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02 de Dezembro de 2022

SIDERURGIA

Portal Fator Brasil - RJ   02/12/2022

O Instituto Aço Brasil apresentou os resultados de outubro de 2022 e, apresentou revisão das previsões para o ano de 2022, além de divulgar as expectativas do setor para 2023. Destacaram um 2022 com desempenho melhor que o resto do mundo, e um 2023 com grandes desafios, mas com otimismo.

Em outubro de 2022 a produção brasileira de aço bruto foi de 2,9 milhões de toneladas, uma queda de 2,6% frente ao apurado no mesmo mês de 2021. Já a produção de laminados foi de 2,0 milhões de toneladas, 9,4% inferior à registrada em outubro de 2021. A produção de semiacabados para vendas foi de 674 mil toneladas, uma queda de 0,4% em relação ao ocorrido ao mesmo mês de 2021.

Exportações — As exportações de outubro foram de 899 mil toneladas, ou US$ 778 milhões, o que resultou em aumento de 10,6% e queda de 4,8%, respectivamente, na comparação com o ocorrido no mesmo mês de 2021. Em outubro de 2022 a produção brasileira de aço bruto foi de 2,9 milhões de toneladas, uma queda de 2,6% frente ao apurado no mesmo mês de 2021. Já a produção de laminados foi de 2,0 milhões de toneladas, 9,4% inferior à registrada em outubro de 2021. A produção de semiacabados para vendas foi de 674 mil toneladas, uma queda de 0,4% em relação ao ocorrido no mesmo mês de 2021.

Consumo e Vendas — As vendas internas aumentaram 1,5% frente ao apurado em outubro de 2021 e atingiram 1,7 milhão de toneladas. O consumo aparente de produtos siderúrgicos foi de 2,0 milhões de toneladas, 2,2% superior ao apurado no mesmo período de 2021.

Importações — As importações de outubro de 2022 foram de 321 mil toneladas e de US$ 454 milhões, uma queda de 13,1% em quantum e aumento de 7,8% em valor na comparação com o registrado em outubro de 2021.

Produção — A produção brasileira de aço bruto foi de 28,8 milhões de toneladas no acumulado de janeiro a outubro de 2022, o que representa uma queda de 4,8% frente ao mesmo período do ano anterior. A produção de laminados no mesmo período foi de 20,1 milhões de toneladas, redução de 9,7% em relação ao registrado no mesmo acumulado de 2021. A produção de semiacabados para vendas totalizou 6,7 milhões de toneladas de janeiro a outubro de 2022, uma queda de 3,0% na mesma base de comparação.

Vendas— As vendas internas foram de 17,2 milhões de toneladas de janeiro a outubro de 2022, o que representa uma retração de 10,6% quando comparada com o apurado em igual período do ano anterior.

Consumo — O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos foi de 19,9 milhões de toneladas no acumulado até outubro de 2022. Este resultado representa uma queda de 12,1% frente ao registrado no mesmo período de 2021.

Importações — As importações alcançaram 2,7 milhões de toneladas no acumulado até outubro de 2022, uma redução de 36,7% frente ao mesmo período do ano anterior. Em valor, as importações atingiram US$ 4,0 bilhões e recuaram 2,5% no mesmo período de comparação.

Exportações — As exportações de janeiro a outubro de 2022 atingiram 10,2 milhões de toneladas, ou US$ 9,4 bilhões. Esses valores representam, respectivamente, aumento de 17,8% e de 28,7% na comparação com o mesmo período de 2021.

Para 2022 o Instituto Aço Brasil (IABr) prevê o encerramento do ano com o total de 34,626 milhões de toneladas, e vendas internas em torno de 20,189 milhões de toneladas. Já a previsão para 2023, é que a produção atinja 35,305 milhões de toneladas, avanço de 2%, e as vendas, 20,569 milhões de toneladas, alta de 1,9%. As exportações deverão somar 12,581 milhões de toneladas, alta de 2,1%, importações, 3,353 milhões de toneladas, avanço de 2,3%, e o consumo aparente, 23,673 milhões de toneladas, alta de 1,5%.

— 2022, teve os altos e baixos, mas foi um bom ano para o setor, visto que as vendas internas, teve o quarto melhor da década— sintetizou o presidente-executivo do Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes.

— A siderurgia brasileira teve um desempenho melhor que o restante do mundo nos últimos anos — disse o presidente do conselho diretor da entidade e presidente da ArcelorMittal Brasil, Jefferson de Paula.

— Entramos e saímos da pandemia melhor que o mundo, mas precisamos de mudanças estruturais no Brasil para que possamos crescer de forma consistente e sustentável pelos próximos exercícios— completou.

— Enxergamos grandes desafios para 2023. Mas, temos otimismo com nosso setor e com o Brasil. O País tem oportunidades imensas e sempre trabalhamos arduamente para evoluir, produzir aços competitivos em consonância com o meio ambiente. O segmento quer o Brasil com uma siderurgia forte e sustentável — destacou Jefferson de Paula.

Valor - SP   02/12/2022

Com ampla exposição ao dólar, esses papéis são uma opção para investidores que querem se blindar da volatilidade local

Empresas de siderurgia e mineração dominaram o topo do ranking das ações em novembro, numa combinação de sinais de retomada da recuperação da economia da China e aumento das incertezas fiscais no Brasil. Com ampla exposição ao dólar, esses papéis são uma opção para investidores que querem se blindar da volatilidade local no pós-eleição. Com isso, empresas de educação e varejo, que supostamente se beneficiam de um governo mais propenso a aumentar os gastos sociais, acabaram na ponta de baixo da tabela.

“Caso a situação fiscal piore, investidores vão sair de setores domésticos para se proteger com ações dessas empresas indexadas no dólar”, diz Emy Shayo Cherman, estrategista de ações para Brasil e América Latina do J.P. Morgan. “Na maioria das vezes, ciclos políticos independem de ciclos econômicos.”

Em relatório recente, o Santander diz que as ações de mineração e siderurgia estão com preços atraentes se considerado o risco-retorno. No caso de Vale, os preços do minério se mantiveram em patamares elevados, fechando o mês com valorização de 27,2%, a US$ 101,15 a tonelada. No caso do aço, o mercado doméstico tem poucos gatilhos de curto prazo, enquanto o internacional ainda é atrelado ao desempenho da economia global.

Na liderança da tabela, as ações preferenciais da Gerdau foram destaque, acumulando alta de 31,7% durante novembro. Com operações nos Estados Unidos, que mostra resiliência mesmo com o risco de recessão, além de Brasil e Europa, a siderúrgica tem a vantagem sobre os pares que dependem de uma única economia.

Outras empresas do setor também tiveram bom desempenho, como Vale, que acumulou valorização de 27,6% em novembro. Os papéis da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) avançaram 28,3%. CSN Mineração teve alta de 30,9%. Já Bradespar PN, que tem participação na Vale, avançou 24,6%.

O índice setorial de materiais básicos (Imat) avançou 10,2%, o melhor desempenho entre os índices da bolsa, seguido pelo BDRX, de empresas estrangeiras. O Ibovespa, principal referência do mercado, caiu 3,06%.

“Enquanto houver um cenário de juros elevados e inflação que não arrefece, as empresas não vão voltar a crescer”, diz Victor Penna, diretor de pesquisa do BB Investimento. Ele vê que mineradoras podem se recompor neste movimento, tirando proveito dos estímulos que o governo da China usa para impulsionar a economia.

O receio de que o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) provoque um desequilíbrio fiscal acabou impulsionando até mesmo ações com faturamento ligado ao exterior, mas cujos fundamentos estão ruins, como é o caso de Braskem. Os papéis acumularam alta de 17,6% em novembro, apesar de os resultados recentes da companhia terem mostrado redução nos “spreads” petroquímicos e volumes com baixa demanda.

