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10 de Abril de 2023

SIDERURGIA

Money Times - SP   10/04/2023

Mal encerramos a temporada de resultados do quarto trimestre de 2022, que se arrastou por três meses, e a safra de resultados do primeiro trimestre já está batendo às portas. O Itaú BBA soltou relatório de prévia das empresas de commodities, entre elas Vale (VALE3), CSN (CSNA3), Gerdau (GGBR4) e Usiminas (USIM5).

Segundo a corretora, entre as siderúrgicas, os resultados da Usiminas devem mostrar a maior melhora trimestral, puxado pelo desempenho nas divisões de siderurgia e mineração.

Além disso, é esperado que a a Gerdau se beneficie dos resultados no Brasil e nos EUA, enquanto a CSN deve registrar um ligeiro aumento trimestral no Ebitda (resultado operacional) do primeiro trimestre.

Veja a seguir o que esperar de cada empresa

Vale: Mais uma decepção

O Itaú espera queda do resultado da Vale, prejudicada por resultados mais fracos nas divisões de minério de ferro e metais básicos.

“Estimamos uma queda sequencial no Ebitda na divisão de ferrosos, uma vez que volumes menores e custos mais altos provavelmente compensarão os preços mais altos”, argumenta.

É esperado que a gigante embarque 57 milhões de toneladas de minério de ferro, queda de 35% ante o quarto trimestre, prejudicados pela menor sazonalidade e restrições logísticas no trimestre.

O Itaú vê ainda uma melhora do preço do minério de ferro, mas com custos maiores.

Segundo os analistas, a Vale deverá lucrar US$ 1,9 bilhão, queda de 46% no trimestre e 55% do ano.
CSN: Resultados mais fortes

Na visão dos analistas, é esperado que a CSN apresente resultados mais fortes do que no quarto trimestre, com Ebitda recorrente de R$ 3,15 bilhões, alta de 1%.

“O desempenho provavelmente será impulsionado por melhores resultados na divisão de mineração, auxiliados por um aumento nos preços do minério de ferro realizado, que mais do que compensaram volumes menores e custos mais altos”, destaca.

Para a divisão de aço, os analistas projetam uma queda sequencial nas vendas domésticas no primeiro trimestre (-8%), principalmente devido à menor produção no trimestre; já as exportações devem aumentar em 20%.
Gerdau: sequencialmente mais forte

O Itaú projeta alta de 13% para o Ebitda da Gerdau, a R$ 4,1 bilhões, impulsionado principalmente por resultados mais fortes no Brasil e nos EUA.

“Espera-se que as margens no Brasil aumentem 3 pontos percentuais no trimestre, para 14%, com maiores volumes e menores custos”, coloca.

Além disso, as margens na divisão de aços especiais devem permanecer estáveis, enquanto a América do Sul deve apresentar um aumento sequencial.

Em R$ Variação no ano Variação no trimestre
Lucro 1,774 bi -39.7% 45.6%
Receita 19,397 bi -4,60% 8%
Ebitda 4,100 bi -29.6% 12.9% Usiminas: Melhora sequencial

Pelos cálculos dos analistas, a Usiminas apresentará resultados sequencialmente mais fortes no primeiro trimestre, com Ebitda consolidado de R$ 755 milhões (aumento de 30%).

“Os resultados para o negócio de aço provavelmente mostrarão uma melhoria sequencial, já que os custos
de aço mais baixos e os volumes mais altos mais do que compensaram os preços mais baixos”, dizem.

Já os resultados da mineração também devem aumentar sequencialmente, seguindo a melhora nos preços do minério de ferro, que mais do que compensaram os volumes mais baixos.
Em R$ Variação no ano Variação no trimestre
Lucro 536 mi 55.0%
Receita 7,732 bi 1.4% 0.9%
Ebitda 755 mi 51.6% 30.4%

ECONOMIA

O Estado de S.Paulo - SP   10/04/2023

O diretor de planejamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Nelson Barbosa, disse nesta quinta-feira, 6, que o banco trabalha neste momento na estruturação de um novo programa de investimentos. Dada a indefinição ainda do nome, Barbosa referiu-se ao programa como PAC 3, ou seja, uma terceira edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Em participação no fórum do Bradesco BBI, ele antecipou que esse programa pode abarcar um plano de Parcerias Público-Privada (PPPs) de projetos em escala nacional. O BNDES também está participando da estruturação dessa frente.

O banco, segundo Barbosa, pode contribuir na estruturação de projetos do novo programa de investimentos, que vai envolver várias áreas. Ele citou saneamento e reurbanização entre as prioridades de desenvolvimento do que chamou de infraestrutura econômico-social, com foco ambiental.

Após dizer que a carteira de ativos do BNDES, atualmente em R$ 680 bilhões, é hoje apenas metade do tamanho de 13 anos atrás, dada a devolução de recursos ao Tesouro, Barbosa, que foi ministro da Fazenda e do Planejamento no governo Dilma Rousseff, reafirmou a meta da nova direção do banco de elevar os desembolsos para 2% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2026. É o dobro do tamanho atual: 1% do PIB.

Ele destacou que o índice de Basileia (um indicador de solidez financeira) do BNDES é compatível com o de bancos de desenvolvimento internacionais, entre 15% e 20%, permitindo que as demandas por financiamento sejam atendidas de forma prudente e sustentável. O foco, salientou Barbosa, são os financiamentos a micro e pequenas empresas, além do apoio à infraestrutura.

Infomoney - SP   10/04/2023

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou nesta quinta-feira (6) um decreto que reativa, após sete anos, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI). O objetivo do colegiado será debater e propor a Lula uma nova política industrial para o Brasil.

Também será de competência do conselho aprovar as diretrizes para a implementação da política industrial, analisar propostas para aumentar a inovação e o desenvolvimento da economia verde e opinar sobre estratégias para a produtividade e competitividade da indústria.

O CNDI será presidido pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o vice-presidente Geraldo Alckmin, e composto ainda por mais outros 19 ministros, além do presidente do BNDES. Alckmin também indicará 21 conselheiros representantes da sociedade civil para integrar o fórum.

De acordo com Alckmin, o conselho irá identificar medidas que fortaleçam a “neoindustrialização, a retomada da indústria baseada na sustentabilidade, na geração de empregos e na expansão dos setores produtivos”.

O CNDI é um dos oito conselhos reativados por Lula nesta quinta-feira dentro das ações dos 100 primeiros dias de governo, como o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) noticiou mais cedo.

Globo Online - RJ   10/04/2023

O Fundo Monetário Internacional alertou que sua perspectiva de crescimento econômico global nos próximos cinco anos é a mais fraca em mais de três décadas, instando as nações a evitar a fragmentação econômica causada pela tensão geopolítica e tomar medidas para aumentar a produtividade.

A diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, disse em discurso preparado para esta quinta-feira em Washington que a economia mundial crescerá cerca de 3% na próxima meia década devido ao impacto do aumento das taxas de juros.

Esta é a previsão de crescimento de médio prazo mais baixa desde 1990 e abaixo da média de cinco anos de 3,8% nas últimas duas décadas.

Para 2023, o Produto Interno Bruto global provavelmente crescerá menos de 3%, disse ela, em linha com a previsão de janeiro do Fundo de 2,9%.

Cerca de 90% das economias avançadas experimentarão uma desaceleração do crescimento este ano, à medida que a política monetária mais rígida atinge a demanda e desacelera a atividade econômica nos Estados Unidos e na zona do euro, previu o FMI.

A agência está programada para publicar um relatório mais detalhado sobre o World Economic Outlook (Panorama Econômico Mundial) em 11 de abril, como parte das Reuniões da Primavera realizadas em conjunto com o Banco Mundial.

