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03 de Maio de 2023

SIDERURGIA

Revista Manutenção e Tecnologia - SP   03/05/2023

Na próxima quinta-feira (4), a siderúrgica SSAB promove evento online gratuito para abordar os diferenciais do aço Hardox 500 Tuf e suas propriedades, que prometem fazer com que os equipamentos durem mais.

Conduzido por Leopoldo Torres, gerente de desenvolvimento técnico da siderúrgica, o webinar “Como o aço Hardox 500 Tuf pode fazer seu equipamento durar mais?” destaca como o material pode melhorar a eficiência das operações, além de mostrar as vantagens do produto, como resistência, dureza e tenacidade.

Segundo a companhia, o aço oferece propriedades superiores de resistência mecânica e a impactos, sendo indicado para aplicação em qualquer peça sujeita ao desgaste extremo.

O engenheiro da SSAB também vai discorrer sobre os benefícios do uso de aços de alta resistência, aplicações, segmentos e casos de sucesso.

Formado em Engenharia Mecânica e pós-graduado em Engenharia de Soldagem, Torres integra a equipe da SSAB desde 2019 como gestor de desenvolvimento técnico, com o objetivo de desenvolver novas soluções com os aços Hardox e Strenx, bem como promover a utilização desses materiais na América do Sul.

Para participar do evento, basta registrar-se neste link: https://bit.ly/3oUyo4m .

Brasil Mineral - SP   03/05/2023

O Conselho de Administração da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) aprovou a distribuição de dividendos referente ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2022, no valor de R$ 1,554 bilhão, acrescidos de R$ 788,6 mil decorrentes da reversão por prescrição de juros sobre o capital próprio.

Do valor total, R$ 700 milhões já haviam sido declarados pelo Conselho de Administração em reunião realizada em 23 de dezembro de 2022, na forma de juros sobre o capital próprio, como antecipação do dividendo mínimo obrigatório, e que serão pagos até 31 de maio de 2023 aos acionistas inscritos no Banco Bradesco S.A., em 28 de dezembro de 2022.

Adicionalmente, a CSN aprovou distribuição de dividendos no montante de R$ 836,8 milhões à conta de reserva de lucros, correspondente ao valor de R$ 0,63106731615 por ação, a serem pagos em moeda corrente nacional até o dia 31 de dezembro de 2023, sem atualização monetária. Receberão os dividendos acionistas que compõem a base acionária nesta data.

O Estado de S.Paulo - SP   03/05/2023

Um grupo de acionistas minoritários da CSN prepara ação judicial contra a assembleia que renovou, na semana passada, o mandato dos conselheiros de administração da companhia. Segundo fontes, a alegação é de que, no momento da votação, foram invalidados votos que poderiam eleger Valmir Pedro Rossi, que concorria a uma das vagas como candidato dos minoritários. Um integrante do grupo que protesta contra o resultado argumentou que os minoritários consideram que a empresa ainda não fez a “transição necessária para um ambiente transparente e aberto”, o que não faz sentido num momento em que as companhias se voltam aos critérios ESG, de governança, sustentabilidade e questões sociais.

Grupo tinha dois candidatos ao conselho

Composto de cinco membros, o conselho de administração da CSN foi referendado pelo sistema de voto múltiplo, pelo qual pode haver concentração de votos de acionistas em um determinado candidato. Os minoritários, que tentavam eleger um representante no colegiado, tinham dois candidatos: Vanessa Canado, que recebeu 13 milhões de votos, e Rossi, com expressivos 485 milhões.

Eleição manteve antigos nomes no colegiado

O resultado confirmou a manutenção do longevo conselho de administração. O presidente do CA, Benjamin Steinbruch, também CEO da CSN e do grupo Vicunha, que controla a mineradora, é o mais antigo, com 30 anos de conselho, sendo 28 na presidência do colegiado. Compõem ainda o quadro Yoshiaki Nakano (24 anos de CA), Antonio Bernardo Vieira Maia (10 anos) e Miguel Ethel Sobrinho (quatro anos).
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De acordo com a ata da assembleia, o número de votos necessário para assegurar a eleição era de 705 milhões, podendo ser menor, dependendo da quantidade de abstenções, de votos em branco ou da concentração de votos em um mesmo candidato. Como sempre, o representante dos empregados - no caso da CSN, Fabiam Franklin, não participa desse sistema de votação.

Rejeição de votos sem assinatura digital é questionada

Durante a assembleia foram rejeitados votos por procuração sem a assinatura digital no padrão ICP Brasil, que funciona como um documento de identidade virtual de pessoa física ou jurídica. Muitos votos tinham apenas a assinatura digital simples. Em queixa formal à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os minoritários alegam que esse tipo de assinatura foi aceito em todos os trâmites anteriores à assembleia geral.

A CSN não se manifestou a respeito, mas fontes que acompanham a empresa informaram que a exigência do padrão ICP (Infraestrutura de Chaves Públicas) foi adotada para substituir documentos sem firma reconhecida e explicitada na proposta divulgada um mês antes da assembleia. O sistema de certificação digital foi adotado para garantir a legitimidade da votação.

Rossi encerra mandato como conselheiro fiscal na siderúrgica

Valmir Pedro Rossi, que concorreu a uma vaga no conselho, é membro da Comissão de Ética na Governança Corporativa do IBGC. Foi presidente do Banco da Amazônia de 2013 a 2015. Está encerrando mandato de conselheiro fiscal da CSN e participa do conselho fiscal de diversas outras empresas, entre elas Random, Hidrovias do Brasil e a gestora do fundo do Hospital Sírio e Libanês.

Portos e Navios - SP   03/05/2023

O Porto do Pecém exportou neste mês de abril, 4.824,178 toneladas de bobina de aço para a cidade de Karadeniz Eregli, na Turquia.
Essa operação é uma novidade, como explica Carlos Alberto Nunes, gerente comercial da Tecer Terminais, empresa que atua como prestadora de serviço operacional no Porto do Pecém. “Realizar a operação de envio de bobina de aço para o exterior foi muito importante, já que essa movimentação só tinha sido feita uma única vez aqui no porto", diz.

Segundo ele, essa exportação é de extrema relevância, pois demonstra o potencial do terminal e a pluralidade de operações desenvolvidas tanto para produtos que chegam e que são enviados para diferentes países.

A Tecer Terminais atua com carga e descarga de materiais provenientes de contêineres, granéis sólidos e cargas de projetos.

ECONOMIA

O Estado de S.Paulo - SP   03/05/2023

O mercado financeiro é unânime na aposta de que a Selic, a taxa básica de juros da economia, será mantida em 13,75% ao ano na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que tem início nesta terça-feira, 2, e termina amanhã. Mas a avaliação é que possíveis alterações na meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), além do nível de desaceleração econômica e do processo de redução da inflação já em curso, poderão mudar a trajetória da política monetária do País à frente.

A maioria (74%) das 42 instituições consultadas pelo Projeções Broadcast prevê início do ciclo de cortes da Selic ainda este ano. Seis delas (14%) projetam redução da taxa no segundo trimestre deste ano, 19 (45%) no terceiro e seis (14%) no quarto. Outras onze instituições esperam cortes só em 2024: nove (21%) no primeiro trimestre do ano e seis no segundo (6%).

A mediana das projeções agora indica juros em 12,5% no fim de 2023, nível menor que os 12,75% apurados no levantamento realizado após a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) de março. A estimativa intermediária para o fim de 2024 se manteve em 10%, e, para o fim de 2025, subiu de 8,88% para 9%.