Ações com menor volume de negociações, como a Tronox Pigmentos do Brasil, uma das principais fabricantes de dióxido de titânio no mundo, insumo utilizado para aumentar a resistência de outros materiais, tiveram alta de 27,9% nos papéis ordinários. Ferbasa, fabricante de ferroligas, valorizou 6,61% durante o mês de novembro.

Do lado oposto, ações do setor de educação e do varejo figuram entre as maiores desvalorizações. Muito ligadas ao consumo interno e afetadas pela persistência na alta dos juros, investidores acabaram saindo dos papéis para se proteger das incertezas macroeconômicas globais. A Ânima Educação caiu 35,4% em novembro, maior desvalorização do mês, enquanto a varejista Americanas perdeu 32%.

As ações do setor doméstico se beneficiaram brevemente após o resultado do segundo turno das eleições, antes dos riscos fiscais aparecerem, com investidores ponderando se o governo Lula poderia aumentar auxílios para estimular consumo e educação.

Na educação, por exemplo, nem mesmo as declarações do então candidato Lula sobre voltar a dar destaque ao Fies foram capazes de amenizar as preocupações dos investidores, com os papéis mais do que devolvendo os ganhos do período de campanha.

Para Cherman, do J.P. Morgan, a persistência do cenário macroeconômico difícil, com corrosão da renda da população, ainda deve afetar o resultado das varejistas, pressionando suas ações. “Onde estamos vendo a melhora da atividade econômica no Brasil são nos serviços e não em consumo”, diz. “As pessoas deixam de comprar para viajar.”

A Black Friday teve resultados decepcionantes no Brasil, aumentando as incertezas sobre varejistas. Segundo dados da Confi Neotrust, empresa de dados com foco no digital, em parceria com a ClearSale, voltada para prevenção a riscos, houve queda de 28% nas vendas na sexta-feira sobre 2021, para R$ 3,1 bilhões. No mês de novembro, até dia 25, o recuo foi de 8,5%.

Com o petróleo ainda em alta, mas pressionada pelas incertezas sobre o futuro da sua política de preços, as ações da Petrobras ficaram praticamente estáveis no mês. O papel ordinário subiu 2,39%, enquanto o preferencial teve alta de 1,83%. Analistas apontam que enquanto não houver uma sinalização de fato para que lado vai a empresa, do ponto de vista dos investimentos e da paridade internacional dos preços de combustíveis, investidores ficarão cautelosos.

ECONOMIA

O Estado de S.Paulo - SP   02/12/2022

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revisou o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2021 para uma alta de 5%, ante o avanço de 4,6% estimado anteriormente.

As revisões, divulgadas nesta quinta-feira, 1, foram feitas junto dos resultados das Contas Nacionais Trimestrais do terceiro trimestre, incorporando os dados definitivos do PIB anual de 2020, anunciados mês passado. Com os dados anuais, o IBGE revisou a retração do PIB de 2020 para 3,3%, ante a queda de 3,9% calculada anteriormente.

Segundo Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, as revisões anunciadas este ano foram maiores do que o padrão das rotinas do órgão de estatísticas porque o PIB anual de 2020 captou o auge dos efeitos da pandemia de covid-19.

“Houve muita mudança de peso nas atividades econômicas”, afirmou Palis, lembrando que a pandemia impactou menos a agropecuária e os serviços de tecnologia da informação, e mais os transportes e serviços presenciais.

Com isso, o peso da agropecuária no valor adicionado do PIB passou de 4,9% em 2019 para 8,8% em 2021. Ao mesmo tempo, o peso dos serviços foi de 73,3% em 2019 para 67,6% em 2021.

Segundo Palis, órgãos de estatística de todo o mundo enfrentaram dificuldades na mensuração do PIB em meio a pandemia. Além disso, não é possível avaliar, atualmente, se as mudanças trazidas pela crise sanitária vieram para ficar ou serão temporárias.

O aumento das cotações de commodities e o crescimento da safra também trouxeram aumento do peso da agropecuária, disse Palis. Esses preços subiram mais do que as demais atividades. As cotações também fizeram o peso da indústria extrativa no valor adicionado do PIB saltar de 2,9% em 2019 para 5,5% em 2021.

“As mudanças de peso das atividades econômicas não costumam ocorrer assim de forma abrupta”, afirmou Palis.

A pesquisadora do IBGE destacou que, por isso, as revisões de 2021 afetaram com mais intensidade também as componentes do PIB de 2021. O PIB da agropecuária passou a uma alta de 0,3% ante 2020, invertendo o sinal, contra a queda de 0,2% calculada anteriormente. O PIB industrial passou para um crescimento de 4,8% em 2021, ante 4,5% calculado anteriormente.

O PIB de serviços passou a um avanço de 5,2%, ante crescimento de 4,7% calculado anteriormente. Conforme Palis, a incorporação de dados parciais de pesquisas estruturais, com novos dados, especialmente sobre saúde e educação públicas, também influenciou na revisão para cima do desempenho de serviços em 2021.

Ainda na ótica da demanda, a variação da formação bruta de capital fixo (FBCF) foi revisada para 16,5%, no lugar do salto de 17,2% calculado anteriormente. Já o avanço das exportações passou para 5,9%, ante 5,8% anteriormente. As importações foram para uma alta de 12%, ante 12,4%. Já o consumo das famílias passou para uma alta de 3,7%, ante 3,6% antes. Por fim, o consumo do governo foi revisado para uma alta de 3,5%, em vez dos 2% calculados anteriormente.

O IBGE também revisou as variações, na margem do PIB trimestral em 2021 e 2022. A alta do PIB do segundo trimestre deste ano ante os três primeiros meses do ano foi revisado para 1%, ante o 1,2% estimado anteriormente. Já o desempenho do PIB do primeiro trimestre sobre os três últimos meses de 2021 foi revisado para alta de 1,3%, ante o 1,1% calculado antes.

Segundo Palis, as revisões de 2022 se deveram também a incorporação de novos dados, especialmente sobre a agropecuária, em função de revisões nos dados conjunturais do IBGE. Além disso, o IBGE revisou para cima o desempenho das atividades imobiliárias, porque fez ajustes na metodologia de cálculo para estimar valores de aluguel.

O PIB do quarto trimestre de 2021 sobre o terceiro do ano passado foi para uma alta de 0,9%, contra 0,8% antes. Já o PIB do terceiro trimestre de 2021 ante o segundo do ano passado foi revisado para uma alta de 0,4%, ante o ligeiro avanço de 0,1% calculado antes.

Infomoney - SP   02/12/2022

O dado mais brando de outubro divulgado hoje no núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) nos Estados Unidos, que mostrou alta de 0,2% no mês e de 5% no ano, reforça a visão de que o Federal Reserve vai reduzir o ritmo de alta dos juros em sua reunião nos dias 13 e 14 de dezembro. Mas na opinião de analistas e economistas, ainda não permite antecipar o patamar final das taxas.

Para Carlos Vaz, fundador da Conti Capital, ainda vai demorar um pouco para que os preços desacelerem significativamente nos EUA. “Imagino que isso só deverá acontecer a partir de meados de 2023, mantendo a continuidade em 2024, quando finalmente poderemos sentir algum alívio em relação à inflação”, afirmou.

Vaz acredita que, até lá, a política monetária adotada pelo Fed levará a economia dos EUA a desacelerar e o desemprego aumentar, gradativamente. Em sua visão, isso não vai significar uma recessão de fato. Por enquanto, estamos assistindo o consumo das famílias ora crescendo, ora caindo levemente, apesar da inflação alta, situação somada ao fato de o mercado de trabalho ainda estar pressionando o banco central americano em relação às decisões sobre a taxa de juros”, disse.

