Valor - SP 01/12/2022
Entidade começou o ano projetando um crescimento de 1,5% no indicador, depois revisou para um recuo de 7% e chega em novembro com expectativa ainda mais baixa
O Instituto Aço Brasil, entidade que reúne as siderúrgicas no país, prevê que o mercado brasileiro vai fechar 2022 com queda de 11,4% no consumo aparente de aço, na comparação com 2021. Projeta 23,3 milhões de toneladas, quase 3 milhões a menos.
A entidade iniciou o ano prevendo crescimento de 1,5% no indicador, depois sinalizou recuo de 7% e chega ao fim de novembro com expectativa ainda mais baixa.
Já a produção de aço bruto deve ficar em 34,6 milhões de toneladas no ano, recuo de 4%. Por sua vez, as vendas internas de produtos laminados devem somar 20,2 milhões de toneladas — retração de 9,5% ante o ano passado.
As importações, que compõem com a venda o consumo aparente, vão ficar em 3,28 milhões de toneladas, recuo de 34,1%. “Foi um ano desafiador, uma montanha-russa, mas extremamente positivo para a siderurgia brasileira”, disse Marco Polo de Mello Lopes, presidente-executivo do Aço Brasil, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (30).
Somente as exportações devem crescer na base anual, prevê o instituto, para 12,3 milhões de toneladas, aumento de 12,3%.
A entidade tem uma avaliação positiva por considerar que a base de 2021 foi muito elevada, o que causa “efeito estatístico” de queda no desempenho neste ano. Lopes afirma que 2022 foi o quarto melhor ano da última década, só superado por 2021, 2014 e 2013.
O Aço Brasil também divulgou suas expectativas de desempenho para 2023, quando projeta leve crescimento nos indicadores.
Para o consumo aparente projeta alta de 1,5% na base anual, alcançando 23,67 milhões de toneladas. Na produção de aço bruto, estima crescimento de 2%, para 35,3 milhões de toneladas.
É esperado um aumento de 1,9% nas vendas internas, que devem somar 20,57 milhões de toneladas, com alta de 2,3% nas importações, o que significam 3,53 milhões de toneladas. As exportações devem desacelerar seu crescimento para apenas 2,1%, em 12,58 milhões de toneladas.
Segundo Jefferson de Paula, presidente do conselho diretor do instituto e presidente da ArcelorMittal Brasil, o que causa o incremento menor das exportações é a estimativa de crescimento acanhada para o PIB mundial para 2023, de 1,8%.
O executivo analisa que o consumo de aço no mundo deve recuar “bastante” no próximo ano, e que essa queda já começou a aparecer no segundo semestre.
Lopes aponta também a base comparativa de 2022, que destaca como elevada por causa das baixas exportações no ano anterior, como outro fator para a alta tímida das vendas externas.
Para De Paula, o desempenho da construção civil deve puxar a indústria do aço em 2023. “O setor habitacional teve vários lançamentos no passado e neste ano, e a construção será no ano que vem”, afirma, acrescentando que o programa habitacional do país deve “dar uma acelerada nos próximos anos”.
O presidente do conselho cita ainda a privatização de aeroportos, portos e o marco do saneamento básico como outros pontos positivos para elevar o consumo. Também se espera alta de 5% a 6% na fabricação de veículos e automóveis pelo setor automotivo.
O preço das commodities que influenciam no custo do aço, como carvão e minério de ferro, devem recuar ligeiramente em 2023, disse De Paula. Ele observa que já houve queda em 2022.
Money Times - SP 01/12/2022
Os produtores de aço do Brasil esperam uma expansão modesta de produção, vendas e consumo aparente da liga no país em 2023, apoiada ainda em lançamentos habitacionais e obras de infraestrutura de projetos de concessão realizados nos últimos anos.
Segundo dados do Aço Brasil, entidade que reúne os maiores produtores da liga no país, a produção de aço bruto em 2023 deve subir 2% sobre este ano, para 35,3 milhões de toneladas.
A projeção para as vendas no mercado interno é de crescimento de 1,9%, para 20,6 milhões de toneladas. Já a expectativa para o consumo aparente é de 23,7 milhões de toneladas, alta de 1,5%.
A entidade costuma revisar suas projeções ao longo do ano. Para 2022, o Aço Brasil ajustou as estimativas divulgadas em julho, com a projeção de produção passando de alta de 2,2% para queda de 4% e a de vendas no mercado interno mudando de alta de 2,5% para queda de 9,5%, segundo os dados divulgados nesta quarta-feira.
Apesar disso, o presidente-executivo da entidade, Marco Polo de Mello Lopes, afirmou que se trata de um bom desempenho em 2022, dada a forte base de comparação com 2021, em que o setor mostrou a melhor performance em uma década.
A expectativa de investimentos do setor entre 2023 e 2026 é de 40,6 bilhões de reais, após 11,9 bilhões desembolsados neste ano.
Lopes afirmou que os recursos estão sendo aplicados em modernização de instalações para redução de gargalos de produção e melhoria de mix de produtos, com as siderúrgicas locais apostando em venda de produtos de valor agregado como aços especiais e revestidos.
Questionado sobre as premissas para as projeções iniciais para 2023, o presidente do conselho do Aço Brasil e também presidente da ArcelorMittal Brasil, Jefferson de Paula, citou que o PIB da construção civil deve avançar entre 1,5% e 2% enquanto bens de capital devem crescer 0,5% e 1% e a indústria automotiva deverá produzir entre 5% e 6% mais veículos que 2022.
“Vemos as privatizações (de infraestrutura) que foram feitas, mais o que foi lançado no habitacional, mais Minha Casa Minha Vida, que deve dar uma acelerada nos próximos anos com o novo governo”, disse De Paula sobre as bases para as projeções para o consumo de aço no próximo ano no país.
Após 2023, na avaliação do executivo, o consumo aparente de aço no Brasil deve crescer em média 3,5% a 4% ao ano.
Ainda sobre o próximo ano, De Paula afirmou que o mercado global de aço deve “andar de lado” no consumo, impactado pelas consequências das altas de juros, mas os custos com commodities como carvão e minério de ferro devem recuar “ligeiramente ante este ano”.
Em outubro, a produção brasileira de aço bruto caiu 2,6% sobre um ano antes, para 2,89 milhões de toneladas, acumulando nos primeiros 10 meses de 2022 recuo de 4,8%, para 28,8 milhões de toneladas.
As vendas no mercado interno no mês passado cresceram 1,5% na comparação anual, para 1,7 milhão de toneladas. No acumulado do ano, as vendas mostram baixa de 10,6% ante os 10 primeiros meses de 2021, para 17,2 milhões de toneladas.
As exportações de janeiro a outubro atingiram 10,2 milhões de toneladas, salto de 17,8% na comparação com o mesmo período de 2021. A entidade afirmou que atualizou os dados de vendas externas de janeiro a setembro diante de uma revisão neste mês nos números de exportações captados pelo Ministério da Economia no mesmo período.