A invasão da Ucrânia pela Rússia piorou as relações já tensas entre os EUA e a China, agravou uma crise de inflação global e está causando fome em todo o mundo.

“Com as tensões geopolíticas aumentando e a inflação ainda alta, uma forte recuperação continua difícil de alcançar”, disse Georgieva. "Isso prejudica as perspectivas de todos, especialmente das pessoas e países mais vulneráveis."

Alguns mercados emergentes estão mostrando força, principalmente na Ásia, onde a Índia e a China devem responder por metade da expansão global. Mas os países de baixa renda são afetados pelo enfraquecimento da demanda por suas exportações, e seu crescimento de renda per capita permanece abaixo do das economias emergentes.

A pobreza e a fome que aumentaram durante a pandemia de coronavírus podem aumentar.

Apesar das sombrias perspectivas de crescimento, a alta inflação força os bancos centrais a continuarem elevando as taxas de juros enquanto as pressões sobre a estabilidade financeira permanecerem limitadas após a recente turbulência nos Estados Unidos e nos setores bancários dos Estados Unidos. Suíça, disse Georgieva.

Se o sistema bancário se tornar instável, os formuladores de políticas enfrentarão uma escolha mais difícil entre inflação e proteção do sistema financeiro, acrescentou Georgieva. “Eles precisam ser mais vigilantes e mais ágeis do que nunca.”

Os formuladores de políticas se reunirão em Washington para sessões focadas em vários desafios globais, desde dívidas insustentáveis de países em desenvolvimento até inflação e mudança climática.

A dura mensagem de Georgieva vem um dia depois que o FMI alertou que a fragmentação geopolítica, impulsionada pelas tensões EUA-China, corre o risco de prejudicar a economia global à medida que o investimento estrangeiro direto e outros fluxos de capital são canalizados cada vez mais para blocos de países alinhados.

Ela reiterou seu alerta de janeiro de que a fragmentação comercial de longo prazo – incluindo restrições à migração, fluxos de capital e cooperação internacional – poderia reduzir o Produto Interno Bruto global em até 7%, equivalente à produção anual combinada da Alemanha e do Japão. Segundo Georgieva, as interrupções no comércio de tecnologia podem resultar em perdas de até 12% do PIB em alguns países.

A invasão russa no ano passado elevou a inflação, já avançada em muitos países, ao seu nível mais alto em décadas. O apoio do presidente chinês Xi Jinping ao líder russo Vladimir Putin, incluindo uma viagem de alto nível a Moscou no mês passado, atraiu críticas do governo Biden e piorou as relações EUA-China.

As relações entre as duas maiores economias do mundo pioraram nos últimos anos. Eles se deterioraram sob o ex-presidente Donald Trump, que desencadeou uma guerra comercial que resultou em centenas de bilhões de dólares em tarifas. A administração do presidente Joe Biden manteve uma linha dura, focada principalmente em questões econômicas e de segurança nacional.

Ano passado, Washington implementou rígidos controles de exportação de tecnologias de semicondutores para a China e há anos tem como alvo a Huawei Technologies, líder em infraestrutura de telecomunicações que os EUA veem como uma ameaça à segurança nacional por causa de seus laços com o governo chinês.

Semana passada, Pequim abriu uma nova frente na crescente batalha dos chips, lançando uma revisão de segurança cibernética das importações da maior fabricante de chips de memória dos EUA, a Micron Technology. E na quarta-feira, o presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Kevin McCarthy, e um grupo bipartidário dos legisladores se reuniram na Califórnia com o presidente taiwanês Tsai Ing-wen, uma visita aos EUA que a China protestou.

No meio deste conflito e após as interrupções na cadeia de abastecimento devido à Covid-19, os EUA têm promovido o nearshoring, ou relocation, e o friend-shoring, instando as empresas a deslocarem os seus fornecedores para países ideologicamente alinhados e mais próximos e, em particular, longe da Ásia e da China.

Georgieva pediu aos países que sejam pragmáticos no fortalecimento da cadeia de suprimentos. Ela também repetiu seu apelo aos membros do FMI para fornecer alívio da dívida a nações em dificuldades e contribuir para um fundo para os países mais pobres que faltam bilhões de dólares.

CNN Brasil - SP   10/04/2023

O Fundo Monetário Internacional espera que o crescimento econômico global caia abaixo de 3% em 2023 e permaneça em torno de 3% nos próximos cinco anos, disse a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, nesta quinta-feira (6).

A previsão de crescimento de médio prazo é a mais baixa desde 1990, e bem abaixo da média de crescimento de 3,8% observada nas últimas duas décadas.

Georgieva disse que ações de política monetária e fiscal fortes e coordenadas para responder à pandemia e à invasão da Ucrânia pela Rússia impediram um resultado muito pior nos últimos anos, mas as perspectivas de crescimento permaneceram fracas no curto e no médio prazo, devido à alta persistente da inflação.

“Apesar da resiliência surpreendente dos mercados de trabalho e dos gastos do consumidor na maioria das economias avançadas, e da melhora da reabertura da China, esperamos que a economia mundial cresça menos de 3% em 2023”, disse ela em comentários preparados para evento antes das reuniões de primavera do FMI e do Banco Mundial na próxima semana.

“Com as crescentes tensões geopolíticas e a inflação ainda alta, uma recuperação robusta continua elusivo. Isso prejudica as perspectivas para todos, especialmente para as pessoas e países mais vulneráveis”, disse ela em um evento organizado pela Meridian House and Politico.

O crescimento caiu quase pela metade para 3,4% em 2022, após o choque da guerra da Rússia na Ucrânia, em relação à recuperação de 6,1% observada em 2021.

Ela disse que a Índia e a China representarão metade do crescimento global em 2023, mas cerca de 90% das economias avançadas verão um declínio em sua taxa de crescimento este ano.

Os países de baixa renda, sobrecarregados por custos de empréstimos mais altos e demanda enfraquecida por suas exportações, verão o crescimento da renda per capita ficar abaixo do das economias emergentes, disse ela.

A chefe do FMI pediu aos bancos centrais que mantenham o rumo na luta contra a inflação enquanto as pressões financeiras permanecerem limitadas, mas para enfrentar os riscos à estabilidade financeira quando eles surgirem por meio da provisão adequada de liquidez.

“A chave é monitorar cuidadosamente os riscos em bancos e instituições financeiras não bancárias, bem como as fraquezas em setores como o imobiliário comercial”, acrescentou. “Agora não é hora para complacência.”

Para aumentar as perspectivas de crescimento e produtividade, Georgieva pediu grandes mudanças, incluindo cerca de 1 trilhão de dólares por ano em gastos com energia renovável, e medidas para evitar a fragmentação da economia global, que poderia cortar até 7% do PIB da economia global.

A dissociação tecnológica pode fazer com que alguns países sofram perdas de até 12% do PIB, disse ela.

MINERAÇÃO

IstoÉ Online - SP   10/04/2023

Os contratos futuros de minério de ferro nas bolsas de Dalian e Cingapura recuaram nas negociações desta quinta-feira, depois que dados de demanda por aço mais fracos do que o esperado decepcionaram o mercado.

A produção de produtos de aço para construção, incluindo vergalhão e fio-máquina, caiu 1,04% na semana, para 4,23 milhões de toneladas durante a semana encerrada em 6 de abril, enquanto a demanda aparente de ambos retraiu 6,7%, para 4,36 milhões de toneladas no mesmo período, mostraram dados da consultoria Mysteel.

