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11 de Julho de 2023

SIDERURGIA

Infomoney - SP   11/07/2023

No dia em que o minério de ferro teve seu pior desempenho em nove meses, por conta da menor produção de aço e dados fracos na China, o Itaú BBA divulgou um relatório no qual rebaixa de neutra para underperform (abaixo da média do mercado, equivalente à venda) as ações da Usiminas (USIM5) e da CSN (CSNA3). Além da questão da economia do gigante asiático, o time de analisas do banco também menciona o mercado interno e a valorização do real.

O banco estipula ainda um preço-alvo de R$ 11 para as ações ordinárias da CSN, valor 13,5% abaixo do que o registrado no fechamento da última sexta-feira, e de R$ 7 para as preferenciais série A da Usiminas, downside de 7%.

“As empresas de aço e mineração estão altamente expostas a um crescimento global mais fraco, o que tem pressionado os preços tanto do minério de ferro quanto do aço nos últimos meses. Além disso, acreditamos que o mercado imobiliário na China, especificamente o espaço construído, não está respondendo às medidas de estímulo anunciadas desde o final de 2022”, fala a equipe do banco, liderada por Daniel Sasson.

Após toda a questão da Evergrande no ano passado, o time destaca que as vendas de imóveis, bem como os preços, recuaram consideravelmente na China – com os impactos dos estímulos ainda se apresentando como limitados.

“A maioria das medidas incluídas no plano estão relacionadas ao financiamento e não às vendas, o que não se traduziu em uma melhora real na atividade imobiliária e, portanto, não contribuiu para a demanda geral por commodities”, debatem.

O BBA vê que, apesar do provável anúncio de novos estímulos, os impactos devem ser limitados e que os principais estímulos devem focar nas conclusões e nas vendas, para ajudar as construtoras a refazer seus caixas, não em novas construções. Mais do que isso, o temor do banco é que a fraqueza do setor imobiliário seja estrutural, com os anos dourados de significativa atividade imobiliária acabando.

“Várias tendências podem contribuir para esse cenário, como uma população encolhendo e envelhecendo e a mudança para um crescimento de maior qualidade, baseado no consumo doméstico em vez de investimentos em imóveis e infraestrutura, com o governo pedindo a contenção da especulação imobiliária”, mencionam.

O time do Itaú BBA revisou sua projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) chinês de 5,7% para 5,4% em 2023. As expectativas para o preço do minério de ferro no ano acompanharam, saindo de US$ 118 a tonelada para US$ 110.
Mercado doméstico e real mais forte também são problemas para CSN e Usiminas

Quanto ao mercado doméstico, o Itaú BBA vê que as metalúrgicas nacionais operam com prêmios de 25% a 30% frente à paridade de importação internacional , acima do intervalo de 10% a 15% da media histórica. A dinâmica externa pode, então, levar a quedas internamente ou ao aumento das importações.

“Na verdade, enxergamos também que a produção de aço pode aumentar no segundo semestre após as paradas de manutenção do primeiro”, falam, provavelmente em menção ao Alto Forno da Usiminas. “Isso, juntamente com a demanda ainda restrita e os fortes níveis de importação, poderiam levar a preços mais baixos do aço. Estamos considerando uma queda de 5% nos preços domésticos do aço plano no terceiro trimestre”.

O Itaú BBA vê as vendas da Usiminas para o mercado interno ficando estáveis em 2023 e as da CSN caindo 10% na base anual.

Por fim, o time também destaca que as mudanças nas recomendações refletem as alterações da dinâmica entre dólar e real. As metalúrgicas brasileiras acabam perdendo margem em suas exportações, uma vez que vendem em dólar, agora mais fraco, e têm gastos na moeda brasileira, agora mais forte.

Para a Gerdau, que ficou com a recomendação estável em compra e seguiu como top pick do setor, a perspectiva é de um recuo de 2% – mantida, principalmente, por conta da operação da companhia nos Estados Unidos, país onde a demanda por aço segue aquecida por conta de pacotes de infraestrutura e resiliência no do setor industrial. O preço-alvo para as ações preferencias da metalúrgica é de R$ 31, upside de 18,5% ante o fechamento de sexta passada.

Em mineração, o banco também seguiu com outperform para a Vale (VALE3). “Apesar da nossa maior cautela quanto ao minério de ferro, mantemos nossa recomendação. Nós vemos um DCF [fluxo de caixa descontado] decente (27%), enquanto o EV/Ebitda [valor da empresa sobre o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações] esperado para 2023 ajustado em 3,8 vezes, o que parece barato tanto em base absoluta quanto comparado aos pares australianos. “Prevemos um rendimento de fluxo de caixa livre de 10% para 2023”, apontam os analistas.

O preço-alvo para os ADRs (recibo de ações negociados na Bolsa de Nova York) VALE é de US$ 17, ou um potencial de alta de 27% frente o fechamento de sexta-feira.

Brasil Mineral - SP   11/07/2023

O instituto afirma que a Reforma Tributária será indutora do crescimento econômico

O Instituto Aço Brasil (IABr) considera uma vitória para o país a aprovação do texto-base da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Reforma Tributária, ocorrida no dia 7 de julho, na Câmara dos Deputados. O instituto afirma que a Reforma Tributária será indutora do crescimento econômico e também permitirá a recuperação da competitividade sistêmica da indústria como um todo, uma vez que é o principal item que compõe o Custo Brasil.

Para o setor siderúrgico, a reforma tributária desonera os investimentos e a exportação, além de acabar com a cumulatividade dos impostos que, no caso da indústria do aço, chega a 7%, viabilizando, dessa forma, o aumento da competitividade desse segmento. "Um sistema tributário que estabeleça o equilíbrio da carga tributária intersetorial deixa de penalizar a indústria, que vem perdendo participação no Produto Interno Bruno (PIB). Uma indústria forte gera renda, empregos qualificados, inovação, desenvolvimento tecnológico, e colabora para o desenvolvimento sustentável do país", afirma Marco Polo de Mello Lopes, presidente-executivo do Instituto Aço Brasil.

ECONOMIA

Agência Brasil - DF   11/07/2023

O mercado financeiro reduziu a previsão da inflação para este ano pela oitava vez. Segundo projeção do Boletim Focus, divulgada nesta segunda-feira (10) pelo Banco Central, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve fechar este ano em 4,95%. Há uma semana, a projeção do mercado era de que a inflação este ano ficasse em 4,98%%. Há quatro semanas, a previsão era de 5,42%.

A projeção continua acima da meta de inflação para este ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), definida em 3,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Dessa forma, a meta será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%. Para 2024, a projeção é de que o IPCA fique em 3,92%.

Para alcançar a meta de inflação, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar.

A próxima reunião do Copom está marcada para o início do mês de agosto. Para o mercado financeiro, a expectativa é que haja uma diminuição na taxa. A projeção do Focus aponta que a Selic termine o ano em 12%. Já para 2024, a previsão é de que a taxa recue e termine o ano em 9,5%.

Divulgado semanalmente, o Boletim Focus reúne a projeção de mais de 100 instituições do mercado para os principais indicadores econômicos do país.

PIB

Em relação ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país), o Focus manteve a previsão da semana passada de crescimento de 2,19% para este ano. Para 2024, o boletim estimou o crescimento de 1,28%, a mesma da semana passada. Para 2025, a projeção é de um crescimento de 1,80%.

Câmbio

O mercado manteve pela terceira semana a previsão do câmbio, com o dólar fechando o ano em R$ 5. Há quatro semanas a previsão era de que a moeda norte-americana ficasse em R$ 5,10. Para 2024, a projeção é que o dólar fique em R$ 5,06, menor do que o projetado na semana anterior, quando a previsão era de R$ 5,08. Para 2025, a previsão é que o câmbio feche em R$ 5,15.

Infomoney - SP   11/07/2023

O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da China, que mede os custos dos produtos na porta da fábrica, mostrou queda de 0,8% em junho ante maio e retração de 5,4% em relação a junho do ano passado, informou nesta segunda-feira (10) a NBS, a agência nacional de estatísticas.

O consenso Refinitiv de analistas esperava uma queda anualizada um pouco mais fraca em junho, de 5%.

Dong Lijuan, estatístico da NBS, atribuiu a queda no mês à retração nos preços das commodities, incluindo petróleo e carvão, e uma alta base de comparação com o mesmo período do ano passado.

Em junho, 25 dos 40 setores industriais pesquisados registraram preços menores, ante 26 no mês anterior.
O PPI para as indústrias relacionadas à extração de petróleo e gás, produção de produtos químicos e mineração de carvão registrou quedas mais amplas, variando de 14,9% a 25,6% no mês passado. As indústrias de metais ferrosos e não ferrosos viram seus preços caírem 16% e 7,2%, respectivamente.

No entanto, os índices de preços foram ligeiramente mais altos para produtos culturais, fabricação de aviões, eletricidade e aquecimento, têxteis e indústrias de vestuário no mês passado.

No primeiro semestre do ano como um todo, o PPI médio caiu 3,1% em relação ao mesmo período de 2022.