Valor - SP 01/12/2022
Rio de Janeiro defendia incidência de imposto sobre aquisição interestadual de energia elétrica
Desembargador convocado Manoel Erhardt: energia foi usada como insumo — Foto: Divulgação
A CSN conseguiu no Superior Tribunal de Justiça (STJ) derrubar cobrança de ICMS, pelo Estado do Rio de Janeiro, sobre operações interestaduais de aquisição de energia elétrica. O impacto da causa, com base no Formulário de Referência da companhia, seria de R$ 689,88 milhões - atualizado, esse montante deve superar R$ 1 bilhão.
No julgamento, os ministros da 1ª Turma discutiram se a energia elétrica adquirida pela CSN, no período de abril de 2003 e dezembro de 2006, poderia ser considerada insumo e, assim, isenta do ICMS. No entendimento do Estado, não. Teria sido apenas utilizada para impulsionar as máquinas e equipamentos da indústria, razão pela qual seria a consumidora final e responsável pelo recolhimento do ICMS devido na operação de aquisição interestadual de energia.
Os ministros analisaram recurso do governo fluminense contra decisão monocrática contrária do ministro Napoleão Nunes Maia Filho (aposentado), de novembro de 2020. Entendimento anterior, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), havia dado razão à CSN.
Os desembargadores levaram em consideração prova pericial. Ficou atestado que 99,69% da energia elétrica adquirida em operação interestadual foi usada no processo de produção de aço e derivados - sendo, portanto, insumo isento.
Na sessão da 1ª Turma, em sustentação oral, o procurador do Estado Emerson Maciel disse que o ministro Napoleão Nunes Maia Filho havia aplicado a Súmula nº 7, indicando que seria necessário reanalisar provas, o que não poderia ser feito no STJ.
Ainda segundo Maciel, todo o processo de industrialização consome energia elétrica. A distinção que se pretende fazer, afirmou ele, é se a energia é consumida no próprio estabelecimento, se não é consumida ou se torna-se matéria-prima ou é comercializada depois (REsp 1883142).
A discussão, acrescentou, trata do uso da energia elétrica para o impulsionamento do maquinário. “Se isso fosse objeto de não incidência, não haveria incidência em nenhum processo industrial”, disse.
Em seu voto, o relator, desembargador convocado Manoel Erhardt, informou que o processo estava pautado para a sessão virtual, mas por causa da argumentação e valor da questão resolveu levar o caso à sessão presencial para possibilitar possível debate, se necessário.
O ministro resumiu que a questão é a caracterização como insumo da energia elétrica adquirida de outro Estado pela CSN. De acordo com ele, a inclinação da jurisprudência, inclusive do STJ, embora em matéria não especificamente relacionada ao ICMS, é de dar maior amplitude ao sentido de insumo.
“O conceito de insumo está muito mais ligado à relevância que aquele item tem ao processo produtivo”, disse ele, ao negar o pedido do Estado. Citando a perícia nos autos, o desembargador indicou que mais de 99% da energia adquirida foi usada como insumo. “A perícia não seria suscetível de novo exame no STJ, por isso quanto a esse ponto incide a Súmula nº 7”. A decisão foi unânime.
Em nota, a Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro (PGE-RJ) informa que pretende recorrer da decisão, porque entende que a não incidência do tributo só existe se a energia elétrica for transformada em outra matéria prima ou se for comercializada numa etapa posterior.
De acordo com o órgão, essa energia não é utilizada para produção de matéria-prima, ela é consumida no próprio estabelecimento para impulsionar as máquinas e equipamentos da indústria. Ainda afirma que o STJ não levou em conta um precedente do Supremo Tribunal Federal sobre o tema.
Procurada pelo Valor, a CSN não deu retorno até o fechamento da edição.
O Estado de S.Paulo - SP 01/12/2022
A dívida pública brasileira continuou em trajetória de queda em outubro. Dados divulgados nesta quarta-feira, 30, pelo Banco Central (BC) mostram que a Dívida Bruta do Governo Geral fechou o mês aos R$ 7,297 trilhões, o que representa 76,8% do Produto Interno Bruto (PIB), abaixo dos 77,1% de setembro.
O pico foi alcançado em fevereiro de 2021 (89%) após o impacto nas contas públicas da pandemia de covid-19. No melhor momento da série, em dezembro de 2013, a dívida bruta chegou a 51,5% do PIB.
A Dívida Bruta do Governo Geral - que abrange o governo federal, os governos estaduais e municipais, excluindo o Banco Central e as empresas estatais - é uma das referências para avaliação, por parte das agências globais de classificação de risco, da capacidade de solvência do País. Na prática, quanto maior a dívida, maior o risco de calote por parte do Brasil.
O BC informou ainda que a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) se manteve em 58,3% do PIB entre setembro e outubro. A DLSP atingiu R$ 5,542 trilhões. A dívida líquida apresenta valores menores que os da dívida bruta porque leva em consideração as reservas internacionais do Brasil.
Infomoney - SP 01/12/2022
O produto interno bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu a uma taxa anual de 2,9% no terceiro trimestre de 2022, de acordo com a segunda estimativa divulgada pelo Bureau of Economic Analysis. Na estimativa anterior, o aumento do PIB real foi estimado em 2,6%. No segundo trimestre deste ano, o PIB real caiu 0,6%.
O consenso Refinitiv apontava para alta menor, de 2,7% no trimestre.
A segunda estimativa refletiu principalmente as revisões para cima nos gastos do consumidor e no investimento fixo não residencial, que foram parcialmente compensadas por uma revisão para baixo no investimento em estoque privado. As importações, que são uma subtração no cálculo do PIB, diminuíram mais do que o estimado anteriormente.
O PIB em dólares correntes aumentou 7,3% na comparação anual (em US$ 450,5 bilhões), no terceiro trimestre, para um nível de US$ 25,7 trilhões, uma revisão para cima de US$ 35,7 bilhões em relação à estimativa anterior.
O índice de preços das compras internas brutas aumentou 4,7% no terceiro trimestre, uma revisão em alta de 0,1 ponto porcentual em relação à estimativa anterior.
O índice de preços PCE aumentou 4,3%, que também representou uma revisão para cima de 0,1 ponto porcentual. Excluindo os preços de alimentos e energia, o índice de preços PCE aumentou 4,6%, também revisado em alta de 0,1 ponto porcentual.
Renda pessoal
A renda pessoal em dólares correntes aumentou US$ 291,3 bilhões no terceiro trimestre, uma revisão para cima de US$ 0,1 bilhão em relação à estimativa anterior. A alta refletiu principalmente aumentos em remuneração (liderado por salários e salários privados) e renda de juros pessoais).
A renda pessoal disponível aumentou US$ 235,8 bilhões, ou 5,2%, no terceiro trimestre, uma revisão para baixo de US$ 32,6 bilhões em relação à estimativa anterior. O rendimento pessoal disponível real aumentou 0,9%, uma revisão em baixa de 0,8 ponto porcentual.
Já a poupança pessoal atingiu US$ 520,6 bilhões no terceiro trimestre, uma revisão para baixo de US$ 67,6 bilhões em relação à estimativa anterior. A taxa de poupança pessoal – como porcentagem da renda pessoal disponível – foi de 2,8% no terceiro trimestre, uma revisão para baixo de 0,5 ponto porcentual.
Exame - SP 01/12/2022
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) teve queda de 6,7 pontos em novembro ante outubro, para 91,1 pontos, informou nesta quarta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o indicador cedeu 3,0 pontos no mês.