O C6 Bank antecipou recentemente a projeção de início dos cortes na taxa Selic do primeiro trimestre de 2024 para o terceiro trimestre deste ano. De acordo com Claudia Moreno, economista da instituição, a antecipação se deve à perspectiva de que as metas de inflação de 2024, 2025 e 2026 serão alteradas na reunião de junho do CMN, de 3% para 4,5%. “O governo tem enfatizado que quer ver cortes na Selic e já falou algumas vezes que uma meta de 3% é baixa para o País”, diz.

Na avaliação de Moreno, portanto, a antecipação do ciclo de cortes decorre apenas da mudança da meta, sem qualquer relação com a apresentação do arcabouço fiscal ou com o ritmo da inflação corrente. “Como a meta a ser perseguida vai ser a de 4,5%, haverá espaço para os cortes agora, de acordo com o modelo que o Banco Central utiliza para os juros”, avalia.

Para a economista, a mudança de meta não deve trazer desancoragem para as expectativas de inflação no longo prazo, que podem até se elevar, mas não a ponto de atingir o teto do novo nível de inflação a ser perseguido. “Mas claro que existe esse risco. Caso essas expectativas subam mais do que a meta, pode ser que o BC não tenha espaço para cortar.”

Na projeção do C6, a Selic deve se manter estável nas reuniões de maio, junho e agosto do Copom, com um corte de 0,25 ponto porcentual em setembro, seguido de cortes de 0,50 ponto a cada reunião até maio de 2024. A taxa básica de juros encerraria 2023 em 12,5% e 2024 em 11%.

O economista-chefe da Análise Econômica, André Galhardo, por sua vez, espera o começo do ciclo de cortes na reunião de junho, com uma queda de 0,25 ponto porcentual, a 13,5%. Para ele, há um processo de desinflação em curso que não pode ser ignorado pela autoridade monetária. “Temos um cenário desafiador, só que há uma melhora tímida, mas contínua, dos indicadores qualitativos de inflação”, afirma o economista, que vê os argumentos da autoridade monetária para manutenção da taxa em 13,75% como “escassos”, tendo em vista o nível de desaceleração da atividade econômica contratado para o ano.

“Cortando a Selic já em junho, a taxa de juros continuará suficientemente elevada até o fim do ano para conduzir o processo de desinflação”, afirma Galhardo. O economista acredita que o BC poderia começar a cortar a Selic, no máximo, em agosto, sem novas postergações do começo do ciclo de cortes. “Não tem cabimento termos a taxa real mais alta do mundo neste momento. É um remédio muito forte e muito potente: vamos colocar a taxa de desemprego em qual patamar?”, questiona o economista.

Galhardo espera também uma mudança na meta de inflação em junho, com manutenção do alvo em 3,25% para 2023 e elevação da meta fixada para 2024 de 3% para 3,5%, com aumento também das bandas, de 1,5 ponto porcentual para 2 pontos. “As bandas servem para encaixarmos os contratempos de trajetória. Temos de fazer essa alteração para termos uma meta que seja crível”, avalia.

IstoÉ Online - SP   03/05/2023

O Federal Reserve inicia nesta terça-feira reunião de política monetária que deve levar sua taxa de juros ao nível mais alto em quase 16 anos, atingindo um potencial platô que testará a economia de uma maneira nunca vista desde o início da crise financeira em 2007.

Esta será a segunda reunião do Fed após a falência de um grande banco norte-americano, com a aquisição do First Republic Bank pelo JPMorgan na segunda-feira marcando a mais recente evidência de que o histórico rápido aumento dos juros pelo banco central está sendo sentido no sistema financeiro e potencialmente fora dele.

Os bancos centrais globais estão agora avançando em direção a um possível ponto de parada para altas de juros depois de apertar agressivamente as condições de crédito para conter o pior surto de inflação em 40 anos. A reunião do Fed será seguida de aumentos de juros esperados pelo Banco Central Europeu na quinta-feira e pelo Banco da Inglaterra na próxima semana.

Mas o Fed  está mais adiantado no processo e pode sinalizar que o aumento dos juros desta semana é o último, pelo menos por enquanto. Uma pausa pode dar tempo para ver como a economia se ajusta a custos de empréstimos mais altos e condições bancárias mais difíceis, e se a inflação cai.

Muito permanece incerto. A economia está mostrando sinais de força contínua, bem como sinais de desaceleração. A inflação tem diminuído, gradualmente, com o índice de preços que o Fed monitora ainda em mais que o dobro da meta de 2% do banco central.

Os empréstimos bancários se estabilizaram após queda de aproximadamente 1,7% em meados de março, depois das falências do Silicon Valley Bank e do Signature Bank, mas uma pesquisa sobre empréstimos a ser apresentada na reunião desta semana deve sinalizar condições mais rígidas à frente.

Dadas as tensões, “nosso cenário base continua sendo que a alta de maio será a última deste ciclo, já que a economia responde ao aperto até o momento”, disse Matthew Luzzetti, economista-chefe do Deutsche Bank para os Estados Unidos.

Mas “vemos riscos inclinados para outro aumento em junho. O chair (do Fed, Jerome) Powell deve enfatizar a necessidade contínua de um viés ‘hawkish’ (agressivo contra a inflação) para conter a inflação, mas não se comprometerá com nenhuma decisão na reunião de junho”.

O Fed anunciará sua decisão de política monetária às 15h (horário de Brasília) na quarta-feira. Powell dará coletiva de imprensa meia hora depois.

O movimento esperado na quarta-feira será o 10º aumento consecutivo da taxa desde março de 2022, um aperto que levará visto os juros a um aumento total de 5 pontos percentuais – uma média de meio ponto percentual em cada reunião.

O aumento esperado de 0,25 ponto percentual na quarta-feira colocará a taxa na faixa de 5% a 5,25%.

Esse é o nível que a maioria das autoridades do Fed em dezembro passado e em março disseram que achavam que seria um ponto de parada adequado, alto o suficiente para continuar desacelerando a inflação sem, eles esperam, causar mais desaceleração na economia – e mais perdas de empregos – do que o necessário.

Agência Brasil - DF   03/05/2023

A previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira este ano subiu de 0,96% para 1%. A estimativa está no boletim Focus de hoje (2), pesquisa divulgada semanalmente, em Brasília, pelo Banco Central (BC) com a projeção para os principais indicadores econômicos.

Para o próximo ano, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país) é de crescimento de 1,41%. Em 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,8% para os dois anos.

A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - considerada a inflação oficial do país - também subiu: de 6,04% para 6,05% neste ano. Para 2024, a estimativa de inflação ficou em 4,18%. Para 2025 e 2026, as previsões são de 4%, para os dois anos.

A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3,25% para 2023, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior 4,75%. Segundo o BC, a chance de a inflação oficial superar o teto da meta em 2023 é de 83%.

A projeção do mercado para a inflação de 2024 também está acima do centro da meta prevista, fixada em 3%, mas ainda dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Em março, a inflação desacelerou para todas as faixas de renda. Ainda assim, puxado pelo aumento dos preços dos combustíveis, o IPCA ficou em 0,71%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é inferior à taxa de fevereiro: 0,84%. Em 12 meses, o indicador acumula 4,65%, abaixo de 5% pela primeira vez em dois anos.

Para abril, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) - que mede a prévia da inflação oficial - ficou em 0,57% deste ano. A taxa é inferior na comparação com as de março de 2023 (0,69%) e de abril de 2022 (1,73%).
Taxa de juros

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está nesse nível desde agosto do ano passado, e é o maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar.

Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre 2023 em 12,5% ao ano. Para o fim de 2024, a estimativa é que a taxa básica caia para 10% ao ano. Já para o fim de 2025 e de 2026, a previsão é de Selic em 9% ao ano e 8,88% ao ano, respectivamente.