Apesar da queda do PPI, houve sinais crescentes de melhora nas atividades fabris e fortalecimento do ímpeto econômico na China. O índice dos gerentes de compras para o setor manufatureiro, um indicador econômico divulgado recentemente, encerrou uma queda de três meses e fechou em 49 em junho.

De acordo com dados oficiais, a economia chinesa mostrou um claro ímpeto de recuperação e melhora com um crescimento de 4,5% do PIB no primeiro trimestre. A previsão é que, no segundo trimestre, a economia deve ter acelerado ainda mais.

O Estado de S.Paulo - SP   11/07/2023

Um novo índice de condições financeiras, proposto em recém-lançado artigo de vários economistas do Federal Reserve (Fed, BC dos EUA, indica uma economia norte-americana até maio deste ano sofrendo os efeitos de uma freada maior do que a apontada por outros indicadores do mesmo tipo já existentes.

O novo índice, batizado de Impulso das Condições Financeiras no Crescimento (FCI-G, na sigla em inglês), tem uma metodologia que aborda de forma mais cuidadosa a questão da defasagem com que diversas variáveis econômicas e financeiras - que tipicamente entram nos índices de condições financeiras, conhecidos como FCIs da sigla em inglês - impactam a atividade econômica.

Dessa forma, o FCI-G, na comparação com outros FCIs, move-se mais quando o aperto ou relaxamento das variáveis financeiras que o compõem sustenta-se por um período maior do tempo. Assim, o FCI-G, por causa da importância que dá à defasagem entre flutuações nas variáveis que compõem o índice e seu impacto na economia real, está refletindo agora de forma mais significativa o aperto rápido e sustentado das condições financeiras nos Estados Unidos ao longo de todo o ano passado - na esteira do início da elevação dos Fed Funds, taxa de juro básica americana, em março de 2022.

Na leitura do FCI-G, o atual nível de aperto financeiro nos Estados Unidos é o maior desde a grande crise financeira global de 2008-2009. Ainda assim, o índice já recuou um pouco da sua máxima recente na virada de 2022 para 2023.

O FCI-G pode ser usado para aferir se as condições financeiras ficaram mais apertadas ou mais frouxas, mas também para medir em que grau as condições financeiras vão afetar o crescimento real do PIB no ano à frente.

O FCI-G é baseado na variação de sete indicadores: a taxa dos Fed Funds, a rentabilidade do título do Tesouro americano de dez anos, a taxa de juro das hipotecas de 30 anos, a rentabilidade de bônus corporativos com rating de tripo B, o índice Dow Jones total do mercado acionário, o índice Zillow de preço de residência e um índice amplo do valor nominal do dólar.

Os autores do trabalho que propôs a criação do novo índicer apontam que "condições financeiras" são um conceito econômico "algo vago", mas que normalmente se refere a "uma constelação de preços de ativos e taxas de juros que são influenciados por uma variedade de atores - incluindo a política monetária - e têm o potencial de afetar a economia real".

Os economistas do Fed acrescentam que os FCIs existentes normalmente medem se as condições financeiras estão apertadas ou frouxas relativamente à sua distribuição histórica. Já o novo FCI-G busca indicar até que ponto as condições financeiras representam "vento a favor" ou "vento contrário" à atividade econômica.

Segundo os criadores do FCI-G, a decomposição do índice desde o final de 2021 indica que o aperto das condições financeiras amplas nos Estados Unidos foi causado basicamente por menores preços de ações, alta de juros (Fed Funds, hipotecas e bônus corporativos triplo B) e o dólar mais forte. Desde o segundo semestre de 2022, os ventos contra mais fortes têm sido as mudanças dos juros de curto e longo prazo e o dólar (valorização).

Em sentido contrário, e de acordo com a ênfase nas defasagens entre mudanças nos componentes do FCI-G e seus efeitos nas condições financeiras, a valorização de ações e de residências durante a pandemia nos Estados Unidos ainda se mantêm como um vento a favor para o crescimento do PIB americano.

O Estado de S.Paulo - SP   11/07/2023

Numa evidência de que o Brasil está deixando de ser competitivo até mesmo nos lugares onde tem vantagem geográfica e tarifária, o País perdeu, em uma década, participação de mercado em metade dos produtos fornecidos a países vizinhos da América do Sul.

Os concorrentes, principalmente a China, tomaram do Brasil, em média, 11% desses mercados, o equivalente a US$ 10,7 bilhões (R$ 52 bilhões) que deixaram de ser exportados à região. Se não tivesse perdido esse espaço, o Brasil poderia exportar anualmente 30% a mais aos países vizinhos.

Os números fazem parte de um estudo feito pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) em parceria com o Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), cuja motivação foi a percepção na indústria de que o comércio na região sofre uma queda estrutural. Os resultados do trabalho, foram considerados preocupantes.

Mais de 70% dos segmentos nos quais o Brasil perdeu participação de mercado na América do Sul são tradicionais na indústria de transformação: máquinas e equipamentos, produtos químicos e plásticos, além de metais como ferro, aço e alumínio. Se consideradas apenas as compras de bens de consumo, a participação dos produtos brasileiros nos países sul-americanos teve um encolhimento de 27,6 pontos porcentuais em dez anos.

A China foi a maior responsável por deslocar as exportações brasileiras na região, mas não a única, já que o Brasil também perdeu espaço, a depender do mercado, para Estados Unidos e Índia, assim como para competidores da própria América do Sul — caso do Paraguai, que ganhou mercado na Argentina, e da própria Argentina, que avançou sobre o espaço ocupado por produtos brasileiros na Bolívia. Em cada país da região, competidores de 15 origens diferentes avançaram, em média, sobre o terreno deixado pelo Brasil.

Para chegar a esses resultados, o estudo comparou as importações dos países em 2021 (ano de referência) com as de 2011 — ou seja, período de uma década. A partir de dados do Banco Mundial, os pesquisadores identificaram os grupos de produtos nos quais o Brasil perdeu alguma participação de mercado — 50% do total —, bem como os países que mais ganharam espaço nos segmentos nos quais o Brasil perdeu competitividade.

A avaliação é que não havia muito o que se fazer contra o avanço generalizado chinês, uma tendência global por a China ter aumentando suas exportações ao restante do mundo em 77% no período analisado. Porém, chamou a atenção dos autores do estudo a baixa resiliência do Brasil ao “fenômeno China”.

Da Argentina, principal parceiro comercial do Brasil na região, ao Suriname, uma economia pequena da América do Sul, o estudo mostra perda disseminada da participação brasileira, qualquer que seja o tamanho do país ou o volume de comércio. Só para a Argentina, o Brasil deixou de exportar US$ 4,3 bilhões (R$ 20,9 bilhões) por ano.

Falta de competitividade

Sem se aprofundar nas possíveis causas, o estudo relaciona a perda de peso do Brasil na região tanto a velhos problemas domésticos de competitividade, como o atraso da infraestrutura, as dificuldades de financiamento ao comércio exterior e os resíduos tributários nas exportações, quanto a barreiras não tarifárias.

Enquanto países da Aliança do Pacífico (Chile, Peru e Colômbia) colocaram em vigor acordos com parceiros de fora da região, como China, Estados Unidos e Japão, a Argentina costurou acordos de swap cambial com Pequim e contou com o financiamento chinês para contornar a sua crônica escassez de dólares.

Mais recentemente, os dois países fecharam acordo para que a Argentina use o yuan, no lugar do dólar, para pagar importações chinesas. Em paralelo, a convergência regulatória dentro da América do Sul evoluiu timidamente, resultando em um número ainda elevado de barreiras técnicas que comprometem a fluidez nas trocas de produtos entre os países.

“A China ganhou competitividade em diversos setores e já conseguiu superar as questões, que antes eram colocadas, sobre a qualidade de seus produtos. A China tem uma combinação de produtos e financiamentos mais estruturada do que o Brasil. Cabe a nós destravar as agendas para aproveitar as vantagens logísticas do Brasil na região”, comenta Gustavo Bonini, diretor titular do departamento de relações internacionais e comércio exterior da Fiesp.

A aprovação da reforma tributária pela Câmara na semana passada foi considerada um passo fundamental, já que com a criação do IVA, o imposto sobre valor agregado, os produtos brasileiros não devem mais disputar mercados internacionais carregando resíduos tributários.

Porém, a Fiesp observa que é preciso também avançar mais na agenda de cooperação regulatória entre os países, visando à remoção das barreiras técnicas ao comércio na América Latina.

Um dos caminhos propostos para o Mercosul caminhar mais rápido nessa frente é dar prioridade às exigências essenciais de qualidade e segurança dos produtos, ao invés da negociação, mais morosa, de regulamentos específicos e considerados excessivamente prescritivos.

IstoÉ Online - SP   11/07/2023

A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 2,934 bilhões na primeira semana de julho (dias 1º a 9). De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgados na tarde desta segunda-feira, 10, o valor foi alcançado com exportações de US$ 7,843 bilhões e importações de US$ 4,909 bilhões. No ano, o superávit acumulado é de US$ 47,998 bilhões.

A média diária das exportações registrou aumento de 10,4% na comparação com a média diária do período em 2022, com crescimento de US$ 107,81 milhões (33,7%) em Agropecuária, queda de US$ 29,38 milhões (-9,3%) em Indústria Extrativa e crescimento de US$ 68,95 milhões (8,8%) em produtos da Indústria de Transformação.