Com o recuo, o ICE ficou no menor nível desde fevereiro deste ano, quando atingiu 91,1 pontos. Segundo a FGV, "a forte queda da confiança empresarial em novembro está relacionada à percepção de desaceleração do nível de atividade corrente e da perspectiva de continuidade desta tendência nos próximos meses".
O ICE reúne os indicadores de confiança produzidos pelas sondagens da Indústria, Serviços, Comércio e Construção. O cálculo leva em conta os pesos proporcionais à participação na economia dos setores investigados, com base em informações extraídas das pesquisas estruturais anuais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a FGV, o objetivo é que o ICE permita uma avaliação mais consistente sobre o ritmo da atividade econômica.
A FGV avaliou ainda que "o aumento do pessimismo parece também ser acentuado em alguns segmentos por dúvidas com relação à política econômica a ser implementada a partir de janeiro de 2023".
"No Comércio e na Indústria, a queda da confiança parece mais relacionada à desaceleração em curso, com preocupações com relação ao nível da demanda, sob impacto da política monetária mais restritiva e da limitação imposta pelo nível elevado de endividamento das famílias. Nos Serviços e na Construção, são as expectativas que mais influenciaram na queda dos índices no mês" diz a nota divulgada pela FGV.
Assim como os demais indicadores de confiança da FGV, o ICE é formado por dois componentes principais. O Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) caiu 4,1 pontos, para 95,2 pontos. O Índice de Expectativas (IE-E) tombou 8,0 pontos, para 87,9 pontos, puxando a queda do ICE agregado. Em dois meses, o IE-E acumulou queda de 12,0 pontos, atingindo o menor nível desde março de 2021, quando o componente estava em 85,2 pontos.
Além disso, a deterioração na confiança foi generalizada em novembro. Na passagem de outubro para novembro, apenas 16% dos 49 segmentos empresariais pesquisados nas sondagens de confiança da FGV registraram resultado positivo. Em outubro, a difusão do resultado positivo atingiu 20% dos segmentos pesquisados.
A coleta do Índice de Confiança Empresarial reuniu informações de 3.841 empresas dos quatro setores entre os dias 1º e 27 de novembro.
IstoÉ Dinheiro - SP 01/12/2022
O Federal Reserve (Fed, banco central) dos Estado Unidos poderá moderar a elevação das taxas básicas de juros a partir de sua próxima reunião, em meados de dezembro – afirmou o presidente da instituição, Jerome Powell, nesta quarta-feira (30).
“O momento de moderar os aumentos dos juros pode chegar em dezembro”, disse Powell, destacando que é “provável”, no entanto, que as taxas permaneçam elevadas “durante um certo tempo” para conter a inflação de forma duradoura.
As declarações de Powell, muito aguardadas pelo mercado, significam que os aumentos de três quartos de ponto percentual que vinham sendo adotados nas últimas reuniões de política monetária da instituição e que não eram aplicados desde 1994, poderiam terminar.
Em Wall Street, os índices fecharam em forte alta após a fala de Powell. O Dow Jones registrou alta de 2,17%, o tecnológico Nasdaq subiu 4,41% e o S&P 500, 3,08%, ao soar o sino de encerramento da sessão.
O Fed prevê reunir-se em 13 e 14 de dezembro.
Powell advertiu, no entanto, que a tarefa de lutar contra a inflação está longe do fim: “a inflação continua alta demais”, enfatizou. Segundo o dirigente, o índice PCE da inflação, o preferido pelo Fed, que será divulgado na quinta-feira, deve alcançar 6% em 12 meses, levemente abaixo dos 6,2% em 12 meses de setembro.
O outro índice da inflação, o CPI ou de preços ao consumo, caiu para 7,7% em 12 meses em outubro contra 8,2% em setembro.
“Os meses com dados baixos [de inflação] são seguidos muitas vezes por repiques”, afirmou Powell.
– ‘Incerteza considerável’ –
O Comitê de Política Monetária (FOMC) do Fed antecipa, igualmente, que “serão apropriadas” novas altas, acrescentou Powell.
O presidente do Fed não informou, no entanto, até que nível os juros deveriam aumentar. Atualmente, estão em uma faixa de 3,75 a 4,00%, depois de terem sido mantidas perto de zero até o começo do ano.
Há uma “incerteza considerável” sobre até que nível de juros será “suficiente”, reforçou.
O Fed elevou o custo do dinheiro como forma de esfriar a economia, desestimulando o consumo e o investimento para lutar contra a inflação elevada nos Estados Unidos.
Consequentemente, a atividade econômica dos Estados Unidos estagnou ou cresceu muito sutilmente em novembro, e o aumento dos preços também se moderou levemente, segundo o Livro Bege do Fed, publicado nesta quarta.
“A atividade econômica se manteve praticamente estável ou em leve alta desde o relatório anterior”, informou neste informativo que abrange 12 regiões do sistema do Federal Reserve.
O emprego aumentou levemente na maioria das regiões, exceto em duas, mas “a demanda de mão de obra diminuiu globalmente”, segundo o relatório. Este parâmetro é um dos que o Fed gostaria de ver recuar para diminuir a pressão sobre os preços.
Valor - SP 01/12/2022
Já a produção de alumínio deve crescer e a de cobre cair
A Rio Tinto espera que os embarques de minério de ferro das suas operações na Austrália se mantenham estáveis ao longo de 2023. Já a produção de alumínio deve crescer e a de cobre cair.
A maior produtora de minério de ferro do mundo divulgou meta de produção entre 320 milhões de toneladas e 335 milhões de toneladas da commodity no ano que vem.
A meta de exportações deve ficar na parte de baixo da mesma meta que tinham para esse ano.
No médio prazo, a capacidade das suas minas de Pilbara deve ficar entre 345 milhões de toneladas e 360 milhões de toneladas.
A produção de alumínio deve ficar entre 3,1 milhões de toneladas e 3,3 milhões de toneladas no ano que vem, ante produção de até 3,1 milhões de toneladas em 2022.
Em cobre, a Rio Tinto estima uma produção de 180 mil toneladas a 210 mil toneladas, queda ante a produção de até 220 mil toneladas em 2020.
As ações da Rio Tinto fecharam em alta de 1,66% na Bolsa de Sydney.
Valor - SP 01/12/2022
Existe no mercado expectativas de que o preço se sustente acima dos US$ 100 a tonelada no primeiro semestre de 2023
Depois de semanas oscilando na faixa dos US$ 80 ou pouco mais de US$ 90 a tonelada, os preços do minério de ferro voltaram ao nível de US$ 100 no mercado à vista na reta final de novembro. A valorização no mês chegou a 27,2%, reduzindo a 15% as perdas em 2022 - no fim de outubro, a baixa acumulada no ano era superior a 33%.
Recuperação da produção de aço na China, medidas de estímulo ao setor imobiliário local e expectativa crescente de que a política de covid zero chinesa será afrouxada deram impulso à commodity. E já há quem fale em preços acima de US$ 100 por tonelada no primeiro semestre de 2023, sustentados por potencial aquecimento da economia chinesa.
