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07 de Março de 2023

SIDERURGIA

Money Times - SP   07/03/2023

As ações da Vale (VALE3) e das siderúrgicas figuram entre os destaques de baixa no Ibovespa (IBOV), em reação à meta “modesta” da China de cerca de 5% para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. O número ficou abaixo da expectativa de um alvo mais ousado, entre 5,5% e 6%.

Por volta das 16h na B3, CSN ON (CSNA3) liderava o ranking de maiores baixas, caindo 4,17%, seguida de perto pela Vale ON, com -3,35%. Na sequência, estavam Gerdau PN (GGBR4), com -3,16%, e Gerdau Metalúrgica ON (GOAU4), com -2,71%.

Esse comportamento negativo está alinhado ao desempenho das commodities metálicas e ações de mineradoras lá fora. O minério de ferro fechou em queda de 2% no mercado futuro chinês em Dalian. Na Bolsa de Londres, Rio Tinto fechou em queda de 2,8% e a BHP cedeu 2,41%.

A meta mais fraca do que a expectativa dos mercados para o crescimento econômico da China em 2023 atingiu em cheio as commodities e ações de empresas exportadoras. No entanto, a economista-chefe do ING para a região, Iris Pang, explica que esse objetivo chinês mais comedido reflete uma demanda externa mais fraca.

Por isso, a China deve dar mais atenção à retomada do consumo doméstico. “O governo chinês percebe que um mercado externo enfraquecido vai impor desafios às indústrias chinesas relacionadas à exportação”, explica a economista do banco holandês, em relatório.

PIB não é o mais importante

No entanto, mais importante do que o número em si, é a mensagem do governo chinês durante a abertura do Congresso Nacional do Povo (NPC, na sigla em inglês) neste fim de semana. Para o sócio-fundador na Plenum, Long Chen, o início da chamada Duas Sessões representou “nada” em termos de políticas econômicas – tanto que o relatório de trabalho do governo deste ano, lido pelo atual primeiro-ministro, Li Keqiang, dedica mais páginas sobre o passado do que sobre o futuro.

Segundo Chen, a versão chinesa do relatório tem 32 páginas. Desse total, 26 páginas falam sobre o passado e apenas seis páginas referem-se a este ano.

Para efeitos de comparação, o relatório de 2022 tinha 30 páginas, sendo apenas oito páginas sobre o passado e 22 páginas sobre as perspectivas. Ou seja, foi praticamente o inverso do que se viu ano passado.

“O evento será principalmente sobre remodelação organizacional e de lideranças, não sobre economia”, diz o sócio-fundador na consultoria independente, pelo LinkedIn. Ele se refere à nova equipe sênior da China, que inclui a troca de comando no cargo de primeiro-ministro, com Li Qiang cotado para assumir.

Em sua coluna mensal, o renomado especialista Robert Lawrence Kuhn lembra que Qiang trabalhou em estreita colaboração com o presidente chinês Xi Jinping por cerca de 20 anos. Em outubro do ano passado, Qiang foi nomeado o número 2 do Partido Comunista Chinês (PCCh) no 20º Congresso Nacional do Partido, atrás apenas do líder máximo.
Foco em ESG e tecnologia

Ainda que a meta do PIB em 2023 não seja a mais importante, é válido observar onde estará o foco principal da China neste ano. Segundo a economista-chefe do ING, são dois pilares: governança socioambiental (ESG) e autossuficiência tecnológica.

“Tecnologia e ESG serão os fortes impulsionadores do crescimento”, resume Pang. No entanto, ela chama a atenção para o fato de esses dois fatores estarem relacionados à expansão econômica no longo prazo – e não apenas em 2023.

“Essas duas áreas devem atrair mais capital para investimentos e medidas de apoio do governo, bem como do setor privado”, prevê a economista. As taxas de crescimento em ambas as indústrias devem ser altas, tal qual se viu no caso de painéis solares anos antes.

Ainda assim, ela não vê o governo chinês disposto a gastar muito para impulsionar a atividade. “As lideranças estão concentradas mais nos desafios de crescimento de longo prazo, mas atingir essas metas não parece muito desafiador”, conclui.

Diário do Aço - MG   07/03/2023

A diretoria da Usiminas esteve na Usina de Ipatinga para acompanhar os preparativos que antecedem a parada do alto-forno 3, prevista para o mês de abril. Essa obra é um dos projetos mais importantes da companhia para 2023, já que a reforma garantirá a sustentabilidade operacional da unidade pelos próximos 20 anos. Estão sendo direcionados para o projeto R$ 2,7 bilhões, o maior aporte de recursos da companhia nesta década, informou a Usiminas.

As últimas equipes para a reforma estão sendo mobilizadas e o Plano de Serviços está sendo colocado em prática como: a organização de alojamentos, distribuídos em Ipatinga e cidades próximas, transporte especial exclusivo para os trabalhadores, instalação de novos restaurantes internos, abertura de portarias exclusivas, entre outras ações.

A previsão é que 8 mil empregos temporários sejam gerados no período avançado da reforma, até o próximo mês de agosto, fomentando a economia junto a diversas outras empresas da região e fora do Vale do Aço.

As visitas à obra fazem parte da rotina dos executivos, que acompanham com muita proximidade todos os marcos desse projeto. Estiveram presentes o presidente da Usiminas, Alberto Ono, o vice-presidente Industrial, Américo Ferreira Neto, o vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores, Thiago Rodrigues, o diretor da Usina de Ipatinga, Heltom Muzzi, o diretor Superintendente da Usiminas Mecânica, Fernando Mazzoni, o diretor de Engenharia Equipamentos Instalações, Shinji Idoko, o diretor de Sustentabilidade e Relações Institucionais, André Chaves e o diretor Corporativo de Gestão de Pessoas e Inovação, César Bueno.