Já as importações tiveram queda de 15,8% no período, também na comparação pela média diária, com redução de US$ 8,89 milhões (-39,3%) em Agropecuária, crescimento de US$ 7,66 milhões (10,7%) em Indústria Extrativa e redução de US$ 175,71 milhões (-16,5%) em produtos da Indústria de Transformação

Como mostrou mais cedo o Broadcast(sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a divulgação dos dados da balança excepcionalmente nesta segunda ocorreu mais tarde, em razão da paralisação dos analistas de comércio exterior.

CNN Brasil - SP   11/07/2023

A redução da taxa de juros é o primeiro passo para destravar o crescimento da indústria no Brasil, explicam analistas.

A percepção acontece em um momento de crescimento tímido na produção do setor, mas com uma confiança que já dá sinais de melhora no desempenho.

Na passagem de abril para maio, a produção industrial brasileira cresceu 0,3%, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Enquanto isso, o Índice de Confiança da Indústria (ICI), que prevê antecipar tendências do setor, registou um aumento de 1,1 ponto em junho, para 94 pontos, segundo o FGV Ibre.

Samuel Barros, doutor em administração e reitor do Ibmec no Rio de Janeiro, destaca que o resultado positivo da produção é uma consequência de uma recuperação, já que houve um recuo de 0,6% no mês anterior.

Mas o especialista reforça que esses “pequenos crescimentos” acontecem com frequência.

“Se olhamos para a média móvel, temos uma seta para cima, mesmo que essa curva de crescimento seja baixa”, explica.

Para Barros, dado o atual cenário da indústria, o primeiro passo para melhorar o desempenho do setor é “resolver a queda de braço entre governo e Banco Central (BC) sobre a taxa de juros”.

Uma taxa de juros menor deve fazer com que a indústria enxergue o mercado consumidor de forma atraente e, consequentemente, aumente a sua produção, explica o reitor.

Stéfano Pacini, economista do FGV Ibre e responsável pela divulgação do Índice de Confiança da Indústria (ICI), também avalia que os altos juros praticados na economia são entraves para uma real recuperação do setor.

“O atual cenário desafiador para a indústria, com taxa de juros elevada e aumento do endividamento, ainda cria um ambiente de incerteza nos empresários em relação a um segundo semestre difícil, porém com alguma melhora na demanda”, avaliou o economista em nota sobre o resultado do indicador.

Efeitos dos juros

O mercado espera que o início do corte na taxa de juros aconteça em agosto, expectativa reforçada pela última ata do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada no mês passado.

Sergio Vale, comentarista de economia da CNN, destaca um ponto do documento que mostra que a maioria do colegiado vê espaço para um afrouxamento da política monetária já no próximo encontro.

“O trecho dá a senha para uma provável queda em agosto. Não estava explícito no comunicado, mas agora ficou claro que o grupo majoritário vê a queda a partir de agosto”, explica.

Samuel Barros avalia que, caso essa queda se confirme, já será uma boa sinalização para a indústria.

“Mesmo que seja uma redução pequena, já poderemos sentir um movimento do setor”, explica.
Outros fatores impactam

Outro fator que pode beneficiar a indústria é a reforma tributária, explicam os especialistas.

Isso porque simplificar a tributação pode melhorar a performance das empresas do setor, avalia Barros.

“Se precisar de um mês a menos para fechar as demonstrações contábeis [com as mudanças propostas pelo texto da reforma que foi aprovada na Câmara], as empresas já vão ficar muito mais eficientes”, explica.

Paulo Feldman, professor de economia da USP, concorda que a reforma tributária é um passo no caminho de melhorar a produção da indústria.

“Provavelmente vai ser o único setor beneficiado, com uma queda na carga tributária”, pontua.

Mas o professor ressalta a importância de um plano de governo que tenha uma visão de crescimento no longo prazo, para melhorar a produtividade e diminuir os custos de produção no setor.

“A indústria no Brasil possui uma série de dificuldades que faz com que o custo de produção seja muito alto, mas não é só o imposto”, coloca.

Para o especialista, a falta de transporte adequado — já que o país depende de caminhões e não possui uma malha ferroviária —, a energia cara e sem qualidade, e a baixa qualificação da mão de obra dos trabalhadores são pontos fundamentais que precisam ser resolvidos para destravar o crescimento da indústria.

O Estado de S.Paulo - SP   11/07/2023

A permissão para que Estados criem um novo tributo, incluída de última hora na votação da reforma tributária na Câmara dos Deputados, atinge em cheio os principais produtos da pauta de exportação brasileira e pode aumentar o chamado custo Brasil – na contramão de um dos objetivos centrais da proposta, de desonerar efetivamente o produto vendido para o mercado internacional.

A permissão para que os Estados criem uma nova contribuição sobre matérias-primas apareceu na reforma tributária após a votação do texto-base na Câmara. Uma emenda aglutinativa – que, como o próprio nome diz, juntou os pedidos de vários grupos de interesse – trouxe o trecho que abre a brecha para a taxação por iniciativa estadual.

Castro destaca que minério e petróleo são vendidos com contratos de longo prazo e que o importador não vai aceitar repassar para o preço caso a contribuição seja criada por algum Estado durante a sua vigência.

“É o típico custo Brasil que estaria sendo criado”, diz ele. Em reação, aponta ele, os exportadores teriam receio de firmar um novo contrato, elevando o preço do produto por conta de uma possível tributação no futuro, que não sabe qual será. “Os Estados, quando falam em cobrar, não têm limite. Eles querem cobrar, cobrar e cobrar à vontade – esse é o risco”, critica.

Representantes da área de comércio exterior elogiam o impacto positivo da reforma tributária, mas o ex-secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Welber Barral, vê a possibilidade de a criação de um novo tributo nas exportações repetir o que acontece na Argentina – o que tira competitividade dos produtos. Para ele, considerando essa experiência internacional, não tem “lógica” Estados tributarem exportações. “Na Argentina, fizeram tudo errado. Inclusive o Estado argentino hoje é dependente desses impostos”, avalia Barral.

“Esse artigo é o oposto do que a reforma tributária propõe: onera as exportações e ainda permite a tributação na origem”, afirma Breno Vasconcelos, tributarista do Mannrich e Vasconcelos Advogados e pesquisador do Insper. “O artigo diz que Estados e Distrito Federal poderão instituir contribuição sobre produtos primários e semielaborados produzidos em seus territórios. Ou seja, a tributação ocorrendo onde o item é produzido, e não consumido.”

Demanda do Centro-Oeste

O próprio relator da reforma tributária, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), admitiu no plenário da Câmara que o artigo 20 foi um atendimento aos governadores do Centro-Oeste. “Foi um pedido, que foi aquiescido pelos governadores, para atender ao governador Caiado, que fez campanha contra reforma tributária. Nós estamos atendendo a isso”, disse Ribeiro.

O Estadão apurou que Ronaldo Caiado (União), governador de Goiás, recebeu uma ligação de Arthur Lira (PP-AL) na tarde de quinta-feira, horas antes da votação, para fechar um acordo pró-reforma. O governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (União), que até então defendia que a votação fosse adiada para agosto, passou a apoiar o texto e pediu que os deputados do Estado votassem a favor.

Na negociação, os Estados do Centro-Oeste argumentaram que os recursos do novo tributo – permitido pela emenda – seriam usados para a manutenção de rodovias, pelas quais é escoada a produção de grãos, e outras obras de infraestrutura. Por isso, tanto para o Estado quanto para os produtores, a permanência da receita seria um bom negócio.

Hoje, esses investimentos são feitos por meio de fundos abastecidos por taxações que atingem, principalmente, o setor de commodities. Tecnicamente, essas contribuições são voluntárias; mas, caso as empresas não optem pelo modelo, ficam impedidas de ter benefício fiscal. A reforma, porém, inviabilizaria esses fundos, pois acaba com os incentivos fiscais.

O relator disse ao Estadão que está havendo uma interpretação equivocada do trecho. No entendimento dele, o texto só estica a validade desses fundos, já existentes hoje, até 2043 – e apenas para os que financiam investimentos em infraestrutura e habitação. Ele mencionou na Câmara quatro Estados nessas condições: MT, MS, GO e Pará. “São fundos que já existiam nos Estados e que são específicos, que eles já cobram, que estão atrelados à infraestrutura”, afirmou.

O fundo do Pará, no entanto, ainda não está em operação. Segundo o secretário da Fazenda do Estado, René Sousa, o fundo foi aprovado na assembleia legislativa e a avaliação é a de que ele poderá ser aplicado. “Ainda estamos analisando; temos já aprovado em lei, só não implementamos. Acho, à primeira vista, que vamos poder implementar”, afirma.

Mato Grosso do Sul tem o fundo mais antigo dos que estão em operação, criado em 1999. Juntos, os Estados do Centro-Oeste (MT, MS e GO), à exceção do DF, calculam que podem arrecadar neste ano pouco mais de R$ 3 bilhões com esses fundos.