Do lado da oferta, a maior mineradora do mundo, a Rio Tinto, informou na quarta-feira (29) que pretende manter em 2023 volumes estáveis em relação ao intervalo projetado para este ano, de 320 milhões de toneladas a 335 milhões de toneladas. Em 2022, os embarques devem ficar no piso da faixa.
No último dia de novembro, a commodity experimentou leve correção, insuficiente para romper os US$ 100 por tonelada. Segundo índice Platts, da S&P Global Commodity Insights, o minério com teor de 62% de ferro recuou 0,1% no norte do país asiático, para US$ 101,15 por tonelada.
Os contratos futuros também experimentaram leve queda, mas após terem atingido o pico em 23 semanas. Na Bolsa de Commodity de Dalian (DCE), os contratos mais negociados, para janeiro, caíram 0,3%, a 769,50 yuan por tonelada.
Em relatório da semana passada, os analistas Rafael Barcellos e Arthur Biscuola, do Santander, apontaram a preferência por ações de mineração em detrimento das de siderurgia na América Latina e uma das razões é a expectativa de preços acima de US$ 100 por tonelada da commodity no primeiro semestre de 2023.
Para os analistas, apesar de as incertezas quanto à rígida política de controle da covid na China e à fraqueza da incorporação imobiliária no país estarem pressionando os preços da commodity, haverá impulsionadores nos próximos meses, com a retomada da economia chinesa após o Ano Novo Lunar.
“Mais do que isso, acreditamos que desafios do lado da oferta seguirão como principal fator para um mercado mais apertado de minério e de cobre”, escreveram. “Para o minério, esperamos uma combinação de produção sazonalmente menor no primeiro semestre com melhora gradual da atividade econômica na China”.
Também por conta de expectativas positivas para a China o petróleo subiu na reta final de novembro, mas não reverteu as perdas acumuladas. O barril do tipo Brent fechou o mês a US$ 86,97, queda de 8,97% no período. O WTI fechou a US$ 80,55, perda de 6,92% no mês.
Valor - SP 01/12/2022
No acumulado de novembro, que inclui as prévias e a sexta-feira da Black Friday, no dia 25, o resultado foi 6% inferior ao registrado um ano antes
A queda na demanda do consumidor brasileiro por computadores, celulares, tablets e dispositivos vestíveis (wearables), observada desde o Dia das Mães, em maio deste ano, é um problema que supera a realização de um mundial de futebol na época da Black Friday ou os prováveis atrasos no fornecimento de semicondutores da China, que enfrenta fechamentos de fábricas para conter outro avanço da covid-19.
O faturamento bruto do e-commerce brasileiro na Cyber Monday, segunda-feira voltada a promoções de eletroeletrônicos, recuou 12% na comparação com o mesmo período de 2021, informou ontem a consultoria NielsenIQ|Ebit.
No acumulado de novembro, que inclui as prévias e a sexta-feira da Black Friday, no dia 25, o resultado foi 6% inferior ao registrado um ano antes.
Além da maior concorrência com as lojas físicas, abertas após um relaxamento das medidas de contenção da covid-19, o e-commerce de eletroeletrônicos enfrenta um “cenário macroeconômico mais desafiador e isso gerou impacto no bolso do brasileiro”, disse Marcelo Osanai, líder de e-commerce da NielsenIQ.
Na segunda-feira, o faturamento bruto da categoria de Eletrônicos avançou 1,3% e em Games subiu 28%, na comparação com a Cyber Monday de 2021.
Já no acumulado do mês até ontem, as vendas brutas de Eletrônicos cresceram 7,4% e de Games, 29%.
Na avaliação da Nielsen IQ, o mês de novembro ganhou mais importância do que as ofertas concentradas na sexta e na segunda-feira, da Black Friday e da Cyber Monday.
A estratégia de alongar as promoções ajudou a elevar em 9,5% o faturamento bruto de eletroeletrônicos do dia 1º ao dia 25 de novembro, segundo um balanço da NilsenIQ divulgado no sábado (26). Já na data da Black Friday (25), as vendas da categoria mais procurada pelo brasileiro nesta época do ano caíram 28,7% na comparação anual.
O alongamento também se aplica à Cyber Monday, que ficou apagada entre as campanhas de Black Friday e os jogos Copa do Catar, e teve resultados ruins nas categorias de Informática - queda de 46,1% nas vendas brutas - e de Telefonia, que inclui celulares, com recuo de 25% em vendas, na comparação com a mesma data do ano passado.
A Samsung, que lidera as vendas de smartphones no Brasil, anunciou ontem sua “Cyber Week”, ampliando o prazo de promoções da segunda-feira (28) da Cyber Monday até o próximo domingo (4). A promoção semanal é realizada desde 2016 pela empresa.
O foco da campanha está nos aparelhos mais caros da marca. Na compra do smartphone Galaxy S22 5G, o cliente ganha fones de ouvido sem fio (Galaxy Buds 2) e ao comprar um aparelho dobrável da linha Galaxy Z Flip 5G, o brinde é o relógio inteligente Galaxy Watch 5. Na promoção, o consumidor ainda pode ter dinheiro de volta (cashback) de 10%.
Para a fabricante de notebooks, desktops e tablets Lenovo, a Cyber Monday é uma ampliação natural da Black Friday. “Desde o início nos preparamos para oferecer aos nossos consumidores as mesmas condições durante as duas semanas ou até o final dos estoques”, diz Fabio Lima, diretor de vendas para o Varejo da Lenovo no Brasil.
Em relação à Black Friday, a Cyber Monday tem uma importância relativa menor. Na semana passada, a Lenovo estimou 50 mil unidades de notebooks vendidas ao consumidor, 20% acima do registrado no mesmo período do ano passado.
A expectativa para a semana da Cyber Monday, segundo Lima, é vender 20 mil notebooks ao consumidor ao longo desta semana. “Mesmo assim, o volume de vendas é superior a uma semana fora da sazonalidade”, pontua o executivo.
Considerando resultados, em média, abaixo dos volumes esperado este ano para a Black Friday, a Cyber Monday e o Natal, que não costuma ter um apelo tão forte para as vendas de eletroeletrônicos, as projeções não são animadoras para o mercado em 2022.
Em julho, a consultoria IDC Brasil estimou a venda de 8,46 milhões de computadores e de menos de 40 milhões de celulares no Brasil, em 2022, queda de 3,2% e 12,7%, respectivamente, em relação a 2021.
Até o fim do ano, a IDC deve fazer uma nova revisão para baixo das perspectivas de vendas de computadores, smartphones, tablets e wearables, com reflexos ainda negativos do ambiente macroeconômico de alta da inflação e das taxas de juros em 2023.
No mundo, o volume de encomendas de smartphones recuou 9,7% no terceiro trimestre, ante o mesmo período do ano anterior, marcando o quinto trimestre consecutivo de retração.
InfraRoi - SP 01/12/2022
Além de duplicar a capacidade diária de produção, as unidades fabris das máquinas da linha amarela, localizadas em Indaiatuba (SP), terão a adição de postos de trabalho
A John Deere acaba de anunciar investimento de R$ 190 milhões na divisão de Construção, em duas unidades fabris alocadas em Indaiatuba, interior de São Paulo. O objetivo é atender à demanda crescente por máquinas da linha amarela, aumentar e qualificar mais pessoas para atuarem na indústria nos próximos anos.
