bruto podem estar se encaminhando para uma reação atrasada”, alerta o TD.

Um estudo produzido pela Rystad Energy revelou que preocupações sobre confiabilidade no suprimento de energia global têm impulsionado investimentos em petróleo e gás, embora a tendência seja apenas temporária. Após a invasão da Rússia na Ucrânia, os investimentos em combustíveis fósseis saltaram em US$ 140 bilhões, a aproximadamente US$ 1,1 trilhão, entre 2022 e 2023, adicionando recursos na produção de xisto, serviços de campos de petróleo e produção. Contudo, a Rystad alerta que, para garantir o sucesso no longo prazo, as empresas de energia precisam retomar o foco no investimento e adaptação para a “inevitável” transição energética.

Valor - SP   12/05/2023

Cartel diz que faz mudanças na produção com base nas previsões de demanda e não busca direcionar os preços da commodity

Interrupções nos suprimentos de Iraque e Nigéria fizeram com que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) produzisse menos em abril, contraindo mais um mercado já apertado antes mesmo de alguns dos principais membros do cartel reduzirem suas produções, como foi anunciado no começo daquele mês.

Em seu relatório mensal de maio, a Opep disse que sua produção caiu 191 mil barris por dia (bpd) em abril, para 28,6 milhões de bpd, devido a problemas de produção na Nigéria e uma disputa legal no Iraque.

As quedas ocorrem enquanto o grupo de produtores de petróleo com sede em Viena deixou suas previsões para a demanda e oferta global de petróleo inalteradas, o que significa que continua a prever uma demanda mais forte ainda este ano, que o mercado de petróleo pode ter dificuldade em satisfazer - aumentando o risco de preços mais altos.

A produção do Iraque diminuiu em 203 mil barris por dia em abril em relação ao mês anterior, disse a Opep, citando dados coletados de vários provedores de dados independentes, como S&P Global Platts e Argus Media. A produção da Nigéria recuou em 170 mil barris diários. Juntos, os declínios superaram um aumento modesto na produção na Arábia Saudita e no Irã.

A produção do Iraque caiu quando um oleoduto ligando sua região curda semiautônoma rica em petróleo a um terminal de exportação na costa mediterrânea da Turquia foi fechado por mais de um mês em meio a uma disputa legal envolvendo o governo central em Bagdá, a região curda e a Turquia. As negociações sobre a solução do problema mostraram sinais de progresso, mas os fluxos pelo oleoduto ainda não foram retomados.

A menor produção ocorre ainda à medida que o cartel - que tem tido dificuldade consistentemente para atingir suas próprias metas de produção - planeja enxugar ainda mais sua oferta. Um grupo dos maiores membros do cartel, incluindo a Arábia Saudita, disse em abril que planeja diminuir a produção em mais de 1 milhão de barris diários a partir de maio.

Esse movimento intrigou os analistas que veem a necessidade de mais barris de petróleo este ano, não menos, para atender à demanda das economias em crescimento da Ásia, em particular da China. As próprias previsões da Opep, que não foram alteradas no relatório de quinta-feira, também apontam para uma demanda crescente este ano, da ordem de 2,3 milhões de barris diários.

A Rússia, por sua vez, aliada da Opep em um agrupamento conhecido como Opep+, parece ter mantido sua produção apesar de ter dito no início deste ano que a reduziria em 500 mil bpd. Como parte da ação liderada pela Arábia Saudita, Moscou disse que estenderia esses cortes até o fim do ano.

Apesar de inicialmente subir após o anúncio desses cortes, os preços do petróleo caíram nas últimas semanas, pois as preocupações com a saúde dos bancos dos EUA aumentaram os temores de uma recessão que prejudicaria a demanda por petróleo.

As quedas nos preços aumentaram as expectativas dos analistas de que a Opep+ poderia usar uma reunião no início do próximo mês para recomendar uma redução ainda maior de sua produção coletiva, em um esforço para evitar que o petróleo caia mais. A Opep diz que faz mudanças na produção com base nas previsões de demanda e não busca direcionar os preços do petróleo.

O Petróleo - SP   12/05/2023

A descoberta de gás onshore no Brasil está impulsionando a indústria energética, com investimentos significativos e promessas de crescimento. Leia mais para descobrir onde essa descoberta foi feita e o impacto que ela pode ter na economia do país.

Nos últimos anos, o Brasil tem sido um terreno fértil para a descoberta de recursos naturais, e a mais recente notícia a movimentar a indústria energética é a descoberta de gás onshore. Essa nova conquista está atraindo a atenção de especialistas e investidores, que veem um potencial significativo para o país na exploração desse recurso. Neste artigo, exploraremos a localização dessa descoberta e como ela pode influenciar o setor energético brasileiro.

Descoberta no Litoral Norte do Brasil

A descoberta de gás onshore ocorreu no litoral norte do Brasil, especificamente na Bacia de Santos. Essa região, conhecida por sua vasta reserva de petróleo, agora mostra potencial também para a extração de gás natural. Especialistas em geologia e energia consideram essa descoberta como um marco importante, pois diversifica ainda mais a matriz energética do país.
Oportunidades e Desafios

Com a descoberta de gás onshore, o Brasil ganha novas oportunidades tanto na produção interna de energia quanto no fornecimento para outros países. O gás natural é uma fonte de energia mais limpa e menos poluente do que o carvão ou o petróleo, o que pode ajudar o país a cumprir seus compromissos ambientais e reduzir a emissão de gases de efeito estufa. Além disso, a exploração de gás onshore pode impulsionar a economia local, gerando empregos e atraindo investimentos.