O patamar da Selic é motivo de divergência entre o governo federal e o Banco Central. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

Nesta terça-feira (2), o Copom inicia a terceira reunião do ano para definir a taxa básica e a expectativa do mercado é que ela seja mantida em 13,75% ao ano.

A estimativa para a cotação do dólar está em R$ 5,20 para o fim deste ano. Para o fim de 2024, a previsão é de que a moeda americana fique em R$ 5,25.

Agência Brasil - DF   03/05/2023

A balança comercial brasileira apresentou, em abril, um superávit de US$ 8,225 bilhões, um crescimento de 5,5%, segundo dados divulgados nesta terça-feira (2) pela Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). As exportações no período chegaram a US$ 27,365 bilhões, enquanto as importações foram US$ 19,14 bilhões, ficando a corrente de comércio em US$ 46,505 bilhões.

De janeiro a abril, as exportações totalizaram US$ 103,54 bilhões, um crescimento de 1,8% em relação às importações, com US$ 79,47 bilhões, queda de 2,2%. Como consequência desses resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 24,07 bilhões, um crescimento de 17,9%, e a corrente de comércio registrou estabilidade, atingindo US$ 183,01 bilhões.

Na comparação com as médias do mesmo mês do ano passado, houve queda de 0,3% nas exportações. Em 2022, elas somaram US$ 1.524,72 bilhões, e em 2023, US$ 1.520,28 bilhões. Em relação às importações, houve queda de 2,6% na comparação entre as médias do mês de abril deste ano (US$ 1.063,35 bilhões) com abril de 2022 (US$ 1.091,73 bilhões).

Já a média diária da corrente de comércio em abril deste ano totalizou US$ 2.583,63 milhões e o saldo, também por média diária, foi de US$ 456,93 milhões. Comparando-se esse período com a média de abril de 2022, houve queda de 1,3% na corrente de comércio.

Entre os parceiros econômicos, o destaque nas exportações foi para a Argentina, com aumento de 38,3%, totalizando US$ 1,66 bilhão. Para China, Hong Kong e Macau o aumento foi 5,3%, totalizando US$ 9,36 bilhões.

Já as exportações para os Estados Unidos diminuíram 7,6%, totalizando US$ 2,57 bilhões e para a União Europeia, o decréscimo foi de 12,2%, totalizando US$ 3,46 bilhões.

Comparado com igual mês do ano anterior, as exportações em abril deste ano apresentaram crescimento de 13,7% na agropecuária, totalizando US$ 59,47 milhões e queda de 6,6% na indústria extrativa, cujo resultado foi negativo em US$ 20,52 milhões e produtos da indústria de transformação, também foi negativo em US$ 48,66 milhões.

A combinação desses resultados levou a uma diminuição das exportações, puxada principalmente pela diminuição na venda de óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus, minério de ferro e seus concentrados; óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos); na carne bovina fresca, refrigerada ou congelada; ouro, produtos semiacabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço.

Já as importações, apresentaram em abril, queda de US$ 5,91 milhões (23,5%) em agropecuária; crescimento de US$ 15,03 milhões (20,1%) em indústria extrativa e queda de US$ 38,45 milhões (3,9%) em produtos da indústria de transformação.

A diminuição foi puxada, principalmente, com a queda na importação de trigo e centeio, não moídos; milho não moído, exceto milho doce; soja; látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais; produtos hortícolas, frescos ou refrigerados; óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos); adubos ou fertilizantes químicos; inseticidas, fungicidas e herbicidas.

Entre os parceiros econômicos, as importações da Argentina diminuíram 8,8%, totalizando US$ 890 milhões. O mesmo ocorreu com os EUA, cujo decréscimo foi de 21,4%, totalizando US$ 3,26 bilhões. Já as importações da China, Hong Kong e Macau aumentaram 2,8%, totalizando US$ 3,93 bilhões e da União Europeia o crescimento foi de 17%, totalizando US$ 3,67 bilhões.

Monitor Digital - RJ   03/05/2023

A região da Ásia e Pacífico continuará liderando o crescimento da economia mundial. Mas, em 2023, essa participação será ainda mais robusta: contribuirá com cerca de 70% do crescimento global este ano. O Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta que o crescimento na Ásia e no Pacífico acelere para 4,6% este ano, ante 3,8% no ano passado.

Para dar nome aos bois: a China vai puxar, mais uma vez, a fila. Com a reabertura após o fim do bem-sucedido processo de luta contra a Covid, o consumo está impulsionando o crescimento.

Da fatia de cada um no crescimento esperado da economia global, Ásia/Pacífico fica com 67,4%. A China sozinha responde por 34,9%, ou seja, mais da metade da contribuição da região e mais de 1/3 do aumento da economia global. Índia, com 15,4%, representará mais que todo o Ocidente (13,7%, excluída a Europa, que contribuirá com 7,1%). A África responderá por 4%, e o Oriente Médio, por 7,8%.

Mas a região também enfrenta desafios importantes, alerta o FMI. “Embora os sistemas financeiros da Ásia não tenham sofrido grandes impactos após a recente turbulência bancária nos Estados Unidos e na Europa, eles precisam ser monitorados com cuidado devido à alta alavancagem entre famílias e empresas”, adverte o Fundo.
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“A longo prazo, espera-se que a economia chinesa, que tem sido o principal motor do crescimento regional e global por décadas, desacelere consideravelmente diante de uma demografia desfavorável e uma desaceleração da produtividade. A região deve priorizar reformas estruturais para impulsionar o crescimento de longo prazo, inclusive por meio de inovação e digitalização, ao mesmo tempo em que acelera a transição para a energia verde”, pressiona o FMI – felizmente para o mundo, a China segue seu próprio caminho.

Moeda local

A Indonésia parece estar mais avançada que outros países na desdolarização. O presidente do Banco Central, Perry Warjiyo, anunciou que Jacarta introduziu transações na moeda local para liquidar transações internacionais. Conforme relatado pelo EIR Daily Alert Service, citando o SINDOnews, Warjiyo declarou: “A Indonésia iniciou a diversificação do uso de moeda na forma de LCT [comércio de moeda local]. A direção é a mesma dos Brics. Na verdade, a Indonésia é mais concreta.” O país já combinou com Tailândia, Malásia, China e Japão o uso de LCTs. A Coreia do Sul deve assinar um acordo este mês.

CNN Brasil - SP   03/05/2023

Os últimos índices de inflação trouxeram ânimo para o mercado: vieram abaixo da média das expectativas de muitos economistas. O IGP-M, conhecido como “inflação do aluguel”, por exemplo, caiu 0,95% em abril e está negativa em 0,75% no ano.

A prévia do IPCA – o IPCA-15 – divulgada pelo IBGE, desacelerou para 0,57% em abril. Em 12 meses chegou ao menor número desde 2020: 4,16%.

Em semana de decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), os índices em queda podem parecer um alívio e trazer esperança para quem aguarda a volta da queda da taxa de juros, que está em 13,75% desde setembro do ano passado. Mas não é bem assim, segundo o economista Samuel Pessoa, pesquisador do Ibre-FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas) e chefe da pesquisa econômica do JBFO.

“Nas minhas contas, a inflação deve se estabilizar em torno de 5%, bem acima da meta. E nessa toada ainda há o risco de voltar a crescer bem lentamente. É por isso que não espero que o Banco Central corte a taxa de juros antes do segundo semestre”, avalia Pessôa.

“Com o aperto monetário, acho que a economia ao longo do ano deve mostrar sinais de desaceleração. A taxa de desemprego deve subir um pouquinho. Acredito que na reunião de junho o Conselho Monetário Nacional deve subir a meta do ano que vem de 3% para 4%. E então, entre agosto e setembro haverá espaço para a taxa de juros finalmente cair”, afirma.

