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10 de Maio de 2023

SIDERURGIA

IstoÉ Dinheiro - SP   10/05/2023

A Vale e a francesa de ferro sustentável GravitHy assinaram um acordo que visa buscar soluções para a produção de aço neutro em carbono, a partir dos briquetes de minério de ferro da mineradora brasileira, informou a companhia em nota à Reuters.

A partir de um Memorando de Entendimento (MoU), as companhias vão estudar a construção de uma planta para produzir briquetes para redução direta –uma das rotas utilizadas na produção de aço– a partir de minério de ferro de alta qualidade da Vale em Fos-sur-Mer, na França.

Anunciado pela Vale em 2021, o briquete é um aglomerado de minério de ferro que reduz as emissões no processo de fabricação de aço na rota de alto-forno e que emite menos co2 do que a pelota na sua fabricação. O produto faz parte dos planos da empresa para alcançar o seu compromisso de reduzir em 15% as emissões líquidas de escopo 3 até 2035.

Caso confirmada, a planta de briquete seria construída próxima à primeira planta de Direct Reduction Iron (DRI, também conhecido como ferro-esponja) da GravitHy, cuja produção está prevista para 2027 em Fos-sur-Mer.

A planta da GravitHy foi projetada para produzir DRI usando hidrogênio como combustível redutor, diminuindo substancialmente as emissões de carbono na cadeia siderúrgica quando comparada à produção de ferro-gusa por meio da rota integrada BF-BOF, que usa coque e carvão metalúrgico. O projeto prevê capacidade de produção de 2 milhões de toneladas por ano e investimentos de 2 bilhões de euros.

O DRI será usado diretamente ou comercializado globalmente na forma de hot-briquetted iron (HBI) para ser usado como matéria-prima na produção de aço com baixo teor de CO2.

“Este MoU reforça a confiança da Vale na rota de redução direta e no uso de hidrogênio para permitir a descarbonização da siderurgia”, disse a mineradora, em nota.

A Vale destacou ainda que desde 2021 se engajou com mais de 30 clientes siderúrgicos, que representam aproximadamente 50% das emissões de Escopo 3 da empresa. Nos planos da empresa, ela busca ainda reduzir suas emissões absolutas de Escopo 1 e 2 em 33% até 2030 e atingir zero líquido até 2050, em linha com o Acordo de Paris.

Em 3 de maio, a Vale informou que testou com sucesso um novo tipo de briquete de minério de ferro, adaptado para a rota de redução direta, que contribuirá para a descarbonização da produção de aço. O novo tipo de briquete, de acordo com a mineradora, emite cerca de 80% menos CO2 do que as pelotas em sua fabricação, reduzindo as emissões diretas e indiretas da empresa (escopos 1 e 2).

Money Times - SP   10/05/2023

As ações ligadas a metais são destaques de queda no Ibovespa nesta terça-feira (9). Por volta das 11h10, Vale (VALE3) perdia 0,24%, Gerdau (GGBR4) recuava 1,64% e a CSN (CSNA3) tinha queda de 0,6%.

O movimento dos papéis do setor vai na contramão do otimismo do Ibovespa, que avançava 0,57% no mesmo horário.

As ações de mineração e siderurgia sobem na esteira dos dados mistos de abril da China. As exportações do gigante asiático no último mês desenharam um cenário sombrio no restante do mundo.

A demanda externa por produtos chineses desacelerou a 8,5%, em base anual, de 14,4% em março, enquanto as importações frustraram as expectativas de recuperação e caíram ao nível mais baixo em 12 meses.

As exportações tendem a cair ainda mais, antes de chegar ao fundo do poço ainda este ano, em meio à perda de tração da economia global, mas a recuperação do consumo doméstico deve levar a uma melhora das importações chinesas nos próximos meses, segundo economistas.

O minério de ferro teve alta de 2,41% na bolsa de commodities de Dalian, negociado a 722 yuans por tonelada métrica, após ajuste.

ECONOMIA

Agência Brasil - DF   10/05/2023

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) afirmou que a condução da política monetária - de definição dos juros básicos da economia para segurar a inflação – pede "paciência e serenidade". Mais uma vez, o órgão reforçou a possibilidade de aumentar a taxa Selic, “apesar de ser um cenário menos provável”.

Para o Copom, a aprovação do arcabouço fiscal pode ajudar no equilíbrio das contas públicas, que impactam nas expectativas de inflação.

“A materialização de um cenário com um arcabouço fiscal sólido e crível pode levar a um processo desinflacionário mais benigno através de seu efeito no canal de expectativas, ao reduzir as expectativas de inflação, a incerteza na economia, o prêmio de risco associado aos ativos domésticos e, consequentemente, as projeções do comitê”, diz a ata da última reunião do Copom, divulgada nesta terça-feira (9).

“O comportamento das expectativas é um aspecto fundamental do processo inflacionário, uma vez que serve de guia para a definição de reajustes de preços e salários presentes e futuros. Assim, com a elevação de expectativas, há uma maior elevação de preços no período corrente e o processo inflacionário é alimentado por essas expectativas”, explicou o BC.
Reunião

O encontro do Copom ocorreu na semana passada e, na ocasião, o colegiado manteve a taxa Selic em 13,75% ao ano, pela sexta vez consecutiva. A taxa está nesse nível desde agosto do ano passado e é o mais alto desde janeiro de 2017, quando também estava neste patamar.

Anteriormente, o Copom tinha elevado a Selic por 12 vezes consecutivas, em um ciclo que começou em meio à alta dos preços de alimentos, energia e combustíveis, em maio de 2021. Com a decisão, o BC espera a convergência da inflação para o redor da meta no ano que vem.
Controle da inflação

A taxa básica de juros é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. Por outro lado, a Selic em alta leva à desaceleração da economia, com o encarecimento do crédito e a redução dos investimentos, e, por isso, a decisão do BC vem sendo criticada pelo governo federal.

“O Comitê reforça que irá perseverar até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas. O Copom enfatiza que, apesar de ser um cenário menos provável, não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso o processo de desinflação não transcorra como esperado”, diz a ata.

O Copom também discutiu os impactos da política fiscal (que cuida da arrecadação e dos gastos públicos) sobre a inflação e avaliou que a apresentação do arcabouço fiscal reduziu a incerteza sobre cenários extremos de crescimento da dívida pública. Por outro lado, enfatizou que não há relação mecânica entre a convergência de inflação e a aprovação do texto, pois a trajetória inflacionária reage às expectativas de inflação, às projeções da dívida pública e aos preços de ativos.