Na minha visão, os EUA até poderão entrar em recessão, mas não será uma fase crítica e deverá ser atravessada sem grandes prejuízos, justamente em razão da força e resiliência do mercado de trabalho americano, e ao consumo da população, que ainda deve se manter firme por mais um tempo.

Angelo Polydoro, economista da ASA Investments, disse ter observado duas informações importantes na divulgação do PCE. “A primeira, bem positiva é desaceleração da inflação de e bens. A outra notícia, preocupante, é que a inflação de serviços continua acelerando”, comentou.

Para ele, esse foi um dos motivos de o discurso na quarta-feira do presidente do Fed, Jerome Powell, ter mudado o foco para o mercado de trabalho.

Sobre o discurso, o Bradesco BBI avaliou que houve um alerta de que a taxa terminal (que define o final do ciclo) pode ser superior aos 4,6% projetados pelos formuladores de políticas em setembro.

Francisco Nobre, economista da XP, também vou alguma pressão relacionada ao mercado de trabalho ainda forte, como o rendimento pessoal, que aumentou 0,7% em outubro na comparação mensal, acima das expectativas do mercado, de 0,4%. E o rendimento pessoal disponível (DPI) também aumentou os mesmos 0,7% no mês. Além disso, as despesas de consumo pessoal aumentaram 0,8%, em linha com as expectativas.

“Nossos modelos sugerem que os preços do core PCE terminarão 2022 em 4,3% ao ano e terminarão 2023 mostrando um aumento de 2,6% anuais.”

Sobre a política monetária, Nobre disse que os dados de hoje mais fracos do que o esperado reforçam as expectativas de que o Fed reduzirá o ritmo de aperto em sua reunião de dezembro para 50 pontos-base. “Os dados de inflação de outubro mais benevolentes do que o esperado (CPI e PPI e PCE), a maioria dos indicadores antecedentes de alta frequência apontando para uma desaceleração significativa da economia dos EUA e o fato de que o Fed já fez progressos consideráveis no aperto da política monetária, será mais do que suficiente para defender esta decisão”, afirmou.

Para o economista da XP, o CPI de novembro será a chave para determinar se novos aumentos serão necessários e, portanto, a taxa terminal. “Há uma chance considerável de que o próximo processo de desinflação surpreenda os mercados positivamente, e o Fed fará uma pausa após elevar as taxas para 4,5% em sua reunião de dezembro”, estimou.

Infomoney - SP   02/12/2022

A balança comercial brasileira fechou novembro com superávit de US$ 6,68 bilhões, fruto de exportações de US$ 28,16 bilhões (+30,5%) e de importações de US$ 21,49 bilhões (-5,5%), informou nesta quinta-feira (1) a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia.

No acumulado de janeiro a novembro, em comparação a igual período do ano anterior, as exportações cresceram 19,9% e somaram US$ 308,82 bilhões. As importações cresceram 25,5% e totalizaram US$ 250,80 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 58,02 bilhões, com crescimento de 0,7%

A corrente de corrente de comércio aumentou 12,0% na comparação entre novembro e outubro, para US$ 49,65 bilhões. Em 11 meses, registrou alta de 22,4%, atingindo US$ 559,61 bilhões.

IstoÉ Online - SP   02/12/2022

A preocupação dos empresários com as taxas de juros elevadas cresce há seis trimestres e, entre julho e setembro, tirou o sono de praticamente um quarto dos industriais. Desde o início de 2017, não se via nada parecido. De acordo com a Nota Econômica 25, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), entre os principais problemas observados pelo setor industrial, os juros receberam 24,2% das menções. Para se ter uma ideia, as altas taxas ocupavam 13ª no ranking de principais problemas enfrentados pela indústria de transformação, no primeiro semestre de 2021. Atualmente, subiu para o quarto lugar.

A falta ou alto custo da matéria-prima segue em primeira posição com 39,4% das respostas. Mas esse fator tem perdido força. Em segundo e terceiro lugar estão: elevada carga tributária (34,2%) e demanda insuficiente (24,3%). Esses dois fatores aparecem com tendência de alta. Apesar disso, suas assinalações ainda podem ser consideradas baixas na comparação histórica.

O gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, explica que os juros passaram a ser vistos como um problema pelo industrial desde que a Selic, taxa básica de juros, iniciou sua trajetória de crescimento. A Selic saiu de 2% ao ano, seu menor patamar histórico, para 13,25% ao ano, entre março de 2021 e junho deste ano.

“A Selic permanece nesse patamar, mas os efeitos da mudança significativa do seu nível têm sido gradualmente mais percebidos pelos empresários, tornando-se um problema cada vez mais relevante para muitos setores da indústria de transformação”, explica Marcelo.

Indústrias de biocombustíveis

Dos 24 setores da indústria de transformação avaliados, 13 afirmam que o problema de taxas de juros elevadas está entre os cinco principais desafios. No setor de Biocombustíveis, mais da metade das empresas considera esse o principal problema. No setor Produtos de material plástico, os juros também aparecem em primeiro lugar, tirando o sossego de 36,8% dos industriais entrevistados.

A taxa de juros também se destaca como problema importante nos setores: Alimentos; Calçados e suas partes; Celulose e papel; Madeira; Máquinas e equipamentos; Máquinas e materiais elétricos; Metalurgia; Produtos de limpeza, perfumaria e higiene pessoal; Produtos de metal; Vestuário e acessórios; e Têxteis.

“Considerando a evolução da série histórica para esse problema e a percepção dos industriais, as taxas de juros elevadas devem continuar no topo do ranking para a maioria dos setores, visto que a Selic deve permanecer em nível elevado”, afirma Marcelo Azevedo.

Falta de trabalhador qualificado

A falta ou o alto custo de trabalhador qualificado vem ganhando relevância dentre os principais problemas enfrentados pela indústria de transformação. Desde o terceiro trimestre de 2020, os percentuais de assinalação para esse item ficaram acima dos 10%, chegando ao maior resultado registrado da série histórica no terceiro trimestre de 2022, com 16,5% de apontamentos pelos empresários.

Dos 24 setores avaliados, 15 apresentaram aumentos nos percentuais entre o segundo e o terceiro trimestre do ano. As maiores variações percentuais foram para Móveis e Metalurgia, ambos com 14 pontos percentuais de aumento.

Além disso, os setores Calçados e suas partes, Celulose e papel, Móveis e Veículos automotores consideram o problema como terceiro mais relevante, com 35,7%, 21,4% e 30,2% e 19,2% das citações pelos industriais, respectivamente. No caso de Veículos automotores, essa questão ocupa a 3ª posição, empatada com o problema de taxa de câmbio, que também está com o mesmo percentual de citações.

Baixa qualidade da educação

O economista da CNI explica que essa questão afeta a produtividade e a competitividade da indústria brasileira. “Para lidar com esse problema de falta ou alto custo de trabalhador qualificado, , a maioria das empresas promove a capacitação de seus trabalhadores, mas encontra obstáculos na baixa qualidade da educação básica e na falta de interesse dos trabalhadores em se qualificar”, explica o economista.

Diante desse desafio, a CNI avalia que, no curto prazo, é necessário um esforço de qualificação e de requalificação da força de trabalho. Já no longo prazo, é preciso intensificar os esforços para melhorar a qualidade da educação básica no Brasil, priorizando a educação profissional.