ECONOMIA

Agência Brasil - DF   07/03/2023

O mercado financeiro aumentou a projeção do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano pela terceira vez consecutiva. Segundo estimativa do Boletim Focus, divulgada hoje (6), pelo Banco Central, o PIB, que é a soma de todas as riquezas produzidas no país, deve fechar o ano com crescimento de 0,85%, ante os 0,84% projetados na semana passada.

Divulgado semanalmente, o boletim reúne a projeção de mais de 100 instituições do mercado para os principais indicadores econômicos do país. Na estimativa desta semana, o Focus manteve a previsão do PIB para 2024 - registrada há sete dias - em 1,50%. Para 2025, a previsão é que o país cresça 1,80%.

Inflação

Em relação à previsão de inflação para 2023, o Focus manteve a estimativa da semana passada, segundo a qual o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar em 5,90%. Há uma semana, a projeção do mercado era de que a inflação este ano ficasse em 5,36%%. Há quatro semanas, o cálculo era de 5,78%.

A previsão está acima da meta de inflação para este ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Dessa forma, a meta será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%.

Para alcançar a meta de inflação, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa situa-se no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar.

Para 2024, o mercado também manteve a projeção de inflação da semana passada: 4,02%. Há quatro semanas, o cálculo era de que o índice fechasse o próximo ano em 3,93%. Já para 2025, espera-se que o o IPCA fique em 3,80%.

Taxa de juros e câmbio

O mercado também projetou alta para a Selic em 2023. Na estimativa divulgada nesta segunda-feira, a taxa básica deve ficar em 12,75% ao ano no fim de 2023, a mesma da semana passada. Para o fim de 2024, a estimativa do mercado para a Selic se manteve estável, ficando em 10% ao ano. Para 2025, a previsão é que a Selic seja de 9% ao ano.

Quanto ao câmbio, a expectativa do mercado para a cotação do dólar em 2023 é a mesma pela quinta semana consecutiva, fechando o ano em R$ 5,25. Para  2024 e 2025, a previsão do mercado é de que o dólar fique em R$ 5,30, a mesma da semana anterior.

IstoÉ Online - SP   07/03/2023

O vice-presidente Geraldo Alckmin defendeu nesta segunda-feira a queda dos juros no país e afirmou que o governo irá tomar as medidas necessárias para que isso aconteça.

Em um evento organizado pela Federação Nacional dos Engenheiros, Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, afirmou que, quando o custo de capital é alto demais, como é o caso do Brasil, emperra investimentos no país.

“É importante reduzir a taxa de juros. Por que o juro é tal alto? É cunha fiscal? Então vou tirar impostos. É falta de competitividade? Vamos aumentar a disputa entre bancos. É insegurança fiscal? Vamos dar segurança fiscal”, disse o vice-presidente.

Alckmin defendeu a MP sobre reoneração de combustíveis, divulgada na semana passada. Segundo o vice-presidente, ao reonerar a gasolina e deixar de fora gás e diesel, que impactam diretamente a inflação, e aumentar quase nada a taxação do etanol, o governo recupera a arrecadação sem grandes impactos nos preços, e ainda prioriza uma energia mais limpa.

O vice-presidente afirmou ainda que, dentro da agenda de competitividade do país, é preciso fazer a reforma tributária ainda este ano.

“Não é possível esse manicômio tributário em que nós vivemos. Vai tudo parar na Justiça”, disse. “Essa é uma reforma central, e tem que ser rápido. Aproveitar o primeiro ano. Governo anterior perdeu essa oportunidade.” 

O Estado de S.Paulo - SP   07/03/2023

Mesmo com o crescimento de 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2022, o governo não tem muito o que comemorar. Além do fraco avanço, o segundo semestre do ano passado apresentou uma desaceleração da economia, com setores importantes estagnados, como a indústria e a agropecuária.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) culpou a política econômica do governo passado pelo desempenho do PIB, e voltou a reclamar da taxa básica de juros do Banco Central como outro fator de impedimento para o crescimento das finanças do País.

Mas, a verdade é que o atual governo federal e a sua equipe econômica, terão que achar soluções para melhorar o PIB, neste ano. A projeção dos economistas para 2023 é que o PIB tenha um crescimento de apenas 0,84%, segundo o último relatório Focus do Banco Central.

Que tipo de lição de casa o governo precisará fazer para obter um resultado favorável? É possível obter resultados no curto prazo, como demonstra Lula e a ala política do PT? As sinalizações dadas por Haddad e sua equipe estão no rumo certo?

No 'Estadão Notícias' de hoje, conversamos sobre estes temas com a economista e consultora econômica, Zeina Latif.

O 'Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.

MINERAÇÃO

IstoÉ Dinheiro - SP   07/03/2023

Os contratos futuros do minério de ferro nas bolsas de Dalian e Cingapura registraram perdas nesta segunda-feira, depois de o planejador estatal da China ter dito na semana passada que buscou aconselhamento de especialistas sobre medidas de política para lidar com a recente alta acelerada nos preços da matéria-prima.

O contrato futuro de minério de ferro para maio mais negociado na Dalian Commodity Exchange (DCE) da China encerrou as negociações diurnas com queda de 2,13%, a 897 iuanes (129,70 dólares) a tonelada.

Enquanto isso, na Bolsa de Cingapura, o contrato de referência do minério de ferro de abril era negociado em queda de 1,23%, a 123,85 dólares a tonelada.

A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC) disse na noite de sexta-feira que sua unidade de monitoramento de preços se reuniu com especialistas que disseram que o aumento dos preços foi impulsionado por especulação e sugeriram que as autoridades deveriam fortalecer a supervisão do mercado.

Eles também aconselharam “reprimir” a disseminação de informações enganosas sobre preços, acumulação e especulação, de acordo com um post na conta oficial do WeChat do NDRC.

“Alguns participantes do mercado com posições compradas liquidaram suas posições hoje para garantir lucros devido a preocupações de que os preços possam enfrentar uma pressão de queda contínua após as notícias da NDRC”, disse Huang Jing, trader de minério de ferro da trading Shanghai Yongjiu.