“O comitê avalia que a probabilidade de os cenários mais extremos de trajetória da dívida pública se reduziu, mas notou também que não houve mudança relevante nas projeções de inflação uma vez que as expectativas não se alteraram de forma significante”, diz a ata.
Balanço de riscos

Para o órgão, o cenário básico para a inflação envolve fatores de risco em ambas as direções. Entre os riscos de alta, além da incerteza sobre o desenho final do arcabouço fiscal a ser aprovado no Congresso, está uma maior persistência das pressões inflacionárias globais e uma desancoragem maior, ou mais duradoura, das expectativas de inflação para prazos mais longos.

Entre os riscos de baixa, o Copom destaca a queda adicional dos preços das commodities (produtos primários, com cotação internacional) em moeda local; desaceleração da atividade econômica global mais acentuada do que a projetada em particular em função de condições adversas no sistema financeiro global; e desaceleração na concessão doméstica de crédito maior do que seria compatível com o atual estágio do ciclo de política monetária.

“Por um lado, a reoneração dos combustíveis e, principalmente, a apresentação de uma proposta de arcabouço fiscal reduziram parte da incerteza advinda da política fiscal. Por outro lado, a conjuntura, caracterizada por um estágio em que o processo desinflacionário tende a ser mais lento em ambiente de expectativas de inflação desancoradas, demanda maior atenção na condução da política monetária”, diz a ata.

O Copom informou que o ambiente internacional se mantém adverso, com bancos nos Estados Unidos e na Europa com problemas e com a inflação persistente na maioria dos países. “Os episódios envolvendo bancos no exterior têm elevado a incerteza, mas com contágio limitado sobre as condições financeiras até o momento, requerendo contínuo monitoramento”, diz a ata. “A sinalização majoritária entre as autoridades monetárias é de um período prolongado de juros elevados para combater as pressões inflacionárias, o que requer maior cautela na condução das políticas econômicas também por parte de países emergentes”, acrescentou o BC.

No âmbito doméstico, a desaceleração gradual da economia continua, como esperado, e a expectativa de inflação se mantém acima do teto da meta. Também se observa uma desaceleração no mercado de crédito em algumas modalidades. Já o mercado de trabalho, “que surpreendeu positivamente ao longo de 2022”, tem se mantido resistente, com aumento líquido nos postos de trabalho e relativa estabilidade na taxa de desemprego.

“Os dados de atividade no Brasil indicam um ritmo de crescimento moderado na margem, com destaque para a sustentação dada pelo consumo, do ponto de vista da demanda, e pelo setor agropecuário, no lado da oferta.  O Copom antecipa um crescimento mais vigoroso na divulgação do PIB [Produto Interno Bruto – soma dos bens e serviços] referente ao primeiro trimestre do ano, especialmente em função da produção agrícola, seguido por moderação da atividade econômica em ambiente marcado por resiliência no mercado de trabalho”, diz a ata.
Metas de inflação

O BC destaca que inflação ao consumidor continua elevada. “Com relação à inflação de serviços e aos núcleos [medida que busca captar a tendência dos preços, desconsiderando efeitos de choques temporários] de inflação, observa-se maior resiliência e menor velocidade da desinflação nas últimas divulgações, em linha com o processo não linear que o comitê já antecipava. Além disso, as expectativas de inflação seguem desancoradas, em parte relacionado ao questionamento sobre uma possível alteração das metas de inflação futuras”, explica o documento.

A possibilidade de mudanças nas metas de inflação, para forçar a redução de juros, chegou a ser tema de reunião, no início do ano, entre os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, do Planejamento, Simone Tebet, e o presidente do BC, Roberto Campos Neto, membros do Conselho Monetário Nacional (CMN), que define as metas.

Em declarações posteriores, eles afirmaram que a mudança na meta de inflação não está na pauta do CMN. Segundo Campos Neto, mesmo não tendo cumprido por algumas vezes as metas de inflação, o Brasil segue caminho similar ao de outros países, mantendo-se “a maior parte do tempo dentro da banda”. O país registrou, segundo ele, “sete estouros em 24 anos”.

Definida pelo CMN, a meta de inflação é de 3,25% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior, 4,75%.

As projeções de inflação do Copom são de 5,8% para 2023 e 3,6% para 2024.

As projeções para a inflação de preços administrados (como energia elétrica, gasolina, gás e transporte público) são de 10,8% para 2023 e 5,2% para 2024. O Copom adotou a hipótese de bandeira tarifária “verde” em dezembro de 2023 e 2024, além de taxa de câmbio partindo de R$ 5,05 e preço do petróleo seguindo a curva de alta pelos próximos seis meses e aumentando 2% ao ano posteriormente para fazer essas projeções.

A estimativa do BC para a inflação de 2024 também está acima do centro da meta prevista – 3%, mas ainda dentro dos intervalos de tolerância de 1,5 ponto percentual.
Inflação

Em março, a inflação desacelerou para todas as faixas de renda. Ainda assim, puxado pelo aumento dos preços dos combustíveis, o IPCA ficou em 0,71%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é inferior à taxa de fevereiro: 0,84%. Em 12 meses, o indicador acumula 4,65%, abaixo de 5% pela primeira vez em dois anos.

Para abril, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) - prévia da inflação oficial - ficou em 0,57%. A taxa é inferior na comparação com as de março de 2023 (0,69%) e de abril de 2022 (1,73%). O IPCA de abril será divulgado pelo IBGE na próxima sexta-feira (12).

O comitê avalia que a dinâmica da desinflação segue em dois estágios distintos: o primeiro, já encerrado e com velocidade de desinflação maior, teve maior efeito sobre preços administrados e efeito indireto nos preços livres; o segundo, com menor velocidade, respondem mais à demanda agregada e à política de juros.

“Os dados inflacionários mais recentes corroboram a visão de um processo de desinflação mais lento, em linha com a visão de uma inflação movida por excessos de demanda, em particular no segmento de serviços”, diz a ata.

Infomoney - SP   10/05/2023

As exportações da China cresceram 8,5% em abril ante o mesmo mês de 2022, para o equivalente a US$ 295,42 bilhões, abaixo do ritmo de crescimento de 14,8% verificado em março, informou nesta terça-feira (9) a Administração Geral de Alfândegas do país. As importações, por sua vez, tiveram forte queda, de 7,9% na mesma comparação, para US$ 205,21 bilhões, após um recuo de 1,4% em março.