Segundo a Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais), a substituição dos atuais fundos por contribuição até 2043 implicará “na tributação das operações de exportação, bem como em aumento de custo para os contribuintes”.

“Não há qualquer justificativa plausível para uma reforma tributária que muda estruturalmente o sistema para aceitar a instituição de um novo tributo que tem fundamentos no sistema anterior, mesmo após o término do período de transição. Se há fundos estaduais em vigência, que eles sejam extintos, assim como ICMS e ISS, em 2032", afirma a entidade, em nota.

O setor da mineração quer unir forças com outros segmentos produtivos para tentar retirar esse artigo no Senado. Nesta terça-feira, já está marcada uma reunião em Brasília com a Confederação da Agricultura e da Pecuária do Brasil (CNA). As empresas de óleo e gás e os ministérios da Fazenda, Indústria e Minas e Energia também serão procurados.

“Um artigo que cria a possibilidade de um tributo com alcance nacional (sobre matérias-primas) é um pandemônio para nós. É nosso dever tentar reverter isso”, diz Rinaldo Mancin, diretor de Relações Institucionais do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram).

Para Mancin, além da oneração das exportações e do mercado interno, o texto também peca pela falta de isonomia: “Por que tributar apenas produtos primários e semielaborados?”

Entidades já vinham alertando o Ministério da Fazenda sobre o risco de sobrevida dos fundos, em paralelo à tributação do novo IBS – novo impostos que vai unificar o ICMS (estadual) e o ISS (municipal). O texto inicial da reforma deixava uma porta aberta, ao sugerir que a arrecadação dos fundos fosse contabilizada no cálculo da fatia de cada ente no novo imposto. A redação do artigo 20 da emenda aglutinativa, no entanto, tirou a interpretação do campo das possibilidades e a tornou obrigatória.

MINERAÇÃO

Money Times - SP   11/07/2023

Os contratos futuros de minério de ferro nas bolsas de Dalian e Cingapura caíram mais de 3% nesta segunda-feira (10), conforme traders aguardavam novas notícias sobre estímulos da China em meio à produção ociosa, e enquanto os fracos dados de demanda do país arrastaram o sentimento do mercado para baixo.

O minério de ferro mais negociado para setembro na Dalian Commodity Exchange da China encerrou as negociações diurnas com queda de 3,5%, a 795,5 iuanes (US$ 109,94 ) por tonelada métrica, seu pior dia desde outubro.

Na Bolsa de Cingapura, o minério de ferro de referência em agosto caiu 3,1%, para US$ 104,3  por tonelada métrica. Mais cedo, o contrato chegou a recuar a US$ 104,1 .

“Os preços do minério de ferro permaneceram sob pressão em meio às restrições à produção de aço”, disse a ANZ Research em nota nesta segunda-feira.

“Tangshan ordenou que as siderúrgicas reduzissem a produção durante todo o mês de julho para combater a piora da qualidade do ar. O calor extremo no norte do país também pode levar à desaceleração da atividade de construção.”

Os preços de fábrica da China caíram em junho no ritmo mais rápido em mais de sete anos e meio e ficaram abaixo das expectativas, enquanto os preços ao consumidor permaneceram inalterados.

Máquinas e Equipamentos

Revista Manutenção e Tecnologia - SP   11/07/2023

Depois de ser certificada em 2022 pela empresa internacional de consultoria e treinamento comportamental em segurança SafeStart, a Komatsu deu mais um passo para reforçar a segurança das suas operações, aumentando o quadro de líderes totalmente dedicados a atividades de segurança e criando a Diretoria de EHS & Facilities, acima das divisões de Mineração e Construção.

À frente da função está o mineiro Fernando Coradi (foto), 44 anos, formado em Engenharia Mecânica e Elétrica pela Unis, Engenharia de Segurança do Trabalho pela USP, com MBA em Gestão de Negócios pela USP e mestrado em Engenharia de Energias (Eficiência Energética) pela Universidade Federal de São João Del Rey.

O engenheiro, especialista em Engenharia de Segurança, ergonomia, higiene industrial, segurança de processo, gestão de pessoas e supervisão de radioproteção em medidores nucleares, vem reforçar as diversas iniciativas em segurança implementadas nos últimos anos na empresa, que a tem como prioridade.

“Estamos buscando implantar também um padrão de manutenção e de edificações acima dos padrões de mercado, contando mais de 30 profissionais dedicados para as atividades de facilities”, completa.

Segurança – Em 2021, a Komatsu mudou sua política de segurança e as principais transformações foram o desenvolvimento de uma Diretoria de Segurança voltada à mineração, com contratação de mais profissionais e implementação mais frequente de programas de capacitação e preparação das equipes em um plano robusto de treinamentos de segurança, como Percepção de Riscos, Direito de Recusa, Segurança nos Equipamentos Komatsu, entre outros, além de treinamentos de produto, treinamento de remoção e instalação de componentes, processos de soldagem, dentre vários treinamentos que foram realizados de forma obrigatória para todos os profissionais das operações Komatsu.

Todas as operações hoje contam com um técnico de segurança, que é o “braço direito” de líderes e supervisores, com análises diárias das atividades, com planejamento mais robusto e prévios, além de análises dos riscos versus medidas de controle antes de as atividades serem executadas.

“Temos adotado cada vez mais medidas para o desenvolvimento de nossos funcionários, aprimorando as normas de segurança já existentes, e agora, com a diretoria que engloba as duas divisões, iremos homogeneizar as políticas, os processos, e a cultura de segurança nas divisões de mineração e construção, incluindo os distribuidores”, finaliza.

Construção Latino-americana - SP   11/07/2023

A Caterpillar anunciou a produção de sua 50.000ª escavadeira de rodas, especificamente o modelo Cat M318 Next Gen.

De acordo com o OEM, 25.000 dessas unidades foram produzidas em apenas 11 anos. A Caterpillar diz que, inicialmente, suas escavadeiras de rodas ganharam força na Europa e na Coreia do Sul.

No entanto, devido à sua velocidade, potência, versatilidade e compatibilidade com uma ampla gama de ferramentas hidráulicas, ela ganhou popularidade na China, no Sudeste Asiático, no Oriente Médio, na América do Norte e em outros mercados globais.

A linha de escavadeiras de rodas Cat foi ampliada para incluir sete modelos (Cat M314 a M322) para mercados com regulamentações de emissões mais rígidas, um modelo (M315 GC) projetado para a China, três modelos (M315 a M320D2) que atendem a padrões de emissões mais baixos, o modelo M323F para aplicações específicas em ferrovias e quatro manipuladores de materiais (MH3022 a MH3040).

Brian Abbott, vice-presidente de gerenciamento de produtos da divisão de escavação, disse: “A escavadeira de rodas revolucionou a maneira como as empreiteiras trabalham em áreas congestionadas e em mercados com infraestrutura madura.”

“Sua capacidade de se deslocar rapidamente entre os locais de trabalho sem causar danos, juntamente com o projeto hidráulico exclusivo que permite uma ampla gama de ferramentas de trabalho hidráulicas, foi um divisor de águas.”

Diário do Comércio - MG   11/07/2023

A indústria nacional de eletroeletrônicos fechou o primeiro semestre com crescimento de 13% nas vendas frente ao mesmo período de 2022, segundo levantamento divulgado ontem pela Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), que monitora os indicadores de comercialização da indústria para o varejo.

Foram vendidas 44,02 milhões de unidades nos seis primeiros meses de 2023, ante 39,07 milhões de produtos registrados no mesmo período do ano anterior. Minas Gerais é o segundo maior mercado consumidor do País, atrás apenas de São Paulo.

Em 2022, o cenário era bem diferente, já que no intervalo de janeiro a junho de 2022 na comparação com igual período de 2021, o resultado foi de queda de 15%.

O crescimento contínuo do setor neste ano, registrado a partir de janeiro, interrompeu um dos piores ciclos históricos da atividade que vinha registrando 18 meses de quedas consecutivas e que tiveram como consequência altos níveis de ociosidade.

O resultado do primeiro semestre de 2023 foi puxado pelo segmento de portáteis, que conta com mais de 30 linhas de produtos e, consequentemente, detém o maior portfólio do setor eletroeletrônico. Foram 30,99 milhões de unidades desses produtos nos primeiros seis meses de 2023 em relação ao mesmo período de 2022, quando o setor comercializou 27,31 milhões de unidades, o que representa um crescimento de 13%.

O produto que apresentou o maior crescimento neste segmento nos seis primeiros meses deste ano foi a Air Fryer, com vendas 85% acima das registradas entre janeiro e junho de 2022.

O setor de linha branca, representado, principalmente por geladeiras, fogões e máquinas de lavar roupas, teve alta de 4% nas vendas nesse período. Apesar do crescimento, é, segundo a entidade, um dos piores períodos da década.

Apesar do desempenho positivo, a entidade mantém a cautela. A principal incerteza por parte dos fabricantes é se este ciclo positivo irá se manter no segundo semestre ou se os resultados refletem estritamente um forte movimento de reposição de estoque pelo varejo, visto que o segundo semestre de 2022 trouxe volumes muito baixos.