Tangshan, principal centro siderúrgico da China, disse no sábado que iniciaria, a partir de 4 de março, outra rodada de resposta de emergência de nível 2 para lidar com a forte poluição do ar –a segunda vez em quinze dias que implementa tais medidas.

Algumas siderúrgicas locais foram impactadas pela mudança, disse a consultoria Mysteel em um relatório, sem dar detalhes. Ações de emergência normalmente exigem que as siderúrgicas reduzam a produção.

A decisão da China de estabelecer uma modesta meta de crescimento econômico de 5% para 2023, revelada na abertura do Parlamento no domingo, também pode ter derrubado parte do otimismo nos mercados de commodities.

A meta abaixo do esperado significa que as políticas de estímulo macroeconômico este ano podem não ser tão fortes quanto o esperado anteriormente, disseram analistas da Citic Futures em nota.

Brasil Mineral - SP   07/03/2023

Até o final de 2023, a Boston Metal do Brasil, subsidiária da Boston Metal, deverá concluir a primeira fase do projeto

Até o final de 2023, a Boston Metal do Brasil, subsidiária da Boston Metal, deverá concluir a primeira fase do projeto de instalação de uma fábrica que está construindo no município de Coronel Xavier Chaves, próximo a São João del Rei, em Minas Gerais, que demandará investimentos de R$ 500 milhões. A fábrica vai utilizar a plataforma de eletrólise de óxido fundido (MOE) para recuperar metais de alto valor a partir de resíduos de mineração no Brasil.

A implantação da unidade será em três etapas: a primeira, fase piloto, deverá estar concluída até o final de 2023. A segunda fase, de demonstração, deverá estar pronta em 2024, enquanto a fase final, quando todo o projeto estará instalado, está prevista para 2026.

A Mineração Taboca SA, grande produtor brasileiro de estanho refinado e outros minerais industriais, incluindo nióbio e tântalo, com quem a Boston Metal assinou um memorando de entendimento (MOU), fornecerá os materiais (rejeitos contendo metais) para serem processados utilizando-se a tecnologia MOE.

A tecnologia MOE, patenteada pela Boston Metal, usa eletricidade para extrair seletivamente metais valiosos de materiais complexos e de baixa concentração que atualmente são resíduos. Isso permite que as mineradoras reduzam os passivos financeiros e ambientais da escória, ao aproveitar este subproduto natural da produção de metal para criar novos fluxos de receita.

"A MOE fornece ao setor de metais uma solução mais eficiente, de baixo custo e mais ecológica para produzir uma variedade de metais e ligas a partir de uma ampla gama de matérias-primas", disse Itamar Resende, presidente da Boston Metal do Brasil. "Estamos na expectativa de desenvolver ainda mais nosso negócio de metais de alto valor e demonstrar a eficiência de nossa solução MOE a fim de transformar resíduos de mineração em fontes de receita." Ele informou que recentemente a empresa contratou Alexandre Quinze, que possui mais de 30 anos de experiência em empresas de todos os níveis, de start-ups a multinacionais, como vice-presidente, com a missão de desenvolver operações no Brasil.

O negócio de metais de alto valor da Boston Metal complementa o trabalho que está fazendo para ampliar sua plataforma MOE para a indústria siderúrgica. Ao usar eletricidade renovável, o MOE também pode ser aplicado para converter todos os tipos de minério de ferro em aço sem emissões. Assim que esta tecnologia inovadora estiver disponível comercialmente até 2026, os produtores de aço poderão gerar emissões líquidas zero de escopo 1 e 2 de modo econômico e emitido a crescente demanda mundial por aço ecológico.

Captação de US$ 120 milhões

No início do ano, a Boston Metal anunciou o primeiro fechamento de US$ 120 milhões da captação de recursos da Série C liderada pela multinacional siderúrgica ArcelorMittal AS. O Fundo de Inovação Climática da Microsoft e o SiteGround Capital também se juntaram como novos investidores nesta rodada, ao lado dos investidores atuais. Os novos recursos também apoiarão a construção e o comissionamento da fábrica Boston Metal do Brasil.

“Na Boston Metal, estamos investindo em uma equipe que fez um progresso impressionante em um período de tempo relativamente curto, desenvolvendo uma tecnologia que tem potencial para revolucionar a siderurgia. Em nossas extensas discussões com eles, ficamos impressionados com a paixão e a visão que eles têm em contribuir para a descarbonização da siderurgia. Eles são uma adição empolgante e bem-vinda ao portfólio do XCarb Innovation Fund.”, disse Aditya Mittal, CEO da ArcelorMittal.

“O Fundo de Inovação Climática da Microsoft foi criado para acelerar o desenvolvimento e implantação de tecnologia em áreas que terão o impacto mais significativo no clima. A tecnologia que a Boston Metal está desenvolvendo tem o potencial de fornecer aço verde acessível em escala, ajudando a impulsionar a descarbonização entre setores, o que é cada vez mais crítico para empresas com metas de redução de carbono, como a Microsoft”, disse Brandon Middaugh, diretor de inovação climática da Microsoft Fundo.

“Nossa tecnologia é projetada para descarbonizar a produção de aço em escala. Acreditamos ter uma equipe experiente, forte apoio financeiro e a tecnologia inovadora necessária para revolucionar o setor. O apoio da ArcelorMittal reforça ainda mais nossa capacidade de liderar a revolução do aço verde”, disse Tadeu Carneiro, presidente e CEO da Boston Metal.

Valor - SP   07/03/2023

Investigação envolve pagamentos feitos a um ex-consultor que ajudou a empresa a adquirir direitos sobre enormes depósitos de minério de ferro na Guiné

A Rio Tinto disse que concordou em pagar uma multa civil de US$ 15 milhões para resolver uma investigação da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) sobre pagamentos feitos a um ex-consultor que ajudou a empresa a adquirir direitos sobre enormes depósitos de minério de ferro na Guiné.

A segunda maior mineradora do mundo em valor de mercado disse que concordou com a penalidade por supostas violações da Lei de Práticas de Corrupção no Exterior, sem admitir ou negar as conclusões da SEC.

