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10 de Agosto de 2023

SIDERURGIA

COMMUNICA BRASIL – SP 10/08/2023

Siderúrgica sueca destaca os mais novos aços de sua linha, como o Hardox® 500 Tuf e o Hardox® HiAce, materiais que combinam alta dureza, alta resistência e boa tenacidade e oferecem inúmeros benefícios como redução de peso, redução de custos do transporte e aumento da carga útil em equipamentos

A SSAB, multinacional sueca líder mundial na fabricação de aços de alta resistência, participa como expositora da segunda edição da MEC SHOW – Feira da Inovação Industrial, que acontece de 08 a 10 de agosto, no Parque de Exposição Floriana Varejão – Pavilhão de Carapina, em Serra (Espírito Santo). Em seu estande, a siderúrgica apresenta as propriedades e variedades de espessuras e grades que o seu aço Hardox® oferece, além de outras vantagens como maior durabilidade, alta produtividade, melhor desempenho, mais resistência e eficiência nas operações.

 

A SSAB é um dos principais players de siderurgia que contribui para o setor industrial, fornecendo matéria-prima para fabricação de máquinas, equipamentos e ferramentas, assim como para outros segmentos, com inovação, tecnologia e sustentabilidade. Por isso, sua participação na MEC SHOW é estratégica, pois o evento reúne companhias dos setores de mineração, siderurgia, celulose, petróleo, gás e naval.

“Com a aplicação dos aços antidesgaste Hardox®, contribuímos com as empresas a aumentarem a vida útil de seus equipamentos, tornando-as mais eficientes e reduzindo seus custos operacionais”, avalia Diego Rigoletto, gerente de vendas regional da SSAB.

Entre os diferenciais do aço Hardox® 500 Tuf estão as propriedades do material que fazem com que o equipamento dure mais, como resistência mecânica e ao impacto superiores, além de ser indicado para aplicação em qualquer peça sujeita ao desgaste extremo e se destaca pela dureza e tenacidade.

Já a chapa de aço resistente à corrosão Hardox® HiAce lida com o desgaste em ambientes ácidos e é indicada para enfrentar os desafios em áreas corrosivas e proteção contra corrosão generalizada em equipamentos.

A MEC SHOW – Feira da Inovação Industrial, considerada uma das principais feiras do setor metalmecânico, traz as últimas tendências e tecnologia de ponta para a indústria e reúne um público qualificado em busca do que há de mais moderno em novidades, networking e negócios com fornecedores e indústrias.

Money Times - SP   10/08/2023

A Gerdau (GGBR4) não decepcionou nesta temporada de resultados, segundo analistas. A XP Investimentos avalia que a empresa siderúrgica entregou números “sólidos”, impulsionados principalmente pelas operações na América do Norte, que mostraram preços estáveis.

E, embora seja esperado que os preços se normalizem na América do Norte nos próximos anos, a corretora acredita que os incentivos atuais do governo norte-americano, com o pacote de infraestrutura trilionário sancionado pelo presidente Joe Biden, devem apoiar “um melhor desempenho relativo da Gerdau no curto prazo”.

O Bradesco BBI destaca que as operações no Brasil e a divisão de Aços Especiais apresentaram melhores números. Mesmo com a queda do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) diante de um cenário mais desafiador para os mercados, a Gerdau conseguiu manter as margens consolidadas acima de 20%, diz a instituição.

Apesar disso, as ações da companhia recuavam 1,82% perto das 11h20 desta quarta-feira (9), negociadas a R$ 26,46 cada.

A Gerdau reportou lucro líquido ajustado de R$ 2,14 bilhões no segundo trimestre de 2023, tombo de 50,1% sobre o mesmo período do ano passado. Em relação ao primeiro trimestre do ano, o resultado veio 10,3% menor.

O Ebitda ajustado sofreu perdas de 43,2% no comparativo anual, a R$ 3,79 bilhões, com uma margem de 20,8% (-8,3 pontos percentuais a/a).

A receita líquida mostrou queda anual de 2,05%, a R$ 18,2 bilhões, reflexo de menores vendas de aço no trimestre (-9,6% a/a). A Gerdau citou a forte base de comparação e um dólar mais depreciado frente ao real.
Top pick?

O BBI tem recomendação de compra para as ações da Gerdau, na expectativa de que a empresa continue gerando muito caixa, o que deve apoiar “um potencial significativo de remuneração dos acionistas”.

“Consideramos um rendimento ao redor de 12% em 2023”, diz, em relatório da Ágora Investimentos.

Vale lembrar que ontem à noite a companhia anunciou, juntamente com sua controladora, cerca de R$ 1 bilhão em dividendos.

A XP reiterou a Gerdau como a top pick do setor de metais e mineração, mencionando também os dividendos da empresa. Os R$ 752 milhões anunciados ontem implicam em yield (rendimento) anualizado de 6,4%, segundo a corretora.

Além disso, a XP avalia que o nível de valuation está atraente, com GGBR4 negociada a3,7-4,8 vezes EV/Ebitda (valor da empresa sobre Ebitda) em 2023-24.

Para a Genial Investimentos, o cenário deve seguir desafiador no curto prazo, embora a Gerdau tenha “algumas vantagens competitivas importantes”.

A Gerdau era a top pick da corretora e ainda segue como preferência em relação a outras siderúrgicas. Porém, a ação foi recentemente rebaixada para “neutro” – não porque os analistas acreditam que a empresa não está desempenhando bem, e sim pelo julgamento de que o mercado em geral acabou penalizando o ativo “além do ponto justo”.

“O nosso rebaixamento de Gerdau […] está muito mais relacionado com uma decisão estrutural macro e não necessariamente com resistências potencialmente encontradas no desenvolvimento da tese de investimento”, reforça. Segundo a Genial, os fundamentos de longo prazo seguem intactos.

Money Times - SP   10/08/2023

A Gerdau (GOAU4), maior empresa brasileira em produção de aço, divulgou números mais fracos, mas dentro do esperado, de acordo com o analista Fernando Ferrer. Um dos motivos foi a queda do preço do minério e a demanda mais fraca da China.

Para Ferrer, a queda de 50% no lucro pode ser explicada devido à receita recorde da companhia em 2022, o que trouxe uma base de comparação muito alta. Assista à entrevista completa e saiba a recomendação do analista para GGBR4 e GOAU4.
Lucro da 3R Petroleum (RRRP3) dispara 147%; É hora de comprar?

A divulgação do resultado de 3R Petroleum (RRRP3), que reportou um lucro 147% maior em relação ao segundo trimestre de 2022, animou os investidores na manhã desta quarta-feira (09). Com isso, as ações da companhia sobem e estão entre as maiores altas do Ibovespa.

De acordo com Larissa Quaresma, a surpresa positiva foi o preço médio da venda, que subiu junto com a valorização do petróleo nos últimos meses, já que o relatório de produção da empresa já havia revelado o aumento devido às novas aquisições realizadas pela empresa. Veja o Giro do Mercado e descubra se 3R Petroleum é uma recomendação da analista.