Além dessas melhorias, o valor contemplará aprimoramentos no programa Smart Connected Factory, responsável por desenvolver ferramentas inteligentes e processos relacionados à indústria 4.0 nas fábricas brasileiras. Com isso, espera-se aumento da eficiência, qualidade nos processos e redução nos custos de operação.
Desde que iniciou a divisão de Construção no Brasil, em 2012, a John Deere tem ampliado a cada ano sua participação no mercado. A linha amarela dispõe de equipamentos versáteis, que podem ser utilizados na construção civil, obras em geral, mineração, pavimentação e em diferentes atividades agrícolas. Com o objetivo de fornecer seus equipamentos de construção e florestal para o Brasil afora, atualmente, a divisão conta com 30 pontos de distribuição localizados em todo território nacional.
Abertura de empregos
Por conta do aumento da demanda por máquinas da linha amarela, outro ganho será a ampliação dos postos de trabalho. Algumas operações passarão de um turno para três e há uma expectativa de contratação de 500 novos colaboradores até 2023.
Já para os atuais funcionários, haverá o aperfeiçoamento nas áreas operacionais. O programa Smart Connected Factory será um aliado desta etapa, já que adicionará ferramentas e processos automatizados e conectados às etapas produtivas. A aplicação aumenta a qualidade dos produtos durante todo o processo e reduz a necessidade de controles e inspeções adicionais ou retrabalhos.
A intenção é que o Smart Connected Factory traga novas tecnologias e trabalhe conectado à metodologia Agile, que é uma forma de conduzir projetos com mais simplicidade, dinamismo e agilidade na conclusão de tarefas.
Rangel Mattia, diretor geral da Fábrica de Equipamentos de Construção da John Deere, diz que busca ampliar a conectividade entre as áreas sempre com foco na geração de dados em tempo real, para que sejam utilizados pelos engenheiros de manufatura que tomam decisões imediatas.
O investimento garantirá a produção de um portfólio bastante vasto de linhas de produtos, modelos e especificações de máquinas que atenderão as demandas do país e do exterior. Aliado aos processos de indústria 4.0, a companhia continua investindo fortemente no setor de tecnologia e reforça seus valores fundamentais: integridade, qualidade, comprometimento e inovação.
Diário do Comércio - MG 01/12/2022
As vendas da indústria brasileira de máquinas e equipamentos totalizaram em outubro R$ 26,2 bilhões – queda de 9,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. Em comparação com setembro, também houve diminuição, de 10,4%. No acumulado do ano, de janeiro a outubro, as vendas somaram R$ 262,6 bilhões, 5,1% abaixo do registrado no mesmo período de 2021. Os dados, divulgados hoje (30), são da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).
O setor vendeu ao exterior, no mês de outubro, US$ 1,10 bilhão em equipamentos, montante 24,2% superior ao registrado no mesmo mês de 2021. Em relação a setembro, as exportações foram 6,4% maiores. No acumulado do ano, de janeiro a outubro, as vendas ao exterior somaram US$ 10,02 bilhões, 25,1% acima do registrado no mesmo período do ano passado.
“Este é o sexto mês consecutivo em que as vendas externas apresentam resultado superior a US$ 1 bilhão. Isso mostra um ritmo forte no desempenho, estes dados não foram observados nesta magnitude desde meados de 2012”, destacou a Abimaq, no balanço divulgado.
As importações totalizaram US$ 2,17 bilhões em outubro, 3,5% inferior ao registrado em setembro, e 10,9% superior em relação ao mesmo mês do ano anterior. No acumulado do ano (janeiro a outubro), as compras do exterior chegaram a US$ 20,37 bilhões, ou seja, 13% acima do registrado no mesmo período de 2021.
Infomoney - SP 01/12/2022
A Volkswagen está em negociações com a taiwanesa Foxconn sobre uma parceria para produzir veículos da marca Scout, informou a publicação automotiva alemã Automobilwoche nesta terça-feira, citando fontes da montadora.
A Volkswagen disse em maio que planejava reintroduzir a marca off-road Scout, criando uma empresa separada e independente para produzir picapes Scout e SUVs a partir de 2026 que serão projetados e fabricados nos Estados Unidos para clientes norte-americanos.
A Foxconn, mais conhecida por montar o iPhone da Apple, expandiu-se para a fabricação de veículos elétricos para marcas de automóveis, esperando obter 5% de participação de mercado na produção de veículos elétricos até 2025.
A Volkswagen disse que não comenta especulações sobre possíveis parcerias. A Foxconn não comentou.
A Volkswagen também está em negociações com a Magna Steyr, uma subsidiária da Magna International, que busca construir uma fábrica nos EUA, informou a Automobilwoche.
A Magna International não comentou.
IstoÉ Dinheiro - SP 01/12/2022
O Porto de Paranaguá, um dos principais do Brasil para embarques de commodities agrícolas, segue operando com limitações na recepção de cargas após um deslizamento de terra na noite de segunda-feira bloquear o principal acesso rodoviário, enquanto houve a retomada do fluxo ferroviário que responde por uma parcela menor das mercadorias que chegam ao local.
Apesar de as operações de embarques se manterem principalmente com estoques, o porto sinalizou que pode ter dificuldades para prosseguir com o ritmo de exportações a partir de domingo, se a BR-277 permanecer interditada.
Um grande volume de terra e vegetação deslizou sobre a principal via de acesso aos portos de Paranaguá e Antonina, e não há previsão para liberação do tráfego rodoviário, segundo nota do governo do Estado.
“Se a situação não for normalizada até o próximo final de semana, é muito provável que a partir de domingo e segunda já teremos dificuldade na recepção de cargas para embarque dos navios, em especial do Corredor de Exportação”, afirmou a gerência de comunicação.
Quase 80% das cargas exportadas por Paranaguá chegam ali por rodovia. A ferrovia responde por uma parcela menor, transportando principalmente açúcar, mas soja, milho e farelos também têm uma participação importante no trecho ferroviário.
Do total de açúcar que chegou ao porto de janeiro a outubro, 78,5% veio por ferrovia; no caso do milho, Paranaguá recebeu em vagões 38,6% do total recepcionado, enquanto 20% dos farelos e soja que chegaram ao local vieram também por via férrea, segundo dados do porto.
No momento, o Brasil está exportando mais milho, após a colheita de uma grande safra do cereal. Os embarques de soja deste ano já foram realizados em sua maioria, e o país agora está no plantio da nova safra. No caso do açúcar, as exportações ainda estão firmes, apesar de a colheita de cana do centro-sul do Brasil estar na reta final.
Conforme relatório do porto divulgado pela manhã, o bloqueio da rodovia está na altura da praça de pedágio, em São José dos Pinhais (PR), e havia uma fila de veículos com mais de sete quilômetros de extensão.
“Ainda sem previsão de liberação, muitos caminhões seguem parados na pista e no acostamento. Com isso, o Pátio Público de Triagem do Porto de Paranaguá amanheceu com apenas três veículos”, disse a administração portuária.