Em 2011, a Rio Tinto pagou US$ 10,5 milhões a um consultor que ajudou a empresa a adquirir os direitos de exploração do valioso depósito de minério de ferro de Simandou.

Em 2016, a companhia demitiu um de seus executivos operacionais mais seniores e seu chefe de assuntos jurídicos e regulatórios ao notificar as autoridades, incluindo a SEC, e conduzir uma investigação interna dos pagamentos.

“Estamos satisfeitos por ter resolvido este assunto relacionado a eventos que ocorreram há mais de uma década em termos apropriados e razoáveis”, disse Dominic Barton, presidente da Rio Tinto. A mineradora tomou “ações significativas desde então para melhorar seu programa de conformidade”, disse ele.

AUTOMOTIVO

O Estado de S.Paulo - SP   07/03/2023

Em meio a sinais de esfriamento do consumo, a indústria automotiva registrou o menor fevereiro em produção dos últimos sete anos. No total, 161,2 mil veículos foram montados no mês passado, entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus.

O volume representa uma queda de 2,9% na comparação com fevereiro do ano passado. Frente a janeiro, por outro lado, houve alta de 5,6%, apesar do calendário mais curto de fevereiro.

Desde 2016, quando foram montados 144,3 mil veículos no mesmo mês, não se registrava produção tão baixa em fevereiro. O balanço foi divulgado nesta segunda-feira, 6, pela Anfavea, a associação que representa as montadoras.

Fábricas da Volkswagen e das marcas francesas Peugeot e Citroën continuaram paradas após o feriado de carnaval, enquanto a unidade da General Motors (GM) que produz o Onix deu férias coletivas programadas nas três semanas anteriores ao evento festivo.

No entanto, embora a paralisação de duas fábricas de automóveis da Volks tenha sido atribuída à falta de peças, o quadro de abastecimento vem, em geral, melhorando. Na conta do volume acumulado no primeiro bimestre, a produção ainda mostra ligeira alta de 0,8%, com 313,8 mil veículos montados entre janeiro e fevereiro.

Apesar disso, a desaceleração da demanda, não só no Brasil, mas também em mercados atendidos no exterior, colocou mais um freio no setor. As vendas de fevereiro foram as mais baixas para o mês em 17 anos.

Com 129,9 mil unidades licenciadas, o mês terminou marcando queda de 1,8% na comparação com fevereiro de 2022, que já tinha sido fraco em razão das maiores restrições de oferta de um ano atrás. Contra janeiro, mês com quatro dias a mais de venda, o recuo foi de 9%.

O balanço da Anfavea mostra ainda queda de 17,2% das exportações, no comparativo de fevereiro com igual mês do ano passado. Os embarques, de 34,3 mil veículos no mês passado, subiram 3,8% contra janeiro, o que não evitou, contudo, a queda de 2,6% no acumulado do primeiro bimestre, quando 67,4 mil veículos foram exportados.

O levantamento da Anfavea mostra ainda que 99 vagas de trabalho foram abertas em fevereiro nas montadoras, que agora empregam 102,2 mil pessoas.

Globo Online - RJ   07/03/2023

As vendas de veículos eletrificados (híbridos e plug in) cresceram 23,5% em fevereiro deste ano na comparação ao mesmo mês do ano passado e devem chegar a 70,5 mil unidades ao final deste ano. O ano de 2022 fechou com vendas de 49,3 mil unidades desses veículos.

As projeções são da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) que representa as montadoras do país.

Segundo a entidade, os 8,8 mil automóveis eletrificados vendidos no bimestre significaram aumento de 45% em relação ao mesmo bimestre do ano passado.

— Estamos voltados para a atração de novos investimentos na produção local de veículos eletrificados, que vão desde a transformação local das nossas matérias primas em componentes, o desenvolvimento de fornecedores ligados a essa nova tecnologia, até o uso de novas fontes de energias limpas e de infraestrutura de transmissão e distribuição — diz o presidente da entidade, Márcio de Lima Leite.

A Anfavea vem defendendo o fim do imposto zero de importação para eletrificados como forma de incentivar a reindustrialização do país. O imposto de importação de veículos a combustão trazidos do exterior é de 35% .

A Anfavea defende o mesmo patamar para os eletrificados. Especialistas no setor avaliam que a base de eletrificados importados ainda é muito baixa para ser taxada, o que poderia desestimular o uso dessa nova tecnologia, que visa a descarbonização.

Leite observou que a entidade não quer o imposto de importação agora, exatamente por ser ainda um nicho pequeno. A Anfavea, diz ele, defende que seja colocado um prazo de transição. Neste momento, não há horizonte para esta mudança seja feita em seis meses ou um ano, o que pode atrapalhar o processo de reindustrialização do país.

— É preciso que tenhamos algo claro para o futuro para que o país não deixe de receber os investimentos para a eletrificação. O que estamos colocando é benéfico (o prazo para estabelecimento de um imposto de importação), e vai nos ajudar em infraestrutura e no sentido de trazer essa nova tecnologia ao país — afirmou o presidente da Anfavea durante coletiva online para divulgar os números de fevereiro.

Ele lembrou que a produção local de ônibus elétricos já está acontecendo e recebeu investimentos pesados das montadoras, e lembrou que há montadoras trabalhando a produção de veículos leves nos próximos dois anos.

Essa transição, para algumas montadoras como a Stellantis, passa pelo uso do etanol, tecnologia que está completando 40 anos no país e tem importância na descarbonização. A Stellantis, por exemplo, que reúne as marcas Fiat, Peugeot, Citroën, entre outras, quer ter híbridos movidos a etanol.

— Hoje, temos 85% dos veículos flex (movidos a gasolina e etanol) e 30% do mercado abastece com etanol nas bombas dos postos. Por isso, o país tem uma vantagem gigantesca no processo de descarbonização — afirmou Leite.