Veja - SP   10/08/2023

A siderúrgica Gerdau reportou lucro de 2,1 bilhões de reais no segundo trimestre, uma queda de 50% frente ao número registrado no igual período de 2022. A desaceleração das economias norte-americana e chinesa são os principais fatores que afetaram os resultados, uma vez que o ciclo de alta nas taxas de juros elevou o risco de uma recessão mundo afora. Além desses obstáculos, o CEO da Gerdau, Gustavo Werneck, também aponta para uma outra variável que pressiona especificamente o mercado brasileiro. Em teleconferência com analistas de bancos e corretoras, o executivo apontou que a concorrência da produção da empresa com o aço chinês é desleal. “O mundo está sendo inundado por aço chinês, que é subsidiado e não competitivo. Não é uma conta fácil. Existe uma preocupação grande porque as economias maduras colocam alguma proteção ao seu mercado contra competições desleais”, afirmou. As ações da Gerdau recuavam 3,5% por volta de 13h30.

Grandes Construções - SP   10/08/2023

As exportações de sucatas ferrosas, insumo usado na fabricação de aço, continuam em alta neste ano, sendo uma das principais alternativas do setor diante de um cenário ainda ruim no mercado interno e perspectivas incertas para os próximos meses.

A baixa demanda pela sucata por parte das fundições e usinas siderúrgicas, afetadas por dificuldades na venda de aço, pressiona os preços da matéria-prima para baixo, que não reagem desde o início do ano.

Em julho, as exportações de sucata metálica somaram 58.376 toneladas, um impressionante salto de 940% em comparação a apenas 5.614 toneladas vendidas no exterior no mesmo mês de 2022. De janeiro a julho deste ano, foram 411.762 toneladas exportadas, contra 237.113 toneladas em igual período do ano passado, conforme dados do Ministério da Economia, Secex.

Segundo Clineu Alvarenga, presidente do Instituto Nacional da Reciclagem (Inesfa), órgão de classe que representa mais de 5,6 mil recicladores que reinserem insumos recicláveis no ciclo da cadeia produtiva, além das dificuldades internas, com uma economia ainda retraída e fraca demanda da indústria automobilística e da construção civil, grandes consumidoras de aço, as siderúrgicas têm cada vez mais verticalizado a produção, utilizando seu próprio insumo, “o que desestimula o uso de materiais reciclados, coletados e vendidos por catadores e empresas recicladoras”.

O mesmo tem acontecido com a indústria de transformação de papel e papelão, que usam mais a celulose, em vez dos materiais reciclados.

O Inesfa considera que o efeito do aumento da tarifa de importação de papel e outros resíduos para 18% a partir de agosto, determinado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), terá pouco efeito positivo no setor. “O que tem mais impacto, na verdade, é a verticalização da indústria e menor uso do insumo reciclável”, diz.

Conforme Alvarenga, a previsão para este ano é de uma queda de pelo menos 30% na demanda interna por sucata, enquanto a exportação deve atingir patamares elevados até dezembro.

“O início da queda da taxa de juros no país, determinada pela Banco Central na última reunião do Copom, e a melhoria do emprego nos últimos meses trazem alguma esperança para o segundo semestre, principalmente na construção civil, mas continuamos pessimistas sobre a reação do nosso setor, que só deve ocorrer em 2024”, diz Alvarenga.

Ele considera essencial que haja estímulo maior dos governos, tanto federal, como estaduais e municipais, à reciclagem, uma das atividades mais importantes na preservação do meio ambiente e no funcionamento da economia circular.

ECONOMIA

Agência Brasil - DF   10/08/2023

O governo federal vai lançar na próxima sexta-feira (11) a terceira edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Com o desafio de focar em obras de infraestrutura que promovam a sustentabilidade, o Novo PAC deve prever investimentos públicos federais de R$ 240 bilhões para os próximos quatro anos em áreas como transportes, energia, infraestrutura urbana, inclusão digital, infraestrutura social inclusiva e água para todos. Outras áreas como defesa, educação, ciência e tecnologia também devem estar incluídas no novo programa.

A implementação do PAC deverá triplicar os investimentos públicos federais em infraestrutura nos próximos anos. Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o valor investido por ano no setor pelo governo federal deverá saltar dos atuais R$ 20 bilhões para R$ 60 bilhões.

“É claro que a gente torce para que isso aconteça. Mas triplicar o valor que a gente dispõe atualmente não será tão fácil assim”, avalia Carlos Eduardo Lima Jorge, presidente da Comissão de Infraestrutura da CBIC.

Segundo ele, a retomada dos investimentos públicos e a previsão da inclusão de empreendimentos de menor porte no PAC estão animando o setor de infraestrutura do Brasil.

Além dos recursos do orçamento da União, o novo PAC contará com recursos das estatais, financiamento dos bancos públicos e do setor privado, por meio de concessões e parcerias público-privadas. A previsão é que o total investido chegue a R$ 1 trilhão em quatro anos, incluindo os investimentos da Petrobras.

A primeira etapa do PAC será composta por empreendimentos propostos pelos ministérios e pelos governadores. Uma segunda etapa iniciará em setembro, com uma seleção pública para estados e municípios.

Os principais objetivos do novo PAC são incrementar os investimentos, garantir a infraestrutura econômica, social e urbana, melhorar a competitividade e gerar emprego de qualidade.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva diz que o PAC será uma nova política de desenvolvimento de investimento em obras de infraestrutura e desenvolvimento industrial.

“Vai ser um grande programa de investimento e, combinado com a política de inclusão que já colocamos em prática, acho que vamos voltar a surpreender os analistas econômicos do FMI [Fundo Monetário Internacional], que vão se enganar todas as vezes que nivelaram por baixo as perspectivas de crescimento econômico do Brasil”, disse o presidente Lula, em conversa com correspondentes estrangeiros na última semana.

A cerimônia de lançamento do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) está marcada para a próxima sexta-feira (11), às 10h, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Histórico

A primeira versão do PAC foi anunciada pelo presidente Lula em janeiro de 2007, com o objetivo de superar os gargalos de infraestrutura do país. Primeiramente, o programa previu investimentos de R$ 503,9 bilhões em ações de infraestrutura nas áreas de transporte, energia, saneamento, habitação e recursos hídricos, entre 2007 e 2010.

Uma segunda etapa do programa, o PAC 2, foi anunciada em 2011 pela então presidenta Dilma Rousseff, com investimentos previstos em R$ 708 bilhões em ações de infraestrutura social e urbana.

Desafios

Um dos principais desafios do novo PAC será evitar os mesmos erros das edições anteriores, que resultaram em descontinuidade e paralisação de obras.

“As experiências do passado têm que ser levadas em conta agora. Por exemplo, na assinatura de convênios com prefeituras, a gente espera que as regras estejam bem definidas, que haja uma projeção para frente, quais serão as contrapartidas dos municípios. Há uma grande preocupação de aproveitar o que deu certo e o que deu errado no passado para não repetir o erro, a expectativa toda é essa”, diz o representante da CBIC.