Para conseguir acompanhar a tendência dos preços na economia, o Banco Central olha para os chamados núcleos de inflação, que indicam a persistência do aumento de preço, diz Pessôa. “Gosto de olhar o que aconteceu com esses núcleos no último trimestre anualizado porque mostra de maneira mais fiel à tendência do aumento de preços”.

A inflação que aconteceu por causa dos choques de oferta já está se revertendo, avalia o economista. Bens de consumo durável, alimentos, tudo tem caído de preço. Por isso que a inflação, que chamamos de inflação cheia, está caindo. “O que tá acontecendo é que a inflação cai, mas a composição da inflação piora. Por quê? Porque essa inflação que nós chamamos de inflação cheia cai, mas serviços não”, explica o economista.

A inflação realmente caiu, mas desde o novembro do ano passado ela voltou a disparar por causa de serviços. Considerando o dia 15 de abril, quando o IBGE divulgou a última prévia do IPCA, a média desses núcleos de inflação está 6,5% comparada a abril do ano passado.

Ou seja, bem acima da inflação “cheia”. Outro fator de pressão sobre ela é o mercado de trabalho. Tirando os efeitos sazonais, a taxa de desemprego no país está em 8,3%. O desemprego estrutural no Brasil é alto, é em torno de 9%. Ou seja, estamos aquém do pleno emprego.

Por isso que a inflação não deve continuar caindo nesse ritmo. Mas as pessoas dizem: a inflação já caiu muito. Sim, ela caiu porque os choques de oferta sobre os quais falamos no início se reverteram. “Agora não haverá mais isso.”

O economista lembra que a escalada teve início lá em 2019, quando começaram os choques de oferta, intensificados por conta da pandemia a partir de 2020. “No mundo só passamos por um período tão extenso, com tantos choques de oferta, há cinquenta anos, lá na crise do petróleo na década de 1970”, diz.

“A peste suína na China acabou com 60% do rebanho no país em 2019. Para compensar, a China elevou as importações de carne, e isso fez o preço disparar. E o Brasil é um importante exportador para o país asiático. Com menos carne aqui, todo brasileiro sentiu essa alta de preços”, explica o economista.

Em 2019, o aumento do preço da carne foi o principal responsável pelo aumento da inflação. Já em 2021, a mudança climática pesou no bolso do consumidor. A seca que atingiu o país provocou a maior crise hídrica desde 1930, elevando – e muito – o preço da energia elétrica.

“Simultaneamente, no fim de 2020 e em 2021, a economia mundial voltou a crescer e em ritmo forte. Mas ainda havia muita gente quarentenada em casa. Houve maior demanda por notebooks por causa das aulas remotas, do trabalho remoto. Várias pessoas decidiram trocar o celular a TV… Isso provocou um desequilíbrio na oferta, especialmente dos semicondutores. Esse problema foi universal”, ressalta o economista.

Enquanto o mundo ainda enfrentava os gargalos de produção, veio a guerra entre Rússia e Ucrânia, que elevou o preço do petróleo e do gás natural. Também aumentou o custo do fertilizante, atingindo o agronegócio. Outra consequência: como Rússia e Ucrânia estão entre as grandes produtoras de trigo e milho do mundo, o preço do produto também subiu.

O economista explica que esses sucessivos choques geram inflação. Ele lembra, ainda, que os auxílios que os governos do mundo todo deram para a população que passava por uma situação social vulnerável pesaram sobre as contas públicas. Mas isso trouxe também uma demanda maior porque, bem ou mal, as pessoas estavam com dinheiro. Ou seja, na saída da pandemia a economia cresceu.

É quando começa um tipo diferente de inflação, já não mais causada pelos choques de oferta. Apareceu agora uma inflação que é o resultado de excesso de demanda. De uma taxa de desemprego baixa.

“Para você ter uma ideia, a massa salarial real em março deste ano cresceu 10,8% em relação a março do ano passado. Aí tem o que a gente chama de condição cíclica da economia”, explica Pessoa. Como o mundo voltou forte e o desemprego caiu, a inflação subiu. “Mas não por causa dos choques de oferta que a gente viu no passado e sim por conta do excesso de demanda”, completa o economista.

Segundo ele, um dos componentes que melhor refletem esse tipo de inflação – que é mais persistente – são os serviços. “Serviço, por exemplo, não depende de câmbio, não diminui ou aumenta por causa de seca, de problemas externos como a guerra. Ou seja, serviços não sentem choques de oferta que são temporários. Serviço é essencialmente mão de obra”.

Então, os itens ligados aos serviços eles expressam melhor a componente de demanda da inflação. Por exemplo, entretenimento, a parte de alimentação fora do domicílio, dentista, toda a parte de turismo menos transporte, hotelaria por exemplo, serviços pessoais como manicure, corte de cabelo, emprego domestico, serviços financeiros, saúde particular, educação particular. Nada disso muda quando há choques de oferta, quando o câmbio oscila ou quando existe.

Então a inflação de serviços dá uma ideia de quão forte o excesso de demanda está sobre a oferta. E é essa inflação, a de demanda, que o Banco Central quer segurar com a taxa de juros.

O Estado de S.Paulo - SP   03/05/2023

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, renovou há pouco a promessa de que a definição dos dois novos diretores do Banco Central deve ser feita esta semana. Há uma semana, o ministro já havia dito que as indicações para as diretorias de Política Monetária e Fiscalização seriam feitas assim que o presidente Luiz Inácio da Silva retornasse da Europa, o que ocorreu na última quarta-feira, 27, à noite.

A diretoria colegiada da autarquia já está desfalcada desde o fim de março, com a saída de Bruno Serra da diretoria de Política Monetária. O mandato do diretor de Fiscalização, Paulo Souza, também se encerrou no dia 28 de fevereiro, mas ele continua no cargo à espera da definição do Palácio do Planalto. Souza tinha disposição de permanecer na cadeira, mas o governo planeja indicar novos nomes.

Questionado sobre se seria possível uma redução dos juros pelo Comitê de Política Monetária do BC (Copom) nesta reunião, que ocorre hoje e amanhã, Haddad respondeu apenas “que dá, dá”, em rápida conversa com jornalistas na entrada do ministério, em Brasília.

O governo vem reforçando a pressão sobre o BC para uma queda da taxa Selic em meio aos avanços na agenda fiscal, como a apresentação do novo arcabouço fiscal, mas os membros do Copom vem indicando que não há condições para reduzir o juro neste momento em que a inflação ainda desacelera de forma lenta e as expectativas inflacionárias estão muito acima das metas.

IstoÉ Online - SP   03/05/2023

O índice de Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) industrial do Brasil caiu de 47,0 em março para 44,3 em abril. É a sexta leitura seguida abaixo do nível de 50 pontos, o que indica retração para a atividade.

De acordo com a S&P, as empresas indicaram que a redução do poder de compra das famílias, a fraca demanda subjacente e a incerteza em torno das políticas pesaram sobre o desempenho do setor nesta leitura.

“Os resultados mais recentes do setor industrial são preocupantes, pois a queda na produção foi a segunda mais acentuada em quase três anos”, afirma a diretora associada de economia da S&P Global, Pollyanna de Lima, em nota. “Além disso, uma queda acentuada e acelerada nos pedidos a fábricas é um mau presságio para as perspectivas, sugerindo que uma recuperação iminente nas condições operacionais parece improvável”, acrescentou.

Segundo a S&P, os pedidos a fábricas diminuíram em uma das taxas mais acentuadas desde o início da pandemia de covid-19, no primeiro semestre de 2020.