Mesmo fevereiro tendo começado com paralisação em três unidades da Volkswagen por falta de semicondutores, o mês terminou com produção de 161,2 mil unidades, alta de 5,6% em relação a janeiro quando foram produzidas 152,7 mil unidades.

Já as vendas caíram em relação ao primeiro mês do ano, já que fevereiro teve apenas 18 dias úteis com a volta do carnaval. Foram 129,9 mil unidades vendidas frente as 142,9 mil em janeiro.

IstoÉ Dinheiro - SP   07/03/2023

A Anfavea, associação que representa as montadoras, vê a crise de abastecimento de componentes eletrônicos perder força, porém sem ser ainda superada. A entidade contabilizou a paralisação de três fábricas de automóveis no mês passado por falta de peças, somando 31 dias de interrupção de atividade.

“O fantasma dos semicondutores ainda não nos abandonou, embora o fenômeno esteja mais suave do que no ano passado”, declarou o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, que apresentou os resultados da indústria automotiva em fevereiro.

A associação citou a atipicidade de fevereiro – um mês de “difícil comparabilidade” por conta não só do carnaval, mas também das chuvas fortes em mercados importantes – ao explicar o resultado do mês passado, cujo volume de vendas foi o menor para o mês em 17 anos.

Os estoques de veículos em pátios de montadoras e concessionárias chegaram a 187,4 mil unidades, o suficiente para 40 dias de venda.

Leite destacou, porém, que, na média diária, o ritmo de vendas de veículos novos subiu 11% na passagem de janeiro para fevereiro, superando 7,2 mil unidades por dia útil. Essa melhora, avaliou, aponta para uma tendência de retomada de “uma condição um pouco melhor” do mercado nos próximos meses.

Reunião com Alckmin sobre reindustrialização e investimento

A direção da Anfavea informou nesta segunda-feira que esteve reunida na última semana com o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, para discutir planos de reindustrialização e investimentos.

Durante a apresentação dos resultados da indústria automotiva em fevereiro, o presidente da Anfavea revelou que o setor está discutindo um novo ciclo de investimentos. Assim, quer entender quais serão as regras da segunda fase do regime automotivo em vigor, o Rota 2030.

México

Segundo Leite, o México é um concorrente de peso na disputa pelos novos projetos de grupos automotivos em países emergentes, não apenas pelo crescimento de seu mercado, mas também pelas políticas agressivas de atração de investimentos.

“O México não está brincando e tem entrado de forma significativa na busca e atração de investimentos”, comentou o presidente da Anfavea.

Fluidez no fluxo comercial com a Argentina

O dirigente disse ainda que, durante o encontro com Alckmin, foi reforçada a importância de o Brasil ter boa fluidez no fluxo comercial com a Argentina, principal destino das exportações das montadoras. Medidas para ampliar a oferta de semicondutores, componentes cuja escassez freia a produção de automóveis, também estiveram em pauta na reunião com Alckmin.

Crédito

Após o resultado de fevereiro, que mostrou o menor volume de vendas para o mês em 17 anos, a Anfavea frisou que as restrições de crédito aumentam a necessidade de ações a favor de um reaquecimento do mercado. “O timing tem que ser agora. Não podemos esperar para promover a reindustrialização e as condições para a retomada do mercado”, declarou Leite.

Considerando a alta da taxa de juros uma questão “não simples de se resolver”, o presidente da Anfavea pontuou que o governo pode atuar em outras frentes para melhorar a acessibilidade do crédito. Entre as propostas, citou mudanças no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que incide com duplicidade na cadeia, e a facilitação da retomada de bens, de forma a reduzir o risco do crédito, barateando, assim, seu custo.

Valor - SP   07/03/2023

O setor automotivo registrou em fevereiro queda de produção em automóveis, caminhões e ônibus na comparação anual. A exceção ficou por conta dos comerciais leves. Segundo números divulgados na segunda-feira (6) pela Anfavea, entidade que representa as montadoras com produção no Brasil, o setor montou 161,2 mil veículos no mês passado, 2,9% a menos na comparação anual. Já em relação a janeiro houve aumento de 5,6%. As linhas de montagem em janeiro foram impactadas pelas tradicionais férias coletivas no primeiro mês do ano.

Sempre na comparação anual, houve redução na produção de automóveis (123,5 mil unidades, menos 5,2%), caminhões (8,1 mil produtos e queda de 28,7%) e ônibus (1.275 unidades e redução de 34,8%). Somente o segmento de comerciais leves apresentou crescimento em relação ao mês de fevereiro de 2022, com 28,3 mil unidades e alta de 26,5%.

Quando se analisa o acumulado do ano, o desempenho do setor no bimestre mostra estabilidade na produção, com pequeno crescimento de 0,8% para um total de 313,8 mil unidades. Automóveis e comerciais leves crescem 2,5% e 14,3%, respectivamente. Já caminhões e ônibus caem 41,6% e 37,3%.

O volume de licenciamentos em fevereiro somou 129,9 mil veículos, pequena queda de 1,8% na comparação com o mesmo mês de 2022. Em relação a janeiro, o setor apresentou redução de 9%. O presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, lembra que neste ano houve carnaval em fevereiro. O carnaval no passado foi em março. No total de licenciamentos houve expansão de 5,4% no acumulado de dois meses, somando 272,8 mil veículos emplacados.

As exportações de veículos em fevereiro apresentaram queda de 17,2% na comparação com o mesmo mês de 2022. Foram embarcados 34,3 mil veículos no mês passado. Já sobre janeiro, o setor apresentou alta de 3,8%.

No acumulado do ano, as montadoras exportaram 67,4 mil unidades, queda de 2,6% na comparação com o primeiro bimestre de 2022. Novamente o carnaval em fevereiro deste ano foi apontado como um dos fatores que influenciou esse desempenho.

Em valores, o setor somou US$ 942,8 milhões em fevereiro, alta de 29 % na comparação anual. Sobre janeiro a alta foi de 33%. No acumulado do ano, as montadoras somam US$ 1,65 bilhão, com expansão de 28,5%. Leite afirma que é preciso “analisar o mercado externo com cautela”.