IstoÉ Online - SP   02/12/2022

O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) subiu 0,57% no fechamento de novembro, após avanço de 0,65% na terceira leitura do mês e alta de 0,69% em outubro. A informação foi divulgada nesta quinta-feira, 1, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador acumula alta de 4,51% em 12 meses, menor do que o avanço de 4,59% no período até a terceira medição e inferior ao resultado de 5,05 do fechamento de outubro.

A alta mensal foi menor do que a prevista pela mediana de 0,64% das estimativas na pesquisa Projeções Broadcast. As expectativas iam de 0,55% a 0,66%.

Das oito categorias de despesas que compõem o indicador, quatro registraram decréscimo em suas taxas entre a terceira quadrissemana do mês e o fechamento de novembro, com destaque para Educação, leitura e recreação (0,38% para -0,74%). O item com maior influência no grupo foi passagem aérea, (0,97% para -3,65%).

Vestuário (0,86% para 0,76%), Comunicação (-0,32% para -0,35%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,91% para 0,89%) também apresentaram arrefecimento, influenciados, pela ordem, por calçados masculinos (0,96% para 0,42%), tarifa de telefone residencial (0,19% para -0,04%) e aparelhos médico-odontológicos (0,76% para 0,10%).

Por outro lado, os grupos Alimentação (0,95% para 1,06%), Transportes (0,85% para 0,92%), Habitação (0,37% para 0,43%) e Despesas Diversas (0,17% para 0,20%) apresentaram avanço em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale citar arroz e feijão (-0,77% para 0,92%), gasolina (1,74% para 2,28%), tarifa de eletricidade residencial (0,77% para 1,56%) e alimentos para animais domésticos (0,76% para 1,25%).

Influências

Passagem aérea (0,97% para -3,65%), leite tipo longa vida (-4,80% para -5,23%), aparelho telefônico celular, combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,33% para -0,53%) e queijo muçarela (-2,52% para -2,89%) foram os produtos que mais pressionaram para baixo o IPC-S entre a terceira leitura e o fechamento de novembro.

Na outra direção, gasolina, tarifa de eletricidade residencial, cebola (19,15% para 24,62%), tomate (18,73% para 19,05%) e plano e seguro de saúde (1,14% para 1,13%) foram os itens com maiores influências positivas.

Monitor Digital - RJ   02/12/2022

Apesar do ambiente conturbado na geopolítica e dos indicadores econômicos em desaceleração, o mês de dezembro começa com perspectiva positiva, já que Jerome Powell sinalizou que o Fed pode começar a desacelerar as altas das taxas básicas.

Na China, a Bolsa de Hong Kong subiu 0,7%, Shenzhen 1,08% e Xangai 0,45%. Em toda a Ásia, foram divulgados os PMIs e eles vieram em desaceleração, indicando que as altas de juros e a economia chinesa têm conseguido retirar o fôlego da economia global. Na Austrália, o PMI caiu de 52,7 para 51,3 e no Japão de 50,7 para 49,4. O minério de ferro voltou a subir acima dos US$ 101,80 (2,04%) e o petróleo sobe 0,61%, saindo a US$ 87,50 o Brent.

Na Europa, as Bolsas sobem como reflexo da alta de Nova Iorque, com Frankfurt em 0,52%, Paris 0,51% e Londres 0,51%. Os juros dos títulos soberanos seguem em queda, com França em 2,28% (-12 pontos base), Alemanha 1,81% (-10 pontos base), Itália 3,71% (-14 pontos base) e Reino Unido 3,09% (-6 pontos base. O euro tem leve alta, acompanhado a melhora global da percepção de risco, saindo a US$ 1,0424 (0,2%).

Nos EUA, os futuros estabilizam estabilidade, após a forte alta de ontem, com a alta de mais de 3% do S&P 500. Hoje o Nasdaq está com queda de 0,25% e o S&P 500 com queda de 0,05%. Ontem o presidente do Fed, em evento do Brookings Institute, afirmou que acredita que o comitê de política monetária está pronto para reduzir o ritmo das altas da taxa básica de 0,75% para 0,50%. Essa redução pode ocorrer já na próxima reunião, que será realizada daqui a duas semanas. Ele cita a redução da demanda por mão de obra e na alta dos salários. Ele ainda disse que os diretores do Fed temem apertar demais a política monetária e que o Fomc deve manter os juros apertados por tempo suficiente para trazer a inflação para os 2%.

Ontem foram divulgados os números de vagas em aberto (Jolts), mostrando 10,3 milhões de vagas em aberto e a razão desempregados/vagas caindo de 1,86 para 1,71. A empresa ADP divulgou um número de vagas criadas abaixo do esperado e em queda em relação ao mês anterior, de 127 mil contra 200 mil esperados. Esses dados corroboram o discurso de Powell e dão tranquilidade ao mercado, sobretudo no mês que teve o principal índice de preço desacelerando. Hoje sai o índice de preços PCE e ele deve agitar o pregão.

No Brasil, o fechamento do mês foi de alta de 1% no Ibovespa, queda importante dos juros e do dólar. Os juros para 2027, importante referencial para os investidores e para a economia real, depois de baterem 13,77% no meio do mês, caíram para 12,65% ontem. O dólar, depois de bater R$ 5,45, fechou ontem em R$ 5,19.

Hoje, haverá um leilão do Banco Central, no qual a instituição colocará US$ 2 bilhões no mercado, sob a forma de operação compromissada (linha). Também será divulgado o PIB de terceiro trimestre e a expectativa do mercado é de alta de 0,6%. Nossas estimativas são de que o quarto trimestre deve ser positivo, mas em desaceleração, por conta de diversos indicadores já divulgados, sobretudo os de confiança de empresários e consumidores. Os dados contemporâneos vêm indicando os efeitos da alta dos juros básicos, com destaque para a performance do comércio, da indústria e da construção civil. A Black Friday foi decepcionante, seja porque a base do ano passado estava muito alta, seja porque os dados vieram muito abaixo do esperado pelos empresários do setor.

O próprio mercado do trabalho vem mostrando desaceleração, apesar dos dados muito positivos, como desemprego e geração de empregos formais. Na política, tudo indica que o governo levará uma PEC intermediária, nem tão baixa (R$ 80 bilhões, proposta de Tasso Jereissati), nem tão alta (R$ 198 bilhões, proposta do governo eleito). Os entendimentos entre Lula, Pacheco e Lira mostram que ela tramitará com rapidez, mas implicará na introdução de mais R$ 9 bilhões do orçamento secreto e um valor mais modesto.

O Estado de S.Paulo - SP   02/12/2022

A evolução do Produto Interno Bruto (PIB, o valor de todos os produtos e serviços gerados em determinado período) no terceiro trimestre do ano em relação ao anterior se mostrou duas vezes decepcionante: porque ficou abaixo do esperado – 0,4% em vez de 0,6% – e porque indicou que vem mais pé no freio pela frente, em vez da terceira marcha.

O desempenho do PIB teria ficado ainda mais decepcionante do que foi se não contasse, no período, com fortes estímulos fiscais, a maioria de natureza eleitoreira, mas com impacto positivo na atividade econômica – tanto que produziram queda do desemprego.

As causas mais profundas dessa temporada medíocre, que o ministro da Economia, Paulo Guedes, pretendia fosse um baita crescimento em “V”, a gente já conhece. Foram perspectivas de deterioração ainda maior das contas públicas; baixo nível dos investimentos, que durante os anos do governo ficaram entre os 15% e 19% do PIB, por falta de confiança no futuro; e estancamento das reformas, especialmente a tributária e a administrativa.

Mas a temporada também enfrentou adversidades de prazo mais curto. Juros altos para combater a inflação, que encareceram o crédito; incertezas político-eleitorais que tolheram a iniciativa dos homens de negócios; e, principalmente, forte desaceleração misturada com inflação na economia global, que derrubaram os preços das commodities e reduziram o mercado internacional.