De acordo com os participantes da pesquisa, vários clientes adiaram a aprovação de acordos pendentes, o que, combinado com a fraqueza no setor automotivo, a redução da renda disponível entre as famílias e a fraca demanda subjacente, resultaram em outra contração nas vendas.

Após desacelerar em março, a inflação dos preços de insumos aumentou em abril, informou a S&P, com destaque para os preços dos alimentos, metais e plásticos, de acordo com os participantes da pesquisa.

De acordo com Pollyanna de Lima, nesta leitura as empresas também sinalizaram expectativas de mais fraqueza da demanda no curto prazo, apesar das pressões sobre os preços relativamente moderadas. “Além disso, as capacidades foram reduzidas por meio de outra rodada de redução de postos de trabalho. A ampla capacidade ficou evidente nos fornecedores, pois os prazos de entrega foram reduzidos no segundo maior grau em mais de 17 anos de coleta de dados, devido à fraca demanda por matérias-primas e itens semiacabados”, explica a diretora.

Também de acordo com a S&P, os pedidos em atraso caíram pelo vigésimo terceiro mês consecutivo, e a um ritmo acentuado. Já os estoques de produtos acabados permaneceram inalterados. Algumas empresas relataram crescimento nos estoques devido a vendas abaixo do previsto, o que foi compensado pela redução dos estoques em outras empresas devido aos desafios financeiros e a demanda fraca, informou a S&P.

MINERAÇÃO

Investing - SP   03/05/2023

A mineradora Vale (BVMF:VALE3) revelou nesta terça-feira que a venda de sua participação de 40% na produtora de bauxita Mineração Rio do Norte (MRN) para a Annake Alumina, uma afiliada da Norsk Hydro, está acertada em 67,9 milhões de dólares.

O valor, segundo a Vale, inclui todas as obrigações e direitos associados.

A mineradora havia anunciado na quinta-feira um acordo vinculante para a venda da fatia, mas não havia divulgado, na ocasião, os valores do negócio. Porém, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) demandou que o comunicado fosse reapresentado com essa informação.

A MRN é a maior produtora e exportadora de bauxita do Brasil, localizada no distrito do Porto de Trombetas, no oeste do Pará. A empresa é uma joint venture entre Vale (40%), South32 (33%), Rio Tinto (LON:RIO) (12%), CBA (10%) e Hydro (5%).

A transação ainda depende de aprovação regulatória.

Valor - SP   03/05/2023

No ano, a commodity acumula perda de 9,3%

Depois da correção de abril, os preços do minério de ferro iniciaram maio com relativa estabilidade no mercado transoceânico. Pressionada pela demanda mais fraca do que o esperado na China, a principal matéria-prima do aço encerrou o mês passado com perda superior a 16%.

Segundo índice Platts, da S&P Global Commodity Insights, o minério com teor de 62% de ferro fechou a terça-feira a US$ 106,40 por tonelada no norte do país asiático, com leve baixa de 0,09% frente a sexta-feira. Por causa do feriado, não houve preço na segunda-feira.

No ano, a commodity acumula perda de 9,3%.

Diário do Comércio - MG   03/05/2023

Há alguns anos já se fala na adoção de práticas mais responsáveis para a mineração, mas parece ter sido a partir dos rompimentos das barragens de rejeitos de minério de ferro, em Mariana e Brumadinho, que empresas e governos intensificaram os esforços que alinhem, de fato, desenvolvimento econômico e desenvolvimento sustentável.

É também com essa premissa que acaba de ser criada a Associação das Mineradoras de Ferro do Brasil (AMF). Guiada pela Agenda 2030 das Organizações das Nações Unidas (ONU) e pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a AMF estabeleceu como compromisso maior a ampliação do diálogo do setor com a sociedade.

Com mais de 40 empresas associadas, distribuídas entre sete diferentes estados da federação, a associação está sediada em Belo Horizonte e possui escritório de apoio em Brasília (DF), em vistas de manter a interlocução com a União e parlamentares no que tange às pautas nacionais. O presidente da AMF é João Alberto Paixão Lages, do Grupo Minerar, que reconhece as falhas do passado e os fortes reflexos destas na mineração.

“Somos jovens empresários com atuação no setor e entendemos que falta diálogo, muitas vezes até entre os próprios agentes da sociedade. Queremos dar voz às boas práticas já existentes nas empresas e assumimos o compromisso de fazer uma mineração mais sustentável”, adiantou.

Para isso, já durante o evento de lançamento da associação, que contou com a presença do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a entidade apresentou uma carta com o compromisso firme de evoluir rumo à mineração de ferro sustentável e contribuir com o aumento da qualidade de vida, da geração de riqueza para todos e da proteção dos ecossistemas.

“Nossos associados estão comprometidos com o esforço de melhoria contínua da nossa indústria, numa busca constante das melhores técnicas e práticas produtivas; com o atendimento à legislação; com a relação com as comunidades e demais atores sociais, incluindo os poderes constituídos, os órgãos ambientais e reguladores; com os fornecedores e empregados. Tudo isso amparado em uma proposta de diálogo aberto, transparente e permanente com toda a sociedade”, diz trecho do documento.

A carta diz ainda que o setor conhece sua importância socioeconômica, bem como as muitas oportunidades de melhorias que tem pela frente, em todos os segmentos associados à operação. E também destaca que os pilares de ações a serem adotados pelas mineradoras associadas para melhorar seus indicadores de sustentabilidade estarão focados nos 17 ODS e nos Planos de Implementação específicos, com metas robustas e auditáveis.

“Nossa associação se une à crença mundialmente compartilhada de que ‘a indústria de mineração tem uma oportunidade, sem precedentes, de mobilizar recursos humanos, físicos, tecnológicos e financeiros para promover o avanço dos ODS’. Assumimos o compromisso público de estar abertos ao diálogo e atuar com o firme propósito de fazer cada vez mais e melhor. Evoluir rumo à mineração de ferro sustentável, entendendo de forma inequívoca que, sem a participação social, não alcançaremos os desafiadores objetivos que almejamos”, conclui o documento.
Entidade também quer enaltecer a importância do minério de ferro para a sociedade

Ainda de acordo com o presidente da AMF, além do compromisso de fazer a diferença, a entidade também vai buscar conscientizar as pessoas sobre a importância da mineração e mostrar o que já é feito pelas mineradoras em relação a práticas ambientais e sociais, por exemplo.

Segundo ele, as empresas de minério de ferro preservam mais do que degradam. Por lei, são obrigadas a fazer compensações de três a cinco vezes maiores que as áreas atingidas pela atividade. Além disso, com a exaustão dos recursos, ainda há a obrigação do fechamento de mina, que inclui a recuperação da área degradada.

“Também vale dizer que a atividade está presente, segundo o MapBiomas, em apenas 0,02% do território nacional. Ou seja, existe muito alarde e um ataque descabido ao setor no Brasil”, reclamou.

Por fim, Lages fala das contribuições das empresas para a diversificação econômica dos municípios mineradores e do Estado como um todo. Conforme ele, isso é feito, primeiramente, de forma direta, por meio do pagamento de impostos, cujos recursos podem ser utilizados para o fomento de outras atividades. E também como parceiros das atividades em desenvolvimento.

Diário do Comércio - MG   03/05/2023

Minas Gerais arrecadou até abril R$ 943,9 milhões em royalties de minério de ferro. O valor representa elevação de 8,8% sobre o recolhimento nos mesmos meses de 2022, quando foram contabilizados R$ 867,5 milhões. Os dados são da Agência Nacional de Mineração (ANM) e indicam leve aumento em âmbito nacional. Em todo o País, as cifras chegaram a R$ 2,088 bilhões nos quatro primeiros meses deste ano sobre R$ 2,072 bilhões da mesma época um ano antes, indicando alta de menos de 1%.