O presidente executivo da Eletros, Jorge Nascimento, explica que setembro será um mês importante para a análise mais profunda do ano de 2023, já que é o período que começam as entregas da indústria para o varejo em função da Black Friday e Natal.

De acordo com ele, se o segundo semestre se mantiver dentro da média histórica de desempenho do segmento, é possível prever um crescimento anual entre 4% e 6% frente ao resultado do ano passado.

Vendas de eletroeletrônicos devem se beneficiar de corte na Selic

Para o coordenador do curso de Ciências Contábeis da Estácio Venda Nova, Alisson Batista, as perspectivas para o segundo semestre são positivas, já que o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), já sinalizou a possibilidade de que haja a diminuição da taxa de juros. “Com isso, os financiamentos dos eletroeletrônicos devem ficar ainda mais acessíveis. Então, a chance do setor continuar com o crescimento face 2022 é de fato uma tendência”, analisa.

O especialista acrescenta que ainda não é possível dizer que o segmento deve conseguir resultados no mesmo patamar de antes da pandemia, mas possivelmente 2023 deverá fechar com desempenho melhor que o verificado em 2022.
Entrave

Para o executivo, a redução da taxa básica de juros, a Selic, é necessária para impulsionar as vendas no setor. “Com maior estabilidade na inflação, nos custos das matérias-primas e do frete, reduzir os juros passa a ser uma prioridade para todo o setor produtivo”, frisa.

A Selic, que é definida pelo Copom, do BC, está em 13,75% ao ano. A taxa está nesse nível desde agosto do ano passado, e é o maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar.

Nascimento explica que a alta nos juros impacta especialmente nas vendas dos produtos de grande porte, como geladeiras, fogões, máquinas de lavar roupas e televisores com telas maiores, já que a maior parte das vendas é feita por meio de financiamento pelo consumidor. “As dificuldades no acesso e o custo do crédito prejudicam a indústria e o varejo”, diz.
Ritmo ainda está abaixo do período pré-pandemia

Apesar das 44,02 milhões de unidades vendidas no acumulado dos seis primeiros meses de 2023, o nível de atividade industrial do setor de eletroeletrônicos ficou abaixo do registrado no mesmo período de 2019, antes da pandemia, em que foram comercializados 47,13 milhões de unidades de produtos pelo setor.

Em 2022, o desempenho da indústria de eletroeletrônicos foi particularmente ruim, segundo a entidade. O volume produzido no ano passado projeta um retrocesso de mais uma década. Em algumas linhas de vendas como a de televisores, por exemplo, o volume ficou semelhante ao registrado em 2017.

O presidente da Eletros também destacou a importância da reforma tributária na redução do custo Brasil a partir de um modelo mais simples, mais eficiente e menos burocrático e frisou a importância do desenvolvimento de uma política nacional para o setor. A Eletros tem participado das discussões sobre a neoindustrialização, nova política industrial anunciada pelo governo federal.

Nascimento diz que a indústria oferece produtos muito mais eficientes que no passado, o que impacta positivamente o meio ambiente. “Seria importante equacionarmos políticas públicas voltadas para substituição dos eletroeletrônicos com muitos anos de uso, em especial, para consumidores de baixa renda, classe média, empresas e órgãos públicos. Mais do que impulsionar a indústria, a medida seria benéfica ao meio ambiente e proporcionaria economia na conta de água e luz das famílias brasileiras”, argumenta.

AUTOMOTIVO

Auto Industria - SP   11/07/2023

Passados os primeiros seis meses de 2023, o ritmo da produção brasileira de motocicletas segue rigorosamente as projeções da Abraciclo. Nesta segunda-feira, 10, a entidade que congrega dez fabricantes com fábricas em Manaus, AM, fez nova estimativa para o ano de 1,56 milhão de unidades, apenas 10 mil a mais do que o previra em janeiro e 10,4% de crescimento sobre 2022.

De janeiro a junho, saíram das linhas de montagem 764,3 mil motocicletas, 13,9% a mais do que em igual período do ano passado. É o melhor resultado para os seis primeiros meses desde 2014, mesmo com as 95,3 mil unidades produzidas em junho, o mais fraco desempenho mensal de 2023 e 6,3% abaixo do mesmo mês do ano passado.

Confirmado o número total para os doze meses de 2023, a produção brasileira colherá o melhor resultado nos últimos nove anos, acima das 1,52 milhão de unidades produzidas em 2014.

Marcos Bento, presidente da Abraciclo, vê cenário macroeconômico favorável para a ascensão das vendas no curto prazo. Lamenta apenas a elevada taxa de juros. “Mas o dólar em queda, aumento do nível de emprego, inflação controlada e crescimento esperado do PIB pressionarão a taxa de juros para baixo”, analisa o dirigente.

A indústria também se mostra satisfeita com a aprovação da reforma tributária na Câmara. “O texto assegura a manutenção dos benefícios para indústria em Manaus até 2073”, enaltece Bento. “E, pelo que foi aprovado, não haverá qualquer impacto sobre os produtos saídos de Manaus, onde a alíquota de IPI é zero.”

Mercado

Foram licenciadas no primeiro semestre  780 mil motocicletas, robusto crescimento de 22,5% em relação ao mesmo período de 2022. Só em junho, os emplacamentos esbarraram em 140,4 mil, aumento de 16,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado, com média diária de vendas de 6.685 motocicletas.

CONSTRUÇÃO CIVIL

Valor - SP   11/07/2023

Segmento está em crise desde antes da pandemia, e medida vem após dados recentes do governo chinês indicarem que a venda de residências voltou a cair após leve recuperação no início do ano

A China vai estender as políticas para apoiar incorporadoras sem dinheiro e fortalecer o setor imobiliário em dificuldades, além de permitir adiar pagamentos de empréstimos por um ano.

Instituições financeiras serão incentivadas a negociar com imobiliárias a concessão de empréstimos em aberto para garantir a entrega de imóveis em construção, de acordo com um comunicado conjunto do Banco Popular da China (PBOC) e da Administração Nacional de Regulamentação Financeira (NFRA). Alguns créditos em aberto, incluindo empréstimos fiduciários com vencimento antes de 2024, receberão uma extensão de um ano para pagamento, afirmou o comunicado.

A crise imobiliária na China, que já dura dois anos, sufoca a recuperação da segunda maior economia do mundo, o que reforça expectativas de que o governo tome mais medidas para reanimar a demanda. As vendas de imóveis voltaram a cair em junho, após uma breve retomada no início deste ano, aumentando a pressão sobre incorporadoras endividadas.

Além do mercado imobiliário, outras facetas da economia também dão sinais de debilidade. Os gastos dos consumidores estão lentos, as exportações diminuindo e a dívida de governos locais em alta. Dados divulgados nesta segunda mostraram que o índice de inflação ao consumidor do país ficou estável em junho, enquanto os preços às fábricas acentuaram a queda, o que aumentou o receio em relação à deflação e deu mais evidências de que a recuperação perde força.

No comunicado, o PBOC e a NFRA disseram que os empréstimos especiais baseados em projetos de bancos comerciais a incorporadoras antes do final de 2024 não serão classificados como de maior risco. Também pediram às instituições financeiras que intensifiquem o apoio para garantir a entrega dos projetos de construção.

“A mais recente política de apoio da China ao setor imobiliário foi um pouco surpreendente – dadas as baixas expectativas no mercado imobiliário”, disse Zhou Hao, economista-chefe da Guotai Junan International.”As políticas visam proteger contra os fortes ventos contrários do mercado.”

O estresse no setor imobiliário subiu esta semana depois que uma incorporadora apoiada pelo estado, a Sino-Ocean Group, enfrentou a desvalorização de seus títulos devido a preocupações com seu endividamento, enquanto outra, a Shimao Group, que declarou default, não conseguiu encontrar um comprador para um projeto de US$ 1,8 bilhão em um leilão forçado.

A China Vanke, construtora líder do país asiático, disse que o mercado doméstico enfrenta uma situação “pior do que o esperado”, enquanto o Goldman Sachs agora projeta uma taxa de default mais alta para títulos imobiliários chineses de alto rendimento.

“Enquanto a propriedade física perder seu apelo de investimento como classe de ativos, será difícil a reversão da confiança do comprador e o aumento das vendas”, escreveram os analistas de crédito da Bloomberg Intelligence, Andrew Chan e Daniel Fan, em nota de 5 de julho. Algumas incorporadoras chinesas sobreviventes podem optar por declarar default ou reestruturar, em vez de tentar resolver seus problemas de dívida.”

(Colaboraram Foster Wong, Russell Ward e Yujing Liu)

O Estado de S.Paulo - SP   11/07/2023

Uma sondagem realizada com as empresas de construção civil revelou um retrato preocupante sobre o grau de modernização do setor no País, avaliou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Apenas 34,6% das empresas fazem uso de sistemas pré-fabricados em suas obras, mostraram os dados coletados através de um quesito especial inserido na Sondagem da Construção de abril.

“É um quesito atemporal. Isso não muda de um mês para o outro. Dá um perfil setorial do grau de utilização de processos construtivos industrializados”, explicou Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos de Construção do Ibre/FGV.