O contrato futuro de minério de ferro para setembro mais negociado na Dalian Commodity Exchange (DCE) encerrou as negociações do dia com perda de 1%, em uma mínima de duas semanas de 793 iuanes (115,35 dólares) a tonelada.

No início da semana, a referência de Dalian registrou queda de 2,7% nos primeiros dois dias úteis, com o sentimento prejudicado por uma nova intervenção do planejador estatal.

A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China (NDRC) disse na terça-feira que intensificaria a supervisão dos mercados de minério de ferro e pediu às empresas de futuros que não exagerassem deliberadamente nos aumentos de preços.

O mercado chinês ficou fechado na quarta-feira em razão de um feriado.

Da mesma forma, na Bolsa de Cingapura, a referência de minério de ferro de maio caía 0,47%, em uma mínima de duas semanas a 117,3 dólares a tonelada, marcando uma queda de 6,4% até agora esta semana.

“O que mais importa é o desempenho da demanda real (de aço) no momento. Se a demanda não puder subir de acordo com as expectativas, os preços (de minério de ferro) podem sofrer mais pressão”, disse um analista de minério de ferro de Xangai.

A fraca demanda por aço também prejudicou os preços futuros de outras matérias-primas siderúrgicas, com o carvão metalúrgico recuando 1,19% e o coque caindo 2,5%.

AUTOMOTIVO

Investing - SP   10/04/2023

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse nesta quinta-feira que irá se reunir com a indústria automobilística e lideranças sindicais para discutir o financiamento e produção de automóveis do Brasil. De acordo com o chefe do Executivo, a discussão com o setor não é para reduzir IPI; "é mais profunda".

Lula afirmou que planeja se reunir com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e sindicalistas para a discussão de uma programação "que pode envolver alguma política de isenção fiscal".

"Eu já disse ao Geraldo Alckmin, que convidasse a indústria automobilística e sindicatos para ter uma conversa", afirmou Lula, em referência ao vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. "Precisamos ter uma discussão mais profunda do que queremos da indústria automobilística brasileira porque também precisamos assumir a responsabilidade de facilitar o financiamento de carro", pontuou.

Segundo o presidente, não adianta aumentar a produção automobilística no Brasil se não houver mercado interno. "Não está fácil comprar um carro hoje", disse. "Não vamos ficar produzindo carro para um povo que não pode comprar."

O presidente disse que a indústria automobilística também será tema de debate de sua viagem à China, prevista para acontecer na próxima semana.

Segundo o chefe do Executivo, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), está no país asiático e sinaliza um acordo com a China de acordo com a potência para a produção de carro elétrico no Estado, na fábrica da Ford (NYSE:F). "Me interessa ter carro elétrico no Brasil", afirmou.

Valor - SP   10/04/2023

Importadores preveem avanço de 42% nas vendas este ano, em relação a 2022, mas fim da isenção do Imposto de Importação pode atrapalhar

A participação dos carros eletrificados no mercado brasileiro ainda é baixa. Alcançou 3,37% no primeiro trimestre. Mas continua a romper recordes a cada mês. E isso vale para todos os tipos. Seja híbrido, híbrido plug-in ou totalmente elétrico, o carro que, de uma maneira ou outra, usa eletricidade, tem se transformado num objeto de desejo dos brasileiros que podem comprar um.

Com 14,7 mil unidades, a venda de eletrificados de janeiro a março alcançou crescimento de 50% na comparação com o primeiro trimestre de 2022. Março, quando foram vendidos 5,9 mil veículos, foi o segundo melhor mês de toda a série histórica desse segmento, que começou em 2012. O recorde fica com setembro de 2022, com 6,4 mil. No Brasil, rodam, hoje, 141,2 mil veículos eletrificados, segundo a Associação Brasileira do Veículos Elétrico (ABVE).

Híbridos

Os veículos híbridos convencionais – que têm um motor elétrico e outro a combustão – ainda são os mais vendidos. Em 2022, representaram 82,8% das vendas de eletrificados, segundo a Abeifa, associação que representa as marcas importadas.

Mas a ABVE chama a atenção para a ascensão da categoria híbrida plug-in. São carros híbridos que também podem ser carregados na tomada. Permitem, dessa forma, uso mais intenso do motor elétrico, o que traz mais economia de combustível e menos emissões do que um híbrido convencional.

Dos 5,9 mil eletrificados vendidos em março, 36% foram do tipo híbrido plug-in. Uma das vantagens desses carros, que, assim como os puramente elétricos, são todos importados, é nunca deixar o motorista na mão em percursos mais longos caso ele não encontre infraestrutura de carregamento de baterias.

Híbridos flex

Os chamados híbridos flex, que permitem o uso do etanol tiveram o melhor desempenho em março, segundo dados da ABVE. São carros produzidos no Brasil e com preços mais baixos do que os puramente elétricos ou plug-in – a linha Corolla custa a partir de R$ 180 mil. Já os preços do Volvo XC40, o 100% elétrico mais vendido em março, começam em R$ 330 mil.

Projeção para 2023

A Abeifa estima um mercado de 70 mil híbridos e elétricos em 2023. Isso representa um crescimento de 42% na comparação com 2022. O mercado total de carros e comerciais leves no Brasil não deve avançar além dos 4% ou 5%, segundo previsões da indústria e dos revendedores. Isso significa que a participação dos eletrificados vai aumentar este ano. Ficou com a fatia de 2,5% em 2022.

Mas a continuidade do ritmo de crescimento dos eletrificados dependerá muito do que vai acontecer com o Imposto de Importação. Hoje, carros 100% elétricos são isentos do tributo e, nos híbridos, a alíquota varia até 7%.

Imposto de importação

O governo acena com a intenção de reduzir ou eliminar o benefício, uma ideia que tem apoio dos fabricantes locais. Os importadores defendem um aumento gradual. A alíquota do Imposto de Importação para os veículos a combustão produzidos fora do Mercosul e do México (com os quais o Brasil tem acordo de intercâmbio livre de tributação) é de 35%.

Seja de forma gradual ou não, o aumento do Imposto de Importação tende a abrir caminhos para as montadoras que acenam com a produção de híbridos a etanol. Além de Toyota e Caoa Chery, que já oferecem esse tipo de veículo, grandes fabricantes, como Volkswagen e Stellantis, têm planos no mesmo sentido.

Os carros totalmente elétricos ainda representam uma fatia pequena do mercado. Dos 49,2 mil eletrificados vendidos em 2022, 8,4 mil foram 100% elétricos, ou seja, que dependem de carregamento em tomada. Mas os volumes estão em ascensão. O total de 2022 ficou 95% acima de 2021 e a projeção da Abeifa é chegar a 13 mil em 2023, o que representaria um aumento de 53,7% em relação a 2022.

Otimismo

O otimismo se mantém apesar da expectativa do fim da isenção do Imposto de Importação. Ao divulgar o balanço da entidade na semana passada, o presidente da Abeifa, João Oliveira disse que os veículos eletrificados foram, em grande parte, responsáveis pelas vendas de importados no Brasil, que cresceram 28,8% no primeiro trimestre na comparação com igual período de 2022.

Oliveira defende o aumento do imposto de forma gradual. “Uma política industrial deve fomentar a produção e também conectar o país com o mundo”, destacou. Segundo ele, a isenção do tributo ajudou o setor a oferecer as novas tecnologias ao consumidor brasileiro e pode ser até um caminho para a produção de elétricos no país.