O Tribunal de Contas da União (TCU) aponta que, no final de 2022, o país tinha mais de 8,6 mil obras paralisadas, o que representa cerca de 38,5% dos contratos pagos com recursos da União. Segundo o TCU, o mau planejamento dos empreendimentos eÌ o principal fator de paralisação das obras.

Social e sustentabilidade

Além de incluir investimentos em áreas como transporte, infraestrutura e saneamento básico, o PAC terá como novidade o incentivo a projetos de geração de energia limpa. “Vamos anunciar muitos investimentos na questão energética, na energia eólica, solar, biodiesel, etanol, hidrogênio verde, e tudo isso vamos fazer na perspectiva de produzir energia mais barata para o povo brasileiro”, explica o presidente Lula.

O PAC prevê uma transição ecológica, com incentivos ao uso de combustíveis de baixa emissão de carbono, o uso de materiais sustentáveis no setor de construção civil, incentivo para a gestão de resíduos e logística sustentável.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, aponta o novo PAC como a grande oportunidade de o Brasil receber investimentos internacionais, promovendo obras alicerçadas na sustentabilidade ambiental.

“O Brasil quer voltar a crescer, promover inclusão social, tendo como pilar central a sustentabilidade e o cuidado com o meio ambiente”, afirmou Rui Costa.

Para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o novo Programa de Aceleração do Crescimento será um “PAC verde” e vai representar um novo ciclo de desenvolvimento sustentável no país.

“Precisamos destravar o investimento público com responsabilidade fiscal, no âmbito do novo marco fiscal que vai ser aprovado nas próximas semanas pela Câmara dos Deputados em caráter terminativo. Isso repactua as relações federativas de maneira que presidente da república, governadores e prefeitos se tornam parceiros para que a gente alcance os objetivos de gerar emprego e renda e terminar mais de 14 mil obras paradas que estão sendo retomadas, como escolas, creches, postos de saúde e hospitais. Isso sem falar em toda a infraestrutura do país que ficou muito prejudicada por falta de investimentos.”

A CBIC também aposta que o novo PAC deverá ter um viés social mais forte que os dois anteriores, especialmente porque a escolha dos projetos contou com a participação de governadores e prefeitos. “Acho que boa parte delas é relacionada à mobilidade urbana, que é muito deficiente ainda no país, mas deverá ter muita coisa em infraestrutura social”, diz Jorge.
Gestão de riscos

Os projetos de infraestrutura que serão incluídos no PAC devem vir acompanhados de instrumentos de gestão de riscos e impactos sociais e ambientais a longo prazo, avalia o Instituto Socioambiental (ISA).

“Estamos aguardando o lançamento e também o que vai acompanhar esse lançamento. Qual será o acompanhamento e a gestão de risco e de impactos que o governo vai realizar para acompanhar esses empreendimentos?”, questiona a economista e assessora do ISA, Mariel Nakane.

A entidade não governamental elaborou uma nota técnica com um conjunto de critérios para a análise e classificação de empreendimentos de infraestrutura do governo, que foi encaminhado à Casa Civil e a outros ministérios setoriais envolvidos na elaboração do PAC.  Segundo o estudo, também assinado pelo Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas (Ibraop), Transparência Internacional - Brasil, Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) e GT Infraestrutura e Justiça Socioambiental, o planejamento das obras deve evitar intervenções que levem ao desperdício de recursos públicos, práticas ilegais e atividades que causem danos socioambientais, inclusive desmatamento e violações dos direitos de comunidades locais.

Para o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), as obras previstas no PAC não podem deixar de lado os direitos das populações que vivem nos locais dos empreendimentos.

“Consideramos que o crescimento econômico é importante, as grandes obras também. Mas é preciso dar um salto de qualidade nesse sentido, isso não pode servir para legitimar direitos de populações e comunidades. O desenvolvimento econômico, a soberania nacional e o interesse público não são contraditórios com o reconhecimento e a garantia dos direitos da população que vivem nos territórios em que os impactos são os mais graves”, diz Robson Formica, membro da Coordenação Nacional do MAB.

Edição: Lílian Beraldo

O Estado de S.Paulo - SP   10/08/2023

A China registrou sua primeira deflação em mais de dois anos, mostram índices divulgados nesta quarta-feira, 9. O índice de preços ao consumidor (CPI), principal indicador da inflação chinesa, entrou em território negativo ao cair 0,3% na comparação anual em julho.

Os dados ficaram um pouco acima do esperado por analistas, cuja previsão mais difundida era de queda de 0,4% em relação aos preços de um ano atrás.

O estatístico do governo Dong Lijuan afirmou que a queda é uma questão temporária. “Com a recuperação da economia chinesa, a expansão sustentada da demanda do mercado, a melhoria contínua da relação entre oferta e demanda e a eliminação gradual dos efeitos da alta base comparativa do ano passado, espera-se que o índice se recupere gradualmente.”

De fato, a comparação mensal dos preços ao consumidor, que vinha sendo negativa havia cinco meses consecutivos, acelerou em julho para 0,2%, surpreendendo os analistas, que esperavam uma nova queda, desta vez de 0,1%.

Julian Evans-Pritchard, da consultoria britânica Capital Economics, diz que a queda anual de julho se deve a uma queda na inflação de alimentos devido à alta base comparativa pelo aumento significativo dos preços da carne suína no ano passado.

O especialista afirma que o núcleo da inflação - indicador que elimina a volatilidade dos preços de alimentos ou energia - subiu 0,8% na comparação anual, seu pico desde janeiro, e que os preços dos serviços atingiram o máximo dos últimos 17 meses ao subir 1,2%. “Estamos céticos sobre (a possibilidade de) a China entrar em um período prolongado de deflação”, indicou Evans-Pritchard.

Inflação ao produtor

Também foi divulgado o índice de inflação ao produtor (PPI), que mede os preços industriais e que registrou queda na comparação anual de 4,4% em julho, um ponto a menos do que o registrado no mês anterior.

A Capital Economics atribui a evolução do PPI à volatilidade dos preços das matérias-primas, desta vez devido à subida do custo do petróleo e gás. / EFE

O Estado de S.Paulo - SP   10/08/2023

O início de cortes da taxa básica de juros brasileira em 0,5 ponto porcentual, para 13,25% ao ano, foi um “bom começo”, segundo o economista-chefe do BTG Pactual, Mansueto Almeida. Para ele, tanto a opção de 0,25 quanto 0,5 - que levou a uma decisão dividida do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central -, teriam “boa justificativa técnica”.

“O Banco Central começou em um ritmo de corte correto. O problema é que em algum momento o mercado vai fazer a aposta de corte de 0,75 ponto, talvez para a última reunião do ano. E, para o BC acelerar esse corte, vai ser necessária uma melhora substancial do cenário neste ano, uma reancoragem da inflação e uma abertura do hiato de produto (a diferença entre o PIB real e o potencial de uma economia)”, disse Almeida, durante o evento TAG Summit 2023, em São Paulo. “Acho que esse ritmo de corte de 0,5 foi um bom começo, não foi nenhum exagero.”