O maior índice de industrialização de processos construtivos foi verificado nas empresas de Edificações Não Residenciais: 47,7% faziam uso de sistemas pré-fabricados em suas obras. Entre as empresas de Edificações Residenciais, 43,1% adotavam em algum grau sistemas pré-fabricados. Nas companhias de Serviços Especializados, 22,9% faziam uso de pré-fabricados; e nas empresas de Infraestrutura, 33,2%.

Segundo Ana Maria Castelo, os resultados confirmam a percepção corrente de baixo nível de industrialização da construção brasileira, com reflexos diretos sobre a produtividade do setor. Mesmo entre as empresas que faziam uso de sistemas industrializados de construção, apenas 24,5% usavam os pré-fabricados em mais da metade de suas obras.

“Na industrialização, você tem processos inteiros sendo produzidos dentro da indústria e sendo transportados para o canteiro de obra, sendo praticamente montados. A construção é montada no canteiro de obras. Então você tem um processo mais eficiente, eficaz, mais limpo. Você tem condições de produzir menos resíduo, ter uma produtividade mais elevada. Com um processo industrializado, você consegue produzir em menos tempo”, lembrou a coordenadora do Ibre/FGV, acrescentando que a modernização na produção também atende a anseios de maior sustentabilidade no setor.

A pesquisadora frisou que a produtividade da construção civil brasileira diminuiu 0,62% ao ano entre 1995 e 2022, conforme revelado por outro estudo produzido recentemente pelo Ibre/FGV.

“A utilização de sistemas industrializados é um passo fundamental para melhorar a produtividade do setor”, defendeu Castelo. “O próprio contexto conjuntural também pode ajudar ou piorar, além dos fatores estruturais. Hoje a tributação é um desestímulo à utilização de processos industrializados. A questão da escala também, porque para conseguir disseminar os processos industrializados, para produzir na indústria, você precisa ter uma demanda em escala”, exemplificou Castelo, mencionando o uso bem-sucedido de processos industriais por construtoras em habitações sociais a partir do programa Minha Casa Minha Vida, que deu escala aos empreendimentos.

Utilização

O levantamento Ibre/FGV apontou que, entre as empresas que usavam pré-fabricados em suas obras, a finalidade mais adotada foi na fase da Estrutura, com 78,4% de menções, seguida por Vedações, que incluem painéis e drywall (28,4% de citações) e Fachada (16,4%). A opção Outros usos na obra foi citada por 17,9% das companhias que afirmaram adotar algum grau de industrialização na construção de seus empreendimentos.

O Ibre/FGV ressalta que a sondagem é pioneira, não sendo possível saber se houve piora ou melhora na adoção de processos industrializados nos últimos anos. A ideia é que a questão seja repetida anualmente na Sondagem da Construção, para que seja possível acompanhar a evolução do grau de modernização do setor.

“Tendo a acreditar que um ano é um prazo razoável para verificar mudanças. Acho que menos que isso vai ser pouco significativo. Um ano é um prazo razoável para tentarmos acompanhar eventuais mudanças”, concluiu.

FERROVIÁRIO

Globo Online - RJ   11/07/2023

Não foi exatamente alvissareira a resposta que a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) deu ao Ministério dos Transportes sobre a retomada dos estudos de viabilidade da Ferrogrão, a ferrovia de 933 quilômetros que pretende ligar Sinop (MT) a Miritituba (PA). Uma forte polêmica ambiental envolve o projeto, que está paralisado há dois anos.

O ofício assinado pelo superintendente de Concessão de Infraestrutura, Marcelo Fonseca, é curto (quatro páginas), mas joga uma ducha de água fria sobre os defensores da ferrovia: (...) Há elevado risco sobre a viabilidade econômica desse projeto diante do cenário atual".

Entre os motivos para justificar sua afirmação, Fonseca cita o aumento dos insumos para a construção de trilhos.

Revista Ferroviaria - RJ   11/07/2023

A área técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) vai iniciar, no segundo semestre, um levantamento sobre o mercado doméstico de cargas no Brasil. A ideia é entender as potencialidades e as necessidades desse tipo de movimentação nas ferrovias brasileiras, hoje estruturadas basicamente para o transporte de cargas em corredores de exportação.

O argumento utilizado pela área técnica do TCU para fazer o estudo é que dificilmente o país alcançará 40% de participação ferroviária na matriz de transporte de cargas, como estima o Plano Nacional de Logística (PNL), se as ferrovias continuarem focadas em cargas para exportação, em detrimento daquelas destinadas ao mercado interno. Hoje a ferrovia responde por cerca de 18% de tudo que é transportado no Brasil.

O chamado tráfego doméstico, ou seja, aquele que faz a distribuição das mercadorias no mercado interno, além de ser mais custoso, porque exige estrutura de pátios, hub e volumes perenes de carga, requer maior esforço das equipes comerciais e de operação das concessionárias. Isso pode explicar o fato de as ferrovias brasileiras darem preferência à movimentação de cargas em corredores de exportação.

O estudo, diz uma fonte que acompanha o assunto, poderá evidenciar o potencial de carga interna que poderia ser movimentada sobre trilhos e não é, quais regiões apresentam mais possibilidades nesse sentido e as mudanças que poderiam ocorrer para incrementar esse tipo de operação ferroviária.

“Os números estão indicando que a política pública cravada no PNL de aumento da participação do modal ferroviário não deverá funcionar. Por isso, o Tribunal tem legitimidade para agir, fazer esse levantamento e evidenciar que as chances são mínimas de se alcançar esses 40% apenas com carga para exportação”, afirma a mesma fonte.

Existe um apagão de dados oficiais em nível federal sobre o volume de cargas transportadas internamente no país, mas no pedido para dar início ao levantamento, os técnicos do Tribunal ressaltaram que em alguns mercados é possível ter uma ideia dos números. No de celulose, por exemplo, cerca de 60% da produção é exportada e o restante (40%) fica no Brasil.

Carga interna

Com exceção da carga destinada à exportação, toda a produção de celulose é movimentada internamente por caminhões no país. O mesmo ocorre com a soja e milho: em torno de 100 milhões de toneladas são produzidas para distribuição interna – o que não é feita por ferrovia. No pedido foi citado também um estudo feito pelo Fundação Dom Cabral sobre o potencial do trecho ferroviário de Corinto (MG) a Salvador (BA), sob concessão da Ferrovia Centro-Atlântica e atualmente inoperante. O estudo afirma que há um fluxo de mais de 90 milhões de toneladas de mercadorias por ano, de caminhão, entre as regiões Sudeste e Nordeste, com origens e destinos espalhados pelos estados.

“Volume de carga existe nessas regiões, mas sem definição de origem e destino, a atração para ferrovia acaba ficando prejudicada com o modelo que se tem hoje de operação”, diz a fonte, acrescentando que os números analisados dão a entender que, em média, apenas 30% de tudo que é produzido no Brasil vão para exportação. “Como será possível conseguir 40% de participação no modal ferroviário se tudo que se exporta no Brasil é 30% do que se produz? Cerca de 70% ficam dentro do país e são transportados basicamente por caminhões”.

A movimentação de carga interna por ferrovia, segundo a fonte, requer, além da recuperação de trechos inoperantes da malha e investimentos em infraestrutura de carga e descarga em pátios e hubs, uma mudança estrutural na mentalidade empresarial dentro das concessionárias. “É preciso começar a se pensar em termos de movimentação de vagão e não apenas em termos de composição, como é hoje”.

NAVAL

A Tribuna - SP   11/07/2023

A Portos RS, gestora dos portos de Rio Grande, Porto Alegre e Pelotas, quer agilizar o planejamento de obras de infraestrutura em parceria com as indústrias. Para isso, o gerente de planejamento e desenvolvimento da Portos RS, Fernando Estima, se reuniu com o secretário estadual de desenvolvimento econômico, Ernani Polo, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O encontro, realizado no Centro Administrativo Fernando Ferrari, contou com a participação do prefeito de Rio Grande, Fábio Branco.

O principal objetivo da reunião foi o de acelerar o planejamento da empresa pública em parceria com os dos distritos industriais de Rio Grande e de Triunfo. De acordo com Estima, é preciso falar sobre infraestrutura desses locais, como pavimentação de vias, fornecimento de conexão com a internet por meio de fibra ótica, entre outros.

Entendendo a importância logística dos distritos industriais, o secretário Ernani Polo alinhou a realização de uma segunda reunião, no início do mês de agosto, em Rio Grande, para visitar o distrito industrial e o complexo portuário. Ainda conforme Estima, a oportunidade permitirá um avanço ainda maior da proposta de desenvolvimento conjunto.

Porto Gente - SP   11/07/2023

Sem estratégia portuária produtiva, será impossível assegurar reforma econômica exitosa.

A ampla reforma tributária que ocorre, no Brasil, unificando e simplificando impostos e contribuições, é reconhecida como a maior mudança nacional no setor econômico depois do Plano Real (1994). É o anúncio de um ciclo virtuoso de uma economia que irá atrair investimentos e impulsionar o crescimento econômico, principalmente pelo empreendedorismo, como proclama o presidente Lula. É tempo de inovar o principal complexo portuário do hemisfério sul: o Porto de Santos, limitado por um canal sem dimensões para receber os grandes navios (big ships). A atividade do comércio marítimo é essencial para o desenvolvimento nacional.