À frente, as incertezas e a neblina são maiores e mais densas do que as certezas. Ninguém sabe quando terminarão, e em que condições, a guerra na Ucrânia e a crise energética. Os grandes bancos centrais prometem elevar ainda mais os juros para combater a inflação. A covid-19 continua a fazer estragos na economia mundial, especialmente na China.

E, aqui dentro, o desempenho do PIB também depende de muita coisa. É preciso conhecer a qualidade da política econômica do governo Lula e de quem vai conduzi-la para saber o tamanho do fôlego da atividade econômica. O rombo das contas públicas deve alargar-se e, para compensá-lo, o novo governo Lula pode apelar para certo intervencionismo, como no passado. Se for por aí, o nível de confiança pode deteriorar-se. A vitamina distribuída pelo Bolsa Família tende a ser destinada mais ao pagamento de dívidas do que ao consumo.

O investimento continua insuficiente. Para garantir um crescimento do PIB da ordem de 3% ao ano, teria de ficar em torno dos 22% do PIB. Por enquanto, mal ultrapassa os 19%, porque a poupança não vai além dos 16%. Quem semeia pouco colhe pouco; quem come as galinhas tem de se conformar com menos ovos. E, infelizmente, esse quadro pode prevalecer. A conferir.

Diário do Comércio - MG   02/12/2022

O consumo das famílias, motor do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, cresceu 1% no terceiro trimestre de 2022, frente aos três meses imediatamente anteriores, apontou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Foi a quinta taxa positiva em sequência. O novo resultado, porém, sinaliza uma perda de fôlego do indicador. No segundo trimestre, o consumo havia crescido 2,1%.

Esse é o principal componente do PIB sob a ótica da demanda -ou seja, dos gastos com bens e serviços. Responde por cerca de 60% do indicador. O PIB, em termos gerais, subiu 0,4% no terceiro trimestre.

Às vésperas das eleições de outubro, o governo Jair Bolsonaro (PL) buscou estimular o consumo a partir de medidas como a ampliação do Auxílio Brasil para R$ 600 e os cortes tributários sobre os combustíveis.

O consumo direcionado a serviços também vem sendo beneficiado pela reabertura de atividades após as restrições da pandemia. Bares, restaurantes, hotéis, academias de ginástica, salões de beleza, comércios e instituições de ensino fazem parte do segmento.

Além desses aspectos, a melhora do mercado de trabalho e da renda também ajudou o consumo no terceiro trimestre, avaliou a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.
“Isso aumentou os recursos nas mãos das famílias.”

A inflação elevada, por outro lado, forçou o Banco Central (BC) a elevar os juros. O aperto monetário joga contra uma recuperação mais intensa do consumo, porque o crédito fica mais caro, sinalizou a pesquisadora.
Investimentos sobem 2,8%

O IBGE também informou nesta quinta-feira que os investimentos produtivos na economia brasileira, medidos pelo indicador de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), subiram 2,8% no terceiro trimestre, em relação aos três meses imediatamente anteriores.

Essa foi a segunda alta consecutiva, mas ficou abaixo do avanço de 3,8% no segundo trimestre. Conforme Palis, aportes na área de construção, em softwares e nas importações estão por trás do novo avanço dos investimentos.

O consumo do governo, por sua vez, aumentou 1,3% no terceiro trimestre, após queda de 0,9% nos três meses anteriores.

O PIB sob a ótica da demanda contempla ainda o setor externo. De julho a setembro, as exportações tiveram alta de 3,6% no terceiro trimestre, após redução de 2,8%.

As importações cresceram mais: 5,8%. Foi o segundo avanço consecutivo -a alta havia sido de 8,7% no segundo trimestre.

Infomoney - SP   02/12/2022

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial do Brasil caiu pelo sexto mês consecutivo em novembro, para 44,3, dos 50,8 em outubro,, segundo dado sazonalmente ajustado da S&P Global Brazil Manufacturing. Assim, o PMI entrou em território de contração (abaixo de 50,0) pela primeira vez em nove meses.

S&P Global avalia que está acontecendo uma contração acentuada no volume de novos pedidos, uma vez que as incertezas das políticas públicas têm diminuído a demanda. O ambiente externo desafiador também pesou nas vendas totais, com as exportações caindo no ritmo mais acentuado em dois anos e meio.

Embora as empresas estejam cautelosamente otimistas em relação às perspectivas de crescimento, os números da folha de pagamento e as compras de insumos foram reduzidos desde outubro. Por outro lado, foram mantidas as reduções nos preços de insumos e custos de produção.

Para Pollyanna De Lima, diretora associada de Economia da S&P Global Market Intelligence, os fabricantes e seus clientes estavam bastante apreensivos na pesquisa quanto às futuras políticas públicas e à possibilidade de impasse político em novembro. Isso motivou as contrações mais rápidas nos pedidos às fábricas e na produção desde a primeira onda da covid-19 no início de 2020.

“A queda nas vendas globais foi exacerbada por uma queda substancial nas exportações à medida que as condições externas se deterioraram e os riscos de recessão aumentaram. Em particular, as empresas notaram uma demanda mais fraca da América Latina e dos EUA em novembro”, afirmou em nota.

Segundo ela, esse esfriamento substancial da demanda pelo menos ajudou na questão da inflação, já que os fornecedores têm oferecido descontos para itens como metais e plásticos devido a vendas de insumos fracas e melhores níveis de estoque. As empresas, por sua vez, baixaram seus próprios preços de venda pelo segundo mês consecutivo em novembro.

“Embora a confiança nos negócios para o ano que vem tenha se mantido bem, as empresas se concentraram no presente e alinharam os gastos com a queda nas vendas. Os níveis de emprego foram reduzidos, assim como as compras. “Empresas e consumidores anseiam por clareza sobre a futura política fiscal, o que poderia evitar uma queda econômica mais profunda e prolongada em 2023″, afirma Pollyanna.

MINERAÇÃO

IstoÉ Online - SP   02/12/2022

Os contratos futuros de minério de ferro na bolsa de Dalian caíram nesta quinta-feira, apesar do abrandamento das restrições rígidas da Covid-19 em algumas cidades da China, maior produtora mundial de aço, após uma recente série de protestos.

O minério de ferro mais negociado para janeiro na Dalian Commodity Exchange da China encerrou as negociações do dia com queda de 0,1%, para 766,5 iuanes (108,58 dólares) a tonelada, abaixo da máxima anterior.

Na Bolsa de Cingapura, o minério de ferro de referência de dezembro subiu 2,1%, para 102,80 dólares a tonelada.

A China está suavizando seu tom sobre a gravidade da Covid-19 e diminuindo algumas restrições ao coronavírus, mesmo com o número diário de casos pairando perto de recordes, depois que a raiva pelas restrições mais rígidas do mundo alimentou protestos em todo o país.

A Comissão de Saúde da China continental relatou 36.061 novos casos de coronavírus em 30 de novembro, em comparação com 37.828 novos casos no dia anterior.

O sentimento do mercado foi impulsionado pela aparente mudança na estratégia de Covid zero da China. No entanto, a fraqueza no setor imobiliário persiste –as vendas de casas novas pelos 100 maiores desenvolvedores chineses caíram 26% em relação ao ano anterior, para 559 bilhões de iuanes em novembro, disse o ANZ em uma nota.

A atividade industrial da China encolheu em novembro, quando as restrições generalizadas da Covid-19 interromperam a produção dos fabricantes.

A mineradora Rio Tinto disse na quarta-feira que seus embarques de minério de ferro em 2023 estariam na mesma faixa prevista para este ano e alertou que os custos seriam maiores.