O economista também avaliou que as agências de classificação de risco têm dado um “voto de confiança” para o País mesmo que não haja o cumprimento de metas fiscais estabelecidas pelo governo. “A S&P mudou a perspectiva para positiva e a Fitch deu upgrade para a nota. Essas agências deram esse voto de confiança reconhecendo todas as reformas que o Brasil fez nos últimos anos”, afirmou Mansueto.

Para ele, a recente regra fiscal não resolve o problema, mas ao menos indica que o Brasil não vai entrar em uma trajetória de crescimento da dívida. “É um cenário de melhora, e o reconhecimento veio até com atraso.”

Por outro lado, Mansueto considera que a chance de o Brasil reduzir a carga tributária nos próximos anos é zero. “O problema é que o governo tomou a decisão de aumentar gastos permanentes, mas como vai financiar? Agora que vai começar o debate”, disse. Segundo o economista, o segundo semestre deve vir com propostas do governo para lidar com a situação que “talvez a sociedade e o Congresso não queiram”.

Para o economista, o Imposto sobre o Valor Agregado (IVA), que deve ser estabelecido em uma “mudança muito gradual” dentro da reforma tributária, vai trazer uma forte simplificação para a tributação.

Juros nos EUA

Mansueto disse também considerar “muito ruim” a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de manter as taxas de juros inalteradas, em sua última reunião, para “ver o que vai acontecer”.

“Os bancos centrais de países desenvolvidos foram muito lenientes com a inflação - nisso o Banco Central do Brasil se saiu melhor. Mas os Estados Unidos pararem, dizerem ‘não sei o que vai acontecer, paro e vejo depois’, isso não existe. Você começa o ciclo de corte e dosa. Achei a decisão muito ruim”, disse.

Mansueto avaliou que a chance de ter uma recessão nos Estados Unidos é “muito pequena”, dado o arrefecimento da inflação. “Também está se consolidando um cenário de que o Fed não vai aumentar mais os juros”, diz.

Em relação ao cenário fiscal americano, o economista afirmou que houve piora. “Economistas lá fora falam que sabem que a situação fiscal do Brasil é desafiadora e séria, mas pelo menos no Brasil tem esse debate. Nos Estados Unidos, não”, acrescentou. Embora destaque que esse debate vai ter de acontecer em algum momento, ele disse que ainda é “muito cedo” e um “exagero” falar em dominância fiscal nos Estados Unidos.

O Estado de S.Paulo - SP   10/08/2023

A desaceleração econômica que a China vem apresentando nos últimos meses deve afetar com maior intensidade a exportação brasileira de minério de ferro, mas ter impacto limitado sobre outros setores, como o agronegócio, avaliam economistas ouvidos pelo Estadão.

O governo chinês tem reduzido investimentos em infraestrutura e no mercado imobiliário, e isso deve inibir as compras de commodities metálicas, entre elas as de minério de ferro, usadas como insumos na produção de materiais básicos da construção civil.

Em julho, pela primeira vez em mais de dois anos, a China registrou deflação de 0,3%. Economistas do país disseram que o recuo é momentâneo, mas o índice se soma a outros indicadores negativos recentes, levantando dúvidas sobre seus efeitos para outros países, como o Brasil. O país asiático é o principal importador de produtos brasileiros.

Também em julho, as exportações chinesas recuaram 14,5%, em relação a julho do ano passado, enquanto as importações encolheram 12,4% na mesma base de comparação. Além disso, no trimestre encerrado em junho, a economia da China cresceu apenas 0,8%, depois da alta de 2,2% registrada entre janeiro e março. Anualizado, o número corresponde a uma variação de 3,2%, o menor patamar em três décadas.

Os dados fizeram soar o sinal de alerta sobre os reflexos dessa desaceleração sobre o Brasil. Na opinião de economistas, os efeitos não serão drásticos na economia brasileira como um todo.

Para as commodities agrícolas, economistas enxergam impactos reduzidos devido à desaceleração chinesa. Isso porque a China tem uma população gigantesca, e alimento é uma questão estratégica.

No ano passado, a China respondeu por mais de um quarto das vendas externas do Brasil, que somaram US$ 335 bilhões. Desse valor, US$ 89,4 bilhões foram despachados para a China, sendo que quatro produtos ficaram com mais de 80% das vendas.

Quem liderou o ranking foi a soja (US$ 31,7 bilhões), seguida pelo minério de ferro (US$18,1 bilhões), óleo bruto e petróleo (US$ 16,5 bilhões) e carnes (US$ 7,9 bilhões), apontam dados da Secretaria de Comércio Exterior.

“A desaceleração chinesa tende a afetar mais as commodities metálicas como minério do que o agro”, afirma o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale. Silvio Campos Neto, economista e sócio da Tendências Consultoria, concorda. “O impacto nas exportações de alimentos é muito pequeno.”

A resiliência das exportações do agronegócio decorre da combinação de vários fatores. Por questões sazonais, a maior parte da safra deste ano de soja já foi vendida para China.

Campos Neto também observa que a China tem uma população bem avançada em termos de consumo. “Mesmo com o ritmo de crescimento mais comedido, certamente a demanda por alimentos não deve esfriar, pelo contrário: deve crescer, conforme a renda per capita do país for subindo”, afirma.

Vale diz que, historicamente, os chineses tendem a fazer todo o possível para evitar problema no abastecimento de alimentos. O economista argumenta não haver alternativas de fornecedores na escala do Brasil no momento. “Além disso, os Estados Unidos cada vez mais serão parceiros comerciais não confiáveis para os chineses e isso nos aproxima deles no agro.”

Roberto Dumas, professor do Insper da disciplina Economia Chinesa, compara a China a um avião com três turbinas. Duas delas — o investimento e as exportações — estão cada vez mais fracas. Mas, o consumo, o governo quer aumentar e transformá-lo na força motriz. Isso dá uma certa garantia das compras do setor agronegócio, especialmente de grãos destinados à ração de suínos.

Dumas lembra que, com a política do governo chinês de desinflar a bolha do mercado imobiliário, dificilmente haverá algum pacote de estímulo à construção civil. “A China vai continuar comprando minério de ferro, mas não nos volumes esperados”, diz o economista.

Livio Ribeiro, pesquisador associado do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas e sócio da BRCG Consultoria, também acredita que o impacto é mais intenso sobre o minério de ferro e observa que os preços da commodity estão recuando ao longo do tempo. Na quarta-feira, 9, a tonelada do produto estava cotada a US$ 100,40, na Dalian Commodity Exchange da China.

Vale

Apesar de os economistas serem unânimes em apontar os impactos negativos sobre as exportações brasileiras de minério de ferro, Eduardo Bartolomeo, presidente da Vale, a maior produtora da commodity, faz uma avaliação diferente do quadro.

Por meio de nota, o executivo diz que a Vale continua mantendo uma visão positiva da economia chinesa. “A China é a segunda maior economia do mundo. Mesmo no ano muito difícil de 2022, a economia da China mostrou uma resiliência notável, com o PIB expandindo 3% para um recorde de mais de 121 trilhões de RMB. A Vale acredita que a demanda de aço da China ainda é resiliente e se mantém em níveis elevados, apoiada por fundamentos sólidos no longo prazo.”