Assim, a balança comercial chinesa alcançou US$ 90, 21 bilhões de superávit em abril, acima cos US$ 71,60 bilhões previstos pelo consenso Refinitiv. As estimativas eram de exportações crescendo 8% na comparação anual e importações estáveis (0,0%) em abril ante abril de 2022.

Em bases mensais, as exportações caíram 6,4% e as importações caíram 9,7% em abril.

Segundo o jornal South China Morning Post, citando analistas, parece cada vez mais claro que a desaceleração econômica global está pesando nas exportações da segunda maior economia do planeta.

Iris Pang, economista-chefe para a Grande China do ING, disse ao jornal que a queda das importações – um insumo para as exportações – sugere que uma nova deterioração do comércio exterior nos próximos meses é altamente provável.

Os fracos dados comerciais são consistentes com o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria de abril, que caiu para 49,2, após ter permanecido acima da marca de 50 pontos nos primeiros três meses do ano.

A queda adicional nas importações pode ter sido parcialmente causada pela desaceleração da demanda global, que afeta as compras chinesas de peças e componentes para o chamado comércio de processamento, segundo Zhang Zhiwei, economista-chefe da Pinpoint Asset Management.

O comércio de processamento envolve a importação total ou parcial das matérias-primas e a reexportação dos produtos acabados após o processamento ou montagem. Os principais produtos exportados na categoria incluem smartphones, computadores e circuitos integrados. No setor, as remessas vêm caindo há meses em meio à demanda cada vez menor.

Economistas do Goldman Sachs disseram que o declínio sequencial nas exportações está de acordo com os padrões históricos para o Ano Novo Lunar, que foi comemorado mais cedo do que o normal neste ano, já que os pedidos reprimidos durante o feriado foram divulgados em março.

As exportações para a Associação das Nações do Sudeste Asiático, o maior parceiro comercial da China, aumentaram 4,49% em abril, ano a ano, enquanto as importações caíram 6,25%.

As vendas para a União Europeia também continuaram crescendo em abril, aumentando 3,87% na comparação anual, enquanto as importações do bloco caíram 0,12%.

Os embarques para os EUA, no entanto, caíram 6,5% em abril em comparação com o mesmo período do ano passado. As importações dos EUA também caíram, 3,1%.

Para a Rússia, as exportações chinesas aumentaram 153,09% em abril, enquanto as importações cresceram 8,06%.

Agência Brasil - DF   10/05/2023

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, antecipou que os números da inflação a serem divulgados nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) surpreenderão positivamente. O anúncio foi durante audiência pública no Senado Federal.

Logo no início de sua fala, quando detalhava o atual contexto econômico – com números recentes e projeções para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todas as riquezas produzidas no país) e para a inflação –, Tebet disse que a perspectiva de crescimento do PIB está em 1,6% este ano, subindo para 2,3% em 2024 e 2,8% em 2025.

“A taxa de inflação continua em trajetória de desaceleração. Amanhã [10] teremos uma surpresa, inclusive. Sairá o valor da inflação um pouquinho menor do que o que está na expectativa”, disse a ministra sobre o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril.

Ela lembrou que o país registrou uma inflação de 10% em 2021; e de 5,8% em 2022. “A estimativa oficial é de 5,3% este ano; de 3,5% em 2024 e 3% ao ano a partir de 2025”, acrescentou na audiência pública conjunta das comissões de Infraestrutura e de Desenvolvimento Regional, no Senado.

PPA Participativo

A ministra reiterou que foco de sua pasta está no “crescimento sustentável com inclusão social”, e que isso será levado em conta nas ações a serem desenvolvidas por meio do Plano Plurianual (PPA), o principal instrumento de planejamento orçamentário de médio prazo do governo federal.

Segundo Tebet, o PPA, que está sendo preparado, “será amplamente participativo, conforme determinação do presidente Lula e de organismos internacionais. Será o PPA mais participativo da história”, disse a ministra ao se referir ao PPA Participativo, iniciativa por meio da qual cidadãos, integrantes de conselhos nacionais e entidades da sociedade civil, como sindicatos, associações e organizações não governamentais (ONGs) colaboram para a elaboração do plano.

“E vamos ouvir estados e municípios, porque o planejamento é feito por diversas mãos”, complementou, ao lembrar que o PPA é “o pontapé inicial da LOA [Lei Orçamentária Anual] do ano que vem”.

Na segunda-feira (8), a secretária de Integridade Pública, Izabela Moreira Corrêa, disse que o governo pretende usar ferramentas de participação popular para definição de políticas públicas.

Ela, no entanto, acrescentou que tais iniciativas serão em vão caso a sociedade não contribua para a formulação de propostas.

MINERAÇÃO

IstoÉ Online - SP   10/05/2023

Os contratos futuros de minério de ferro na bolsa de Dalian ampliaram os ganhos nesta terça-feira na esperança de medidas de apoio adicionais para a economia da China, mas a perspectiva desafiadora para a maior produtora de aço do mundo pesou sobre o preço de referência do ingrediente siderúrgico em Cingapura.

O minério de ferro mais negociado em setembro na Dalian Commodity Exchange da China encerrou as negociações diurnas com alta de 1,3%, a 714 iuanes (103,30 dólares) a tonelada. Anteriormente, o contrato tocou 727,50 iuanes, o maior nível desde 27 de abril.

Na Bolsa de Cingapura, no entanto, a referência do minério de ferro para junho caiu 3,4%, para 101,90 dólares a tonelada, após um ganho intradiário de 7% na segunda-feira.

Os benchmarks de Dalian e Cingapura negociando em direções opostas espelhavam os sentimentos mistos dos traders, com alguns apostando em novos estímulos para apoiar a economia da China, enquanto outros tinham como foco uma recuperação irregular do país, apesar do levantamento das duras restrições da Covid.

Os sombrios dados comerciais da China para abril destacaram essa recuperação instável, com as exportações crescendo em um ritmo mais lento em comparação com março.

Os dados também mostraram que as importações de minério de ferro da China caíram 9,8% em abril ante março, mas subiram 5,1% em relação a igual abril do ano passado, conforme os compradores anteciparam uma forte demanda durante o pico da temporada de construção, embora tenha acontecido o contrário.

“Esperamos que os mercados de commodities permaneçam reativos a quaisquer sinais de políticas de apoio. Isso deve manter os preços do minério de ferro voláteis no curto prazo”, disse Vivek Dhar, analista do Commonwealth Bank of Australia, em nota.