No seu papel de think tank, Portogente vem debatendo o Porto de Santos, centrado no processo de maximizar a produtividade e evidenciar os fatores que determinam as suas peculiaridades. Neste sentido, formou um time dos melhores craques no conhecimento dos problemas e soluções desse desafio, com virtudes de gerar inovação e diferenças estratégicas. Foi o que aconteceu no final do século XIX, com a Companhia Docas de Santos (CDS). Hoje, precisa ser um diálogo dinâmico e aberto, como permite a internet.

O objetivo é a construção de ideias e geração de oportunidades para o comércio global e o novo tempo do Brasil, alinhando esforços na construção de progresso. Assim, definir os melhores caminhos para uma pauta robusta de investimentos. Com a certeza de que o Porto de Santos será também o porto de 2060, de resultados, com estratégias inovadoras. Parâmetros que nortearam a formação deste grupo de craques e a escolha de um líder que represente esse papel com sua própria história nesse porto.

Na ordem em que foram convidados e confirmados, são eles: Carlos Eduardo Magano, Frederico Bussinger, Sílvio dos Santos, Bruno Stupello e Daniel Kohl. Como presidente de honra dessa equipe, foi escolhido por unanimidade Fabrizio Pierdomênico, por sua presença marcante na história moderna do Porto de Santos e participação na criação exitosa da Secretária de Portos.

Este projeto, Porto de Santos-2060, será um hotsite do Portogente de acesso aberto. É hora de construir esse novo momento portuário. Sua estrutura atual precisa ser revitalizada no atendimento à cabotagem e ser um cluster (aglomerado) regional de produção industrial e aplicação de novas tecnologias. Ao comércio internacional, oferecer águas profundas e logísticas ágeis.

PETROLÍFERO

Petro Notícias - SP   11/07/2023

A Argentina inaugurou neste domingo (9) a primeira etapa de um gasoduto que transportará gás natural da formação Vaca Muerta, no oeste do país, até a província de Santa Fé. O gasoduto passará ainda pela província de Buenos Aires, em um obra essencial que o governo de Alberto Fernandes considera que vai reverter o significativo déficit energético argentino. As reservas cambiais do banco central argentino caíram a níveis perigosos, registrando um déficit de US$ 5 bilhões na balança comercial de energia em 2022 porque precisa importar energia durante os meses de maior consumo. Vaca Muerta é uma enorme formação de xisto do tamanho da Holanda, que fica localizada na Patagônia. Ela é vista como a chave para aumentar o suprimento de gás do país sul-americano e diminuir a necessidade de importações caras. Possui a segunda reserva de gás não convencional do mundo e a quarta em petróleo.

A primeira etapa do gasoduto foi concluída. Ele começa na província de Neuquén e chega à província de Buenos Aires, adiciona 11 milhões de metros cúbicos de gás por dia. Isso dobrará quando as plantas de compressão forem instaladas em Tratayen, na província de Neuquén, e em Salliquelo, na província de Buenos Aires. O presidente da estatal Energia Argentina, Agustín Gerez, disse que a licitação do segundo trecho do gasoduto que chega a San Jeronimo, na província de Santa Fé, será feita em setembro com previsão de conclusão entre março e abril de 2024. Isso aumentará a capacidade de transporte em 44 milhões de metros cúbicos por dia, uma importante melhoria que permitirá a importação de diesel e gás natural liquefeito (GNL). Para isso, o governo argentino conta com um empréstimo do Brasil, prometido pelo Presidente Lula, equivalente a R$ 4 bilhões. Com o novo gasoduto em funcionamento, o país espera atingir o zero líquido em seu balanço energético em 2024 e alcançar um superávit em 2025, segundo estimativas oficiais.

Os líderes da oposição ao presidente Alberto Fernandes, como o ex-presidente Mauricio Macri, criticou o governo por “anunciar com grande alarde a inauguração do gasoduto Néstor Kirchner, obra que chega três anos atrasada”. O ex-presidente chegou a afirmar que seu governo havia deixado a licitação pronta. Terminada a atividade onde a válvula foi aberta simbolicamente, Macri usou sua conta no Twitter para ir contra a Casa Rosada: “O atraso no gasoduto custou à Argentina mais de 5 bilhões de dólares. Em 2019 deixamos a licitação pronta e o financiamento preparado. Eles apenas tinham que seguir em frente. Em vez disso, tivemos discursos sobre a autossuficiência e independência”.

A operação do gasoduto será supervisionada pela Transportadora Gas del Sur (TGS) e substituirá o gás que de outra forma precisaria ser importado, economizando cerca de US$ 2,2 bilhões em saídas de moeda estrangeira em 2023. Fundos públicos pagaram pelo gasoduto de US$ 2,7 bilhões. O Ministério da Economia da Argentina aprovou o contrato entre a Energía Argentina SA (Enarsa), empresa estatal responsável pelo projeto, e a Cammesa para o transporte de gás natural através do GPNK.

A conclusão envolverá a reversão dos dutos que atualmente se estendem da região norte ao centro do país. A reversão envolve o reaproveitamento dos dutos existentes atualmente usados para importações da Bolívia, duto que atualmente flui para a província central de Córdoba a partir da estação de compressão de San Jerónimo. A Fase 1 também incluiu ajustes nas conexões de Leones e Tío Pujio. O gasoduto operacional tronco norte tem 1.454 km de extensão, no sentido norte-sul, transportando gás de Campo Durán (Salta) a San Jerónimo (Santa Fe). A linha 28 MMcmd é alimentada por 12 estações de compressão e abastece as províncias de Salta, Jujuy, Tucumán, Santiago del Estero, Catamarca, Córdoba, Santa Fé e Buenos Aires.

IstoÉ Dinheiro - SP   11/07/2023

O petróleo fechou em baixa nesta segunda-feira, 10, depois de registrar forte alta no acumulado da semana passada. O movimento em meio a sinais de desaceleração da economia chinesa, após dados fracos de inflação na China em junho. Os investidores aguardam os relatórios da Organização dos Países Exportadores de Petróleo(OPEP) e da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) a serem divulgados nesta semana.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para agosto fechou em queda de 1,18% (US$ 0,87), a US$ 72,99 o barril, enquanto o Brent para setembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em baixa de 0,99% (US$ 0,80), a US$ 77,69 o barril.

O petróleo chegou a oscilar em território positivo mais cedo, mas a alta não se firmou. Para o consultor econômico da Remessa Online André Galhardo, as leituras de inflação na China “vieram abaixo da expectativa do mercado e sugerem que a desaceleração da economia asiática continua em curso”, acrescentando a conjuntura é de temor pelo quadro global. O preço do petróleo é pressionado também pelas perspectivas de outras economias, segundo o analista.

“A gente olha para a China e há uma grande possibilidade de perda de ritmo mais acentuada à frente. Olha para a economia americana, e é provável que o Federa Reserve (Fed) promova entre dois e três aumentos de juros ainda neste ano. E na Europa caminhando rapidamente para um quadro de recessão técnica”, acrescentou.

O Banco Popular da China (PBOC, na sigla em inglês) informou nesta manhã que vai estender a política de apoio ao setor imobiliário do país, como parte dos esforços para incentivar a recuperação econômica. O Navellier Calculated Investing espera que os “problemas” da China sejam resolvidos por mais medidas do governo, mas destacou que, ainda assim, é “perturbador que a segunda maior economia do mundo” esteja lidando com a desinflação.

IstoÉ Online - SP   11/07/2023

O projeto da Companhia Maranhense de Gás (Gasmar) para levar gás canalizado até o projeto de pelotização da Vale, no Maranhão, foi enquadrado no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Infraestrutura (Reidi). A informação é do Ministério de Minas e Energia (MME), que vem tentando aumentar a oferta do insumo no País. Esta é a primeira vez que um projeto de gás canalizado de uma distribuidora é enquadrado no Reidi, segundo o MME.

O custo do projeto é estimado em R$ 70 milhões, e a previsão é de que esteja concluído em abril de 2024. O gás natural virá dos campos de produção da Eneva na bacia do Parnaíba e será fornecido na forma de Gás Natural Liquefeito (GNL) até as instalações da Vale.

Um dos maiores defensores do aumento da oferta de gás natural para a indústria, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que o projeto se alinha com o programa “Gás para Empregar”, lançado por ele, e que segue o “Gás para Crescer” do governo anterior.

“Queremos incentivar e atrair novos investimentos privados, que trarão crescimento econômico e desenvolvimento, que é o desejo maior do presidente Lula”, declarou o ministro em nota.

Segundo o ministro, a permissão para o enquadramento desse tipo de projeto “é uma iniciativa que ampliará ainda mais as possibilidades de investimentos, gerando mais empregos e abrindo novos horizontes para nossas brasileiras e brasileiros”. Afirmou.

O suprimento do insumo para a Gasmar será feito pelo modal rodoviário, na forma de GNL, por meio de carretas criogênicas. Antes de ser enviado para consumo na planta da Vale, por meio do gasoduto, o GNL é convertido para o estado gasoso e passa por processos de adequação para distribuição. A produção de GNL é feita por meio do resfriamento do gás natural à temperatura criogênica (-162ºC), permitindo uma redução de volume em 600 vezes.