Apesar do baixo fluxo de caminhões na recepção das cargas de granéis sólidos vegetais de exportação –principal segmento operado pelo Porto de Paranaguá–, “ainda não é possível falar em prejuízos”, segundo nota da administração portuária.
O porto afirmou que os operadores e terminais operam com estoque, o que possibilita operações “pelo menos até o final de semana”.
O porto divulgou nota rebatendo o que chamou de “fake news”, ressaltando que as operações de embarques e desembarques ocorrem normalmente, apesar do bloqueio nas estradas, segundo o gerente de Operações, Gilmar Francener.
“No Corredor de Exportação, por exemplo, são dois navios atracados, um berço em manutenção (são três no total, berços 212, 213 e 214), quatro navios já programados e outros oito aguardam ao largo para a atracação”, disse.
“Para o desembarque de fertilizantes, somente pelo Porto de Paranaguá existem condições de operar cinco navios simultâneos. Hoje, três navios estão atracados; dois aguardam ao largo e outros quatro navios são esperados”, acrescentou.
Segundo o gerente de Operações, não há navios parados nos portos.
“Os poucos navios que estão ao largo e não foram programados se devem ao fato de ainda não terem todo seu plano de carga fechado. O que também é uma situação normal”, explicou.
No Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá, de acordo com Francener, a espera média é de até 12 dias, “considerado normal para o segmento”. Nos fertilizantes não há espera.
“Não temos nenhum relato de tempos exagerados fora da normalidade. Não há filas de navios e até o momento nenhuma falta de carga em Paranaguá”, garantiu o gerente.
O porto disse que tem adotado medidas para evitar a formação de filas e para atender os caminhões que estão em viagem e perderam os respectivos agendamentos.
Canal Rural - SP 01/12/2022
A nota desmente uma fake news que circula nas redes sociais falando que toda costa brasileira “aderiu” a uma suposta paralisação em protesto ao resultado da eleição do segundo turno para presidente.
Segundo a empresa, há dias as equipes de comunicação dos portos brasileiros vêm atuando para combater informações equivocadas sobre o movimento e operação dos navios nos terminais do país. Por má fé, alguns links contendo imagens e fake news estão sendo compartilhado pelas redes sociais, causando desinformação.
As imagens em questão são de sites que monitoram o fluxo de embarcações no mundo todo. Existem diversas páginas que oferecem o serviço – que auxilia que trabalha com esses dados para fins logísticos: https://www.marinetraffic.com; https://www.vesselfinder.com; entre outros.
“Esses serviços ajudam de fato, uma vez que as informações são atualizadas, é possível acompanhar, quase que em tempo real, determinada embarcação”, afirma o presidente do Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado do Paraná (Sindapar), Argyrys Ikonomou.
Segundo ele, uma informação muito importante em relação à interpretação dos dados fornecidos pelos sites é que são somente os pontos quadrados (no app; círculos no site) que representam navios parados, fundeados ou atracados, em portos. “Todos os demais, em formato de navio, estão navegando com destino algum porto”, orienta.
“Certamente, no passado, as filas já existiram em Paranaguá, mas não atualmente, com o sistema de line-up implantado nos últimos anos”, comenta Argyrys.
Como explica a diretoria de operações da Portos do Paraná, os portos de Paranaguá e Antonina estão operando normalmente. No Corredor de Exportação, por exemplo, são dois navios atracados, um berço em manutenção (são três no total, berços 212, 213 e 214), quatro navios já programados e outros oito aguardam ao largo para a atracação.
Para o desembarque de fertilizantes, somente pelo Porto de Paranaguá existem condições de operar cinco navios simultâneos. Hoje, três navios estão atracados; dois aguardam ao largo e outros quatro navios são esperados.
“Ou seja, uma situação de total normalidade nesses e em todos os demais segmentos”, afirma Gilmar Francener, gerente de Operações.
Segundo ele, não há navios parados nos portos. “Os poucos navios que estão ao largo e não foram programados, se deve ao fato de ainda não terem todo seu plano de carga fechado. O que também é uma situação normal”, explica.
No Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá, de acordo com Francener, a espera média é de até 12 dias, considerado normal para o segmento. Nos fertilizantes não há espera. “Não temos nenhum relato de tempos exagerados fora da normalidade. Não há filas de navios e até o momento nenhuma falta de carga em Paranaguá”, garante o gerente.
Sistema
Nos portos do Paraná, os navios são anunciados pelo sistema chamado APPA WEB. Assim que anunciam estarem vindo para Paranaguá, são inseridos no “line-up”, como navios esperados.
Quando os navios chegam em porto, passam a ser considerados como “navios ao largo”. Porém, só são programados para atracar quando atendem aos pré-requisitos conforme as normas do porto (plano de carga fechado, carga liberada na Receita, cauções etc).
Quando esse pré-requisitos estão todos atendidos, os navios são programados. “Reforço, isso vem acontecendo com absoluta normalidade. Os sites que trazem a localização dos navios são muito úteis para o setor de navegação dos portos. Mas, infelizmente, vêm sendo utilizados por pessoas má intencionadas que distorcem as informações”, lamenta Francener.
Há dias as equipes de comunicação dos portos brasileiros vêm atuando para combater informações equivocadas sobre o movimento e operação dos navios nos terminais do país. Por má fé, alguns links contendo imagens e “fake news” estão sendo compartilhados pelas redes sociais, causando desinformação.
A Tribuna - SP 01/12/2022
Seja na Holanda, na Espanha, no México ou no Brasil, a preocupação com as mudanças climáticas e a necessidade de uma transição energética é comum entre atores do ecossistema portuário. O entendimento de que soluções são necessárias e urgentes deu o tom no painel Transição Energética no Transporte Marítimo, realizado na parte da tarde desta terça (29).
Descarbonização, sustentabilidade e experiências em questões ambientais foram abordadas durante o debate. Para o diretor comercial da Hutchison Ports México, Francisco Javier Orozco Mendoza, as ações sobre mudanças climáticas devem partir de uma consciência coletiva.
“As organizações estão interessadas em cumprir as metas (de redução nas emissões de carbono). Primeiro, precisamos de consciência como pessoas. A pandemia nos ensinou muitas coisas, nos ofereceu facilidades, como as reuniões on-line, mas já voltamos a fazer tudo o que fazíamos antes, com os eventuais exageros. Vamos precisar de quantas pandemias para aprender o que é certo?”, indaga.
Para ele, deve haver medidas amparadas em ações governamentais, especialmente quanto à infraestrutura. “É necessário muito investimento, e isso corresponde muito aos governos. Sem ele, tudo vai sair mais caro. Se agora precisamos de um caminhão elétrico, é necessário importá-lo de algum país. Devem ser criadas condições para fabricá-los no país, por exemplo. Isso ajuda a reduzir custos”.
Custos necessários
O valor investido para a transição energética no setor portuário é alto, mas não deve ser visto como gasto. Para a diretora da Top Sector Water & Maritime, a holandesa Thecla Bodewes, é tempo de ajuste de rota quanto às iniciativas voltadas para a questão climática.
“Eu sei que é caro, mas nós precisamos fazer. Nós rodamos em falso durante muitos anos, com soluções baratas. Mas precisamos entender que a transição energética é possível e necessária. Fazer isso juntos, em soluções de longo prazo”, pondera.