O contrato de vergalhão mais ativo na Bolsa de Futuros de Xangai subiu 0,2%, a bobina laminada a quente subiu 0,3%, o fio-máquina avançou 0,9%, e o aço inoxidável ganhou 0,4%.

Valor - SP   02/12/2022

Setor financeiro segue forte dentre as ações mais lembradas pelas corretoras participantes

Com cinco novidades na lista de indicadas para dezembro, a última seleção da Carteira Valor para 2022 se mostrou bem diversa. O setor financeiro se manteve na liderança, mas perdeu participação em relação à seleção de novembro. As ações de empresas ligadas ao consumo, que também tiveram forte presença no mês passado, deram lugar a representantes dos setores farmacêutico, de tecnologia e até de energia.

O mês de novembro foi conturbado na bolsa. O início foi marcado por um otimismo (especialmente por parte dos estrangeiros) em relação ao novo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. Depois disso, no entanto, indicações de um mandato menos responsável do ponto de vista fiscal trouxeram incertezas e puniram os ativos de risco. Na reta final, no entanto, o clima foi de menos nervosismo entre os investidores. Ainda assim, as apostas para a Carteira Valor se mantiveram em campos mais seguros e menos dependentes do cenário político.

Entre as novidades nas indicações para o mês estão a farmacêutica Hypera e a empresa de softwares Totvs

A mineradora Vale reaparece na seleção de dezembro, e desta vez voltando à liderança das indicações, apontada por nove casas. Além dela, o setor de commodities conta também com a participação da Petro Rio, que teve três indicações e foi uma das novidades para a carteira de dezembro.

O setor financeiro, por sua vez, segue forte e no topo da seleção. Bradesco e Itaú voltam à lista na segunda e terceira posição, com sete e cinco indicações, respectivamente. A B3, que também estava na seleção de novembro, voltou à lista, apontada por três casas. O BTG Pactual e a Itaúsa, que faziam parte da lista em novembro, deixaram a seleção do mês.

Entre as novidades para dezembro, estão a farmacêutica Hypera e a empresa de softwares Totvs, com quatro indicações cada uma, além da fabricante de motores e equipamentos WEG e a empresa de energia elétrica Cemig. Quem completa a quadro de dezembro é o atacarejo Assaí, que se manteve na lista para dezembro.

A Carteira Valor é formada pelas dez ações mais recomendadas pelas corretoras participantes, selecionadas a partir da indicação mensal de cinco papéis por instituição. Em caso de empate, prevalecem as ações com maior volume financeiro médio em bolsa, no período de 90 últimos dias úteis encerrado no fim de cada mês. O rendimento é calculado mensalmente com base na variação média simples das ações. As indicações não consideram diferentes pesos para cada papel.

O ano de 2022 trouxe duas novidades entre as participantes: a Toro Investimentos e a Warren. Por outro lado, a Necton deixou a lista, assim como a Elite, que foi incorporada ao BTG Pactual no último mês e, assim, deixou a seleção. Atualmente, compõem a Carteira Valor: Ativa, Ágora, BB Investimentos, Banco Inter, CM Capital, Genial, Guide, Mirae, Modalmais, MyCap, Nova Futura, Órama, Planner, Safra, Santander, Terra, Toro, Warren e XP Investimentos.

Recentemente, a Carteira Valor apresentou novas funcionalidades. Agora, os leitores poderão comparar o desempenho das corretoras participantes em diferentes períodos, ver os gráficos de desempenho da Carteira e do Ibovespa em tempo real, filtrar e classificar as instituições financeiras por desempenho, dentre outras novidades.

Em novembro, a Carteira Valor caiu 9,97%, enquanto o Ibovespa teve queda de 3,06%. No entanto, no ano, até novembro, a Carteira Valor valorizou 6,62% e o principal indicador de referência da bolsa brasileira subiu 7,31%. Em 12 meses, até novembro, a Carteira Valor acumula alta de 6,68% e o Ibovespa, ganha 10,37%.

Segundo Regis Chinchila, analista da Terra, o minério de ferro na China deve manter o cenário volátil, enquanto o governo segue analisando políticas de estímulos que tendem a aumentar a demanda pelo produto e, assim, impactar positivamente as receitas da Vale.

“Ainda assim, há expectativa para retomada para níveis históricos da demanda do aço. O fator de risco continua associado as restrições do combate à covid e sinais de interferência em Taiwan”, alerta. Por outro lado, o analista destaca que a empresa “continua apresentando resultados operacionais fortes apesar das últimos revisões de produção”. Por fim, ele ainda lembra que outro fator que deve impactar positivamente é a guerra entre Rússia e Ucrânia, que “no longo prazo, deve gerar maior demanda por metais para reposição de armamento bélico”.

Infomoney - SP   02/12/2022

A mineradora Vale (VALE3), informa que o Conselho de Administração, aprovou nesta quinta-feira (1) a declaração de juros sobre o capital próprio (JCP) no valor total bruto de R$ 1,319 bilhão, correspondente ao valor total bruto de R$ 0,290809381 por ação, apurado com base no balanço levantado na data base de 30 de setembro de 2022 e referente à antecipação da destinação de resultado do presente exercício.

A data de corte para os detentores de ações de emissão da Vale negociadas na B3 será no dia 12 de dezembro de 2022 e a record date para os detentores de American Depositary Receipts (ADRs) negociados na New York Stock Exchange (NYSE) será no dia 14 de dezembro de 2022.

As ações da Vale serão negociadas ex-dividendos na B3 e na NYSE a partir de 13 de dezembro de 2022.

O valor do JCP será abatido do montante a ser deliberado referente ao segundo semestre de 2022, conforme política de remuneração aos acionistas.

Máquinas e Equipamentos

Canal Executivo - SP   02/12/2022

O ano de 2022 entra para a história do mercado de máquinas da linha amarela (movimentação de terra) ao consolidar a recuperação do setor, com estimativa de recorde de vendas. O Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção, da Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema), prevê 39,9 mil unidades comercializadas, o que representa um crescimento diante de 2021, quando foram vendidas 33,1 mil máquinas. Essa quantidade supera em 19,6% o melhor ano obtido pelo segmento, em 2013, quando mais de 33,4 mil equipamentos foram comercializados.

O crescimento sustentável do setor se iniciou em 2017 e o resultado deste ano se deve ao aumento e à substituição de frota tanto das construtoras como das locadoras para atender as demandas nas áreas de infraestrutura, construção pesada, agronegócio, mineração e florestal. As concessões, os investimentos em reubarnização, a entrada de novos players no segmento do rental, a continuidade das obras residenciais, comerciais e industriais e das exportações e produção do agro nacional são algumas razões que explicam o recorde desse mercado.

O destaque da linha amarela fica por conta da alta nas vendas das pás carregadeiras (26%, com 10,2 mil unidades), escavadeiras hidráulicas (24%, com 11,9 mil) e retroescavadeiras (18%, com 9,3 mil). O Estudo da Sobratema aponta ainda um crescimento de 19% para as motoniveladoras e de 20% para os tratores de esteira. O índice negativo fica por conta dos caminhões fora de estrada que obtiveram uma redução de 53% nas unidades vendidas.

A categoria “demais equipamentos”, que engloba guindastes, compressores portáteis, manipuladores telescópicos, plataformas elevatórias e equipamentos para concreto, também prevê um cescimento de 47% ante 2021, com 7,2 mil unidades comercializadas, com destaque para o aumento de 94% nas vendas de plataformas elevatórias.