CONSTRUÇÃO CIVIL

O Estado de S.Paulo - SP   10/04/2023

A Opus Construções Modulares vai inaugurar a sua terceira fábrica de elementos pré-moldados para edificações, sob investimentos de R$ 30 milhões. A nova planta industrial ficará em Belo Horizonte e vai triplicar a capacidade de produção do grupo. O foco é um dos mercados que mais cresce no Brasil: a construção de imóveis a partir de elementos feitos em fábrica e que chegam aos canteiros prontos para serem montados.

A Opus nasceu em 2017 em Nova Lima (MG) como uma construtech, isto é, empresa com método de construção inovador. A startup se especializou na produção de chapas de aço “recheadas” por um plástico com função de isolamento térmico. As chapas formam módulos construtivos que são levados da fábrica em caminhões para os canteiros. Ali são encaixados para criar alojamentos, refeitórios, estandes, lojas e galpões, por exemplo. Seus maiores clientes são indústrias, varejistas e empresas de logística.

A construtech já tinha duas fábricas, sendo uma em Betim (MG) e outra em Parauapebas (PA). A nova planta, em Belo Horizonte começará a operar em maio e poderá triplicar a capacidade produtiva da Opus, que vai saltar de 1.059 módulos em 2022 para 3.170 até o fim de 2023. Com a ampliação da capacidade fabril, a meta é atender também construtoras de casas em condomínios.

Setor residencial ainda enfrenta resistência

A expectativa é fechar o primeiro contrato de fornecimento ainda neste semestre, com as primeiras entregas na segunda metade do ano, estima o presidente da Opus, Felipe Ventura. Mas, para deslanchar no setor residencial, um dos maiores desafios será superar a resistência cultural, uma vez que a população está acostumada com moradias de tijolo, não de metal.

A Opus já desenvolveu um protótipo de casa, que está em fase de aperfeiçoamento junto a um arquiteto renomado. Segundo Ventura, o objetivo é oferecer um projeto realmente bonito, funcional e econômico, com o diferencial de ficar pronto bem rápido, argumenta. Um casa de dois módulos (cerca de 30 metros quadrados) poderia ser montado no canteiro em cerca de seis horas. O preço dessa encomenda deve ficar na faixa de R$ 90 mil, enquanto o terreno é por conta do freguês.

IstoÉ Dinheiro - SP   10/04/2023

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira, 6, que a construção civil será favorecida pela reforma tributária. “Reoneração sobre a folha de pagamento, mexer no Simples, onerar a construção civil e o consumo, sobretudo de alimentos, nada disso está na ordem do dia”, disse em entrevista à BandNews.

De acordo com o ministro, o pequeno e o médio empreendedor não vai sentir os efeitos das medidas que serão tomadas, somente os benefícios: queda do juro e melhora das condições econômicas para o País voltar a crescer.

Haddad argumentou que os “jabutis” que favorecem grandes empresas prejudicam de forma indireta os pequenos e médios empresários, levando os juros a níveis exorbitantes.

O ministro reafirmou que o alvo da reforma são as grandes empresas que, por meio de lobby no Congresso, conseguem emendas “jabutis” e geram confusão no Judiciário para não pagar impostos. “Hoje 40% dos litígios no Poder Judiciário dizem respeito a tributos.”

Postura do Congresso

Haddad afirmou ainda que se o Congresso decidir não aceitar as mudanças tributárias propostas pelo governo, ele terá de cortar de algum lugar e, em geral, esse corte tem recaído sobre os mais pobres.

“Se o Congresso não quiser fazer as empresas bilionárias listadas em Bolsa pagarem um pouco mais do que pagam hoje – porque hoje elas pagam muito pouco -, ele terá de olhar para o outro lado e cortar na carne de quem não tem, de quem está no osso”, disse ele em entrevista à BandNews.

Haddad emendou que considera o sistema tributário brasileiro injusto e que dará uma lista dos atuais beneficiados quando o Congresso pedir.

O ministro declarou que o governo está em busca de reequilibrar por reposição as contas do que foi perdido nos últimos anos, sobretudo nos últimos sete anos. “Perdemos base fiscal e Orçamento por expedientes pouco transparentes.”

Haddad também defendeu que o arcabouço proposto é menos engessado do que o atual teto. “O que está acontecendo é que as despesas obrigatórias estão suspensas pelo teto, o que acarretou em queda do investimento em Saúde e Educação e congelamento do salário mínimo por sete anos. Isso acaba comprometendo a capacidade de compra do próprio mercado interno.”

O ministro argumentou que o piso de 0,6% para o crescimento real das despesas, descrito no novo texto, é um dispositivo contra-cíclico, uma salvaguarda para impedir que o Produto Interno Bruto (PIB) caia ainda mais em crises por retração do dispêndio do Estado.

Diário do Comércio - MG   10/04/2023

A retomada do programa Minha Casa, Minha Vida é considerada pelo governo federal a sua principal realização da política habitacional nos 100 primeiros dias da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A Medida Provisória 1.162, de 14 de fevereiro de 2023, foi encaminhada ao Congresso com algumas mudanças em relação ao programa original, que existiu de 2009 a 2020.

O pesquisador Adauto Cardoso, do Observatório das Metrópoles e do Instituto de Pesquisa de Planejamento Urbano e Regional, ambos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), não esperava uma retomada do programa em tão pouco tempo. “Foi uma surpresa para mim que, tão rapidamente, já se conseguisse formular uma Medida Provisória, que foi pro Congresso, e que, portanto, pode estar ocorrendo uma retomada do programa de forma mais rápida”.

Entre as modificações do programa está a ampliação do seu escopo. Agora, além promover a construção de novas unidades habitacionais e a melhoria de moradias existentes, também apoiará a locação social em imóveis nas cidades e a inovação tecnológica para redução de custos, sustentabilidade ambiental e a melhoria da qualidade das construções.

A MP também traz, entre as diretrizes do programa, a promoção do planejamento integrado da habitação com infraestrutura, mobilidade e saneamento, entre outras políticas. Para Cardoso, o novo programa incorpora reflexões a críticas sofridas em sua versão anterior. Dentre elas, a preocupação com a integração dos projetos de habitação com a cidade. O pesquisador do Instituto Pólis, Rodrigo Iacovini, também vê positivamente essas mudanças no programa.

“É muito importante, porque ele [o novo Minha Casa, Minha Vida] traz diferentes possibilidades [além da construção de novas moradias], mas é preciso que o orçamento futuro do programa priorize essas outras formas de atendimento”, afirma.

Segundo a medida provisória, o Minha Casa, Minha Vida estabelece seis faixas de renda, sendo três delas voltadas para moradores das cidades e outras três para aqueles que vivem no campo. Na área urbana, a faixa 1 atende famílias com renda bruta familiar até R$ 2.640,00, a faixa 2 é para aqueles com renda de R$ 2.640,01 a R$ 4.400,00 e a faixa 3 para pessoas com renda de R$ 4.400,01 a R$ 8.000,00.

Já na zona rural, as faixas são as seguintes: faixa 1 (renda bruta familiar anual até 31.680,00), faixa 2 (de R$ 31.680,01 a R$ 52.800,00) e faixa 3 (de R$ 52.800,01 a R$ 96.000,00).

“A atualização das faixas de renda é positiva e tem que ser uma atualização feita de maneira mais constante. Mas ainda acho que seria necessário desenvolver outros parâmetros. Não só em função da renda bruta, porque a renda bruta familiar de R$ 2.640 para uma família com três ou quatro pessoas é muito diferente de R$ 2.640 para oito pessoas”, destaca Iacovini.
Territórios periféricos

Adauto Cardoso considera que, mesmo antes do relançamento do Minha Casa, Minha Vida, o governo já havia tomado um passo importante para a política habitacional com a recriação do Ministério das Cidades. A pasta havia sido extinta em 2019 e teve suas funções incorporadas ao Ministério do Desenvolvimento Regional.