Participando do AAPA Latino, o gerente de Relações Externas do Porto de Barcelona, Manuel Galán, disse que a utilização de gás natural é uma aposta “firme e definitiva” do setor. “O esforço das empresas públicas, como as autoridades portuárias, é muito importante. Além disso, é preciso cuidado para não repassar os custos desse incremento para os clientes. Essa é uma condição para que continuemos competitivos”.
O economista e representante da Caribbean Shipping Association (CSA), Ricardo Sánchez, lembra que boa parte da frota de novos navios, prevista para entrar em operação nos próximos anos, já traz elementos voltados para fontes limpas de energia. “As companhias não têm problemas financeiros. Esse é o momento de investir”, pontua.
Programação
9h: 2030: Contagem Regressiva para Acabar com a Exclusão Digital
10h: Portos em Alerta - temas relacionados a cibersegurança, terrorismo e pirataria
11h: Café e networking na área de exibições
11h30: Conversas de Porto: Debates Estratégicos
12h50: Assinatura de convênio: AAPA Latino e Fundação Valenciaport
13h: Almoço
14h: Uma Nova Era para o Transporte de Cruzeiros
15h: Financiamento Inteligente para o Crescimento Estratégico
16h: Café e networking na área de exibições
16h30: Soluções Inovadoras para a Indústria Portuária
17h30: Entrega do Prêmio à Excelência na Indústria Portuária
18h: Encerramento
Valor - SP 01/12/2022
Sob o acordo, a Chevron assumirá as operações em uma instalação de aprimoramento de petróleo pesado, onde processará cerca de 1 milhão de barris que serão enviados a refinarias nos EUA no final de dezembro
A Chevron se prepara para fazer seu primeiro embarque de petróleo venezuelano para os Estados Unidos no final de dezembro sob uma licença emitida pelo governo de Joe Biden, de acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto.
O ministro venezuelano do petróleo, Tareck El Aissami, e o chefe da Chevron no país, Javier La Rosa, se reuniram em Caracas na terça-feira para discutir detalhes de uma série de contratos relacionados a três joint ventures que a empresa americana opera com a estatal Petróleos de Venezuela SA (PDVSA), segundo três pessoas com conhecimento direto dos negócios, que pediram para não serem identificadas por não estarem autorizadas a discutir a situação. Os contratos devem ser assinados ainda esta semana.
Sob os acordos, a Chevron assumirá as operações em uma instalação de aprimoramento de petróleo pesado, onde processará cerca de 1 milhão de barris que serão enviados a refinarias nos EUA no final de dezembro, de acordo com uma das pessoas.
No sábado, Washington concedeu à Chevron uma licença para reiniciar algumas operações na Venezuela, o que permite aumentar a produção em campos operados em conjunto com a PDVSA e vender o petróleo para refinarias americanas. A receita seria usada para pagar a dívida que a PDVSA tem com a Chevron.
Um porta-voz da Chevron disse em comunicado que a empresa tem reuniões periódicas com a PDVSA e representantes do governo, dentro das normas estabelecidas pelo governo americano. Ele não quis comentar sobre os contratos.
Representantes do ministério do petróleo da Venezuela e da PDVSA não responderam a pedidos de comentários.
El Aissami disse em um tweet que os acordos “impulsionariam o desenvolvimento de joint ventures e a produção de petróleo”, sem dar mais detalhes.
A Chevron tem parcerias com a PDVSA em quatro campos, cuja produção total despencou para cerca de 50.000 barris por dia, de 160.000 em 2018, de acordo com cálculos da Bloomberg a partir de dados da empresa. As joint ventures têm capacidade para aumentar a produção para até 200.000 barris por dia até o final do ano, segundo uma das pessoas.
Money Times - SP 01/12/2022
O petróleo encerrou o pregão desta quarta-feira (30) em forte alta, repercutindo o avanço da vacinação na China e a possibilidade de cortes na produção de petróleo a partir de 2023.
Às 18h, os contratos futuros de WTI (referência americana) e Brent (referência internacional) ganhavam, respectivamente, 2,80% e 2,81%. Com isso, os benchmarks se afastam das mínimas do ano registradas no início da semana.
Apesar dos ganhos do dia, o petróleo encerra o mês de novembro com uma desvalorização que é de 5% para o óleo cru e 8% para o Brent.
Vale salientar que o Brent é o tipo de barril utilizado pela Petrobras (PETR4) para aferir sua política de preço.
Covid-19 na China marca noticiário
O avanço de uma nova onda de covid-19 na China, considerada a mais grave em seis meses, arruinou o clima de ‘oba oba’ dos mercados com o rumor de uma reabertura completa do país nos próximos meses.
Hoje, o país enfrenta não só um acúmulo diário de casos que r0ndam os 40 000 como uma onda de protestos em diversas cidades.
Temendo uma deterioração das instabilidades políticas, Pequim e autoridades locais cogitam por em prática mudanças na política de ‘Covid Zero‘, que tem assustado investidores do petróleo.
A revogação de testes em massa e a concentração de lockdowns em áreas de maior contágio são algumas das políticas que já começam a vigorar em cidades como Guangzhou, um dos epicentros da nova onda.
Valor - SP 01/12/2022
Polônia e os países bálticos exigem um preço que coloque mais pressão sobre as receitas de Moscou e argumentam que as propostas atuais — que caíram até US$ 62 — são generosas demais
Países da União Europeia (UE) discutem um teto de US$ 60 o barril para o petróleo russo para ajudar a garantir um acordo amplo entre o bloco e o G7, segundo pessoas familiarizadas com o assunto.
As negociações da UE sobre o teto empacaram na semana passada. A Polônia e os países bálticos exigem um preço que coloque mais pressão sobre as receitas de Moscou e argumentam que as propostas atuais — que caíram até US$ 62 — são generosas demais. A Grécia e outros países com um setor naval forte buscam um limite mais alto.
Não está claro se todas as nações dos dois grupos estão abertas a US$ 60, mas a maioria está se o valor for atrelado a outras exigências, disseram as pessoas, acrescentando que as discussões ainda estão em andamento.
O valor mais baixo ainda não foi formalmente proposto e discutido pelo bloco como um todo. Qualquer acordo no âmbito da UE exigiria o apoio de todos os países membros, mais o apoio do G7. Uma das pessoas disse que o valor de US$ 60 se enquadra na faixa de preço que o G7 estaria buscando.
Os países da UE que resistem também querem que o limite inclua um mecanismo de revisão. A Grécia propôs realizar uma a cada dois meses a partir de meados de janeiro para avaliar os desenvolvimentos do mercado em tempo hábil, disse outra pessoa. Juntamente com Malta e Chipre, Atenas busca garantias de que a indústria naval não seja discriminada por concorrentes internacionais por causa do limite.
Paralelamente, a Polônia e os países bálticos pedem um avanço mais firme em um novo pacote de sanções da UE.
Espera-se clareza sobre essas medidas nos próximos dias e o braço executivo da UE também apresentou esta semana propostas para contornar a evasão de sanções, usar ativos congelados e responsabilizar a Rússia por sua guerra de agressão contra a Ucrânia.