O dirigente lembra que houve aumento em valores em função das exportações de caminhões, que tem valor agregado maior. Já o mercado como um todo, sofreu com queda nos negócios com a Colômbia, importante país para o setor. Ele destacou ainda a instabilidade na Argentina no começo do ano, mas lembrou que as estimativa são de crescimento de 11% no mercado do país vizinho e isso tem impacto positivo para o Brasil. Leite pediu uma atenção especial para o México, que tem atraído investimentos e hoje concorre com o Brasil na atração de novos projetos.

As montadoras fecharam fevereiro com 102,2 mil funcionários, alta de 1,4% em 12 meses. Sobre janeiro ficou praticamente estável, com alta de 0,1%.

Valor - SP   07/03/2023

A Indonésia anunciou na segunda-feira um programa de subsídios para carros elétricos, scooters e ônibus em seu último movimento para impulsionar a adoção de veículos elétricos no país e ajudar a fechar acordos de investimento com fabricantes globais de veículos elétricos, como a americana Tesla e a chinesa BYD.

De acordo com o programa que entrará em vigor em 20 de março, a compra de uma scooter elétrica será elegível para um subsídio de 7 milhões de rúpias (cerca de US$ 460). A mesma quantia será oferecida aos consumidores que converterem scooters com motor de combustão interna em elétricas. Autoridades disseram que o governo está preparando o subsídio para um total de 250 mil e-scooters este ano.

Também serão concedidos subsídios para cada compra de carro elétrico e ônibus. O governo se prepara para subsidiar a compra de até 35.900 carros elétricos e 138 ônibus elétricos em 2023, mas as autoridades não revelaram quanto será dado por cada compra.

O ministro da Indústria, Agus Gumiwang Kartasasmita, disse a repórteres que apenas os veículos fabricados no país com pelo menos 40% de conteúdo local serão elegíveis para os subsídios. Ele disse que, entre os carros elétricos, apenas o Ioniq 5 (Hyundai) e o Air EV (Wuling) atendem atualmente à exigência. Ambas as montadoras operam linhas de produção de veículos elétricos fora de Jacarta.

Entre as e-scooters, apenas Gesits, Volta e Selis - fabricados pelas empresas locais Wika Industri Manufaktur, Volta Indonesia Semesta e Gaya Abadi Sempurna, respectivamente - atendem ao limite, disse ele.

Luhut Binsar Pandjaitan, ministro coordenador de assuntos marítimos e investimentos, disse que os subsídios são necessários para desenvolver o mercado de veículos elétricos na maior economia do Sudeste Asiático.

Analistas dizem que o setor continua pequeno na Indonésia devido às diferenças de preços com veículos com motor de combustão interna e à falta de infraestrutura pública de recarga.

Pandjaitan acrescentou que um mercado considerável é imperativo se a Indonésia quiser atrair investimento estrangeiro suficiente para apoiar sua ambição de desenvolver a indústria doméstica de baterias e se tornar um centro regional de fabricação de veículos elétricos.

A Indonésia é o maior produtor mundial de níquel, um componente essencial em baterias veículos elétricos de longo alcance. Dezenas de projetos estão em andamento no país, a maioria apoiados por empresas chinesas, para processar minério de níquel em materiais para a produção de baterias em outros lugares.

Pandjaitan disse, no entanto, que é preciso haver demanda local de veículos elétricos suficiente para atrair investidores que queiram produzir baterias de íon de lítio na Indonésia.

O país também está atraindo acordos de investimento de fabricantes globais de veículos elétricos, incluindo Tesla e BYD, em concorrência com países regionais como a Tailândia, que também deseja se tornar o centro de fabricação de veículos elétricos do Sudeste Asiático.

"Esta política de subsídio é muito importante porque estamos realmente em negociações finais com dois produtores globais de veículos elétricos", disse Pandjaitan na mesma entrevista coletiva.

Ele não mencionou nomes, mas os havia identificado anteriormente como Tesla e BYD. "Eles querem ver se a Indonésia dará os mesmos incentivos que outros países que disputam seus investimentos. Caso contrário, eles não virão para cá", acrescentou.

"Ouvi dizer que a Tesla tem o compromisso de fabricar 1 milhão de carros nesta região", disse ele. "Será na Indonésia? Veremos nos próximos dias. Essa nova política fortalecerá nossa posição."

IstoÉ Dinheiro - SP   07/03/2023

A Anfavea, associação que representa as montadoras, assegurou nesta segunda-feira, 6, que não vem reivindicando novos incentivos nas reuniões com ministros do novo governo. Durante apresentação dos resultados de fevereiro do setor à imprensa, o presidente da entidade, Márcio de Lima Leite, informou que a interlocução com o governo tem como interesse, neste momento, a definição da segunda fase do regime automotivo, o Rota 2030.

As regras da nova etapa do programa, que regulamenta o mercado e define as condições aos investimentos no desenvolvimento dos automóveis, serão decisivas no ciclo de investimentos que está em discussão na indústria.

O tema esteve em pauta na reunião da Anfavea com o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, na segunda-feira da semana passada.

A segunda fase da política automotiva, relatou o presidente da Anfavea, deve ter viés ambiental, abarcando as tecnologias que vão contribuir para a descarbonização da mobilidade. Assim, a eletrificação dos carros, o que inclui tecnologias híbridas, que combinam um motor elétrico com outro convencional movido a gasolina ou etanol, faz parte do estudo.

“Mas nada específico em termos de incentivo para a tecnologia”, afirmou o presidente da Anfavea.

NAVAL

Portos e Mercados - SP   07/03/2023

A Portos do Paraná encaminhou ao Ministério de Portos e Aeroportos a proposta de concessão da dragagem do canal de acesso local. A expectativa é que o modelo seja posteriormente submetido à consulta pública na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). O escopo a ser discutido prevê prazo de 25 anos de exploração com investimentos da ordem de R$ 1 bilhão no aprofundamento do canal. O valor não considera a dragagem de manutenção que o futuro concessionário deverá aportar ao longo do tempo. Os critérios propostos são baseados em um modelo híbrido de julgamento, que considera o maior desconto sobre a tarifa e o maior valor de oferta apresentado no leilão.