“A recriação do Ministério das Cidades é importantíssima. O Ministério das Cidades tinha sido uma experiência muito bem-sucedida, conseguiu o avanço em vários setores das políticas urbanas e teve uma atuação muito relevante na área habitacional”.

Tanto Cardoso quanto Iacovini também destacam a criação de uma secretaria especial dentro do Ministério das Cidades para lidar com territórios periféricos. Para eles, é algo positivo para se trabalhar a pauta da habitação.

“Finalmente, no governo brasileiro, se entende que habitação não é só construir novas unidades. Apesar de a gente ver que o déficit habitacional é de 5 milhões de unidades, e isso nos assuste, a gente muitas vezes não olha que a inadequação domiciliar é de 24 milhões de famílias. Ou seja, [são pessoas] precisando de investimento na infraestrutura da região onde reside, de melhorias na edificação. Para se resolver a situação habitacional do Brasil, a gente precisaria de fato priorizar modalidades de urbanização de favelas, de melhorias habitacionais”, disse Iacovini.
Aluguel

Iacovini destacou que, nesse início de governo, sentiu falta de haver uma discussão sobre a regulação do mercado de aluguéis. “Ainda não vi nenhuma sinalização do governo nesse sentido. Grande parte do nosso déficit habitacional nos últimos anos cresceu em função do ônus excessivo com o aluguel. O aluguel aumentou muito para muita gente. Temos que voltar a falar da regulação das relações locatícias no Brasil. Sem isso, por mais que haja investimento em habitação, a gente não vai avançar”.

Para Cardoso, o que faltou foi a reinstalação do Conselho das Cidades, que poderia ter contribuído para a redação da MP do Minha Casa, Minha Vida. “A gente sabe que o ministério está fazendo conversas com diversos sociais, está ouvindo empresários, especialistas das universidades. Mas você não tem um fórum institucional estabelecido para discutir essas propostas. Que, pelo menos, quando for discutir a regulamentação [do programa] já exista esse fórum para encaminhar propostas mais costuradas”.

Rodrigo Iacovini ressaltando a necessidade de se manter investimentos permanentes em habitação no País. “A gente precisa ter um recurso carimbado e permanente para a habitação, porque, sem isso, os municípios não têm como se planejar no longo prazo para a implementação de programas necessários. Habitação não é uma coisa que se faz do dia para a noite”.

NAVAL

A Tribuna - SP   10/04/2023

Com os objetivos de atrair mais cargas especiais e reforçar a movimentação de mercadorias no Litoral Norte de São Paulo, a Companhia Docas de São Sebastião reduziu em quase 90% a taxa de atracação no porto local para as cargas projeto - mercadorias cujas medidas, dimensões e peso são fora dos padrões para o embarque em contêineres convencionais, exigindo operação logística diferenciada.

Dessa forma, a tarifa cai de R$ 417,62 para R$ 53,60 por tonelada. A expectatica da Autoridade Portuária de São Sebastião, ligada ao Governo do Estado, é que a redução se torne um incentivo aos operadores portuários e leve mais mercadorias ao terminal local. Encaixam-se nessa medida cargas como reatores, turbinas, transformadores, geradores, guindastes e equipamentos de grande porte.

De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo, em nota, o desconto na tarifa é resultado de um trabalho de adequação feito pela direção da Companhia Docas de São Sebastião após o Governo Federal padronizar o modelo de cobrança, que passou do critério de tempo de uso para o de tonelada ou por unidade de carga.

O entendimento das autoridades paulistas é que, pelo fato de São Sebastião só possuir um berço para atracação, os novos parâmetros pressionariam a operação. Foram analisados dados dos últimos cinco anos para embasar a redução da taxa em quase 90%.

“A padronização deixaria a média por tonelada em São Sebastião muito acima da realidade do mercado. Com esse desconto, aplicado de acordo com as normas da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), o terminal está de volta à concorrência interportos”, afirma o diretor-presidente da Companhia Docas de São Sebastião, Ernesto Sampaio.

Prazo e números

A portaria com a nova taxa foi assinada no último dia 29 e é válida até 31 de dezembro deste ano, com possibilidade de prorrogação. No ano passado, o Porto de São Sebastião movimentou 918,8 mil toneladas de carga, com 707,7 mil toneladas em importações e 211,1 mil toneladas exportadas.

Entre os itens de importação, entraram pelo terminal em 2022, principalmente, barrilha a granel e em sacos (matéria-prima para fabricação de vidros e indústria de produtos de limpeza), sulfato de sódio a granel, malte e cevada para a indústria cervejeira. Já em exportação, os principais itens que saíram pelo porto foram gado bovino, silicato de vidro e açúcar.

O Petróleo - SP   10/04/2023

A empresa CNOOC Petrochemicals Import & Export Co., Ltd encomendou um navio-tanque personalizado, denominado NS Pioneer, para transportar petróleo produzido nos campos de águas profundas de Búzios e Mero, localizados no Rio de Janeiro.

O navio, com capacidade para até 155 mil toneladas, foi entregue na quinta-feira (30.mar.2023) na cidade portuária de Dalian, no nordeste da China, segundo informações da construtora naval.

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Com 279 metros de comprimento e equipado com sistemas líderes do setor de posicionamento dinâmico e carregamento de proa, o navio-tanque personalizado da CNOOC Petrochemicals Import & Export Co., Ltd será capaz de transportar o petróleo produzido pelos campos de Búzios e Mero, no Rio de Janeiro, em águas profundas de mais de mil metros.

Segundo a Dalian Shipbuilding Industry Co., Ltd, construtora naval responsável pela entrega do navio-tanque em Dalian, na China, o clima nas águas onde estão localizados os campos brasileiros é variável e apresenta ventos e ondas fortes, o que exige um sistema de posicionamento dinâmico de qualidade para o navio.

O gerente de projetos da construtora, Li Jiming, destacou que o sistema de posicionamento dinâmico permitirá que o navio mantenha sua posição no mar sem o uso de sistema de ancoragem, o que elimina as limitações impostas pelo comprimento das âncoras.

Além disso, Li informou que a emissão de carbono por tonelada-milha desse navio é cerca de um quarto menor do que o valor da linha de base, o que significa uma redução de quase 7 mil toneladas de dióxido de carbono a cada ano.

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Portos e Navios - SP   10/04/2023

O fluxo total de cargas movimentadas atingiu 15,3 milhões de toneladas, superando em cerca de 1% o recorde anterior, de março de 2021

O resultado preliminar de apuração para o mês de março trouxe bons ventos para o Porto de Santos, com a marca inédita de 15,3 milhões de toneladas. É o melhor desempenho mensal da história do cais santista, superando em cerca de 1% o recorde anterior conferido no mesmo período em 2021 (quando o porto movimentou 15,2 milhões de toneladas). O crescimento ocorreu principalmente nos embarques, que atingiram 11,7 milhões de toneladas, desempenho que supera em aproximadamente 3% o mesmo mês do ano anterior.

Destaque positivo para granéis sólidos, que garantiram recorde histórico com a movimentação prévia de 8,9 milhões de toneladas, crescimento de cerca de meio milhão em relação à melhor marca anterior (registrada em março de 2022).

O avanço na colheita da soja foi determinante para o crescimento dos embarques pelo Porto de Santos. A oleaginosa atingiu, até o momento, 6,3 milhões de toneladas, aproximadamente 21% acima de março de 2022.