O Estado segue na liderança da arrecadação da Cfem no decorrer deste exercício, uma vez que entre janeiro e abril, o Pará arrecadou R$ 807,9 milhões. Desta maneira, Minas Gerais respondeu por 45,5% do montante total e o Estado da região Norte, por 38,9% do resultado.

De toda forma, especialistas avaliam que o desempenho não deverá se sustentar no decorrer de 2023 e o Pará deverá retornar à primeira posição nos próximos meses.

Embora os dados da balança comercial de abril ainda não tenham sido disponibilizados, até março, os embarques do insumo siderúrgico estavam maiores em volume, mas inferiores em faturamento na comparação com o mesmo período do ano anterior. Para se ter uma ideia, o faturamento somava US$ 2,6 bilhões, queda de 4,21%, e o volume passou de 30,2 milhões de toneladas para atuais 31,2 milhões de toneladas. Variação positiva de 4% entre o primeiro trimestre de 2022 e o de 2023.

Entre as cidades mineiras, os maiores volumes de royalties nestes primeiros meses de 2023 foram observados em Conceição do Mato Dentro, Itabira, Congonhas e São Gonçalo do Rio Abaixo.

A cidade que mais contribuiu para a arrecadação dos royalties da mineração entre janeiro e abril deste ano foi Conceição do Mato Dentro (Médio Espinhaço). Ao todo foram R$ 109,7 milhões nos primeiros quatro meses deste ano. O resultado, porém, foi menor que na mesma época de 2022, quando foram recolhidos R$ 116 milhões.

Congonhas, na região de Campos das Vertentes, também se destacou a partir da arrecadação de R$ 95,2 milhões, assim como Itabira – Central – (R$ 95,1 milhões). Ambas apuraram aumento nos royalties sobre o exercício anterior. No ano passado, Congonhas havia somado R$ 59,4 milhões e Itabira R$ 90,4 milhões.

Já em São Gonçalo do Rio Abaixo, também na região Central, os valores recolhidos entre janeiro e abril de 2023 chegaram a R$ 89,9 milhões. Em 2022 foram R$ 78,7 milhões.

AUTOMOTIVO

O Estado de S.Paulo - SP   03/05/2023

As vendas de veículos tiveram em abril alta de 9,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Apesar do crescimento, o mercado segue em ritmo que frustra a indústria e faz as montadoras segurarem a produção na tentativa de evitar um grande acúmulo de estoque.

Entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus, 160,7 mil unidades foram comercializadas em abril, um volume ainda distante dos resultados de antes da pandemia - quatro anos atrás, as vendas chegaram a 231,9 mil veículos no mesmo mês.

Assim como em março, as vendas diárias seguiram abaixo de 9 mil unidades, porém, como abril teve cinco dias úteis a menos, a variação de um mês para o outro foi negativa em 19,2%. Agora, o crescimento acumulado desde o início do ano está em 14,4% frente a igual período de 2022, com 632,5 mil veículos emplacados de janeiro a abril.

Esse avanço, no entanto, é explicado pela limitação de oferta de carros de um ano atrás, quando as linhas de montagem sofriam com a falta de componentes eletrônicos. Em 2019, uma referência “limpa” de efeitos da pandemia ou da crise de oferta, o mercado já tinha registrado 207 mil unidades a mais nos quatro primeiros meses.

Obtido pelo Estadão/Broadcast com fontes da indústria automotiva, os números estão sujeitos a leves ajustes nos balanços oficiais a serem divulgados amanhã pela Fenabrave, a associação das concessionárias, e na segunda-feira pela Anfavea, entidade que representa as montadoras.

Infomoney - SP   03/05/2023

A Ford registrou lucro líquido de US$ 1,8 bilhão no primeiro trimestre de 2023 – o equivalente a US$ 0,44 por ação -, em uma reversão do prejuízo de US$ 3,1 bilhões apurado em igual período do ano passado, segundo balanço divulgado nesta terça-feira, 2. De acordo com a Factset, um lucro de US$ 0,42 por ação era esperado.

O resultado de 2022 foi principalmente atribuível a uma mudança no valor de mercado do investimento da Ford na Rivian, que produz veículos elétricos e teve fortes perdas no último ano.
A receita trimestral da Ford aumentou 20% em relação ao ano anterior, para US$ 41,5 bilhões. A receita com as vendas automotivas ficou em US$ 39,09 bilhões, contra US$ 36,08 bilhões esperados pela Refinitiv.

A empresa reafirmou ainda a orientação para o EBIT ajustado para o ano de 2023 de US$ 9 bilhões a US$ 11 bilhões, com fluxo de caixa livre ajustado de cerca de US$ 6 bilhões.

Segundo a Ford, a diferente abordagem para veículos elétricos está reduzindo significativamente os custos em seus primeiros produtos de alto volume, enquanto rapidamente a empresa desenvolvendo veículos inovadores da próxima geração desde o início.

No entanto, a operação perdeu US$ 722 milhões neste primeiro trimestre com este tipo de veículo.

NAVAL

Portos e Navios - SP   03/05/2023

Presidente da companhia descartou privatização e disse que GT estudará parâmetros equilibrados de prazos e de preços para encomendas de embarcações de cabotagem e aliviadores e reparos em estaleiros locais

A Transpetro formará um grupo de trabalho para apresentar um projeto de construção e reparo de navios em estaleiros brasileiros. A nova gestão da empresa também considera que a produção de petróleo crescerá nos próximos anos, o que vai exigir que a Transpetro, em conjunto com a Petrobras, desenvolva projetos de novos dolfins de atracação para as operações portuárias. O presidente da Transpetro, Sérgio Bacci, ressaltou que esse movimento seguirá parâmetros responsáveis e que não será ‘a qualquer preço', nem a 'qualquer prazo’. A expectativa é que o GT seja criado imediatamente e que os resultados sejam conhecidos no menor espaço de tempo possível.

Ele acrescentou que a privatização não está na rota da Transpetro, e sim a expansão da companhia. Bacci acrescentou que a atual gestão buscará incansavelmente crescer e ser exemplo. "Iremos retomar a construção de navios para a frota da Transpetro, tanto para cabotagem como de aliviadores. Isso faz parte de um projeto de soberania nacional e irá gerar emprego e renda para os brasileiros", afirmou Bacci, em vídeo direcionado aos trabalhadores da Transpetro, por ocasião do Dia do Trabalho, celebrado na última segunda-feira (1º).

No vídeo, Bacci se comprometeu a reestabelecer um canal de diálogo com os trabalhadores da Transpetro, em especial aos trabalhadores embarcados e aos profissionais de dutos e terminais. Ele também se dirigiu especificamente às mulheres que hoje ocupam 13% das posições de chefia na empresa. A nova gestão, salientou, também investirá em qualificação constante das pessoas e para garantir mais diversidade na escolha dos profissionais em todos níveis gerenciais. "Isso irá mudar. Queremos dar protagonismo à liderança feminina. Para atender o novo perfil de atuação, vamos analisar a possibilidade de realização concurso público”, adiantou.

Bacci, que tomou posse na última sexta-feira (28), destacou que a nova diretoria buscará ser uma das melhores empresas de logística do Brasil, gerando valor com segurança, integridade, respeito às pessoas e ao meio ambiente. "Vamos retomar o papel importante de braço logístico da Petrobras, continuar expandindo atendimento a terceiros e provendo soluções multimodais", afirmou. Ele disse que a abrangência nacional, a qualidade dos ativos e a frota de navios representam vantagem competitiva à companhia, que tem como objetivo voltar a exercer protagonismo no setor.