O relatório da Sobratema mostra ainda que os equipamentos para concreto também seguem a curva de crescimento, mesmo com a retração nos últimos meses das vendas de cimento. A comercialização de autobomba com mastro de distribuição deve registrar uma elevação de 186% neste ano ante 2021, equanto as bombas estacionárias rebocáveis devem chegar a uma alta nas vendas de 65% em 2022. Por outro lado, os caminhões betoneira devem sofrer uma baixa de 6% nas vendas.

Em relação à comercialização de caminhões rodoviários e tratores pesados de pneus demandados na construção, a previsão é de crescimento de 39% e 15% neste ano, respectivamente, perante o ano anterior.

Com as categorias de equipamentos alcançando vendas expressivas, o Estudo de Mercado da Sobratema estima que as vendas totais de máquinas para construção devem aumentar 27% em 2022 em comparação a 2021, alcançando 65,1 mil unidades comercializadas neste ano contra 51,1 mil unidades no ano anterior.

2023

Para o próximo ano, o Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção estima um crescimento nas vendas da ordem de 4% tanto para o segmento de máquinas da linha amarela como todo o setor de equipamentos para construção.

Editado desde 2007, o Estudo retrata a importância econômica do setor, auxilia na formulação das políticas que facilitam a aquisição de equipamentos modernos e eficientes, e é também um instrumento de planejamento muito útil para as empresas do setor. A compilação e análise dos dados conta com a consultoria de Mario Miranda.

Construção Latino-americana - SP   02/12/2022

A New Holland Construction, marca da CNH Industrial, realizará uma nova edição do festival Retroescavadeira na Guatemala com a Canella Maquinaria, sua distribuidora oficial.

O evento será realizado em cinco regiões do país até o final de janeiro. A primeira edição foi realizada no início de novembro em Huehuetenango, localizada na região oeste do país, onde foram expostas as retroescavadeiras B95C e B80C e a minicarregadeira L323.

No festival, os clientes podem fazer test drives, obter informações técnicas com consultores, conhecer os modelos e assistir a palestras de especialistas da marca e da distribuidora.

“Este evento se tornou um grande ponto de encontro do público interessado nas máquinas da marca. Nossos distribuidores compartilham os mesmos valores que nós e estão sempre atentos às necessidades dos clientes”, disse Giovanni Borgonovo, Gerente de Marketing da New Holland Construction.

“O Retrofest é uma oportunidade de melhor posicionar a marca nas diferentes regiões do país e, por sua vez, ajuda os consultores de vendas a melhorar suas redes de contato, potencializando a venda de maquinário”, explica Nove Pereira, Gerente Administrativo da distribuidora.

Os próximos encontros deste festival acontecerão no dia 1º de dezembro em Mazatenango, no dia 12 de janeiro na cidade de Poptún e no dia 26 de janeiro em Cobán.

AUTOMOTIVO

Diário do Comércio - MG   02/12/2022

Os emplacamentos de veículos leves e pesados registraram o segundo mês acima de 200 mil unidades em 2022. Novembro terminou com 204 mil licenciamentos – número que inclui carros de passeio, veículos comerciais leves, ônibus e caminhões. Os dados são baseados no Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam). Na comparação com outubro, houve alta de 12,8%. Já em relação a novembro de 2021, o crescimento é de 17,9%.

O resultado, contudo, reduz as chances de o ano superar os números de 2021. Por enquanto, no acumulado de 2022, há uma queda de 1,3% na comercialização de veículos leves e pesados. A Anfavea (associação das montadoras) vem mantendo a projeção feita em julho, em que calcula uma alta de 1% em vendas na comparação com o ano passado.

Para que o objetivo seja atingido, o mês de dezembro terá de terminar com 253.210 unidades emplacadas. Por enquanto, o melhor resultado do ano, obtido em agosto, foi de 208,6 mil licenciamentos. Mesmo que, historicamente, o último mês do ano registre sempre o melhor resultado, a Anfavea já considera que a meta dificilmente será batida. Ainda assim, deve celebrar o resultado de 2022.

A crise no fornecimento de semicondutores persistiu durante todo o ano de 2022, com poucos períodos de alívio – concentrados na virada do terceiro para o quarto trimestres. Além disso, o encarecimento dos produtos e do crédito dificultou o fechamento de negócios.

As vendas diretas seguem em alta, impulsionadas por locadoras. Na próxima quarta-feira (7), a Anfavea vai divulgar os números de produção e estoque. A expectativa é de reduzir o volume de carros disponíveis nas lojas ao longo do mês de dezembro. (Eduardo Sodré)

Infomoney - SP   02/12/2022

A Tesla (TSLA34)deve revelar nesta quinta-feira o Semi, um veículo pesado de 18 rodas que tem enfrentado o ceticismo de especialistas do setor que duvidam da capacidade de caminhões elétricos a bateria de suportarem o transporte de cargas pesadas por centenas de quilômetros.

O lançamento marca a primeira incursão da montadora elétrica no negócio de caminhões.

No evento de inauguração na fábrica de baterias da Tesla em Nevada, os analistas buscarão detalhes como preços, quanto o Semi pode transportar e sua velocidade de recarregamento.

O presidente-executivo da Tesla, Elon Musk, disse inicialmente que os caminhões estariam em produção em 2019, mas houve adiamento devido a restrições de bateria. Em 2017, a Tesla afirmou que o Semi teria autonomia de 805 quilômetros e custaria 180 mil dólares.

Ele também disse anteriormente que era altamente provável que o Semi fosse o primeiro veículo da Tesla a ter capacidade de direção autônoma. No entanto, em outubro Musk afirmou que os veículos da montadora não estavam prontos para tirar os humanos do volante.

Robyn Denholm, presidente do conselho de administração da Tesla, disse recentemente que a montadora pode produzir 100 Semis em 2022. Musk anunciou o início da produção do caminhão em outubro e afirmou que a gigante de alimentos e bebidas PepsiCo receberia as primeiras entregas em 1º de dezembro.

Alguns analistas acreditam que será mais difícil para a montadora penetrar no mercado de caminhões comerciais do que foi no comércio de carros.

Musk disse que a Tesla precisa produzir em massa suas baterias 4680 — mais baratas– internamente para construir o Semi, que usa cinco vezes o número de células que um carro precisa. Mas ele afirmou recentemente que o Semi usará as baterias 2170 tradicionais que a Tesla obtém dos fornecedores.

“Muitos de nós somos meio céticos, porque ninguém mais foi capaz de provar que eles podem fazer isso”, disse Mike Roeth, diretor executivo do North American Council for Freight Efficiency, que participou da apresentação do primeiro protótipo Semi da Tesla em 2017.

“A razão de um caminhão (existir) é transportar cerca de 18 a 20 toneladas de carga”, disse Roeth, ex-executivo da fabricante de caminhões norte-americana Navistar. “E se suas baterias pesam muito ou custam muito… isso não funciona.”

CONSTRUÇÃO CIVIL

Grandes Construções - SP   02/12/2022

O PIB (Produto Interno Bruto) da construção se elevou em 1,1% no terceiro trimestre de 2022, na comparação com o trimestre anterior. O indicador foi divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), hoje (1º de dezembro).

“Boa parte desse crescimento se deve à construção residencial, que deu início a obras contratadas no ano passado. Entretanto, há sinalização de desaceleração do ritmo de crescimento da indústria da construção a partir deste último trimestre, por conta da redução do volume de lançamentos”, afirma Eduardo Zaidan, vice-presidente de Economia do SindusCon-SP.

Na comparação com o terceiro trimestre de 2021, o PIB da construção cresceu 6,6% – resultado corroborado pela elevação do emprego no setor, segundo o IBGE.

No acumulado dos quatro últimos trimestres, o PIB da Construção se elevou em 8,2%, em relação ao acumulado dos quatro trimestres anteriores.