“O resultado obtido evidencia que o porto segue trilhando o caminho do aumento da eficiência e da produtividade, consolidando sua vocação como maior complexo portuário da América Latina, fortalecendo a geração de empregos e o desenvolvimento econômico para a região e para o País.”, destacou o diretor-presidente interino da Santos Port Authority (SPA), Marcus Mingoni.

O número de navios atracados no período atingiu o total de 484, resultado 8% acima do registrado no mesmo período de 2022.

Para o diretor de Operações da SPA, Marcelo Ribeiro, “a marca histórica reflete o planejamento empreendido pela Companhia nos últimos anos, que abrange de forma coordenada os avanços necessários para desenvolvimento sustentável do Porto, com projetos como o contrato da nova Ferrovia Interna do Porto de Santos (Fips), que garantirá o incremento na movimentação de cargas ferroviárias, dobrando a capacidade de movimentação do agronegócio nos trilhos santistas e ampliando a fatia do Porto no cenário global”.

Portos e Navios - SP   10/04/2023

A partir desta segunda-feira (10), os interessados poderão acessar os documentos no site da Antaq para contribuir com subsídios e sugestões

A PortosRio está mais próxima de arrendar a área denominada ITG-02, no Porto de Itaguaí, para a instalação de um novo terminal destinado à movimentação e armazenamento de granéis sólidos minerais. A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) marcou a realização de consulta pública para o período de 10 de abril a 24 de maio de 2023, além de audiência pública em data a ser definida.

O futuro empreendimento ocupará uma área de 348.937m², com uma estimativa de investimentos na ordem de R$ 3 bilhões nos primeiros anos de contrato e capacidade para movimentar 20 milhões de toneladas por ano. Entre os benefícios econômicos e sociais, o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) aponta que serão gerados cerca de 2,8 mil empregos indiretos durante as obras de implantação e, na operação, serão criados mais de 250 empregos diretos e 1,8 mil indiretos.

Estimativas indicam que o empreendimento proposto vai gerar um aumento significativo de arrecadação para o município de Itaguaí, pelo pagamento do Imposto Sobre Serviço (ISS), podendo totalizar R$ 1,2 bilhão ao longo da vigência do contrato de 25 anos, prorrogáveis.

O EVTEA prevê também que o empreendimento contemplará os mais modernos conceitos de ecoeficiência com a adoção de medidas para o uso racional da água e a minimização do consumo de energia elétrica. Também estima que serão implementadas ações de prevenção a fim de minimizar as emissões de particulados, tais como: adequação do armazenamento do minério, diluição por meio de chaminés elevadas e utilização de equipamentos de controle e monitoramento de poluição. Os investimentos previstos são na ordem de R$ 15 milhões em compensação ambiental, mais de R$ 2 milhões em programas ambientais na fase de obras e r$ 1,7 milhão anuais para a gestão ambiental durante a operação.

Segundo o diretor-presidente interino da PortosRio, Jean Paulo Castro e Silva, trata-se do principal projeto de arrendamento da PortosRio e um dos mais importantes para o comércio exterior brasileiro: “O novo empreendimento será fundamental para o escoamento da produção do quadrilátero ferrífero e consolidará o Porto de Itaguaí como principal complexo portuário do país na exportação de minério de ferro. Vale destacar que, para nós, o compromisso com o meio ambiente é inegociável e, como autoridade portuária, estamos tomando as medidas necessárias para que a futura arrendatária garanta a sustentabilidade do projeto. Além disso, estamos confiantes de que o projeto terá um grande impacto socioeconômico, gerando empregos e renda, e aumentando significativamente a arrecadação de impostos".

Consulta e audiência públicas

Usuários e agentes do setor aquaviário nacional, bem como outros interessados em geral, poderão acessar as minutas jurídicas e os documentos técnicos no endereço eletrônico https://bit.ly/3KqdeCv.

PETROLÍFERO

Valor - SP   10/04/2023

Aquisição da Pioneer Natural Resources, avaliada em US$ 49 bilhões, seria o maior negócio da Exxon desde sua fusão com a Mobil em 1999

A Exxon Mobil, importante petrolífera com sede no Texas (EUA), já foi conhecida por explorar petróleo em todos os tipos de lugares exóticos, mas agora seu próprio quintal parece a melhor opção.

A petrolífera teria mantido conversas preliminares com a produtora norte-americana Pioneer Natural Resources sobre uma possível aquisição, de acordo com uma reportagem do jornal Wall Street Journal publicada na sexta-feira (6).

A aquisição da Pioneer, que tem uma capitalização de mercado de cerca de US$ 49 bilhões, seria o maior negócio da Exxon desde sua fusão com a Mobil em 1999.

Ficou claro que a Exxon está ansiosa para colocar seu dinheiro em algum uso: a empresa também teria abordado a produtora de petróleo Denbury, que possui uma extensa infraestrutura de coleta de dióxido de carbono, informou a agência Bloomberg no fim do ano passado.

A Pioneer, que opera na Bacia Permiana, no oeste do Texas, é a segunda maior produtora de petróleo naquela região com base nos números do mês passado, segundo a Enverus.

Combinadas, a Exxon e a Pioneer produziram cerca de 1,2 milhão de barris de petróleo por dia no Permiano no ano passado. Uma união criaria o maior produtor naquela bacia, superando, em muito, a Occidental Petroleum, maior produtora atualmente.

As discussões entre as duas empresas sobre um possível acordo foram informais, disseram pessoas familiarizadas com os planos da empresa.

Depois de registrar lucros recordes em 2022, a Exxon está cheia de dinheiro e, de acordo com essas pessoas próximas, tem explorado opções que podem remodelar uma parte da indústria de petróleo e gás dos EUA.

O suposto interesse da Exxon na Pioneer também pode ser um caso de medo de perder. Notavelmente, a Occidental passou a ocupar o primeiro lugar na Bacia Permiana depois de superar a Chevron para adquirir a Anadarko Petroleum em 2019.

Embora essa compra tenha sido arriscada e cara - o negócio sobrecarregou a Occidental com uma dívida enorme antes dos preços do petróleo despencarem em 2020 -, a aquisição começou a se pagar generosamente nos últimos dois anos.

No ano passado, o retorno sobre o capital investido da Occidental foi de 26,2%, superando o da Exxon. Os retornos da Pioneer foram ainda maiores do que os da Occidental.

A área cultivada de boa qualidade é especialmente importante para os produtores dos EUA; peças de xisto mais maduras dos EUA - incluindo partes da Bacia Permiana - começaram a atingir um platô de produção, um ponto que muitos produtores dos EUA enfatizaram em uma conferência do setor no início deste ano.

O que quer que acabe comprando, a Exxon vai se lembrar das lições aprendidas com sua cara e inoportuna aquisição de US$ 31 bilhões da perfuradora de gás natural XTO Energy.

Quando a Exxon anunciou seu plano de adquirir a empresa em dezembro de 2009, os preços do gás natural eram, em média, de mais de US$ 5 por milhão de unidades térmicas britânicas e a Exxon estava atrasada para a festa do gás e óleo de xisto.

Na sequência, os preços do gás natural despencaram e não se recuperaram acima desse nível até 2021. A Exxon finalmente disse que faria uma redução contábil desses ativos de gás natural em 2020 - no valor de US$ 17 bilhões a US$ 20 bilhões.

Pelo menos desta vez, há uma espécie de proteção contra uma queda rápida nos preços do petróleo: os produtores de petróleo dos EUA mostraram notável contenção financeira sobre o quanto perfurar e a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) parece determinada a manter seu piso de aproximadamente US$ 80 o barril nos preços do petróleo.

Embora não haja preço para o possível negócio, as ações da Pioneer não parecem muito caras: o valor da empresa como um múltiplo de ganhos futuros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) é de 5,24 vezes, 13,5% abaixo da média de cinco anos, e 12% mais barato que a Exxon na mesma medida.