O objetivo da autoridade portuária é atingir 15,5 metros nos quatro primeiros anos de contrato — 2 metros a mais do que a administração dos portos paranaenses projeta ter homologados em breve. A autoridade portuária aguarda homologação da derrocagem pela Marinha que permitirá que o calado máximo em alguns trechos do canal de acesso passe de 12,5m para 13,5m, sem maré. 
https://www.portosenavios.com.br/noticias/portos-e-logistica/concessao-da-dragagem-dos-portos-paranaenses-passara-por-consulta-publica

IstoÉ Online - SP   07/03/2023

Apesar de o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, já ter descartado o projeto de privatização do Porto de Santos, o Tribunal de Contas da União (TCU) pode retomar o julgamento sobre o caso nesta quarta-feira, 8. No ano passado, o plenário da Corte começou a analisar o projeto do governo Bolsonaro com o voto do ministro Bruno Dantas, hoje presidente do tribunal. Em dezembro, contudo, três ministros – Walton Rodrigues, Benjamin Zymler e Vital do Rêgo – pediram vista e interromperam o julgamento. A pauta desta quarta-feira prevê o retorno do assunto ao plenário.

No voto apresentado no ano passado, Dantas sugeriu que o governo Lula analisasse outras vendas de autoridade portuária antes de avançar com o leilão do maior complexo portuário da América Latina.

O governo Bolsonaro fez o primeiro leilão de autoridade portuária no início de 2022, quando vendeu a Codesa, companhia docas que administrava os portos de Vitória e de Barra do Riacho, no Espírito Santo.

O governo Lula não pretende reverter a privatização da Codesa, que já está sob nova administração, mas afirma que não irá repetir o formato em outros portos.

A pasta de Portos e Aeroportos estuda outras saídas para atrair investimentos privados nas autoridades portuárias públicas, sem a necessidade de vender essas estatais.

A concessão do canal de acesso e dos serviços de dragagem, por exemplo, é uma possibilidade cogitada. O responsável por essas políticas dentro da pasta foi nomeado oficialmente apenas na última sexta-feira, 3.

Escolhido para comandar a secretaria Nacional de Portos do Ministério, Fabrizio Pierdomenico já atuou no Porto de Santos como diretor nos primeiros mandatos de Lula, além de ter sido Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Portuário e integrante do conselho da autoridade portuária de Santos.

PETROLÍFERO

Petro Notícias - SP   07/03/2023

O FPSO Cidade de Itajaí, da joint-venture Altera&Ocyan, alcançou em fevereiro um marco relevante: uma década de operação com mais de 122 milhões de barris produzidos, com mais de 3 milhões de horas sem incidentes registrável a bordo. Segundo a empresa, o navio-plataforma apresenta índices de segurança e performance que reforçam o sucesso da embarcação e a operação, como explica Bárbara Figueira, engenheira de operações do FPSO Cidade de Itajaí: “Chegar a esta marca demonstra o comprometimento e competência da joint-venture em garantir a alta performance operacional e de segurança, o que agrega importante valor de mercado para a Altera&Ocyan e para o cliente, resultado do esforço de toda equipe do projeto onshore e offshore.”

A plataforma que está localizada no Campo de Baúna, na Bacia de Santos, desde fevereiro de 2013. Neste momento ela está trabalhando com a petroleira australiana Karoon Energy. Ela atingiu um uptime operacional acima de 98% durante este período: “Os resultados apresentados até o momento sinalizam uma boa perspectiva para novas oportunidades com a Karoon”, explica Marcelo Nunes, gerente da Altera&Ocyan. O Cidade de Itajaí pode atuar em lâmina d’água de até 1.000 metros, tem capacidade para produzir 80 mil barris de petróleo diários, comprimir e injetar dois milhões de metros cúbicos de gás por dia.

Ele foi construído no estaleiro Jurong, em Singapura, e chegou ao Brasil em dezembro de 2012. O início da operação foi em fevereiro de 2013. É a primeira unidade de produção operada pela Altera&Ocyan, que hoje conta ainda com o FPSO Pioneiro de Libra, locado e operando no Campo de Mero, no Bloco de Libra, maior reserva do pré-sal brasileiro operando para um Consórcio formado pela Petrobrás, Total, Shell, CNOOC e CNPC. A Altera&Ocyan também atua como parceira estratégica da 3R Petroleum na manutenção e operação das plataformas 3R-2 e 3R-3, desde o ano passado no campo de Papa Terra.

O Petróleo - SP   07/03/2023

O subinvestimento crônico no setor de hidrocarbonetos manterá a oferta global apertada, alertou o chefe da maior petrolífera do mundo, sugerindo preços futuros de energia mais altos à medida que a reabertura da China e o retorno da indústria da aviação ganham ritmo.

O estado atual do mercado de petróleo, o CEO da Saudi Aramco, Amin Nasser, disse: “Ainda existe um subinvestimento persistente em petróleo upstream e até mesmo downstream. O último relatório da IEA fala em uma demanda de 101,7 milhões de barris passando de 100 milhões de barris em 2022 para quase 2 milhões de barris a mais com a abertura da China e a indústria da aviação”.

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“Há muito potencial de crescimento na aviação”, disse Nasser. “E com a abertura da China e a falta de investimentos, definitivamente há uma preocupação de médio a longo prazo em garantir que haja oferta adequada no mercado.”

O petróleo Brent de referência internacional estava sendo negociado a US$ 84,43 por barril na tarde de sexta-feira em Londres, praticamente estável no acumulado do ano e cerca de 5% abaixo do que há um ano.

Os estoques de combustível dos EUA maiores do que o esperado nos últimos meses e as expectativas de um crescimento global mais fraco ajudaram a baixar os preços da energia. Mas como a atividade de perfuração diminui em resposta, essa diminuição da produção ameaçará os suprimentos no futuro, disse Nasser.