Money Times - SP 01/12/2022
Com os desinvestimentos da Petrobras (PETR4) em ativos maduros, novas operadoras de menor porte deverão investir cerca de 10 bilhões de dólares na próxima década, impulsionando a produção desses ativos até 2027 e aumentando as reservas em 980 milhões de barris de óleo equivalente até 2035, apontou um estudo da Wood Mackenzie.
“Por vários anos, a Petrobras reduziu seus investimentos em ativos maduros, o que proporcionou uma oportunidade para operadoras de médio porte renovarem a perfuração nessas áreas e desenvolverem operações de produção mais eficientes”, disse em nota Amanda Bandeira, analista de Upstream da América Latina para Madeira Mackenzie.
“Isso aumentará significativamente a produção e as reservas para a próxima década”.
Bandeira destacou ainda que a Petrobras deverá representar 61% da produção brasileira em 2030, ante os 84% em 2015, à medida que a produção das ‘majors’ e das operadoras independentes crescer.
Já a produção das operadoras independentes deverá atingir o pico de 485.000 barris de óleo equivalente por dia (boe/d) até 2027, antes que a maturidade dos ativos ultrapasse a atividade de desenvolvimento e a produção comece a declinar.
As empresas deste estudo incluem: 3R Petroleum, BW Energy, Enauta, Eneva, Grupo Cobra, Karoon Energy, Origem Energia, Perenco, PetroReconcavo, Prio, Seacrest Capital e Trident Energy.
“Embora veremos crescimento para essas empresas no curto prazo, os recursos são finitos e elas terão que se ajustar a novas estratégias quando esses ativos maduros não forem mais produtivos”, disse Vinicius Diniz Moraes, analista de Upstream da América Latina da Wood Mackenzie.
“Já vemos alguns movimentos para reforçar as perspectivas de longo prazo por meio de fusões e aquisições e exploração. A otimização de ativos tardios também será um foco, para maximizar a vida operacional de seus portfólios de ativos maduros. Alguns estarão melhor posicionados do que outros”.
Infomoney - SP 01/12/2022
Os estoques de petróleo nos Estados Unidos caíram 12,581 milhões de barris, a 419,084 milhões de barris, na semana passada, informou nesta quarta-feira, 30, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês). Analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal previam queda de 2,1 milhões.
Os estoques de gasolina, por outro lado, subiram 2,770 milhões de barris, a 213,768 milhões de barris, ante expectativa de alta de 500 mil. Já os de destilados subiram 3,547 milhões de barris, a 112,648 milhões de barris, quando a previsão era de mais 200 mil nos estoques.
Os estoques de petróleo em Cushing caíram 415 mil barris, a 24,315 milhões de barris. A taxa de utilização das refinarias subiu de 93,9% na semana anterior a 95,2%, ante previsão de 94,0% dos analistas.
A produção média diária dos EUA, por sua vez, ficou estável em 12,1 milhões de barris, segundo o DoE.
Valor - SP 01/12/2022
Plano Estratégico da Petrobras para 2023-2027 confirma exploração e produção como principal atividade
O Plano Estratégico da Petrobras para o período 2023-2027, divulgado no fim da noite de ontem, confirmou que a prioridade da empresa continua a ser a exploração e produção (E&P) de petróleo, sobretudo no pré-sal, e que a busca de novas fronteiras de óleo e gás, pela companhia, vai se centrar na Margem Equatorial, região sensível do ponto de vista ambiental que se estende do Rio Grande do Norte ao Oiapoque (AP). O plano prevê investimentos de US$ 78 bilhões em cinco anos, 15% acima do planejamento anterior (2022-2026). Do valor total, 83% (US$ 64 bilhões) serão aplicados no segmento de E&P.
O plano não cita projetos específicos na área de transição energética dentro do objetivo de avançar rumo a uma economia de baixo carbono. Menciona apenas a disposição em aprofundar estudos no negócio de usinas eólicas offshore, hidrogênio e captura de carbono. Fala ainda na continuidade de atuação em “biorrefino”.
A apresentação do novo plano da Petrobras coincide com a transição de governo que levará, por sua vez, a mudanças na gestão da empresa, incluindo o conselho de administração e a diretoria-executiva. Essas trocas de comando devem acelerar as alterações no Plano Estratégico 2023-2027 da estatal. Integrantes da equipe de transição têm manifestado interesse em transformar a Petrobras em uma empresa de energia, o que passa por investir de forma mais ambiciosa em fontes renováveis, o que a petroleira não fez até agora.
Hoje diretores da Petrobras vão detalhar o Plano Estratégico em duas teleconferências. Em postagem na rede social Linkedin, o diretor financeiro da companhia, Rodrigo Araujo, disse que o novo plano foi elaborado preservando a visão, os valores e o propósito da companhia. Disse ainda: “Uma estratégia bem definida, focada em criação e distribuição de valor e no desenvolvimento dos ativos nos quais temos importante vantagem competitiva e muita disciplina para execução dos planos estratégicos ao longo dos últimos anos nos permitiram entregar uma das ou talvez a maior história de turnaround corporativo do mundo.”
A seguir Araujo passou a citar os números do plano. O investimento, além dos 83% voltados para o E&P, serão aplicados em refino, gás e energia (12% do total), comercialização e logística, com 2%, e área corporativa (3%). A Petrobras informou que adicionalmente aos US$ 78 bilhões vai alocar ainda cerca de US$ 20 bilhões em afretamentos (aluguéis) de novas plataformas, totalizando quase US$ 100 bilhões em projetos. “Essa alocação está aderente ao foco estratégico de atividades em Exploração e Produção, nas quais a Petrobras tem vantagem competitiva e maior retorno”, disse a empresa em trecho do comunicado sobre o plano. Do investimento total em E&P, de US$ 64 bilhões, cerca de 67% serão destinados ao pré-sal.
O plano considerou ainda que os projetos considerados são viáveis em cenários de baixos preços de petróleo a longo prazo (Brent de US$ 35 por barril) e com baixa emissão de carbono. Dos US$ 6 bilhões a serem aplicados na atividade exploração, metade será na Margem Equatorial. Na postagem, Araujo reproduziu o comunicado do plano: “Importante destacar que os investimentos do PE 2023-27 incluem o montante de US$ 4,4 bilhões (6% do CAPEX total) em projetos direcionados a iniciativas em baixo carbono da Companhia.”
No documento, a Petrobras afirma: “O PE-2023-2027 consolida a Petrobras como a maior investidora do país e inclui todos os projetos que apresentaram viabilidade econômica segundo os critérios de governança e aprovação da empresa, não havendo qualquer represamento de projetos por restrição orçamentária.” O investimento total da área de refino e gás natural totaliza US$ 9,2 bilhões com cerca de 50% dos recursos aplicados na expansão e aumento da qualidade e eficiência do segmento.
O plano mantém a expectativa de desinvestimentos entre US$ 10 bilhões e US$ 20 bilhões no quinquênio. Esse é um dos pontos de divergência entre a atual gestão e o governo eleito, contrário à venda de ativos da estatal. No comunicado, a Petrobras informou ainda que a meta de produção para 2023 foi mantida em 2,1 milhões de barris de óleo por dia, com variação de 4% para mais ou para menos.
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