IstoÉ Dinheiro - SP   10/05/2023

A China importou 90,44 milhões de toneladas de minério de ferro em abril, alta de 5,1% em relação ao ano anterior, mostraram dados da Administração Geral das Alfândegas na terça-feira.

O maior consumidor mundial de minério de ferro trouxe 385 milhões de toneladas do ingrediente siderúrgico nos primeiros quatro meses do ano, um aumento de 8,6% em relação ao ano anterior, segundo a alfândega.

As exportações de aço da China em abril cresceram 59,2% no ano, para 7,93 milhões de toneladas, com volumes totais de janeiro a abril em 28,01 milhões de toneladas, alta de 55% em relação ao ano anterior, mostraram dados da alfândega.

Máquinas e Equipamentos

Globo Online - RJ   10/05/2023

O governo decidiu zerar o imposto de importação de 564 máquinas e equipamentos industriais que não têm similares fabricados no Brasil. Atualmente, esses produtos são tributados com uma alíquota de 11% sobre o valor de compra lá fora. O objetivo do governo é favorecer investimentos de empresas em modernização, o que pode gerar aumento de produtividade e de empregos.

A medida será publicada, nos próximos dias, no Diário Oficial da União e vai vigorar até dezembro de 2025. A decisão foi tomada, nesta terça-feira, em reunião co Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex).

Segundo uma nota do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), o objetivo da medida — com base no regime de ex-tarifário, que reduz as tarifas de bens de capital não fabricados no país — é permitir cerca de US$ 800 milhões em investimentos, feitos por mais de 40 setores da economia.

Entre os setores que podem se beneficiar da medida para importar máquinas estão metalurgia; eletricidade e gás; fabricação de veículos automotores; fabricação de máquinas e equipamentos; além de fabricação de celulose, papel e produtos de papel, informou o governo.

"Cerca de 80% dos equipamentos com redução tarifária serão importados dos Estados Unidos, da China, da Alemanha e da Itália, pois não existe produção nacional, nestes casos", diz um trecho da nota do MDIC.

AUTOMOTIVO

O Estado de S.Paulo - SP   10/05/2023

Surpreso com os preços dos carros no País, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu transformar a questão em pauta de governo, para permitir que os mais pobres possam comprar o seu carrinho. Nada mais justo.

Afinal, com os carros mais baratos à venda no mercado custando quase R$ 70 mil, o equivalente a 27 vezes a renda média mensal dos brasileiros, de cerca de R$ 2.800, segundo o IBGE, ficou difícil, quase impossível, para um contingente significativo da população, conseguir comprar um carro zero.

Agora, como ex-metalúrgico e presidente da República pela terceira vez, Lula deveria saber – se é que não sabe – que o alto custo dos veículos aqui se deve principalmente a um único fator: IMPOSTOS, IMPOSTOS E IMPOSTOS.

Se quiser realmente baixar os preços dos automóveis, em especial os mais “populares”, Lula não precisaria “quebrar a cabeça” nem realizar reuniões de ministros e seus assessores com executivos das montadoras e dos bancos, para encontrar uma solução para a questão. Bastaria propor um corte de impostos que os preços dos carros cairiam quase pela metade, ampliando da noite para o dia o acesso da população ao produto.

Segundo um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), os impostos representam 42% dos preços dos veículos no País – 30% relativos a tributos federais e 12%, estaduais. Um carro de R$ 70 mil, por exemplo, custaria R$ 40,6 mil (US$ 8,1 mil ao câmbio atual) sem os tributos, aproximando-se dos preços dos veículos no exterior. Considerando só os impostos federais, o preço cairia para R$ 49 mil (US$ 9,8 mil).

Em uma pesquisa com 13 países que realizei 2010, para uma reportagem que produzi sobre o tema para a revista Época, onde trabalhava na ocasião, o Brasil tinha o preço mais caro de carro. Um Corolla XEI 2.0 com câmbio automático, por exemplo, que custava R$ 75 mil no Brasil, saía por R$ 32, 8 mil nos Estados Unidos, R$ 37,2 mil no México, R$ 46,8 mil na Argentina, R$ 50,3 mil na Índia e R$ 50,7 mil na Alemanha. Embora os preços obviamente tenham subido desde então e tenham sido afetados em reais pela variação cambial registrada no período, pouca coisa mudou de lá pra cá na área tributária.

Resta saber se, com as contas públicas no vermelho e as incertezas sobre o equilíbrio fiscal do País em alta, faz sentido o governo cortar impostos incidentes sobre os automóveis e abrir mão de uma arrecadação considerável, para turbinar as vendas. De acordo com informações do setor, a indústria automobilística recolhe perto de R$ 70 bilhões por ano só em impostos diretos, o equivalente a cerca de 30% do déficit público de 2,3% do PIB (Produto Interno Bruto) previsto no Orçamento federal em 2023.

Fica a dúvida também se um governo que está propondo uma reforma tributária para acabar com privilégios setoriais e um ajuste fiscal pelo aumento da receita, apesar de a carga de impostos já ser equivalente a 35% do PIB, estaria disposto a seguir por esse caminho, depois de criticar e rever o corte de tributos sobre os combustíveis adotado no governo Bolsonaro. A solução para o problema, porém, está ao alcance de suas mãos.

Valor - SP   10/05/2023

Elon Musk se juntou ao governador do Texas, Greg Abbott, para a cerimônia de inauguração de sua nova refinaria de lítio

A Tesla iniciou a construção de sua nova refinaria de lítio no Texas, que deve produzir o suficiente do metal para baterias para construir 1 milhão de veículos elétricos até 2025.

O diretor-presidente Elon Musk, que se juntou ao governador do Texas, Greg Abbott, para a cerimônia de inauguração realizada ontem, disse que a construção deve ser concluída no próximo ano, com a produção começando em 2025. Isso fará da Tesla a única montadora americana a refinar seu próprio lítio.

É um momento significativo para a Tesla e marca o início de um novo negócio, longe da produção tradicional de veículos elétricos da empresa e na mineração de lítio.

Os preços do lítio caíram de seu pico logo após a empresa ter proposto a nova instalação em setembro. Os preços de referência do lítio chegaram a quase US$ 90 mil a tonelada em novembro do ano passado, antes de cair para cerca de US$ 24 mil a tonelada no final de abril.

As montadoras têm lutado para garantir matérias-primas, como o lítio, para expandir a capacidade da bateria para veículos elétricos. Musk disse anteriormente que a mineração de lítio é uma licença para imprimir dinheiro, embora isso tenha ocorrido no ano passado, antes da queda dos preços.