Segundo a nota, “o progresso contínuo da urbanização, o desenvolvimento dos setores industriais e os investimentos em descarbonização trarão novas oportunidades para a demanda chinesa de aço e minério de ferro”.

As perspectivas, de acordo com o executivo, são que “as comparações entre países sugerem que a demanda chinesa pode se estabilizar e permanecer em níveis semelhantes nos próximos anos”.

MINERAÇÃO

Infomoney - SP   10/08/2023

A Gerdau (GGBR4) afirmou nesta quarta-feira que passou a deter 476 milhões de toneladas de reservas de minério de ferro em Minas Gerais, após estudos da certificadora independente SRK Consulting, segundo fato relevante ao mercado.O volume indica que o investimento de R$ 3,2 bilhões que está sendo desembolsado pela companhia em mineração tem vida útil de 40 anos, afirmou o grupo siderúrgico.

O volume indica que o investimento de R$ 3,2 bilhões que está sendo desembolsado pela companhia em mineração tem vida útil de 40 anos, afirmou o grupo siderúrgico.

Segundo a empresa, o investimento ocorrerá entre este ano e 2026 e já está incluído no plano anunciado pela empresa em março.

Do volume indicado pela certificadora, 338 milhões de toneladas são classificados como “prováveis” e 138 milhões como provadas.

Money Times - SP   10/08/2023

Os contratos futuros do minério de ferro na bolsa de Cingapura se recuperaram nesta quarta-feira (09). O movimento vem após a commodity ter caído brevemente abaixo de US$ 100 por tonelada, enquanto a referência na bolsa de Dalian registrou ganhos marginais.

O contrato de minério de ferro mais ativo para setembro na Bolsa de Cingapura subiu 1,1%, para US$ 101,40 por tonelada, depois de cair 0,8%, a US$ 99,50, no início da sessão.

O contrato de janeiro mais negociado do ingrediente siderúrgico na Dalian Commodity Exchange encerrou com alta de 0,1%, a 723 iuanes (US$ 100,32 ) por tonelada, em negociações limitadas.

A política da China, maior produtora mundial de aço, de limitar a produção de 2023 ao nível do ano passado “tornará as siderúrgicas mais cautelosas na aquisição de matérias-primas”, disseram analistas da Huatai Futures em nota.

A maioria das referências de aço chinesas, no entanto, registrou queda. O vergalhão na Bolsa de Futuros de Xangai retraiu 0,5%, enquanto a bobina a quente e o fio-máquina perderam 0,4% ambos. Já o aço inoxidável ganhou 0,1%.

A demanda de aço na China deve permanecer fraca em agosto, disse a consultoria Mysteel em sua perspectiva semanal.

“Espera-se que os preços do minério de ferro flutuem na próxima semana impulsionados pelo aumento da demanda, já que as siderúrgicas na cidade de Tangshan (centro de produção da China) retomaram a produção e a tendência de queda esperada dos embarques globais de minério de ferro”, disse Mysteel.

“No entanto, a expectativa de uma queda na produção de gusa na China deve derrubar os preços do minério de ferro”, conclui.

AUTOMOTIVO

Valor - SP   10/08/2023

Segmento de veículos, motocicletas, partes e peças estavam, em junho, 4,3% acima do nível de fevereiro de 2020, marco do pré-pandemia

Com as medidas do governo de incentivo à compra de carro popular, as vendas de veículos cresceram 8,5% em junho, ante maio, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (09). Foi o maior crescimento desde fevereiro de 2021 (10,3%). O desempenho no mês permitiu que o patamar de vendas superasse o patamar pré-pandemia pela primeira vez em mais de três anos.

As vendas de veículos, motocicletas, partes e peças estavam, em junho, 4,3% acima do nível de fevereiro de 2020, marco do pré-pandemia. Até então o nível mais próximo tinha sido o de março de 2023, quando ficou 0,9% abaixo daquele marco de 2020.

Na comparação anual, com junho de 2022, as vendas do segmento tiveram alta de 17,9%. Foi a variação mais intensa desde julho de 2021 (18%).

“Essa política de redução de preços de veículos fez com que tivesse um crescimento mais forte. [...] O programa de redução de impostos para veículos teve efeito em junho. Esse 8,5% é um dado que é bastante grande. E isso faz com que o varejo ampliado tenha esse drift positivo na passagem de maio para junho”, afirmou o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.

O programa do governo com incentivos tributários para reduzir o preço dos carros populares passou a valer no dia 6 de junho, com a publicação da medida no Diário Oficial.

A disparada das vendas de veículos ajudou a impulsionar o resultado do varejo ampliado, que inclui todas as atividades do segmento, incluindo material de construção e veículos. O varejo ampliado subiu 1,2% em junho, frente a maio. Na comparação com junho de 2022, a alta foi de 8,3%.

FERROVIÁRIO

Revista Ferroviaria - RJ   10/08/2023

O governo federal vai propor a construção de um trecho da Ferrovia Transnordestina e o estudo de seis novas concessões ferroviárias no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que será lançado na próxima sexta-feira (11/8). Em versões anteriores, concessões não faziam parte do pacote de infraestrutura.

O novo trecho da Transnordestina será em Pernambuco, e irá de Salgueiro ao Porto de Suape, que fica a 50 quilômetros de Recife.
Outras quatro obras serão em ferrovias que já começaram: Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL 2); Linha Férrea de Juiz de Fora (MG); Linha Férrea de Barra Mansa (RJ); e Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (FICO 1)

Serão seis estudos de novas concessões no novo PAC: ligação da Transnordestina à Ferrovia Norte-Sul; Ferrovia Teresina – Luís Correia (PI); EF-118 (Rio de Janeiro a Vitória); Ferrovia do Frango (SC); Ferrovia Norte-Sul , de Chapecó (SC) a Rio Grande (RS); e Ferrovia Norte-Sul, de Estrela D’Oeste (SP) a Chapecó (SC), passando por Panorama (SP).

Com o programa, o Ministério dos Transportes tenta reduzir a dependência do transporte rodoviário no escoamento da produção brasileira, buscando cortar custos logísticos e impactos ambientais. O cenário é desafiador: o país tem 10 mil quilômetros de ferrovias ociosas, o equivalente a um terço de toda a malha nacional.

Rodoviário

O Estado de S.Paulo - SP   10/08/2023

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) assinou nesta quarta-feira, 9, o contrato de concessão do trecho norte do Rodoanel, corredor rodoviário que circunda a capital paulista. A Via Appia Fip Infraestrutura será a responsável pela conclusão das obras - paradas desde 2018.

O trecho tinha previsão inicial de conclusão em 2016, mas só deve ficar pronto no segundo semestre de 2026. A construção tem um histórico de falhas e atrasos. A nova concessão tem prazo de 31 anos.

“Estamos falando de R$ 3,4 bilhões em obras remanescentes que precisam ser executadas. É um desafio de engenharia, de logística e de planejamento de obra, mas que é possível”, disse Tarcísio.

O consórcio vencedor ficará responsável por investir R$ 2 bilhões para a finalização das obras, além de mais R$ 324 milhões para a implantação de projetos auxiliares. No segundo critério de classificação, que foi o desconto do aporte do governo de São Paulo, houve abatimento de 23,10%, restando uma subvenção estimada de R$ 1,07 bilhão para o Estado..