No entanto, existem desafios a serem enfrentados. A exploração de gás onshore requer investimentos significativos em infraestrutura, tecnologia e mão de obra qualificada. Além disso, há questões ambientais que devem ser abordadas para garantir a sustentabilidade da atividade. Portanto, é fundamental que haja uma abordagem equilibrada, levando em consideração os aspectos econômicos, sociais e ambientais.

Gás Natural

O Dr. Silva ressalta a importância de investimentos em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias mais eficientes e sustentáveis para a extração e processamento do gás onshore. Além disso, ele destaca a necessidade de um planejamento adequado para a infraestrutura de transporte e distribuição desse recurso, a fim de viabilizar sua utilização de forma eficiente e segura.

Como vai ser a taxação da energia solar no Brasil?
Perspectivas para o Futuro

Com a descoberta de gás onshore, o Brasil está em uma posição vantajosa para fortalecer sua indústria energética e impulsionar seu crescimento econômico. Os investimentos na exploração desse recurso prometem atrair empresas nacionais e estrangeiras, criando empregos e estimulando a cadeia produtiva.

Além disso, o Brasil tem potencial para se tornar um importante exportador de gás natural, aumentando sua participação no mercado internacional de energia. Isso pode trazer benefícios econômicos significativos, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis e promovendo uma transição gradual para fontes de energia mais limpas e renováveis.

No entanto, para que essas perspectivas se concretizem, é fundamental que haja uma regulamentação clara e eficiente, além de investimentos contínuos em pesquisa, desenvolvimento e capacitação da mão de obra. O envolvimento de especialistas, como o Dr. Ricardo Silva, será essencial para orientar as políticas e estratégias relacionadas à exploração de gás onshore, garantindo um crescimento sustentável e responsável para a indústria energética brasileira.

Valor - SP   12/05/2023

Ganho registrou recuo de 14,4% na comparação com os R$ 44,56 bilhões de um ano atrás; receita líquida teve ligeira queda e fechou em R$ 139 bilhões

A Petrobras reportou lucro líquido de R$ 38,16 bilhões no primeiro trimestre do ano, queda de 14,4% na comparação com os R$ 44,56 bilhões totalizados em igual período do ano passado. De acordo com os resultados da companhia, divulgados nesta quinta-feira (11), a receita líquida recuou 1,8% nos três primeiros meses de 2023, na comparação anual, para R$ 139,068 bilhões ante R$ 141,64 bilhões.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado obtido pela petroleira no trimestre foi de R$ 72,5 bilhões, o que corresponde a uma redução de 6,7% ante os R$ 77,7 bilhões apurados no mesmo período janeiro-março de 2022.

Segundo a estatal, o resultado refletiu a queda da cotação do petróleo do tipo Brent, a menor demanda por óleo diesel e gasolina, maior competição no mercado de gás liquefeito de petróleo (GLP) e queda no resultado financeiro. Esse resultado foi parcialmente compensado por menores despesas operacionais.

No caso do Brent, a cotação média no primeiro trimestre foi de US$ 81,27 por barril, contra o valor médio de US$ 101,40 apurado em igual período em 2022. “No primeiro trimestre, diesel e gasolina mantiveram-se como os principais produtos, responsáveis por 74% da receita gerada com a venda de derivados”, comentou a petroleira no balanço.

A Petrobras reportou que os investimentos avançaram 40,4% no trimestre encerrado em março, para US$ 2,48 bilhões e que fechou o período com R$ 80,07 bilhões em caixa. As despesas operacionais subiram 19% no primeiro trimestre, ao registrar gastos de R$ 13,3 bilhões.

A dívida líquida da petroleira recuou 11,8% no período janeiro a março, ficando em R$ 190,96 bilhões, resultando alavancagem (relação entre a dívida líquida e Ebitda) de 0,58 vez, ante 0,63 em no fim de dezembro. De acordo com a companhia, é a melhor alavancagem registrada desde 2010.

Em mensagem aos acionistas apresentada no relatório financeiro, o presidente da empresa, Jean Paul Prates, afirmou que o pré-sal continua como centro das receitas e da geração de caixa, representando 77% da produção total da petroleira. Disse também que em fevereiro, o pré-sal bateu novo recorde de produção com 2,13 milhões de barris por dia.

Prates citou ainda a criação da diretoria de transição energética e sustentabilidade, cujo titular é Mauricio Tolmasquim, ex-presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e a formalização de parcerias com Equinor, Shell e outras empresas para analisar em conjunto novos projetos, com foco em energias renováveis.

“Também estamos avaliando a criação de grupos de trabalho com outras empresas para buscar oportunidades de negócios no Brasil e no exterior”, declarou Prates no documento.

O executivo destacou na carta que a companhia colocou em operação na Bacia de Campos o navio-plataforma (FPSO, na sigla em inglês) Anna Nery em maio e terá mais duas plataformas prontas para iniciar operação comercial: as FPSOs Almirante Barroso, que operará no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, e Anita Garibaldi, que está sendo ancorada no campo de Marlim, na Bacia de Campos.

“Além disso, mais 13 plataformas vão entrar em produção até 2027”, disse o CEO da petroleira.

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