“Aumentar a capacidade de refino de lítio é fundamental para uma economia de energia sustentável – hoje estamos iniciando nossa refinaria interna de lítio fora de Corpus Christi, Texas”, disse a empresa em um comunicado no Twitter.

A mudança para o refino de lítio deve aliviar os problemas da cadeia de suprimentos e acelerar a produção de veículos elétricos para a Tesla. “Ao olharmos alguns anos à frente, um ponto de estrangulamento fundamental no avanço dos veículos elétricos é a disponibilidade de baterias de lítio”, disse Musk na cerimônia, informou a “Reuters.”

As ações da Tesla, que subiram quase 40% até agora em 2023, operam em queda de 2,4% na Nasdaq, cotadas a US$ 167,57.

FERROVIÁRIO

A Tribuna - SP   10/05/2023

Solução logística garantida na Lei Estadual 17.612/2022, que completa cinco meses, os projetos ferroviários de trechos curtos, os chamados shortlines, farão parte do Plano de Logística e Investimentos, em fase de estruturação pelo Governo do Estado. A cargo da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), o plano será concluído em 2025. As shortlines poderão facilitar o escoamento de carga dos centros produtores ao Porto de Santos.

Também vistas como uma nova alternativa ao deslocamento de passageiros no Estado, as shortlines têm origem em um projeto de lei elaborado na gestão do então governador Rodrigo Garcia e enviado há um ano pela Casa Civil à Assembleia Legislativa (Alesp). O textoi foi aprovado no fim de 2022.

A nova legislação dispõe sobre o Subsistema Ferroviário do Estado de São Paulo (SFE/SP), organizando o transporte ferroviário de cargas e de passageiros, o uso da infraestrutura ferroviária e os tipos de outorga para a exploração indireta de ferrovias no Estado. Nesse escopo, estabelece-se a recriação do Departamento Ferroviário do Estado, que vai regulamentar as shortlines e estipula a exploração de trechos curtos por meio de autorização especial, concessão ou parceria público-privada (PPP).

Já em relação ao Plano de Logística e Investimentos, a Semil informou, em nota, que deverá contratá-lo no segundo semestre deste ano. “Uma das diretrizes do plano será a busca pelo equilíbrio na matriz estadual de transportes, com menor peso do modal rodoviário e maior participação dos modais hidroviário e ferroviário”.

A pasta informou ainda que “no escopo do plano, estão previstos um levantamento detalhado da malha ferroviária e a identificação de trechos ociosos e gargalos. Também serão realizados estudos de mercado para a estimativa da demanda potencial dos diversos segmentos do sistema ferroviário de São Paulo, para a criação de um plano de ação e a definição de prioridades nesse setor".

De acordo com a Semil, a partir dos estudos de demanda e da estimativa dos investimentos necessários e dos respectivos custos de operação dos trechos, serão propostos modelos de viabilização dos projetos e participação privada.

Ouvidos por A Tribuna, os deputados estaduais que representam a Baixada Santista na Alesp apostam no sucesso da revitalização da malha ferroviária inoperante por meio da concessão de trechos curtos. Caio França (PSB) disse apoiar “qualquer projeto que facilita a ampliação ou revitalização da malha ferroviária do Estado. Subo e desço a Serra todos os dias e sinto o congestionamento também por conta das cargas levadas pelos caminhões”.

Tenente Coimbra (PL) lembrou que a legislação das shortlines é semelhante ao Marco Legal de Ferrovias (Lei Federal 14.273/2021, regulamentada em outubro de 2022), que teve o apoio do então ministro da Infraestrutura e hoje governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). “A nossa briga é que as shortlines sejam implantadas o mais rápido possível. Tenho certeza que essa política vai ser amplamente implementada em todo o Estado”.

Para Paulo Mansur (PL), “distribuir essa malha em pequenos trechos, com operações mais baratas e, muitas vezes, até em empresas familiares, é muito mais viável. É uma solução já usada nos Estados Unidos, onde 29% das cargas são movimentadas em shortlines. Além disso, a concessão por meio de PPPs deixa o Estado menos sobrecarregado, já que a execução, o investimento e a exploração ficam a cargo das empresas privadas e tornam o processo mais agilizado, sem burocracias”.

Solange Freitas (União) mencionou que o setor ferroviário está defasado quando os assuntos em questão são infraestrutura e irrigação da malha ferroviária. "A viabilidade das linhas ferroviárias curtas que possibilitam novos players da iniciativa privada, de custear ramais ferroviários que possam interligar as concessões que já existem, facilitará os acessos ao Porto de Santos e trará desenvolvimento para o setor”.

O deputado estadual Paulo Corrêa Jr. (PSD) também foi procurado pela Reportagem, mas não respondeu até o fechamento desta edição.

Rodoviário

Valor - SP   10/05/2023

Ministério chama quatro rodovias com passivo regulatório para conversar por meio de grupos de trabalhos

A proposta de “solução consensual" para o equilíbrio de contratos da terceira etapa de concessão de rodovias, apresentada na semana passada pelo Ministério dos Transportes, foi bem recebida pelas concessionárias. A pasta chamou quatro rodovias, com passivo regulatório, para conversar por meio de grupos de trabalhos.

A negociação envolverá quatro grupos de trabalhos para cuidar das seguintes rodovias: BR-116/324 (BA) e BA-526/528, da concessionária ViaBahia; BR-101 (ES/BA), passando pelo entroncamento com a BA-698 até a divisa Espírito Santo-Rio, da concessionária ECO 101; BR-163 (MS), com início na divisa com Mato Grosso e término na divisa com o Paraná, administrada pela MSVia; e BR-101/RJ, da divisa Rio-Espírito Santo até a ponte Presidente Costa e Silva, gerida pela Arteris Fluminense.

A ideia é encontrar uma saída, em até 30 dias, para garantir a retomada imediata de obras e evitar processos mais demorados, seja pela via judicial ou com a devolução “amigável” do ativo, que envolve discussões sobre indenização e a relicitação do empreendimento, para escolha de um novo concessionário.

“A gente percebe que há um esforço coordenado para que esses problemas cheguem ao fim, o que é muito positivo. Talvez seja algo inédito em relação ao que tivemos em outros anos”, avalia o presidente da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), Marco Aurélio Barcelos.

Ele calcula que são R$ 14 bilhões em investimentos represados no passivo regulatório das concessionárias formadas na terceira etapa do programa federal de concessão de rodovias. Na perspectiva do governo, além de retomar obras, será possível fazer um incremento de obrigações em prol dos usuários.