PETROLÍFERO

Valor - SP   03/05/2023

O bloco está localizado no litoral nordeste da Colômbia, em águas profundas da bacia de Guajira

A Petrobras confirmou ao Valor nesta terça-feira (2) que irá suspender a venda da participação de 44,44% no bloco Tayrona, na bacia de Guajira, na Colômbia. A decisão foi inicialmente anunciada por Carlos Travassos, diretor de desenvolvimento de produção da Petrobras, à “Reuters”.

A petroleira havia informado sobre a venda da fatia em setembro de 2020. O bloco está localizado no litoral nordeste da Colômbia, em águas profundas da bacia de Guajira. A Petrobras opera o bloco por meio de sua afiliada, Petrobras International Braspetro, em consórcio com a Empresa Colombiana de Petróleo (Ecopetrol), que detém os demais 55,56%.

Já em julho do ano passado, a estatal comunicou a descoberta de acumulação de gás natural no poço exploratório Uchuva-1, no bloco Tayrona, a 32 quilômetros da costa e a 76 quilômetros da cidade de Santa Marta, em uma lâmina d’água de aproximadamente 830 metros.

Esse não foi o primeiro sinal que a companhia deu sobre querer manter participação no setor de gás. No início de abril, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que quer desistir da venda da fatia acionária na Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG). Fontes da indústria afirmaram que a fala do executivo gerou desconforto em empresas que entraram no setor esperando o fim da posição dominante da Petrobras.

Valor - SP   03/05/2023

A commodity teve seu pior desempenho diário desde 4 de janeiro

O petróleo terminou a sessão desta terça-feira (2) em queda expressiva de 5% e teve seu pior desempenho diário desde 4 de janeiro. Os preços dos contratos futuros se deterioraram junto com outros ativos em Nova York, após investidores renovarem seus temores acerca da saúde do setor bancário americano e da atividade econômica dos Estados Unidos.

O barril do petróleo WTI, a referência americana, com entrega prevista para junho tombou 5,29%, a US$ 71,66. Já o barril do Brent, a referência global, para julho despencou 5,03%, a US$ 75,32.

Às vésperas das decisões de política monetária do Federal Reserve (Fed, o BC americano) e do Banco Central Europeu (BCE), investidores voltaram a se preocupar com a possibilidade de que a crise bancária nos EUA enfraqueça a economia americana mais do que o esperado no curto prazo. O catalisador para a piora do humor foi o fechamento — e posterior compra pelo J.P. Morgan — do First Republic Bank.

A aversão generalizada ao risco afetou especialmente o petróleo, cuja perspectiva da demanda global no futuro próximo já é frágil.

“O petróleo basicamente tem perspectivas de enfraquecimento das duas maiores economias do mundo, China e EUA, e, se o cenário macroeconômico se deteriorar, o impulso de venda pode facilmente levar os preços abaixo do nível de US$ 70”, alerta o analista-sênior de mercados da Oanda, Edward Moya.

Além do cenário macroeconômico, gigantes do setor de energia alertaram investidores sobre uma provável queda da demanda no restante do ano. A BP, por exemplo, divulgou números do primeiro trimestre que superaram a expectativa do mercado, mas comentários pessimistas do CFO Murray Auchincloss, durante conferência com investidores, chamou a atenção do mercado.

Agora, o foco ficará sobre a reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed, que deve terminar amanhã com uma alta de 0,25 ponto percentual dos juros.

“O aumento esperado dos juros foi um fator no recuo do preço do petróleo na semana passada, já que o mercado precificou um dólar mais forte e sua pressão negativa sobre a commodity", escreve a analista Louise Dickson, da Rystad Energy. Uma comunicação do BC americano que dê a entender que os juros permanecerão elevados por mais tempo nos EUA deve pressionar ainda mais o petróleo, conclui.

AGRÍCOLA

Jornal do Comércio - RS   03/05/2023

A Agrishow, feira internacional de tecnologia Agrícola, que ocorre em Ribeirão Preto, em São Paulo, virou palco de lançamentos de diversas empresas do setor. Os portões da atividade, que começou no dia 1 de maio e segue até o dia 5, abrem às 9h e fecham às 18h. A edição deste ano deve reunir mais de 800 marcas e quase 200 mil visitantes.

Líder no mercado brasileiro de miniescavadeiras, a Yanmar expõe equipamentos de construção civil que podem ser utilizados no campo, auxiliando e maximizando a produção agrícola. Com um portfólio de miniescavadeiras que vão de uma a dez toneladas de peso operacional, a marca coloca em exposição os modelos SV08; ViO12; ViO17; ViO20; ViO27; ViO30; ViO35 e a ViO80, que vão de uma a oito toneladas, respectivamente.

“A Agrishow é mundialmente reconhecida e sua visibilidade tem um grande peso para o cenário agrícola nacional. É uma das maiores vitrines para fabricantes de máquinas e implementos, sendo uma oportunidade única para as empresas, assim como para a Yanmar, de apresentar soluções ao mercado. Historicamente marcamos presença nas edições, sempre levando produtos e serviços aos pequenos e médios produtores rurais, que a cada dia, prezam mais por qualidade e inovação, para enfrentar as distintas adversidades da rotina no campo”, comenta Fernando Figueiredo, gerente Comercial Agrícola da Yanmar no Brasil.

No estande da Braskem, os interessados poderão conferir a presença de startups parceiras como a Biocult (piscicultura), Autoponia (automação de hidroponia), Ignitia (monitoramento climático), e Nucleário (reflorestamento) – sendo a última startup acelerada pelo Braskem Labs, programa de aceleração de startups. “Temos promovido o desenvolvimento da cadeia de produção por meio de novas soluções e novos negócios no setor agrícola para potencializar a produtividade e a sustentabilidade. O avanço da plasticultura faz parte desta jornada de desenvolvimento sustentável da Braskem, em que o plástico está presente no cultivo protegido, nas embalagens, na proteção e armazenagem, na irrigação, nas peças para equipamentos e infraestrutura, no transporte e na pecuária”, ressalta Ana Paiva, especialista de Desenvolvimento de Mercado da Braskem.

A CASE Construction Equipment expõe na Agrishow cinco equipamentos de diferentes linhas e soluções tecnológicas que podem ser usadas em diferentes perfis de áreas de cultivo: a retroescavadeira CASE 580N, a motoniveladora CASE 865B, o trator de esteiras CASE 1150L, a pá carregadeira CASE 621E e a escavadeira hidráulica CASE CX220C.

“O agronegócio é hoje um dos nossos principais mercados. Por isso, investimos na solução de telemetria que traz mais facilidades ao dia a dia do produtor rural. Ele tem acesso a dados que permitem com que as máquinas trabalhem com ainda mais eficiência, aumentando a produtividade e reduzindo o consumo de combustível, sem contar outros inúmeros recursos possíveis a partir do gerenciamento remoto da frota”, destaca Carlos França, líder da CASE para a América Latina. “Conectar 100% das máquinas fabricadas no Brasil agrega ainda mais valor ao nosso cliente, que já contava com toda a versatilidade e a robustez das máquinas de construção e infraestrutura no campo”, completa.

No primeiro dia, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi recebido com entusiasmo na Agrishow. A organização da feira anunciou no sábado o cancelamento da tradicional cerimônia de abertura após a polêmica envolvendo o "desconvite" ao ministro Carlos Fávaro, da Agricultura, para que não comparecesse ao ato, que contaria com a presença de Bolsonaro.