Segundo o governador, dos três anos previstos, o primeiro será para o projeto técnico e os dois últimos para a construção. A concessionária terá de corrigir problemas apontados em auditoria feita pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), a pedido do Estado, que listou 59 falhas importantes nas obras já realizadas.

Entre elas, estão pilastras de viadutos tortas, infiltração em túneis, aterros de encostas com erosão e blocos de pavimento trincados, além de assoreamento de cursos d’água junto à via e ocupações irregulares de áreas já desapropriadas.

Há a previsão de que o trecho entre as rodovias Dutra e a Fernão Dias possa ser entregue antes. Segundo o governo, o trecho norte deve tirar 18 mil caminhões da capital. “É uma obra que vai diminuir o tempo de viagem, terá impactos na logística e no meio ambiente”, disse Tarcísio.

A concessionária também o direito de explorar os pedágios que devem adotar o modelo chamado “free flow”, tecnologia eletrônica que calcula a tarifa de acordo com as características de cada veículo por quilômetro rodado, eliminando paradas em praça de pedágio.

Os 44 quilômetros do trecho norte, interligando os trechos oeste e leste, cortam São Paulo, Arujá e Guarulhos, ao lado da Serra da Cantareira. Assim, a seção norte, último lote a ser iniciado, vai fechar o anel rodoviário de 177 km em torno da capital.

Concluir o Rodoanel Norte foi promessa de campanha de Tarcísio de Freitas - o nono governador desde o início da construção, em 1998, na gestão Mario Covas (PSDB). Na época, o tucano chegou a prometer todo o Rodoanel até 2006.

PETROLÍFERO

Petro Notícias - SP   10/08/2023

O novo momento do mercado de gás natural no Brasil está possibilitando novos investimentos em gasodutos no país. Essa é a avaliação da vice-presidente de novas cadeias de valor da Equinor, Cláudia Brun (foto). Durante um painel da Rio Pipeline 2023, a executiva trouxe os detalhes dos bastidores da empresa que levaram à decisão final de investimento no bloco BM-C-33, na Bacia de Campos. Para lembrar, a Equinor vai desembolsar US$ 9 bilhões (R$ 45 bilhões) no projeto, que prevê a contratação de um FPSO e um gasoduto para escoamento de produção. Segundo Cláudia, a escala de produção do bloco e as novas condições de mercado ajudaram a viabilizar o novo empreendimento.

“As decisões finais de investimento em projetos de E&P não são tomadas da noite para o dia. São projetos minuciosamente avaliados, os riscos são muito discutidos dentro da empresa. Para passar por todos os comitês e chegar à decisão de investimento, realizamos um escrutínio muito grande de cada etapa desse processo”, contou. “No caso do BM-C-33, chegamos a atrasar a declaração de comercialidade por duas vezes. E esse atraso se deu pela incerteza do mercado de gás natural, que não tinha regras claras em relação ao acesso à infraestrutura e transporte”, acrescentou.

A grande virada começou ainda em 2021, com a aprovação da Nova Lei do Gás. Depois, em 2022, a Equinor passou a perceber uma nova dinâmica no setor de gás natural do Brasil. Em dezembro daquele ano, a empresa conseguiu fechar um contrato de fornecimento do insumo para a distribuidora Bahiagás. A petroleira norueguesa também fechou um acordo com a Cegás, do Ceará, para venda de gás natural até o fim de 2024. “A dinâmica em 2022 foi muito intensa, no sentido de demonstrar que esse mercado existe [no Brasil] e tem potencial. Os fundamentos da indústria como um todo foram consolidando-se. Então, a conjuntura como um todo apontou para uma oportunidade interessante de viabilizar um projeto como o BM-C-33”, avaliou Cláudia.

Projeto BM-C-33 foi discutido durante painel da Rio Pipeline

O bloco BM-C-33 contém reservas recuperáveis de gás natural e óleo/condensado de mais de um bilhão de barris de óleo equivalente, segundo a Equinor. O desenho do conceito para o desenvolvimento da área é baseado em um navio-plataforma (FPSO), capaz de processar gás e óleo/condensado e especificá-los para comercialização sem a necessidade de uma planta terrestre de processamento.

“Outro aspecto importante no BM-C-33 foi a definição de conceito, que prevê o tratamento de gás no FPSO. Analisando todas as alternativas, o BM-C-33 exigiria um investimento em uma nova planta de processamento onshore. Mas, conforme fomos aprofundando as avaliações desse investimento e das alternativas de rotas, vimos que o BM-C-33 tem um gás que não é extremamente rico. Por isso, encontramos uma solução ideal que envolve o tratamento diretamente no FPSO e escoamento do gás especificado para a costa, pronto para se conectar à malha de transporte. Isso permitiu um volume de investimento menor para o projeto e viabilizou esse conceito”, explicou. “Quando você tem escala e volumes altos de gás, o setor privado pode viabilizar uma nova infraestrutura de gás. O BM-C-33 é prova disso”, finalizou.

Petro Notícias - SP   10/08/2023

O CEO da Nova Transportadora do Sudeste (NTS), Erick Portela, disse durante a Rio Pipeline 2023 que o setor de gás natural está passando por um momento disruptivo. Para o executivo, o novo cenário do segmento no país se deve às novas ofertas do insumo previstas para os próximos anos. Portela avaliou ainda que as importações do gás serão complementos para o Brasil, de modo que o país não será mais dependente delas após o início de operação dos projetos BM-C-33, na Bacia de Campos, operado pela Equinor, e Sergipe-Alagoas Águas Profundas (SEAP), na costa nordestina, operado pela Petrobrás. O início de atividade do GASLUB, em Itaboraí (RJ), pela Petrobrás, também vai contribuir com esse cenário

“Nós estamos vivendo um momento bastante disruptivo na história do gás natural. Pela primeira vez, o Brasil terá uma oferta que vai fazer com que a importação seja complementar. Nós seremos mais independentes da importação. Com o GASLUB, BM-C-33 e Sergipe Águas Profundas, o Brasil terá uma oferta de gás tão importante que eu me remeto ao período de GASBOL”, projetou. “No final do século passado, com a entrada do GASBOL e do campo de Mexilhão, o país tinha uma oferta firme de 50 milhões metros cúbicos de gás/dia durante uma década. Essa oferta ininterrupta fez toda a transformação que o Sul do Brasil teve. A indústria cerâmica de Santa Catarina usava carvão no passado. Com o gás, houve uma transformação tal no setor, e hoje a indústria cerâmica é uma exportadora de qualidade”, completou.

Portela lembrou que há uma queda natural da oferta do gás da Bolívia, de Mexilhão e da Bacia de Campos e que o papel dos transportares é assegurar a mesma confiabilidade vista no início do século, quando foi construída a logística necessária para o escoamento do insumo daquelas regiões. Para o futuro, o executivo disse que a NTS começou a planejar os projetos chamados de “Desengargalamento 1” e “Desengargalamento 2”, que englobam a duplicação de estações de compressão de gás natural em São Paulo e no Rio, além da construção de gasodutos e novas estações de compressão.