Desempenho – As atividades imobiliárias registraram elevação de 1,4% no terceiro trimestre, na comparação com o anterior. Em relação ao terceiro trimestre do ano passado, houve aumento de 3,2%. Na comparação do acumulado dos quatro últimos trimestres com os quatro anteriores, houve crescimento de 2,3%.

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) cresceu 2,8%, na comparação com o trimestre anterior, completando seis trimestres de crescimento consecutivo.

Já a taxa de investimento ficou em 19,6% do PIB no terceiro trimestre, ligeiramente acima dos 19,4% registrados no mesmo período do ano passado.

FERROVIÁRIO

Agência Camara - DF   02/12/2022

A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 2294/22, que prevê a desoneração de tributos federais na venda no mercado interno e na importação de veículos ferroviários, bem como de equipamentos usados na fabricação e na manutenção das unidades.

O relator, deputado Hercílio Coelho Diniz (MDB-MG), recomendou a aprovação. “Precisamos reduzir a dependência do transporte rodoviário, e o Brasil precisa investir na diversificação dos modais de transporte”, analisou. “A movimentação de cargas por meio de ferrovias poderia ser parte da solução”, concluiu Diniz.

Pelo texto aprovado, serão zeradas as cobranças do PIS/Pasep, da Cofins e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre trens, locomotivas, vagões, de carga ou de passageiros, além de peças e máquinas para o modal ferroviário.

Segundo o autor da proposta, deputado Felício Laterça (PP-RJ), a ideia é garantir à indústria local para concorrer com fabricantes estrangeiros. “Em suas nações, essas empresas adquirem matéria-prima com benefícios fiscais, enquanto as brasileiras são pesadamente oneradas com a carga tributária”, afirmou Laterça.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

NAVAL

Petro Notícias - SP   02/12/2022

Pela primeira vez na história do mercado brasileiro, a Wilson Sons, Hidrovias do Brasil e a Santos Brasil se reuniram para apresentar aos analistas do mercado de capitais suas estratégias e perspectivas sobre os setores de portos, navegação e logística. A iniciativa, batizada de “Port & Maritime Equities Day Brazil 2022“, contou com a presença de investidores nacionais e internacionais, profissionais de bancos de investimento brasileiros e estrangeiros, além de analistas independentes. Voltado para a comunidade financeira, o evento foi realizado presencialmente no Cubo Itaú, em São Paulo, e transmitido ao vivo. Os executivos discutiram quatro assuntos principais: “A contribuição do setor logístico para o crescimento econômico do país”; “A importância das hidrovias como alternativa sustentável e competitiva para exportação de commodities originadas no Brasil”; “As vantagens do transporte aquaviário e os benefícios da BR do Mar”; “A reorganização das cadeias logísticas globais e as oportunidades para o Brasil”.

Fernando Salek, CEO da Wilson Sons, disse que os portos e o transporte marítimo são a base da economia mundial, sendo que 90% do comércio internacional são transportados pelo mar. No caso do Brasil, Salek ressaltou que, em 2021, as exportações e importações por vias marítimas e aquaviárias somaram mais de R$ 2 trilhões, valor equivalente a 25% do PIB nacional: “O desempenho econômico do país passa pelos portos. O setor desempenha também um papel social fundamental, por meio da geração de empregos, da integração do país e do expressivo impacto nas comunidades periféricas aos portos. São quase 50 mil quilômetros de rios navegáveis e mais de 7 mil quilômetros de costas marítimas com grande vocação para o transporte de cargas e passageiros”.

Fabio Schettino, CEO da Hidrovias do Brasil, vê oportunidades no desenvolvimento da infraestrutura, através do transporte hidroviário e na diversificação da matriz logística do país: “Em países de dimensões continentais como é o caso do Brasil, a saída para a competitividade logística está na multimodalidade. O país possui uma malha hidroviária imensa e que pode ser muito mais explorada, facilitando o transporte de grandes cargas, gerando empregos e sempre com o cuidado em preservar o meio-ambiente e fomentando a capacitação de novos profissionais nas comunidades do entorno.“

O diretor-presidente da Santos Brasil, Antonio Carlos Sepúlveda, disse que a logística mundial foi testada nos últimos anos e vários desafios foram postos: “O Brasil foi resiliente e o setor compareceu investindo e assegurando ao comércio exterior brasileiro condição de destaque na logística mundial.“

PETROLÍFERO

TN Petróleo - RJ   02/12/2022

A Diretoria da ANP aprovou hoje (1/12) a indicação de 12 blocos exploratórios a serem estudados para inclusão na Oferta Permanente Concessão (OPC). Dez dos blocos estão localizados na Bacia do Amazonas, somando cerca de 30 mil km2 de área, e dois na Bacia do Tacutu, com uma área total de aproximadamente 3.252 km2.

A indicação desses blocos para inclusão na Oferta Permanente está em linha com as diretrizes da política energética nacional de promover a exploração em bacias de novas fronteiras, aumentar o conhecimento geológico e descobrir de novas áreas produtoras.

No caso específico da Bacia do Tacutu, há ainda a motivação de promover a entrada dessa bacia no cenário de exploração nacional, de modo a incentivar soluções para suprimento de energia elétrica no estado de Roraima, uma vez que intepretações preliminares realizadas pela Agência apontam a possibilidade de descobertas de hidrocarbonetos no subsolo da região, incluindo gás natural.

Após a inclusão dessas áreas no grupo de blocos em estudo, serão iniciados os trâmites para obtenção dos pareceres ambientais dos órgãos competentes. Em seguida, deverá ser realizada uma manifestação conjunta entre o Ministério de Minas e Energia e o Ministério do Meio Ambiente. Concluída essas etapas, a ANP fará uma audiência pública para sua inclusão no Edital da Oferta Permanente.

Atualmente, estão em estudo 1.018 blocos para a OPC, aos quais somam-se os 12 aprovados hoje, totalizando 1.030 blocos.

A Resolução CNPE n° 27/2021 autoriza a ANP a definir e licitar em Oferta Permanente, no regime de concessão, blocos em quaisquer bacias terrestres ou marítimas, bem como licitar campos devolvidos ou em processo de devolução, excluindo-se os blocos na Área do Pré-sal e em Áreas Estratégicas, e dá outras providências.

O que é a Oferta Permanente

A Oferta Permanente é, no momento, a principal modalidade de licitação de áreas para exploração e produção de petróleo e gás natural no Brasil. Nesse formato, há a oferta contínua de blocos exploratórios e áreas com acumulações marginais localizados em quaisquer bacias terrestres ou marítimas.

Desse modo, as empresas não precisam esperar uma rodada de licitações "tradicional" para ter oportunidade de arrematar um bloco ou área com acumulação marginal, que passam a estar permanentemente em oferta. Além disso, as companhias contam com o tempo que julgarem necessário para estudar os dados técnicos dessas áreas antes de fazer uma oferta, sem o prazo limitado do edital de uma rodada.

Atualmente, há duas modalidades de Oferta Permanente: Oferta Permanente de Concessão (OPC) e Oferta Permanente de Partilha da Produção (OPP), de acordo com o regime de contratação (concessão e partilha). Já foram realizados três ciclos da OPC e a OPP encontra-se com seu 1º Ciclo aberto, cuja sessão pública ocorrerá em 16/12.

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INDA

O INDA, Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço, é uma Instituição Não Governamental, legalmente constituída, sem fins lucrativos e fundada em julho de 1970. Seu principal objetivo é promover o uso consciente do Aço, tanto no mercado interno quanto externo, aumentando com isso a competitividade do setor de distribuição e do sistema Siderúrgico Brasileiro como um todo.

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