Pelo sexto ano consecutivo, a Imdepa - distribuidora de peças para o setor agrícola, vai participar da Agrishow. A empresa, que está completando 63 anos de experiência no mercado, irá apresentar toda a sua linha de produtos distribuídos e consolidar uma grande parceria com a SKF, multinacional sueca fabricante de rolamentos. Com a entrada da SKF, a Imdepa prevê aumentar ainda mais o seu portfólio, ampliando em cerca de 25% os produtos oferecidos.

No Rio Grande do Sul, a Expointer, feira que reúne o setor agropecuário, está marcada para ocorrer entre 26 de agosto e 3 de setembro neste ano.

Cultivar - RS   03/05/2023

A AGCO divulgou seus resultados do primeiro trimestre encerrado em 31 de março de 2023. As vendas líquidas do primeiro trimestre foram de aproximadamente US$ 3,3 bilhões, um aumento de 24,1% em comparação com o primeiro trimestre de 2022. Excluindo a conversão cambial desfavorável de aproximadamente 5,4%, as vendas líquidas no trimestre aumentaram aproximadamente 29,6% em comparação com o primeiro trimestre de 2022.

O lucro líquido relatado foi de US$ 3,10 por ação para o primeiro trimestre de 2023, e o lucro líquido ajustado, que exclui as despesas de reestruturação e o pagamento do programa de anistia do imposto de renda brasileiro, foi de US$ 3,51 por ação. Esses resultados se comparam ao lucro líquido reportado de US$ 2,03 por ação e ao lucro líquido ajustado, que exclui encargos de deterioração, despesas de reestruturação e outros itens relacionados, de US$ 2,39 por ação no primeiro trimestre de 2022.

“Com a execução contínua de nossa estratégia, a AGCO apresentou crescimento robusto de vendas e expansão de margem no primeiro trimestre, já que a economia agrícola saudável continuou a apoiar a demanda global elevada”, afirmou Eric Hansotia, presidente do conselho, presidente e diretor executivo da AGCO.

Em termos de América do Sul, vendas líquidas aumentaram 42,2% nos primeiros três meses de 2023 em comparação com o mesmo período de 2022, excluindo o impacto da conversão cambial desfavorável. O forte crescimento das vendas no Brasil foi parcialmente compensado pelas vendas menores na Argentina.

O aumento das vendas de tratores de alta potência e margem mais alta, bem como o aumento das vendas de colheitadeiras e equipamentos de aplicação e impactos de preços favoráveis impulsionaram a maior parte do aumento.

A receita operacional nos primeiros três meses de 2023 aumentou aproximadamente US$ 53,4 milhões em comparação com o mesmo período de 2022, e as margens operacionais atingiram aproximadamente 19,8%. Os melhores resultados na América do Sul refletem o benefício de maiores vendas e produção e um mix de vendas favorável.

Valor - SP   03/05/2023

Apesar de cenário menos favorável para commodities do que em 2022, vendas de soja ajudam desempenho do setor nos primeiros meses deste ano

A agropecuária foi responsável por praticamente um quarto das exportações totais de janeiro a abril deste ano, fatia recorde para o período. Os embarques da safra de soja sazonalmente se intensificam a partir de março e abril e podem perdurar até o início do segundo semestre. Especialistas apontam que o embarque do grão limitou a queda no valor exportado em abril e deve ajudar a sustentar as quantidades embarcadas nos próximos meses, num cenário em que os preços das commodities em geral não devem ser tão favoráveis quanto foram em 2022.

Dados de balança comercial divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) mostram que os embarques da atividade agropecuária atingiram 24,9% do valor total exportado pelo Brasil nos quatro primeiros meses de 2023 contra 24,2% em igual período do ano passado. Desde 2020 o setor vem mantendo participação superior a 20% no valor dos embarques nesse mesmo período. Em 2013 essa fatia foi de 16,5%.

A indústria de transformação detém mais da metade do valor exportado, com fatia de 52,6% no primeiro quadrimestre de 2023. A indústria extrativa ficou com 21,8%.

Segundo o Mdic, de janeiro a abril, a balança comercial registrou superávit de US$ 24,1 bilhões, alta de 17,9% em relação a 2022, o maior da série histórica iniciada em 1989. As exportações no acumulado do ano também são as maiores em quatro meses na história, destacou o diretor de Planejamento e Inteligência Comercial de Comércio Exterior do Mdic, Herlon Brandão. A exportação no primeiro quadrimestre somou US$ 103,5 bilhões, com alta de 1,8% em valor em relação a iguais meses do ano passado, na média por dia útil. As importações somaram US$ 79,5 bilhões no mesmo período e caíram 2,2% em relação a igual período do ano passado.

Por setores de atividade, a agropecuária puxou a exportação de janeiro a abril, com crescimento de 4,9%, taxa que superou o aumento médio do embarque total em 3,1 pontos percentuais. O setor também teve melhor desempenho que a média em volume e preços. Enquanto a quantidade embarcada do setor agropecuário avançou 5,4%, a do total subiu 4,8%. Os preços de embarque dos produtos do campo também ajudaram, com alta de 3,9%, enquanto na média do total embarcado os preços caíram 2,8%. Sempre nos quatro primeiros meses do ano em comparação com igual período de 2022.

A soja, principal grão exportado pelo Brasil, diz José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), deve ajudar a sustentar o volume exportado no primeiro semestre. Ele lembra que é esperado embarque recorde de volume de soja este ano. “A quantidade vai ajudar as exportações, embora os preços possam ter recuo.”

Dados do Mdic mostram que o valor exportado de soja aumentou 21% em abril contra igual mês do ano passado, com alta de 31,9% na quantidade. Os preços caíram 8,3%. De janeiro a abril a exportação de soja alcançou US$ 18,4 bilhões, com alta de 4,6% em relação a iguais meses de 2022. O preço médio de exportação no período cresceu 1,2%, e o volume, 3,4%. Embora em menor valor, o milho não moído também se destaca entre produtos agrícolas, com embarques que somaram US$ 3 bilhões no primeiro quadrimestre, quase triplicando o valor exportado em igual período do ano passado.

Em abril, ressalta Castro, a queda de preços incluiu outras commodities importantes para exportação brasileira. O minério de ferro, lembra ele, chegou a ter alta de preços em março, mas caiu em abril. A redução de preços, diz, ficou mais clara em abril tanto nos embarques quanto nos desembarques. Segundo dados do Mdic, os preços de exportação caíram 9,8% no mês na comparação com igual período de 2022. Nas importações o recuo de preços foi de 9,1%.

Gabriela Faria, economista da Tendências, destaca que os embarques em abril foram afetados negativamente pela queda de receitas com vendas externas em petróleo e minério de ferro, mas soja e carne de aves limitaram maiores quedas. Ela ressalta que a carne bovina fresca, refrigerada ou congelada fechou abril com queda de 42,9% em relação a igual mês de 2022. O item, explica, teve desempenho relacionado com as importações chinesas. “Apesar do fim do embargo no final de março, a China só liberou as exportações dos estoques de carne bovina produzidos antes de 21 de fevereiro no final da última semana de abril.”

Na perspectiva do volume de exportação, avalia Gabriela, além da finalização da colheita de soja, a desaceleração da economia mundial, afetada negativamente pelo aperto das condições financeiras, deve limitar os volumes ao longo do ano. “De todo modo, vale ressaltar que a retomada da economia chinesa e os cortes de produção de petróleo dos integrantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) devem oferecer suporte ao montante exportado em 2023.” A estimativa de superávit comercial da Tendências para 2023 é de US$ 61 bilhões com viés de alta, reflexo dos últimos dados acima do esperado nas exportações. A AEB espera superávit comercial de US$ 74 bilhões, como resultado de queda maior das importações do que das exportações.

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