Barcelos destaca que, além do comprometimento do ministério, o Tribunal de Contas da União criou uma estrutura institucional, espécie de plataforma para arbitrar conflitos semelhantes aos enfrentados pelas concessionárias. Além disso, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) tem preparado um “arcabouço” normativo voltado para fazer a "recuperação regulatória" de ativos concedidos que precisam passar por reequilíbrio econômico.

“O contencioso [via judicial] é um processo traumático, extremamente demorado, e a relicitação acabou se mostrando maior e mais demorada do que se imaginava”, disse o presidente ABCR, sobre a frustração com a escolha de outras alternativas.

NAVAL

Portal Fator Brasil - RJ   10/05/2023

O registro é de s 778.750 toneladas no período.

A Administração do Porto de Maceió (APMC) registrou aumento de 15,59% da movimentação de cargas do primeiro trimestre de 2023. Nos três primeiros meses do ano, foram movimentadas 778.750 toneladas, enquanto durante o mesmo período em 2022, foram registradas 673.712 toneladas.

As cargas da categoria granel sólido apresentaram aumento de 20,58%, com destaque para o minério de cobre. A mercadoria contou com o acréscimo de 128,79%, movimentando 23.794 toneladas entre janeiro e março. Entre as mercadorias com aumento considerável, estão também o coque de petróleo (+60,94%) e o açúcar a granel (+40,89%).

O saldo positivo também é visto nas cargas em granel líquido, que apresentaram crescimento em 4,62%, contabilizando 108.309 toneladas movimentadas. Nesta categoria, o destaque vai para o óleo diesel, que movimentou 34,58% a mais.

Ressaltando a infraestrutura eficiente e eficiência do fluxo portuário, priorizando a logística, o administrador do Porto de Maceió, Diogo Holanda, destaca que o crescimento visto já nos primeiros meses do ano reflete o trabalho realizado pela APMC. —Em 2022, conseguimos fechar um ano com um saldo positivo, registrando 10% de aumento em relação ao ano anterior. A continuidade desse crescimento demonstra que o Porto permanece em busca de melhorias e fazendo bons usos do recurso, visando cada vez mais o desenvolvimento do setor portuário de Alagoas — disse.

PETROLÍFERO

O Estado de S.Paulo - SP   10/05/2023

A Petrobras informou que “não são verídicas as informações que a companhia está discutindo parceria com o fundo Mubadala, o fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos, para trocar as ações da refinaria de Mataripe, na Bahia, por ações da Braskem”. A estatal ainda nega conduzir estruturação de operação de venda no mercado privado e afirma que não participa de negociações citadas pela imprensa local.

Segundo a Petrobras, “todas as ações relacionadas à sua participação na Braskem exigem análise cuidadosa sob a perspectiva de gestão de portfólio e devem ser conduzidas com observância das práticas de governança e os procedimentos internos aplicáveis”.

O Mubadala anunciou no mês passado o investimento de R$ 12 bilhões, nos próximos dez anos, na refinaria de Mataripe. A expectativa é produzir anualmente 1 bilhão de litros de “diesel verde” ou HVO (Hydrotreated Vegetable Oil), o que vai reduzir em até 80% as emissões de CO2 com a substituição do combustível fóssil. A nova planta vai utilizar a infraestrutura da Refinaria de Mataripe, como água, energia, vapor e o Terminal Madre de Deus (Temadre), adquirido com a unidade. Será construída uma unidade de geração de hidrogênio sustentável, para o hidrotratamento dos combustíveis. A previsão é iniciar as obras já em janeiro de 2024.

Valor - SP   10/05/2023

Os ganhos, contudo, foram limitados pela cautela diante dos dados de inflação dos EUA que saem na quarta (10) e das incertezas sobre a saúde da economia americana

Após uma manhã de quedas, os contratos futuros do petróleo inverteram o sinal e fecharam a terça-feira (9) em alta, em meio a notícias vistas como positivas sobre a reserva estratégica da commodity nos Estados Unidos. Os ganhos, contudo, foram limitados pela cautela diante dos dados de inflação dos EUA que saem amanhã e das incertezas sobre a saúde da economia americana.

O barril do petróleo do Brent, a referência global, para julho subiu 0,56%, a US$ 77,44, enquanto o WTI, a referência americana, com entrega prevista para o mesmo mês avançou 0,75%, a US$ 73,71.

Segundo o analista sênior de mercado do The Price Futures Group, Phil Flynn, a reviravolta nos preços do petróleo se deu após relatos de que o governo de Joe Biden planejava “comprar de volta o petróleo para a Reserva Estratégica de Petróleo dos Estados Unidos, assim que os trabalhos de manutenção e reparo fossem concluídos”, disse.

A notícia conseguiu se sobrepor aos ventos contrários do início do dia, que incluíam os dados fracos de importações da China e as preocupações em relação ao teto da dívida dos EUA.

"Hoje seria um dia difícil para os ativos de risco desde o início", diz Bob Yawger, do Mizuho, observando o foco nas negociações do teto da dívida de Washington com uma data de inadimplência se aproximando. "A falha em fechar um acordo provavelmente seria um grande evento de destruição de demanda para o barril", completa.

Contudo, os temores não cessaram por completo. Os agentes ainda temem que o índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA, que sai amanhã, possa voltar a esquentar e pesar ainda mais sobre os preços do petróleo.

Além disso, a saúde do sistema bancário ainda gera cautela. “Os investidores de petróleo claramente continuam profundamente preocupados com a turbulência nos bancos regionais dos EUA e quais poderiam ser as consequências para a economia dos EUA, juntamente com os efeitos em cascata em outros lugares”, destaca o analista-sênior de mercados da Oanda, Craig Erlam.

Com isso, os dados semanais de estoque da commodity, que saem amanhã, serão acompanhados de perto.

O Petróleo - SP   10/05/2023

A Indústria 4.0 está transformando a forma como a produção de petróleo e gás é feita. Saiba mais sobre como as novas tecnologias estão mudando a indústria e quais são os desafios e oportunidades para o setor.

Nos últimos anos, a Indústria 4.0 tem sido um dos principais temas de discussão no mundo empresarial. Essa nova revolução industrial traz consigo uma série de tecnologias inovadoras que permitem a automação e a digitalização dos processos produtivos, tornando as empresas mais eficientes e competitivas. E o setor de petróleo e gás não fica de fora dessa tendência.