Independentemente das negociações do acordo, a Exxon também pode indicar que está ficando sem ideias de crescimento orgânico de grande sucesso.

A Guiana provou ser uma descoberta prolífica, mas outras explorações não foram tão bem-sucedidas.

Notavelmente, a petrolífera encerrou uma campanha de perfuração no Brasil depois de não conseguir encontrar quantidades comercialmente viáveis de petróleo, conforme relatou o Wall Street Journal na quarta-feira (5).

No ano passado, a Rússia tirou a Exxon de um grande projeto de petróleo e gás no país. Os investidores também têm sido mais lentos em recompensar grandes companhias de petróleo por projetos grandes e arriscados.

Antes do boom do xisto, o "pico do petróleo" tinha um significado diferente - não o mundo se afastando do combustível, mas falhando em substituir os campos envelhecidos com rapidez suficiente.

Se o crescimento da Exxon e de outras grandes empresas começar a parecer mais dependente de aquisições do que de crescimento orgânico, esse termo poderá voltar à moda.

O Petróleo - SP   10/04/2023

Na última semana, o preço do petróleo do tipo Brent subiu 6,7%, fechando em US$ 84,95 por barril, após a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) anunciar um corte na produção diária de 1,1 milhão de barris. Esse corte se soma à redução de 2 milhões de barris por dia acordada pelos países do cartel em outubro de 2022, e à decisão da Rússia de estender o corte de 500 mil barris por dia até o final de 2023, totalizando 3,6 milhões de barris por dia a menos no mercado.

Liderada pela Arábia Saudita, a Opep busca aumentar o preço do petróleo, e o corte surpreendeu o mercado, já que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, havia visitado os sauditas em 2022 para convencê-los a aumentar a produção.

Para o diretor técnico do Ineep, Mahatma dos Santos, embora represente apenas cerca de 1% do petróleo extraído no mundo, esse corte mostra que a Opep ainda é importante na definição das tendências de preço. Segundo o pesquisador, três fatores ajudam a medir a influência da Opep sobre os preços no mercado mundial: a intensidade da produção mundial, o posicionamento dos países da Opep em relação a tensões geopolíticas e a situação dos estoques de petróleo.

O analista chefe de Petróleo e Gás Natural do UBS BB, Luiz Carvalho, afirma que a Opep está determinada a aumentar o preço do petróleo e não deve hesitar em anunciar novas reduções, caso outros países decidam aumentar sua produção para fazer frente ao corte na oferta global.

Os países do cartel representavam 38% da produção global em 2021, segundo dados da própria Opep, e detinham 80% das reservas provadas de petróleo do mundo, cuja produção é viável economicamente.

A Petrobras pode ser pressionada a aumentar os preços dos combustíveis devido aos preços mais altos do barril de petróleo. Embora o câmbio esteja favorável, com o dólar cotado a R$ 5,06, o preço do barril ainda afeta o valor dos combustíveis no mercado nacional. Isso ocorre porque a estatal adota desde 2016 uma política de precificação conhecida como PPI (Preço de Paridade de Importação), que leva em consideração o valor do Brent, do câmbio e custos de frete dos combustíveis.

A recente decisão da Opep de cortar a produção de petróleo já motivou declarações públicas do governo sobre mudanças no PPI. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse em entrevista à GloboNews que a Petrobras analisaria a mudança depois da eleição do novo Conselho de Administração, em 27 de abril. No entanto, a Petrobras negou ter recebido proposta do governo para mudar o PPI.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desautorizou as declarações do ministro Silveira e da Petrobras em um evento com jornalistas. Lula afirmou que irá estabelecer critérios para mudar o PPI, que serão discutidos pelo governo depois de seu retorno da China em 16 de abril.

Para Mahatma, do Ineep, não se pode esperar uma resposta imediata da Petrobras. Mas se houver uma pressão inflacionária vindo do mercado internacional por meio do preço do petróleo, é possível que haja uma pressão sobre os preços dos derivados e do petróleo no mercado brasileiro. Ainda assim, o fim do PPI precisa passar pelo Conselho de Administração da Petrobras, cuja nova composição será eleita em 27 de abril. Até lá, a estatal segue indexando o valor dos combustíveis em suas refinarias ao preço internacional.

Nesta quinta-feira (6.abr), o CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura) calculou uma defasagem de 13,26% para a gasolina no mercado interno, o que representa cerca de R$ 0,49 por litro. Por outro lado, a Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis) estima que a diferença do preço de importação e o praticado pela Petrobras seja de 7%, ou R$ 0,25 por litro.

CNN Brasil - SP   10/04/2023

Alguns dos maiores exportadores de petróleo do mundo chocaram os mercados no último domingo (2) ao anunciar que reduziriam a produção de petróleo em mais de 1,6 milhão de barris por dia.

A Opep+, uma aliança entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e um grupo de países produtores de petróleo que não são da OPEP, incluindo Rússia, México e Cazaquistão, disse que os cortes começariam em maio, estendendo-se até o final do ano.

A notícia fez com que os contratos futuros de petróleo Brent — a referência global do petróleo — e o WTI — a referência dos EUA — subissem cerca de 6% nas negociações de segunda-feira.

A Opep+ foi formada em 2016 para coordenar e regular a produção de petróleo e estabilizar os preços globais do petróleo. Seus membros produzem cerca de 40% do petróleo bruto mundial e têm um impacto significativo na economia global.

A decisão da Opep+ de cortar a produção de petróleo pode ter grandes implicações para a Rússia.

Depois que a Rússia invadiu a Ucrânia no ano passado, os Estados Unidos e o Reino Unido pararam imediatamente de comprar petróleo do país. A União Europeia também parou de importar petróleo russo enviado por via marítima.

Membros do G7 também impuseram um teto de preço de US$ 60 por barril para o petróleo exportado pela Rússia, mantendo as receitas do país artificialmente baixas. Se os preços do petróleo continuarem a subir, alguns analistas especulam que os EUA e outras nações ocidentais podem ter que afrouxar esse limite de preço.

A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, disse na segunda-feira que as mudanças podem levar à reavaliação do teto de preços — embora ainda não. “Claro, isso é algo que, se decidirmos que é apropriado revisitar, poderia ser mudado, mas não acho que seja apropriado neste momento”, disse ela a repórteres.

“Não sei se isso é significativo o suficiente para ter qualquer impacto no nível apropriado do teto de preço”, acrescentou ela.

A Rússia também anunciou recentemente que reduziria sua produção de petróleo em 500.000 barris por dia até o final deste ano.

Na semana passada, Putin admitiu que as sanções ocidentais poderiam desferir um golpe na economia da Rússia.

“As restrições ilegítimas impostas à economia russa podem de fato ter um impacto negativo sobre ela no médio prazo”, disse Putin em comentários televisionados na quarta-feira, relatados pela agência de notícias estatal TASS.

Putin disse que a economia da Rússia vem crescendo desde julho, em parte graças a laços mais fortes com “países do leste e do sul”, provavelmente referindo-se à China e alguns países africanos.

A Opep+ já havia anunciado que cortaria dois milhões de barris por dia em outubro de 2022, e a Arábia Saudita havia dito anteriormente que suas cotas de produção permaneceriam as mesmas até o final do ano.

“A medida para reduzir a oferta é bastante estranha”, escreveu Warren Patterson, chefe de estratégia de commodities do ING, em nota na segunda-feira.