“Esses projetos vão fazer um movimento natural do gás, preenchendo mercados maduros que eram até então dependentes do gás importado, mas que agora terão pela primeira vez uma opção de gás natural produzido no Brasil”, disse. “A partir de 2024, com a entrada do GASLUB e, posteriormente, a entrada do BM-C-33 e SEAP, o Brasil terá uma oferta de gás de maior magnitude em relação a que tivemos no início do século. É obvio que o escoamento inteligente desse gás tem que ser penetrando, primeiramente, os mercados maduros. Nós, transportadores, entramos com a lógica da manutenção da confiabilidade de forma integrada. Esse é o nosso papel”, detalhou.

O Estado de S.Paulo - SP   10/08/2023

O vaivém do preço do petróleo no mercado internacional em um patamar elevado, acima dos US$ 85 o barril, deve evoluir neste segundo semestre para US$ 90 ou mesmo ultrapassar essa marca, trazendo mais tensão para os preços da Petrobras no mercado nacional, principalmente em relação ao diesel. O último reajuste, para baixo, ocorreu há 85 dias. O produto está escasso no mercado internacional, o que também tem ajudado a puxar para cima a alta do derivado.

O movimento pode ser uma pedra no caminho da Petrobras, que tem conseguido manter os preços estáveis tanto do diesel quanto da gasolina, esta última sem reajuste há 40 dias. Segundo o especialista em combustíveis da Argus, Amance Boutin, os efeitos do descolamento dos preços da Petrobras das referências de importação já têm efeito nítido no mercado de combustíveis, que reedita os tempos de carga curta de 2022.

Os preços da estatal, que abandonou a política de preços de paridade de importação (PPI) em meados de maio e adotou uma estratégia comercial mais flexível, na qual o preço é formado cliente a cliente, fecharam as janelas de importação para o diesel e a gasolina por pequenos importadores.

Sem aumento do diesel há tantos dias, e escassez do produto no mercado internacional, a expectativa é que um reajuste seja feito em algum momento pela empresa.

Nesta terça-feira, o diretor de Logística, Comercialização e Mercados da Petrobras, Claudio Schlosser, disse em evento do setor de dutos que a nova estratégia comercial da Petrobras tem sido positiva para a companhia. Ele descartou eventuais prejuízos pelo fato de a estatal manter os preços dos combustíveis inalterados, apesar da alta do petróleo no mercado internacional.

“Nós hoje vivemos um momento muito forte de volatilidade, os preços internacionais do petróleo e do diesel tiveram um aumento, mas dentro do que entendemos da estratégia comercial é absorvido, porque no passado teríamos que fazer reajustes contínuos para acompanhar isso”, explica Schlosser.

Os preços nas refinarias da Petrobras registram defasagem de 26% no diesel e de 22% na gasolina em relação ao mercado internacional. A Refinaria de Mataripe, na Bahia, controlada pela Acelen, única refinaria de grande porte privada do País, reajusta os preços semanalmente e a defasagem é de 6% e 3%, respectivamente, segundo dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Na semana passada, a Acelen elevou o preço do diesel em cerca de 8%.

Com menos produto no mercado e ameaça de escassez pontual nos próximos meses, os agentes já têm começado a comprar diesel nos portos a preços até R$ 0,90 mais caro por litro que o vendido pela estatal. De acordo com o analista da Argus, com a escalada das cotações internacionais do Brent e do diesel russo, que vinha irrigando as importações brasileiras, teve uma interrupção na semana passada.

“Os preços ultrapassaram o teto permitido para os produtos russos (petróleo e diesel russo) e a cadeia, com seus transportadores e seguradoras, parou de fechar negócios pelo menos na última semana para não sofrer retaliações”, diz Amance.

O diesel russo não é embargado, mas tem um preço limite (US$ 100 por barril) que, se for desrespeitado, leva à punição de empresas envolvidas pelo establishment ocidental. Nesse cenário, os importadores brasileiros tiveram de voltar aos tradicionais fornecedores do Golfo, o que fez a distância para os preços da Petrobras aumentar ainda mais.

De acordo com distribuidoras ouvidas pelo Broadcast, o fornecimento de diesel já está restrito em alguns mercados.

Estresse

Para o especialista, não há risco de desabastecimento generalizado, mas o mercado brasileiro tende a continuar sob estresse com a alta das referências internacionais de preço.

“Os cortes da Opep e a melhora da economia dos Estados Unidos foram determinantes para essa subida de preços. A demanda chinesa continua abaixo do esperado e, se crescer de forma significativa nesse segundo semestre, vai colocar mais um ingrediente para a alta dos preços”, diz. “No mercado físico, há um cenário sazonal de oferta (de derivados) mais baixa na Europa, mais apertado do que se imaginava meses atrás. Os preços subiram muito e o curto prazo é nebuloso, ainda mais com o teto (de preços) para a Rússia restringindo ainda mais a oferta”, completou.

Também o consultor de gerenciamento de risco da Stonex, Thiago Vetter, afirma que os cortes de produção anunciados por membros do grupo OPEP +, principalmente Arábia Saudita e Rússia, mantém o mercado em expectativa de déficit de suprimento para os próximos meses.

“Enquanto isso, o mercado busca precificar o lado da demanda, que no momento está incerta. mas tendendo ao otimismo, na medida em que os EUA podem ter chegado ao fim do movimento de aumento de taxas de juros e a China anuncia medidas para incentivar sua economia, cuja recuperação pós-covid tem sido aquém do projetado”, explica Vetter.

Para ele, o petróleo tipo Brent vai oscilar na faixa de US$ 85 a US$ 90 dólares por barril durante o segundo semestre, mas que é possível que chegue a romper os 90 dólares em algum momento.

“Esta instabilidade se dá em função de novos dados a respeito de perspectiva de oferta e demanda, e são normais neste tipo de preço de commodity cotado em bolsa”, avalia o analista da Stonex.

Diário do Comércio - MG   10/08/2023

Mesmo com a menor receita entre seis das maiores petroleiras do mundo com ações negociadas em bolsas de valores, a Petrobras foi a que mais pagou dividendos aos acionistas no primeiro semestre de 2023. Com receita de US$ 52,48 bilhões, a Petrobras pagou US$ 10,92 bilhões em dividendos referentes aos meses de janeiro a junho deste ano.

A segunda petroleira que mais pagou dividendos nesse período foi a Exxon Mobil, que distribuiu US$ 7,44 bilhões aos acionistas, tendo registrado uma receita no período mais de três vezes superior à da Petrobras (US$ 169,48 bilhões). Os dividendos são a parte do lucro distribuída aos acionistas.

Tal levantamento foi realizado pelo vice-presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet), Felipe Coutinho. O engenheiro químico diz que a manutenção desse nível de distribuição de dividendos é insustentável e coloca em risco o futuro da companhia.

A distribuição de dividendos da Petrobras no primeiro semestre de 2023 foi feita com base na política anterior da companhia. No dia 28 de julho, a Petrobras anunciou novas regras, que reduziram de 60% para 45% o percentual do fluxo de caixa livre (dinheiro à disposição no caixa) que deve ser repassado aos acionistas.