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O que é a Indústria 4.0 e como ela está mudando a indústria de petróleo e gás

A Indústria 4.0 é uma nova revolução industrial que se baseia na digitalização e na automação dos processos produtivos. Essa nova era da indústria tem como principal objetivo tornar as empresas mais eficientes, ágeis e competitivas, permitindo a produção de bens de forma mais rápida e com maior qualidade.

No setor de petróleo e gás, a Indústria 4.0 tem sido vista como uma grande oportunidade para aprimorar a produção e a exploração de petróleo e gás. As novas tecnologias permitem a automação de processos, aprimorando a segurança e a eficiência das operações, além de oferecerem novas possibilidades de análise de dados.
Automação e robótica: como a Indústria 4.0 está transformando a produção de petróleo e gás

A automação e a robótica têm sido fundamentais para a transformação digital da indústria de petróleo e gás. A introdução de robôs e equipamentos autônomos tem permitido que muitas tarefas perigosas e repetitivas sejam realizadas de forma mais segura e eficiente.

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“A automação e a robótica são fundamentais para aumentar a eficiência e a segurança das operações no setor de petróleo e gás. Essas tecnologias permitem que as empresas reduzam o risco de acidentes e aumentem a produtividade das operações”, afirma João Paulo Ferreira, especialista em petróleo e gás da consultoria McKinsey.

A importância da análanálise de dados na indústria de petróleo e gás

A análise de dados é outra área que tem sido impulsionada pela Indústria 4.0 no setor de petróleo e gás. Com o avanço da tecnologia, as empresas têm acesso a uma quantidade cada vez maior de dados, que podem ser analisados para obter insights valiosos sobre a produção e a exploração de petróleo e gás.

“A análise de dados é uma das áreas mais importantes para a Indústria 4.0 no setor de petróleo e gás. Com a quantidade de dados que as empresas têm acesso hoje, é possível obter insights valiosos sobre as operações e tomar decisões mais informadas”, diz Ferreira.
Desafios e oportunidades da Indústria 4.0 no setor de petróleo e gás

Apesar dos benefícios, a Indústria 4.0 também apresenta desafios para o setor de petróleo e gás. Um dos principais desafios é a necessidade de investir em tecnologia e treinamento de pessoal. Além disso, a segurança cibernética é uma preocupação importante, uma vez que as empresas se tornam cada vez mais dependentes de tecnologias digitais.

No entanto, os especialistas acreditam que os benefícios superam os desafios. “A Indústria 4.0 representa uma grande oportunidade para as empresas do setor de petróleo e gás. Com a automação, a robótica e a análise de dados, as empresas podem melhorar a eficiência das operações, reduzir custos e aumentar a segurança”, afirma Ferreira.

A Indústria 4.0 está transformando a indústria de petróleo e gás, permitindo que as empresas sejam mais eficientes e competitivas. A automação, a robótica e a análise de dados são algumas das tecnologias que estão mudando a forma como a produção e a exploração de petróleo e gás são realizadas.

Apesar dos desafios, os especialistas acreditam que a Indústria 4.0 representa uma grande oportunidade para o setor de petróleo e gás. As empresas que investirem em tecnologia e treinamento de pessoal podem se beneficiar da eficiência e da segurança oferecidas pelas novas tecnologias, tornando-se mais competitivas em um mercado cada vez mais exigente e competitivo.

AGRÍCOLA

Portal Fator Brasil - RJ   10/05/2023

A empesa obteve um aumento nas vendas próximo de 5%. A expectativa é que esse índice cresça no pós-evento, principalmente com a comercialização do novo trator agrícola de 80HP, que será um divisor de águas na linha agro devido ao seu custo-benefício.

A XCMG Brasil, líder no setor de máquinas pesadas na China e a 3ª no mundo no segmento, trouxe lançamentos nesta 28ª edição da Agrishow, realizada de 01 a 05 de maio(—Os números foram bem próximos da edição passada do evento. Percebemos que o mercado agrícola está ainda ressentido com a falta de crédito e com as altas taxas de financiamento. Mas, mesmo assim, conseguimos obter um aumento nas vendas próximo de 5% em relação à edição de 2022, ainda que as vendas pós-feira se estendam por algumas semanas devido a necessidade de análise e aprovação de crédito, esperamos uma reação positiva para o segundo semestre, principalmente com o início da comercialização do nosso novo trator agrícola e 80HP, que certamente será um divisor de águas na nossa linha agro devido ao seu custo-benefício— afirma Renato Torres, diretor comercial da XCMG.

Com várias novidades na feira, apresentadas pela primeira vez no mercado, a empresa destaca o novo trator agrícola e os equipamentos da linha 100% elétrica.

Trator agrícola XT804-4D: Trata-se do primeiro trator agrícola, desenvolvido especialmente para atender à crescente demanda do mercado nacional, trazendo mais potência e conforto, com um design que potencializa os atributos já consagrados pelos agricultores no País. —Com 80CV de potência, é um dos mais potentes e equilibrados equipamentos de seu segmento. Além de amplo espaço interno e sua eficaz ergonomia, traz mais conforto e segurança ao condutor, que conta, ainda, com visibilidade de 360°durante toda a operação —explica Torres.

Outro diferencial, para quem precisa trabalhar com alto torque em baixas rotações, é que o XT804-4D oferece uma reserva de torque do motor acima de 30%, garantindo muito mais estabilidade e força. —Com o câmbio 12F+12R Shuttle, o novo trator propicia maior agilidade nas manobras, pois a tecnologia permite realizar a mudança frente-ré com o trator em movimento e sem usar a embreagem, manobra essencial para mais economia de tempo e eficiência operacional no dia a dia. O exclusivo design do sistema de refrigeração do motor, com as portas do fluxo de entrada e saída maiores e mais suaves, asseguram mais eficiência de combustão e garantia de menor consumo—destaca Torres.

Carregadeira de rodas 100% elétrica XC968-EV: Projetada com design moderno, a carregadeira elétrica é a primeira a escolha de quem busca solução de proteção ambiental. A XC968-EV é pioneira em adotar três motores elétricos que acionam conjuntamente o sistema hidráulico e os eixos de tração dianteiro e traseiro. —Como resultado, o equipamento confere diferenciais ímpares, tais como, resposta rápida, baixo ruído, consumo baixo de energia e emissão zero carbono, isto é, não poluente— afirma o gerente de elétricos da XCMG, Ricardo Senda.