“Os preços do petróleo se recuperaram parcialmente da turbulência observada nos mercados financeiros após a evolução do setor bancário”, escreveu ele. “Enquanto isso, espera-se que os fundamentos do petróleo fiquem mais apertados à medida que avançamos ao longo do ano. Antes desses cortes, já esperávamos que o mercado de petróleo tivesse um déficit bastante considerável no segundo semestre de 2023. Claramente, será ainda maior agora.”

A Arábia Saudita afirmou que o corte é uma “medida de precaução destinada a apoiar a estabilidade do mercado de petróleo”, mas Patterson diz que provavelmente “levará a uma maior volatilidade no mercado” ainda este ano, já que menos petróleo disponível aumentará os feitos inflacionários.

Ainda assim, as medidas sinalizam mudanças nas alianças globais com Rússia, China e Arábia Saudita em torno dos preços do petróleo, disseram analistas da ClearView Energy Partners. O preço mais alto do petróleo pode ajudar a Rússia a pagar por sua guerra contra a Ucrânia e também aumentar a receita na Arábia Saudita.

A Casa Branca, por sua vez, se manifestou contra a decisão da Opep+. “Não achamos que cortes sejam aconselháveis ​​neste momento devido à incerteza do mercado – e deixamos isso claro”, disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, na segunda-feira.

AGRÍCOLA

Cultivar - RS   10/04/2023

A New Holland Agriculture, em parceria com a empresa italiana de design Pininfarina, apresentou a nova linha de tratores Straddle TE6.120N e TE6.150N, projetados especificamente para vinhedos estreitos. Com lançamento previsto para o final de 2023, os tratores são multifuncionais e altamente manobráveis, adaptando-se a qualquer terreno com características semelhantes aos dos vinhedos franceses.

Os novos tratores foram inspirados no conceito de trator Straddle, criado pela New Holland em colaboração com a Pininfarina, vencedor do prêmio Good Design e do prêmio German Design em 2022. O design da nova linha de tratores apresenta a livery Blue Power, que reflete as novas linhas de estilo da New Holland e equilibra elegância com conforto.

Além do design, a nova linha de tratores apresenta tecnologia inovadora, como a tela Intelliview IV Plus e suas telas de visualização traseira, que oferecem total controle do trator. O My PLM Connect permite que os operadores gerenciem dados em tempo real, a bordo ou remotamente, para maximizar a eficiência e a produtividade.

Os tratores Straddle TE6 são equipados com o motor FTP Industrial Stage V na fileira, que garante total estabilidade em encostas e inclinações, e o sistema hidráulico IntelliFlow, que proporciona uma distribuição equilibrada de energia em todo o trator.

Segundo Thierry Le Briquer, Gerente Global de Produto e Plataforma de Colheitadeiras de Uva, Azeitona e Café da New Holland, "Multifuncionalidade, manobrabilidade, design compacto e potência: esses são os principais elementos da nova linha de tratores Straddle que está revolucionando completamente nossa oferta em tratores Straddle."

O lançamento da nova linha de tratores Straddle TE6 reforça o compromisso da New Holland em atender às demandas dos clientes especializados em viticultura e oferecer máquinas com alto desempenho e eficiência para atender às necessidades do setor.

A Revista Cultivar informou sobre a máquina em 07/12/2021 (New Holland revela conceito de trator elétrico para operar em vinhedos) e em 19/12/2022 (Straddle Tractor, New Holland, venceu o Good Design Award na categoria Industrial 2022)
Trator Straddle TE6: a nova linha é inspirada em conceito criado em colaboração com a empresa italiana de design Pininfarina

Infomoney - SP   10/04/2023

As projeções para o crescimento do Produto Inter Bruto (PIB) do Brasil para 2023 feitas tanto pelas grandes organizações globais como por economistas e analistas de mercado têm oscilado entre 0,8% e 1,2%, ou seja, bem abaixo dos 2,9% alcançados em 2022. Além dos motivos para a perda de força – que incluem desde a incerteza com a recuperação global até as políticas monetárias restritivas em quase todo o mundo – um ponto em comum em todas as análises e estimativas é que o motor da economia brasileira este ano será o agronegócio.

O mercado financeiro estima que as atividade agrícolas, de pecuária, indústria e serviços do setor devem crescer 7,5% neste ano, mas a estimativa mais recente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) já aponta para uma evolução de 9% em relação ao ano passado. Para Renato Conchon, coordenador do Núcleo Econômico da CNA, existe uma grande possibilidade de o número atingir 10% em 2023.

Uma confluência de fatores explica o otimismo das projeções, sendo o principal deles a estimativa da safra de verão, que começou a ser colhida em fevereiro.

A última estimativa do IBGE, divulgada no início de março, previa que a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas deve totalizar 298,0 milhões de toneladas neste ano, 13,3% a mais que a de 2022. A área a ser colhida é de75,8 milhões de hectares, 3,5% maior que a do ano passado.

Nessa estimativa concluída em fevereiro, a projeção para a soja foi de 145,0 milhões de toneladas e a do milho foi de 121,4 milhões de toneladas (sendo 28,7 milhões de toneladas na 1ª safra e 92,7 milhões de toneladas de milho na 2ª). A produção do arroz foi estimada em 10,0 milhões de toneladas, a do trigo em 8,7 milhões de toneladas e a do algodão, em 6,8 milhões de toneladas. “Deve ser um nova safra recorde de grãos”, afirmou Conchon.
A expectativa, portanto, é que o setor se recupere do tombo no ano passado, quando o PIB do agronegócio calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepa), da Esalq/USP, caiu 4,22%. Isso após os recordes do biênio 2020-2021, quando cresceu 22,8% e 8,51%, respectivamente.

Um dos fatores para a forte queda no ano passado foi a escalada dos custos com insumos, penalizados pelo efeito da guerra em Rússia e Ucrânia tanto na oferta de produtos como na consequente alta de preços. Conchon classificou a safra do ano passado como “a mais cara da história”. Segundo dados da CNA, os preços do KCL (cloreto de potássio) avançaram 107,2%, entre junho de 2021 e junho de 2022, enquanto os do MAP (fosfato) subiram 51%, os da ureia cresceram 47,4% e os do glifosato saltaram 225,6%.

Outra diferença fundamental em relação a 2022 é que o clima ajudou, com um regime de chuvas considerado muito bom. Em algumas ocasiões, choveu tanto que a colheita da cana de açúcar atrasou um pouco. O motivo principal foi a contínua perda de força do fenômeno La Niña, caracterizado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico.

O mercado internacional também está melhor para os produtos agrícolas brasileiros. Nesta semana, por exemplo, o Banco Central divulgou que seu Índice de Commodities (IC-Br) teve queda de 14,01% em 12 meses até março, mas os preços da Agropecuária recuaram apenas -1,31% no período.

O crescimento do PIB do setor deve levar, naturalmente, a uma ampliação da proporção da atividade no produto interno nacional. Segundo dados da CNA, a projeção ara 2023 é que as atividades “dentro da porteira”, a chamada agropecuária, representem 7,8% do PIB nacional. Mas isso já vem acontecendo há algum tempo. Entre 2013 e 2022, o PIB agrícola elevou sua fatia em 51%, de 4,5% do total para 6,8%.

Há nessa conta uma soma de fatores, destacou o coordenador econômico da CNA. Ele reconhece que os serviços e, principalmente, a indústria perderam força com a redução de renda da população, as oscilações da política econômica e a pandemia. Mas também houve um esforço de ganho de produtividade do setor agrícola.

E isso ainda tem potencial para melhorar, com a recuperação de áreas de pastagem que estão degradadas e que têm potencial para a lavoura. A capacidade de armazenagem e a logística também melhoram nessa última década.

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