Valor - SP   11/07/2023

De 23 plataformas contratadas pela indústria para o período de 2023 a 2028, 19 ficarão no Estado, diz anuário da Firjan

Caetano, da Firjan: Rio tem potencial para chegar a 4,8 milhões de barris por dia — Foto: Divulgação

O peso do Estado do Rio de Janeiro na produção nacional de petróleo irá crescer nos próximos dois anos e, posteriormente, recuar até o fim da década. A participação percentual do Estado do Rio na produção de petróleo nacional, estimada em 87% para 2023, deverá atingir 91% em 2025, e começar a cair a partir daí, chegando ao patamar de 86% em 2030, com a recuperação da Bacia de Sergipe-Alagoas. As projeções constam do “Anuário do petróleo no Rio de 2023”, que a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) lança nesta terça-feira, 11.

A hegemonia dos poços fluminenses se reflete no número de plataformas já contratadas pela indústria petrolífera para o restante da década. Entre 2023 e 2028, a expectativa é de que campos fluminenses recebam 19 dos 23 sistemas de produção confirmados. Os quatro restantes serão destinadas a outros Estados. Com isso, a produção nacional deverá saltar da média atual de três milhões de barris de óleo por dia para volumes superiores a 5 milhões até 2029.

No mesmo horizonte de tempo, o volume de petróleo produzido em águas fluminenses - em especial se o processo de revitalização da Bacia de Campos ocorrer conforme o planejado - pode alcançar 4,8 milhões de barris diários, destaca o primeiro vice-presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano.

“Precisamos adicionar novas reservas não só para manter o nível de três milhões [de barris de óleo no país] como para crescer”, esclarece Karine Barbalho Fragoso, gerente de Petróleo, Gás e Indústria Naval da Firjan.

Na comparação entre 2022 e o ano anterior houve incremento nas reservas provadas do país. O levantamento da Firjan mostra que as reservas comercialmente viáveis do Rio de Janeiro cresceram 14% em 2022, na comparação anual, totalizando aproximadamente 12 bilhões de barris. No Brasil, as reservas aumentaram 11% no período para o patamar de 14 bilhões de barris.

O mundo ainda precisa muito do petróleo e de seus derivados”

— Karine Barbalho

Com novas frentes de produção e principalmente a recuperação de campos já em operação, a produção média diária na Bacia de Campos tem potencial para crescer do nível de 600 mil barris, registrado em meados de 2022, para 900 mil nos próximos anos, de acordo informações da Petrobras publicadas no anuário.

Apesar da tendência ascendente no volume produzido no Rio, a perfuração de poços exploratórios em águas fluminenses - aqueles abertos com o objetivo de descobrir campos ou jazidas novas de petróleo - vem caindo. Em 2011, o último pico de perfurações na região, o total chegou a 75 poços exploratórios. Já no ano passado o número foi de sete.

Coordenador da Divisão de Conteúdo Estratégico de Petróleo, Gás e Indústria Naval da Firjan, Fernando Luiz Ruschel Montera explica que o decréscimo se deve ao maior conhecimento geológico do pré-sal. A contribuição do Estado do Rio para a produção nacional de petróleo, que deve fechar o ano em 87%, era de 75% em 2019.

Ao longo dos próximos anos, os operadores independentes tendem a ganhar mais peso nacionalmente. Estimativa da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo e Gás (ABPIP) projeta que o total de óleo e gás produzido por estes operadores pode atingir o patamar de 500 mil barris por dia em 2029, o que significaria cerca de 10% da produção nacional. Atualmente, esse total está em torno de 150 mil.

A Firjan calcula que dos mais de R$ 195 bilhões em royalties e participação especial gerados a partir da produção local de petróleo entre 2020 e 2022, dos quais aproximadamente 50% (R$ 97 bilhões) foram creditados para a União e para outros Estados.

A edição deste ano do anuário destaca ainda o papel da indústria petrolífera num contexto local e mundial de transição para uma matriz energética de baixo carbono. “O mundo ainda precisa muito do petróleo e de seus derivados”, diz Karine Barbalho. “Não é um jogo de zero ou um. Precisamos do gás, por exemplo, para dar uma base firme aos renováveis quando não venta ou não faz sol”, acrescenta a gerente da Firjan.

Diário do Comércio - MG   11/07/2023

A Energisa pretende acelerar investimentos na distribuidora de gás canalizado ESGás, visando crescer sua malha de gasodutos e a quantidade de consumidores atendidos no Espírito Santo, ao mesmo tempo em que avalia novas oportunidades de negócios, como o transporte de biometano.

A companhia, tradicional no setor de energia elétrica, assumiu as operações da distribuidora capixaba na sexta-feira passada, pouco mais de três meses após arrematar a empresa por R$ 1,42 bilhão em leilão de privatização.

Segundo o CEO da Energisa, Ricardo Botelho, a expectativa é acelerar a implementação do plano atual de investimentos da ESGás já aprovado pelo regulador estadual, que prevê aportes de R$ 160 milhões no ciclo que se estende de agosto de 2020 a julho de 2025.

“Esse movimento está em linha com expansão do mercado potencial”, disse o executivo em nota, citando crescimentos potenciais estimados de 11 vezes para o segmento residencial, 5 vezes para o comercial, 1,3 vez para o industrial e 5 vezes para o veicular.

“Atuaremos com maior ousadia para impulsionar a economia do estado e trazer maior competitividade e economia aos clientes.”, acrescentou.

Atualmente, a distribuidora capixaba, primeiro ativo da Energisa no mercado de gás, entrega cerca de 2,2 milhões de metros cúbicos (m³) do insumo por dia aos segmentos industrial, residencial, termelétrico e veicular.

“Podemos e devemos ousar muito mais no que diz respeito à ampliação de unidades atendidas e expansão do consumo de gás no Espírito Santo para todos os perfis de clientes, o que também significa a ampliação da infraestrutura”, acrescentou Botelho, ressaltando a possibilidade de interiorização do gás no estado por meio de novos gasodutos de distribuição.

A Energisa irá realizar estudos, levantamentos técnicos e conversas com o órgão regulador e demais parceiros de negócio para apresentar, até o final do ano, um plano acelerado de investimentos na ESGás a ser executado a partir de janeiro de 2024.
Novos negócios

Em relação a novas frentes de negócios, a companhia disse enxergar oportunidades no transporte de biometano, combustível renovável equivalente ao gás natural que vem sendo apontado como importante solução para a transição energética.

“Por sua forte atividade agrícola, o Brasil é solo fértil para o biometano derivado da produção rural, assim como para o derivado de resíduos da indústria e de aterros”, apontou a Energisa.

“Para um futuro próximo, outras alternativas, como o hidrogênio de baixo carbono e a captura, transporte, uso e armazenagem de CO2, também estão no pipeline.”

Para a nova controladora da ESGás, o Espírito Santo apresenta um ambiente propício para “sediar um forte crescimento do setor” de gás e liderar este segmento no Brasil.

Entre as vantagens competitivas, a companhia destacou a vocação logística do Estado, que está próximo da terceira maior reserva de óleo e gás do país e detém uma infraestrutura de gasodutos de transporte e portos.

Questionada sobre a contratação de gás de outros supridores além da Petrobras, a Energisa afirmou que tem o compromisso de ampliar a competitividade na aquisição de molécula e transporte por meio de um “portfólio variado de fornecedores e de contratos de longo prazo”.

Em março, o Estado do Espírito Santo vendeu para a Energisa a totalidade de sua participação, de 51% do capital votante, assim como a Vibra Energia também vendeu a sua fatia de 49% na companhia. (Reuters)
Petrobras anuncia due diligence na Braskem

São Paulo – A Petrobras informou ontem que solicitou acesso ao virtual data room da Braskem para o processo de due diligence visando eventual exercício de “tag along” ou de direito de preferência na hipótese de alienação das ações detidas pela Novonor na petroquímica.

“Vale destacar que não houve qualquer decisão da Diretoria Executiva ou do Conselho de Administração em relação ao processo de desinvestimento ou de aumento de participação na Braskem, sendo esta apenas uma etapa necessária referente aos direitos de tag along e de preferência previstos no Acordo de Acionistas”, ressaltou a Petrobras, que é sócia da Novonor na Braskem.

O movimento da Petrobras vem após a Novonor, acionista controladora da Braskem, ter informado na semana passada que encaminhou correspondência à Unipar convidando-a para dar início ao processo de due diligence, visando receber uma oferta final vinculativa por sua participação na petroquímica.

No mês passado, a Unipar, uma das principais produtoras de cloro e soda na América do Sul, fez uma proposta não vinculante para a aquisição do controle da Braskem, a R$ 36,5 por ação.

Além da Unipar, a gestora de ativos Apollo e o grupo petrolífero dos Emirados Árabes Adnoc fizeram uma oferta conjunta pelo controle da Braskem.

A Novonor, antiga Odebrecht, uma das principais acionistas da Braskem, há tempos busca vender o controle acionário da petroquímica como parte de uma reestruturação mais ampla.

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