De acordo com a empresa de serviços petrolíferos Baker Hughes, a contagem de plataformas ativas caiu de uma alta recente de 627 no início de dezembro para 600 no final de fevereiro. O número de plataformas em uso no final de fevereiro é o menor desde o início de julho de 2022, informou a empresa.

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“Acho que é muito difícil se você olhar para os gastos no setor, está em torno de US$ 370 a US$ 400 bilhões, atualmente no lado upstream, em comparação com 2014, aproximadamente US$ 700 bilhões”, disse Nasser quando questionado sobre o impacto de um potencial ganho inesperado. impostos, políticas de mudança climática e esforços de descarbonização sobre o investimento no setor petrolífero.

Os formuladores de políticas em vários países estão pedindo impostos inesperados sobre as principais empresas de petróleo e gás, muitas das quais tiveram lucros recordes no ano passado, já que choques de oferta e anos de subinvestimento no setor levaram os preços a máximas de vários anos.

O debate em torno da indústria do petróleo tem sido dominado por tensões entre o desejo de fontes de energia mais limpas para combater a mudança climática e a necessidade de segurança energética.

De acordo com o Painel Intergovernamental, sobre Mudanças Climáticas, cerca de 90% das emissões globais de CO2 vêm de combustíveis fósseis e da indústria pesada. Mas a demanda por combustíveis fósseis continua alta, já que o amplo suprimento de energia e um mercado de petróleo equilibrado são cruciais para o crescimento econômico, inflação moderada e segurança nacional.

Para Nasser, há uma ameaça contínua para aqueles devido ao menor investimento na produção de petróleo.

“Há definitivamente um forte subinvestimento. Maturidade [significa que] também com o tempo, você precisa de mais investimento”, disse o CEO, referindo-se ao fato de que, à medida que os campos de petróleo amadurecem e se esgotam, os custos de perfuração aumentam.

Mais investimentos na produção são necessários para gerenciar a taxa de declínio dos campos petrolíferos em todo o mundo, que têm uma taxa média de declínio de cerca de 6%, disse Nasser. Isso significa que, em um sistema destinado a produzir 100 milhões de barris por ano, “você precisa de 6 milhões de barris apenas para compensar o declínio”, explicou ele.

“Portanto, há necessidade de investimento. E os formuladores de políticas, reguladores e investidores precisam garantir que haja investimento disponível adequado no setor”, disse ele. “Caso contrário, terá um impacto na oferta no médio e longo prazo.”

CNN Brasil - SP   07/03/2023

Os contratos futuros do petróleo subiram nesta segunda-feira (6) com o dólar enfraquecido no exterior, enquanto investidores ajustam expectativas sobre o aperto monetário do Federal Reserve (Fed).

No entanto, os ganhos foram limitados, já que o óleo foi pressionado em grande parte da sessão após a China estabelecer uma meta de crescimento de cerca de 5%, abaixo do que o mercado esperava.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para abril fechou em alta de 0,98% (US$ 0,78), a US$ 80,46 o barril, enquanto o Brent para maio, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu 0,41% (US$ 0,35), a US$ 86,18 o barril.

O primeiro-ministro Li Keqiang, principal autoridade econômica da China, estabeleceu a meta de crescimento deste ano em “cerca de 5%”, após o fim das medidas contra covid-19 que mantiveram milhões de pessoas em casa e desencadearam protestos.

“Os preços do petróleo ficaram positivos com o otimismo de que o Fed não desencadeará um pouso forçado.

Anteriormente, o petróleo estava mais decepcionado depois que foi apresentado uma meta de crescimento do PIB de 5,0% ligeiramente decepcionante para 2023.

Muitos traders de energia contavam com uma meta de crescimento próxima a 6%, o que explica por que o petróleo caiu da noite para o dia”, analisa Edward Moya, da Oanda.

Também no radar, a Arábia Saudita elevou seus preços para abril nas vendas de petróleo cru para compradores da Ásia, em US$ 0,50 o barril.

Se “a Arábia Saudita se sente confiante o suficiente para aumentar os preços para a China, deve se sentir muito bem com as expectativas de crescimento da demanda”, disse Phil Flynn, analista sênior do The Price Futures Group.

AGRÍCOLA

IstoÉ Dinheiro - SP   07/03/2023

A Anfavea, associação que, além das montadoras de automóveis, representa fabricantes de tratores, atribuiu à piora das condições de crédito o ritmo mais lento das vendas de máquinas agrícolas no início do ano.

Conforme a entidade, faltaram recursos com taxas equalizadas pelo Tesouro – ou seja, taxas mais baixas – no financiamento da safra, especialmente ao pequeno e médio produtor rural.

Dados levados nesta segunda-feira, 6, pela Anfavea à apresentação de resultados à imprensa mostram que as vendas de máquinas agrícolas, entre tratores de rodas e colheitadeiras de grãos, caíram 13,9% em janeiro, para 3,5 mil unidades.

A comparação é com o mesmo mês do ano passado. Frente a dezembro, a queda foi ainda maior (-43%), neste caso explicada também por efeitos sazonais, já que o mercado costuma perder força na virada do ano.

Também houve queda nas entregas de máquinas de construção, que somaram 2,4 mil unidades em janeiro, 14,1% a menos do que o volume do mesmo período de 2022. Em relação a dezembro, o recuo foi de 13,1% no segmento, que engloba equipamentos como retroescavadeiras, pás-carregadeiras e motoniveladoras.

Os números são de levantamentos realizados por outras duas entidades: a Fenabrave, que representa as concessionárias e divulga mensalmente as vendas de máquinas agrícolas; e a Abimaq, entidade da indústria de bens de capital, que acompanha os resultados das máquinas de construção. Eles têm defasagem de um mês em relação às estatísticas de veículos divulgadas nesta segunda-feira pela Anfavea, já referentes a fevereiro.

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