A pesquisa do vice-presidente da Aepet mostrou ainda que a relação entre investimentos líquidos e dividendos pagos pela Petrobras no segundo trimestre de 2023 foi 10 vezes superior à média das cinco grandes petroleiras analisadas.

Enquanto a estatal brasileira pagou de dividendos um montante mais de cinco vezes superior ao que realizou em investimentos líquidos, a estadunidense Exxon Mobil pagou de dividendos 80% do total dos investimentos realizados. A petroleira inglesa BP foi a que menos pagou dividendos em relação aos investimentos líquidos realizados, conforme detalhado na tabela a seguir:

Coutinho concluiu que “a relação entre os dividendos pagos e os investimentos líquidos demonstram, de forma cabal, como as políticas da alta direção da Petrobras são discrepantes em relação à gestão das grandes petrolíferas mundiais”.

A pesquisa ainda comparou o nível de investimento do segundo trimestre com os últimos 17 anos da Petrobras, concluindo que “os números evidenciam que a distribuição de dividendos tem sido desproporcional aos investimentos. Os resultados históricos demonstram que não é possível sustentar tais políticas”.

Apesar de ter diminuído o volume de dividendos pagos aos acionistas, quando comparado a 2021 e 2022, a proporção de dividendos pagos em comparação aos investimentos líquidos é bem superior à média do período analisado. “Ou seja, a relação entre o pagamento de dividendos e o investimento líquido do último trimestre foi 44 vezes mais alta, se comparada com a média de 2005 a 2020”, afirmou Coutinho.

Felipe Coutinho diz acreditar que o novo plano estratégico (2023-2027), apresentado pelo presidente da empresa, Jean Paul Prates está com um investimento projetado relativamente baixo, em torno de US$ 78 bilhões (R$ 400 bilhões) em cinco anos.

“É 30% menor, se comparado à média histórica dos investimentos da Petrobras, desde 1965, de cerca de US$ 22 bilhões por ano, e 71% menor, se comparado com o investimento médio anual, entre 2009 e 2014, de US$ 53 bilhões em valores atualizados”, destacou o engenheiro químico.
Conservador

Em entrevista à Agência Brasil, o economista Eric Gil Dantas, do Observatório Social da Petrobras, opinou que a mudança na política de distribuição de dividendos da petroleira brasileira vai possibilitar ampliar os investimentos da empresa, mas que a porcentagem de 45% ainda é conservadora.

“É um ganho, com certeza, porque o que a Petrobras estava pagando de dividendos era algo totalmente surreal. A Petrobras estava pagando mais dividendos do que tinha de lucro. Nenhuma empresa faz isso, acho que só empresa familiar”, destacou.

Porém, como a mudança ainda é pequena, Dantas entende quea empresa vai precisar alterar a nova política para cumprir planos já anunciados, como a retomada das obras da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco, a reabertura da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR), além do possível investimento para exploração na margem equatorial brasileira ou para novos gasodutos e refinarias.

“Se for levar a cabo de fato as necessidades e o que está prometido de investimento para Petrobras, vai precisar ter uma nova mudança, sim. 45% de dividendos é conservador, é muito pró-mercado”, concluiu Eric, que também é do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps).

Já Felipe Coutinho diz que a mudança será pequena em relação à política de distribuição de dividendos da gestão anterior. “Não à toa, a política de remuneração dos acionistas foi bem recebida por agentes do sistema financeiro”, argumentou.
Previsibilidade

Questionada sobre o levantamento da Aepet, a assessoria de imprensa da Petrobras disse que a nova política de distribuição de dividendos permitirá manter o objetivo da empresa “de promover a previsibilidade do fluxo de pagamentos de proventos aos acionistas, ao mesmo tempo em que garante a perenidade e a sustentabilidade financeira de curto, médio e longo prazos da Petrobras, sem comprometer a capacidade de crescimento da companhia”.

Infomoney - SP   10/08/2023

Os preços do petróleo atingiram novos picos nesta quarta-feira, com o Brent atingindo seu nível mais alto desde janeiro, depois que uma forte redução nos estoques de combustível dos EUA e cortes na produção saudita e russa ajudaram a compensar preocupações com demanda mais fraca da China.

O petróleo Brent fechou com alta de 1,38 dólar, ou 1,6%, a 87,55 dólares o barril, máxima desde 27 de janeiro.

O petróleo nos EUA (WTI) fechou com avanço de 1,48 dólar, ou 1,8%, a 84,40 dólares, máxima desde novembro de 2022.

Os estoques de gasolina dos EUA caíram 2,7 milhões de barris na semana passada, enquanto os estoques de derivados, que incluem diesel e óleo para aquecimento, caíram 1,7 milhão de barris, mostraram dados do governo, em comparação com as expectativas dos analistas em uma pesquisa da Reuters para ambos se manterem praticamente estáveis.
“As quedas nos (estoques de) produtos refinados continuam altistas para o mercado de petróleo”, disse Andrew Lipow, presidente da Lipow Oil Associates em Houston.

Os mercados, em grande parte, ignoraram um aumento acima do esperado de 5,85 milhões de barris nos estoques de petróleo dos EUA, após uma redução recorde na semana anterior.

A redução do estoque de combustível dos EUA ajudou a compensar algumas preocupações com a demanda depois que dados chineses na terça-feira mostraram que as importações de petróleo bruto em julho caíram 18,8% em relação ao mês anterior, para a menor taxa diária desde janeiro.

Do lado do suporte dos preços, no entanto, estão os planos do principal exportador, a Arábia Saudita, de estender seu corte voluntário de produção de 1 milhão de barris por dia (bpd) por mais um mês, incluindo setembro. A Rússia também disse que reduziria as exportações de petróleo em 300.000 bpd em setembro.

“A recuperação mais recente é impulsionada principalmente pela promessa de grandes produtores, como Arábia Saudita e Rússia, de manter a oferta moderada por mais um mês”, disse Charalampos Pissouros, analista sênior de investimentos da corretora XM.

Infomoney - SP   10/08/2023

Os estoques de petróleo dos Estados Unidos subiram 5,851 milhões de barris na semana encerrada no dia 4 de agosto, a 445,622 milhões de barris, informou nesta quarta-feira (9) o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês). O valor é muito superior à alta de 1,3 milhão de barris prevista pelos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal.

Os estoques de gasolina caíram 2,66 milhões de barris, a 216,42 milhões de barris, ante expectativa de baixa de 300 mil barris. Já os estoques de destilados recuaram 1,706 mil barris, a 115,447 milhões de barris, quando se esperava alta de 200 mil barris.
A taxa de utilização das refinarias nos EUA subiu de 92,7% na semana anterior a 93,8% na mais recente, segundo o DoE. A previsão era de 93%.

Já os estoques de petróleo no centro de distribuição de Cushing subiram 159 mil, a 34,639 milhões de barris. A produção média diária de petróleo no país subiu de 12,2 milhões para 12,6 milhões na semana mais recente.

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