Segura e confortável para o operador, com cabine silenciosa, a carregadeira elétrica tem consumo de energia de 36 Kw/h, sendo que uma hora de carga pode durar de 6 a 8 horas de operação em condições normais de trabalho. A bateria suporta carregamento rápido e realiza carga total em aproximadamente 1 hora, sendo que pode trabalhar também com cabo de alimentação em um espaço relativamente fixo. O custo de energia é cerca de 1/3 do combustível da mesma carga nominal. Inovadora, a carregadeira tem dois modelos para condução: remota e não tripulada, possui peso operacional de 1950 kg e caçamba standard (padrão) de m³ 3.2.

Caminhão 100% elétrico E7 49T: Trata-se do primeiro cavalo mecânico 6x4 rodoviário homologado no mercado nacional, com peso bruto total combinado (PBTC) de 23.000 e peso bruto total combinado (PBTC) de 49.000. O novo caminhão apresenta como diferencial emissão zero de carbono, redução de até 60% de custo por km rodado frente a um modelo diesel e baixa vibração. Possui, ainda, torque de 2.000 N, tração 6X4 e velocidade máxima 84 km/h, com capacidade máxima de tração entre 45 toneladas e 49 toneladas. “Além de zero emissão de gases, o novo caminhão elétrico tem baixíssimo nível de ruído, o que possibilita a execução de tarefas urbanas, sem poluição sonora, principalmente no período noturno, tanto em áreas residenciais, como em ambientes fechados, galpões e armazéns. Também confere pouca vibração, proporcionando um ambiente de trabalho muito mais confortável para os motoristas,” acrescenta o gerente de elétricos da XCMG.

Ainda, de acordo com Senda, “por sermos a primeira montadora do Brasil a ter um cavalo mecânico homologado, estamos saindo na frente no mercado, trazendo inovação e tecnologia. Somos referência em eletro mobilidade na China, país que hoje responde por mais de 55% dos emplacamentos de veículos elétricos no mundo”.

Outro lançamento que foi apresentado no evento foi a linha de plataforma elevatória móvel de trabalho (PEMT), modelos tipo tesoura elétricas e a diesel, como também a telescópica a diesel. O diferencial da nova plataforma elétrica é que possui bateria gel selada, que mão requer manutenção.

Construção Latino-americana - SP   10/05/2023

A edição 2023 da Agrishow representou um marco para a JCB. Há sete edições consecutivas que a fabricante participa da feira e, na deste ano, a empresa bateu um recorde histórico de vendas.

De acordo com o balanço de resultados auferidos pela gigante britânica, ultrapassam a marca de 100% – superando as expectativas iniciais, que já eram otimistas, de exceder em 47% os números de 2022.

Para Adriano Merigli, que é presidente para a JCB na América Latina, o marco da empresa global de máquinas da linha amarela reforça a presença da companhia no universo agro. “Na Agrishow 2023, comercializamos retroescavadeiras, que são nosso carro chefe, pás carregadeiras, escavadeiras e os manipuladores telescópicos Loadall. A performance superou nossas projeções, fato que reforça que a JCB tem se consolidado de forma robusta nesse setor que é tão relevante para a economia brasileira”, comemora.

A cada cinco máquinas que a fábrica da JCB em Sorocaba (SP) vende, uma é destinada ao segmento agronegócio. O setor cada vez mais tem percebido que os equipamentos da JCB, bem como os acessórios que ela oferece ao mercado – e que servem para outras marcas – se distinguem pela versatilidade, atendendo às mais variadas necessidades.

“Investimos continuamente em tecnologia, o que contribui para a alta produtividade. A JCB foi quem inventou as retroescavadeiras, os manipuladores telescópicos Loadall (que atraíram muito interesse dos visitantes da Agrishow 2023), assim como a primeira miniescavadeira 100% elétrica, também em exposição no nosso estande. Atualmente, estamos em avançado desenvolvimento de um motor a hidrogênio que, tenho certeza, revolucionará o mercado”, finaliza.

Construção Latino-americana - SP   10/05/2023

Desenvolvido, especialmente, para atender à crescente demanda do mercado agro nacional, o novo trator da XCMG Brasil confere maior eficiência, robustez e conforto ao operador.
No equipamento, filtro de ar do tipo seco de vários estágios no capô, garantindo duração mais longa, menor custo de manutenção e maior facilidade de substituição.

A XCMG Brasil lançou na Agrishow 2023, o trator agrícola XT804-4D.

“Trata-se do nosso primeiro trator agrícola, desenvolvido especialmente para atender à crescente demanda do mercado nacional, trazendo mais potência e conforto, com um design que potencializa os atributos já consagrados pelos agricultores no nosso País”, informa o diretor comercial da XCMG Brasil, Renato Torres.

Com a nova entrada de ar e seus 80CV de potência, explica Torres, é um dos mais potentes e equilibrados equipamentos de seu segmento. “Além de amplo espaço interno, traz o conforto da cabine com ar condicionado e da visibilidade de 360°durante toda a operação, isso gera mais segurança ao condutor”.

Outro diferencial, para quem precisa trabalhar com alto torque, mesmo em baixas rotações, é que o XT804-4D oferece uma reserva de torque do motor acima de 30%, uma das maiores da categoria, garantindo muito mais estabilidade e força.

“Com o câmbio 12F+12R Shuttle, o novo trator propicia maior agilidade nas manobras, pois a tecnologia permite realizar a mudança frente-ré com o trator em movimento e sem usar a embreagem, manobra essencial para mais economia de tempo e eficiência operacional no dia a dia. O exclusivo design do sistema de refrigeração do motor, com as portas do fluxo de entrada e saída maiores e mais suaves, asseguram mais eficiência de combustão e garantia de menor consumo”, destaca o diretor comercial da XCMG Brasil.

Valor - SP   10/05/2023

O banco John Deere, ligado à fabricante de máquinas e equipamentos agrícolas e de construção, anunciou, nesta terça-feira, a emissão pública de R$ 700 milhões em letras financeiras. A intenção é financiar concessionários e revendedores.

Foi a quarta emissão pública da companhia, feita em duas séries. A primeira tem prazo de dois anos, com custo final de CDI mais 1,4%. A segunda tem prazo de três anos, com custo de CDI mais 1,6%.

Cada letra financeira tem valor de R$ 100 mil e pode ser adquirida por investidores de qualquer perfil.

Em nota, o banco pontua que o agronegócio é um dos setores que utilizam financiamento com juros subvencionados. E, com as restrições de crédito, os recursos próprios dos bancos têm sido opções para atender a clientela. “Com o apoio do banco, (a John Deere) busca oferecer soluções de financiamento que atendam do pequeno ao grande produtor”, ressalta, no comunicado.

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